O trabalho invisível e perigoso dos profissionais de manutenção ...
DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 - … · A radioatividade muitas vezes tem sido apenas...
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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
2009
Produção Didático-Pedagógica
Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE
VOLU
ME I
I
SECRETARIA DE ESTADO E EDUCAÇÃO – SEED
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
ÁREA: QUÍMICA
PROPOSTAS DE UTILIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DE OBJETOS DE
APRENDIZAGEM NO ENSINO DE QUÍMICA, ATRAVÉS DO PROJETO
RIVED.
Professora PDE: Marta Aparecida Bergamo
Orientador: Marcelo Maia Cirino
Maringá
2010
2
Secretaria de Estado da Educação – SEED Superintendência da Educação – SUED
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais – DPPE Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE
PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA PROFESSOR PDE
1. Nome do(a) Professor(a) PDE: Marta Aparecida Bergamo
2. Disciplina/Área: Química
3. IES: Universidade Estadual de Maringá
4. Orientador: Marcelo Maia Cirino
5. Título da Produção Didático-Pedagógica: Propostas de utilização e
avaliação de objetos de aprendizagem no ensino de Química, através do
projeto RIVED
6. JUSTIFICATIVA
Esta unidade didática propõe a utilização de objetos de aprendizagem
do RIVED, para o estudo da radioatividade no ensino médio aplicado na
disciplina de química.
A radioatividade sempre esteve presente na vida das pessoas, pois
estamos expostos a radiações proveniente do sol, dos raios cósmicos, de
elementos químicos encontrados na natureza como o urânio, ou ainda, a
radiação por aparelhos de Raio X, celulares, televisores e outros.
O mundo tomou conhecimento da capacidade energética e destruidora
das reações nucleares com a explosão da bomba atômica em 1945
provocada pelo homem. Constantemente os noticiários divulgam a
preocupação dos países em relação a artefatos militares.
A radioatividade muitas vezes tem sido apenas mencionada em seus
aspectos negativos, algo perigoso, devastador. Por outro lado, reações
nucleares podem ser utilizadas para fins benéficos. Na medicina nuclear e em
exames de diagnósticos, na radioterapia, na agricultura para o controle de
pragas, na conservação e esterilização de alimentos, meio ambiente, geração
de energia, são algumas áreas nas quais os radioisótopos são aplicados.
Nesse sentido, torna-se necessário um trabalho mais detalhado e
abrangente do tema pelos estudantes do ensino médio, com ênfase na
evolução da ciência e tecnologia e as implicações na sociedade e meio
ambiente.
3
7. OBJETIVO GERAL
Compreender o fenômeno radioatividade agregando sua origem à
instabilidade do núcleo atômico, através da animação e simulação dos objetos
de aprendizagem.
8. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Perceber que as emissões radioativas se originam de processos que
ocorrem no núcleo do átomo;
Reconhecer a importância dos radioisótopos na medicina, agricultura e na
conservação de alimentos;
Identificar as cargas das emissões radioativas alfa, beta, gama;
Relacionar o processo de fissão com a produção de energia nuclear e sua
transformação em energia elétrica;
Observar através dos OAs o tempo de decaimento radioativo dos
radioisótopos I, Cs, Co, C, Po, Ra;
Entender que a estimativa da idade de um fóssil está relacionada com a
datação do C-14.
9. ABORDAGEM PEDAGÓGICA, ESTRATÉGIAS, INSTRUMENTOS E
RECURSOS UTILIZADOS
A turma dividida em equipes de cinco alunos fará buscas na internet,
com indicação de sites relacionados nas referências dadas pelo professor,
sobre o tema radioatividade. Serão os temas direcionados: descoberta,
emissões nucleares, transmutação, desintegração radioativa, fissão e fusão
nucleares e aplicações dos radioisótopos.
Após a realização da pesquisa, na sala de informática, o professor fará
alguns questionamentos relacionados a fatos do cotidiano, como:
Você está exposto a algum tipo de radiação no dia-a-dia?
Quando tiramos um Raio X é solicitado a retirada de alguns acessórios,
por quê?
Tirar Raio X é perigoso?
Conforme pesquisa o que entendeu por radioatividade?
É visível? Onde acontece a radioatividade?
4
Já leu ou ouviu falar algo relacionado à radioatividade?
De acordo com o texto pesquisado a radioatividade é boa ou ruim?
Na cidade de Angra dos Reis há uma usina nuclear. O que este ambiente
tem a ver com urânio, radiação e energia?
