DC 26/07/2012

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Ano 87 - Nº 23.674 Jornal do empreendedor R$ 1,40 Conclusão: 23h50 www.dcomercio.com.br São Paulo, quinta-feira, 26 de julho de 2012 ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 3 6 7 4 HOJE Parcialmente nublado Máxima 27º C. Mínima 14º C. AMANHÃ Parcialmente nublado Máxima 25º C. Mínima 14º C. A populosa Alepo, à espera do pior. Forças do ditador Assad fecham o cerco e avançam pela cidade mais populosa da Síria, que resiste. Os rebeldes esperam "um grande ataque". Pág.9 Atenção: o Frei Caneca abre hoje, com liminar. A Prefeitura "fechou" o shopping por falta de alvará e multa não paga, mas um juiz o "reabriu" à noite. Pág. 10 Marta puxou o baile. Hoje, tem Neymar. Estrela brasileira (acima, dir.) pôs o time de Camarões na roda, junto com Fabiana, Cristiane e Maurine: 5 a 0 foi pouco. Hoje, estreiam os meninos Brasil, com Neymar (foto). Olimpíadas. Pág. 11 Paulo Pampolin/Hype Umit Bektas/Reuters Moacyr Lopes Junior/Folhapress François Lenoir/Reuters Fim do mistério: Kim Jong-un é dois: ele casou. Aquela mulher bonita que aparecia ao lado do líder da Coreia do Norte não era sua irmã, nem amante. Pág.9 Reuters Cachoeira Andressa E Cachoeira, enfim, falou no Tribunal: "Eu te amo..." As juras de amor levaram o juiz Alderico Rocha Santos a chamar a atenção do réu e de "dona Andressa". Quando ele mudou o assunto para o processo, Cachoeira falou que "é melhor eu não falar nada". Calou-se, mas por pouco tempo. Teria alguma "observação sobre as acusações?" Numa recaída, disse: "Ela me deu nova vida... Te amo, tá?" Pág.5 "Eu também!", reagiu Andressa. E vão casar. Sérgio Lima/Folhapress Álbum de família

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Diário do Comércio

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Ano 87 - Nº 23.674Jo

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Conclusão: 23h50w

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São Paulo, quinta-feira, 26 de julho de 2012

ISSN 1679-2688

9 771679 268008

23674HOJE

Parcialmente nubladoMáxima 27º C. Mínima 14º C.

AMANHÃParcialmente nublado

Máxima 25º C. Mínima 14º C.

A populosaA l e p o,à esperado pior.Forças do ditador Assadfecham o cerco e avançampela cidade mais populosada Síria, que resiste.Os rebeldes esperam "umgrande ataque". Pág. 9

Atenção: o Frei Canecaabre hoje, com liminar.A Prefeitura "fechou" o shopping por falta de alvará emulta não paga, mas um juiz o "reabriu" à noite. Pág. 10

Marta puxou o baile. Hoje, tem Neymar.Estrela brasileira (acima, dir.) pôs o time de Camarões na roda,junto com Fabiana, Cristiane e Maurine: 5 a 0 foi pouco. Hoje,

estreiam os meninos Brasil, com Neymar (foto). Olimpíadas. Pág. 11Paulo Pampolin/Hype Umit Bektas/Reuters

Moacyr Lopes Junior/FolhapressFrançois Lenoir/Reuters

Fim do mistério:Kim Jong-un édois: ele casou.Aquela mulher bonita queaparecia ao lado do líder daCoreia do Norte não era suairmã, nem amante. Pág. 9

Reuters

Cachoeira Andressa

E Cachoeira, enfim,falou no Tribunal:"Eu te amo..."As juras de amor levaram o juiz Alderico Rocha Santos a chamar aatenção do réu e de "dona Andressa". Quando ele mudou o assunto parao processo, Cachoeira falou que "é melhor eu não falar nada". Calou-se,mas por pouco tempo. Teria alguma "observação sobre as acusações?"Numa recaída, disse: "Ela me deu nova vida... Te amo, tá?" Pág. 5

"Eu também!", reagiu Andressa. E vão casar.

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quinta-feira, 26 de julho de 20122 DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião

Fundado em 1º de julho de 1924

Pre s i d e nteRogério Amato

V i ce - Pre s i d e nte sAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroClaudio VazEdy Luiz KogutÉrico Sodré Quirino FerreiraFrancisco Mesquita NetoJoão de Almeida Sampaio FilhoJoão de FavariLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesNelson Felipe KheirallahNilton MolinaPaulo Roberto PisauroRenato AbuchamRoberto FaldiniRoberto Mateus Ordine

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O valor dos vencimentos das dívidas provinciais espanholas no resto de 2012 é de mais de 15,8 bilhões de euros.Roberto Fendt

Espanha: uma longa caminhada

ROBERTO

FENDT

Dizia o Barão de Itara-ré que, de onde me-nos se espera, daí éque não sai nada.

Se já pouco esperava que a cri-se bancária europeia cami-nhasse para uma solução rápi-da, mais uma vez essa expec-tativa foi reduzida com a novarodada de problemas dos ban-cos espanhóis.

Até que a solução propostanão parecia má: procurar-se-ia uma forma de capitalizar di-retamente os bancos da Espa-nha sem passar pelo aumentoda dívida soberana espanho-la, que aumentaria o risco-país da Espanha e inviabiliza-ria os custos da rolagem dasua dívida externa.

Ocorre que o problema nãose restringe aos bancos. As pro-víncias espanholas estão com-prometidas com dívidas incor-ridas em um processo muito se-melhante ao endividamentodos estados brasileiros atravésde seus bancos estaduais.

Entre nós, os problemas co-meçaram após a Constituiçãode 1988 e o aumento da auto-nomia dos municípios e dos es-tados da Federação. Esses pas-saram a financiar-se junto aosseus bancos estaduais que, porseu turno, emitiam dívida colo-cada junto ao mercado.

O processo de endividamen-to foi rápido. A dívida líquida dosestados e municípios aumen-tou de 5,8% do PIB, em 1989,para 14,4% do PIB em 1998. Aparticipação dos passivos dosestados e municípios passou,nesse curto espaço de tempo,de 15% para 39% do PIB.

Está em tramitaçãona Câmara dosDeputados a Proposta

de Emenda Constitucional478/10, a chamada PEC dasempregadas domesticas,Sua relatora é a deputadaBenedita da Silva.Resumidamente, a PECtem o objetivo de estenderdireitos trabalhistas paraempregadas domésticas,como horas extras,seguro desemprego,adicional noturno e FGTS,dentre outros.

O argumento utilizadopelos parlamentarespara justificar a propostaé que empregadasdomésticas devem ter osmesmos direitos dasdemais empregadas, vistoque "são trabalhadorascomo quaisquer outras".

Ninguém em sãconsciência defende queempregadas domésticasnão mereçam a proteçãodas leis do trabalho, mas oque se questiona é a formacomo o Congresso, comosempre e infelizmente,entende o Direito doTrabalho. Mais uma vez,eles o compreendem deforma fragmentada e, comosão políticos, "vendem"para a sociedade umapseudo bandeira de

defesa dos trabalhadores.Vamos aos argumentos.1) Dizer que a empregada

doméstica deve ter osmesmos direitos daquelasque trabalham, porexemplo, em empresas, é nomínimo ignorar a realidade.A natureza jurídica dotrabalho da empregadadoméstica é absolutamentediversa do exercido poraquelas. Primeiro porquequem contrata a empregadadoméstica é uma família,que não aufere lucro,porque não exerce atividadeempresarial. Se quemcontrata não tem lucrocom sua atividade, comopode dar o mesmotratamento à funcionária,sob o ponto de vista doscustos dos encargos sociais,como se empresário fosse?

2) Empregadasdomésticas usufruem decondições de trabalho quenão são conferidas a outrostipos de empregadas, como,por exemplo, alimentaçãode graça, moradia semcusto, controle não rígidoda jornada de trabalho, e atépossibilidade de descansodurante a jornada etc.

3) Outro aspecto refere-seao entendimento que onosso parlamento tem dosignificado de "proteção".

O Instituto Brasileiro deGeografia e Estatísticaafirma que, atualmente, só38% das empregadasdomésticas são registradasem carteira profissional.Se assim ocorre, a perguntaque se faz é: será queconferindo mais direitos,

esse número vai aumentar,já que mesmo com a atuallegislação em vigor,ainda assim 62% destastrabalhadores estão forado registro? Será que oproblema está na falta deproteção ou na ineficiênciada proteção das leis do

Trabalho? Comoas famíliasreagirão com oaumento do custo:vão contratarmais, ou menos?

Já passouda hora de anossa sociedadeentender que para cadadireito conferido aotrabalhador existe um custocorrespondente, e que seisso não for observadoa conta vai fechar da piormaneira, causandoaumento do número deempregadas domésticassem registro em carteira.

Já é hora de a sociedadebrasileira entender

também que o direito dotrabalho incide sobre oempregado e empregador,que é quem paga a contaacima referida. O direito dotrabalho não é apenas umdireito social, mas tambémfenômeno econômico,mais precisamente direitosocioeconômico.

Parece que as famíliasbrasileiras, até por umaquestão cultural, não abrirãomão das empregadasdomésticas se o custo dacontratação aumentar. Vãofazer mais ainda o que fazemhoje, contratar sem direito

algum, deixando o acertode contas para a Justiçado Trabalho.

Se este cenário seconfirmar, a SenhoraBenedita da Silva, bemcomo todos que apoiam aproposta, deveriam vir apúblico explicar àsempregadas domésticasque continuarem semproteção alguma porquenão conseguiram resolvero seu problema.

Mais uma vez, o nossoparlamento dá

uma demonstração dotamanho de sua dificuldadeem compreender ouniverso das relações detrabalho no Brasil. Será queé por falta de aviso?

JOSÉ ED UA R D O PA S TO R E É

A DVO G A D O E S P E C I A L I S TA EM

DI R E I TO DO TR A BA L H O E DI R E I TO

AS S O C I AT I VO.* CO L A B O RO U RI VA VAZ,

A DVO G A DA A S S O C I A DA .W W W.PA S TO R E A DVO G A D O S .COM.BR

MAIS DIREITOS PARA EMPREGADAS DOMÉSTICAS?

À medida que a dívida e orisco aumentavam, aumen-tava também a taxa de jurosdemandada pelo agentes pri-vados para financiar os ban-cos estaduais. Com taxas dejuros crescentes, muitos des-ses bancos tornaram-se in-solventes.

A solução encontradaem 1997 envolveu a rene-gociação das dívidas e a priva-tização dos bancos e de em-presas estatais estaduais.Em 1998, cerca de 78%das dívidas dos estados emunicípios foram renegocia-das com a União, corres-pondendo na época a11% do PIB. A alienaçãoou liquidação dos bancosestaduais se processouao amparo de outro pro-grama, o Proex, e seus va-lores não estão incluídos nosvalores acima mencionados.

Éimportante lembrar quenão se tratou apenas detransferir para a União as

dívidas dos estados. O ajuste foifinanceiro, mas foi também fis-cal e patrimonial. Os contratosfirmados entre a União e os esta-dos contemplaram tambémmetas, garantias e incentivospara a geração de superávitsprimários (necessários para via-bilizar a adimplência dos encar-gos) e venda de ativos perten-centes aos estados.

O resultado é conhecido: osdéficits primários dos estados,vigentes até 1998, foram re-vertidos e se tornaram supe-rávits nos anos seguintes, su-ficientes para reduzir de for-

ma expressiva o passivo dosestados junto à União.

É claro que essa foi a alter-nativa adotada no Brasil, masnão é o único modelo que po-deria ser aplicado na soluçãodas dívidas das províncias es-panholas. Qualquer que seja oformato a ser adotado, contu-do, ele terá de contemplaruma alternativa que não impli-

que aumento da dívida sobe-rana espanhola.

Na última sexta-feira a pro-víncia de Valência pediu so-corro ao governo central paratratar dos próximos venci-mentos de sua dívida. Logo aseguir, a pequena provínciade Múrcia seguiu pelo mesmocaminho. Na segunda-feira foia vez da Catalunha.

Catalunha, Castela-La Man-cha, Múrcia, Baleares, Caná-rias e Andaluzia devem en-frentar vencimentos milioná-rios nos próximos meses, co-mo apurou o diário espanhol ElPaís . O valor total dos venci-mentos das dívidas provin-ciais espanholas no restantede 2012 está estimado emmais de 15,8 bilhões de euros.A esse valor adicionam-se ou-tros 15 bilhões necessáriospara cobrir o deficit dessascontas públicas no restantedeste ano. Não é trivial encon-trar uma solução para o pro-blema.

Para completar o quadro, aeconomia está em recessão eestima-se que o PIB espanhol

se contraia em 0,3% em 2013,depois de uma queda de 1,5%para este ano.

O programa de ajuste do PP(Partido Popular), eleito pormaioria absoluta há oito me-ses pelos espanhóis, está cal-cado em cortes de despesas eaumento da arrecadação fis-cal, necessários para reduziracentuadamente o deficit dascontas públicas.

Muitos questionam seserá possível elevar aarrecadação tributá-

ria com o PIB em queda. O FMIestá pedindo ao governo es-panhol que aumente o IVA (im-posto sobre o valor adiciona-do, similar ao nosso ICMS) eque aprove o quanto antesuma nova redução dos salá-rios dos funcionários públicos– medidas que o PP criticouquando estava na oposição.

A solução dos problemas daEspanha tomará tempo, sehouver vontade política paratanto – talvez, como aconse-lham alguns, com um novoPacto de Moncloa. Não há so-lução à vista e, como aconse-lhava Cervantes, "confía en eltiempo, que suele dar dulcessalidas a muchas amargas di-ficultades".

RO B E RTO FENDT É E C O N O M I S TA

O problema não se restringe aosbancos. As províncias espanholasestão comprometidas com dívidas.Não é fácil encontrar uma solução.

EDUARDO

PASTORE*

Newton Santos/Hype

Se emenda passar, risco de contrato sem carteira assinada cresce.

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quinta-feira, 26 de julho de 2012 3DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião OS ESTADOS UNIDOS PRECISAM CRIAR UM NOVO C AM I NH O PARA O CRESCIMENTO.

Pl at a fo r m apara o futuro

THOMAS L.FRIEDMAN

Posso me lembrar decampanhas presiden-ciais ruins em bonstempos e de campa-

nhas boas em tempos ruins,mas é raro acontecer umacampanha péssima em umaépoca péssima. A atual cam-panha de Mitt Romney tem si-do sobre o nada e a do presi-dente Barack Obama tem sidosobre Romney.

Tenho certeza que os ata-ques de Obama à carreira deRomney na Bain Capital preju-dicaram Romney, mas tam-bém parecem ter prejudicadoObama – desviando-o de ofe-recer uma grande mensagemotimista que diga: 'Aqui é omundo no qual estamos vi-vendo; aqui estão os motivospelos quais as minhas deci-sões eram importantes; eispara onde estamos indo agorae eis por que elas ainda funcio-nam'. O presidente está lutan-do numa categoria bem abai-xo de seu peso. É como ver Ti-ger Woods jogando videoga-me ou Babe Ruth fazendo umajogadinha de beisebol. Oba-ma é melhor do que isso.

Em sua entrevista a CharlieRose, da CBS News , na sema-na passada, Obama admitiuque um dos maiores erros deseu primeiro mandato “foiimaginar que seu trabalho erasimplesmente fazer a políticacerta. (...) Isso é importante.Mas a natureza desse empre-go é também contar aos norte-americanos uma história quelhes dê uma sensação de uni-dade, e objetivo, e otimismo,especialmente durante ostempos difíceis”.

Eu concordo. Olhando paratrás, sempre tenho a sensaçãoque a candidatura de Obama foium ato radical imensamenteimportante – o resultado do mo-vimento pelos direitos civis.

SAMIR

KEEDI

CRISE NO NOSSO COMÉRCIO EXTERIOR

Mas sua eleição aconteceu por-que a maioria dos norte-ameri-canos pensou que ele era o me-lhor homem para fazer algomais: reanimar, renovar e re-construir os Estados Unidos pa-ra o século 21. Contudo, elenunca se explicou nesses ter-mos de forma consistente.

Suas pol í t icas – comoaprimorar o sistema desaúde, recuperar a in-

dústria automotiva, lançarprogramas para a melhoriados níveis educacionais – fo-ram iniciativas discretas, nadireção correta, mas cadauma foi obtida separadamen-te, geralmente nos bastido-res do Congresso, e nunca re-sumidas em uma única que oseleitores conseguissem en-tender ou que fosse uma ins-piração para que eles saíssemda cadeira para apoiá-la.

O mesmo está ocorrendo emsua campanha atual. Há umasérie de políticas integradas, eum discurso, que pudessemanimar, inspirar e unir um se-gundo mandato de Obama? Euacho que existe (primeiro ex-plorei esse tema em um livrorecente que eu escrevi com Mi-chael Mandelbaum). E é este:Os Estados Unidos seriam parao mundo do século 21 o que o

Cabo Canaveral foi para os Es-tados Unidos na década de1960. O Cabo Canaveral foi aplataforma de lançamento donosso voo inaugural para aLua. Foi um projeto bastanteinspirador que desenvolveupesquisas científicas, inova-ção, educação e indústria. Masnão teremos um voo inauguralpara a Lua novamente.

Em vez disso, Obama de-veria desejar transformaros Estados Unidos na pla-

taforma de lançamento paraonde todas as pessoas de todosos lugares desejassem vir paralançar seus próprios voos à Lua,seus próprios lançamentos deempresas, seus próprios movi-mentos sociais. Não consegui-mos estimular ou ceder isençãotributária para o nosso caminhodo crescimento. Temos de criaro nosso caminho.

A maioria dos novos empre-gos está sendo criada por em-presas recém-fundadas. Osdias nos quais a Ford ou a GEvinham para uma cidade com10 mil empregos acabaram.Suas fábricas estão bem maisautomatizadas atualmente. Eseus produtos são feitos emredes de fornecedores glo-bais. Assim, precisamos de 2mil pessoas nas cidades, cadauma iniciando algo que em-pregue cinco pessoas.

Precisamos que todos co-mecem algo! Então, deve-

mos aspirar a ser a melhorplataforma de lançamento domundo porque nossa força detrabalho é bem produtiva;nossos mercados são os maislivres e confiáveis; nossa in-fraestrutura e banda larga dainternet são as mais avança-das; nossa abertura ao talen-to estrangeiro não tem rival;nosso financiamento para apesquisa básica é o mais ge-neroso; nosso Estado de direi-to, proteção à patente e códi-go tributário pró-investimen-to causam inveja ao mundo;nosso sistema educacional éincomparável; nossa moedae nossas taxas de juros são asmais estáveis; nosso ambien-te é o mais conservado; nossosistema de saúde é o mais efi-ciente; e nossas fontes de

energia são as mais seguras,limpas e rentáveis.

Não. Atualmente não so-mos tudo isso – mastransformar os Estados

Unidos nesta plataforma delançamento para mais empre-sas novas é precisamente o queum segundo mandato de Oba-ma terá de tratar, assim maisnorte-americanos conseguirãoprosperar num mundo em queinventamos. Se conseguirmostornar os Estados Unidos o me-lhor lugar para sonhar algo, pro-jetar algo, começar algo, cola-borar com os outros em algo eproduzir algo – numa época naqual qualquer ponto dessa ca-deia pode ser feito em tantos lu-gares – nossos trabalhadores einovadores simplesmente vãofazer o melhor.

Mas um discurso não é sóum plano de negócios. Ele temde ser recheado com valores,e, em nosso caso, o mais óbvioé "sustentabilidade", que nãosignifica simplesmente "ver-de" ou "sem progresso". Elasignifica ter um comporta-mento responsável no merca-do e com a Mãe Natureza paraque possamos ter um cresci-

mento duradouro. O que a "li-berdade" foi para a geração denossos pais, "sustentabilida-de" tem de ser para a nossa. Senão levarmos valores susten-táveis para nossos sistemas fi-nanceiros e ecossistemas, va-mos terminar mais sem liber-dade do que se os comunistastivessem ganhado a GuerraFria – porque, sem práticassustentáveis, crises repetidasno mercado e a Mãe Naturezavão impor mais limitações emnosso estilo de vida do quequalquer coisa que os soviéti-cos pudessem ter feito.

Entrelace tudo isso e se temum discurso digno dos Esta-dos Unidos no século 21, umque relacione o novo mundono qual estamos vivendo comnossas forças tradicionais ecom uma série de políticas pa-ra intensificá-las. Outros de-vem ter ideias diferentes. Quesejam apresentadas! As cam-panhas são um ótimo momen-to para debates – mas debatessobre as coisas certas.

THOMAS L. FRIEDMAN É CO LU N I S TA DO

NE W YORK TIMES E TRÊS VEZES

GANHADOR DO PRÊMIO PULITZER

TR ADUÇÃO: RODRIGO GA RC I A

A maioria dos novos empregosestá sendo criada por empresasrecém-fundadas. Os dias nosquais a Ford ou a GE vinham

para uma cidade com 10mil empregos acabaram.

Pode parecer estranhoao leitor, à primeiravista, um título como

este, que pode parecer àprimeira vista que o autorestá fora da realidade, jáque nosso comércio exteriorcresceu 3,3 vezes em 11anos. Tínhamos umacorrente de comércio deUS$ 111 bilhões em 2000,final do milênio passado,que atingiu a marca deUS$ 482 bilhões em 2011.

Mas fora da realidadeestá o comércio exterior doBrasil, que não consegueatingir a maturidade. Nemser representativo. Que nãoconsegue aparecer para omundo. Esse crescimento foiilusório e em praticamentenada mudou nossa situaçãomundial. O comércioexterior brasileiro continuasendo residual emrelação ao comércio mundial– e menor do que já foi.

Em 2011 nossaexportação representou1,44% da mundial, quandoem 1950 era 2,37%.E chegou ao fundo poço em1968, com 0,83%, quaseinacreditável. A importaçãoficou em 1,29% em 2011,já tendo atingido 2,33% em1952. Bateu no mínimo de0,57% em 1965 e em 1988.Nossa corrente de comérciofoi de 1,33% da mundialem 2011 (em 1951 tinhaalcançado 2,3%, caindopara 0,76% em 1965).

As variações ao longodesses 60 anos foramenormes, descendoe subindo de 1%, para ficar

sempre mais ou menosnisso. Uma instabilidadenotável. Apenas apartir de 2004 temos nosmantido seguidamenteacima de 1% na exportaçãoe, na importação,somente desde 2008.

Ou seja, fica claro quenão somos quase nadaem relação ao restante domundo. Enquanto isso,a China, que em 1978exportava US$ 9,7 bilhões,contra nossos US$ 12,7bilhões, em 2011 exportouUS$ 1,9 trilhão – contranossos US$ 256 bilhões.Há algo de podre no reino docomércio exterior. A Chinaimportou US$ 1,8 trilhão,contra nossos US$ 226bilhões. A corrente decomércio deles foi de US$3,7 trilhões no ano passado.

Onosso comércioexterior representa 20%

do nosso PIB , enquanto amédia mundial é de 50%.Na China, onde atingiu 67%do PIB em 2006, está hojeem 50%. Muitos países têmmais do que isso; nosPaíses Baixos (Netherlands),é de 140%, com Singapuraem 270%.

Temos menos de 20 milempresas exportadoras,com 934 delas fazendo 92%das exportações brasileiras.E 161 empresas fazem 70%.Fomos o 22º exportador e21º importador em 2011.

A China disparou no seucrescimento econômicodesde 1979, tendo atingidomédia de 9,9% no período.

A partir de 1980 o Brasilparou de crescer comodeveria. Tinha crescido4,9%, na média, de1901 a 1980 (7,4% entre1950/1980, 8,1% entre1959/1980 e 11,0 entre1967/1974). No período de1981 a 2011 crescemosem média 2,4% ao ano.Enquanto a China dobra seucrescimento a cada cercade oito anos, nós o fazemosem 70 anos.

Arelação entre ocrescimento econômico

e o comércio exterior édireta, e não conseguimosperceber. É só ver o queocorreu com o Japão, etambém com a Coréia e os tigres asiáticos em geral.Depois com a China.E está chegando à Índia.Os números mostram quenão damos a atenção que osetor merece. Nossa cargatributária é astronômica, amaior do mundo em termosrelativos (e em termosabsolutos, considerando oque retorna). A taxa de jurosainda é a maior, enquantono restante do mundo(o que conta ) é negativa.

Nossa matriz detransporte é toda errada

e a logística de péssimaqualidade, com estradas,ferrovias, portos e aeroviasdeixando a desejar. Emqualidade da infraestrutura,fomos colocados em 104ºpelo Fórum EconômicoMundial de 2011, entre 142países. Individualmente,somos o 91º em ferrovia,110º em rodovia, 122º emaerovia e 130º em portos.Entre outras coisas, oinvestimento explica isso.China e a Rússia investem5% do PIB ao ano eminfraestrutura. A Índia,4%. O Brasil, meros 0,49%.

No investimento geral nãoestamos muito diferentes.A economia brasileirainvestiu ao ano, na médiaentre 1995 e 2011, abagatela de 18% do PIB.Qualquer economista deprimeiro semestre sabe que,para crescer 5%, énecessário investir entre23% e 25% do PIB. Paracrescer 7%, deve investir30% e cerca de 40% a 45%para crescer 11%. A Chinainveste 45% de seu PIB.

Ficamos nos perguntandoqual a lógica do comércio

exterior e da economiabrasileira que nãoconseguimos visualizar. Equal a lógica da nossaconstante reclamação daChina. Os problemasbrasileiros são provocadospelo Brasil, não pela China.

Para piorar, voltamosdesde 2009 para a posição

abandonada em 1975, a deexportadores de produtosprimários. Com adesaceleração da economiamundial, chinesesincluídos, a situação ficaráabsolutamente cinza paranós, já que a China é nossomaior parceiro comerciale nosso comprador fartode commodities.

Apropósito, a indústriabrasileira passou de

quase 14% do PIB em 1948para quase 29% na décadade 80, sendo hoje de 14%.E a pequena e microempresa representamapenas 2% da exportação.

SAMIR KEEDI É BAC H A R E L EM

ECO N O M I A , P RO F E S S O R DE VÁRIAS

UNIVERSIDADES E DA ADUANEIR AS E

AU TO R DE DIVERSOS L I V RO S EM

CO M É RC I O EX [email protected]

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quinta-feira, 26 de julho de 20124 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Veterana garota333 A sessentona Helô Pinheiro, a eterna garotade Ipanema (a musica inspirada nela de TomJobim e Vinicius de Moraes está completandocinqüenta anos), agora está comandando doisprogramas de televisão: De cara com a Maturida-de, na Band e Ser Mulher, no Bem Simples. Mãede quatro filhos e avó de três netas, casada com

Fernando Pinheiro, ela garante que, na sua idade, “o sexo é maisbrando, nada explosivo”. E ironiza: “Tem gente que não assume,canta de galo e diz que dá três por dia. Tudo conversa furada”.

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Colaboração:Paula Rodrigues / A.Favero

333 O prefeito Gilberto Kassabacaba de ganhar o polêmico roundcontra a senadora Kátia Abreu emrelação às eleições municipais emBelo Horizonte, dois dias depois

da vice-presidente do PSD ter sido recebida, de novo, por DilmaRousseff. O convite feito por Michel Temer para que ela integrasseos quadros do PMDB ficou na intenção: os peemedebistas deTocantins estrilaram achando que “ela é muito brigona”. O candida-to José Serra gostou da ação de Kassab em BH contra Aécio Neves.E mais: Kassab cria as estratégias da campanha (agora, fez umacombinação com Celso Russomano), comanda o marketing ao ladode Luiz Gonzáles, seus homens cuidam do dinheiro e enfiouum Alexandre Schneider na vice sem esforço. Detalhe: saindocandidato ao governo de São Paulo em 2014, Kassab quer Serraa seu lado (mesmo ganhando um ministério de Dilma antes).

333 Gal Costa, Arlindo Cruz,Marisa Monte, Lenine e ZecaPagodinho formavam no blocodos grandes vencedores do 1ºPremio Contigo de MPB Brasil,

que aconteceu no Rio com direito a presença de grandesnomes do showbiz, na platéia e no palco. Era também um eventorepleto de cenas e comentários dos mais divertidos: GabyAmarantos (esquerda) achava que Byoncé é que andacopiando ela; Elba Ramalho (centro) avisou que “estavarepresentando a Chaiene”; e Daniela Sarahyba (direita), quandosubiu ao palco, ouviu Ivete Sangalo gritar: “O mulher feia!”.

MAIS: o PTdoB, de LevyFidélix (aerotrem), levaR$1,1 milhão e o PRB, deEdir Macedo, abiscoitaoutros R$ 3,3 milhões.

MISTURA FINA

Blue argentino333 A cotação do paralelo, naArgentina, já ultrapassa setepesos por dólar. Além da criseinternacional, há falta de moedaforte lá e o blue – como échamado o dólar não oficial –dispara. O governo de CristinaKirchner ajuda, através dasrestrições à venda no oficial.Hoje, estima-se que osargentinos tenham, no exterior,perto de US$ 200 bilhões. Nadaque se compare aos brasileiros:segundo relatório da Tax JusticeNetwork, os brasileiros teriamdepositado de 1970 a 2010cerca de US$ 520 bilhões(mais de R$ 1 trilhão) lá fora.

TROCA-TROCA333 Carol Magalhães, atriz,modeloenetadeAntonioCarlosMagalhães, ex-Felipe Simão,ex-Luis Calainho e ex-CristianoRangel, está namorando odeputado federal GuilhermeMussi (PSD-SP), ex-Ana PaulaJunqueira. E Ana Paula, ex-JohanEliasch,donodaHead,por sua vez, mantém um affaircomoex-pilotoTarsoMarques,ex-Carol Magalhães. Ana Paulaé candidata a vereadora em SãoPaulopeloPMDB,nãotevenadacom Simon Cowell, criador doX-Factor, nem com Seu Jorge.É a quarta vez que disputa umcargo eletivo.

Ter partido no Brasil (jásão 30) é alto negócio. Onanico PHS, com um sódeputado federal recebeeste ano, R$ 1,6 milhão.

Foto: Ellen von Unwerth

Coleção de óculos333 Andressa Mendonça, 30anos, mulher de CarlinhosCachoeira, que está saboreandoseus quinze minutos de fama,como diria Andy Wharol, agoranão foge mais dos fotógrafos. Aocontrário, deixa-se fotografar,balança os cabelos e exibe suacoleção de óculos de sol, que vaide modelos Chanel a Prada,só para começo de conversa.Instruída pelos advogados domarido, Andressa agora tambémdespeja frases feitas. Estasemana, considerou Carlinhos“um preso político” e perguntou:“Que mal ele fez ao Estado, àUnião, às pessoas?”

VOZESDARUA333 Por algum tempo, oministroAntonioPatriota,dasRelações Exteriores, está àsalvo. Ele deveria ir à Áfricanuma missão, Dilma cancelousua viagem, mandou o viceMichel Temer ir no seu lugare convocou o diplomata parauma reunião de trabalho, quedeixou Patriota nas nuvens,tantos os salamaleques daChefedoGoverno.Poroutrolado, o nome da embaixadorabrasileira na ONU, MariaLuiza Viotti, que vinha sendocogitada para substituirPatriota, passou a ser cotadacomo futura ocupante daembaixada em Washington.

Contra Montenegro333 O Domingo Espetacularregistrou oito pontos de audiênciana Grande São Paulo, no ultimodomingo; já o Fantástico, mesmosendo um programa com muitosproblemas hoje, cravou 19pontos. Na seqüência, a Recordresolveu desancar para valero presidente do Ibope, CarlosAugusto Montenegro e osataques continuarão durante estasemana. A emissora do bispoEdir Macedo tem verdadeiropânico que sua cobertura dosJogos Olímpicos registrembaixa audiência e que ostelespectadores prefiramemissoras de TV por assinatura. Epor conta, vai empurrando a culpapara o instituto de pesquisa.

NÃO DECOLA333 A aliança entre o ex-prefeito do Rio, Cesar Maia eo ex-governador AnthonyGarotinho, formada paraalavancar a chapa de seusfilhos Rodrigo Maia (DEM) eClarissa Garotinho (PR) aindanão produziu o menor efeito.O clima do já ganhou cerca acandidatura a reeleição doprefeito Eduardo Paes (PMDB),que tem uma vantagem de44% em relação ao segundocolocado,odeputadoestadualMarcelo Freixo (Psol), com10%. Freixo tem um robustoapoio de artistas e intelectuaisde esquerda e Paes liderauma coligação de 20 partidos,com apoio de Sergio Cabral(aparece pouco ainda porcontadoepisódiodeFernandoCavendish) e de Dilma.

Ele é um Cristo. Vive sofrendo na mão desse povo, assim como Cristona cruz.

De olhono futuro

Noite deprêmios

400 búfalos333 O pai-de-santo Ralf Genary deu entrevista a uma revistasemanal e garante que Rosane Collor mentiu sobre os rituais demagia negra na Casa da Dinda, comandados pela mãe-de-santoMaria Cecília da Silva. Ele gosta de ser chamado de Pai Ralfe diz que ela e Fernando Collor estavam insatisfeitos com amédium e foi ele que passou a trabalhar para o casal, depois doimpeachment: “Livrei Rosane do processo da LBA, desfiza macumba que derrubou ele da Presidência, impedi seusuicídio, consegui absolvição no Supremo Tribunal Federal eo mandato de senador, tudo com ajuda espiritual da entidadeMaria Padilha. E sacrifiquei 400 búfalos”.

