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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 Produção Didático-Pedagógica Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7 Cadernos PDE VOLUME I I

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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE

2009

Produção Didático-Pedagógica

Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE

VOLU

ME I

I

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA - UEPG

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED

UNIDADE DIDÁTICA: DESENVOLVENDO E ORGANIZANDO ATIVIDADES PRÁTICAS DE ASTRONOMIA NO ENSINO MÉDIO

PONTA GROSSA

JULHO/2010

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SERGIO GERALDO CARBONAR

UNIDADE DIDÁTICA

DESENVOLVENDO E ORGANIZANDO ATIVIDADES PRÁTICAS DE ASTRONOMIA NO ENSINO MÉDIO.

Produção Didática Pedagógico para intervenção na escola,

apresentado à Secretaria de Estado da Educação do Paraná –

SEED no Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE,

produzido em parceria com a Universidade Estadual de Ponta

Grossa – UEPG.

Orientador: Profº Dr. Marcelo Emilio

Ponta Grossa

Julho/2010

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Índice Página

Resumo 4

Objetivos 4

Aula nº 01 Origem do Universo 5

Aula nº 02 Observação Noturna 6

Aula nº 03 Evolução Estelar 7

Aula nº 04 Movimento Aparente do Céu 8

Aula nº 05 Escala de Tamanho no Sistema Solar 9

Aula nº 06 Eclipses 10

Aula nº 07 Movimento Aparente do Sol e o Movimento

Simultâneo da Lua 12

Aula nº 08 Gravidade 14

Aula nº 09 As Crateras da Lua e a Determinação do

Baricentro 17

Aula nº 10 Campo Magnético da Terra 19

Aula nº 11 Observação do Sol 21

Referências 23

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Resumo - O trabalho consiste na elaboração de uma unidade didática envolvendo

atividades para ser ministrado com alunos da 1ª série do ensino médio na disciplina de

Geografia, sobre temas relacionados à Astronomia. Considerada a mais antiga das

ciências, suas raízes estão na observação dos fenômenos celestes pelo homem no seu dia

a dia, era utilizada para medir o tempo, para ritos religiosos, para saber quando plantar e

quando colher e para se orientar durante as viagens marítimas e terrestres. No trabalho

serão utilizados textos e vídeos de apoio, confecção de alguns materiais didáticos

relacionados com a ciência astronômica, aulas práticas no período noturno para

identificação e reconhecimento dos corpos celestes a olho nu e por instrumentos,

demonstração com o Stellarium (software), desenvolvimento de atividades individuais e

em grupos, ou seja, fazer com que os alunos possam executar as tarefas propostas para

uma compreensão abrangente sobre os temas estudados.

Palavras-chave: unidade didática, materiais didáticos, Astronomia.

Objetivos - Os estudantes deverão:

Analisar a origem, evolução e constituição do Universo, pela teoria do Big Bang.

Compreender o processo da evolução estelar.

Identificar algumas constelações, estrelas e planetas observáveis no hemisfério Sul,

estão a diferentes distâncias no céu.

Comparar e avaliar dados estatísticos sobre os planetas do Sistema Solar.

Conhecer as relações entre os movimentos do conjunto Sol-Terra-Lua na interpretação

de fenômenos astronômicos (duração do dia e da noite, estações do ano, eclipses, fases

da Lua, etc).

Perceber a importância do Sol sobre a vida no planeta que habitamos.

Reconhecer a influência que a Lua exerce em nosso planeta.

Compreender os requisitos básicos para o conhecimento de alguns fenômenos que

acercam o nosso planeta.

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Atividades:

Apresentação do projeto Organizando e Desenvolvendo Atividades Práticas de

Astronomia no Ensino Médio aos alunos envolvidos.

Aula nº 01 Origem do Universo

Introdução: Observar o passado é relativamente fácil. Devido ao tempo que a luz leva

para deslocar-se no espaço, quando olhamos para o céu a noite vemos tudo como foi

no passado, mas não podemos olhar para o futuro e ver o destino do Universo. Tudo

pode ter começado com o Big Bang a teoria que trata da origem e destino do Cosmos,

que desde então está em expansão, levando com ele todas as galáxias enquanto se

torna cada vez maior.

Objetivo: Demonstrar a expansão do Universo.

