DAS COLECTIVIDADES DE CULTURA, RECREIO E DESPORTO · JOGOS TRADICIONAIS 100% FUTURO social” que,...
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CONFEDERAÇÃO PORTUGUESADAS COLECTIVIDADES
DE CULTURA, RECREIO E DESPORTO
FOLHA INFORMATIVA
CPCCRDwww.confederacaodascolectividades.com
facebook.com/confederacao.colectividadesFundada em 31 de Maio de 1924
N.º 24 / JAN 2015
Isto vai amigos, isto vai!
O início de um ano constitui, simbolicamente, uma nova oportunidade. Este é um entendimento muito próprio da cultura europeia e ocidental. É um “facto
EDITORIAL
JOGOS TRADICIONAIS 100% FUTURO
social” que, quando nascemos já o encontrámos assim e não nos damos tão pouco ao trabalho de pensar sobre ele ou mudá-lo.
No ano que agora se inicia (2015), irão estar em causa muitas coisas. Desde logo, por ser um ano de fim de legislatura, haverá lugar à eleição de Deputados para a Assembleia da República (não para 1º ministro como por aí se diz), esperando nós uma larga participação, pois não se pode perder a oportunidade de sermos nós, cada um de nós, a decidir do nosso futuro colectivo.
Enquanto isso, vamos estar presentes com uma Exposição de Jogos Tradicionais Portugueses no Museu Nacional do Desporto – Lisboa, onde muitos de nós, ou todos nós, poderemos reviver ou simplesmente ver pela primeira vez jogos do passado
mas que acreditamos tenham 100% de futuro, porque são a nossa identidade, a nossa cultura, a nossa soberania.
Enquanto isso, o Movimento Associativo Popular, vai estar empenhado na realização do Congresso Nacional das Colectividades, evento que irá colocar à discussão pública toda a problemática desta importante frente social de cultura, recreio e desporto.Enquanto isso, estaremos todos os dias nas nossas colectividades, associações e clubes, no bairro, na aldeia, na cidade em todo o lado a trabalhar para que o nosso povo seja mais feliz e mais interventivo.Como dizia o Poeta Ary dos Santos… isto vai amigos, isto vai!
Augusto Flor, Dr. | Presidente da Direcção
ruto da parceria
entre a
Confederação
Portuguesa das FColectividades e
o Instituto Português do
Desporto e Juventude, a
Exposição dos Jogos
Tradicionais
Portugueses 100%
Futuro foi inaugurada e
aberta ao público, no dia
30 Janeiro às 18:00
horas, no Museu
Nacional do Desporto,
Palácio Foz, aos
Restauradores, em
Lisboa.
(continua na página 2)
ABERTURA DA EXPOSIÇÃO
A abertura da exposição, contou com
D i r i g e n t e s A s s o c i a t i v o s d e
Colectividades e Associações que
previamente assinalaram a sua
presença junto da Confederação -
Academia Recreio Artística. Associação
Aldraba, Associação de Defesa do
Património Histórico e Arqueológico de
Aljezur, Núcleo dos Naturais e Amigos de Cabeço de Vide, Panathlon Clube de Lisboa,
Evelex - Associação de Estilos de Vida Saudável, Lisboa Ginásio Clube, Cooperativa
Trevim.
Das Estruturas Descentralizadas - Associações de Colectividades dos Concelhos de
Lisboa, Almada e Loures, Federações das Colectividades dos Distritos de Santarém,
Lisboa e Setúbal.
Membros dos Órgãos Sociais da Confederação, do Conselho Nacional Jovem e do Grupo
de Estudos do Movimento Associativo Popular - GEMAP.
De Autarquias - Câmaras Municipais Lisboa, Caldas da Rainha, Benavente, Nazaré, Vila
Franca Xira e Junta de Freguesia da Quinta do Conde.
Outras entidades - Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas,
Federação das Associações de Dadores de Sangue, Federação de Campismo e
Montanhismo de Portugal.
