DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 - … · Esta Cartilha de Planejamento do Orçamento Doméstico...

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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 Produção Didático-Pedagógica Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7 Cadernos PDE VOLUME I I

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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE

2009

Produção Didático-Pedagógica

Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE

VOLU

ME I

I

Secretaria de Estado da Educação

Superintendência da Educação

Departamento de Políticas e Programas Educacionais

Coordenação Estadual do PDE

Universidade Estadual de Maringá

PRODUÇÃO DIDATICO PEDAGÓGICA

Professora PDE- Gislene Aparecida Maranho

Orientador - Prof. Mês. Raquel Polizeli

MARINGÁ-PR.

2010

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE

EQUILIBRANDO SUAS FINANÇAS

GISLENE APARECIDA MARANHO

Produção Didático-Pedagógica proposta por

Gislene Aparecida Maranho, para atender

às exigências do Programa de Desenvolvimento

Educacional – PDE 2009, na área de

Matemática sob a orientação da Professora

Mes. Raquel Polizeli.

Maringá –PR, julho de 2010

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EQUILIBRANDO AS FINANÇAS

PDE

2009-2010

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SUMÁRIO

Unidade 1

Vídeo........................................................................................................5

Unidade 2

Orçamento Doméstico.............................................................................7

Unidade 3

À vista ou a prazo..................................................................................20

Unidade 4

Desejo ou Necessidade..........................................................................25

Unidade 5

Taxas e impostos....................................................................................29

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APRESENTAÇÃO

Sendo o sistema monetário, um conteúdo partícipe do dia-a-dia de todos os brasileiros,

este trabalho será desenvolvido com o objetivo de proporcionar a oportunidade ao aluno de

vivenciar, descobrir e relacionar o saber escolar e o seu cotidiano de uma maneira prazerosa

relacionando situações que envolva, salários, receitas e despesas, compras à vista e o crédito

nas compras a prazo, impostos, consumo e orçamento familiar.

Por isso a importância de que o aluno tenha noção do quanto custa para sobreviver,

para a formação de um cidadão produtivo, crítico e capaz de se articular em uma sociedade

sujeita a constantes transformações.

O conjunto das atividades propostas aos alunos prioriza a organização de um

orçamento doméstico, comparando as receitas e despesas; mostrando a importância de se

fazer planejamento financeiro.

É importante orientar os alunos sobre a importância de se ter disciplina financeira e

as finanças pessoais equilibradas, apresentando dicas de como economizar, aprendendo a

gerenciar riscos e despesas, para que com o conhecimento e entendimento deste tema, tenham

uma melhor qualidade de vida e bem estar, aperfeiçoando o controle de gastos, a

autodisciplina e a maturidade financeira.

Gislene Aparecida Maranho

Professora PDE/2009

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UNIDADE 1

VÍDEO

Conteúdo

Consumo e Orçamento

Objetivos

Despertar o interesse dos alunos para o tema e sensibilizá-los sobre a

importância de um orçamento equilibrado.

Recursos Audiovisuais

Apresentação do vídeo: “Controlando os Gastos”

Organização do trabalho

Ler o texto e orientar as atividades.

Procedimentos

Exibir o vídeo Educação para o Consumo, disponível em:

www.rpctv.com.br/cultura/globocomunidade. Após sua exibição, discuti-lo visando integrá-lo

ao tema do projeto. Eventualmente, rever com os alunos os momentos mais importantes.

Desenvolver a atividade proposta na cartilha.

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VÍDEO

O vídeo contribui para uma

aprendizagem significativa e ao mesmo

tempo prazerosa, pois proporciona

momentos de descontração, motivação e

impulsiona também a nossa imaginação.

Fonte: www.oguiadacidade.com.br/.../

Segundo o professor José Manuel Moran, “o vídeo na sala de aula é interessante para

introduzir um novo assunto, para despertar a curiosidade, a motivação para novos temas. Isso

facilitará o desejo de pesquisa nos alunos para aprofundar o assunto do vídeo e dos conteúdos

a serem trabalhados.”

“O vídeo é sensorial, visual, linguagem falada, estreita e musical. Linguagens que

interagem superpostas, interligadas, somadas, não separadas. Daí a sua força. Nos atingem de

todas as maneiras por todos os sentidos”.

Fonte: http://www.eca.usp.br/

Assista ao vídeo “Controlando os Gastos”, discuta-o com seus colegas e seu

professor. Nessa discussão, destaque e elenque:

Os aspectos positivos e os negativos do vídeo;

As idéias principais;

As situações em que você se identifica.

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UNIDADE 2

ORÇAMENTO DOMÉSTICO A “CARTILHA”

Conteúdo

Orçamento Doméstico

Objetivos

Elaborar um orçamento doméstico para orientar sobre suas

funcionalidades na busca pelo equilíbrio financeiro.

Apresentar alternativas para equilibrar um orçamento com saldo

negativo.

Conscientizar os alunos sobre a importância do entendimento e

conhecimento da educação financeira.

Recursos

Textos em anexo, cartilha

Organização do trabalho

Ler o texto em anexo e orientar as atividades.

