APOSTILA DE Tóp. Avanç. Qualidade da Energia Elétrica - 2s-2009
DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 · Conteúdo: Energia Irati -2009 Objeto de Aprendizagem...
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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
2009
Produção Didático-Pedagógica
Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE
VOLU
ME I
I
PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA: OAC
Autora: Ana Luiza Gomes da Maia
Orientador: Hilário Lewandowski
Estabelecimento: Colégio Estadual Parigot de Souza
NRE: Irati
Ensino: Educação Fundamental – Anos Finais
Disciplina: Ciências
Conteúdo: Energia
Irati -2009
Objeto de Aprendizagem Colaborativa – OAC
Tema: Energia
Título: A Energia Trabalhada sob uma Ótica Interdisciplinar
2.1.1 Recurso de Expressão
Problematização do Conteúdo
O Tema energia quando trabalhado em sala de aula é fragmentado e
desvinculado do cotidiano do aluno, por ser um tema comum a várias
disciplinas, abre-se a possibilidade de um trabalho sob enfoque interdisciplinar.
2.1.2. RECURSOS DE INVESTIGAÇÃO
· Investigação Disciplinar
Com base em observações realizadas, percebe-se que a metodologia
utilizada para trabalhar o tema energia deixa lacunas e não leva os alunos do
Ensino Fundamental há terem uma visão ampla dos tipos, utilização e formas
de energias, tanto as formas de energia renováveis como as não renováveis,
questões ambientais, consumo, interesses econômicos, políticos, sociais. O
professor deixa de explorar o potencial deste conteúdo, no sentido de fazer
uma discussão de questões que fazem parte do cotidiano dos alunos.
O presente trabalho será norteado por indagações que surgem no
âmbito educacional:
Como dar um novo enfoque em sala de aula ao tema energia para torná-
la mais dinâmica e significativa para o aluno?
· É possível ampliar a compreensão do conceito de energia em um
trabalho interdisciplinar?
Um enfoque metodológico diferenciado pode sensibilizar os alunos para
os problemas gerados pelo uso excessivo de determinados tipos de energia e
gerar conhecimentos. O professor deve explorar o potencial deste conteúdo, no
sentido de fazer uma discussão de questões que fazem parte do cotidiano dos
alunos, e assim, prepará-los para o exercício pleno da cidadania.
O tema energia quando trabalhado em sala de aula é tratado de uma
forma muito fracionada e na maioria das vezes, desvinculado da realidade
cotidiana dos alunos, tal forma de abordagem torna a compreensão mais difícil.
Normalmente espera-se que o aluno estabeleça sozinho as ligações
entre os vários aspectos sob os quais é trabalhado o conteúdo. É comum os
estudantes confundirem os diversos significados de abordagem do termo
energia, onde eles se deparam com o professor e até os meios de
comunicação falando de energia cinética, potencial, dos alimentos, elétrica,
cósmica, energia positiva e outras. Diante de tantos termos e conceitos, o
professor precisa criar condições de aprendizagem e estabelecer junto com o
aluno as ligações necessárias para a compreensão do assunto. Pois, é visível
a necessidade de se buscar melhorar o entendimento do tema energia, discuti-
lo em sala de aula de uma forma mais ampla, profunda e produtiva.
Perspectiva interdisciplinar
O tema energia por sua importância em todas as áreas das Ciências é
considerado um Conteúdo Estruturante dentro das Diretrizes Curriculares do
Estado do Paraná ( Paraná 2008 ), e será abordado de forma que permita a
interação com todas as disciplinas do ensino fundamental.
Sendo assim, podemos abordar o conteúdo energia relacionado-o com
os fenômenos químicos, físicos e biológicos, bem como, com os conceitos
matemáticos, levando a calcular o consumo de energia elétrica em nossas
casas, ou através de gráficos proporcionar as noções de gasto e economia.
Assim, estaremos oferecendo ao educando a possibilidade de conscientizar
sobre o consumo racional de energia, calcular também a quantidade de
calorias necessárias para que tenhamos uma vida saudável. Ao falarmos em
energia nuclear podemos fazer relações com a disciplina de História
lembrando a segunda guerra mundial onde duas cidades Japonesas foram
destruídas pela bomba atômica. A relação com as guerras ajudam a
compreender o porquê da procura por novas fontes de energia. Quanto à
geografia, podemos pesquisar a utilização dos vários tipos de energias nas
regiões brasileiras e mundiais, aproveitando para trabalhar a produção de texto
em língua Portuguesa.
