CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE …

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FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE CACOAL PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS CACOAL 2016

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FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE CACOAL

PROJETO PEDAGÓGICO

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

CACOAL

2016

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SUMÁRIO

1. CONTEXTO INSTITUCIONAL 04

1. Mantenedora 04

2 . Mantida 04

3 . Histórico da FACIMED 04

4 . Missão da FACIMED 06

5 . Objetivos da FACIMED 06

DIMENSÃO 1- ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 07

1.1 Contexto Educacional 07

1.1.1 Justificativa para a oferta do Curso 26

1.1.2 Vagas Anuais, Turnos, Regime de Matrícula, Duração do Curso, Carga Horária Total

28

1.1.3 Atos Legais: Autorização, Reconhecimento, Renovação de Reconhecimento 28

1.1.4 Conceitos: ENADE - CPC - CC (os existentes) 28

1.2 Políticas Institucionais no âmbito do Curso 28

1.2.1 Ensino 28

1.2.2 Pesquisa 32

1.2.3 Extensão 33

1.2.4 Pós-graduação 35

1.3 Objetivos do Curso 35

1.3.1 Geral 35

1.3.2 Específicos 35

1.4 Perfil Profissional do Egresso 36

1.4.1 Competências e Habilidades Gerais 37

1.4.2 Competências e Habilidades Específicas 38

1.5 Estrutura Curricular 38

1.6 Conteúdos Curriculares 40

1.6.1 Matriz Curricular 42

1.6.2 Ementas e Bibliografias Básicas e Complementares 43

1.7 Metodologia 69

1.8 Estágio Curricular Supervisionado 72

1.9 Atividades Complementares 72

1.9.1 Regulamento de Atividades Complementares 72

1.10 Trabalho de Conclusão de Curso 72

1.10.1 Regulamento de Trabalho de Conclusão de Curso 72

1.11 Apoio ao Discente 72

1.11.1 Programas de Bolsas de Estudos Institucionais 72

1.11.2 Programas de Bolsas de Estudos Federais/Estaduais 73

1.11.3 Apoio Didático-Pedagógico 73

1.11.4 Apoio Psicopedagógico 76

1.12 Ações decorrentes dos processos de Avaliação do Curso 76

1.14 Tecnologias de Informação e Comunicação - TICS - Processo de Ensino-Aprendizagem

76

1.15 Avaliação do Processo de Ensino-Aprendizagem 76

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1.16 Número de Vagas 80

DIMENSÃO 2 – CORPO DOCENTE E TUTORIAL 81

2.1 Atuação do Núcleo Docente Estruturante - NDE 81

2.2 Atuação do Coordenador 81

2.3 Experiência Profissional, de Magistério Superior e de Gestão Acadêmica do Coordenador

83

2.4 Regime de Trabalho 83

2.5 Carga Horária do Coordenador do Curso 83

2.6 Titulação do Corpo Docente do Curso 83

2.7 Titulação do Corpo Docente do Curso - percentual de Doutores 83

2.8 Regime de Trabalho do Corpo Docente do Curso 83

2.9 Experiência Profissional do Corpo Docente do Curso 84

2.10 Experiência de Magistério Superior do Corpo Docente do Curso 84

2.12 Relação entre o número de Docentes e o número de Vagas 84

2.13 Funcionamento do Colegiado de Curso 84

2.14 Produção Científica, Cultural, Artística ou Tecnológica 85

DIMENSÃO 3 - INFRAESTRUTURA 87

3.1 Gabinetes de Trabalho para Professores Tempo Integral – TI 87

3.2 Espaço de Trabalho para Coordenação de Curso e Serviços Acadêmicos 87

3.3 Sala de Professores 87

3.4 Salas de Aula 87

3.5 Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática 88

3.6 Bibliografia Básica 89

3.7 Bibliografia Complementar 89

3.8 Periódicos Especializados 89

4 Acessibilidade para Pessoas com Deficiência e/ou Mobilidade reduzida 90

4

1. CONTEXTO INSTITUCIONAL 1. Mantenedora

SOCIEDADE REGIONAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA LTDA.

CNPJ: 02.801.291/0001–42

Natureza Jurídica: Pessoa Jurídica de Direito Privado, com fins lucrativos

Endereço: Avenida Cuiabá, 3.087

Bairro: Jardim Clodoaldo

Cidade/Estado: Cacoal/RO

CEP: 78976-005

Registro em Cartório: Contrato Social registrado na Junta Comercial do Estado de Rondônia - JUCER,

sob o número 1120032251-5, em 26 de junho de 1998.

Presidência: Sandra Maria Veloso Carrijo Marques - presidê[email protected]

Telefone: (69) 3311-1950

2. Mantida

FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE CACOAL - FACIMED Endereço: Avenida Cuiabá, 3.087

Bairro: Jardim Clodoaldo

Cidade/Estado: Cacoal/RO

CEP: 78976-005

Telefone: (69) 3311-1950

Fax: (69) 3311-1950

E-mail: assessoria.presidê[email protected]

Site: www.facimed.edu.br

Atos Legais: Credenciada pela Portaria MEC nº 2.810, de 13 de dezembro de 2001, publicada no D.O.U.

de 17 de dezembro de 2001.

Direção Geral: Daniela Shintani - [email protected] 3. Histórico da FACIMED

A FACIMED é uma instituição particular de ensino superior, mantida pela Sociedade Regional de

Educação e Cultura Ltda. - SOREC, pessoa jurídica de direito privado, com sede e foro na cidade de

Cacoal, Estado de Rondônia, situada à Av. Cuiabá, n.º 3.087, Jardim Clodoaldo, inscrita no cadastro

geral de contribuintes do Ministério da Fazenda sob o n.º 02.801.291/0001-42, inscrição Municipal n.º

2802-4, com contrato de constituição por quotas de Responsabilidade Limitada e inscrito no Registro de

Títulos e Documentos.

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A FACIMED iniciou suas atividades em março de 2002, ocupando posição de destaque no município de

Cacoal e na região norte do País e suas ações se pautaram, desde a criação, pela indissociabilidade do

Ensino, Pesquisa e Extensão. Deste modo, serve às comunidades gerando conhecimentos e recursos

importantes para o desenvolvimento científico, econômico, profissional, social e cultural, não só no

município de sua localização como, também, na região em que se localiza, como pólo de uma

macrorregião do Estado de Rondônia, abarcando um universo de 32 municípios na chamada região

central agrária de Rondônia, além de outros municípios localizados na região Norte, Estados de Mato

Grosso, Ceará, Paraná, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Paraíba, Pernambuco, Goiás, Amazonas e

Acre,objetivando como atividade principal a educação superior, que contempla um significativo conjunto

de áreas do conhecimento humano. Desta maneira, consolida-se a importância social dos cursos em

todos os níveis para a Região Amazônica, o que tem gerado um impacto de alta relevância para a

comunidade regional e local, levando os benefícios do desenvolvimento da Instituição para a sociedade

em geral. Possui, hoje (dados finais de 2014), 168 docentes presentes em atividades de Ensino,

Pesquisa e Extensão e um total de 2.180 acadêmicos regularmente matriculados na graduação e outros

307 na pós-graduação.

No Ensino, inicialmente voltada à área de Saúde, a FACIMED ao longo dos anos de sua existência foi

expandindo as áreas de atuação, voltando-se às necessidades do mundo e mercado de trabalho local,

regional e estadual. Assim, da área de saúde direcionou-se, também, às licenciaturas e às superiores

tecnológicas, totalizando uma oferta de 21 (vinte e um) cursos atuais de graduação estendidos às áreas

de Ciências Exatas e da Terra, Ciências Biológicas, Engenharias, Ciências da Saúde, Ciências Agrárias,

Ciências Sociais Aplicadas e Ciências Humanas, além dos Superiores de Tecnologia.

Paralelamente aos cursos de graduação e atendendo aos requisitos da educação continuada a

FACIMED formulou e implantou cursos de pós-graduação, em modalidades condizentes com as

graduações superiores oferecidas, totalizando, atualmente, cerca de 35 cursos (trinta e cinco), dos quais

a maioria com turmas de mais de uma edição. Oferece, ainda, a FACIMED, o Programa Especial de

Formação Pedagógica de Professores - PREFOPE, que se destina aos profissionais que estão no

exercício do magistério, com base no Artigo 63, da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 - LDB e na

Resolução CNE 02/97.O referido Programa é oferecido no âmbito do Instituto Superior de Educação –

ISE pela Portaria nº 3.436, de 11 de dezembro de 2002, publicada no Diário Oficial da União, seção 1,

pág. 54, em 12/12/2002.

Na Pesquisa, a instituição possui como linhas a Saúde Coletiva (Programas de Saúde; Epidemiologia;

Saúde e Sociedade Vigilância da Saúde;Cultura e Humanização do Cuidado; Saúde Corpo e Mente); a

Educação e Formação Profissional (Ser Humano no Ambiente Regional (Educação Inclusiva; Práticas

Docentes Educação Infantil, Práticas Lúdicas e Multiculturalismo; Pedagogia, Formação e Prática

6

Docentes Política; Financiamento e Gestão da Educação);e a Análise do Comportamento

Humano(Culturas e Migração Regional; Biologia, Ecologia e Tecnologias de monitoramento da Flora e

Fauna Rondoniense; Avaliação de Sistemas, Programas e Serviços de Saúde e Ambiente).

Na Extensão, a FACIMED atua em múltiplos projetos que abrangem 10 (dez) linhas: Comunicação;

Cultura; Direitos Humanos e Justiça; Educação; Meio Ambiente; Saúde; Tecnologia e Produção;

Trabalho; Relações Étnico-raciais e História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena.

4. Missão da FACIMED A FACIMED tem como missão,

"a atividade educacional formativa, desenvolvendo e preparando profissionais, cidadãos livres e

conscientes, que busquem projetos de vida, participativos, responsáveis, críticos e criativos, construindo e

aplicando o conhecimento para o aprimoramento contínuo da sociedade em que vivem e de futuras

gerações."

5. Objetivos da FACIMED

São objetivos da FACIMED:

I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo;

II - formar recursos humanos nas áreas de conhecimento de atuação aptos à inserção em setores

profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, promovendo ações para

sua formação continuada;

III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o desenvolvimento da ciência e da

tecnologia, criação e difusão da cultura e o entendimento do homem e do meio em que vive;

IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da

humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação;

V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente

concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual

sistematizadora do conhecimento de cada geração;

VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais,

prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com ela uma relação de reciprocidade;

VII - promover a extensão, aberta à participação da comunidade externa, visando à difusão das conquistas e

benefícios da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição;

VIII - estabelecer parcerias nacionais e internacionais para a execução de projetos de educação, de cultura,

das artes, das ciências e da tecnologia;

IX - oferecer Educação à Distância com o propósito de ampliar sua capacidade de construção do saber

científico, cultural, tecnológico, humanístico e social;

X - promover a inclusão social sob todas as suas formas e a responsabilidade sócio-ambiental.

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DIMENSÃO I - ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 1.1. Contexto Educacional É apresentado um panorama da distribuição das IES no País considerando apenas a localização de suas

sedes. Dessa forma, dá-se início ao estudo partindo de uma visão macro, por regiões, como indicado no

gráfico abaixo:

Gráfico 1 - IES - Brasil por Regiões. Fontes: IBGE e Censo da Educação Superior 2011.

O Gráfico 1 exibe a grande concentração de IES na região Sudeste, com 49% do total do País. Cabe

ressaltar, porém, que os últimos Censos da Educação Superior registram que as regiões Sudeste e Sul

vêm sofrendo decréscimo de participação visto que ações governamentais recentes têm buscado

expandir a oferta e a democratização do ensino superior com a finalidade de diminuir as desigualdades

no território nacional. Os tópicos subsequentes analisam a oferta das IES na região Norte.

Região Norte

Composta pelos estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, a região

Norte possui 8% da população do Brasil. Suas 152 IES representam 6% da totalidade de IES do País.

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Gráfico 2 - IES/População - Região Norte. Fontes: IBGE e Censo da Educação Superior 2011.

No Gráfico 2, nota-se que, exceto os estados de Tocantins, Pará e Rondônia, que apresentam uma

proporção contrabalançada entre IES e população tanto na capital como no interior, os demais estados

demonstram desequilíbrios, alguns bastante evidentes, como é o caso do Amazonas e de Roraima, que

oferecem IES somente nas capitais, ainda que mais de 30% de seus habitantes vivam no interior.

Acre e Amapá seguem esse mesmo perfil. Boa parte da população desses estados vive no interior (54%

e 41%), mas o número de IES para atendê-la é bastante reduzido (9% e 6%).

Nessa análise, há que se considerar que a região Norte, apesar de sua grande extensão territorial, é a

segunda região menos povoada do País. Mesmo contando com grandes pólos industriais, a ocupação e

mobilização humana é dificultada pelas densas florestas, que deixam praticamente isoladas diversas

cidades e comunidades.

Mesmo com fatores geográficos que justificam a dificuldade de acesso ao ensino superior na região, os

dados apontam novos elementos para reflexão:

Habitantes/IES - Norte

Estado Habitantes No. IES Habitantes/IES

Acre 733.559 11 66.687

Amazonas 3.483.985 19 183.368

Amapá 669.526 16 41.845

Pará 7.581.051 33 229.729

Rondônia 1.562.409 32 48.825

Roraima 450.479 7 64.354

Tocantins 1.383.445 34 40.690

Região 15.864.454 152 104.371

Brasil 190.755.799 2.365 80.658 Habitantes/IES, Região Norte.Fontes: IBGE e Censo da Educação Superior 2011.

Nos estados mais populosos, Amazonas e Pará, nota-se que a proporção habitantes/IES é muito maior

que a média nacional (uma IES para 80.658 habitantes). O Amazonas supera esse indicador em 127% e

o Pará, em 185%. Por outro lado, verifica-se que os estados do Amapá, Rondônia e Tocantins

apresentam números que os elencam entre os melhores do Brasil nesse quesito. A proporção de

habitantes/IES nesses estados é de aproximadamente 38%, 49% e 50% mais baixa que a média do País.

As características Acadêmico/Administrativas das IES

Os estudos concentram-se nas características acadêmico-administrativas das IES. Começando pelas

organizações acadêmicas, as IES estão configuradas da seguinte forma no âmbito nacional:

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Gráfico 3 - IES/Organização Acadêmica - Brasil. Fonte: Censo da Educação Superior 2011.

Observa-se no Gráfico 3 que as universidades representam 8% do total de IES do País. Os centros

universitários, os IFs e os CEFETs somam juntos 7%, mas a maior parte das IES são faculdades (85%).

Quanto às categorias administrativas, a situação apresentada no Censo 2011 é a seguinte:

Gráfico 4 - IES/Categoria Administrativa - Brasil. Fonte: Censo da Educação Superior 2011.

Nota-se, no Gráfico 4, que a maioria das IES no Brasil (88%) é privada. Entre as IES públicas há uma

ligeira predominância das estaduais (5%) sobre as federais (4%) e municipais (3%). Para dar

prosseguimento ao estudo, como as faculdades são muito numerosas no País, elas foram analisadas

separadamente das universidades, centros universitários, IFs e CEFETs.

A integração das três variáveis, organizações acadêmicas, categorias administrativas e localização das

IES entre capital e interior, assinala mais algumas características da oferta da educação superior no País,

como pode ser observado nos gráficos subsequentes:

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Gráfico 5 - IES/Categoria Acadêmico-Administrativa - Brasil. Fonte: Censo da Educação Superior 2011.

O Gráfico 5 revela que as universidades públicas, de modo geral, estão bem distribuídas entre capital e

interior, fato que ocorre igualmente com as privadas. Ainda em relação às universidades, as municipais,

que correspondem a apenas 6,3% do total das universidades no País, distinguem-se por serem

iniciativas exclusivas dos municípios do interior. Os IFs e CEFETs estão mais centralizados nas capitais

(75%), enquanto os centros universitários estão em maior quantidade no interior (61%) e são, em sua

maioria, privados (97%). As faculdades, por sua vez, apresentam as seguintes características acadêmico-

administrativas:

Gráfico 6 - Faculdades/Categoria Acadêmico-Administrativa - Brasil. Fonte: Censo da Educação Superior 2011.

O Gráfico 6 aponta que as faculdades, mesmo tendo grande representatividade nas capitais 33%), estão

mais concentradas no interior (67%). O gráfico também reforça a prevalência das faculdades privadas em

comparação às públicas, correspondendo a 93% do total, sendo que nas capitais há somente faculdades

privadas. No interior, elas também são maioria, 91%.

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Para fazer uma análise mais detalhada da distribuição das IES, os estados foram estudados dentro de

suas respectivas regiões e, como subsídios para essa investigação, buscaram-se os dados populacionais

fornecidos pelo IBGE, o número de IES presentes na capital e no interior de cada estado, assim como

seus respectivosindicadores de qualidade (IGC), conforme informações do Censo da Educação Superior

2011 e do e-MEC.

Na região Norte, como indicado no Gráfico 7, somente Tocantins oferece faculdades públicas (5), todas

elas no interior. As faculdades privadas, por outro lado, estão presentes em todas as capitais, numa

quantidade que varia de quatro a treze unidades por capital. No interior, Amazonas e Roraima não as

oferecem. No Acre e em Roraima, sua presença se resume a uma unidade em cada estado. Tocantins,

Rondônia e Pará diferem-se por apresentar números significativos de faculdades privadas (18, 17 e 12,

respectivamente).

Gráfico 7 - Faculdades - Região Norte. Fonte: Censo da Educação Superior 2011.

Quanto à oferta de universidades, verifica-se no Gráfico 8 que todos os estados são contemplados com

universidades públicas e que elas se localizam exclusivamente nas capitais, com exceção do Pará, que

além de contar com três na capital, possui outra universidade pública no interior. Sobre as universidades

privadas, elas estão presentes apenas nas capitais dos estados do Amazonas e do Pará.

O Gráfico 9 também informa a situação dos centros universitários da região. Há apenas um centro

universitário público que se encontra no interior de Tocantins. Amazonas, Pará e Tocantins possuem

centros universitários privados em suas capitais. Pará e Rondônia possuem uma unidade dessa

categoria no interior. Acerca da categoria IFs e CEFETs, todos os estados são servidos por uma unidade

nas suas respectivas capitais.

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Gráfico 8 - Universidades, Centros Univ., IFs e CEFETs - Região Norte. Fonte: Censo da Educação Superior 2011.

Sobre o IGC das IES da região, o Gráfico 9 mostra que 1% delas foram avaliadas com nota 1 e 46% com

nota 2, sendo que desse conjunto de IES com notas insatisfatórias, 90% são faculdades. Os estados

mais comprometidos com IES na condição insatisfatória são Amapá (64% do total do estado), Tocantins

(62%) e Rondônia (52%).Por outro lado, 50% das IES da região estão com nota 3, e duas universidades

e uma faculdade alcançaram níveis de excelência (IGC 4) na prestação de serviços educacionais.

Gráfico 9 - IGC das IES - Região Norte. Fonte: e-MEC.

O perfil dos Professores das IES

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O levantamento tem como foco a formação dos professores e o tempo que dedicam ao trabalho docente

nas IES. Para essa análise, foram considerados os seguintes parâmetros: o grau de formação do

professor, a organização acadêmico-administrativa e a localização das IES por regiões e estados.

É importante explanar que na Sinopse do Censo da Educação Superior está indicado que o mesmo

professor pode exercer funções docentes em uma ou mais instituições. Portanto, há que se considerar

que uma parcela de professores foi computada mais de uma vez nas tabulações do Censo.

Iniciando pela formação docente, o Gráfico 10 apresenta o cenário nacional em que se evidencia a

maciça presença de doutores nas universidades, especialmente nas públicas, que absorvem 63% dos

doutores e 25% dos mestres de todas as IES brasileiras.

As universidades privadas, por sua vez, concentram 16% dos doutores e 22% dos mestres do País.

Professores especialistas ou graduados são minoria nas universidades públicas, representado juntos

20% do quadro geral de docentes. Nas universidades privadas, entretanto, os especialistas estão em

grande número, assumindo 28% do total de docentes.

Quanto aos professores que apresentam apenas a graduação, há uma proporção menor deles nas

universidades privadas em relação às públicas, 4% contra 8%. Nos centros universitários públicos, o

número de professores especialistas, que formam a maioria, correspondem a 42%.

No entanto, a participação dos doutores e mestres no quadro de docentes é considerável: juntos são

55% do total de docentes. O panorama detectado nos centros públicos não se repete nos privados.

Confirma-se neles a predominância de professores mestres: 49%. Somados aos doutores, totalizam 67%,

enquanto que os especialistas são 32% do total de docentes. Nas faculdades públicas, igualmente

preponderam os professores mestres, com 41% do total. Unidos aos doutores, chegam a compor 61% do

quadro docente. Os especialistas representam também uma boa parcela: 33%.

Os professores especialistas formam o maior grupo de docentes nas faculdades privadas, 45% do

quadro, seguidos pelos mestres, que abrangem 42%. Professores mestres e doutores reunidos ocupam

54% das cadeiras. Finalmente, os IFs e CEFETs apresentam o seguinte arranjo de professores: doutores

e mestres constituem 68% do corpo docente, sendo que desse percentual 48% são mestres. Os

professores especialistas compõem 21% do total de docentes.

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Gráfico 10 - Formação Docente - Brasil. Fonte: Censo da Educação Superior 2011.

Os tópicos subsequentes analisam o regime de trabalho dos professores nas IES da Região Norte.

Assim, o Gráfico 11 demonstra que o regime de trabalho dos professores em tempo integral na região

Norte é mais usual nas IES federais (88%) e estaduais (79%). A dedicação dos professores às IES em

tempo parcial já é mais característica nas IES privadas (39%), seguida pelas IES municipais (19%) em

uma proporção bem menor. Sobre os professores horistas, as IES privadas (38%) e municipais (35%)

possuem os maiores percentuais em comparação às demais organizações administrativas.

Gráfico 11 - Regime de Trabalho dos Professores - Região Norte. Fonte: Censo da Educação Superior 2011.

Contextualização do Município de Cacoal

Cacoal é um dos municípios mais prósperos e importantes do estado de Rondônia e sua consistente

economia está em plena expansão, sobressaindo-se como grande produtor agropecuário. Tem sua

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história acoplada à expansão agrícola nacional proveniente da convergência de fluxos migratórios para o

Estado de Rondônia.

Sua real ocupação iniciou-se na década de 70, quando ao local chegaram para se instalar os imigrantes

vindos de região sul e sudeste, que começaram a construir as suas casas próximas ao Ribeirão Pirarara

e à BR 364, em 5 de julho de 1972. Essa data é dada como marco inicial da história do município, assim

como o local onde os pioneiros acamparam suas barracas.

Com o aumento do fluxo migratório o povoado foi se expandindo e se desenvolvendo; nessa ocasião o

povoado era conhecido como Nova Cassilândia. O nome Cacoal foi dado pelo guarda-fios da comissão

Rondon, Anízio Serrão de Carvalho, uns dos primeiros moradores do lugar que ali se instalara em 1912.

É chamado assim devido à impressionante quantidade de cacaueiros existentes na floresta das

redondezas, principalmente na fazenda de sua propriedade, cujo nome daí advém.

O nome Nova Cassilândia foi lentamente substituído por Cacoal e por este nome ficou conhecida tanto

pelos seringueiros como pelos garimpeiros de diamantes que por ali passavam, rumo aos rios

Comemoração (Barão do Melgaço) e Apediá (Pimenta Bueno), tendo sido oficializado quando o vilarejo

foi emancipado a município.

Dados Sociais

POPULAÇÃO

Evolução da População e Densidade Demográfica

ANOS NÚMERO POPULACIONAL DENSIDADE DEMOGRÁFICA

2007 76.855 20,92

2008 78.263 20,82

2009 78.675 20,72

2010 78.574 20,74

2011 78.959 20,66

2012 79.330 20,26

Evolução da população por Sexo

ANOS MASCULINO FEMININO

2007 38.459 38.396

2008 39.104 39.159

2009 39.246 39.429

2010 39.124 39.450

2011 39.317 39.642

2012 39.503 39.827

Evolução da População Urbana e Rural

ANOS URBANA RURAL

2000 51.398 61.921

2010 22.170 16.653

HABITAÇÃO

Abastecimento de Água

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Percentual de número de Domicílios com Rede de Abastecimento

ANOS Percentual %

2007 76,1

2008 76,1

2009 76,1

2010 75,5

2011 74,9

2012 76,9

2013 75,5

Número de Domicílios de acordo com o Tipo de Abastecimento

ANOS Rede de Abastecimento Poço/Nascente Outros

2007 11.954 3.615 144

2008 11.926 3.608 144

2009 12.503 3.808 114

2010 12.101 3.807 113

2011 12.316 4.023 113

2012 13.879 4.048 115

2013 14.516 4.592 119

Coleta de Lixo

Número de Domicílios de acordo com a destinação do Lixo

ANOS Lixo Coletado Queimado/Enterrado Céu Aberto

2007 11.871 3.290 552

2008 11.838 3.289 551

2009 12.375 3.609 441

2010 11.975 3.605 441

2011 12.184 3.808 460

2012 13.741 3.832 469

2013 14.381 4.333 513

Moradia

Percentuais de Domicílios de acordo com Materiais de Construção

ANOS

Tijolo (%)

Madeira (%)

Taipa Revestida (%)

Taipa não Revestida

(%)

Materiais Impróprios (%)

Outros Materiais (%)

2007 40,5 57,6 0,7 0,4 0,7 0,1

2008 40,5 57,6 0,7 0,4 0,7 0,1

2009 42,1 55,7 0,6 0,4 0,9 0,3

2010 41,9 55,9 0,6 0,4 0,9 0,3

2011 42,3 55,4 0,6 0,4 0,9 0,3

2012 43,1 54,7 0,6 0,4 1,0 0,3

2013 43,4 54,5 0,6 0,4 0,9 0,3

Saneamento Básico

Percentual de Domicílios com Rede Pública de Esgoto

ANOS Percentual %

2007 21,6

2008 21,6

2009 26,2

2010 24,4

2011 24,9

2012 28,1

2013 26,6

Número de Domicílios de acordo com o Tipo de Esgoto

ANOS Rede de Esgoto Fossa Céu Aberto

2007 3.388 11.688 637

17

2008 3.387 11.657 634

2009 4.298 11.615 512

2010 3.906 11.604 511

2011 4.094 11.845 513

2012 5.073 12.429 540

2013 5.114 13.502 611

Acesso a Eletricidade

Percentual de Domicílios com Eletricidade

ANOS Percentual %

2007 93,2

2008 93,2

2009 95,1

2010 95,4

2011 95,5

2012 95,8

2013 96,0

ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO

Evolução do IDH – Municipal, Longevidade, Renda e Educação

ANOS IDH Municipal* Longevidade** Renda*** Educação****

1991 0,407 0,667 0,593 0,171

2000 0,567 0,745 0,650 0,377

2010 0,718 0,821 0,727 0,620

OBS: * Alto; ** Muito Alto; *** Alto; **** Médio. Classificação: 0,000 até 0,499 - muito baixo; 0,500 até 0,599 - baixo; 0,600 até 0, 699 - médio; 0,700 até 0,799 - alto; 0,800 até 1,000 - muito alto.

