Curva de Bomba Com Rotação Variável
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7/17/2019 Curva de Bomba Com Rotação Variável
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6 – CURVA DE BOMBA CENTRÍFUGA COM ROTAÇÃO VARIÁVEL
6.1 Introdução:
Bombas centrífugas são as bombas mais utilizadas em indústrias para transporte
de líquidos de todos os tipos, desde a matéria prima aos produtos acabados além do
suprimento de água, alimentação de caldeira, circulação de líquidos em equipamentos
etc.. O projeto básico de uma bomba centrífuga prevê a utilização de líquidos
incompressíveis (maior aplicação prática) e quando há vapores ou gases no seio dos
líquidos, estes provocam variação na resposta desejada de bombeamento interferindo
assim no funcionamento normal.
Embora o funcionamento básico seja o mesmo, as bombas centrífugas podem ser
fabricadas de diversos materiais, tamanhos, capacidade e pressões de descarga e o
tamanho e o tipo para uma aplicação particular só podem ser determinados através de
um estudo detalhado da sua finalidade.
As principais vantagens de uma bomba centrífuga são:
1. Simplicidade
2.
Baixo custo
3. Fluxo uniforme
4.
Pequeno espaço para instalação
5. Baixo custo de manutenção
A curva da altura manométrica em função da vazão de uma bomba centrífuga
(“pump head-capacity curve”) representa a energia fornecida pela máquina geratriz
(transforma o trabalho que recebe de um motor em energia hidráulica).
A variação da rotação de uma bomba centrífuga pode vir a ser de grande
utilidade nas indústrias, visto que a vazão pode ser variada de acordo com a necessidade
reduzindo assim o consumo de energia.
As figuras 6.1 e 6.2 representam, respectivamente, o sistema de bomba centrífuga e o
sistema para construção da curva de bomba centrífuga.
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Figura 6.1: Sistema de bomba centrífuga
Figura 6.2: Sistema para a construção da curva da bomba. 1) Bomba centrífuga com rotor (pás) dentro de
carcaça na forma de voluta de secção crescente que provoca uma diminuição da velocidade do líquido e
aumento de pressão; 2) motor elétrico; 3) duto de recalque ou de descarga; 4) Tomada de pressão no
recalque; 5) válvula de globo (válvula de regulagem); 6) Saída de tubulação; 7) Tanque de água; 8)
Tomada de pressão da sucção; 9) Manômetro em U; 10) duto de sucção.
Aplicando o balanço de energia mecânica entre a lamina d’água do tanque 7 e a
saída da tubulação 6 da figura 6.2 obtém-se a equação da altura monométrica (H).
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= ∆ + ∆²2 + ∆ + 8−1 + 1−4 Eq. 6.1
Obs.: A equação pode ser reduzida uma vez que o
∆ entre os pontos 8 e 4 é
aproximadamente zero; a tubulação é curta, logo a perda de carga por atrito é
desprezível e considerando somente a perda de carga da válvula gaveta presente no
equipamento levando a 8−1 ser próximo a zero; a diferença de nível entre as tomadas
de pressão é insignificante, logo ∆ ≅ 0.
= ∆ Eq. 6.2
Para a válvula de gaveta aberta a perda de carga equivalente ( 1−4) em metros
de coluna de água é de 0,1 M.C.A., para ¼ fechada é de 0,7 M.C.A., para ½ fechada é
de 3 M.C.A. e para ¾ fechada é de aproximadamente 10 M.C.A..
A diferença de pressão, ∆, da equação 6.2 pode ser dado pela Lei de Stevin nos
pontos de mesma pressão no manômetro.
∆ = ℎ − á − á Eq. 6.3
Onde h é o desnível de mercúrio, L a distancia entre as tomadas e o peso
específico do fluido.
A potência no eixo fornecida pelo motor pode ser dada pela seguinte equação:
= . . 2 Eq. 6.4
Onde F é a força lida no dinamômetro, b é o comprimento do braço da alavanca
e n é o número de rotações por segundo.
