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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 Produção Didático-Pedagógica Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7 Cadernos PDE VOLUME I I

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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE

2009

Produção Didático-Pedagógica

Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

DOIS VIZINHOS2010

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

DOIS VIZINHOS2010

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INTRODUÇÃO

Esta Unidade Didática, esta composta de uma fundamentação teórica e atividades práticas a serem desenvolvidos na Proposta de Intervenção Pedagógica na Escola, como parte integrante do Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, da Secretaria de Estado da Educação do Paraná.

Esta proposta metodológica é direcionada para os alunos das 6ª séries, do turno vespertino, em um trabalho em conjunto com a direção e equipe pedagógica do Colégio Estadual Leonardo da Vinci, localizado na cidade de Dois Vizinhos – PR. O trabalho será estruturado em tópicos, partindo da Introdução que mostra a sua importância, através de alguns conceitos da Educação, Educação Física Escolar, o Lúdico, o Jogo, Jogos Cooperativos e Competitivos. A seguir destaca a utilização dos jogos na escola como uma forma de educar, porque através dos jogos e as brincadeiras, haverá uma maior socialização, e aprimorará o aprender e o conviver em sociedade.

Nas atividades práticas que serão desenvolvidas, esboçou-se a realização de um festival de jogos e brincadeiras, e vários exemplos de brinquedos que poderão ser construídos por eles, alem de jogos e atividades por eles resgatados através de pesquisa. Este material servirá de base para a implementação, sendo assim, a expectativa é que seja a alavanca para outros conhecimentos gerados a partir do interesse e da curiosidade dos alunos .Objetiva-se com isto apresentar algumas possibilidades de reflexão que possam ser capazes de abrir novos caminhos na socialização dos alunos de 5ª série e, que ao mesmo tempo, permitam o seu sucesso na apropriação de novos conhecimentos e comportamentos. Atitude que pode gerar um cidadão capaz de ouvir e emitir opiniões sobre inúmeros temas e atuar ativamente na formação de uma sociedade mais justa, fraterna, solidária, democrática e igualitária.

FUNDAMENTACAO TEÓRICA

A Importância da Educação Física e da EducaçãoSegundo Gallardo, Oliveira e Aravena (1998), a educação é responsável pelo ensino das

normas, regras e os regulamentos que servem de base para a organização de um grupo social – formação humana. E conhecimentos para uma organização social – capacitação.

A formação humana está relacionada com o desenvolvimento do ser humano como pessoa, capaz de ser procriadora se relacionando com os outros, com uma convivência social desejável. Sua tarefa educacional consiste na criação de condições que atendam e apóiem em seu crescimento como ser capaz de viver o auto-respeito pelos outros.

A capacitação está relacionada com a inquisição de habilidades e capacidades de ação no mundo em que vive. Sua tarefa educacional consiste na criação de espaços de ações onde se exercitam as habilidades desejadas desenvolverem, ampliando as capacidades de reflexões sobre esse fazer, como parte da experiência que se vive se e que se deseja viver.

Segundo Brasil (1997), a Educação Física tem seus fundamentos na concepção de corpo e movimento. Ou, dito de outro modo, a natureza do trabalho desenvolvido nesta área tem íntima relação com a compreensão que se tem destes dois conceitos.

Atualmente a análise e crítica da Educação Física. Apontam à necessidade de que, além dos aspectos fisiológicos e técnicos, se considere também a dimensão cultural, social, política e afetiva, presente no corpo vivo, isto é, no corpo das pessoas que interagem e se movimentam como sujeitos sociais e como cidadãos.

Segundo Brasil (1997), a proposta dos Parâmetros Curriculares nacionais, adotou a distinção entre o organismo (um sistema estritamente fisiológico) e corpo (que se relaciona dentro de um contexto sociocultural) e aborda os conteúdos da Educação Física como “conhecimentos historicamente acumulados e socialmente transmitidos. Portanto, entende a Educação Física como uma cultura corporal”.

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A cultura corporal surgiu da fragilidade de recursos biológicos, isso fez com que os seres humanos buscassem a suprir insuficiências com criações que tornasse os movimentos mais eficazes, seja por razões “militares”, relativas ao domínio e uso de espaço, seja por razões econômicas, que dizem respeito á tecnologia de caça, pesca, agricultura, razões religiosas, que tangem os rituais e festas ou por razões apenas lúdicas. Derivam daí inúmeros conhecimentos e representações que se transformam ao longo do tempo, tendo ressignificadas as suas intencionalidades e formas de expressão, constituem o que pode chamar de cultura corporal.

A Educação Física dentre as produções desta cultura corporal incorpora em seus conteúdos; o jogo, o esporte, dança, luta, ginástica, o lúdico.

O JogoSegundo Brotto (2001), o jogo desde suas primeiras manifestações, esteve num ambiente

muito dinâmico e de constantes manifestações, quanto a suas definições, aplicações e dimensões. Alguns autores entre eles Freie, Bruhns, Paes, concordam que há muita controvérsia a respeito do jogo, especialmente, sobre as noções de jogo, brincadeira, brinquedo e atividade lúdica.

Tanto assim que, Freire apud BROTTO (2001, AP.11) considera “possível incluí-las todas no universo do jogo, considerando este a grande categoria do conjunto das produções lúdicas humanas”. O ponto de vista desse autor, acredita que, quando a finalidades do jogo, o propósito é desfrutar da oportunidade de conviver intimamente com as coisas do mundo, de modo a torná-las próximas de nós, mais conhecidas, menos amedrontadoras.

Segundo Scaglia apud FREIRE e VENANCIA (2005, P. 41), “O jogo é organizado com base em regras que possibilitam o aparecimento da ordem em meio á descoberta harmônica. Essas regras podem ser explicitas flexíveis ou rígidas, porem, são fixas obrigatórias e representada por todos os jogadores.”

Huizinga apud FREIRE (2002, AP. 45), considera “ o jogo uma totalidade, no mesmo sentido da palavra, e é como totalidade que devemos procurar avaliá-lo e compreendê-lo.”

Segundo Slade (1978), a criança descobre a vida e a si mesma através de tentativas emocionais e físicas e depois da prática repetitiva, que é o Jô.

Para Jacquim apud ROSAMILHA (1979, p. 65.) “o jogo põe em função, de maneira extremamente variada, todas as possibilidades da criança: força muscular, flexibilidade das articulações, resistência ao cansaço, respiração, precisão de gesto, habilidade, rapidez de execução, agilidade, prontidão de respostas, reflexos, espairecimento, equilíbrio, técnica”.

Ainda segundo o autor citado, o jogo tem sobre a criança, o poder de um exercitor universal, facilita tanto o progresso de sua personalidade integral, como o progresso de cada uma de suas funções psicológicas, intelectuais e morais.

Para Brotto (2001), o jogo é importante para o desenvolvimento humano, em todas as idades. Ao jogar não apenas representamos simbolicamente a vida, estamos praticando um exercício de existência e conexão com a essência da vida.Segundo o autor citado o jogo permite ver a vida como um campo de exercício das potencialidades humanas, pessoais e coletivas, na perspectiva de solucionar problemas, supere crises e alcançar objetivos.

