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DAIANE BREDA REABILITACAO CARDiACA E QUALlDADE DE VIDA Artigo Final apresent.do a Universidade Tuiuti do Parana - Campus Curitiba para obtenl'ao do titulo de Especialist. em Fisiolcrapia Cardio-Respiratoria. Oricntador: Prof. Marcelo Marcio Xavier ,/) '" -,r r ~a'Curitiba If 2004 CONsCrLT'A- INTERNA

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DAIANE BREDA

REABILITACAO CARDiACA E QUALlDADE DE VIDA

Artigo Final apresent.do a UniversidadeTuiuti do Parana - Campus Curitibapara obtenl'ao do titulo de Especialist.em Fisiolcrapia Cardio-Respiratoria.

Oricntador: Prof. Marcelo MarcioXavier

,/)'"-,rr

~a'Curitiba

If 2004

CONsCrLT'A-INTERNA

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sUMAruo

REABILITAc;:i\O CARDiACA E QUALIDADE DE VIDA ..

fNTRODUc;:i\O 4

MATERIAlS E METODOS .

RESULTADOS E DISCUssAo .

CONCLUSOES .

REFERENCIAS .

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REABILlTA<;:AO CARDiACA E QUALIDADE DE VIDA

Cardiac Rehabifilafion and QualifY of Life

Breda, Daianc

RESUMO: Introdll{:iio: Sabe-se que os pacientes acometidos por docnyas arteria iscoronarianas tendem a aprcsentar restri90CS tisicas, psicol6gicas e da fUllyao social. Com 0intuito de amcnizar au ate reverter cssas condio;;ocs, a rcabilitayao cardiaca tern side muitoindicada. E dividida em 3 fases e passu! diversas indic3yOes, como pacicntcs apes infarloaguda do miocardia, apos cirurgia de rcvascularizayao, angioplastia, pacicnlcs transplantadosentre autras indic3YoCS. 0 objetivo desse artigo foi realizar uma rcviSl.l0 bibliognifica criticasabre as cfcitos da rcabilita9ao cardiaca na qualidadc de vida, verificar a cxistencia de urnqucsliomirio padrao para ser utilizado ejustificar em quais popu!ayoes a rcabilitayi'io cardiaea,aicm de ser indicada promove resultados beneficos. Maleriais e MelOdos: Foi realizadoIcvantamento bibliogrcifico em livros e artigos cientificos utilizando como descritores arcabilitayao cardiaea e qualidade de vida, nos ultimos 10 anos. Reslillodos e Disclissiio: 0questiomi.rio mais utilizado para avaliar a qualidade de vida em pacientes cardiaeos C0 HealthSurvey SF-36 e dentrc as condir;oes mais encontradas foram pacientes p6s infarto agudo domiocardio, p6s cirurgia de revascularizar;ao, angioplastia e idusos. COl'lc/u.w"ies: Emboraexistem mllitos trabalhos sobre a reabilitar;uo cardfaca e qualidade de vida, ainda observa-sefalta de evidencias cientificas devido aos diferentes tipos de intervenyao e a qualidade dosensaios. Sugerc-sc que novos trabalhos scjam rcalizados para obtennos evidencias cientificasmais concretas.Pal:lvnls-chaves: reabilitayi'io cardiaca, qualidade de vida.

ABSTRACT: Introduclion: It is known that patients attacked by arterial diseases tend topresent physical restrictions, psychologicaJs and of the social function. With the intention ofsoftening or to revert these conditions, the cardiac rehabilitation has been very suitable. It isdivided in 3 phases and has several indications, as patient after myocardial infarction, aftercoronary artery bypass grafting, percutaneous transluminal coronary angioplasty, transplantedpatients and other indications. The aim of this article was to accomplish a criticalbibliographical revision about the effects of the cardiac rehabilitation in the quality of life,evaluate if exist a standard questionnaire to be used and to justify in which populations thecardiac rehabilitation, besides being indicated promotes beneficial results. Malerials andMelhods: Bibliographical infonnation was collected in books and scientific articles usingcardiac rehabilitation and quality of life, in the last 10 years. Resulrs and Di.~cl/ssion: Thequestionnaire more used to evaluate the quality of life in cardiacs patients is Health SurveySF-36 and among the conditions marc indicated were myocardial infarction, coronary arterybypass grafting, percutaneous transluminal coronary angioplasty and senior. Conclusions:Although there are many works about cardiac rehabilitation and quality of life, it is stillobserved a lack of scientific evidences due to the different interventions types and the qualityof the trials. It is suggested that new works are accomplished to have more concrete scientificevidences.Key-word .••: cardiac rehabilitation and quality of life.

Abrc\'iaturas: lAM: infarto agudo do miocardio.