Procedimentos

Dialogar com os alunos, abordando temas como uso do dinheiro,

dívidas, pagamento de contas em atraso, poupança.

Cada aluno terá uma planilha para anotar gastos diários durante um

mês.

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ORÇAMENTO DOMÉSTICO A “CARTILHA”

O Consumidor consciente sabe quanto pode gastar sem comprometer o seu

orçamento. Saber dos seus direitos de consumidor, fazer o orçamento familiar, conscientizar-

se dos seus gastos básicos, planejar, pesquisar preços, pensar antes de comprar, cortar gastos

desnecessários e analisar criticamente as campanhas publicitárias são tarefas imprescindíveis

para tornar-se um consumidor consciente. O que leva uma pessoa a gastar acima do que

ganha? De que lança mão para driblar esta situação? Quais os problemas que decorrem de um

orçamento desequilibrado?

Leia a Cartilha “Equilibrando suas Finanças”, discuta-a com seus colegas e

seu professor. Nessa discussão, destaque e elenque:

Os aspectos positivos de se fazer um orçamento;

As principais dicas de economia;

As situações em que você se identifica;

Anote todos os seus gastos, mesmos os menores, na planilha em anexo

durante um mês, assim você descobrirá aonde vai o seu dinheiro e quais as

mudanças necessárias para você economizar e realizar seus sonhos.

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APRESENTAÇÃO

Esta Cartilha de Planejamento do

Orçamento Doméstico tem o objetivo de

ajudar a solucionar um dos maiores problemas

enfrentados pelas famílias: equilibrar o

orçamento e ainda poupar para investir. A

cartilha fornece dicas que ajudarão a

desenvolver a habilidade em administrar o

orçamento familiar. O planejamento é de

suma importância para que os objetivos sejam

atingidos.

Fonte: weverdias .wordpress.com/.../

PLANEJAR

Planejar é o que mais se ouve falar. Quer viajar, ter férias, ter uma casa, um carro

então planeje seus gastos, seja organizado.

COMO COMEÇAR

Identifique onde vai parar seu salário todo o mês. Para isso, faça uma lista com todas

as suas despesas, das maiores até as mais corriqueiras;

Faça uma fotografia detalhada de todas as suas receitas, despesas, dívidas e seus

investimentos;

Junte a família e juntos avaliem os gastos. É fundamental que toda a família participe

dos seus planos financeiros. Desta forma, todos ficarão comprometidos com um mesmo

objetivo;

Faça um orçamento. Ele deve ser simples, incluindo suas receitas e todas suas

despesas. Um orçamento lhe dará exata dimensão de quanto ganha, e principalmente quanto

precisa para realizar seus sonhos.

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DESCUBRA CADÊ SEU DINHEIRO

O maior desafio para quem quer investir em geral é encontrar o dinheiro. Você

sempre escuta os analistas dizerem: "Comece cedo". Mas o que você quer realmente saber é:

"Quando vou conseguir dinheiro para iniciar meu plano de investimento"?

O fato é que se você está esperando ganhar um dinheiro extra para iniciar sua carteira

de investimento, esqueça. O que lhe falta é um planejamento que ajudará a fechar os ralos por

onde escoa hoje boa parte de sua renda.

VANTAGENS DE TER UM ORÇAMENTO

O planejamento financeiro é uma

peça chave para zelar por seu patrimônio,

pois faz a consolidação de sua vida

financeira.

É necessário verificar se as

receitas, as despesas e a liquidez gerada

pelo seu patrimônio são compatíveis com

suas necessidades atuais e futuras, e

também as de sua família. Um

planejamento financeiro bem cuidado

evitará surpresas desagradáveis no futuro.

Fonte: www.plantasonya.com.br/2009/11/23

Isso porque as necessidades se modificam ao longo do tempo e você precisa estar

preparado para satisfazê-las sem comprometer o seu padrão de vida ou corroer seu patrimônio

de forma irreversível.

Quando você faz um planejamento financeiro está olhando para o seu futuro.

Especificamente você está construindo o tipo de segurança que quer, e principalmente, os

prejuízos que quer ser capaz de evitar.

Para ter sucesso nessa empreitada, contudo, você precisa avaliar seu presente,

incluindo as escolhas financeiras que está fazendo agora. É o presente que lhe mostrará qual a

expectativa de evolução de seu patrimônio.

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DICAS PARA UMA BOA ECONOMIA DO LAR

Fonte:www.abcdaenergia.com/bigshow/peqepoup/index.htm

ÁGUA

Não permita pequenos vazamentos de água;

Evite banhos demorados, limpe os orifícios do chuveiro

regularmente, além de mudar a chave de “inverno” para

“verão” nos dias quentes;

Não molhe jardins desnecessariamente;

Não use mangueira como vassoura;

Mantenha as torneiras fechadas ao usar o barbeador, o

sabão, as esponjas, as buchas, e enquanto escova os

dentes;

Regule, quando necessário, a bóia da caixa d água;

ENERGIA ELÉTRICA

Não permita luzes acesas desnecessariamente;

Troque as lâmpadas incandescentes por lâmpadas de

baixo consumo e habitue-se a apagar a luz toda vez

que sair de um recinto;

Geladeira e freezer: evite abrir e fechar as portas a

todo o momento; as borrachas de vedação devem estar

em bom estado; não forre as grades com toalhas e

plásticos, pois isto impede a circulação de ar.

