D E O X Ó S S I A P O MB A G I R A - Instituto Cervantes€¦ · paisagem. Na exposição “José...

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M O R E A DE OXÓSSI A POMBA GIRA Do dia 14/02 a 06/04, das 10h às 18h Local: Instituto Cervantes Rua João Caetano, 285 Três Figueiras - Porto Alegre Entrada gratuita. Informações: (51) 3079-2400 José Morea (Chiva, 1951) é um expoente da arte espanhola contemporânea, em sua obra encontramos múltiplas repercussões que remetem as mais diversas linguagens plásticas: do pop a abstração, do expressionismo a pintura gestual ou conceitual, que enriquece com um simbolismo próprio. Uma pessoal interpretação iconográfica resultado de suas viagens, da sua curiosidade por outras culturas. A inspiração narrativa de sua experiência vital transforma em espaços de paisagens infinitas povoadas de formas que remetem a lugares, objetos, figuras, animais, sinais, geometrias, números, rostos. Elementos que evoluem em sua constante metamorfose. Sua inquietude de artista, dono de um espírito livre, cria uma cosmologia própria. Investiga a plasticidade de diversos suportes e materiais. Morea não desdenha a austeridade de um papel que sofreu corrosão do tempo, de uma tela destroçada, ao contrário, extrai novas possibilidades expressivas que combina e incorpora como superfície sobre a que escreve a paisagem. Na exposição “José Morea: De Oxóssi a Pomba Gira” é uma das frutificações de sua estadia no Brasil. Uma imersão no universo simbólico dos Orixás, figuras de um mundo mágico que descobriu durante sua estada em Salvador, Bahia, e que em sucessivas etapas incorpora em sua trajetória pictórica. Superfícies aonde cores e formas em permanente dança visual que constroem sua narrativa. Sua obra começou a se destacar nos anos 70 alcançando um amplo reconhecimento internacional que lhe outorgou representação em importantes coleções e em museus como: Museu Espanhol de Arte Contemporânea e Museu Nacional Rainha Sofia de Madri, IVAM de Valência, MACBA de Barcelona; Museu de Arte de Baghería, Sicilia, Itália; Museu Salvador Allende de Santiago do Chile; Pinacoteca do Estado de São Paulo, MAC de Recife, no Brasil; etc. Sua obra protagonizou exposições individuais entre as que se destacam: Galleria M. Riposatti, Roma (1989); Sheraton, Hon Kong (1998); MAC, Santiago do Chile (2000); CC Recoleta, Buenos Aires (2002); Pinacoteca do Estado de São Paulo (2003); Museu de Arte Moderna Dragão do Mar, Fortaleza (2012); MUVIM, Valência (2013); ECA Riba-Roja Valencia (2018); Galeria Cañizares, UFBA, Salvador, Bahía (atualmente em exibição).

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MOREA

DE OXÓSSI A POMBA GIRA

Do dia 14/02 a 06/04, das 10h às 18hLocal: Instituto Cervantes Rua João Caetano, 285 Três Figueiras - Porto AlegreEntrada gratuita.Informações: (51) 3079-2400

José Morea (Chiva, 1951) é um expoente da arte espanhola contemporânea, em sua obra encontramos múltiplas repercussões que remetem as mais diversas linguagens plásticas: do pop a abstração, do expressionismo a pintura gestual ou conceitual, que enriquece com um simbolismo próprio. Uma pessoal interpretação iconográfica resultado de suas viagens, da sua curiosidade por outras culturas. A inspiração narrativa de sua experiência vital transforma em espaços de paisagens infinitas povoadas de formas que remetem a lugares, objetos, figuras, animais, sinais, geometrias, números, rostos. Elementos que evoluem em sua constante metamorfose. Sua inquietude de artista, dono de um espírito livre, cria uma cosmologia própria. Investiga a plasticidade de diversos suportes e materiais. Morea não desdenha a austeridade de um papel que sofreu corrosão do tempo, de uma tela destroçada, ao contrário, extrai novas possibilidades expressivas que combina e incorpora como superfície sobre a que escreve a paisagem. Na exposição “José Morea: De Oxóssi a Pomba Gira” é uma das frutificações de sua estadia no Brasil. Uma imersão no universo simbólico dos Orixás, figuras de um mundo mágico que descobriu durante sua estada em Salvador, Bahia, e que em sucessivas etapas incorpora em sua trajetória pictórica.

Superfícies aonde cores e formas em permanente dança visual que constroem sua narrativa.Sua obra começou a se destacar nos anos 70 alcançando um amplo reconhecimento internacional que lhe outorgou representação em importantes coleções e em museus como: Museu Espanhol de Arte Contemporânea e Museu Nacional Rainha Sofia de Madri, IVAM de Valência, MACBA de Barcelona; Museu de Arte de Baghería, Sicilia, Itália; Museu Salvador Allende de Santiago do Chile; Pinacoteca do Estado de São Paulo, MAC de Recife, no Brasil; etc. Sua obra protagonizou exposições individuais entre as que se destacam: Galleria M. Riposatti, Roma (1989); Sheraton, Hon Kong (1998); MAC, Santiago do Chile (2000); CC Recoleta, Buenos Aires (2002); Pinacoteca do Estado de São Paulo (2003); Museu de Arte Moderna Dragão do Mar, Fortaleza (2012); MUVIM, Valência (2013); ECA Riba-Roja Valencia (2018); Galeria Cañizares, UFBA, Salvador, Bahía (atualmente em exibição).