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http://seguranca-na-construcao.dashofer.pt/?s=modulos&v=capitulo&c=7511 Execução de vigas e lajes – Cofragem e descofragem Processo construtivo Estrutura Operação Execução de vigas e lajes Sub-operação Cofragem e descofragem Riscos Consequências Equipamentos 1. Colisão com máquinas; 1. Ferimentos; 1. Grua móvel ou fixa; 2. Capotamento de máquinas; 2. Cortes; 2. Guincho de elevação; 3. Quedas de níveis diferentes; 3. Fracturas; 3. Plataformas auxiliares; 4. Quedas ao mesmo nível; 4. Esmagamentos; 4. Serra circular; 5. Choque com materiais; 5. Entalamentos; 5. Ferramentas manuais e eléctricas. 6. Queda de materiais; 6. Perfurações; 7. Projecção de partículas; 7. Amputações; 8. Contactos eléctricos; 8. Electrização/electrocussão; 9. Ruído. 9. Surdez.

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Execução de vigas e lajes – Cofragem e descofragem

Processo construtivo Estrutura

Operação Execução de vigas e lajes

Sub-operação

Cofragem e descofragem

Riscos Consequências Equipamentos

1. Colisão com máquinas; 1. Ferimentos; 1. Grua móvel ou fixa;

2. Capotamento de máquinas; 2. Cortes; 2. Guincho de elevação;

3. Quedas de níveis diferentes; 3. Fracturas; 3. Plataformas auxiliares;

4. Quedas ao mesmo nível; 4. Esmagamentos; 4. Serra circular;

5. Choque com materiais; 5. Entalamentos; 5. Ferramentas manuais e eléctricas.

6. Queda de materiais; 6. Perfurações;

7. Projecção de partículas; 7. Amputações;

8. Contactos eléctricos; 8. Electrização/electrocussão;

9. Ruído. 9. Surdez.

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Medidas de Prevenção

1. Os equipamentos a utilizar devem possuir toda a documentação necessária, desde o Manual de Instruções (em

Português) até aos registos de manutenção/inspecção;

2. Garantir uma boa coordenação entre os vários intervenientes durante a execução dos trabalhos;

3. A equipa que vai executar os trabalhos deve conhecer bem o sistema a utilizar;

4. Os acessos aos locais de trabalho devem permitir a mobilidade necessária para efectuar o trabalho em

segurança e a rápida evacuação no caso de surgir uma situação de emergência;

5. O tipo de cofragem a utilizar deve ser seleccionado tendo em conta o elemento a ser construído e a envolvente

do local onde vai ser construído;

6. Os elementos a movimentar devem ser armazenados em locais acessíveis ao equipamento de movimentação de

cargas;

7. A movimentação mecânica das cargas deve ser efectuada com os estropos adequados e, preferencialmente, com

correntes em vez de cabos de aço ou cintas. Os mesmos devem ser fixados em pontos cujo afastamento seja

suficiente para evitar deslocamentos não desejados;

8. Qualquer elemento a movimentar, nunca deverá ser suspenso por um único ponto de amarração;

9. Nos elementos a movimentar, sempre que possível, garantir que os locais de amarração sejam preparados no

sentido de conferir resistência suficiente. Verificar o seu estado de conservação antes de se proceder às

operações de elevação;

10. Garantir a utilização de cordas de retenção para auxiliar o transporte de qualquer tipo de carga a movimentar;

11. Deve ser rigorosamente proibida a permanência de trabalhadores debaixo de cargas suspensas;

12. A movimentação mecânica de elementos deve ser suspensa sempre que sopre vento com velocidade superior a

60 km/h ou que o manobrador não consiga acompanhar, visualmente, a carga durante todo o seu percurso

(chuva ou nevoeiro);

13. A descarga dos elementos deve ser realizada, suspendendo-os por dois pontos equidistantes e com resistência

adequada, através de um pórtico indeformável suspenso do gancho;