Classificação do JogoOs jogos podem ter uma flexibilidade maior nas regulamentações, que são adaptadas em

função das condições de espaço e material disponíveis, do número de participantes, entre outros. São exercidos com um caráter competitivo, cooperativo ou recreativo em situações festivas, comemorativas, de confraternização ou ainda no cotidiano, como simples passatempo e diversão. Assim, incluem-se entre os jogos as brincadeiras regionais, os jogos de salão, de mesa, de tabuleiro, de rua e as brincadeiras infantis de modo geral (BRASIL, 1981).

Segundo Piaget apud SOUZA e MARTINS (2003), há três tipos de atividades lúdicas:

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Jogos de exercícios; Jogos simbólicos; Jogos de regras

Jogos de exercícios: os jogos de exercícios caracterizam o período sensório-motor. Sua forma de assimilação é funcional e repetitiva e a conseqüência disso é a formação de hábitos. Engloba movimentos simples, como estender e recolher os braços e pernas, imprimir oscilações em objetos, tocá-los, produzir sons, etc.

No início do desenvolvimento, ou nos primeiros meses de vida, formam-se hábitos na qualidade de esquemas motores. Os jogos de exercícios vão permitir ás crianças enfrentarem as tarefas escolares em um sentido mais filosófico (fim) do que utilitário (meio).

Jogos simbólicos: os jogos simbólicos caracterizam a atividade lúdica própria do período de desenvolvimento pré-operatório. Denomina-se nesta fase deformante esta forma de assimilação, em razão da realidade física e social ser assimilada pela criança por analogia (da forma como essa criança deseja e pode assimilar). Quanto mais a criança trabalha com jogos simbólicos, mais capacidade de assimilação, mesmo que deformante, ela vai ter. Fantasiando a criança pode compreender a seu modo os temas presentes em suas fantasias, isso favorece a integração da criança a um mundo social cada vez mais complexo.

Jogos de regras: os jogos de regras são características do período de desenvolvimento das operações concretas e formais. É possível uma forma de assimilação recíproca, capacidade de colocar-se no lugar do outro, de forma afetiva.

O jogo de regras herda dos jogos de exercícios a regularidade, uma vez que o jogo de regras se realiza sempre do mesmo modo, até que se modifiquem as regras. Uma outra característica é a convenção. O jogo de regra herda do jogo simbólico as convenções, o porquê, dado que as regras são combinadas por arbitrários criados pelo inventor do jogo. O caráter coletivo é uma característica original do jogo de regra. Somente se pode jogar em função da jogada do outro por isso, a idéia de assimilação recíproca.

Ainda para Velasco apud ROSAMILHA (1979), há obstáculos a serem superados e o tempo de cada um é diferente e deve ser respeitado. Dessa maneira o jogo constitui uma forma de preparação para a vida adulta.

O Jogo e a BrincadeiraBrincar é o que as crianças pequenas fazem quando não estão comendo, dormindo ou

obedecendo á vontade dos adultos, isso significa que as brincadeiras ocupam a maior parte de suas horas.

Segundo Gallardo Oliveira E Aravena (1998), as crianças brincam porque gostam de brincar. E as brincadeiras são o melhor instrumento para a satisfação das necessidades que vão surgindo no convívio diário com a realidade. Desde muito pequena a criança se depara com o mundo no qual atua e tenta conhecer, saber como funciona, e com o mundo social, de relações e sentimentos, com o qual se relaciona enquanto se esforça na construção de sua identidade.

E para GALLAHUE e OZMUN (2003), as brincadeiras são o modo básico pelo qual as crianças tomam consciência de seus corpos e de suas capacidades motoras.

Ainda segundo o autor, brincar serve como importante meio de desenvolver tanto habilidades motoras refinadas quanto habilidades motoras rudimentares.

Segundo Bee (2003), as brincadeiras das crianças pequenas são livres, não estruturadas. As crianças quando conversam com sua boneca, ou alimenta fazendo “chás”, ou dirigindo caminhões pelo chão, ou vestindo-se com roupas de adultos, as crianças estão jogando. Então isso significa que, estas atividades não são vazias. Os estágios desse jogo mudam de maneira obvia do 1ª até o 6º ano de vida, seguindo uma seqüência que se ajustam muito bem nos estágios de Piaget.

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O jogo e a brincadeira têm sua estrutura no movimento. O movimento por sua vez possui funções de exploração e a relação do corpo e dos objetos, os sentimentos e as emoções. A criança através destes conceitos estabelece relações nas quais se estrutura a aprendizagem, por isso é fundamental o brincar parar a criança.

Para Vigotski apud SOUZA e MARTINS (2003), brincar é uma realidade cotidiana na vida das crianças e, para que elas brinquem, é suficiente que não sejam impedidas de exercitar sua imaginação. A imaginação é um instrumento que permite um mundo que poucos conhecem. É o meio que possuem para interagir com o universo dos adultos, universo que já existia quando elas nasceram e que somente aos poucos puderam compreender. A brincadeira expressa a forma como uma criança reflete, ordena, desorganiza, destrói e reconstrói o mundo a sua maneira. É também um espaço onde a criança pode expressar de modo simbólico suas fantasias, seus desejos, medos, sentimentos agressivos e os conhecidos que vai construindo, a partir das experiências que vive.

Segundo Gallardo Oliveira E Aravena (1998), quando a criança brinca ela cria situações imaginarias que lhe permitem operar com objetos e situações do mundo dos adultos. Enquanto brinca, o seu conhecimento desse mundo se amplia, pois ela pode fazer de conta que age da maneira adequada ao manipular objetos com os quais i adulto opera e ela ainda não.

Para Chateau (1987), a criança coloca á margem dos trabalhos reais e sociais, acha um substituto no jogo. Este autor dá importância primordial ao jogo de nossas crianças. Uma criança que não quer brincar, jogar, é uma criança cuja personalidade não se afirma, que contenta com um ser pequeno e fraco, um ser sem determinação.

Para Velasco apud ROSAMILHA (1979), quando a criança não brinca deixa de estimular e ate mesmo desenvolver suas capacidades inatas, pode vir a ser um adulto inseguro, medroso e agressivo, já quando brinca á vontade, tem maiores possibilidades de tornar um adulto equilibrado, consciente e afetuoso.

... a repetição de experiências, pelo simples prazer, a criança se educa. Esse processo se inicia com a imitação, decorrente do exercício de repetição. Da imitação que desaparece para dar lugar ao simbólico, cede-se lugar as regras. Estas irão indicar a criança que as coisas não estão prontas e acabadas. Há obstáculos a serem superados e o tempo de cada um é diferente e deve ser respeitado. Dessa maneira o jogo constitui uma forma de preparação para a vida adulta. (VELASCO. 1996, p.79).

... na atividade lúdica as crianças descarregam energia física, preparasse para deveres adultos, deriva prazer por atingirem uma meta difícil e conseguem uma sensação das frustrações da vida, conseguem o contato físico por que anseiam, descarregam sua necessidade de competir, de agir agressivamente em maneiras socialmente aceitáveis e desenvolvem seus modos de conviver com um grupo. Dão redia solta a imaginação, aprende quais são os odornos de suas culturas e desenvolvem habilidades. (PAPALIA e OLDS, 1981, p. 395).

