DA ALIANÇA É REALIZADO EM ARAPIRACA/AL · estudo bíblico é a saída para que ... compromisso...

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[ [ [ [ [ [ Saiba Mais! A família e os desafios da cultura pós- modernista (parte I) 10 13 Carta Pastoral Que farei do evangelho de Cristo? 03 Saiba Mais! Os congregacionais e as confissões de Órgão oficial da Aliança das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil Ano XI - Nº 68 - Janeiro a Março – 2015 O MAIOR PROJETO MISSIONÁRIO DA ALIANÇA É REALIZADO EM ARAPIRACA/AL

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[ [ [[ [ [Saiba Mais!

A família e os desafios da cultura pós-

modernista (parte I)10 13

Carta Pastoral

Que farei do evangelho de Cristo? 03

Saiba Mais!

Os congregacionais e as confissões de

Órgão oficial da Aliança das Igrejas Evangélicas Congregacionais do BrasilAno XI - Nº 68 - Janeiro a Março – 2015

O MAIOR PROJETO MISSIONÁRIO DA ALIANÇA É REALIZADO EM ARAPIRACA/AL

Editorial

A LUZ NAS TREVAS

expediente

Diretor: Pr. Moisés Alves Vice-Diretor: Pr. Joelson Gomes1° Secretário: Pr. Leonardo Félix2° Secretário: Pr. Weber Alves Pr. Walter Bezerra

Presidente: Pr. Sérgio Paulo de MenezesVice-presidente: Pr. Nicácio Moura1º Secretário: Pr. Jonas Moreno2º Secretário: Pr. Walker NevesTesoureiro: Pr. André Spínola

Órgão oficial da Aliança das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil

Ano XI - Nº 68 Jan - Mar - 2015

EDITORES RESPONSÁVEISPr. Sérgio Paulo de Menezes Pr. Joelson Gomes

DIAGRAMAÇÃOLizane Priscila Carvalho

CONTATO PARA O [email protected]

TIRAGEM5.000 exemplares

Reservamo-nos o direito de publicar ou não matérias

enviadas. Não devolvemos originais ou fotografias enviadas à redação. Os textos assinados são de

responsabilidade de seus autores e não representam,

necessariamente, o pensamento da redação.

Aliança das Igrejas Evangélicas Congregacionais do BrasilAv. Dr. José Rufino, 968

Estância - Recife/PECEP: 50.781-350

Telefone: (81) 3049-2063 / 3049-3063 / 9874-3130e-mail: [email protected]

Pr. Joelson GomesEditor

[email protected]

É i m p o r t a n t e p r e s t a r atenção nestas palavras de João, pois as vezes olhamos apenas o que está escrito e dizemos: “Jesus é a luz do mundo”. Ora, isso está certo, mas não é tudo. Temos que olhar o outro lado desta afirmação. Se o mundo precisa de luz João está dizendo que o mundo está no escuro. Sim, na perspectiva do Evangelista o planeta está mergulhado em trevas. Mas, se você olha em volta você enxerga tudo, então, como João diz que o planeta está na escuridão? A não ser que existam dois tipos de escuridão. E é isso mesmo que acontece, existem sim dois tipos de trevas: as t r eva s m a t e r i a i s e a s t r eva s espirituais, as trevas de ignorância. E a Aliança Congregacional tem

lutado para fazer a sua parte contra estas trevas.

Contra as trevas do mundo

só existe uma luz: Jesus Cristo. O

mundo está debaixo do poder do

Maligno (1Jo 5.19). Logo, o domínio

do Diabo são as trevas do mundo.

Ele cega, escurece as mentes para

que não vejam o Evangelho (2Co 4.

3-4), porque a única coisa que pode

d i s s i p a r e s t a e s c u r i d ã o é o

Evangelho: “Eu sou a luz do mundo;

quem me segue não andará em trevas,

pelo contrário, terá a luz da vida” (Jo 8.

12). É por isso que Jesus tem que ser

o centro do Evangelho. Só Ele tem a

vida, e só Ele é a luz que tira a

escuridão espiritual do mundo.

Cristo é o único que desfaz as trevas e

nos aproxima de Deus (1Pe 3.18),

pois Ele nasceu aqui justamente para

desfazer as obras do Diabo (1Jo 3.8).

E é por isso, a ALIANÇA tem lutado

de todas as formas para amenizar as

trevas do mundo, e faz isso pregando

o Evangelho. Na capa desta edição

temos uma manchete que nos enche

de alegria nesta tarefa, neste ano

r e a l i z a m o s o m a i o r P r o j e t o

Missionário de nossa história. Isso é

motivo de darmos glórias a Deus por

esta realização. O próximo será em

Aparecida de Goiânia/GO, em

junho. E queremos aqui dizer d

responsabil idade de todos os

membros e congregados das igrejas

de nossa denominação com nosso

Projeto. Ore, contribua, envie

participantes, precisamos de todos.

C o n t r a a s t r e v a s d a

ignorância só o existe uma saída: o

conhecimento a Palavra de Deus.

Está escrito nos Salmos que a

lâmpada para o nosso caminho é a

Palavra do Salvador (Sl 119. 105),

não existe outro meio. Assim, o

estudo bíblico é a saída para que

t e n h a m o s u m a i g r e j a s a d i a

e s p i r i t u a l m e n t e e l i v r e d e

superstições, exageros, e esquisitices.

Fazendo a sua parte a ALIANÇA

está lançando a Confissão de Fé

Congregacional, para com ela

auxiliar todos os líderes, membros e

congregados de suas igrejas a

conhecer as doutrinas bíblicas cm

m a i s p r o f u n d i d a d e . É u m

compendio doutrinário que deve ser

estudado de Bíblia aberta, e com

certeza vai dar mais cultura teológica

e unidade aos Congregacionais da

ALIANÇA.

Assim, é com estas ótimas

n o t í c i a s m a i s u m A l i a n ç a

Congregacional em suas mãos, que

tem mais coisas que vão edificar e

instruir sua vida, como a Carta

Pastoral e a primeira parte de um

artigo do Pr. Aurivan Marinho sobre

família, tema que nunca sai de moda

em nosso mundo. Tem notícias, tem

indicação de livros, tem artigo

histórico, enfim, é mais uma edição

feita com muito cuidado para você.

Escreva para nós, mande

notícias, artigos, comentários,

queremos ouvir você, nos ajude a

aprimorar nosso trabalho. O Aliança

Congregacional é nosso, portanto

use-o, divulgue-o em sua igreja e ore

por nós. Carecemos sempre.

Com os votos de uma ótima

leitura,

“Ele não era a luz, mas veio para que testificasse da luz, a saber, a verdadeira luz,

que vinda ao mundo, ilumina a todo homem” (Jo 1. 8-9)

03ALIANÇA CONGREGACIONAL

Carta PASTORAL

Pr. Sérgio Paulo de MenezesPresidente da ALIANÇA

Quando uma pessoa é eleita

por Deus para a salvação através do

evangelho, não é chamada somente à

apropriar-se da segurança da salvação

em Cristo Jesus. Ela é também

comissionada a testemunhar da graça

de Deus. Jesus disse: “...eu os escolhi

para irem e darem fruto...” (Jo 15.16b-

NVI). O resultado da transformação

gerada pelo novo nascimento é a

restauração da visão de existência e

propósito da criação segundo a

mudança de sua natureza pela

santificação do Espírito. Assim, a

salvação não é meramente desfrutar do

livramento da condenação eterna, mas

ser instrumento para salvação de

outros.

O tempo de hostilidade à

santa lei do Criador é um abuso da

tolerância e da bondade do Senhor. É

só pela única e exclusiva graça de

Deus, que um coração é transformado

e, pelo arrependimento e fé há perfeita

rendição ao Seu novo amo, Àquele que

o criou e o tem preservado em meio a

tantas contradições e rebeldia. Não há

como negar, Deus escolhe pecadores

ao arrependimento para que estes

proclamem Suas virtudes! (1Pe 2.9).

Normalmente, os primeiros

passos do novo nascido na igreja se

percebem visivelmente por seu desejo

de recuperar (como se fosse possível) o

tempo que viveu distante da vontade

de Deus. O reconhecimento da

maldade do seu coração frente a graça,

misericórdia e o amor de Cristo por sua

vida, o compunge a uma vida de

dedicação ao Senhor e a Sua vontade

(2Co 5.14-15). Evangelizar é parte

integrante do seu cotidiano, é seu estilo

de vida. As oportunidades são

v i g o r o s a m e n t e b u s c a d a s p a r a

testemunhar do amor de Deus em Seu

Filho Jesus Cristo, o qual se entregou

voluntariamente para morrer na cruz

pelos pecadores. Quanto ao serviço na

i g r e j a , m e s m o q u e t r a b a l h e

diariamente dois turnos, sempre estará

envolvido na obra de evangelização,

consagrações e eventos especiais na

comunidade onde congrega. Todos

têm sa t i s fação em tê - lo como

cooperador. É um entus ias ta ,

demons t ra amor em qua lquer

atividade na igreja. Suas habilidades

profissionais estão ao serviço do Reino

de Deus. A Bíblia é o seu prazer. Cada

texto é uma nova descoberta no

conhecimento de Cristo e do Seu amor.

A oração é o combustível que

impulsiona o seu coração à intimidade

com o Senhor.

Ao contrário de como pensam alguns,

a maturidade espiritual jamais apaga

essa chama da proclamação do

evangelho do Senhor Jesus Cristo.

Acredito que esses os fazem com

muito mais empenho e eficácia. Pois,

D e u s n o s c r i o u p a r a q u e o

glorifiquemos, produzindo muitos

frutos. A Escritura diz: “Meu Pai é

glorificado pelo fato de vocês darem muito

f r u t o . . .” ( Jo 1 5 . 8 a - N V I ) . O

compromisso com a glória de Deus é

uma marca do regenerado. “Ele realiza e

cumpre todas as promessas divinas, não

importam quantas delas existam; e nós

temos mostrado a todos como Ele é fiel, e

com isto damos glória ao seu nome” (2Co

1.20- Bíblia VIVA).

