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em PROCLAMANDO O Evangelho A boa nova que mudou a história e impactou toda a humanidade 49ª Assembleia Geral 22, 23 e 24 de novembro de 2013 da Convenção da Igreja Adventista da Promessa

Transcript of da Convenção da Igreja Adventista da Promessa IAP AÇÃO...

IAP AÇÃOem

PROCLAMANDO

O EvangelhoA boa nova que mudou a história e impactou toda a humanidade

49ªAssembleiaGeral22, 23 e 24 de novembro de 2013

da Convenção da Igreja Adventista da Promessa

CONVENÇÕES INTERESTADUAIS 2014

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informações e inscrições

VEM AÍ...

Organização

inscrições pelo

Jonas e o sucesso sem dor ........................................................................2

O poderoso evangelho .............................................................................6

Planejamento Estratégico .........................................................................8

Turmas promissoras ................................................................................13

Avançando com equilíbrio e responsabilidade......................................... 14

Feliz quem teme ao Senhor! ...................................................................15

Entrevista - Pregando o evangelho, ainda que sem palavras .................... 16

Lançando os alicerces .............................................................................21

À luz da Bíblia

Revitalização de igrejas ...................................................................... 22

Nosso desafio de interpretar o Apocalipse ......................................... 25

DEC - Lições bíblicas, agora no tablet .....................................................28

DEMI - Pastoreando famílias ...................................................................30

Junta de Missões - Plantando a semente do evangelho ........................... 32

DIJAP - Vencendo grandes desafios ........................................................38

FATAP - Crescendo na graça e no conhecimento ..................................... 40

FESOFAP - Um ano de muitos frutos .......................................................43

DEMAP - Adoração, ato contínuo ...........................................................44

FUMAP - Desafio para a Geração Metanoia ............................................46

IAP AÇÃOem

Esta é uma publicação da Convenção da Igreja Adventista da Promessa, em sua 49ª Assembleia Geral, nos dias 22, 23 e 24 de novembro de 2013, em Sumaré (SP). Reprodução permitida, desde que citada a fonte.

Redação

R. Boa Vista, 314 – 6º andar – Conj. A – CentroSão Paulo – SP – CEP 01014-030 – Tel. (11) 3119-6457

Coordenação: Pr. Alan RochaConselho editorial: Pr. José Lima de Farias Filho, Pr. Hermes Pereira Brito, Pr. Magno Batista da Silva, Pr. Osmar Pedro da Silva, Pr. Otoniel Alves de Oliveira, Pr. Gilberto Fernandes Coelho, Pr. João Leonardo Junior , Pr. Alan Rocha e Dsa. Lilian Mendes.

Jornalista responsável: Lilian Mendes (MTb 22.152)Revisão: Geisa Mathias de OliveiraCapa e diagramação: Farol EditoraImpressão: Gráfica e Editora A Voz do CenáculoTiragem: 1.500 exemplaresDistribuição gratuita

PROCLAMANDO

Edição VI, nº 6

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alPalavra do Presidente

Pr. José Lima de Farias Filho

A história do profeta Jonas é repleta de detalhes importantes, mas um dos mais significativos é este: como é que ele conseguiu dormir num navio chacoalhado por ondas terríveis? A embarca-ção a pique, marinheiros pagãos em preces para seus deuses e o profeta do Deus verdadeiro dor-mindo um sono pesado. Um sono da fuga, do abandono de uma missão muito bem compreendi-da, mas não assumida.

Quantos de nós estamos em uma situação em que, no nível do coração e da obediência, sabemos o caminho a seguir, mas no plano das decisões concretas continua-mos a relutar, quando não a cami-nhar na direção oposta? Por ve-zes, a situação se torna ainda pior, quando deflagramos uma espécie de guerra surda contra as orienta-ções de Deus. Ele fala e a gente finge que não escuta. Ele manda e a gente disfarça não o escutar ou entender.

Começamos a impor nosso próprio discernimento e interpre-

Jonas e osucesso sem dor

Nínive não é apenas o lugar para o qual Deus nos envia, mas para onde não queremos ir. É difícil de admitir, mas queremos ir para Társis, quase sempre.

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tação das ordens de Deus. Desen-volvemos linguagens e processos decisórios que correspondem mais a nossa agenda do que a de Deus. Ousamos reinterpretar nos-sa vocação. Damos outro rumo para nosso chamado. Justificamos nossa mudança de ação e de per-curso dizendo saber o que estamos fazendo, pois nos vemos com larga experiência. Como conclusão, fa-zemos a missão do nosso jeito.

O mau uso da experiência

Jonas não desobedeceu a Deus por ser ignorante ou não ter capacidade de interpretar a vontade divina. Não, ele não era neófito! Deus não enviaria um profeta sem tarimba espiritual até Nínive, a capital de um país que fazia tremer de medo o povo judeu (a Assíria era o império mais cruel daquela época). Jonas era um profeta maduro para tão implicada e difícil missão.

Neste ponto, porém, residiu um grande perigo: a tentação da experiência acumulada. Foi por se achar com tarimba sufi-ciente que o profeta se viu ca-paz de codeterminar a missão recebida. Tal comportamento funciona mais ou menos assim: se sou experiente, assumo a agenda de Deus com as minhas próprias mãos. Vejo-me como maduro o suficiente para rein-terpretar a vocação. Esqueço quem me comissionou e que

sou apenas um comissionado, um enviado, um servo, um men-sageiro da Divindade. Como Jo-nas, nem nos damos conta do perigo que corremos..

Quem escreve a agenda da igreja em que você congrega? Quem estabelece as prioridades? O sono de Jonas precisa nos in-comodar porque, além do cheiro da fuga, pode ter o sabor perigo-so da falsa sensação de missão cumprida, por meio de inúmeras atividades desfocadas da real missão que é a pregação do evan-gelho. Nesse caso, Deus decide falar frontalmente uma palavra com sua igreja, que lhe propicie um novo encontro com a graça e a misericórdia e a faça caminhar na direção da obediência ao manda-do missionário.

A ilusão do sucesso sem obediência

Todos sabemos: Jonas deveria ir a Nínive, mas desejava seguir na direção de Társis. Fez de tudo para chegar onde não deveria, ig-norando o fato de que Nínive é o lugar que Deus nos dá, que Deus escolhe para nós. Por sua vez, Társis é o local de nossa escolha, onde desejamos estar. A diferença entre ambos é imensa, pois Nínive não é apenas o lugar para o qual Deus nos envia, mas para onde não queremos ir. É difícil de admi-tir, mas queremos ir para Társis, quase sempre.

Refletir o comportamento de Jonas a partir de uma autocríti-ca é muito difícil, porque somos obrigados a admitir e verbalizar o fato de que a vocação de Deus é uma experiência que se vive todo o tempo na contramão: nossa vontade versus a dele. E porque é assim, devemos suspeitar da vo-cação fácil! Desconfiar da vocação celebrada! Acautelar-nos diante de uma vocação cuja base seja composta de tapetes vermelhos, palmas e holofotes! Essa vocação é falsa, é de Társis!

Entretanto, e na maioria das vezes, a vocação que vem de Deus é experimentada contra nós, con-tra nossa vontade, contra nosso

Por vezes,

a situação se torna

ainda pior, quando

deflagramos

uma espécie de

guerra surda

contra as

orientações

de Deus.

Entretanto, e na maioria das vezes, a vocação que

vem de Deus é experimentada contra nós, contra

nossa vontade, contra nosso desejo, mas recheada

do querer e do poder de Deus.

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desejo, mas recheada do querer e do poder de Deus. Uma vocação que nos questiona, desafia e im-pulsiona a lutar, primeiramente, contra nós e, só depois, contra os principados e potestades e as hos-tes espirituais da maldade deste mundo tenebroso.

A violência e a crueldade de Nínive haviam chegado aos limi-tes de Deus que, para dar um fim ao pecado, enviara seu profeta. Mas a um lugar assim, temos di-ficuldade de ir voluntariamente. Por isso, Nínive é um destino que não ansiamos. Talvez isso expli-que o motivo de poucos de nós aceitarem ser missionários de Deus em cidades ou nações peri-gosas. É a velha ilusão do conforto sutil cuja base é a desobediência ao mandado original de Deus.

A ilusão do sucesso sem dor

Na Bíblia, Társis surge em poucas oportunidades e repre-senta uma espécie de local in-definido, de difícil delimitação geográfica. Não se conhece sua exata posição em um mapa, mas na mente do povo judeu ela ficava

para além-mar, com riqueza e co-mércio abundantes. Uma espécie de Eldorado, aquele que existe e não existe, o lugar com o qual se sonha, o que se fabrica no idealis-mo missionário.

Com Nínive dá-se o oposto, pois interessantes informações sobre ela são encontradas nas Escrituras. É real e concreta, com contornos históricos muito bem definidos. É violenta e má: a imoralidade e a corrupção são parte de sua identidade. Cida-de perigosíssima! Em nível de vocação profética e ministerial, um missionário só vai à Nínive se for “empurrado”. Já para Tár-sis, a ida é espontânea, não fal-tando candidatos.

Poderíamos dizer que Társis é o local do sucesso sem dor, da con-quista fácil. O lugar no qual a reli-gião é de mercado, em que se ven-de a Palavra, onde o evangelho é transformado em um produto, um objeto de consumo, estabelecido não pelo poder do Espírito Santo, mas por leis mercadológicas que o apresentam como um artigo de prateleira. O “missionário” vende, o cliente compra. Não há confron-

to entre verdade e mentira, Jesus e Satanás, céu e terra, reino de Deus e inferno. O “missionário” não se expõe, não corre perigo, não sofre represálias e, aos olhos humanos, é um grande sucesso. O sucesso sem dor!

Nínive: espaço da manifestação da graça!

A caminhada da obediência missionária se dá entre a tentação de Társis e a experiência do cha-mado para Nínive. Não se trata, portanto, de uma questão geo-gráfica, mas sim de fidelidade ao mandado de Deus. Uma fidelidade que requer constante disposição para ouvir a voz divina, que de forma sutil e poderosa luta para silenciar nossa voz, que vive a nos dizer “Vá para Társis!”, contra-pondo-se à voz de Deus: “Társis não vale a pena!”. Deus sabe que a aposta na ilusão nunca traz resul-tados satisfatórios e que Nínive é o único destino ao qual se pode ir em seu nome.

Agora, leia com atenção: exa-tamente por ser cheia de violên-cia, maldade e pecado, Nínive se

“Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive

e clama contra ela, porque sua malícia

subiu até minha presença” (Jonas 1:2).

Palavra do Presidente

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transforma no local da manifes-tação da graça e da misericórdia de Deus. Apesar da cidade, ape-sar de Jonas, ambas foram der-ramadas com poder sobre crian-ças, adolescentes, jovens, adul-tos e idosos, moradores da infe-liz cidade. Ainda que em nossa mente “tarsiana”, Nínive seja o lugar em que a misericórdia não sobreviva, posto crermos que uma cidade que semeie a morte sempre a colherá, Deus não exe-cutou seu proclamado juízo sem antes dizer a Jonas: “Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque sua malícia subiu até minha presen-ça” (Jonas 1:2).

Depois de muita luta contra Deus, o profeta foi e pregou o juí-zo divino: “E começou Jonas a en-trar pela cidade caminho de um dia, e pregava, dizendo: ‘Ainda quarenta dias, e Nínive será sub-vertida’” (3:4). E aconteceu aqui-lo que Jonas não desejava: o povo de Nínive se arrependeu de seus pecados e se converteu de seus maus caminhos. Do maior ao me-nor! “E os homens de Nínive cre-ram em Deus; e proclamaram um jejum; e vestiram-se de saco, des-de o maior até ao menor.” (3:5)

O juízo se desfez ante o arre-pendimento! As mentes pecado-ras, por fim, tiveram a oportuni-dade de se encontrar com a pa-lavra de Deus, descortinando-se um novo tempo, uma nova vida, uma nova esperança. De fato, a conversão sempre abre uma por-ta que antes parecia não existir. O evangelho faz o futuro emergir com novas possibilidades, por-que, para além do juízo, o próprio Deus reintroduz a possibilidade da misericórdia, pelo recurso da graça de Cristo Jesus.

Conversão radical e coletiva! Uma cidade para Deus! Sonho

de todo missionário fiel. A graça de Deus é tão radical e surpre-endente em Nínive que o profe-ta permanece sob o sol quente, nervoso, querendo morrer, por-que Deus salvou crianças, jo-vens, adultos e idosos. Um tipo de graça e misericórdia que não cabia na teologia do profeta, tan-to quanto, infelizmente, não cabe na crença de muitos, até hoje. Um Deus assim, gracioso e mise-ricordioso, o profeta não enten-de e rejeita.

Os ninivitas, por sua vez, fo-ram alcançados pela graça que o pregador refutou. Diz a Bíblia que Jonas se encheu de fúria, uma zanga em resposta à bon-dade de Deus! Como, isso? Gente que se irrita com a graça, que se magoa com a misericórdia, que não está preparada para atender um Deus que se mostra imprevi-sível. Nínive é testemunha viva da radicalidade da graça e da profundidade da misericórdia de Deus. Dádivas sobre as quais ne-nhum missionário tem controle, porque Deus não lhe dá a prerro-gativa de serem administradas. Na verdade, o mais carente dessa graça é o profeta e é quem mais traz problemas para Deus. Foi Jo-nas quem deu prejuízo aos mari-nheiros, quem pregou à força e se irritou com o estrondoso sucesso de sua própria mensagem. Um sucesso com dor!

Atenção: bem antes de ofe-recer sua graça e sua misericór-dia aos pecadores, Deus deseja derramá-las em nossas vidas, pois intenta nos enviar até Ní-nive, o quanto antes. Sim, esse é seu plano! Se em vez de fugir, obedecermos, seguramente ex-perimentaremos grande e dolo-roso sucesso. Uma dor que nos deixará cada vez mais próximos dele, a ponto de podermos ouvir

detalhes sobre como atua para salvar os pecadores: “E não hei de eu ter compaixão da grande cidade de Nínive, em que estão mais de cento e vinte mil ho-mens que não sabem discernir entre sua mão direita e sua mão esquerda, e também muitos ani-mais?” (4:11). l

Pr. José Lima de Farias FilhoPresidente da Convenção da

Igreja Adventista da Promessa

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As mentes

pecadoras, por

fim, tiveram a

oportunidade de

se encontrar com

a palavra de Deus,

descortinando-se

um novo tempo,

uma nova vida, uma

nova esperança.