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I.INTRODU<;AO

A reabilituyao cardfaca foi definida pela Organizayao Mundial da Saucte, em 1964

como 0 conjunlo de atividades necessarias para assegurar da mclhor maneira possivel, as

condiyoes fisicas, mentais e sociais do cardiopata, possibilitando 0 seu retorno a comunidade

proporcionancto vida aliva e produtiva da melhor mancira passive! (Kellerman, 1993;

Giannuzzi ct aI., 2003). Alualmcntc, 0 trcinamento fisico e aceito como parte integrante do

tratamcnto utilizado para recupcrayao de urn individuo que sofreu algum tipo de docncra

coronariana (Powers e Howley, 2000). H<ievidencias cicntfticas significativas que a atividade

fisica aerobica regular reduz 0 risco de doenya cardiovascular C 0 estilo de vida sedentiirio cfreqUentemente considerado um dos cinco maiores ratores de risco para doenya cardiovascular

(Giannuzzi et aI., 2003).

A abordagem da reabilitayao cardiaca tem sido multidisciplinar, incluindo a atividade

nsica regular, proeessos educacionais que englobam ensinamcntos nutricionais, aspectos

psicol6gicos, aspectos sociais, altcrayao no cursu normal da doenya artcriocsclcr6tica

(Arakaki et aI., 1997; McGee et aI., 1999) e reduyao da morbimortalidade (Arakaki et aI.,

1997; Giannuzzi ct aI., 2003). Aulores indicam que a reabilitayao cardiaca rcduz cerca de

25% dos indices de morbimortalidade. Turner et al. (2003), refcrcm que a avaliayao do estado

psicol6gico e da qualidade de vida deveria ser partc integral da avaliayao dos pacientes que

entram para a reabilitayao cardiaca, pois facilita a identificayao de riscos e detecta pacientes

quc prccisariam dc um suporte psicol6gico desde 0 infcio.

As indicayoes da reabilitayao cardiovascular englobam alem dos eoronariopatas, os

miocardiopatas de direrentes etiologias e graus de insuficiencia cardfaea eompensada, p6s-

transplantes eardiaeos (Arakaki et aI., 1997; Buchler ct aI., 1996; Franklin e Fardy, 2001),

paeientcs com angina estavcl, porladorcs de marea-passo (Buchler et aI., 1996; Franklin c

Fardy, 2001), os p6s-operados de valvopatias, eardiopatias eongcnitas c os individuos que

apresentam fatores de risco para a doenya coromiria (Arakaki et aI., 1997; Franklin e Fardy,

2001). As principais e mais rreqUentes indicayoes sao as coronariopalas ap6s infarto do

miocardio, cirurgia de revascularizayao miocardica (Dracup cl aI., 1991; Powers e Howley,

2000; Buchler et a!., 1996; Arakaki et aI., 1997; Franklin e Fardy, 2001), angioplastia

transluminal coronaria (Powers e Howley, 2000; Buchler et aI., 1996; Arakaki ct aI., 1997;

Franklin e Fardy, 200 I) e naqueles com insuficiencia coronaria cronica (Arakaki et al., 1997).

Segundo Franklin e Fardy (2001), a terapia de excrcicio tambem se aplica a pacientcs com

cardiopatia nao isqucmiea, pacienles com problemas pulmonares simulUineos, pacientes com

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irnplante de cardioversor-desfibrilador, pacientes idosos, pacientes corn disturbios medicos

adiciolluis como hipertensao, doenv<l vascular periferica e diabetes melito.

As contra-indica~oes da reabilita~ao cardiaca incluem angina, determinadas

anormalidades cardiacas estmtmais, doenca arterial coronarimm grave, arritmias ventriculares

graves ou disturbios do ritmo (Franklin e Fardy, 2001; Buchler et al., 1996) miocardite.

isquemia aguda (Buchler et al., 1996) e outras condi~6es medicas que poderiam agravar-se ao

e:-.:ercicio(Franklin e Fardy, 200 I)

A reabilitavao cardiaca e dividida em Ires fases (Powers e Howley, 2000; Frmlklin e

Fardy. 2001: Arakaki e Magalhaes, 1996: Buchler et aL 1996: Arakaki et aI., I tJ97; Yazbek et

aI., ItJ(7). Na primeira fase 0 programa de e:-.:ercicio utili/.ado serve para auxiliar 0 paciente a

realizar a transi¥fio do evento cardiovascular ao momenta da alta hospitalar (Powers e

Howley, 2(00). A parte inicial do programa e conduzida em unidade cardiovascular de

tratamento intensivo assim que 0 paciente se encontre estavel (Yazbek et aI., 1997). A

prescrivao do inicio do programa e sua progressao devem respeitar as adaptavoes fisiol6gicas.