Jogos Cooperativos e a CompetiçãoO jogo cooperativo não é algo novo, pois segundo Orlick apud SOLER (2003, P. 19),

“começou há milhares de anos, quando membros das comunidades tribos se uniam para celebrar a vida”.

Segundo Soler (2003), os jogos cooperativos sempre existiram, mas começaram a ser sistematizados na década de 1950 nos Estados Unidos, através do trabalho de Ted Lentz.

Ferreira (1999, p. 512) define cooperação como “ato ou efeito de cooperar. Associação entre duas espécies, que, embora dispensável, trás vantagens para ambos”.

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Para Brotto apud (SOLER (2003, p.23), cooperação é “um processo de interação social, em que os objetos são comuns, as ações são compartilhadas e os benefícios são distribuídos para todos”.

Segundo Brotto (2001), os jogos cooperativos surgiram da preocupação com a excessiva valorização dada ao individualismo e a competição exacerbada, na sociedade moderna, mas especialmente na cultura ocidental.

Para Amaral (2004, p.13), “os jogos cooperativos são atividades que requerem um trabalho em equipe com o objetivo de alcançar metas mutuamente aceitáveis. Não é necessário que cooperam e tenham os mesmos objetivos, porem, seu alcance deve proporcionar satisfação para todos os integrantes do grupo”.

Segundo Deacove apud BROTTO (2001), os jogos cooperativos são jogos com uma estrutura alternativa, onde os participantes jogam uns com os outros, ao invés de uns contra os outros. Joga-se para superar desafios e não para derrotar os outros, para se gostar do jogo, pelo prazer de jogar. São jogos onde o esforço cooperativo é necessário para se atingir um objetivo comum e não para fins mutuamente exclusivos.

E segundo o autor citado, o jogo cooperativo busca aproveitar as condições, capacidades, qualidades ou habilidades de cada individuo, aplicadas em grupo e tentam atingir um objetivo em comum. O mais importante é a colaboração de cada um, é o que cada um tem a oferecer naquele momento, para que o grupo possa agir com mais eficiência nas tarefas estabelecidas.

O jogo é um espaço riquíssimo em que se produzem infinitas situações que exigem a participação de todos na solução de problemas.

Para Amaral (2004), a busca para solucionar problemas, é a característica fundamental da estrutura cooperativa, implica em um processo de exploração, escolha, tentativa de responder algumas questões (O que fazer? Como fazer? Quando fazer? Onde fazer?) para definir a ação.

Jogando cooperativamente temos a chance de considerar o outro, um parceiro, operando para interesses mútuos e priorizando a integridade de todos.

Nos jogos cooperativos todos jogam em uma só equipe, com um objetivo em comum. A mensagem transmitida neste caso muito edificante, o que não anula, porem a igual importância da competição.

Durante toda a vida a pessoa depara com situações de competições. O jogo pode ajudar na preparação para essas vivencias. O ideal é alterar esses dois tipos de jogos.

Em competição há perdedores. Isso não é mau, pois aprender a lidar com ao sentimento da derrota faz parte do desenvolvimento infantil. Porem é bom sempre deixar claro para os alunos que não há problemas em errar e que todos vencem e perdem, dependendo do dia e do jogo. Por isso é importante explorar as varias formas de jogo.

Segundo Ferreira (1999, p. 512), competição é “ato ou efeito de competir; busca simultânea, por dois ou mais indivíduos, para uma vantagem, uma vitória, um premio”.

Para Brotto apud SOLER (2003, p. 23), competição é “um processo social, em que os objetivos são multaneamente exclusivos, as ações são isoladas ou em imposição uma as outras, e os benefícios são concentrados somente para alguns”.

O Jogo e a EducaçãoSegundo Mello (1996), os jogos foram em vários momentos interpretados pelos adultos em

contraposição á idéia de estudo e trabalho. Em 1959 registrou-se a dificuldade de o jogo ser entendido como parte do trabalho escolar e não somente e como atividade programada para o encerramento do ano letivo ou comemorações. Não faltam apontamentos de situações em que a preferência pela pratica de um jogo qualquer num terreno baldio ou na rua era motivo para rotular crianças como vadias e ate mesmo pouco inteligente, já que os jogos não eram valorizados como pratica educativa.

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Hoje a perspectiva em relação aos jogos é outra. Educadores e pesquisadores da educação incentivam a pratica do jogo como forma de aperfeiçoar o desenvolvimento infantil. Os jogos vistos sob um enfoque de integração na escola, deixam de ser atividade secundaria e passa a ser pedagogicamente aceitos como parte dos conteúdos.

Unesco apud (MELLO 1996, p. 63) considera o jogo a “razão de ser da infância, de importância vital e condicionador do desenvolvimento harmonioso do corpo, da inteligência e da afetividade”.

De acordo com Velasco (1996, p. 78) “o valor do jogo reside nas três funções que ele as assume: desenvolvimento, socialização e aprendizagem”.

Para Mello (2005, p. 05) “brincadeiras e jogos não são simples passatempos divertidos. Eles tem papel fundamental no desenvolvimento da criança”.

Freire (1991) explica que num contexto de educação escolar, o jogo proposto como forma de ensinar conteúdos as crianças aproxima-se muito do trabalho. Não se trata de um jogo qualquer, mas de um jogo transformado em instrumento pedagógico, um meio de ensino.

O autor citado considera o jogo na escola, uma forma pura de assimilação. No jogo existe trabalho, atividade que leva em conta o meio ambiente, com os objetivos físicos e sociais.

Segundo Freire (1991, p. 119) “no trabalho as necessidades de adaptação estão sempre presentes, havendo um grande esforço, por parte do sujeito, de acomodação aos objetos, isto é, de se ajustar as características dos elementos com os quais se relaciona”.

E o relacionamento com meio, com o eu, e com o outro, faz parte do desenvolvimento infantil. Através do jogo, a criança lida com a aceitação de si mesma, da exposição do corpo, do contato com os colegas, se relaciona interage.

E segundo Souza apud MARCELINO (1999 ) a grande importância do período infantil pode ser destacado pelas fases que se iniciam as relações interpessoais ( eu com o outro) e interambientais ( eu com o meio ), portanto quanto mais rico for o ambiente melhor serão as possibilidade de desenvolvimento pessoal.

Para Freire (2002) os alunos envolvidos pelo clima de jogo, prestam-se a realizar tarefas escolares que, muitas vezes em sala de aula não realizam. O jogo administrado pode servir para as tarefas escolares, desde que a situação lúdica não seja esquecida ou comprometida.

Muitas vezes a escola utiliza instrumentos pedagógicos, distantes da subjetividade dos alunos, “dramaticamente” socializantes, em que se crie um espaço de transição favorável a uma socialização menos traumática. Alguns professores de sala de aula têm um verdadeiro pavor de ministrar aulas na quadra ou ar livre. Pelo simples fato que, as crianças saem da sala de aula para o pátio, na grande maioria das vezes ou quase sempre, se tornam incontroláveis para os procedimentos habituais utilizados pelas professoras para manter a disciplina e, sala. O autor citado anteriormente considera isso um dos motivos que fazem o jogo ser quase sempre ausente da pedagogia escolar, outro motivo que o autor considera é ignorância quanto o caráter educativo do jogo.