Nós somos vocacionados para uma

obra urgente: primeiro, porque há um

mandato: “Então, Jesus aproximou-se

deles e disse: "Foi-me dada toda a

autoridade no céu e na terra.Portanto, vão e

façam discípulos de todas as nações,

batizando-os em nome do Pai e do Filho e

do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer

a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei

sempre com vocês, até o fim dos tempos"

(Mt 28.18-20- NVI). É uma questão de

obediência! Segundo, por que é uma

obra preciosa: ”A eles quis Deus dar a

conhecer entre os gentios a gloriosa riqueza

deste mistério, que é Cristo em vocês, a

esperança da glória” (Gl 1.27- NVI).

Através da pregação do evangelho,

pecadores irremediavelmente perdidos

e condenados ao in fer no, são

resgatados – o evangelho é o poder de

Deus!

Apesar da evolução do conhecimento

humano, do progresso cientifico e

t e c n o l ó g i c o , o p r o b l e m a d a

humanidade ainda permanece o

mesmo: a corrupção causada pelo

pecado! Só o evangelho pode curar e

salvar a nossa geração. Fomos

resgatados para sermos instrumentos

da Palavra de Deus. Somos chamados

à nos gastar por essa obra.

Mesmo que cada um de nós

tenha uma história de conversão

d i f e r e n t e , a v o z r e v e l a d o r a ,

transformadora e confirmadora de

Deus continua sendo a mesma. Ele nos

chamou para essa tarefa tão sublime,

nós que outrora indignos e mortos em

pecados fomos agraciados pelo

Salvador a uma tarefa magnífica (Ef

2.1, 8-10). Era assim que o apóstolo

Paulo entendia a graça e o amor de

Deus em sua vida: ”Esta afirmação é fiel

e digna de toda aceitação: Cristo Jesus veio

ao mundo para salvar os pecadores, dos

quais eu sou o pior. Mas, por isso mesmo

alcancei misericórdia, para que em mim, o

p i o r d o s p e c a d o re s , C r i s t o Je s u s

demonstrasse toda a grandeza da sua

paciência, usando-me como um exemplo

para aqueles que nele haveriam de crer para

a vida eterna.Ao Rei eterno, ao Deus único,

imortal e invisível, sejam honra e glória

para todo o sempre. Amém” (I Tm 1.15-

17- NVI).

QUE FAREI DO EVANGELHO DE CRISTO?

Deus está procurando pessoas que se comprometam incondicionalmente com ele e com o seu Reino. Qual a sua decisão? Você está disposto a anunciar o evangelho a tempo e fora de tempo aonde Deus mandar, seja a sua casa ou em qualquer outro lugar? »

«

04 ALIANÇA CONGREGACIONAL

Jairo FalcãoDiretor do DOM

Ola queridos, dia 01 de junho começa nossa Campanha de 21 dias de jejum e Oração em prol de missões na ALIANÇA.

Esta estratégia foi Deus quem nos deu desde o ano passado, e estamos querendo que este ano seja bem melhor, por isso foi entregue durante o 20º Concilio de Pastores da 1a e 2a segunda regiões da ALIANÇA na cidade Mossoró- RN, nos dias 24 a 28 de março, os Kits Missionários para cada Igreja C o n g r e g a c i o n a l d e n o s s a denominação. Para aqueles pastores que não tiveram a oportunidade de participar, enviamos estes Kit's pelo Correio. Este Kit contêm a Revista ALIANÇA MISSIONÁRIA, o Guia de Intercessão para os 21 dias de Jejum e Oração e também os cofrinhos Missionários.

Guia de Intercessão foi feito pelo DOM com ajuda de diversos pas tores e miss ionár ias, que

c o n t r i b u í r a m c o m p e q u e n o s devocionais para a meditação durante os 21 dias, e também teremos 21 pedidos de oração todos envolvendo a questão missionária na ALIANÇA.

Querido irmão, se por acaso você ainda não adquiriu o seu kit, procure urgentemente seu pastor e adqui ra es te ins t r umento de intercessão, para que todos juntos possamos focar nossas orações em um propósito comum.

Ressaltamos aqui a grande impor tânc ia da o ração pa ra realização de missões, não podemos confiar em nossos braços ou intelecto, o trabalho missionária é um projeto de Deus e sem sua intervenção nada poderemos fazer.Assim procure sua liderança, ou entre em contato direto com a ALIANÇA e vamos todos juntos ORAR.

ATENÇÃO COMEÇA A CAMPANHA DE

JEJUM E ORAÇÃO!

Espaço do DOM

05

CONFIRA !

Olá, como saber a vontade de

Deus para sua vida? Deus manifesta

sua vontade para cada decisão da

vida humana? “De fato, Deus tem

um plano maravilhoso para os seus

filhos (Rm 8.28). Ele quer nos fazer

segundo à imagem do seu Filho

(v.29) e, para isso, ele conduzirá o

processo do início ao fim (v.30).

Todavia, esse plano maravilhoso não

tem satisfeito muitos evangélicos.

Infelizmente, crentes tem perdido o

encanto por esse plano (revelado) e

buscado o outro lado do plano

(escondido) ”. É assim que o Dr.

Héber de Campos Júnior inicia seu

livro Tomando decisões segundo a

vontade de Deus (editora Fiel), o

qual será tema do nosso Congresso.

Para os adolescentes das igrejas

locais que se preparam para o evento,

segue abaixo uma prévia e algumas

considerações:

Ÿ O Departamento:

O DNAEC tem muitos motivos

de gratidão. Especialmente neste

congresso, onde estamos encerrando

mais uma gestão, o fechamento das

atividades do biênio 2013-2015 e

recomeçando outras. Rogamos as

Congressos Regionais do DNAEC Uma prévia e outras considerações!

ALIANÇA CONGREGACIONAL

Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho(...) E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou. (Rm 8.28-30)

orações em favor das regiões e de

cada UAEC que vai estar envolvida

no evento. Comemoramos, ainda, a

chegada do deptº em solo Boliviano,

numa visita feita em 2014!

Ÿ O Congresso: Data, Locais,

Programação.

De 15 a 17 de Maio de 2015 será

realizado o congresso da 2ª Região,

em Paudalho/PE no Acampamento

Palavra da Vida. O espaço conta com

chalés, muita área verde, piscina e

um ótimo clima. E de 22 a 24 de

Maio de 2015 o espaço Água Viva,

em João Pessoa/PB sediará o

congresso regional da 1ª Região. A

programação será a mesma nos dois

eventos, e já está disponível na fan

page e no blog do DNAEC.

Ÿ O Tema do Congresso:

“Tomando decisões segundo a

vontade de Deus” é um livro fruto de

estudos ministrados pelo Pr. Heber

Campos Júnior a jovens, durante

quatro anos em média. Segundo o

autor, a cada chance que ele tinha

para tratar do assunto percebia quão

útil ele era para as pessoas. “Muitos

se aproximaram com o desejo de

serem aconselhados nesse assunto

da vontade de Deus. Passei a ouvir as

conversas de membros de igreja (e

partes: Na primeira, Heber trata de

descontruir alguns mitos que

causam confusão na mente de

muitos de nós. O fato de saber que

Deus tem um plano reservado para

cada um de nós tem levado muitos

crentes à frustração; não por ter essa

certeza, mas pelo fato de não

conseguirem desvendar o “tal

plano”. Nessa insatisfação, muitos

evangélicos recorrem a meios

diversos (e quase sempre perigosos)

que lhes tragam fórmulas mágicas

para conhecerem a vontade divina,

em todas as áreas da vida: familiar -

Devo ou não namorar aquela

pessoa? Devo ou não casar?

Devemos ter mais um f i lho?

Profissional - Por qual curso eu devo

optar? Qual dos empregos escolher?

Tento ou não uma pós-graduação?

E, ainda, na área eclesiástica - Devo

estar nessa ou naquela igreja? Em

que departamento me envolvo? Deus

quer que eu seja um missionário?

Conforme Heber conclui: “Se, por

um lado, é lamentável que muitos

crentes tomem grandes decisões em

suas vidas sem consultar ao Senhor

em oração, por outro lado é triste que

out ros c ren tes v ivam a f l i tos

enquanto não recebem alguma

'confirmação' especial do Senhor”.

Na segunda parte, Héber constrói,

sob firmes fundamentos bíblicos, o

que precisamos entender acerca da

vontade de Deus. Se é verdade (e de

fato o é) que Deus possui uma

vontade por meio da qual Ele

c o n t r o l a a h i s t ó r i a

independentemente de nós e de

nossos desejos, é igualmente verdade

que não compete a nós buscar

c o n h e c e - l a ; e s s a vo n t a d e é

insondável (Rm 11.33-34). E tentar

descobrir os planos de Deus é agir

como descrentes, d iz Héber,

inquietos por conhecer o amanhã,

q u e n ã o n o s p e r t e n c e . E m

contrapartida, o Senhor não nos

deixou sem direção. Tudo de que

precisamos encontramos na sua

vontade revelada, prescrita em Sua

Palavra, daí porque precisamos

conhecê-la bem (aqui, certamente,

reside a razão de tanta frieza e

confusão cristã

De fato, o livro nos ensina algo que

marca nossa época: as pessoas

andam mais em busca do que Deus

não revelou (e talvez nunca o revele);

ao passo que se interessam pouco ou

nada por aquilo Ele já prescreveu na

Bíblia. É meditando nesse assunto

que vamos estar juntos nos finais de

semana do mês de Maio.

Que o Senhor nos ajude a tomar

decisões segundo a sua vontade

revelada;

Até o Congresso...

Equipe DNAEC

06 ALIANÇA CONGREGACIONAL

CONFIRA !

Pr. Héber Júnior

até de pastores) sobre esse tema com

outra sensibilidade, e percebi como a

expressão 'vontade de Deus' era

usada de forma descuidada” diz.

Ÿ O Preletor:

Héber Carlos de Campos

Júnior é bacharel em Teologia,

mestre em História da Igreja pelo

CPAJ e Doutor em Teologia

Histórica pelo Calvin Thelogical

Seminary. Professor de Teologia da

U n i ve r s i d a d e P r e s b i t e r i a n a

Mackenzie e pastor presbiteriano.