Dados Econômicos

PRODUTO INTERNO BRUTO

PIB Municipal e Evolução do PIB per capita

ANOS PIB Evolução do PIB per capita

2007 804.537,60 10.468,25

2008 932.122,40 11.910,13

2009 908.920,36 11.552,85

2010 1.168.598,49 14.872,58

2011 1.287.814,77 16.309,92

Evolução do Valor Adicionado Bruto por Setor da Economia no PIB

ANOS Serviços Indústria Impostos Agropecuária Administração Pública

2007 460,3 147,8 80,1 116,2 199,3

2008 596,5 130,4 92,0 163,0 237,4

2009 552,2 116,4 77,8 162,2 269,1

2010 677,9 172,9 125,6 191,8 303,6

2011 736,5 232,7 232,7 181,5 342,1

Participação dos Setores da Economia no PIB

ANOS Serviços Indústria Impostos Agropecuária

2007 57,2 18,4 10,0 14,4

2008 58,6 14,0 9,9 17,5

2009 60,8 12,8 8,6 17,9

2010 58,0 14,8 10,8 16,4

2011 57,2 18,1 10,6 14,1

FROTA DE VEÍCULOS

Número de Veículos em Circulação

ANOS Automóveis Motocicletas Ônibus Total

18

2007 6.753 13.027 157 29.415

2008 7.691 14.757 174 33.125

2009 8.688 16.339 218 36.652

2010 9.588 17.830 243 40.128

2011 10.560 19.278 259 43.751

2012 11.577 20.442 286 47.198

2013 12.033 20.830 274 48.522

PRODUÇÃO AGRÍCOLA, PECUÁRIA E AVICULTURA

Agricultura

Tipo Produção Anos Unidade: tonelada

Produção de Arroz 2013 1.244

Produção de Banana 2013 119

Produção de Cacau 2013 -

Produção de Café 2013 11.866

Produção de Feijão 2013 1.760

Produção de Mandioca 2013 15.840

Produção de Milho 2013 5.245

Pecuária e Avicultura

Tipos Animais/Aves Anos Unidade: cabeças

Bovinos 2011 419.282

Equinos 2011 5.644

Suínos 2011 10.803

Ovinos 2011 5.013

Aves 2011 298.219

Dados Educacionais - Rondônia (INEP, Censo 2013)

ENSINO REGULAR E EJA

Os resultados referem-se à matrícula inicial na Creche, Pré-Escola, Ensino Fundamental e Ensino Médio (incluindo o médio integrado e normal magistério), e na Educação de Jovens e Adultos presencial Fundamental e Médio (incluindo a EJA integrada à educação profissional) da Educação Especial, das redes estaduais e municipais, urbanas e rurais em tempo parcial e integral e o total de matrículas nessas redes de ensino.

EDUCAÇÃO INFANTIL

CRECHE PRÉ-ESCOLA

Parcial Integral Parcial Integral

EU 492 58 717 0

ER 0 0 27 0

MU 4.998 3.416 26.390 93

MR 180 24 2.920 48

E+M 5.670 3.498 30.054 141

LEGENDA: EU = Estadual Urbana; ER = estadual Rural; MU = Municipal Urbana; MR = Municipal Rural; E+R = soma Estadual e Municipal.

ENSINO FUNDAMENTAL

Anos Iniciais Anos Finais EJA

PARCIAL INTEGRAL PARCIAL INTEGRAL PARCIAL INTEGRAL

EU 34.855 9.415 54.134 17.859 10.363 27

ER 4.225 812 4.646 871 396 8

MU 55.363 11.446 9.421 1.124 9.712 56

MR 29.875 3.886 15.797 2.830 1.532 33

E+M 124.318 25.559 83.998 22.684 22.003 124

LEGENDA: EU = Estadual Urbana; ER = estadual Rural; MU = Municipal Urbana; MR = Municipal Rural; E+R = soma Estadual e Municipal.

ENSINO MÉDIO

MÉDIO EJA PRESENCIAL

PARCIAL INTEGRAL PARCIAL INTEGRAL

EU 42.250 11.063 17.669 0

19

ER 3.243 83 570 0

MU 0 0 0 0

MR 0 0 0 0

E+M 45.493 11.146 18.239 0

LEGENDA: EU = Estadual Urbana; ER = estadual Rural; MU = Municipal Urbana; MR = Municipal Rural; E+R = soma Estadual e Municipal.

EDUCAÇÃO ESPECIAL E EJA

Os resultados referem-se à matrícula inicial na Creche, Pré-Escola, Ensino Fundamental e Ensino Médio (incluindo o médio integrado e normal magistério), e na Educação de Jovens e Adultos presencial Fundamental e Médio (incluindo a EJA integrada à educação profissional) da Educação Especial, das redes estaduais e municipais, urbanas e rurais em tempo parcial e integral e o total de matrículas nessas redes de ensino.

EDUCAÇÃO ESPECIAL (Escolas Especiais, Classes Especiais e Incluídos)

CRECHE PRÉ-ESCOLA

Parcial Integral Parcial Integral

EU 3 1 11 0

ER 0 0 0 0

MU 18 11 212 0

MR 1 0 13 0

E+M 22 12 236 0

LEGENDA: EU = Estadual Urbana; ER = estadual Rural; MU = Municipal Urbana; MR = Municipal Rural; E+R = soma Estadual e Municipal.

ENSINO FUNDAMENTAL (Escolas Especiais, Classes Especiais e Incluídos)

Anos Iniciais Anos Finais EJA

PARCIAL INTEGRAL PARCIAL INTEGRAL PARCIAL INTEGRAL

EU 1.400 255 1.320 229 116 0

ER 78 22 56 9 1 0

MU 1.658 189 200 18 166 0

MR 775 71 231 48 12 2

E+M 3.911 537 1.807 304 295 2

LEGENDA: EU = Estadual Urbana; ER = estadual Rural; MU = Municipal Urbana; MR = Municipal Rural; E+R = soma Estadual e Municipal.

ENSINO MÉDIO (Escolas Especiais, Classes Especiais e Incluídos)

MÉDIO EJA PRESENCIAL

PARCIAL INTEGRAL PARCIAL INTEGRAL

EU 306 124 91 0

ER 20 3 3 0

MU 0 0 0 0

MR 0 0 0 0

E+M 127 127 94 0

LEGENDA: EU = Estadual Urbana; ER = estadual Rural; MU = Municipal Urbana; MR = Municipal Rural; E+R = soma Estadual e Municipal.

ENSINO SUPERIOR - RONDÔNIA

(INEP, Censo 2013)

1 - Dados Gerais - Instituições

1.1 - Número de Instituições de Educação Superior, por Organização Acadêmica e Localização (Capital e Interior),segundo a Unidade da Federação e a Categoria Administrativa das IES - 2013

20

Total Capital Interior Total Capital Interior Total Capital Interior Total Capital Interior Total Capital Interior

Faculdades IF e CEFETUnidade da Federação /

Categoria Administrativ a

Instituições

Total Geral Univ ersidades Centros Univ ersitários

Rondônia 33 15 18 1 1 . 1 . 1 30 13 17 1 1 .

Pública 2 2 . 1 1 . . . . . . . 1 1 .

Federal 2 2 . 1 1 . . . . . . . 1 1 .

Estadual . . . . . . . . . . . . . . .

Municipal . . . . . . . . . . . . . . .

Priv ada 31 13 18 . . . 1 . 1 30 13 17 . . .

segundo a Unidade da Federação e a Categoria Administrativa das IES - 2013

1 - Dados Gerais - Graduação Presencial e a Distância1.3 - Matrículas Total em Cursos de Graduação - Presenciais e a Distância, por Organização Acadêmica e Grau Acadêmico (Bacharelado, Licenciatura, Tecnólogo e Não Aplicável),

Total Bacha

relado

Licen

ciatura

Tecnó

logo

Não

Aplicáv el Total

Bacha

relado

Licen

ciatura

Tecnó

logo

Não

Aplicáv el Total

Bacha

relado

Licen

ciatura

Tecnó

logo

Não

Aplicáv el Total

Bacha

relado

Licen

ciatura

Tecnó

logo

Não

Aplicáv el Total

Bacha

relado

Licen

ciatura

Tecnó

logo

Não

Aplicáv el

Univ ersidades Centros Univ ersitários Faculdades IF e CEFET

Unidade da

Federação /

Categoria

Administrativ a

Matrículas em Cursos de Graduação Presenciais e a Distância

Total Geral

Rondônia 64.852 42.007 17.409 5.436 . 21.844 11.115 7.835 2.894 . 6.411 3.057 2.652 702 . 35.588 27.630 6.388 1.570 . 1.009 205 534 270

Pública 9.729 5.229 4.179 321 . 8.720 5.024 3.645 51 . . . . . . . . . . . 1.009 205 534 270

Federal 9.661 5.213 4.178 270 . 8.652 5.008 3.644 . . . . . . . . . . . . 1.009 205 534 270

Estadual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Municipal 68 16 1 51 . 68 16 1 51 . . . . . . . . . . . . . . .

Priv ada 55.123 36.778 13.230 5.115 . 13.124 6.091 4.190 2.843 . 6.411 3.057 2.652 702 . 35.588 27.630 6.388 1.570 . . . . .

21

1 - Dados Gerais - Graduação Presencial e a Distância

1.5 - Número Total de Ingressos por Processo Seletivo e Outras Formas nos Cursos de Graduação Presenciais e a Distância, por Organização Acadêmica e Grau Acadêmico (Bacharelado, Licenciatura, Tecnólogo e Não Aplicável), segundo a Unidade da Federação e a Categoria Administrativa das IES - 2013

Total Bacha

relado

Licen

ciatura

Tecnó

logo

Não Aplicá

v el Total

Bacha

relado

Licen

ciatura

Tecnó

logo

Não Aplicá

v el Total

Bacha

relado

Licen

ciatura

Tecnó

logo

Não Aplicá

v el Total

Bacha

relado

Licen

ciatura

Tecnó

logo

Não Aplicá

v el Total

Bacha

relado

Licen

ciatura

Tecnó

logo

Não Aplicá

v el

Univ ersidades Centros Univ ersitários Faculdades IF e CEFET

Unidade da

Federação /

Categoria

Administrativ a

Ingresso por Processo Seletivo e por Outras Formas

Total Geral

Rondônia 25.022 15.111 6.514 3.397 . 9.660 4.524 3.208 1.928 . 2.739 1.077 1.158 504 . 12.177 9.425 1.903 849 . 446 85 245 116 .

Pública 2.790 1.489 1.158 143 . 2.344 1.404 913 27 . . . . . . . . . . . 446 85 245 116 .

Federal 2.754 1.482 1.156 116 . 2.308 1.397 911 . . . . . . . . . . . . 446 85 245 116 .

Estadual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Municipal 36 7 2 27 . 36 7 2 27 . . . . . . . . . . . . . . . .

Priv ada 22.232 13.622 5.356 3.254 . 7.316 3.120 2.295 1.901 . 2.739 1.077 1.158 504 . 12.177 9.425 1.903 849 . . . . . .

1 - Dados Gerais - Graduação Presencial e a Distância

1.9 - Matrículas de Alunos Portadores de Necessidades Especiais nos Cursos de Graduação Presenciais e a Distância, por Tipo de Necessidade Especial,segundo a Unidade da Federação e a Categoria Administrativa das IES - 2013

Nº de Alunos Total de

Deficiências * Cegueira Baix a Visão Surdez

Deficiência

Auditiv a

Deficiência

Física Surdocegueira

Deficiência

Múltipla

Deficiência

Intelectual

Autismo

Infantil

Sindrome de

Asperger

Sindrome

de Rett

Transtorno

Desintegrativ o da

Infância

Superdotação

Unidade da

Federação / Categoria

Administrativ a

Matrículas em Cursos de Graduação Presenciais e a Distância por Tipo de Necessidade Especial

22

Rondônia 141 143 9 55 19 14 42 1 1 1 - - - - 1

Pública 6 6 - 3 1 - 2 - - - - - - - -

Federal 5 5 - 2 1 - 2 - - - - - - - -

Estadual . . . . . . . . . . . . . . .

Municipal 1 1 - 1 - - - - - - - - - - -

Priv ada 135 137 9 52 18 14 40 1 1 1 - - - - 1

1 - Dados Gerais - Graduação Presencial e a Distância

1.10 - Matrículas nos Cursos de Graduação Presenciais e a Distância, por Cor / Raça,segundo a Unidade da Federação e a Categoria Administrativa das IES - 2013

Total Branca Preta Parda Amarela Indigena Não Dispõe da Informação Não Declarado

Unidade da Federação /

Categoria Administrativ a

Matrículas em Cursos de Graduação Presenciais e a Distância por Cor / Raça

Rondônia 64.852 14.319 3.345 18.783 961 196 17.558 9.690

Pública 9.729 3.258 797 4.339 135 128 920 152

Federal 9.661 3.234 789 4.320 133 128 919 138

Estadual . . . . . . . .

Municipal 68 24 8 19 2 - 1 14

Priv ada 55.123 11.061 2.548 14.444 826 68 16.638 9.538

1 - Dados Gerais - Graduação Presencial e a Distância

1.11 - Total de Matriculas (Matriculados, Matricula Trancada, Matricula Desvinculada do Curso, Transferência para outro Curso, Falecido) nos Cursos de Graduação Presenciais e a Distância,

por Nacionalidade e Procedência do Aluno, segundo a Unidade da Federação e a Categoria Administrativa das IES - 2013

23

Dados Educacionais - Cacoal/RO (INEP, Censo 2013)

ENSINO REGULAR E EJA

Os resultados referem-se à matrícula inicial na Creche, Pré-Escola, Ensino Fundamental e Ensino Médio (incluindo o médio integrado e normal magistério), e na Educação de Jovens e Adultos presencial Fundamental e Médio (incluindo a EJA integrada à educação profissional) da Educação Especial, das redes estaduais e municipais, urbanas e rurais em tempo parcial e integral e o total de matrículas nessas redes de ensino.

EDUCAÇÃO INFANTIL

CRECHE PRÉ-ESCOLA

Parcial Integral Parcial Integral

EU 0 0 0 0

ER 0 0 0 0

MU 381 285 1.195 0

MR 0 0 46 48

E+M 381 285 1.241 48

LEGENDA: EU = Estadual Urbana; ER = estadual Rural; MU = Municipal Urbana; MR = Municipal Rural; E+R = soma Estadual e Municipal.

ENSINO FUNDAMENTAL

Anos Iniciais Anos Finais EJA

PARCIAL INTEGRAL PARCIAL INTEGRAL PARCIAL INTEGRAL

EU 1.222 899 1.702 1.380 109 0

ER 148 0 123 0 11 0

MU 2.163 326 213 104 0 0

MR 522 654 391 420 0 0

E+M 4.055 1.879 2.429 1.904 120 0

LEGENDA: EU = Estadual Urbana; ER = estadual Rural; MU = Municipal Urbana; MR = Municipal Rural; E+R = soma Estadual e Municipal.

ENSINO MÉDIO

MÉDIO EJA PRESENCIAL

PARCIAL INTEGRAL PARCIAL INTEGRAL

EU 2.256 1.057 186 0

ER 45 0 0 0

Total Matriculados Matrícula Trancada Matrícula

Desv inculada do Curso

Transferência para

outro curso na mesma

IES

Falecidos Total Matriculados Total Matriculados Escola Pública Escola Priv ada Não Informada

Nacionalidade Estrangeira Procedência do AlunoUnidade da Federação /

Categoria Administrativ a¹

Total de Matrículas em Cursos de Graduação Presenciais e a Distância Nacionalidade Brasileira

Rondônia 86.081 64.852 5.976 14.875 357 21 86.028 64.805 53 47 55.301 12.848 17.932

Pública 12.526 9.729 127 2.663 5 2 12.526 9.729 - - 5.211 605 6.710

Federal 12.427 9.661 123 2.639 2 2 12.427 9.661 - - 5.179 590 6.658

Estadual . . . . . . . . . . . . .

Municipal 99 68 4 24 3 - 99 68 - - 32 15 52

Priv ada 73.555 55.123 5.849 12.212 352 19 73.502 55.076 53 47 50.090 12.243 11.222

24

MU 0 0 0 0

MR 0 0 0 0

E+M 2.301 1.057 186 0

LEGENDA: EU = Estadual Urbana; ER = estadual Rural; MU = Municipal Urbana; MR = Municipal Rural; E+R = soma Estadual e Municipal.

EDUCAÇÃO ESPECIAL E EJA

Os resultados referem-se à matrícula inicial na Creche, Pré-Escola, Ensino Fundamental e Ensino Médio (incluindo o médio integrado e normal magistério), e na Educação de Jovens e Adultos presencial Fundamental e Médio (incluindo a EJA integrada à educação profissional) da Educação Especial, das redes estaduais e municipais, urbanas e rurais em tempo parcial e integral e o total de matrículas nessas redes de ensino.

EDUCAÇÃO ESPECIAL (Escolas Especiais, Classes Especiais e Incluídos)

CRECHE PRÉ-ESCOLA

Parcial Integral Parcial Integral

EU 0 0 0 0

ER 0 0 0 0

MU 3 0 8 0

MR 0 0 1 0

E+M 3 0 9 0

LEGENDA: EU = Estadual Urbana; ER = estadual Rural; MU = Municipal Urbana; MR = Municipal Rural; E+R = soma Estadual e Municipal.

ENSINO FUNDAMENTAL (Escolas Especiais, Classes Especiais e Incluídos)

Anos Iniciais Anos Finais EJA

PARCIAL INTEGRAL PARCIAL INTEGRAL PARCIAL INTEGRAL

EU 111 8 105 21 4 0

ER 4 0 4 0 0 0

MU 79 4 12 0 0 0

MR 16 12 9 21 0 0

E+M 210 9 130 42 4 0

LEGENDA: EU = Estadual Urbana; ER = Estadual Rural; MU = Municipal Urbana; MR = Municipal Rural; E+R = soma Estadual e Municipal.

ENSINO MÉDIO (Escolas Especiais, Classes Especiais e Incluídos)

MÉDIO EJA PRESENCIAL

PARCIAL INTEGRAL PARCIAL INTEGRAL

EU 27 17 2 0

ER 0 0 0 0

MU 0 0 0 0

MR 0 0 0 0

E+M 27 17 2 0

LEGENDA: EU = Estadual Urbana; ER = estadual Rural; MU = Municipal Urbana; MR = Municipal Rural; E+R = soma Estadual e Municipal. Fonte: Censo Escolar/2014 – INEP

Taxa de Analfabetismo

ANOS Masculino Feminino

1991 20,55 22,90

2000 10,32 12,69

2010 7,76 9,85

Evolução do Número de Pessoas Alfabetizadas acima dos 15 anos

ANOS Alfabetizadas Número de Pessoas

2007 40.525 44.024

2008 40.843 44.349

2009 41.841 44.737

2010 41.373 44.739

2011 43.398 47.073

2012 48.966 53.302

2013 52.475 57.180

Evolução da População Analfabeta e Alfabetizada e Percentuais

25

ANOS Analfabeta Alfabetizada Percentuais (%)

1991 10.366 37.434 21,69

2000 5.676 43.687 11,50

2010 4.871 53.701 8,32

Dados de Saúde

SAÚDE DA FAMÍLIA

Saúde da Família: Alcoolismo, Deficiência Física, Distúrbio Mental, Gestantes

ANOS

Alcoolismo

Deficiência Física

Distúrbio Mental

Gestantes

Total 10 a 19 anos

2007 56 396 NC 361 25

2008 56 395 NC 361 21

2009 51 418 NC 319 21

2010 51 412 NC 315 14

2011 50 430 NC 313 12

2012 55 467 NC 336 11

2013 62 498 NC 344 9

DOENÇAS

Casos de Dengue, HA, Diabetes, Epilepsia, Hanseníase, Malária, Tuberculose

A

NO

S

Den

gu

e*

Hip

ert

en

são

A

rteri

al

Dia

be

tes

Do

en

ça

de

Ch

ag

as

Ep

ilep

sia

H

an

sen

íase

Ma

lári

a

Tu

be

rcu

los

e

2007 2.410 536 10 111 44 56 5

2008 2.407 535 10 111 44 56 5

2009 3.075 622 13 111 39 59 5

2010 2.981 594 13 109 39 59 5

2011 3.078 624 14 111 41 59 5

2012 3.355 681 14 114 43 60 5

2013 2,2 3.652 729 16 116 45 60 6

OBS: *Dengue – estado de alerta segundo classificação.

Dados Ambientais

O Município de Cacoal tem feito esforços significativos para estruturar a Secretaria e o Sistema Municipal

de Meio Ambiente. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMA) existe desde 2003, mas só em

2014 passou a realizar as ações de controle ambiental, graças a um conjunto de iniciativas adotadas nos

dois anos anteriores, visando à criação do Sistema Municipal de Defesa do Meio Ambiente -SISDEMA e

dos demais instrumentos de política e gestão ambiental do Município. A partir de 2012, foram criados o

Conselho e o Fundo Municipal de Defesa do Meio Ambiente, o Código Ambiental do Município (Lei nº

3328 de 29.05.2014) e assinado o Termo de Cooperação Técnica com a SEDAM para o exercício das

funções delicenciamento ambiental, monitoramento e fiscalização de empreendimentos de impacto local

(descentralização). Nesse período o município também realizou concurso admitindo técnicos e dois

fiscais no seu quadro.

26

Com isso a SEMMA conseguiu instituir um processo de licenciamento ambiental que atende de maneira

eficiente às demandas que lhe são postas, com tramitação bastante ágil dos processos e emissão das

licenças. Uma análise mais detalhada, no entanto, revela problemas bastantefreqüentes da gestão

ambiental. Embora funcione adequadamente, em função da dedicação dos técnicos, não há uma

organização sistemática dos fluxos na tramitação dos processos de licenciamento, carecendo também de

uma sistemática para a organização das informações sobre os empreendimentos licenciados. Esse

aspecto dificulta o exercício das funções de monitoramento e da fiscalização nos empreendimentos

licenciados. Assim, configura-se umasituação bastante comum nos municípios brasileiros, onde o

licenciamento é feito, basicamente, paraaqueles que solicitam as licenças, havendo muito pouco controle

do município sobre aquelas atividades que fogem ao licenciamento.

O principal problema, no entanto, é que as atividades de controle ambiental da SEMMA praticamente não

atingem a área rural do município, onde estão os principais focos de pressão econômica sobre os

recursos ambientais e os principais problemas ambientais. O controle ambiental atua quase

exclusivamente na área urbana. Na área rural somente algumas atividades são licenciadas

emonitoradas, como agroindústria de pequeno porte e piscicultura em áreas pequenas, o que não

permite um controle sistemático desse território. A secretaria também praticamente não consegue intervir

no combate ao desmatamento, uma vez que esse ocorre no interior das propriedades rurais e da Terra

Indígena. Cabe ressaltar que essa limitação é definida a partir da divisão de responsabilidades presente

na legislação vigente.

Outra dificuldade identificada na SEMMA é que ela absorve uma série de funções que nãoestão

diretamente ligadas à gestão ambiental. São atribuições da SEMMA, por exemplo, a coleta de lixo, a

limpeza urbana e a administração dos cemitérios. Tais funções ocupam a maior parte do pessoal da

secretaria e demandam atenção constante dos técnicos envolvidos na gestão.

Apesar dessas limitações, a Secretaria Municipal Meio Ambiente tem desenvolvido iniciativas

importantes. Nesse sentido, vale destacar ações realizadas em parceria com a Secretaria Municipal de

Agricultura. Especialmente antes da institucionalização do CONDEMA, mas aindahoje, boa parte das

questões que diziam respeito a problemas ambientais são discutidas no Conselho de Agricultura. Como

exemplo, podemos citar o programa de recuperação denascentes formulado em 2014, em parceriacom a

Secretaria de Agricultura e a implantação, em toda a área rural do município, do processo de logística

reversa para a coleta de embalagens vazias de agrotóxicos.

1.1.1. Justificativa para a oferta do Curso

A atividade comercial de Cacoal é diversificada, são cerca de quatro mil empresas ativas, e atrai

consumidores de toda Mesorregião. É comum, pessoas virem de todo o Leste Rondoniense para adquirir

27

produtos ofertados pelo mercado local. A diversidade e os preços são atrativos para esses consumidores.

Os setores que mais se destacam são os supermercados, as autopeças, as concessionárias de veículos,

as confecções, os materiais de construção e um forte setor atacadista. O estado de Rondônia passa por

um momento de grandes transformações. A implementação de indústrias, os investimentos em diferentes

setores econômicos, o grande potencial agropecuário e as riquezas naturais do Estado, resultaram em

um crescimento significativo em um curto período de tempo.

A região de Cacoal possui um número elevado de pequenas e micro empresas que necessitam

de um profissional especializado na área para poder gerenciar pessoas, bem como criar programas de

desenvolvimento pessoal, contribuindo para o sucesso do empreendimento, visto que a maioria dessas

empresas são do tipo familiar e são administradas empiricamente.