Musa daOlimpíada

333 Considerada um ícone dofashion world ao lado de outras topmodels da década de 80 (LindaEvangelista, Cindy Ctawford,Claudia Schiffer e outras), a

britânica Naomi Campbell, 42 anos, a primeira mulher negra aaparecer na capa de Vogue (edições francesa e inglesa) e tambémna Time, reaparece num ensaio, no melhor estilo de um cabaré, naalemã Schön, com direito a perucas coloridas e tudo mais. Agora,ao lado de Kate Moss, Naomi participará da festa de encerramentodos Jogos Olímpicos de Londres, que farão uma homenagemespecial aos grandes nomes (e marcas) da moda britânica.

333 A PRESIDENTE DilmaRousseff assiste a abertura dosJogos Olímpicos de Londresjunto com a filha, Paula Covolo.O genro Rafael fica em PortoAlegre, com o neto Gabriel eo ex-marido Carlos Araujoassiste pela televisão.

333 NESSES dias que prece-dem o inicio do julgamento domensalão, Delubio Soares nãoestá dizendo mais que “tudo vaivirar piada de salão”, comorepetia antigamente. Agora –e acaba de usar o recursonuma reunião com o PT doDistrito Federal – Delubio abreuma faixa onde, ao lado desua foto, há mais uma frase deFernando Sabino, adotada pelomensaleiro: “No fim tudo dá certo.E se não deu certo é porqueainda não chegou ao fim”.

333 NO BRASIL, quem mandamesmo é o Executivo: hoje, temuma fila de quase 2.600 vetospresidenciais a propostasaprovadas pelo Senado e pelaCâmara Federal. Pela legisla-ção, parlamentares têm 30 diaspara apreciar vetos depois queeles são impostos pelo Planalto.Só que não votam e a fila vaicrescendo. Existem vetospresidenciais esperandovotação há mais de dez anos.

333 O BORDÃO usado peloCoronel Jesuino (José Wilker) nanovela Gabriela, que sempreanuncia para sua mulher, DonaSinhazinha (Maite Proença), quevai “usá-la”, está ganhando, nainternet, entre os blogs de humor,as mais divertidas interpretaçõese variações. A frase Deite quevou lhe usar (com a assinaturado Coronel Jesuino) virouestampa de camiseta e outragozação é na linha de cartazesbritânicos: Keep calm and Vá searrumar que hoje vou lhe usar.

333 A FABRICANTE debebidas Cereser, que há décadasvende aquele espumante feitode maçã, lançou em maio umavariante de sidra com o rotulodo Corinthians e vendeu 10 milgarrafas em todo o país, devido àconquista da Taça Libertadoresda América. Agora, até o Mundialdo Japão, a empresa quervender 70 mil garrafas.

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Calças curtas (eles).Calças curtas (elas).

TIÃO CACHOEIRA // 88 anos, ex-bicheiro, sobre o filho, que herdou seu negócio.

CHARGE DO DIA

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quinta-feira, 26 de julho de 2012 5DIÁRIO DO COMÉRCIO

SESCON-SP | Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado de São Paulo

AESCON-SP | Associação das Empresas de Serviços Contábeis do Estado de São Paulo

Presidente: José Maria Chapina Alcazar | Gestão: 2010/2012

Av. Tiradentes, 960 | Luz | São Paulo / SP | CEP: 01102-000 (a 50m da estação Armênia do metrô)Tel.: (11) 3304-4400 | Fax: (11) 3304-4510

Envie sugestões para: [email protected]

Filiado à: Iniciativa:

Ano VII No 361 | 26 de Julho de 2012Próxima Edição: dia 02, quinta-feira

www.sescon.org.br

AGENDA DECURSOS

DICAS&NOTAS Fonte: IOB | www.iob.com.br

Assertividade e Excelência nos Relacionamentos Empresariais e Pessoais 2 de agosto, das 9h às 18h

Cruzamento de Informações da Receita Federal – Contábil X DIPJ X DACON X DCTF X DIRF X DCOMP

6 de agosto, das 9h às 18h

Procedimentos de Trabalho em Perícia Contábil 4 de agosto, das 9h às 18h

MAIS TRANSPARÊNCIA E CONTROLE SOCIAL

COM MAIS DE TRÊS MIL BENEFICIADOS, “DESENHANDO O FUTURO” FORMA, PELA PRIMEIRA VEZ, DEFICIENTES AUDITIVOS

Em vigor a pouco mais de dois meses, a Lei 12.527/2011 deve quebrar paradigmas na sociedade brasileira ao combater a “cultura do sigi-lo” no País. No entanto, boa parte das instituições públicas, princi-

palmente as do poder legislativo, vem criando resistências para colocar a legislação em funcionamento e o presidente do SESCON-SP, José Maria Chapina Alcazar, questiona o porquê deste comportamento, já que a lei apenas efetiva o direito constitucional de o cidadão ter acesso às práticas dos governos e o dever do Estado de prestar contas.

“Toda a população é responsável pela arrecadação dos recursos públi-cos, por isso, nada mais natural que ela saiba o que é feito com o dinheiro dos tributos”, destaca ele.

Criado em meados de 2007 pela Comissão de Responsabilidade So-cial do SESCON-SP com a finalidade de promover a qualificação e a inserção de jovens no mercado de trabalho, a ação social “Dese-

nhando o Futuro” está fazendo cinco anos. “Celebramos esta data com muita satisfação, pois temos a oportuni-

dade de contribuir com a busca do primeiro emprego e dar esperança para milhares de adolescentes”, destaca o presidente do SESCON-SP, José Maria Chapina Alcazar, frisando que o projeto já ultrapassou a marca dos três mil beneficiados.

Por intermédio de parcerias com instituições públicas e privadas, entre elas a Prefeitura de São Paulo, o Sindicato promove cursos de Escrita Fis-cal e Departamento Pessoal para adolescentes entre 16 e 18 anos.

Em sua 27ª formatura, realizada no último dia 17, de forma inédita, o projeto capacitou seis adolescentes com deficiência auditiva, oriundos do curso de Escrita Fiscal no Centro Profissionalizante Rio Branco da Lapa. “Uma nova satisfação para o SESCON-SP, tendo em vista que estamos am-pliando nosso público e beneficiando jovens com ainda mais desafios a vencer”, ressalta Chapina Alcazar.

A Entidade faz também a intermediação entre esses alunos e empre-sas contábeis e de assessoramento que buscam aprendizes com boa for-

Fique por dentro dos acontecimentos da semana, não perca a TV SESCON-SP!Todas as quartas-feiras às 22h na TV Aberta nos canais: 09 da NET; 72 e 99 da Vivo TV e 186 da Vivo TV Digital.

REPUBLICADO ATO DO CONFAZ QUE DIVULGA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DO SATRepublicado o Ato Cotepe/ICMS 20/2012, que alterou o Ato Cotepe/ICMS 33/2011, o qual dispõe sobre o leiaute do Cupom Fiscal Eletrô-nico - SAT (CF-e-SAT) e as especificações técnicas para fabricação e desenvolvimento do Sistema de Autenticação e Transmissão de Cupom Fiscal Eletrônico (SAT), relativamente à divulgação da es-pecificação técnica no site do Confaz, www.fazenda.gov.br/confaz, identificada como Especificacao_SAT_v_ER_2_2_2.pdf.

PRORROGADO O PRAZO DE ENTREGA DA DPREV RELATIVA AO ANO-CALENDÁRIO DE 2011A instrução normativa em referência acrescentou o § 4º ao art. 2º da IN RFB 673/2006, que dispõe sobre a Declaração sobre a Opção de Tributação de Planos Previdenciários (DPREV), prorrogando, excep-cionalmente, para o dia 31.10.2012, o prazo de entrega da declaração contendo os dados relativos ao ano-calendário de 2011, que, inicial-mente, seria encerrado em 31.07.2012. (IN RFB 1.283/2012)

RESPOSTA A NOTIFICAÇÕES EM AUDITORIA DE COMPENSAÇÃO EM GFIP PODE SER FEITA POR MEIO DO E-CACIncluído, no Centro Virtual de Atendimento (e-CAC), o serviço de resposta a notificações em auditoria de compensação em Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informa-ções à Previdência Social (GFIP). (Ato Declaratório Executivo Corec 2/2012)

Em solenidade realizada no dia 17 de julho foram formados mais de 240 jovens

Apontada pela maioria como um grande avanço para a democracia, Lei de Acesso à Informação, que obriga órgãos públicos a abrirem suas contas para a população, enfrenta polêmicas e resistências

A transparência na administração pública, segundo o empresário con-tábil, é um importante fator para o avanço da democracia no Brasil. “Além de trazer uma aproximação oportuna entre o Estado e a população, a Lei de Acesso à Informação certamente também estimulará o controle das contas públicas e inibirá a corrupção”, argumenta.

Além disso, Chapina Alcazar faz um paralelo entre a nova legislação com a inteligência fiscal empregada para o controle e fiscalização da so-ciedade. “Hoje, o Fisco brasileiro tem ciência de toda a vida do contribuin-te, sabe das suas transações e conhece, até mesmo, os segredos do negó-cio dele, deixando-o inclusive vulnerável. Agora é a vez do poder público seguir o caminho da transparência”, frisa o líder empresarial.

mação para o seu quadro de colaboradores, por meio da Bolsa de Talen-tos: http://bolsadetalentos.sescon.org.br.

Saiba mais sobre a “Desenhando o Futuro” e outras ações do Programa Sescon Solidário no site: http://solidario.sescon.org.br.

ELE DIZ SIMCachoeira prometecasar assim quesair da cadeira.No primeiro dia.

ELA DISSE MENOSAndressa prometeque vai diminuir asvisitas. O clima dacadeia é pesado.

política

Cachoeira iria depor. Aí declarou-se.Bicheiro fez da Justiça Federal o seu cartório de registro civil. Transformou o magistrado em juiz de paz e falou de casamento. Andressa fala em diminuir as visitas.

Sorridente e dissimula-do, o contraventorCarlos Augusto Ra-mos, o Carlinhos Ca-

choeira, em vez de depor, on-tem, na Justiça Federal deGoiânia, fez uma declaraçãocomum a um juiz de paz. Eleprometeu se casar com An-dressa Mendonça "no primei-ro dia" após ser libertado. Elesvivem juntos, mas ainda nãosão casados.

A resposta foi dirigida ao juizAlderico Rocha Santos, quehavia perguntado se Cachoei-ra era casado. "É uma pergun-ta difícil. Se o MP me liberar, noprimeiro dia, tá?", d isse,olhando para Andressa, sen-tada no local destinado aos fa-

miliares do bicheiro.Alderico, então, quis saber

qual era o endereço do contra-ventor. "Agora tenho que per-guntar para ela. Nem sei mais.Estou segregado há cinco me-ses", afirmou Cachoeira, quefoi preso no dia 29 de fevereiropela Polícia Federal.

Andressa tentou intervir pa-ra falar o endereço, mas Alde-rico, finalmente, advertiu:"Não pode, não, dona Andres-sa. É só ele aqui". Quando o juizpassou para as questões rela-cionadas aos fatos do proces-so, Cachoeira não achou graçae, de falante, passou a esqui-vo. "Eu gostaria de fazer umbom debate com o MinistérioPúblico, mas devido às falhas

do processo, melhor eu não fa-lar nada. Nós resolvemos nãofalar", disse Cachoeira.

"Leproso" – Ainda assim , Al-derico perguntou se o contra-ventor teria outras observa-ções a respeito das acusa-ções. "Só queria falar porque osofrimento é muito grande.Ela me deu a nova vida. Eu teamo, tá?", afirmou, olhandopara Andressa. "Eu também",respondeu ela, em voz alta.

Alderico, mais uma vez, ad-vertiu que Cachoeira não po-deria falar com as pessoas queassistiam à sessão. "Essa de-claração eu queria fazer empúblico e hoje eu estou sofren-do demais porque eu virei umleproso jurídico. Hoje, quem

me deu voto, até agora, foi odesembargador Tourinho Ne-to. Isto me dói muito, este pro-cesso que eu estou passando.Mas um dia tudo vai ser escla-recido e vão saber quem eusou", justificou, estrategica-mente, como se fosse vítima.

O depoimento durou cercade 15 minutos. Réu no proces-so referente a Operação Mon-te Carlo, Cachoeira respondeaos crimes de corrupção ativae passiva, lavagem de dinhei-ro, falsidade ideológica, eva-são de divisas, violação de si-gilo profissional, além de en-quadrado em contravençãopenal pelo jogo ilegal.

Já Andressa começou a seenvolver com Cachoeira em2009, quando ainda estavacasada com Wilder Pedro deMorais. A situação durou doisanos, até ela se separar. Nasgravações da Polícia Federal,ela chegou a reclamar do me-do que Cachoeira tinha, casoos dois fossem descobertos.

Em outros momentos, An-

Ela me deu anova vida. Eu teamo, tá? Essadeclaração euqueria fazer empúblico. Estousofrendodemais, virei umleproso jurídico.

CARLINHOS CACHOEIR A

dressa ameaçava "acabar"com o relacionamento se o bi-cheiro não se posicionassediante da situação. O casa-mento com Wilder durou cincoanos. Com ele teve dois filhose dele ganhou a loja de lingerieno Shopping Bouganville. En-tre outros empreendimentos,Wilder é dono de três empre-sas de serviços funerários.

Em relação a Cachoeira, An-dressa disse ontem que, se ele

permanecer detido, vai dimi-nuir as visitas. Explicou que épor conta do assédio da im-prensa e do ambiente "pesa-do" da cadeia. É bom lembrar:o MP pediu condenações su-periores a 20 anos. (Agências)

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AndressaMendonçapassa porrevista antesde entrar paraacompanharaudiência deCarlinhosCachoeira. Ládentro,declaraçõesde amor.

Dida Sampaio/AE - 22.05.12

Leia maissobre os depoimentos

da Operação Monte Carlona página 6

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quinta-feira, 26 de julho de 20126 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Dia: 30 de julho de 2012, segunda-feiraHorário: 17 horas

Local: Rua Boa Vista, 51 - 9º andar - Centro - SPAssista ao vivo no site: www.acsp.com.br

(clique no banner WebTV ACSP)

Reunião Plenária (informações, debates e busca de soluções)

TEMA:

“SEGURANÇA PÚBLICA”

PALESTRANTE:

CEL. ÁLVARO BATISTA CAMILOex-Comandante Geral da Polícia Militar

do Estado de São Paulo

Sou católico fervoroso e colaborador de uma creche que alimenta mais de 200 cr ianças.Lenine Araújo de Souza, primo e homem de confiança de Carlinhos Cachoeirapolítica

Acusadoschegam, entrame saem calados.Os sete réus no processo decidiram ficar em silêncio. Só abriram aboca para protestar. Disseram que são inocentes. Um até chorou.

Ojuiz Alderico RochaSantos, da 11ª Varada Justiça Federalde Goiânia, encer-

rou ontem a audiência do pro-cesso ao qual responde o bi-cheiro Carlos Augusto Ramos,o Carlinhos Cachoeira, depoisque todos os sete réus se recu-saram a responder perguntasrelacionadas a Operação Mon-te Carlo, da Polícia Federal.

Foragido – Cachoeira foi oquarto réu a falar e, como to-dos os demais, usou o direitoconstitucional de ficar calado.O único foragido é Geovani Pe-reira da Silva, apontado comoum dos contadores da organi-zação criminosa. Ele é procu-rado pela polícia desde feve-reiro e, de acordo com o C or-reio Brazi l iense, deverá seapresentar à Justiça na próxi-ma semana. Advogados con-sultados disseram que com ofim das audiências de instru-ção, o pedido de prisão deGeovani perde sentido.

Alderico disse que, apesarde rejeitar o pedido de revoga-ção da prisão, a tendência éque ele não seja preso quandose apresentar. "Prisão preven-tiva está ligada à instrução.Terminada, dá a conotação deantecipação de pena", afir-mou o juiz federal.

Os acusados apenas res-ponderam algumas pergun-tas de qualificação e, em al-guns caso, fizeram desabafos.

Gleyb Ferreira da Cruz, apon-tado como um dos principaisauxiliares do bicheiro, chegoua a chorar ao falar da prisão.

Ele alegou que foi preso in-justamente. Disse que estáhumilhado por conviver commarginais, estupradores e tra-ficantes na cadeia. "Só enten-do que não há Justiça dentroda Justiça", desabafou.

Lenine Araújo de Souza, pri-mo e homem de confiança deCachoeira, insistiu que as pro-vas da Polícia Federal são ile-gais. Ele é acusado de explorarmáquinas caça-níqueis. Ne-gou todos os fatos, se disse"injustiçado" e depois se ne-gou a responder 15 perguntasfeitas durante o interrogató-rio. "Sou católico fervoroso,frequentador do terço dos ho-mens e colaborador de umacreche que alimenta mais de

200 crianças".O ex-vereador

de Goiânia, Wla-d imir Garcez ,acusado de fa-zer intermedia-ções entre Ca-c h o e i r a e ac o n s t r u t o r aDelta, confir-m o u q u e é"amigo" do bi-cheiro, mas que não trabalhoupara ele. Idalberto Matias deAraújo, o Dadá, suspeito de terfeito grampos ilegais, e os ir-mãos Queiroga, José Olímpio eRaimundo Washington, sus-peitos de abrir e fechar pontosde jogo ilegal, também se re-cusaram a falar. A defesa deCarlinhos Cachoeira já avisouque vai entrar na Justiça comnovo pedido de habeas cor-pus. (Agências)

Ed Ferreira/AE

Ed Ferreira/AE

Lenine Araújo deSouza, primo e

homem deconfiança de

Cachoeira,recorreu à

religião paraalegar inocência.

"Sou católicofervoroso".

Trabalhadores da Justiça Federal distribuem pizza emfrente ao prédio. Querem o fim da impunidade.

Do lado de fora, um pedido:que isso não termine em pizza.

Integrantes do Sindicato dos Servidoresdo Poder Judiciario de Goiás (Sinjufego)se mobilizaram ontem para um ato

público na porta da Justiça Federal, emGoiânia. Exigiram a condenação dosenvolvidos na Operação Monte Carlo, quedesmantelou o esquema de jogos ilegais noestado supostamente comandado pelobicheiro Carlos Augusto Ramos, CarlinhosCachoeira. Em um dos cartazes, rogavamque o processo, como tantosoutros na esfera braziliense, também nãoacabe em "pizza".

A área em frente ao prédio setransformou, nos últimos dias, numaespécie de cenário da indignação popular,

onde grupos se sucedem para apresentarseus pleitos com maior visibilidade.

O grupo aproveitou para não só distribuirpedaços de pizza mas também pediraumento de salários.

"Atrás desse processo que ocorre aqui(as audiências da Operação Monte Carlo),tem sempre os servidores da JustiçaFederal, que estão há mais de seis anossem reajuste nos salários", afirmou opresidente da Sinjugego, João BatistaMoraes Vieira ao portal G1

"Também queremos chamar a atençãoda sociedade para que todo esse gastoempregado nessas audiênciasnão termine em pizza". (Agências)

Bate-boca dentro do tribunalO procurador Daniel e o advogado Douglas perdem a compostura

Oprocurador da Repúbli-ca Daniel Resende e oadvogado Douglas

Dalto Messora, que defendeGleyb Ferreira da Cruz, bate-ram boca ontem na Justiça Fe-deral de Goiânia, durante au-diência sobre processo daOperação Monte Carlo.

Durante depoimento da tes-temunha de acusação, oagente federal Renato Morei-ra, o advogado mencionouque o policial fazia "dedução"em relação aos dados contá-beis dos acusados. O procura-dor argumentou que os dadostinham como base relatório decontabilidade.

Foi o suficiente para o advo-gado reagir, segundo o portalG1 . "O senhor fala e eu ficoquieto. Fica o senhor quieto eeu falo", respondeu Messora,que completou se dirigindo aopolicial: "O senhor tem umbom defensor".

O procurador rebateu:"Não, eu sou o fiscal da lei",

afirmou. "O senhor é o fiscal dalei e eu sou defensor", respon-deu o advogado. Já em tom devoz alta, Resende disparou: "Osenhor colocou palavras naboca da testemunha. Quemtem que se colocar no seu lu-gar é vossa excelência".

Então, o juiz Alderico RochaSantos interveio e pediu paraque o advogado continuasse

com as perguntas. "Vou tirar apalavra dedução, porque oilustre procurador fica chatea-do", afirmou Messora.

Agressão – Ney Moura Teles,advogado de defesa do ex-ve-reador Wladimir Garcez, afir-mou ontem que a imprensaagrediu o seu cliente quandoele saia do prédio da JustiçaFederal, na terça-feira, duran-te o intervalo do almoço.

Para ele, a entrada e a saídade testemunhas e réus na Jus-tiça Federal foi uma verdadei-ra agressão. "O meu cliente foiagredido. Vocês colocaram omicrofone de uma maneiraagressiva no rosto dele. Se oacusado não quer falar, a im-prensa tem de respeitar", ar-gumentou Moura Teles.

De acordo com o advogado,para haver agressão não é ne-cessário que apareçam hema-tomas. "Uma cusparada ouum tapa no rosto normalmen-te não deixam hematomas",concluiu Moura Teles.

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Daniel Resende: fiscal da lei.

Ação deve demorar um mês, diz juiz.Previsão leva em conta pedido de celeridade a procuradores e advogados de defesa.

Oprocesso decorrenteda Operação MonteCarlo poderá demorar

um mês até ser julgado,segundo o juiz federalAlderico Rocha Santos, queconduz as audiências edepoimentos, na JustiçaFederal em Goiânia.

O juiz pediu celeridade aosadvogados de defesa eprocuradores da Repúblicana abertura do segundo diade audiências. Ele lembrouque, mesmo que hajacondenação, normalmente aprisão dos réus soltos sódeverá ocorrer após otrânsito em julgado – quandonão há mais possibilidadede recurso.

Alderico disse ainda que,usualmente, a prisão

Pressa: rapidez depende dos participantes, diz Alderico Rocha Santos.

Randes Nunes/Fotoarena/Folhapress

preventiva deixa de ternecessidade após o fim dainstrução do processo – apósdepoimentos detestemunhas e réus.

O magistrado afirmou ter

relações de amizade comadvogados de defesa queatuam no caso e comprocuradores, mas afirmouque irá julgar baseado nosfatos. ( Fo l h a p r e s s )

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quinta-feira, 26 de julho de 2012 7DIÁRIO DO COMÉRCIO

Os dados foram cruzados e tudo que foi alegado contra Erenice virou fumaça.Mário de Oliveira Filho, advogadopolítica

Delta: contrato esigilo quebrados

Ajuíza substituta da 1ªVara da Fazenda Wa-nessa Lorena Mar-tins de Sousa Mota

suspendeu o contrato, deR$ 71,9 milhões, firmado en-tre a prefeitura de Palmas aDelta Construções para a cole-ta de lixo na capital tocanti-nense e determinou a quebrade sigilo fiscal e bancário daempresa e de mais três réusda ação civil ajuizada pelo Mi-nistério Públ ico Estadual(MPE). Sobre a decisão da Jus-tiça, a empresa comunicou: "ADelta recorrerá judicialmenteem busca de seus direitos con-tratuais""

A Delta é suspeita de ligaçãocom o bicheiro Carlos AugustoRamos, o Carlinhos Cachoei-ra, e o atual contrato com a ad-ministração de Raul Filho (PT)vem sendo investigado peloMPE desde 2009, ano da licita-ção que escolheu a Delta.

Antes, a empresa executaradiversos contratos para a lim-peza urbana e coleta de lixosem licitação. Somados todos

os contratos entre empresa eprefeitura, o montante ultra-passa R$ 119 milhões em seisanos. Todos os contratos sãoalvo de inspeção do Tribunalde Contas do Estado (TCE).

A decisão, de segunda-fei-ra, foi divulgada ontem peloMinistério Público após inti-mação do promotor AdrianoNeves, que pedira suspensãoem cautelar ajuizada na quin-ta-feira, 18. Foi a terceira ten-tativa do MPE, em 2 anos, deanulação de contrato.

Além da Delta, a Justiça de-terminou quebra de sigilosbancários e fiscais do chefe delicitação da prefeitura local,Gilberto Turcato de Oliveira,do engenheiro da prefeitura,Luiz Marques Couto Damasce-no, ex-responsável pela fisca-lização do contrato e do ex- se-cretário de Infraestrutura, JairCorrea Júnior.

Ao formular o pedido dequebra dos sigilos, o promotordisse que achou indícios de"notória máfia do lixo" e acu-sou os envolvidos de "conduta

ilícita", como produzir falsosatestados de capacidade emanipular dados "de formadolosa" para beneficiar a Del-ta e permitir a continuidade daempresa na licitação e fraudenas planilhas da medição deserviços preenchidas semconferências, entre outras.

Na decisão, a juíza atendeuoutro pedido do MPE e proibiuos repasses financeiros daPrefeitura à Delta. Segundo oPortal da Transparência daprefeitura, de janeiro até ago-ra houve 26 empenhos (reser-va no orçamento para paga-mento futuro) para a empresasomando R$ 17,4 milhões. Dovalor, R$ 4,5 milhões já forampagos e R$ 4,4 milhões anula-dos. A juíza negou o bloqueiode bens dos envolvidos. O pro-motor disse que espera o fimda ação. "Se os réus foremcondenados, o juiz deve deter-minar o bloqueio dos bens pa-ra o ressarcimento ao eráriodos prejuízos já anotados pelafraude à licitação ou pela ma-nipulação das planilhas". (AE)

Denise LeitãoRocha:

senador CiroNolgueira

cogitou demiti-la depois das

cenas de sexoem vídeo. Caso

só deve seresclarecido

com o fim dorecesso

parlamentar.

Em Palmas (TO), a empresa é suspeita de ligação com o bicheiro Cachoeira.

Ed Ferreira/AE - 10.07.12

Raul Filho: administração vem sendo investigada pelo MPE desde 2009, ano da escolha da Delta.

E a Valec recebe mais uma multa

Oex-presidente da es-tatal de ferrovias Va-lec, José Francisco

das Neves, o Juquinha, rece-beu nova multa do TCU (Tri-bunal de Contas da União)por irregularidades em licita-ções e contratos na constru-ção da Ferrovia Norte-Sul.

A punição, no valor deR$ 5 mil, refere-se ao trechoque vai de Aguiarnópolis aPalmas, no Tocantins, emobras realizadas no períodoentre 2007 e 2010.

No mês passado, Juquinhafoi preso preventivamenteem operação da Polícia Fede-ral, acusado de enriqueci-mento ilícito. Os agentesapontaram irregularidadesem obras de outro trecho daferrovia, entre Tocantins eGoiás, na gestão de Juqui-nha. Ele foi liberado da prisãoe nega as acusações.

Além da emissão da multapara Juquinha e mais 8 servi-dores da Valec, o TCU deter-minou a abertura de uma to-

mada de contas especial. Es-se tipo de processo apuraquanto as irregularidadesapontadas em 5 contratoscausaram de prejuízo.

Segundo o TCU, houve su-perfaturamento e sobrepre-ço em vários itens dos con-tratos. Além disso, a fiscali-zação dos contratos era irre-g u l a r , d e m o d o q u e a sempresas contratadas reali-zassem serviços com menosmaterial – mas cobrassempor ele. ( Fo l h a p r e s s )

Erenice Guerra:suspeita detráfico deinfluência nogoverno Lula foiencerrada. Juízdo caso acatourecomendaçãodo MP paraencerrar asinvestigações.

Erenice: não se fala mais nisso.Justiça Federal arquiva inquérito contra a ex-chefe da Casa Civil do governo Lula

AJustiça Federal em Bra-sília acatou recomen-dação do Ministério Pú-

blico Federal (MPF) e arquivouo inquérito que apurava su-posto tráfico de influência naCasa Civil durante a gestão daex-ministra Erenice Guerra.

A decisão do juiz Vallisneyde Souza Oliveira, da 10ª VaraFederal, foi decretada na últi-ma sexta-feira, 1 ano e 9 me-ses após a abertura das inves-tigações.

Braço-d i re i to de Di lmaRousseff quando esta coman-dou a Casa Civil, Erenice Guer-ra sucedeu a petista na pastaàs vésperas da campanha pre-sidencial de 2010. À frente doprincipal ministério do gover-no, Erenice virou alvo de vá-rias denúncias de suposto fa-vorecimento de empresas emtroca de propina. As suspeitastambém atingiram seu filho,Israel Guerra, empresário dosetor de consultorias, e servi-dores da Casa Civil.

Erenice acabou deixando ocargo em 16 de setembro de2010, em meio à disputa elei-

toral, mas sempre negou asacusações contra ela. Na notacomunicando seu afastamen-to da Casa Civil, afirmou quedeixava o cargo para ter "paz etempo" para se defender e co-locou à disposição seus sigilostelefônico, bancário e fiscal.

das provas coletadas pela Po-lícia Federal (PF): "As provasdemonstraram, categorica-mente, que a ex-ministra nãocometeu crime algum. Provastestemunhais, perícias da PF edocumentos oficiais da Recei-ta Federal comprovaram suainocência. Os dados foramcruzados e tudo que foi alega-do contra ela virou fumaça".

Sonegação – A Polícia Fede-ral encontrou indícios de sone-gação fiscal na contabilidadeda empresa de Israel Guerra,filho de Erenice, e pediu ao MPque investigue os fatos. A PFtambém apontou indícios delavagem de dinheiro.

A descoberta da PF se deudurante investigação sobre ocaso Erenice. O inquérito foiarquivado, mas nessa deci-são, o juiz informa que a inves-tigação da PF encontrou "mo-vimentações financeiras con-sideradas incompatíveis comos rendimentos declarados àReceita Federal" nas contasde IsraelGuerra, cujo advoga-do, Eduardo Ferrão, não tetor-nou ao telefonema. (Agências)

Dida Sampaio/AE - 08.04.08

O parecer da procuradorada República Luciana Marceli-no, que sugeriu o arquivamen-to do inquérito com oito volu-mes, foi apresentado à JustiçaFederal no dia 10 de julho.

Segundo o advogado deErenice, Mário de Oliveira Fi-lho, a decisão do MPF de nãoapresentar denúncia contraErenice teria se dado em razão

Provastestemunhais,perícias da PF edocumentos oficiaisda Receita Federalcomprovaram suainocência.

MÁRIO DE OLIVEIR A FILHO

PF protesta contra diretor-geralCerca de 300 servidores pedem reestruturação de carreira e aumento de salário

Agentes, escrivães e pa-piloscopistas da PolíciaFederal fizeram ontem

um protesto pela saída doatual diretor-geral do órgão,Leandro Daiello.

Segundo organizadores domovimento, cerca de 300 ser-vidores foram à sede da PolíciaFederal na manhã de ontempara pedir uma reestrutura-ção da carreira – alegam queas demandas já foram levadasa Daiello, mas não foram enca-minhadas ao Executivo.

"Nesses últimos 18 meses,tentamos de todas as formasum contato mais próximo paraque ele pudesse atender asreivindicações dos não-dele-gados, porém ele só vem piso-teando as demais categorias",afirmou Jones Leal, presidentedo Sindpol-DF (Sindicato dosPoliciais Federais no DistritoFederal).

A assessoria de imprensa daPF informou que não vai se ma-nifestar sobre o protesto.

Leal prevê um "movimentomais radical" caso o governonão apresente uma propostaaté o final deste mês.

"O governo já falou que en-tende nosso pleito, que houveum erro na tratativa do nossosalário, mas que no momentoestá difícil a atualização em ra-zão da crise mundial".

Reivindicação – Segundo ele,o salário inicial dos servidoresé de R$ 7.200 e a categoria pe-de uma remuneração de apro-ximadamente R$ 11 mil.

Presidente da FederaçãoNacional dos Policiais Fede-rais, Marcos Vinício Wink criti-ca a atual gestão.

"Queremos um diretor-ge-ral que tenha capacidade degerenciar as disputas inter-

nas. Há muitas brigas entregrupos", afirma.

Daiello era superintendenteda Polícia Federal em São Pau-lo quando assumiu o cargo, noinício da gestão da presidenteDilma Rousseff.

Os servidores também se-guiram em passeata para o Mi-nistério da Justiça, onde fize-ram um enterro simbólico dodiretor-geral. ( Fo l h a p r e s s )

Manifestação de agentes dapolícia federal em Brasília

ontem. O salário inicial é deR$ 7.200 e a categoria pede

aproximadamente R$ 11 mil.Alan Marques/Folhapress

Advogada diz que assessora dovídeo não deve ser demitida

Aadvogada da assesso-ra parlamentar DeniseLeitão Rocha, Mariana

Kreimer Melucci, disse ontemque não há motivo para suacliente ser demitida do gabi-nete do senador Ciro Nogueira(PP-PI) devido à divulgação devídeo no qual aparece em ce-nas de sexo. O vídeo circulouentre parlamentares e jorna-listas em sessão da CPI do Ca-choeira e vazou na internet.

No último dia 18, o senadordisse ao portal G1 que Denisedeve ser demitida na volta dorecesso parlamentar. "Tudoleva a crer que ela vai ser afas-tada definitivamente. Não voupassar o resto do mandatodando explicação sobre umasituação que aconteceu".

A advogada disse que a de-missão é injustificável. "Deni-se ainda não discutiu o assun-to com o chefe. Para nós, não

há motivo para demissão.Neste caso do vazamento dasgravações, ela foi vítima".