Para a escola, o ato de aprender é bastante diferente daquilo que significa aprender em outras situações da vida. A escola pouco se preocupa com o significado dos conteúdos. O autor faz uma critica a escola, em relação ao aprendizado do aluno. Critica que a escola se preocupa mais com a assimilação do aluno diante de alguma coisa a aprender, do que a importância e o significado que possua, e onde e quando o aluno vai utilizar este conhecimento. Desta forma, a escola se preocupa apenas com uma parte da aprendizagem, o inicio, mas não com o que pode ocorrer em seguida.

Freire (2002) apresenta alguns tópicos do aspecto do jogo como educação:a) O jogo ajuda a não deixar esquecer o que foi aprendido. A repetição ajuda neste contexto, e o jogo tem muita repetição;b) O jogo faz a manutenção do que foi aprendido. O conteúdo do jogo não é inédito, jogamos com as coisas que já incorporamos, desde habilidades motoras, sensações ou idéias. Quando jogamos

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fazemos repetir, as coisas que conhecemos num plano, mesmo que isso remeta para outros conhecimentos. Essa repetição sistemática garante a integridade dos conhecimentos adquiridos;c) O jogo aperfeiçoa o que foi aprendido. A repetição sistemática do jogo inevitavelmente aperfeiçoa as habilidades adquiridas e envolvidas nele;d) Se, durante o jogo as habilidades podem ser aperfeiçoadas pela repetição, isso vai certamente fazer com que o jogador se prepare para novos desafios, isto é, para assimilar conhecimentos de nível superior.

Reverbel e Oliveira (1994) citam a importância de qualquer projeto pedagógico que vise a criança, a necessidade de incluir em sua pratica o jogo como uma forma de trabalho e não apenas como uma atividade. O professor não deve esquecer que a criança “trabalha quando joga e joga quando trabalha”.

Segundo as autoras, pelo jogo, a criança chegara a adaptação escolar para coordenar, relacionar, combinar atitudes básicas a qualquer aprendizagem. A pedagogia hoje tem que conciliar as atividades em dois estilos de jogos: livre ou estruturado.

No estilo livre, a criança manipula materiais apropriados á noção que se quer ensinar. Brincando livremente a criança extrai, idéias próprias dessa ação.

Nos jogos estruturados, as crianças realizam atividades, ações propostas pelo professor ou sugeridas pelos alunos.

O aluno pode aprender a ler e a escrever, através dos jogos, porque todo o jogo faz parte do mundo infantil. É jogando que a criança faz descobertas de si própria, do outro e do mundo que a rodeia.

O Papel Pedagógico do JogoSegundo Freire (1991), em relação ao papel pedagógico, á Educação Física deve atuar

como qualquer outra disciplina na escola, e não desintegrada dela. As habilidades motoras precisão ser desenvolvidas, mas devem estar claro quais serão as conseqüências disso do ponto de vista cognitivo, social e afetivo. A atividade da Educação Física precisa garantir de fato, as ações físicas e as noções lógicas matemáticas que a criança usara nas atividades escolares e fora da escola posa se estruturar adequadamente.

Para o autor, os jogos e brincadeiras, como conteúdos pedagógicos facilitam o trabalho de professores das escolas, pois garantem o interesse e a motivação das crianças.

Segundo Brasil (1997) no caso da Educação Física existe a possibilidade de se abordarem diferentes jogos e atividades e se discutirem as regras em conjunto com os alunos, tentando encontrar as razoes que a originaram, propondo modificações, testando-as repensando sobre elas. Levando o aluno a compreensão das normas e analise das regras.

Conforme Bregolato (1994) se analisarmos as regras no jogo, e no nosso convívio diário, podemos perceber que no jogo as regras diferenciam os jogos entre si, organiza todo o jogo. Em nosso convívio diário, as regras e normas que estabelecemos, servem para nos organizarmos. É necessário ter consciência de agir de acordo com as normas e regras, é importante aprender a participar da construção das mesmas, para uma maior valorização.

As pessoas não vivem sozinhas, vivem em sociedade em direto contato com outros semelhantes. E normas são estabelecidas na sociedade para uma melhor convivência entre as pessoas. E é relevante que, desde o inicio da educação da criança, ela aprenda através dos jogos a compreender, analisar, respeitar as regras. Por que as regras e normas vão fazer parte da sua vida não somente na infância, mas por todas as fases de sua vida.

Segundo Brasil (1997) os jogos, brincadeiras e esportes são contextos favoráveis para a intervenção do professor, por varias razoes. Como as regras, citadas anteriormente, e o desenvolvimento dos conhecimentos relativos a cultura corporal – mover-se dentro de limites espaciais, gestuais, de relação com objetos e com outros constitui um problema a ser resolvido, ou

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seja, não é qualquer tipo de movimento que vale, mas um certo tipo que se ajuste aquelas delimitações que a regra impõem.

Objetivos dos Jogos durante o horário EscolarO jogo como meio de ensino, um processo pedagógico, possibilita ao professor conhecer as

facetas da personalidade do educando e orienta-lo no sentido de que as más qualidades sejam combatidas e as boas cultivadas.

Segundo Rodrigues (1993 p. 161) o jogo alem de ser estimulante, constituí um veiculo educacional muito importante. “É um fenômeno cultural e biológico; constitui atividade livre, alegre, que encerra um sentido, uma significação”.

Ainda segundo o autor citado anteriormente, os objetivos dos jogos durante o horário escolar são: Oferecer a criança durante o horário escolar atividades recreativas, a fim de prevenir a

fadiga, permitir o relaxamento e aliviar tensões nervosas; Favorecer a auto-expressão; Desenvolver a capacidade física (forca, resistência, coordenação, sentido de equilíbrio,

velocidade, etc.); Oferecer à criança a oportunidade de praticar padrões desejáveis de conduta, acostumando-

a a respeitar a cumprir as regras impostas pelo jogo; Despertar na criança o sentido de grupo, ensinando a conviver com outras crianças,

praticando cooperação, lealdade, cortesia, espírito de luta e respeito ao semelhante; Favorecer a aprendizagem de atividades física prazerosa e vigorosa; Ensinar a criança atividades físicas variadas, oferecendo-lhe á oportunidade de praticá-las

em ambiente de prazer, a fim de se estimular o gosto pelo esporte; Dar oportunidade á criança de solucionar problemas práticos, que as situações dos jogos

oferecem; Favorecer a iniciação esportiva.

Para Kamii e Devries (1991) no processo educacional o jogo deve ser interessante e desafiador para as crianças resolverem, permitir a elas uma autoavaliação quanto ao seu desempenho, permitir aos jogadores e participação ativamente do inicio ao fim. O valor do conteúdo de um jogo deve ser considerado em relação ao estagio de desenvolvimento em que se encontra a criança. O professor deve ter conhecimento sobre o estagio de desenvolvimento da criança, observar e fazer “leitura” do comportamento da mesma, para saber o jogo que deve aplicar.