ate se obter a porcentagem ideal de intensidade e sua correspondente freqlJencia cardiaca

(Powers e Howley, 2000; Yazbek et aI., 1997). A partir do momento em que 0 paciente

recebe a alta hospitalar, pode ser iniciada a fase II. Os objetivos da fase II sao a independencia

dos pacientes nas atividades cotidianas, 0 reinicio das atividades ocupacionais e a introduvao

de hftbitos positivos (Yazbek et al., 19(7). Esse programa se assemelha ao mencionado para

individuos aparentemente sauduveis, que inclui 0 aquecimento com alongamento, exercfcios

de endurance, estimulo e atividades de resfriamento (Powers e Howley, 2000; Franklin e

Fardy, 2001; Arakaki et aI., 19tJ7). No entanto, os pacientes com doen~a coronariana, os

quais geralmente encontram-se muito descondicionados, necessitam somente de exercicio

leve para atingir sua freq(lencia cardiaca alvo. Usual mente, os pacientes iniciam sell exerdcio

com baixa intensidade e de forma intermitente (Powers e Howley, 2000). As atividades que

utilizam grandes grupos musculares sao as mais ideais (Yazbek et al., 1997: Powers e

Howley, 2000), que possam ser mantidos por urn longo periodo de tempo e que sejam de

natureza ritmica e aer6bica (Yazbek et aI., 1997). Os exercicios de fortalecimenlo enfatizam 0

formato de baixa resistencia e repeti¥ao elevnda para envolver os principais grupos

musculares. Como os pacientes submetidos a cirurgia de revasculariza¥8.o miocardica ou p6s-

infarto do miocardio apresentam lesao cardiaca, 0 exerdcio deve facilitar e nao interferir no

processo de cicatrizacao. Os locais onde sao realizadas as sess6es sao em clinicas, hospitals

onde ha capacidade de se tratar emergencias (powers e Howley. 2000). Ap6s os pacientes

complelarem a [ase 11,de um programa de oito semanas, ele pode continuar na fase III, longe

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do hospital, ollde hl'l mellor supervisao, excelUando-se a capacidade de se lratar emergencias

(Yazbek et al.. 1997: Powers e Howley, 2000). Os objetivos da rase III sao continuidade do

aUlllento da capacidade fisica, do bem-estar psicossocial e a corre~ao dos fatores de risco

(Arakaki et aI., 1997)

E inquestionavel que os pacientes com doen~a coronariana apresentam melhora da

run~ao cardiovascular como resultado de um programa de exercicio. Isso e demonstrado pel os

maiores valores de V02 mix, pelas majores laxus de trabalho obtidus sem isquemia, pelo

aumcnto do Irabalho submaximo prolongado. melhora do endurance cardiorrespirat6rio

(Giannuzzi el aI., 2003: Powers e Howley. 2000), redu~ao da freqli<~ncia cardiaca, redu~ao do

lactato sanguineo (Dioguardi el aI., 11}l)7),diminui~ao dos niveis press6ricos (Dioguardi el al.

11}97: Buchler el aI., 1996: Taylor el aI., 2(03), aumento do nuxo coronario, aumento de

tolerancia aos esfon;os (Buchler el al., 1996: Arakaki et al., 1997), melhora do perfillipidico.

ou seja, aUTllento do HDL (Giannu:rzi el ai., 2003: Powers e Howley, 2000; Dioguardi el al..

1997: Buchler el aI., 1996; Lavie e Milani, 200-1: Taylor el al. 2003). diminuivao dos

triglicerides (Buchter et al., 1996; Taylor el aL, 2(03). aumento da tolerancia a glicose.

aumento da Illolivacao para a perda de peso (Buchler et aI., 1996), redllcao da agrega~ao

plaquetaria e aumento da atividade plasll1atica fibrinolitica (Brill et al.. 1992) (Tab. I). A

dimillui~ao dos efeitos deleterios da inatividade fisica (Buchler et al., 1996: Arakaki et al ..

1997) e a modificacao dos fatores de risco (Buchler et aI., 1996: Arakaki et a!., 1997:

Giannuzzi et al .. 2003; Powers e Howley. 2000), promo\'em lim aumenlo da capacidade

rUllcional c melhora da qualidade de vida com bem estar psicol6gieo e fisieo (Buchler el al..

1996: Arakaki et al., 1997; Hage et aI., 2003: Giannuzzi e\ al. 2003; Dioguardi et aI., 1997)

diminuindo os niveis de ansiedade c depressao (Buchler et ai., J 996).