Ontem, o senador disse queinexiste "fato novo" em rela-ção a uma possível demissãoda assessora. Segundo ele, aequipe do gabinete em Brasí-lia vai se reunir na próxima se-mana para discutir o assunto.

"A questão do vídeo, da di-vulgação das imagens em si,não me afeta. O que importa ésaber se Denise vai conseguirdesempenhar as atividadesexercidas por ela no gabine-te", esclareceu ao portal.

Como advogada, Denise as-sessora o senador na análise evotação de projetos de lei nascomissões do Senado. Ela co-meçou a trabalhar no gabine-te em 2011 por cerca de R$ 4mil por mês. Segundo Noguei-ra, ganhou o posto após análi-se de currículo e entrevista.

Para tentar neutralizar "amá imagem que estão criandosobre a Denise", ontem a ad-vogada divulgou foto da clien-te em cerimônia da Ordem dosAdvogados do Brasil (OAB),em Brasília, recebendo a car-teirinha da entidade.

"O preconceito social estáexplícito. É uma situação cha-ta, e posso garantir que a gra-vação não foi feita em órgãopúblico. Tentam juntar o casoao serviço da Denise, mas nãohá relação nenhuma entre ovídeo e as atividades que elaexerce", afirmou a advogada.

De acordo com Melucci, a di-vulgação do vídeo fez com queDenise sofresse de "precon-ceito de gênero" e sua ima-gem foi "deturpada". Aindasegundo ela, as pessoas têmachado que Denise conseguiuo emprego por beleza, não porcompetência. (Agências)

Ela divulgou uma foto "séria" da cliente e argumenta que houve deturpação de imagem

Reprodução

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quinta-feira, 26 de julho de 20128 DIÁRIO DO COMÉRCIO

SECRETARIA DA SAÚDE

DIVISÃOTÉCNICADESUPRIMENTOS-SMS.3ABERTURADELICITAÇÕESEncontram-seabertosnoGabinete,osseguintespregões:PREGÃO ELETRÔNICO 263/2012-SMS.G, processo 2012-0.074.898-7,destinado ao registro depreço para o fornecimento dePAPELGRAUCIRÚRGICO,para a Coordenação da Atenção Básica/Área Técnica de Saúde Bucal, do tipomenor preço. A abertura/realização da sessão pública de pregão ocorrerá apartir das 9h30min do dia 04 de setembro de 2012, pelo endereçowww.comprasnet.gov.br, a cargo da 5ª Comissão Permanente de LicitaçõesdaSecretariaMunicipal daSaúde.REABERTURA - PREGÃO PRESENCIAL 213/2012-SMS.G, processo 2011-0.342.738-1, destinado à aquisição de SACO PLÁSTICO BRANCO LEITOSOPARA ACONDICIONAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS HOSPITALARES/INFECTANTES - CAPACIDADE DE 30 LITROS E 100 LITROS, para a DivisãoTécnica de Fiscalização, Comunicações e Informações - DTFCI/Serviço deAtendimentoMóvel deUrgência -SAMU-192, do tipomenorpreço.Asessãopúblicade pregão ocorrerá a partir das 10:00 horas do dia 7 de agosto de 2012, a cargo da6ªComissãoPermanentedeLicitaçõesdaSecretariaMunicipal daSaúde.REABERTURA - PREGÃO PRESENCIAL 147/2012-SMS.G, processo 2011-0.263.793-5, destinado à aquisição de CONJUNTO DE PROTEÇÃO CONTRACHUVA, para a Divisão Técnica de Fiscalização, Comunicações e Informações -DTFCI/Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU-192, do tipo menorpreço. A sessão pública de pregão ocorrerá a partir das 10:00 horas do dia08 de agosto de 2012, a cargo da 6ª Comissão Permanente de LicitaçõesdaSecretariaMunicipal daSaúde.PREGÃO PRESENCIAL 265/2012-SMS.G, processo 2012-0.121.450-1, destinadoà aquisição de ELETROCARDIÓGRAFO, para a Comissão de Gestão Técnica deAquisição de Tecnologias, Insumos Estratégicos e de Serviços de Apoio eDiagnósticos (SADT) - COGESTEC, do tipo menor preço. A sessão pública depregão ocorrerá a partir das 10 horas do dia 9 de agosto de 2012, a cargo da6ªComissãoPermanentedeLicitaçõesdaSecretariaMunicipal daSaúde.RETIRADADEEDITAISOs editais dos pregões acima poderão ser consultados e/ou obtidos nos endereços:http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br; www.comprasnet.gov.br,quando pregão eletrônico; ou, no gabinete da Secretaria Municipal da Saúde,naRuaGeneral Jardim,36 -3ºandar -VilaBuarque -SãoPaulo/SP -CEP01223-010,mediante o recolhimento de taxa referente aos custos de reprografia do edital,atravésdoDAMSP,DocumentodeArrecadaçãodoMunicípiodeSãoPaulo.DOCUMENTAÇÃO-PREGÃOELETRÔNICOOs documentos referentes às propostas comerciais e anexos, das empresasinteressadas, deverão ser encaminhados a partir da disponibilização do sistema,www.comprasnet.gov.br, até a data de abertura, conforme especificado no edital.DOCUMENTAÇÃO-PREGÃOPRESENCIALOs documentos referentes ao credenciamento, os envelopes contendo aspropostas comerciais e os documentos de habilitação das empresas interessadas,deverão ser entregues diretamente ao pregoeiro, no momento da abertura dasessãopúblicadepregão.

SECRETARIA DA SAÚDE

AUTARQUIAHOSPITALARMUNICIPALTornapúblicoque realizaránodiaehoraaseguir determinado:PregãoPresencial n°:152/2012 -Processonº2012-0.188.480-9Objeto: AQUISIÇÃO DE FIOS DIVERSOS, PARA USO NAS UNIDADES DAAUTARQUIAHOSPITALARMUNICIPAL.DataAbertura:08/08/2012 -às09:00horasEndereço:RuaFreiCaneca,1398/1402,2ºandar-Consolação-SãoPaulo-Capital.CustodoEdital:R$5,40PregãoPresencial n°:154/2012 -Processonº2012-0.182.083-5Objeto: AQUISIÇÃO DE ENOXAPARINA SÓDICA 100 MG/ML - 0,2 ML, PARA USONASUNIDADESDAAUTARQUIAHOSPITALARMUNICIPAL.DataAbertura:08/08/2012 -às10:00horasEndereço:RuaFreiCaneca,1398/1402,2ºandar-Consolação-SãoPaulo-Capital.CustodoEdital:R$5,25Os editais dos pregões poderão ser consultados e/ou obtidos no site:http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br ou no Núcleo de Licitações daAutarquia Hospitalar Municipal, situada na Rua Frei Caneca, nº 1398/1402 -9º andar - Consolação - São Paulo - Capital, das 9:00 às 16:00 hs ou mediantedepósito em nome da Autarquia Hospitalar Municipal - Conta Corrente: 5.415-1- Agência: 1.897-X (Banco do Brasil) - (Apresentar comprovante do depósito).

Isso [a Feira da Madrugada] é área da União, em que a Prefeitura não tem poder. Se é da União, a Prefeitura não poderia agir desta forma.Celso Russomanno, candidato a prefeito pelo PRB.

Índios prendemfuncionários da usina

de Belo Monte

Índios jurunas e araras pren-deram três funcionáriosdas obras da usina hidrelé-

trica de Belo Monte na aldeiaMuratu, à margem do rio Xin-gu, em Altamira, no Pará. Doisengenheiros e um interlocu-tor para a área indígena doconsórcio Norte Energia, res-ponsável pela obra, participa-ram antontem de uma reu-nião na aldeia para discutir orepresamento do rio. Na ma-nhã de ontem, eles foram avi-sados de que não poderiamdeixar a comunidade.

A reunião foi marcada paradiscutir um mecanismo paragarantir que, após a constru-ção da barragem e do alaga-mento do Xingu, os índios pu-dessem continuar a ter aces-so até a Altamira pelo rio. Lí-d e r e s j u r u n a s d a a l d e i aPaquiçamba e araras da VoltaGrande reclamaram que osfuncionários do consórcio de-ram detalhes técnicos e pou-co compreensíveis, segundo

informou a organização não-governamental Xingu Vivo.

O encontro foi o primeiro dequatro que a Norte Energiamarcou com os índios paraconseguir o licenciamento daobra de barramento do rio.

Os índios exigem que o con-sórcio, a Fundação Nacionaldo Índio (Funai) e o InstitutoBrasileiro do Meio Ambiente edos Recursos Renováveis(Ibama) apresentem garan-tias para manter o transportefluvial feito pelas comunida-des tradicionais. Eles queremtambém a conclusão dasobras de um sistema de abas-tecimento de água para as ca-sas das aldeias e pedem tam-bém uma nova reunião com opresidente do consórcio, Car-los Nascimento.

Até o começo da tarde, a Fu-nai se limitou a informar quemandou funcionários "volun-tariamente" para negociar a li-bertação dos funcionários daobras da usina. (AE)

Sem-terra voltam ainvadir fazenda em GO

Trabalhadores sem-terravoltaram a invadir umadas fazendas da família

do ex-presidente da Valec JoséFrancisco das Neves, o Juqui-nha, em Goiás. A Polícia Militardiz que a invasão, ocorrida naúltima sexta-feira, é a terceiraapenas neste mês.

A fazenda Rio Crixás GlebaDois – que segundo a políciatambém é conhecida comoApoena 2 e Esperança – tem3.447 hectares e fica no mu-nicípio de Mundo Novo (415km de Goiânia).

O imóvel está em nome damulher e dos filhos de Juqui-nha e consta na lista de benssequestrados pela Justiça pa-ra eventual necessidade deressarcimento aos cofres pú-blicos, caso ele seja condena-do por suspeita de desvio derecursos na Valec.

A primeira invasão aconte-ceu no dia 12. As famílias – 33,segundo a PM – saíram nomesmo dia, depois de nego-ciação com a polícia.

No dia 15, houve nova ocu-pação. A Fetaeg (Federaçãodos Trabalhadores da Agricul-tura de Goiás) informou à épo-ca que eram 83 famílias desem-terra. A PM disse que osagricultores saíram por forçade um mandado judicial. A fe-deração não confirma.

A Polícia Federal aponta su-perfaturamento de mais deR$ 100 milhões no trecho daferrovia Norte-Sul que cruzaGoiás.

Laudos periciais obtidos pe-lo jornal Folha de S. Paulo apon-tam também indícios de quetenha ocorrido conluio entreas construtoras encarregadasda obra. ( Fo l h a p r e s s )

Alex Vianna/Brazil Photo Press/AE

Sob orientação: parase desvincular daatual administração,Russomannoconversa comambulantes na Feirada Madrugada e dizque prefeito Kassabé um "paraquedistade araque".

Russomanno chama gestãode Kassab de criminosa

Candidato do PRB fez a acusação três vezes, durante encontro com ambulantes na Feira da Madrugada.

Ocandidato do PRB àPrefeitura de SãoPaulo, Celso Russo-manno, elevou o

tom nas críticas ao prefeitoGilberto Kassab (PSD). Portrês vezes, chamou a adminis-tração atual de criminosa pelaforma como atuou na Feira daMadrugada, que visitou namanhã de ontem. Ironizoutambém a matéria publicadapela Folha S. Paulo, que revelaos esforços do prefeito em tor-no da campanha do PRB. ParaRussomanno, Kassab é "para-quedista de araque".

"Eu vim sozinho até agora.Só porque agora eu estou bemnas pesquisas aparecem es-tes paraquedistas de araquepara fazer essas confusões. Eunão tenho nada a ver com Kas-sab", afirmou.

Aliados do PRB temem que arejeição do prefeito grude emRussomanno. Assim, o candi-dato foi imediatamente orien-tado a atacarao falar com aimprensa.

I n t e r v e n-ções – Os fei-rantes cr i t i-cam as inter-venções mu-n i c i p a i s n oterreno que éuma conces-são da União.Desde 2010, aP r e f e i t u r a ,com ajuda daTropa de Choque, destituiucerca de 1500 comerciantesde seus boxes e confiscou to-da a mercadoria. Alguns pas-saram a morar em barracas ar-

madas nos terrenos da Uniãopara não perderem posse.

Russomanno classifica aapreensão dos produtos como

a pr op ri aç ãoindébita. "Issoé uma área daUnião em quea Prefe i turanão tem po-der, de acordocom as infor-mações quer e c e b i a t éagora. Se é daUnião, a Pre-feitura não po-d e r i a e s t a ragindo desta

forma. A ilegalidade está pa-tente aqui".

"Aí existe a apropriação in-débita. Isso é crime. E eu querosaber se o poder público está

apurando o crime contra es-ses cidadãos. Porque inde-pendente de eles estaremvendendo com ou sem autori-zação, a mercadoria pertencea eles".

Em sua segunda visita aoscamelôs da região – a outraocorreu na semana passada –o candidato assinou um termode compromisso com os co-merciantes.

Quebra tudo – No fim da ca-minhada, um dos comercian-tes exagerou na dose de revol-ta. Ao encontrar Russomanno,o vendedor, que na hora traba-lhava na obra de um novoquiosque, disse que pagaR$ 1.500 para poder traba-lhar. Muito revoltado, quebroutijolos e derrubou parte de ummuro que estava sendo ergui-do ao lado. (AE)

Aí existe aapropriaçãoindébita. Isso écrime. E eu querosaber se o poderpúblico estáapurando.

CELSO RUSSOMANNO

PT quer Dilma e Lula nas disputasem Recife, BH e São Paulo.

Legenda teme crescimento de adversários e decide concentrar esforços de campanha nessas três capitais.

Preocupada em enfraque-cer os tucanos e imporum freio no crescimento

do PSB do governador Eduar-do Campos, a direção nacionaldo PT decidiu que vai centrartodo seu poder de fogo nas dis-putas eleitorais de Recife, Be-lo Horizonte e São Paulo.

Para isso, o partido contarácom a presença maciça do ex-presidente Luiz Inácio Lula daSilva e com a participação co-medida da presidente DilmaRousseff nestas três capitais.

Além da saúde de Lula, apreocupação maior dos caci-ques petistas é montar umaagenda para Dilma que nãobanalize sua imagem e nãoafronte os partidos da basealiada do governo federal.

Na última segunda-feira,Lula se reuniu com a cúpula dopartido para pedir uma lista decidades prioritárias onde suapresença é realmente indis-pensável para a vitória naseleições de outubro.

Os líderes disseram a Lulaque é preciso concentrar es-forços em favor do senadorHumberto Costa no Recife(onde o PT e o PSB romperam),em Belo Horizonte (cidade emque o pessebista Márcio La-cerda, apoiado pelos tucanos,rompeu acordo com os petis-tas, que na última hora lança-ram a candidatura de PatrusAnanias) e em São Paulo (ondeo desejo de derrotar o PSDB ede retomar a prefeitura sim-plesmente limou a candidatu-ra da senadora Marta Suplicy

Alex Falcão/Futura Press/AE

Haddad: aposta de Lula, candidato petista aparecerá grudado a ele no horário eleitoral na TV.

em favor do novato FernandoHaddad).

Enquanto Lula estará "decorpo e alma" disputando apreferência do eleitoradocom Eduardo Campos emPernambuco, com José Serraem São Paulo e até com o se-nador Aécio Neves em BeloHorizonte, na capital mineirao grande duelo será entre Dil-ma e Aécio, numa antecipa-ção do confronto presiden-cial de 2014. "Ela entrou paravaler em Minas Gerais. Ali ojogo será pesado", prevêuma liderança petista.

Em Pernambuco, os petis-tas estão avaliando formasde aumentar a presença de

Dilma no Estado sem que elaprecise participar num pri-meiro momento de atos dacampanha de Humberto Cos-ta. A ideia é reforçar a agendade eventos do governo fede-

ral no Estado e usar imagensde Dilma nos materiais decampanha, deixando bemclaro ao eleitor quem é o can-didato de Dilma e Lula, semnecessariamente bater defrente com Campos.

Já em São Paulo, enquantoLula pretende abrir a agendade cobertura eleitoral das TVsgrudado em Haddad (no próxi-mo dia 6 de agosto), Dilma ini-cialmente estará com ele ape-nas nas peças de propaganda.A preocupação da presidenteem São Paulo é não desagra-dar o candidato do PMDB, Ga-briel Chalita, aposta de seu vi-ce Michel Temer na briga pelaPrefeitura de São Paulo. (AE)

Ela [a presidenteDilma Rousseff]entrou para valerem Minas Gerais.Ali o jogo serápesado.

PRE VISÃO DA LIDER ANÇA

P E T I S TA SOBRE ELEIÇÃO EM BH.

política

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quinta-feira, 26 de julho de 2012 9DIÁRIO DO COMÉRCIO

TER APÊUTICO?Los Angeles queracabar com'farmácias dem a co n h a '

A RG E N T I N APraças de BuenosAires ficamsem luz por faltade pagamentonternacional

ÚLTIMO ADEUSParentes acompanharamontem o funeral doempresário GordonCowden, a primeiravítima da chacina a serenterrada, no Colorado.

S u r p re s a :a 'irmã'é a esposa.

KCNA/Reuters

Foi desvendado, ontem, um dos mistérios queenvolvem o regime norte-coreano. Uma rede deTV estatal confirmou que o jovem líder Kim Jong-un, que tem quase 30 anos, é casado, encerran-do semanas de especulação sobre a mulher bo-nita que o acompanha em eventos públicos.

Na web, circula a piada de que, agora, "Un"são dois. A emissora estatal informou apenasque a esposa se chama Ri Sol-ju. O anúncioocorreu duas semanas depois que Kim foi vistono evento acompanhado pela mulher, o quedeu origem a rumores sobre se ela era suaamante, esposa ou irmã.

Observadores sul-coreanos especularam queela era uma cantora que ele namorou anos antesde seu pai colocar um fim no relacionamento,mas que agora estava de volta à cena.

Não está claro quando os dois se casaram.Imagens recentes de TV mostraram os dois rindoenquanto assistiam a uma performance commúsicas ocidentais e o Mickey Mouse.

Analistas veem o anúncio como um cálculo po-lítico, conforme o jovem ditador constrói sua pró-pria imagem. Ele herdou o poder após a morte deseu pai, Kim Jong-il, há sete meses. (Agências)

Um tiroevitávelnos EUA

Antes de matar 12 pessoas em um cinema nosEstados Unidos, o suspeito James Holmes enviouum caderno com notas e desenhos detalhandoseus planos a um professor de psiquiatria da Uni-versidade do Colorado, onde ele estudava neu-rociência. A correspondência, porém, só foi aber-ta depois do massacre, por agentes da polícia.

A informação foi revelada pelo site da redede TV Fox News e publicada também pelo jornalThe Wall Street Journal.

O pacote permaneceu fechado na sala do cor-reio uma semana antes de ser descoberto na se-gunda-feira, disse a Fo x N e w s . c o m , citando umafonteda segurança.Acorrespondência havia si-do enviada por Holmes a um psiquiatra, segundoa fonte, que disse que os desenhos parecem re-presentar o plano de ataque do atirador.

Holmes, de 24 anos, é mantido em solitáriadesde a sexta-feira passada, quando foi detidoapós atirar na plateia que assistia ao filme "Bat-man: O Cavaleiro das Trevas Ressurge" em Au-rora, no Colorado. Nove dos 58 feridos estãoem estado crítico. (Agências)

Reuters

Umit Bektas/Reuters

À espera dabatalha finalem Alepo

As tropas do presidente da Síria,Bashar al-Assad, fecharam o cercoa Alepo na luta que já dura uma se-mana contra os rebeldes na cidademais populosa do país. Colunas deblindados e tanques avançaram on-tem sobre a cidade, na tentativa deconter a insurgência.

Lutas intensas tomam as ruas deAlepo desde sábado. Os rebeldesavançam aos poucos em bairrossimpáticos à insurgência em dire-ção ao centro histórico da cidade.Apesar de o governo empregar seupoder de fogo superior, incluindohelicópteros de ataque e caças,suas forças ainda não conseguiramexpulsar os rebeldes (à dir., tanquedestruído em Azaz).

"Estamos esperando um grandeataque", disse Mohammed Said, ati-vista baseado em Alepo, à AssociatedPre ss. "As pessoas têm medo de seralvejadas por bombardeios aleató-rios durante a fuga", acrescentou.

Turquia - Devido à insegurança nafronteira com a Síria, com vários pos-tos tomados pelos insurgentes, a Tur-quia bloqueou o tráfego de veículoscomerciais; segundo a Organizaçãodas Nações Unidas (ONU), refugia-dos não serão barrados. Dos 300 mo-nitores da ONU que estavam no país,metade já saiu dele. (Agências)

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quinta-feira, 26 de julho de 201210 DIÁRIO DO COMÉRCIO

ONDA DE VIOLÊNCIAGovernador Geraldo Alckmin

afirma que a onda de violêncianão deve continuar noEstado de São Paulo.cidades

Número de homicídios dispara na CapitalDados foram divulgados ontem pela Secretaria da Segurança Pública do Estado. Violência cresceu na cidade de São Paulo, em especial nas regiões periféricas.

Acidade de São Pauloregistrou novoaumento nonúmero de

homicídios – o quarto seguido– e encerrou o primeirosemestre com alta de 21,8%em relação ao mesmoperíodo do ano passado.

De acordo com asestatísticas divulgadasontem pela SSP (Secretariada Segurança Pública),foram 586 homicídiosdolosos (com intenção dematar) de janeiro a junho,contra 482 no mesmoperíodo de 2011.

O número de vítimas dehomicídio doloso, porém,chegou a 622 (aumentode 21,2%), pois noregistro de uma mesmaocorrência podem serincluídas mais de umavítima. É o que aconteceem chacinas, porexemplo.

Considerando apenas omês de junho, a alta nonúmero de casos foi de47% e no número devítimas foi de 49% - 134morreram assassinadasem 2012 contra 90 emjunho do ano passado.

Ataques – As estatísticascorroboram a onda deviolência que ocorre naGrande São Paulo desde o fimde junho, com ataques apoliciais e bases da PolíciaMilitar, queima de ônibus emortes de suspeitos emconfronto com policiais.

Junho foi o mês maisviolento na capital paulista

desde que os dadospassaram a ser divulgadosmensalmente pela SSP, noano passado.

A Secretaria da SegurançaPública não comentou ocrescimento dos homicídiosem São Paulo. Na divulgaçãodos dados, destacou quehouve queda nos casos deroubo a banco, sequestrose furtos.

apenas nesses 18 queocorreram mais de dezassassinatos em, cada.Ao todos, eles registraram310 mortes.

O primeiro do ranking é o92º DP, no Parque SantoAntônio, único a registrarmais de 30 mortes nosemestre. Foram 32homicídios no período. Emseguida, com 29 mortes, está

o 47º DP, no CapãoRedondo, seguido do46º DP, em Perus (zonanorte), que teve 25homicídios.

Os dois primeirosdistritos, ao lado do 37ºDP, no Campo Limpo,formam a área da zonasul conhecida como"triângulo da morte".Juntos, os trêsregistraram 73 mortes.

Segundo asestatísticas, no primeirosemestre apenas quatrodelegacias nãoregistraram nenhumamorte violenta na cidade:96º DP, na Berrini (zonasul); 78º, nos Jardins(zona oeste); 40º DP,no Limão (zona norte);e 5º DP, na Liberdade,região central.

Fogo – Dois homensassaltaram e colocaram fogoem um ônibus que trafegavana região do Jardim TrêsMarias, em Taboão da Serra(na Grande São Paulo),anteontem à noite. Ninguémficou ferido na ação e oscriminosos conseguiramfugir. ( Fo l h a p r e s s )

Nelson Antoine/AE

Vidro de carro da polícia quebrado após base da PM ter sido atacada na zona leste: onda de violência.

Delegacias – A análise dasestatísticas aponta que nasregiões de 18 delegacias dacidade de São Pauloocorreram metade dos 622homicídios dolosos(intencionais) registrados noprimeiro semestre do ano. Acapital paulista tem 93distritos policiais, mas foram

Alckmin cobra polícia de fronteira

Ogovernador GeraldoAlckmin (PSDB) afir-mou ontem que não

acredita que os índices de vio-lência voltem a subir na cidadede São Paulo e que não haveráimpunidade no Estado. Em vi-sita a Valinhos (SP), ele enfati-zou a nomeação de novos de-legados, investigadores e es-crivães, além da formação demais policiais militares. Aosjornalistas, cobrou maior poli-ciamento nas fronteiras paracoibir a entrada de drogas e ar-mas contrabandeadas que ali-mentariam o tráfico e o crime.

"Ninguém fica impune. A ca-

sa cai, demora um dia, dois,mas acabamos prendendo oscriminosos", afirmou Alckmin."Você sempre vai ter crimino-so procurando o crime. O quenão pode ter é impunidade",disse o governador.

Questionado sobre as estra-tégias do Estado para coibir aescalada da violência, o go-vernador cobrou mais policia-mento de fronteira, função daPolícia Federal, subordinadaao governo federal. "Nós pro-duzimos cana, laranja, soja,nós não produzimos cocaína.Onde é que está a polícia defronteira, com essa cocaína

vindo da Bolívia? Onde é queestá o controle da fronteira dotráfico de armas?", questio-nou o governador durante en-contro com jornalistas.

Segundo o governador e ex-médico-anestesista, para oproblema da violência em SãoPaulo vale o princípio aplicadona medicina que diz "suprimaa causa que o efeito cessa"."Nós agimos na ponta, agimosna biqueira do tráfico de dro-ga. É preciso agir nas frontei-ras, coibir a entrada de drogase armamento contrabandea-do no País", concluiu GeraldoAlckmin. (AE)

Frei Caneca consegue liminarcontra o fechamento do shopping

Paulo Pampolin/Hype

Sonia Regina Maringolo, com os filhos: fechamento do shopping ameaça compra do bolo de aniversário

Ivan Ventura *

OShopping Frei Canecaconseguiu ontem à noi-te uma liminar que ga-

rante o funcionamento nor-mal hoje, segundo nota divul-gada pelo estabelecimento. Aliminar foi concedida pela 7ªVara da Fazenda Pública deSão Paulo. A decisão é do juizEvandro Carlos de Oliveira.

Funcionários e donos de lo-jas dizem que ficaram surpre-sos, ontem, com a notícia dofechamento do shopping. Se-gundo a Prefeitura, o estabe-lecimento não possui alvaráde funcionamento e teria umadívida de quase R$ 17 mi-lhões, valor referente ao fun-cionamento do espaço sem odevido alvará.

Muitos lojistas ouvidos peloDiário do Comércio só desco-briram a novidade ontem, nomomento em que chegarampara trabalhar. Foi o queaconteceu com a subgerente

da Loja Todo Poderoso, do Co-rinthians, Stephanie Hille-nhagen. Moradora de Guaru-lhos, na Grande São Paulo, elaenfrentou um deslocamentode quase duas horas sem des-confiar de nada. "Quando fi-quei sabendo, liguei para aadministradora, que disse pa-ra não me preocupar e abrir aloja normalmente amanhã(hoje)", disse Stephanie.

C li en te s – Do outro lado dobalcão, clientes também duvi-dam, mas já falam em mudar arotina caso a Prefeitura cum-pra a determinação, apesar daliminar concedida ontem ànoite. A dona de casa e fre-quentadora do shopping So-nia Regina Maringolo é contrafazerem algo contra o espaçocomercial, onde costuma fa-zer compras em um super-mercado interno.

Bolos – "Não tem um super-mercado igual na região.Aliás, amanhã (hoje) é aniver-sário do meu filho, que já mepediu o bolo daqui", disse.

Outra frequentadora quecriticou a decisão da Prefeitu-ra é a estudante Isabele Au-gusto, de 22 anos. "Compro bi-juterias e outras coisas peque-nas", afirmou.

O Frei Caneca argumentaque não foi informado da de-cisão pela Prefeitura, masgarantiu que possui a licençade funcionamento. Em comu-nicado enviado aos lojistas, oshopping informou que o dé-bito de R$ 17 milhões se refe-re a uma multa aplicada em2001 (ano da inauguração)por falta de alvará. Haveriaainda outras duas multas deR$ 663 mil cada uma.

Até o final da noite de on-tem, a Prefeitura não haviaconfirmado se ir ia ou nãomanter a decisão de fechar oshopping. A liminar, argu-menta o poder público, nãoimpede o fechamento.

Confisco– O Ministério Públi-co Estadual (MPE) ajuizouação civil de improbidade ad-ministrativa contra Hussain

Aref Saab, acusado de enri-quecimento ilícito por ter acu-mulado 118 imóveis nos seteanos em que foi diretor do De-partamento de Aprovação deEdificações (Aprov). A açãopede que esses apartamentose casas sejam confiscados pe-la Justiça e transferidos para a

Prefeitura de São Paulo.Os 90 imóveis já avaliados

valem cerca de R$ 37 milhões,enquanto a renda do ex-dire-tor era de cerca de R$ 20 milpor mês. Segundo a Promoto-ria do Patrimônio Público e So-cial, há indícios de que os imó-veis tenham sido recebidos

em troca de favorecimentos aconstrutoras e shoppings queprotocolavam pedidos na Se-cretaria de Habitação.

O Ministério Público tam-bém investiga supostos rece-bimentos de propinas por ou-tros funcionários públicos.(*Com agências)

DIA DE SÃO CRISTÓVÃO – Motoristas que passaram ontem pela Igreja de São Cristóvão, na avenidaTiradentes, na região central de São Paulo, foram abençoados pelos padres. 25 de julho é o dia do santopadroeiro dos condutores de veículos. Também houve uma missa no local em homenagem ao padroeiro.

Leandro Martins/AE

Ó RBITA

R E M É D IOS

ACI D E N T E S

Pacientes com formas gra-ves de hepatite C terão

acesso a duas novas drogas narede pública em 2013, anun-ciou ontem o Ministério da Saú-de. Os medicamentos telapre-vir e boceprevir - ambos deuma classe nova, os inibidoresde proteases - serão usadospor pacientes com cirrose e fi-brose avançadas, uma popula-ção estimada em 5,5 mil pes-soas. Segundo o ministério, es-sas duas drogas alcançam até80% de eficácia. ( Fo l h a p r e s s )

Os acidentes em par-ques de diversões fo-

ram responsáveis pela in-ternação de um jovem deaté 19 anos a cada dia no Es-tado de São Paulo no anopassado, segundo levanta-mento da Secretaria Esta-dual de Saúde. Ao todo, fo-ram 353 crianças e adoles-centes hospitalizados devi-do a esse tipo de acidente.

Se consideradas todas asfaixas etárias, o total depessoas internadas chegaa 1.641, o que correspondea quatro por dia. Houve ain-da 584 internações de pes-soas com idades entre 20 e39 anos (36%) e 410 de comidades de 40 a 59 anos(25%). ( Fo l h a p r e s s )

RA D I A Ç Ã O

Um equipamento cientí-fico foi encontrado na

estrada da Chácara do Café,v ia para le la à rodov iaAnhanguera, na altura dokm 22, na manhã de ontem.O Corpo de Bombeiros che-gou a isolar a área devido àsuspeita de se tratar de ob-jeto radioativo. O Institutode Pesquisas Energéticas eNucleares foi acionado porvolta das 9h30 para verifi-car o equipamento e consta-tou que se tratava de umaparelho usado para anali-sar composições de miné-rios e misturas químicas. Ostécnicos constataram quenão havia nível de radiaçãoacima do normal e a via foi li-berada. ( Fo l h a p r e s s )

21,8%é a alta no número de

homicídios registrados nacapital paulista

622pessoas morreram

assassinadas na cidade,no primeiro semestre

Page 11: DC 26/07/2012

quinta-feira, 26 de julho de 2012 11DIÁRIO DO COMÉRCIO

www.dcomercio.com.br

C OMITIVA

Dilma 'bate' no premiê

M ASSACRE DE 72

Um minuto de silêncio

Meninos em campo, hoje.

OLIM PIADAS

C ORTADA

Saltou para fora!A saltadora grega Paraskevi

Papachristou, de 23, foi cortadada delegação da Grécia por

conta de uma brincadeira (comodefiniu) no Twitter. "Com muitos

africanos na Grécia... pelomenos os mosquitos do Niloocidental vão comer comida

caseira!", postou. Depois, pediudesculpas. Mas o comitê

olímpico grego decidiu pelocorte por considerar que

Paraskevi está na "contramão"dos valores olímpicos.

O PS!

Ampla visibilidadeMergulhador não identificado

(para sorte dele) quase perdeuo maiô na piscina principal doCentro Aquático, em Londres.Ontem, foram realizados osprimeiros treinos dereconhecimento no local, quedeixou boa impressão naequipe brasileira. "Osnadadores gostaram dapiscina e do ambiente, o climada cidade está ótimo e isso ésempre positivo", disse otécnico Arilson Silva.

V ÔLEI

Natáliaconfirmada

Antes mesmo deconversar com Natália, otécnico da seleçãofeminina de vôlei, JoséRoberto Guimarães,anunciou que ela disputaráa Olimpíada de Londres.A atacante está há mais deum ano sem participar dejogos oficiais devido a duascirurgias para ressecarum tumor benigno nacanela esquerda.

"Estou bastante feliz.É um sonho realizado",afirmou a ponteira, quedisputava posição comsua melhor amiga naseleção, Camila Brait."Fico muito feliz pelo Zéter confiado em mim".

F UTEBOL

Mar ta,sempre ela...