O rendimento da bomba pode ser dado calculando-se a potencia útil ( Pot U ) e
fazendo a correlação desta com a potencia no eixo ( Pot ). A potência útil é dada pela
equação 6.5.
= .. Eq. 6.5
Onde Q é a vazão volumétrica.
6.2 Objetivo:
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Obter a curva da bomba (H versus Q) mantendo uma rotação e variando a vazão
de água através da válvula gaveta.
Verificar (provar) a validade das relações (Qi/Qi+1=(ni/ni+1) j; Hi/Hi+1=(ni/ni+1)
j+1;
Poti/Poti+1=(ni/ni+1) j+2) através dos cálculos dos expoentes do termo ni/ni+1. Onde Q é a
vazão, n a rotação, H a altura manométrica, j =1 e Pot a potência.
Determinar o rendimento da bomba para quatro rotações distintas da bomba da
unidade experimental.
6.3 Materiais e Métodos:
6.3.1 Materiais:
Fita métrica ou paquímetro.
Termômetro.
Cronômetro.
Dinamômetro.
Balde.
6.3.3 Metodologia:
Para iniciar o experimento, deve-se anotar os dados fixos: temperatura da água,
altura do braço da alavanca, diferença vertical da altura na tomada de pressão e o
diâmetro interno do tubo.
Para obter experimentalmente as alturas manométricas nas diferentes vazões
através da equação 6.2, é necessário:
Abrir totalmente a válvula 5 e ajustar uma rotação na bomba.
Variar a abertura da válvula 5 (5 variações) mantendo a rotação.
Anotar a altura h no manômetro em U para cada variação e a massa anotando
o tempo de coleta (triplicata).
Para validar as relações entre a rotação, vazão, altura manométrica e potencia
serão coletados dados em quatro rotações diferentes. Para este procedimento deve-se:
Ajustar a rotação da bomba com a válvula 5 totalmente aberta.
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Anotar a leitura no tacômetro.
Coletar uma massa anotando o tempo.
Anotar a leitura no dinamômetro.
Medir o diâmetro interno da tubulação de sucção (entrada da bomba) e de
recalque (saída da bomba).
Medir a distancia do eixo da bomba até a altura do braço da alavanca onde foi
medido a força com o dinamômetro.
Medir a temperatura do fluido e o desnível entre as tomadas de pressão.
6.3.3 Tratamento de Dados:
Preencher a tabela e entregar ao professor
Apresentar 3 medições, para cada vazão, conforme tabela em anexo,
juntamente com o termo teórico calculado.
Fazer memória de cálculo e colocar em anexo.
Fazer o gráfico de dispersão com valores da altura manométrica em função da
vazão da bomba centrífuga (para cada bomba) e explicar.
6.4 Bibliografia:
BADGER, W.L. & BANCHERO, J.T. Introduction to Chemical Engineering, Tokyo,
McGraw-Hill, 1955.
FOUST, A. S. Princípios de Operações Unitárias, Editora LTC, 1982.
McCABE, W., SMITH, J. and HARRIOT, P. Unit Operations of Chemical
Engineering, McGraw-Hill, 2000.
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Ficha de dados da prática de Curva de Bomba Centrífuga com Rotação Variável:
GRUPO: ______
Tabela A4-1: Dados fixos.
T(fluido) Braço alavanca (m) L (m) Diâmetro (m)
Tabela A4-2: Montagem da curva da bomba
Válvula ∆h (m) M1 (Kg) t1 (s) M2 (Kg) t2 (s) M3 (Kg) t3 (s)
Fechada
¾ fechada
½ fechada
¼ fechada
Aberta
Tabela A4-3: Validade das relações e rendimento.
Amostra ∆h (m) M1 (Kg) t1 (s) M2 (Kg) t2 (s) M3 (Kg) t3 (s) n(RPM) F (N)
1
2
3
4