Ÿ Considerações sobre o livro tema:

Para aqueles que pensam

que o livro pode ser complexo para

adolescentes e jovens, aí vai uma

notícia: a leitura é excelente! O autor

consegue reunir bom conteúdo e

linguagem acessível. O livro é

dividido, basicamente, em duas

A pós-modernidade transformou a idolatria numa prática comum, num elemento secular, num traço inerente da cultura. Foi-se o tempo em que a idolatria estava relacionada restritamente a prática religiosa. No presente século, tudo que o homem põe a mão se transforma num ídolo. O culto à personalidade, as celebridades emergentes, as mídias sociais, a cultura de consumo e a ênfase no materialismo são alguns fatores que ajudam a massificar a idolatria em nossos dias.

À medida que Deus vai se tornando um Deus desconhecido, inclusive no contexto evangélico, a tendência é que o culto de muitas igrejas se torne também num culto idólatra. Seja porque estão substituindo o Deus único e verdadeiro por um ídolo, seja porque estão adorando a Deus como se fosse um ídolo. A idolatria no culto é um desvirtuamento da adoração bíblica. Trata-se de uma sutileza de satanás para desviar a igreja do seu supremo propósito. Um culto em que Deus não é o centro das orações, dos cânticos e da pregação, termina sucumbindo diante da sedução do antropocentrismo. A centralidade do homem e de suas demandas materiais é, sem sombra de dúvida, o principal inimigo da adoração bíblica na cultura moderna.

Foi pensando nesse grande inimigo do culto a Deus que o escritor G. K. Beale decidiu estudar e escrever sobre uma teologia bíblica da idolatria. Numa análise profunda das Escrituras, Beale procura defender a tese de que "Você se torna Aquilo que adora". Sua tese é também o título do texto em destaque. Beale está convencido de que adotamos as características daquilo que adoramos. Embora sua defesa se concentre em Isaías 6, Beale procura demonstrar do Gênesis ao Apocalipse que se tornar igual aquilo que adoramos é a consequência principal, seja para o bem seja para o mal.

Constituído de nove capítulos, o livro "Você se torna Aquilo que Adora" pode ser resumido em quatros temas principais: (a) Uma análise sobre a compreensão da idolatria presente em Isaías, retratando como isso torna o adorador semelhante àquilo que ele adora; (b) Uma avaliação sobre outros conceitos bíblicos de idolatria segundo à compreensão de Isaías; (c) Uma demonstração da presença dessa compreensão de idolatria seguindo por toda a Escritura; e (d) Uma aplicação dessa compreensão bíblica da idolatria à vida cristã conforme os desafios do nosso tempo.

O presente texto serve como uma ferramenta extraordinária no santo esforço de evitarmos que a igreja se amolde aos ídolos que sorrateiramente são introduzidos no culto. Somente quando Deus é o centro do culto podemos adorar Seu Santo Nome e refletir a Sua imagem. Como podemos saber se estamos adorando a Deus ou um ídolo? Como saber se estamos nos tornando segundo a imagem do criador ou se estamos nos tornando igual a um ídolo? Beale apresenta uma definição de idolatria que pode nos ajudar nessa questão. Ele diz que idolatria é "Tudo aquilo a que seu coração se apega e em que confia como segurança definitiva". Consequentemente, "Ídolo é tudo o que exige a lealdade devida exclusivamente a Deus". Embora o ídolo nada seja, quando o homem põe nele a sua confiança e devoção, faz dele o seu deus.

O grande risco da idolatria no culto consiste no pensamento bastante recorrente entre líderes e igrejas de que podemos decidir o modo como adoramos a Deus. Visto, porém, que Deus nos determinou o modo que Ele deve ser adorado, quando nos desviamos, ainda que, minimamente, dessa norma estamos criando outros deuses para nós e tirando Deus do seu devido lugar. Isso quer dizer que é dever da igreja zelar pelo primeiro mandamento, cultuando o único Deus verdadeiro. Mas de semelhante modo é dever da igreja zelar pelo segundo mandamento, adorando a Deus conforme Ele determinou que o Seu povo O adorasse.

Portanto, em síntese, a mensagem central que podemos retirar desse livro é que devemos tomar todo cuidado com a prática da adoração. Primeiro, porque se amamos a Deus não queremos oferecer uma adoração que não seja segundo o padrão das Escrituras. Segundo, porque a sentença estabelecida pelo o próprio Deus para quem comete o pecado da idolatria, assim como se deu com Israel, é que se torne cego, surdo, mudo e morto como seu próprio ídolo.

Que Deus nos desperte com zelo e todo cuidado devido, a fim de que não sejamos achados adorando um ídolo ou simplesmente reduzindo Deus a um ídolo, na medida em que adotamos um modelo de adoração influenciado pela cultura pagã.

" Você se torna Aquilo que adora" é uma obra que recomendo aos pastores e líderes, e de um modo geral a todo crente desejoso e comprometido em adorar a Deus no Espirito e em Verdade.

VOCÊ SE TORNA AQUILO QUE ADORA Uma teologia bíblica da idolatriaAutor: G. K. BealeEditora: Vida Nova

Eu recomendo...PAINEL DA ALIANÇA

LUTANDO CONTRA OS CISMAS É dever do crente que ama a igreja empenhar-se com todas as forças para combater o divisionismo que tomou conta da igreja de Cristo em nosso país. Não é possível que continuemos dando as costas para a oração do nosso Senhor, que rogou pela unidade de todos quantos formam o seu corpo: "Para que todos sejam um; assim como tu, ó Pai, és em mim, e eu em ti, que também eles sejam um em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste. Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, a fim de que o mundo conheça que tu me enviaste, e que os amaste a eles, assim como me amaste a mim" (Jo 17.21,23). Por trás dos cismas há sempre atitudes de intolerância, soberba e interesses egoístas. Convém que tenhamos, como líderes e membros da igreja de Cristo, um coração quebrantado e humilde para que em vez de promovermos a separação que pelejemos pela unidade e comunhão. Ouçamos, então, ao reformador João Calvino comentando Efésios 4.5: "Sempre que o leitor encontrar a expressão 'um só', neste texto, deve considerá-lo com uma ênfase, como se o Apóstolo quisesse dizer: 'Cristo não pode ser dividido; a fé não pode ser lacerada; não há diversos batismos, senão um só, comum a todos; Deus não pode ser dividido em partes'. Portanto, cabe-nos cultivar entre nós a santa unidade, composta de muitos vínculos" (CALVINO, João. Efésios. p. 110).

EU CONFESSO"Cremos e confessamos que a autoridade da Sagrada Escritura, pela qual ela deve ser crida e obedecida, não depende do testemunho de qualquer homem ou Igreja, mas única e totalmente de Deus (que é a própria verdade), o qual é seu Autor; e, portanto, deve ser recebida, porque é a Palavra de Deus. 3 1 Jo 17.17; Tt 1.2; Hb 6.18. 2 Dt 18.18-20; IRs 14.18; 16.12, 34; IIRs 9. 36; Jr 1.9; 29.31-32; 37.2; Ez 2.7; 13.1-4; Zc 7.7; Jo 14.26; 16.13; 2Tim. 3.16; IIPe 1.19-21; IJo 5.9. 3 Sl 78.1; Mt 7.24-27; Jo 10.27; IITs 2.13; IIPe 3.2; Ap 22.18-19". (Confissão de Fé Congregacional. cap. I, seção IV).

O ABISMO DA DESIGUALDADEA riqueza acumulada de 1% da população subiu de 44% do total de recursos mundiais em 2009 para 48% no ano passado. Em 2016, esse patamar pode superar 50% se o ritmo atual de crescimento for mantido. O relatório, divulgado às vésperas da edição de 2015 do Fórum Econômico Mundial de Davos, sustenta que a "explosão da desigualdade" está dificultando a luta contra a pobreza global. "A escala da desigualdade global é chocante", disse a diretora executiva da Oxfam Internacional, Winnie Byanyima. "Apesar de o assunto ser tratado de forma cada vez mais frequente na agenda mundial, a lacuna entre os mais ricos e o resto da população continua crescendo a ritmo acelerado." A concentração de riqueza também se observa entre os 99% restantes da população mundial, disse a Oxfam. Essa parcela detém hoje 52% dos recursos mundiais. Porém, destes, 46% estão nas mãos de cerca de um quinto da população. Isso significa que a maior parte da população é dona de apenas 5,5% das riquezas mundiais. Em média, os membros desse segmento tinham um patrimônio individual de US$ 3.851 (cerca de R$ 10.000) em 2014. Já entre aqueles que integram o segmento 1% mais rico, o patrimônio era de US$ 2,7 milhões (R$ 7 milhões). A Oxfam afirmou que é necessário tomar medidas urgentes para frear o "crescimento da desigualdade". A primeira delas deve ter como alvo a evasão fiscal praticada por grandes companhias.

DE TODAS AS LÍNGUAS Se Babel representou uma expressão do juízo divino, no Pentecostes encontramos que o juízo foi simbolicamente revertido na medida em que "todos podiam ouvir falar das grandezas de Deus em sua própria língua" (At. 2.11). Porém aqui repousa um princípio missiológico de grande pertinência para a igreja. Fazer com que povos de todas as tribos e línguas conheçam o evangelho é compromisso de todo crente. Para isso, é imprescindível que as Escrituras sejam traduzidas na língua de cada etnia. Os mais recentes relatórios publicados pelas Sociedades Bíblicas Unidas (SBU), indicam que até 2013 pelo menos uma parte da Bíblia havia sido traduzida para 2.551 línguas.

PRESENTE DE DEUS OU PRESENTE DE "GREGO"? Ao escrever aos romanos, o apóstolo Paulo, em três oportunidades no capítulo primeiro, declara que Deus entregou o pecador aos seus próprios pecados como expressão da sua ira e desprezo pelo pecado (Rm. 1.24,26,28). Vale salientar que de maneira explícita o texto reprova a homossexualidade como uma prática abominável aos olhos de Deus (vv. 18-28). Porém na contra mão do ensino bíblico, o presidente-executivo da APPLE, Tim Cook, declarou: "Tenho orgulho de ser gay e considero que ser gay está entre os melhores presentes que Deus me deu" (Folha, 31/12/2014, p. B9). Alguém precisa dizer para ele que além de usar o nome de Deus em vão, ele afrontou a Sua santidade e a Sua Lei. O poderoso executivo da APPLE deveria procurar saber, antes de usar o nome do Senhor indevidamente, que o "Nosso Deus é fogo consumidor".