Ele poderia se envergonhar. Motivos para isso não lhe falta-vam. Ele, agora, era um cristão, antes, porém, não passava de um zeloso fariseu, perseguidor da igreja e assassino de crentes. Estevão, homem justo diante do Senhor e cheio do Espírito Santo, foi alvo de sua maldade e, por seu consentimento, morreu sob vio-lento ataque de apedrejamento (At 7:58). Sim, destas coisas Pau-lo poderia sentir vergonha. O pe-cado lhe era motivo de vergonha (1Co 15:34), o evangelho, con-tudo, passou a ser motivo de or-gulho! Paulo não se sentia cons-trangido em pregar a mensagem da cruz. Detalhe: esta mensagem era loucura para alguns e escân-dalo para outros (1Co 1:23), “mas para nós, que somos salvos – en-fatizou o fiel apóstolo –, poder de Deus” (1Co 1:18). A palavra “evangelho” é uma tradução do termo grego euangelion e signi-fica mensagem ou notícia. Desse modo, o evangelho é a boa men-sagem que Deus, em Jesus Cristo, cumpriu suas promessas a Israel e que o caminho da salvação foi aberto para todos.1

Nos dias de hoje, em que o evangelho tem sido alvo de du-ros ataques no campo midiático e acadêmico, é comum vermos cristãos “em cima do muro”. Eles têm receio de mostrar o lado em que se encontram. De fato, “sem-pre que o evangelho é pregado com fidelidade ele gera oposi-

1. Douglas (1986, p. 566).

ção, geralmente desprezo e, não raro, expõe-nos ao ridículo”.2 Nem todos se propõem a passar por isso. Contudo, se Deus já nos reconciliou consigo, por meio de Cristo, se perdoou nossos peca-dos, fez-nos seus filhos, deu-nos o Espírito Santo, começou a nos transformar e nos tornou parte de sua comunidade, então como é que podemos nos envergonhar do evangelho?3 O apóstolo devia ter essas questões em mente.

Dinamite

O texto de Rm 1:16 sugere que ninguém deve se envergonhar do evangelho, devido a alguns fato-res. Primeiro, o evangelho tem uma característica impressionan-te: é o poder de Deus (grifo nosso).

“Poder” é tradução do termo grego dunamis, de onde se deri-va a palavra moderna “dinamite”. No Novo Testamento, o termo é usado para designar poderes miraculosos, a manifestação da onipotência de Deus, uma obra poderosa. O evangelho trans-forma o velho homem em uma nova criatura (2Co 5:17). Isso é impressionante! Por ser poder de Deus, o evangelho está acima de todos os poderes terrenos, sejam eles políticos ou religiosos. Ele é indestrutível!

Segundo, o evangelho tem uma procedência magnífica: é o poder de Deus (grifo nosso). Em outras

2. Stott (2000, p. 63-64). 3. Stott (2000, p. 63-64).

palavras, ele não é uma obra hu-mana. Não é procedente da mente de qualquer um. Deus é seu idea-lizador, pois ele o concebeu. Pau-lo disse que foi “separado para o evangelho de Deus” (Rm 1:1). Por isso, a boa notícia deve ser levada a sério por todos. Logo, ninguém tem o direito de mudar seu verda-deiro sentido, só Deus tem autori-dade sobre ele.

Terceurim o evangelho tem um propósito pertinente: é o poder de Deus para a salvação (grifo nos-so). A boa notícia não tem o pro-pósito de angariar riquezas, pos-ses ou poder. Não é sua finalidade promover uma personalidade à fama. O evangelho tem como ob-jetivo conduzir os pecadores à sal-vação na pessoa de Jesus Cristo. É necessário que se diga que o peca-dor sem Cristo nada mais é do que um defunto espiritual, como bem afirma o texto de Ef 2:1-2: “Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo [...]”. Além de mortos, os pecadores que não têm conhecimento do evangelho são escravos do pecado, andando “segundo as inclinações da carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos” (v.3).

Diretoria Geral Executiva

O poderoso evangelho“Não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê.” (Rm 1:16a)

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“Ele vos deu vida,

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nos vossos delitos e

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andastes outrora,

segundo o curso

deste mundo [...]”.

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Ricos e pobres, homens e mulheres

Por tudo isso, é atestada a per-tinência não só da existência do evangelho como de seu propósito: a salvação das pessoas. Mediante a condição deplorável da raça hu-mana, provocada por sua queda no Éden, a única maneira de homens e mulheres serem salvos é pela fé em Jesus Cristo, como proclamado no evangelho.4 A fé, porém, “vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo” (Rm 10:17).

Quarto, o evangelho tem um al-cance universal: é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê (grifo nosso). Ele é, sem dúvida, destinado a qualquer ser humano, sem distinção de etnia, personalida-de, posição social, aparência, sexo e idade. Paulo era fariseu e o evange-lho o alcançou; Maria Madalena era possessa por demônios e o evange-lho a alcançou (Mc 16:9); Lídia era vendedora e o evangelho a alcançou (At 16:14); Levi era cobrador de impostos a serviço do império ro-mano, profissão repudiada com ve-emência pelos judeus. Pois bem, o evangelho também o alcançou! (Mc 2:14); Zaqueu, por sua vez, era pu-blicano e, ainda assim, o evangelho o fez mudar de vida (Lc 19:8).

Todos os exemplos são provas autênticas de que a pregação do evangelho tem poder suficiente para gerar impacto no coração de ricos e pobres, homens e mulhe-res, patrões e empregados, casa-dos e solteiros etc. Tais exemplos atestam que ela não deve, sob ne-

4. Wiersbe (2006, p. 672).

nhuma hipótese, ser restrita a um espaço limitado entre quatro pa-redes. A boa notícia não deve ser encarada como um monopólio de uma nação, de um povo, de uma tribo, de uma língua. Paulo foi fir-me e convicto em suas palavras a respeito do assunto, ao afirmar que o evangelho é poder de Deus para a salvação do “judeu e tam-bém do grego” (Rm 1:16). Os gre-gos eram gentios e estes não fica-ram à margem da boa nova. Paulo disse: “A mim, o menor de todos os santos, foi-me dada esta graça de pregar aos gentios o evange-lho das insondáveis riquezas de Cristo” (Ef 3:8). O evangelho é, portanto, dirigido à humanidade inteira. Ele é universal e alcança gentes de todas as épocas.

Quinto, o evangelho tem um as-sunto singular: é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê (grifo nosso). A salvação é para quem crê. Em quem? Jesus,

claro. A salvação, no evangelho, não está conectada ao mérito de nenhum outro personagem. Até porque, “não há salvação em ne-nhum outro” (At 4:12a), afirmou Pedro. Só Jesus pode ostentar o título de Salvador da humanida-de (1Tm 1:1). Logo, o tema do evangelho é Cristo, do começo ao fim da história da humanidade. Jesus é o único trunfo para o ho-mem recuperar o erro cometido no jardim do Éden.5 Jesus foi o centro da pregação de Paulo: “[...] decidi nada saber entre vocês, a não ser Jesus Cristo, e este, cru-cificado” (1Co 2:2). O evangelho de Deus diz respeito ao Filho de Deus, é um anúncio de Cristo. E a mensagem apostólica pode ser resumida nestas palavras: Cristo, a esperança que anunciamos (Cl 1:27-28).6 l

5. Amorim (2004, p. 127).6. Dudley (2006, p. 214).

(...) o evangelho tem um alcance universal: é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê

ReferênciasAMORIM, Marcos Serevero de. Igreja Cristã Evangelizadora. Santa Bárbara d’Oeste: SOCEP Editora Ltda, 2004. DOUGLAS, J. D. (organizador) et al. O novo dicionário da Bíblia. v.1. Tradução: João Bentes. São Paulo: Vida Nova, 1986. DUDLEY, Timothy. Cristianismo autêntico: 968 textos selecionados das obras de John Stott. Tradução: Lena Aranha. São Paulo: Editora Vida, 2006. STOTT, John R. W. A mensagem de Romanos. Tradução: Silêda e Marcos D. S. Steuernagel. São Paulo: ABU, 2000. WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Novo Testamento. v.1. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica Editora, 2006.

Planejamento estratégico

Acompanhe o desenvolvimentodas ações previstas

1. Aumentar o número de Grupos de Estudo Bíblico Junta de Missões • 2012 - 2015

2. Seminários de Capacitação para Grupos de Estudo Bíblico Junta de Missões • 2012 - 2015

3. Capelania Prisional (adolescentes e adultos) – abertura dos trabalhos na Fundação Casa em 2012 Junta de Missões • 2013 - 2015

4. Consolidação e Manutenção das IAP’s abertas em novos Países Junta de Missões • 2012 - 2015

5. Plantar IAP’s em 20 novas cidades brasileiras com mais de 200 mil habitantes Junta de Missões • 2012 - 2015

6. Estimular a formação de intérpretes nas Convenções Regionais para evangelização de surdos, por LIBRAS Junta de Missões • 2013 - 2015

7. Implementar Projeto Plantando Esperança - Moçambique 2 viagens missionárias em 2013, com distribuição de kits escolares para 250 crianças, conclusão de um templo e perfuração de dois poços artesianos Junta de Missões • Jun/2012-2015

8. Implantação Projeto Guatemala Junta de Missões • Abr-Mai/2012

9. Parceria com as Convenções do Norte para Ação Social nas Regiões Ribeirinhas com barco Junta de Missões • 2013-2014

10. Elaborar folhetos temáticos e evangelísticos Junta de Missões • 1º Sem 2013

11. Encontros Despertar para Proclamar – Convenções Regionais Junta de Missões • 2013

12. Congresso de Missões Junta de Missões • Set de 2014

13. Folhetos Evangelísticos para Terceira Idade Junta de Missões • Jan de 2013

14. Classe Batismal (O Doutrinal), Classe Discipulado (Material Preparado Pelo DEC) Junta Missões + DEC • 1º Sem 2014

15. Edição de Três Livros para evangelismo pessoal: Lições sobre Jó, Quero Mudar e Quem é Jesus Junta Missões + DEC • Jan de 2013

16. Elaborar Livreto sobre Evangelização em suas diferentes abordagens Junta Missões + DEC • 2015

17. Encontros Evangelísticos para a Terceira Idade Junta Missões + Conv Regional • 2013 - 2015

18. Capelania Hospitalar Capelania voltada para a Terceira Idade Junta Missões + Conv Regional • 2013-2015

PROCLAMAçãO

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19. Abrir e consolidar IAP’s em Tribos Indígenas Junta Missões + Conv Regional • 2º Sem 2012

20. Estimular a formação de Grupos de apoio para trabalhar com Dependentes Químicos nas Convenções Regionais Junta Missões + Conv Regional • 2013 – 2015

21. Firmar parceria com a SBB para fornecer Bíblia em Braile aos deficientes visuais Junta Missões + Conv Regional • 2º Sem 2012

22. Revitalizar Igrejas no Brasil (Minhas Férias pra Jesus; Alunos do Último ano da Fatap) Junta de Missões + FATAP • Jan 2013-2015

23. Conscientizar as Sofaps sobre a importância de voltar os trabalhos locais para o evangelismo FESOFAP • Realização contínua pelo contato com as Resofaps

24. Um Culto Evangelístico Anual por SOFAP: 09/12/12 – dia da Bíblia // 20/07/13 – Dia do Amigo // 24/05/14 – A saúde da família // 08/03/15 – Dia Internacional da Mulher FESOFAP + RESOFAP • Material preparado (com apoio do DEMAP e DEC) e distribuído às Resofaps em ago 2012

25. 01 Grupo de Estudo Bíblico por SOFAP e UMAP FESOFAP + FUMAP • 2012 - 2015

26. Fumap - Missão Basileia Pequenos Grupos: intensificação e monitoramento Desenvolvimento - Projeto Evangelização Integral FUMAP • Ago 2012 - 2015

27. Dijap: Escola Bíblica Especial- Aventuras no Mar – 2012 - Tema evangelístico em 05 aulas Histórias com Jesus: 2014 DIJAP • 2012 e 2014

28. Folhetos Evangelísticos: duas séries de 02 folhetos DIJAP • 2014

29. Mais Um: reformulação do Projeto Promessinha DIJAP • 2014

30. Rádio e TV na internet (Montar estúdio) DGE • 2015

31. Rádio e TV abertos (Via Convenções Regionais) DGE + Conv. Regional • 2015

32. Definir Biblicamente Proclamação: Edição de Sermões sobre proclamação para aplicação nos cultos do 13º sábado de cada trimestre do ano Lições Bíblicas: 13º sábado (temas sobre Proclamação); 04 séries sobre proclamação a serem ministradas no 3º trimestre de cada ano DEC • Jun 2012 a Dez 2015

PROCLAMANDO

Proclamação

SantificaçãoEducação Eclesiástica

Valorização Pastoral

Valorizaçãode Crianças,

Adolescentes, Jovens e Mulheres

Organização Eclesiástica

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1. Estimular prática da vida devocional com qualidade DEMI • Está em desenvolvimento nos Congressos Ministeriais (2013 / 2015

2. Manutenção e incentivo do Projeto Sara (Semeando Amor, Resgatando Almas) FESOFAP • Confecção e distribuição de 15 mil novos folhetos. Lançamento do Projeto na Argentina e na Capelania Prisional.

3. Estudos Bíblicos mensais para as Sofaps (Reuniões ou grupos de oração) FESOFAP • Disponibilizado para todas as Resofaps

4. Uma vigília anual por SOFAP FESOFAP + RESOFAP • Realizada em 22/06/13

5. Edição de Sermões sobre proclamação para aplicação nos cultos do 13º sábado de cada trimestre do ano DEC • Jun. 2012-2015

6. Produção de materiais para incentivo à prática de Santificação DGE + DEC + DEMAP • 2012-2015

7. Revisão Teológica e publicação do Código de Ética DGE e Com Teológica • Ago de 2012

8. Produção de Manual Técnico/Teológico para administradores eclesiásticos DGE + DEC • Ago de 2015

9. Divulgação e estímulo a leitura do livro sobre Santificação DGE + GEVC • 2012-201

10. Manter mês de oração em Agosto de cada ano para melhor conhecimento da Pessoa e Obra do Espírito Santo DGE • 2012-2015

11. Projeto Proclamar (Evento anexado às Assembléias Regionais e Geral, para reflexão sobre Cristo e Sobre a Igreja de Cristo) DGE • Sermões para 13º sábados e Assembleias Geral e Regionais 2013-2015

12. Implantar mês de Adoração e Comunhão DGE • Março de todos os anos – 2012-2015

13. Novo Hinário Brados de Júbilo – pré-lançamento na Assembleia Geral DEMAP • Nov de 2013

14. Produção e Orientação Musical (Louvor e Adoração, Cantatas, Músicas para corais - Musitec) DEMAP • 2013-2015

15. Campanha de Oração e Jejum – 1ª fase DIJAP • Out 2013

16. Vigília Nacional DIJAP • Ago 2014

17. Pentecostes Infantojuvenil DIJAP • Maio 2014

18. Programa Conhecendo a Bíblia (Leitura e Reflexão; Encontro para leitura de livros da Bíblia a cada 02 meses - Maratona Bíblica) Conv Reg + Pastor • 2012 – 2015

19. Literaturas sobre o Reino de Deus O Reino Chegou: To dentro; O Reino Chegou: Como eu sei? O Reino Chegou: Divulgue a Notícia FUMAP • Publicadas em Agosto 2012

SANTIFICAçãO

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1. Bacharel em Teologia – Grade definida pelo Conselho de Educação (ver Diretriz Educação Eclesiástica) CEAP/FATAP • Jan 2012 - 2015