Tabela I. Principais modificaCoes dos fatores de risco

Diminui¥-'io da pressao arlerial sist6lica de repousoAumento da fTacao HDL do lipidogramaDilllinlli~ao dos lrigliceridesAumenlo da lolenincia a glieoseAumento da motivacllo para perda de pesoDiminui~ao da ansiedade e depressao

A prescri~ao de exercicios para a1tera~aes cardiovasculares e eondicionamento fisico

de,'e eOllsiderar a freqoencia, a dura~iio e II intensidade do exercicio aer6bico (Giannuv:i et

aI., 2003; Franklin c Fr<ldy, 2001: Yazbck ct al.. 1996). Os pacicnlcs que paniciparao da

reabilitacao cardiaca precisam ler lim programa de exercicios individualizados, de acordo com

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os limites impostos pela sua doenca. A atividade Osica aer6bica regular deve ficar entre 40 a

85% cia freqOencia cardiaca miL'\.imacom melhora do debito cardiaco ma"imo e a extrn~i'io

periferica de oxigenio (Giannu7..zi et al. 2003). A intensidade com que a ati\·idade fisica e

reulil.udu pode definir se 0 paciente obtera resultados benclicos. CiuHe que 0 maior beneficio

fisico, metab61ico e respiratolio. parece estar nas atividades aerobicas de intensidade

moderadas a Yigorosas, au seja entre os limiares (Bellotti e Bocchi, 1999). Tambem deve-se

mencionar que um programa de reabilita~lo cardiaca nao de\'e ser considerado simplesmente

lim programa de exercicios. Ele e um esforco mullidisciplinar que inclui 0 exercicio. a

I11cdica~ilo. a dieta e a aconselhamento (Powers e Howley. 2000).

Problemas psicossociais como depressao, ansiedade, estresse, irritabilidade (Claesson,

2003: Brill et al., 1992), desordens do sono, dificuldades sexurus e problemas com a familia

sao comuns em pacientes com doenca isquemicu a"un~ada (Claesson. 2003). Foi constatado

que pacientes com sinlomas de depressao apresentam perfil de risco maior, especial mente

elevados trigliccridcos c baixos niveis de lipoproteinas de baixa densidade (Lavie e Milani.

2004). assim como baixo escore de qualidade de vida (Care\s. 2004). Alem disso, foi

demonstrado que a ansiedade cronica c a depressao podem ser imunodepressivas e exislem

evidencias acullluladas que a reatividade cardio\'ascular aos estressores e considerada um

falor de risco para hipertensao (Dishman, 1992). Dessa forma.. a depressao e exaustao yital,

sind rome de fadiga e perda de energia, aUlllento da irritabilidade e sintomas depressivos.

tambcm tem sido demonstrado como fatores de risco para a inrarto do miocardio e angina

pectoris recorrenle apos cirurgia da arteria coronaria (Claesson, 2003). Turner et al. (2003)

aindu relutam que pacientes apos infarto do miodrdio que apresenlam doen~as psiquiatricas

possllem tendencia a um pi~r prognostico. Falla de suporte sociallintegrm;ao, baixo nivel

s6cio-economico e a presenva de dais ou mais sintomas depressivos independenlemente

predizem recorrentes e\'entos cardiacos em mulheres com doenca cardiaca isqucmica

(Claesson. 2003). Entretanto, lui uma evidencia aumentada para ambos os sexos, que 0

Ireinamento por meio do exercicio, ajuda a diminuir 0 estresse, a ansiedade e realea 0 bern

estar geml (Brill el aI., 1992).

Pode-se resumir que os objeti\"os da rcabilitacao cardiaca sao a lilllitacao dos efeilos

ad\ersos da doenca_ IralamenlO efetivo dos sintomas, modifica~ao dos fatores de lisco

(Franklin e Fardy, 200 I; McBurney, 2002), pre\'en~ao da progressao da doen~a (Blessey.

1994. McBurney, 20(2), estratificacao do risco a um evenlO cardiaco posterior de forma a

auxiliar na condll~ao clinica do tratamento que sera seguido (McBurney, 2002) e aumento do

bem-estar psicossocial (Franklin e Fardy, 200 I). A maior responsabilidade dos programas de

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reabilita.;ao e a promo.;ao de alividade fisica, cduca.;ao, ambienle supervisionado COIll

assiSlencia medica, para ajudar as pessoas com doem;as cardiovasculares melhorarem a

qualidade de vida e apresentarem mudan~as em seus comportamentos (Sin el aI., 2004).

o objelivo desse Irabalho foi realizar urn levanlamento bibliografico sobre os efeitos

da reabilita~[io cardfaca sobre a quaJidade de vida.. <umlisar como a mesmn po de ser avaliada e

juslificar em quais popula.;oes a reabilitac;ao cardiaca, alclll de ser indicada promove

resultados beneficos.

