De 25 de maio a 6 de junho de 2020 Jazz Infant il · De volta ao Brasil em 1976 montou o Joyce...

Secretaria Municipal de Cultura de Indaiatuba

Oficinas Culturais De 25 de maio a 6 de junho de 2020

Jazz Infantil

Material elaborado por: Danielle Ianes, Miriam Miranda e Priscilla Carotti

PREFEITURA MUNICIPAL DE INDAIATUBA

Orientações Gerais para a realização das Oficinas Culturais EAD:

A Secretaria Municipal de Cultura de Indaiatuba gostaria de dar as boas-

vindas à todos os alunos neste novo momento das oficinas culturais.

Para um melhor aproveitamento do conteúdo ensinado, iremos apresentar

algumas sugestões para esta nova modalidade de ensino.

- As atividades propostas serão compartilhadas quinzenalmente e o

conteúdo será o mesmo das suas aulas presenciais.

- Todos os munícipes terão acesso aos materiais didáticos das oficinas

culturais, o conteúdo será disponibilizado no formato online através do site

Cultura Online (https://www.indaiatuba.sp.gov.br/cultura-online/), caso

prefira o material impresso o munícipe regularmente matriculado em nossas

oficinas poderá retirar a apostila em seu polo de atividades.

- Todas as atividades e conteúdos serão transmitidos através da apostila,

porém como forma de auxiliar o aprendizado serão disponibilizados vídeos

complementares de conteúdo no site do cultura online.

- Caso tenha alguma dúvida em relação à atividade proposta, ou

queira enviar um material para o professor, a secretaria de cultura

estará disponibilizando um canal via Whatsapp (19 999157434) ou

ligando no telefone da secretaria de cultura (19) 3875-6144.

- Este material foi produzido pela Secretaria Municipal de Cultura

para utilização nas oficinas desta secretaria. É vedada sua reprodução

integral ou parcial para fins comerciais.

SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA Rua das Primaveras, 210 - Indaiatuba / SP

Em caso de dúvidas enviar whatsapp para (19 999157434) ou ligar no telefone (19) 3875-6144

2

https://www.indaiatuba.sp.gov.br/cultura-online/


APRESENTAÇÃO

Vamos começar a nossa terceira aula com a terceira e última parte do texto que conta a história do jazz, escrito pela jornalista e pesquisadora de dança Marcela Benvegnu, para o blog da Só Dança Brasil.

Em seguida, passaremos alguns exercícios para serem feitos em casa.

Esses exercícios deverão ser feitos em local seguro para o aluno - o piso não pode ser escorregadio e é necessário tomar cuidado com objetos próximos que possam machucar.

O aluno deve estar usando roupas e calçados adequados para a

execução de exercícios de dança, assim essa experiência fica mais próxima da sala de aula.

Como complementação, ficarão disponíveis os vídeos, elaborados pelas

professoras da Secult, dos exercícios listados na apostila. Na execução, o aluno pode fazer espelho com a professora (quando ela faz um movimento com a perna direita, o aluno faz com a esquerda, para facilitar a execução a partir do que está sendo visto).

Na prática dos exercícios, usem músicas apropriadas para a

modalidade, de preferência. Os movimentos devem ser feitos respeitando a condição física de cada um. Respeite o seu corpo, assim evitamos lesões musculares e a dança se torna uma prática agradável e prazerosa.

Boa aula e boa quarentena, fiquem bem e saudáveis. Fiquem em casa e

evitem aglomerações.



3


HISTÓRIA DO JAZZ (TERCEIRA PARTE)

Esta é a íntegra da terceira e última parte da matéria, escrita pela jornalista e pesquisadora de dança Marcela Benvegnu para o blog da Só Dança Brasil. Nela, estão os links dos vídeos explicativos.

Para ver a matéria no blog, é só acessar: https://blog.sodanca.com.br/jazz-dance-um-brasil-de-movimento-parte-3-3/

HISTÓRIA DA DANÇA

JAZZ DANCE: UM BRASIL DE MOVIMENTO (PARTE 3/3)

Por Só Dança em 20 de dezembro de 2019

12 minutos para ler

Grandes nomes contribuíram para a história do jazz no Brasil, mas impossível falar dela sem trazer à tona nomes como o de Joyce Kermann e de Roseli Rodrigues

Marcela Benvegnu | [email protected]



4

https://blog.sodanca.com.br/jazz-dance-um-brasil-de-movimento-parte-3-3/

https://blog.sodanca.com.br/categoria/historia-da-danca/

mailto:[email protected]


Desde a sua existência sabe-se que o jazz dance tem suas raízes presas na dança africana, mas na verdade foi uma dança consagrada em território americano. E não foram poucos os coreógrafos que criaram técnicas específicas – uma não menos importante do que a outra, mas sim complementares – para ministrarem aulas do gênero. Isso você já deve saber disso, porque esta é a nossa terceira e última matéria da série sobre jazz dance. Mas se não sabe corre nesses links ( parte 1, parte 2) para poder ler o que já trouxemos aqui no blog.