Em Maio de 2010 foi encontrado no Rio Grande do Sul um fóssil do
mamífero tecodonte de aproximadamente 238 milhões de anos. Baseado
em que os cientistas estipulam idade de fósseis e rochas?
Em seguida, os alunos terão acesso à internet para utilizar os OAs,
disponível em: < http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/> ou link:
< http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/969 >
Aparecerá uma tela com um laboratório virtual. O texto da tela ensina
como fazer. Deixar os alunos trabalharem sozinhos com OAs e observar se
todos acompanharão o percurso sugerido, auxiliar no que for necessário.
Tela 01: Extraído de Objetos Educacionais/Química/Energia nuclear/Radioatividade
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Tela 02: Extraído de Objetos Educacionais/Química/Energia nuclear/Radioatividade
Tela 03: Extraído de Objetos Educacionais/Química/Energia nuclear/Radioatividade
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Tela 04: Extraído de Objetos Educacionais/Química/Energia nuclear/Radioatividade
Tela 05: Extraído de Objetos Educacionais/Química/Energia nuclear/Radioatividade
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Tela 06: Extraído de Objetos Educacionais/Química/Energia nuclear/Radioatividade
Tela 07: Extraído de Objetos Educacionais/Química/Energia nuclear/Radioatividade
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Tela 08: Extraído de Objetos Educacionais/Química/Energia nuclear/Radioatividade
Tela 09: Extraído de Objetos Educacionais/Química/Energia nuclear/Radioatividade
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O professor poderá elencar algumas questões para discussão:
Qual das emissões radioativas sofre desvio em direção à placa
positivamente carregada?
Analisando o gráfico na ilustração percebemos os caminhos
diferenciados, indique qual das emissões radioativas sofre desvio em
sua trajetória em relação à placa negativamente carregada?
Das emissões radioativas aponte aquela que não sofreu desvio em sua
trajetória.
Identifique a natureza da carga elétrica de cada um dos três tipos de
radiação que foram observadas.
Atividades do RIVED:
Tela 10: Extraído de Objetos Educacionais/Química/Energia nuclear/Radioatividade
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Tela 11: Extraído de Objetos Educacionais/Química/Energia nuclear/Radioatividade
Tela 12: Extraído de Objetos Educacionais/Química/Energia nuclear/Radioatividade
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Dar tempo para que os alunos respondam e, se necessário, refaçam a
atividade até que as respostas estejam corretas.
Propriedades das emissões radioativas – poder de penetração
Na sala de computação os alunos buscarão informações na internet nos
sites relacionados nas referências, sobre as consequências para os seres
humanos da exposição prolongada à radiação e as prováveis maneiras de
proteção.
No laboratório virtual alunos realizarão experimentos com o Sr, C, Tc, Cs,
Am, I, Th, Co para observação das emissões dos radioisótopos e quais
anteparos, folha de papel, folha de alumínio, folha de chumbo, chapa de
alumínio, placa de madeira, chapa de aço, chapa de chumbo, bloco de
concreto, mão humana poderão barrar suas emissões. Disponível em:
<http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/854>
Tela 13: Extraído de Objetos Educacionais/Química/Energia nuclear/Radioatividade
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Tela 14: Extraído de Objetos Educacionais/Química/Energia nuclear/Radioatividade
Tela 15: Extraído de Objetos Educacionais/Química/Energia nuclear/Radioatividade
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Tela 16: Extraído de Objetos Educacionais/Química/Energia nuclear/Radioatividade
Tela 17: Extraído de Objetos Educacionais/Química/Energia nuclear/Radioatividade
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Tela 18: Extraído de Objetos Educacionais/Química/Energia nuclear/Radioatividade
Tela 19: Extraído de Objetos Educacionais/Química/Energia nuclear/Radioatividade
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Atividades propostas pelo RIVED:
Tela 20: Extraído de Objetos Educacionais/Química/Energia nuclear/Radioatividade
Tela 21: Extraído de Objetos Educacionais/Química/Energia nuclear/Radioatividade
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Tela 22: Extraído de Objetos Educacionais/Química/Energia nuclear/Radioatividade
Tela 23: Extraído de Objetos Educacionais/Química/Energia nuclear/Radioatividade
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Será realizada uma discussão sobre o uso do elemento químico chumbo
como bloqueador da radiação, baseado do texto sugerido pelo RIVED – saiba
mais sobre o chumbo . Questionamento para encaminhar a discussão:
Qual o motivo do chumbo ser utilizado como bloqueador de radiação
gama?