Convidados que usaram da palavra:
• Augusto Baganha, Presidente do Instituto Português do Desporto e Juventude;
• José Manuel Constantino, Presidente do Comité Olímpico de Portugal;
• José Carlos Lima, Presidente do Plano Nacional da Ética no Desporto;
• Ivo Santos, representante da Secretaria de Estado do Desporto e Juventude.
Esta exposição vai estar patente ao público até 27 Junho.
JOGOS TRADICIONAIS 100% FUTURO
CPCCRD P2
ESTÁ JÁ EM PREPARAÇÃO
A
N
presentado oficialmente em Conferência de
Imprensa realizada no dia 21 de Janeiro p/p, o
Congresso Nacional das Colectividades,
Associações e Clubes de raiz popular que vai
realizar-se em Lisboa no dia 07 Novembro de
2015, está já em preparação, através das instituições que
compõem a respectiva Comissão Organizadora, que são:
• Confederação Portuguesa das Colectividades
• Confederação Portuguesa das Casas do Povo
• Confederação do Desporto de Portugal
• Confederação Musical Portuguesa
• Confederação Portuguesa do Voluntariado
• Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal
• Federação de Cineclubes
• Federação Portuguesa de Teatro
• Federação Português
um tempo em que a sociedade está cada vez
mais a ser empurrada para o individualismo,
para o egoísmo, para o “salve-se quem puder”, o
Movimento Associativo tem uma função
exactamente oposta. Reúne as pessoas,
promove a entreajuda, a colaboração, a solidariedade,
promove a coesão social e a inclusão, através da Cultura,
do Desporto, do Recreio, substituindo o Estado e muitas
vezes também as Autarquias nessas funções, sem que seja
compensado por esse trabalho.
O Congresso, que pretende reforçar e valorizar o
Movimento Associativo, destina-se a todas as
Colectividades, Associações e Clubes existentes no País,
quer sejam filiadas ou não nas instituições organizadoras,
visa:
• Avaliar as políticas públicas para a Cultura,
Desporto e Recreio populares;
• Dar visibilidade e valorizar o papel do MAP e dos
seus dirigentes;
• Reflectir sobre o modelo ideológico do
Associativismo e do seu papel na Sociedade
Portuguesa;
• Demonstrar as potencialidades do Associativismo
no plano económico, cultural e social;
• Adoptar medidas de exigência de maiores e
melhores apoios para as mais de 30.000
Colectividades, Associações e Clubes existentes no
País, geridas por cerca de 450.000 Dirigentes
Voluntários e Benévolos.
do Folclore
CONGRESSO NACIONAL DAS COLECTIVIDADES,
ASSOCIAÇÕES E CLUBES - 2015
Para auscultar os Dirigentes, debater as propostas
e recolher contributos para apresentar no
Congresso, entre Janeiro e Setembro, a Comissão
Organizadora vai percorrer todo o País em
reuniões, debates, seminários já agendados.
O Movimento Associativo Popular vai reflectir sobre se
deve afirma-se como agente de transformação, ou como
elemento conservador e situacionista.
CPCCRD P3
ASSOCIATIVISMO POPULAR NA MADEIRA Ilha da Madeira, além da sua especificidade, devido ao
isolamento natural, desenvolveu um associativismo
identifico ao que se passou no país. ADurante séculos, foram os movimentos
associativos os fieis guardiões das tradições e
costumes da conhecida Pérola do Atlântico.
Após o 25 de Abril, a RAM foi sujeita a um
brutal, mas desejado desenvolvimento social e
económico, com a consequência dos efeitos
colaterais nos movimentos associativos. O
crescimento de um turismo exigente, pôs a
descoberto a carência de estruturas
organizadas para dinamizar as festas,
atividades culturais e animações regionais.
Além das já existentes, foi necessário
implementar políticas regionais e municipais
que visavam incentivar a projeção interna e
externa da Ilha da Madeira, e foi no
associativismo que se encontrou o
enquadramento legal.