14. A distribuição dos elementos deve ser próximo dos locais onde vão ser utilizados, de forma a não expor os

trabalhadores a sobre-esforços. Não devem ser colocados em zonas de passagem;

15. Verificar o estado do terreno nomeadamente no que diz respeito a fissuras indicadoras de movimentos perigosos

do solo;

16. As escoras devem ser bem fixadas à cofragem;

17. Garantir que os materiais de escoramento sejam de boa qualidade;

18. O escoramento deve estar dimensionado para resistir aos esforços previstos, com uma margem de segurança de

150 %. As sapatas e calços devem ter solidez para resistir aos esforços;

19. Deve ser efectuada uma inspecção no escoramento antes, durante e depois de cada betonagem;

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20. Ter atenção à retirada acidental de escoramento de elementos a serem pré-esforçados;

21. Deve ser rigorosamente proibido trepar por elementos de construção. Efectuar o acesso recorrendo a escadas

portáteis convenientemente escoradas ou plataformas auxiliares munidas de guarda-corpos;

22. Se se verificar a incompatibilidade em utilizar plataformas auxiliares móveis ou fixas aquando do início dos

trabalhos de assoalhamento da cofragem (painéis ou madeiras), os trabalhadores devem utilizar arnês de

segurança anti-queda fixado a linha de vida que deverá ser colocado nos ferros em espera ou noutro elemento

que ofereça resistência. Testar a resistência dos ferros em espera ou outro elemento de fixação antes de se

proceder à utilização da linha de vida;

23. Colocar redes anti-queda na periferia do piso inferior ao piso que está a ser cofrado;

24. No início dos trabalhos de assoalhamento da cofragem, proteger de imediato a periferia da «futura laje» com

guarda-corpos à medida que a mesma avança;

25. Utilizar dispositivo de travamento eficaz aquando da utilização de plataformas amovíveis com rodas;

26. A montagem da cofragem deve ser realizada numa sequência tal que não permita que fiquem «buracos para

trás». Se for necessário deixar zonas por cofrar, devem ser protegidas com guardacorpos ou redes de

segurança;

27. As pontas dos ferros em espera devem ser cortadas ou devidamente protegidas (protecção do tipo cogumelo);

28. Após o retirar da cofragem, a recolocação das escoras deve ser executada segundo um plano previamente

elaborado. Este procedimento deve ser inspeccionado;

29. Devem ser retiradas as escoras somente após a autorização do encarregado, o qual deve obedecer a um plano

elaborado por um técnico responsável;

30. Quando se empregarem escoras metálicas, os trabalhadores devem ser advertidos sobre o perigo de

esmagamento da mão ao afinar ou retirar escoras reguláveis

31. Quando se empregarem escoras em madeira, as mesmas devem ser fixadas e ajustadas através de uma cunha

entre o calço e a base da escora;

32. Não devem ser deixados pregos semi-fixados no escoramento;

33. A descofragem deve ser efectuada com recurso a «arranca pregos» ou «pés de cabra» com dimensão suficiente

para retirar as tábuas sem risco de sobre-esforço para os trabalhadores;

34. A desmontagem das cofragens deve ser executada com as plataformas protegidas contra quedas em altura;

35. Em situações não seja possível manter as protecções colectivas, os trabalhadores devem usar arnês de

segurança anti-queda, amarrado a um ponto com solidez adequada;

36. Consultar as Fichas de Análise de Riscos Profissionais sobre Equipamentos.

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EPI’S

1. Capacete de protecção (uso obrigatório);

2. Luvas de protecção (uso obrigatório);

3. Óculos de protecção (uso esporádico);

4. Protectores auditivos (uso esporádico);

5. Botas com palmilha e biqueira de aço (uso obrigatório);

6. Sistema de segurança anti-queda composto por arnês corporal completo com cinta lombar, mosquetão

automático, corda com regulador de extensão e regulador de sistema de travamento (uso esporádico).

Autores: Rui Vasco

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