NEGLIGENCIAR O EXERCÍCIO DA DISCIPLINA É PECADO “Aqueles que não refreiam os pecados dos outros, quando isso está ao seu alcance, acabam se tornando participantes da culpa e serão acusados de serem cúmplices. As pessoas que estão numa posição de autoridade serão responsabilizadas de muitas coisas se não usarem a espada como terror contra os maus obreiros” (HENRY, Matthew. Comentário Bíblico de Josué a Ester. Editora CPAD. p. 230).

O PERIGO DOS EXTREMOS "Em seu medo dos excessos e do desenfreado emocionalismo que tão frequentemente tem-se identificado equivocadamente como genuína obra do Espírito, muitos cristãos, ao meu ver, têm-se tornado culpados de extinguir o Espírito" (LLOYD-JONES, Martyn. Deus o Espírito Santo. Editora PES. p. 315).

Pr. Aurivan [email protected]

Pr. Aurivan Marinho

ALIANÇA CONGREGACIONAL 07

08 ALIANÇA CONGREGACIONAL

CAPA

O MAIOR PROJETO MISSIONÁRIO DA ALIANÇA É REALIZADO EM ARAPIRACA/AL

Olhando para este texto observamos o apóstolo Paulo deixando de olhar para o passado e olhando para o futuro, convicto de que o mesmo Espírito que o havia trazido até aquele momento iria conduzi-lo até Jerusalém. A sua m a i o r p r e o c u p a ç ã o n ã o e r a sobreviver a todo custo, mas terminar sua carreira e completar a t a r e f a r e c e b i d a d e C r i s t o , testemunhar o evangelho da graça. A s s i m A O c h e g a m o s e m Arapiraca/AL em janeiro desse ano, não sabíamos o que iria acontecer.

Arapiraca é a principal

de Deus.

Iniciamos nossas atividades

numa segunda-feira, dia 05 de

Janeiro, com 186 projetistas das três

regiões administrativas da Aliança

C o n g r e g a c i o n a l , 8 e s t a d o s

representados e 2 projet is tas

b o l i v i a n o s d o n o s s o c a m p o

missionário em Cochabamba. Três

bases foram necessárias para abrigar

nossa equipe e um teatro para poder

realizar a semana de treinamento.

Foi necessário bastante estrutura e

organização para o bom andamento

do maior projeto missionário que

cidade do interior de Alagoas, sua

população é de aproximadamente

229.329 habitantes (estimativa de

2014 do Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística - IBGE).

Ficou conhecida como a "Capital do

Fumo" por ser um dos maiores

produtores de tabaco do país.

Encontramos uma cidade marcada

pela violência, drogas e pelos

escândalos de igrejas que se dizem

cristãs. Porém estávamos certos que

o mesmo Espírito que conduziu o

a p ó s t o l o P a u l o e s t av a n o s

conduzindo e que aquela cidade

precisava ouvir o evangelho da graça

nossa denominação realizou até o

momento.

Ministraram o treinamento

os irmãos: Heloína e Janduí Melo,

Pr. Br uno César, Pr. Ber toni

Feliciano, Pr. João Fernandes, Pr.

Joelson Gomes, Pr. Sérgio Paulo,

Neto Moura e Bruna Seabra.

A partir da sexta-feira (dia

09) começaram as atividades de

campo. Dividimos a equipe em

vários grupos de trabalho. Foram 4

equipes de evangelismo porta a porta

e 1 equipe de discipulado, que

E, agora, constrangido em meu espirito, vou para Jerusalém, não sabendo o que ali me acontecerá (Atos 20.22)

CAPA

ALIANÇA CONGREGACIONAL

09

iniciou seus trabalhos desde o

primeiro dia de evangelismo. Dentro

dessas 5 equipes havia 4 equipes

infantis, 1 equipe de assistência

social, 1 equipe de esporte e 1 equipe

de saúde. Além disso, havia ainda 4

grupos de louvor e 2 grupos de teatro

e dança. Assim foi a divisão de

trabalho durante os 21 dias do

Projeto Missionário.

Realizamos evangelização

todas as tardes. As 4 equipes de

evangelismo, conduzidas por seus

líderes, realizavam o evangelismo

porta a porta em áreas específicas da

cidade. No final do projeto, foram

alcançados aproximadamente três

bairros. Houve também o trabalho

infantil que era realizado todas as

tardes na Igreja Congregacional da

cidade, campo que o Projeto foi

apoiar. Ali estão o Pb. Arimatéia e

esposa Suely enviados e apoiados

pela Igreja Congregacional Vale da

Bênção Central em Caruaru/PE,

cuidando do campo.

Realizamos um curso de

artesanato, através de uma parceria

f i rmada com a Secretar ia de

Assistência Social da cidade, e

conseguimos alcançar vários bairros

através desse curso. Houve ainda

treinamento e torneio de futebol

durante 5 dias, onde a Palavra de

Deus também foi anunciada.

Realizamos 2 impactos na feira livre

e 3 ações evangelísticas na praça

p r i n c i p a l d a c i d a d e , c o m

atendimento na área de saúde.

A operação campo foi

realizada em um bairro afastado da

cidade, onde visitamos várias casas e

falamos do amor de Deus, ali vidas

fo ram resga tadas a t ravés da

pregação do evangelho de Jesus.

A equipe de discipulado

teve uma missão especial nesse

projeto, que era inic iar suas

atividades desde o primeiro dia de

evangelismo, pois tínhamos a meta

de discipular todas as pessoas que se

decidissem. Quando alguém se

decidia, no mesmo momento a

equipe de discipulado chegava para

confirmar a decisão. Realizamos

dois cultos de novos convertidos e

entrega de Bíblias. Assim, pudemos

melhorar e avançar um pouco nesta

área, acompanhando e levando o

discipulado a um maior número de

pessoas que se decidiam.

Todas as noites realizamos

cultos ao ar livre em uma das praças

próximas à igreja. Durante vários

d i a s , p a s t o r e s d a A l i a n ç a

Congregacional ministraram a

palavra de Deus nos cultos nas

p r a ç a s . Fo r a m 5 3 d e c i s õ e s

confirmadas, 23 discipulados

concluídos, 9 disc ipulados a

concluir, 9 visitas confirmadas e 12

decisões na operação campo

confirmadas com visitas.

Louvamos a Deus pela vida

do Pb. Arimateia e sua esposa Suely,

que nos receberam com tanto

carinho e cuidado, pelo grande

trabalho que realizamos juntos

nesses 21 d ias na c idade de

A r a p i r a c a / A L . T a m b é m

a g r a d e c e m o s a I g r e j a

Congregacional Vale da Bênção

Central em Caruaru/PE, na pessoa

do Pr. Nicácio Moura e ao DEPAM,

na pessoa da Ir. Livrinha que

iniciaram com a visão de Deus esta

obra em Arapiraca. Que Deus

fortaleça esta congregação e os faça

crescer na graça do Senhor.

Queremos aqui deixar uma

palavra de gratidão a Deus por todas

as igrejas e pastores que são parceiros

do DOM na realização do Projeto

Missionário da Aliança enviando

projetistas e ofertando para o

mesmo. Que esta parceria possa

aumentar e que nos próximos

projetos possamos ter mais igrejas

envolvidas, sabendo que Deus é

quem nos sustenta na evangelização

e na expansão do Seu reino.

No mês de julho estaremos

em Aparecida de Goiânia/GO, e

queremos convidar a todos para

estarem conosco. Aos pastores e

líderes de igrejas e congregações

pedimos orem e enviem projetistas

para evangelizarem conosco. Nós

p r e c i s a m o s d e s e u a p o i o

mobilizando sua igreja para ajudar e

participar do Projeto Missionário. Se

cada igreja se comprometer a enviar

no mínimo 01 projetista teremos

mais uma vez um dos maiores

Projetos de nossa história. Nós

podemos vamos fazer?

Conselho Missionário –

DOM, DEMIC, DEMEC, DNAEC

09

Ao escrever à igreja em Roma, o apóstolo Paulo fez uma impor tante adver tênc ia , que constitui um princípio bíblico a ser observado pelos cristãos de todas as épocas e culturas. Ele disse àquela i g r e j a que e l a não pod ia s e conformar com o presente século (Rm. 12.2). O sentido do texto é que não podemos nos amoldar à filosofia deste mundo, nem tomar-lhe a forma ou mesmo nos enquadrar ao seu esquema. Isso significa que há uma necessidade de a igreja discernir a cu l tu ra do seu t empo. Caso contrário, ela poderá ser encontrada reproduzindo comportamentos, práticas e costumes que contradizem os valores históricos da fé cristã.

Em tese, todo c r i s tão

concorda que existe, nas Escrituras,

um modelo de família determinado

por Deus, capaz de preservar e

abençoar os cônjuges com seus

respectivos filhos. Porém, na prática,

não são poucos os que, no dia a dia,

se amoldam à cultura vigente,

adotando um estilo de vida familiar

que contradiz os princípios da

palavra de Deus.

Por essa razão, chamamos a

atenção do leitor para, antes de

o b s e r va r m o s a s E s c r i t u r a s ,

considerarmos alguns pilares da

cu l tu ra pós -moder n i s ta que,

destrutivamente, têm influenciado

no ambiente familiar.

I - DISCERNINDO OS

DESAFIOS DA CULTURA PÓS-

MODERNISTA

Pós-modernidade é o nome

que se dá ao período histórico em

q u e e s t a m o s v i v e n d o . A

compreensão é de que a cultura

passou por uma mudança muito

drástica a partir da Segunda Guerra

Mundial e, especialmente, entre as

décadas de sessenta e setenta, de

modo que não faz mais sentido

c h a m a r a n o s s a é p o c a d e

modernidade. Por outro lado, pós-

modernismo é o nome que se dá à

f i losof ia que impera na pós-

modernidade. Veremos apenas

alguns aspectos dessa cultura que

afetam mais diretamente a estrutura

familiar.

1. A PLURALIDADE E A

REJEIÇÃO DO CONCEITO DE

VERDADE

Pluralidade é a filosofia que

rejeita o conceito de verdade

absoluta, relativizando tudo que se

apresenta como norma universal.

I s so s i gn i f i ca que, à luz do

pensamento que predomina nas

escolas, no cinema, nos meios de

comunicação e na sociedade em

geral, não há uma verdade que seja

universalmente válida para todas as

pessoas. Isso implica a ausência de

consenso sobre os mais variados

temas. Em resumo, "cada cabeça é

uma sentença".