2. Capacitação para Ministeriais II Simpósio e III Simpósio DEMI • Set 2012 e Ago 2014

3. Aprimorar área do DEMI no Portal da IAP – Implementada área de artigos para pastores e esposas DEMI • 2012 - 2015

4. Ampliar a Assistência Pastoral – Fortalecimento dos pastores ministeriais DEMI • 2012 - 2015

5. Congressos Ministeriais- Primeiro Congresso: família, vida devocional, proclamação: Maio a Outubro 2013-Segundo Congresso: trabalho pastoral, proclamação, família: Maio a Outubro 2015 DEMI • 2013 / 2015

6. Encontro de Jovens Pastores Casados e Solteiros II Encontro em Nov / 2012; III Encontro em 2014l DEMI • 2012 - 2014

7. Abordagem da DG com os Pastores sobre Adoração, Vida Devocional e outros temas por ocasião das Assembléias das Conv Regionais DGE + CONV REGIONAIS • Mar e Abr 2013-2015

VALORIZAçãO PASTORAL

VALORIZAçãO DE CRIANçAS, ADOLESCENTES, JOVENS E MULHERES

PROJETO CONEXãO BASILEIA (FUMAP)

1. Seminários Regionais: Pensando Igreja Jovem FUMAP • Ago 2012 a Dez 2013

2. Convenções Interestaduais FUMAP • 2014

3. Convenção Nacional FUMAP • 2015

4. COMUNICAçãO VIRTUAL- Portal Fumap: novembro 2012- Metanoia ao Vivo: janeiro 2013- Aplicativo Scrap Pra Você: janeiro 2013- Game do Reino: 2014- Cartilha Online – Missão Basiléia 2013 FUMAP • 2012 - 2013

5. Redes Sociais – Facebook e Twitter DIJAP • Em atividade

6. Encontros de Capacitação de Lideranças DIJAP • Maio de 2014

7. Projeto Lições Bíblicas Infantojuvenil DIJAP • 2012 - 2015

8. Dia Especial da Criança DIJAP • Out 2014

9. TURMA DO BEM: Ação Social entre as crianças DIJAP • Maio de 2014

10. Site do Dijap para Líderes, Pais, Crianças e Adolescentes DIJAP • Em atividade

11. Reorganização da Sociedade Feminina Promessista FESOFAP • Congresso Extraordinário em set / 2013, com a presença das 35 Resofaps

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EDUCAçãO ECLESIÁSTICA1. Bacharelado em Teologia - Curso Livre-

Presencial (São Paulo e Curitiba) - Semi-Presencial (Consolidar extensões da FATAP em diversas Conv Regionais)- À Distância (Bacharelado em Teologia e outros cursos, via internet) CEAP + FATAP • 2012-2015

2. Consolidar e manter as Bibliotecas nas FATAP’s das Convenções Regionais CEAP + FATAP • 2013-2015

3. Consolidar curso médio em Teologia à Distância CEAP + FATAP • 2012-2015

4. Centro Interno de Formação Teológica - SãO PAULO/SP (uma turma por ano de até 20 alunos) CEAP + FATAP • 2012 - 2015

5. Firmar Convênio para Validação de Créditos CEAP + FATAP • 2012

6. Incentivar realização de Mestrado CEAP + FATAP • 2º Sem 2012

7. Estimular a formação de Músicos DEMAP • 2012-2015

8. Livro sobre Culto – “O Culto Santo” DEMAP • 2014

9. Estimular adoção de Método para Musicalização Infantil DEMAP • 2012-2015

10. EVENTOS (Cantata ou Musical, Encontros de Músicos e Congressos) DEMAP • 2013-2015

11. Formação de Grupo ou Orquestra por Região e Setores DEMAP • 2014 - 2015

12. SITE DO DEMAP DEMAP • 2012-2015

13. Capacitação Ministerial Realizado II Simpósio em setembro / 2012 DEMI • Set-2012 e Ago-2014

14. Contribuir com a formação dos Seminaristas – Aulas no Seminário Interno DEMI • Mar 2012 – 2015

15. Incentivo às Mulheres para iniciar e concluir o curso da FATAP FESOFAP • Distribuição de cartazes, marca- páginas e divulgação nas revistas O Clarim

16. Edição Anual da Revista O Clarim FESOFAP • Tiragem 6 mil – publicada em fevereiro e agosto de 2013

17. Curso Básico de Educação Cristã: Coordenador e Professores de Escola Bíblica.Fase 1: Promover fórum para pensar Escola Bíblica: Abril 2012;Fase 2: Produzir livro para a qualificação do público alvo: Outubro 2012;Fase 3: Ministração do curso em todas as Convenções: 2013 - 2015. DEC + Conv Regionais • 2013-2015

18. Revisão dos Manuais da IAP e do Presbitério DGE • Anteprojeto em fase final, aguardando ajustes dos Estatutos e Regimentos das Convenções das IAPs

19. Investimento em dois pastores para curso de mestrado DGE • Em andamento

20. Fórum de reflexão sobre a Igreja Proclamadora (Cosmovisão Contemporânea) DGE + JGD • Mai 2012 – 2015

21. Guia Prático de Liderança FUMAP • Junho 2013

1. Consolidação, Atualização e Implantação da Reforma Administrativa Comissão Administrativa • 2012 - 2015

2. Centralizar na GEVC produção, publicação e distribuição na IAP EDITORA GEVC • 2013-2015

3. Formalizar a Junta de Missões DGE + Comissão Administrativa • 2012

4. Formalizar a Fatap DGE + Comissão Administrativa • 2012

5. Reforma Regimental dos demais Departamentos DGE + Comissão Administrativa • 2012-2013

6. Registrar as Marcas de Interesse DGE • 2012 - 2015

7. Registrar Material Impresso DGE • 2012-2013

8. Guia prático de liderança para os jovens Fumap • 2014

ORGANIZAçãO ECLESIÁSTICA

Diretoria Geral Executiva

Bíblia: nosso GPS Guia para salvação

Comemoração dia da Bíblia

“A tua palavra é lâmpada que ilumina meus passos e luz que clareia o meu caminho.” (Sl 119:105)

MWCI

CULTO EVANGELISTICO NACIONAL

Data: 09 Dezembro

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Diretoria Geral Executiva

Em 2013, iniciamos o ano letivo com duas turmas de se-minaristas, dentre estes 18 na turma 2012/2013 e 8 na tur-ma 2013/2014, totalizando 26 seminaristas.

São duas turmas muito promis-soras, inclusive, temos um jovem com necessidades especiais, com visão reduzida a 20% de um dos olhos, como resultado de um pro-blema congênito, mas que a Con-venção Paulistana, mantenedora deste aluno, entende ser um po-tencial proclamador do evangelho a pessoas com deficiência visual.

Destas duas turmas, temos tido um aproveitamento muito bom. Na primeira turma, apenas dois declinaram do curso. Na se-gunda, não houve nenhuma desis-tência, o que significa que, com a graça de Deus, dentro de um ano, a IAP poderá contar com mais oito trabalhadores da Seara.

No dia 26 de maio de 2013, foi realizada a cerimônia de forma-tura de 18 seminaristas da turma 2010/2012, última turma com currículo de 2 anos internos e um ano de estágio nos campos. Por de-liberação da Junta Geral Deliberati-va, reunida em novembro de 2012, as novas turmas realizarão estágio durante o período de internato.

Esta turma também era com-posta por mulheres, tendo inicia-do com um total de 29 internos – 23 rapazes e 6 moças – as quais permaneceram firmes até a con-clusão do curso. Dezoito foram os alunos aproveitados no ministé-rio com dedicação exclusiva à IAP, distribuídos de norte a sul do Bra-sil, Bolívia e Argentina.

Além da qualificação para o ministério, o Seminário propor-cionou a formação de casais que se uniram no casamento e hoje servem ao Senhor. Os ex-semina-

ristas Denis e Francinete atuam na Convenção Paulista e os ex-semi-naristas Marcos e Shirlai estão na Convenção Litoral e Leste Paulista.

A Diretoria Geral segue firme no propósito de viabilizar condi-ções para que os jovens promes-sistas que têm o chamado divino para o ministério eclesiástico componham novas turmas de se-minaristas e sejam qualificados para a pregação do evangelho de Cristo, nosso eterno Salvador. l

Pr. Hermes BritoDiretor do Seminário Interno

• Pr. Hermes Pereira de Brito (diretor)

• Dsa. Rute Soares• Ms. Felipe José• Pr. Otoniel Alves Oliveira• Pr. Josiel Euzébio Peixoto

EQUIPE

Turmas promissoras26 alunos estão no Seminário Interno,

preparando-se para a pregação do evangelho de Cristo

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Checklist para 2014� 12 Convenções devem iniciar as atividades,

pois já possuem CNPJ e estão em fase de cum-primento das etapas estabelecidas pela Junta Geral Deliberativa: Seal, Rio Grande do Sul, No-roeste Paulista, Distrito Federal, Paulistana, Pau-listana Leste, Amazônica, Baixo Amazonas, Lito-ral e Leste Paulista, Mineira, Sul-mato-grossense e Nordeste Oriental.

� As demais estão em fase de registro de seus documentos.

Avançando com equilíbrio e responsabilidade

Seis Convenções já possuem CNPJ, como resultado da Reforma Administrativa

“Graças a Deus, a Reforma Ad-ministrativa da IAP tem se reali-zado de maneira tranquila e res-ponsável. São 17 as Convenções com CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica). Para a regula-rização de novas Convenções, é necessário o cumprimento de determinadas etapas, estabele-cidas pela Junta Geral Delibera-tiva. Os desafios que ainda temos pela frente são imensos, mas cre-mos que, com a benção de Deus, atingiremos os objetivos traça-dos na Diretriz de Organização Eclesiástica”. l

Pr. Otoniel AlvesDiretor financeiro

da Convenção Geral da IAP

Balanço de 2013� Seis Convenções iniciaram suas atividades com

o CNPJ: Sul, Mato-grossense, Rondoacre, Oes-te Paulista, Paranaense e Litoral e Leste Paulista (em novembro).

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Projeto de Oração

O verdadeiro sentido da prosperidade foi ministrado durante Projeto de Oração, em agosto.

Um assunto tão moderno quanto polêmico, a prosperidade tem sido pregada em muitos púlpi-tos por todo o Brasil. Mas em meio a muitas interpretações dos textos bíblicos, é necessário definir: o que é a verdadeira prosperidade? Este foi o tema desenvolvido no Proje-to de Oração deste ano, realizado

sempre em agosto, quando todas as IAPs ministram cinco sermões elaborados pelo Departamento de Educação Cristã, visando o apri-moramento da igreja.

“O sentido errado empregado à prosperidade formatou super-crentes, abastados, com jargões modernos, orgulhosos, sem sub-missão à Bíblia... crentes sem compaixão, até se depararem com a primeira crise nas finanças ou na saúde, a partir de quando se tornam pessoas frustradas com Deus, irreconciliáveis, amargura-das, uma vez que aprenderam que o bom crente tem coisas e saúde que demonstram a eficácia de sua fé”, definiu o Pr. Hermes Brito, em sua apresentação no livreto dos sermões. Assim, os temas desen-volvidos foram O Significado, As Promessas, Os Preceitos, Os Prin-cípios e Os Propósitos da Verda-deira Prosperidade.

A igreja clamou e Deus ouviu as súplicas, segundo a vontade dele. Foi assim com o irmão Val-dir Taborda, da IAP em Edu Cha-

ves (SP), que já trabalhava como taxista há dois anos, esperando pela oportunidade de adquirir um ponto. Mesmo fora de época, surgiu vaga no ponto JK Iguatemi, “o segundo melhor localizado em São Paulo”, relata. A abertura da vaga foi pouco divulgada, o que gerou pouca procura. “Foram ape-nas 115 inscritos, para 36 vagas e um dos sorteados fui eu, graças a Deus”, celebra Valdir.

Para Roberta Queiroz, da IAP em Santo Amaro (SP), a benção do emprego também se concre-tizou durante a ministração dos sermões, em agosto. Porém, Deus não quis apenas abençoá-la, mas fazê-la crescer. Ela conta que ora-va, pedindo a Deus que mostrasse o que Ele desejava com a prova-ção e o Espírito Santo a levou a pedir perdão a um irmão, a quem ela havia magoado. “Deus me fez ver que eu precisava ter meu co-ração limpo, e assim fiz. No mes-mo dia em que fiz isso, recebi um contato para uma entrevista e fui contratada”, conta Roberta. l

Roberta Queiroz: benção do emprego se concretizou em agosto

Feliz quemteme aoSenhor!

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Entrevista

Ele é expansivo, vibrante e contagiante. Atua há 30 anos com surdos no Brasil e no exterior, realizando oficinas de capacita-ção para intérprete de libras, nas quais já passaram mais de 13 mil alunos. Formado em Teologia Exe-gética pela Faculdade Teológica Batista do Paraná, onde frequen-tou cursos de Regência e Canto, além de ser mestrando em Psico-logia. O currículo é eclético, como ele. Sobretudo, sempre deixa claro que é um servo de Cristo para di-ferentes pessoas e povos. Seu mi-nistério com os surdos mostra, na prática, o ensinamento de Agosti-nho: “Pregue o evangelho sempre, se necessário, use palavras”.

IaP em ação: Como começou seu ministério voltado aos surdos?

Pr. Marco arriens: Recebi o chamado para esse trabalho em 1983 e comecei a trabalhar com eles de maneira acidental, em 1984, enquanto cursava o Semi-nário de Teologia e alimentava o desejo de ir para a África ou a França, como missionário.

Ao realizar um estágio de fé-rias em Altônia, norte do Paraná – em missão de evangelização de surdos – estudei a linguagem de sinais (Libras) em apenas 26 dias. Até ali, tinha preconceito em rela-ção às pessoas surdas.

De volta à Curitiba (PR), ao ver um grupo de surdos em uma

rua central da cidade, isso me to-cou. Mas levou certo tempo para criar coragem e me aproximar. Fui muito bem recebido, porque acharam que eu também fosse surdo. Na primeira festa em que fui convidado, vi- me perdido: era um mundo só deles, separado, que eu não conhecia.

Logo me tornei membro da Comissão de Luta pelo Direito do Deficiente Auditivo do Para-ná, atuando na organização de dois grandes encontros nacionais com a participação de médicos, fonoaudiólogos, professores e psicólogos, entre 1985 e 1986. Como primeiro ouvinte membro da Associação de Surdos do Para-

Pregando o evangelho, ainda que sem palavrasHá 30 anos, o Pr. Marco Arriens dedica sua vida ao chamado de Cristo, auxiliando na inclusão social de surdos, no Brasil e no exterior

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ná, comecei, de forma muito dis-creta, a convidá-los a conhecer e frequentar diversas comunidades das igrejas batistas.

Passaram-se quase três anos entre minha primeira viagem mis-sionária à Inglaterra, em 1986, e o retorno para Ijuí (RS) para traba-lhar na agência de publicidade da família. Em seguida, fui convidado pela ADHONEP (Associação dos Homens de Negócios do Evange-lho Pleno – Capítulo Capanema) para retomar o ministério com surdos, em Curitiba, em 1989.