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2. MATERIAlS E METODOS

A revisao bibliognifica (eve suns buscas reitas em livros texlos e nrligos cienllficos. Os

nrtigos roram selecionados na inlcmel, sendo que foram utilizados as buscadores Pubmed,

Medline, Lilacs, Scielo e posteriormente fOfam adquiridos e classificados como primarios.

secundarios e terciarios. Os descritores lIlili,.ados forum reabilitu.;ao c qualidade de vida para

as llilimos I 0 ~l:l1OS.

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3. RESULTADOS E DISCUSSAO

Qualidade de vida e urn terma que tem sido amplamente utilizado para descrever 0 uso

de medidas diversas do estado de saude, bem-eslar psicol6gico e [un~ao social na reabilllnCaa

cardiaca (McGee et a!., 1999) e alguns aulores a consideram como uma rorma para avaliar a

efeti\lidade da atividade fisica regular (Giannuzzi et al., 2003), Muitos trabalhos tern side

publicados com a utiJizacao da qualidade de vida como desfecho para verilicacao da

erctividade da reabilitacao cardiaca. Em seguida, e descrito 0 questiomirio mais utili:t.ado para

avalim;ao da qualidade de vida, a reabilitm;ao cardJaca e qualidade de vida em grupos

espedficos de pacienles, inlervencoes, idade, a quesUio do sexQ e a aderellcia aos programas

de reabilita¥ao.

No lev~Ultamento realizado, foi constatado que 0 questiomirio mms utilizado para

avalia¥ao da qualidade de vida de pacientes que parlicipam dos prograrnas de reabilila¥ao

cardiaca e 0 Health Survey (SF-36), validado e aprovado pel a World Health Organization

Quality of Life (Wyrwich et al., 1999). 0 SF-36 tern provado ser util para popula¥oes gerais e

especificas de diferentes doen¥as, diferenciando os beneficios de saude para diferentes

tratamentos e exames individuais de pacientes. Esle questiomirio e composto por 36 questoes

divididas em 8 partes: flln¥ao fisica, papel fisico, dor corp6rea, saude geral, vitalidade, f"lllwao

sociaL papel emocional e satlde mental. As questoes sao organizadas em 8 se¥oes objetivando

a saude fisica e saude mental. Dentro de cada se¥ao as questoes sao tTa¥adas nllma esca1a

linear, dando lim vruar entre 0 e 100, onde os vruores mais rutos refletem a melhor flln¥ao

(Ware e Gillldek, 1998). McGee et al. (1999) constataram que 0 SF-36 pade ser cansiderado

urn dos melhores meios para avaliar a qualidade de vida em casos de reabilita¥ao cardiaca,

ponbm continua senda um questionario generico e nao exclusivo para a reabilila¥ao cardiaca

Na literatura cspeciruizada, varios trabalhos tern dernonstrado que as doen¥as arteriais

coronarianas imp6em restric6es nao apenas fisicas, mas tambelll psicol6gicas (Perez, 1990;

Stable et al., 1999) e da flln¥ao social (Stahle et ai., 1999). As evidencias indicam altos ni\'eis

de depressao e ansiedade pos-eventos cardiacos (Arakaki et aI., 1997: McGee et m., 1999;

Lavie e Milani, 2(04), sendo que as queixas variam de 18 a 23%, com uma prevalencia pouco

mai~r no sexo feminino (Lavie e Milillli, 2004). 0 cora¥ao e considerado foco freqiiente de

queixas de [undo emocional, porque alem de ter a [uneao resposta real ao estresse

psico16gico, carrega uma extensa carga de atribulos simb61icos e psico1ogicos (Perez, 19(0)

Gnmde parle da depressao pos-evento cardiaco observada nos pacientes, e resultado do medo

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II

de perdcr a vida e II perda da capacidade de partieipar com seguran~n de di\'crsas atividades

diMias e reereativas (Btessey. 1994). A reabilitacao cardiaca focaliza a mclhora nos desfechos

psicossociais como a depressao. humor geral. ansiedade e eslresse psicot6gico (McGee el al.,

1999; Lavie e Milani, 2004). Urna vez que 0 pacicnle coronariano se conscientiza que atraves

de um programa de reabilitacao elc pode se lamar na maioria dos casos, mais alivo do que era

antes do cvcnla, grande parte da depressao e medo e vencida (Blessey, 1994). A reabilitacao

cardiaca melhora as pacicllles com doenen cardiovascular, porem deve-se lembrar que

pacienles com dependencia farmacot6gica.. nac podem interromper sells agenles

farmaco16gicos (Lavie e Milani, 2004). A manuleneao dos pacienles ativos e um grande

desafio para os profissiolmis da snllde (Sin el aI., 2004).