Diante disso, o presente trabalho propõe uma abordagem interdisciplinar
para o estudo deste tema, com a finalidade de explorar todo o potencial que o
mesmo contém de veicular uma discussão mais ampla e profunda das
questões sociais, políticas e econômicas que o envolvem. A proposta
trabalhada sob uma ótica interdisciplinar possibilitará fornecer subsídios e
permitirá que os alunos da 8º série tenham uma visão holística do tema
energia.
CONTEXTUALIZAÇÃO
TÍTULO: A energia trabalhada sob uma ótica interdisciplinar
As Diretrizes Curriculares de Ciências da Rede Pública de Educação
Básica do Estado do Paraná (DCE 2008) sugere a integração dos conceitos
científicos no desenvolvimento da prática pedagógica abordada através de uma
diversificação metodológica. As modificações que a DCE 2008 sugerem é a
organização dos conteúdos estruturantes, considerados como conhecimentos
de grande amplitude, os quais organizam os campos de estudo de uma
disciplina escolar. Os conteúdos estruturantes têm por objetivo superar a
fragmentação do currículo.
Nas diretrizes são apresentados cinco conteúdos estruturantes, são
eles: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia, Biodiversidade.
No conteúdo energia as diretrizes sugerem um trabalho que possibilita a
discussão do conceito da mesma, destacando que a Ciência não a define,
assim tem-se apenas o propósito de estimular a buscas de novos
conhecimentos na esperança de compreender o conceito de energia em suas
várias manifestações. (PARANÁ, 2008).
O termo energia designa um conceito chave na Física moderna,
principalmente a partir de meados do século dezenove. É bem conhecido que
existem vários tipos de energia tais como cinética, gravitacional, térmica,
elétrica, magnética, nuclear, química e etc.
Para BRANCO (2000). Mais precisamente, existem tantos tipos de
energia quantos são os tipos de processos físicos envolvidos. Um aspecto
fundamental relacionado à energia é que esta pode se apresentar de diferentes
formas tais como: calor (térmica), eletricidade (elétrica), força e movimento
(mecânica), luz (luminosa), etc. Cada uma dessas formas de energia pode ser
transformada em outra
Conforme JACQUES (2008), entre os diversos conceitos estudados nos
currículos de Ciências do Ensino Fundamental, o de energia é um dos mais
complexos e encontra-se relacionado com outros conceitos, adquirindo
diferentes significados. Porém, a dificuldade de se definir energia, alerta para a
problemática sobre o ensino de energia, apesar de seu caráter abstrato, o
conceito abrange praticamente todos os tipos de fenômenos naturais. Esse
caráter abstrato é suficiente para causar transtornos a professores e,
principalmente, a alunos, os quais não conseguem fazer uma ideia concreta
acerca dele, pois a própria evolução histórica deste conceito atesta a
complexidade dos caminhos que acabaram por conduzir à sua formulação final
SEVILLA (1986 p. 249.) destaca:
O termo energia tem passado a formar parte do acervo linguístico de uso frequente com o qual o encontramos em contextos distintos, com concepções diferentes, coisa que nem sempre contribui a melhorar a compreensão do mesmo.
O uso indiscriminado do termo energia influência nos esquemas
conceituais que os alunos formam. Fato que deve ser considerado nas aulas
de Ciências.
Vários foram os estudos realizados com relação às concepções dos
alunos sobre energia. A bibliografia sobre o assunto é grande e apresenta
regularidades que caracterizam o conhecimento do senso comum. Os
resultados provenientes destas pesquisas são parecidos, independentemente
delas terem sido realizadas em diferentes países e culturas.
Conforme, BRANCO (2000), um dos conceitos mais aceitáveis e simples
em relação à energia é quando está realizando trabalho, ela é chamada de
cinética, por exemplo, ação do vento ou ondas luminosas do sol. Outra forma é
a potencial, aquela que em repouso é capaz de realizar trabalho, como, por
exemplo, a energia nas ligações químicas da biomassa.