Materiais: * Balão de borracha (bexiga)

*Caneta

Procedimentos: Fazer vários pontos no balão ligeiramente espaçados, eles serão as

galáxias em expansão. Depois encher o balão até este ficar com o volume de uma

maçã. Os pontos distanciam-se uns dos outros, mas não há nenhum que se aproxime.

Em outro momento os estudantes assistirão ao vídeo “O Universo de Stephen

Hawking” (parte 1) sobre a Origem e Evolução do Cosmos, em seguida o professor

conduz uma discussão junto aos alunos sobre o tema visto.

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Aula nº 02 Observação Noturna

Introdução: Cada vez que olhamos para o firmamento, em uma noite sem luar, longe

da poluição luminosa e da agitação urbana, os corpos celestes nos proporcionam uma

viagem, uma odisséia pela Astronomia. Os povos antigos a utilizavam para medir o

tempo, para ritos religiosos, para saber quando plantar e quando colher e para se

orientar durante as viagens marítimas e terrestres, ao ligar imaginariamente uma

estrela em outra notavam que formavam figuras dando origem às constelações, assim,

civilizações diferentes criaram padrões diferentes no céu. Em sua maioria as

constelações usadas hoje foram inventadas pelos babilônios, passando depois pelos

antigos gregos e romanos. Os conhecimentos astronômicos aumentaram muito com a

invenção do telescópio, onde este equipamento permitiu observar astros até então

desconhecidos pelo homem.

Objetivo: Identificar as constelações, as estrelas e planetas visíveis a olho nu.

Procedimentos: Em visita ao Observatório Astronômico da UEPG, na data de 02 de

Setembro de 2010, os alunos farão o reconhecimento do céu noturno, primeiramente

a olho nu, identificando as constelações, as estrelas, planetas e a Lua, e depois num

segundo momento observarão os astros com o auxílio de equipamentos especiais,

verificando como era a Astronomia antes e depois da invenção do telescópio.

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Aula nº 03 Evolução Estelar

Introdução: As estrelas nascem em enormes nuvens de gases e poeiras. Quando a

nuvem se contrai por sua própria força gravitacional ela se aquece, originando na sua

região central a proto-estrela, esta se torna mais densa até que seu núcleo atinge

milhões de graus, ocorrendo fusão de H em He. Dependendo de sua massa inicial à

medida que mais H é convertido em He ela pode tornar-se uma estrela “gigante

vermelha” ou “supergigante vermelha.” Assim que ela tiver usado as reservas de gás

do seu núcleo, cessam as reações de fusão nuclear que faziam a estrela brilhar.

Objetivo: Verificar o brilho contínuo das estrelas.

Materiais: furador de papel, pequeno cartão de visita, um envelope branco, lanterna.

Procedimentos:

*Faz 7 a 8 furos no cartão de visita com o furador.

*Introduz o cartão no envelope.

*Em uma sala bem iluminada, segura o envelope na sua frente incidindo sobre ele a

luz da lanterna colocada à distância de 5 cm virada de frente do envelope que contém

o cartão.

*Coloca agora a lanterna por trás do envelope.

*Segure a lanterna à distância de 5 cm (por trás do envelope) e acende-a.

Em outro momento os estudantes assistem ao vídeo: O Universo de Stephen Hawking

(parte 2) sobre a evolução estelar. Em seguida o professor conduz um comentário

sobre o vídeo.

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Aula nº 04 Movimento Aparente do Céu

Introdução: As 88 constelações são grupos de estrelas que parecem próximas no céu,

formando padrões que nunca parecem mudar ao longo de centenas ou mesmo

milhares de anos, as estrelas parecem estar juntas porque estão na mesma direção no

espaço da Terra, na verdade as estrelas que formam as constelações estão a diferentes

distâncias do nosso planeta, não “caminham juntas,” as constelações não possuem um

significado real, a Astronomia a utiliza como áreas de referência, o movimento

aparente das constelações é devido principalmente à rotação da Terra.

Objetivo: Identificar o movimento aparente das constelações no céu noturno.

Materiais: caixa de sapatos, papel cartolina preta, tinta preta, lanterna, alfinete,

tesoura, caneta marcadora

Procedimentos para confecção de um planetário caseiro, para demonstrar o

movimento aparente do céu.

*Pintar o interior da caixa de sapatos e da tampa de preto.

*Fure um visor de 1 cm de diâmetro numa extremidade da caixa, deixando 3 cm de

cada lado e na base.