Mesmo popular, não se pode falar em uma data ou momento específico e pelas mãos de quem o jazz dance surgiu no Brasil. Sabe-se que apareceu no país com grande impacto por meio da televisão, propagandas, abertura de novelas, programas jornalísticos, seriados. Assim, o povo brasileiro teve seu primeiro contato com as formas de expressão deste estilo, que nos anos 80, aqui, foi tido como a mais popular forma de dança. Nesse texto optei por trazer parte da história, são muitas as pessoas que mantém o jazz vivo hoje, mas quem veio antes “da gente”? Uma dança sem passado não tem história. Durante a minha pós-graduação em Estudos Contemporâneos em Dança pela Universidade Federal da Bahia, tive o privilégio de entrevistar duas personalidades que foram responsáveis por grande parte da preservação deste estilo de dança: Joyce Kermann e Roseli Rodrigues.

Joyce Kermann (1950-2006) escreveu história. Ela começou a fazer balé ainda criança na Escola Municipal de Bailado do Theatro Municipal de São Paulo por insistência da família. O balé clássico não lhe agradava muito, mas como era necessário ganhar dinheiro para pagar seus estudos, a solução era a de trabalhar como bailarina. E foi o que ela fez. Aos 13 anos já dançava profissionalmente. Em 1968 prestou vestibular para o curso de comunicação social na USP (Universidade de São Paulo), porém como “o país passava por um período de grande repressão, era perigoso defender ideias e falar demais, preferi trocar de curso e fazer administração”, disse na época.

Depois de formada Joyce achou que iria abandonar a dança e trabalhar na área, mas estava enganada. Trabalhou em uma loja de departamentos quis remodelar os desfiles de moda, e lá resolveu criar algumas sequências de dança para que as modelos tivessem mais movimento na cena. E não demorou muito para que ela fosse vista e convidada para dançar em programas de TV, como Fino da Bossa e Jovem Guarda, da Record. Naquele tempo, os



5

http://www.sodanca.com.br/blog/jazz-dance-historia-em-movimento-parte-1-3

http://www.sodanca.com.br/blog/jazz-dance-broadway-e-grandes-nomes-parte-2-3

https://www5.usp.br/

http://recordtv.r7.com/


programas contratavam bailarinas com muita facilidade, pois o mercado era escasso e segundo a coreógrafa “existiam em média vinte intérpretes que trabalhavam em todos os lugares: na televisão e fora dela”.

Ainda na década de 70, quando o bailarino Ismael Guiser (1927-2008) foi trabalhar no SBT como coreógrafo de Silvio Santos, Joyce o acompanhou e alguns anos mais tarde, tendo a dança como forma de vida resolveu se mudar para Nova York, Estados Unidos, onde permaneceu por três anos. Lá ministrou aulas em uma das mais conceituadas escolas do gênero, a Steps on Broadway e foi aluna de grandes ícones como Jojo Smith e Frank Hatchett.

De volta ao Brasil em 1976 montou o Joyce Ballet, que se tornou o polo disseminador de talentos de jazz dance em São Paulo pelo fato de visar o intercâmbio entre os profissionais americanos e brasileiros. Nessa época o jazz começou a viver na ponte aérea. Personalidades como Lennie Dale e Jojo Smith eram figuras constantes na escola. Juntos protagonizaram na TV, Brazil Export (1977), show musical com Abelardo Figueiredo, que também contava com a participação de bailarinas como Patty Brown, Yoko Okada, Marilene Silva, Sue Samuels, e outras. Com a ajuda de Dale, ela Joyce montou a primeira companhia de jazz dance do Brasil: Companhia de Dança Joyce Kerrmann. Como a filosofia da escola era promover o intercâmbio entre professores e bailarinos, os alunos puderam entrar em contato com as mais diversas técnicas e estilo, Dale, Redha Bentefour, Fred Benjamin, Smith, Frank Hatchett, Phil Black e Ricky Adamms foram alguns nomes que passaram pelas salas do Joyce Ballet.