Não havendo uma só norma

que conduza o homem em suas

decisões, ele se tornou refém das suas

A FAMÍLIA E OS DESAFIOS DA CULTURA PÓS-MODERNISTA ( PARTE I )(Josué 24.14,15)

Pr. Aurivan Marinho Pastor da Igreja Evnagélica Congregacional

em Estância, Recife/PE

Saiba MAIS!

ALIANÇA CONGREGACIONAL10

Saiba MAIS!

próprias escolhas. No pluralismo, o

que vale são as escolhas. As ideias de

autonomia e de liberdade baseiam-se

no gosto, no querer e na vontade de

cada um. As escolhas já não seguem

o critério do certo e do errado, mas

do que dá certo e funciona. Nada é

normativo, tudo é funcional. O culto

à liberdade de escolha relativiza

qualquer pressuposto ético, julgando

que algum desejo será supostamente

satisfeito.

O resultado final dessa

filosofia é que tudo na vida é

opcional. Como falar da moral cristã

em uma cultura segundo a qual tudo

é opcional? Ser homossexual, por

exemplo, já não é uma questão

moral, mas uma opção qualquer,

como escolher entre coca-cola e

guaraná. O divórcio deixou de ser

algo abominável a Deus, pois

permanecer casado ou não é uma

opção pessoal de cada cônjuge. A

virgindade deixou de ser um valor

moral, de modo que o sexo ocorre

l i v r e m e n t e, a n t e s e f o r a d o

casamento, pois tudo se resume em

uma transa ocasional e opcional.

No âmbito da religião, as

pessoas selecionam na Bíblia aquilo

em que querem crer; confessam um

deus conforme a sua imagem e

semelhança; escolhem igrejas e

pastores que lhes digam o que

querem ouvir. Assim, não há

relacionamentos duradouros em

nenhuma esfera da vida. Não há

fidelidade nem permanência, tudo é

inconstante e sem consistência. O

anormal se fez parecer normal e,

como denunciou o biblicista William

Barclay, ao escrever, em 1971, a ética

está desaparecendo:

“...trinta anos atrás ninguém

duvidava que o divórcio fosse uma

desgraça, que os filhos ilegítimos

eram um desastre, que a castidade

e r a u m a b o a c o i s a . . . Q u e

honestidade devia fazer parte da

vida. Hoje, todavia, pela primeira

vez na história, toda ética cristã é

questionada. Não é apenas a teologia

que as pessoas querem abandonar,

mas também a ética” (SALINAS,

Daniel. Pós-modernidade. ABU.

p. 70).

O fim último do pluralismo

é o relativismo absoluto, para o qual

não há verdade, nem norma, nem

valores morais, éticos ou religiosos

válidos. Assim é que cada um

constrói seu próprio caminho à luz

das opções e das crenças, bem como

dos desejos e gostos pessoais. A

cultura pós-modernista é totalmente

contrária à família, pois, como

observou Italo Gastaldi, defende

abertamente o “prazer no efêmero, no

fragmentário, no descontínuo e no

caótico. Viver é experimentar sensações;

quanto mais fortes, intensas e rápidas,

melhor. Nada de sentimentos de culpa,

nada de bem e de mal. Nada de valores: o

q u e i m p o r t a é o q u e a g r a d a ” .

( S A L I N A S , D a n i e l . P ó s -

modernidade. ABU. p. 36).

2. A PRIVATIZAÇÃO E A

CRISE NOS

RELACIONAMENTOS

A privatização é a filosofia

que reivindica a total autonomia do

homem e o direito de ir e vir sem ter

de dar satisfação a ninguém. Trata-se

de um individualismo egoísta, em

que o outro é ignorado como se

i n e x i s t i s s e . Q u a n d o o

r e l a c i o n a m e n t o f a m i l i a r é

d e t e r m i n a d o p o r e s s a t o t a l

privacidade, o casal vive um divórcio

prático apesar de dividir a mesma

cama, e os f i lhos se tor nam

independentes apesar da pouca

idade. Na privatização relacional, é

"cada um na sua" e ai daquele que

t en ta e s tabe l ece r o d iá logo.

Dependendo do tipo de intervenção,

a resposta será sempre desaforada:

"Quem manda na minha vida sou

eu";

"Na minha boca, mando eu e

ninguém me diz como devo falar";

"A vida é minha, o dinheiro é meu, o

corpo é meu e eu faço o que bem

entender";

"Quem você pensa que é pra se meter

na minha vida?";

"Por acaso, eu pedi sua opinião?";

"A ninguém, eu dou o direito de me

dizer o que devo fazer";

"Questão de gosto não se discute";

"Quem você pensa que é pra me

dizer o que é o certo e o errado?".

E m n o m e d e s s a

privacidade, novos modelos de

família estão surgindo. O casal quer

ter liberdade para se envolver com

terceiros, sob a alegação que "é só

sexo". O filho deixa a casa do pai

para morar sozinho, pois o melhor é

“cada um na sua”. Morar sozinho é o

ideal. Afinal, o filho quer ter

privacidade para se drogar, chegar

em casa sem hora marcada, levar a

namorada para o quarto e até virar

“gay”. A mulher, por sua vez, quer

privacidade para seguir carreira

profissional, independentemente do

bem-estar da família; privacidade

para abortar, viajar, sair com as

amigas, etc. Quanto ao homem,

deseja ter privacidade para ganhar e

g a s t a r s e u d i n h e i r o s e m

interferência; privacidade para viver

um caso extraconjugal, divorciar-se e

“ser feliz”.

A confusão entre o privado e

o público começou na política e

p a s s o u à i g r e j a , c h e g a n d o

posteriormente à família. Primeiro,

tivemos a privatização das empresas

públicas. Em seguida, assistimos a

como as empresas públicas que

restaram foram utilizadas para fins

privados. Na igreja, houve a

separação entre o sagrado e o

secular. Na esfera do privado (igreja),

o homem canta, ora, levanta as mãos

e lê a Bíblia; na esfera do público

(trabalho), mente, solta cheque sem

fundo, sonega imposto, maltrata o

seu próximo e compete pelo seu

lugar. O homem pós-moderno é um

hipócrita que sabe como trocar de

máscara. Quando atua em público, é

aparentemente afável, politicamente

correto, piedoso e democrático. O

problema é que há um lugar em que o

homem fica despido das máscaras.

Esse lugar é o lar. Aí, então, surge o

"Quem manda na minha vida sou eu"

"Na minha boca, mando eu e ninguém me diz como devo falar"

"A vida é minha, o dinheiro é meu, o corpo é meu e eu faço o que bem entender"

"Quem você pensa que é pra se meter na minha vida?"

"Por acaso, eu pedi sua opinião?"

"A ninguém, eu dou o direito de me dizer o que devo fazer"

"Questão de gosto não se discute"

"Quem você pensa que é pra me dizer o que é o certo e o errado?"

ALIANÇA CONGREGACIONAL 11

ditador, o controlador, o violento, o

impiedoso, o carrasco. A família,

então, desmorona, porque, dentro do

lar, a realidade se torna insuportável.

3. A SECULARIZAÇÃO E O

DECLÍNIO DA RELIGIÃO

Secularização é o processo

pelo qual dogmas, conceitos,

normas, doutrinas e a própria

instituição religiosa perdem seu

significado. Isso acontece porque as

pessoas não mais aceitam submeter-

se a nenhuma autoridade, inclusive à

de Deus. Nesse contexto, ainda que a

religião seja aceita, sua presença é

meramente formal e decorativa. Dá-

se como um mero "compartimento"

da vida. Uma religião que não

c o n s e g u e i n f l u e n c i a r n e m

normatizar os relacionamentos

familiares acaba perdendo a razão de

ser.

Na secularização, os valores

mudam conforme as mudanças da

cu l tura , que, por sua vez , é

determinada pela influência da

mídia, pelos poderes do mercado,

pela lógica do marketing e do lucro.

O s e c u l a r i sm o ne g a o D e u s

transcendente e opta por um deus

desfigurado; rejeita a sã doutrina e

opta pelo misticismo esotérico e

sincretista; rejeita o evangelho e

apregoa novas revelações, novas

experiências, novas e velhas heresias.

O secularismo profana o sagrado e

sacra l iza o pro fano. Jesus é

apresentado, na literatura moderna,

como grande líder, exemplo para o

marketing de vendas, enquanto, ao

m e s m o t e m p o, n e g a - s e s u a

divindade; Jesus é vendido como

mercadoria nos “shoppings” dos

g r a n d e s t e m p l o s , e n q u a n t o

mercadorias são convertidas em

s í m b o l o s s a g r a d o s ; c u l t o s e

transforma em show da fé, enquanto

p r á t i c a s d o e s p i r i t i s m o s ã o

i n t r o d u z i d a s n o c u l t o . N o

secularismo, o homem vive como se

Deus não existisse. Afinal, ele

aprendeu a ser autônomo. Deus é

apenas um meio necessário para

alcançar fins privatistas.

O secularismo tirou Deus

do centro e neste pôs o mercado, o

consumo e o próprio homem. Tirou

do homem a culpa pelo pecado, mas

não reso lveu o prob lema da

ansiedade; destruiu a família, e o que

temos é um homem sem referencial;

destruiu o casamento, e o que temos

é um homem solitário; substituiu o

espiritual pelo material, e o que

t e m o s é u m h o m e m v a z i o ,

insatisfeito e insaciável; relativizou

os valores éticos, e o que temos é a

lógica da competição e do sucesso

imediato; disseram que o homem era

deus de si mesmo, e o que temos é um

homem cada vez mais perverso,

egoísta e animalesco; disseram que o

inferno era aqui, e o que temos é a

i n f e r n i z a ç ã o d a v i d a c o m o

antecipação do juízo escatológico;

disseram que o cosmos é produto de

uma grande explosão, e o que temos

é um ecossistema à beira de um

tsunami universal. A secularização

atribui a Deus, à religião, à Bíblia e

aos axiomas morais um valor

secundário; por isso, sua influência

para a família é extremamente

prejudicial.

Saiba MAIS!

ALIANÇA CONGREGACIONAL12

Saiba MAIS!