Institucionalizou-se a figura do Agente
Cultural, que se pode definir como o
profissional que impulsiona a atividade
cultural e artística e tem a responsabilidade de
preservar e dinamizar a identidade coletiva e
cultural, com padrões de elevado rigor e
exigência.
esmo com as dificuldades provocadas pelo Plano de
Ajustamento Financeiro, O GR e as Autarquias Mdisponibilizam uma grande fatia dos orçamentos
anuais, para os movimentos associativos. Este período de
dificuldades financeiras aproximou as pessoas e voltaram a
brotar novos movimentos associativos em que o único
objetivo é a partilha e a convivência. Muitos
destes movimentos são espontâneos e
dispensam personalidade jurídica. (moto-
clubes, grupos de caminheiros, montanhistas,
etc. ...)
A subsidiodependência de apoios financeiros,
em muitos casos confunde-se com a
politização do movimento associativo, retirou
a l é m d a i d e n t i d a d e g e n u í n a , a
responsabilidade de defesa e a guarda das
tradições e costumes, que transitou para o
encargo de Secretarias Regionais ou
departamentos Municipais.
Estamos em 2015 e ainda é difícil juntar
associações em projetos conjuntos, no entanto
a sociedade tornou-se mais homogenia e mais
equilibrada a todos os níveis. E no meio desta
crítica, ou ponto de vista não posso deixar de
referir o empenho de milhares de dirigentes
associativos que bem ou mal, dentro ou fora da
legalidade estatutária, são parte ativa na
dinamização e preservação da identidade
cultural.
Bem hajam os bons dirigentes associativos
que se colocam ao serviço dos outros e da comunidade, sem
esperar qualquer retribuição.
"Após o 25 de Abril,
a RAM foi sujeita a
um brutal, mas
desejado
desenvolvimento
social e económico"
DIRECÇÃO DA CPCCRD
REUNIU COM ASSOCIAÇÃO
CONQUISTAS DA REVOLUÇÃO
Por solilicitação da Associação Conquistas da Revolução,
inst i tu ição de carácter cul tural , de estudo,
desenvolvimento e transmissão de valores ligados ao 25
Abril, a Direcção da Confederação recebeu em audiência
Dirigentes daquela Associação, no pretérito dia 23 de
janeiro.
Composta por Manuel Bogonha, Presidente da Direcção e
Henrique Mendonça, Vice-presidente da Assembleia geral,
a delegação da A.C. Revolução apresentou à Direcção
proposta de cooperação futura para promoção e
participação em acções comuns ou individualizadas, que
visem manter vivas as memórias das conquistas do 25 Abril,
sobretudo junto dos jovens.
A proposta de cooperação vai ser materializada através de
processo a decidir entre as duas instituições.
SUBSÍDIOS DO GOVERNO REGIONAL
ASSOCIAÇÕES E INSTITUIÇÕES DE SOLIDARIEDADE
2010
15.027646,00€
2011
8.207.799,00€
2012
6.717.157,00€
SUBSÍDIOS DO GOVERNO REGIONAL
ASSOCIAÇÕES E CLUBES DESPORTIVOS
2010
43.417.579,00€
2011
31.242.200,00€
2012
9.167.726,00€
SUBSÍDIOS DO GOVERNO REGIONAL
ASSOCIAÇÕES CULTURAIS E CASAS DO POVO
2010
4.166.443,00€
2011
2.873.163,00€
2012
2.298.148,00€
João Paulo Ferreira dos Santos
Membro do Conselho Nacional
na Madeira
CPCCRD P4
ASSOCIATIVISMO POPULAR NOS AÇORES
No nosso país, ao longo dos anos, o movimento
associativo tem sido autónomo, democrático e
solidário. Com imenso trabalho exercido de forma
generosa e em regime de voluntariado, este
movimento tem proporcionado
às populações o acesso à
cultura, ao desporto e ao lazer.
Nos Açores, o associativismo
popular também tem sido um
meio por excelência para o
exerc í c io da c idadan ia ,
facilitando a integração social
e o reforço dos sentimentos de
identidade e pertença dos
indivíduos a uma colectividade
e/ou comunidade.