A partir de estudos relativos às concepções alternativas sobre as
noções de energia, torna-se possível identificar características estruturais
importantes dos modelos mentais dos alunos como:
[...] a energia é substancializada, algo concreto que se pode transferir de um corpo a outro; é utilizada com sentido diversificado, tendo um significado específico para cada tópico estudado, e dependendo da situação ou problema, a energia poderia ser criada ou destruída [...]. (Barbosa & Borges, 2006, p.9).
Segundo SOUZA, in Jacques (2008) As características mais evidentes
para a noção de energia percebida pelos estudantes, como ser armazenada,
fluir e provocar mudanças tem caráter de substância e aponta para a própria
linguagem utilizada, como gastar, produzir e consumir energia, denunciando
uma concepção de energia como algo que possui uma existência quase
material. Esta é uma característica do pensamento do senso comum, onde este
conceito é aparentemente um agente causal, associado ao caráter real e quase
material atribuído a essa entidade, representando um obstáculo à
aprendizagem. Acreditamos que é essa a ideia que os alunos têm no término
do Ensino Fundamental.
Segundo FEYNMAN (1963), a conservação é a característica mais
relevante da energia, afirmando que embora não se saiba exatamente qual
seja energia, “existe certa quantidade, que chamamos de energia, que não
muda nas várias transformações pelas quais passa a natureza”.
Desse modo, algumas dificuldades na aprendizagem de conteúdos
relativos à energia, surgem por causa desta falta de precisão e unificação
conceitual. SOLBES & TARÍN 1998 (in Tavares, 2005) detectaram as principais
dificuldades em relação ao aprendizado do conceito de energia, das quais
podem ser citadas: como a energia pode ser gasta ou armazenada; como se
pode compreender a sua transformação, conservação e degradação.
Esses pressupostos justificam a opção pela organização do currículo em
áreas que reúnem disciplinas com objetos comuns de estudo, capazes,
portanto de estabelecer um diálogo produtivo do ponto de vista do trabalho
pedagógico, e que podem estabelecer também um diálogo entre si enquanto
áreas.
Conforme, SIGNORELINI (educarede abril/2003) os alunos de 5a a 8a
série, além do uso correto de expressões como: energia elétrica, química,
térmica, luminosa, cinética e suas formas é interessante que também
entendam o tipo de transformação de energia que está acontecendo e
expliquem como ocorrem essas transformações que permitem o funcionamento
de aparelhos e máquinas. Bem como utilizar as expressões energia renovável
e não-renovável.
Como a ciência não é um evento pronto e acabado, não se pretende
terminar aqui as discussões sobre o conceito de energia, mas sugerir algumas
linhas de raciocínio que ajudem na compreensão de tal conceito.
Entre as áreas de conhecimento podemos destacar como eixo
articulador, a interdisciplinaridade. Para a prática da interdisciplinaridade é
preciso entender que as disciplinas escolares resultam de recortes e escolhas
arbitrárias, expressões de interesses e relações de poder que ressaltam,
ocultam ou negam saberes.
Segundo JAPIASSU (1976 p. 84)
Nas ciências naturais, podemos descobrir um tronco comum, de tal forma que temos condições de passar da matemática à mecânica, depois à física e à química, à biologia e à psicologia fisiológica, segundo uma série de generalidade crescente (esquema comtiano). Não se verifica semelhante ordem nas ciências humanas. A questão da hierarquia entre elas fica aberta...
Trabalhando a ciência de forma interdisciplinaridade, desenvolve-se
novas práticas de pesquisa, onde as disciplinas que até então eram
consideradas incomunicaveis, devido a distância entre seus objetos de estudo,
estão sendo reunidas para dar respostas a novos problemas de pesquisa e a
questões que uma unica disciplina não é capaz de responder.
Segundo a Dra Francisca S. Gonçalves (USP, 2002), do ponto de vista
teórico a interdisciplinariedade consiste em um metodo de pesquisa e ensino
voltado para a integração de duas ou mais disciplinas, podendo ir da simples
comunicação até a interação reciproca de finalidades, objetivos, conceitos
conteúdos, metodologias, dados e formas de organiza-los no processo de
elaboração de conhecimentos
Para MAGALHÃES (2008) “a interdisciplinaridade busca um
conhecimento universal, ou seja, um conhecimento que não seja dividido em
vários campos, o que faz com que cada vez mais se sinta a necessidade de se
estar afastado do mundo real e fechado em apenas uma área, acabando por
abstrair seu objeto de estudo”.