*Corte retângulos de cartolina preta da mesma altura, mas levemente mais largo que a

janela que você recortou na caixa.

*Escolher as constelações dos mapas estelares de manuais. Com a caneta marcadora,

copie com atenção as posições das estrelas nos retângulos.

*Com alfinete fure a cartolina onde você desenhou as estrelas. (Para estrelas mais

brilhantes, fazer furos maiores).

*Colocar uma cartolina de cada vez na ponta da caixa, olhando pelo visor na direção da

luz.

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Será utilizado também o software Stellarium para demonstração do movimento

aparente do Cruzeiro do Sul e demais constelações.

Aula nº 05 Escala de Tamanho no Sistema Solar

Introdução: Planeta deriva do termo grego para “viajante,” porque todos os planetas

estão em contínuo movimento, percorrendo órbitas elípticas em torno do Sol. Os 8

planetas do Sistema Solar apresentam grande diversidade de tamanhos. A Terra possui

um porte médio e é maior que seus três vizinhos mais próximos – Mercúrio, Vênus e

Marte, mundos igualmente rochosos. Os quatro gigantes – Júpiter, Saturno, Urano e

Netuno são formados predominantemente por gases.

Objetivo: Comparar os diferentes tamanhos dos planetas do Sistema Solar.

Materiais: cartolina, régua, barbante, compasso, lápis, tesoura, percevejos.

Procedimentos: Dividir os estudantes em cinco grupos, atribuindo a cada grupo a

confecção de uma maquete para representar os planetas, em escala.

Diâmetro dos planetas para a confecção da maquete:

Mercúrio 01 cm

Vênus 04 cm

Terra 04 cm

Marte 02 cm

Júpiter 48 cm

Saturno 38 cm

Urano 20 cm

Netuno 20 cm

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*Desenhe dois círculos para cada planeta (ver a tabela dos diâmetros), usando um compasso.

*Recorte os dezesseis círculos de cartolina. Em cada um, faça um corte que vá da

beirada ao centro.

*Use o percevejo para fazer um pequeno furo no alto de cada planeta. Passe um

pedaço de barbante pelo furo.

*Amarre os planetas em outro barbante de cumprimento maior, conforme a ordem

real a partir do Sol, deixando espaço suficiente entre eles para que não se choquem

uns com os outros. Em seguida os alunos os alunos assistem ao vídeo da Editora

Maravilha Comércio de Livros, sobre o Sistema Solar.

Aula nº 06 Eclipses

Introdução: Os planetas Mercúrio e Vênus por estarem próximos do Sol não provocam

eclipses à sombra provocada pela posição destes planetas entre a Terra e o Sol é

apenas uma pequena mancha, que não é suficiente para se projetar na Terra,

perdendo-se no espaço, por esta razão os planetas Mercúrio e Vênus não provocam

eclipse solar. No caso da Lua por estar próxima da Terra e aparentemente apresentar

um diâmetro quase do tamanho do Sol, provoca de tempos em tempos eclipses. Os

eclipses lunares não acontecem sempre que há Lua Cheia, porque a órbita da Lua em

torno da Terra é inclinada em relação à órbita da Terra em torno do Sol, o que faz o

satélite passar acima ou abaixo da sombra do planeta. Os eclipses solares não

acontecem sempre que há Lua Nova, ocorrendo às vezes em que a Lua na fase Nova se

interpõe entre a Terra e o Sol, ocultando completamente a sua luz numa estreita faixa

terrestre, podendo ser Total, Parcial, Anular.

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Objetivos: Determinar porque os planetas Mercúrio e Vênus não causam eclipses.

Compreender por que não acontecem todos os meses eclipses da Lua e do Sol.

Materiais: soquete com lâmpada, dedo polegar, bola de isopor pequena (35 mm de

diâmetro), bola de isopor grande (75 mm de diâmetro), varetas de madeira, massa de

modelar, cartolina.

Procedimentos para a primeira tarefa:

*Fique 2 m afastado do soquete com lâmpada.

*Com o braço esticado, coloca o polegar esquerdo ou direito à frente do olho

esquerdo ou direito (conforme o caso) e a frente do soquete com lâmpada.

*Devagar, vai aproximando o polegar no sentido de seu rosto, até este se encontrar

mesmo em frente do olho esquerdo ou direito previamente aberto.