Na estreia da seleçãobrasileira feminina defutebol na Olimpíada

de Londres, não houve surpre-sas, mas sim duas alegrias.Marta marcou duas vezes nagoleada sobre Camarões por 5a 0, em Cardiff. E a atacanteCristiane, que entrou no se-gundo tempo e marcou umgol, se tornou a maior golea-dora da história dos Jogos, to-talizando 11 gols em três edi-ções – marca superior a da ale-mã Prinz, que fez 10 na históriada competição.

Com o resultado, a equipedirigida por Jorge Barcellos li-dera o Grupo E, com três pon-tos, ao lado da Grã-Bretanha,que mais cedo havia vencidoa Nova Zelândia por 1 a 0. OBrasil leva vantagem no sal-do de gols. As duas melhoresse l eções de cada chaveavançam às quartas de final,assim como os dois melhoresterceiros colocados.

Ignorando a supe-riodade da seleção-brasileira, as camaro-nesas foram para o ata-que e pagaram por isso.Aos 6min, Francielle co-brou uma falta por cima dabarreira e a goleira não alcan-çou. Quatro minutos depois, amesma Francielle bateu escan-teio, a zagueira Renata cabe-ceou e ampliou a vantagem.

No segundo tempo, o técni-co brasileiro Jorge Barcellosvoltou com Cristiane no lugarde Thaisinha. Aos 27min, Mar-ta foi derrubada por Beyene naárea e a própria camisa 10converteu a penalidade. Aos34min, Marta deu assistênciapara Cristiane, que driblou agoleira e concluiu para a metavazia. Ainda deu tempo deCristiane fazer fila na defesaadversária e servir Marta, quesó empurrou para o gol.

O Brasil volta a campo no sá-bado contra a Nova Zelândia.

David Gray/Reuters

PUXANDO A FILA - Depois de oito dias treinando no Crystal Palace, Cesar Cielo(foto), Thiago Pereira, Felipe França, Henrique Barbosa, Daniel Orzechowski, MarceloChierighini e Tales Cerdeira fizeram um rápido treino no Parque Aquático de Londres.

Apresidente Dilma Rous-seff afirmou ontem ao pri-

meiro-ministro britânico, Da-vid Cameron, que é contrauma intervenção militar na Sí-ria e também no Irã. "Ela disseque medidas de intervençãomilitar não solucionarão ne-cessariamente a situação naSíria, tendo-se em considera-ção os exemplos de Iraque eAfeganistão", disse o chance-ler Antonio Patriota. Na reu-nião, Dilma e Cameron (foto)classificaram a situação como"complexa" e"delicada".

O encontroentre os doisfoi o primeiroevento oficialde Dilma emLondres. Elaestá na cidadepara a abertu-ra da Olimpía-da 2012, ama-nhã, para pro-mover os JogosOlímpicos e aCopa no Brasile para encon-tros políticos.

Dilma e Cameron tambémconversaram sobre o Irã. Se-gundo Patriota, a presidentedefendeu a necessidade demediar o entendimento – sobreuso de energia nuclear pelosiranianos – de maneira diplo-mática. "Também rechaçandoqualquer tentativa de uso daforça lá", disse o ministro.

A reunião de cerca de umahora com Cameron ocorreu naDowning Street, residência ofi-cial do premiê, e contou com apresença dos ministros Patrio-ta, Aloizio Mercadante (Educa-ção), Aldo Rebelo (Esporte) e

Marco Antonio Raupp (Ciênciae Tecnologia).

Dilma ainda disse a Came-ron que o Brasil defende a so-berania argentina no caso dasMalvinas, histórica disputaentre argentinos e britânicos.

Rio 2016 – Aprovada pelosmembros do COI (Comitê Olím-pico Internacional), a apresen-tação dos preparativos do Rio-2016 na sessão da entidade de-monstrou que há desafios naárea de acomodação, sinergiacom a Copa-2014 e também

em relação aoc a l e n d á r i oapertado paraobras. Mas, nogeral, os diri-gentes do co-mitê demons-t ra ram con-fiança na con-c l u s ã o d o sprojetos.

Após a apre-sentação doR io -2016 , am ar ro qu in aNawal El Mou-tawakel, pre-sidente da co-

missão de acompanhamentoda Olimpíada carioca, fez elo-gios ao esforço do comitê, masressaltou as questões a seremenfrentadas em uma lista.

"Acomodação continua aser um desafio. Eles têm denos dar um número exato dehotéis disponíveis", disse. Alista será entregue pelo Riono final do ano. Ainda falous o b r e a n e c e s s i d a d e d emaior sinergia entre as orga-nizações da Olimpíada e daCopa. Isso inclui a área deoperações e também o Mara-canã. (Fo l h a p r e s s )

Ankie Spitzer (esquerda) eIlana Romano, cujos maridos, otreinador de esgrima AndreiSpitzer e o levantador de pesoYossef Romano, foram mortosdurante o ataque a atletasisraelenses em 1972 emMunique, apresentaram ontem

uma petição para pressionar osorganizadores dos Jogos aoficializarem um minuto desilêncio durante ascompetições em Londres. As 17mortes (sendo 11 atletas)ocorreram após ataque demilitantes palestinos.

A seleção brasileira começa aperseguir hoje a medalha deouro olímpica, único títulorelevante que lhe falta e quepode garantir a permanênciado técnico mano Menezes.

Neymar, 20, tem sobre osombros a responsabilidade dejustificar toda a expectativaque se criou em relação a ele.Sem Messi e sem os craquesque disputaram a Euro, osantista é a maior estrela do

torneio olímpico de futebol."Tenho grandesresponsabilidades desde quesou muito pequeno", afirmou,um dia após desembarcar emLondres. Mano Menezes tentatirar de seus jogadores aobrigação de triunfar ondeoutros fracassaram. "Sópodemos ganhar a medalha de2012, não as outras que o paísjá perdeu", afirmou. O Brasilenfrenta o Egito às 15h45.

Jeon Heon-Kyun/EFE-30/08/2011 Tim Wimborne/Reuters

François Lenoir/Reuters

Facundo Arrizabalaga/EFE

Damir Sagolj/Reuters

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quinta-feira, 26 de julho de 201212 DIÁRIO DO COMÉRCIO

E M C A R T A ZC ELEBRIDADES

Kristen Stewartadmite infidelidade

M ÚSICA

Rock etradição

A roqueiraPatti Smith,

cujo novoálbum, Banga,é inspirado na

vida de SãoFrancisco,

ajudou ontema restaurarum afresco

de Giotto naBasílica

dedicadaao santo,na cidadede Assis,na Itália.

Novo tutor parafilhos de Jackson

Um juiz de Los Angelesnomeou ontem um novotutor temporário para osmenores Prince Michael, de15 anos, Paris, de 14, eBlanket Jackson, de 10, filhosde Michael Jackson. Elesficarão sob a guarda de umprimo, Tito Jackson Jr., de 34anos. As crianças não podemser tiradas da Califórnia semautorização judicial. Adecisão ocorre após umasemana com boatos sobre amãe de Michael, Katherine,de 82 anos, que é a tutora efoi dada como desaparecidapor sua neta Paris. A famíliadisse que Katherine estavadescansando com parentesno Arizona.

VISUAIS

Exposição 'Faça Memórias'apresenta obras criadas pelosparticipantes do projeto social

homônimo. Museu Brasileiro daEscultura (MuBE). Av. Europa,

218, tel.: 2594-2601. Grátis.

T RAQUITANAS

Biodiversidadeameaçada

Ao lado, imagem de uma rãde olhos vermelhos (Agalychniscallydrias), espécie de regiõestropicais. Um estudo publicadoontem na revista científicaNatureaponta que abiodiversidade de metade dasáreas tropicais protegidas,entre elas a Amazônia, está"seriamente ameaçada" poratividades econômicas.

T ECNOLOGIA

Os grandes da web, juntos.Google, Amazon, eBay, Fa-

cebook e outras grandescompanhias do segmento deinternet estão formando umaassociação para lidar comquestões políticas e regulató-rias em Washington. A asso-ciação, que iniciará as ativida-des em setembro, atuará co-mo voz unificada das princi-pais companhias da internet,disse o presidente Michael Be-ckerman, ex-conselheiro parao Comitê de Energia e Comér-cio da Câmara dos Deputadosdos EUA.

Beckerman não identificouos membros da associação oudiscutiu os temas prioritáriospara o grupo, mas uma fontenão identificada confirmouque os líderes são Google,Amazon, eBay e Facebook.

As empresas de internettêm feito lobby pelo alívio nasrestrições de visto para con-tratar engenheiros de outrospaíses, repatriação de recei-tas, privacidade, cybersegu-rança e taxação sobre as ven-das online.

"Queremos educar (os le-

gisladores) sobre o impactoda internet em seus distritoscongressionais", reconheceuBeckerman.

O Google aumenta o gastocom lobby nos EUA em 90%ano a ano, e gastou US$ 3,92milhões no segundo trimestrecom lobby no Congresso, naCasa Branca e em outras vá-rias agências do governo fe-deral, de acordo com arquivosfederais. O Facebook aumen-tou seus gastos com lobby fe-deral em 200% e gastou US$960 mil no período. (Reuters)

J. Duran Machfee/Futura Press/AE

GRAFITELateral deedifício naesquina daavenidaPaulistacom aavenidaBrigadeiroLuisAntônio,em SãoPaulo,ganhou umgrafiteexecutadopelo artistaplástico RuiAmaral,com maisquatroajudantes.A obrarecebeucomo títuloa data deontem25/07/2012.

A atriz Kristen Stewartpediu desculpas ontem a seunamorado, o ator RobertPattinson, por ter mantidoum caso com o diretor do seufilme mais recente, RupertSanders. Kristen e Pattinsonformam o par romântico dasérie de filmes Crepúsculo, esão namorados desde 2010.O cineasta Rupert Sanderstambém divulgou uma notadizendo-se "profundamenteperturbado" por ter magoadoesposa e filhos. As desculpasvieram depois da divulgaçãode fotos em que ele apareciaabraçando e beijandoStewart. O caso foi um dostópicos mais comentadosontem no Twitter.

L OTERIAS

Concurso 1265 da LOTOMANIA

07 14 15 22 26

31 44 55 60 65

77 80 85 87 88

Concurso 1409 da MEGA-SENA06 19 26 47 50 58

90 93 97 99 00Concurso 2952 da QUINA

02 52 65 75 77

Concurso 783 da LOTOFÁCIL

01 02 05 06 07

08 11 13 15 16

19 20 21 22 25

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Page 13: DC 26/07/2012

quinta-feira, 26 de julho de 2012 13DIÁRIO DO COMÉRCIO

E M BA RQ U E SExportação decelulose cresce10,9%, mas receitacai 5,5% em junho.

CO M B U S T Í V E LProdução de etanolregistra queda de25,5% de janeiro amaio deste anoeconomia

Novas regras doINSS às empresas

As empresas terão quecomunicar todos osmeses aos seus

empregados, por meio dedocumento, os valoresrecolhidos ao Instituto Nacionaldo Seguro Social (INSS). Adeterminação foi publicadaontem no Diário Oficial daUnião (DOU), em lei sancionadapela presidente Dilma Rousseff.Mas a data da mudança e osdetalhes de como isso deveráser feito serão definidos pormeio de regulamento, queainda precisa ser elaborado.

O secretário de Políticas dePrevidência Social, LeonardoRolim, explicou ontem que ostrabalhadores que possuemconta corrente no Banco doBrasil ou na Caixa EconômicaFederal já recebem ainformação mensalmente. Atéagora, de acordo com ele, aobrigação das empresas erapassar os dados aos sindicatosdas categorias. Assim, quandoo funcionário quer umaatualização sobre orecolhimento previdenciário,tem que pedir as informaçõesnesses locais. "Com amudança, a empresa é queficará responsável por fornecero valor diretamente para ofuncionário, mas vamos vercomo é que isso seráregulamentado", comentou osecretário.

A Previdência Social éresponsável pelo cruzamentode dados para verificar se ovalor do INSS informado pelascompanhias é efetivamente omesmo que foi recolhido aoscofres públicos. "Sem dúvida,isso evitará que o trabalhadortenha uma surpresa negativano futuro", disse Rolim. (AE)

Há uns anos nãoimaginávamos umaumento tão grandecomo o visto nosprimeiros mesesdeste ano.

LEONARDO ROLIM,PRE VIDÊNCIA SOCIAL

Previdência tem déficit 38% maior

Odéficit da PrevidênciaSocial aumentou 38,1%em junho na

comparação com o mesmo mêsdo ano passado. As despesas doInstituto Nacional de SeguroSocial (INSS) com o pagamentode benefícios superou o volumearrecadado com contribuiçõesem R$ 2,8 bilhões. Ocrescimento das receitas sofreuuma forte desaceleração,reflexo do esfriamento daeconomia, passando de umritmo médio de 9%, no início doano, para 5,1% no fechamentodo primeiro semestre.

"Não dá ainda para avaliar sefoi um fenômeno específico domês ou se é uma tendência,mas o crescimento ainda assimfoi substancial, muito acima do

Produto Interno Bruto (PIB) e dainflação. Foi um crescimentoconsiderável", avaliou osecretário de Políticas dePrevidência Social, LeonardoRolim. Em junho, a arrecadaçãosomou R$ 21,6 bilhões.

O secretário admitiu que apossível perpetuação de umaexpansão menor das receitastraz preocupação. Eleenfatizou, porém, que, noacumulado do primeirosemestre do ano, o crescimentoda arrecadação foi de 8,7% anteexpectativa do governo de umavanço das receitas em tornode 6% em 2012.

"Há uns anos nãoimaginávamos um crescimentotão grande como o visto nosprimeiros meses de 2012, mas,

a partir do momento quevínhamos em um ritmo de 9%,uma expansão de 5%preocupa", comparou. "Vamosapenas lembrar que, paraqualquer país do mundo, excetoa China, um crescimento de 5%é sensacional."

Apesar da perda de fôlego nomês passado, o que mais pesousobre as contas foi a expansãodas despesas beneficiárias, queatingiram o valor de R$ 24,4bilhões. "As despesas crescemmais este ano por causa doaumento real do saláriomínimo, de 7%", disse Rolim.

Para 2012, o secretáriomanteve a expectativa de umrombo de R$ 39,5 bilhões daPrevidência. Se confirmado,esse valor seria próximo dos

R$ 36,5 bilhões de 2011,considerando a variação dainflação do período. Eleacredita, porém, ser possívelobter um déficit menor, pertode R$ 38 bilhões, por causa doreaquecimento da economia nosegundo semestre do ano. Ofenômeno deve fomentar omercado de trabalho, que, porsua vez, gera maiscontribuições previdenciárias.

Apenas no primeiro semestredo ano, a conta da Previdênciajá está no vermelho em R$ 20,8bilhões. De janeiro a junho, aPrevidência Social arrecadouR$ 127,103 bilhões e tevedespesas com benefícios nototal de R$ 147,883 bilhões. Osvalores acumulados tambémsão corrigidos pelo INPC. (AE)

Elza Fiúza/ABr

OBrasil gastou noano passado maisde R$ 100 bilhõescom pagamento

de pensões por morte. A iné-dita marca alcançada é umrecorde mundial. Por contade estatísticas como esta, ogoverno quer fazer uma sériede mudanças nas leis que re-gem a Previdência Social. Aintenção era mandar a pro-posta ao Congresso Nacionaljá em agosto, mas o governodesistiu do prazo, pois a equi-pe econômica não chegou aum consenso sobre o tema.

O valor de R$ 100 bilhõescorrespondeu a 2,8% do Pro-duto Interno Bruto (PIB) de2011, de acordo com o secre-tário de Políticas de Previdên-cia Social, Leonardo Rolim, etende a crescer neste ano. "OBrasil é, com certeza, quemmais gasta com pagamentode pensões no mundo", com-parou. A fatia gasta pelos de-mais países, segundo o secre-tário, não chega a 1,6% do PIB."Isso deixa claro que o Brasilprotege bem os pensionistas e

os aposentados."Desse total, a Previ-

dência desembolsou cer-ca de R$ 60 bilhões apenaspara beneficiários do Insti-tuto Nacional do Seguro So-cial (INSS) – os demais são dosetor público e militares. Pa-ra se ter uma ideia, o volumede trabalhadores da iniciati-va privada que recebia essetipo de recurso há um ano erade 7,6 milhões de pessoas.

Além de amenizar injusti-ças, a proposta que o Executi-vo quer levar ao Parlamentotambém aproxima mais os sis-temas previdenciários públi-co e privado. "Havia a inten-ção de votar o projeto emagosto, mas, por causa do ca-lendário de medidas provisó-rias, não foi possível avançarnas negociações com o Con-gresso", disse o secretário.

Em entrevista, o ministroda Previdência Social, Gari-baldi Alves Filho, tambémmostrou desânimo. "Real-mente, nós tivemos aquelaexpectativa de uma votaçãorápida no Congresso, mas a

evitar o pagamento de pen-sões vitalícias a viúvas jo-vens e exigir um período decarência. Rolim citou que hácasos em que uma pessoa fazapenas uma contribuição pe-lo teto para a Previdência e ogoverno paga à viúva combase nesse valor. Ao mesmotempo, um trabalhador quecontribui durante 35 anos sóconsegue receber o valormáximo se desembolsar o te-

to em 80% do tempo. "É umainjustiça", resumiu.

Rolim salientou que, nosmoldes de hoje, o sistema pre-videnciário brasileiro é muitoparecido com o grego, um dosestopins da crise naquelepaís. Questionado por jorna-listas se o Brasil poderia se tor-nar a próxima Grécia em razãodessa semelhança, ele ape-nas comentou: "este é umponto". (Agências)

Brasil écampeãoem pensõespor morte.

coisa perdeu o ímpeto."Sem unidade – O calendário

não é o único problema. Gari-baldi admitiu que o Executivotambém não fechou sua pro-posta. Além da Previdência,também se debruçam sobreas novas medidas os Ministé-rios da Fazenda e do Planeja-mento. Ele explicou que o prin-cipal obstáculo é a intenção defixar uma idade mínima paraas novas aposentadorias, queteria de ser elevada progressi-vamente, de acordo com o en-velhecimento da população."Os parlamentares queremvotar, mas talvez não aceitemisso", considerou.

Essa mudança está relacio-nada com a intenção de extin-guir o fator previdenciário. Noseu lugar, entraria a fórmulaconhecida como 85-95, que é

a soma da ida-de e períodode contribui-ção de mulheres ehomens, respectivamente.Além de fazer uma seleçãomais criteriosa para o paga-mento de pensão por morte eacabar com o fator, a Previdên-cia defende que o sistema decotas seja respeitado.

Hoje, de acordo com o secre-tário, mesmo quando um be-neficiado que perde o pai atin-ge a maioridade, por exemplo,sua cota é transferida para amãe. "Assim, nunca deixamosde fazer o pagamento integral,o que é algo que só aconteceno Brasil", explicou.

O governo também quer

Só em 2011, foram gastos R$ 100 bilhões nessespagamentos, ou 2,8% do Produto Interno Bruto, eprevisão é de aumento no valor neste ano.Governo quer mudar legislação sobre tema.

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quinta-feira, 26 de julho de 201214 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

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quinta-feira, 26 de julho de 2012 15DIÁRIO DO COMÉRCIO

É preciso que as atividades essenciais sejam retomadas o mais rápido possível.Luis Inácio Adams, ministro-chefe da Advocacia-Geral da Uniãoeconomia

Após três horas de reunião mediadapelo Ministério do Trabalho, a Ge-neral Motors (GM) e o Sindicato dos

Metalúrgicos de São José dos Campos nãochegaram a um acordo sobre o futuro dafábrica da GM no município. A montadoravem, gradualmente, transferindo a suaprodução local para unidades localizadasem outras regiões do País. O sindicato dizque o processo poderá causar a demissãode até 1,5 mil trabalhadores.

A GM informou, por meio de sua asses-soria, que a partir de terça-feira a fábri-ca de São José, que era responsável pelamontagem de quatro modelos, passou aproduzir apenas o Classic.

Com a diminuição da produção, a em-presa admite um excedente de mão deobra, mas não precisou quantos trabalha-dores poderiam ser dispensados.

Ainda de acordo com a GM, ficou acer-tado que nem a empresa, nem o sindica-to, tomarão qualquer medida até a novareunião, marcada para o dia 4 de agosto.

Em nota, o Sindicato dos Metalúrgicosde São José dos Campos informou queCorsa, Zafira e Meriva somavam o mes-mo volume de produção do Classicatualmente: 370 carros por dia. E pro-põe que os empregos sejam mantidospor meio da produção integral do Clas-sic na planta local, da nacionalização doSonic – que é importado da Coreia doNorte – e da produção de caminhões.

A montadora concedeu licença remu-nerada a 2,7 mil empregados de São Jo-sé e decidiu suspender a produção na úl-tima terça-feira. O objetivo, segundo amarca, foi "proteger a integridade físicados colaboradores", enquanto conti-nuam as discussões com os represen-tantes sindicais em relação à viabilida-de de uma das fábricas do complexo.

Em comunicado, a GM justifica que"considerou as fortes evidências de mobi-lizações internas no complexo e enten-deu que o momento atual é delicado eprefere não expor seus empregados aeventuais incitações e provocações co-muns". (Agências)

Impasse entreGM e metalúrgicos

Ministérios precisarãogarantir serviços essenciais

Decreto obriga o funcionamento de organismos públicos apesar de greves que já atingem 30 setores estratégicos

Diante da onda de gre-ves de servidores pú-blicos que atinge diver-sos setores em todo o

País, a presidente Dilma Rousseffdeterminou, por meio de decretopublicado ontem, que ministériosfirmem convênios com Estados emunicípios para garantir atendi-mento em serviços básicos.

O decreto é mais uma ação dogoverno em meio ao movimentogrevista em 30 setores que pederecomposição salarial, reestru-turação da carreira e melhorescondições de trabalho.

Segundo a Confederação dosTrabalhadores no Serviço PúblicoFederal (Condsef), a paralisaçãoteria adesão de 350 mil servido-res, mas para o governo ela atingea metade desse número.

A determinação cita especifi-camente áreas relacionadas aocomércio exterior. Funcionáriosda Agência Nacional de Vigilân-cia Sanitária (Anvisa), que estãoem greve, e da Receita Federal,que fazem operação-padrão emportos, já afetam a entrada e saí-da de produtos do País.

"As atividades de liberação deveículos e cargas no comércioexterior serão executadas emprazo máximo a ser definido pelorespectivo ministro de Estadosupervisor dos órgãos ou entida-des intervenientes", diz trechodo decreto publicado ontem noDiário Oficial da União.

O decreto determina que, emcasos de greve, ministros deve-rão realizar convênios com Esta-dos e municípios para comparti-lhar a execução dos serviços e

manter o atendimento em seto-res considerados básicos.

Professores – A greve dos servi-dores atinge 30 setores em todosos Estados, entre eles ministé-rios, órgãos federais e diversasagências reguladoras.

Professores de universidadesfederais estão parados desde 17de maio. Na última terça-feira, ogoverno fez uma nova propostaà categoria, oferecendo reajus-te de 25% a 45% para cerca de140 mil professores.

O valor será distribuído nospróximos três anos. O impactodo reajuste será de R$ 4,2 bi-lhões no Orçamento, segundo oMinistério do Planejamento, Or-çamento e Gestão. A categoriaainda vai analisar a proposta.

O governo não quer que o qua-dro de crise econômica seja agra-vado com a redução do saldo co-

mercial, por exemplo. A interrup-ção do fluxo comercial, segundoas mesmas fontes, é consideradainaceitável pelo Planalto. A presi-dente já avisou que não vai permi-tir o "estrangulamento do Estado"por causa dessas paralisações.

Garantias – "É preciso que asatividades essenciais sejam re-tomadas o mais rápido possí-vel", disse o ministro-chefe daAdvocacia-Geral da União, LuisInácio Adams. Ele acredita que odecreto irá resolver o problema.Mas avisou que, em um segundomomento, o governo poderá in-gressar na Justiça para garantir ofuncionamento dos serviços es-senciais, de acordo com o pedidoefetuado por cada ministério.

Adams explicou ainda que "odecreto veio para simplificar oprocedimento de liberação demercadorias que estavam para-

das, para garantir o fluxo de en-trada de produtos no País". Se-gundo ele, "os serviços essen-ciais, como desembaraço adua-neiro, que pode trazer risco àeconomia porque atrapalhaquem importa, ou no caso de me-dicamentos que estão sendoaguardados pelo País para salvarvidas, têm de ser preservados".

Depois de comentar que o cortedos dias parados já está sendo fei-to por alguns ministérios, comodetermina a lei, o advogado daUnião advertiu os dirigentes deórgãos públicos, como os reitoresque não estão dando falta aos ser-vidores que estão em greve. "Es-tão arriscados a sofrerem açõesdisciplinares e de improbidadeadministrativa para garantir ocumprimento da lei", afirmou ele,ao citar como exemplo a Universi-dade de Brasília. (Agências)

Luis Cleber/ AE

Servidores públicosfederais da área dasaúde realizampasseata pelas ruasdo centro de SãoPaulo. A partir deagora, atendimentoem setores básicos,como a saúde, nãopoderá parar.

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quinta-feira, 26 de julho de 201216 DIÁRIO DO COMÉRCIO

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O incentivo ao consumo do governo teve resultado, mas só para o chinês.Luiz Aubert Neto, presidente da Abimaqeconomia

Contatos com oautor pelo e-mail: [email protected]

Novos planospara o Royal Palm

Fotos: Divulgação

Passageiro Vip

Thais Giuliani

Nascida em São Caetano do Sul,São Paulo, onde viveu até os

quatro anos, Thais Giuliani mudou-se com a família para Minas Gerais,onde morou até os 11 anos, quandodevido ao trabalho do pai veio para oRio. De volta a São Caetano, lá ficouaté os 21 anos, quando novamentetrocou de cidade. Com tantaandança, ela não poderia escolherprofissão diferente do turismo.

Já formada, trabalhou em todas asfunções de agência até conseguirestágio em um hotel de São Paulo."Foi quando me apaixonei pelahotelaria", revela. Com experiênciaadquirida em várias unidades darede Blue Tree e depois na Bourbon,Thais escolheu se dedicar epós-graduar em Gestão eDesenvolvimento de Pessoas.

Depois de escrever o livro"Hotelaria na Prática", optou pelacarreira acadêmica e hoje lecionaem várias instituições. Em 2011,abriu o próprio negócio, com SérgioAssis, a Imago Capacitação Laborial."Surgiu do sonho de colaborar natransformação e desenvolvimentode profissionais, levando a outrossegmentos a arte de servir com aalma da hotelaria."

Importação puxa setor de máquinasFaturamento em junho aumentou ante igual período do ano passado por causa da revenda de importados

Oaumento das importa-ções indiretas, feitaspor meio de indústrias

nacionais, tem puxado os re-sultados do setor de máqui-nas. Dados da Associação Bra-sileira da Indústria de Máqui-nas e Equipamentos (Abi-maq), divulgados ontem,mostram que, em junho, o fa-turamento bruto do setor foide R$ 7,158 bilhões, queda de0,5% sobre maio; por outro la-do, acumulou alta de 2,1% an-te igual período de 2011.

O consumo aparente de má-quinas e equipamentos (resul-tado da produção mais impor-tação, menos exportações)

somou R$ 9,4bilhões, que-d a d e 8 , 3 %a n t e m a i o .Nos seis pri-me i ros me-ses do ano ,esse indica-dor totalizouR $ 5 4 , 8 b i-lhões, alta de9,17% sobreigual períododo ano passado.

Segundo o presidente daAbimaq, Luiz Aubert Neto, oaumento do consumo de má-quinas e equipamentos foi su-prido pela participação dosimportados. "Todo esse incen-tivo ao consumo do governoteve resultado, mas só para o

chinês", dis-se Aubert Ne-to, destacan-do que o setora pr es e nt ar áalta no fatu-ramento em2 0 1 2 , m a sjustamentepela tendên-c ia de cres-cente partici-pação de im-

portações indiretas. "Em ter-mos de evolução da produção,este ano já está perdido."

Para mostrar que o fatura-mento não tem sido puxadopela fabricação nacional, opresidente da entidade mos-trou que, desde outubro, o se-tor contabilizou 2,1% de que-

da nos postos de trabalho.Desde outubro de 2011, a es-timativa é de que o setor tenhaperdido 7.081 empregos.

A explicação para o fatura-mento do setor subir, mas con-tinuar demitindo, segundoele, é a importação de máqui-nas para revender, para se re-duzir custos. Exemplo disso éo Nível de Utilização da Capa-cidade Instalada (Nuci), que fi-cou em 76,8% no mês passa-do, ante 82,2% em junho de2011. "Continuamos faturan-do, mas não fabricando."

Aubert Neto, porém, acredi-ta que haverá melhora no de-sempenho dos fabricantes apartir de agosto, puxada peladesoneração da folha e pelaqueda das taxas de juros.

Há pessoas que conseguemvislumbrar um projeto ar-quitetônico grandioso on-

de a maior parte apenas vê umedifício e vegetação bruta. Foi as-sim com o empresário ArmindoDias, quando, em 1997, comprouo que fora no passado o Hotel Ho-liday Inn. Cercado de terrenos malexplorados, o hotel estava insta-lado junto a um entroncamentode estradas importantes na peri-feria de Campinas.

Para concretizar o sonho deconstruir ali um hotel de luxo, Diasteve dois grandes méritos. O pri-meiro foi a paixão pelo que faz e acapacidade de realização. O se-gundo foi apostar no filho Antoniocomo executor da estratégia.Com o tempo, as duas coisas seprovaram acertadas e deram fru-tos. A incansável tenacidadetransmitida de pai a filho de agre-gar valor sem interrupções ao em-preendimento impressiona. Hoje,com 500 quartos, área para even-tos de negócios e lazer, restau-rantes e um faturamento deR$ 112 milhões, valor 12 vezesmaior que no início das opera-ções, o Royal Palm Plaza ResortCampinas é referência no Brasil,seja em eventos, viagens de ne-gócios ou lazer. Há 15 anos man-tém um ritmo alucinante de cres-cimento, e é impossível a um hós-pede que se afaste por muito tem-po reconhecer o local diante detantas modificações. "Estamossempre nos adaptando aos novostempos e reiniciando o ciclo de vi-da do hotel", define com precisãoAntonio Dias, diretor-geral do em-preendimento.

Mas o sonho não acabou. O

mais recente é a decisão de cons-truir em uma área de 53 mil m² aolado do hotel um centro de con-venções, dois hotéis, um quatroestrelas com 218 apartamentos,restaurante, fitness e área de la-zer, e outro econômico, com 307apartamentos e restaurante.Além disso, o projeto abrigaráduas torres comerciais com 400escritórios e um mallcom praça dealimentação, lojas e restaurante."Pretendemos inaugurar o com-plexo no segundo semestre de2015", adianta Antonio.

O que leva a família Dias a in-vestir nesse projeto que já nascecom jeito de vitorioso? Há duasrespostas. A primeira, mais prag-mática, é do filho. "O mercado deeventos não para de crescer e,com as fusões e aquisições, asconvenções e congressos estãocada vez maiores. O centro deconvenções surge para respon-der a uma demanda reprimida por

espaços de 2 mil a 5 mil pessoasque hoje não conseguimos aten-der." Ele lembra que Campinasnão possui centro de convenções,apesar de ter enorme vantagemlogística e o Aeroporto de Viraco-

pos, que deve se tornar o maior doBrasil. Some-se a distância deapenas 100 quilômetros de SãoPaulo, as ótimas rodovias e a si-nergia que será possível com oRoyal Palm Plaza. Com um total de500 apartamentos, o hotel econô-mico será a opção ideal para equi-pes de apoio dos eventos e o outrouma alternativa intermediária. "Ocentro de convenções terá omaior ballroomdo Brasil. A diversi-dade de salas, dos mais variadostamanhos e configurações, per-mitirá uma flexibilidade incrívelao organizador de eventos." Já asegunda resposta para o investi-mento dos Dias pode até parecermais simples, mas vem do fundo

do coração, marca registrada daseiva que alimenta a família. Coma palavra Armindo, o pai: "Temmuita gente precisando traba-lhar, e temos que gerar empre-gos." É preciso dizer algo mais?

2,1por cento foi quantocaiu o número de

postos de trabalho nosetor desde outubro

Karina Lignelli

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quinta-feira, 26 de julho de 2012 17DIÁRIO DO COMÉRCIO

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A produtividade cai, faz aumentar o preço do freteMarcos Aurélio Ribeiro, diretor da NTC& Logísticaeconomia

'Lei da soneca'afeta empresasMotoristas profissionais agora têm de intercalar períodos de

descanso aos de viagem. Empresários do setor estudam impacto.

Divulgação

Caminhoneirosfecharam a

rodovia RégisBittencourt, no

Paraná, emprotesto contra

lei que exigedescanso entre

viagens.

Fátima Lourenço

Os empresários ques e u t i l i z a m d otransporte de car-ga, efetuado por

caminhões ou por motoboys,devem estar atentos às novi-dades legais que afetam oexercício das duas profissõese seus impactos nos negócios.A legislação relacionada aosmotoristas que trabalham notransporte de carga já está empleno vigor. A adequação à le-gislação dos motoboys deveser feita até o dia 4 de agosto.

A Lei nº 12.619, sancionadaem abril pela presidente DilmaRoussef, que dispõe sobre oexercício da profissão de mo-torista profissional, mereceatenção não só pelas novida-des que impõe à atividade domotorista, mas também peloscustos que poderá acrescen-tar às empresas.