Nessa entrevista para o Jornal Dança Brasil ela conta esse processo: https://www.youtube.com/watch?time_continue=1&v=5Xqs5AO2O5U&feature=emb_logo

E não podemos realmente falar de história no Brasil, sem Lennie. No documentário Dzi Croquettes (eles merecem uma matéria só deles!!!) com roteiro de Tatiana Issa e Raphael Alvarez vale ver como ele se movia: https://www.youtube.com/watch?time_continue=3&v=kbOWiPeLAvw&feature=emb_logo

A companhia, cuja linguagem priorizava as raízes do jazz, contava com a participação de 30 pessoas. Em 1983 remontaram West Side Story, musical que coloca em xeque o estilo de dança americano contraposto com o europeu e o converte em uma dança de rua. Para o feito, a coreógrafa, que ficou à



6

https://www.sbt.com.br/home/

https://www.youtube.com/watch?time_continue=1&v=5Xqs5AO2O5U&feature=emb_logo

https://www.youtube.com/watch?time_continue=1&v=5Xqs5AO2O5U&feature=emb_logo

https://www.youtube.com/watch?time_continue=3&v=kbOWiPeLAvw&feature=emb_logo

https://www.youtube.com/watch?time_continue=3&v=kbOWiPeLAvw&feature=emb_logo


frente dos trabalhos do SBT por mais de 30 anos, trouxe Rick Adamms e Phil Genomy, bailarinos que dançaram a versão original do musical no circuito Broadway para assinarem a remontagem.

Para ajudar no orçamento da companhia, além de fazerem convenções, os bailarinos ministravam workshops nos lugares onde se apresentavam. O gasto era alto; eles não podiam viajar de ônibus de uma cidade para outra, pois não conseguiam fechar apresentações em localidades próximas. Do Ceará para Manaus, de Santa Catarina para Bahia, o trajeto tinha que ser aéreo. Como as despesas tinham que ser contidas, todos os bailarinos moravam juntos em um apartamento em São Paulo e, nas viagens embarcavam cerca 20 intérpretes por apresentação; a verba não era suficiente para que todos viajassem.

A real função do Joyce Ballet foi a de projetar talentos. Por exemplo, um concurso de jazz dance como o do filme Embalos de Sábado à Noite foi promovido em São Paulo por Joyce e Jojo Smith, coreógrafo do filme, que veio ao Brasil para assistir a grande final. A vencedora foi a bailarina brasileira Inês Aguiar, que se tornou outro grande nome do jazz dance nos Estados Unidos. A Companhia Joyce Kerrmann teve cinco anos de permanência no cenário da dança brasileira (de 1982 até 1987), período o qual, o jazz dance explodiu no Brasil. A maioria das escolas de dança tinham professores do gênero e na TV via-se jazz dance por todos os lados, dos comerciais às aberturas de novelas.

Não foram poucos os nomes que passaram pelo Joyce Ballet. Entre as personalidades destacam-se Roseli Rodrigues, Mário Nascimento, Maysa Tempesta, Roseli Fioreli, Fernanda Chamma, Rose Calheiros, e outros.

Já na década de 90, Joyce considerava o trabalho de Roseli Rodrigues (1955-2010), da Raça Companhia de Dança de São Paulo, como único. Roseli encontrou a dança aos 21 anos. Na verdade, foi a dança que a encontrou, no segundo ano da faculdade de educação física, na disciplina de dança-educação. “Eu me achava velha demais para dançar. Gostava de assistir dança, mas me apaixonei por aquilo que estava vivenciando no meu corpo”, disse. O responsável pelo feito foi o professor Edson Claro, que em suas aulas práticas dava ênfase ao jazz e posteriormente convidou Roseli para ser sua assistente. Seu dever era preparar os alunos do primeiro ano da graduação para o encontro com a disciplina no ano seguinte.