Em relação ao aprendizado, quando é pessoalmente significativo, útil e interessante, não é esquecido a cada exame. A criança pode aprender através dos jogos em varias disciplinas. Elas têm uma tendência forte, natural de se envolver em jogos.

Mello (2005) os jogos e brincadeiras são muitos usados por educadores não somente de Educação Física, mas de matemática, português, inglês, ciências entre outras disciplinas. Pois é possível não somente trabalhar o afetivo, motor, cognitivo e social, mas ensinar também conceitos fundamentais da aprendizagem. Deve-se extrair dos jogos o fascínio e a curiosidade que eles exercem sobre os alunos para obter resultados positivos na absorção dos conceitos. Jogando, a criança amadurece, aprende a se expressar, tomar decisões, demonstrar seus sentimentos e lidar com o ganhar e o perder. Trabalha-se no jogo situações diversas, sem o cansaço que a criança sentiria se o professor as trabalhasse de forma mais dirigida ou com maior obrigatoriedade.

Fazem parte das estratégias para o desenvolvimento da Unidade Didática os itens:

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a) Diagnóstico junto aos escolares das 6ª séries, pais, tios, avós, a respeito dos jogos e brincadeiras

por eles realizados. Também será realizada uma analise das respostas obtidas para conhecer o

interesse em trabalhar as atividades resgatadas.

b) Propor jogos e brincadeiras nas aulas de Educação Física.

c) Construção de materiais alternativos para as práticas e para os festivais.

d) Realização de festival de jogos e brincadeiras a partir do resgate com pais, tios, e avós dos

próprios adolescentes.

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

Serão sugeridas as turmas, algumas questões que terão por objetivo realizar diagnóstico sobre jogos e brincadeiras que são realizados por eles em tempo livre, bem como quais eram realizados pelos pais e avós.

A construção dos jogos e brinquedos será feita pelos alunos através de materiais recicláveis e outros, sempre com a orientação e supervisão do professor que também auxiliará na confecção, quando da utilização de objetos cortantes (serrote, tesoura, agulha, faca, etc.) entre outros que possam ainda oferecer algum risco.

Após a construção dos jogos e brincadeiras será realizado um festival para todos os alunos.

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1ª. Atividade

1º. Que tipo de atividades são mais praticadas por você na escola durante as aulas de educação Física?

( ) Esportes ( ) Ginástica ( ) Jogos e Brincadeiras ( ) Lutas ( ) Dança

2º. Quais os jogos que você conhece, descreva na ordem em você mais gosta?

1. ...............................................................2. ...............................................................3. ...............................................................4. ...............................................................5. ...............................................................

3º. Quais as brincadeiras que você conhece, descreva na ordem em você mais gosta?

1. ...............................................................2. ...............................................................3. ...............................................................4. ...............................................................5. ...............................................................

4º. Pesquise junto aos seus pais quais os jogos e brincadeiras, eles mais realizavam quando eram crianças ou adolescentes?

1. ...............................................................2. ...............................................................3. ...............................................................4. ...............................................................5. ...............................................................

5º. Pergunte aos seus avós ou vizinhos quais os jogos e brincadeiras eles mais realizavam quando crianças ou adolescentes?

1. ...............................................................2. ...............................................................3. ...............................................................4. ...............................................................5. ...............................................................

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2ª. Atividade

Um pouco da Historia:De origem oriental, a pandorga foi utilizada de várias formas até transformar-se em

brinquedo. Na China enviava mensagens aos deuses e, em tempos de guerras, foi utilizada pelo General Chinês Han-Sin, como instrumento de comunicação para enviar mensagens para uma aldeia sitiada; foi útil nas experiências de Benjamim Franklin que comprovou a teoria da eletricidade ao empinar uma pipa durante uma tempestade de raios e trovoada; servem de biruta para verificar a direção dos ventos e, durante a segunda grande guerra mundial, gigantescas pandorgas enviavam espiões aos ares. No litoral do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, em zonas pesqueiras é utilizada para levar linhas e espinhéis de pesca para dentro do mar. (RIBEIRO, 1997).

Material; Folha de papel seda ou plásticoBambuLinhaCola Tesoura Faca

Imagem 1 - Fonte: http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/arquivos/File/imagens/3educacao_fisica/1pipa1.jpg. Acesso dia 12/07/2010.

Passo a passo;Preparar as varetas de bambu deve ficar todas da mesma espessura;Fazer a armação da pandorga em forma de cruz, as varetas deverão ser amarradas com linhas;Recortar a folha de papel ou plástico no formato que vai ficar a pandorga; Colar o papel na armação da pandorga;Fazer a rabiola (tiras de papel ou plástico amarrado em uma linha);Amarrar uma das pontas da rabiola na parte de trás da pandorga;Fazer o cabresto (amarrar um pedaço de linha em dois pontos da vareta principal);Amarrar a ponta da linha de um carretel no cabresto;Empinar a pandorga

Objetivo;

Sociabilização, Cooperação, Coordenação.

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3ª. Atividade

Material;

TesouraDuas (2) Garrafas “Pet”Duas (2) Cordas de varalDurex, Quatro (4) Argolas de Plástico (gargalo da garrafa pet).

Imagem 2 - Fonte: COSMO, Vitória. Unidade Didática, Cascavel 2008, pg. 18.

Passo a passo;

Corte as garrafas “Pet” ao meio. Você utilizará as duas partes do gargalo. Encaixe as duas partes de forma que (uma de cada lado) as bocas das garrafas fiquem para fora. Lacre o meio onde foram encaixadas com o durex. A seguir, pegue as cordas de varal e passe de uma boca à outra das garrafas. De cada lado ficaram as pontas das cordas; para dar mais firmeza na hora de brincar amarre em cada ponta uma argola de plástico. O brinquedo está pronto. Agora, para brincar, são necessárias duas pessoas. Cada pessoa deve segurar as duas pontas da corda, que estará do seu lado. As duas pessoas deverão se afastar de modo que a corda fique bem esticada. Pegue as garrafas que uniu e corra pela corda até ficar perto de um dos participantes, este deverá estar com as mãos unidas, deixando as cordas bem próximas uma da outra. Então, quando a garrafa estiver perto, ele deverá abrir os braços bem rápidos e o outro participante deverá fechar os braços e unir as mãos. Dessa forma, a garrafa correrá para perto dele. Para continuar a brincadeira é só ir abrindo e fechando os braços para a garrafa correr na corda.

Objetivo:

CriatividadeConsciência sobre o Meio AmbienteCoordenação Motora.

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4 ª. Atividade

Material;

Cabo de vassoura de aproximadamente 20 centímetros, tampa de amaciante ou lata pequena de extrato de tomate, 20 centímetros de barbante.

Passo a passo;

Pegue o cabo de vassoura de 20 centímetros. Amarre na parte de baixo o barbante.Pegue a tampa de amaciante ou lata e faça um furo na parte de cima. Passe a outra ponta do barbante por dentro da tampinha de amaciante ou do fundo da latinha e dê um nó para que o barbante não escape. A brincadeira é simples: a criança deverá colocar a tampinha de amaciante no topo do cabo de vassoura, balançando o brinquedo.