A lei disciplinou a jornadade trabalho do motorista, in-tercalando períodos de tra-balho com os de descanso.Esse mecanismo se estendeuaos motoristas autônomos. A

jornada máxima do profissio-na l é aque la p rev i s ta naConstituição Federal, de oitohoras diárias e 44 horas se-manais, a qual pode ser redu-zida por meio de instrumentocoletivo. Os motoristas pro-fissionais têm direito ao in-t e r v a l o d euma hora pa-ra refeição;ao repousodiário de 11horas a cada24 horas ; eao descansosemanal de35 horas.

N a s v i a-gens de lon-ga distância– com dura-ção de maisde 24 horas – passa a ser ob-servado intervalo mínimo de30 minutos para descanso acada quatro horas de tempoininterrupto de viagem.

De acordo com Marcos Au-rélio Ribeiro, diretor jurídicoda Associação Nacional doTransporte de Carga e Logísti-ca (NTC& Logística), as medi-das podem impactar nos cus-

tos das empresas. "Há custossim, porque tudo o que era fei-to informalmente terá um con-trole. A produtividade cai, fazaumentar o preço do frete",comenta Ribeiro.

Ma ni fe st aç ão – Em algunsestados, como o do Paraná,

c am i nh o ne i-ros protesta-r a m o n t e mcontra a de-te rm in aç ãode descansoregular.

O diretor ju-rídico da NTCcomenta quea nova legis-lação foi am-plamente de-batida com asentidades en-

volvidas e que aspectos apa-rentemente polêmicos (comoos relacionados aos pontos deparadas nas estradas – todosvetados), não chegam a serum entrave. "O que se buscajunto ao governo é ter uma pa-rada com segurança. Estamosdiscutindo essa questão juntoao Ministério dos Transpor-tes", afirma.

Há preocupação quanto anecessidade de locais apro-priados para o descanso dosmotoristas ao longo das estra-das, já que é questionável a se-gurança nas margens das ro-dovias e postos de combustí-veis, normalmente utilizadospelos motoristas.

Motoboys – Para quem seutiliza dos serviços de moto-

Há custos sim,porque tudo oque era feitoinformalmenteagora terá umcontrole.

MAR COS AURÉLIO RIBEIR O,D I R E TO R DA NTC& LOGÍSTIC A

boys ou mototaxistas, o dia 4de agosto é o prazo-limite pa-ra se adequar às exigênciasestabelecidas na legislaçãoque regulamentou essas pro-fissões (Lei nº 12.009, de2009, mais as resoluções 356e 350 do Contran).

A advogada coordenadorado Editorial da IOB Folhama-tic, Milena Sanches, detalha

que o profissional deverá terno mínimo 21 anos; possuirhabilitação na categoria A porpelo menos dois anos; e seraprovado em curso especiali-zado, além de vestir colete desegurança com dispositivo re-troreflexivo. Os empregado-res podem ser responsabiliza-dos pelos em caso de descum-primento das obrigações

RF facilita importação para CopaMecanismos agilizam as importações temporárias ao aumentar o grau de informatização dos procedimentos

AReceita Federal apre-sentou ontem, na sededa Associação Brasilei-

ra da Indústria de Máquinas eEquipamentos (Abimaq), oprojeto de implantação do no-vo Regime de Admissão Tem-porária. Realizado por umgrupo de trabalho da Receitaem parceria com o setor pri-vado – a aliança empresarialpró-modernização do Comér-cio Exterior, a Procomex, deonde partiu a iniciativa –, oprojeto prevê oferecer maisfacilidade e dinamismo à im-portação de produtos e equi-pamentos a serem exibidos

ou uti l izados temporaria-mente no País. Como exem-plos estão feiras, exposiçõesou eventos esportivos, comoCopa e Olimpíadas.

Entre as vantagens, segun-do o auditor fiscal da ReceitaMarco Aurélio Mucci de Matos,que apresentou o projeto, es-tão redução de custos de ar-mazenagem e da mão de obraque acompanha o processo,assim como a diminuição dotrabalho do fiscal, ao viabilizareletronicamente a utilizaçãodo regime. Da forma que está,segundo ele, fica desvantajo-so comercialmente. "Hoje sãonecessários mais de 30 docu-mentos para o processo de ad-missão ser efetivado. A troco

de quê? É preciso simplificar eracionalizar", completou.

Longe de promover um"afrouxamento da fiscaliza-ção", segundo a Procomex, aspropostas visam aumentar ocontrole aduaneiro com redu-ção de "alguns dias" no tempomédio dos processos, com ga-nhos para todos os envolvi-dos. Hoje, segundo a entida-de, existem 13 Instruções Nor-mativas da Receita para regu-lar esse procedimento.

O projeto em questão foi fi-nalizado após a Procomex rea-lizar reuniões com mais de 70representantes de empresase entidades. Depois disso, foielaborado o fluxograma comsugestões para o processo de

modernização do Regime.Ao procurar parceria com a

Receita, o órgão não só vali-dou a metodologia como cons-tituiu uma equipe para traba-lhar com a entidade, explicouo diretor da Procomex, JohnMein. Segundo ele, a interfe-rência da Receita tornou o pro-jeto mais ousado que a propo-sição inicial. "Processos adua-neiros mais céleres viabilizamretorno para cada dólar inves-tido. Ser competitivo na ex-portação depende de ser efi-ciente na importação". A pu-blicação da IN é prevista paraeste ano e, com a adequaçãodo sistema da RF, deve entrarem vigor no início de 2013, in-formou o auditor Mattos.

Confiança doconsumidor cai com

economia fraca Karina Lignelli

A preocupação com omercado de trabalho

está desestabil izando aconfiança do consumidor ecomprometendo a intençãode compra de bens durá-veis, mesmo com as medi-das de incentivo do gover-no. A Sondagem de Expec-tativa do Consumido, daFundação Getúlio Vargas(FGV), mostrou que de maioa julho deste ano o Índice deConfiança do Consumidoracumulou queda de 5,5%,na comparação com igualperíodo do ano passado. E oindicador relativo à expec-tativa de bens duráveis, emjulho, de 88,3%, foi o menorregistrado desde fevereirodeste ano (79,8%).

Nesse mês, houve rever-são no quadro de intençãode compra de automóveis eeletrodomésticos, que semantinha crescente desdejaneiro. O Índice de Confian-ça do Consumidor caiu 1,5%em julho, na comparação

com julho passado."A inadimplência está

mais alta e o consumidor es-tá cauteloso com o mercadode trabalho. A novidade dapesquisa é que as comprasparceladas têm prazo devencimento mais curto doque se esperava", afirmouViviane Seda, economistado Instituto Brasileiro deEconomia da FGV, respon-sável pelo estudo.

A maioria (77,3%) dos en-trevistados em 2,1 mil domi-cílios informou ter contasparceladas a vencer no pra-zo de até seis meses. "Osanalistas pensavam que acompra parcelada tinha umprazo maior. Estamos comum cenário mais favorável.As contas podem ser maisrapidamente ajustadas",disse a economista. Entre osconsumidores, 12,6% afir-maram ter dívida em abertono período de sete a 12 me-ses e 10,1%, de mais de 12meses.(AE)

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quinta-feira, 26 de julho de 201218 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

2º Ofício Cível da Comarca de Guarulhos. Edital de Citação - Prazo 20 dias. Proc. nº 224.01.2011.058584-7 (Ordem 1867/2011). O Dr. Bruno Paes Straforini, MMº Juiz de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de Guarulhos, na forma da lei. Faz Saber a IMPAR COMÉRCIO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS LTDA. (CNPJ/MF 67.940.601/0001-55), na pessoa de seu representante legal, que MAURICIO RODRIGUES DE OLIVEIRA lhe ajuizou um Pedido de Falência por ser credor de R$ 174.493,33 (data base 15/7/2011), dívida esta oriunda do Instrumento Particular de Confissão de Dívida, protestado perante o 2º Tabelião de Protestos de Letras e Títulos de Guarulhos. Estando a ré em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 10 dias, a fluir após os 20 dias supra, conteste ou deposite o valor total do crédito, acrescido de juros, correção monetária, e honorários advocatícios (art. 98, § único da Lei 11.101/05), sob pena de Decretação de Falência,tudo nos termos do pedido da petição inicial.Guarulhos,04 de julho de 2012

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No ano passado a taxa de desemprego começou a cair a partir de setembro.Ana Maria Belavenuto, técnica do Dieeseeconomia

Construção salva osempregos de junho

Desemprego passou de 10,6% em maio para 10,7% no mês passado

As contratações feitaspelo setor da cons-trução civil em junhoasseguraram a esta-

bilidade da taxa de desempre-go no Brasil em comparaçãocom maio, segundo a Pesquisade Emprego e Desemprego(PED) realizada pela FundaçãoSeade e Dieese em seis regiõesmetropolitanas do País mais oDistrito Federal. No total dassete regiões, a construção con-tratou 78 mil trabalhadores nomês passado.

A melhor notícia no que dizrespeito ao desempenho domercado de trabalho da cons-trução, segundo o economista

da Fundação Seade, Alexan-dre Loloian, é que na RegiãoMetropolitana de São Paulo(RMSP), 40 mil pessoas foramcontratadas pelo setor no mêspassado. Ultimamente, se-gundo ele, as contrataçõespela construção em São Paulotêm ficado sistematicamenteabaixo de outras regiões, es-pecialmente as do Nordeste.

"Esperamos que o que estáacontecendo na construçãoseja o reflexo da fase de tran-sição das operações de crédi-to para lançamentos de em-preendimentos", afirmou Lo-loian. "Esperamos que já sejauma retomada da atividade".

Para a técnica do DieeseAna Maria Belavenuto, o queestá acontecendo com o mer-cado de trabalho este ano émuito semelhante com o queocorreu no ano passado. Deacordo com ela, para o conjun-to das sete regiões metropoli-tanas, a taxa de desempregoem junho ficou praticamenteestável. Saiu de 10,6% emmaio para 10,7%.

Na esteira da avaliação deque o comportamento do mer-cado de trabalho neste ano seassemelha com o do ano pas-sado, a técnica do Dieese esti-ma que, se forem confirmadasas previsões de que a econo-

mia brasileira crescerá maisno segundo semestre do quecresceu na primeira metadede 2012, a taxa desempregopoderá começar a cair a partirde setembro. "No ano passadoa economia cresceu mais nosegundo semestre e a taxa dedesemprego começou a cair apartir de setembro", disse atécnica do Dieese.

Loloian, da Fundação Sea-de, acredita que possa ocorreralguma melhora a partir deagora, quando as empresascomeçam a se preparar para ofinal do ano. Para ele, a quaseestabilidade da taxa de ocu-pação em junho, com apenasum ligeiro crescimento de0,2%, não deve ser encaradocomo um resultado negativo,dado o elevado grau de dete-rioração da economia mun-

dial. A estimativa é de que9,691 milhões de pessoas en-contram-se ocupadas naRMSP.

No conjunto das sete re-giões metropolitanas pesqui-sadas pela Fundação Seade eDieese - seis regiões mais oDistrito Federal -, o total deocupados foi estimado em20,079 milhões de pessoas. APopulação EconomicamenteAtiva (PEA) nestas regiões éestimada em 22,484 milhõesde pessoas.

Capitais – O número de de-sempregados avançou em 23mil pessoas. A taxa de desem-prego apresentou recuo emRecife (passou de 11 7% emmaio para 10,9% em junho).Ficou estável em Belo Hori-zonte (de 5% para 4,8%), Dis-trito Federal (de 13% para

12,9%), em Fortaleza (de9,9% para 9,7%) e em PortoAlegre (de 7,3% para 7,2%).

A taxa de desocupação au-mentou em Salvador (de17,6% para 17,9%) e São Pau-lo (de 10,9% para 11,2%).

Na divisão por atividade, onível de ocupação subiu ape-nas em três dos cinco setores:alta de 5,1% em construção ede 0,4% em comércio e em re-paração de veículos automo-tores e motocicletas.

O rendimento médio realdos ocupados (descontada ainflação) cresceu somente emPorto Alegre (1,5%, passandoa valer R$ 1.551). Reduziu-seem Belo Horizonte (-2,1%,R$ 1.378), Distrito Federal(-1,9%, R$ 2.237), Salvador(-0,9%, R$ 1.071) e Recife(-0,7%, R$ 1.086). (Agências)

Paulo Libert/AE - 27.12.04

Foram contratados 78 mil trabalhadores na construção civil, sendo 40 mil na Região Metropolitana de São Paulo.

Intenção de consumodas famílias tem leve alta

Aumentos de salários e aperspectiva de que aeconomia fique mais

aquecida no segundo semes-tre fazem com que as famíliasbrasileiras pensem em au-mentar gastos. É o que mostrao Índice de Intenção de Consu-mo das Famílias (ICF), divulga-do ontem pela ConfederaçãoNacional do Comércio deBens, Serviços e Turismo(CNC). O indicador teve levealta de 0,1% em julho em rela-ção a junho, e de 1,3% na com-paração com julho de 2011.

Entre os sete itens que com-põem o indicador, o que medea disposição das famílias emelevar as compras a prazo foi oque mais subiu de junho parajulho (2,1%). Já na compara-ção com o mesmo mês de2011, o maior resultado é o deperspectiva de consumo, emalta de 6,4%.

Na avaliação da CNC, em ju-lho, o fato de as famílias teremcomprometido boa parte darenda e de a inadimplência es-tar alta travou um aumentomais elevado da disposiçãopara o consumo. Porém, nomês, as famílias mantiveram aintenção de aumento no itemnível de consumo atual e nascompras a prazo, em relaçãoao mês anterior.

"O otimismo se deu não sópela manutenção do cresci-mento real da massa salarialcomo também pelos estímu-los que vêm sendo dados parareaquecer a economia", diz a

CNC, em nota. "No entanto,essa confiança ainda vem sen-do atenuada pelo alto compro-metimento da renda, que im-pede um maior dispêndio comgastos por parte das famílias",acrescenta o comunicado.

Por outro lado, a avaliaçãodas famílias sobre a seguran-ça no emprego diminuiu. Oitem caiu 1,1% em julho nacomparação com junho e3,6% em relação ao mesmomês de 2011. De acordo com aCNC, isso reflete uma pers-pectiva de "uma evoluçãomais lenta da atividade econô-mica que impacte no empre-go, embora os índices, mesmocom o recuo, não puxem o ICFpara baixo.

"O saldo positivo da criaçãode postos de trabalho e a ma-nutenção do baixo nível de de-semprego ainda alimentam onível de confiança em um pa-tamar favorável", diz a nota.De acordo com a pesquisa, asfamílias das regiões Sudeste,Sul e Centro-Oeste mostrammais confiança no empregoatual, na comparação com asdo Nordeste e Norte do País.

A CNC acredita em menornível de endividamento e ina-dimplência nos próximos me-ses, por meio do prolonga-mento de estímulos monetá-rios e fiscais "que venham res-g a t a r a c o n f i a n ç a d oconsumidor". A previsão daentidade é que as vendas dovarejo cresçam cerca de 8%em 2012. (ABr)

De junho para julho,famílias estão mais

dispostas a fazeremcompras a prazo (+2,1%).

Maio: o melhor mês para o varejo.

As vendas no comér-cio varejista da re-gião metropolitana

de São Paulo somaram R$13,8 bilhões em maio, omaior faturamento do ano eo melhor resultado para es-te mês dos últimos cincoanos, segundo PesquisaConjuntural do ComércioVarejista, da Federação doComércio de Bens, Serviçose Turismo do Estado de SãoPaulo (Fecomercio-SP).

Em relação ao mesmomês de 2011, houve alta de6,9%. Na comparação com

abril, o avanço foi de 7,1%,enquanto no ano o indica-dor acumula alta de 4,4%.

Na comparação commaio de 2011, os destaquesde vendas ficaram com ossetores de supermercados,com alta de 6,2%, e lojas deeletroeletrônicos (31%).Juntos, foram principaisresponsáveis por 51,5% docrescimento anual.

O comércio automotivom o s t r o u e x p a n s ã o d e5,7%, contribuindo com20,5% do crescimento dapesquisa. ( Fo l h a p r e s s )

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quinta-feira, 26 de julho de 2012 ECONOMIA/LEGAIS - 19DIÁRIO DO COMÉRCIO

BMX REALlZAÇÕES IMOBILIÁRIAS E PARTICIPAÇÕES S.A.CNPJ/MF Nº 11.408.707/0001-58 – NIRE 35.300.383.958

Ata da Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 30 de abril de 20121. Data, hora e local: Em 30 de abril de 2012, às 08:00 (oito) horas, na sede social da Companhia,localizada na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua Engenheiro Mesquita Sampaio, s/nº,Chácara Santo Antônio, CEP 04711-000. 2. Convocação e presença: Dispensada a publicação de edi-tais de convocação, nos termos do art. 124, § 4º, da Lei nº 6.404/76, conforme alterada (“Lei das S.A.”),tendo em vista a presença de acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia, con-forme assinaturas constantes do Livro de Presença dos Acionistas. Em observância ao artigo 133 da Leidas S.A., foi efetuada a publicação do relatório da Administração, balanço patrimonial e demais demons-trações financeiras referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011 nos jornais“Diário do Comércio” e “Diário Oficial do Estado de São Paulo”, ambos em edição de 27 de abril de 2012.3. Mesa: Assumiu a presidência dos trabalhos o Sr. Paulo Ricardo Baqueiro de Melo, que convidou a Sra.Cristiana de Povina Cavalcanti Shayer para secretariá-lo. 4. Ordem do dia: Reuniram-se os acionistasda Companhia para deliberar a respeito da seguinte ordem do dia: I. Em Assembleia Geral Ordinária:(i) apreciação do relatório da Administração, exame, discussão e votação das demonstrações financei-ras referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2011; (ii) destinação do resultado apuradono exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011; (iii) eleição e reeleição dos membros da Dire-toria, e (iv) fixação da remuneração global da Diretoria para o corrente exercício; e II. Em AssembleiaGeral Extraordinária: (i) aumento do número de membros da Diretoria da Companhia; (ii) modificaçãoda redação do artigo 11 do Estatuto Social; e (iii) aprovar a nova redação do Estatuto Social para con-templar as modificações decorrentes do aumento do número de membros da Diretoria da Companhia eda redação do artigo 11, caso sejam aprovadas. 5. Deliberações: Instalada a Assembleia Geral Ordináriae Extraordinária, os acionistas presentes deliberaram, por unanimidade de votos e sem quaisquer ressal-vas ou restrições: I. EmAssembleia Geral Ordinária: 5.1.Aprovar o relatório daAdministração, o balançopatrimonial e demais demonstrações financeiras referentes ao exercício social findo em 31 de dezembrode 2011, conforme publicadas nos termos do item 2 acima. 5.2. Aprovar a destinação do lucro líquidoapurado no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011, no valor total de R$ 11.973.930,65(onze milhões, novecentos e setenta e três mil, novecentos e trinta reais e sessenta e cinco centavos),conforme segue: (i) o valor de R$ 150.087,25 (cento e cinquenta mil, oitenta e sete reais e vinte e cincocentavos) à absorção de prejuízos acumulados da Companhia; (ii) o valor de R$ 100,00 (cem reais) àconstituição de reserva legal, nos termos da legislação aplicável; (iii) o valor de R$ 2.955.935,85 (doismilhões, novecentos e cinquenta e cinco mil, novecentos e trinta e cinco reais e oitenta e cinco centavos)à distribuição de dividendos aos acionistas, na proporção de sua participação no capital social da Com-panhia, os quais deverão ser pagos em até 60 (sessenta) dias contados da presente data; e (iv) o saldo,no valor de R$ 8.867.807,55 (oito milhões, oitocentos e sessenta e sete mil, oitocentos e sete reais ecinquenta e cinco centavos), à constituição de reservas de lucros a realizar, nos termos do artigo 197 daLei das S.A. 5.3. Eleger ou reeleger, conforme o caso, para compor a Diretoria da Companhia, os Srs.Paulo Ricardo Baqueiro de Melo, brasileiro, casado, engenheiro, portador da Cédula de Identidade RGnº 4.228.493 SSP/BA e inscrito no CPF/MF sob o nº 647.272.975-15; Paulo Aridan Soares Mingione,brasileiro, divorciado, engenheiro civil, portador da Cédula de Identidade RG nº 10.526.716-8 SSP/SP einscrito no CPF/MF sob o nº 100.434.258-60; Ciro Barbosa de Pereira Cardoso, brasileiro, casado, admi-nistrador de empresas, portador da Cédula de Identidade RG nº 01.086.848-81 SSP/BA e inscrito noCPF/MF sob o nº 227.662.355-15;Marcelo Britto Sinay Neves, brasileiro, casado, economista, portadorda Cédula de Identidade RG nº 05172476-66 SSP/BA e inscrito no CPF/MF sob o nº 796.905.565-68;Rodrigo José de Pontes Seabra Monteiro Salles, brasileiro, solteiro, advogado, portador da Cédula deIdentidade RG nº 24.799.096-6 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o nº 289.381.938-96; Sergio Kertész,brasileiro, casado, analista de sistemas, portador da Cédula de Identidade RG nº 01.674.374-10 SSP/BA e inscrito no CPF/MF sob o nº 407.146.595-68; e Nelson Tadashi Tsunoda, brasileiro, casado, enge-nheiro civil, portador da Cédula de Identidade RG nº 5.559.246 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o nº956.854.308-25, todos residentes e domiciliados na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, comescritório na Avenida das Nações Unidas, 4.777, 3º andar, parte, Alto de Pinheiros, CEP 05477-000, naCidade de São Paulo, Estado de São Paulo, todos com mandato de 1 (um) ano, ou seja, até a realizaçãoda Assembleia Geral que apreciar as contas do exercício social que se encerrar em 31 de dezembro de2012. 5.3.1. Os Diretores aceitaram os cargos para os quais foram reeleitos, declarando conhecer plena-mente a legislação, preencher todos os requisitos legais para o exercício do cargo e não estar impedidosde exercer a administração da Companhia (a) por lei especial, em virtude de condenação criminal ou porse encontrar sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos pú-blicos; ou (b) por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra aeconomia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa da concorrência, contraas relações de consumo, a fé pública ou a propriedade. 5.4.Aprovar a verba global de até R$ 35.000,00(trinta e cinco mil reais) para a remuneração dos membros da Diretoria para o corrente exercício social.II. Em Assembleia Geral Extraordinária: 5.5. Em consonância com a deliberação constante do item 5.3acima, aumentar de 6 (seis) para 7 (sete) o número de membros da Diretoria da Companhia, a fim deadequá-lo à nova composição da Diretoria pretendida pelos acionistas. Em consequência, alterar o artigo15º do Estatuto Social, que passa a vigorar com a seguinte redação: “Artigo 15 – A Diretoria será com-posta por 7 (sete) Diretores, todos sem denominação específica, pessoas naturais residentes no país,eleitos pela Assembleia Geral para um mandato de 1 (um) ano, admitida a reeleição.” 5.6. Aprovar aseguinte nova redação do artigo 11 do Estatuto Social: “Artigo 11 – Compete à Assembleia Geral, alémde outras atribuições previstas em lei, a deliberação sobre as matérias adiante referidas, que depende-rão de aprovação de acionistas titulares de ações representativas da totalidade das ações com direito devoto da Companhia: (i) conversão de ações de uma classe em ações de outra classe, quando existen-tes, e de ações preferenciais em ordinárias, conforme aplicável; (ii) aprovação dos orçamentos anuaise planos de negócios da Companhia; (iii) cisão, fusão, incorporação e transformação da Companhia ouqualquer outra forma de reestruturação societária envolvendo a Companhia, seus ativos ou as ações desua emissão; (iv) alteração do presente Estatuto Social; (v) dissolução e/ou liquidação e/ou cessaçãodo estado de liquidação da Companhia; (vi) pedido de falência, bem como de recuperação judicial ouextrajudicial da Companhia, nos termos da Lei nº 11.101/2005; (vii) fixação e alteração da remuneraçãodos Diretores; (viii) a criação de subsidiária ou aquisição de participação societária em outras socieda-des; e (ix) a tomada de contas dos Diretores.” 5.7. Em decorrência das deliberações tomadas nos itens5.5 e 5.6 acima, aprovar a nova redação do Estatuto Social, o qual passa a vigorar na forma consolidadano Anexo I da presente ata. 6. Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, o Sr. Presidente deupor encerrada a Assembleia, da qual se lavrou a presente ata que, lida e achada conforme, foi assinadapor todos. São Paulo, 30 de abril de 2012. (aa) Mesa: Paulo Ricardo Baqueiro de Melo – Presidente;Cristiana de Povina Cavalcanti Shayer – Secretária. Acionistas: Odebrecht Realizações ImobiliáriasS.A. e Bairro Novo Empreendimentos Imobiliários S.A. Confere com a original lavrada em livro próprio.Cristiana de Povina Cavalcanti Shayer – Secretária. n Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciên-cia e Tecnologia. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o número 257.406/12-8,em 18.06.12. Gisela Simiema Ceschin, Secretária Geral. n BMX REALlZAÇÕES IMOBILIÁRIAS EPARTICIPAÇÕES S.A. – CNPJ/MF Nº 11.408.707/0001-58 – NIRE 35.300.383.958 – Capítulo I –Nome, Objeto, Sede e Duração. Artigo 1º – A Companhia tem a denominação de BMX RealizaçõesImobiliárias e Participações S.A. e reger-se-á pelo presente Estatuto Social e pelas disposições legaisaplicáveis. Artigo 2º – A Companhia tem sede na Capital do Estado de São Paulo, na Rua EngenheiroMesquita Sampaio, s/nº, Chácara Santo Antônio, CEP 04711-000. Artigo 3º – A Companhia tem porobjeto social (i) a incorporação imobiliária, nos termos da Lei nº 4.591/64, promovendo e realizando aconstrução de empreendimentos comerciais e/ou residenciais, para alienação total ou parcial, de edifica-ções ou conjunto de edificações compostas de unidades autônomas; e (ii) a participação, na qualidadede sócia e/ou acionista, em sociedades com objeto social para a realização de incorporação imobiliária,podendo, para tanto, atuar como sociedade de participação não financeira, bem como constituir ouparticipar de consórcios para tal fim. Artigo 4º – O prazo de duração da Companhia é indeterminado.Capítulo II – Do Capital Social. Artigo 5º – O capital social, totalmente subscrito e integralizado, é deR$ 500,00 (quinhentos reais), representado por 500 (quinhentas) ações ordinárias, todas nominativas esem valor nominal. Parágrafo primeiro – Cada ação ordinária dará direito a um voto nas AssembleiasGerais. Parágrafo segundo – É vedada a emissão de partes beneficiárias pela Companhia. Parágrafoterceiro – As ações são indivisíveis e não podem ser cedidas, gravadas ou transferidas sem o expressoconsentimento dos demais acionistas. Capítulo III – Da Assembleia Geral. Artigo 6º – A AssembleiaGeral é o órgão deliberativo da Companhia, com poderes para decidir sobre todos os negócios relativosao seu objeto e tomar as resoluções que julgar convenientes à sua defesa e desenvolvimento. Artigo 7º– AAssembleia Geral realizar-se-á na sede social: (i) ordinariamente, dentro dos 4 (quatro) meses seguin-tes ao término do exercício social, para: (a) deliberar sobre as contas e demonstrativos do exercíciofindo, relatório dos administradores e parecer do Conselho Fiscal, se o Conselho Fiscal estiver em fun-cionamento; (b) deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos;(c) eleger os membros da Diretoria e fixar a sua remuneração global; e (ii) extraordinariamente, sempre

que os interesses sociais o exigirem, convocada com observância dos preceitos legais, por qualqueracionista ou pelo Conselho Fiscal. Artigo 8º – AAssembleia Geral será instalada e presidida por um dospresentes, desde que acionista, Diretor da Companhia ou advogado, que convidará outro acionista, dire-tor ou advogado para secretariar os trabalhos. Artigo 9º – Os acionistas poderão fazer-se representarnas Assembleias Gerais por procurador constituído há menos de 1 (um) ano, que seja acionista, Diretorda Companhia ou advogado. Artigo 10 – Somente poderão tomar parte da Assembleia Geral os acio-nistas cujas ações estejam registradas em seu nome, em livro próprio, até 3 (três) dias antes da data daAssembleia Geral. Artigo 11 – Compete à Assembleia Geral, além de outras atribuições previstas em lei,a deliberação sobre as matérias adiante referidas, que dependerão de aprovação de acionistas titularesde ações representativas da totalidade das ações com direito de voto da Companhia: (i) conversão deações de uma classe em ações de outra classe, quando existentes, e de ações preferenciais em ordiná-rias, conforme aplicável; (ii) aprovação dos orçamentos anuais e planos de negócios da Companhia; (iii)cisão, fusão, incorporação e transformação da Companhia ou qualquer outra forma de reestruturaçãosocietária envolvendo a Companhia, seus ativos ou as ações de sua emissão; (iv) alteração do presenteEstatuto Social; (v) dissolução e/ou liquidação e/ou cessação do estado de liquidação da Companhia; (vi)pedido de falência, bem como de recuperação judicial ou extrajudicial da Companhia, nos termos da Leinº 11.101/2005; (vii) fixação e alteração da remuneração dos Diretores; (viii) a criação de subsidiária ouaquisição de participação societária em outras sociedades; e (ix) a tomada de contas dos Diretores.Capítulo IV – Da Administração. Artigo 12 – A Companhia será administrada por uma Diretoria. Artigo13 – AAssembleia Geral fixará anualmente a remuneração global da Diretoria. Artigo 14 – Os Diretoreseleitos serão investidos em seus cargos mediante assinatura de termo de posse lavrado no livro de atasda Diretoria e permanecerão no exercício de suas funções até a posse de seus substitutos. Capítulo V– Diretoria. Artigo 15 – A Diretoria será composta por 7 (sete) Diretores, todos sem denominação espe-cífica, pessoas naturais residentes no país, eleitos pela Assembleia Geral para um mandato de 1 (um)ano, admitida a reeleição. Artigo 16 – Em caso de vacância, ausência ou impedimento de Diretor, umaAssembleia Geral deverá ser convocada para eleger um substituto que completará o mandato do Diretorausente, impedido ou vacante. Artigo 17 – Observado o disposto nos artigos 18 e 19, os membros daDiretoria têm amplos poderes de gestão dos negócios sociais para a prática de todos os atos que serelacionem com o objeto da Companhia. Parágrafo primeiro – Os Diretores poderão praticar isolada-mente todos os atos e operações referentes ao objeto social, sendo, porém, necessária a assinaturaconjunta de 2 (dois) Diretores para que a Companhia possa: (a) conceder avais, fianças ou outras garan-tias; (b) emitir e endossar cheques, duplicatas, letras de câmbio, notas promissórias, debêntures e outrostítulos; (c) constituir procuradores; (d) contrair obrigações e firmar compromissos, inclusive apresentarpropostas, assinar contratos e seus aditivos; (e) alienar bens do ativo permanente; (f) transigir, desistire renunciar a direitos; e (g) participar de consórcios, de associações com outras sociedades e de acor-dos de acionistas. Parágrafo segundo –ACompanhia poderá constituir procuradores, inclusive um dosDiretores, para a prática de quaisquer atos, mesmo os previstos no parágrafo primeiro desta cláusula,mas sempre com fim específico e prazo de validade limitado ao máximo de 1 (um) ano, exceto para asprocurações judiciais, que poderão ser por prazo indeterminado. Parágrafo terceiro – A representaçãoda Companhia em juízo, para receber citação ou notificação, prestar depoimento pessoal ou atos análo-gos, caberá a qualquer dos Diretores ou um procurador nomeado pela Companhia em procuração subs-crita por 2 (dois) Diretores, atuando em conjunto. Parágrafo quarto – A Companhia poderá outorgarmandato para a realização de incorporações imobiliárias, nos termos do que dispõe a letra “b” do art.31 da Lei nº 4.591/64, parágrafos primeiro a terceiro, a pessoa jurídica e, neste caso, o mandato serásubscrito por 2 (dois) Diretores. Artigo 18 – A Diretoria reunir-se-á sempre que convocada por qualquerde seus membros, e das reuniões será lavrada ata em livro próprio, assinada pelos presentes. As reuniõesserão realizadas na sede social. Parágrafo primeiro – Os avisos de convocação indicarão a ordem dodia e deverão ser entregues aos membros da Diretoria com 7 (sete) dias, no mínimo, de antecedência,dispensada a observância dessa formalidade quando a reunião contar com a presença da totalidade dosmembros da Diretoria. Os avisos serão enviados aos Diretores por fax e/ou por e-mail, com aviso de rece-bimento. Parágrafo segundo – Nenhuma reunião será instalada sem a presença de todos os Diretoresem exercício. Parágrafo terceiro – As deliberações da Diretoria serão tomadas por unanimidade. Artigo19 – ADiretoria terá amplos poderes de administração e representação da Companhia, competindo-lheem nome desta e no sentido da consecução do objetivo social: a) elaborar os orçamentos anuais e pla-nos de negócios a serem submetidos à aprovação da Assembleia Geral; b) elaborar o relatório anual deatividades, a proposta de distribuição de dividendos e a aplicação do excedente, bem como decidir sobreas demonstrações financeiras a serem submetidas para exame e aprovação da Assembleia Geral Ordi-nária; c) decidir quanto a abertura, o fechamento ou a transferência de filiais, no país ou exterior; e d)praticar todos os demais atos necessários ao regular funcionamento da Companhia, sempre de boa-fé eno melhor interesse da mesma, exceto os que por lei ou por disposição deste Estatuto sejam de atribui-ção de outro órgão. Artigo 20 – A Diretoria deverá sempre se certificar de que os contratos com partesrelacionadas, acordo de acionistas e programas de opção de aquisição de ações ou de outros títulos ouvalores mobiliários de emissão da Companhia fiquem à disposição dos acionistas ou sejam prontamentedisponibilizados quando solicitados. Artigo 21 – No caso de realização de uma Oferta Pública de Ações,a Diretoria deverá listar as ações ordinárias de emissão da Companhia em segmento especial do mer-cado de ações da Bolsa de Valores de São Paulo S.A. – BVSP denominado Novo Mercado. No caso deextinção ou alteração dos requisitos de enquadramento deste segmento da Bolsa, a Companhia ado-tará, no mínimo, os níveis de governança corporativa atualmente incluídos na regulamentação do NovoMercado. Artigo 22 – É vedado aos Diretores e aos procuradores da Companhia obrigá-Ia em negóciosestranhos ao objeto social, bem como praticar atos de liberalidade em nome da Companhia. CapítuloVI – Do Conselho Fiscal. Artigo 23 – A Companhia terá um Conselho Fiscal composto por 3 (três)membros efetivos e igual número de suplentes, ao qual competirão as atribuições previstas em lei. Pará-grafo primeiro – O funcionamento do Conselho Fiscal não será permanente, sendo instalado pela Assem-bleia Geral, a pedido de acionistas nos termos do art. 161 da Lei nº 6.404/76. Parágrafo segundo – Opedido de funcionamento do Conselho Fiscal poderá ser formulado em qualquer Assembleia, ainda quea matéria não conste do edital de convocação. Parágrafo terceiro – AAssembleia que receber pedidode funcionamento do Conselho Fiscal e instalar o órgão deverá eleger os seus membros e fixar-lhes aremuneração, observado o limite estabelecido no art. 162, § 3º, da Lei nº 6.404/76. Parágrafo quarto– Cada período de funcionamento do Conselho Fiscal terminará na data da primeira Assembleia GeralOrdinária após a sua instalação. Capítulo VII – Do Exercício Social, dos Lucros e sua Distribuição.Artigo 24 – O exercício social terá início em 1º (primeiro) de janeiro de cada ano e terminará no dia 31de dezembro do mesmo ano, findo o qual a Diretoria fará elaborar as demonstrações financeiras doexercício, inclusive balanço societário, e as submeterá à Assembleia Geral Ordinária, juntamente com aproposta de destinação do lucro do exercício. Parágrafo primeiro – Ao final de cada trimestre civil serálevantado um balanço semestral, podendo a Diretoria, nos termos do art. 204 da Lei nº 6.404/76, decla-rar dividendo à conta do lucro nele apurado. Parágrafo segundo – A Companhia poderá, por deliberaçãoda Diretoria, levantar balanços intercalares, distribuir dividendos intermediários e pagar juros sobre ocapital próprio, observadas as disposições legais. Artigo 25 – Dos resultados apurados serão, inicial-mente, deduzidos os prejuízos acumulados; o lucro remanescente terá a seguinte destinação: a) 5%(cinco por cento) para a constituição da reserva legal, que não excederá de 20% (vinte por cento) docapital social; a reserva legal poderá deixar de ser constituída no exercício em que seu saldo, acrescidodo montante de reservas de capital de que trata o art. 182, § 1º, da Lei nº 6.404/76, exceder de 30%(trinta por cento) do capital social; b) 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido, ajustado nos termosdo art. 202 da Lei nº 6.404/76, serão distribuídos aos acionistas a título de dividendo obrigatório; c) osaldo ficará à disposição da Assembleia. Artigo 26 – Salvo deliberação em contrário da AssembleiaGeral, o dividendo será pago no prazo de 60 (sessenta) dias da data em que for declarado e, em qual-quer caso, sempre dentro do exercício social, Capítulo VIII – Da Liquidação. Artigo 27 – A Companhiaentrará em liquidação nos casos previstos em lei, ou por deliberação da Assembleia Geral, que estabe-lecerá a forma da liquidação, elegerá o liquidante e, se for o caso, instalará o Conselho Fiscal, para operíodo da liquidação, elegendo seus membros e fixando-lhes as respectivas remunerações. CapítuloIX – Disposições Gerais. Artigo 28 – Os conflitos de interesses e controvérsias entre acionistas e entreestes e a Companhia deverão ser solucionados por meio de arbitragem, na forma da Lei nº 9.307/96,indicando-se o Centro de Arbitragem e Mediação da Câmara de Comércio Brasil-Canadá como entidadearbitral e aplicando-se, no que couber, o Regulamento do Centro de Arbitragem e Mediação da Câmarade Comércio Brasil-Canadá. Parágrafo único – Para os efeitos do art. 109, § 3º, da Lei nº 6.404/76,considerar-se-ão vinculados à cláusula arbitral todos acionistas da Companhia, sendo condição paraa aquisição ou subscrição de ações da mesma a adesão, formalmente manifestada pelo interessado, àcláusula arbitral prevista neste instrumento. Artigo 29 – As omissões deste Estatuto serão supridasmediante aplicação das normas legais em vigor sobre sociedades por ações.