O chumbo pode ser usado para bloquear qualquer tipo de radiação?
Do ponto de vista econômico, quais as vantagens que podemos destacar
quanto ao uso do chumbo? E do ponto de vista da saúde humana?
Tela 24: Extraído de Objetos Educacionais/Química/Energia nuclear/Radioatividade
Os alunos também pesquisarão sobre a doença causada pela intoxicação
com o metal chumbo conhecida como saturnismo.
Usina Nuclear
Problematizando: De onde vêm as energias que utilizamos?
Acessar os objetos disponíveis em:
<http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/2300>.
O RIVED faz uma divisão do tema usina nuclear em 05 partes e desenvolve o
módulo da seguinte forma; como mostrado a seguir:
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Parte 1 - Introdução Uma seqüência de imagens oferecerá ao aluno um breve passeio pelo seu dia-a-dia e o
ajudará a reconhecer a importância da eletricidade na sociedade em que vive. Solicite a alguns deles
que façam um relato sobre seus hábitos e costumes, imaginando como seria se não houvesse
eletricidade. Conduza-os a um mundo sem energia elétrica!
Parte 2 - A produção de energia elétrica
Esta parte aborda o assunto da energia elétrica na sociedade moderna e os principais meios
de produção de eletricidade, como as usinas termoelétricas, as hidrelétricas e as nucleares.
1. Sugerimos que o professor, nesta parte da atividade, promova questionamentos /
discussões sobre os assuntos abordados, a fim de explorar o tema, a energia na
sociedade moderna e o meio ambiente.
Tela 25: Extraído de Objetos Educacionais/Química/Energia nuclear/Radioatividade
Tela 26: Extraído de Objetos Educacionais/Química/Energia nuclear/Radioatividade
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Questões para discussão
1. O potencial hídrico no Brasil e a produção de energia elétrica;
2. As termoelétricas e a poluição ambiental
Parte 3 - Conhecendo uma usina nuclear
Inicialmente, o aluno deverá conhecer as principais partes de uma usina nuclear e suas
funções. Esta é uma parte importante para prosseguir na atividade.
1. Permita que o aluno explore calmamente e leia as informações sobre cada parte
destacada;
2. Certifique que todas as partes foram vistas:
3. Quando a usina estiver ligada, peça aos estudantes que observem o que ocorre em cada
parte da usina;
4. Neste momento, explore cada parte com mais profundidade, exceto o reator nuclear, que
será visto em detalhe, pois é onde ocorre a reação de fissão.
Parte 4 - A reação de fissão
1. Deixe que os estudantes manipulem as barras de controle e observem o que acontece no
reator nuclear. Se julgar necessário, faça interferências para enriquecer as observações
dos alunos;
Tela 27: Extraído de Objetos Educacionais/Química/Energia nuclear/Radioatividade
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2. O personagem virtual irá convidar o usuário para assistir, em detalhes, à simulação de uma
reação de fissão e de uma reação em cadeia. Para isto, basta clicar no núcleo do reator
em funcionamento. Certifique-se de que o estudante irá atender a este convite;
3. Depois de observada a reação em cadeia, explore bem o papel das barras de controle;
4. Se julgar necessário, faça comentários sobre a reação em cadeia e artefatos bélicos. Os
estudantes normalmente se interessam muito por estes assuntos.
Parte 5 - Avaliação
A atividade traz uma seqüência de perguntas para que o aluno responda, exercitando o que
aprendeu.
Tempo de meia-vida
Questionamento:
Em 2010 foi descoberto no Rio Grande do Sul o fóssil de um tecodonte que
viveu há 238 milhões de anos. Baseado em que os cientistas podem afirmar a idade
do fóssil?
Acessar: http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/1650
Tela 28: Extraído de Objetos Educacionais/Química/Energia nuclear/Radioatividade
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Tela 29: Extraído de Objetos Educacionais/Química/Energia nuclear/Radioatividade
Tela 30: Extraído de Objetos Educacionais/Química/Energia nuclear/Radioatividade
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10. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação será efetuada durante todo o processo de ensino- aprendizagem,
registrando: o comportamento, interesse, participação durante a realização das
atividades, diálogos promovidos entre aluno e professor; resposta aos
questionamentos apresentados na atividade e relatório final.
11. CRONOGRAMA DE AÇÃO - Ano – 2010
Intervenção
Pedagógica na Escola
Ago. Set. Out. Nov. Dez.