7

http://spcd.com.br/


Sabendo que queria viver de e para dança, Roseli se matriculou no Joyce Ballet para adquirir técnica jazzística, e posteriormente, aos 27 anos, sentiu a necessidade de fazer aulas de balé clássico. Fez sua primeira aula no Ballet Stagium. Fundou a Long Life, escola com aulas diárias de dança, ginástica e musculação, em 1981. Seu primeiro elenco era formado por 16 integrantes, oito homens e oito mulheres, todos vindos da faculdade de Educação Física e foi com eles, durante o Encontro Nacional da Dança (Enda), que recebeu seu primeiro prêmio de coreógrafa. E mais do que isso, foi nesta competição que o grupo ficou conhecido como Raça porque na ocasião, apresentaram uma coreografia com a música Raça, de Milton Nascimento.

Devido à necessidade de aperfeiçoamento técnico e como nenhum integrante do já chamado Grupo Raça tinha feito aulas de balé clássico, no dia seguinte da competição, Roseli contratou um professor de dança clássica para sua escola já chamada Raça Centro de Artes. E assim como um empurrão, nasceu o Grupo Raça, com a proposta de mostrar que era possível que um corpo comum dançasse bem. Posteriormente se tornaram a mais importante companhia de jazz dance do Brasil.

O trabalho de Roseli foi sendo reconhecido pela facilidade com que bailarinos inexperientes adquiriam consciência corporal, isso porque a coreógrafa misturava técnicas e às apropriava ao padrão de corpo brasileiro composto por características particulares.

O Grupo Raça se firmou no cenário da dança brasileira como uma companhia de jazz dance durante os anos 80 e 90. Hoje a escola (Raça Centro de Artes) tem o jazz dance como carro-chefe, porém, a companhia apresenta trabalhos de dança contemporânea. Tal mudança foi decorrente da maior aceitação do grupo no mercado da dança internacional e também por conta da profissionalização dos bailarinos. As coreografias de Roseli eram a tradução literal do jazz dance: swing, polirritmia, hibridismo, liberdade. Entradas e saídas bem armadas, conjuntos fortes que de repente se dissolvem em duos, trios, quartetos. Solos que ocupavam todo o espaço do palco, e exigiam do bailarino uma entrega total.

Entre os principais trabalhos do grupo sob a gestão de Roseli Rodrigues destacam-se Coisa Estranha – A Evolução da Espécie (1984), Sedução (1985), Benguille Nungugullu (1986), Corpos em Liberdade (1986), Devaneios (1987),



8


Noite Adentro (1988), O Lamento dos Escravos (1988), Meu Amigo, Meu Amigo (1989), Happy Hour (1989), Espaço Diet (1991), Orange x Green (1993), Primeiro Amor (1993), Pele (1994), The War (1994), Caliente (1993), The Blue Night (1994), Cat Feeling (1995), Encontro com Vênus (1996), Abstract e De Minh´Alma (1997), Achalai (1998), Novos Ventos (1999), Caminho da Seda (2001), Tango Sob Dois Olhares (2006), Cartas Brasileiras (2009), e outras.

Além de ser coreógrafa residente do Raça por 30 anos, Roseli coreografou para importantes grupos, entre eles Companhia de Dança Vacilou Dançou do Rio de Janeiro – de Carlota Portella, outra grande incentivadora do jazz dance no Brasil -, para o Balé do Teatro Guaíra, destacando a obra O Segundo Sopro, reconhecida internacionalmente como umas das principais coreografias do repertório da companhia paranaense, para o balé do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, entre outros. Assinou os musicais Vitor ou Vitória, dirigido por Jorge Takla e estrelado por Marília Pêra; Goodspell, com direção de Miguel Falabella, e o longa metragem Acquária, da cineasta Flávia Moraes.

Apesar de ser um conjunto que transita entre o jazz e a dança contemporânea, a Raça Companhia de Dança, hoje dirigida por Jhean Allex, que foi bailarino da Companhia segue a vertente. Eles acabaram de estrear um novo trabalho aTEMPOral, que deve ganhar circulação nacional em 2019.

Em 2011, ao lado da Inês Bogéa (que é diretora artística da São Paulo Companhia de Dança) tive o privilégio de fazer um filme Roseli Rodrigues – Poesia em Movimento, que teve patrocínio do Festival de Dança de Joinville e copatrocínio da Só Dança! E dividimos aqui com vocês: https://www.youtube.com/watch?v=L2wHsmyfybc&feature=emb_logo