Acumule o maior volume de roupas para passar e

passe-as de uma só vez.

Não deixe a televisão ligada se ninguém estiver

assistindo e não durma com a televisão ligada;

programe o timer para desligamento automático.

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TELEFONE

Evite conversas desnecessárias ao telefone;

Levante o melhor plano de sua operadora para o uso do

celular;

Confira suas contas telefônicas;

Ligue de celular para celular e fixo para fixo.

GÁS

Cuidado com vazamentos;

Ao cozinhar, tampe panelas para aproveitar o calor;

Regule e limpe os bicos do fogão;

ALIMENTOS

Calcule a quantidade exata ao cozinhar;

Compre frutas e legumes da estação;

Aproveite as sobras, invente e reutilize;

Pesquise e compare preços.

www.fotosdahora.com.br/.../economia/

SUPERMERCADO

Não vá ao supermercado

com fome, pois esta lhe

força a comprar mais do

que realmente precisa;

Antes de sair, faça uma

lista com os itens que terá

que comprar, já

especificando a

quantidade. Pelos seus

Fonte: www.guiabrasilblog.com/.../

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conhecimentos, passe a estabelecer um limite de todos os itens que você

costuma consumir.

Assim, quando a lista de compras for feita, você só vai repor a quantidade

que falta. Não faça estoques, o período de hiperinflação já passou;

Se tiver filhos, evite levá-los. Crianças tendem a entulhar o carrinho com

supérfluos;

Verifique os prazos de validade dos itens;

Compare as embalagens e verifique o preço por unidade de peso ou volume.

As embalagens maiores tendem a ser mais baratas;

Não faça compras no dia do pagamento. Pode lhe dar a impressão de estar

com muito dinheiro;

FILHOS

O sonho de todo pai e toda mãe é

proporcionar aos filhos o que há de melhor,

procurando satisfazer não só suas necessidades

básicas, mas também suas vontades. Como

resultado, os filhos acabam tendo um grande

poder sobre a forma como a família gasta seu

dinheiro;

Fonte: www.guiabrasilblog.com/.../

Dê presentes aos seus filhos somente em datas especiais, como aniversário,

Natal, Páscoa e dia das crianças;

Não se torture por não dar a seu filho todas as coisas que ele pede, para que

ele se torne um adulto produtivo, com auto-estima e capaz de assumir

responsabilidades;

Crianças não costumam se preocupar com cheques, contas, extratos, saldos,

taxas de juros. Elas acham que isto é função dos pais. O que não deixa de ser

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verdade. Mas, se você nunca conversar sobre finanças e orçamentos com seus

filhos, eles podem crescer pensando que o dinheiro de que precisam nasce em

árvores. Isso os faz candidatos ao desastre financeiro.

Aproveite a oportunidade para educá-los financeiramente;

Incentive seu filho a poupar, dando-lhe um “bônus” quando ele atingir

determinada meta de poupança. Ajude-o a traçar objetivos de curto, médio e

longo prazo, mas deixe que ele escolha como vai gastar o dinheiro poupado.

Isto vai ensiná-lo a fazer escolhas desde já;

É importante que o seu filho receba o dinheiro de suas despesas de forma

regular, como uma mesada. Isso vai simular um contexto no qual ele vai

administrar suas despesas, como fará quando adulto, quando estiver ganhando

seu próprio dinheiro;

Para qualquer pessoa conseguir estabelecer e cumprir um orçamento, é

preciso saber quanto e quando vai receber. Fixe um dia certo para o

pagamento da mesada;

E, conforme a idade da criança, você decide quais despesas serão incluídas na

mesada e quais ficarão sob a responsabilidade dos pais. Para o seu filho

universitário, por exemplo, todas as despesas dele podem ser incluídas na

mesada, até o pagamento da universidade;

Você não deve adiantar, emprestar ou dar mais dinheiro do que foi

estabelecido ao seu filho, porque você só estará deseducando-o;

Assim, seu filho vai fazer escolhas como comprar um presente mais caro

para um amigo, ir a um cinema ou fazer um lanche. Vai começar a decidir

onde é importante empregar o seu dinheiro;

Para seu filho adolescente, evite contas conjuntas, cheques especiais e

cartões de crédito; essas facilidades podem acabar sendo mal utilizadas, pois

costumam dar a impressão de um “excesso de segurança”, que não convém,

já que o objetivo é educá-lo e discipliná-lo para a vida financeira.

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VIAGENS

Viajar é bom, e todos gostam, mas pode

tornar-se um arrependimento futuro se não houver

planejamento. Assim, siga as dicas que podem lhe

prevenir de voltar com o bolso vazio e muita conta a

ser paga:

Fonte:ale.org.br/artigos/minha_praia.php

Planeje tudo antes. Faça um orçamento com antecedência e verifique qual a

opção que se encaixa a seu bolso e seu interesse. O orçamento deve incluir:

hospedagem, transporte, alimentação, passeios turísticos e uma reserva para

alguma eventualidade.