Apresentação para equipe
pedagógica
x
Apresentação para os alunos x
Introdução x
Desenvolvimento x x x x x
Coleta de dados x x
Análise de dados x x
Fechamento x
Preparação do Artigo
x x
Tela 31: Extraído de Objetos Educacionais/Química/Energia nuclear/Radioatividade
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12. REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação.RIVED – SEED. Disponível em:
<http://rived.mec.gov.br/site objeto_lis.php>. Acesso em: 20 ab. 2010. CARDOSO, E.M e colaboradores. Apostila Educativa. Radioatividade. Comissão Nacional
de Energia Nuclear.< http://www.cnen.gov.br/ensino/apostilas/radio.pdf>. Acesso em: 20 ab.2010. CARDOSO, E.M. Aplicações da Energia Nuclear. Comissão Nacional de Energia Nuclear.
Rio de Janeiro. Disponível em: <http://www.cnen.gov.br/ensino/apostilas/aplica.pdf>. Acesso em: 20 ab.2010. CHASSOT, A.I. Raios X e Radioatividade. Química Nova na Escola, n. 2, p. 19-22, 1995. MERCON, F.; QUADRAT, S.V. A Radioatividade e a História do Tempo Presente. Química Nova na Escola. n. 19, p. 27-30, 2004.
ABEN. Associação Brasileira de Energia Nuclear. Disponível em: http://www.aben.com.br/
Acesso em 15 Mai.2010. BRASIL. Ministério da Ciência e Tecnologia. INB. Indústrias Nucleares do Brasil. Disponível em:< http://www.inb.gov.br/inb/WebForms/default.aspx >. Acesso em 10 mai.2010. JORNAL Correioriograndense – ano 102- N. 5193 –Caxias do Sul – 19 de maio de 2010
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CHUVA ÁCIDA
JUSTIFICATIVA
Esta unidade sugere a inclusão da informática no estudo dos óxidos.
Tem como ponto de partida a chuva ácida através da utilização de objetos de
aprendizagem como ferramenta instrucional para o ensino de química
produzidos pela Rede Interativa Virtual de Educação conhecida como
RIVED.
Com o crescente desenvolvimento industrial, a emissão de gases
poluentes, queima de combustíveis fósseis e queimadas, tem colaborado
para o aumento de poluentes atmosféricos, entre eles os óxidos, elevando a
acidez da chuva.
A chuva ácida tem apresentado sérios danos ambiental e material nos
campos e cidades.
Para melhor contextualização o RIVED proporciona o guia do professor
com introdução, objetivos, texto sobre chuva ácida, questionamentos e
atividades. Inicia o módulo com os objetos de aprendizagem partindo de
uma situação problema no qual os alunos vão se envolvendo no decorrer da
aula.
OBJETIVO GERAL
Utilizar e avaliar o objeto de aprendizagem chuva ácida como ferramenta de
apoio ao ensino de funções inorgânicas: óxidos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Entender o que significa chuva ácida;
Identificar os óxidos e ácidos presentes na chuva ácida;
Comparar e entender a variação do pH na chuva normal e na ácida;
Compreender as implicações da chuva ácida para o meio ambiente e
cidades.
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ABORDAGEM PEDAGÓGICA, ESTRATÉGIAS, INSTRUMENTOS E
RECURSOS UTILIZADOS
O QUE É CHUVA ÁCIDA?
Quem nunca brincou na chuva? Dançou, pulou, pedalou, namorou ou,
simplesmente, se molhou propositalmente? Quantas recordações a chuva nos traz?
Algumas boas, outras nem tanto...
A chuva, segundo os meteorologistas, nada mais é do que um acúmulo de
água nas nuvens que cai na terra em forma de gotas.
A atmosfera não contém somente nuvem. Ela é composta por uma mistura de
gases que contém, principalmente, nitrogênio e oxigênio.
Outro gás comum na atmosfera é o dióxido de carbono (CO2), também
conhecido como gás carbônico. Esse gás, produzido por plantas, animais e diversos
fenômenos naturais, se dissolve em água formando o ácido carbônico.
O ácido carbônico presente na água da chuva forma íons hidrônio (H3O+),
tornando-a naturalmente ácida. Em condições normais, o gás carbônico presente na
atmosfera confere ã chuva valores de pH entre 7,0 e 5,6. Porém, a presença de
outros gases pode tornar o pH menor do que 5,6. Nesses casos, dizemos que a
chuva é ácida.
No nosso planeta, a chuva é fundamental para a vida. Entretanto, quando
apresenta valores de pH inferiores aos normais, a chuva pode prejudicar a fauna, a
flora em diferentes ecossistemas. Diversos gases, em diferentes regiões, gerados
por indústrias, veículos e queimadas, têm tornado a chuva mais ácida que o normal.