Na Igreja Batista do Guabi-rotuba, assumi esse ministério e comecei a interpretar os cultos e ensinar religião em uma escola da APAS (Associação de Pais e Ami-gos dos Surdos). Lá estavam alu-nos entre 13 e 40 anos que nem sabiam quem era o “homem pre-gado na cruz”. Com rapidez, des-cobri que meu trabalho precisaria incluir instruções sobre drogas, namoro, sexo e relações humanas.

Em seguida, fui convidado pelo Pr. Paschoal Piragine para ser pas-tor para surdos em tempo inte-

gral, na Primeira Igreja Batista de Curitiba, na qual desenvolvi um dos maiores projetos eclesiásticos para surdos no Brasil, atingindo 400 pessoas na Igreja e mais de trinta iniciativas diferenciadas para surdos, o que incluía a colo-cação no mercado de trabalho.

Hoje, pela graça de Deus, de-senvolvo projetos semelhantes na África, Ásia, China, Rússia, Índia, Espanha, além do Brasil. Peço que você, leitor, ore pelos 250 milhões de surdos do mundo que ainda não conhecem Jesus.

Quais dificuldades você en-frentou no início? Como era a reação dos evangélicos quan-do dizia ter um chamado para evangelizar os surdos?

Há trinta anos, tudo era mui-to novo e fui um dos pioneiros na evangelização de surdos no Brasil. Aquilo era visto como ino-vador e lindo, mas causava muita estranheza nas igrejas, pois muito pouco ou quase nada se sabia so-bre a evangelização de surdos. A igreja evangélica cristã no Brasil

era quase excludente em relação a sua salvação.

O que é mais importante em alguém que se dispõe a ser intérprete?

Para os cristãos, a convicção do chamado de Deus. Nada, nem ninguém nos segura por muito tempo no ministério se não for um chamado real de Deus, uma missão atemporal e intransferível!

Quantos surdos existem hoje, no Brasil?

O censo do IBGE, de 2010, apontou 9.722.163 pessoas com deficiência auditiva, sendo assim discriminados: não conseguem ouvir de modo algum – 347.481; têm grande dificuldade de ouvir – 1.799.885; e têm alguma dificul-dade de ouvir – 7.574.797.

Como você avalia as políticas públicas para sua inclusão?

Eis um dos grandes temas que abordo em minha dissertação de Mestrado em Psicologia Social Comunitária. As instituições fede-

(...) a Palavra do

Senhor nos adverte,

em Eclesiastes 9:10:

“Tudo quanto te vier

à mão para fazer,

faze-o conforme

tuas forças [...]”. O

texto nos lembra

da responsabilidade

de oferecer a

excelência para

nosso Deus.

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rais de ensino devem garantir às pessoas surdas, de maneira obri-gatória, o acesso à comunicação, à informação e à educação nos processos seletivos, nas ativida-des e nos conteúdos curriculares desenvolvidos em todos os níveis, etapas e modalidades de educa-ção, desde a infantil até a superior.

Apesar desse amparo legal, ainda não contamos com traduto-res e intérpretes da Língua Brasi-leira de Sinais (Libras) em todas as instituições. Segundo Balieiro Lodi e Moura (2006), a maioria dos surdos brasileiros desconhece ou pouco sabe das Libras. Grande parte aprende o português como língua única, pois frequenta esco-las para ouvintes com professores que não receberam formação es-pecífica para o ensino-aprendiza-gem e que não conhecem a Libras.

Tal situação é ainda mais agra-vada com a realidade de jovens e adultos surdos que, na infância, foram submetidos a abordagens clínicas e práticas pedagógicas que buscavam o apagamento e a “cura” da surdez, por meio de aparelhos de amplificação sono-ra, com o objetivo de levá-los ao desenvolvimento da linguagem oral a partir de técnicas mecâni-cas e descontextualizadas de trei-no articulatório.

No entanto, a partir da Lei n. 12.319, de 2010, que regulamen-tou a profissão de Tradutor e In-térprete da Língua Brasileira de Sinais (TILS), muitos cursos para a formação desses profissionais surgiram no país. Não há dados estatísticos que evidenciem a quantidade de TILS atuantes. Po-rém, pela abrangência do Decreto n. 5.626, de 2005, e da política de inclusão em desenvolvimento, nota-se um aumento significativo dos cursos de formação e a expan-são dos serviços nas escolas.

O tema da avaliação da qua-lidade dos serviços de educação para a comunidade surda não é um fenômeno novo. Procedi-mentos e preocupações com a qualidade há muito tempo têm acompanhado os educadores e os próprios afetados. No entanto, a partir das políticas de inclusão e de sua real aplicação, a avaliação da qualidade da educação adqui-riu relevância.

Como a igreja pode auxiliar nessa demanda?

Após 30 anos trabalhando no ministério de surdos, percebo a extrema necessidade de uma revitalização da equipe de lide-rança que atua na área, por se encontrar em um processo social e histórico de profundas e emer-gentes transformações, além das ordens bíblicas quanto à salvação de pessoas especiais.

Por sua vez, a Palavra do Se-nhor nos adverte, em Eclesiastes 9:10: “Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme tuas forças [...]”. O texto nos lembra da responsabilidade de oferecer a excelência para nosso Deus. O surdo, nosso “público alvo”, tam-bém está cada vez mais exigente face ao novo processo social e an-tropológico no qual está inserido: virada linguística, ressignificação das identidades surdas, bilinguis-mo, surgimento de excelentes líderes/intérpretes nas comuni-dades. Não podemos ficar aquém desse contexto!

Proponho a busca da exce-lência que o momento requer e a não violência cultural, que poderá atuar como grande guardiã dos valores dos ministérios de surdos, alinhando as pessoas (ouvintes ou não) a tais objetivos, visão e missão. É a migração consciente de um modelo “cartesiano” de for-mação para um sistema contínuo, permanente, estratégico e, acima de tudo, necessário e bíblico.

Temos de identificar, fomen-tar e desenvolver competências no ministério, não só habilidades individuais ou “celulares” como preconizavam antigos modelos. Passaremos do tático ao estraté-gico, e o enfoque será dado, com prioridade, no aprendizado orga-nizacional, no fortalecimento da cultura corporativa e no conheci-mento coletivo, sempre tomando por base a formação individual.

É “vestir a

cultura" diferente da

minha, é um passo

de tolerância e de

maturidade; Jesus

fez isso o tempo

todo durante

sua missão.

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Esse engajamento da liderança top do ministério de surdos confi-gurará como fator decisivo, não só para a implantação e o desenvolvi-mento de uma construção corpo-rativa, mas, acima de tudo, para o êxito do projeto e a salvação de sur-dos, para a glória de nosso Senhor.

Precisamos sair à frente, apri-morando nossos processos e co-lhendo desdobramentos, como a melhoria da imagem junto à comunidade e ao povo surdo, da cidadania, do clima ministerial, da atração, retenção e manuten-ção de talentos, do crescimento qualitativo e quantitativo, da ca-pacidade potencial de influenciar pessoas, do desenvolvimento dos dons e, acima de tudo, da excelên-cia espiritual.

Quais os principais erros co-metidos pelos leigos ao se rela-cionar com surdos?

Sabe-se que, desde os anos 1970, a comunidade e o povo surdo fre-quentam os cultos cristãos evangéli-cos, devido à presença do intérprete--tradutor da Libras. Entretanto, de maneira paulatina, a frequência de surdos diminuiu nas igrejas cristãs evangélicas. Quais os motivos?

Nos anos 1990, em resposta à Declaração de Salamanca (Espa-nha) – documento norteador de todos os processos de inclusão – e de novas leis federais, a Libras e

a questão do intérprete-tradutor passaram por fortes ressignifica-ções de ordem ética, política, so-cial, linguística, cultural e profis-sional, que talvez não tenham sido absorvidas e/ou compreendidas pela maioria das igrejas. Essa po-deria ser uma das questões cru-ciais desencadeadoras da crescen-te evasão de deficientes auditivos.

É de fundamental importân-cia para a igreja cristã evangélica refletir e levantar hipóteses so-bre os motivos e encontrar meios para um “caminho de volta”, de forma a apoiar a (re)inclusão e a (res)significação desse povo no corpo de nossas igrejas.

Em vista do novo contexto so-cial, a pessoa surda se vê como protagonista de sua história sob um novo olhar, com marcas de identidade e culturais muito di-versificadas e definidas, com leis que viabilizam o acesso à instru-ção por meio de sua língua mater-na (Libras). Nossos intérpretes--tradutores e líderes (ouvintes ou não) não podem ficar alheios ao novo background e devem evitar ações que possam representar em seu simbolismo uma contracultu-ra ou processos de “colonização” ou até de violência cultural. É de vital importância avaliar esses pontos com pesquisas, para que ocorra não só o processo de (re)inclusão dos indivíduos como de

sua manutenção dentro da igreja.Devemos identificar fatores

que caracterizem a violência cul-tural com relação aos surdos, nas igrejas evangélicas contemporâ-neas, que possam ser causadores da crescente evasão. É necessário desenvolver processos de pre-paração e pré-inclusão para o ingresso e a permanência qualifi-cada de tais indivíduos em nossas igrejas, tanto dos líderes como das instituições religiosas, levantando dados sobre a formação técnico--étnico-espiritual dos intérpretes--tradutores usuários da Libras.

Além de incluir, o evan-gelho transforma vidas. Cite um testemunho de conversão que tenha sido impactante em sua trajetória.

Foram vários! Um deles se deu quando estive em um país do Oriente Médio ministrando uma

"A experiência

com a IAP

tem sido

gratificante e

acolhedora."

Pr. Marco: presença na Junta Geral Deliberativa em 2012

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oficina de capacitação de intérpre-tes e, entre alunos de diferentes nações, havia uma surda muçul-mana, muito influente em sua ci-dade, pela qualidade de seu traba-lho. Durante toda a oficina, em que eu não podia falar de Jesus de ne-nhuma maneira, orava a Deus para que, de algum modo, minha vida mostrasse Jesus àqueles alunos.

Qual não foi minha surpresa, quando, ao final do curso, essa alu-na muçulmana me procurou e dis-se que via “um brilho especial” em mim que cria ser Jesus – era proibi-da de conhecê-lo, mas a partir da-queles dias, aceitou o desafio de ter uma experiência com Cristo. Aquilo foi muito forte, pois depois de um tempo, já no Brasil, soube que ela se transformou em crente firme e atuante no evangelho, glória a Deus!

O que mais o motiva a continu-ar atendendo o chamado de Cristo?

A obediência e a certeza de ter esse chamado específico para ser pastor de surdos. O amor ao Deus que me escolheu para um chamado tão lindo e abençoado. Tem sido maravilhoso e motiva-dor ver os frutos do ministério espalhados pelas mais diversas denominações cristãs evangéli-cas do Brasil e do mundo. São mi-lhares e milhares de filhos, netos e bisnetos ministeriais!

Como tem sido sua experiência com os adventistas da promessa?

Extremamente gratificante, acolhedora, com quebra de para-digmas e uma visão mais ampla do Reino de Deus. Sinto-me um dos pioneiros na Adventista da Promessa para o ministério de surdos e isso é fantástico. É Deus, de novo, “ampliando minhas ten-das” e cumprindo uma profecia que ele mesmo me deu em 2 Sa-muel 7:9-10, quando estava em

um Congresso Asiático de Surdos, em Seul, na Coreia do Sul: “E fui contigo, por onde quer que foste, e destruí a teus inimigos diante de ti; e fiz grande o teu nome, como o nome dos grandes que há na terra.

E prepararei lugar para o meu povo, para Israel, e o plantarei, para que habite no seu lugar, e não mais seja removido, e nunca mais os filhos da perversidade o aflijam, como dantes”.

"É tempo de conhecer o Deus que está mais interessado em nossos afetos do que em nossos feitos, mais atento em nosso ca-ráter do que em nossos discur-sos" (Pr. Osmar Ludovico).

Encontramos esse registro junto com sua biografia, em um veículo na internet. O que ele significa para você?

Na verdade, referenciado nesse texto, questiono a alteri-dade e o “outro”, a “autopoiesis” dos TILS cristãos.

Segundo Jaques Derrida, todos devemos sempre receber bem o

outro (ontológico), seja ele ou ela. Essa boa recepção deve ser incon-dicional, sem a necessidade de documentos, nomes, contextos ou passaportes. Seria uma das pri-meiras etapas para nos abrirmos ao estrangeiro.

Alteridade, aqui, é a capacida-de de "se colocar no lugar desse outro" (surdo), sem colonizá-lo, para compreender seus diferen-tes aspectos culturais e de identi-dade, além de sua forma peculiar e particular de se identificar com o meio eclesiástico. É “vestir a cultura" diferente da minha, é um passo de tolerância e de maturi-dade; Jesus fez isso o tempo todo durante sua missão. Para que isso aconteça, é preciso que o TILS passe pela "autopoiesis", ou seja, por sua "recriação" ou "ressignifi-cação". Precisa se reinventar sem-pre para compreender as dife-renças surdo versus não surdo. O modelo máximo de alteridade que temos é a própria Kenosis (esva-ziamento da vontade própria) de Jesus Cristo (Filipenses 2:3-11). l

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“Cantavam alternadamente, louvando e ren-dendo graças ao Senhor, com estas palavras: Ele é bom, porque a sua misericórdia dura para sempre sobre Israel. E todo o povo jubilou com altas vozes, louvando ao Senhor por se terem lançado os alicerces da sua casa.” (Esdras 3:11)

Cantamos ao Senhor, Rocha da nossa Sal-vação, por tão grande graça e misericórdia em mais um ano de serviço em sua Casa! Verdadei-ramente, o Senhor é bom e sua misericórdia tem nos alcançado!

Apesar dos desafios e obstáculos, o Senhor nos concedeu o privilégio de lançarmos os ali-cerces de sua Casa durante o ano de 2013, no que diz respeito ao andamento da Reforma Ad-ministrativa. Foram várias conquistas na igreja de Cristo! Seis Convenções Regionais inicia-ram a operacionalização com o CNPJ e ou-tras 12 devem iniciar as atividades em 2014 (v. texto Reforma Administrativa à pg. 14); vários registros cartorários de Estatutos foram consolidados; situações que pareciam insolú-veis resultaram em causas vencidas; proces-sos judiciais que se encontravam estagnados na Justiça se descortinaram, trazendo alento aos nossos corações por seus resultados; ex-periências desgastantes - e até incômodas - fo-ram trazidas à lume em meio à batalha, com o propósito de tornar seus servos cada vez mais

dependentes da graça de Cristo; expedientes intensos e agendas lotadas redundaram em in-tervenção divina e resultados miraculosos para a glória de Jesus. Até o Programa de Incentivo Fiscal do Governo Federal saiu da gaveta, a fim de que a Casa de Deus fosse agraciada com as bênçãos do nosso Senhor!