Tendo estabelecido o valor, divida-o pelo número de meses que faltam para

você sair de férias e aplique o valor correspondente mês a mês, como você

aprendeu a fazer nos gastos eventuais;

Evite feriados ou épocas de alta temporada;

Pesquise pacotes turísticos, verifique os preços, leve cópias dos contratos

para casa e estude-os antes de assiná-los, e verifique, junto ao Procon, se não

há nenhuma reclamação registrada contra a operadora ou a agência de

viagens;

Cuidado com as compras. A tentação sempre vem, mas procure deixar

determinado, dentro do orçamento, quanto será destinado para compras e

presentes;

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OUTRAS DICAS

Fonte :www.finalsports.com.br/.

Se você estiver “naqueles dias” de tendência

para o consumo, use a regra dos “3 SIMS”

demonstrada a seguir:

1. Tenho dinheiro para pagar?

a) Não! Então, desista da compra.

b) Sim! Vá para a pergunta 2.

2. Preciso?

a) Não! Então, desista da compra.

b) Sim! Vá para pergunta 3.

3. Tem que ser agora?

a) Não! Então, desista da compra.

b) Sim! Compre!

Assuma compromissos financeiros considerando seu orçamento doméstico,

com a certeza de poder honrá-los.

Não empreste seu nome para terceiros. Evite assumir compromisso cujo

pagamento futuro será de responsabilidade de outros.

Caso tenha dificuldade para honrar o compromisso no vencimento, negocie

com o seu credor outra forma de pagamento para a dívida vencida.

Conheça os prazos de atrasos em pagamentos utilizados pelos credores

(financeiras, cartão de crédito e outros) para cadastrar as pendências

financeiras nos bancos de dados de proteção ao crédito.

Mantenha seu endereço de correspondência sempre atualizado nas

instituições ou empresas com as quais mantém relacionamento de crédito.

Não forneça dados pessoais por telefone.

Quando fizer compras com cartão de crédito, acompanhe a operação de

pagamento, não perdendo o cartão de vista.

Se o boleto de compra com cartão de crédito apresentar carbono, inutilize-o

após a assinatura.

Se fizer compras pela internet, procure saber se o site é confiável e usa

algum sistema de segurança para fazer a transação sem risco.

O cartão de crédito é pessoal. Nunca o empreste a terceiros.

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PLANILHA DE GASTOS

Mês:

Receitas Prevista (R$) Realizada (R$)

Salários

Outras Rendas (alugueis, serviços)

Saldo mês anterior

Total Receitas

Despesas Fixas

Aluguel/Prestação de Casa

Diarista/Mensalista/Jardineiro

Prestação/Seguro carro/ IPVA

IPTU

Seguro-Saúde

Educação/Cursos/Academia

Plano de Aposentadoria

Despesas Variáveis

Alimentação

Luz, Gás, Água

Combustível

Telefone Fixo/Celular/internet

Transporte

Desp.médicas/Dentista/remédios

Roupas/Calçados

Previsão para despesas eventuais

Outros

Despesas Arbitrárias

Cinema/Teatro/Boate/ Restaurante

Cuidados pessoais ( manicure, etc...)

Viagens

Outros

Total de Despesas

Resultado Final

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DEMONSTRATIVO MENSAL DE DESPESAS

Data Anote em que você gastou Valor

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UNIDADE 3

À VISTA OU A PRAZO?

Conteúdos

Juros simples

Juros Compostos

Análise de compras à vista e a prazo

Objetivos

Resolver problemas que envolvam juros simples e compostos.

Analisar ofertas de encartes calculando o valor presente, a taxa de juros, o

valor da prestação, o número de períodos, com o intuito de verificar se as informações da

propaganda estão corretas.

Comparar os rendimentos entre juros simples e compostos

Avaliar as situações em compras à vista e a prazo.

Recursos

Livros, encartes de ofertas de várias lojas, calculadora.

Organização do trabalho

Distribuir encartes de diversas lojas.

Analisar as informações de vários produtos.

Procedimentos

Fazer a análise de compras à vista com desconto e compras a prazo.

Organizar equipes para a resolução de atividades propostas.

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À VISTA OU A PRAZO?

Dívida, juros, inadimplência eis um tema que os trabalhadores jovens ou

adultos devem conhecer. Considerando que seus salários são insuficientes para cobrir suas

necessidades e desejos, a compra a prazo aparece como uma solução. Boa parte das vezes,

não se trata de má administração das finanças pessoais, mas a única forma que se encontra

para atender necessidades. É importante ao menos, verificar o quanto pagam de juros e ter

ciência da exploração que isso representa.

Comprar à vista sempre será a melhor forma de consumir. Mesmo que o preço

ofertado à vista seja igual ao preço a prazo, não se iluda: os juros estão embutidos e não são

baixos. Portanto, sempre peça desconto para pagamento à vista. Quando não for possível

comprar à vista, evite longas prestações e esteja atento às taxas de juros, pois elas continuam

extorsivas e é direito seu saber o percentual cobrado. Jamais acredite em parcelamentos

longos sem acréscimos. Os juros geralmente estão embutidos no preço e você poderá estar

pagando até duas vezes o valor do produto. Portanto, muita cautela e prudência na hora da

compra. Faça sempre uma boa pesquisa de preços antes de comprar: assim você estará

consumindo de forma consciente.