Tern sido demonstrado que a mud:uwn no estilo de vida pode eretivamente melhornr a

sobrevida total e a qualidade de vida de pacientes com doenea cardiovascular (Sin et nl..

2004). I)acientcs que participam dos programas de reabilitm;:ao cardiaca adotam

comportamentos ml.lis sauduveis e rnelhoram suas habilidades de pre\'encao com a passar do

tempo (C1aesson et ru.. 2(03). 0 Vestfold Heartcare Study (2003). por meio de lima

modificaCao no estilo de vida, obscrvoll tendencin a melhora da qualidade de vida apos 2 <tnos

em 197 pacicnles cardiacos, divididos em grupo intervencional e cuidado usual e as

modificacoes incllliam a dicta, falores de risco. manejo psicosocial e redllcao do estresse

menIal.

A inatividade fisica au sua reduCao associ ada ao processo de envclhecimento podem

transformar os idosos elll individuos funcionalrnente dependentes. A atividade fisica melhora

o humor, reduz a ansiedade, aLllllenta a motivacao e redLlz epis6dios depressivos. 0 aumeIHO

dn secrecao de cndorfinas induzidas pelos e~ercicios fisicos obscrvado nos adu[tos jovcns

poderia conlribuir para tais a1leracoes. mas tal fato nao esta bem esclarecido para os idosos

(DIOGUARDI et al., 1997). Hage et ill. (2003). re.1lizaram lim estudo randomizado em 3

grllpos de idosos, lAM, episodio de angina instuvel e 0 uhimo como grupo-controle e

uvaliaram a qualidade de "ida e 0 nivel de atividade fisica. Apos Ires meses de atividade fisica

aerobica, os pacicntes idosos apresentarmn melhora significali"a da capacidade fisica, porem

as medidas da qualidade de vida nao mostraram direren~as estalislicas entre os grupos, apenas

lima leve melhom foi identificada. Stahle el al. (1999) realizaram pesquisa semelhfmle e

conslataram apos 12 meses que os pacienles idosos que sofreram de lAM obtiveram melhora

significati\'a em Illllitas medidas de qualidade de vida e em senlimcnlos sllbjetivos de bem-

eSlar. Marchionni et at. (2003). compararam individuos de media idade (45-65 anos), \'elhos

(66-75 ,mos) e muito "e[hos (com mais de 75 anos) apos 12 meses c concluiram que os

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12

pacientes velhos e muito velhos apresentam melhora da qualidade de vida, reror~ando 0 rala

que a reabilitacao cardhlca e parlicularmenle lilil nesses pacientes. Os resultados enconlmdos

por Hage et a!. (2003), podcm ser juslificados pelo periodo curto e aguda da intervenr;;ao fisica

nesses pncientes. Os efeilos bem!ficos tcndern a m'io persistirern por muito tempo em idasas,

sendo necessaria urn treinamento supervisionado para que nao ocorra declinio. Por issa apos

periodo do lAM, as pacientes devem ser encorajados a manter seu !livel previo de atividade

(Stahle el ai., 1999), ninda rnais que as pessoas idosas possuem menor probabilidade de

participarem dos programas de reabilitm;:ao (Sin et aI., 2004). A reabilitncao cardiaca passu!

efeitos beneficos em pacientes idosos, que ernbora apresentem mcnor condicionamento que os

jovens, e!es possuem maior g,mho em relll~iio ao condicionamento apos 0 Iralamento, com

melhora do nhrel de lipides sanguineos, obcsidade, caraclerislicas comportamenlais e

panimetros da qualidade de vida (Lavie e Milani. 1995).

Ana1isando pel a idade, as pessoas mnis jo\'ens, tern mais chances de se tomarem

incllpacitadas por suns doen~as do que as pessons mais velhas (Nordhorn el al.. 2(04). Milani

e Lavie (2004) demonslraram que pacienles com menos de 55 anos, que li"cram problemas

cardiacos, lIpresentarn alto jndice de ansiedade e apos programa de rellbilila~ao, conseguem

melhorar esses indices nlem de melhorarem a qualidade de vida.