Assim como o povo de Israel cantou, cele-brou e adorou ao Eterno Deus na reconstrução do templo em Jerusalém, quando terminaram de lançar os alicerces, segundo o texto de Esdras, nós também o louvamos! Tão somente Jesus, por seu Espírito, poderia nos conceder tamanhas vi-tórias e alegrias! Glórias, pois a Ele, eternamente!

Nossa gratidão a todos os companheiros de ministério que, de uma forma santa e piedosa, se colocaram ao nosso lado e pelejaram deste-midamente nesta causa, doando seu tempo e sua vida em prol dos alicerces da Casa de Deus!

Sabemos perfeitamente que ainda estamos no início, porém, aquele que iniciou a sua glorio-sa obra em nós é fiel para completá-la!

Continuemos em oração e louvor ao Se-nhor, pois ele muito fará por nós! É a nossa fé e esperança. l

Pr. João Leonardo Junior Diretor Jurídico da

Convenção Geral da IAP

Vários trâmites judiciais evidenciam a mão de Deus agindo em favor de sua igreja

Lançando os alicerces

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Na ressaca das ondas neopen-tecostais, da Teologia da Liberta-ção, da Teologia da Prosperidade, a igreja cristã brasileira atual bus-ca programar uma espécie de rea-vivamento. Neste sentido, autores, editoras, denominações e pastores realizam diversos eventos e até igrejas locais de porte oferecem seminários, conferências e progra-mas de estágios aos interessados nas ferramentas utilizadas para o crescimento numérico e espiritual da comunidade evangélica.

A contrapartida ao solavanco se chama revitalização de igrejas,

com ideias como dar vida nova, re-vigorar, revitalizar, o que se cons-titui uma denúncia do estado atual da igreja cristã brasileira e sua evi-dente tentativa de reagir a este es-tado de coisas. Mas quais coisas?

Como igreja, ficamos atordo-ados com os resultados práticos ocorridos logo após tais ondas. Assim, muitos crentes optaram, de modo equivocado, por uma “portabilidade gospel”, passando a engrossar as estatísticas do cres-cimento de evangélicos no país, ao lado de fiéis que vieram por ade-são, na expectativa da bênção ter-

rena prometida para nossos dias.As abordagens, as técnicas

e as estratégias se mostraram eficazes, em decorrência do sin-cretismo religioso que influen-cia de maneira direta a cultura brasileira e do pragmatismo da pós-modernidade, que permite a adoção de um estilo de vida sa-tisfatório ao ego, utilitário e cir-cunstancial, cuja aderência a uma ética humanista e relativizada é consequência natural. Basta olhar do fim para o começo e extrair as próprias conclusões: “se der certo é porque está certo!” Este

Revitalização de igrejas

“E ao anjo da igreja que está em Sardes escreve: Isto diz o que tem os sete Espíritos de Deus e as sete estrelas:

Eu sei tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto.” (Ap 3:1)

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argumento, contudo, não resiste ao confronto bíblico, tampouco a uma teologia saudável.

Mais importante ter do que ser

Como o que importa é o resul-tado, o fato é que houve um cres-cimento vertiginoso dos evangéli-cos nos últimos tempos. O mundo mudou e, a despeito as sucessivas crises mundiais, a economia bra-sileira proporcionou melhoria na renda média e muitos passaram a desfrutar de bens de consumo com maior frequência. Vieram carros, celulares, casas, carnês e algumas prestações e, então, os crentes passaram a crer que, afinal, Deus resolvera cumprir a primeira parte de Deuteronômio 28:13 na vida de seus filhos, fixan-do-os na cabeça e não na cauda.

No contexto da ética cristã de nossos dias é muito mais im-portante ter do que ser. Por con-sequência, mais uma vez, fomos traídos por uma autoconfiança que não nos permitiu a reflexão bíblica acertada. Agora, para além de bens de consumo, temos políticos, ministros e represen-tantes no poder público.

Temos ao menos uma grande Feira de Negócios anual, dedicada apenas ao “consumidor cristão”, com desfile dos profissionais da fé com programas na TV, os bem--sucedidos do momento, com seus cordões de ouro, assessores, seguranças, carros e roupas caras, acompanhados por uma multidão de fãs crentes.

Nela, compramos livros, CDs, DVDs, Bíblias e fazemos inscrição para a mala direta do marketing cristão. Afinal, como podemos ser alguém no universo gospel se dei-xamos de figurar na última lista dos melhores e maiores do mun-

do evangélico, se não conhecemos as novidades do mercado cristão?

Por estatística, temos visibilida-de política e, portanto, estamos nos engajando para resolver as ques-tões sociais e as mazelas de nosso povo, pelo legítimo e democrático jogo do processo político. Já temos partidos políticos dirigidos por igrejas. Estamos também influen-ciando a tomada de decisões no jogo do Parlamento Nacional, onde nossa ”bancada evangélica” está a postos para responder e auxiliar os interesses da pressão ostensiva ou velada das denominações evangéli-cas que representam. E as facções políticas, de olho no filão, autode-nominam-se Partidos Cristãos.

Se o candidato não fizer nosso jogo, não nos der o alvará ou libe-rar nossa rádio, ainda que venha com a suspeita de ser comunitária, debandamos e votamos cegamente em outro candidato indicado, o que nos oferecer emprego, chinelos, dentaduras ou um saco de cimen-to. Somos capazes de decidir uma eleição, embora pareçamos ter abandonado as noções de incom-patibilidade entre os interesses da igreja com os do jogo político.

Disputamos visibilidade para mostrar quem constrói o melhor e maior templo, quem ocupa mais tempo na entrevista televisiva, quem vende mais Bíblias, porque precisamos fidelizar o público cristão moderno, ávido por se sen-tir bem e alcançar o melhor do que Deus reservou para seus filhos, com saúde plena, paz extrema, emprego seguro e família exem-plar. Só pode garantir isso quem se mostrar um pregador de sucesso.

Como filhos de Deus bem su-cedidos, adaptamos nossas fes-tas aos amigos, admitindo que o mundo se sinta confortável em nosso meio, ainda que isso nos custe abrir mão das próprias

convicções cristãs, escancarando as portas à entrada de bebidas alcoólicas e permitindo ambien-tes com ensurdecedoras músicas profanas, para que jovens convi-dados rebolem com sensualidade e se sintam à vontade em um cli-ma favorável aos não crentes.

Estamos “nos achando”!

Entretanto, o Brasil não foi beneficiado com o crescimento dos evangélicos dentre seus cida-dãos e ainda é uma dos campeões mundiais em corrupção! Enquanto achamos que estamos vivos, o Se-nhor Jesus está atento, reprovando nossas ações, exortando os cris-tãos modernos ao arrependimento e advertindo que estamos mortos!

É notório que tudo tem sido feito em nome de Jesus. Ele que tudo vê, porém, conhece o cora-ção e suas intenções, e não se dei-xa enganar, tampouco engana os seus. Ao contrário, chama-nos a uma mudança de vida radical sob pena de, em seu momento crucial, naquele dia, ouvirmos a sentença fatal, segundo a qual muitos serão repelidos de sua presença com a informação de que suas obras não produziram vida, apenas morte, e ele sequer os conhece (Mt 7:23).

O Brasil ainda

é um dos campeões

mundiais em

corrupção, apesar

do crescimento

dos evangélicos

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(...) todos os dias ele está

interessado na revitalização

de sua igreja, aguardando

que façamos nossa parte.

Ademais, precisamos ser

fiéis a Deus e à igreja à qual

fomos chamados e, de fato,

trabalhar sem descanso

para a proclamação do

evangelho de Cristo.

Não há nada de novo no fato, pois assim viviam nossos irmãos da igre-ja de Cristo, que estava em Sardes, como se vê em Apocalipse 3:1-6.

A Palavra de Deus, que não nos engana, diz que o Senhor vê todas as coisas e, assim como nas igrejas do Apocalipse, tem a igreja em sua mão direita, anda por ela e transi-ta no meio dela, observando cada um com seus olhos como chamas de fogo (Ap 1:14, 20; 2:1), tudo vendo com nitidez indizível, como de fato são as coisas, sem másca-ras, sem subterfúgios, fulminando as impurezas, as manchas e então, proclamando com sua voz espeta-cularmente estrondosa: “Eu sei as tuas obras [...]” (Ap 1:15).

Antes de pensarmos em ações práticas para que a igreja seja re-vitalizada, precisamos entender que a verdadeira renovação só ocorre por meio de Jesus Cristo e de sua graça, e que ele usa pessoas que, como nós, só podem cumprir bem a missão se avivados pela Palavra de Deus, sem depositar a confiança nas fórmulas de suces-so humano e sem se amoldar ao mundo, proclamando a Palavra pura e simples de Deus.

Deus insiste no resgate

Desde o advento do pecado, Deus sempre quis nos dar vida, como bem podemos ver, tanto na história de Israel como na da igre-ja. De maneira sistemática, porém, em ambas se optou por atalhos. Todavia, o Senhor da igreja, que tudo vê com perfeição extraordi-nária, insistiu no resgate, pelo quê, de forma espontânea “deu sua vida pela igreja”, para que ela fosse revitalizada, elevada ao patamar de Corpo de Cristo, identificada como a esposa digna e fiel e pre-parada para as bodas do Cordeiro.

O ativismo decorrente de nos-sos dias não pode nos fazer esque-cer as práticas devocionais diárias. Os crentes em Jesus precisam com-preender que a grande relevância está no conhecimento da Palavra de Deus e na adoção de um estilo de vida cristocêntrico, em que o cristão fale a verdade, sofra danos, passe por tribulações, permita que Deus dirija sua mente em constan-te e revigorante renovar do Espíri-to, pregue a Palavra e se doe inte-gralmente a serviço do Reino.

Segundo o Profeta Jeremias, no capítulo 25, versículos 15, 16,

27 e 28, o pecado aborrece tanto Deus que, percebendo que gosta-mos da pecaminosidade, obriga--nos a beber ainda mais do nosso pecado, até que fiquemos bêbados e enfermados, a ponto de vomitar. É o que a igreja cristã brasileira precisa perceber e assimilar.

A igreja de Sardes não enten-deu isso e morreu!

Só Cristo revitaliza sua igreja, por meio de homens e mulheres que, an-tes, orem jejuem e busquem a face do Deus Todo-Poderoso. Isso signifi-ca que todos os dias ele está interes-sado na revitalização de sua igreja, aguardando que façamos nossa par-te. Ademais, precisamos ser fiéis a Deus e à igreja à qual fomos chama-dos e, de fato, trabalhar sem descan-so para a proclamação do evangelho de Cristo. Deus conta conosco para a revitalização de sua igreja. l

Pr. Hermes P. BritoVice-presidente da

Convenção Geral da IAP

Ms. Felipe JoséTesoureiro da Faculdade

de Teologia da IAP

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À luz da Bíblia

Nosso desafio de interpretar o ApocalipseSe o nome do livro significa “revelação”, por que ele continua sendo, em grande parte, um enigma?

O Apocalipse é um livro so-bre Jesus e sua igreja. É conhe-cido, também, como “Apocalipse de João, o apóstolo”, pelo fato do autor citar a si próprio em quatro ocasiões no texto, identificando--se como João (Ap 1:1, 4, 9; 22:8). Ele era tão conhecido por seus lei-tores e sua autoridade espiritual, tão reconhecida, que não houve a necessidade de apresentar as credenciais apostólicas. Todos sabiam muito bem quem ele era! Por isso, não é de estranhar que a antiga tradição eclesiástica tenha atribuído a autoria do escrito sa-grado ao apóstolo João.

Sabe-se que o Apocalipse foi redigido no período em que os cristãos enfrentavam uma terrí-vel perseguição por parte do Im-pério Romano, a qual, é provável, iniciou-se no tempo do imperador Nero, quando incendiou Roma, em 64 d.C., transferindo a culpa aos cristãos. Desde então, o povo de Deus se viu diante de um de seus

piores algozes, isto é, a rejeição e a intolerância do império com relação à fé cristã. No decorrer dos anos, sofrimentos, ameaças, agressões, prisões, martírios se tornaram bem mais intensos e se-veros para aqueles irmãos. O pro-cesso resultou na morte de quase todos os apóstolos, exceto João.

O mais provável é que ele te-nha escrito o livro entre os anos 90 e 96 d.C., durante o reinado do imperador Domiciano, um dos piores perseguidores da igreja. Sabe-se que este tomou para si o título de “senhor e deus”, exigindo a adoração dos súditos. Torna-se desnecessário explicar o quanto os cristãos fiéis sofreram neste tempo. João, por exemplo, foi ba-nido para a ilha de Patmos, espé-cie de prisão natural para crimi-nosos e inimigos do império. Ele escreveu: “Eu, João, irmão vosso e companheiro na tribulação, no reino e na perseverança, em Jesus, achei-me na ilha chamada Patmos,

por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus” (Ap 1:9).

Pastor exilado

Imaginemos a situação daque-les cristãos. Se já não bastasse todo o sofrimento ao ver seus pa-res morrendo por causa da fé em Cristo, agora, tinham seu principal pastor exilado, afastado do conví-vio e posto para morrer em uma ilha. Até o crente mais maduro ou o cristão mais convicto pensaria em desistir, chegaria a duvidar por um instante. Parecia não haver es-perança para a igreja, com o mal vencendo. Parecia que o Diabo es-tava no comando e que Jesus ha-via perdido o controle da situação. Parecia que a história era um trem descarrilado e que Deus já não te-ria mais domínio sobre ela; que o Senhor se esquecera de seu povo e que Jesus não voltaria mais. Pa-recia que tudo estava perdido. Só

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parecia, porém! Pois na ilha de Patmos, Jesus Cristo mostrou a João o que, de fato, ocorrera, o que estava acontecendo e o que ainda iria acontecer (Ap 1:19), e este es-creveu tudo no livro.

O início do texto de Apocalipse é: “Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar a seus servos [...]” (Ap 1:1). A primeira palavra que surge é “revelação”, tradução do grego apokalupsis – origem do nome do livro. Isto é, Jesus estava “tirando o véu” que cobria a percepção da verdadeira história e trazendo discernimento para seu povo sobre determina-dos fatos e mistérios vindouros. O tema do livro é a vitória de Cris-to e de sua Igreja sobre Satanás e seus seguidores. Tem como pro-pósito principal trazer esperança aos cristãos, para que se motivem a perseverar na fé. Uma exortação à perseverança! Tanto é verdade que um dos versículos centrais traz: “Venho sem demora. Conser-va o que tens, para que ninguém tome tua coroa” (Ap 3:11).

Sua intenção é mostrar, com clareza, que as coisas não são como parecem ser. Tanto a igreja quanto a história estão sob con-trole total de Jesus Cristo. O mal não está vencendo. Na verdade, o Diabo, o mundo, o anticristo, o falso profeta e todos os ímpios

perecerão, e a igreja triunfará. Em Apocalipse, vemos Cristo sempre como vencedor e conquistador, sobre todas as coisas. Ele supe-ra a morte, o mundo, o inferno, o dragão, a besta, o falso profeta, a Babilônia e os ímpios. Cristo é Se-nhor sobre tudo e todos!