Procedimentos para a segunda tarefa:

*Espete uma vareta em cada bola. Ponha uma bola de massa nas duas pontas da

cartolina com 60 x10 cm, e espete as varetas na massa. Os centros da Terra, maior, e

da Lua, menor, devem estar na mesma altura.

*Para o eclipse da Lua, ponha a luminária a 40 cm de distância da Terra, na mesma

altura e apontada na direção dela. Gire a cartolina, movendo a Lua para dentro da

sombra da Terra e, depois para fora, aumente a altura da Lua para ver o que acontece.

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*Para o eclipse do Sol, ponha também a luminária 40 cm da Terra, na mesma altura e

apontada na direção dela. Gire a cartolina, em sentido contrário, agora, de modo que a

Lua fique entre o Sol e a Terra, aumente a altura da Lua para ver o que acontece.

Será também utilizado o software Stellarium para simular o eclipse do Sol e da Lua.

Aula nº 07 Movimento Aparente do Sol e o Movimento Simultâneo da Lua

Introdução: O Sol não se move de Leste para Oeste, mas sim é a Terra que se

movimenta na direção do Leste. A Terra possui um movimento de rotação que

completa cada 24 horas (mais precisamente 23 h 56 min. 4,09 s – dia sideral), dando a

ilusão que o Sol nasce a Leste, alcança o seu ponto mais alto no céu ao meio-dia, e

depois começa a descer e o pôr do Sol a Oeste.

No caso da Lua, ela apresenta sempre a mesma face voltada para a Terra, girando

lentamente sobre seu eixo, à medida que gira em volta da Terra, perfazendo uma volta

sobre si mesma em 27 dias 7 h 43 min., ou seja, o movimento de rotação e translação

da Lua é simultâneo.

Objetivos: Demonstrar o percurso aparente do Sol através do céu.

Demonstrar como a Lua gira sobre o seu eixo.

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Materiais – tarefa 1:

*Lápis

*Pirex de vidro redondo (2 litros)

*Folha de papel branco (formato A4)

*Pincel atômico

Materiais – tarefa 2:

*Duas folhas de papel (formato A4)

*Fita adesiva

*Pincel atômico

Procedimentos para a primeira tarefa:

*Desenhe um X no centro do papel.

*Colocar o papel sob a luz solar direta.

* Vire o pirex ao contrário e coloca-o sobre o papel. Centra o pirex em relação à letra

X.

* Coloca o lápis tocando o pirex de modo que a sua sombra se inicie sobre a marca do

X.

*Com o pincel atômico, faz uma marca no vidro, no local onde a ponta do lápis toca o

vidro.

*Continue a fazer marcas, de hora em hora, durante todo o dia.

*Usa a bússola para determinar a direção do movimento do Sol.

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Procedimentos para a segunda tarefa:

*Desenhe um círculo no centro de uma das folhas de papel.

*Desenhe um “X” no centro da segunda folha de papel, e fixa na parede com a fita

adesiva.

*Escreve a palavra TERRA no centro do círculo e fixa a folha ao chão com a fita adesiva.

*Fique posicionado ao lado da folha que está no chão, e em frente da folha fixada na

parede.

*Gire em torno da folha que tem a palavra TERRA, ficando sempre de frente para o “X”

da outra folha.

*Ao mesmo tempo gire de maneira para ficar sempre voltado para folha com a palavra

TERRA.

* Gire em volta da folha que tem a palavra TERRA, apenas a parte da frente do teu

corpo aponta para ela.

Aula nº 08 Gravidade

Introdução: A massa de um corpo está associada à quantidade de matéria que ele

contém. O peso é um produto derivado das massas, pois todo objeto que possui

massa, atrai outros objetos com massa. A esta “quantidade” de atração que depende

do valor das massas e da distância que elas estão separadas damos o nome de peso.

Seu peso é a medida da força exercida em você pelo planeta.

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O seu peso depende então da força da gravidade do planeta onde você está. Se

duplicarmos a nossa massa, a força da gravidade será duas vezes maior, a força cai

com o quadrado da distância. Na Lua onde a gravidade é muito fraca, os astronautas

caminham pela superfície com apenas um sexto do peso que têm na Terra, se ele

desse um salto alcançaria uma distância maior que na Terra.

Objetivo: Calcular o peso de cada aluno em uma tabela, dado a aceleração da

gravidade em diversos corpos do Sistema Solar, utilizando calculadora.