As associações açorianas têm
revelado ser um importante
factor de desenvolvimento
pessoal, mas também um
suporte de desenvolvimento
social, afirmando-se como
espaços de participação,
trabalho de equipa, onde os
indivíduos descobrem e/ou
concretizam vocações, criam e
preservam tradições, adquirem
formação e valorizam-se,
desenvolvem projectos que correspondem aos seus reais e
legítimos anseios, ocupando o seu tempo de forma útil e
saudável.
As actividades musicais, nomeadamente as bandas
filarmónicas, estão entre as associações açorianas mais
antigas e estão na origem da formação da maioria das nossas
colectividades, cuja proliferação ocorreu a partir de meados
do século XIX. A este respeito, constatamos que hoje o
Arquipélago dos Açores é uma das Regiões do país onde se
regista um maior número de filarmónicas por habitante, com
102 bandas que mantêm viva
uma tradição, desempenhando
uma função cultural e social de
grande importância.
Um pouco mais tarde, nos
século XIX, nos Açores surgiram
alguns clubes desportivos,
tendo a Horta, na ilha do Faial,
sido considerada a cidade
açoriana do desporto por
excelência. Contudo, nestas
ilhas, o desporto amador só vai
ganhar expressão depois da
Primeira Guerra Mundial.
O surto do associativismo nos
Açores ocorreu no período que
se seguiu ao 25 de Abril de
1974, tendo, a partir desta data,
sido constituídas centenas de
associações que hoje trabalham
na prossecução de fins nas
áreas social, cultural, do
desporto, da educação, da
defesa do ambiente, recreativa,
entre outras.
Independentemente da sua natureza, verificamos que
presentemente nos Açores o movimento associativo se
mantém activo, é dinâmico e empenhado, não só nos fins
estatutários, mas também na busca de soluções para os
problemas das comunidades locais.
"As associações açorianas têm
revelado ser um importante factor
de desenvolvimento pessoal, mas
também um suporte de
desenvolvimento social"
Jorge António Borges e Cunha
Membro do Conselho Nacional nos Açores
Dirigente associativo na Ilha Graciosa desde 1982
Mestre em Património, Museologia e Desenvolvimento
REUNIÃO DO BOARD MUNDIAL DA ICSSPERealizou-se no passado dia 25 de Janeiro a reunião do Board Mundial
da ICSSPE-International Council of Sport Science and Physical
Education, esta reunião efetuou-se em Portugal nas Instalações da
Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura Recreio e
Desporto. Esteve presente nesta reunião como convidado, e
representante da CPCCRD o nosso Diretor Nacional responsável pelo
pelouro do Desporto João Alexandre. Nesta reunião foi eleito o novo
Presidente o Sr. Dr. Uri Schaefer e tem como um dos três vice-
Presidentes o Mr. Wolfgang Baumann Secretário Geral da TAFISA,
estrutura da qual faz parte a CPCCRD.
No mesmo dia realizou-se um jantar oferecido pelo IPDJ, com todos
os membros do board Mundial e da Editorial Board que estiveram
reunidos de 22 a 24 de Janeiro na UBI-Universidade da Beira Interior,
que tem como seu representante neste board o Prof. Dr. Pedro
Ferreira Guedes de Carvalho.
Este jantar foi realizado na nossa confederada Casa do Alentejo.
O novo Presidente Sr. Dr.Uri Schaefer, agradeceu em
nome da ICSSPE a forma como tinham sido recebidos
pela CPCCRD e pelo IPDJ, e esperam muito em breve
contar nas suas fileiras com mais membros Portugueses,
Universidades e Politécnicos na área do Desporto.
CPCCRD P5
VI CONVENÇÃO DOS JOGOS TRADICIONAIS
RIO MAIOR, CAPITAL DO DESPORTO,
E TAMBÉM CAPITAL DO DESPORTO PARA TODOSum tempo em que a globalização
atravessa todo o mundo, contribuindo
para uma cultura uniformizada, Ndestruindo os elementos identitários
de cada povo, torna-se necessário preservar e
promover a nossa cultura tradicional.