Ha 20 anos alnis, as pacientes com insuliciencia cardiaca cr6nica eram desencorajados

a re.1.lizarali\'idade lisic..1.regulannenle e os sinlomas eram considerados conlra-indica~6es da

reabililacao par muilos cardiologislns (Piotr. 200-1). Islo roi baseado em umu suposi~ao errada

que no caso de urn prejuizo da runcao cardiaca. 0 exercicio poderia dcleriorar

hemodinamicamente os ja comprometidos nivcis de repollso e da rllllcno cardiovascular.

consliluindo assim lima amea~a aos pacienles (Silva et ill., 2002; Piotr, 2004). Ao mesmo

tempo. os programas de treinamento roram provando ser benerlcos para os pacientes que

sorreram de disruncao miocardica aguda e sinlomas de falencia cardiaca Todos esses dad os

encorajaram os pesquisadores sabre 0 erello dos programas de reabiliiacao sobre os pacienles

com insuficiencia cardiaca cronica (Piolr, 2(04). Em trabalho publicado par Carels (2004)

conslatoll-se que em 62% de 56 pacientes com ICC lIpreSenlaram sin lomas de depressao e

indice baixo de qualidade de vida, alJos duas semanas de invesligacllo par meio de um

questiomirio diario auto-aplieavel de qualidade de vida com 52 ilens. Silva e cols. (2002)

ilwestigaram 0 beneficia do treinamenlo lisico no tralamento da insuliciencia cardiaca e

concluirnm que a atividade fisica tem alto grau de adesao, e segura e apresentou um resultado

otimista com menor nluuero de e\'entos no grupo lreinado em reiacilo ao controle. Isso e

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conlirmado par Piotr (2004), que relerc que 0 treinamento fisico melhora os sinlomas

debiiilrulles e a qualidade de vida de pacienles com insul'iciencia cardinea cronicu.

Em pacientes acometidos por infarto aguda do miocardia, a reabilila~ao melhora a

qualidade de vida, reduz 0 nlvei de depressao (Franklin e Fardy, 2001) e melhora do quadro

de ansiedade e lolerfincia ao exercicio (Oldridge el aI., 1991). Ap6s oito semanas de

inlervcnvao, ja pode ser observada melhora eslatisticrunente signiflcante da ansiedade e

tolenmcia ao cxercicio em grupos randomizados e conlrolados, comparando a reabilitayao

com 0 atenclimenla convencional (Old ridge c\ ai., 1991). Em esludo desenvolvido em

pacientes obesos e com predominio do sexa masculino, que sofreram recente infarto do

miocardio, a reabilitm;ao cardiaca melhorOlI a qualidade de vida sendo bem evidenciada na

rase 2. porem ao passar do tempo comeyou a dedinar (Yu et aI., 2003). Nordhom et a1. (2004)

avaiiaram apos urn ano, 0 programa de reabilitay8.o cardiaca realizado enquanto os pacientes

estavam inlernados e foram incentivados a manter a atividade fisica apos a alta, sendo que nao

foram apresentadas diferenyas significantes em pacientes que sofrerao infarto aguda do

miocardio. enquanto em pacientes que realizaram angioplastia e cirurgia de revascularizay8.o,

os resultados pareceram melhores. Isso caracteriza 0 fato que a manutenyao da atividade fisica

faz permanecer os efeitos beneficos alcanyados. Dracup et a1. (199 I), tambem confinnaram a

melhora dos sinais de ansiedade e depressao nos primeiros seis meses ern pacientes apos

infarto agudo do miocardio e cirurgia de revascularizuyao da arteria coromiria, dassificados

como grau I e II dn New York Heart Association, que participaram de urn programa de

reabilitayao cardiaca por urn ano.

EIll relavao a <.ttividade fisica e qualidade de vida apos transplante cardiaca, foj

cOllstatado que apos oito semanas de atividade os beneficios sao mills evidenciados,

destacando-se os aumentos entre 30% e 40'Yodo consulllo ma'i:imo de oxigenio e entre 30% e

35% na capacidade de exercicio. A melhora da qualidade de vida e estabilidade psicologica

tambem sfio relatadas ap6s periodo de 3 a () meses e 0 apoio e 0 envolvimento familiar sao

imprescindiveis (Arakaki e Ferraz. 1995)

Segundo Arakaki et al. (1997), longos period as de convaiescencia tem sido assaciados

a baixo indice de retorno ao trabalho. Pocock et a1. (1996), constataram que pacientes

cardiacos submetidos a angioplastia retomam mais rapidamente ao trabalho e ao seu padrao

de vida do que os pacientes submetidos it cirurgia de revascuiari".1wao e respondem mais

rapidamente ao tratamento. Arakaki et al. (1997) descrevem que a mobilizayao hospitalar

precoce sugere resultados baslante favoraveis na reabilitay..1.o fisica e psicol6gica do paciente.

com conseq(iente alta hospitalar precoce e retorno mais breve ao trabalho para os pacientes

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que sofreram de infarto do miocardio. Dugmore et aL (1999) atraves de urn estudo controlado

afirmaram que as pacientes que fazem parte da reabilita~ao retornarn mais rapidamente ao

Irabalho e com empregos de dia inteiro. Quanta a qualidade de vida, Sin et a1. (2004)

demonslraram que as pacientes empregados e com risco mnis baixo de saude apresenlaram

mclhor indice atraves da avaliaeao do SF-36, tanto no componente fisico quanta no menIal,

do que as pacientes sem emprego e com maior risco de saude. A ulividade profissional tern

sido considemda Jaborlcrapia para a recllperaQ8.0 dos pacientes ap6s evenlo coronariano

(Arakaki et aI, 1997).