Materiais:

*Calculadora

*Lápis e borracha

*Tabela comparativa

Procedimentos:

*Com a calculadora multiplicamos o fator relativo gravitacional pelo peso (massa).

*Anotar os valores aproximados na tabela.

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TABELA COMPARATIVA DO PESO DO ALUNO EM DIVERSOS CORPOS DO SISTEMA

SOLAR

[Massa (kg)]

Nome: ...........................................................................

Peso na TERRA: ...................................

Corpo Celeste Fator Relativo Gravitacional Novo Peso

SOL

27,9

MERCÚRIO

0,38

VÊNUS

0,91

LUA

0,17

MARTE

0,38

JÚPITER

2,54

SATURNO

1,08

URANO

0,91

NETUNO

1,19

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Aula nº 09 Crateras da Lua e a Determinação do Baricentro

Introdução: A superfície da Lua possui várias crateras de impacto que se formaram

quando meteoritos e cometas colidiram com a superfície lunar. A falta de atmosfera e

de processos geológicos recentes fez com que estas crateras ficassem preservadas ao

longo dos tempos.

Costuma-se dizer que a Lua move-se ao redor da Terra. Mas na verdade, os dois corpos

giram ao redor de um ponto de equilíbrio no centro de gravidade entre eles. Esse

ponto é chamado de “baricentro” do sistema Terra-Lua. A força da gravidade depende

das massas dos objetos e da distância entre eles. Como a Terra é muito mais maciça e

densa que a Lua, o baricentro fica dentro da Terra, logo abaixo da superfície, e o

centro do planeta move-se em volta desse ponto.

Objetivos: Determinar como as crateras da Lua foram formadas pela queda de

meteoritos.

Determinar o modelo em escala da Terra e da Lua.

Materiais: Tarefa 1

*Um pacote de farinha de trigo de 1 kg.

*três bolas de gude ou de borracha.

*Um tigela pequena ou média.

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Materiais: Tarefa 2

*Cartolina de 30 x 5 cm

*Régua

*Caneta

*Alfinete

*Tesoura

Procedimento para a primeira tarefa:

*Coloca a farinha de trigo até a metade da tigela e deixe cair de uma altura de 1 metro

as bolas de gude soltando uma de cada vez.

Procedimentos para a segunda tarefa:

*Perto da margem da cartolina desenhe um círculo de 8 mm de diâmetro,

representando a Terra. Depois desenhe outro círculo de 2 mm de diâmetro,

representando a Lua, a 25 cm do centro da Terra.

*Espete um alfinete na cartolina, de modo que ele passe através da Terra a 3 mm do

seu centro (dentro da Terra), na direção da Lua. Este é o centro de gravidade.

*Segure o alfinete na mão e gire a cartolina em volta dele, movendo-a no sentido anti-

horário. A Lua traça uma órbita grande, enquanto a Terra oscila numa órbita pequena

em volta de um ponto logo abaixo da superfície.

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Aula nº 10 Campo Magnético da Terra

Introdução: A Terra possui um campo magnético global causado pelo movimento de

cargas no seu interior líquido induzido pela rotação do planeta e pela energia térmica.

Ainda não é claro como o campo surge, mas simulações recentes indicam que esses

são os principais fatores responsáveis pela sua gênese. A importância prática das

bússolas na orientação fez com que o magnetismo, e o campo magnético da Terra,

fossem usados nas propriedades destes fenômenos e a sua relação com o movimento

de cargas elétricas. Um aspecto interessante e descoberto há pouco tempo, é que o

campo magnético da Terra inverte o seu sentido periodicamente; por exemplo, há

30.000 anos o pólo norte magnético era no pólo Sul geográfico. A rotação da Terra é o

movimento que a Terra realiza ao redor do seu eixo, no sentido anti-horário, para um

referencial observando o planeta do espaço sideral sobre o pólo Norte. A duração do

dia - tempo que leva para girar 360 graus (uma volta completa) - é de 23 horas, 56

minutos, 4 segundos e 9 centésimos (23h 56min 4,09s), em relação às estrelas fixas.

Em relação ao Sol, o tempo de rotação é de 24 h. Todos os lugares do planeta levam 24

horas para perfazer uma volta, mas lugares diferentes giram a velocidades diferentes.