Para refletir as situações e entender melhor este tema precisamos ter alguns

conhecimentos sobre juros. Os juros são uma quantia que se paga por um empréstimo ou que

se recebe por uma aplicação, é como um aluguel que se paga pelo dinheiro emprestado ou

aplicado. Eles podem aumentar de acordo com dois sistemas ou regimes. Estes sistemas são

conhecidos como: juros simples, também chamado de capitalização simples, e juros

compostos, chamado de capitalização composta.

Para entendermos os sistemas vejamos alguns termos importantes usados em

Matemática Financeira.

Capital inicial (C) – é a quantia aplicada ou o dinheiro que se

empresta.

Montante (M) – É a soma do capital inicial com os juros obtidos no

período de aplicação.

Taxa de juros (i) – É a porcentagem a ser utilizada, ou seja, a taxa

percentual que se recebe ou se paga um dado período de tempo.

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Tempo (t) ou (n) – É o tempo transcorrido do início ao final da

aplicação.

Juros (j) – É a quantia em dinheiro obtida com a aplicação.

Juros simples – os juros de cada período de tempo são calculados sempre em

relação ao capital inicial. Ele é sempre constante. Na prática, esse sistema é usado

especialmente em pagamentos cujo atraso é de apenas poucos dias. Para calculá-lo basta

multiplicar o capital pela taxa e pelo tempo. Assim, temos a seguinte relação:

onde j = juros, C = capital , t = tempo e i = taxa

onde M = montante, C = capital, J = juros

Juros Compostos – os juros de cada período de tempo são incorporados ao capital

inicial, formando um novo capital. Esse novo capital passa a render juros que é incorporado

novamente ao capital. Ao final de cada período forma-se sempre um novo capital. Fala-se

comumente em “juros sobre juros”, ou juros capitalizados a cada período de tempo. Na

prática os investidores costumam reaplicar as quantias geradas pelas aplicações financeiras,

sendo comum este sistema na economia nos dias atuais.

Podemos ter a sequência de valores de acordo com as seguintes relações:

Início: M0 = C

Ao final do 1º período: M1 = C ( 1 + i )

Ao final do 2º período: M2 = C ( 1 + i )2 = ( 1 + i ) ( 1 + i )

Ao final do 3º período: M3 = C ( 1 + i )3 = ( 1 + i ) ( 1 + i ) ( 1 + i )

Assim, sucessivamente podemos obter o montante ao final de n períodos e

podemos indicar como

J = C. i. t

M = C + j

M = C(1 + i)n

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Para compararmos Juros Simples com Juros Composto, vamos simular um

empréstimo de R$ 10 000,00 em 6 parcelas com juros de 5% ao mês.

JUROS SIMPLES

Tempo

Saldo no

início do

mês

Juros Montante

1 10 000,00 500,00 10 500,00

2 10 500,00 500,00 11 000,00

3 11 000,00 500,00 11 500,00

4 11 500,00 500,00 12 000,00

5 12 000,00 500,00 12 500,00

6 12 500,00 500,00 13 000,00

JUROS COMPOSTOS

Tempo

Saldo no

início do

mês

Juros Montante

1 10 000,00 500,00 10 500,00

2 10 500,00 525,00 11 025,00

3 11 025,00 551,25 11 576,25

4 11 576,25 578,81 12 155,06

5 12 155,06 607,75 12 762,81

6 12 762,81 638,14 13 400,95

A partir da tabela podemos construir um gráfico do Montante em função do Tempo e

analisar o comportamento do gráfico.

Paralelo entre Juros

10.000,00

10.500,00

11.000,00

11.500,00

12.000,00

12.500,00

13.000,00

13.500,00

14.000,00

1 2 3 4 5 6

Meses

Valo

res e

m R

eais

Simples

Composto

Observando a tabela e o gráfico, podemos ver que o aumento do capital inicial no

sistema de juros simples é um crescimento linear, com as características de uma progressão

aritmética de razão j. Já no sistema de juros composto se dá um crescimento exponencial, com

as características de uma progressão geométrica de razão (1 + i).

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TRABALHO EM GRUPO

Formar equipes com três alunos.

Distribuir encartes de propagandas.

Cada equipe deverá:

Selecionar três produtos.

Identificar informações como o preço à vista e o preço a prazo do

produto, e calcular a diferença entre estes dois valores.

Analisar quanto se acumularia ao investir o dinheiro gasto nas

prestações do pagamento a prazo em uma caderneta de poupança, que rende 1% ao

mês.

Registrar sua decisão entre comprar à vista, comprar à prazo ou aplicar

o dinheiro em uma poupança, justificando a resposta.

Ao entregar o trabalho, os alunos realizarão uma breve apresentação

dos resultados aos seus colegas.