Poucas são as Faculdades particulares que se propõem a oferecer a formação de tecnólogos

em Gestão de Recursos Humanos, objeto deste projeto, por parte das Faculdades, destacamos o custo

de laboratórios, a manutenção de professores, biblioteca, etc. Por parte de alunos ingressos o baixo

salário da categoria e o custo das mensalidades. Na FACIMED, pretendemos amenizar esse último

quesito, operacionalizando os cursos de tecnologia em valores compatíveis com a realidade

socioeconômica. Além disso, utilizaremos amplamente dos mecanismos de financiamento oferecidos pelo

Governo Federal.

Identifica-se também que muitos profissionais de outros estados se deslocam para a região a fim

de suprir a necessidade de treinamentos e qualificação dos profissionais aqui existentes, não

contribuindo para o desenvolvimento local.

Assim, justifica-se a implantação do curso Superior de Tecnologia em Recursos Humanos, como

contribuição social da FACIMED para com o município de Cacoal e o estado de Rondônia.

Até então, nenhuma outra instituição de ensino superior na região centro sul ofertou o Curso

Superior de Tecnologia em Gestão em Recursos Humanos, modalidade presencial.

Em Rondônia há muitas organizações instaladas nas quais o trabalho do Tecnólogo em Gestão

de Recursos Humanos é muito importante. Até poucos anos atrás, a maioria dos profissionais dessa área

vinham de outras regiões do País para atender as necessidades locais. Assim, o Curso Superior de

Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos pode suprir uma demanda existente no mercado de

trabalho por profissionais especializados na área de gestão de pessoas.

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos representa, portanto, uma

oportunidade de rápido crescimento profissional em um ramo de atividade altamente promissor e ainda

carente de profissionais competentes.

28

1.1.2. Vagas Anuais, Turnos, Regime de Matrícula, Duração do Curso, Carga Horária Total

Vagas Anuais: 100 cem

Turnos de Funcionamento do Curso: Noturno

Regime de Matrícula: Semestral

Duração do Curso: 4 (quatro) semestres ou 2 (dois) anos.

Carga Horária Total: 1.700 horas

1.1.3. Atos Legais: Autorização, Reconhecimento e Renovação de Reconhecimento

Autorização: Portaria MEC/SETEC nº. 530, de 19/10/2007, publicada no DOU de 22/10/2007.

Reconhecimento: Portaria SERES nº 13 de 02/03/2012, publicada no DOU de 06/03/2012.

1.1.4. Conceitos do Curso

ENADE 3

CPC 3

CC 3

1.2. Políticas Institucionais no âmbito do Curso 1.2.1. Políticas de Ensino A questão da oferta dos cursos superiores de graduação coloca-se em duas dimensões indissociáveis:

na qualidade da formação acadêmica a ser oferecida e na quantidade de profissionais necessários para

atender às demandas de crescimento sustentável para o país. É imprescindível situar a Educação

Superior como modalidade de formação que possibilita ao indivíduo o desenvolvimento de sua

capacidade de gerar conhecimentos a partir de uma postura dialógica com a realidade.

Traduzidas no seu Projeto Pedagógico, as políticas de ensino da FACIMED se constituem em um

desafio, tanto teórico-conceitual, quanto metodológico. As políticas e diretrizes do ensino de graduação,

amparadas na Legislação Nacional, fundamentam-se, principalmente, na interdisciplinaridade e formação

da cidadania, tendo como principais indicadores a articulação entre as áreas do conhecimento e a

qualidade das relações interpessoais, resultando na socialização do conhecimento.

Com ênfase em tais pressupostos, essas políticas baseiam-se em princípios de cientificidade,

criatividade, criticidade, iniciativa, dinamicidade, inspirando e agilizando ações que possibilitem a oferta

de uma educação que proporcione ao homem melhores condições de agir diante dos desafios que se lhe

apresentam a cada circunstância de vida.

29

A FACIMED, atenta ao paradigma emergente e, em consequência, às novas metodologias de

apropriação e produção do conhecimento, o processo de formação integral e profissional, articulado com

a pesquisa, com estímulo ao estudo e intervenção nas questões regionais, busca orientar suas ações por

critérios de qualificação do trinômio ensino, pesquisa e extensão, interdisciplinar, observando a

flexibilidade orgânico-operativa, tomando como referência essencial uma avaliação permanente. Neste

sentido, para que se cumpra efetivamente o papel almejado, é preciso adotar uma metodologia que

possibilite uma redefinição constante de conceitos e linhas de ação e criação de novas práticas

pedagógicas. O fazer pedagógico da Instituição revela sua decisão de romper com a abordagem

fragmentada do conhecimento, ao trabalhar na superação das dicotomias entre ciência-tecnologia e

teoria-prática, na pesquisa como princípio educativo e científico, nas ações de extensão como forma de

diálogo permanente com a sociedade.

O compromisso com o ensino de qualidade se traduz, prioritariamente, na consolidação dos cursos de

graduação já existentes, para que possam atingir a qualidade e excelência na formação dos acadêmicos.

Busca-se uma atualização contínua das matrizes curriculares em consonância com as Diretrizes

Curriculares Nacionais que estabelecem parâmetros para o Ensino Superior, e que possibilitaram a

flexibilização dos currículos para atender às necessidades contextuais dos locais onde se inserem, sem,

no entanto, perder de vista a sua articulação com a realidade global.

O uso das tecnologias de informação e de comunicação favorece a geração e socialização de novos

conhecimentos. Novos modelos educacionais devem ser criados ou incorporados, visando não apenas

realizar pesquisas na aplicação de novas tecnologias no ensino presencial, mas também desenvolver

programas interativos à distância na graduação, pós-graduação e extensão, bem como projetos e

programas que envolvam a utilização de ambientes virtuais que facilitem o processo de ensino-

aprendizagem, fortalecendo as ações educativas da FACIMED.

Para atingir seus objetivos, a proposta pedagógica da FACIMED está embasada na visão de uma

instituição comprometida com a educação integral do acadêmico, adotando como referencial pedagógico

a prática da “educação ao longo de toda a vida”, conforme apresentado pela UNESCO/1999, no Relatório

da Comissão Internacional sobre a educação para o Século XXI, no qual, a educação precisa ser

concebida a partir de quatro pilares: “aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e

aprender a ser”, indicando que a função de uma instituição de ensino, em qualquer uma das suas

modalidades, deve estar voltada para a realização plena do ser humano, de modo a contribuir para o

exercício de uma cidadania mais consciente e para a prática de valores éticos, pessoais e profissionais

na sociedade.

30

Sob esta perspectiva, a educação proporciona ao indivíduo um conhecimento dinâmico do mundo, dos

outros e de si mesmo, capacitando-o para o exercício profissional em tempos de mudanças e paradigmas

cognitivos. Como políticas de ensino de graduação da FACIMED, destacam-se:

a) ampliação do universo de atividades nas suas várias frentes de atuação, mediante métodos inovadores

de participação no processo de ensino-aprendizagem;

b) desenvolvimento do ensino de graduação de qualidade;

c) busca da excelência acadêmica e expansão da oferta de cursos superiores de graduação presenciais, ao

maior número de cidadãos, tendo por base a análise de demandas e de tendências da sociedade;

d) capacitação inicial e continuada do corpo técnico-administrativo em educação e docente, com o intuito

de propiciar as condições suficientes para o desenvolvimento das atividades pedagógicas de ensino

presencial;

e) modernização da oferta dos cursos de graduação com a utilização das mais variadas formas de

tecnologias e metodologias (20% ensino à distância, interdisciplinaridade, mobilidade), além da oferta da

modalidade à distância para graduação e pós-graduação;

f) universalização do ensino, com inclusão social, assegurando a permanência com oportunidades

educacionais, aliadas à diversidade e heterogeneidade de sua clientela;

g) a consolidação do processo de gestão democrática na Instituição;

h) a implantação de programas de avaliação institucional em todas as instâncias, com vistas a possibilitar a

viabilização de correções, mudanças, de forma sistemática e sistêmica;

i) a autoconstrução de sujeitos éticos e autônomos;

j) fortalecimento do intercâmbio sócio-cultural-educativo com organizações locais e regionais;

k) cursos de graduação e pós-graduação à distância;

l) atendimento às demandas locais e regionais.

Neste sentido, as políticas de ensino, em sintonia com as políticas de pesquisa e extensão institucionais,

atuam permanentemente em prol da expansão de vagas, da oferta de novos cursos (licenciaturas,

bacharelados, tecnológicos) e da proficiente utilização da infraestrutura (aprimoramento do sistema de

ingresso e controle acadêmico).

Com base no desenvolvimento de novas metodologias e tecnologias de ensino, pretende-se estimular o

aprimoramento da ação ensino-aprendizado com vistas a promover a solidificação do conhecimento em

todas as suas manifestações, ao mesmo tempo em que o fortalecimento das políticas de ensino

possibilita o estabelecimento de parcerias para a realização dos estágios obrigatórios e não obrigatórios,

o oferecimento de melhor ambiência estudantil (com a projeção de melhoria dos espaços de convivência,

como bibliotecas, laboratórios, salas de aulas, espaços compartilhados multimídia, etc.) e no implemento,

dentro do possível, de uma infraestrutura favorável à otimização do desempenho acadêmico.

1.2.1.1. Incorporação de Avanços Tecnológicos É estimulado o uso, entre os professores, de ferramentas informatizadas que permitam o acesso dos

alunos aos textos e outros materiais didáticos em mídias eletrônicas.

31

A FACIMED incorpora de maneira crescente os avanços tecnológicos às atividades acadêmicas. Para

tanto, destina percentual de sua receita anual para a aquisição de microcomputadores e softwares

utilizados em atividades práticas dos cursos oferecidos.

A Instituição incentiva, também, a participação do corpo docente em eventos que abordem temas

relacionados à incorporação de novas tecnologias ao processo de ensino-aprendizagem para que

disseminem este tipo conhecimento, promovendo as inovações no âmbito dos cursos.

O avanço tecnológico institucional parte da reestruturação da área de informática na instituição. O

discente e o docente têm acesso por meio do Sistema de Controle Acadêmico e às suas informações de

forma on-line (Painel do Discente e Painel do Docente).

O avanço tecnológico mais significativo para a questão pedagógica deu-se pela implementação do Portal

Universitário e do Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA, institucionalizado para a organização

pedagógica e curricular de alguns de seus cursos reconhecidos, disciplinas utilizando a modalidade

“semipresencial”, não ultrapassando 20 % (vinte por cento) da carga horária total do curso com o objetivo

de atendimento às necessidades regionais.

1.2.1.2.Educação à Distância

A Educação a Distância (EAD) é caracterizada como a modalidade educacional na qual a mediação

ocorre com a utilização de tecnologias de informação e comunicação, desenvolvendo atividades

educativas em lugares e tempos diversos. Organiza-se por sistemas de gestão e avaliação peculiares,

com didática e metodologia específicas, envolvendo momentos não presenciais e presenciais,

objetivando a qualidade do ensino e da aprendizagem, de acordo com a legislação vigente e as

normativas institucionais. A EAD tem por objetivos:

a) fomentar uma cultura institucional de uso das tecnologias da informação e da comunicação, apoiadas

por metodologias que potencializem a aprendizagem discente;

b) fomentar a educação continuada, possibilitando a capacitação permanente e o aperfeiçoamento

profissional à comunidade externa e à comunidade acadêmica;

c) desenvolver a cooperação e parcerias com instituições locais, regionais e nacionais, de forma inter-

institucional e colaborativa;

d) tornar a FACIMED uma instituição apta à oferta de cursos de excelência na modalidade à distância;

e) ampliar o acesso aos cursos de graduação e pós-graduação, possibilitando maior flexibilização no

processo de apropriação do conhecimento.

Para atingir esses objetivos, realizam-se ações conjuntas com áreas acadêmicas e administrativas da

Instituição alinhadas às metas de ensino, pesquisa e extensão.

1.2.2. Pesquisa

32

A pesquisa (ou investigação) que se desenvolve no âmbito do trabalho pedagógico não pode ser

confundida com a pesquisa acadêmica ou pesquisa científica, isto é, aplicada. Refere-se, especialmente,

a uma iniciação científica, ou seja, uma atitude cotidiana de busca de compreensão dos processos de

aprendizagem e desenvolvimento dos discentes e à autonomia na interpretação da realidade e dos

conhecimentos que constituirão os objetos de ensino. Desta maneira, nesta etapa da prática universitária,

o estudante exerce os primeiros momentos da pesquisa acadêmica, como a escrita acadêmica, a

apresentação de resultados em eventos, a sistematização de idéias, a sistematização de referenciais

teóricos, a síntese de observações ou experiências, a elaboração de relatórios e demais atividades

envolvendo o ofício de futuro pesquisador, se assim decidir ser.

A pesquisa na FACIMED tem como princípio fundamental estimular o desenvolvimento do espírito

científico, do pensamento reflexivo, incentivando o trabalho de investigação científica, com a inserção de

Linhas de Pesquisa nos Projetos Pedagógicos dos Cursos de graduação, com vistas ao desenvolvimento

da ciência, da tecnologia, do conhecimento e da cultura.

A pós-graduação foi contemplada e adotada pela Instituição, cujo princípio de sistema educacional é tido

como um fator estratégico no processo de desenvolvimento socioeconômico e cultural da sociedade

brasileira. Representa uma referência institucional indispensável à formação de recursos humanos

altamente qualificados e ao fortalecimento do potencial científico-tecnológico local e regional. Cabe à

pós-graduação a tarefa de aprofundar conhecimentos das várias áreas de conhecimento para que os

profissionais se tornem aptos à atuação nos diferentes setores da sociedade e capazes de contribuir, a

partir da formação recebida, para o processo de modernização.

1.2.2.1 Programa de Iniciação Científica

A Iniciação Científica é, portanto, uma modalidade de pesquisaacadêmica desenvolvida por alunos de

graduação nas mais diverssas áreas do conhecimento. Em geral, os estudantes que se dedicam a esta

atividade possuem pouca ou nenhuma experiência em trabalhos ligados à pesquisa científica (o caráter

de iniciação).A FACIMED possui Programa de Iniciação Científica mediante a existência do Núcleo de

Pesquisa em Educação e Saúde (NUPES) para:

a) propiciar ao aluno maior domínio nas diferentes formas de integrar conhecimentos

(interdisciplinaridade), de formular indagações e de aplicar o método científico para solução de problemas;

b) permitir ao docente um maior envolvimento em atividades de pesquisa e de orientação discente;

c) introduzir a instituição de ensino numa política de pesquisa, sempre visando melhorias na qualificação

do corpo docente, da qualidade do ensino e da formação do estudante.

Os resultados da Iniciação Científica que congregam todos os cursos mantidos pela FACIMED eadvindos

de Semanas próprias alusivas a esta política, materializam-se mediante ANAIS específicos e

devidamente registrados e publicados para ciência da comunidade acadêmica e sociedade em geral.

33

1.2.3. Políticas de Extensão O maior compromisso social da FACIMED é a construção de uma sociedade mais justa, cujos

pressupostos básicos estabelecem um novo e diverso mercado de relações, novas formas de

organização e de critérios e qualidades fortalecidas no ser humano.

Neste sentido, a extensão universitária é o principal eixo institucional capaz de articular e imprimir um

novo rumo à instituição de ensino superior brasileira e de contribuir significativamente para a mudança da

sociedade. É importante salientar que sua função política é fundamentada no diálogo horizontal

faculdade-sociedade para construção de uma instituição humanística.

A conceituação sobre extensão universitária assumida expressa uma postura da Instituição diante da

sociedade em que se insere, estimulando sua função básica de produtora e de socialização do

conhecimento, visando à intervenção na realidade, possibilitando acordos e ações coletivas entre a

faculdade e população. Hoje, nacionalmente, a extensão é dimensionada como filosofia, ação vinculada,

política, estratégia democratizante, metodologia, sinalizando para uma instituição voltada para os

problemas sociais com o objetivo de encontrar soluções através das pesquisas básica e aplicada,

visando à realimentação do processo ensino-aprendizagem como um todo, intervindo na realidade

concreta.

Ao afirmar-se que a Extensão é parte indispensável do pensar e fazer universitários assume-se uma luta

pela institucionalização destas atividades, tanto do ponto de vista administrativo como acadêmico o que

implica a adoção de medidas e procedimentos que redirecionam a própria política da Instituição. E ao

reafirmar o compromisso social como forma de inserção nas ações de promoção e garantia dos valores

democráticos, de igualdade e desenvolvimento social, a extensão se coloca como prática acadêmica que

objetiva interligar a instituição, em suas atividades de ensino e pesquisa, com as demandas da

sociedade. A FACIMED estimula e adota os seguintes princípios básicos da extensão:

a) a ciência, a arte e a tecnologia devem alicerçar-se nas prioridades do local, da região e do país;

b) a FACIMED não pode imaginar-se proprietária de um saber pronto e acabado que vai ser oferecido à

sociedade mas, ao contrário, exatamente porque participa dessa sociedade, a instituição deve estar

sensível a seus problemas e apelos, quer através dos grupos sociais com os quais interage, quer através

das questões que surgem de suas atividades próprias de ensino, pesquisa e extensão;

c) a FACIMED deve participar dos movimentos sociais, priorizando ações que visem à superação das atuais

condições de desigualdade e exclusão existentes no Brasil;

d) a ação cidadã da Instituição não pode prescindir da efetiva difusão dos saberes nelas produzidos, de tal

forma que as populações, cujos problemas se tornam objeto da pesquisa acadêmica, sejam também

consideradas sujeito desse conhecimento, tendo, portanto, pleno direito de acesso às informações

resultantes das pesquisas;

e) a prestação de serviços deve ser produto de interesse acadêmico, científico, filosófico, tecnológico e

artístico do ensino, pesquisa e extensão, devendo ser encarada como um trabalho social, ou seja, ação

34

deliberada que se constitui a partir da realidade e sobre a realidade objetiva, produzindo conhecimentos

que visem à transformação social;

f) a atuação junto ao sistema de ensino deve constituir-se em uma das diretrizes prioritárias para o

fortalecimento da educação básica através de contribuições técnico-científicas e colaboração na

construção e difusão dos valores da cidadania.

A FACIMED define quatro diretrizes, que são o alicerce das Políticas de Extensão:

1. Impacto e Transformação: por meio da extensão, propõe-se uma relação, entre faculdade e outros setores

da sociedade, que seja transformadora, instrumento de mudança em busca de melhoria da qualidade de

vida, aliada aos movimentos sociais de superação de desigualdades, de exclusão e fomentadora do

desenvolvimento regional e de políticas públicas. Esta diretriz consolida a orientação para cada ação da

extensão: frente à complexidade e à diversidade da realidade, é necessário eleger as questões mais

prioritárias, com abrangência suficiente para uma atuação que colabore efetivamente para a mudança

social.

2. Interação Dialógica: por meio da extensão propõe-se o desenvolvimento de relações entre a FACIMED e

setores sociais marcadas pelo diálogo, pela ação de mão-dupla, de troca de saberes, de superação do

discurso da hegemonia acadêmica para uma aliança com movimentos sociais de superação de

desigualdades e de exclusão.

3. Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão: a relação entre ensino e extensão conduz a

mudanças no processo pedagógico, pois o discente e professores constituem-se em sujeitos do ato de

aprender. Ao mesmo tempo em que a extensão possibilita a democratização do saber acadêmico, por meio

dela, esse saber retorna à Instituição, testado e reelaborado. A extensão, como via de interação entre a

instituição e sociedade, constitui-se em elemento capaz de operacionalizar a relação entre teoria e prática.

4. Interdisciplinaridade: a extensão propicia a realização de atividades acadêmicas de caráter

interdisciplinar, possibilitando trocas entre áreas distintas do conhecimento, interação de conceitos e

modelos complementares, além de integração e convergência de instrumentos e técnicas para uma

consistência teórica e operacional que estrutura o trabalho coletivo e contribui para uma nova forma de

fazer ciência, revertendo à histórica tendência de compartilhar o conhecimento.

1.2.3.1 Eixos Extensionistas

No âmbito da FACIMED, a política institucional de extensão deve ser capaz de oportunizar condições e

contribuir especificamente para o desenvolvimento das atividades do ensino e de pesquisa; propiciar uma

abordagem multidisciplinar e interdisciplinar; auxiliar na promoção do desenvolvimento sustentável;

promover a articulação da faculdade com a comunidade e seus segmentos significativos. São Eixos de

Extensão da FACIMED:

. Saúde;

. Educação;

. Desenvolvimento Sustentável;

. Cultura;

. Comunicação;

. Ecologia e Meio Ambiente;

. Direitos Humanos e Cidadania;

. Relações Étnico-Raciais e História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena;

. Educação Ambiental.

35

1.2.3.2. Parcerias, Convênios, Projetos e Eventos As ações de extensão universitária constituem-se como um processo educativo, cultural e científico e

devem ser desenvolvidas por meio de programas, projetos, cursos, eventos, prestações de serviços,

além de outras ações decorrentes da extensão, voltados a um objetivo comum e direcionados às

questões relevantes da sociedade.

A FACIMED mantém programas de extensão à comunidade, articulados com o ensino e a pesquisa, para

a difusão de conhecimentos e técnicas pertinentes às áreas dos Cursos ministrados.

Os serviços de extensão são realizados sob a forma de atendimento à comunidade, diretamente ou

por meio de instituições públicas ou privadas; participações em iniciativas de natureza cultural, artística e

científica; promoção de atividades artísticas, culturais e desportivas.

A FACIMED mantém convênios com entidades e instituições da região, com o objetivo de promover o

intercâmbio de experiência nas áreas científica, técnica e cultural, bem como, nas atividades de ensino,

pesquisa, extensão e de formação de pessoal.

Busca, também, por meio da celebração de convênios, a parceria com órgãos públicos, instituições,

empresas e profissionais da região para a realização de estágios curriculares e extracurriculares.

1.2.4. Pós-Graduação A FACIMED mantém, presencialmente, vários cursos de pós-graduação que se estendem às áreas de

saúde, educação e de ciências sociais aplicadas. Possui, no cadastro e-MEC, solicitação de autorização

para a modalidade à distância sob Protocolo 201305230, de 27 de março de 2013, em trâmite

processual.

1.3. Objetivos do Curso 1.3.1. Objetivos Gerais

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos da FACIMED tem como

propósito principal graduar profissionais com conhecimentos específicos de todos os fatores e aspectos

envolvidos na área de recursos humanos, qualificados podendo atuar nos processos de agrupar, aplicar,

desenvolver, recompensar, manter e monitorar pessoas atinentes às organizações de tamanhos distintos

sendo elas privadas, estatais e não governamentais de qualquer ramo de atividade, bem como identificar,

por meio de métodos, técnicas e práticas modernas, a importância das pessoas no contexto da mesma,

tornando-o competente para atuar em diversos subsistemas que integram a área de Recursos Humanos

36

das organizações, com formação tecnológica e humanística e em atendimento às demandas da

sociedade e do setor empresarial da região.

Almeja–se um profissional com capacidade de pensar de forma reflexiva, com autonomia

intelectual e sensibilidade ao relacionamento interdisciplinar, que lhe permita prosseguir os seus

estudos após a conclusão da graduação.

1.3.2. Objetivos Específicos O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanostem como objetivos específicos:

a) Desenvolver os conteúdos teóricos e práticos previstos para o Curso, a partir de novos enfoques e modernas técnicas de gestão;

b) Desenvolver competências e habilidades profissionais tecnológicas, gerais e específicas, para a Gestão de Recursos Humanos;

c) Ministrar conteúdos teóricos e práticos necessários ao desenvolvimento das competências, habilidades e atitudes necessárias ao desempenho das atividades executadas em gestão de Recursos Humanos;

d) Atender à demanda de mercado, oferecendo profissionais especializados e atualizados, com visões generalistas, que dominem os procedimentos e as técnicas, com competência, e que detenham o saber–fazer relativo à Gestão de Recursos Humanos;

e) Formar cidadãos éticos, pró–ativos e com espírito empreendedor, capazes de se adaptar às constantes mudanças, e que tenham flexibilidade, criatividade, motivação e crescente autonomia intelectual;

f) Desenvolver habilidades para atuar em equipe e de forma interativa, em prol dos objetivos comuns e compreensão da complementaridade das ações coletivas;

g) Aprimorar habilidades profissionais para o enfrentamento cotidiano e estratégico das contingências da área de Gestão em Recursos Humanos;

h) Desenvolver visão estratégica, postura de inovação e espírito empreendedor; i) Fornecer condições de conhecimento e ferramentas para que o profissional seja, um facilitador na

implementação da política de recursos humanos nas organizações; j) Preparar profissionais para aprimorar e atualizarem as ações no ambiente organizacional, no que se

refere ao capital humano; k) Promover a capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar as mudanças nas condições de

trabalho, bem como de prosseguir estudos em cursos de pós–graduação; l) Adotar a flexibilidade, a interdisciplinaridade, a contextualização e a atualização permanente do

curso e seu currículo; m) Garantir a identidade do perfil profissional de conclusão do curso e da respectiva organização

curricular

1.4. Perfil Profissional do Egresso

O Eixo Tecnológico “Gestão e Negócios” compreendem tecnologias associadas aos

instrumentos, técnicas e estratégias utilizadas na busca da qualidade, produtividade e competitividade

das organizações. Abrange ações de planejamento, avaliação e gerenciamento de pessoas e processos

referentes a negócios e serviços presentes em organizações públicas ou privadas, de todos os portes e

ramos de atuação. Esse eixo caracteriza–se pelas tecnologias organizacionais, viabilidade econômica,

técnicas de comercialização, ferramentas de informática, estratégias de marketing, logística, finanças,

relações interpessoais, legislação e ética.

O egresso do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos da FACIMED

será um profissional capaz de atuar no planejamento e gerenciamento dos subsistemas de gestão de

37

pessoas, tais como: recrutamento e seleção, cargos e salários, treinamento e desenvolvimento, avaliação

de desempenho, rotinas de pessoal, benefícios, gestão de carreiras e sistema de informação de recursos

humanos. Este profissional promove o desenvolvimento de competências relacionadas ao

comportamento nos níveis individual (motivação), de grupo (negociação, liderança, poder e conflitos) e

organizacional (cultura, estrutura e tecnologias), catalisando os processos de elaboração de

planejamento estratégico, programas de qualidade de vida do trabalho e avaliação do clima

organizacional.