A Aliança das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil mais uma vez está passando por um momento histórico, em nossos últimos concílios regionais no mês de março foi lançada a Confissão de Fé Congregacional. O documento foi aprovado no último Concilio Nacional da denominação, nos dias 24 a 28 de março, de 2014 e pretende ser o norte desta associação de igrejas, dando-lhe coesão e identidade. As igrejas, seminários, classes de discipulado estudarão esta declaração de fé e querendo Deus em muito pouco tempo o discurso teológico da ALIANÇA será mais objetivo e uno.

Mas, alguém pode estar pensando: “e confissão de fé é coisa de Congregacional? ”. Será que você leitor é um dos já fizeram esta pergunta? Acredito que se você tem questionamentos sobre isso o texto a seguir vai lhe ajudar muito. Os Congregacionais não são exceção quando se trata de Confissões de Fé. Desde suas origens modernas na Inglaterra os Congregacionalistas estiveram às voltas com documentos que expressavam a suas crenças de maneira sistemática. No começo mantinham concordância com a Confissão Belga até o momento em que acharam por bem construir suas próprias declarações especificas. Abaixo segue um breve esboço h i s t ó r i c o d e a l g u n s d e s t e s documentos Congregacionais.

1- A Verdadeira Confissão 1(1596) - Os Separatistas, nome dado

a uma parte do primitivo grupo de congregacionalistas na Inglaterra, foram muito perseguidos, e muitos p a r t i c i p a n t e s f o r a m p r e s o s,

incluindo Francis Johnson e Henry Ainsworth, lideres deste movimento C o n g r e g a c i o n a l i n s i p i e n t e. Desejando tornar clara a sua posição doutrinária e sua eclesiologia, tendo em vista as ameaças de ataques, Johnson e Ainsworth trabalharam para elaborar uma confissão de fé. Em 1596, o com o título abreviado de A Verdadeira Confissão (com 42 a r t i g o s ) o d o c u m e n t o f o i apresentado como uma defesa geral d a c a u s a S e p a r a t i s t a Congregacional.

2- A Declaração de Fé de 2Henry Jacob - Em 1616 Henry Jacob

e s t a b e l e c e u u m a i g r e j a Congregacional em Southwark, Inglaterra, e também ali construiu

uma declaração de fé com 28 artigos. Esta que é uma das primeiras confissões Congregacionais cobre desde a definição do que seria uma igreja verdadeira, passando pela constituição dos ministros, concílios, dias santos, oração, dízimos e abordando até os deveres do magistrado civil.

3-Plataforma de Cambridge 3( 1 6 4 8 ) - Q u a n d o o s i r m ã o s

Congregacionais na América do Norte souberam que o sistema Presbiteriano fora o resultado da Assembleia de Westiminster na Inglaterra, convocaram um sínodo em Cambridge, Massachussets (EUA). Al i formularam uma plataforma para suas igrejas, rejeitando o Presbiterianismo como

s i s t e m a d e g o v e r n o , m a s concordando com a teologia reformada. Os Congregacionais da Nova Inglaterra tinham pouco problema com a Confissão de We s t m i n s t e r, p o i s e s t av a m totalmente de acordo com a sua teologia calvinista. No entanto, eles rejeitaram a visão de uma igreja liderada por presbíteros que se reuniam em presbitérios e sínodos com o poder legislativo. Para eles, como se afirmou na Plataforma, o foco do governo da igreja estava na congregação local, com a autoridade final descansando na votação da m a i o r i a d o s m e m b r o s e m assembleia. Quando um problema local não puder ser resolvido, a c o n g r e g a ç ã o p o d e b u s c a r a orientação de um conjunto de igrejas congregacionais; um concílio.

13ALIANÇA CONGREGACIONAL

OS CONGREGACIONAIS E AS CONFISSÕES DE FÉ

Joelson Gomes Editor

Reunião dos Congregacionais em Savoy

A Plataforma de Cambridge mesmo reconhecendo a necessidade de congregações locais terem c o m u n h ã o c o m o u t r a s congregações, afirmou que sínodos não eram absolutamente necessário para a existência da igreja, eles só existiam devido à maldade dos seres humanos. A Plataforma concluiu que sínodos não devem exercer autoridade eclesial ou jurisdição sobre as igrejas locais. As reuniões de dirigentes teriam certo peso, mas suas decisões não se tornariam operacionais na igreja local, a não ser que os membros aprovassem.

4- Declaração de Savoy 4(1658) - Os Congregacionais se

tornaram fortes na nação inglesa após a Guerra Civil (1642-1651). Oliver Cromwell o grande vitorioso e agora líder da nação não tinha ideia de desconectar o governo da religião. O Cristianismo foi plenamente reconhecido em seu governo, como parte integrante do direito da terra. Fo i t a m b é m u m p e r í o d o d e tolerância como nunca visto em qualquer reinado anterior. Nesse contexto, os Congregacionais ainda eram vistos a principio por muitos como mais uma das seitas que surgiram no país na década de 1648-1658. Assim, para mostrar que eram nada mais que o Protestantismo ortodoxo, e mostrar que a doutrina Congregacional era concordante c o m a d o u t r i n a Re f o r m a d a , começaram a pensar na elaboração de uma confissão de fé. Estando em circunstâncias favoráveis, e tendo em vista o que já havia acontecido, o estabelecimento efetivo de uma c o mu n i d a d e exc l u s iva m e n t e Congregacional pelos seus irmãos, os “Pais Peregrinos”, na América do Norte, os Congregacionais ingleses entenderam que poderiam repetir o q u e j á h av i a a c o n t e c i d o n a Assembleia Westminster, para garantir, pelo menos, certo grau de uniformidade religiosa na Inglaterra, com uma quantidade limitada de t o l e r â n c i a p a r a c o m a l g u n s

dissidentes.

Ol iver Cromwel l , não parecia favorecer tal regime, mas pouco antes de sua morte, ele r e l u t a n t e m e n t e d e u o s e u consent imento ao pedido de membros influentes do Parlamento para emitir uma confissão de fé para todo o reino, contanto que fosse “sem obrigar as pessoas a ela obedecerem”, e que a todos os cristãos fosse estendida liberdade de profissão de sua fé, com exceção ao papismo ou a quem promovesse p r á t i c a d e i n c r e d u l i d a d e , licenciosidade ou profanação do nome de Cristo. Em Julho de 1658 um grupo de Congregacionais se reuniu em Oxford para considerar sobre o caso e decidiram que esta reunião deveria ser em Londres. George Griffith, pregador em Charterhorse foi encarregado de e s c r e v e r a o s m i n i s t r o s Congregacionais de todo o país, para que divulgassem o fato em suas igrejas. A partir daí a Secretaria do Conselho de Estado convocou as ig re jas Congregacionais, nas proximidades de Londres, para uma reunião no Palácio de Savoy, mas esta reunião não foi realizada até vinte e seis dias depois da morte de Cromwell. Assim, cerca de duzentos delegados de cento e vinte igrejas participaram da conferência, que

durou de 29 de Setembro até 12 de Outubro de 1658. Houve dias de oração e jejum que iam desde a manhã até a noite. Eles aprovaram por unanimidade uma confissão de fé, disciplina e ordem. Estava pronta a Declaração de Savoy de Fé e Ordem onde estão expostos os princípios teológicos do Congregacionalismo inglês histórico.

Esta declaração é o trabalho de uma comissão, composta pelos Drs. Thomas Goodwin, John Owen, Philip Nye, William Bridge, Joseph Caryl, e William Greenhill. Homens sábios e que tinham sido membros da Assembleia Westminster. É dito que John Howe também teve grande participação na obra. Esta mesmo não sendo a primeira se tornou a mais famosa declaração de fé dos Congregacionais.

5- Plataforma de Saybrook 5( 1 7 0 8 ) - E s t e d o c u m e n t o

confessional foi produzido pelas i g r e j a s C o n g r e g a c i o n a i s d e Connecticut (EUA). Ele continha uma confissão de fé (a reafirmação da Declaração de Savoy) e outros artigos sobre politica da igreja (a declaração de quinze pontos de política eclesiástica). Os artigos legislavam sobre o estabelecimento de associações em cada município, com poderes de supervisão das congregações locais; associações ministeriais com poderes para examinar os candidatos ministeriais sobre a doutrina e a moral; e uma assoc iação anual gera l , com responsabilidade indefinida, mas composta por delegados de cada associação. A participação na associação geral era voluntária. A Plataforma Saybrook substituiu a Plataforma de Cambridge de 1648 como o documento confessional mais importante da Nova Inglaterra.

6- Declaração da União Congregacional da Inglaterra e Wales

6(1833) - As Igrejas Congregacionais na Inglaterra e no País de Gales,

f r e q u e n t e m e n t e c h a m a d a s Independentes, aprovaram na r e u n i ã o a n u a l d a U n i ã o Congregacional, em maio de 1833, uma declaração de fé com XX artigos, que mantinha as doutrinas fundamentais de sua fé, e mais 13 artigos sobre os princípios de ordem e disciplina da Igreja aceitos por eles.

7- A Declaração de Fé de Niterói 7(1864) - Robert Reid Kalley o

fundador, junto com sua esposa

S a r a h K a l l e y , d o

Congregacionalismo brasileiro,

assumiu a direção de um grupo de

convertidos em Niterói, RJ, através

dos cultos realizados na casa de

Antônio Patrocínio Dias, em 1864.

A perseguição era tanta que chegou

a o s o u v i d o s d a A s s e m b l e i a

Provincial. Kalley escreveu para

todos os deputados e demais

a u t o r i d a d e s u m d o c u m e n t o

contendo uma declaração da fé

protestante que ele defendia com 12

artigos..

8 8- Os 28 Artigos (1876) - Tendo consolidado o trabalho Congregacional no Brasil, o pastor Robert Reid Kalley planejou viajar de volta para sua terra (Escócia).

Saiba MAIS!

ALIANÇA CONGREGACIONAL14

John Owen

Robert Kalley

1WALKER, Williston. The Creeds and Plataforms of Congregationalism (New York: Charles Scribner's Sons, 1893), pp. 41-48.2LLOYD-Jones, D. M. Martyn. Os Puritanos: suas origens e sucessores (São Paulo: PES, 1993), pp. 159-180.3BAKER, Robert A. Compendio de la Historia Cristiana, 10ª ed. (El Paso: Casa Bautista de Publicaciones, 2006), p. 292; SCHAFF, Philip. Creeds of Christendom, whith History and Critical notes. vl. 1, pp. 841-842.4Sigo aqui para os detalhes sobre este assunto: SCHAFF, Philip. Creeds of

Christendom, whith History and Critical notes. vl. 1, pp. 834-837.5 Ibid, pp. 842.