Pois bem, se o Apocalipse apre-senta tema, intenções e propósitos tão evidentes, por que é tão difícil sua compreensão? Se seu nome significa “revelação”, por que con-tinua sendo, em grande parte, um enigma? Para começar, uma ques-tão a ser considerada é a de ter um estilo literário peculiar, diferente de todos os demais escritos do Novo Testamento. Tal caracterís-tica é chamada pelos biblistas de “literatura apocalíptica”, algo bas-tante comum entre os judeus que viveram na parte final do período interbíblico e no primeiro século da Era Cristã. Outro ponto impor-tante é que a revelação foi dada por meio de símbolos: candeeiros, selos, trombetas, taças etc.

Mensagem cifrada para os perseguidores

Há quem diga que um dos mo-tivos para a adoção dos símbolos era, justamente, para que perse-guidores da igreja não entendes-

sem a mensagem do livro. Porém, tudo indica que aqueles cristãos – os primeiros leitores –, decifra-vam esses códigos sem dificulda-de e sabiam o que significavam. No entanto, em pleno século XXI é um desafio para nós, cristãos, as-similar a linguagem apocalíptica do primeiro século, embora não impossível. A Bíblia interpreta a própria Bíblia e, se o Apocalipse for interpretado à luz de toda Es-critura, ele pode, sim, ser desven-dado outra vez.

Não podemos nos iludir, achan-do se tratar de uma tarefa simples. Por tal razão, a Comissão Teológica da IAP se debruçou sobre este livro nos anos de 2010 a 2013, por meio de encontros, estudos e debates, para encontrar uma interpretação coerente. Foi um trabalho árduo, mas muito abençoado, feito com muito temor e tremor e regado por orações. A equipe de escritores do DEC (Departamento de Educação Cristã) se responsabilizou pela preparação dos textos, que agoram passam por análise e aprovação da Câmara Teológica. Assim, pela gra-ça e para glória de Deus, o resulta-do de todo o trabalho logo chegará às mãos dos promessistas.

A proposta do estudo é bas-tante modesta, pois não há a pretensão de explicar todos os detalhes do livro. Sua intenção é

A Bíblia interpreta a própria

Bíblia e, se o Apocalipse for

interpretado à luz de toda

Escritura, ele pode, sim, ser

desvendado outra vez.

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somente a de escrever, em linhas gerais, o que pensamos sobre o Apocalipse. Será um comentário promessista, concentrado apenas nas questões que causam mais dúvidas e polêmicas. As sete igre-jas do Apocalipse são reais e his-tóricas ou “eras” da história ecle-siástica? Quem é a besta? O que é o sinal da besta? Quem são os 144 mil assinalados? Quem são as duas testemunhas? Que livrinho é esse? O que é a grande tribulação? Onde e como será o milênio? Eis algumas das dúvidas que se pro-cura responder na obra.

O número da perfeição

No processo de produção, cha-mou a atenção o uso elevado dos numerais em forma simbólica, so-bretudo o sete, encontrado de for-ma explícita em 54 ocasiões. Este

é o número da perfeição, da ple-nitude. Ficamos ainda mais im-pressionados ao descobrir que, de modo proposital, este livro bíblico foi dividido em sete blocos, cada um composto por sete elementos: sete igrejas, sete selos, sete trom-betas etc. Assim, adotou-se essa estrutura natural como esboço para o trabalho, pois é uma divi-são que, em sua maioria, torna-se bem clara pelo uso do algarismo 7. Até em blocos nos quais ele não desponta com clareza, uma leitu-ra cuidadosa o torna evidente.

É o que ocorre nos capítulos 12 a 14 de Apocalipse, nos quais a ex-pressão mais forte e repetida é “Ouvi uma grande voz” ou só “ouvi”. Ao se contar, vê-se que ela aparece sete vezes. Por isso, tal bloco foi nomea-do “As sete vozes celestes”. O mesmo se dá em Apocalipse 17 a 19, quan-

do a expressão “vi” ou “eu vi” totali-za sete vezes. Tal bloco foi chamado de “As sete visões do julgamento”. Já em Apocalipse 20 a 22, a expressão também se repete em sete ocasiões, levando-nos a denominar o bloco de “As sete visões da consumação”.

São meras amostras do quanto é fantástico o último livro da Bíblia. Não podemos esquecer que embo-ra tenha sido, de início, endereça-do aos perseguidos na época do apóstolo João, também se destinou aos cristãos de todos os tempos. Ele foi escrito para ser lido e com-preendido até hoje, resultado que, pedimos a Deus, todos os adventis-tas da promessa alcancem, ao to-mar contato com esse novo livro. l

Pr. Alan RochaDiretor do Departamento

de Educação Cristã

Não podemos esquecer que, embora tenha sido, de início, endereçado aos

perseguidos na época do apóstolo João, também se destinou aos cristãos de todos os tempos.

Referências

Bíblia Sagrada / JFA-RA.

DIAS LOPES, Hernandes. Ouça o que o Espírito diz às igrejas: Uma mensagem de Cristo à sua igreja. São Paulo: Hagnos, 2010.

______. Oseias: O amor de Deus em ação. São Paulo: Hagnos, 2010a.

MACARTHUR JR., John. A morte de Jesus. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2003.

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alDepartamento de Educação Cristã

“Apesar de seu apertado cro-nograma de atividades, o DEC (Departamento de Educação Cristã) encarou em 2013 um grande desafio: a publicação das lições bíblicas no formato tablet. Uma bênção para a igreja, em especial para o segmento mais jovem. Para isso ocorrer, foi pre-ciso uma revisão geral nas datas, com algumas das atividades sen-do antecipadas em até três me-ses, como no caso da preparação das séries de lições bíblicas, a custo de muita dedicação dos membros da equipe. Somos gra-tos por todos eles: apenas Deus poderá recompensá-los!

Além da produção das lições, a atuação do Departamento in-

clui a revisão ou a elaboração de textos das revistas oficiais, a preparação de séries especiais de sermões, a produção de livros oficiais da IAP, a gravação de ser-mões em vídeo e podcasts das li-ções para o Portal IAP, a redação dos textos da Comissão Teológi-ca e o preparo de ferramentas didáticas para a Escola Bíblica, além de outras atividades solici-tadas pela Diretoria Geral.

Pela graça e para glória de Deus, estamos cumprindo as ati-vidades propostas.” l

Pr. Alan RochaDiretor do Departamento

de Educação Cristã

Mais uma ferramenta para estimular o estudo da Palavra de Deus

1. Livros • A fé que

professamos – Credo, con-fissão de fé e declaração de princípios dos advent istas da promessa.

• Disciplina eclesiástica – As instruções bíbli-cas para a aplicação da discipli-na na igreja.

• O apocalipse – “Escreve, pois, as coisas que viste, e as que são, e as que hão de acontecer depois destas” (Ap 1:19).

• Escola bíblica em foco – Curso de capacitação para pastores, professores e coordenadores da Escola Bíblica.

2. Lições bíblicasSão o carro-forte do Departa-mento e, pela graça de Deus, foi possível produzir: • Somos igreja! – O que é “ser igre-

ja” à luz da Carta aos Efésios (2º trimestre de 2013).

• Façam discípulos! – A ordem do Mestre a todo cristão (3º trimes-tre de 2013).

Lições bíblicas, agora no tablet

• Pr. Alan Pereira Rocha (diretor)

• Pr. Eleilton William Freitas

• Ms. Jailton Sousa Silva

• Ms. Andrei Sampaio Soares

• Ms. Kassio Passos Lopes

• Ir. Eudoxiana Canto Melo

EQUIPE

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Checklist para 2014� Treinamento da Escola Bíblica: o DEC pretende sair

pelo Brasil realizando o curso de capacitação de todo o pessoal da Escola Bíblica da IAP, com ênfase para coordenadores e professores. O livro de treinamento está concluído e a ação visa revitalizar a área de educação nas igrejas locais, sendo resultado do Projeto [Re]pensan-do a Escola Bíblica.

� Teologia Sistemática da IAP: Nosso livro de teolo-gia, contendo a posição da IAP diante dos principais temas teológicos – bibliologia, soteriologia, hamar-tiologia, cristologia, escatologia e outros – deve ser lançado na Assembleia Geral de 2014.

Balanço de 2013• Quem somos – Verda-

des que nos fazem ser adventistas da pro-messa (4º trimestre de 2013).

Além destas, já foram elaboradas outras duas séries para o próximo ano:• Altos e baixos do

povo de Deus – A atualidade do livro de Juízes para a igreja moderna (1º trimestre de 2014).

• Siga os passos de Jesus – “Aquele que afirma que permanece nele, deve andar como ele andou” (1 João 2:6) (2º trimestre de 2014).

3. Projeto Proclamar – 13º sábadoO DEC promoveu o resgate das pro-gramações especiais dos 13º sába-dos, com atividades de orientação e incentivo à evangelização na igreja. A iniciativa faz parte das ações do Projeto Proclamar, do Planejamento Estratégico da IAP. Para cada 13º sábado, foi preparado:• Estudo para Escola Bíblica: um

estudo da série de lições Apren-dendo a Evangelizar com Je-sus, criada especialmente para esta iniciativa.

• Sermão especial para o culto: em cada trimestre, foi anexado à re-vista das lições bíblicas um ser-

mão da série Pescadores de Homens. • Sugestão de ordem

de culto: em parce-ria com o Departa-mento de Música da IAP (Demap), foi ela-borada sugestão de ordem de culto, sem-pre com a temática de proclamação.

4. Séries de sermões• Vinde, adoremos! Adoração co-

letiva no livro dos salmos: minis-trada nos sábados de março de 2013 para conscientização sobre a importância da comunhão e da adoração.

• A verdadeira prosperidade: fez parte do Projeto de Oração, em agosto de 2013, com orienta-ções sobre o que a Bíblia ensina quanto à prosperidade e de-monstração da necessidade do uso de bens materiais para a gló-ria de Deus.

5. Assembleias das Convenções Regionais

O DEC preparou a palestra “Somos embaixadores de Cristo”, ministra-da pela Diretoria Geral como uma das ações do Projeto Proclamar.

6. Assembleia Geral – Sábado especial

Na 49ª Assembleia Geral da IAP, o DEC elaborou os sermões “A mais fascinante história” e “A mais im-pactante notícia!”, além do texto “O evangelho e a homofobia”, para a oficina 2.

7. Materiais de apoio à Escola Bíblica

• Carta-convite: para cada série do ano, foi elaborada uma suges-tão de carta a ser assinada pelo coordenador da Escola Bíblica e entregue a todos os membros da igreja local, incentivando a fre-quência nos estudos. Todas elas foram disponibilizadas no Portal IAP, na área destinada a profes-sores e coordenadores.

• Cartaz de divulgação: também foi colocado no Portal IAP um cartaz de incentivo à participa-ção nos estudos de cada nova série de lições bíblicas.

• Slides (PowerPoint): foram pre-parados slides com a síntese dos estudos para uso dos professores em suas aulas, com postagem a cada trimestre.

• Dicas semanais: postagem de di-cas para os professores a respei-to da aula seguinte, com suges-tões de dinâmicas, ferramentas e materiais pedagógicos, com periodicidade semanal.

• Comentários adicionais: o DEC continuou a preparar os comen-tários adicionais de todas as li-ções, como material de apoio para professores e alunos.

• Podcasts de lições: estudos das lições são gravados em áudio e disponibilizados aos alunos da Escola Bíblica, no Portal IAP.

BÍBLICASLIÇÕES

1º TRIMESTRE • 2014 • Nº 306

REV ISTA PARA ESTUDOS NAS ESCOLAS B ÍBL ICAS

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alDepartamento Ministerial

“Neste ano, continuamos de-senvolvendo ações alinhadas ao lema do Demi para este quadri-ênio: Kerigma - Pastoreando Famílias para o Ministério San-to. Entendemos que o kerigma (proclamação) se dá em todos os momentos de nossa vida e te-mos buscado, principalmente nos Congressos Ministeriais, cons-cientizar os pastores e esposas sobre este aspecto da proclama-ção. Pela graça de Cristo, os 17

Congressos realizados em 2013 foram também verdadeiros mo-mentos de pastoreio dos casais, em que eles puderam se expres-sar, refletir, aprender uns com os outros e falar com Deus, com base nos temas: Sexualidade, Fi-lhos, Vida Devocional e Paradig-mas do Kerigma”. l

Pr. Aldo de OliveiraDiretor do Departamento Ministerial

• Pr. Aldo e Dsa. Lilian Oliveira (Convenção Geral)

• Pr. Arimatéia e Dsa. Maria de Lurdes (Conv. Goiás)

• Pr. Carlos Correa e Dsa. Solange (Conv. Paulista)

• Pr. Edmilson e Dsa. Regina (Conv. Paulista)

• Pr. Efraim e Dsa. Deusa (Conv. Paranaense)

• Pr. Elias Alves e Dsa. Marilsa (Conv. Noroeste Paulista)

• Pr. Nestor e Dsa. Lilian Ferreira (Conv. Paranaense)

• Pr. Saulo Hernandes e Dsa. Dil (Conv. Rio de Janeiro / Espírito Santo)

EQUIPE

Pastoreando famíliasCongressos do Demi proporcionam reflexão, troca de experiências e comunhão com Deus

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� Lançamento do livro Kerigma – Pastoreando Famílias para o Ministério Santo, escrito pela equipe do Demi e utilizado nos Congressos Ministeriais.

� Realização de 17 congressos ministeriais nas Convenções Regionais:

“Este livro é mais uma das ações que o Espírito Santo tem soprado às mentes e corações da equipe minis-terial com o fim de ser derramado no coração e men-

te de toda a família ministerial promessista. O objetivo é explícito: enfrentar, com franqueza rara, os mais salientes problemas da vida familiar e ministerial que afetam o pastor moderno.”

Pr. José Lima de Farias FilhoPresidente Geral da Igreja Adventista da Promessa

“O Senhor é o meu pastor, de nada terei falta.” (Sl 23.1)

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Checklist para 2014

Balanço de 2013

Goiás: 3 a 5 /05/13Litoral e Leste Paulistana: 17 a 19/05/13Sul: 17 a 19/05/13Seal: 14 a 16/06/13Paulistana: 28 a 30/06/13Nordeste Oriental: 28 a 30/06/13Mineira: 2 a 4/08/13Amazônica: 2 a 4/08/13Oeste Paulista: 2 a 4/08/13Baixo Amazonas: 16 a 18/08/13Norte: 23 a 25/08/13

Rondoacre: 20 a 22/09/13Noroeste Paulista: 27 a 29/09/2013Sul Matogrossense: 4 a 6/10/13Paranaense: 18 a 20/10/2013Rio Grande do Sul: 25 a 27/10/2013Geral: 1 a 3/11/2013

� Participação no Congresso Ministerial da Convenção Paraguaia.

� Envolvimento na formação dos seminaristas, através de aulas de Aconselhamento Cristão e Teologia da Família.

� III Simpósio de Capacitação de Pastores Ministeriais.