Essa acidez pode chegar a valores de pH próximos de 2.
Os principais gases que provocam a chuva ácida são o dióxido de carbono
(CO2), o dióxido de enxofre (SO2), o trióxido de enxofre (SO3) e o dióxido de
nitrogênio (NO2).
Vejamos algumas transformações que esses gases sofrem para produzir ácidos
na atmosfera:
1) 2 SO2(g) + O2(g) → 2 SO3(g)
SO3(g) + H2O(l) → H2SO4(aq)
2) NO2(g) + H2O(l) → HNO3(aq) + HNO2(aq)
.
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Os gases que provocam a chuva ácida podem ser transportados pelas correntes
de ar para locais distantes de onde foram produzidos. Assim, regiões que não
produzem esses gases também podem sofrer seus efeitos.
A chuva ácida é responsável por diversos problemas ambientais. Com a acidez
elevada, a fotossíntese torna-se mais lenta, podendo causar morte de plantas.
Os peixes também são muito afetados, já que o pH normal para a vida aquática
está entre 6,5 e 9,5. Várias espécies de peixes morrem quando a água apresenta
valores de pH inferiores a 6,0. A maior parte da vida aquática desaparece quando o
pH fica abaixo de 5,0. Lagos com valores de pH menores que 4,0 tornam-se
praticamente mortos.
As consequências danosas desses gases não são percebidas somente na
natureza. Na cidade, seus efeitos podem ser percebidos pela deterioração de
monumentos históricos feitos de mármore ou pedra sabão, corrosão de estruturas
metálicas, aparecimento de trincas na superfície dos prédios, quebra de artefatos de
náilon, etc. (Extraído do livro Química e Sociedade, SANTOS, W. L. P. et al. p.
458,459,2005).
O RIVED, em seu texto, afirma que a chuva ácida pode também causar danos à
saúde como a ingestão de água potável acidificada, por longos períodos, podem
causar a doença de Parkinson e de Alzheimer, a hipertensão, problemas renais e
principalmente em crianças, danos ao cérebro. Portanto quando a acidez da chuva é
alterada, observamos diversos problemas ambientais que geram condições
insalubres para pessoas que estão expostas a tal empecilho. (Extraído do guia do
professor/Chuva ácida/RIVED).
Após leitura do texto os alunos farão uma discussão sobre o tema para
familiarizar com o assunto. Na sala de computação disponível em:
<http://rived.mec.gov.br/site_objeto_lis.php>, darão início ao estudo com os objetos
de aprendizagem do RIVED.
Tela 01: Extraído de Objetos de Aprendizagem/Chuva ácida/RIVED
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Tela 02: Extraído de Objetos de Aprendizagem/Chuva ácida/RIVED
Tela 03: Extraído de Objetos de Aprendizagem/Chuva ácida/RIVED
Tela 04: Extraído de Objetos de Aprendizagem/Chuva ácida/RIVED
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Tela 05: Extraído de Objetos de Aprendizagem/Chuva ácida/RIVED
Tela 06: Extraído de Objetos de Aprendizagem/Chuva ácida/RIVED
Tela 07: Extraído de Objetos de Aprendizagem/Chuva ácida/RIVED
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Questionamentos:
1. Analisando o quadro, explique por que a chuva é ácida?
Tela 08: Extraído de Objetos de Aprendizagem/Chuva ácida/RIVED
Tela 09: Extraído de Objetos de Aprendizagem/Chuva ácida/RIVED
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2. Quais as consequências da chuva ácida no cotidiano?
3. pH = 7; pH= 5,8; pH= 2,5. O que indica a variação de pH?
4. Quais óxidos contribuem para a formação da chuva ácida?
5. Quais ácidos estão presentes na chuva ácida?
6. Volte ao objeto de aprendizagem e equacione as reações representadas no
ciclo da chuva .
7. Qual dos ácidos observados você classifica como mais forte?
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação será efetuada durante todo o processo de ensino- aprendizagem,
registrando: o comportamento, interesse, participação durante a realização das
atividades, diálogos promovidos entre aluno e professor; resposta aos
questionamentos apresentados na atividade e relatório final.
REFERÊNCIAS
SANTOS, W. L. P. et al. Química e Sociedade, Ensino Médio, São Paulo: Nova
Geração, v.único,2005 , p. 458,459.
BRASIL. Ministério da Educação.RIVED – SEED.
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