6SCHAFF, Philip. Creeds of Christendom, whith History and Critical notes. vl. 1, pp. 837-840.7CARDOSO, Douglas Nassif. Práticas Pastorais do Pioneiro na Evangelização do Brasil e de Portugal (São Bernardo do Campo: edição do autor, 2002), pp. 30-32.8Ibid, pp. 33-38.

Mas, ele sentiu que faltava aos conversos as diretr izes da fé Protestante que mesmo sendo ensinadas nos cultos e estudos bíblicos, deveriam estar sumariadas em um documento. Sendo assim, ele apresentou em 1º de janeiro de 1875 à assembleia de membros da Igreja Evangélica Fluminense, 1ª igreja Congregacional no Brasil, a base de uma confissão de fé. O documento foi aprovado em 02 de julho de 1876

e passou a se chamar os 28 artigos da Breve Exposição das Doutrinas Fundamentais do Cristianismo.

Esta pequena amostragem da importância das declarações de fé na história do Congregacionalismo, serve para demonstrar que o fato de a Aliança das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil ter construído e está publicando a

Confissão de Fé Congregacional não vai contra os princípios cristãos, nem Congregacionais. Por toda História os Congregacionais elaboraram documentos com suas crenças e isso lhes deu firmeza e conhecimento doutrinário.

Nosso desejo é que seja a s s i m t a m b é m c o m o s Congregacionais da ALIANÇA Congregacional em nosso país e fora dele. Para isso, cada pastor e líder deve incentivar todos de seu rebanho a ter seu exemplar desta Confissão, esta é a doutrina da Aliança Congregacional hoje. Este livro deve s e r e s t u d a d o n a s E s c o l a s Dominicais, cultos de doutrina de cada igreja e congregação. Nosso povo precisa conhecer nossa doutrina, e quem deve guia-lo a isso

são seus líderes, assim isso é tarefa sua pastor e líder. Peça uma grande quantidade da Confissão de Fé Congregacional, distribua com seus oficiais e membros, leve seu povo a estudar Bíblia, e a Confissão de Fé Congregacional pode ser um bom começo para isso. Ela fará as pessoas se interessarem em investigar na Bíblia se as doutrinas são realmente bíblicas. A Confissão está recheada de versículos em cada capitulo e seção, é impossível lê-los sem ler a Bíblia.

Nosso mundo está cada vez mais líquido, as convicções estão dando lugar ao relativismo, e nós c o m o C o n g r e g a c i o n a i s d a ALIANÇA temos que fazer frente a isso, e o estudo desta Confissão será de grande ajuda nessa árdua tarefa.

Confissão de Fé CongregacionalPedidos:

Av. Dr. José Rufino, 968Estância- Recife/PE

CEP: 50.781.35081- 3049-2063/3049-3063/9874-3130

alianç[email protected]

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15ALIANÇA CONGREGACIONAL

17ALIANÇA CONGREGACIONAL

Nos dias 13 a 14 de Março de 2015, a 3ª Região Adminis t rat iva da ALIANÇA, realizou o seu 21º Concí l io, na Cidade de Belo Horizonte/MG. Tivemos como tema: “A IGREJA SEGUNDO DEUS – SUA NATUREZA E MISSÃO”, com o lema: “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. (1Pe 2.9)”. Os preletores foram: Pr. Sérgio

Paulo, Presidente da ALIANÇA, Pr. Bruno Cézar, Diretor do DET. Além desses tivemos a presença dos nossos pastores e líderes: Pr. Eduardo George, Pr. Ecy Martins, Pr. Jessé Menezes, Pr. Francisco Rafael, Pr. Silas Alves, Pb. Cícero Caetano, Pr. Paulo Silveira, Pr. Sânzio Henrique, Pr. Joel Siqueira, Pr. Sebastião Gontijo, Pr. Carlos Roberto, Pb. Maurício Pereira, Pb. Wanderley Pereira, Pr. Geovane Basílio, Pr. Edinaldo Clemente.

No evento foi realizada a eleição da

nova diretoria para o biênio de 2015/2016, e foram eleitos os seguintes nomes: Pr. Ecy Martins - Presidente, Pr. Francisco Rafael - Vice-presidente, Pr. Jessé Menezes - Tesoureiro, Pr. Edinaldo Clemente – Secretário de Missões, Dc. Ilmo Marinho – Secretário.

O culto de encerramento, foi realizado na IEC Candelária em BH/MG, sob a direção do Pr. Francisco Rafael, o Pr. Sérgio Paulo foi o pregador da noite. Nesta ocasião, foram homenageados o Pr.

Eduardo George com sua esposa pelo tempo que estiveram à frente da presidência da 3ª RA, e dada posse a nova d i re tor ia da 3 ª Reg ião Administrativa da ALIANÇA. Foi dada a palavra ao novo presidente Pr. Ecy que conclamou a todos para caminharmos unidos neste novo momento, onde toda honra e glória pertencem ao Senhor Jesus.

Dc. Ilmo Marinho – Secretário da 3ª Região Administrativa

21º CONCÍLIO DA 3ª REGIÃO ADMINISTRATIVA DA ALIANÇA

Saiba MAIS!

DEVOCIONAL

18 ALIANÇA CONGREGACIONAL

Lembra-se do famoso lema dos mosqueteiros: “Um por todos e todos por um”? A história é um romance do francês Alexandre D u m a s . Fo i p r i m e i r a m e n t e p u b l i c a d o c o m o f o l h e t i m e posteriormente em livro em 1844. O romance se dá no contexto dos reinados de Luís XIII e Luís XIV. Embora o título seja “Os Três Mosqueteiros”, eles, na verdade, eram quatro: Athos, Porthos, Aramis e D'Artagnan. Mas o que isso tem a ver com unidade e comunhão?

Toda instituição, quer seja

religiosa ou não, deveria levar muito

a sério o lema dos mosqueteiros.

Logicamente, onde houver seres

humanos com suas complexidades e

idiossincrasias haverá divergências.

É impor tante não confundi r

divergências com insurgências ou

insubmissão. Na história da Igreja

houve muitas divergências. Os

apóstolos também tinham opiniões

diferentes, lembra-se da repreensão

de Paulo a Pedro em Gálatas 2.11-

1 4 ? O s R e f o r m a d o r e s n ã o

concordavam em tudo. Os Puritanos

muito menos. Um por todos e todos

p o r u m n ã o r o u b a n o s s a

individualidade e livre pensamento.

O s t r ê s m o s q u e t e i r o s n ã o

c o n c o r d ava m e m t u d o. N ã o

precisamos concordar em tudo com

todos. Mas precisamos nos respeitar

e procurar o melhor para o Reino de

Deus e não para nosso reino

eclesiástico pessoal.

Jesus expressou, em certo

sentido, o mesmo princípio em João

17.21: “Para que todos sejam um”. Ser

“um” não significa independência

ou arrogância comunitária; significa

comunhão de propósitos: “...como tu,

ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que

também eles sejam um em nós”.

Somente v ivendo a s s im, em

unidade, em comunhão, entendendo

c a d a i n d iv i d u a l i d a d e é q u e

cumpriremos o restante do versículo:

“para que o mundo creia que tu me

enviaste”. É difícil? Lógico que é!

Mas, como lembra Tomás de

Kempis: “Estejamos prontos a morrer

valentemente em batalha, e não denegrir

nossa glória, fugindo da cruz”.

O lema dos mosqueteiros

lembra, para mim, três princípios

importantes para que se mantenha a

unidade: são estes:

1. Unidade no pensamento.

Quando eles recitavam o lema,

estavam querendo dizer: apesar de

toda batalha, de toda luta e dos

riscos que vamos enfrentar, nunca

esqueçamos que precisamos nos

manter vivos.

2. Unidade na preservação.

Recitando o lema, talvez, eles

estivessem também dizendo: Eu

defendo sua vida e você defende a

minha. Conto com você. Confio

em você. Unidos viveremos,

s oz i n h o s m o r r e r e m o s, n ã o

importa quão bons espadachins

sejamos.

3. Unidade na fidelidade. Também

poderiam estar dizendo: se um

tombar no campo de batalha os

outros continuaram até o fim.

Temos que ser fiéis ao soberano

que conta conosco.

Os mosqueteiros tinham

que ser fiéis ao rei. E nós, temos sido

fiéis ao Rei dos reis mantendo o

princípio do “todos sejam um”?

Lembro-me das palavras de Ulrico

Zuinglio: “Não tenham medo, meus

amigos! Deus está do nosso lado, e

protegerá os que são seus. Vocês de fato

realizaram algo grandioso e encontrarão

oposição por causa da pura Palavra de

Deus, sobre a qual apenas alguns se

importam de pensar. Vão em frente, em

nome de Deus! ”.

M a i s d o q u e n u n c a

precisamos encarnar a proposta do

“um por todos e todos por um”, do

contrário, nosso lema será: “Cada um

por si e Deus triste com todos”.

UM POR TODOS...Pr. Antônio Júnior

Igreja Evangélica Congregacional em Guarabira/PB

Jesus é o nosso modelo por excelência. Quem quiser fazer as coisas da maneira certa, deve recorrer a Cristo como exemplo. A f i m d e a p r e s e n t a r m o s a s características de Jesus como mestre, recorrermos à obra “Bases da Educação Cristã”, de Hayward Armstrong, 1994.

a) As características de Jesus como Mestre

Em primeiro lugar, Jesus praticava as artes literárias. Ou seja, ele demonstrou sua habilidade de ler (com autoridade) na sinagoga (Lc 4.16-20); ainda que não tenha escrito livro, nem um folheto, sequer cartas etc, demonstrava sua familiaridade com a arte de escrever (Jo 8.6).