A aderencia ao tratamento pade ser inOuenciada par fatores biol6gicos, fisio16gicos.

psicol6gicos e s6cio-culturais (Sin et aI., 2(04). 0 valor educacional para 0 paciente e sua

familia e capaz de aumentar 0 conhecimento sabre a doenya arterial coronaria., os [atores de

risco e 0 modo de ayao para reduzi-Ios, aJem de diminuir a ansiedade. motivar e aumentar a

aderencia ao programa (Arakaki et aI, 1997; Sin et aI., 2004). Dracup et al. (1991). quando

investigaram a reabililayaO cardiaca de dmayuo de um ano em pacientes pos lAM, tarnbem

observaram que os pacientes liveram melhor q)uslamento psicosocial e possuiram mai~r

satisfayuo com 0 casamento, concluindo que as pessoas casadas possuem melhor suporle

social, sendo que 0 apoio olcrccido pelo conjuge aumenta a aderencia do tratamento.

Alguns auto res referem que 0 sexo feminino tende a participar menos dos programas

de reabilitay..1.o(Sin el aI., 2004; Nordhom el aL 2004). Gardner et al. (2003), confirma esse

falo atraves de seu estudo com 472 pacienles, sendo 114 mulheres e 358 homens (lAM,

cirurgia de revascularizayao e angioplastia) divididos pelo sexo e sendo avaliadas a qualidade

de vida e a aUlo-eficacia apos reabilita<;:iio cardiaca. Como resultado, constataram que hOll\'e

melhora da qllalidade em ambos as sexos, porem a melhora da allto-eficacia foi maior no sexo

masculin~.

Com base nos eSludos analisados, a reabilita<;:ao cardiaca e capaz de proporcionar

muilos beneficios ao paciente, como a melhora na capacidade fisica e aerobica., redu<;:uodos

fatores de risco (Dracup et aI., 1991: Blessey, 1994), melhora ou alivio do desconforto do

esfon;o, alem de que 0 treinamenlo fisico pode retardar a progressao da doen<;:acoronariana e

reduzir a probabilidade de futuros eventos coronarianos (BlessC)', 1994; McBurney, 2002).

Embora haja uma evidencia de consistente melhora da qualidade de vida em pacientes

que parlicipam de prograrnas de reabilila<;:ao cardiaca., essa melhora possui leve equivaieneia

ao cuidado usual (Taylor e\ aI., 2003). McGee e colaboradores (\999) em sua meta-analise

eonslalaram que haviam poueas evidencias que confirma.<::sema melhora da qualidade de vida,

mas consideraram inquestionavel a inOuencia benefica sobre os aspectos fisicos. Ja os efeitos

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beneficos dos exercicios da reabilila~ao cardiaca na monalidade total parecem ser

independenles das caraclerislicas dos pacienles (idade e sexo), caracterislicas da intervencao

(duracao, dose e tempo ap6s 0 evenlo cardiaco) e qualidade do ensaio (Taylor el al., 2003).

Dessa forma, se a reabiJilacao cardiaca lem efeilos sobre a qualidade de vida, os resultados

ainda nao parecem claros (Nord hom et aI., 2004). Como conclusao com base nos ensaios

recenles nao lui evidencia de supone para a cren~a de que a reabilitacao cardiaca lem

continuado a oferecer beneficios sobre a mortalidade a l11ais do que os cuidados usuais

(Taylor el aI., 2003).

Com base em todos esses dados levantados, sugere-se a realizm;ao de mais estudos de

qualidade acerca do asSllnto, para que sejam criadas evidencias concrelas de que a reabilila~fio

cardiaca e reaimenle capw. de melhor a qualidade de vida dos pacientes cardiacos

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4. CONCLUSOES

A reabilita9uO cardiaca e um meio segura e eficaz de melhorar a capacidade funeianal

dos pacicntes cardiacos. De modo geral, a rcabilitas:ao cardiaca exerce papel importante na

compreensao dus doenyus coromirias pelos pacicntes que apresentam evenlo coromlrio. A

convivencia com oulras pessoas que alravessaram a mesma expericnciu, por si 56, contribui

lam hem para a diminuiyuo dos nivcis de ansiedade e depressao, alem dos beneficios fisicos

causados pelo trcinamcnto, que possibilitam 0 retorno as alividades habiluais de maneira

satisfatoria.

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