Os Jogos Tradicionais são uma rica expressão
da identidade cultural do nosso povo, dos
outros povos, por isso estão a ser recuperados
a nível nacional e internacional, como JOGOS
DO PASSADO, OS JOGOS DO PRESENTE-Projeto
Tafisa onde Portugal está representado pela
CPCCRD.
Nessa perspet iva , a Confederação
Portuguesa das Colectividades em conjunto
com a Federação das Colectividades de
Santarém, com o apoio do IPDJ, Câmara
Municipal de Rio Maior e DESMOR, realizou-
se em Rio Maior, nos passados dias 28 e 31
Janeiro, a VI Convenção dos Jogos
Tradicionais. Incluiu a realização do Fórum
Cientifico "Os Jogos Tradicionais e os
contributos para a identidade de um povo"
que teve lugar no Centro de Negócios e
Inovação de Rio Maior, com a intervenção de
vários convidados.
Na recepção aos convidados pelo Presidente
da FCCRDS, estive presente a Presidente da
Câmara Municipal de Rio Maior.
Na primeira parte intervieram, Fernando
Brecha que falou sobre “Os brinquedos na
história, o outro lado dos jogos tradicionais”,
seguido de Ludgero Mendes, que apresentou
o tema “A Importância do Jogo Tradicional
como atividade lúdica” e Ana Canhoto com o
tema “A Visão antropológica dos Jogos
Tradicionais”. A primeira parte finalizou com
Artur Martins sobre “Os Jogos Tradicionais e a
Identidade Cultural de um Povo”. Na segunda
parte interveio José Carlos Costa sobre “Os
Jogos Tradicionais em contexto de jardim-de-
infância, no Concelho de Tomar”, seguido de
Manuela Henriques com o tema “Os Jogos
Tradicionais no 1º Ciclo”.
Foi encerrada a sessão pela dirigente da
Confederação Clementina e pelo Vereador do
Desporto Lopes Candoso.
Culminando no passado sábado (31 de
Janeiro) no Jardim 25 Abril, a VI Convenção
dos Jogos Tradicionais, Tratando-se de um
convívio entre gerações, que promoveu uma
viagem no tempo, jogando o jogo da malha,
tração à corda, do pião, das latas, do burro,
carrinho de rolamentos, damas, dominó,
sueca e de muitos outros jogos, assim como a
demonstração por grupos de jogadoras e
jogadores da malha da ARPI de Montemor-o-
Novo e do chinquilho do Rancho Folclórico
de São José da Lamarosa-Coruche e de Jogos
Tradicionais da Época Mediaval com a
colaboração da Casa Senhorial D'El Rei D.
Miguel em parceria com a Companhia Livre .
CPCCRD P6
dos Jogos Tradicionais a decorrer no Museu Nacional do
Desporto em Lisboa desde do passado dia 30 de Janeiro e até
o dia 27 de Junho, vai ser realizado no dia 22 de Junho, um
Fórum Internacional sobre os Jogos Tradicionais na Europa
em parceria com a TAFISA.
Durante a reunião em Tralee os participantes no encontro
tiveram uma demonstração de Jogos tradicionais Irlandeses,
onde praticaram conjuntamente com os parceiros irlandeses
um dos jogos mais tradicionais da Irlanda (Foto). Tiveram
ainda os participantes na reunião um briefing exaustivo
sobre o Programa-UNESCO de "transformar a vida das
pessoas com deficiência por meio da Educação Física,
Desporto, Fitness e atividade física", a ser desenvolvido pelo
nosso parceiro de Projeto o Instituto Tecnológico de Tralee.
PROJETO TAFISAJOGOS TRADICIONAIS,
JOGOS DO PASSADO,
JOGOS DO PRESENTE
4º Encontro do Projeto-Tralee-Irlanda
de 08/12/2014 a 12/12/2014
Realizou-se no passado Mês de Dezembro em Tralee-Irlanda
a quarta reunião do Projeto Tafisa, esteve presente em
representação da CPCCRD o nosso Diretor Nacional
responsável pelos Jogos Tradicionais.