A intenção deste trabalho não é convencer os alunos de que a melhor opção é aplicar

o dinheiro em uma poupança. Sabemos que os jovens, muitas vezes, desejam produtos de

forma imediata e acabam não esperando para terem dinheiro para poder pagar a compra à

vista. A principal intenção é gerar discussão e conflito de opiniões, de modo que cada um seja

capaz de argumentar em favor de sua decisão e de avaliar a escolha de seus colegas. O

importante é propiciar um ambiente que desenvolva a visão crítica dos alunos e sua

autonomia. É importante perceber que opções não faltam na hora de comprar um produto.

Basta analisar financeiramente qual é a melhor delas. Antes de comprar algum produto, deve-

se saber a taxa de juros cobrada pela loja na compra a prazo e o desconto oferecido no caso da

compra ser à vista, para depois analisar a melhor opção.

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UNIDADE 4

DESEJO OU NECESSIDADE

Conteúdo

Consumo

Objetivos

Conscientizar sobre a diferença entre “Desejo e Necessidade”.

Recursos

Texto em anexo, “Desejo ou Necessidade”.

Organização do trabalho

Ler o texto „ e orientar as atividades.

Procedimentos

Incentivar os alunos a definirem um objetivo ou sonho de consumo e orientar

para que eles busquem estratégias para sua realização.

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Você sabe distinguir Desejo e Necessidade?

Pois é, este é o segredo para você ter

sucesso na administração de suas finanças pessoais

e familiares.

A principal razão para o descontrole das

finanças pessoais e orçamento familiar hoje em dia

é, gastar mais do que se ganha, ou seja, as

despesas, os gastos, os desembolsos, superam as

receitas, o salário, a renda, as entradas de recursos.

Fonte: telacrente.wordpress.com

Isto não é novidade, no entanto, por que isto acontece? O desejo de adquirir

determinados bens sem a adequada avaliação prévia de sua real necessidade, está levando

indivíduos e famílias à bancarrota e infelicidade, razão pela qual, se faz necessário a

elaboração de um orçamento familiar para gerir adequadamente as finanças pessoais e

familiares, com objetivo de identificar o que se pode comprar ou não, o orçamento familiar

permite determinar se comprar determinado produto ou serviço cabe ou não no orçamento

familiar, está ou não dentro das possibilidades financeiras e auxilia na decisão de compra.

O desejo de possuir o último modelo de celular, o tênis da moda, a roupa de marca e

o último lançamento da montadora de veículos, levam muitos indivíduos e famílias a tomarem

decisões no impulso e cujas consequencias são colhidas semanas ou meses mais tarde quando

o carteiro entrega a fatura do cartão, o carnê da loja ou o cheque pré-datado é apresentado no

banco.

Se antes de adquirir estes itens você não fez a pergunta: “Desejo ou Necessidade?” e

não colocou previamente tudo na ponta do lápis ou na sua planilha eletrônica e fez o seu

orçamento familiar, você corre o risco de entrar numa situação bastante difícil e complicada

com relação as suas finanças pessoais e familiares.

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A esta altura, o celular já foi apresentado a todos os seus amigos e já perdeu o

encanto, todas aquelas funções maravilhosas, que permitem fazer quase tudo com o último

modelo de celular, não são tão úteis assim, quanto parecia a princípio, o mesmo aconteceu

com o tênis, já está um pouco sujo e também já perdeu o encanto inicial, afinal já tem outros

novos modelos nas lojas, ou seja, aquele já está ultrapassado, aquela roupa de marca

maravilhosa que você pagou um absurdo naquela loja caríssima, está vestindo todos os seus

vizinhos e amigos, que compraram, na rua de comércio popular, um modelito falsificado por

10% do que você pagou pela sua originalíssima, portanto, foi-se o encanto, quanto ao veículo

último modelo, chegaram juntas, a primeira parcela da prestação do veículo, a primeira

parcela do seguro e a primeira parcela do IPVA. Dá para suportar tudo isto?

A primeira reação e a fuga natural para toda esta pesada carga, qual é? O limite do

cheque especial no banco, sim, aquele banco que faz uma propaganda maravilhosa na mídia

oferecendo juros super atraentes, prazos a perder de vista, condições especialíssimas para

clientes especiais como você.

Alguns ainda não se deram conta e continuam a se afundar nas dívidas, nos juros,

tudo para atender o desejo e não a necessidade, por outro lado, a esta altura, alguns já

perceberam que é possível sobreviver sem estes caros objetos do desejo, descobrem que

poderiam ser mais felizes se tivessem ponderado a real necessidade de comprar tudo aquilo ou

simplesmente descobrem que poderiam ter postergado a sua aquisição para um momento mais

propício.

Não muito raro, estas situações de forte endividamento, desfazem lares, destroem

famílias, levam indivíduos e famílias a levarem uma vida de penúria e infelicidade. Não há

problema sem solução, até nas situações mais extremas é possível encontrar um porto seguro,

no entanto, uma mudança de atitude e de rumo é necessária, como fazê-lo? A necessidade de

dormir tranquilo, a necessidade de viver de cabeça erguida, a necessidade de viver a plena

liberdade irá aflorar o desejo de resolver toda esta situação.