Depois da publicação destes três textos sobre a identidade do jazz dance e um breve relato de duas grandes personalidades do gênero em São Paulo cabe aqui dizer que na contemporaneidade as coreografias incorporam novas características – muitas delas influenciadas pela dança contemporânea, pelas danças urbanas – e todas essas transformações criam novos modos de se dançar. Atualmente o nosso país é um grande produtor de eventos de dança, sobretudo de jazz dance. Nomes da nossa dança, que são professores do estilo fomentam essa arte nas salas de aula diariamente e também nas redes socais. Grandes nomes do Brasil e do exterior ganham projeção em júris, workshops, seminários. E até aí quem ganha é a dança. Só não podemos



9

https://www.youtube.com/watch?v=L2wHsmyfybc&feature=emb_logo


esquecer de quem nos trouxe até aqui e da fidelidade e da ética que temos que ter para caminhar. Não se pode pedir ao jazz para que seja da década de 80, a não ser que assumamos esse lugar, essa identidade. Não se pode pedir ao jazz o certo ou o errado porque gosto é diferente de crítica. Para olhar é preciso saber de onde vem, é preciso entender sua técnica, sua história. A identidade do jazz dance é transformada a cada dia e sobrevive no corpo de quem o faz.

ALONGAMENTO JAZZ INFANTIL

Para essa terceira quinzena repetiremos o alongamento feito na segunda quinzena para que haja mais eficácia e entendimento do movimento.

Começaremos com um alongamento que será explicado com descrição e fotos a seguir e também disponibilizaremos os vídeos desse alongamento e de todas as sequências desta quinzena para vocês.

Início do alongamento, reserve um espaço que vocês consigam movimentar-se, coloque uma música de sua preferência e aproveite cada momento do alongamento e sempre prestando atenção nas correções feitas, combinado ? Cada posição da foto a seguir vocês deverão contar até 8. Vamos lá!

Separe as pernas.

Espreguice entrelaçando os dedos e levando os braços para cima. Leve

os braço na frente do corpo.



10


Ainda com os dedos entrelaçados coloque os braços atrás do corpo. Relaxe a coluna para baixo e mantenha a perna estendidas e os dedos

ainda entrelaçados.

Coloque as mãos nos pés. E deixem a perna estendida ainda. Flexione os joelhos e cuidado para não deixar os joelhos caírem para dentro.

Estenda a perna novamente.

Repete essa movimentação: flexiona e estende duas vezes.

Suba desenrolando a coluna.



11


Circule os ombros quatro vezes para frente.

E quatro vezes para frente

Circular com a cabeça

Agora vamos fazer um movimento circular com a cabeça, começando

pelo lado. Para cima

Para o outro lado. E para baixo.



12


Agora eleve os braços em quinta posição. Faça a movimentação de como se estivesse querendo alcançar alguma coisa que está no teto de

sua casa. Faça isso com o braço direito.

E depois faça isso com o braço esquerdo.

Lateralidade

Alongue os braços para as laterais. Empurre o corpo para o lado direito.

Depois para o esquerdo

Repete isso duas vezes.

Alongue bem a lateral do corpo, com um braço em cima e o outro

embaixo. Depois para o outro lado.



13


Posições dos braços (port de brás)

Braços em primeira posição, mãos em direção ao umbigo, cotovelos em direção às laterais, como se estivessem abraçando uma bola gigante.

Leve até a quinta posição mantendo o formato de bola dos braços.

E abra os braços descendo. Repete duas vezes.

Movimento de golfinho.

Com as pernas estendidas, mergulhe para baixo com a cabeça (ela

inicia a movimentação).



14


Alonga a coluna para frente (como se virasse uma mesa).

E volta endireitando a coluna.

Repete também por duas vezes esse movimento do golfinho.

Com as pernas estendidas, desça a coluna e tente encostar as palmas

das mãos no chão. Conte até 8.

Abrace a perna esquerda. Conte até 8.

‘ Volte ao centro e suba desenrolando a coluna. Lembrem-se a cabeça é

a última a subir. Conte até 8 para subir.

Pernas



15


Puxe o pé direito para trás, lembrem-se de deixar as coxas unidas. Olhe para um lugar só para conseguir equilíbrio, concentrem-se.

Caso precise de uma ajuda, coloque o braço oposto da perna estendido

na frente como mostra a foto acima. Conte até 8.

Estenda uma das pernas atrás e flexione a outra que está na frente,

mantenham sempre os joelhos na linha do tornozelo, para não se machucarem. Como mostra a foto acima. Conte até 8.

Junte as pernas em sexta posição, coloque as mãos nos pés e conte até 8.

Suba desenrolando. Lembrando que a cabeça é sempre a última a subir!