Com base em JAPIASSU, (1976) o surgimento de novas disciplinas faz
com que a interdisciplinaridade seja cada vez mais necessária, pois ela irá
fazer as ligações entre as mesmas. Neste sentido elas têm o mesmo objeto de
estudo porém diferentes análises dos fatos.
Em nosso meio vemos que surgiram novas especializações nas mais
diversas áreas, porém há necessidade de não se perder a visão do todo, sendo
a interdisciplinaridade de suma importância para assegurar a unidade do
conhecimento e a visão global. Porém, FAZENDA (1993) chama a atenção
paro o fato de que “é necessário não fazer-se dela um fim, pois
interdisciplinaridade não se ensina nem se aprende, apenas vive-se, exerce-se
e por isso, exige uma nova Pedagogia."
Segundo ALVES (2004) na prática a interdisciplinaridade é um esforço
de superar a fragmentação do conhecimento, tornar este relacionado com a
realidade e os problemas da vida moderna. Muitos esforços tem sido feitos
neste sentido na educação. Na ciência,por sua vez, os esforços estão na busca
de respostas, impossíveis com os conhecimentos fragmentados de uma única
área especializada.
Conforme SOUZA (2005) deve-se trabalhar utilizando-se de gráficos
com material explicativo e relacionados com os diversos conteúdos sinalizados
que podem ter papel importante para facilitar as estratégias utilizadas pelo
professor em sala de aula, tais como, discussão durante uma aula expositiva,
trabalho em pequenos grupos, pesquisa dos alunos sobre determinados
conceitos, como ponto de partida para desenvolvimento de projetos
interdisciplinares, dentre muitos outros. O ensino de ciências na escola
fundamental deve privilegiar a discussão qualitativa para permitir que a
representação familiar de energia, do cotidiano do aluno possa ser
escolarizada de forma significativa.
O conceito de energia é de extrema importância no aprendizado das
Ciências e seu caráter unificador torna-o potente e frutífero para unir e inter-
relacionar diferentes conteúdos de Ciências, permitindo a realização de
trabalho interdisciplinar visando um entendimento mais amplo do tema e suas
diversas abordagens no ensino de primeiro grau.
REFERÊNCIAS:
ARTIGO Interdisciplinariedade um Conceito em Construção. 2004. Disponível em: http://www.ilea.ufrgs.br/episteme/portal/pdf/numero19/episteme19_artigo_alves_brasileiro_brito.pdf. Acesso em: 11/12/2009.
ARTIGO, Interdisciplinariedade, Fundação Darcy Ribeiro. Disponível em: http:/www.crmariocovas.sp.gov.br/itd 1.php?t=001. Acesso em: 11/12/2009.
AUGUSTO, Thaís Gimenez da Silva et al, INTERDISCIPLINARIEDADE: CONCEPCÕES DE PROFESSORES DA ÁREA CIÊNCIAS DA NATUREZA EM FORMAÇÃO EM SERVIÇO, artigo publicado em agosto de 2004. Disponível em: WWW.scielo.br/pdf/ciedu/v10n2/09.pdf. acesso em 16 de mar de
2010.
BÖHM, G M Bärwald & Santos Arion de C. K. dos, ESTUDO DAS CONCEPÇÕES DOS ALUNOS SOBRE A ENERGIA ELÉTRICA E SUAS IMPLICAÇÕES AO AMBIENTE. Disponível em http://www.api.adm.br/GRS/referencias/grs_energia-eletricat525.pdf. Acesso em: 25 de set de 2009.
BORDONI, Tereza Cristina, Uma Postura Interdisciplinar. Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Interdisciplinaridade: Acesso em 12/05/2010.
CANTO; Eduardo Leite do, Ciências Naturais: aprendendo com o Cotidiano. 2ª Ed, Editora Moderna, São Paulo, 2004.
FEYNMAM, R., LEIGHTON, R.B. & SANDS,M. (1963) The Feynman – Lectures on Physics v.1 p. 4-1 Addison – Wesley Publishing Company – California.