O egresso da FACIMED deverá possuir comportamento ético, que supõe respeito, compromisso

com o outro, sigilo nas relações profissionais, honestidade e sociabilidade com relação ao público

envolvido na sua atividade profissional, competente e comprometido com a sociedade em que vive. Além

do domínio de conhecimentos e de níveis diversificados de habilidades e competências para perfis

profissionais específicos, espera-se que os graduandos da FACIMED evidenciem a compreensão de

temas que possam transcender ao seu ambiente próprio de formação e sejam importantes para a

realidade contemporânea. Essa compreensão vincula-se a perspectivas críticas, integradoras e à

construção de sínteses contextualizadas. Assim, o egresso do Curso Superior de Tecnologia em Gestão

de Recursos Humanos deverá possuir a capacidade de:

Os egressos deverão mostrar competência geral para propor ações de intervenção; propor

soluções para situações-problema; elaborar perspectivas integradoras; elaborar sínteses; e administrar

conflitos.

Iniciativa e responsabilidade com relação à atividade profissional fazem parte do perfil do

egresso, capaz de empreender e desenvolver competências para a inovação e a criação de alternativas

para toda e qualquer situação na área de Gestão de Recursos Humanos. O domínio das ferramentas e

tecnologias específicas preparará o aluno para uma excelente colocação profissional na área.

O Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos deverá ainda possuir um perfil:

I - ético, com visão crítica e humanística;

II - visão e atuação apoiadas em bases científicas e tecnológicas alinhadas à gestão organizacional;

III - postura criativa e inovadora;

IV - atuação em conformidade com a legislação trabalhista e previdenciária;

V - visão sistêmica considerando os ambientes interno e externo;

VI - flexibilidade para adaptação a mudanças de cenários;

VII - capacidade de relacionamento intra e interpessoal;

VIII - capacidade de liderança e de trabalho em equipe;

IX - proatividade e objetividade, com foco em resultados.

1.4.1. Competências e Habilidades Gerais A formação teórico-prática, oferecida pelo Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, possibilitará ao futuro gestor de recursos humanos:

38

a) ler e interpretar textos;

b) analisar e criticar informações;

c) extrair conclusões por indução e/ou dedução;

d) estabelecer relações, comparações e contrastes em diferentes situações;

e) detectar contradições;

f) fazer escolhas valorativas avaliando conseqüências;

g) questionar a realidade;

h) argumentar coerentemente.

1.4.2 Competências e Habilidades Específicas As habilidades e competências serão desenvolvidas objetivando, especificamente, que os egressos

sejam:

a) compreender a evolução e a necessidade de atualização do conhecimento e das tendências na área de recursos humanos;

b) avaliar o papel do comportamento humano na gestão organizacional; c) utilizar práticas e gerenciar processos de recursos humanos; d) planejar, elaborar e implantar estratégias de gestão de recursos humanos alinhadas às estratégias

empresariais; e) ser capaz de liderar pessoas e grupos e compreender as relações de poder; f) desenvolver a capacidade de liderança, de negociação e de trabalho em equipe; g) gerenciar processos de mudança organizacional; h) aplicar tecnologias da informação na gestão de recursos humanos; i) Compreender a cultura e gerenciar o clima organizacional; j) avaliar e monitorar a cultura organizacional, considerando o contexto da sociedade brasileira; k) utilizar e avaliar indicadores de desempenho na gestão de recursos humanos; l) mediar as relações trabalhistas e sindicais; m) tomar decisões no ambiente de negócios fundamentadas nas premissas e princípios da gestão de

recursos humanos. n) planejar e executar processos de recrutamento e seleção; o) planejar e executar processos de remuneração, benefícios; p) desenvolver, operacionalizar e aferir os processos de treinamento, desenvolvimento e avaliação de

desempenho; q) compreender a legislação e gerenciar rotinas de pessoal; r) promover ações para a gestão de carreiras; s) Identificar e propor políticas de saúde e qualidade de vida no trabalho; t) ser capaz de negociar e mediar conflitos; u) agir dentro dos princípios éticos e de responsabilidade socioambiental; v) capacidade de solucionar problemas de forma criativa e inovadora w) Resolver situações com flexibilidade e adaptabilidade diante de problemas e desafios organizacionais;

x) Realizar pesquisas, estudos, análises, interpretação, planejamento, implantação, coordenação e controle dos trabalhos nos campos como Administração do Recrutamento e Seleção, Métodos e Programas de Trabalho, Treinamento e Desenvolvimento Organizacional, Relações Trabalhistas, Gestor da Qualidade, Análise do Desempenho Humano, Análise de Cargos e Salários, bem como outros campos em que estes se desdobrem ou com os quais sejam conexos.

1.5. Estrutura Curricular

A estrutura curricular do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos observa as

determinações legais presentes na Resolução CNE/CP nº 03/2002, que instituiu as Diretrizes

Curriculares Nacionais Gerais para os Cursos Superiores de Tecnologia, nos Pareceres CNE/CES nº

436/2001 e CNE/CP nº 29/2002, no Catálogo Nacional de Cursos, publicado pelo Ministério da Educação

em 10 de maio de 2006, com base no Decreto 5.773/2006 de 09 de maio de 2006, no Eixo Tecnológico

“Gestão e Negócios” e às exigências do Decreto n° 5.626/2005, que dispõe sobre a Libras.

39

Os princípios filosóficos, legais e pedagógicos que orientam a concepção e organização dos Cursos

Superiores de Tecnologia derivados do Eixo Tecnológico “Gestão e Negócios” estão presentes na

estrutura curricular do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos da FACIMED.

A estrutura curricular tem como base os princípios de flexibilidade, interdisciplinaridade, contextualização,

atualização com o mundo do trabalho e articulação da teoria com a prática, possibilitando a aquisição de

competências profissionais, a compreensão do processo tecnológico e incentivando o desenvolvimento

da capacidade empreendedora.

De acordo com o Parecer CNE/CP nº 29/2002, a flexibilidade se reflete na construção dos currículos em

diferentes perspectivas: na oferta dos cursos, na organização de conteúdos por disciplinas, etapas ou

módulos, atividades nucleadoras, projetos, metodologias e gestão dos currículos. Está diretamente ligada

ao grau de autonomia das instituições de Educação Profissional, a qual se reflete em seu respectivo

projeto pedagógico elaborado, executado e avaliado com a efetiva participação de todos os agentes

educacionais, em especial os docentes. A flexibilidade permite que a instituição de ensino acompanhe de

perto as reais demandas do mercado e da sociedade, estruturando planos de curso vinculados à

realidade do mundo do trabalho e, assim, alcançando um adequado perfil profissional de conclusão.

Dentre as formas de flexibilizar o currículo, a FACIMED adotou para o Curso Superior de Tecnologia em

Gestão de Recursos Humanos a modularização.

O módulo é entendido como sendo um conjunto didático–pedagógico sistematicamente organizado para

o desenvolvimento de competências profissionais significativas.

Foi previsto, no Módulo IV, componente curricular optativo, de livre escolha pelo aluno, entre aqueles de

uma lista previamente estabelecida pela FACIMED e que se volta à flexibilização da matriz curricular do

Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos. Ademais, o conjunto de atividades

complementares permite ao aluno a possibilidade de ampliar sua formação em qualquer campo do

conhecimento.

A organização curricular em Módulos também enseja a interdisciplinaridade, evitando–se a segmentação,

uma vez que o indivíduo atua integradamente no desempenho profissional. Assim, somente se justifica o

desenvolvimento de um dado conteúdo quando este contribui diretamente para o desenvolvimento de

uma competência profissional.

Os conhecimentos não são mais apresentados como simples unidades isoladas de saberes, uma vez

que estes se inter–relacionam, contrastam, complementam, amplia e influi uns nos outros.

40

A contextualização e a atualização com o mundo do trabalho devem ocorrer no próprio processo de

aprendizagem, aproveitando sempre as relações entre conteúdos e contextos para dar significado ao

aprendido, sobretudo mediante metodologias que integrem a vivência e a prática profissional ao longo do

processo formativo, estimulando a autonomia intelectual.

O embasamento científico–metodológico aplicado nesta estrutura curricular encontra–se aliado a um

PPC centrado no aluno como sujeito da aprendizagem, na promoção e no desenvolvimento de valores

calcados nos princípios e valores éticos, filosóficos, políticos e sociais que regem a conduta humana,

sempre apoiados no professor como mediador do processo ensino–aprendizagem.

As disciplinas voltadas à prática profissional possuem o objetivo de contribuir para articulação teoria–

prática dos conhecimentos científicos e tecnológicos próprios do Curso Superior de Tecnologia em

Gestão de Recursos Humanos. Consolidar–se–ão como importante estratégia de aprendizagem e

formação do profissional, na construção do conhecimento embasado na articulação teórico–prática.

Os módulos correspondem às qualificações profissionais identificáveis no mundo do trabalho e que

proporcionam Certificação de Qualificação Profissional aos concluintes. A conclusão dos módulos confere

Certificado de Qualificação Profissional, conforme se segue.

A conclusão dos 04 módulos do Curso e o cumprimento das Atividades Complementares confere o

Diploma de Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos.

As Atividades Complementares poderão ser desenvolvidas em qualquer semestre ou período letivo,

inclusive no período de férias acadêmicas, dentro ou fora do turno regular das aulas, sem prejuízo, no

entanto, de qualquer das atividades de ensino do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos

Humanos, que são prioritárias. O aluno deverá desenvolver durante o ciclo acadêmico uma programação

que totalize a carga horária mínima de 100 horas.

Para a implementação e execução da matriz curricular, o Coordenador do Curso trabalha com o Núcleo

Docente Estruturante e com os professores, organizando reuniões antes do início de cada semestre, com

o intuito de todos discutirem sobre os conteúdos a serem abordados em cada componente curricular,

metodologia de ensino, cronograma com base na articulação dos conteúdos, e metodologia de avaliação.

Ao final das reuniões os professores entregam os Planos de Ensino contendo: ementa, carga horária,

objetivos, conteúdo, cronograma, metodologia, avaliação e referências bibliográficas.

1.6 Conteúdos Curriculares

41

Os conteúdos curriculares organizam-se por módulos que favorecem a prática da

interdisciplinaridade, apontando para o reconhecimento da necessidade de uma educação profissional e

tecnológica integradora de conhecimentos científicos e experiências, e saberes advindos do mundo do

trabalho, possibilitando, assim, a construção do pensamento crítico e a capacidade de intervir em

situações concretas.

O Módulo I é destinado à formação humanística e tecnológica do aluno na área de Gestão de

Recursos Humanos, preparando–o, técnica e cientificamente, para desenvolver as competências

necessárias à responsabilidade inerente ao desempenho das atividades profissionais. Inclui

componentes curriculares com conteúdos em Português Instrumental, Matemática Empresarial,

Metodologia Cientifica, Informática, Liderança, comunicação organizacional, libras, ética e

responsabilidade social, relações etno raciais essenciais para a formação elementar em Gestão de

Recursos Humanos e práticas profissionais.

No Módulo II são ministrados conteúdos que objetivam o conhecimento mercadológico

oportunizando o aluno uma visão holística das atividades de gestão. Nesse módulo são ministrados os

conteúdos de gestão de negócios compreendendo os princípios de administração, economia, análise

mercadológica, marketing, sistema de informação, gestão do conhecimento e gestão da qualidade.

O Módulo III intitulado gestão de pessoas são ministrados conteúdo que norteiam as atividades

de recursos humanos bem como todos os processos básicos envolvidos na área de recursos humanos

além de qualidade de vida e segurança no trabalho, psicologia organizacional, legislação e direito do

trabalho, planejamento estratégico e empreendedorismo.

No Módulo IV é intitulado Gestão Estratégica de Pessoas, devido ao fato de ter disciplinas

específicas das atividade de recursos humanos, são ministrados os conteúdos de Treinamento e

Desenvolvimento de Talentos, Plano de Cargos, Salários e Carreira, Avaliação de Desempenho,

recrutamento e seleção de pessoas, e rotinas do departamento pessoal e optativas

Esta proposta possibilita a realização de práticas interdisciplinares, assim como a favorece a

unidade dos projetos do curso, concernente a conhecimentos científicos e tecnológicos, propostas

metodológicas, tempos e espaços de formação.

Deste modo, a matriz curricular do curso organiza-se em saberes e suas respectivas práticas

integradas mediante conteúdos que revelam conhecimentos na área de gestão de pessoas, observado o

perfil definido para o graduando e que atendam aos seguintes campos interligados de formação:

a) Cultura e Clima organizacional;

b) Processo de recrutamento e seleção de pessoas;

c) Treinamento e desenvolvimento de pessoas;

d) Avaliação de desempenho;

e) Legislação e direitos trabalhista

f) Qualidade de vida e saúde no trabalho

g) Liderança

h) Gestão do conhecimento

42

i) Direitos humanos

j) Desenvolvimento Sustentável

Assim, são profissionais com competências e habilidades para viabilizar o pleno cumprimento das

funções que lhes forem designadas, além da parcela de responsabilidade social.

1.6.1. Matriz Curricular 1º Semestre: FUNDAMENTOS TECNOLOGICOS E HUMANÍSTICOS DA GESTÃO

Componentes curriculares C.H Teórica C.H Prática C.H Total

Matemática empresarial 40 40 80

Informática 40 40 80

Comunicação Empresarial 20 20 40

Liderança 20 20 40

Ética e Sustentabilidade Ambiental 20 20 40

Língua Portuguesa Instrumental - EaD 40 0 40

Metodologia da Pesquisa Científica - EaD 40 0 40

Humanidades- EaD 20 20 40

Total 240 160 400

2º Semestre: GESTÃO MERCADOLÓGICA

Componentes curriculares C.H Teórica C.H Prática C.H Total

Estatística Empresarial 20 20 40

Marketing 30 30 60

Análise mercadológica 30 30 60

SIG - Sistema de Informação Gerencial 30 30 60

Economia 30 30 60

Gestão de Negocios- EaD 30 30 60

Gestão da qualidade- EaD 30 30 60

Total 200 200 400

3º Semestre: GESTÃO DE PESSOAS

Componentes curriculares C.H

Teórica C.H Prática C.H Total

Psicologia do Comportamento Organizacional 40 40 80

Gestão de Pessoas 40 40 80

Empreendedorismo 30 30 60

Planejamento Estratégico 30 30 60

Optativa 20 20 40

Qualidade de vida e segurança do trabalho- EaD 20 20 40

43

Legislação trabalhista- EaD 20 20 40

Total 200 200 400

4º Semestre: GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS

Componentes curriculares C.H

Teórica C.H Prática C.H Total

Plano de cargos, carreira e salário 40 40 80

Gestão do conhecimento 30 30 60

Recrutamento e seleção 30 30 60

Avaliação de desempenho 30 30 60

Treinamento e desenvolvimento 30 30 60

Rotina do departamento pessoal 40 40 80

Total 200 200 400

Componentes Curriculares Optativas

Componentes Curriculares Carga horária semanal

Carga Horária

Consultoria Empresarial

2 40

Desenvolvimento regional

2 40

Direito empresarial

2 40

Cooperativismo

2 40

Resumo

Total dos semestres CH

Componentes Curriculares 1.600

Atividades Complementares 100

Carga Horária Total do Curso 1.700

1.6.2. Ementas e Bibliografias Básicas e Complementares

CURSO: Recursos Humanos PERÍODO: 1º

DISCIPLINA: Matemática Empresarial

C/H TEÓRICA 40 C/H PRÁTICA 40 C/H TOTAL 80

EMENTA:

Proporções. Percentagem. Regras de três. Operação Básica de Fração. Potenciação. Radiação. Produtos Notáveis. Fatoração. Equação do 1º e 2º Grau.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA DISCIPLINA:

1. Proporções 1.1. Razões

1.1.1. Razão de dois números 1.1.2. Razão de duas grandezas

1.2. Proporções 1.2.1. Definição 1.2.2. Elementos

44

1.2.3. Propriedade fundamental 1.2.4. Calculo de um termo desconhecido 1.2.5. Recíproca da propriedade fundamental 1.2.6. Transformações

1.3. Série de razões iguais 1.3.1. Propriedade fundamental

2. Percentagem 2.1. Introdução 2.2. Taxa percentual 2.3. Elementos do cálculo percentual 2.4. Problemas de percentagem 2.5. Taxa unitária 2.6. Formula para o cálculo percentual

3. Regras de três 3.1. Definição 3.2. Regra de três simples 3.3. Regra de três composta

4. Operação Básica de Fração.

5. Potenciação.

6. Radiação.

7. Produtos Notáveis.

8. Fatoração.

9. Equação do 1º e 2º Grau.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

Competências:

Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.

Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.

Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.

Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.

Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações algébricas.

Habilidades:

Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.

Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.

Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.

Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.

Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.

Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.

Identificar características de figuras planas ou espaciais.

Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.

Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.

Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

- SILVA, Sebastião Medeiros; et al. Matemática básica para cursos superiores. São Paulo: Atlas, 2002. - CRESPO, AntonioArnot – Matemática comercial e financeira fácil – São Paulo: Saraiva, 1996. - VERAS, Lilian Ladeiras - Matemática Financeira – São Paulo: Saraiva, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

- BOULOS, Paulo. Cálculo diferencial e integral - Volume 1 - São Paulo: Pearson Education do Brasil – 1999. - IEZZI, Gelson. et al. Matemática: Ciência e Aplicações. Vol. 01, 02 e 03. São Paulo: Atual, 2001. - BONORA JR, Dorival. Matemática: complementos e aplicações nas áreas de ciências Contábeis, Administração e Economia - São Paulo – Ícone – 2000. - GIOVANNI, José Ruy., BONJORNO, José Roberto - Matemática Fundamental – São Paulo – FTD. 1999. - MUNEM, Mustafá A. , FOULIS, David J.- Calculo – Rio de Janeiro – LTC

CURSO: Recursos Humanos PERÍODO: 1º

DISCIPLINA: Informática

C/H TEÓRICA 40 C/H PRÁTICA 40 C/H TOTAL 80

EMENTA:

A Rede Mundial Internet; Serviços da Internet;Mecanismos e Técnicas de Busca Avançada na Internet; Processadores de Textos; Apresentações Multimídia; Planilhas Eletrônicas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA DISCIPLINA:

PROCESSADORES DE TEXTOS: Barra de Ferramentas; Formatação de páginas; Tabulação; Parágrafos; Margens de texto; Marcadores e Numeradores; Notas de rodapé; Cabeçalho e Rodapé; Tabelas; Trabalhar com imagens e figuras. ------- APRESENTAÇÕES MULTIMÍDIAS: Definições de um software de Apresentação de Slides e Imagens; Iniciando uma apresentação; Conhecendo as principais ferramentas de desenhos e textos; Inserindo slides; Duplicando slides; Excluindo slides; Transferindo dados de um aplicativo para outro; Inserindo imagens; Efeitos de composição e de transição; Modos de visualização. ------- PLANILHAS ELETRÔNICAS: Definições do Excel XP; Como trabalhar com o Excel XP; Como montar fórmulas; Fórmula da Soma, da subtração e da divisão; Fórmula da multiplicação, da potenciação; Fórmula com porcentagem; Mesclagem de fórmulas; Fórmula da média; Fórmula do valor mínimo; Fórmula do valor máximo; Trabalhando seqüências; Trabalhando com fórmulas condicionais; Construindo e Manuseando gráficos; Trabalhando gráficos através de dados estatísticos.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

Espera-se que o acadêmico, depois de conhecer o uso do computador e da internet como ferramenta de estudo e pesquisa: - Consiga entender a importância da informática no dia-a-dia de um profissional; - Conheça os métodos, técnicas e formas de uso de um Processador de Texto para ser utilizado como

ferramenta na confecção de trabalhos científicos; - Conheça os métodos e formas de uso de um programa de apresentação multimídia para apresentações

em seminários e palestras; - Consiga entender as técnicas para uso e montagens de slides, entendendo a colocação de cores e

fontes para apresentações; - Conheça os métodos e formas de uso de uma Planilha Eletrônica para poder obter ao máximo todas as

funcionalidades de um programa voltado pra área de matemática e estatística; - Utilizar a planilha eletrônica para montagem e amostragens de gráficos estatísticos;

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- Saiba trabalhar com as técnicas de buscas avançadas na internet.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

SILVA, Mário Gomes.Informática: Excel XP, Access XP, Poer Point XP. 7 ª ed. São Paulo: Érica. 2000. Taka, Carlos Eduardo M. &Manzano, André Luiz N. G. Estudo Dirigido de Microsoft Office Word 2003 Avançado - 1ª Edição. Érica, 2004. VELLOSO, Fernandes de Castro.Informática: Conceitos básicos. 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

TAJRA, Sanmya Feitosa. Informática na Educação: Novas Ferramentas Pedagógicas para o Professor na Atualidade. São Paulo: Érica, 2008.

VELLOSO,Fernando de Castro.Informática: Conceitos Básicos. Editora Elsevier - 7ª edição revisada e atualizada – 3ª reimpressão. Rio de Janeiro, 2004.

LAPONNI,Juan Carlos.Estatística Usando Excel 5 e 7. 4ª Edição – São Paulo:Laponni Treinamento e Editora, 1997.

CURSO: Recursos Humanos PERÍODO: 1º

DISCIPLINA: Comunicação Organizacional

C/H TEÓRICA 20 C/H PRÁTICA 20 C/H TOTAL 40

EMENTA:

Demonstrar a importância e o papel da comunicação empresarial nas organizações; evidenciar o profissional administrador utilizando a comunicação empresarial como ferramenta gerencial. A comunicação no âmbito contábil.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA DISCIPLINA:

UNIDADE 1 – O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 1. Definição: comunicação gerencial, comunicação administrativa, comunicação social (a comunicação interna e a comunicação externa) 2. Processo Comunicacional: teoria da comunicação (elementos da comunicação e funções da linguagem). 3. Problemas de Comunicação Organizacional: vícios de linguagem escrita e oral; crônicas empresariais abordando o assunto. 4. Barreiras da Comunicação: barreiras gerais, mecânicas, fisiológicas, semânticas, psicológicas, etc. 5. Comunicação Verbal: técnicas de apresentação oral e escrita (oratória e confecção de material para explanação/ slides). 6. Comunicação Não-Verbal: postura e linguagem corporal UNIDADE 2 - Comunicação nas Organizações 1. Etiqueta Empresarial: como agir em diferentes situações sociais; uso de telefone celular; relacionamento interpessoal e ambiente de trabalho; vida pessoal versus vida profissional; hierarquia; etc. 2. Ética Empresarial: missão da empresa; código de ética; o papel do gestor e do colaborador na empresa; o papel e a imagem da empresa na sociedade; comportamento ético, disciplina e autorregulação - etc. 3. Marketing pessoal: imagem pessoal e autoimagem; proatividade, empatia e profissionalismo; entrevista de emprego; currículo, carta de apresentação e de agradecimento; networking - etc. 4. Comunicação Gerencial e Administrativa: definição de pauta e condução de reuniões; gerenciamento de conflitos; 5. Comunicação Interna e Externa: qualidade no atendimento; comunicação pessoal e profissional; agenda, comunicação telefônica; mensagens orais e escritas; imagem pessoal e imagem da empresa; relações públicas - etc. UNIDADE 3 – A Redação Empresarial Moderna

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1. Abordagem negocial e desenvolvimento do gênero dissertativo-argumentativo oral e escrito: fundamentação de argumentos e defesa de ponto de vista. Estratégias de leitura e de escrita. 2. Preparação do texto: tópico frasal e idéia secundária. 3. Objetividade, concisão, clareza, coerência e coesão. 4. Documentos empresariais: redação de emails, cartas e memorandos. 5. Documentos administrativos: ata, atestado, comunicado, bilhete, convocação, declaração, requerimento. 6. Correspondência oficial: uniformização, ofício e memorando oficial. 7. Grau de dificuldade de leitura: interpretação adequada e entendimento de textos

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

Reconhecer e aplicar as técnicas de comunicação para a execução plena de diferentes eventos e mensagens institucionais respeitando o público alvo; Desenvolvimento uma visão crítica dos limites, dos efeitos e do poder da comunicação; Planejar meios de comunicação considerando as novas tecnologias; Desenvolver o discurso oral, expressando-se adequadamente, exercitando constantemente o texto, o discurso falado, a criatividade e a ordenação de idéias Identificar problemas da comunicação e as formas de solucioná-los; Conhecer as funções do sistema de comunicação; Comparar diferentes estruturas de documentos técnicos; Conhecer os conceitos da comunicação empresarial; Organizar dados e informações necessárias ao processo de comunicação; Redigir com efetividade; ler e interpretar textos técnicos; Sintetizar ideias e redigir parágrafos; Ler e interpretar manuais técnicos da área; Comparar diferentes estruturas textuais; Utilizar corretamente editores de texto e de apresentação

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

SILVEIRA, Elizabeth.Comunicação empresarial. Rio de Janeiro: FGV, 2011. ARGENTI, Paul A. Comunicação empresarial. 5.ed. Rio de Janeiro: Campus, 2011. MACARENCO, Isabel; TERCIOTTI, Sandra Helena. Comunicação empresarial na pratica. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

PIMENTA, Maria Alzira. Comunicação empresarial. São Paulo: Alinea, 2010. OLIVEIRA, Ivone de Lourdes; Soares Ana Thereza N. Interfaces e tendências da comunicação no contexto das organizações. São Paulo: Difusão, 2008. LOPES, Boanerges. Comunicação empresarial: transformações e tendências. São Paulo: Mauad, 2010. TAVARES, Mauricio. Comunicação empresarial e planos de comunicação. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2010. CAHEN, Roger. Comunicação empresarial. São Paulo: Best Seller, 2010.