Vamos fazer para o outro lado. Puxe a perna atrás. Estenda a outra perna atrás e dobre o joelho da frente, mantenha na

direção do tornozelo.



16


Junte em sexta posição e mãos nos pés.

Flexione (dobre as pernas).

E estenda.

Suba desenrolando. Conte até 8.



17


Alongamento no chão do jazz infantil.

Também para esta quinzena repetiremos o alongamento no chão. Como fazemos muitas vezes em sala de aula para que o corpo tenha um tempo de

entendimento dos caminhos a serem percorridos pelo alongamento.

Agora, sentadas no chão se preferir colocar uma toalha ou um colchonete caso tenha, fica a seu critério, como melhor preferirem.

Sentadas com a coluna ereta e as pernas estendidas à frente do corpo. Como mostra a figura acima.

Vamos iniciar o alongamento. Preparados (as)?

Eleve os braços passando pelas laterais até chegar à cima da cabeça

Posteriores

E tente alcançar os pés com as mãos empurrando a coluna para frente.



18


Conte até 8, sem soltar as mãos dos pés e tentem manter os joelhos no chão.

Relaxe a coluna para baixo, segure nos calcanhares, estique os pés.

Segure o tornozelo direito com as duas mãos e eleve a perna, respeitado seu limite, lembrando das pontas dos pés esticadas.

Fortalecimento e flexibilidade.

Flexione a perna direita.

Repita esse movimento duas vezes.

Depois, tente soltar a perna, mantenha esticada e não deixe as costas cair para trás. Sustente a perna contando até 4 e desça lentamente sem bater os

calcanhares no chão.

Vamos fazer a mesma coisa agora com a perna esquerda.



19


Segure a perna estendida com as duas mãos.

Flexione.

Estenda novamente.

E sustente contando até 4 e desça lentamente.

Vamos fazer borboletinha. Muitos de vocês já conhecem e já fizeram e sala de aula.



20


Borboleta

Una as solas dos pés, abra bem as coxas e faça movimentos para cima e para baixo com as coxas, como se fosse a asa da borboleta batendo. Conte até 8.

Coloque a testa em direção aos pés e estenda os braços à frente. Pensem em ir alongando a coluna.

Abertura

Separe as pernas em uma abertura, com cuidado e respeitando os limites. Mantenham as coxas rodadas para cima. Muito cuidado para ela não entortar e cair para frente, ok? Caso esteja acontecendo isso, feche um pouquinho a sua abertura e mantenha onde estiver confortável e que você consiga sustentá-la.

Com as duas mãos tentem alcançar o pé direito. Mantenham as costelas voltadas para cima e a ponta do outro pé esticada.



21


E faça o mesmo com a perna esquerda. Cuidado que a outra perna tem que se manter esticada e a coxa não pode em hipótese alguma cair para frente como

já relatamos anteriormente.

Tente alongar agora a coluna para frente, estenda os braços mantenha os pés em flex e as coxas voltadas para cima. Respeite seu limite sempre.

Alongamento de costas e abdômen.

Deite de barriga para baixo e com as mãos próximas ao corpo empurre o chão. Não se esqueçam de relaxarem os ombros.

A mesma postura mostrada de outro ângulo. Observem as pernas atrás que deverão estar esticadas e os pés também esticados.

Sentem em cima dos calcanhares com os pés esticados atrás e os braços esticados à frente, testa no chão. Conte até 8 e desenrole a coluna, como já

vimos anteriormente .



22


Fim do nosso alongamento de chão!

Exercício 3 Demi plié com transferência de peso (vídeo--) Com postura, coluna ereta e glúteos para dentro, faça primeira posição de pés. Faça a preparação de braços para o começo do exercício assim passando de sexta posição, para segunda e logo depois mãos na cintura. Faça um demi plié flexionando os joelhos e suba faça novamente o demi plié e suba, repita novamente completando assim 3 vezes o movimento, faça um tendu para o lado direito onde o peso do corpo estará sobreposto em cima das suas pernas, então fazemos novamente os três demi pliés em segunda posição de pernas, faça um tendu com a perna esquerda e feche, finalizando o movimento com mais três demi pliés.(Repita este exercício todo para o lado esquerdo).