HALLIDAY; David; Fundamentos da Física, v.1, 7ª Ed, rio de Janeiro: LTC ,
2006.
JACQUES Vinicius & Filho José de Pinho Alves O CONCEITO DE ENERGIA: OS LIVROS DIDÁTICOS E AS CONCEPÇÕES ALTERNATIVAS, XI Encontro de Pesquisa em Ensino de Física – Curitiba – 2008. Disponível em: http://www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/epef/xi/sys/resumos/T0109-1.pdf. Acesso em
29 de set de 2009.
OBJETO DE APRENDIZAGEM, Energia - Uma Propriedade dos Sistemas,
Romero Tavares da Silva. 2005. Disponível em: http:/ /www. Fisica. Ufpb. Br/romero/objetosaprendizagem/Rived/04ConservacaodaEnergia/index.html. Acesso em: 12 de out de 2009.
OLIVEIRA; Felipe, A energia uma abordagem geral. Disponível em: http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/energia-cinetica/formas-de energia.php. Acesso em: 25 de set de 2009.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino Fundamental. Secretaria de Estado da Educação do Paraná, 2008.
SOUZA Erica Silvani, et al, Material Didatico para o Ensino do Conceito de Energia na Aula de Ciências da Escola Fundamental. Disponível em: http://www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/snef/xvi/cd/resumos/T0484-3.pdf. Acesso em:
29de set de 2009.
2.1.3 RECURSOS DIDATICOS
Propostas de Atividades:
a) Sugestões de atividade para introdução a temática
1) Apresentação do vídeo “E DE ENERGIA” Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=UhQaAvBoUaA.
Neste vídeo poderemos explorar todas as formas e fontes de energia,
bem como, quais são as formas de energia renováveis e as não renováveis,
envolvendo conceitos sobre meio ambiente.
2) Identificar as formas e as fontes de energia apresentadas no vídeo;
3) Promover debate a partir do vídeo sobre os benefícios e os malefícios que a
energia pode causar
4) Relação de aparelhos utilizados ou conhecidos dos alunos e que necessitam
de energia para funcionar;
5) Leitura e interpretação de rótulos dos produtos para verificar a quantidade de
energia consumida através dos alimentos.
b) Sugestão de atividades para aprofundamento
1) Apresentação do tema para diagnosticar o conhecimento prévio dos alunos
e após discussão do assunto distribuir para a turma revistas que abordem
sobre energia, suas forma e sua utilização;
2) Elaboração da linha do tempo sobre a história da energia;
3) Construção de painel de como ocorre o processo de energia em diferentes
regiões.
4) Pedir que os alunos realizem uma pesquisa utilizando revistas ou jornais,
ou filmagem com celular, onde se encontram algumas formas ou
transformações de energia. Então, enquadra-las em uma tabela onde estejam
os tipos de energia, levando o aluno a pesquisar mais profundamente o tema.
Exemplo:
Cinética (um carro em movimento tem isto)
Potencial gravitacional (pense na água armazenada em uma represa)
Elástica (uma mola esticada tem isto)
Calor (é forma de energia, mas não confunda com temperatura!)
Química (gasolina tem muito disto em sua massa)
Radiante (luz e calor radiante; pensa na luz do Sol incidindo em sua
pele)
Nuclear (tipicamente proveniente da quebra de átomos; pense na
potência atômica)
Elétrica (aquela que está fazendo meu computador funcionar enquanto
digito isso!)
Sonora (bem óbvio; gritando as crianças emitem muito dela)
c) Atividades experimentais sobre conversão de energia
Experiências em laboratório acompanhado dos conceitos físicos e
químicos relacionados com as transformações da energia.
Decompondo a água
Vamos converter energia elétrica em energia química; vamos fazer um
pouco de combustível!
O combustível que vamos fazer é o gás hidrogênio. Como sabemos,
água é composta de hidrogênio e oxigênio. Se conseguirmos decompor a água
conseguiremos gás hidrogênio e gás oxigênio.
Material:
Embalagem plástica de filme com dois pregos espetados nela
Água fria
Tablete de Alka-Seltzer (comprimido antiácido)
Dois fios com garras jacaré nas extremidades.