CURSO: Recursos Humanos PERÍODO: 1º

DISCIPLINA: Liderança

C/H TEÓRICA 20 C/H PRÁTICA 20 C/H TOTAL 40

EMENTA:

Conceituação Liderança, estilos de liderança, papéis do líder, desenvolvimento de equipes.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA DISCIPLINA:

Unidade 1 - Liderança - Conceito de liderança - Aspectos Interpessoais e Capacidade de Interação em Equipe - Aspectos motivacionais da liderança

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- O papel do líder nos dias atuais - Diferença entre chefiar e liderar - Importância do auto-conhecimento e da percepção - Comunicação eficaz Unidade 2 – Definição e estilos de liderança - Liderança Autocrática - Liderança laissez-faire - Liderança Carismática - Liderança Democrática - Liderança Situacional - Desenvolvimento de equipes.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

O acadêmico desenvolverá conceitos, competências e habilidades que irão auxiliar na utilização da capacidade de liderança nas empresas para que possam Liderar e diagnosticar, treinar e desenvolver capital humano nas organizações.

Seja capaz de conceituar liderança.

Saiba identificar, formar, preparar líderes dentro da própria empresa utilizando conhecimento de liderança e motivação.

Identificar os tipos de liderança

Utilizar os diversos tipos de lideranças de acordo com cada situação

Identificar os fatores motivacionais

Desenvolver práticas e procedimentos de trabalho em equipe.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

LIPMAN-BLUMEN, Jean. Liderança Conectiva. São Paulo: Makron Books, 1999. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro: Campus, 2004. QUINN, Robert E., FAERMAN, Sue R. THOMPSON, Michael P. etal.Competências Gerenciais. Atlas 2007 2ª edição.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MILKOVICH, George T., BOUDREAU, John W..Administração de recursos humanos. São Paulo: Atlas. 2000 MINTZBERG, Henry. Criando organizações eficazes: estruturas em cinco configurações. 2ed. São Paulo: Atlas. 2003 MOSCOVICI, Felá. Desenvolvimento Interpessoal. 15ª Ed. José Olympio, 2005. Tadeu Cruz ,Sistemas, Organização & Métodos: Estudo Integrado das Novas Tecnologias da Informação e Introdução À Gerência Do Conteúdo e Do Conhecimento,Atlas,2002 DAVENPORT, Thomas H., PRUSAK, Laurence. Conhecimento empresarial: como as organizações gerenciam o seu capital intelectual. 3ª. Ed. Rio de Janeiro: Campus. 2003.

CURSO: Recursos Humanos PERÍODO: 1º

DISCIPLINA: Ética e Sustentabilidade

C/H TEÓRICA 30 C/H PRÁTICA 10 C/H TOTAL 40

EMENTA:

A disciplina abordará o objeto da ética, conceitos, história e princípios, englobará os aspectos da ética empresarial por meio de abordagem reflexiva, embasadas nas teorias contemporâneas, nas normas sócias e na pratica da responsabilidade social nos negócios. O mundo atual e a prática da Sustentabilidade, conceitos, consensos e paradoxos. A agenda 21 e a construção da cidadania como forma de fortalecer a sustentabilidade.

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA DISCIPLINA:

A ÉTICA

Evolução Histórica

Ética e Moral

Ética Filosófica - Sócrates, Aristóteles, Platão, O utilitarismo, Kant

Ética e cultura

Ética e Responsabilidade

Ética e Empresa

Instituição da Ética Empresarial UNIDADE II – A ÉTICA NA GESTÃO EMPRESARIAL

Ética Empresarial e Cultura Coorporativa

Ética do Lucro;

Comportamento Ético;

Ética da qualidade;

Consciência Ética;

Gestão da Ética;

Código de Ética: um meio de ação;

Responsabilidade Social;

Stakeholders – Partes Interessadas;

Códigos de Ética UNIDADE III ÉTICA E SUSTENTABILIDADE

Ética Empresarial: Inclusão e Sustentabilidade;

Responsabilidade Social da Empresa como fator de Inclusão;

A Ética como suporte da Sustentabilidade;

A preservação do Meio Ambiente: fim ético de uma sociedade sustentável;

Políticas Empresariais de Atendimento Social;

Responsabilidade Social x Função Social da Empresa;

Empresa Cidadã;

O gerente cidadão e desafios da gestão;

Carta da Terra: a dimensão ética da Sustentabilidade;

Agenda 21

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

Que o acadêmico do curso Superior em Tecnologia compreenda o significado da ética e sua importância na formação de um profissional ético; que desenvolva a capacidade de estabelecer princípios éticos nas organizações, de identificar, analisar e solucionar conflitos. Conhecimento sobre indicadores e índices de sustentabilidade e a competência para implantar planejamento estratégico nas organizações tendo com foco na sustentabilidade,

Possuir a habilidade de compreender o mundo complexo dos empreendedores, que o envolvimento do

ser humano é indissociável no campo pessoal e profissional. Possuir a capacidade de promover a

formação de uma organização ética e implantar soluções de conflitos por meios dos princípios e códigos

de ética.

Em especial compreender a conduta ética do profissional frente aos desafios sociais e ambientais,

promover a prática dos direitos especiais, promovendo a inclusão e assegurando a cidadania de uma

sociedade sustentável.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CAMARGO, Ana Luiza de. Desenvolvimento Sustentável:dimensões e desafios. 4º ed. São Paulo. 2008. MATOS, Francisco Gomes de. Ética na Gestão Empresarial. 2º Ed. São Paulo, 2012. LOPEZ, Francisco Granizo; ALONSO, Félix Ruiz. Curso de Ética em Administração. 5º ed. Atlas. 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

OLIVEIRA, Manfredo de Araújo. Ética e Racionalidade moderna. 2 ed. São Paulo: Loiola, 1993.

AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia Aplicada a Administração, 1º ed. Excellus Editora, 1997.

BERTE, Rodrigo. GestãoSocioambiental no Brasil

MINICUCCI, Agostinho.Psicologia Aplicada à Administração.2ª Ed. Atlas, 1995

SINGER, Peter. Ética pratica. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

ZARPELON, Marcio Ivanor. Gestão e Responsabilidade Social – NBR 16.001/AS 8.000: Implantação e Prática. Editora Qualitymark, 2006.

CURSO: Recursos Humanos PERÍODO: 1º

DISCIPLINA: Português Instrumental

C/H TEÓRICA 40 C/H PRÁTICA 0 C/H TOTAL 40

EMENTA:

Introdução à teoria da comunicação; breves noções metodológicas de leitura e de interpretação de textos verbais e não-verbais; a palavra da língua portuguesa e sua constituição morfológica e semântica; estruturas morfossintáticas da língua portuguesa; construção das frases e orações, dos períodos, do parágrafo e do texto: descritivo, narrativo e dissertativo; aspectos da redação técnica; ornamentos linguísticos e correção gramatical.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA DISCIPLINA:

Introdução à teoria da comunicação; breves noções metodológicas de leitura e de interpretação de textos verbais e não-verbais; a palavra da língua portuguesa e sua constituição morfológica e semântica; estruturas morfossintáticas da língua portuguesa; construção das frases e orações, dos períodos, do parágrafo e do texto: descritivo, narrativo e dissertativo; aspectos da redação técnica; ornamentos linguísticos e correção gramatical.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

A presente disciplina pretende-se impor como importante ferramenta na formação linguística e cultural dos acadêmicos matriculados nos cursos de Enfermagem, Farmácia, Matemática, Física, Química. Gestão em Agronegócio, Gestão Ambiental, Gestão em Recursos Humanos, Gestão em Processos Gerenciais, Educação Física, Medicina Veterinária, Fisioterapia, Ciências Biológicas, Odontologia, e Psicologia da FACIMED. De igual modo, deverá servir como instrumento de reflexões críticas e criativas sobre a linguagem e sobre a comunicação como instrumentos eficientes do fazer linguístico e da consolidação da cultura. Além do mais, a disciplina tem como meta desenvolver as seguintes competências e habilidades gerais:

leitura, interpretação, crítica e (re)criação de textos em linguagem verbal e não-verbal considerando a diversidade de gêneros textuais;

conhecimento das estruturas gramaticais da língua portuguesa culta (fonética, morfologia, sintaxe, semântica e estilística);

escolha e usos do léxico e das estruturas sintáticas na produção intelectual e profissional; capacidade de produção de textos técnicos exigidos na faculdade e também aqueles decorrentes

do exercício profissional.

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capacidade de leitura, de interpretação, de produção e de argumentação no exercício acadêmico e profissional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ANDRADE Maria Margarida de; HENRIQUES, Antônio. Língua portuguesa: noções básicas para cursos superiores. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2011. CHAMADOIRA, João Batista Neto e RAMADAN, Maria IvonetiBusnardo. Língua Portuguesa: pensando e escrevendo. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2009. MEDEIROS, João Bosco. Português instrumental. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BECHARA, E. O. Moderna gramática portuguesa. 37 ed., revisada e ampliada. Rio de Janeiro: Lucerna, 2010. PLATÃO & FIORIN. Para entender o texto – leitura e redação. 16.ed. São Paulo: Ática, 2002. MEDEIROS, J. B. Redação científica. 3. Ed., São Paulo. Atlas, 2008.

CURSO: Recursos Humanos PERÍODO: 1º

DISCIPLINA: Metodologia Científica

C/H TEÓRICA 20 C/H PRÁTICA 20 C/H TOTAL 40

EMENTA:

Estudo dos processos teóricos e práticos que visam a construção do conhecimento: objetivos, estratégias, técnicas, métodos, procedimentos, organização e sistematização dos saberes. Caracterização dos tipos de conhecimento usualmente mobilizados: empírico, religioso, filosófico e científico. Características similares, complementares e peculiares dos tipos de conhecimento. Análise do conhecimento científico: surgimento, desenvolvimento e consolidação. Descrição dos fundamentos racionais e das características do conhecimento científico. Metodologia acadêmica, da ciência e da pesquisa. Detalhamento das regras e normas para elaboração e apresentação de trabalhos acadêmicos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA DISCIPLINA:

Estudo dos processos teóricos e práticos que visam a construção do conhecimento: objetivos, estratégias, técnicas, métodos, procedimentos, organização e sistematização dos saberes. Caracterização dos tipos de conhecimento usualmente mobilizados: empírico, religioso, filosófico e científico. Características similares, complementares e peculiares dos tipos de conhecimento. Análise do conhecimento científico: surgimento, desenvolvimento e consolidação. Descrição dos fundamentos racionais e das características do conhecimento científico. Metodologia acadêmica, da ciência e da pesquisa. Detalhamento das regras e normas para elaboração e apresentação de trabalhos acadêmicos.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

A presente disciplina pretende-se impor como importante ferramenta na compreensão e formação do pensamento científico do acadêmico, instrumentalizando-o com as bases construtivas dos trabalhos científicos, bem como nas condutas adotadas por meio das normatizações da ciência. Será aplicada aos acadêmicos matriculados nos cursos de Enfermagem, Farmácia, Matemática, Física, Química. Gestão em Agronegócio, Gestão Ambiental, Gestão em Recursos Humanos, Gestão em Processos Gerenciais, Educação Física, Medicina Veterinária, Fisioterapia, Ciências Biológicas, Odontologia, e Psicologia da FACIMED. De igual modo, deverá servir como instrumento de reflexões críticas e criativas sobre a compreensão da ciência enquanto método sistemático diferenciando-se de métodos não científicos, buscando a consolidação de uma cultura técnico-científica acadêmica. Além do mais, a disciplina tem como meta desenvolver as seguintes competências e habilidades gerais:

Realizar trabalhos em conformidade com as regras científicas vigentes, abarcando desde o momento da organização do pensamento até a apresentação formal dos resultados.

Elaborar percursos metódicos e sistemáticos de análise da realidade social e manifestar racionalidade, senso crítico, criatividade e profundidade a na elaboração e execução de seus trabalhos acadêmicos.

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Delinear projetos de pesquisa explicitando de forma organizada os tópicos e as etapas constitutivas.

Aplicar corretamente as regras e normas que configuram e formatam um trabalho acadêmico/científico

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A.; SILVA, R. da.Metodologia Científica. 6 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Metodologia científica. 5. ed. ver. ampl. São Paulo: Atlas, 2008. SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. 11. ed. São Paulo: Martins Fontes,2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Dal Maso, Mansueto. Manual para Elaboração de Artigos Científicos conforme as normas da ABNT. Cacoal/RO: FACIMED, 2013. UFPR. Normas para apresentação de trabalhos.5.ed. Curitiba, 1995.

CURSO: Recursos Humanos PERÍODO: 1º

DISCIPLINA: Humanidades

C/H TEÓRICA 40 C/H PRÁTICA 0 C/H TOTAL 40

EMENTA:

Os clássicos da filosofia e sociologia:Sócrates, Platão e Aristóteles, Durkhin, Weber e Marx. Sociologia contemporânea. Cultura e sociedade. O surgimento da revolução industrial e conseqüências. Relações Etno-raciais, afro-descendentes e indígenas, educação e direitos humanos.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

Compreender a legislação vigente sobre a história afro-brasileira; Identificar as mudanças na construção da identidade do negro; Reconhecer a importância do estudo da história afro-brasileira para melhoria dos relacionamentos pessoais e interpessoais na sala de aula; Identificar os grandes personagens afrodescendentes da história brasileira; Refletir sobre as contribuições dos negros para o desenvolvimento da economia brasileira; Valorizar a dança a poesia os estilos presentes na cultura afro-brasileira; Criar metodologias para o ensino aprendizagem da cultura afro-brasileira; Estabelecer metodologia de trabalho com a disciplina História afro-brasileira; Estabelecer capacidade de atendimento.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GIL, Antonio Carlos. Sociologia geral. Sao Paulo: Atlas, 2011. OLIVEIRA, Persio Santos de. Introduçao a sociologia. 2.ed. Sao Paulo: Atica, 2011. DIAS, Reinaldo. Fundamentos de sociologia geral. 5.ed. Sao Paulo: Alinea, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MARCONDES, Reynaldo Cavalheiro; Bernardes, Cyro. Sociologia aplicada a administração. 7.ed. Sao Paulo: Saraiva, 2009. GIDDENS, Anthony; SUTTON, Phillip W. Sociologia. 6.ed. Sao Paulo: Penso, 2011. MOSCOVICCI, Serge. A invençao da sociedade: sociologia e psicologia. Petropolis: Vozes, 2011. ALMEIDA, Marilis Lemos de; OLIVEIRA, Sidnei da Rocha. Sociologia e administraçao: relaçoes sociais nas organizaçoes. Rio de Janeiro: Campus, 2010. SCOTT, John. Sociologia: conceitos chave. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2010.

CURSO: Recursos Humanos PERÍODO: 2º

DISCIPLINA: Análise Mercadológica

C/H TEÓRICA 48 C/H PRÁTICA 12 C/H TOTAL 60

EMENTA:

Análise de mercado. Segmentação de mercado.Administração das informações de marketing. Pesquisa de marketing. comportamento de compra do consumidor.Canais de distribuição. Gestão de produtos. Gestão de Preço.

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: COMPETENCIAS E HABILIDADES

Gerir as informações de marketing. Identificar o mercado e seus componentes. Elaborar uma pesquisa de marketing. Decidir sobre o canal ideal de distribuição. Gerir o mix de produtos de modo a obter o melhor desempenho de vendas.

OBJETIVO GERAL

Oportunizar o acadêmico o conhecimento de mercado de modo que possa analisar e decidir sobre as variáveis que compõem o mercado de modo a contribuir para o desenvolvimento da organização.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

COBRA, Marcos. Administração de marketing no Brasil. 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. KOTLER, Philip. Princípios de marketing. 12 ed.São Paulo: Pearson, 2007. SHIRAISHI, Guilherme (Org.). Administração de marketing. São Paulo: Pearson, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CHURCHILL, Gilbert. Pesquisa básica de marketing. 7 ed. São Paulo: Cengage, 2011. COUGHLAN, Anne T. Canais de marketing. 7 ed. São Paulo: Pearson, 2012. HOOLEY, Graham J.Estratégia de marketing e posicionamento competitivo. 3São Paulo: Pearson, 2005. LAS, Alexandre Luzzi. Marketing: conceitos - exercícios - casos.8São Paulo: Atlas, 2009. CRESCITELLI, Edson. Comunicação de marketing: integrando propaganda, promoção e outras formas de divulgação. 8 ed. São Paulo: Cengage, 2012.

CURSO: Recursos Humanos PERÍODO: 2º

DISCIPLINA: Economia

C/H TEÓRICA 60 C/H PRÁTICA C/H TOTAL 60

EMENTA:

Introdução à economia; conceitos básicos. Noções de Microeconomia - Teoria do funcionamento dos Mercados. Teoria da Firma (produção, custos, lucros). Sistemas econômicos. Funcionamento do mercado. Oferta, demanda e elasticidades. Estruturas de mercado. Economia dos custos de transação e a empresa, mercado e organizações. Barreiras às entradas. Economias de escala. Organização e eficiência econômica. Macroeconomia.

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: COMPETENCIAS E HABILIDADES

Aplicar os fundamentos da economia na gestão, visando à criação de diferenciais competitivos para a organização.

Tomar decisões considerando as condições do ambiente econômico e de mercado.

Identificar os aspectos de mercado e influências dos movimentos econômicos importantes para a organização.

Entender os impactos da atual situação econômica do país nos negócios e identificar as tendências da economia nacional e global.

Analisar dados e informações básicas de ordem micro e macroeconômica.

Identificar oportunidades e ameaças no ambiente econômico interno e externo.

OBJETIVO GERAL

Apresentar os principais conceitos e instrumentos básicos de análise da Economia, objetivando capacitar o estudante a melhor compreender os fenômenos econômicos da realidade que o cerca, principalmente da economia brasileira. Discutir os aspectos relacionados ao comportamento e a interação de agentes econômicos individuais e o mercado.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

OLIVEIRA, Jayr Figueiredo de, PIRES, Marcos Cordeiro e SANTOS, Sergio Antonio dos. Economia para Administradores. Edição 1ª ed. Saraiva, 2006. VASCONCELOS, Marco Antonio Sandoval de. GARCIA, Manuel Enriquez. Fundamentos de Economia. 4ª edição. Saraiva. 2008

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BIALOSKORSKI NETO.Economia e gestão de organizações cooperativas. 2 ed.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MARIANO, Jefferson. Introdução a Economia Brasileira. 2ed CANO, Wilson. Introdução a Economia uma Abordagem Crítica. 3 ed. HUNT, E. K. Historia do Pensamento econômico. 6 ed. 23.ed. 3 e GREMAUD, Amaury Patrick. Economia Contemporânea Brasileira. 6 ed. MANKIW, N. Gregory. Introdução a Economia. Tradução Norte –Americana:Cegage Learning: 2014 6 ed SAMUELSON, Paul A. Economia. Bookman: 2010. 19 ed.

CURSO: Recursos Humanos PERÍODO: 2º

DISCIPLINA: Estatística

C/H TEÓRICA 20 C/H PRÁTICA 20 C/H TOTAL 40

EMENTA:

Índices; Coleta de Dados; Amostragem; Medidas de Dispersão; Medidas de Tendência central;

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA DISCIPLINA:

Índices

Conceitos fundamentais.

Coleta de Dados

Amostragem

Distribuição de freqüência

Tabelas e gráficos.

Medidas de posição

Medidas de Dispersão

Medidas de Tendência central

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

Conhecer os fundamentos da estatística; Definir técnicas de coletas de dados; Estabelecer espaços amostrais e eventos Aplicar conceitos de estatística na gestão empresarial; Obter informações estatísticas para tomada de decisão

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

FREUND, John e. & SIMON, Gary A. Estatística Aplicada. Edição 11ª ed. Bookman, 2006. STEVENSON , Willian J. Estatística Aplicada a Administração. Edição 1ª ed. Harba 2001. MAGNUSSON, William E. Estatística sem matemática. Editora Planta 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

DAVID, Moore.Introdução à Prática da Estatística. 3ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. SILVA, Elio Medeiros. Matemática e estatística aplicada. SP. Atlas. 1999. GOMES, F. P. Estatística moderna na pesquisa agropecuária. Ed. Brasileira. SILVA, Sebastião M da. Matemática Básica para cursos Superiores. SP. Atlas 2002.

CURSO: Recursos Humanos PERÍODO: 2º

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DISCIPLINA: Gestão da Qualidade

C/H TEÓRICA 48 C/H PRÁTICA 12 C/H TOTAL 60

EMENTA:

A disciplina trabalhará com: Gestão da Qualidade; Introdução evolução e conceitos de Qualidade; A

produtividade como Consequência da Qualidade;Gestão de Processos.5 S.. 6 Sigma. Qualidade

Total TQC.Certificação ISSO. Ferramentas da Qualidade ERP.

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: COMPETENCIAS E HABILIDADES

Identificar a qualidade em produtos e serviços; Identificar aspectos de qualidade; Gerenciar os meios

e processos a fim de obter qualidade; Gerenciar os meios para a obtenção da qualidade; Gerenciar

os recursos para garantir e manter a qualidade; Realizar processos com máxima qualidade possível.

OBJETIVO GERAL

Proporcionar conhecimentos e habilidades aonde o acadêmico venha reunir condições para gerenciar a qualidade das suas ações no mercado de trabalho como também desenvolver programas de qualidade, produtividade e competitividade, garantindo a chave para a competitividade global do negócio.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CORREA, Henrique Luiz. Planejamento, programação e controle da produção: MRP II/ ERP conceitos, uso e implantação - base para SAP, Oracle Applications e outros softwares integrados de gestão. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2012. PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da qualidade: teoria e pratica. 2São Paulo: Atlas, 2010. SLACK, Nigel. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BATISTA, Daniel Gerhard. Manual de controle e auditoria: com ênfase na gestão de recursos públicos. São Paulo: Saraiva, 2011. MACHADO, Marcio Cardoso. Gestão do processo de desenvolvimento de produtos: uma abordagem baseada na criação de valor. São Paulo: Atlas, 2008. MENEZES, Luis Cesar de Moura. Gestão de projetos. 3São Paulo: Atlas, 2009. SEIFFERT, Mari Elizabete Bernardini. ISO 14001 sistemas de gestão ambiental: implantação objetiva e econômica.3São Paulo: Atlas, 2008. ZYLBERSZTAJN, Décio. Gestão da qualidade no agribusiness: estudos de casos. São Paulo: Atlas, 2003.

CURSO: Recursos Humanos PERÍODO: 2º

DISCIPLINA: Gestão de Negócios

C/H TEÓRICA 60 C/H PRÁTICA C/H TOTAL 60

EMENTA:

A ementa proposta tem caráter generalista e dá ênfase especial aos aspectos-chave da gestão, que são a capacidade de trabalho em equipe, o processo de tomada de decisão e a gestão estratégica, características que irá capacitar os alunos para desenvolver uma visão global sobre o meio em que está inserido. A partir dessa proposta pretende-se que os alunos apreendam os aspectos básicos dos fundamentos de planos de negócios e suas aplicações; para compreender e interpretar os diferentes tipos de negócios e o processo de formulação de modelo gerencial em função dos tipos de organização e dos segmentos de atuação da organização, desenvolvendo um desenho queviabilize a competitividade e as estratégias de mercado. Ainda, pretende-se que os conceitos básicos da gestão de negócios sejam compreendidos para promover a discussão sobre as diversas variáveis que compõem o processo administrativo; desenvolvendo a capacidade crítica na análise das principais funções das organizações e a percepção da sua importância para o alcance da efetividade administrativa em um ambiente globalizado. Completando esse quadro será necessário ao aluno conhecer os conceitos e aplicação do controle, do planejamento, da direção e do gerenciamento para aplicar técnicas e ferramentas necessárias aos processos gerenciais. (Aspectos Chaves da gestão, Processo de tomada de decisão e gestão estratégica, Fundamentos de planos de Negócios e suas aplicações, Diferentes tipos de negócio e processos de formulação do

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modelo gerencial, Variáveis do processo administrativo, funções da Organização e efetividade organizacional, Conceitos e aplicação do Controle, planejamento e direção. Técnica e ferramentas dos processos gerenciais.)

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: COMPETENCIAS E HABILIDADES

Habilidades:

Tomar decisões no ambiente de negócios fundamentadas nas premissas e princípios da gestão

Gerenciar processos de mudança organizacional

Desenvolver a capacidade de liderança, de negociação e de trabalho em equipe

Diferenciar os tipos de concorrência ecompreender as influenciasda economia globalizada na organização

Analisar custos operacionais e administrativos e desenvolver estratégias competitivas no mercado

Ler e interpretar: sistemas de informações, relatórios gerenciais, informações para decisões e controlespara que a empresa desenvolva estratégias competitivas no mercado

Transformar ideias em oportunidades num mercado em grande expansão Competências:

Avaliar e monitorar a cultura organizacional, considerando o contexto local e da sociedade brasileira

Contribuir para o desenvolvimento da organização através da gestão eficiente integrando os objetivos pessoais dos colaboradores aos objetivos organizacionais

Identificar e compreender o comportamento do consumidor

Analisar cenários de negócios, identificar mercadose alternativas de captação de recursos para viabilização do negócio

OBJETIVO GERAL

Prover o aluno das ferramentas necessárias para a implementaçãode sistemas de gestão nos negócios da organização e posicionar-se diante de cenáriosem constantes mudanças, tanto tecnológicas quanto de trabalho, visando assim obter competências e habilidades para um constante aperfeiçoamento técnico e adaptação aos novos modelos de organização e gestão.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CHIAVENATTO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. Campus: Rio de Janeiro, 2000. 8ed MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria Geral da Administração. 6. ed. São Paulo: Atlas. 2006. 7.ed DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2005

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ARAUJO, Luis César Gonçalves de. GARCIA, Adriana Amadeu Garcia. Teoria geral da administração: orientação para a escolha de um caminho profissional. São Paulo. Atlas, 2010 KWASNICKA, E. L., Introdução à Administração,6 edição, Atlas, 2007. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Teoria Geral da Administração. 3 ed. Atlas. 2012. SCHERMERHORN JR., JOHN R. Administração Conceitos Fundamentais. Rio de Janeiro. LTC 2006. BATEMAN, Thomas S., SNELL, Scott A. Administração: Novo cenário competitivo. 2ª ed. São Paulo. Atlas 2006. GHEMAWAT, Pankaj. A estratégia e o cenário dos negócios: textos e casos. Porto Alegre: Bookman, 2002.