Neste 4.º encontro foram definidas várias orientações nas
várias vertentes do Projeto, que terão na reunião de Portugal
a realizar em Setúbal em 23 e 24 de Março as suas
conclusões para serem apresentadas à Comunidade
Europeia em Junho de 2015, no decorrer da presença dos
nossos parceiros do Projeto (12 Instituições de 9 Países da
Europa) em Portugal, e incluído no programa da exposição
FEDERAÇÃO DISTRITAL DE SETÚBAL º
COMEMOROU 12. ANIVERSÁRIO
12º Aniversário da Federação das Colectividades
do Distrito de Setúbal, foi motivo para um
importante encontro/convívio dos Dirigentes e
outros activistas associativos naquele Distrito da Omargem sul.
Realizado este ano na Sociedade Musical Sesimbrense, em
Sesimbra, com a presença de Ana Cruz, Presidente da Junta de
Freguesia de Santiago, João Narciso, representante da
Assembleia Municipal de Sesimbra, Augusto Flor, Presidente
da Confederação Portuguesa das Colectividades, entre
outros autarcas e Dirigentes da Federação Distrital, o
Encontro decorreu num primeiro momento com animação a
cargo do Grupo de Danças GRES Unidos de Vila Zimbra,
seguido de um concerto musical pela Banda da Sociedade
Musical Sesimbrense, dirigida pelo maestro Joaquim Santos.
A Sessão Solene teve lugar logo depois, conduzida por
Henrique Santos, e constituiu um excelente momento de
afirmação do Associativismo a nível nacional e no Distrito de
Setúbal em particular, face à convicção expressa nas
intervenções produzidas pelos diversos intervenientes.
Durante toda a sessão comemorativa esteve patente no local
uma pequena mostra dos Jogos Tradicionais.
CPCCRD P8
A Confederação tem subscrito um protocolo de cooperação com
a Mútua dos Pescadores na área dos seguros, que oferece
excelentes condições para as Colectividades filiadas e
Estruturas Descentralizadas, bem como aos Dirigentes,
Associados e Trabalhadores dessas entidades.
Em função da analise concreta de cada risco, a Mútua ofereçerá
as melhores condições de produto e de preços possíveis, sendo
no entanto garantido à partida um desconto mínimo de 30% em
todos os ramos de seguros, com excepção de saúde e vida.
No ramo automovel, levando em atenção a sinistralidade
anterior, será aplicado um desconto máximo de 30% (40% para
as viaturas adquiridas através de lesing) acrescido da
antecipação de bonus até 50% limitado ao prémio mínimo que a
seguradora estipular.
No ramo de acidentes pessoais, o desconto será de 50%.
No ramo multiriscos habitação, o desconto será de 30%.
As condições descritas aplicam-se a todos os contratos
subscritos e aceites pela seguradora e são extensiveis aos
conjugues e filhos que coabitem a cargo, no ramo automovel.
No ramo autumovel, levando em atenção a sinistralidade
anterior, será aplicado um desconto máximo de 20% (30% para
as viaturas adquiridas através de lesing) acrescido da
Seguros das Colectividades e Estruturas Descentralizadas
Seguro dos Dirigentes das Colectividades e Estruturas
Descentralizadas
Seguro dos Associados e funcionários das Colectividades e
Estruturas Descentralizadas
antecipação de bonus até 40% limitado ao prémio mínimo que a
seguradora estipular.
No ramo de acidentes pessoais, o desconto será de 40%.
No ramo multiriscos habitação, o desconto será de 20%.
As condições descritas aplicam-se a todos os contratos
subscritos e aceites pela seguradora e são extensiveis aos
conjugues e filhos que coabitem a cargo, no ramo automovel.
O comprovativo da qualidade de associado, de funcionário ou
Dirigente será feito através de uma fotocopia do cartão de
filiada com a quota em dia, ou através de declaração passada
pela entidade respectiva.
DIRIGENTES ASSOCIATIVOS VOLUNTÁRIOS,
COM SEGURO DE GRUPO ESPECIAL
Paralelamente ao protocolo acima descrito, a Confederação e a
Mútua decidiram disponibilizar um seguro de acidentes
pessoais grupo/contributivo em condições de preço quase
simbólico, a favor dos Dirigentes das filiadas e das Estruturas
Descentralizadas, nos seguintes termos:
Actividades garantidas: Vida privada, incluindo as funções de
Dirigente Associativo.