Primeiro passo: Mude de atitude, compre apenas o que é necessário e deixe de lado

o que representa apenas um desejo.

Segundo: Faça um orçamento familiar e viva dentro de suas possibilidades, faça uma

reunião familiar e discuta este tema com toda sua família, a participação de todos é

fundamental, faça designações pontuais para os membros de sua família para auxiliar na

redução dos gastos, por exemplo: seu filho caçula pode ficar responsável por apagar as luzes

que estão desnecessariamente acesas, reduzindo assim a sua conta de energia elétrica, sua

28

filha adolescente pode ser instruída a ficar menos tempo ao telefone com suas amigas, se ela

for devidamente informada da real situação financeira da família, ela contribuirá, seu filho

mais velho pode ser instruído a não ficar tanto tempo no chuveiro, isto pode reduzir também

sua conta de energia elétrica, se todos forem envolvidos, tomarem ciência da real situação

financeira da família, todos contribuirão. Juntos, toda família pode chegar a conclusão de que

a próxima viagem programada para aquele feriado prolongado, deve ser suspensa ou adiada

para outra oportunidade, até que a situação financeira esteja mais equilibrada.

Terceiro: Renegocie sua dívida com os seus credores de forma que as parcelas

caibam no seu orçamento familiar, seus credores terão interesse em discutir com você este

tema, afinal, eles querem receber e vender novamente para você e, seguramente, estarão

interessados em negociar o seu débito, busque alternativas de financiamento mais

econômicas, não se esqueça, cheque especial e cartão de crédito cobram as maiores taxas de

juros do mercado.

Quarto: Faça uma poupança, embora possa ser difícil no primeiro momento, não

deixe de poupar pelo menos 10% de seus rendimentos para emergências futuras, para adquirir

um bem que represente uma necessidade, como por exemplo, sua casa, seu apartamento,

pagar sua universidade ou a de seus filhos, ou mesmo para algumas eventualidades, como um

problema de saúde na sua família. Se 10% for muito pesado para você, que tal 5%?

Fonte: www.revistamarketing.com.br/materia.aspx?m=31

Faça uma projeção de suas finanças para os próximos seis meses. Nessa

projeção, procure uma forma de saldar suas dívidas ocasionais, elencando

suas despesas pessoais de primeira necessidade e economize o suficiente

para iniciar uma poupança.

29

UNIDADE 5

IMPOSTOS

Conteúdo

Impostos

Objetivos

Tomar ciência de que todos os cidadãos pagam impostos, independente

da condição social.

Compreender que todos os produtos industrializados, contas de água,

luz, telefone, gás, entre outros tem um percentual de impostos embutidos.

Recursos

Vídeos

Texto em anexo “Imposto”.

Utilização da Sala de Informática

Organização do trabalho

Ler o texto e orientar as atividades.

Procedimentos

Exibir os vídeos utilizando a TV Pendrive:

o Vídeo animado: dança do creu sobre os impostos. Disponível em:

http://www.youtube.com/watch?v=SAouiCQLPQE&NR=1

o TV MACKENZIE - Você sabe tudo sobre os impostos? Disponível em:

http://www.youtube.com/watch?v=TJeTQtFQ3h8&feature=related

Encaminhar uma discussão sobre os reais impostos que pagamos com o

intuito de tornar os alunos cientes que são contribuintes desde o momento em que passam a

consumir apenas uma bala.

Utilizar a sala de informática com endereços orientados como o “Portal

da Economia” disponível em: www.http.impostos.portaleconomia.com.br para tomar

conhecimento dos impostos embutidos nos diversos produtos.

30

IMPOSTO

Imposto é uma quantia em dinheiro, paga

obrigatoriamente por pessoas ou

organizações a um governo, a partir da

ocorrência de um fato gerador, calculada

mediante a aplicação de uma alíquota a

uma base de cálculo. O imposto é uma das

espécies do gênero tributo. Diferentemente

de outros tributos, como taxas e

contribuição de melhoria, é um tributo não

vinculado:é devido pelo contribuinte

independentemente de qualquer

contraprestação por parte do Estado.

Fonte: www.credifiscomg.com.br/jornal11/index_01.htm

Destina-se a atender as despesas gerais da Administração, pelo que só pode ser

exigido pela pessoa jurídica de direito público interno que tiver competência constitucional

para tal.

Em teoria, os recursos arrecadados pelos governos são revertidos para o bem comum,

para investimentos (tais como infraestrutura: estradas, portos, aeroportos, etc.) e custeio de

bens e serviços públicos, como saúde, segurança e educação. Mas não há vinculação entre

receitas de impostos e determinada finalidade - ao contrário do que ocorre com as taxas e a

contribuição de melhoria, cujas receitas são vinculadas à prestação de determinado serviço ou

realização de determinada obra. Embora a lei obrigue os governos a destinarem parcelas

mínimas da arrecadação a certos seviços públicos - em especial de educação e saúde -, o

pagamento de impostos não confere ao contribuinte qualquer garantia de contrapartida.