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CURSO: Recursos Humanos PERÍODO: 2º

DISCIPLINA: Marketing

C/H TEÓRICA 48 C/H PRÁTICA 12 C/H TOTAL 60

EMENTA:

Estudo sobre o que é marketing e de como ele pode ser utilizado para geração de valor para o cliente e empresa. Para isto, discute-se a definição de marketing, composto mercadológico, ambiente de marketing, estratégias de marketing empresarial e comunicação Integrada de marketing. Marca e branding. Marketing Digital.

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: COMPETENCIAS E HABILIDADES

Definir conceitos de Marketing; Identificar o papel do marketing empresarial; Analisar pesquisa de mercado; Compreender comunicação em marketing; Analisar o comportamento de compra do consumidor; Conhecer as bases de segmentações de mercado; Saber sobre as definições e a evolução de marketing; Saber utilizar o marketing no mercado globalizado; Saber abalizar uma pesquisa de mercado; Elaborar procedimentos para uma comunicação efetiva; Saber relacionar o comportamento de compra do consumidor com a estratégia; Estabelecer bases para a segmentação de mercado.

OBJETIVO GERAL

Formar profissionais com visão crítica, conhecimentos elevados e habilidades com embasamento prático, aonde venha criar estratégias de marketing que possa ajudá-lo na sua carreira profissional, como também despertá-lo para à inserção competitiva no mercado de trabalho.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

KOTLER, Philip. Princípios de marketing. 12 ed.São Paulo: Pearson, 2007. SHIRAISHI, Guilherme (Org.). Administração de marketing. São Paulo: Pearson, 2012. COBRA, Marcos. Administração de marketing no Brasil. 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CRESCITELLI, Edson. Comunicação de marketing: integrando propaganda, promoção e outras formas de divulgação. 8 ed. São Paulo: Cengage, 2012. CHURCHILL, Gilbert. Pesquisa básica de marketing. 7 ed. São Paulo: Cengage, 2011. COUGHLAN, Anne T. Canais de marketing. 7 ed. São Paulo: Pearson, 2012. HOOLEY, Graham J.Estratégia de marketing e posicionamento competitivo. 3São Paulo: Pearson, 2005. LAS, Alexandre Luzzi. Marketing: conceitos - exercícios - casos. 8São Paulo: Atlas, 2009.

CURSO: Recursos Humanos PERÍODO: 2º

DISCIPLINA: SIG -Sistema de Informação Gerencial

C/H TEÓRICA 40 C/H PRÁTICA 20 C/H TOTAL 60

EMENTA:

Compreender os conceitos de Tecnologia da informação, Informação empresarial e Sistemas de

Informação. Sistema de informação em organizações.Sistema de processamento de transação e

planejamento de recursos empresariais. Estratégia empresarial e sistemas de informação.Sistemas

de informação de apoio a decisão. (BI, ERP, CRM).

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: COMPETENCIAS E HABILIDADES

Competências Conhecer sistemas de informações Compreender a tecnologia da informação Reconhecer a informação como estratégia Utilizar e gerir recursos tecnológicos e sistemas de informações gerenciais Conhecer tecnologias utilizadas nos sistemas de informação Conhecer os sistemas de informação utilizados nos níveis estratégicos, tático e operacionais. Conhecer novas tecnologias utilizadas como ferramenta estratégicas

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Conhecer os sistemas de apoio a decisão Habilidades:

Saber utilizar os sistemas de informações para desenvolver a organização. Utilizar a tecnologia da informação Utilizar a informação empresarial como ferramenta de competitividade. Saber utilizar os sistemas convencionais para garantir o desenvolvimento das organizações. Coletar informações a partir do sistema de Informação Saber implantar um sistema de informação Saber utilizar o sistema de apoio a decisão

OBJETIVO GERAL

Compreender os elementos essenciais dos diferentes tipos de Sistemas de Informação, seus

benefícios potenciais e fatores limitantes de acordo com as diversas realidades organizacionais para

as quais tais sistemas devem servir.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

STAIR, Ralph M.; REYNOLDS, George W. Princípios de Sistemas de Informação. Edição, 6ª ed. Thomson Learning, 2009. 5.ed. ABREU,Aline Franca de; REZENDE, Denis Alcides. Tecnologia da Informação Aplicada A Sistemas de Informação Empresariais. Edição, 5ª ed. Atlas, 2008. CORNACCHIONE, Edgard B.. Informatica aplicada as areas de contabilidade, administraçao e economia. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BIO, S.R. Sistemas de informação: um enfoque gerencial. São Paulo: 5° Ed. Atlas, 2008. REZENDE, Denis Alcides. Sistemas de informaçoes organizacionais: guia pratico para projetos em cursos de administraçao, contabilidade e informatica. 5 ed. Sao Paulo: Atlas, 2013. VELLOSO, Fernando de Castro. Informatica: conceitos basicos. 8 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. CRUZ, Tadeu. Sistemas, organizaçao e metodos: estudo integrado das novas tecnologias da informaçao e introduçao a gerencia do conteudo e do conhecimento. 3Sao Paulo: Atlas, 2007. TANEBAUM. Andrew S. Sistemas operacionais modernos. 2° Ed. São Paulo. Pearson. 2003.

CURSO: Recursos Humanos PERÍODO: 3º

DISCIPLINA: Empreendedorismo

C/H TEÓRICA 40 C/H PRÁTICA 20 C/H TOTAL 60

EMENTA:

Desenvolver conceitos de empreendedorismo. Característica dos empreendedores. Ferramentas para desenvolvimento do Perfil Empreendedor. A importância do empreendedorismo para o desenvolvimento. A inovação e a criatividadee Plano de Negócios.

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: COMPETENCIAS E HABILIDADES

Competências: Buscar oportunidades e iniciativa; Compreender e estabelecer metas; Reconhecer o empreendedorismo como uma arte que pode ser aprendida, praticada e desenvolvida. Demonstrar as práticas empreendedoras no contexto do desenvolvimento socioeconômico; Identificar as características, as atitudes e o comportamento que constroem um empreendedor; Capacidade para construir networking Capacidade para construção e análise de Plano de Negócios.

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Habilidades: Compreender que o mundo complexo dos empreendedores envolve o ser humano indissociável no campo pessoal e no profissional; Reconhecer o ser empreendedor dentro de cada pessoa e direcioná-la para a prática do negócio; Capacidade de Análise e identificação de oportunidades; Construir e implementar um Plano de negócios Saber efetuar analise de cenários e identificar mercados do agronegócio.

OBJETIVO GERAL

Proporcionar conhecimento e habilidades para que o acadêmicos desenvolva a pratica de atitudes empreendedoras, sintonizados com as novas tendências mundiais, avaliando situações de emprego e negócios, identificando oportunidades para aplicar seus conhecimentos de forma criativa, planejando negócios e empreendimento.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

DUCKER, Peter F. Inovação e Espírito Empreendedor Práticas e Princípio, São Paulo:Cengage

Learning, 1986

HASHIMOTO, Marcos. Práticas de empreendedorismo: casos e planos de negócios. Rio de

Janeiro. 2012

DORNELAS, Jose Carlos Assis - Empreendedorismo: transformando ideias em negócios, Rio de

Janeiro: Ed. Atlas,2005

BIAGIO, Luiz Arnaldo. Empreendedorismo: construindo seu projeto de vida. São Paulo. Ed.

Manole. 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

HASHIMOTO, Marcos - Espirito empreendedor nas organizações: aumentando a competitividade

através do Intraempreendedorismo. São Paulo: Saraiva, 2010.

ELY, Richard. Guia definitivo do plano de negócios: planejamento inteligente para executivos e

empreendedores,2ed. Porto Alegre: ISBN, 2012.

BIALOSKORSKI Neto. Economia e gestão de organizações cooperativas. 2 ed. São Paulo. Atlas:

2012.

PRAHALAD, C. K. Competindo pelo futuro: estratégias inovadoras para obter o controle do seu

setor e criar os mercados de amanhã. Rio de Janeiro 22 Ed.Elsevier, 2005.

STUTELY, Richard. Guia definitivo do plano de negócios: planejamento inteligente para

executivos e empreendedores. 2 ed. Porto Alegre:Bokman: 2012.

JULIEN, Pierre-André. Empreendedorismo regional e economia do conhecimento. São Paulo.

Saraiva: 2010.

OLIVEIRA, Djalma de Pinho. Empresa familiar: como fortalecer o empreendimento e otimizar o

processo sucessório. 3º. ed. São Paulo. Atlas: 2010.

CURSO: Recursos Humanos PERÍODO: 3º

DISCIPLINA: Gestão de Pessoas

C/H TEÓRICA 60 C/H PRÁTICA 20 C/H TOTAL 80

EMENTA:

60

Introdução a Gestão de Pessoas, Desenvolvimento organizacional, Processos de Recursos humanos – Recrutamento e Seleção, Treinamento e Desenvolvimento, Avaliação de Desempenho, Plano de Cargos e Salários.

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: COMPETENCIAS E HABILIDADES

Conhecer a gestão de pessoas e seus desdobramentos de forma estratégica e desenvolver o perfil do profissional como líder de pessoas, bem como desenvolver ambientes de trabalho que gerem satisfação e motivação no trabalho. Como gestor de pessoas, os egressos deverão saber agregar, manter, aplicar, desenvolver e avaliar pessoas, bem como aperfeiçoar os resultados através das pessoas.

OBJETIVO GERAL

Formar profissionais gestores de área, com capacidade de liderança de grupos e equipes, com conhecimento do estudo do comportamento, técnicas e ferramentas gerenciais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. Edição, 2ª ed. Campus, 2004. CHIAVENATO, Idalberto. Planejamento, Recrutamento e Seleção de Pessoal: Como Agregar Talentos à Empresa. Edição 6ª ed. Atlas, 2006. MILKOVICH, George T; BOUDREAU, John W e LUCAS Jr, George.Administração de Recursos Humanos. Edição 1ª ed. Atlas, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

LACOMBE, Francisco. Recursos Humanos Principios e Tendências. São Paulo. Saraiva 2011. PASCHOAL, Luiz. Gestão de pessoas nas micro, pequenas e médias empresas. Rio de Janeiro. Qualitymark. 2006. Equipe Professores FEA, As Pessoas na Organização,1 edição, Gente, 2002 CARVALHO, Antonio Viera de. Administração de Recursos Humanos. São Paulo. Pioneira Thompson. 2004 MORALES, Mercia. Princípios da administração de recursos humanos. Textonovo. São Paulo. 2002.

CURSO: Recursos Humanos PERÍODO: 3º

DISCIPLINA: Legislação Trabalhista

C/H TEÓRICA 20 C/H PRÁTICA 20 C/H TOTAL 40

EMENTA:

Empregado. Empregador. Duração do Trabalho. O direito do trabalho: empregado, equiparados, empregador. Contratos. Remuneração. FGTS, Aviso prévio, Descanso, Horas-extras. Cessação de contrato. Segurança e medicina do trabalho. Trabalho da Mulher e do Menor. Alteração e Suspensão do Contrato de Trabalho. Extinção do Contrato de Trabalho. Estabilidade. Direito Coletivo do Trabalho. Noções de Direito sindical e previdenciário aplicado à gestão de recursos humanos. Processos e rotinas trabalhistas e previdenciárias.

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: COMPETENCIAS E HABILIDADES

Oportunizar o conhecimento das práticas jurídicas relacionadas com as rotinas trabalhistas em ambiente organizacional de modo a que os alunos possam conhecer e aplicar os fundamentos do direito relativo aos procedimentos de contratação, permanência e desligamento de empregados em organizações. Desenvolver habilidades no campo jurídico de forma a que o aluno possa ter uma visão sistêmica dos procedimentos jurídicos enfatizando as práticas trabalhistas e previdenciárias nas relações de trabalho.

OBJETIVO GERAL

Proporcionar aos acadêmicos dos Cursos de Gestão em Recursos Humanos, Processos Gerenciais

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e Agronegócios, a apreensão dos conhecimentos básicos sobre legislação social e trabalhista relacionados às suas práticas profissionais; Levar, o estudantes destes cursos, a identificar e analisar, os conflitos sociais gerados entre capital e trabalho, observando os princípios e normas que regem o direito do trabalho.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CLT e CONSTITUIÇÃO FEDERAL, 34ª Edição, Saraiva, 2007. CORTEZ, Julpiano Chaves, Prática Trabalhista Cálculos, 14ª Edição, LTr, 2009. MANUS, Pedro Paulo Teixeira, Direito do Trabalho,1,Atlas,1999. 12 ed.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de Direito do Trabalho. LTR. São Paulo. 2013. CARRION, Valentin. Comentários à consolidação das leis do trabalho. 38ª ed. São Paulo. Saraiva. 2013. RESENDE, Ricardo. Direito do Trabalho esquematizado. 3 ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paul Método, 2013. BITTAR, Carlos Alberto. Contratos Comerciais. Rio de Janeiro forense Universitária, 2005. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. 38ª ed. São Paulo. LTR, 2013

CURSO: Recursos Humanos PERÍODO: 3º

DISCIPLINA: Planejamento Estratégico

C/H TEÓRICA 30 C/H PRÁTICA 30 C/H TOTAL 60

EMENTA:

Importância e principais conceitos do Planejamento estratégico. Principais escolas. Globalização e

seus impactos no Planejamento Estratégico das Organizações. Planejamento e Gestão Estratégica.

Metodologias e etapas do planejamento estratégico. Missão e Visão Institucional, objetivos.

Cenários. Análise do Ambiente Interno e do Ambiente Externo. Modelo SWOT. Modelo das 5 Forças

de Porter. Vantagens Competitivas. Estratégias Competitivas. Visão Estratégica do Negócio. BSC

Balance Scorecard.

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: COMPETENCIAS E HABILIDADES

Conhecer os conceitos teóricos que abarcam a estratégia empresarial. Conhecer os tipos de estratégias utilizadas na gestão contemporânea. Identificar ferramentas de suporte a tomada de decisão e elaboração das estratégias. Elaborar um plano estratégico.

OBJETIVO GERAL

Oportunizar ao acadêmico o conhecimento sobre planejamento estratégico de modo que o mesmo possa tomar decisões estratégicas e planejar um futuro sólido da organização, identificando as ferramentas de elaboração de planejamento estratégico e os modelos utilizados pela moderna gestão empresarial.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

PORTER, Michael E. Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência.

Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento Estratégico. Edição 31. CHIAVENATO, Idalberto.SAPIRO, ArãoPlanejamento Estratégico Fundamentos e aplicação. Rio de Janeiro. Elsevier, 2003. 3ª ed.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ANDRADE, Arnaldo Rosa de. Planejamento estrategico: formulaçao - implementaçao – controle

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REZENDE, Denis Alcides. Planejamento estratégico publico ou privado : guia para projetos em organizaçoes de Estado governo ou de negócios. Edição: 2 ed. GHEMAWAT, Pankj. A estratégia e o cenário de negócio. 2 ed. Porto Alegre. Bulkman. 2007.

WOOD, Thomaz. Mudança organizacional: liderança, competitividade, teoria do caos, recursos humanos, logística integrada, inovações gerenciais, cultura organizacional, arquitetura organizacional. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2008. MINTZBERG, Henry. Safari de estratégia: roteiro pela selva do planejamento Estrategico. Edição: 2 ed.

CURSO: Recursos Humanos PERÍODO: 3º

DISCIPLINA: Psicologia e Comportamento Organizacional

C/H TEÓRICA 80 C/H PRÁTICA C/H TOTAL 80

EMENTA:

Aborda o ser humano em sua subjetividade, em suas relações com o mundo – as pessoas, as instituições e a sociedade, focalizando organizações - conceituação e sistemas; teorias e tendências no mundo do trabalho; trabalho, subjetividade e saúde psíquica; recrutamento, seleção, treinamento e desenvolvimento de pessoal; poder, controle, participação e liderança nas organizações; motivação, satisfação e envolvimento no trabalho; comunicação nas organizações: desafios, problemas e perspectivas; grupos nas organizações: abordagens teóricas, modelos de intervenção, dinâmica de grupo, equipes de trabalho; clima, mudanças e cultura organizacional; organização e responsabilidade social; questões éticas e problemas contemporâneos da vida nas organizações.

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: COMPETENCIAS E HABILIDADES

Situar o surgimento da psicologia organizacional e para onde ela caminha; Entender sobre as principais teorias da motivação; Compreender as características pessoais dos líderes; Coordenar os contratos psicológicos e debater o processo grupal e as principais características dos grupos. Identificar o campo de ação da psicologia organizacional; Conhecer as aplicabilidades dos conceitos da psicologia; Reconhecer o papel da motivação no comportamento humano; Compreender como a percepção é influenciada por vários fatores que podem distorcê-la ou molda-la e entender as implicações para os administradores do processo de socialização.

OBJETIVO GERAL

Propiciar ao discente o aprendizado para analisar tanto o lugar do indivíduo nas instituições como a complexidade e os desafios da vida coletiva nas organizações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. 3ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 2.ed. DUTRA, Joel Souza. Competências: conceito e instrumentos para a gestão de pessoas na empresa moderna. São Paulo: Atlas, 2008. MOSCOVICI, Fela. Desenvolvimento interpessoal. 15ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MINICUCCI, Agostinho. Relações Humanas – Psicologia das Relações Interpessoais. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2006. BOCK, Ana Mercês Bahia. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 13ª edição. São Paulo: Saraiva, 1999. MINICUCCI, Agostinho. Psicologia Aplicada a Administração. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 1995. FRITZEN, Silvino Jose. Relações humanas interpessoais: nas convivências grupais e comunitárias. 16ª ed. Petrópolis: Vozes, 2007.

63

COSTA, Silvia Generali da Costa. Psicologia aplicada a administração. São Paulo Elsiever, 2011.

CURSO: Recursos Humanos PERÍODO: 3º

DISCIPLINA: Qualidade de vida e segurança no trabalho

C/H TEÓRICA 30 C/H PRÁTICA 10 C/H TOTAL 40

EMENTA:

Formular uma visão holística da saúde, segurança e Qualidade de vida na organização, desenvolver o lado humano das organizações e empreendimentos. Utilizar os conceitos básicosde saúde, segurança e psicologia do trabalho para promover e implantar políticas de segurança e qualidade de vida no trabalho nas empresas e no campo.

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: COMPETENCIAS E HABILIDADES

Competências:

Compreender a importância da higiene e segurança do trabalho para a promoção da QVT;

Promover a responsabilidade e a função de staff na higiene e segurança do trabalho;

Conhecer os aspectos da saúde ocupacional; causas e consequências dos acidentes de trabalho; higiene do trabalho; saúde ocupacional; segurança no trabalho;

Identificar e promover ações que contribuam para a promoção da qualidade de vida no trabalho.

Analisar a relação entre clima organizacional e QVT.

Discutir os impactos da Sociedade Contemporânea na vida pessoal e profissional Habilidades:

Analisar o significado do trabalho nos dias atuais na ótica do trabalhador e daempresa.

Refletir sobre a importância da mudança de cultura nas organizações para o sucesso dos programas de QVT a partir da atuação dos líderes, das equipes de trabalho e da autogestão dos funcionários.

Promover alternativas para superar os desafios na implantação e manutenção dos Programas de QVT nas organizações

Implantação de políticas sociais nas empresas

Dimensionar através de pesquisa a realidade do clima organizacional e da qualidade de vida no trabalho das organizações.

Elaborar e desenvolver projetos sociais com base no tema escolhido pelo participante para linha específica de busca do saber teórico e prático.

OBJETIVO GERAL

Oportunizar com que oaluno consiga transferir os conhecimentos adquiridos, convertendo-o emações na empresa, movimentos nas equipes de trabalho e atitudes na sociedade brasileira que promovam a segurança e a melhoria da qualidade de vida do trabalhador, no campo e na cidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CHIAVENATO, Idalberto. Administração de Recursos humanos: fundamentos básicos. 6º ed. São

Paulo. 2004.

PEDRINI, Alexandre Gusmão. Educação Ambiental: reflexões e práticas contemporâneas. 6º ed. , São Paulo Vozes: 2008. _____, Segurança e medicina do trabalho: Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977 - normas regulamentadoras - NR, aprovadas pela portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978 - índices emissivos. Ed. 63 São Paulo: 2008 .

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

PACHECO JR, Waldemar. Gestão da segurança e higiene do trabalho: contexto estratégico – análise ambiental – controle e avaliação das estratégias. São Paulo. 2.000. ALIGLERI, Lilian. Gestão socioambiental: responsabilidade e sustentabilidade no negócio. São Paulo, 2009. BARSANO, Paulo Roberto. Ética e cidadania organizacional: guia prático e didático. São Paulo.

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Primeiros Passos: 2012 LACOMBE, Francisco. Recursos Humanos Principios e Tendências. São Paulo. Saraiva 2011. PASCHOAL, Luiz. Gestão de pessoas nas micro, pequenas e médias empresas. Rio de Janeiro. Qualitymark. 2006.

CURSO: Gestão de Recursos Humanos PERÍODO: 4º

DISCIPLINA: Avaliação de Desempenho

C/H TEÓRICA 40 C/H PRÁTICA 20 C/H TOTAL 60

EMENTA:

Conceitos. Processos de avaliação de desempenho de pessoas.Técnicas e Ferramentas de Desempenho de pessoas. Avaliação de desempenho no setor público.

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: COMPETENCIAS E HABILIDADES

Competencias: Desenvolver e implantar processos de avaliação de desempenho de acordo com os objetivos estabelecidos, visando acompanhar e proporcionar o desenvolvimento contínuo das pessoas e da empresa. Identificar oportunidades de melhoria do clima organizacional com foco no desempenho da empresa e nas relações entre as pessoas e setores Desenvolver e Implantar programas capazes de interferir positivamente no clima da organização, visando facilitar o andamento e o alcance da qualidade necessária aos processos de trabalho. Identificar as competências essenciais dos colaboradores de uma empresa, com base nos objetivos estratégicos estabelecidos, visando criar programas de desenvolvimento contínuo das pessoas e atender demandas internas e externas. Habilidades: Realizar diagnóstico organizacional Propor ações de gestão de pessoas, alinhando-as ao planejamento estratégico da empresa. Vislumbrar maior competitividade da empresa. Analisar dados obtidos em pesquisas.

OBJETIVO GERAL

Proporcionar o entendimento de teorias e métodos com o intuito de formar profissionais capazes de otimizar e melhorar os processos de Avaliação de Desempenho de Recursos Humanos dentro das Organizações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BERGAMINI, Cecilia Whitaker.Avaliação de desempenho humano na empresa. 4º ed. SaoPaulo: Atlas, 1988. CHIAVENATO, Idalberto.Desempenho humano nas empresas: como desenhar cargos e avaliar o desempenho. 5º ed. São Paulo: Atlas, 2001. LEME, Rogério.Gestão do desempenho integrando avaliação e competências com o balancedscorecard: integração dos instrumentos da gestão do desempenho humano com as estratégias empresariais. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

SOUZA, Vera Lucia.Gestão de desempenho. Rio de Janeiro: FGV, 2005 CHIAVENATO, Idalberto.Gestão de pessoas. 2º ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. LEME, Rogério.Aplicação pratica de gestão de pessoas por competências: mapeamento, treinamento, seleção, avaliação e mensuração de resultados de treinamentos. 2 Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005. REIS, GermandoGlufke.Avaliação 360 graus: um instrumento de desenvolvimento gerencial. 2º ed. São Paulo: Atlas, 2007. BANDEIRA, Anselmo Alves.Avaliação de desempenho: uma abordagem estratégica em busca da pro atividade. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2008.

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CURSO: Recursos Humanos PERÍODO: 4º

DISCIPLINA: Gestão do Conhecimento

C/H TEÓRICA 60 C/H PRÁTICA C/H TOTAL 60

EMENTA:

A proposta pauta-se centralmente nos conceitos gerais de gestão do conhecimento e nos conceitos gerais de inteligência competitiva, determinantes para o desenvolvimento das ferramentas de tecnologia da Informação e Comunicação utilizadas para suporte à Gestão do Conhecimento que o aluno deverá conhecer e aplicar promovendo ainda o desenvolvimento de capacidade crítica para fazer o levantamento dos fatores críticos de sucesso no uso dessas ferramentas e tecnologias em GC. Pretende-se ainda que o aluno analise e compreenda o ambiente necessário para a gestão do conhecimento e da inteligência competitiva através do uso dos sistemas de gestão do conhecimento organizacional.

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: COMPETENCIAS E HABILIDADES

Habilidades:

Conhecer os fundamentos da Gestão do Conhecimento e sua ação para a melhoria do desempenho organizacional.

Apresentar estratégias para a criação e compartilhamento de conhecimento.

Conhecer e desenvolver metodologia e tecnologia de planejamento e gestão do conhecimento na organização

Tomar decisões no ambiente de negócios fundamentadas nas premissas e princípios da gestão do conhecimento

Diferenciar os tipos de concorrência ecompreender as influencias da economia globalizada na organização

Ler e interpretar: sistemas de informações, relatórios gerenciais, informações para decisões e controlespara que a empresa desenvolva estratégias competitivas no mercado pautando-se na gestão do conhecimento

Transformar ideias em oportunidades num mercado em grande expansão Competências:

Atuar em equipes multidisciplinares que contemplem a gestão do conhecimento em diversas áreas

Avaliar e monitorar a cultura organizacional, considerando o contexto local e da sociedade brasileira

Contribuir para o desenvolvimento da organização através da gestão eficiente integrando os objetivos pessoais dos colaboradores aos objetivos organizacionais

Analisar cenários de negócios, identificar mercadose alternativas de captação de recursos para viabilização do negócioe promover o associativismo e o cooperativismo

OBJETIVO GERAL

Proporcionar conhecimentos básicos sobre gestão do conhecimento, seus diversos tipos, funcionamento e estruturas fornecendo assim as ferramentas necessárias para desenvolver nos alunos suficiente raciocínio crítico para permitir melhores ações futuras quanto ao tratamento de problemas administrativos mantendo-se atualizados com as novas tendências gerenciais e perfis profissionais requeridos no mercado local e global.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

DAVENPORT, T. H. & PRUSAK, L. Conhecimento empresarial: como as organizações gerenciam seu capital intelectual Rio de Janeiro: Campus, 1998. GOLEMAN, DANIEL prefácio. Produtividade. Rio de Janeiro.Elsiever. 2008. DUTRA, Joel Souza, FLEURY, Maria Tereza Leme, RUAS, Roberto, organizadores. Competências: conceitos, métodos e experiências. São Paulo. Atlas, 2008.