Nas proximidades dos pólos, eles quase não se movem, enquanto no Equador a

velocidade é bem maior.

Objetivos: Identificar a presença de campos magnéticos nos pólos terrestres.

Demonstrar o movimento de rotação da Terra, utilizando o pêndulo de

Foucault.

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Materiais: Tarefa 1

*Limalha de ferro.

*Ímã pequeno

*Folha de papel

*Fio de barbante

*Fita adesiva

*Tesoura

*Régua

Materiais: Tarefa 2

*Garrafa Pet grande.

*Areia

*Gancho

*Barbante

*Papelão

*Funil

*Massa de vidraceiro

*Lápis bem pequeno

*Tesoura

Procedimentos para a primeira tarefa:

*Corta um fio com comprimento de 15 cm.

*Prende o fio ao ímã com a fita adesiva.

*Coloca o ímã numa mesa e cobre-o com uma folha de papel.

*Espalha uma camada delgada de limalha de ferro em cima da folha.

*Puxe o fio lentamente de modo a mover o ímã debaixo do papel.

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Procedimentos para a segunda tarefa:

*Sobre um pedaço de madeira, fure na tampinha da garrafa um buraco um pouco

menor que a ponta do gancho.

*Com os dedos aparafuse o gancho na tampinha de garrafa. Dê um puxão para

verificar se está bem preso.

*Use um funil para derramar areia seca na garrafa, até que ela fique dois terços cheios.

*Prenda o barbante em algum ponto bem alto dentro (teto) e amarrar a outra ponta

no gancho.

*Com massa de vidraceiro, cole um lápis pequeno no fundo da garrafa. Ajuste o nó no

gancho até que o lápis oscile um pouco acima do chão, sobre um pedaço de papelão.

*Comece a balançar a garrafa de forma bem suave, até as oscilações ficarem estáveis.

Verifique a linha exata de cada oscilação.

Marque no papelão, verificando a linha de oscilação 15 ou 20 minutos depois.

Aula nº 11 A Observação do Sol

Introdução: A estrela mais próxima da Terra, o Sol, é o astro responsável pela vida no

planeta, como conhecemos hoje. Observar o Sol é uma prática muito interessante

exigindo cuidados do observador para não prejudicar a sua visão. Observar o Sol sem o

auxílio de equipamentos apropriados pode trazer danos irreversíveis aos olhos. Sendo

necessário utilizar filtros específicos que barram a parte nociva da luz incidente. Mas

podemos observar o Sol de modo indireto, entre eles com o pinhole (buraco de

agulha), onde a luz solar é projetado diretamente em um anteparo, após passar por

um pequeno orifício.

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Objetivo: Determinar como o Sol pode ser observado e estudado.

Materiais:

*Agulha

*Tesoura

*Fita adesiva

*Papel alumínio

*Papel milimetrado

*Cartolina preta

Procedimentos:

*Com a fita adesiva unir as duas extremidades mais largas da cartolina para formar um

tubo.

*Pegue o papel alumínio e faça um recorte arredondado de mais ou menos 8 cm de

diâmetro (ele precisa ser maior que a extremidade do tubo).

*Pegue este pedaço de papel alumínio e com a fita adesiva cole-o em uma das

extremidades do tubo.

*Na outra extremidade do tubo faça um recorte de 4 x 3 cm (este vai ser o local de

observação).

*Pegue o papel milimetrado e faça um recorte arrendado de mais ou menos 8 cm de

diâmetro (ele precisa ser maior que a extremidade do tubo).

*Pegue este pedaço de papel e com a fita adesiva cole-o com a parte milimetrado para

dentro, na outra extremidade do tubo.

*Com cuidado pegue a agulha e faça um pequeno furo bem no centro de onde você

colou o papel alumínio.

OBS. Evite deixar rebarbas ao redor do furo feito pela agulha no papel alumínio.

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REFERÊNCIAS:

COMO O UNIVERSO FUNCIONA. São Paulo: Globo. 1994. 2 vol. ISBN: 85.250.1211-4

(Guia prático de ciências).

COMO A TERRA FUNCIONA. São Paulo: Globo. 1994. 2 vol. ISBN: 85.250.1208-4 (Guia

prático de ciências).

COMO A CIÊNCIA FUNCIONA. São Paulo: Globo. 1994. 2 vol. ISBN: 85.250.1209-2

(Guia prático de ciências).

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