Imagem 3 - Fonte: http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/arquivos/File/imagens/4educacao_fisica/5BILBOQUE.jpg.Acesso dia 12/07/2010.

Objetivo;

Criatividade, Cooperação,Consciência sobre o meio ambiente, Coordenação motora.

Imagem 4 - Fonte: http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/arquivos/File/imagens/4educacao_fisica/5BILBOQUE6.jpg. Acesso dia 12/07/2010.

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5ª. Atividade

Curiosidades;

Os romanos inventaram as pernas-de-pau para atravessar terrenos alagados. Nem imaginavam que um dia elas iriam virar brinquedo. Algumas referências mostram que as pernas-de-pau também foram usadas por agricultores na colheita de frutas, principalmente na Itália. A partir da Idade Média tornaram-se uns divertimentos populares, incluídos nas artes circenses.

Fonte: http://www.construirnoticias.com.br/asp/materia.asp?id=287. Acesso dia 10/07/2010.

Material;

Madeiras, Serrote, Martelo, Pregos, Tiras de Lona e ouPedaços de Cinto de Segurança.

Passo a passo:

As pernas de pau e chinelão de pau para serão construído apartir de pedaços de madeiras que serão previamente medidos e solicitadas a uma marcenaria.

Imagem 5 - Fonte: http://www.brincadeirasdecrianca.com.br/quadr/perna_de_pau_e_pe_de_lata.jpg. Acesso dia 14/07/2010.

Objetivo;

EquilíbrioNoção Espaço TemporalCriatividadeCooperação

Imagem 6 - Fonte: Folhas Ensino Fundamental de Educação Física, nº 3828, autor Marciel Ferreira Lange, pg. 15.

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6 ª. Atividade

Material;

Retângulos de Tecido “várias cores”, Agulha, Linha, Tesoura, Arroz ou Areia.

Passo a passo:Recorte cinco retângulos de tecido, um de cada cor, cada retângulo deve ter, mais ou menos, quatro centímetros de largura por cinco centímetros de altura, dobre um dos retângulos no meio e costure as laterais, deixando uma entrada aberta, pela abertura, preencha o saquinho com areia ou arroz. Ele não deve ficar muito cheio, costure a abertura, repita a operação com os outros saquinhos.

Imagem 7 – Fonte: http://3.bp.blogspot.com/_5YPDPO0BEk/So1J6nS1BOI/AAAAAAAAAIQ/3meVFLsb9KY/s400/5marias.jpg. Acesso dia 15?07/2010.

Como Brincar?1º. Jogar todos os saquinhos no chão (ou outra superfície) e pegar um deles sem tocar nos demais; jogar para o alto o saquinho escolhido, enquanto pegam um dos outros quatro que estão no chão, e sem encostar-se aos restantes; segurar o saquinho na volta, com a mesma mão, antes que ele caia no chão; repetir o mesmo processo para cada um dos quatros saquinhos.2º. Novamente, jogar os cinco saquinhos no chão e pegar um, sem tocar nos restantes; repetir a etapa anterior, só que agora de dois em dois saquinhos.3º. Repetir tudo, mas desta vez pegando um saquinho e depois os três restantes ao mesmo tempo.4º. Jogar os saquinhos, pegar um, jogá-lo para o alto, pegar os quatro saquinhos restantes de uma só vez e em seguida pegar o saquinho que estava no ar sem deixar cair nenhum.5º. Na última etapa, jogar os cinco saquinhos no chão e pegar um sem tocar nos demais; com a outra mão, formar um túnel por onde os quatro saquinhos restantes deverão ser passados para o outro lado, um de cada vez, enquanto o saquinho escolhido estiver lançado ao ar.Obs.: Se o jogador tocar num dos saquinhos que estão no chão que não seja o escolhido para a execução da jogada ou deixar algum deles cair da mão, passará a vez para o próximo jogador.

Objetivo:Coordenação, Criatividade, Cooperação.

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7 ª. Atividade

Material;

Corte 1,5 Metros de Mangueira, Fita Crepe.

Passo a passo.

Una as pontas com fita crepe, formando um aro. Você pode colocar arroz, pedrinhas e sementinhas dentro dele antes de fechar. Na hora que estiverem rodando o brinquedo, vão escutar um agradável som.

Vamos Brincar?

A criança coloca o bambolê na cintura e o roda. Para mantê-lo girando, é preciso movimentar o quadril, como um rebolado. É possível também rodá-lo em outras partes do corpo: no pescoço, nos braços e nas pernas, além de jogá-lo para cima e tentar encaixar nos braços. Para que todos brinquem juntos, organize um grupo com o objetivo de quem ficara mais tempo com ele em torno da cintura ou bambolear andando, sem deixar o brinquedo cair.

Imagem 8 – Fonte: http://www.brincadeirasdecrianca.com.br/quadr/rolando_bambole.jpg. Acesso dia 14/07/2010.

Objetivo:

Coordenação Criatividade Cooperação Ritmo Equilíbrio

Imagem 9 - Fonte: http://www.brincadeirasdecrianca.com.br/quadr/rolando_aro.jpg. Acesso dia 14/07/2010.

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8ª. Atividade

Material:Terreno plano, dois (02) Tacos (bastões ou pedaços de madeira), duas (02) Garrafas Pet de um (01) litro, Bolinha (borracha, meia, etc.), Giz.

Vamos Brincar?Os alunos traçam dois círculos um de frente para o outro com cerca de 50 cm de diâmetro cada, distantes aproximadamente de 15 a 20 metros de distância, dentro de dois (02) círculos colocam as “garrafa pet”, Joga-se em duas (02) duplas, a dupla que vencer nos “lançamentos dos tacos” deverá munir se dos tacos com o objetivo de proteger a “base”, ou seja, o lugar onde se encontra a “garrafa pet”, mas deve sempre manter o taco dentro da “base” que esta ao lado, a outra dupla em posse da bolinha tem por objetivo arremessar a bolinha e derrubar a “garrafa pet” que esta dentro da “base”, a dupla que estiver com os tacos terá que rebater a bolinha para longe, e toda vez que conseguir, correrá de uma base para outra cruzando os tacos quando se encontrarem no meio do percurso, podendo assim obter vários pontos em uma mesma “jogada” ou tacada, será vencedor quem acumular 12 pontos primeiro, sendo que o no 12º ponto os tacos deverão ser cruzados no meio campo e a dupla deverá deixar o local correndo e contando em voz alta até 12 e ao final gritar “salve vitória”. Caso a dupla que estiver de posse da bolinha, consiga “queimar” atira a bola e acertar em um dos elementos da dupla neste percurso retoma a posse dos tacos e jogo recomeçara com a mudança de posições por parte das duplas.

