D. joao i História

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Miguel Monteiro 8ºa nº 24

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Miguel Monteiro 8ºa nº 24

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D. João I nasceu em Lisboa, 11 de Abril de 1357 e morreu em Lisboa, 14 de Agosto de 1433, foi o décimo Rei de Portugal e o primeiro da Dinastia de Avis, cognominado O de Boa Memória pelo legado que deixou.

O seu reinado começou em 06 de abril de 1385 e acabou em 14 de agosto de 1433.

Filho ilegítimo do rei D. Pedro I e D. Teresa e 3º Mestre da Ordem de Avis , foi aclamado rei na sequência da crise de 1383-1385 que ameaçava a independência de Portugal.

Casou com D. Filipa de Lencastre e teve 8 filhos.

Em 1415 conquistou Ceuta.

Iniciou a expansão marítima para africa.

Mandou construir o Mosteiro da Batalha.

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D. Fernando decidiu casar a sua filha, a infanta D. Beatriz, com D. João I de Castela. Com esta decisão, abriu uma caixa de Pandora que colocaria em perigo a independência de Portugal.

Apesar de D. Beatriz ser a herdeira do trono, o facto de estar casada com D. João I de Castela implicaria o acréscimo da influência castelhana.

D. Fernando tinha outro problema. Era casado com uma mulher detestada pelo povo. Falava-se mesmo que ela manteria um caso amoroso com o galego conde de Andeiro.

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Com a morte de D. Fernando, em 1383 , Portugal parecia em risco de perder a independência. A rainha D. Leonor Teles de Menezes era impopular e olhada com desconfiança. Engordavam os receios de que se preparavam para entregar o trono ao rei de Castela. Um grupo de nobres e altos funcionários régios decidiu que era altura de eliminar o conde de Andeiro .

Então Convidaram D. João a tomar parte na conspiração. A decisão não foi fácil. D. João não sabia bem o que fazer. Mas, ao peso do acaso, foi inescapável. Assim tomou em mãos a tarefa de assassinar o conde de Andeiro

Morte do conde Andeiro

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O assassinato do conde Andeiro ( a 6 de Dezembro de 1383 ) explica-se, bem mais do que pela vontade de vingar a honra do falecido rei Fernando I, ainda que este tenha sido um dos motivos, pela razão de que João I de Castela havia começado a violar o pacto antenupcial de Salvaterra de Magos logo no primeiro dia em que se fez aclamar, em Toledo.

Aquele tratado antenupcial apenas conferia a si e à sua mulher Beatriz, sendo esta herdeira de Fernando I, o título nominal de reis e senhores de Portugal, mas sem deterem poderes de efetiva governação. Além disso, os reinos de Castela e Portugal deviam manter-se separados.

Bandeira de Castela Bandeira de Portugal

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Finalmente a 6 de Abril de 1385 D. João foi aclamado, nas Cortes de

Coimbra, como décimo rei de Portugal. Mas o reino ainda continuava em perigo. Foi a batalha de Aljubarrota que pôs ponto final às pretensões do monarca de Castela.

Esta tomada de posição significava na prática que a guerra com Castela prosseguiria sem quartel, visto que declarava nulo o estatuto de D. Beatriz de Portugal, rainha consorte de Castela, como herdeira de D. Fernando, e isto devido em especial à violação do tratado de Salvaterra tanto pelo seu marido como por ela.

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Pouco depois, em Junho de 1385, João I de Castela invade pela 2ª vez Portugal com o objetivo de tomar Lisboa e ver-se livre do Mestre De Avis. Com os castelhanos vinha então um grande contingente de cavalaria francesa. Como resposta D. João I prepara-se com Nuno Álvares para a batalha decisivas, montando então uma tremenda armadilha ao exército castelhano.

A invasão castelhana foi grande depois da decisiva batalha de Aljubarrota travada a 14 de Agosto, perto de Alcobaça. Felizmente, D. João tinha a seu lado D. Nuno Álvares Pereira, um dos mais brilhantes estrategistas que Portugal já conheceu, utilizando a tática do quadrado onde o exército castelhano foi quase totalmente aniquilado, apesar de se encontrarem em vantagem numérica de 4 para 1

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Com o fim da guerra, D. João iniciou a gigantesca tarefa de unificar o País. Tomou várias medidas, como a estabilidade das finanças da coroa e o equilíbrio entre os interesses da nobreza e da burguesia. Firmou, com a Inglaterra, uma aliança que ainda hoje vigora

Não há dúvidas. D. João I foi um grande rei e um homem carregado de virtudes. Foi amado pelo povo, foi considerado justo. Criou as condições políticas e militares para a independência de Portugal.

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