� II Encontro de Jovens Pastores com até cinco anos de casado, evento anexo à Assembleia Geral

� Convenções Regionais que realizarão o Congresso Ministerial no primeiro semestre de 2014: Paulistana Leste, Paulista, Bahia, Brasília, Ceará, Rio de Janeiro e Matogrossense.

� Continuar colaborando na formação dos seminaristas.

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alJunta de Missões

Sua oração e contribuição estão produzindo frutos. Hoje, além do Brasil, a Igreja Adventista da Promessa se encontra em 15 países: Argentina, Bolívia, Colômbia, Chile, El Salvador, Espanha, Guatemala, Índia, Moçambique, Nigéria, Paraguai, Peru, Portugal e Uruguai. Conheça histórias de quem está plantando a boa semente do evangelho.

Sal da Terra é o tema da cam-panha de conscientização para a oferta missionária da Escola Bíbli-ca, em desenvolvimento em todas as IAPs.

Temos investido fortemente em evangelismo e plantação de igrejas, em fornecimento de água potável e cuidados médicos, ministrando a cura divina sobre os enfermos, ali-mentando os necessitados, ajudan-do e ensinando homens e mulhe-res a iniciar os próprios negócios e gerar renda para suas famílias.

O desafio é grande e há a neces-sidade da participação de todo o povo de Deus em favor da salvação dos que sofrem sem Jesus.

A IAP está também engaja-da na implantação de um templo central na cidade de Juazeiro do Norte (CE) – verdadeiro polo de adoração à figura de Padre Cícero –, na reabertura da IAP nos Esta-dos Unidos, na expansão em solo nigeriano, no desenvolvimento do trabalho missionário na Comuni-dade Prosperidade, em São Paulo,

na Capelania Prisional, nos Grupos de Estudos Bíblicos e em tantos outros desafios, com o único ob-jetivo: fazer o nome de Cristo ser conhecido e adorado.

Cada promessista deve com-preender que precisa ser sal, sen-do tão marcante e especial como este elemento. Faça a diferença!

Pr. Osmar PedroDiretor da Junta de Missões

Plantando a semente do evangelho

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PrOjEtO MOçAMbIQUE

Os promessistas oraram, jejuaram e ofertaram para o Projeto Plantando Esperança e puderam contemplar a fidelidade de Deus. Quatro viagens missionárias resultaram em:

� envio do Pr. Almir, Dsa. Scheila e Matheus, já legalizados, para trabalhar com as igrejas em Moçambique e dar continuida-de às ações;

� construção das igrejas em Anchilo e Malema-Nataleia;

� compra do terreno e recons-trução da IAP em Nampula;

� perfuração de três poços em Nataleia, Mutai e Nacuca;

� adoção educacional de crianças pelas Convenções Regionais (algumas, inclusive, aumentando o número inicial proposto). Hoje, já são con-templadas 250 crianças e, na última viagem, todas recebe-ram kits escolares;

� investimento nos pastores moçambicanos. O Ms. Marce-lino possui documentos pesso-ais e se encontra oficialmente casado. Além disso, foram ad-quiridas quatro motocicletas e 13 bicicletas para facilitar o trabalho pastoral;

� curso médio para formação de missionários: professores da Faculdade de Teologia da IAP estão integrando as cara-vanas para ministrar as aulas em Moçambique. Na última viagem, o professor foi o Pr. Alexandre Neri, vice-superin-tendente da Convenção Noro-este Paulista;

� curso básico de Teologia: fre-quentado por 20 líderes, já no quarto módulo;

� conscientização na área da saúde, com aulas, apresenta-ção de cartazes, orientações aos missionários, mulheres etc.

� no quesito sustentabilidade, já existem quatro hortas e, na última viagem, foi perfurado um tanque para irrigar a hor-ta de Malema-Nataleia. Há vigoroso incentivo ao plantio da mandioca, do repolho e de outros itens. Em várias comu-nidades, já temos a criação de galinhas, melhorando a quali-dade de vida dos irmãos.

Cuidando do rebanho em Moçambique

IaP em ação – Ms. Marcelino, fale um pouco sobre você e sua família.

Ms. Marcelino - Sou Marceli-no Faira Jane e estou há seis anos no ministério. Minha idade, pelos documentos, é de 31 anos mas eu não fui registrado logo que nasci. Então, ninguém sabe, ao certo, mi-nha idade. Minha esposa é a Ali-xandrina Brinco (20 anos) e meus filhos são a Katia (5 anos) e o Ga-briel (2 anos).

IaP em ação - Mesmo durante alguns anos, quando a Igreja Ad-ventista da Promessa não pode vi-sitá-los, você continuou realizando a obra do Senhor, não deixou que a semente plantada morresse. Como conseguiu realizar o trabalho du-rante esse tempo, quais foram as dificuldades?

Ms. Marcelino - Duran-te aqueles anos, eu conseguia realizar o trabalho através de amigos de boa fé, que me empres-tavam o dinheiro para eu viajar constantemente. Eu vivia em dívi-da, fazia alguns trabalhos para ga-nhar dinheiro, pagava o que estava devendo, e então, emprestava no-vamente para viajar.

Eu viajava vários quilômetros de bicicleta e a pé para conseguir visitar as igrejas e pregar o evan-

gelho. Foi assim que eu consegui fazer a obra do Senhor.

IaP em ação - Você considera que hoje está mais fácil pregar o Evangelho em Moçambique, as pes-soas aceitam com mais facilidade?

Ms. Marcelino – Sim, eu consi-dero que hoje está mais fácil por-que as pessoas não falam que a igreja foi abandonada. Eles sabem que a IAP está muito firme em Mo-çambique. Antes, eles não acredi-tavam. Eu dou graças a Jesus Cristo por fazer algo que muitos não es-peravam que acontecesse.

IaP em ação - O que é mais di-fícil na vida de um pastor em Mo-çambique?

Ms. Marcelino - O mais difícil na vida de um pastor aqui é não ter condições para poder exercer seu trabalho, isso inclui as condições financeiras e também o preparo para lidar com diferentes culturas e religiões, como os muçulmanos. Sem falar nas distâncias, pois os locais para serem visitados são afastados entre si.

IaP em ação - Além de pregar o Evangelho, como vocês estão en-sinando as pessoas a ter melhores condições de vida?

Ms. Marcelino – Estamos en-sinando as pessoas a produzir ali-mentos suficientes para consumo próprio e também para comerciali-zar. Além disso, estamos sensibili-

zando os pais a levarem seus filhos para a escola, cuidar bem de sua família e legalizar os casamentos, para o bem estar de suas vidas.

IaP em ação - Qual a experiên-cia mais marcante que já teve em seus anos de ministério?

Ms. Marcelino - A experiência que mais me marcou foi durante os anos de 2007 a 2009, quando tivemos um líder que saiu do mo-vimento e todas as igrejas ficaram muito abaladas. Eu viajava vários quilômetros a pé ou de bicicleta para chegar às igrejas, para encora-jar os irmãos a não abandonarem a igreja por causa de um homem, mesmo ele dizendo que IAP em Moçambique havia acabado. Eu não podia olhar a igreja do Senhor ser destruída e não fazer nada, por isso, tomei coragem e comecei a motivar os irmãos. Graças a Deus, a vitória foi nossa e Satanás ficou envergonhado.

IaP em ação - Qual sua ex-pectativa em relação à ajuda dos irmãos brasileiros? O que é mais importante: orar ou contribuir?

Ms. Marcelino – Dou muitas graças a Deus pela ajuda dos ir-mãos brasileiros, porque algunas coisas que não conseguia fazer, hoje é possível, como viajar mais facilmente para visitar as igrejas. Para que a obra do Senhor não cesse, orar e contribuir são mui-to importantes.

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alJunta de Missões

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Argentina: sete igrejas e quatro pontos de pregação

IaP Bolívia: cultos em La Paz, na resi-dência de irmãos, e nas Comunidades de Puerto Viejo e YtaYovai. Prosseguem firmes as duas igrejas de Santa Cruz de la Sierra.

IaP argentina: além das sete igrejas, já há quatro pontos de pregação na Grande Buenos Aires.

IaP Chile: a Junta de Missões visitou a IAP chilena e se alegrou com seu desen-volvimento. Destacamos a reconstrução do templo da IAP de Nacimiento, que foi destruído pelo terremoto em 2009.

Depois do terremoto: templo em Nacimiento começa a ser reconstruído

IaP Colômbia e Ribeirinhos: graças às ofertas, foi possível a compra de um barco para facilitar o trabalho missionário.

Ribeirinhos: IAP chega de barco para levar a Palavra

Bolívia: as duas igrejas prosseguem firmes

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IaP espanha: neste ano, foi batizado o primeiro espanhol na IAP Madri, Irmão Enrique Jiménez Moya.

Espanha: primeiro batismo

IaP el Salvador: com a visita do Pr. Magno, vice-presidente da Junta de Missões, em junho deste ano, os irmãos daquele país aprenderam mais sobre nossa doutrina.

Dijap: Ms. Augusto e crianças em El Salvador

IaP eUa: em agosto deste ano, com a ben-ção de Deus, voltamos a realizar cultos com nossos irmãos promessistas.

Irmãos nos EUA: cultos voltaram em agosto

IaP Guatemala: Deus tem abençoado o trabalho nessa nação e grupos de estudo bíblico já foram formados.

Guatemala: grupos de estudo bíblico

IaP Índia: dia após dia, o Senhor acres-centa os que serão salvos, na Índia. São músicos, poetas e artistas que Deus traz. Uma igreja jovem e moderna nasce no solo indiano.

Nigéria: o Evangelho se espalha, apesar da perseguição

IaP Nigéria: apesar da perseguição reli-giosa, a Junta de Missões, em visita reali-zada no mês de junho, pôde constatar as bênçãos geradas pela pregação do Evange-lho. Oremos por nossos irmãos nigerianos.

Junta de Missões

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IaP Paraguai: em julho, deu-se o 1º En-contro das Tribos Indígenas do Paraguai, com cerca de 100 irmãos. Em culto rea-lizado pelo Departamento de Missões da IAP paraguaia, em setembro, 32 pessoas se renderam a Cristo.

IaP Peru: Completou seu terceiro aniver-sário e segue dando frutos para o reino de Deus.

Peru: IAP tem apenas três anos, mas muitos frutos

IaP Portugal: O Pr. Moisés e os irmãos da IAP em Setúbal estão realizando evange-lismo nas ruas e praças da cidade. O resul-tado são pessoas interessadas em conhe-cer Cristo e participar de estudos bíblicos.

Portugal: levando o evangelho para as ruas

Uruguai: novos grupos de estudo

IaP Uruguai: Deus tem aberto as portas para a pregação do evangelho em Bella Union e Barra do Quarai (RS), com a forma-ção de vários grupos de estudos bíblicos.

IaP Brasil: A Junta de Missões esteve representada em vários Congressos de Missões, palestras, treinamentos, além de cultos, batismos e programas especiais. De norte a sul, leste a oeste, “Proclaman-do o Deus Santo”.

Foco no evangelismo: Junta de Missões participou de evento na Convenção Bahia

Paraguai: cem irmãos no 1º Encontro de Tribos Indígenas

Capelania PrisionalAs equipes continuam trabalhando na Pe-nitenciária Feminina de Carandiru e Fun-dação Casa, ambas em São Paulo. Deus tem movido outras localidades a iniciar ativi-dades semelhantes, para glória de Cristo!

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alDepartamento Infantojuvenil Adventista da Promessa

“O ano de 2013 trouxe gran-des expectativas pelos enormes desafios que tínhamos à frente. Agora que estamos finalizando o ano, rendemos gratidão ao nosso Deus que, pela sua graça e mise-ricórdia, nos fez chegar até aqui, com ânimo e coragem, mesmo que alguns desafios ainda este-jam diante de nós, mas tendo a certeza de vencê-los um a um, pelo poder do Senhor Jesus.

Nosso trabalho para essa ges-tão está pautado em dois proje-tos: Lições Bíblicas para Crianças e Adolescentes e o Projeto Mais. O primeiro tem sido o centro das nossas atenções e atividades nos últimos anos. Ele representa um grande passo para a toda a equipe e para a IAP. O segundo é igual-mente importante e várias de suas iniciativas foram desenvolvi-das ao longo deste ano.

Caminhamos com fé, alegria e disposição, confiantes nos cui-dados do Pai. Nossos agradeci-mentos à Diretoria da Convenção Geral, aos Superintendentes das Convenções Regionais, às Direto-rias dos Dijaps das Convenções Regionais e dos Dijaps locais, e a

vencendo grandes desafios

Lições Bíblicas e Projeto Mais estão ganhando corpo e alcançando um número crescente de crianças e adolescentes promessistas

todos que nos apoiam com incen-tivo, investimentos e credibilida-de. Toda a honra e glória sejam dadas ao Senhor Jesus Cristo.” l

Dsa. Rute SoaresDiretora do Departamento

Infantojuvenil Adventista da Promessa

• Rute de Oliveira Soares (diretora)

• Elis Regina Lima Souza• Virginia Ronchete David

Perez • Eunice Alves da Cunha

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balanço de 2013� A série Juvenil das Lições Bíblicas para

Crianças e Adolescentes está sendo pu-blicada sistematicamente e, em breve, será finalizada. As demais estão sendo produ-zidas, com o auxílio de vários escritores, e temos uma expectativa de disponibilizá-las em médio prazo.

� Algumas das seis diretrizes do Projeto Mais já foram concluídas ou estão em andamen-to. Estamos lançando mais um exemplar da EBE (Escola Bíblica Especial) - “Aventuras no Mar”, um programa evangelístico em cinco aulas, composto de dois volumes, em cumprimento à diretriz Mais Crianças e Adolescentes.

� Outra ação bem sucedida foi a campa-nha de oração realizada no período de 07 a 11 de outubro, com o tema: “O Cuida-

Congresso de Pais: realização da Convenção Oeste Paulista, em outubro

"Buscando a Excelência no Ensino": promovido pela Convenção Noroeste Paulista, em junho

Checklist para 2014� Encontro de Lideranças dos Dijaps Re-

gionais, agendado para o período de 1 a 4 de maio de 2014.

� Folhetos Evangelísticos – Fase de elabora-ção – Previsão: maio de 2014.

� Mais Um (reformulação do Projeto Promessinha) – Concluído. Previsão de lan-çamento: maio de 2014.

� Campanha de Oração – Fase de elabora-ção – Previsão: agosto de 2014.

� Vigília Nacional – Fase de elaboração – Previsão: maio de 2014.

� Pentecostes Infanto-Juvenil – Fase de Elaboração – Previsão: maio de 2014.

� Turma do Bem - Um programa com o objetivo de motivar o Dijap a praticar ação social - Concluído – Previsão: maio de 2014.

� Dia Especial da Criança – Fase de elaboração – Previsão: outubro de 2014.

do com a Criança e o Adolescente”. Foi um programa sistemático de oração nos lares, proposta da diretriz Mais Oração.

� A diretriz Mais Comunicação tem sido diariamente trabalhada por meio das re-des sociais, com a inclusão do Dijap no Facebook, Twitter e a manutenção do site do Departamento.