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ARBOR COMÉRCIO DE FERRAGENS LTDA. - EPP torna público que requereu junto à CETESB- Proc. 45/00413/02 a Licença de Operação/Renovação, para Com. de Ferragens p/Vidros, Tempe-rados sito à Rua Javaés nº 169/175 - no bairro do Bom Retiro - S. Paulo - Capital CEP 01130-010.

Allied Advanced Technologies S.A.CNPJ/MF nº 04.416.818/0001-40 - NIRE 35.300.387.805

Ata de Assembléia Geral Extraordinária Realizada em 24 de Abril de 20121. Data, Hora e Local: Realizada aos 24/04/2012, às 10hs, na sede social da Allied Advanced Technologies S.A.(“Cia.”), localizada na R. Laguna, n° 306, Granja Julieta, CEP 04728-001, na Cidade de SP/SP. 2. Convocação ePresença: Dispensada a publicação dos editais de convocação conforme disposto pelo Art. 124, §4º, da Lei 6.404/76,conforme alterada (“Lei das S.As.”), tendo em vista a presença da totalidade dos acionistas, conforme assinaturasconstantes do Livro de Registro de Presença de Acionistas. 3. Mesa: Os trabalhos foram presididos pelo Sr. RicardoRadomysler e secretariados pelo Sr. Marcelo Radomysler. 4. Ordem do Dia: Deliberar sobre: (i) retificação doProtocolo de Justificação e Incorporação da OEP Tech Brasil Participações S.A. pela Cia., bem como do Protocolo deJustificação e Incorporação daWise S.A. pela Cia.; (ii) alteração do objeto social da Cia.; (ii) aprovação da alteração econsolidação do Estatuto Social da Cia. 5. Deliberações: Os acionistas decidiram, por unanimidade e sem ressalvas,o quanto segue: 5.1. Os Acionistas identificaram que. quando da Incorporação da OEP Tech Brasil Participações S.A.pela Cia., um ativo intangível da Incorporadora foi considerado no acervo líquido da Incorporada e vertido para aIncorporadora. Não obstante, não se poderia verter para a Incorporadora um ativo que já lhe pertence. Foi identificadotambém um erro de cálculo nas participações dos Acionistas e no número de ações atribuído à Acionista OEP TechBrasil Participações S.A. 5.1.1. Em virtude das razões acima expostas, os Acionistas decidem retificar o Protocolo deJustificação e Incorporação da OEP Tech Brasil Participações S.A. pela Cia., celebrado em 29/02/2012, registradoperante a JUCESP sob n° 147.205/12-8, em sessão de 04/04/2012, no qual, por lapso, constou que: (i): “a versãodo patrimônio líquido da Incorporada à Incorporadora implicará um aumento de capital Social da Incorporadora emmontante equivalente à R$14.214.687,68, quando o correto é que a versão do patrimônio líquido da Incorporada àIncorporadora implicará um aumento de capital Social da Incorporadora em montante equivalente à RS 3.000.000,00;(ii) “o capital social da Incorporadora atualmente de R$ 34.357.110,23 passará a ser de R$ 48.517.797,91” quando ocorreto é que o capital social da Incorporadora atualmente de R$ 34.357.110,23 passará a ser de RS 37.35 7.110,23;(iii) “Em razão da versão da totalidade do patrimônio líquido da OEP à Incorporadora, as ações ordinárias repre-sentativas do capital social da Incorporada serão canceladas e extintas, sendo que 220.949 novas ações ordinárias,nominativas e sem valor nominal, representativas do capital social da Incorporadora serão atribuídas à OEP AATCOOPERATIEF U.A. e Richard Warren Smith, atuais acionistas da Incorporada, à razão de uma ação ordinária, nomi-nativa e sem valor nominal de emissão da Incorporadora para cada 0,0045 (zero vírgula quarenta e cinco milésimos)quotas do capital social da Incorporada. Em razão de referida substituição, o capital social da Incorporadora passaráa ser distribuído da seguinte forma: Acionista: Ricardo Radomysler; Ações Ordinárias: 11.056.132; %: 38,6479%; Acionista: Marcelo Radomysler; Ações Ordinárias: 2.948.302; %: 0,3061 %; Acionista: Renato Radomysler;Ações ordinárias: 737.075; %: 2,5765 %; Acionista: OEP AAT Cooperatief U.A.; Ações Ordinárias: 13.865.849;%: 48,4695 %; Acionista: Richard Warren Smith; Ações Ordinárias: 1; %: 0,00000350 %; Total Ações Ordinárias:28.607.359; %: 100 %; quando o correto é que Em razão da versão da totalidade do patrimônio líquido da OEP a In-corporadora, as ações ordinárias representativas do capital social da Incorporada serão canceladas e extintas, sendoque 220.949 novas ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, representativas do capital social da Incorpo-radora serão atribuídas à OEP AAT COOPERATIEF U.A. e Richard Warren Smith, atuais acionistas da Incorporada, àrazão de uma ação ordinária, nominativa e sem valor nominal de emissão da Incorporadora para cada 0,0045 (zerovírgula quarenta e cinco milésimos) quotas do capital social da Incorporada. Em razão de referida substituição, ocapital social da Incorporadora passará a ser distribuído da seguinte forma: Acionista: Ricardo Radomysler; AçõesOrdinárias: 11.056.132; %: 38,60 %; Acionista: Marcelo Radomysler; Ações Ordinárias: 2.948.302; %: 10,29 %;Acionista: Renato Radomysler; Ações Ordinárias: 737.075; %: 2,57 %; Acionista: OEP AAT Cooperatief U.A.Ações Ordinárias: 13.904.763; %: 48,54 %; Acionista: Richard Warren Smith; Ações Ordinárias: 1; %: 0,00000350%; Total Ações Ordinárias: 28.646.273; %: 100 %; 5.2. Considerando-se as retificações acima realizadas, os Acio-nistas decidiram retificar também o Protocolo de Justificação e Incorporação da Wise S.A. pela Cia., celebradoem 29/02/2012, registrado perante a JUCESP sob n° 147.202/12-7, em sessão de 04/04/2012, no qual, por lapso,constou que “O capital social da Incorporadora, totalmente subscrito e integralizado, é de R$ 48.517.797,91, divididoem 28.646.273 ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal.” quando o correto é que “O capital social daIncorporadora, totalmente subscrito e integralizado, é de R$ 37.357.110,23, dividido em 28.646.273 ações ordinárias,todas nominativas e sem valor nominal.” 5.3. Alterar o objeto social da Cia. de modo a excluir a atividade de serviçosde rastreamento via satélite. Em razão de referida deliberação, o Art. 3º do Estatuto Social da Cia. passa a vigorarcom a seguinte redação: “Art. 3º”- A Sociedade tem por objeto social as seguintes atividades: a. Comércio, importa-ção e exportação dos seguintes produtos: i. Aparelhos, acessórios e equipamentos de rede para comunicação fixa,móvel e sem fio, tais como telefonia celular, Wi-fi, WiMax, Bluetooth e similares; e ii. Produtos eletrônicos, de infor-mática e periféricos, inclusive aparelhos celulares, smart-phones, tablets, modens, cartões de memória e similares,bem como máquinas fotográficas de qualquer tipo e modelo. b. Prestação de serviços relacionados com a prática deatividades da alínea “a”, bem como dos seguintes serviços: i. Criação, desenvolvimento, diagramação, tratamento eeditoração de imagens, layout de multimídias para veiculação em mídias eletrônicas e impressas. c. Participação emoutras Cia.s, sediadas no país e/ou no exterior na qualidade de sócia, quotista ou acionista e administração de benspróprios. “ 5.4. Em virtude das deliberações acima tomadas, os Acionistas decidem consolidar o Estatuto Social daCia., que passa a ser parte integrante desta ata, na forma do Anexo I. 6. Encerramento: Nada mais havendo a sertratado e inexistindo qualquer outra manifestação, foram encerrados os trabalhos, lavrando-se a presente ata que,lida e aprovada por todos, foi assinada por todos os presentes.São Paulo, 24 de abril de 2012. Mesa: Ricardo Ra-domysler - Presidente; Marcelo Radomysler - Secretário; Acionistas: Ricardo Radomysler; Marcelo Radomysler;Renato Radomysler; Oep Tech Brasil participações S.A. p. Luis Gustavo Ferraz Antunes.

FischerS/A -Comércio,IndústriaeAgriculturaCNPJnº33.010.786/0001-87 -NIREnº35.300.040.724

Dia, Hora e Local: 27 de junho de 2012, às 09:00 horas, na sede social, na Rua João Pessoa, 305, na cidade de Matão-SP.Convocação ePresença: Convocação dispensada nos termos do parágrafo 4º do artigo 124 da Lei nº 6.404/76, em face da presença da totalidade dosacionistas da Companhia, conforme se verifica pelas assinaturas no “Livro de Presença de Acionistas”.Mesa: Presidenta: Maria do RosárioFischer; Secretário: Sérgio Adriano GomesMachado.Ordem do Dia:Aprovação dos Balanços Patrimoniais referentes aos exercícios sociaisfindos em 31 de dezembro de 2007, 2008, 2009, 2010 e 2011.DeliberaçõesTomadas, por Unanimidade dos Acionistas Presentes e semReservas:Declarada sanadaanãoobservância dos prazos previstos noartigo 133daLei 6.404/76 na formado§4º deste artigo, bemcomodoprazo previsto no artigo 132 da referida lei. Aprovado o Relatório dos Administradores, o Balanço Patrimonial e as demais DemonstraçõesFinanceiras, relativos: (a) - ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2007, publicados no Diário Oficial “Empresarial” do Estado de SãoPauloeno jornalDiário doComércio, nodia20de junhode2012, naspáginas20e20, respectivamente.RatificadooLucroLíquidodoExercício,no valor de R$ 26.399.022,27 destinado: R$ 1.319.951,11 para a conta de Reserva Legal e R$ 25.079.071,16 para a conta de LucrosAcumulados; (b) -ao exercício social findo em31dedezembro de 2008, publicados noDiárioOficial “Empresarial”doEstado deSãoPaulo e nojornal Diário do Comércio, no dia 20 de junho de 2012, nas páginas 15,16 e 19, respectivamente. Ratificado o Lucro Líquido do Exercício, novalor de R$ 96.289.624,42 destinado:R$ 713.759,95 para a conta de Reserva Legal e R$ 95.575.864,47 para a conta de Lucros Acumulados;(c) - ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2009, publicados noDiário Oficial “Empresarial” do Estado de São Paulo e no jornal Diáriodo Comércio, no dia 21 de junho de 2012, nas páginas 04 e 25, respectivamente.Ratificado o lançamento do prejuízo apurado no exercício, novalor de R$ 66.033.718,15 na conta de Prejuízos Acumulados; (d) - ao exercício social findo em31 de dezembro de 2010, publicados noDiárioOficial “Empresarial” do Estado de São Paulo e no jornal Diário do Comércio, no dia 22 de junho de 2012, nas páginas 09, 10 e 17,respectivamente.Ratificadoo lançamento doprejuízo apuradonoexercício, no valor deR$192.296.266,01na conta dePrejuízosAcumulados;e (e) -aoexercício social findoem31dedezembrode2011, publicadosnoDiárioOficial “Empresarial”doEstadodeSãoPaulo eno jornalDiáriodoComércio, no dia 23 de junho de 2012, nas páginas 11, 12 e 19, respectivamente.Ratificado o lançamento do prejuízo apurado no exercício,no valor de R$ 136.511.506,80 na conta de Prejuízos Acumulados.Encerramento: E, nada mais havendo a tratar, não tendo comparecido oConselhoFiscal por não seencontrar instalado, foramencerradosos trabalhos, dos quais se lavrouapresente ata que, lida eachada conforme,vai assinada pelos presentes. (aa) Presidente: Maria do Rosário Fischer; Secretário: Sérgio Adriano Gomes Machado. Acionistas presentes:(aa) Citrosuco International N.V., neste ato representada por seus diretores, José Lopes Celidônio e Tales Lemos Cubero; Maria do RosárioFischer; Bianca Helena Fischer de Moraes; Ana Luisa Fischer Marcondes Ferraz; Alessandra Fischer de Souza Santos; e Renata FischerFernandes. Certificamos que a presente Ata é cópia fiel da original lavrada no livro competente. Matão-SP, 27 de junho de 2012. Maria doRosário Fischer - Presidenta; Sérgio Adriano Gomes Machado - Secretário. JUCESP nº 292.221/12-5 em 06/07/2012. Gisela SimiemaCeschin -SecretáriaGeral.

FischerS/A -Comércio,IndústriaeAgriculturaCNPJnº33.010.786/0001-87 -NIREnº35.300.040.724

AtadaReuniãodoConselhodeAdministraçãoRealizadaem27deJunhode2012AtadaReunião doConselhodeAdministraçãoRealizadaem27deJunhode2012Dia,Hora e Local:27de junhode2012,às10:00horas, nasedesocial naRuaJoãoPessoa,305,nacidadedeMatão-SP.Presença:Presenteatotalidade dos membros deste Conselho de Administração.Mesa Dirigente: Maria do Rosário Fischer - Presidenta e Sérgio Adriano GomesMachado -Secretário.DeliberaçõesTomadas,por Unanimidade dosVotos dos Conselheiros e Sem Reservas:Nos termosdoartigo14doEstatuto Social desta Sociedade, autorizar a Diretoria, através de dois diretores, em nome desta Companhia, a representá-la na AssembléiaGeral a ser realizada nesta data referente a empresa controlada por esta Companhia a Citrosuco Serviços Portuários S.A., a fim de deliberar eaprovar o Relatório dos Administradores, o Balanço Patrimonial e as demais Demonstrações Financeiras da Citrosuco Serviços PortuáriosS.A., relativos aos exercícios sociais findos em 31 de dezembro de 1998, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009,2010 e 2011.Encerramento: Nada mais havendo a tratar e como nenhum dos membros do Conselho de Administração houvesse desejadofazer qualquer pronunciamento, foi lavrada a presente Ata, que lida e achada conforme, vai assinada por todos os presentes. (aa) Maria doRosário Fischer - Presidenta; Sérgio Adriano Gomes Machado - Secretário; Maria do Rosário Fischer; Bianca Helena Fischer de Moraes;Ana Luisa Fischer Marcondes Ferraz; Alessandra Fischer de Souza Santos; e Renata Fischer Fernandes. Certificamos que a presente Ata écópia fiel da original lavrada no livro competente. Matão-SP, 27 de junho de 2012.Maria do Rosário Fischer - Presidenta; Sérgio AdrianoGomesMachado-Secretário.JUCESPnº292.222/12-9em06/07/2012.GiselaSimiemaCeschin -SecretáriaGeral.

PREFEITURA MUNICIPAL DE

CASTILHO/SP

PROCESSO LICITATÓRIO 72/12 - PREGÃO 31/12Acha-se aberto, na Prefeitura do Município de Castilho, o Processo Licitatório 72/12, na modalidade dePregão 31/12, na forma presencial, para contratação de empresa especializada para prestação de serviçoscom direito de exploração comercial, para a realização do evento denominado “22ª Festa do Pescador”,a realizar-se no interstício de 09 a 12 de agosto de 2012, no Recinto de Festas “Adão Severino Batista”.Data: 08 de agosto de 2012, às 09 horas. O edital, na íntegra, encontra-se à disposição dos interessadosna Praça da Matriz, 247, Castilho. Informações complementares serão fornecidas pelo telefone (18) 3741-9000, ramal 9034, e pelo e-mail: [email protected]. A Debitar 26.07.12

PREFEITURA MUNICIPAL DE

CASTILHO/SP

TERMO DE HOMOLOGAÇÃOPROCESSO LICITATÓRIO 65/12 - PREGÃO 29/12

Objeto: Aquisição de equipamentos e material de natureza permanente - informática, áudio e vídeo,escritório, eletrodoméstico, decoração, musicais e motocicleta, destinados a atender o objeto doConvênio SEDS nº 1457/2011, celebrado em 07 de dezembro de 2011, com o Estado de São Paulo, porintermédio da Secretaria de Desenvolvimento Social. Considerando a adjudicação constante da ata dostrabalhos da sessão pública de julgamento, lavrada pelo Sr. Pregoeiro, designada pela Portaria nº 02,de 03/01/2012; e a regularidade do procedimento, hei por bem, com base na Lei Federal nº 10520, de17 de julho de 2002, Homologar, os lotes do objeto licitado, às empresas abaixo delineadas e determinarque sejam tomadas as providências ulteriores. Durval Garms Comercial Ltda.-EPP. Rua Doze de Março,416 - Centro - Paraguaçu Paulista - SP. CNPJ (MF): 04.387.362/0001-38. Lote: 02. Valor: R$ 5.500,00(Cinco mil e quinhentos reais). Simples Comércio de Máquinas e Equipamentos Ltda.-ME. Avenida SãoSebastião, 555 - Jardim Ana Carolina - Piraju - SP. CNPJ (MF): 10.222.059/0001-88. Lote: 03. Valor:R$ 6.530,00 (Seis mil, quinhentos e trinta reais). Mundo Mágico Comércio de Móveis e Brinquedos Ltda.- ME. Rua Paraguai, 135 - Fundos - Jardim América - Dracena - SP. CNPJ (MF): 13.729.808/0001-56.Lote: 05. Valor: R$ 1.841,47 (Um mil, oitocentos e quarenta e um reais e quarenta e sete centavos).Latina Motors Comércio Exportação e Importação Ltda. Avenida Horácio Krepischi, 420 - Matadouro -Araras - SP. CNPJ (MF): 13.151.411/0001-20. Lote: 06. Valor: R$ 5.700,00 (Cinco mil e setecentosreais). Castilho - SP, 20 de julho de 2012. Antônio Carlos Ribeiro. Prefeito. A Debitar (26.07.12)

FDE AVISATOMADAS DE PREÇOS

A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se achaaberta licitação para execução de Obras:TOMADA DE PREÇOS Nº - OBJETO - PRÉDIO - LOCALIZAÇÃO - PRAZO - ÁREA (se houver) - PATRIMÔNIO LÍQUIDOMÍNIMO P/ PARTICIPAR - GARANTIA DE PARTICIPAÇÃO - ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA)72/00020/12/02 - Construção de Cobertura de Quadra em Estrutura Mista e Reforma de Prédios Escolares - EE FreiThimoteo Van Den Broeck - Rua Maria Diana Freire Marmora, s/nº - Cep: 08743-600 - Jd. Sta Tereza - Mogi dasCruzes/SP; EE Rev. Prof. Osmar Teixeira Serra - Rua Darcy de Toledo, s/nº - Cep: 08720-195 - Jd. Camila - Mogi dasCruzes/SP - 150 - R$ 86.657,00 - R$ 8.665,00 - 15:00 - 13/08/2012.72/00021/12/02 - Construção de Cobertura de Quadra em Estrutura Mista e Reforma de Prédios Escolares - EE Ver.Tadao Sakai - Rua Antonio Rosendo de Lima, 315 - Cep: 08751-610 - Quatinga - Mogi das Cruzes/SP; EE Prof. JoãoCardoso dos Santos - Rua Thiago Silvestre Furtado, s/nº - Cep: 08890-000 - Biritiba Ussu - Mogi das Cruzes/SP - 150- R$ 83.745,00 - R$ 8.374,00 - 15:30 - 13/08/2012.72/00022/12/02 - Construção de Cobertura de Quadra em Estrutura Mista e Reforma de Prédios Escolares - EE ProfªBenedita de Campos Marcolongo - Rua Esther Boros, 300 - Cep: 08664-425 - Jd. Vitória - Suzano/SP; EE Prof.Masaiti Sekine - Av. Itapeti, 530 - Cep: 08693-210 - Boa Vista – Suzano/SP; EE Zeikichi Fukuoka - Rua Caramuru,111 - Cep: 08665-330 - Cid Edson - Suzano/SP - 150 - R$ 125.991,00 - R$ 12.599,00 - 16:00 - 13/08/2012.72/00035/12/02 - Construção de Cobertura de Quadra em Estrutura Mista e Reforma de Prédios Escolares - EECesar Dacorso Filho - Rua João Gomes de Faria, 205 - Cep: 08430-540 - Jd. Etelvina - São Paulo/SP; EE Prof. AlceuGuerner Gonzales - Rua Cornelio Arzao, 1.786 - Cep: 08170-550 - Itaim Paulista - São Paulo/SP - 150 - R$ 79.894,00- R$ 7.989,00 - 16:30 - 13/08/2012.72/00034/12/02 - Construção de Cobertura de Quadra em Estrutura Mista e Reforma de Prédios Escolares - EE Prof.Victorio Americo Fontana - Rua Nepomuceno, 117 - Cep: 03940-090 - Jd. Paraguaçu - São Paulo/SP; EE Prof. AlfredoMachado Pedrosa - Rua Antonio Previato, 1.385 - Cep: 03958-010 - São Mateus - São Paulo/SP; EE Prof. AntenorSantos de Oliveira - Rua Helena dos Santos, s/nº - Cep: 03581-200 - Jd. Fernandes - São Paulo/SP - 150 - R$129.650,00 - R$ 12.965,00 - 09:30 - 14/08/2012.72/00036/12/02 - Construção de Cobertura de Quadra em Estrutura Mista e Reforma de Prédios Escolares - EE Ma-rinha do Brasil - Rua Ponte Rasa, 41 - Cep: 03896-000 - Jd. Ponte Rasa - São Paulo/SP; EE Duque de Caxias - RuaCel. João de Oliveira Melo, 967 - Cep 03474-020 - Vila Antonieta - São Paulo/SP - 150 - R$ 83.809,00 - R$ 8.380,00- 10:00 - 14/08/2012.72/00037/12/02 - Construção de Cobertura de Quadra em Estrutura Mista e Reforma de Prédios Escolares - EE Prof.Antonio de Oliveira Camargo - Rua Eng. Carlos Grazia, 500 - Cep: 03685-110 - Vila União - São Paulo/SP; EE ProfªAdalgisa Moreira Pires - Rua Marciano Capella, 257 - Cep: 03669-030 - Vila Ré - São Paulo/SP - 150 - R$ 71.350,00- R$ 7.135,00 - 10:30 - 14/08/2012.73/00061/12/02 - Construção de Cobertura de Quadra em Estrutura Mista e Reforma de Prédios Escolares - EE Cap. AlbertoMendes Junior - Extensão- Quadra - Rua Vasco da Gama, s/nº - Jd. Vila Galvão - Guarulhos/SP; EE Prof. José Roberto Friebolin- Rua Bahia, s/nº - Cep: 07072-200 - Vila Rosalia - Guarulhos/SP; EE Oswaldo Sampaio Alves - Rua Ouricuri, 16 - Cep: 07242-070 - Jd. Maria Dirce - Guarulhos/SP - 150 - R$ 125.449,00 - R$ 12.544,00 - 11:00 - 14/08/2012.73/00062/12/02 - Construção de Cobertura de Quadra em Estrutura Mista e Reforma de Prédios Escolares - EE Sal-vador De Leone - Rua Novo Alvorecer, 01 - Cep 06886-510 - Potuvera - Itapecerica da Serra/SP; EE AntonioFlorentino - Rua Carlos Drumont de Andrade, 70 - Cep: 06850-000 - Jd. Jacira II - Itapecerica da Serra/SP - 150 - R$83.390,00 - R$ 8.339,00 - 11:30 - 14/08/2012.73/00063/12/02 - Construção de Cobertura de Quadra em Estrutura Mista e Reforma de Prédios Escolares - EE Prof. JoãoFirmino de Campos - Rua Visc. de Alcântara, 350 - Cep: 03205-060 - Vila Alpina - São Paulo/SP; EE Jacques Maritain - RuaLaranjal, 36 - Cep: 04250-100 - Vila Natália - São Paulo/SP - 150 - R$ 82.907,00 - R$ 8.290,00 - 14:00 - 14/08/2012.73/00064/12/02 - Construção de Cobertura de Quadra em Estrutura Mista e Reforma de Prédios Escolares - EE Prof.Andre Dreyfus - Rua Pedro de Godoy, 170 - Cep: 03138-010 - Prq. Vila Prudente - São Paulo/SP; EE Valentim Gentil -Rua Francisco Hurtado, 303 - Cep: 04156-040 - Água Funda - São Paulo/SP; EE Armando Araújo - Rua Juvenal Para-da, 264 - Cep: 03167-060 - Mooca - São Paulo/SP - 150 - R$ 117.270,00 - R$ 11.727,00 - 14:30 - 14/08/2012.73/00065/12/02 - Construção de Cobertura de Quadra em Estrutura Mista e Reforma de Prédios Escolares - EE Brg.Haroldo Veloso - Rua Ester, 200 - Cep: 07155-480 - Haroldo Veloso - Guarulhos/SP; EE Prof. Pascoal Maimoni Filho -Rua Telha, 100 - Cep: 07240-000 - Jd. Angélica - Guarulhos/SP; EE Pa. Rubens Lopes - Rua Bras Pires, 150 - Cep:07170-000 - Vila Aeroporto - Guarulhos/SP - 150 - R$ 126.454,00 - R$ 12.645,00 - 15:00 - 14/08/2012.73/00066/12/02 - Construção de Cobertura de Quadra em Estrutura Mista e Reforma de Prédios Escolares - EEEduardo Roberto Daher - Est. Bento Rotger Domingues, 197 - Cep: 06850-000 - Mombaca - Itapecerica da Serra/SP;EE/Cel. Prof. Willian Rodrigues Rebua - Av. Amazonas, 1.660 - Cep: 06327-270 - Cohab II - Carapicuíba/SP - 150 - R$84.053,00 - R$ 8.405,00 - 15:30 - 14/08/2012.73/00067/12/02 - Construção de Cobertura de Quadra em Estrutura Mista e Reforma de Prédios Escolares - EEHenrique de Souza Filho-Henfil - Rua Gastão Formente, 70 - Cep: 04187-200 - Vila Liviero - São Paulo/SP; EE MelvinJones - Rua Leandro de Souza, 65 - Cep: 04256-050 - Prq. Fongaro - São Paulo/SP - 150 - R$ 82.210,00 - R$8.221,00 - 16:00 - 14/08/2012.73/00084/12/02 - Construção de Cobertura de Quadra em Estrutura Mista e Reforma de Prédios Escolares - EE CTE JoãoRibeiro de Barros - Rua Juazeiro do Norte, s/nº - Cep: 07180-230 - Jd. Cumbica - Guarulhos/SP; EE Prof. Arthur Marret -Rua Itutinga, s/nº - Cep: 07176-200 - Vila Nova Bonsucesso - Guarulhos/SP; EE Pref. Waldomiro Pompeo - Av. Carilau Cerri,60 - Cep: 07133-200 - Jd. Marici - Guarulhos/SP - 150 - R$ 121.844,00 - R$ 12.184,00 - 16:30 - 14/08/2012.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital e o respectivo Caderno de Encargos e Com-posição do BDI na SEDE DA FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - SãoPaulo/SP ou através da Internet pelo endereço eletrônico www.fde.sp.gov.br.Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 26/07/2012, na SEDE DA FDE, de segundaa sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00 (quarenta reais).Todas as propostas deverão estar acompanhadas de garantia de participação, a ser apresentada à Supervisão deLicitações da FDE, conforme valor indicado acima.Os invólucros contendo a PROPOSTA COMERCIAL e os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO deverão ser entregues, juntamente coma Solicitação de Participação, a Declaração de Pleno Atendimento aos Requisitos de Habilitação e a garantia de participação, noSetor de Protocolo da Supervisão de Licitações - SLI na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da abertura da licitação.Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o dispos-to nas CONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA ODESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE.As propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital.