Principais exclusões: Actividade profissional e uso de veiculos
motorizados de duas rodas.
Ambito geográfico: Todo o mundo
Coberturas e Capitais:
• Morte ou Invalidez Permanente – 25.000 €
• Despesas de Funeral – 2.500 €
• Despesas de Tratamento e Repatriamento – 2.500 €
• Subsídio Diário em caso de Hospitalização – 25.00 €/dia
Prémio total anual – 19.00 €
SEGUROS, MUTUADIRIGENTES ASSOCIATIVOS SEGUROS COM GASTOS
MÚTUA DOS PESCADORES/PONTO SEGURO
- =+
CPCCRD P9
RANCHO ETNOGRÁFICO BARRA CHEIA
Cada vez mais, as pequenas Associações Culturais têm a vida
mais dificultada.
Hoje em dia para se poder manter em actividade uma pequena
Colectividade, temos de organizar diversas actividades para
angariar fundos.
As actividades estão sujeitas a um sem número de licenças e
pagamento de taxas, que por vezes os fundos angariados não
dão para as pagar.
Para além das Licenças de ruído a emitir pelos Municípios na
maioria gratuitas, seguro da sala, do recinto de festas, taxas da
Sociedade Portuguesa de Autores, onde podemos ter alguns
descontos desde que a Colectividade seja filiada na
Confederação das Colectividades, a Licença de Promotor de
Espectáculo IGAC (licença da própria Colectividade ou dos
músicos participantes) e o pagamento da licença do referido
evento. Tudo isto para a música ao vivo.
Mas agora para os eventos com musica em CD, por exemplo para
os Karaoke, para Sevilhanas, Danças de Salão e outras para além
de tudo referido anteriormente mais uma nova licença para a
"PASS MUSICA", licença com preço muito elevado por espetáculo
ou seja por realização 72,01 €.
Naturalmente que após somar todas as taxas, temos de pensar
duas vezes. Neste momento do nosso plano de actividades foi
eliminado todos os eventos com música gravada.
Uma nota para reflectir para uma casa comercial como o espaço
é mais reduzido que as salas das colectividades, as taxas da Pass
Musica e algumas da SPAutores são inferiores às taxas cobradas
às colectividades. E como estas organizam com regularidade
este tipo de eventos, podem tirar uma licença anual com o custo
ligeiramente superior ao custo de um único evento organizado
por uma Associação Cultural.
Atenção a todas as colectividades, tenham cuidado, cuidem das
respectivas licenças antes de fazer um evento, os
aborrecimentos e multas são elevadas.
Assim vai a nossa cultura, quem tem o poder de legislar, vai
agravando sem qualquer tipo de escrúpulos a vida das
Associações Culturais. Todos lucram com o trabalho das
associações.
Finalmente deixo esta pergunta, e quem nos compensa pelo
nosso trabalho voluntário?
Manuel Fernando Miguel
CONGRESSO DE 1993 EM ALMADA
O CONGRESSO DA MUDANÇA!
UM CONGRESSO
QUE ABRIU AS PORTAS
AO FUTURO
uando em 1924 foi criada uma Associação
Federativa que congregou muitas colectividades,
especialmente do Distrito de Lisboa, deu-se início a Qum movimento que veio a alargar-se a todo o
território nacional.
Ao longo dos anos novos congressos levaram ao crescimento
do movimento federativo e até ao aparecimento de uma
nova federação sediada no Porto.
Em 1993 a Federação Portuguesa das Colectividades de
Cultura e Recreio levou a efeito o Congresso Nacional das
Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto, o qual foi o
maior de sempre no século XX. Para o realizar, a FPCCR
convidou a Federação das Colectividades do Distrito do
Porto de Educação, Recreio e Desporto que imediatamente
aderiu a ideia e o convite à participação do congresso foi
feito a todas as colectividades do país e até às de emigrantes
no estrangeiro.