Bateria de 9V
Detergente
Pregos
Fósforos
Acompanhe os passos:
• Preencha sua embalagem de filme com água fria, até cobrir os pregos.
• Adicione à água pequenos pedaços de Alka-Seltzer, lentamente, de
forma que não espume sobre os lados. Aguarde até tudo parar de
borbulhar.
Agora, nós vamos „acrescentar‟ um pouco de „eletricidade‟:
• Use os dois fios com garras para conectar a bateria de 9 V aos pregos,
pelos lados de fora da embalagem de filme. Verifique se os pregos estão
debaixo da água dentro da embalagem de filme. O que nota você?
Você nota alguma diferença entre o que está acontecendo com um
prego e com o outro? Que diferença é essa? Que você acha que passa a
acontecer logo após ter ligado a bateria nos pregos?
As bolhas que você vê são de gás hidrogênio e de gás oxigênio. Gás
hidrogênio queima; de fato, você pode usá-lo até para fazer um carro andar!
Vamos coletar um pouco dessa mistura explosiva.
• Retire a tampa da embalagem de filme e use um prego para fazer um
pequeno buraco em seu centro. (Peça ajuda se você tiver dificuldade para
fazer isto.) Ponha a tampa na embalagem
• Agora conecte a bateria de 9 V e deixe o sistema funcionar por um
minuto ou dois.
•Toque os lados da embalagem de filme; o que sente na mão? Agora,
desconecte os fios e deixe as coisas como estão.
Com que tipo de energia começa essa experiência? Que tipo de energia
transfere-se através dos fios?
Vamos coletar algum gás para inspeção. Faremos isto pondo um pouco
de solução de detergente sobre o buraco no topo da embalagem de filme e
deixaremos o gás que vai sendo produzido fazer bolhas de sabão.
• Coloque pouco de solução de detergente sobre o buraco no topo da
embalagem de filme. Agora conecte a bateria novamente. Está observando as
bolhas de gás que se formam na solução de detergente?
• Agora vem a parte excitante do experimento; deixe uma bolha grande
(ou um grupo de bolhas pequenas) se formar e fique pronto com a caixa de
fósforos. Assim que uma boa bolha (grande) se formar, acenda o palito e o
aproxime da bolha. POP!
O que acontece? Você pode explicar tudo isso que aconteceu? Já sabe
enumerar a sequência de conversões de energias que ocorreram? Com que
tipo de energia começa e com que tipo termina?
Disponível em: http://www.feiradeciencias.com.br/sala02/02_082.asp. Acesso em
05/04/2010.
Levar os alunos a refletir através desse experimento que a energia não
se cria e nem se destrói, só pode ser transformada de um tipo em outro. Essa é
somente uma forma de transformação, existem várias maneiras de transformar
um tipo de energia outro, como por exemplo, podemos converter energia
elétrica em térmica e em luminosa.
d) Vamos calcular o consumo de energia elétrica em nossas casas.
Faça o levantamento dos aparelhos que utilizam energia elétrica em sua
casa. Observe na etiqueta a quantidade de energia necessária para o
funcionamento dos mesmos e quanto tempo eles são usados por dia, após
recolher as informações, calcule o gasto de energia mês de cada aparelho e o
consumo geral do mês.
Todo eletrodoméstico trás uma etiqueta informando quanto de energia é
necessária para o funcionamento do mesmo, essa informação é expressa em
“Watt”.
Watt ( símbolo: W) é a unidade do Sistema Internacional de Medidas para a potência
Sabemos que o consumo de energia é diretamente proporcional à
potência e ao tempo que o aparelho é utilizado, isto é, quanto maior a potência
e o tempo de utilização do aparelho, maior a energia consumida e maior o valor
a ser pago na conta de luz no final do mês.
O cálculo do consumo da energia elétrica é realizado através da
seguinte expressão:
E = P. D. h/ 1000, isto é:
Energia consumida é igual à potência multiplicada pelos dias, e pelas
horas usadas por dia, tudo isso dividido por 1000 obtendo assim, a quantidade
de energia consumida por cada eletrodoméstico utilizado.
E = energia consumida;
P = potência; (watts)
D = dia; (dias de uso)
H = hora. (nº de horas utilizada por dia).