Além de suas habilidades literárias, Jesus possuía algumas qualidades especiais que usou em seu ensino. Tinha familiaridade com as tradições e leis orais de seu povo ( M t 5 . 2 1 , 2 7 , 3 1 , 3 8 , 4 3 ) . Compreendia profundamente a natureza humana, o que lhe permitia d i s c e r n i r o s p e n s a m e n t o s e

sentimentos íntimos das pessoas com quem mantinha contato (Mt 9.4; Jo 1,47; 2.25). Jesus ensinava com autoridade (Mt 7.28,29).

b) Os métodos de JesusVejamos os métodos usados por Jesus:

1- Em primeiro lugar, Jesus ensinou o d e s c o n h e c i d o a p a r t i r d o conhecido. Quer dizer, Jesus começava seu ensino do ponto em que se encontravam seus ouvintes e daí os conduzia ao ponto que desejava alcançar. Empregou l i n g u a g e m q u e o s o u v i n t e s entendiam, para lhes ensinar coisas que não compreendiam. Por exemplo, usou a palavra "água” para lhes ensinar sobre a água viva, isto é, a salvação. Falou-lhes também sobre a lei, conceito bem entendido por todo judeu, para lhes ensinar a nova t e o l o g i a q u e a i n d a n ã o compreendiam.

2- Em segundo lugar, Jesus ensinou conceitos abstratos em termos concretos. Quer dizer, para ensinar

conceitos espirituais abstratos, teve que usar exemplos concretos entendidos pelos ouvintes. Um exemplo desta parte de seu estilo pode ser visto no uso da frase “o reino de Deus é semelhante...”.

c) As técnicas usadas por Jesus

1- Primeiro. Jesus usava o método de fazer perguntas. Nos quatro relatos do Evangelho (Mateus, Marcos, Lucas e João) registramos mais de cem perguntas feitas por Jesus. 2- Segundo, Jesus contava histórias da vida cotidiana (parábolas). As parábolas que contou estavam ao nível de compreensão de seus ouvintes, eram concisas, lógicas e despertavam o interesse de todos. 3- Jesus usou também o discurso ou conferência. Há pelo menos três discursos de Jesus registrados no Novo Testamento: o que se conhece como Sermão do Monte, o da morada celestial e o do juízo final.4-Em quarto lugar, se usarmos a imaginação, podemos dizer que Jesus usou projetos ou o método de atividades para ensinar. Vários e x e m p l o s s e e n c o n t r a m n o

Evangelho de Lucas (5.4; 6.1; 10.1-16; 18.22).5- Quinto, mais uma vez com um pouco de imaginação, podemos ver o uso que Jesus fez de recursos visuais. Usou a figura de uma árvore estéril para ensinar a necessidade, da fé (Ml 21.18-22); uma moeda, para ensinar os deveres para com o governo (Mc 12.13-17); os campos prontos para a ceifa, para ensinar o princípio da urgência (Jo 4.35-39), e outros, não incluindo, evidentemente, os milagres. 6- Sexto. Jesus, mais do que qualquer ou t ro mes t r e na h i s tó r i a da humanidade, ensinou pelo método de ser ele mesmo um bom exemplo de tudo aquilo que ensinou. Ele vivia o que ensinava.

Jesus é nosso professor por excelência. E mirando nele que faremos um trabalho de educação cristã que muito contribuirá para o bem.

ARMSTRONG, Hayward. Bases da Educação Cristã. 2ª ed. Rio de Janeiro: JUERP. 1994.

CARACTERÍSTICAS DE JESUS COMO MESTRE

Pr. Gilson Soares dos Santos Igreja Evangélica Congregacional em Areia/PB

19ALIANÇA CONGREGACIONAL

Saiba MAIS!

Igreja Congregacional em Carpina/PE realiza Avanço Missionário em Pirauá/PE

Para finalizar o ano de 2014, realizamos nos dias 06 e 07 de Dezembro mais um Avanço Missionário na cidade Pirauá/PE, sempre com o propósito da propagação do Evangelho e apoiar as nossas igrejas irmãs na obra missionária. Durante os dois dias realizamos a evangelização de porta em porta, atividades com as crianças, um culto evangelístico no sábado a noite. No domingo pela manhã realizamos uma ação social na comunidade, com serviços para a população de manicure, curativos, aplicação de flúor em crianças, aferição de pressão.

Nossos sinceros agradecimentos a Deus por mais uma tarefa cumprida e o sentimento de satisfação que fica em nossos corações, não tem preço. Também agradecemos ao pastor local Niézio Barbosa e a todos os nossos irmãos daquela igreja que nos receberam com grande carinho. A Deus toda a glória!

Maria LiaDiretora Dpto. de Missões - 1ª IEC Carpina/PE

A Igreja Evangélica Congregacional em Sapé comemorou nos dias 28 de fevereiro e 01 de março de 2015, 39 anos de existência ministerial na cidade de Sapé/PB. Com o tema "Até aqui nos ajudou o Senhor" (1Sm 7.12), a congregação se reuniu no pátio ao lado do templo para louvar ao Senhor por mais um aniversário. Além da igreja central e suas congregações, estiveram presentes visitantes locais e de vários municípios.

A liturgia solene foi preenchida com a participação dos cantores Fabio Lobo, da

cidade de Guarabira/PB, e também Lilia Verônica, departamentos UHEC, UAC e UMEC, Grupo de Coreografia, e Banda Princípio e Fim, todos da igreja local.

Estiveram pregando a convite da igreja no dia 28 fevereiro o pastor Hely Lourenço da Igreja Congregacional em Esperança/PB, e no dia 01 de março o pastor Gilson Soares da Igreja Congregacional em Areia/PB.

Atualmente a Igreja Evangélica Congregacional de Sapé é pastoreada pelo Pastor Noaldo Belarmino de Oliveira Lima, eleito em 30 de Julho de 2014. No seu trabalho de expansão a igreja Conta com duas Congregações, como também um ponto de pregação.

A Igreja Evangélica Congregacional em Sapé/PB completa 39 anos

Giro de NOTÍCIAS

20 ALIANÇA CONGREGACIONAL

Campo Missionário em Surubim/PE inaugura templo

Nos dias 07 e 08 de março de 2015, O Campo missionário Congregacional em Surubim/PE, realizou um final de semana de louvor e Gratidão a Deus, pela a conquista do seu templo. Na ocasião estiveram pregando o evangelho de cristo no dia 07 o Pr. Aurivan Marinho (IEC em Estancia, Recife/PE), e no dia 08 o Pr. Mauro. Aconteceu também a realização de 20 batismo na igreja.

Nós que fazemos o Campo missionário Congregacional em Surubim/PE, agradecemos a todos que nos ajudaram com suas ofertas de amor. Agradecemos também a Aliança das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil pela confiança.

Pr. Joseildo Araújo

Giro de NOTÍCIAS

21ALIANÇA CONGREGACIONAL

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22 ALIANÇA CONGREGACIONAL

Aniversariantes Fevereiro / Março

“Ensina-nos a contar os nossos dias de tal maneira que alcancemos corações sábios”

(Salmo 90:12)

Alcemir Dantas DiasAlexandro FelizardoAlexsandro De AraújoAnacleto Inácio Da SilvaAnderson FirminoAntônio Dos Santos SilvaAntônio Félix Dos SantosAntônio Luiz (sidônio)Bartolomeu Lopes Elenilson Gonçalves Eriberto Pereira Torres Fábio Gomes Da SilvaFrancisco OliveiraGeovane Basílio

Givaldo Alves FerreiraGivanilson Barbosa Jamil Lourenço RabeloJerônimo De Souza LeãoJoezer Rodrigues José Carlos Batista LimaJosenildo José Da SilvaLuiz Dias Da SilvaLuzivan Dias Da SilvaRubem Freitas CoelhoSandro Fernandes PaivaValdemir CostaWashington Machado Wilton Bezerra Nóbrega

03/0330/0309/0225/0225/0224/0302/0201/0327/0315/0325/0316/0210/0225/03

17/0326/0318/0315/0326/0218/0211/0218/0201/0301/0213/0303/0327/0319/02

Pastores Pastores

Missionárias Missionárias

Data Data

Data Data

Matilde Vicente Maria José dos SantosCatarina Pessoa de MeloCleide Silva SantosEdilene Barbosa MeloFlávia Mary SilvaIsabel Araújo de FreitasJoilma Guerra Lins Lindaci Alves Borges

Margarida Vieira Maria da Penha Melo Maria de Albuquerque Maria Edivânia Oliveira Mercia Câmara CostaMatilde Vicente MarquesQuézia Oliveira Barros Selma Rodrigues BezerraValéria Lima Da Silva

14/0302/0301/0212/0219/0316/0301/0312/031902

02/0209/0206/0226/0225/0314/0324/0216/0327/03

CONTATO COM O DERPE-mail: [email protected]

Facebook: DERP Aliança Congregacional

Agenda da ALIANÇA

MAIO 01 - Dia do Jovem Congregacional09 - Encontro Líderes de Missões15 – 17 - Congresso Regional 2ª RA DNAEC22 – 24 - Congresso Regional 1ª RA DNAEC25 - Dia da Missionária Congregacional27 - Aniversário STEC - Caruaru

JUNHO 01 - Inicio Camp. de Jejum e Oração - DOM04 - 8º Encontro de Homens Ev. Congregacionais05 – 07 - Congresso Regional 3ª RA06 - Encontro Líderes de Missões08 – 09 - Exame Cand. e Reunião Dir. Nacional2º SAB. - Encontro de Mães Intercessoras2º DOM. - Dia dos Oficiais3º DOM. - Oferta de Missões – ALIANÇA/DOM19 – 23 - Encontros Regionais de Jovens20 - Congresso em Apodi

www.aliancacongregacional.org.br

A EXPRESSÃO DE FÉ DA ALIANÇA CONGREGACIONAL

"Em que acredita a Aliança Congregacional? Quais as doutrinas que qualquer membro ou congregado de uma igreja filiada a Aliança Congregacional deve defender? Será que sua igreja prega as doutrinas aceitas pela Aliança Congregacional?

Você é um congregacional parte da ALIANÇA de fato e de direito?

As respostas a estas perguntas dependem do que você conhece e acredita como doutrinas bíblicas. Neste livro estão sumariadas as crenças aprovadas e defendidas

pela Aliança das Igrejas Evangélicas Congregacionais hoje, e você precisa conhecer.

PEÇA O SEU AGORA MESMOAv. Dr. José Rufino, 968, Estância- Recife/PE, CEP: 50.781.35081- 3049-2063/3049-3063/9874-3130 - alianç[email protected]