Sob o lema CONGRESSO DA MUDANÇA o que se pretendeu
foi a consciencialização dos dirigentes para a enorme força
deste movimento, e a preparação para as mudanças de
métodos de trabalho e de mentalidades que já se notavam e
iriam aumentar no próximo século XX.
A participação das colectividades foi espetacular sendo o
número das comunicações muito elevado e de excelente
qualidade, o que está demonstrado no livro de actas do
Congresso que foi editado pela Câmara Municipal de Lisboa
graças ao empenhamento e apoio do vereador Eng.º Rego
Mendes.
O Congresso levado a efeito pelas duas Federações que
tinham poucos recursos, tanto humanos como financeiros, foi
uma grande vitória do movimento associativo.
Permitam-me destacar o nome do presidente da Federação
Portuguesa das Colectividades, Cultura e Recreio, capitão
Dourada Mendes, que foi a grande alma de toda a
organização, o mais entusiasta e dinamizador deste evento.
Artigo de Pereira Ramos, um dos obreiros desse Congresso
CPCCRD P10
FOLHA INFORMATIVA: Propriedade CPCCRD - Rua da Palma, 248 · 1100-394 Lisboa · Tel: 218 882 619 · 218 822 731 · 916 841 315 · 916 537 101 | Fax: 218 882 866
www.museudascolectividades.com · www.jogostradicionais.org · www.confederacaoportuguesacolectividades.blogspot.com
e-mail: [email protected]
Nota: Os textos deste Boletim Informativo, são escritos sob o antigo e novo acordo ortográfico de acordo com cada autor.
CALENDÁRIO FISCAL DE 2015 PARA AS ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS
CONFEDERAÇÃO PORTUGUESADAS COLECTIVIDADES
DE CULTURA, RECREIO E DESPORTO
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ OBRIGAÇÕES IMPOSTO
Envio da Modelo 10 (declaração de rendimentos pagos e de retenção, deduções e de contribuições sociais)
Declaração de rendimentos a pagar de retenções na fonte
Pagamento das rentenções na fonte
Envio da Modelo 25 (declaração de donativos)
Declaração das contribuições sociais
Pagamento de contribuições
Comunicação da admissão de novos trabalhadores
Comunicação dos elementos das faturas
Envio da declaração mensal e anexos
Envio da declaração trimestral e anexos
Comunicação dos elementos dos documentos de transporte
Declaração de Alteração
Comunicação de eventos isentos de IVA e IRC (até 8 eventos)
Envio da declaração Modelo 22 relativa a 2014
Pagamento de IRC (caso dê lugar a pagamento)
Envio da IES / Declaração Anual refente a 2014 e anexos aplicáveis
Elaboração de inventário até 31/12 (apenas para as entidades com contabilidade organizada e que possuam transmissão de bens, ex. bar)
Pagamento do Imposto Único de Circulação
Pagamento do Imposto Municipal sobre Imóveis
Elaboração e afixação, pela entidade, do mapa de férias (caso possua funcionários)
IRS
IRS
IRS
IRS
SEG. SOCIAL
SEG. SOCIAL
SEG. SOCIAL
IVA
IVA
IVA
IVA
IVA
IVA
IRC
IRC
IRC
IRC
IUC
IMI
MAPA DE FÉRIAS
RELATÓRIO ÚNICO (APENAS PARA AS ENTIDADES QUE POSSUEM FUNCIONÁRIOS)
ALTERAÇÃO DOS ELEMENTOS DE DIREÇÃO DA ASSOCIAÇÃO
10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10
20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20
28
28
10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10
20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20
Nas 24 horas anteriores ao início de produção de efeitos do contrato de trabalho.
10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10
25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25
25 25 25 25
Comunicação prévia ou até 5.º dia útil seguinte, consoante a via de comunicação utilizada.
31
Poderá ser comunicado no inicio do ano, ou anterior à data do evento.
31
31
15
31
15
Até ao último dia do mês da matrícula.
30 31 30
Comunicação até ao 15.º dia após a alteração.
CPCCRD P11