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KLEIN, David. A Gestão Estratégica do Capital Intelectual.Qualitymark, 1998

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

JULIEN, Pierre-André. Empreendedorismo regional e a economia do conhecimento. São Paulo. Saraiva. 2010. GOMES, Elisabeth, BRAGA, Fabiane. Inteligência Competitiva: Como transformar informação em um negócio lucrativo.2 ed. Rio de Janeiro. Elsiever, 2004. CASADO, Tania et al. As pessoas na organização. São Paulo. Editora Gente. 2002. FOGUEL, Sergio e SOUZA, Carlos César, Desenvolvimento Organizacional, 2 edição, Atlas, 1995 PORTER, Michael E. Estratégia competitiva. Rio de Janeiro. Elsevier. 2007.

CURSO: Recursos Humanos PERÍODO: 4º

DISCIPLINA: Plano de Cargo Carreira e Salário

C/H TEÓRICA 60 C/H PRÁTICA 20 C/H TOTAL 80

EMENTA:

Conhecimento de cada função do conjunto de cargos da empresa; descrição de cargos; requisitos necessários que os ocupantes dos cargos devem atender; remuneração estratégica; plano de carreira; análise, desenhos e avaliação de cargos; estrutura e pesquisa salarial.

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: COMPETENCIAS E HABILIDADES

Conhecer, planejar e implementar métodos, técnicas e processos relativos aos planos de cargos e de salários notadamente os relacionados com a estruturação de cargos, tais como: levantamento do trabalho individual; descrição e a especificação de cargos; sistemas de avaliação e classificação de cargos. Ser capaz de realizar a estruturação de salários com a definição de políticas e pesquisas salariais que norteiam a definição de matriz salarial interna. Planejar, implementar e gerenciar técnicas e métodos de elaboração de PCCS – Planos de Cargos Carreiras e de Salários; desenvolver habilidades que possibilitem a aplicação dos conceitos de administração de cargos e de salários em contextos organizacionais

OBJETIVO GERAL

Proporcionar ao acadêmico habilidades e conhecimento para gerenciar o plano de cargos carreira e salários, instituir um sistema de política salarial, acompanhar pesquisa salarial, gerenciar um plano de carreira. Aplicar novos sistemas de remuneração e elaborar o planejamento financeiro de RH.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

OLIVEIRA, Aristeu de. Manual de Descrição de cargos e salários. Editora Atlas.2008. HIPÓLITO, José Antonio Monteiro, Administração Salarial: A Remuneração por Competências como Diferencial Competitivo, 1ª Edição, 2001. PONTES, Benedito Rodrigues, Administração de Cargos e Salários,1 edição, LTR, 2001

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

JR, Thomaz Wood e FILHO, Vicente Picarelli, Remuneração Estratégica, 1edição, Atlas, 1996. MILKOVICH, George T., BOUDREAU, John W..Administração de recursos humanos. São Paulo: Atlas. 2000. 534. ASSIS, Marcelino Tadeu. Indicadores de gestão de recursos Humanos. Qualitymark. São Paulo CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessos. 2 Ed. Campus. São Paulo. 2004 DUTRA, Joel Souza, FLEURY, Maria Tereza Leme, RUAS, Roberto, organizadores. Competências: conceitos, métodos e experiências. São Paulo. Atlas, 2008.

CURSO: Gestão em Recursos Humanos PERÍODO: 4º

DISCIPLINA: Recrutamento e Seleção

C/H TEÓRICA 30 C/H PRÁTICA 30 C/H TOTAL 60

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EMENTA:

O mercado de trabalho, rotatividade, absenteísmo. Processo de recrutamento de pessoas, recrutamento interno, recrutamento externo. Processo, programas, métodos e entrevista de seleção. Processo de desligamento. Elaboração de custos no processo de recrutamento e seleção.

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: COMPETENCIAS E HABILIDADES

Estabelecer o Processo de seleção Definir recrutamento externo ou interno. Definir técnicas de recrutamento. Avaliar resultado do recrutamento. Definir processo de Seleção. Definir técnicas de Seleção. Avaliar testes de Seleção. Identificar o processo de socialização. Reconhecer candidatos em potencial. Planejar o recrutamento interno ou externo. Utilizar técnicas de recrutamento. Avaliar os resultados do processo de recrutamento e seleção Reconhecer o melhor processo de seleção. Inserir o candidato na empresa.

OBJETIVO GERAL

Proporcionar ao acadêmico o entendimento do processo de recrutamento e seleção de pessoas em uma organização.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas. 2 Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. MILKOVICH, George T, BOUDREAU, John W. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000 LEME, Rogerio. Aplicação pratica de gestão de pessoas por competências: mapeamento, treinamento, seleção, avaliação e mensuração de resultados de treinamentos. 2 Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CHIAVENATO, Idalberto, Planejamento, Recrutamento e Seleção de Pessoal, 6ª edição, São Paulo: Atlas, 2006. MORALES, Mércia, Princípios da Administração de Recursos Humanos, São Paulo. Textonovo, 2002 DUTRA, Joel Souza, FLEURY, Maria Tereza Leme, RUAS, Roberto, organizadores. Competências: conceitos, métodos e experiências. São Paulo. Atlas, 2008. LACOMBE, Francisco. Recursos Humanos Principios e Tendências. São Paulo. Saraiva 2011. RABAGLIO, Maria Odete. Jogos para Seleção com foco em competências. Rio de Janeiro. Qualitymark. 2006.

CURSO: Recursos Humanos PERÍODO: 4º

DISCIPLINA: Rotina de Departamento Pessoal

C/H TEÓRICA 60 C/H PRÁTICA 20 C/H TOTAL 80

EMENTA:

Relações de Trabalho; Contrato de trabalho; Rotinas de admissão; Marcação de Ponto; Jornada de Trabalho; Folha de pagamento; Obrigações Mensais; 13º; Férias; Poder disciplinar do empregador; Rotina de desligamento; Obrigações Anuais.

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: COMPETENCIAS E HABILIDADES

O profissional do Departamento Pessoal moderno deve conhecer as leis trabalhistas, direitos e deveres de empregados e empregadores, além de elaborar cálculos diversos, como de horas extras, férias, 13º, salário, adicionais. Calcular e emitir guias de contribuições sociais. Compreender e realizar as rotinas do “e-social”.

OBJETIVO GERAL

Executar as principais tarefas envolvidas na rotina de um departamento pessoal; Trabalhar de acordo com as principais fontes do Direito do Trabalho;

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Elaborar contratos de trabalho e admissões de empregados das mais diversas categorias; Fazer rescisões trabalhistas;

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CHIAVENATO, Idalberto, Planejamento, Recrutamento e Seleção de Pessoal, 6ª edição, São Paulo: Atlas, 2006. CORTEZ, Julpiano Chaves, Prática Trabalhista Cálculos, 14ª Edição, LTr, 2009. CLT e CONSTITUIÇÃO FEDERAL, 34ª Edição, Saraiva, 2007

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BITTAR, Carlos Alberto. Contratos Comerciais. Rio de Janeiro forense Universitária, 2005. MANUS, Pedro Paulo Teixeira, Direito do Trabalho,1,Atlas,1999. 12 ed. DAVEL, Eduardo., MELO, Marlene Catarina de Oliveira Lopes. Gerência em ação: singularidade e dilemas do trabalho gerencial. Rio de Janeiro. FGV, 2005. MILKOVICH, George T; BOUDREAU, John W e LUCAS Jr, George.Administração de Recursos Humanos. Edição 1ª ed. Atlas, 2000. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. Edição, 2ª ed. Campus, 2004.

CURSO: Gestão em Recursos Humanos PERÍODO: 4º

DISCIPLINA: Treinamento e Desenvolvimento

C/H TEÓRICA 48 C/H PRÁTICA 12 C/H TOTAL 60

EMENTA:

O enfoque da disciplina esta em fomentar: Métodos e técnicas de treinamento eficazes no meio empresarial; papel do gestor de treinamento como facilitador no desenvolvimento de pessoas; estratégias de treinamento e o ciclo de vida dos negócios; processo de controle do treinamento e seus benefícios para a empresa; mecanismos de avaliação e validação do treinamento; distinguir treinamentos técnicos dos comportamentais; custo e investimento em treinamento; fatores que contribuem para o sucesso da aplicação do treinamento; formas de aplicação de treinamento e desenvolvimento e os benefícios dos mesmos para as pessoas e organizações.

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: COMPETENCIAS E HABILIDADES

Reconhecer treinamentos; Identificar a necessidade de treinamento; Elaborar e planejar treinamentos; Identificar a avaliação dos resultados pós treinamentos; Desenvolver pessoas; Compreender o desenvolvimento da organização através do desenvolvimento das pessoas; Aplicar os conceitos e metodologia de treinamento; Executar treinamentos; Analisar os resultados do treinamento; Aplicar diferentes métodos de desenvolvimento de pessoas; Promover o desenvolvimento organizacional.

OBJETIVO GERAL

Proporcionar oportunidades aos acadêmicos para o contínuo desenvolvimento organizacional aonde se fizer inserido, por meio da transmissão de informações e desenvolvimento de habilidades, assim o mesmo terá competência para criar clima mais satisfatório entre as pessoas, aumentando a motivação e tornando-as mais receptivas as técnicas de supervisão e gerência.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CHIAVENATO, Idalberto. Treinamento e desenvolvimento de recursos humanos: como incrementar talentos na empresa. 7São Paulo: Manole, 2009. FIDELIS, Gilson Jose. Treinamento e desenvolvimento de pessoas e carreira: uma abordagem na educação corporativa. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2008 CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas. 2 Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

LEME, Rogerio. Aplicação pratica de gestão de pessoas por competências: mapeamento, treinamento, seleção, avaliação e mensuração de resultados de treinamentos. 2 Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005. SIMIONATO, Regina Bratfisch. Dinâmicas de grupo para treinamento motivacional. 6 São Paulo:

69

Papirus, 2004. RABAGLIO, Maria Odete. Ferramentas de avaliação de performance com foco em competências. Rio de Janeiro. Qualitymark, 2006. KROEHNERT,Gary. Jogos para treinamento em recursos humanos. São Paulo. Manole. 2001. ALLEN, Rich. TrainSmartEnsinando e treinando com inteligência. Rio de Janeiro. Qualitymark. 2003.

1.7. Metodologia

As metodologias propostas visam ao rigor, à solidez e à integração dos conhecimentos teóricos e

práticos, voltados para a formação do profissional e do cidadão. O objetivo é levar os alunos a aprender

a aprender que engloba aprender a ser, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a

conhecer, garantindo a formação de profissionais com autonomia e discernimento para assegurar a

integralidade da atenção e a qualidade e humanização do atendimento prestado ao indivíduo e à

coletividade.

A construção de um projeto apoiado em relações democráticas previstas na concepção do curso

fica garantida nas metodologias participativas e integradoras, tais como trabalhos em grupos e aulas

dialogadas.

As pesquisas e os seminários levam a formação de profissionais que possam também produzir

novos conhecimentos, aliando a teoria à prática por meio da observação e da análise da realidade

educacional brasileira. A concepção do curso contempla o individuo na condição pós-moderna,

envidando a formação do conhecimento, aprendendo a lidar com o avanço da ciência, da tecnologia de

forma integral e a olhar para o novo homem de forma holística.

Essa visão da educação, que tem por objetivo despertar a consciência do ser humano e sua

relação com o mundo que o cerceia, é contemplada por intermédio das metodologias que favoreçam não

apenas o saber, mas o saber pensar e o intervir.

Na FACIMED, caberá a cada professor a seleção de metodologias e instrumentos de ensino que,

condizentes com a sua área, busquem atender aos objetivos propostos pelo componente curricular, de

forma a desenvolver as competências e habilidades esperadas.

No seu fazer pedagógico o professor deverá estar mais preocupado em formar competências,

habilidades e disposições de conduta do que com a quantidade de informações.

Ao escolher as estratégias de ensino, sugere-se que elas sejam as mais diversificadas possíveis, sendo

que o planejamento acadêmico deve assegura, em termos de carga horária e de planos de estudos, o

envolvimento do aluno em atividades, individuais e em equipe, que incluam, entre outros:

aulas expositivas/dialogadas:

leitura e discussão de textos

pesquisas

estudos e trabalho em grupo

exercícios de interpretação de textos

70

dinâmicas de grupo

seminários temáticos

debates

elaboração de projeto de pesquisa

pesquisa teórica/bibliográfica

análise da legislação

visitas técnicas em instituições conveniadas e outras

estudos de caso

1.7.1 Aprendizagem Baseada emProblemas (ABP)

Esta metodologia apresenta como características principais o fato de ser centrada no estudante,

se desenvolver em pequenos grupos tutoriais, apresentar problemas em contexto real, possuir processos

ativos, cooperativos, integrados e interdisciplinares e orientada para a aprendizagem do adulto. Os

estudos acerca da metodologia do ABP têm se enriquecido com os conhecimentos sobre a gênese do

processo cognitivo, da aprendizagem do adulto e da fisiologia da memória, ressaltando-se a importância

da experiência prévia e da participação ativa como pontos fundamentais para a motivação e aquisição de

conhecimentos.

A ABP estimula no acadêmico a capacidade de aprender a aprender, de trabalhar em equipe,

de ouvir outras opiniões mesmo que contrárias às suas, e induz o estudante a assumir um papel ativo e

responsável pelo seu aprendizado. A metodologia da ABP objetiva, ainda, conscientizá-lo do que sabe e

do que precisa aprender e motiva-o à busca das informações relevantes com os estudos centrados em

casos reais.

1.7.2. Metodologias Ativas de Ensinoe Aprendizagem

O processo de ensino-aprendizagem fundamenta-se nos princípios da pedagogia interativa, de

natureza democrática e pluralista, com um eixo metodológico firmemente estabelecido e que prioriza

metodologias ativas de ensino-aprendizagem.

Nesta perspectiva, os estudantes passam à condição de sujeitos ativos desse processo,

adquirindo conhecimentos de forma significativa pelo contato com metodologias de ensino voltadas à

construção de competências vinculadas ao raciocínio e à reflexão crítica. O professor, por outro lado,

passa a desempenhar o papel de incentivador, garantindo situações que estimulem a participação do

aluno no ato de aprender, e de orientador, auxiliando a construção do conhecimento.

A pedagogia interativa busca promover um processo de aprendizado mais ativo, capaz de

estimular a troca de informações entre professores e acadêmicos e entre os próprios estudantes,

estimulando a criatividade e levando-os a desenvolver a habilidade de reagir às novas situações que, de

71

maneira concreta, serão impostas pela prática profissional. Supera, com vantagens, a pedagogia da

transmissão passiva de conhecimentos utilizada nos métodos tradicionais de ensino, possibilitando o

aperfeiçoamento contínuo de atitudes, conhecimentos e habilidades dos estudantes. Facilita o

desenvolvimento dos seus próprios métodos de estudo, aprendendo a selecionar criticamente os

recursos educacionais mais adequados, trabalhar em equipe e aprender a aprender.

A problematização dos conteúdos constitui requisito necessário e essencial para o

desenvolvimento desta proposta pedagógica, na medida em que estimula a participação do estudante,

fornece ao professor uma constante atualização do perfil do acadêmico, dos diferentes níveis de ganhos,

bem como do grau de dificuldade identificado durante o processo de aprendizagem.

A partir de questões problematizadoras, consideram-se os conhecimentos prévios e experiências

do acadêmico, buscando uma síntese que explique ou resolva a situação problema que desencadeou a

discussão. Nessa perspectiva, os elementos curriculares adquirem novas formas e os conteúdos não são

memorizados, mas apreendidos compreensivamente. Os estudantes são incentivados a avaliar o próprio

trabalho, praticando assim a autoavaliação, postura indispensável à construção do conhecimento.

Destacam-se, como metodologia de ensino-aprendizagem, as seguintes atividades: aulas

dialogadas, dinâmicas de grupo, leituras comentadas, fichamentos, aulas expositivas, visitas técnicas,

aulas práticas, ensaios em laboratórios, estudos de meio, pesquisa bibliográfica e iniciação científica.

Além das tradicionais práticas amplamente conhecidas, a Instituição adota, quando possível, no

âmbito dos seus cursos, algumas alternativas didático-pedagógicas, tais como: utilização de recursos

audiovisuais e multimídia em sala de aula; utilização de equipamentos de informática com acesso à

Internet,desenvolvimento de trabalhos em parceria entre os cursos, cujas atuações venham a

complementar de forma recíproca a formação do aluno e a utilização de simulações como recursos

didáticos.

O curso estrutura-se em torno dos seguintes princípios metodológicos:

Interdisciplinaridade; indicada como forma de admitir a ótica pluralista das concepções

de ensino, integrando os diferentes campos do conhecimento e possibilitando uma visão

global da realidade; como forma de superar o pensar simplificado e fragmentado da

realidade; como forma de integrar conhecimentos, buscando uma unidade do saber e a

superação dos currículos centrados em conteúdos;

Articulação entre teoria e prática, que pressupõe ações pedagógicas que, ultrapassando

os muros da academia, fazendo com que a formação centrada na prática busque uma

contínua aproximação do mundo do ensino com o mundo do trabalho;

Diversificação dos cenários de aprendizagem, implicando na participação de docentes,

discentes e profissionais nos vários campos do exercício profissional. Essa participação

72

se apresenta na perspectiva de uma efetiva articulação que contribui para a formação

profissional.

A realidade concreta e os reais problemas da sociedade são substratos essenciais para o

processo ensino-aprendizagem; articulação da pesquisa com o ensino e com a extensão, viabilizando a

troca de experiências e a construção/reconstrução/significação de conhecimentos.

1.8 Estágio Curricular O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos da Facimed não possui estágio

curricular.

1.9 Atividades Complementares As Atividades Complementares como forma de promover a flexibilidade curricular são representadas por

seminários de atualização, colóquios de discussões, projetos de extensão, programas de iniciação

científica, monitoria de ensino, participação em diversas atividades, além de congressos e outros eventos

que asseguram a interdisciplinaridade e a articulação do mundo acadêmico com o mundo do trabalho. As

Atividades Complementares possuem regulamento específico que está apresentado no (anexo I).

1.10 Trabalho de Conclusão de Curso O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos da Facimed não possui trabalho de

conclusão de curso.

1.11. Apoio ao Discente Além do sistema de administração e controle do processo de tutoria, sistema de controle da produção e

distribuição do material didático, sistema de avaliação de aprendizagem, banco de dados do sistema

como um todo (cadastro de estudantes, coordenadores de curso, professores, tutores, etc.), cadastro de

equipamentos e facilidades educacionais do sistema, sistema de gestão dos atos acadêmicos (inscrição,

trancamento de disciplinas e matrícula), registros dos resultados de todas as avaliações e atividades

realizadas pelo estudante, recuperação e possibilidade de certificações parciais, sistema de autonomia

ao professor para elaboração, inserção e gerenciamento de seu conteúdo, com liberdade e flexibilidade,

a FACIMED, adota os seguintes procedimentos específicos:

1.11.1. Programas de Bolsas de Estudos Institucionais

O ingressante de um curso de graduação tem à sua disposição um programa de bolsas estabelecido pela

FACIMED. Uma vez aprovado, levando-se em conta critérios de inclusão social, o discente é cadastrado

73

no sistema operacional com o tipo de bolsa mais apropriado às suas necessidades econômico-

financeiras.

A Instituição concede, de modo próprio, um sistema de bolsas acadêmicas que, dependendo da situação

econômica e financeira dos seus acadêmicos, lhes são direcionadas.

I - Iniciação Científica - Objetiva introduzir o aluno no mundo na pesquisa científica, como estratégia

pedagógica para o ensino de qualidade centrado no processo ativo de construção de conhecimento. O

Programa de Iniciação Científica da FACIMED - PROBIC/BIC, está sob os auspícios da Coordenadoria de

Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, que cuida de todo o processo de seleção e de acompanhamento dos

bolsistas.

II - Monitoria Voluntária - Objetiva criar um ambiente propício ao exercício da monitoria, oferecendo

condições que favoreçam o desenvolvimento pessoal e acadêmico, por meio da colaboração nas atividades

de ensino articuladas com as de pesquisa. As horas computadas em monitorias voluntárias fazem parte da

somatória das Atividades Complementares de cada curso de graduação.

III - Incentivo Pontualidade - Objetiva valorizar a pontualidade de pagamento das mensalidades pelos

discentes, com redução nos seus valores entre 5% a 15% para os pagamentos feitos até o dia 3 de cada

mês; 3% a 9% para os pagamentos realizados entre os dias 4 e 8 de cada mês.

IV- Incentivo Família - Objetiva auxiliar famílias que possuam mais de um dependente estudando na

FACIMED. A partir do segundo dependente, mantendo-se a pontualidade, a mensalidade sofre redução de

mais 10% (dez por cento).

V - Incentivo Funcionário e/ou Dependente - Objetiva auxílio ao funcionário da FACIMED e/ou dependente,

através de descontos para estudo.

VI - Incentivo Convênio - Objetiva conceder desconto na mensalidade escolar de aluno oriundo de empresas

conveniadas com a FACIMED.

VII - Financiamento Institucional - Sistema de financiamento próprio. O aluno carente pode, na ocasião da

rematrícula, requerer junto à Mantenedora financiamento institucional, justificando os motivos da

solicitação, que serão analisados por uma comissão específica. A comissão de análise/deferimento é

constituída por um docente, Coordenador de Curso e dirigente da Mantida e da Mantenedora.O

financiamento, de até 50% do valor da mensalidade, é concedido pelo nível de carência apresentado, após

análise e parecer do Serviço de Apoio Psicopedagógico (SAPP).

1.11.2. Programa de Bolsas de Estudos Federais/Estaduais

A FACIMED também reserva a seus estudantes um programa de bolsas federais, a saber: Programa

Universidade para Todos ProUni - programa do Ministério da Educação que oferece bolsas de estudos

integrais ou parciais a estudantes brasileiros de baixa renda sem diploma de nível superior e que fizeram

o Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM. A seleção é feita pelos próprios organizadores do programa.

1.11.3 Apoio Didático-Pedagógico

A FACIMED oferece apoio para a participação de discentes em eventos como congressos, encontros,

seminários e etc. Para tanto, divulga em seus murais internos agenda de eventos relacionados às áreas

dos cursos implantados e oferece auxílio financeiro para alunos que participarem. Além disso, a

74

Instituição organiza regularmente atividades desta natureza envolvendo toda a comunidade interna e

membros da comunidade externa. Nestas atividades busca apoiar a divulgação de trabalhos de autoria

dos seus discentes.

A FACIMED oferece orientação acadêmica no que diz respeito à vida acadêmica e à aprendizagem. O

apoio pedagógico ao discente é realizado pelos professores do Curso em que o aluno está matriculado.

Os professores têm carga horária reservada para atendimento extraclasse.

Por fim, entre os programas de apoio pedagógico, está a Monitoria, que é uma forma de estímulo ao

aluno e de integrá-lo à docência. Trata-se de uma função discente de natureza didático-científica a ser

exercida junto a uma determinada disciplina cursada com sucesso. O monitor é selecionado mediante

Edital próprio e designado pela Coordenação de Curso, observado o Regulamento aprovado pelo

Colegiado, dentre os alunos do curso que tenham demonstrado rendimento satisfatório na disciplina ou

área de monitoria, bem como aptidão para as atividades auxiliares de ensino e pesquisa. A monitoria não

implica vínculo empregatício e é exercida sob orientação de um professor, vedada a utilização de monitor

para ministrar aulas teóricas ou práticas correspondentes à carga horária de disciplina curricular.

1.11.3.1 Nivelamento ou Programa de Aprimoramento

O Nivelamento ou Programa de Aprimoramento (nomenclatura adotada) é organizado segundo

cronograma estabelecido pelo Instituto Superior de Educação - ISE. Os Coordenadores dos Cursos e os

Colegiados dos Cursos apresentam situações específicas em relação às necessidades de Nivelamento

por parte dos discentes, direcionando-as à oferta gratuita de conteúdos de Língua Portuguesa,

Matemática, Química, Física e Biologia, publicados no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).

1.11.3.2 Núcleo de Apoio e Capacitação Docente

O Núcleo de Apoio Psicopedagógico e Capacitação Docente (NAPC) tem, dentre outras, a precípua

finalidade de acompanhamento dos discentes, assistindo-os em suas dúvidas e ansiedades, através de

programas que o integrem à vida acadêmica, favorecendo o desenvolvimento pessoal, social e cultural,

essenciais à formação do futuro profissional e possibilitando-lhe uma participação efetiva na melhoria da

qualidade de ensino.

1.11.3.3 Organização Estudantil

Aos acadêmicos da FACIMED é assegurada a organização de Grêmios Estudantis e Diretórios

Acadêmicos como entidades autônomas representativas dos interesses dos estudantes. A organização, o

funcionamento e as atividades dos grêmios e diretórios acadêmicos são estabelecidos nos seus estatutos

aprovados pelo corpo discente. A escolha dos dirigentes e dos representantes dos grêmios e diretórios

acadêmicos são realizados pelo voto direto e secreto de cada estudante. As instalações físicas

75

necessárias ao seu funcionamento são cedidas pela instituição. Além da organização estudantil própria,

os acadêmicos têm participação nos conselhos consultivos e deliberativos da FACIMED.

1.11.3.4 Acompanhamento dos Egressos

A FACIMED mantém programa acompanhado pelo Sistema de Acompanhamento de Egressos - SAE. O

objetivo é o de manter contato com o egresso, na divulgação de suas políticas de ensino, pesquisa e

extensão, e possibilitar-lhe retorno à vida acadêmica, levando em conta o seu perfil. Em relação ao

auxílio financeiro a egressos, poderá existir incentivo traduzido na concessão de bolsas de estudos

parciais.