Elabore uma tabela para colocar os dados obtidos e assim poder realizar
os cálculos necessários para saber quantos KW (quilowatts) são gastos com
cada aparelho por mês em sua casa e o total gasto em reais, considerando o
valor de cada KW informado na conta de luz.
Agora responda:
a) De onde vem a energia elétrica?
b) Como a energia elétrica é gerada?
c) Qual dos eletrodomésticos pesquisados gera mais consumo de energia?
d) O que podemos fazer para reduzir o consumo de energia em nossas
casas?
e) 4 – Por que existe o horário de verão?
f) 5 – Todos os estados do Brasil fazem parte?
Sugestão de atividade adaptada de:
BRANCO, Eguimara Selma & MENTA Eziquiel, BARROS, Gilian Cristina Sustentabilidade: um tema de matemática. Disponível em:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=20665. Acesso em: 26 de jul de 2010.
SCHIRLO, Ana Cristina, et al, ENERGIA ELÉTRICA: uma sugestão de atividade para despertar a cidadania. Disponível em: http://www.pg.utfpr.edu.br/sinect/anais/artigos/10%20Ensinodematematica/Ensinodematematica_artigo7.pdf. Acesso em: 26 de jul de 2010. 6) Avaliação dos resultados obtidos:
Produção de texto sobre o assunto trabalhado, relatando a presença da
energia no cotidiano.
SÍTIOS
Energia dos alimentos. Disponível em: www.cienciamao.if.usp.br/.../busca.php?...a%20energia%20dos%20alimentos - Acesso em 25 de fev de 2010
Nesse sítio vocês irão encontrar várias sugestões de atividades, e
experiências, as quais ajudarão no ensino aprendizagem facilitando a
compreensão e o entendimento das formas e das transformações de energia,
com o tópico “A Energia dos alimentos” podemos relacionar as várias
transformações de energia com o consumo diário de alimentos para obter os
valores energéticos realizando assim uma atividade interdisciplinar.
Portal do professor. Disponível em: http://www.portaldosprofessores.ufscar.br/links.jsp. Acesso em: 25 de fev de 2010
O Portal dos Professores é um lugar onde os professores podem trocar
experiências tanto para o ensino fundamental quanto para o ensino médio. É
um ambiente facilitador com recursos educacionais que dinamizam o trabalho
dos professores. Entre os conteúdos sugeridos estão incluídas aulas de
acordo com o currículo de cada disciplina e recursos como vídeos, fotos,
mapas, áudio e textos. Nele, o professor poderá preparar a aula.
ABC da energia http://www.supersitesdaweb.com. Acesso em 25 de fev de
2010
Neste sitio você encontrará sugestões de pesquisa, jogos e atividades
relacionadas com as fontes e formas de energia com vários tópicos com
atividades diversificadas
Revista nova escola. Disponível em: http://www.cienciamao.if.usp.br/tudo/exibir.php?midia=www&cod=_revistanovaescola. Acesso em 21 de mar de 2010
Aqui você encontrará sugestões de planos de aula relacionados com as
fontes de energia alternativas, abrangendo as áreas de História, Ciências e
Geografia, podendo ser utilizada com alunos de 6º a 8º ano.
Revista Experiências em Ensino de Ciências. http://www.if.ufrgs.br/eenci. Acesso em 12 de maio 2010
Revista Experiências Em Ensino de Ciências é uma revista eletrônica
destinada especialmente para o ensino das ciências com publicação realizada
a cada quatro meses com trabalhos e experiências de ensino de Ciências que
tenham sido realizadas em sala de aula e avaliadas.
VÍDEOS
Energia uma realidade invisível. Parte I
Duração: 8 min. e 44s
Energia uma realidade invisível. Parte II
10 min. e 12s
Nestes vídeos podemos explorar, através de experimentos ali
realizados, várias fontes e formas de energia, de onde vem e como acontece
sua transformação, bem como obter informações sobre a Usina de Itaipu, a
geração de energia elétrica e o interesse econômico que existe.
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=yADvddtikHc e
http://www.youtube.com/watch?v=8MWHCz7X9z4. Acesso em: 22 de fev de
2010.
Fontes e formas de energia.