Algumas Regras;

a) A bolinha quando rebatida para frente: A dupla corre para trocar de base cruzando os tacos no meio de campo, antes que os adversários recuperem a bolinha e se aproximem novamente das bases. b) A bolinha é rebatida, mas não ultrapassa a linha da base oposta: o lançador tem o direito de arremessar novamente a bolinha, do lugar onde à mesma parou. c) A bolinha raspa no taco do rebatedor, correndo para trás da base: Um (1) para trás. Ao acumular três (3) para trás, a dupla perde a posse do taco. d) A bolinha é rebatida, mas é pega no ar pelo lançador: a dupla perde automaticamente a posse do taco. e) A bolinha derruba a casinha: a dupla perde automaticamente a posse do taco. f) A bolinha toca o rebatedor que está com o taco fora da base: a dupla perde automaticamente a posse do taco. g) A bolinha passa direto pela casinha e pelo rebatedor: o lançador do lado oposto pega a bolinha e se prepara para o arremesso contra a outra casinha.

Lançamentos dos TacosO lançamento do taco será feito por um representante das duplas, sendo que em um lado do taco será molhado e outro seco, aquele que tiver escolhido antes do lançamento, o lado em que o taco estiver voltado para cima após o lançamento vence, e assim inicia com os tacos.

Objetivo:Coordenação Visuomanual, Noção Espaço Temporal.

Imagem 10 - Fonte: http://www.velhobruxo.tns.ufsc.br/imagpag/Taco02.jpg. Acesso dia 14/07/2010.

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9 ª. Atividade

Material;Aparelho de som, cadeiras.

Desenvolvimento;

É um tipo de brincadeira "musicada". Precisa-se de cadeiras/bancos para a brincadeira. Por exemplo, se tiverem 10 participantes, serão necessárias nove cadeiras. As cadeiras são postas em círculo (Com a parte de sentar voltada para fora), e os participantes ficam girando em volta das cadeiras, ao som de uma música. Quando a música parar, todos devem sentar rapidamente. Como há uma cadeira a menos, um participante ficará em pé, esse é eliminado da rodada. Na rodada seguinte, uma cadeira deve ser retirada e repete-se o mesmo processo e assim sucessivamente, até ficar apenas dois participantes e uma cadeira, dos dois últimos, o que sentar na cadeira vence!

Imagem 11 - Fonte: http://www.faberludens.com.br/files/imagepicker/t/talitatavares/cadeira.jpg. Acesso dia 14/07/2010.

Objetivo:

ReflexoAudiçãoVelocidade.

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10ª. Atividade

MaterialGiz ou tinta, pedrinhas.

Desenvolvimento;

Desenha-se a amarelinha no chão, com uma pedrinha vai jogando em cada casa, tendo que pular com um pé só em todas as casas, menos na casa em que está a pedra.Exemplo:1ª etapa - O primeiro jogador, joga a pedra na primeira casa (1) e com um pé só pula esta pisando no 2, depois no 3 e 4 ao mesmo tempo, depois no 5 com um pé só, e depois no céu ( 6 e 7) com os dois pés ao mesmo tempo. Vira e volta, quando chegar no 2 pega a pedra no 1 e pula fora. Depois joga no 2. Pula no nº. 1 com um pé só, salta o 2 e assim por diante. Não pode pisar na linha senão é a vez do outro.2ª etapa - Chutinho - Joga-se a pedra perto, antes da amarelinha. Começa a chutar sem tocar nos riscos, se errar é a vez de outra criança.3ª etapa - Joga-se sem pedra com os olhos vendados, então diz: pisei? E as outras crianças respondem não. Se pisar e disserem sim é a vez de outra.4ª etapa - De costas, joga a pedra por trás de si, sem ver ainda onde parou. Onde a pedra cair exclui-se marcando um x com giz. Vira e começa a pular igual à primeira etapa, porém na casa excluída pode-se pisar com os dois pés.

Imagem 12 - Fonte: http://www.jogosbrincadeiras.com.br/ Acesso 12/07/2010.

Objetivo

CoordenaçãoNoção Espaço Temporal.

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11ª. Atividade

Material;Anel, Aliança ou Similar.

DesenvolvimentoSentados numa roda o grupo tira a sorte para ver quem vai passar o anel. Todos devem unir as palmas das mãos e erguê-las na sua frente. Quem ganhou na sorte deve segurar o anel entre as palmas das mãos e passar as suas mãos pelas mãos dos componentes do grupo deixando o anel nas mãos de alguém que ele escolher, mas deve continuar fazendo de conta que continua passando o anel até o último do grupo.Ao final pergunta a um dos participantes onde está o anel? Se este acertar ele será o próximo a passar o anel. Se errar, quem recebeu o anel é que passará, começando novamente a brincadeira.

ObjetivoPercepçãoExpressão facial

Imagem 13 - Fonte: http://4.bp.blogspot.com/_tCSMJA8MY5c/SzIcRVjiEFI/AAAAAAAAA_s/w2IrmUEMjj4/s320/Brincadeiras+Infantis+-+passa+anel.jpg. Acesso dia 14/07/2010.

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12ª. Atividade

Material;Maderite (madeira reciclável),Pírografo, Serrote e Lixa.

Vamos construir?Feito recorte de vinte e oito (28) retângulos de maderite de cinco (5) cm de comprimento por dois e meio (2,5) de largura, após o recorte será lixado a bordas de tal forma que fique todos de forma homogênea, com o pírografo serão marcadas as peças. Exemplo; 0 / 0, 0 / 1, 0 / 2, 0 / 3, 0 / 4, 0 / 5, 0 / 6, 1 / 1, 1 / 2, 1 / 3, 1 / 4, 1 / 5, 1 / 6, 2 / 2, 2 / 3, 2 / 4, 2 / 5, 2, / 6, 3 / 3, 3 / 4, 3 / 5, 3 / 6, 4 / 4, 4 / 5, 4 / 6, 5 / 5, 5 / 6, 6 / 6.

Desenvolvimento;

A forma mais comum de jogar o dominó é entre duplas (quatro jogadores 2x2), onde cada jogador recebe sete peças, ou jogar-se em dois jogadores com sete pedras cada um e catorze pedras para comprar no caso do oponente não ter a pedra da vez. O objetivo é baixar todas as peças primeiras, ou fechar o jogo.

ObjetivoConsciência Meio Ambiente RaciocínioCooperação.

Imagem 14 - Fonte: http://anahimonteiro.files.wordpress.com/2009/09/domino_clara-001.jpg. Acesso dia 14/07/2010.

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13ª. Atividade

Material: Pedaço de Tecido.

Imagem 15 - Fonte: http://valongo.free.fr/noticias/2005_08_festas/vignettes/TN_cabra_cega.jpg. Acesso dia 14/07/2010.

Desenvolvimento;

Também é um estilo de pega-pega, só que um pouco mais complicado. As regras são as mesmas de pega-pega, só que dessa vez o 'pegue' fica com os olhos vendados, o pegue precisa ficar bem atento a todos os sons, também devera se determinar um espaço para brincadeira.

Obs.: O peque e os alunos deverão ter um orientador para não saírem do espaço determinado.

Objetivo

Desenvolver Lateralidade Noção Espaço Temporal.

Imagem 16 - Fonte: http://www.brincadeirasdecrianca.com.br/quadr/cabra_cega.jpg. Acesso dia 14/07/2010.

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14ª. Atividade

Material;Nenhum.