JOSÉ BERNARDO ORTIZPresidente

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

Destilarias Melhoramentos S.A.CNPJ/MF nº 45.777.166/0001-57 - NIRE 35.300.088.298

Data,Hora e Local:Aos dezesseis dias domês de abril de doismil e doze, às 11:30 horas, no prédio da sede social, naRuaSãoBento, nº 329,12º andar, nesta Capital. Presença: Acionistas representando 99,99% (noventa e nove vírgula noventa e nove por cento) do capital social,conforme as assinaturas lançadas no Livro de Presença de Acionistas, atendendo a convocação efetuada de conformidade com o art. 124 daLei nº 6.404/76.Mesa:Dr.SérgioRicardoNuttiMarangoni, comoPresidente, eleito entre os acionistas presentes, eDr.FelipeHannickel Souza,como Secretário.Ordem do Dia: Assembléia Geral Ordinária: (a) Prestação de contas dos administradores, exame, discussão e votaçãodas demonstrações financeiras relativas aoexercício de 2011edestinaçãode resultados; (b)Eleição dosmembros daDiretoria para o próximotriênio; e (c) Fixação dos honorários globais da diretoria e Assembléia Geral Extraordinária: (a) Aumento do capital social da companhiamediante a capitalizaçãode reservase (b)ReformadoEstatutoSocial daCompanhia.Deliberações:Osacionistas presentes, comabstençãodos legalmente impedidos deliberaram, em sede de Assembléia Geral Ordinária: (a) por unanimidade, aprovar o balanço patrimonial e asdemonstrações financeiras referentes ao exercício social encerrado em 31/12/2011, sendo que, do lucro do exercício de R$ 26.386.626,62,após a constituição da reserva legal de R$ 1.319.331,33 e a reversão da reserva de reavaliação de R$ 843.799,29, apurou-se um lucro líquidofinal deR$25.911.094,58.ODividendomínimoobrigatório será deR$6.477.773,64, podendo ser pagoaté 31/12/2012.O saldo remanescentede lucros acumulados foi destinado para a reserva de lucros/reserva estatutária operacional.O balanço, as demais demonstrações financeirase respectivas notas explicativas, foram devidamente auditadas pela KPMG Auditores Independentes; (b) por unanimidade, eleger para opróximo triênio os seguintes membros para a Diretoria da Companhia: Sr.Gastão de Souza Mesquita, brasileiro, casado, administrador deempresas, portador daCédula de IdentidadeRGnº 4.290.003-SSP/SP, inscrito noCadastro de Pessoas Físicas doMinistério da Fazenda sobnº531.065.208-68, comescritórionaCapital doEstadodeSãoPaulo, naRuaSãoBento, nº329,11ºandar, paraocargodeDiretor Presidente;Sr.Antonio Paulo Vaz, brasileiro, casado, contador, portador da Cédula de Identidade RG nº 13.721.801-1 SSP-SP, inscrito no Cadastro dePessoas Físicas do Ministério da Fazenda sob o nº 013.451.348-78, com escritório na Capital do Estado de São Paulo, na Rua São Bento,nº 329, 11º andar;Sra.Vera Lúcia Moraes Novo, brasileira, casada, administradora, portadora daCédula de IdentidadeRGnº 8.487.543SSP/SP, inscrita no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda sob o nº 030.653.628-56 com escritório na Capital do Estado de SãoPaulo, naRuaSãoBento, nº 329, 11º andar;eSr.Paulo de Moraes Barros Neto, brasileiro, casado, engenheiro agrônomo, portador daCédulade IdentidadeRGnº537.127-SSP/SP, inscrito noCadastrodePessoasFísicasdoMinistério daFazendasobnº004.611.999-04, comescritóriona Capital do Estado de São Paulo, na Rua São Bento, nº 329, 11º andar, para os cargos de Diretores, que investir-se-ão nos respectivoscargos mediante a assinatura do termo de posse a ser lavrado no livro de atas de reunião de diretoria, no prazo legal; e (c) por unanimidade,fixar o limite dos honorários da Diretoria no valor global mensal de R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais). Os acionistas presentes,por unanimidade, aprovaram a participação dos administradores no lucro da Companhia, até o limite legal previsto no §1º do artigo 152 daLei nº 6.404/76, ficando autorizado a Diretoria a proceder a distribuição entre seus membros livremente, dentro deste limite. Em sede deAssembléia Geral Extraordinária: (a) por unanimidade, aprovar o aumento do capital social da Companhia em R$ 4.000.000,00 (quatromilhões de reais), passando dos atuais R$ 21.000.000,00 (vinte e ummilhões de reais) paraR$ 25.000.000,00 (vinte e cincomilhões de reais),sem a emissão de novas ações, por meio da capitalização de parte da reserva de lucros/reserva estatutária operacional, em atendimento aoquanto previsto no art. 199 da Lei nº 6.404/76 e no art. 20, parágrafo 2º do Estatuto Social da Companhia.Como conseqüência da deliberaçãoora tomada, o caput do artigo 5º do Estatuto Social da Companhia passa a ter a seguinte nova redação: “Artigo 5º - O capital social é deR$25.000.000,00 (vinte e cinco milhões de reais), totalmente integralizado, dividido em 647.120.705 (seiscentas e quarenta e sete milhões,cento e vinte mil, setecentas e cinco) ações nominativas, sem valor nominal, sendo 472.574.770 (quatrocentas e setenta e dois milhões,quinhentas e setenta e quatro mil, setecentas e setenta) ações ordinárias e 174.545.935 (cento e setenta e quatro milhões, quinhentas equarenta e cincomil, novecentas e trinta e cinco) ações preferenciais”; (b) por unanimidade, aprovar, integralmente e sem restrições, a reformado Estatuto Social da Companhia.Dentre as modificações do Estatuto, destaca-se a extinção da totalidade das 174.545.935 (cento e setentae quatro milhões, quinhentas e quarenta e cinco mil, novecentas e trinta e cinco) ações preferenciais, as quais são substituídas por açõesordinárias, nominativas e sem valor nominal, à razão de 1 (uma) ação ordinária para cada ação preferencial extinta.Consequentemente, nesteato são emitidas 174.545.935 (cento e setenta e quatro milhões, quinhentas e quarenta e cinco mil, novecentas e trinta e cinco) ordinárias,nominativasesemvalornominal, asquaissãosubscritaspelosacionistasdetentoresdeaçõespreferenciaisna formadoBoletimdeSubscriçãoconstante do Anexo I à presente Ata.Consequentemente, o número de ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, representativas docapital social, passa dos atuais 472.574.770 (quatrocentas e setenta e dois milhões, quinhentas e setenta e quatro mil, setecentas e setenta)para 647.120.705 (seiscentas e quarenta e sete milhões, cento e vinte mil, setecentas e cinco). Em razão da extinção de ações preferenciaise emissão de novas ações ordinárias, o caput do Artigo 5º do Estatuto Social da Companhia passa a ter a seguinte nova redação: “Artigo 5º- O capital social é de R$25.000.000,00 (vinte e cinco milhões de reais), totalmente integralizado, dividido em 647.120.705 (seiscentas equarenta e sete milhões, cento e vinte mil, setecentas e cinco) ações, todas ordinárias nominativas e sem valor nominal.” O Estatuto Social,totalmente reformulado, passa a vigorar com a redação do documento que integra a presente ata como Anexo II. Registrada a presença dosDiretores, do contador e do auditor da Companhia. Nada mais havendo a tratar e ninguém pedindo a palavra, o Sr. Presidente suspendeu ostrabalhos da Assembléia até a lavratura desta ata, na forma de sumário dos fatos ocorridos. São Paulo, 16 de abril de 2012. (a.a.) Dr. SérgioRicardo Nutti Marangoni, Presidente, Dr. Felipe Hannickel Souza, Secretário.Companhia Melhoramentos Norte do Paraná (p.p. Dr. SérgioRicardo Nutti Marangoni/Dr. Felipe Hannickel Souza) e Companhia Agrícola Caiuá (p.p. Dr. Sérgio Ricardo Nutti Marangoni/Dr. FelipeHannickel Souza).Esta ata confere com a original lavrada em livro próprio.Secretário -Dr.Felipe Hannickel Souza.JUCESP nº 296.905/12-4em11/07/2012. GiselaSimiemaCeschin -SecretáriaGeral.Anexo II - À Ata de Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária da DestilariasMelhoramentos S.A. - NIRE 35.300.088.298 - CNPJ/MF nº 45.777.166/0001-57 - Estatuto Social - Capítulo I - Denominação,Sede,Objetoe Duração - Artigo 1º - A Destilarias Melhoramentos S.A. é uma sociedade por ações que reger-se-á pelo presente estatuto social e pelasdisposições legais e regulamentares que lhe forem aplicáveis.Artigo 2º - A Companhia tem sede e foro na Capital do Estado de São Paulo,podendo, por deliberação da Diretoria, respeitadas as prescrições e normas legais, abrir ou fechar, em qualquer parte do território nacional einternacional, filiais, subsidiárias, agências, armazéns, sucursais, escritórios ou quaisquer outras dependências. Parágrafo Único -ACompanhiamantém a seguinte filial: a) Filial localizada noMunicípio de Jussara, estado do Paraná, na Rodovia Jussara-Destilaria Ivai, s/nº,Zona Rural, CEP 87230-000, inscrita no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas doMinistério da Fazenda sob nº 45.777.166/0002-38 e comInscrição Estadual nº 834.00324-47. Artigo 3º- A Companhia tem por objeto: a) a exploração agrícola e industrial da cana-de-açúcar e deoutras espécies vegetais, emespecial a fabricaçãodeálcool, que constituirá aatividadeprincipal daempresa;b) comércio internoeexportaçãode produtos industrializados ou não.Parágrafo Único - Poderá a Companhia constituir subsidiárias e participar de outras sociedades.Artigo4º - O prazo de duração da Companhia é indeterminado. Capítulo II - Do Capital Social e das Ações - Artigo 5º - O capital social é deR$ 25.000.000,00 (vinte e cinco milhões de reais) totalmente integralizado, dividido em 647.120.705 (seiscentas e quarenta e sete milhões,cento e vinte mil, setecentas e cinco) ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal. Parágrafo Único - As ações são indivisíveis emrelação à Companhia.Artigo 6º - Cada ação ordinária nominativa dará direito a um voto nas deliberações da Assembléia Geral.Artigo 7º -Os aumentos de capital mediante subscrição devem observar a proporção de espécies de ações. Parágrafo Único - Os acionistas terãopreferênciaparaasubscriçãodoaumentodecapital, naproporçãodonúmeroeespéciedeaçõesquepossuírem.Capítulo III - Da AssembléiaGeral - Artigo 8º - A Assembléia Geral reunir-se-á, ordinariamente, em um dos 4 (quatro) meses seguintes ao término do exercício social eextraordinariamente nos casos legais, guardados os preceitos de direito nas respectivas convocações.Parágrafo 1º -AAssembléiaGeral seráconvocada por qualquer Diretor da Companhia, nos termos do artigo 124 da Lei 6.404/1976.Parágrafo 2º -AAssembléia geral será instaladapelo Diretor Presidente, sendo que, no caso de sua ausência, poderá ser instalada por qualquer outro Diretor. Parágrafo 3º - Os acionistasescolherão, por maioria de votos, dentre os presentes, acionista ou não, o Presidente da Assembléia, cabendo a este a designação de umSecretário para secretariar trabalhos.Parágrafo 4º - Somente serão admitidos a votar os acionistas cujas ações tenham sido transferidas eregistradas no livro próprio da Companhia até as 17:00 horas do dia útil imediatamente anterior à realização da Assembléia.Capítulo IV - DaDiretoria - Artigo 9º - A Companhia será administrada por uma Diretoria composta de até 05 (cinco) membros, sendo designado 01 (um)Diretor Presidente e os demais Diretores sem designação específica, eleitos pela Assembléia Geral, com prazo de gestão de 03 (três) anos,permitida a reeleição, devendo sua remuneração global ser deliberada em Assembléia Geral. Todos os membros da Diretoria deverão terresidência no País.Parágrafo 1º -Osmembros da Diretoria ficam dispensados de prestar caução como garantia de sua gestão.Parágrafo 2º- Em caso de ausência ou impedimento de qualquer Diretor, bem como vagando tal cargo, a Diretoria designará um substituto para completaro mandato do substituído.Artigo 10 - A investidura no cargo dar-se-á por termo lavrado no “Livro de Atas de Reuniões de Diretoria”, assinadopelos respectivos Diretores nos 30 (trinta) dias após a eleição/designação. Artigo 11 - A Diretoria reunir-se-á sempre que necessário,por convocação de qualquer dos Diretores, sendo as convocações realizadas por carta e/ou telegrama e/ou correio eletrônico e/ou fac-símile,com pelo menos 03 (três) dias de antecedência.Parágrafo 1º - O quorum para a instalação da reunião será de no mínimo 02 (dois) Diretores,sendo as deliberações tomadas por maioria de votos.No caso de empate, o Diretor Presidente terá voto adicional.Parágrafo 2º - As reuniõesde Diretoria serão presididas pelo Diretor Presidente, sendo que, no caso de sua ausência, poderá ser presidida por outro Diretor.Parágrafo3º - Das reuniões de Diretoria será lavrada ata, em livro próprio que será mantido na sede da Companhia.Artigo 12 - Compete à Diretoria:a)Dirigir esuperintender todososnegóciossociaisepraticar todososatosnecessáriosao regular funcionamentodaCompanhia;b)AdministraraCompanhiaeassumirquaisquerobrigações;c)ConvocaraAssembléiaGeral;d)Escolheredestituir, senecessário, auditores independentes;e) Representar ativa e passivamente a Companhia, incumbindo-lhe executar e fazer executar, dentro das respectivas atribuições,as deliberações tomadas pela Assembléia Geral, nos limites estabelecidos pelo presente estatuto; f) Representar a Companhia em Juízo oufora dele e em suas relações com terceiros, indicando Diretor(es) ou representante(es) para esta função, nomeando e constituindoprocuradores, em nome da Companhia, devendo ser especificados no instrumento de mandato, os atos ou operações que os procuradorespoderãopraticareaduraçãodomandatoque,nocasodomandato judicial, poderáserpor tempo indeterminado;g)Cuidarparaqueosnegóciossociais sejam conduzidos com prioridade demodo a preservar o bom nome da Companhia; h) Autorizar a concessão de qualquer modalidadede doação, contribuição ou auxílio, independentemente do beneficiário; i) Deliberar sobre a alienação de bens do ativo permanente e aconstituiçãodeônus reais sobrebensmóveis ou imóveis daCompanhia; j) Deliberar sobreaprestaçãode fiança, aval ououtra garantia,mesmoreal, para companhias ou empresas, controladoras, coligadas ou pertencentes ao mesmo Grupo Econômico, bem como em negócios ouoperações de interesse da Companhia; k) Deliberar sobre doação de terrenos ou prédios a pessoas de direito público, autarquias, entidadesque se dediquem a obras educacionais ou de interesse coletivo, e fixar as condições em que será feita essa doação; l) Deliberar e apresentarproposta à Assembléia Geral para pagamento de dividendos e/ou juros de capital próprio, bem como a destinação dos lucros e constituiçãode reservas;m)Deliberar eapresentar propostaàAssembléiaGeral paraaquisiçãodeaçõesdaprópriaCompanhia;en)Deliberar eapresentarà Assembléia Geral proposta objetivando aumento ou redução do capital social, grupamento, bonificação ou desdobramento de suas ações,operações de fusão, incorporação ou cisão e reformas estatutárias daCompanhia.Artigo 13 -ADiretoria, representada por 02 (dois)Diretoresem conjunto, tem amplos poderes de administração e gestão dos negócios sociais, competindo-lhe a prática de todos os atos e a realizaçãodas operações que se relacionarem com o objeto social da Companhia.Parágrafo Único - É vedado aos Diretores prestar garantias reais oupessoais em nome da Companhia a assuntos que não se relacionarem diretamente aos interesses sociais, excetuando-se as hipótesesdispostas no item (j) do artigo 13.Artigo 14 - Os atos abaixo listados deverão ser praticados por pelo menos 2 (dois) Diretores em conjunto,sendo um deles, necessariamente, o Diretor Presidente: a) a alienação de bens do ativo não circulante e a constituição de ônus reais sobrebens móveis ou imóveis da Companhia; b) a prestação de fiança, aval ou outra garantia, mesmo real, para companhias ou empresascontroladoras, controladas, coligadas ou pertencentes ao mesmo Grupo Econômico, bem como em negócios ou operações de interesse daCompanhia; e c) a doação de terrenos ou prédios a pessoas de direito público, autarquias, entidades que se dediquem a obras educacionaisou de interesse coletivo, e fixar as condições em que será feita essa doação. Artigo 15 - A Companhia poderá, também, ser validamenterepresentada por procuradores, sempre em conjunto de 02 (dois), com poderes específicos, ou por 01 (um) Diretor em conjunto com 01 (um)procurador. Para fins judiciais, a Companhia poderá ser representada por 01 (um) procurador. Parágrafo 1º - Os procuradores deverão serdevidamente nomeadospor instrumento particular oupúblico firmadopor 02 (dois)Diretores.Exceto quandopara fins judiciais, as procuraçõesterão prazo limitado de validade e conferirão poderes específicos. Parágrafo 2º - Para a prática de ato especial e determinado, a Diretoriapoderáatribuir a qualquer 01 (um)dosDiretoresoua01 (um)procurador a faculdadede representá-la isoladamente.CapítuloV - Do ConselhoFiscal - Artigo 16 - A Companhia terá um Conselho Fiscal composto por 03 (três) membros e suplentes em igual número, acionistas ou não,que terá seu funcionamento nos exercícios sociais em que for devidamente instalado, nos termos do artigo 161 da Lei 6.404/1976.Artigo 17- O Conselho Fiscal, quando em funcionamento, terá seus membros substituídos nos respectivos impedimentos, faltas ou em caso de vaganos cargos correspondentes, pelos suplentes e os honorários dos membros efetivos serão fixados pela Assembléia Geral que os eleger.Artigo 18 -A investidura dosmembros doConselho Fiscal dar-se-á por termo lavrado no “Livro de Atas deReuniões e Pareceres doConselhoFiscal”, a ser assinado nos 30 (trinta) dias seguintes à sua eleição.Capítulo VI - Do Exercício Social, Balanço, Lucros e sua Aplicação -Artigo 19 -Oexercício social coincide com o ano civil, terminando, portanto, em 31 de dezembro de cada ano e os resultados serão apuradosembalanço realizado no último dia do ano civil, de conformidade comas prescrições legais.Artigo 20 -O lucro líquido anual, apurado na formada lei, terá as seguintes destinações, na ordem de sua enunciação: a) Fundo de reserva legal nos termos do artigo 193 da Lei 6.404/1976;b) Fundo de reserva para contingências nos termos do artigo 195 da Lei 6.404/1976; e c) Provisão para dividendos aos acionistas, emporcentagemnão inferior a 25%do lucro líquido, ajustado na forma do artigo 202 da Lei 6.404/1976.Parágrafo 1º -Poderá aDiretoria autorizara distribuição de lucros aos acionistas a título de juros sobre o capital próprio, podendo o valor correspondente a juros pagos ou creditados serimputado ao dividendo mínimo obrigatório. Parágrafo 2º - A Assembléia Geral, após: (i) constituição da reserva legal e da reserva decontingências;(ii) pagamentododividendoobrigatório;(iii) constituiçãoda reservade lucrosa realizar, prevista noartigo197daLei 6.404/1976,com a redação dada pela Lei 10.303/2001; e (iv) as retenções de lucro vinculadas a orçamentos de capital, poderá aprovar a destinação de100% (cem por cento) do saldo remanescente do lucro líquido do exercício para a constituição de uma Reserva Estatutária Operacional,que obedecerá às seguintes regras: a) Sua constituição não prejudicará o direito dos acionistas em receber o pagamento do dividendoobrigatório; b) Seu saldo, não poderá ultrapassar a 90% (noventa por cento) do capital social; c) A reserva tem por finalidade assegurarinvestimentos em bens do ativo permanente, ou acréscimos do capital de giro, inclusive através de amortizações das dívidas da Companhia,independentemente das retenções de lucro vinculadas a orçamento de capital; e d) O saldo da reserva de lucros prevista neste artigo poderá,por deliberação da Assembléia Geral, ser utilizado: (i) na absorção de prejuízos, sempre que necessário; (ii) na distribuição de dividendos;(iii) nas operações de resgate, reembolso ou compra de ações, autorizadas por lei; ou (iv) na incorporação ao capital social, inclusivemediantebonificações em ações novas. Parágrafo 3º - Os dividendos atribuídos aos acionistas serão pagos nos prazos da lei, somente incidindocorreção monetária e/ou juros se assim for determinado pela Assembléia Geral, e, se não reclamados dentro de 03 (três) anos contados dapublicação do ato que autorizou sua distribuição, prescreverão em favor da Companhia. Parágrafo 4º - O dividendo previsto no item (c) do“caput”deste artigo não será obrigatório no exercício social emqueaDiretoria informar àAssembléiaGeral ser ele incompatível comasituaçãofinanceira daCompanhia,mas os lucros que assim deixaremde ser distribuídos serão registrados como reserva especial e, se não absorvidospor prejuízos em exercícios subseqüentes, deverão ser pagos como dividendos, logo que o permitir a situação financeira da Companhia.Artigo 21 -Sempre “ad referendum”daAssembléiaGeralOrdinária, quese realizar subseqüente,aDiretoriapoderádeterminaro levantamentode balancete mensal, trimestral ou semestral, antecipando o pagamento de dividendos aos acionistas, baseado no balancete levantado naépoca, observadas as disposições legais.CapítuloVII - Da Liquidação da Companhia - Artigo 22 -ACompanhia entrará em liquidação noscasos previstos em lei, observadas as normas legais pertinentes.Parágrafo Único -Compete àAssembléiaGeral, convocada e instalada comobservância das formalidades legais, estabelecer o modo de liquidação nomear o liquidante e o Conselho Fiscal que deve funcionar duranteo período de liquidação.OConselho Fiscal durante a liquidação somente funcionará a pedido dos acionistas.CapítuloVIII - Das DisposiçõesFinais - Artigo 23 -Os casos omissos e as hipóteses não previstas neste estatuto reger-se-ão pelas disposições legais em vigor.Capítulo IX- Da Solução de Controvérsias - Artigo 24 - Qualquer controvérsia oriunda ou relacionada a este Estatuto será resolvida por arbitragem,a ser submetida à Câmara de Mediação e Arbitragem de São Paulo (CIESP), de acordo com o seu Regulamento. A arbitragem deverá serconduzida no idiomaportuguês, sendo vedado o julgamento por equidade.A arbitragemserá constituída por 03 (três) árbitros, cuja sistemáticade indicação seguirá o previsto noRegimento daCâmara eleita, comexceção à indicação do terceiro árbitro, que presidirá a arbitragem, o qualdeverá ser indicado pelos árbitros indicados pelos acionistas. Os acionistas arcarão com os custos e honorários dos seus respectivosadvogados, os quais serão, ao final, rateados e suportados entres as partes na proporção do êxito de seus pedidos, na forma que vier a serdefinida pelos árbitros em sentença.Secretário - Dr. Felipe Hannickel Souza.

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quinta-feira, 26 de julho de 201220 DIÁRIO DO COMÉRCIO

No primeiro semestre deste ano, o lucro daTelefônica Vivo recuou 10,4%, para R$ 2,04 bilhões.economia

Lucro da Valedespenca no

segundo trimestreCompanhia teve queda de 58,7% no resultado financeiro, mas produção subiu.

Olucro líquido da Va-le no segundo tri-mestre do ano atin-giu US$ 2,662 bi-

lhões, uma queda de 58,7%em relação a igual período doano passado. Já o Ebitda ajus-tado (lucros antes de juros, im-postos, amortização e depre-ciação) ficou em US$ 5,119 bi-lhões no período, um recuo de43,6% em igual comparação.

A receita operacional no in-tervalo entre abril e junho so-mou US$ 12,15 bilhões, quedade 20,8% na relação anual.

O preço mais baixo do miné-rio de ferro no segundo trimes-tre do ano foi o grande respon-sável pelo recuo do resultadoda companhia.

Entre abril e junho deste anoo preço do minério no merca-do à vista na China foi menordo que o registrado em igualperíodo de 2011.

Por outro lado, a companhiaconseguiu recuperar os seusníveis normais de produção notrimestre.

Chuvas – Nos três primeirosmeses do ano, a empresa foiafetada pelo forte período dechuvas que atingiu as suasprincipais operações. A produ-ção de minério de ferro da Valeno segundo trimestre do anoatingiu 80,542 milhões de to-neladas, uma recuperação de15,1% em relação ao intervaloentre janeiro e março desteano. De acordo com a compa-nhia, a produção de abril a ju-nho foi recorde para um se-gundo trimestre.

O foco do mercado no resul-tado da Vale nesse trimestreestá nas perspectivas para opreço global do minério de fer-ro, insumo carro-chefe da em-presa. Além disso, espera-seque a companhia atualize omercado sobre o acordo fe-chado com o DepartamentoNacional de Produção Mineral(DNPM) sobre a cobrança daCompensação Financeira pe-la Exploração Mineral (CFEM),os royalties da mineração, etambém em relação ao marco

regulatório do setor, que ain-da não foi enviado para vota-ção no Congresso Nacional.

Venda de carvão – No segun-do trimestre do ano, a Vale re-gistrou a maior receita já obti-da para este período com avenda de carvão.

O faturamento da compa-nhia de US$ 276 milhões é7,81% maior do que o registra-do de abril a junho do ano pas-sado. Os embarques de car-vão alcançaram 2,259 mi-lhões de toneladas, sendo1,152 milhões de carvão me-talúrgico e 1,199 milhões decarvão térmico.

No balanço divulgado, acompanhia ressaltou que asoperações de carvão metalúr-gico de Carborough Downs, naAustrália, estão suspensasdesde 31 de maio. Segundo aVale, a perda com a paralisa-ção foi parcialmente compen-sada pelas operações da pri-meira fase do projeto de car-vão de Moatize, em Moçambi-que. (AE)

Marcos d'Paula/AE

Nos trêsprimeirosmeses do ano,as principaisoperaçõesde minério deferro daempresaforamafetadas pelaschuvas. Nafoto, produçãosegue paraporto no Riode Janeiro.

Telefônica Vivo temganhos de R$ 1,1 bi

Com receitas em que-da na telefonia fixa eum ritmo de cresci-

mento mais modesto nas li-nhas móveis, a operaçãobrasileira da Telefônica Vi-vo registrou lucro líquido deR$ 1,1 bilhão no segundotrimestre de 2012, umaqueda de 5,6% ante igualperíodo do ano passado.

No primeiro semestre, olucro recuou 10,4%, paraR$ 2,04 bilhões. A receita lí-quida cresceu 1,7% nesseperíodo, atingindo R$ 16,5bilhões. No trimestre, a re-ceita caiu 0,2%.

Os resultados incluem di-ferentes serviços ofereci-dos pela companhia, cujaintegração com a Vivo, úni-ca operadora não suspensapela Agência Nacional deTelecomunicações (Ana-tel) no momento, terminouem abril deste ano.

De acordo com a Telefô-nica, o desempenho foi afe-tado, na área móvel, poruma queda da receita comas taxas pagas pelo uso da

rede por outras operado-ras, de 9,1%.

A companhia enfrentouainda uma baixa de 11,7%na receita dos serviços detelefonia fixa no segundotrimestre, também impac-tados pelas mudanças re-gulatórias. O número deacessos fixos caiu 0,9%, so-mando 15,1 milhões deacessos em igual período.

Matriz – A companhia es-panhola também divulgouseu resultado global on-tem, em Madri. O lucro líqui-do do grupo, de 1,32 bilhãode euros (o equivalente aaproximadamente R$ 3,2bilhões) no segundo tri-mestre, foi 14% inferior aomesmo período do ano pas-sado. No semestre, os ga-nhos caíram 34,4%.

Em meio aos resultadosfracos, a companhia anun-ciou ao mercado que sus-penderá o pagamento dedividendos neste ano e queseus executivos terão umcorte de 30% em suas boni-ficações. ( Fo l h a p r e s s )

Revendas brasileiras entre asmais importantes para a BMW

Divulgação

ABMW Motorrad, divisãode motoc ic letas damarca alemã, divulgou

o ranking das dez maioresconcessionárias do mundo.Para o levantamento foi toma-do como base da análise osprincipais resultados de ven-das do primeiro semestre de2012. Cinco concessionáriasbrasileiras aparecem na lista,incluindo a primeira do ran-king, pertencente ao grupoCaltabiano, instalada na cida-de de São Paulo. Ela vendeu598 motocicletas no período.

A BMW fechou o semestrecom 3.335 unidades comer-cializadas, o que, de acordocom a marca, representou umcrescimento de 76,5% nacomparação com igual perío-do do ano passado. Hoje, omercado brasileiro já é o quin-to para a marca.

As cinco concessionáriasnacionais que aparecem napesquisa venderam no se-mestre um total de 1.890 mo-tocicletas.

Cinco das dezprincipaisconcessionáriasmundiais daBMW que maisvenderammotocicletasno primeirosemestre estãoinstaladasno Brasil.

Também aparece no ran-king das dez maiores, na ter-ceira posição, a revenda Auto-kraft, instalada no Rio de Ja-neiro; na quarta, a Eurobike,de São Paulo; na sétima, aPower Motorrad, também deSão Paulo, e na décima, a Eu-roville, estabelecida em Belo

Horizonte. No Brasil, o modelomais comercializado da mar-ca é o F800 R, que tem preçode R$ 36,9 mil. Os modelos demotocicleta BMW vendidos noPaís têm preços que variam deR$ 29,8 mil, caso da G 650 GS,até R$ 108,5 mil, preço da K1600 GTL.

Em 2011, a BMW vendeumais de 113 mil motocicletasno mundo. Como uma empre-sa global, a BMW opera 29 ins-talações de produção e mon-tagem – para carros e motoci-cletas – em 14 países e possuiuma rede de vendas presenteem mais de 140 países. (DC)

TIM reclama de 'severidade' da AnatelEm reunião com o ministro das Comunicações, representantes da operadora reclamam da perda do valor de mercado de suas ações.

Dida Sampaio/AE

Franco Bernabè,presidente da Telecom

Italia (à esq.) e o ministroPaulo Bernardo (à dir.):

ponderações.

Oministro das Comu-n icações , Pau loBernardo, afirmouontem que a direto-

ria da TIM reclamou, durantereunião realizada entre asduas partes em Brasília, da"severidade" das medidasadotadas pela Agência Nacio-nal de Telecomunicações(Anatel), que suspendeu asvendas da empresa desde aúltima segunda-feira em 18estados e no Distrito Federal.

Segundo o ministro, apesardas reclamações, o encontrofoi positivo. "Ouvi uma sériede ponderações sobre medi-das adotadas pela Anatel nasemana passada. Eles recla-maram um pouco da severida-de das medidas", admitiu.

Estiveram presentes à reu-nião, além do ministro, o presi-dente da Telecom Italia, Fran-co Bernabè, o diretor presi-dente da TIM Celular no Brasil,Andrea Mangoni, e o diretor deAssuntos Regulatórios e Rela-

ções Institucionais da TIM noBrasil, Mario Girasole.

Bernardo afirmou que os di-retores relataram que as me-didas tiveram impacto muitoforte e pesado sobre o valor demercado das empresas dogrupo. Segundo eles, a perdafoi de US$ 2,5 bilhões. "Elesachavam que talvez uma me-dida menos drástica fossemais adequada. Mas eu acre-dito que essa é uma perda mo-mentânea", disse.

Oi – Já a Oi pretende alterartodos os pacotes de telefoniamóvel que são oferecidos aosusuários. A criação de novosplanos serviria para atender aperfis diferentes de clientes,segundo o diretor de planeja-mento executivo da empresa,João de Deus. "Parece que ébom para a empresa que ocliente compre um pacote dedados menor do que ele preci-sa de verdade, porque assim aconta sairia mais cara. Masnão é verdade. O plano precisa

se adequar à renda da pessoatambém, ao que ela conseguepagar", disse.

A empresa entregou ontemum plano, com cerca de 300páginas, para melhoria dosserviços à Anatel. Ao ser infor-mado de que o plano entreguepela TIM teria aproximada-mente 500 páginas a mais, odiretor brincou: "Tem genteque precisa explicar muito."

João de Deus destacou que aempresa pretende ampliar acobertura de voz e dados nosestádios durante a realizaçãodos jogos esportivos, comoCopa do Mundo e a Copa dasConfederações.

A Oi anunciou também quedeve investir R$ 24 bilhões pa-ra aprimorar o funcionamentoda companhia até 2014. A ver-ba servirá tanto para os servi-ços de banda larga, quanto pa-ra telefonia móvel e fixa.

O diretor de planejamentoexecutivo da empresa disseainda que considera a suspen-

são das vendas pela Anatel co-mo uma ação legítima e dizque não questiona os indica-dores que levaram à decisão,

porque a Oi não questiona deforma alguma a competênciada agência reguladora.