Duração: 05min e 30 s
Existem várias fontes, formas e transferência de energia e elas estão
classificadas em renováveis e não renováveis. Como fontes de energia não
renováveis estão o petróleo, o gás natural e o carvão como esse tipo de
energia leva milhões de anos para poder ser exploradas, sendo assim, surgiu
a necessidade de explorar novas fontes alternativas de energia Nesse vídeo
podemos obter todas essas informações e muito mais.
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=9gxlnehEEV8. Acesso em: 22 de fev de 2010.
Fontes de energia x meio ambiente.
Duração: 04min e 27 s
Nesse vídeo o professor pode explorar todas as formas e fontes de
energia sejam elas renováveis ou não renováveis, pois além de apresentar
quase todas as fontes de energia apresenta também as consequências que o
uso em excesso das fontes de energia não renováveis podem acarretar para o
meio ambiente. Sugere o uso de energia renováveis, pois além de se
renovarem constantemente é uma energia limpa não poluindo o meio
ambiente. As energias renováveis são as energias disponíveis, e limpas, como
o sol, o vento, os oceanos e a biomassa. Estas energias são uma resposta
alternativa à atual dependência das fontes de energia esgotáveis provenientes
de combustíveis sólidos, como o petróleo, o carvão e o gás natural.
Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=dCVxBbRE9lg&feature=related. Acesso em
22 de fev de 2010.
2.1.4 RECURSOS DE INFORMAÇÃO
Sugestões de leitura
Categoria livro
Sobrenome: Feynman
Nome: Richard P
Título do livro: Física em seis lições
Editora: Ediouro
Local da publicação: Rio de Janeiro
Ano: 2004
Este livro além de conter um capítulo sobre conservação de energia,
contem textos de fácil compreensão para os alunos, abordando sobre os tipos
de energia, dizendo o que é energia. Ele também possui um capitulo
relacionando a Física com as outras disciplinas. Está disponível na Biblioteca
do Professor.
Categoria: Internet
Título: Introdução ao conceito de energia
Sobrenome: Bucussi
Nome: Alessandro
Disponível em: http://www.if.ufrgs.br/tapf/v17n3_Bucussi.pdf
Data da publicação: Agosto de 2006
Estes textos auxiliam no entendimento do que realmente podemos
definir como energia e faz um retrospecto histórico a respeito das teorias
cientificas com relação ao conceito de energia. Apresenta também textos sobre
a energia e o cotidiano, é uma boa fonte de pesquisa tanto para o professor
quanto para o aluno.
Título: Energia e Meio ambiente
Sobrenome: Goldemberg
Nome:José
Disponível em: http://www.fcmc.es.gov.br/dowlaod/Energia_meioambiente.pdf
Este artigo contém textos informativos sobre a produção e energia no
Brasil e o impacto ambiental que provoca, além de informar também o poder de
sensibilizar o educando para o consumo consciente da energia, alertando para
as consequências que o uso desenfreado da pode acarreta ao planeta, como:
falta de água, aquecimento global entre outras.
DESTAQUE
Título: Energia eólica
A energia eólica é a energia gerada pelo vento e é usada pelo homem
desde a antiguidade, é uma importante fonte de energia, pois não gera
poluição, não agredindo o meio ambiente. Ela se caracteriza na forma de
enormes cata-ventos e são colocados em locais abertos onde com uma boa
quantidade de vento gera energia elétrica.
A Energia Eólica sendo uma energia gerada pelos ventos é uma energia
renovável e limpa não poluindo o meio ambiente. Conforme informações do
Centro Brasileiro de Energia Eólica – CBEE, com sede na universidade Federal
de Pernambuco – UFPE, existem mais de 30 mil turbinas operando no mundo,
com capacidade instalada de 13.500 MW e é utilizada para gerar eletricidade a
mais de 30 anos.
O uso da energia eólica diminuiu a dependência do petróleo e do carvão
e seu custo é inferior aos outras formas de energia, bem como não impedem
as atividades agrícolas, o desenvolvimento do local e preserva o meio
ambiente e os animais que ali vivem.
Existem medidas de incentivo para o uso da energia alternativa que
vocês poderão conferir no http://opiniaoenoticia.com.br/vida/meio-
ambiente/energia-eolica/. E foi publicado em 29 dez/2005.