bras bas (sexta posição) de braços e primeira posição de pernas

Primeira posição de braços e pernas

Segunda posição, com pés em primeira posição



23


Mãos na cintura com pé em primeira posição

Demi plié com a mão na cintura

Sobe ainda em primeira posição e mãos na cintura



24


Tendu para o lado direito com as mãos na cintura

Pés em segunda posição com mãos na cintura

Demi plié em segunda posição com mãos na cintura



25


pés em segunda posição com mãos na cintura

tendu ao lado esquerdo com mãos na cintura

Finalização do movimento em primeira posição de pés e mãos na cintura



26


(Repita este exercício para o esquerdo)

Exercício 4 Tendu (vídeo--) Com postura, coluna ereta e glúteos para dentro, faça primeira posição de pés. Coloque os braços ao lado das pernas e comece o exercício com um tendu com a perna direita, faça um tendu frente, flexione os pés fazendo flex, faça ponta de pés novamente e feche, faça um tendu novamente e feche, faça um demi plié e suba. Faça este movimento para o lado, para trás e novamente para o lado.(Repita o exercício inteiro para a esquerda).

Pés fechados e mãos ao lado das pernas

Preparação para o começo do exercício em demi brá



27


Mãos em sexta posição, e pés em primeira posição

Tendu para frente, braços soltos ao lado das pernas



28


pé direito flexionado, braços soltos ao lado das pernas

Ponta de pé com o pé direito, braços soltos ao lado das pernas

Pés fechados colados um ao outro, braços abaixados



29


Tendu para frente com as mãos soltas ao lado das pernas

pés fechados colados uns aos outros, mãos soltas ao lado das pernas

Demi plié com mãos soltas ao lado das pernas

(Repita o mesmo movimento para o lado, atrás e ao lado novamente, depois

realize todo o exercício com a perna esquerda).



30


.

GRAND BATTEMENT

Na quinzena passada vimos o grand battement feito no chão, para esta quinzena faremos em pé. Prestem bem atenção nas explicações e no posicionamento do corpo.

Com o corpo reto e abdômen e bumbum encaixado você irá lançar a perna direita para cima e transferir o peso do seu corpo para a perna de base como

mostrado na figura acima.

Vamos recordar as dinâmicas do grand battement ?

A perna deverá subir rapidamente e descer de uma forma mais lenta.

Por isso o peso do corpo deve estar no lugar certo e abdômen e glúteos encaixado para que vocês não se desestabilizam .



31


Grand battement – Devant

Lance a perna direita rapidamente e desça lentamente e depois a esquerda.

Respeite seu limite a perna irá ganhar mais altura com o tempo e conforme forem sendo praticadas e em conjunto com o alongamento e fortalecimento.

Grand battement – a la second.

Agora na lateral a perna deverá passar atrás do braço. Mantenha a perna alongada os pés esticados e suba também com a mesma dinâmica que foi

relembrada acima.

Repita 4 vezes.

“Frente, frente, lado, lado”.

Kick Ball Change.

Vamos agora aprender um passo chamado KICK BALL CHANGE, muito usado também no jazz.

Kick (em inglês) significa chutar, pontapé e o ball change você deverá transferir o peso de perna pisando atrás e depois frente.

Vamos explicá-lo melhor com as imagens abaixo.



32


Você deverá estar em uma posição neutra. Logo você deverá chutar com a perna direita esticando a ponta do pé. Como mostra a figura acima.

Com a mesma perna que você acabou de “chutar” para frente, você deverá colocá-la atrás transferindo seu peso para trás e logo em seguida transferir o peso para frente.

Então para facilitar tentem ir falando o passo que vocês estão fazendo: “chuta pisa e pisa” ou “kick ball change”. Repita 4 vezes.

E agora faremos com a perna esquerda.

Chuta com a perna esquerda. Não se esqueçam de esticar o pé, ok? Pisa com a mesma perna (esquerda) atrás transferindo o peso rapidamente.



33


E com a direita pisa na frente

(transfere o peso para a perna da frente).

Repita também 4 vezes para esse lado.

Contratempo e balancé.

Na quinzena anterior vimos o contratempo ou pas de burré . Hoje iremos recordá-lo e também acrescentar um balancé, retire (preparação para pirueta).

No balance iremos tentar achar um bom equilíbrio em uma base para futuramente conseguirmos virar uma excelente pirueta.

Preparados(as) ? Vamos lá !



34


Cruze a perna atrás (direita), abra a perna da frente (esquerda) para o lado. Como mostra a figura acima.

E pise com a perna direita na frente.

Perna esquerda cruza atrás. Abra a perna direita (da frente) para o lado e a perna que estava atrás passe ela para frente.