Texto extraído de http://www.educfinanceira.com.br/default.asp

31

Fonte:economiafinancas.com/tag/2010/page/2/

Conheça algumas siglas referentes a impóstos:

Fonte:economiafinancas.com/tag/2010/page/2/

32

VOCÊ É O MAIOR CONTRIBUINTE DE IMPOSTOS!

No país dos impostos, se perguntarmos ao cidadão comum quantos e quais impostos

paga, obteremos as seguintes respostas:

- "Pago o Imposto de Renda e o INSS, que já vem descontado em folha."

- "Pago o IPVA do carro e o IPTU da casa."

- "Sou isento do Imposto de Renda, não pago nada..."

As respostas acima, apesar de conterem verdade, são apenas parcialmente

verdadeiras!

Em qualquer compra de supermercado, pagamos, indiretamente, o ICMS, o PIS e a

COFINS, que vêm embutidos no preço. Alguns produtos, como bebidas, têm ainda carga

tributária repassada do IPI.

Quando se pagam serviços, o prestador repassa o ISS devido, o PIS, COFINS, INSS

(sobre a folha de pagamento ou honorários) e taxas de fiscalização sobre sua profissão (como,

no caso dos contabilistas, a taxa anual devida ao CRC).

Pior: o prestador de serviços, ao adquirir produtos para executar seu trabalho, acaba

pagando (indiretamente, no preço) ICMS, PIS, COFINS, IPI, etc. sobre os materiais, e repassa

(obviamente) tais custos ao consumidor.

O absurdo é que os tributos e tarifas públicas incidem cumulativamente, ou seja,

várias vezes sobre determinado produto, serviço. Por exemplo, qualquer um de nós paga até

quatro vezes para circular numa rodovia:

- O pedágio;

- A CIDE/Combustíveis (inserido no preço dos combustíveis);

- O ICMS sobre mercadorias e fretes (embutido nos preços de cada um dos produtos

adquiridos e nos combustíveis);

- O IPVA (pago sobre a propriedade do veículo).

Confuso, não? Entretanto, este é o sistema tributário brasileiro: contém mais de 80

tributos, com legislação complexa (até para os especialistas), confusa, contraditória e com alta

incidência sobre o consumo.

As empresas são meras repassadoras de tributos: cobram do contribuinte real (que

somos nós), incluindo no preço tais incidências ficais, e depois recolhem (quando recolhem)

aos cofres públicos as somas apuradas.

33

Está mais que na hora de mobilizar a população brasileira no sentido de exigir, dos

governantes, respeito ao dinheiro público, já que somos todos nós, e não o governo ou as

empresas, que arcamos com os custos tributários!

Texto de Júlio César Zanluca

Disponível em: http://www.portaltributario.com.br/noticias/maior_contribuinte.htm

1. No texto sobre impostos, estão diversos links (palavras grifadas).

Acesse o site http://www.educfinanceira.com.br/default.asp e clique

nesses links para inteirar-se das definições e salve-as em um

documento para utilizá-las na sala de aula.

2. Pesquise o significado das siglas referentes a impostos citados no texto

Você é o Maior Contribuinte de Impostos! .

3. Acessar na sala de informática os sites do Portal da Economia, como

http://impostos.portaleconomia.com.br/tabela.shtml e saiba qual a

quantia do fisco nos produtos que consumimos. Faça uma comparação

de quanto gastaria sem a carga de impostos com o quanto tem que

dispor com essa carga tributária que fulgura entre as maiores do

planeta.

4. No site http://impostos.portaleconomia.com.br/ observe atentamente o

gráfico que mostra a Evolução da carga tributária no Brasil. Discuta

com seus colegas e com seu professor porquê pagamos impostos de

primeiro mundo e recebemos serviços de terceiro? Temos condições

de cobrar mudanças no sentido de uma menor carga de impostos e de

um melhor uso do dinheiro público?

34

REFERÊNCIAS

ALEXANDRE, A. Salário e prosperidade: seu livro de economia familiar. São Paulo:

Biblioteca 24x7, 2008.

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In: BARBOSA, L.; CAMPBELL, C. Cultura, consumo e identidade. Rio de Janeiro: FGV,

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ProfitBooks, 2007.

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financeira corporativa e gestão financeira pessoal. São Paulo: Atlas, 2007.

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opção, 29 maio 2007. Disponível em http://web.infomoney.com.br. Acesso em : 05 jan. 2010

INFOMONEY, equipe. Finanças pessoais: você já parou para pensar aonde vai o seu

dinheiro? Disponível em http://web.infomoney.com.br. suas financas/orcamento/ Acesso em:

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MCCRACKEN, G. Cultura e consumo: novas abordagens ao caráter simbólico dos bens e

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20/06/2008.

EDUCAÇÃO FINANCEIRA: GUIA DO PROFESSOR, Dois Vizinhos: Impressul,

2007.

EDUCAÇÃO FINANCEIRA: NA ESCOLA E NA FAMÍLIA, Dois Vizinhos: Impressul,

2007.

35

EDUCAÇÃO FINANCEIRA: Um guia financeiro para o seu dia-a-dia, Dois

Vizinhos: Impressul, 2008.

EWALD, Luís Carlos. Sobrou dinheiro!: Lições de economia doméstica, 11ª edição, Rio de

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