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alFaculdade de Teologia Adventista da Promessa

“A Diretoria da Fatap Geral é grata ao Senhor, nosso Deus, pelo privilégio de ter avançado no âm-bito administrativo e no ensino teológico, na Igreja Adventista da Promessa. Continuamos no firme propósito de oferecer e melhorar, cada vez mais, a formação bíbli-ca, teológica, dogmática e pasto-ral para a liderança da IAP e para aqueles que se interessam em en-riquecer seus conhecimentos, para melhor servirem à igreja e ao nos-so Deus, com a colaboração das ex-tensões no Brasil e no exterior.” l

Pr. Moisés S. OliveiraDiretor da Fatap – Geral

Crescendo na graça e no conhecimentoFatap conquista número crescente de alunos, ávidos por conhecer mais a Palavra de Deus

• Pr. Moisés Severino de Oliveira (diretor)

• Pr. Hermes Pereira de Brito

• Pr. Roberto Helfstein Junior

• Ms. Felipe José

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Checklist para 2014� Consolidar o sistema de Secretaria.

� Consolidar o Projeto Político Pedagógico da Fatap.

� Consolidar o Manual dos alunos da Fatap.

� Consolidar o Manual dos professores da Fatap.

� Consolidar o Manual das Extensões da Fatap.

� Realizar formaturas de turmas do curso Ba-charelado em Teologia

� Abrir novas turmas do Bacharelado em Teologia.

� Expandir o curso Médio em Teologia Online (EAD).

� Publicar os livros para o EAD.

� Expandir a Conferência Teológica para as Extensões.

� 9ª edição da Semana Acadêmica, nos dias 1 a 4 de outubro de 2012, na cidade de São Paulo, com o tema Kerigma. Como parte deste evento, editamos o livro com o mesmo nome.

� Formatura de três turmas do curso de Bacharelado em Teologia, nas Convenções Paranaense, Sul e Geral.

� Abertura de seis turmas do curso de Bacharelado em Teologia, nas Convenções Matogrossense, Sul-Matogrossense, Para-naense, Oeste Paulista, Ceará e Geral.

� Curso Médio de Teologia Online (EAD), atualmente com 280 alunos inscritos.

� 1ª Conferência Teológica, no dia 26 de outubro de 2013, em São Paulo, com o tema: Por Uma Eclesiologia Saudável – Resgatando princípios bíblicos para ser igreja relevante no século 21. Editamos um livro para o evento.

Balanço de 2012 e 2013

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alFederação das Sociedades Femininas Adventista da Promessa

‘“Toda vez que penso em vocês, tenho de dar graças a Deus. Cada exclamação minha é um estímulo à oração, e oro por vocês com um co-ração alegre. É grande a satisfação em ver vocês prosseguindo conos-co, crendo e proclamando a Mensa-gem de Deus, desde o dia em que a ouviram até agora.” (Fp 1:3-5 AM)

Essas palavras do apóstolo Paulo expressam o sentimento da Fesofap em relação à mulher promessista e ao trabalho realiza-do ao longo de 2013. Foi um ano extremamente frutífero, para a glória de Deus.

Entre tudo o que o Senhor nos proporcionou, quero destacar a motivação e o contentamento da liderança das 35 Resofaps brasi-leiras que estiveram no 1º Con-

gresso Federal Extraordinário, realizado em setembro último, na Estância Árvore da Vida (SP). É algo pelo qual não nos cansamos de agradecer. O objetivo principal deste evento era a atualização do Regimento Operacional do Traba-lho Feminino na IAP, o que foi fei-to sob a direção graciosa de Deus. Porém, como Ele é “tão paciente e exagerado no amor” (Joel 2:13 AM), ofereceu-nos um verdadeiro banquete espiritual. Momentos inesquecíveis que trouxeram a to-dos os presentes muita edificação e alegria.” l

Dsa. Elaine FontanaDiretora da Federação das Sociedades

Femininas Adventista da Promessa

Deus proporciona bênçãos incontáveis no trabalho feminino

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Um ano de muitos frutos

• Elaine Corrêa Fontana Cunha (diretora)

• Terezinha Marques do Prado Ferreira

• Maisa das Neves Gomes • Margareth Alves

Rebouças Covre• Simone Cesário da Costa

Farias• Nadir Maria Braz Mendes• Marinete Gonçalves dos

Santos Josédepartamentos:• Meire Barbosa Corrêa –

Espiritual• Alice Dvoranen

Machado – Social• Marta Olivia Oliveira

Santos – Evangelismo• Suely C. Rocha de

Oliveira – Intelectual

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� Duas edições da revista O Clarim (fevereiro e agosto), com tiragem de sete mil e seis mil exemplares, respectivamente.

� Duas edições da revista O Clarim em espa-nhol, numa parceria entre a Fesofap, Junta de Missões e Gráfica e Editora “A Voz do Cenáculo”, distribuídas nas IAPs dos paí-ses de língua hispânica.

� Realização da vigília nacional em 22/06 em favor do Culto Nacional Evangelístico, que foi realizado em todas as Sofaps no dia 20/7, Dia do Amigo, sob o tema: “Um pre-sente sem igual”.

� Parceria com a Fatap, no incentivo às mu-lheres para a formação teológica.

� Distribuição de 15 mil novos folhetos e ma-terial de incentivo do Projeto Sara (Seme-ando Amor, Resgatando Almas), que tem sido tão bem acolhido pelas mulheres pro-messistas, com grande adesão, inclusive, na Capelania Prisional em São Paulo.

� Atendimento às Resofaps, sempre que solicitado, dentro das possibilidades da Fesofap.

� Presença na Bolívia, em dezembro de 2012, para realização de um Encontro de Mulheres.

� Presença no Chile, em outubro último, na oficialização da Resofap daquele país.

� Publicação do livro “A mulher sábia edifi-ca”, em espanhol, com distribuição nas IAPs do Chile, Argentina e Bolívia.

� Congresso Federal Extraordinário, nos dias 13, 14 e 15 de setembro de 2013, reunindo as 35 Resofaps.

� Estímulo à intercessão pelos Missionários, divulgado semestralmente na Revista O Clarim, e um grande clamor por missões, durante o Congresso Federal.

� Em 2014, as Resofap’s realizarão seus Congressos Regionais, nos quais a Fe-sofap estará presente, com a graça de Deus. Esperamos ter a participação maci-ça das mulheres nesses eventos e o mo-ver poderoso do nosso Deus tornando-os igualmente marcantes para as mulheres da IAP no nosso tempo.

� Será um ano de muito trabalho, no qual as mudanças ocorridas no Regimento se torna-rão conhecidas e as Sofaps poderão trabalhar

com mais liberdade. O desafio é integrar to-das as mulheres que frequentam a IAP nas atividades das Sofaps, estimulando umas às outras a proclamarmos o evangelho de Cristo e vivê-lo em sua totalidade, até que ele venha.

Checklist para 2014

Balanço de 2013

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alDepartamento de Música da Igreja Adventista da Promessa

“Adoração não é algo que deve ser feito somente quanto se está na igreja, no momento dos cultos. Adoração não é apenas música. Não está relacionada ao tipo de ritmo, andamento da música, vo-lume ou movimentos. Adoração tem a ver com o estilo de vida, cujo objetivo deve ser apenas um: agradar a Deus, cantando, tocan-do, falando, negociando, namo-rando, trabalhando, limpando o templo e suas dependências, car-regando o “piano”, caminhando, salmodiando, com as expressões corporais, orando, ofertando, lendo ou testemunhando.

Os músicos e adoradores de-vem reconhecer que não há ne-nhum mérito em saber tocar, cantar ou expressar-se através de qualquer tipo de arte como oferta

de louvor ao Senhor. Os instru-mentos, a voz e o corpo perten-cem a ele e só é possível ser usado como sacerdote dedicado a Deus, obedecendo seus mandamentos e se mantendo distante do pecado. “…Deus nos escolheu para sermos o seu povo, por meio da nossa união com Cristo”, (Ef. 1:11)

Não há como servir a dois se-nhores. Deus não aceita adoração feita por quem pratica “…a imora-lidade sexual, a impureza, as ações indecentes, a adoração de ídolos, as feitiçarias, as inimizades, as brigas, as ciumeiras, os acessos de raiva, a ambição egoísta, a desunião, as di-visões, as invejas, as bebedeiras, as farras e outras coisas parecidas com essas. Repito o que já disse: os que fazem essas coisas não receberão o Reino de Deus”, Gálatas 5:19-21

Sobre este princípio estão fundamentadas todas as ações do Departamento de Música Adven-tista da Promessa. Nosso grande desafio é tornar nossa forma de adoração, através das artes, mais sadia, biblicamente correta e li-vre de modismos. Isso tem sido compartilhado com todos aque-les que, gradativamente, estão se vinculando aos Demaps Re-gionais e Locais, garantindo-lhes total legitimidade, vinda da parte do Senhor, para ministrarem pe-rante a Igreja de Cristo.” l

Pr. Amadilson de PaulaDiretor do Departamento de

Música e Artes da Igreja Adventista da Promessa

Adoração, ato contínuoAções do Demap buscam conscientizar sobre o verdadeiro

sentido do louvor a Deus

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� Revisão do Hinário Brados de Júbilo.

� Autorização dos Direitos Autorais para publicação dos hinos.

� Finalização e lançamento do novo HBJ.

� Organização dos DEMAPs regionais e locais.

� Aprovação do curso de Teologia no sistema EAD, pela Junta Geral.

� Criação do Método de musicaliza-ção infantil – flauta doce.

� Lançamento das diretrizes do DE-MAP, baseadas em 5 propósitos

(adoração, ministério, comunhão, dis-cipulado e evangelismo).

� Reformulação do Manual do Demap.

� Musical e produção de kits para ensaios.

� Lançamento da webpage e fanpage do Departamento.

� Produção de vídeos com adoradores.

� Organização da Banda do Demap Geral.

� Lançamento do curso de Teologia no sistema EAD, em parceria com a FATAP.

� Lançamento do curso de liderança para adoradores.

� Vídeo-aulas.

� Lançamento do livro “O culto santo”.

� Livro devocional para adoradores.

� Lançamento do Projeto Asafe, junta-mente com método de musicalização infantil – flauta doce.

� Gravação dos hinos do novo HBJ, nas versões clássicas e contemporâneas.

� Impressão e distribuição do novo HBJ, nas versões música/cifra e somente Letras

� Lançamento do novo HBJ na versão digital.

Checklist para 2014

Balanço de 2013

• Pr. Amadilson de Paula (diretor)

• Dsa. Vilma Martins • Dsa. Silvana Azevedo• Rudiany Reis

EQUIPE

Preparação: gravação dos kits para ensaio do Coral

Empenho: ensaio geral do Demap para Assembleia 2013

Novo hinário: I Encontro para revisão

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alFederação das Uniões da Mocidade Adventista da Promessa

Desafio para a Geração MetanoiaEntender, viver e proclamar o reino de Deus.

Pela bondade e misericórdia de Deus, o “evangelho do reino” (Mc 1:15) continuou sendo pro-clamado a centenas de jovens promessistas em 2013. Durante todo o ano, onde estivemos, insis-timos para que a moçada “vivesse de modo digno de Deus, que vos chamou para seu reino e glória”

(1 Ts 2:12). O sentimento é de gratidão e alegria, pelo privilégio de auxiliar a geração Metanoia no prazeroso desafio de entender, vi-ver e proclamar o reino de Deus. l

Pr. Alexandro Jorge da SilvaDiretor da Fumap

� Convenções interestaduais:

A proposta é que a ideia do reino de Deus seja ampliada para uma perspectiva futura. Para alcançar esse objetivo, seremos desafiados a orar e pedir “Venha o teu Reino”. Esse é o tema a ser trabalha-do nas cinco convenções pre-

vistas para as regiões Norte, Nordeste, Centro–Oeste, Sul e Sudeste. Oremos para que os promessistas divulguem e participem! Viva o Reino!

� Guia liderança

Com base na conclusão do Regimento da Fumap, Rumap e Umap, a Federação lançará

Checklist para 2014CONVENÇÕES INTERESTADUAIS 2014

ORGANIZE SUA CARAVANA E PARTICIPE!

EM BREVE, NO SITE DA FUMAP

www.fumap.com.br

Informações e Inscrições

VEM AÍ...

Organização

Inscrições pelo

Pensando a Igreja Jovem: 22 eventos em 2013

• Alexandro Jorge da Silva (diretor)

• Eleilton Willian de Souza Freitas

• Jailton Souza• Marcorélio Cordeiro Murta

EQUIPE

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� PIJ – A Fumap deu sequência à maratona dos Fóruns de Re-flexão Bíblica: Pensando a Igre-ja Jovem, com um total de 22 eventos. Aos jovens de quase todas as Rumaps, dentro e fora do país, foi apresentado o evan-gelho do reino, capaz de reorga-nizar toda a desordem gerada pelo pecado e fazer com que os seres humanos se submetam ao governo soberano de nosso Rei.

� Pequenos Grupos – A mo-çada foi desafiada à implan-tação dos Pequenos Grupos, tendo como meta que cada Umap tenha, no mínimo, um PG em funcionamento. Como ferramenta, além da lição Sob nova direção (Reflexões sobre

uma vida dirigida pelos valo-res do reino), disponível desde o ano anterior, a Fumap tam-bém desenvolveu A vontade do Rei (Mandamentos do Rei para os cidadãos do reino) e está concluindo mais uma sé-rie de estudos para pequenos grupos, com o título Abra os olhos (Marcas da sociedade contemporânea que desafiam os cidadãos do reino).

� Missão Basileia – Mais um projeto posto em prática pela juventude promessista, no qual as Umaps foram de-safiadas a desenvolver inicia-tivas de ação integral, alcan-çando os seres humanos em todas suas necessidades.

� Programa Viva o Reino – No ar desde fevereiro, foi veicu-lado durante todo o ano pela internet, sempre nas noites de sexta-feira e, depois, dis-ponibilizado na web. Foi um importante instrumento de reflexão sobre os desafios da juventude de nosso tempo. Os temas abordados ao longo do ano foram: Sexualidade; Santos radicais; Identidade na universidade; Perigos que rondam o jovem cristão; Meu trabalho a serviço do reino; Utopias; A história tem que continuar; Viva a Palavra; Uma igreja para o século XXI e Desafios da vida cristã.

Balanço de 2013

Viva o Reino: programa pela internet discute temas dos jovens

Diego, diretor da Rumap RJ: sobreviveu à uma bala perdida e organizou o PIJ

no próximo ano o “Guia de Liderança”, mais uma ferramenta para orientação e capacitação de no-vos líderes.

� Aplicativo “Scrap para Você”

Acompanhando as novas tendências, em 2014, será disponibilizado o aplicativo da Fumap que permite ao jovem promessista o acesso diário a um texto devocional, baseado na Palavra de Deus.

Publicação para pequenos grupos e

divulgação do Programa Viva o Reino.

Reflexões sobre uma vida dirigida pelos valores do reino

Série de estudos parapequenos grupos

SOB NOVA DIREÇÃO

As Lições Bíblicasagora estão conectadas.

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• Leitura bíblica diária

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