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A FLOR AMARELINHA
D AV I D D E M O U R A A L M E I D A
6 º B
A Flor Amarelinha nasceu num pinhal, no meio do musgo verde, carumas secas e
pinhões caídos lá de cima, das pinhas abertas. A Flor Amarelinha tinha de estar
presa à terra e não pode, como o vento, andar por todos os lados, ver todas as
coisas, passar dos jardins para o mar e do mar para o pinhal.
Ela passava a vida ali, entre os pinheiros e as urzes, sempre à espera que o Vento
viesse contar histórias dos sítios por onde passava. Então uma noite o Vento
prometeu-lhe:
- Deixa estar, que tu ainda hás de conhecer o mar e a praia.
- Eu vou ajudar-te! -disse o vento.
- E como é que me vais ajudar? – perguntou a Flor.
- Primeiro vou tirar-te deste pinhal, depois vou meter-te num vaso com terra e depois
vamos conhecer o mundo.
Assim o fez.
- Onde é que vamos primeiro? – perguntou o Vento.
- Vamos à praia! – disse a Flor.
E lá foram. A Flor sentiu a areia e gostou daquele sítio.
Depois perguntou:
- Podemos ir a Paris?
- Claro que sim. – anuiu o Vento.
Lá foram, e, num abrir e fechar de olhos, chegaram a Paris. Primeiro, foram visitar a
Torre Eiffel e depois foram ver outras flores e plantas.
- Podemos ir a Itália? – inquiriu a Flor.
- Sim, mas onde? – perguntou o Vento.
- A Veneza. – pediu a Flor.
Chegaram lá e foram passear pelos canais e, depois, foram comer uma piza.
Como já fazia noite voltaram para casa e o Vento tinha uma surpresa para ela.
- Para não esqueceres os sítios magníficos onde fomos hoje tens aqui uma prenda de
cada sítio que visitámos: uma mini Torre Eiffel, um frasco com areia e um mini
barquinho.