(Agências)

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quinta-feira, 26 de julho de 2012 ECONOMIA/LEGAIS - 21DIÁRIO DO COMÉRCIO

CENTRAL DE GERENCIAMENTO AMBIENTAL VOTORUNA S/ACNPJ/MF: 13.312.686/0001-06 - NIRE 35300391055

ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 15 DE MAIODE 2012. DATA, HORA E LOCAL: 15 de maio de 2012, às 10:00 horas, na sede da Com-panhia. CONVOCAÇÃO E PRESENÇA: Dispensada em virtude da presença da totalidadedos membros do Conselho de Administração. MESA: - Presidente: José Eduardo Sampaio- Secretário: Antônio Carlos Ferrari Salmeron. ORDEM DO DIA: Eleição de Diretoria. DELI-BERAÇÕES TOMADAS POR UNANIMIDADE: 1. Eleição dos membros da Diretoria daCompanhia: Os membros do Conselho de Administração, de comum acordo, nos termos doart. 143 da Lei 6.404/76 e no Artigo 14 do Estatuto Social da Companhia, elegem para compora Diretoria, para um mandato de 3 (três) anos, a partir desta data, os Srs abaixo relacionados(que representam a totalidade dos Diretores da Companhia, até a presente data): (a) Sr. Cas-triciano Coelho Neto, brasileiro, casado, engenheiro civil, portador da Carteira de IdentidadeProfissional n. 831014084, expedida pela CREA/RJ, inscrito no CPF/MF sob o n. 428.996.307-25 domiciliado na Rua Santa Luzia, 651, 21º andar (parte), Centro, Rio de Janeiro - RJ, CEP:20.030-041, para o cargo de Diretor sem Designação Específica; (b) Sr. Antônio CarlosFerrari Salmeron, brasileiro, casado, engenheiro civil, portador da Carteira de Identidade Pro-fissional n. 5060285469, expedida pela CREA/SP, inscrito no CPF/MF sob o n. 165.814.068-05, domiciliado na Rua Santa Luzia, 651, 21º andar (parte), Centro, Rio de Janeiro - RJ, CEP:20.030-041, para o cargo de Diretor semDesignação Específica; 2. Os membros da Diretoriaeleitos, empossados e signatários deste instrumento, aceitaram o cargo e declararam, cadaum deles, antecipadamente, sob as penas da lei, para fins do disposto no artigo 147 da Leidas Sociedades por Ações, da Lei 8.934/94, cientes de que qualquer declaração falsa importaem responsabilidade criminal, que (i) não estão impedidos por lei especial, ou condenados porcrime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, contra a economiapopular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência,contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade, ou a pena ou condenaçãocriminal que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos ou que os impeçade exercer atividades empresariais ou a administração de sociedades empresariais; (ii) pos-suem reputação ilibada; e, (iii) não ocupam cargo em sociedade que possa ser consideradaconcorrente da Companhia, e não têm interesse conflitante com o da Companhia. Para os finsdo parágrafo 2º, do artigo 149 da Lei das Sociedades por Ações, declararam que receberãoeventuais citações e intimações em processos administrativos e judiciais relativos a atos de suagestão nos endereços indicados acima, sendo que eventual alteração será comunicada porescrito à Companhia. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, foi suspensa a sessãopelo tempo necessário à lavratura da presente ata, que, depois de lida e achada conforme, foiaprovada e assinada por todos os presentes, tendo sido determinado o arquivamento desta ataperante o Registro de Empresas e a realização das publicações legais. Certifico que a presenteé cópia fiel da original, lavrada em livro próprio. Presidente da Mesa - José Eduardo Sampaio;Secretário - Antônio Carlos Ferrari Salmeron. CONSELHEIROS: José Eduardo Sampaio,Roberto de Avelar França, Antonio Carlos Ferrari Salmeron. DIRETORES ELEITOS: Cas-triciano Coelho Neto, Antonio Carlos Ferrari Salmeron. Junta Comercial do Estado de SãoPaulo - Certifico o registro sob o nº 297.102/12-6. Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

Requerente: Corp Travel Agência de Viagens e Turismo Ltda. Requerido: Científi ca Higiene Ocupacional Ltda. ME. Rua Voluntários da Pátria, 2.525 - Conjuntos 84 e

85 – Vila Romero - 1ª Vara de Falências.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo,

foram ajuizados no dia 25 de julho de 2012, na Comarca da Capital, os seguin-

tes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:

POINTER NETWORKS S.A.CNPJ(MF) nº 04.624.699/0001-11

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

1) INFORMAÇÕES GERAISA Pointer S.A. (“Companhia”), sediada no Brasil, na cidade de São Paulo, nobairro do Jardim Morumbi, na Avenida Major Sylvio de Magalhães Padilha,5.200, 3º andar, Conjunto 304, é uma sociedade por ações de capitalfechado, constituída em 27 de agosto de 2001 e adquirida pela TelemarInterrnet Ltda. em 07 de julho de 2011.A Companhia tem por objeto a prestação de serviços de telecomunicação;a prestação de serviços de valor adicionado à telecomunicação, comoserviços de provimento à internet e serviços afins; a prestação de serviçosde informática e congêneres; a administração de bens móveis e negóciosde terceiros; e a realização de atividades mediante o uso de computadorese periféricos para acesso à internet.As Demonstrações Financeiras da Companhia foram aprovadas pelaDiretoria em 30 de abril de 2012.2) PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEIS(a) Base de elaboraçãoAs Demonstrações Financeiras foram elaboradas com base no custo histó-rico, exceto por determinados instrumentos financeiros mensurados pelosseus valores justos, conforme descrito nas políticas contábeis a seguir.A preparação das Demonstrações Financeiras requer o uso de certas esti-mativas contábeis e também o exercício de julgamento por parte da Admi-nistração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeisdo grupo. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e pos-suem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e esti-mativas são significativas estão divulgadas no item (c).As Demonstrações Financeiras foram elaboradas e estão apresentadas deacordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nasdisposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, pronunciamentos,orientações e interpretações emitidos pelo CPC - Comitê dePronunciamentos Contábeis.(b) Principais políticas contábeisCaixa e equivalentes de caixaEste grupo é representado pelos saldos de numerários em espécie no caixae em fundo fixo e contas bancárias.Contas a receberAs contas a receber decorrentes de serviços prestados de telecomunicaçõesestão avaliadas pelo valor das tarifas ou do serviço na data da prestação doserviço e não diferem de seus valores justos. A estimativa da provisão paracréditos de liquidação duvidosa é constituída em montante consideradosuficiente para cobrir eventuais perdas na realização desses créditos.O valor da estimativa da provisão para créditos de liquidação duvidosa éelaborado com base em histórico de inadimplência.InvestimentosOs investimentos em controladas estão avaliados pelo método deequivalência patrimonial.ImobilizadoO imobilizado está demonstrado pelo custo de aquisição ou construção,deduzido da depreciação acumulada. Os custos históricos incluem gastosque são diretamente atribuíveis à aquisição dos ativos. A depreciaçãoé calculada pelo método linear de acordo com a expectativa de vidaútil-econômica dos bens.IntangívelAtivos intangíveis com vida útil definida adquiridos são registrados ao custo,deduzido da amortização e das perdas por redução ao valor recuperávelacumuladas, quando aplicável. A amortização é reconhecida linearmentecom base na vida útil estimada dos ativos. As licenças de software adquiri-das são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir os sof-twares e fazer com que eles estejam prontos para serem utilizados. Essescustos são amortizados durante sua vida útil estimável de três a cinco anos.Deterioração de ativos financeirosA Companhia avalia, na data do encerramento do exercício, se há evidênciaobjetiva de que o ativo financeiro ou um grupo de ativos financeiros estádeteriorado. Um ativo financeiro ou um grupo de ativos financeiros é consi-derado deteriorado quando existirem evidências objetivas da redução deseu valor recuperável, sendo estas evidências o resultado de um ou maiseventos que ocorreram após o reconhecimento inicial do ativo, e quandohouver impacto nos fluxos de caixa futuros estimados.Empréstimos e financiamentosOs empréstimos e financiamentos estão apresentados pelo custo amortiza-do atualizados pelas variações monetárias e acrescidos de juros incorridosaté a data de encerramento do exercício.Reconhecimento das receitasAs receitas correspondem, substancialmente, ao valor das contrapresta-ções recebidas ou recebíveis para venda de serviços no curso regular dasatividades da Companhia.A receita é reconhecida quando o valor da mesma pode ser mensurado demaneira confiável, é provável que benefícios econômicos futuros sejamtransferidos para a Companhia, os custos incorridos na transação possamser mensurados, os riscos e benefícios foram, substancialmente,transferidos ao comprador e quando critérios específicos forem satisfeitospara cada uma das atividades da Companhia.

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Ativo Nota 2011 2010CirculanteCaixa e equivalentes de caixa 284 404Contas a receber 7 1.530 833Tributos correntes a recuperar 44 127Créditos com partes relacionadas 8 1.150 –Demais ativos 133 119

3.141 1.483Não circulanteCréditos com partes relacionadas 8 2.059 –Contas a receber 637 566Tributos correntes a recuperar 64 –Depósitos judiciais 45 45Investimentos 1.044 2.716Imobilizado 9 1.920 2.209Intangível 10 730 712

6.499 6.248Total do ativo 9.640 7.731

Passivo e Patrimônio Líquido Nota 2011 2010CirculanteSalários, encargos sociais e benefícios 764 1.293Fornecedores 470 1.047Tributos correntes a recolher 208 535Empréstimos e financiamentos 11 – 14.390Programa de refinanciamento fiscal 12 540 379Demais obrigações 137 148

2.119 17.792Não circulanteEmpréstimos e financiamentos 11 1.437 –Programa de refinanciamento fiscal 12 1.401 1.313Provisão para perda de investimentos 1.169 150

4.007 1.463Patrimônio líquido (Passivo a descoberto) 13Capital social 26.716 7.000

Ajuste de avaliação patrimonial 194 246Prejuízos acumulados (23.396) (18.770)

3.514 (11.524)Total do passivo e patrimônio líquido 9.640 7.731

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADOEM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Nota 2011 2010Receita de vendas e/ou serviços 3 16.381 14.087Custo dos bens e/ou serviços vendidos 4 (9.969) (8.762)Lucro bruto 6.412 5.325Receitas (despesas) operacionaisResultado de equivalência patrimonial (2.978) (2.247)Despesas com vendas 4 (890) (453)Despesas gerais e administrativas 4 (5.863) (6.543)Outras receitas operacionais 5 317 237

(9.414) (9.006)Lucro antes do resultado financeiroe dos tributos (3.002) (3.681)

Receitas financeiras 6 698 536Despesas financeiras 6 (2.354) (2.624)Resultado financeiro 6 (1.656) (2.088)Prejuízo do exercício (4.658) (5.769)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO(PASSIVO A DESCOBERTO)

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Capitalsocial

Ajuste deavaliação

patrimonial

Prejuízosacumula-

dos TotalEm 31/12/2009 7.000 246 (13.589) (6.343)Prejuízo do exercício – – (5.769) (5.769)Ajuste de exercícios anteriores – – 588 588

Em 31/12/2010 7.000 246 (18.770) (11.524)Aumento de capital social 19.716 – – 19.716Ajuste avaliação patrimonial – (52) – (52)Prejuízo do exercício – – (4.658) (4.658)Ajuste de exercícios anteriores – – 32 32

Em 31/12/2011 26.716 194 (23.396) 3.514

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXAEM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

2011 2010Atividade operacionalRecebimentos de clientes 17.350 15.152Juros recebidos 7 5Pagamentos a fornecedores (9.473) (8.633)Juros pagos (374) (250)Pagamentos de despesas operacionais (8.931) (5.489)Outros (119) 81Caixa gerado (consumido) na atividade operacional (1.540) 866Atividades de financiamentoAumento do capital social 19.716 –Recebimento de empréstimos e financiamentos 5.047 9.396Pagamento de empréstimos (18.037) (5.780)Outros (1.511) (1.227)Caixa gerado (consumido) nas atividadesde financiamentos 5.215 2.389

Atividades de investimentosReceita na venda de ativo imobilizado – 2Aquisição de ativo imobilizado (568) (241)Aquisição de sociedades controladas/coligadas (2.271) (2.912)Empréstimos concedidos (956) –Caixa Gerado (consumido) na atividadede investimento (3.795) (3.151)

Caixa e equivalentes de caixaSaldo final 284 404Saldo inicial 404 300

Variação no exercício (120) 104

Reconhecimento das despesasAs despesas são contabilizadas pelo regime de competência, obedecendoa sua vinculação com a realização das receitas. As despesas pagas anteci-padamente e que competem a exercícios futuros são diferidas de acordocom os respectivos prazos de duração.Demonstração dos fluxos de caixaA Demonstração dos Fluxos de Caixa é preparada de acordo com o CPC03 através do método direto.A Companhia classifica na rubrica de caixa e equivalentes de caixa os sal-dos de numerários conversíveis imediatamente em caixa.(c) Estimativas e julgamentos contábeis críticosAo preparar as Demonstrações Financeiras, a Administração da Compa-nhia se baseia em estimativas e premissas derivadas da experiência histó-rica e outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, as quais seconsideram razoáveis e relevantes. A aplicação das estimativas e premis-sas frequentemente requer julgamentos relacionados a assuntos que sãoincertos, com relação aos resultados das operações e ao valor dos ativos epassivos. Os resultados operacionais e posição financeira podem diferir seas experiências e premissas utilizadas na mensuração das estimativas fo-rem diferentes dos resultados reais. As estimativas que possuem risco sig-nificativo de causar ajustes materiais sobre os saldos contábeis dos ativose passivos estão relacionadas a seguir:Reconhecimento de receita e contas a receberA política de reconhecimento de receita da Companhia é significativa emrazão de ser componente relevante dos resultados operacionais. A determi-nação de preços pela Administração, capacidade de cobrança e os direitosa receber de certas receitas pelo uso da rede se baseiam em julgamentosrelacionados à natureza dos serviços prestados, o preço de certos produtose o poder de cobrar essas receitas. Se mudanças nas condições fizeremcom que a Administração julgue que esses critérios não estão sendo aten-didos em certas operações, o valor das contas a receber pode ser afetado.Provisão para créditos de liquidação duvidosaA provisão para créditos de liquidação duvidosa é estabelecida para reco-nhecer as perdas prováveis de contas a receber, levando-se em considera-ção as medidas implementadas para restringir a prestação de serviços aclientes com contas em atraso e para cobrar clientes inadimplentes.Depreciação e amortização de ativos com vida útil definidaOs ativos de vida útil definida do imobilizado e do intangível são deprecia-dos e amortizados, respectivamente, usando o método linear no decorrerda vida útil dos respectivos ativos.

3) RECEITAS DE VENDAS E/OU SERVIÇOS2011 2010

Receita bruta de vendas e/ou serviços 18.302 15.695Deduções da receita bruta (1.921) (1.608)Tributos (1.760) (1.605)Outras deduções (161) (3)

Receitas de vendas e/ou serviços 16.381 14.0874) DESPESAS POR NATUREZADespesas por natureza 2011 2010Links de acesso (5.401) (5.479)Serviços de terceiros (1.319) (1.230)Depreciação e amortização (913) (1.026)Aluguéis e seguros (417) (398)Serviço de manutenção da rede (1.422) (625)Pessoal (5.821) (5.311)Provisão para créditos de liquidação duvidosa (51) (31)Despesas com comunicações (299) (326)Outros custos e despesas (1.079) (1.332)

Total (16.722) (15.758)Classificados como:Custos dos bens e/ou serviços vendidos (9.969) (8.762)Despesas com vendas (890) (453)Despesas gerais e administrativas (5.863) (6.543)

Total (16.722) (15.758)5) OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAISOutras receitas operacionais 2011 2010Despesas recuperadas 152 30Multas sobre rescisão contratual – 26Reversão de provisões 97 160Ganho obtido em processo judicial 54 –Outras receitas 14 –

Total 317 2376) RESULTADO FINANCEIROReceitas financeiras 2011 2010Juros e variações monetárias sobre outros ativos 649 515Outros 49 21

Total 698 536Despesas financeirasJuros e variações monetárias sobre outros passivos (222) (881)Juros sobre empréstimos a pagar a terceiros (1.803) (1.470)Imposto sobre operações financeiras e encargosbancários (285) (273)

Juros sobre empréstimos a pagar a controladas (34) –Outros (10) –

Total (2.354) (2.624)Resultado Financeiro (1.656) (2.088)7) CONTAS A RECEBER

2011 2010Serviços faturados 1.558 859Serviços faturados exterior 43 –Serviços faturados - cobrança judicial 12 12Provisão para créditos de liquidação duvidosa (83) (38)

Total 1.530 8338) CRÉDITOS COM PARTES RELACIONADAS

2011 2010Mútuo com controlada 3.209 –

Total 3.290 –Circulante 1.150 –Não circulante 2.059 –

9) IMOBILIZADOO imobilizado está representado substancialmente por equipamentos deinformática, cujo valor residual (saldo de custo menos depreciação acumu-lada) em 31 de dezembro de 2011 foi de R$1.720 (R$1.983 em 2010),sendo a taxa de depreciação desses ativos de 20%.10) INTANGÍVELO intangível está representado substancialmente por marcas e patentes,cujo valor em 31 de dezembro de 2011 foi de R$ 703 (R$ 703 em 2010).11) EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS

2011 2010Financiamentos – 13.898Juros provisionados e outros encargos sobrefinanciamentos – 492

Empréstimos com empresas ligadas 1.437 –Total 1.437 14.390Circulante – 14.390Não circulante 1.437 –Empréstimos e financiamentos por natureza

2011 2010 Vencimento TIR %Instituições financeiras – 14.390

Moeda nacional – 14.390Jan/2011 a

Ago/2011Mútuo com controladora -Moeda nacional (*) 1.437 –

Jan/2012 aAbr/2012

115%do CDI

Total 1.437 14.390(*) O mútuo com a controladora tem prazo de vencimento para 2012.Composição da dívida por indexador 2011 2010Pré-fixado – 14.390CDI 1.437 –Total 1.437 14.39012) PROGRAMA DE REFINANCIAMENTO FISCALO saldo do programa de refinanciamento fiscal está composto como segue:

2011 2010Parcelamento ordinário 1.941 1.692Total 1.941 1.692Circulante 540 379Não circulante 1.401 1.313Os valores do Parcelamento Ordinário segregados em principal, multas ejuros são compostos como segue:

2011 2010Principal Multas/Juros Total Total

COFINS 524 120 644 741IRRF 183 43 226 –PIS 111 25 136 160ISS 303 – 303 397INSS 632 – 632 394Total 1.753 188 1.941 1.692A seguir está apresentado o cronograma de pagamento:

20112012 5402013 5382014 5342015 a 2017 329Total 1.94113) PATRIMÔNIO LÍQUIDO (PASSIVO A DESCOBERTO)(a) Capital socialO capital social subscrito, na data de encerramento dos exercícios apresen-tava a composição abaixo descrita, representado por ações com direito avoto e sem valor nominal:

2011 2010Total de ações Valor Total de ações Valor

Ordinária 701.260.361 26.716.438 701.260.361 7.000.1002011 2010

Valor patrimonial por ação (R$) 0,01 (0,02)Em RCA - Reunião de Conselho de Administração foi aprovada a propostade aumento do capital social da Companhia, no valor de R$ 19.716, que foiintegralmente integralizado e subscrito nesta data. Não houve subscriçãode novas ações.(b) Direito das ações, dividendos e juros sobre o capital próprioDe acordo com seu estatuto social, a Companhia deve distribuir dividendos,aos seus acionistas, em cada exercício social, em valor não inferior a 25%do lucro líquido ajustado na forma do art. 202 da Lei das Sociedades porAções. Em 31 de dezembro de 2011, a Companhia apurou prejuízo no exer-cício no montante de R$ 4.658, que foi integralmente destinado a conta deprejuízos acumulados.

Aos acionistas, em atendimento à legislação societária em vigor, apresentamos as Demonstrações Financeiras e respectivas notas explicativas relativas aos exercícios sociais findos em 31 de dezembro de 2011 e de 2010.A Administração

Eduardo Aspesi - Diretor Fernando de Almeida Prado Neto - Diretor João Mauricio Sigoli - Contador - CRC/TC - 1SP 104.824/O-0

DIRETORIA CONTADOR

Exportadores de commodities como a Austrália e o Brasil, com economias mais diversificadas, devem sofrer declínios mais suaves nas taxas de cresciment o.Relatório do FMIeconomia

Desaceleração da Chinanão afeta tanto o BrasilFMI afirma que economia brasileira está entre as que menos sofrerão com a redução do PIB chinês.

OFundo MonetárioInternacional (FMI)avalia que o Brasilnão está no rol dos

países mais sensíveis à desa-celeração da economia chine-sa, a atual "locomotiva" docrescimento global. "Em res-posta a uma redução de umponto percentual no cresci-mento do nível de investimen-to na China, o efeito estimado,por exemplo, sobre o cresci-mento do Chile é uma reduçãode dois quintos de um pontopercentual", avalia a equipede analistas do Fundo, em re-latório divulgado ontem. "Emcontraste, grandes exporta-dores de commodities como aAustrália e o Brasil, com eco-nomias mais diversificadas,devem sofrer declínios maissuaves em suas taxas de cres-cimento", acrescentam os es-pecialistas.

O gigante asiático registrouuma de suas taxas de cresci-mento mais baixas no segun-do trimestre do ano, reforçan-do a percepção geral de que opaís não deve repetir as im-pressionantes taxas de doisdígitos dos últimos anos.

Enquanto economistas ava-

liam se a transição da econo-mia chinesa deve ser "brusca"ou "suave", o FMI reforçou ogrupo daqueles que veem uma"aterrissagem suave", isto é,que o país vai passar a crescer ataxas de um dígito, mas aindabastante altas.

No relatório divulgado, o

FMI projetou um crescimentoeconômico de "aproximada-mente" 8% para o giganteasiático neste ano, ligeira-mente abaixo de sua previsãoanterior.

Japão – No cenário avaliadopelo Fundo, países como a Ale-manha, Japão e Coreia, que sebeneficiaram da expansão daatividade econômica da Chinacomo um dos maiores impor-tadores e exportadores mun-diais, teriam os piores efeitosem termos de nível de ativida-de doméstica.

O Brasil estaria em uma fai-xa "intermediária", conside-rando os países do G20 (grupodas nações industrializadas)que mantêm relações comer-ciais com a China. O PIB do Paíssofreria igual redução que aseconomias do Canadá e da Ín-dia, que é inferior à estimadapara Alemanha. ( Fo l h a p r e s s )

Aly Song/Reuters

Porto de Xangai: gigante asiático registrou taxa de crescimento baixa.

Petar Kujundzic/Reuters

Para o FMI, o yuan chinês está "moderadamente desvalorizado".

Pequim permite quedado yuan ante o dólar

OBanco Central da Chinacomeçou, ontem, apermitir que o yuan se

deprecie em relação ao dólarapós dois anos de tentativasde expandir a taxa de câmbio.O movimento reflete as preo-cupações de Pequim com a de-saceleração da economia chi-nesa e o risco de uma luta po-lítica nos Estados Unidos.

A moeda chinesa já caiuquase 1,5% em relação aodólar neste ano, após ter re-gistrado 4,7% de apreciaçãoem relação à moeda dos Esta-dos Unidos em 2011.

O F u n d oMonetário In-ternac iona l(FMI) afirmouq u e o y u a nch inês es táapenas "mo-d er ad am en tedes valor iza-do" ante umacesta de moe-das em umaa v a l i a ç ã oanual divulga-da ontem, su-gerindo umar e d u ç ã o d apressão inter-nacional sobre Pequim acercade seu mercado de câmbio epolíticas comerciais.

A nova postura do FMI sobreo valor do yuan – que o Fundohavia avaliado anteriormentecomo "substancialmente des-valorizado" ante o dólar – sur-ge com a moeda se aproxi-mando do que muitos consi-deram de valor justo, e a ques-tão retrocede como um pontode atrito diplomático entre oOcidente e a China.

O relatório afirmou que asreformas econômicas feitasaté agora reduziram substan-cialmente desequilíbrios ex-

ternos, mas ao custo de dese-quilíbrios internos significati-vos alimentados por um mo-delo de crescimento da Chinavoltado para investimentos.Mas alertou para riscos se osinvestimentos desacelera-rem com força ou se uma fortedesaceleração econômica le-var a uma alta na inadimplên-cia de empréstimos.

A nova linguagem sobre amoeda reflete um crescenteconsenso de que o yuan estáse aproximando de um valorjusto depois de ficar por apro-ximadamente uma década

em um nívelar ti fi cia lm en-te fraco, po-tencialmentereduzindo-o auma questãopolít ica e decomércio in-ternacional.

"Com o FMIdizendo queestá OK, a legi-t imidade daa cu s a çã o (d eque a China dis-torce o valor desua moeda) f oiperdida", dis-

se o diretor associado do Insti-tuto de Estudos da Organiza-ção Mundial do Comércio(OMC) na Universidade de Re-lações Internacionais e Econo-mia em Pequim, Tu Xinquan."Alguns políticos norte-ameri-canos ainda vão falar sobre es-sa questão porque o déficit co-mercial bilateral existe. Maseu acho que o governo dos Es-tados Unidos não irá se focarno assunto."

Colaboradores chineses pa-ra o relatório rejeitaram forte-mente a ideia de que o yuanainda não está em um valorjusto. (Reuters)

4,7por cento foi aapreciação da

moeda chinesa emrelação à norte-

americana ao longode todo o ano

passado

Page 22: DC 26/07/2012

quinta-feira, 26 de julho de 201222 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Os dados (do PIB britânico) são terríveis. Francamente não há nada de bom nesses números.Peter Dixon, economista do Commerzbankeconomia

Em Londres, recessão e Olimpíada.Mobilização para os Jogos Olímpicos não salva a economia da Grã-Bretanha da retração. Dados divulgados apontam queda de 0,7% no PIB no segundo trimestre.

Aabertura oficial daOlimpíada de Lon-dres está marcadapara amanhã. Mas

ontem chegou uma notíciaque ofusca o brilho da festa: aeconomia britânica encolheubem mais do que o esperadono segundo t r imestre de2012, prejudicada por váriosfatores – desde um dia a maisde feriado até austeridade or-çamentária e a crise da vizinhazona do euro.

O Departamento de Estatís-ticas Nacionais informou que oProduto Interno Bruto (PIB) daGrã-Bretanha caiu 0,7% no se-gundo trimestre, de acordocom dados preliminares. É aqueda mais acentuada desdeo começo de 2009 e um recuomaior que as previsões de al-guns economistas. Diante danotícia, o ministro das Finan-ças, George Osborne, disseque o país tinha "problemaseconômicos enraizados".

Os números confirmaramque a Grã-Bretanha está presaem sua segunda recessãodesde a crise financeira, com aeconomia encolhendo peloterceiro trimestre consecuti-vo. Isso ampliará a pressão so-bre Osborne para colocar aeconomia em crescimento no-vamente, depois de uma criseque deixou muitos britânicosmais pobres, uma vez que oaumento dos preços e impos-tos mais altos consumiram pe-quenos aumentos salariais.

Governo – A libra esterlinaatingiu o menor nívelem quase duas se-manas contra o dó-lar depois da divulgaçãodos dados, e os preços dos tí-tulos do governo tiveram umrali diante da especulação deque o Banco da Inglaterra, obanco central, pode ter quefornecer mais estímulo econô-mico que o esperado.

"Esses dados são terríveis.Francamente não há nada de

bom nesses números", disse oeconomista do CommerzbankPeter Dixon. "É um período deatividade muito pior do que es-perávamos", acrescentou.

Economistas esperavamque o feriado público extra pa-ra marcar o Jubileu de Diaman-

te da rainha Elizabeth reduzis-se a produção em cerca de0,5%, portanto os últimos nú-meros sugerem que a econo-mia também está contraindoem uma base fundamental.

O Departamento de Estatís-ticas disse que é muito cedo

para forneceruma estimativado efeito do Jubi-

leu, mas alertouque isso e o clima

muito úmido somaram "incer-tezas" aos cálculos da ativida-de econômica do final do tri-mestre.

A produção no setor de ser-viços da Grã-Bretanha – queequivale a mais de três quar-tos do PIB – contraiu 0,1% nosegundo trimestre, depois de

crescer 0,2% nos primeirostrês meses de 2012.

A produção industrial foi1,3% menor, enquanto cons-trução – que responde por me-nos de 8% do PIB – contraiu5,2%, a maior queda desde oprimeiro trimestre de 2009.

O PIB geral do segundo tri-mestre foi 0,8% menor que umano antes, o maior declíniodesde os últimos três mesesde 2009.

Tu ris mo – Antes dos dadosdivulgados ontem, muitoseconomistas esperavam umretorno da Grã-Bretanha aocrescimento no terceiro tri-mestre do ano, uma vez que aOlimpíada de Londres ofereceum grande impulso por meioda venda de ingressos e gas-tos de turistas.

Alguns economistas argu-mentam que o aumento dosníveis de emprego sugere quea economia está mais saudá-vel do que os números do PIBsugerem. Mas o quadro geral éruim, apesar da movimenta-ção dos jogos.

Na semana passada, o Fun-do Monetário Internacional(FMI) cortou sua previsão decrescimento para a Grã-Breta-nha em mais do que para qual-quer outra economia avança-da, e alertou o governo e obanco central que eles preci-sarão repensar suas aborda-gens se a economia não con-seguir se recuperar no come-ço do ano que vem. (Reuters)

Nos EUA, bons sinais da indústria.Empresas como Boeing e Caterpillar anunciam balanços positivos e índice Dow Jones fecha em alta

Balanços positivos deb l u e c h i p s c o m o aBoeing e a Caterpillar

ajudaram o índice Dow Jones,da Bolsa de Nova York, a fe-char em alta ontem, interrom-pendo uma série de três ses-sões consecutivas de fortebaixa. Já o S&P 500 e o Nasdaqencerraram o pregão no terri-tório negativo, sendo que o se-gundo foi pressionado pelasações da Apple, que divulgouresultados decepcionantes.

O índice Dow Jones subiu0,47%. O índice Nasdaq re-cuou 0,31% e o S&P 500 per-deu 0,03%,

A Apple reportou lucro e re-ceita do segundo trimestre doano abaixo das previsões dosanalistas, com um aumentomenor do que o esperado nasvendas do iPhone. Foi apenasa segunda vez nos últimos 39trimestres que os resultadosda companhia de tecnologiaficaram abaixo do previsto. Asações da Apple tiveram quedaontem de 4,32%.

Enquanto isso, os papéis daBoeing tiveram valorização de

2,78%, após a fabricante deaviões elevar suas projeçõesfinanceiras para este ano,com o aumento nas vendas in-ternacionais. A companhia di-vulgou que teve lucro deUS$ 967 milhões (US$ 1,27 por

ação) no segundo trimestre,alta de 2,73% na comparaçãocom igual período do ano pas-sado. "O setor industrial estáapresentando bons números,tendo em conta a piora nos in-dicadores econômicos", disse

Mike Gibbs, da consultoria degestão de ativos Raymond Ja-mes Financial. Ontem, o se-cretário do Tesouro dos EUA,Timothy Geithner, deu teste-munho na Câmara sobre polí-tica de juros. (AE)

O secretário doTesouro,TimothyGeithner.

Jonathan Ernst/Reuters

Bancos estão mais rigorososInstituições financeiras da Europa estão dificultando a concessão de crédito

Os bancos europeusdevem endurecerainda mais suas

normas de crédito nospróximos meses, caso ademanda por empréstimosa empresas e consumidorescontinue fraca, destacandoum dilema que o BancoCentral Europeu (BCE)enfrenta em seus esforçospara revitalizar a economiada zona do euro.

Temores sobre o futuro dazona do euro estãodeixando empresas e outrostomadores de empréstimoscada vez mais apreensivossobre elevar sua carga dedívida e investir em seusnegócios, exaurindo a jáfraca economia do blocomonetário.

Enquanto isso, bancostêm endurecido suasnormas de empréstimo ao

longo dos últimos três anos,em resposta aos problemasda dívida da região, com oobjetivo de lidar com asregulações de capital maisrígidas.

Em sua mais recentePesquisa de EmpréstimosBancários, divulgadaontem, o BCE afirmou que11% dos bancosdificultaram a obtenção decrédito por companhias nosegundo trimestre,enquanto apenas 1%relaxou suas regulações. Obalanço líquido de 10%superou a pesquisa doprimeiro trimestre, quandoo número era de 9%.

O levantamento,realizado em um período deduas semanas que incluiu acúpula da União Europeia de28 e 29 de junho, destacouque, mesmo medidas

excepcionais, como ainjeção pelo BCE de 1 trilhãode euros em dívida comprazo de validade de trêsanos no sistema bancárioentre dezembro e fevereiro,não foram capazes deacalmar os nervos dosmercados de crédito.

"Em suas projeções parao terceiro trimestre, bancosesperam um declíniocontínuo na demandalíquida por empréstimos,tanto para empresasquanto para pessoasfísicas", afirmou a pesquisa,adicionando que bancospretendem continuarfortalecendo regularmentesuas normas paraempréstimos. O BCE nãodescarta a possibilidade deoferecer mais uma rodadade empréstimo de baixocusto. (Reuters)

Alemanha dá apoio à Espanha

Ogoverno alemão rejei-tou ontem informaçãode que poderia forçar o

governo da Espanha a pedirajuda a seus parceiros inter-nacionais. "Essas informa-ções são absurdas, isso não éassunto em debate", afirmouo porta-voz do ministro de Fi-nanças da Alemanha, Johan-nes Blankenheim.

O ministro de Finanças daAlemanha, Wolfgang Schaeu-ble, e da Economia da Espa-nha, Luis de Guindos, se en-contraram em Berlim na noitede terça-feira para discutir asituação da Espanha e daUnião Europeia. Após a reu-nião eles divulgaram um co-municado conjunto que elogiaas reformas já em andamento

na Espanha e o programa deresgate para os bancos espa-nhóis. Eles disseram que es-sas medidas ajudarão a resta-belecer a confiança e a estabi-lidade na zona do euro.

Em Barcelona, o ministro daEconomia da região da Catalu-nha, Andreu Mas-Colell, parti-cipou de debate sobre o pactofiscal no país. (AE)

Albert Gea/Reuters

Desânimo naexpressão doministro daEconomia daCatalunha,Andreu Mas-Colell.