Desenvolvimento;

Inicialmente um aluno é escolhido para ser o “pique procura”. Depois disso escolhe-se, um local onde os alunos devem bater seu nome, pode ser um poste, ou um lugar na parede, etc. A pessoa que vai contar fica no local e começa a contar. Conta até um número X, enquanto ele conta (sem olhar para trás) os outros alunos se esconde, ao terminar a contagem, a pessoa grita: "Lá vou eu", e sai à procura dos participantes que estão escondidos. Ao encontrar alguém, a pessoa que estava contando corre de volta até o local, deve encostar a mão na parede e gritar o nome da pessoa que achou. Caso o aluno que foi encontrado consiga chegar primeiro no poste ou parede e dizer seu nome, ela está salva.

Se o ultimo participante bater “Salva” também salvara seus colegas que foram encontrados, e o escolhido para “pique procura” devera repetir novamente a contagem e procura, em outra situação o primeiro a ser encontrado devera ser o “pique procura”.

Imagem 17 - Fonte: http://www.brincadeirasdecrianca.com.br/quadr/pique_esconde.jpg. Acesso dia 14/07/2010.

Objetivo

Agilidade Noção Espaço Temporal.

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15ª. Atividade

Material;Cordas.

Desenvolvimento;

Dois alunos seguram a corda nas extremidades fazendo o movimento circular a frente do corpo, popularmente conhecido como “bater corda”. Os outros alunos formarão uma fileira, um aluno de cada vez entra e salta uma vez, à medida que conseguiu na sua próxima vez saltara duas vezes, aumentara gradativamente o numero de saltos até que a brincadeira tenha interesse.

Imagem 18 - Fonte: http://www.brincadeirasdecrianca.com.br/quadr/pulando_corda.jpg. Acesso dia 14/07/2010.

Objetivo

Desenvolver Coordenação Agilidade Resistência.

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16ª. Atividade

Material; Capas de cadernos velhos ou pedaços de cartolina Dezoito (18) tampas de refrigerantes Nove (9) de cada cor Régua Canetas Pilot.

Imagem 19 - Fonte: http://www.brinquedobarato.com.br/images/0047%20jogo%20de%20trilha.jpg. Acesso dia 14/07/2010.

Desenvolvimento:O tabuleiro será de uma capa de caderno, onde serão desenhados três quadrados concêntricos conectados entre si. Cada aluno escolhe uma cor e dispõe de nove peças, que são colocadas alternadamente nas posições de suas preferências, de forma semelhante à montagem inicial do Jogo da velha. Tanto os cantos dos quadrados quanto os pontos médios de seus lados são posições iniciais e de jogo válidas.O jogo começa com o tabuleiro vazio. Os jogadores se alternam colocando peças sobre interseções vagas. Depois que todas as dezoito peças tenham sido colocadas, os jogadores movem peças por turnos. Um movimento consiste em deslizar uma peça ao longo de uma das linhas do tabuleiro para uma outra intersecção adjacente.Se um movimento em qualquer uma das fases de jogo forma um moinho (três peças colineares da mesma cor), então pode-se remover qualquer peça da cor adversária (desde que não faça parte de outro moinho e ainda haja outras peças da cor adversária no tabuleiro). Se não houver peças adversárias a não ser em moinhos, pode-se remover uma peça de moinho.Uma situação ideal, que tipicamente resulta em vitória, é aquela em que se pode movimentar uma peça entre dois moinhos, removendo uma peça adversária a cada turno. Por exemplo, no diagrama ao lado o vermelho ganhou o jogo mesmo que azul se mova primeiro.Quando um jogador estiver reduzido a três peças, essas peças podem voar de qualquer intersecção para qualquer outra. Embora pareça ser um recurso poderoso para o jogador em desvantagem, na prática esse poder raramente muda o desfecho de um jogo.Ao ser reduzido a apenas duas peças, um jogador não pode mais capturar (remover) peças de seu oponente, e portanto perde o jogo.Uma variante comum do jogo de Trilha adiciona quatro linhas diagonais ao tabuleiro, tornando o jogo mais rápido e mais tático.

Fonte http://pt.wikipedia.org/wiki/Trilha_(jogo). Acesso dia12/07/2010.

Objetivo:

Raciocinio, Cooperação.

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17ª. Atividade

A análise das respostas será organizada em uma tabela apresentando as atividades e a frequência em que irão aparecer. A partir dos resultados serão identificados jogos e brincadeiras para serem aplicados durante o Festival de Jogos e Brincadeiras. Todos os jogos e brincadeiras que forem citados poderão ser confeccionados e ou fabricados pelos alunos através de material reciclável (garrafas pet, madeiras e etc.).

Para as brincadeiras pouco conhecidas desenvolver-se-á uma pesquisa para melhor conhecê-las.

18ª. Atividade

O Festival de Jogos e Brincadeiras será realizado apartir de uma organização, onde o professor definira alguns pontos importantes a serem observados.

1º. Definir local data e horário. (Praça ao lado do Colégio, próximo ao Dia da Criança em outubro, a duração será em torno de quatro horas).2º. Numero de alunos (todas as 6ª series, aproximadamente 150 alunos).3º. Numero de estações de jogos e brincadeiras, (aproximadamente 20 atividades).4º. Numero de jogos e brinquedos em cada estação (aproximadamente 6 de cada).5º. Será definido também um monitor/aluno onde ele fará a orientação de como cada estação será realizada, numero de participantes e tempo de duração em cada atividade (20 alunos, onde serão substituídos por mais 20 alunos no decorrer do evento).6º. O professor Orientador e equipe Pedagógica farão o acompanhamento em todas as estações intervindo quando necessário para o bom andamento do evento.7º. Após o termino do Festival o alunos poderão levar para suas casas os jogos e brinquedos por eles construídos.

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REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

AMARAL, J. D. – Jogos Cooperativos. São Paulo: Phorte, 2004.

ALMEIDA, P. N. Educação Lúdica. 9 ed. s/l: Loyola, 1998

BASTOS A L. A Concepção de Corpo na Visão do Professor de Educação Física Escolar. Anais do VIII Congresso de História da Educação Física, Esporte, Lazer e Dança. Ponta Grossa, PR: 2002.

BEE, H. A criança em desenvolvimento. 9ª ed. Editora Artned, 2003.

BENJAMIN, W. Reflexões: a criança o brinquedo a educação. São Paulo: Summus,1984.

BEZERRA, E. A. Porque trabalhar o Lúdico na Educação Infantil. Disponível em: http://www.webartigos.com/articles/2985/1/porque-trabalhar-o-ludico-na-educacao-infantil/pagina1.html. Ultimo acesso em 14/04/2009.

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura, Secretaria de Educação Física e Desportos. Educação Física de 1º a 4º série. Brasília -1981.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física. Brasília: MEC/SEF, 1997.

BROTTO, F. O. Jogos Cooperativos: o jogo e o esporte como um exercício de convivência. Santos SP. Pojeto cooperação, 2001.

BREGOLATO, R. A. Textos para a Educação Física dentro da sala de aula. Assoeste Editora Educativa, 1994.

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Imagem 19 - Disponível em: http://www.brinquedobarato.com.br/images/0047%20jogo%20de%20trilha.jpg.Acesso dia 14/07/2010.