Vamos repetir assim enquanto estiver fazendo os passos.

“Cruza, abre e pisa”.



35


O passo deverá ser feito 1 vez para a direita e 1 vez para a esquerda.

Feito os dois lados vamos para o balancé retiré ou pasé como pode ser chamado.

A perna direita terminou atrás certo? É ela que subirá até a linha do joelho esquerdo.

Coxa para cima e pé estendido, a perna de base ficará estendida e subirá na meia ponta. Seu olhar deve estar em algum foco na mesma direção. Tente equilibrar conte 1, 2 e desce finalizando em sexta posição. Cuidado: não

deixe o pé entortar e nunca abrace o joelho com o seu pé, ok? Observem bem isso quando estiver fazendo.

Começando com a perna esquerda

Vamos lá!

Cruze com a esquerda abra a perna direita (da frente) e pisa com a esquerda na frente.

Agora repita para outro lado (direito).



36


Cruza direita abra esquerda e pisa à frente com a direita.

E

E com a perna que parou atrás agora (esquerda) ela subirá como demonstra a foto e como já foi explicado acima lembrando dos cuidados que se devem ter e

finalize com os pés unidos em sexta posição.

Repita a movimentação toda várias vezes até o corpo entender todo caminho.



37


COREOGRAFIA

Para esta quinzena a coreografia será diferente, porém está mais curta e vocês entenderão o porquê lá final dela.

Vamos dançar ? 5,6,7 e 8.

Braço direito para cima (estendido e mão espalmada), braço esquerdo para cima, jogue um pouco o quadril de lado para fazer essa movimentação como

mostra na foto acima e depois recolhe tudo e repete esse passo.

Tempo da música: 1 e 2 recolhe 3,4, repete o movimento 5,6 e recolhe 7,8.

Obs: se ficar mais fácil para vocês, façam espelho, ok?



38


Agora o movimento é o conhecido como snake que significa cobra em inglês. A movimentação dele é parecida com uma cobra, deslizando. Então snake para

direita.

E para esquerda. Fiquem atentos aos braços mostrado na foto acima.

Tempo da música: 1,2,3,4 para direita e 5,6,7,8 para esquerda.



39


Passe os braços direita e esquerda pela frente do rosto. Também de forma esticada. Como está na imagem acima.

Tempo da música: 1,2,3,4

Com as mãos separe os joelhos passando por uma segunda posição.



40


Tempo da música: 5,6,7,8.

Até você chegar do outro lado e unir as pernas.

Faremos o “kick ball change”, que aprendemos nessa quinzena. Chuta, pisa atrás, pisa frente. Os braços deverão ficar esticados e os punhos flexionados.



41


Tempo da música: 1,2, 3,4 e repete o kick ball change 5,6,7,8.

Abra o braço direito para lateral e em seguida o esquerdo, (mãos espalmadas, abertas). Pernas deverão estar separadas e em paralelo.

Tempo da música: 1, 2 direito 3, 4 esquerdo

Suba os braços ao mesmo tempo e com os pés faça meia ponta a cada movimento de subida do braço. Tudo isso ao mesmo tempo.

Tempo da música: 5, 6 , 7



42


Recolhe.

Tempo da música: 8.

Agora você poderá criar a continuação dessa coreografia (exercício de criação).

Como?

Você poderá utilizar algum passo que já aprendeu em sala de aula ou de sua criação, solte sua imaginação e divirta-se, não precisa ser nada muito

longo. Essa coreografia está disponível em vídeo pelo site da prefeitura de Indaiatuba, aba cultura online.

Para essa coreografia eu utilizei a música: Yellow Hearts

Cantor: Ant Saunders.

E sabe o mais legal?

Quando terminar você poderá filmar e enviar para nós professoras assistir, a cultura disponibilizou um número que encontra-se no começo da apostila, onde você poderá tirar suas dúvidas e enviar suas criações e

execuções dos passo, caso queiram. Todas as informações se encontram no início da apostila.

EXERCÍCIOS PRÁTICOS (VÍDEOS)

Devem ser repetidos ao menos duas vezes por semana, mas é aconselhável que sejam feitos com maior frequência:



43

De 25 de maio a 6 de junho de 2020 Jazz Infant il · De volta ao Brasil em 1976 montou o Joyce...

Documents

Transcript of De 25 de maio a 6 de junho de 2020 Jazz Infant il · De volta ao Brasil em 1976 montou o Joyce...