Em site institucional, o egresso tem à sua disposição, como forma de contato permanente, questionário

elaborado que, respondido eletronicamente, serve à instituição como recurso de ciência de sua vida, em

termos de local de trabalho, renda mensal, aplicabilidade do curso efetuado, avaliação do currículo

cursado no exercício da prática profissional, além da necessidade de formação continuada.

1.11.3.5 Ouvidoria

A Ouvidoria da FACIMED, é um elo entre a comunidade interna e externa e as instâncias gestoras da

Instituição, que agiliza a administração e contribui para com a missão institucional. São objetivos da

Ouvidoria:

a) assegurar a participação da comunidade na instituição, para promover a melhoria das atividades

desenvolvidas;

b) reunir informações sobre diversos aspectos da instituição, com o fim de contribuir para a gestão

institucional.

O Ouvidor da FACIMED age de acordo com as seguintes prerrogativas:

a) facilitar e simplificar ao máximo o acesso do usuário ao serviço de Ouvidoria;

atuar na prevenção de conflitos;

b) atender as pessoas com cortesia e respeito, evitando qualquer discriminação ou pré-julgamento;

c) agir com integridade, transparência e imparcialidade;

d) resguardar o sigilo das informações;

e) promover a divulgação da Ouvidoria, tornando-a conhecida dos vários públicos que podem ser

beneficiados pelo seu trabalho;

f) atuar na prevenção de conflitos;

g) agir em consonância com a Presidência da FACIMED.

Presencialmente, a Ouvidoria está a cargo de professor designado pela Presidência e, paralelamente,

sistema eletrônico é disponibilizado à comunidade acadêmica, no envio de reclamações, sugestões,

consultas e elogios; contribui, em relação às demandas postadas, com aconselhamentos, soluções e

recomendações pertinentes, agindo como co-participante neste elo de comunicação entre os diversos

setores institucionalizados.

76

1.11.4 Apoio Psicopedagógico

O Serviço de Apoio Psicopedagógico (SAPP) desenvolve trabalho gratuito para todos os discentes,

docentes e colaboradores da FACIMED no âmbito da aprendizagem e do ensino. Possui sala própria de

escuta, estruturada para atendimento individual e em grupo, atendimento pedagógico e psicoterápico;

como finalidade visa a formação integral dos alunos, contribuindo para o seu desenvolvimento pessoal,

acadêmico e profissional.

1.12. Ações decorrentes dos processos de Avaliação do Curso A avaliação interna ou autoavaliação é um processo em construção articulado com as ações da

Comissão Própria de Avaliação (CPA) e deve ser entendida como parte do processo de aprendizagem,

uma forma contínua de acompanhamento de todas as atividades que envolvem cada Curso. Dentro deste

princípio, a avaliação envolve todos os agentes alocados nos diferentes serviços e funções que dão

suporte ao processo de formação superior, sendo elemento central da Instituição. As questões relativas

ao conjunto dos componentes curriculares do Curso (e dos demais processos pedagógicos que

compõem as atividades acadêmicas) devem ser analisadas tendo-se em conta a percepção do estudante

e do professor sobre o seu lugar no processo de ensino-aprendizagem. Na avaliação é importante

considerar como estudantes e professores percebem o Curso e, também, a sua inserção nesse processo.

A FACIMED instituiu a Comissão Setorial de Avaliação (CSA) em termos de cursos de graduação,

articulada com a CPA, visando identificar as possíveis causas dos resultados obtidos em avaliações

externas e propor ações corretivas a serem implementadas no âmbito do Curso. A autoavaliação, nas

dimensões adotadas para os cursos - Organização Didático-Pedagógica, Corpo Social e Tutorial e

Infraestrutura - se constitui em processo sistemático de reflexão na busca de elementos que permitam

detectar problemas para construir as intervenções eficazes, de forma coletiva, agregando todos os atores

necessários, ou seja, gestores, docentes, estudantes, egressos, avaliadores externos e todos aqueles

que possam contribuir para a efetivação da qualidade desejada, na busca de resultados adequados ao

ENADE, CPC e CC do curso de graduação.

1.14. Tecnologias de Informação e Comunicação - TICs O Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) é uma infraestrutura tecnológica composta por

funcionalidades e interfaces gráficas. Para garantir um processo de interlocução permanente e dinâmico,

a orientação acadêmica utilizará não só da rede comunicacional, viabilizada pela internet, mas também

outros meios de comunicação.

77

A definição de LMS (Learning Management System - Sistema de Gerenciamento do Aprendizado) surgiu

para dar nome a um conjunto de ferramentas que integram um sistema que é responsável pela gestão de

cursos e treinamentos à distância, com o objetivo de simplificar a administração em uma organização. É a

partir desse conjunto de ferramentas que nasce o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), um espaço

destinado à criação de grupos de estudos baseados numa filosofia de construção colaborativa do

conhecimento.

Uma das decisões mais importantes quando pensamos em iniciar um projeto de educação à distância

passa pela escolha do LMS de código aberto (AulaNet, .LRN, Moodle, Sakai Project, TelEduc), que pode

ser um fator decisivo na implantação e sustentação do projeto que envolverá gerenciamento

administrativo, custos financeiros e recursos humanos. O sistema deve ser capaz de personalizar perfis

de administração, para facilitar o acesso, de acordo com o mapeamento de competências das partes

interessadas envolvidas, como: coordenadores de cursos, designers instrucionais, tutores, suporte

técnico e estudantes.

A FACIMED optou pelo Moodle, como LMS, em função de ser uma plataforma largamente utilizada em

Projetos de EaD nas mais diversas instituições públicas e particulares de Ensino Superior no Brasil, o que

demonstra a sua estabilidade e acessibilidade em relação à sua implantação, gestão e manutenção.

Ambientes virtuais de aprendizagem (AVA) são tecnologias digitais que disponibilizam ferramentas, que

variam de acordo com cada ambiente, para mediação e gerenciamento de Projetos de EaD. Estes

sistemas são mais um desdobramento das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), que

aproveita os novos recursos da chamada WEB 2.0 para a troca de informações através da comunicação

em rede. Os Ambientes Virtuais são disponibilizados por meio do acesso à Internet e em sua interface

gráfica, são oferecidas ferramentas síncronas e assíncronas, ou seja, ferramentas de comunicações

simultâneas e não simultâneas. Um Ambiente Virtual de Aprendizagem funciona semelhante a um Portal

de Conteúdos organizados e disponibilizados a partir de um LMS, cujo objetivo básico é promover EaD.

Entre as características destaca-se: o acesso ao conteúdo é feito através de um login e senha; pouco

conteúdo fica disponível ou visível aos usuários não cadastrados; há perfis de usuários com permissões

diferentes (Administrador, Professor, Tutor, Estudante e Visitantes); os cursos são separados em Salas

Virtuais e o acesso é restrito por código, senha e/ou inscrição feita e aprovada pelo gerenciamento da TI;

as ferramentas disponibilizadas compõem um conjunto de recursos selecionados com base em um

propósito essencialmente pedagógico, portanto, voltadas para uma situação de ensino-aprendizagem; há

formas variadas de comunicação entre os agentes participantes de cursos disponibilizados em AVA: chat,

mensagem, fórum e outros e os professores e tutores possuem diversas formas de fazer o

acompanhamento e a participação dos estudantes, realizar e corrigir atividades com atribuição de nota,

enviar mensagens, etc.

78

O Moodle possui algumas peculiaridades que possibilitaram a sua escolha: é um software livre, gratuito,

que já possui um excelente grau de amadurecimento e já está traduzido para o português. Além do

atendimento a estes requisitos, é uma das ferramentas que mais humaniza o ambiente de aprendizagem,

por sua linha sócio-construtivista, que potencializa a aprendizagem colaborativa, altamente recomendável

e pelos recursos de interação existentes - chat, fórum, mensagens, workshops, wiki, etc. Permite a

disponibilização de materiais específicos em formato word, excel, ppt, flash, pdf e uma variedade de tipos

de arquivos. Além disso, possui uma ferramenta de autoria própria já embutida, ou seja, o usuário pode

montar seus próprios conteúdos educacionais, suas avaliações, tarefas e outros materiais por meio de

uma interface simples e amigável. O Moodle é, ainda, compatível com o padrão SCORM -

(ShareableContentObjectReferenceModel) - modelo padrão que define como fazer e como executar

cursos baseados na web. O SCORM é um conjunto de especificações que, quando aplicadas a um

conteúdo de um curso, produz objetos de aprendizagem (LO’s) pequenos e reutilizáveis, adotado para

educação à distância, o que permite, inclusive, incorporar pacotes de cursos já prontos que podem ser

adquiridos no mercado (cursos prontos sobre informática, editores de texto, web e internet, cursos

técnicos).

1.15Avaliação do Processo de Ensino-Aprendizagem A avaliação deve servir como meio de controle de qualidade, para assegurar que cada ciclo de ensino-

aprendizagem alcance resultados desejáveis. Assim, a avaliação deve permitir a verificação da

aprendizagem, o (re)planejamento e recuperação das competências esperadas e a promoção do

estudante. A avaliação deve ser desenvolvida de forma:

a) Contínua, progressiva e baseando-se nos objetivos propostos no currículo;

b) Ordenada e sequencial de acordo com processo ensino-aprendizagem;

c) Diagnóstica, formativa e somativa.

A avaliação diagnóstica se aplica, em princípio, no início de semestre, pois objetiva verificar se os

estudantes já dominam os pré-requisitos para iniciar a unidade, a disciplina ou o curso. Através desta

avaliação podem-se constatar interesses, possibilidades e necessidades específicas dos acadêmicos e

direcionar o processo de ensino-aprendizagem. A avaliação formativa, também denominada contínua ou

permanente, é aplicada após o desenvolvimento de cada atividade de aprendizagem, pois se propõe

verificar o alcance do objetivo desejado e em que medida as competências foram desenvolvidas. A

avaliação somativa distingue-se das anteriores pelo aspecto quantitativo, isto é, tem o objetivo de

classificar os estudantes ao final de uma unidade, semestre ou curso, segundo níveis de aproveitamento.

A avaliação deve consolidar-se de forma qualitativa e quantitativa nas dimensões cognitivas

(conhecimentos), laborais (habilidades) e de atitudes (comportamentos), observando normas acadêmicas

em vigor na FACIMED, e considerando como critérios:

79

a) a capacidade de enfrentar, resolver e superar desafios;

b) a capacidade de trabalhar em equipe;

c) responsabilidade;

d) a capacidade de desenvolver suas habilitações e competências;

e) clareza de linguagem escrita e oral.

Os procedimentos de avaliação serão:

a) A assiduidade, a pontualidade, a participação nos trabalhos, bem como a apresentação, redação,

coerência, abrangência e pertinência com os temas abordados em aula, visão crítica e criatividade do

aluno;

b) Os trabalhos individuais realizados pelo aluno;

c) Os trabalhos em grupo, participação em seminários, colóquios e visitas de estudo;

d) As duas provas regimentais realizadas pelo aluno, e

e) Atividades postadas no AVA – Ambiente Virtual de Aprendizagem.

Ficam aprovados os alunos que, no decorrer do semestre, tenham obtido média de avaliação

igual ou superior a média 7,0 (sete) na disciplina; Média regimental composta pelas duas melhores notas

do semestre.

A aprovação na disciplina depende da obtenção, pelo aluno, de uma classificação final igual ou

superior a média final 7,0 (sete), obtida em exame a realizar em data prevista no calendário escolar.

As avaliações serão cognitivas com no mínimo de 70% da nota com questões objetivas e/ou

descritivas e no máximo 30% de trabalhos, relatórios, seminários e outras atividades que possam ser

avaliadas.

As avaliações a aplicar aos alunos da presente disciplina poderão ter como modelo questões do

Exame Nacional de Cursos (ENAD), podendo conter perguntas com abordagens semelhantes àquelas

contidas, bem como em exames promovidos por outros organismos de classe e ainda nos concursos

federais e estaduais e correlacionadas com os objetivos propostos neste plano de ensino.

As avaliações a aplicar aos alunos da presente disciplina poderão conter, perguntas objetivas, de

múltipla escolha, e questões discursivas.

As avaliações realizar-se-ão nas datas fixadas pelo regente da disciplina.

As avaliações poderão conter questões da teoria apresentada bem como das práticas realizadas

durante o semestre.

Para definição da média semestral, adotar-se-á a seguinte fórmula, observando-se o Art. 6ºdo

regulamento do sistema de avaliação do processo ensino-aprendizagem institucional.

MF= N1 + N2 x 2

3

§1º. Entende-se por N a quantidade de provas ou atividades aplicadas ao longo do semestre.

§2º. Às notas 1 e 2 corresponderão os pesos 1, 2 (um e dois), respectivamente.

§3º Considera-se reprovado o acadêmico que:

I – a média final semestral de aproveitamento for inferior a 7,0 (sete);

80

II – a freqüência do aluno for inferior a 75%.

1.16. Número de Vagas

Há correspondência adequada do número de vagas previstas/implantadas em relação à dimensão do

corpo docente e às condições de infraestrutura da FACIMED.

81

DIMENSÃO II - CORPO DOCENTE 2.1. Atuação do Núcleo Docente Estruturante (NDE) A Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES), atendendo à Lei do SINAES e o

disposto no Parecer CONAES N.º 04, de 17 de junho de 2010, resolveu instituir o Núcleo Docente

Estruturante para os Cursos de Graduação.

Tal Núcleo, constitui-se de cinco (5) docentes do curso, com atribuições acadêmicas de

acompanhamento, atuante no processo de concepção, consolidação e contínua atualização do projeto

pedagógico do curso, e que exerça liderança acadêmica no âmbito de sua graduação, percebida na

produção de conhecimentos na área, no desenvolvimento do ensino, e em outras dimensões entendidas

como importantes pela instituição, e que atuem sobre o desenvolvimento do curso. Além disso, é

assegurada estratégia de renovação parcial dos integrantes do NDE de modo a assegurar continuidade

no processo de acompanhamento do curso.

Como atribuições, o Núcleo Docente Estruturante possui, entre outras:

I - contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;

II - zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes no

currículo;

III - indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de

necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas

relativas à área de conhecimento do curso;

IV - zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso.

O Colegiado de Curso define as atribuições e os critérios de constituição do NDE, conforme legislação

emanada da CONAES.

O NDE possui, além dos cinco docentes:

a) 60% de seus membros com titulação acadêmica obtida em programas de pós-graduação stricto sensu;

b) todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral e, destes, 20% em integralidade.

2.2. Atuação do Coordenador do Curso Com responsabilidades cada vez mais abrangentes dentro do processo de transformação pelas quais as

instituições passam atualmente, há que definir-se claramente qual o perfil compatível com o seu papel e

funções a desempenhar. Nomeado por Portaria Institucional e observadas a titulação, a experiência

acadêmico-administrativa e a disponibilidade de horário para a Instituição, o Coordenador é mais do que

um simples mediador entre alunos e professores, ou seja, deseja-se um gestor para promover as

alterações e introduzir propostas inovadoras no ambiente universitário, sendo capaz de transformar,

82

diariamente, conhecimento em competência, possuindo representatividade regulamentada junto aos

órgãos superiores institucionais. A atuação do Coordenador de Curso é definida pelas seguintes

competências e habilidades:

I - convocar, dirigir e presidir as reuniões do Colegiado de Curso e do Núcleo Docente Estruturante;

II - elaborar, programar e executar o projeto pedagógico do curso, mantendo-o atualizado em todos os seus

aspectos;

III - propor a contratação de pessoal docente à Direção Acadêmica e participar do processo de recrutamento

e seleção para preenchimento das vagas autorizadas;

IV - supervisionar as atividades do corpo docente e técnico-administrativo vinculados ao curso, objetivando

acompanhar o cumprimento das exigências do regime didático, acadêmico, administrativo e disciplinar;

V - incentivar e executar os projetos de iniciação científica, os programas de monitoria e as atividades de

extensão acadêmica, cultural, esportiva e comunitária desenvolvidos no âmbito do curso;

VI - supervisionar, controlar e coordenar laboratórios, empresa-júnior, agências-júnior, programas de

estágio e outros organismos de apoio e complementação acadêmica do curso, estabelecendo a demanda de

recursos e programas operacionais e regulamentando procedimentos, pessoalmente ou por representação;

VII - supervisionar e manter os procedimentos de avaliação e registro acadêmico do curso, fazendo cumprir

os cronogramas de atividades, efetivando a interação com os setores de apoio;

VIII - conduzir os processos de autorização, de reconhecimento e de renovação do reconhecimento do

curso, de organização para os exames nacionais de curso e de avaliação das condições da oferta,

interagindo com os setores de apoio, a fim de assegurar os recursos necessários, além de preparar

docentes e discentes para, com eles, receber as comissões designadas pelo MEC/INEP;

IX - desenvolver a expansão de oferta na área do curso, elaborando propostas de cursos e programas de

extensão, de especialização e de outras modalidades em conjunto com outros órgãos de apoio e gestão, a

exemplo da Coordenação de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão;

X - incentivar e controlar o corpo docente a desenvolver atividades científicas ligadas à pesquisa,

programas de pós-graduação lato e stricto sensu, publicações e participações em eventos científicos e

acadêmicos locais, regionais, nacionais e internacionais, preferencialmente, com a inscrição e

apresentação de trabalhos;

XI - avaliar o desempenho institucional e a satisfação discente com vistas a minimizar os níveis de evasão e

elevar a auto-estima dos alunos;

XII - elaborar e apresentar à Direção Acadêmica os relatórios das atividades e do desempenho de membros

do corpo docente, estágios e monitores do curso;

XIII - cumprir e fazer cumprir as determinações estatutárias, regimentais, as deliberações dos órgãos da

administração superior e as demais leis educacionais;

XIV - constituir comissões para estudo de temas, execução de projetos ou tarefas específicas;

XV - elaborar e encaminhar ao diretor acadêmico, semestralmente, o orçamento referentes aos gastos e

investimentos necessários ao funcionamento do curso;

XVI - decidir, depois de pronunciamento do colegiado do curso, sobre aproveitamento de estudos e

adaptações;

XVII - planejar e coordenar eventos para promover a atualização e integração de conteúdos;

XVIII - exercer a ação disciplinar no âmbito do curso;

XIX - exercer as demais funções, no âmbito de sua competência;

XX - representar o curso nos termos do Regimento Geral;

XXI - manifestar-se sobre a compatibilidade de currículos tendo em vista perfis profissionais;

XXII - exercer atribuições especiais por delegação de órgãos superiores.

83

2.3. Experiência Profissional, de Magistério Superior e de Gestão do Coordenador De acordo com parâmetros definidos pela FACIMED, o Coordenador de Curso, em termos de experiência

profissional, magistério superior e de gestão acadêmica deve ser expressiva em relação aos conceitos

mais elevados do instrumento de avaliação em vigor. Por isso, o cuidado na observância de sua escolha

e nomeação, ao longo do curso, para satisfação deste indicador.Planilha específica com a tradução desta

experiência, é apresentada à Comissão de Avaliação in loco, em atos regulatórios.

2.4. Regime de Trabalho O Coordenador do Curso é contratado em regime de Trabalho Integral, correspondente a 40 horas

semanais de trabalho, adequadas à Portaria Normativa 40, consolidada em 29 de dezembro de 2010.

2.5 Carga Horária da Coordenação de Curso O Coordenador do Curso é contratado em regime de Trabalho Integral, correspondente a 40 horas

semanais de trabalho, adequadas à Portaria Normativa 40, consolidada em 29 de dezembro de 2010, ou

seja, nele reservado o tempo de, pelo menos, 20 horas semanais para estudos, pesquisa, trabalhos de

extensão, planejamento e avaliação.

2.6. Titulação do Corpo Docente do Curso De acordo com parâmetros definidos pela FACIMED, a titulação do corpo docente do curso deve ser

expressiva em relação aos conceitos mais elevados do instrumento de avaliação em vigor, para este

indicador. Por isso, o cuidado na observância de sua escolha e nomeação, ao longo do curso. Planilha

específica com a relação dos docentes e sua titulação é apresentada à Comissão de Avaliação in loco,

em atos regulatórios.

2.7. Titulação do Corpo Docente do Curso - percentual de Doutores De acordo com parâmetros definidos pela FACIMED, esta titulação deve ser representativa em relação

aos conceitos mais elevados do instrumento de avaliação em vigor. Por isso, o cuidado na observância

de escolha destes docentes e sua nomeação, ao longo do curso. Planilha específica é apresentada à

Comissão de Avaliação in loco, em atos regulatórios.

2.8. Regime de Trabalho do Corpo Docente do Curso De acordo com parâmetros definidos pela FACIMED, o regime de trabalho do corpo docente do curso

deve ser expressivo em relação aos conceitos mais elevados do instrumento de avaliação em vigor, para

este indicador. Por isso, o cuidado na sua observância e acompanhamento, ao longo do curso,

84

reproduzida em planilha específica que é apresentada à Comissão de Avaliação in loco, em atos

regulatórios.

2.9. Experiência Profissional do Corpo Docente De acordo com parâmetros definidos pela FACIMED, a experiência profissional do corpo docente do

curso deve ser representativa em relação aos conceitos mais elevados do instrumento de avaliação em

vigor, para este indicador. Por isso, o cuidado na sua observância e acompanhamento, ao longo do

curso, reproduzida em planilha específica que é apresentada à Comissão de Avaliação in loco, em atos

regulatórios.

2.10. Experiência no exercício de Docência na Educação Básica Não se Aplica 2.11. Experiência de Magistério Superior do Corpo Docente De acordo com parâmetros definidos pela FACIMED, a experiência de magistério superior dos docentes

do curso deve ser expressiva em relação aos conceitos mais elevados do instrumento de avaliação em

vigor, para este indicador. Por isso, o cuidado na sua observância e acompanhamento, ao longo do

curso, reproduzida em planilha específica que é apresentada à Comissão de Avaliação in loco, em atos

regulatórios.

2.12. Relação entre o número de Docentes e o número de Vagas De acordo com parâmetros definidos pela FACIMED, a relação entre o número de vagas e o número de

docentes do curso equivalentes a 40 horas deve ser expressiva em relação aos conceitos mais elevados

do instrumento de avaliação em vigor, para este indicador. Por isso, o cuidado na sua observância e

acompanhamento, ao longo do curso, reproduzida em planilha específica que é apresentada à Comissão

de Avaliação in loco, em atos regulatórios.

2.13. Funcionamento do Colegiado de Curso O Colegiado de Curso é composto por quantos membros forem necessários sempre respeitando a

paridade entre os docentes e os discentes segundo o parâmetro exemplificativo a seguir:

I - pelo coordenador do curso, seu presidente nato, com voto de qualidade;

II - por no mínimo dois docentes escolhidos entre os seus pares;

III - por um docente eleito pelos alunos;

IV - por 01 (um) discente do curso, eleito por seus pares.

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O Colegiado de Curso reúne-se, no mínimo, 2 (duas) vezes por semestre e, extraordinariamente, por

convocação do seu presidente, ou por convocação de 2/3 (dois terços) de seus membros, devendo

constar da pauta os assuntos a serem tratados.

No colegiado de curso apenas o coordenador tem assento permanente, podendo os demais ter mandato

de 2 (dois) anos, com direito a recondução.

O funcionamento e a estrutura interna do colegiado de curso encontram-se disciplinados em regulamento

próprio, elaborado, votado e aprovado, em primeira instância, por maioria de seus membros reunidos

para tal fim e, em segunda instância, pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CEPEX.

São atribuições do Colegiado de Curso:

I - avaliar e aprovar a atualização do Projeto Pedagógico do Curso sempre que houver necessidade;

II - analisar e aprovar os planos de ensino das unidades curriculares do curso, propondo alterações quando

necessárias com a participação da Coordenação Pedagógica;

III - estabelecer formas de acompanhamento e avaliação do curso, em articulação com a Comissão Própria

de Avaliação (CPA), inclusive acompanhando e auxiliando na divulgação dos resultados;

IV - apreciar convênios, no âmbito acadêmico, referentes ao curso, encaminhando-os para parecer do

Diretor Acadêmico;

V - decidir, em primeira instância, sempre que houver necessidade, questões apresentadas por docentes e

discentes;

VI - analisar os casos de infração disciplinar e, quando necessário, encaminhá-los ao órgão competente;

VII - elaborar, aprovar e fazer cumprir regulamentos de atividades complementares, estágio supervisionado,

trabalho de conclusão de curso e outros que forem necessários ao bom andamento do curso;

VIII - fazer valer o cumprimento de suas decisões;

IX - solucionar os casos omissos nos regulamentos internos e as dúvidas que porventura surgirem na sua

aplicação;

X - elaborar, aprovar e executar projetos e programas de ensino, pesquisa e extensão no âmbito do curso;

XI - com fulcro na portaria 1/2012 da CONAES, assegurar estratégias de renovação parcial dos integrantes

do NDE de modo a dar continuidade ao processo de acompanhamento do curso.

Compete ao presidente do Colegiado de Curso:

I - convocar e presidir as reuniões, com direito a voto de qualidade;

II - representar o Colegiado do Curso junto aos demais órgãos da FACIMED;

III - executar as deliberações do Colegiado do Curso;

IV - designar relator ou comissão para estudo de matéria a ser decidida pelo Colegiado do Curso quando for

o caso;

V - promover a integração com os Colegiados dos demais cursos;

VI - exercer outras atribuições previstas em lei, no Regimento Geral e nas demais normas da FACIMED.

Na ausência do Coordenador, a presidência do Colegiado será exercida pelo representante docente mais

antigo do curso.

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2.14. Produção Científica, Cultural, Artística ou Tecnológica A FACIMED, desde a sua fundação, sempre contemplou a responsabilidade social e o estímulo à cultura

em seus valores, especialmente no que se refere à sua contribuição para a inclusão, o desenvolvimento

econômico e social, a defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do

patrimônio cultural. As atividades são sustentadas por uma política institucional que contempla:

a) A valorização da produção artística e cultural como atividade acadêmica;

b) A ampliação das ações de expressão artística e cultural no ambiente interno da Faculdade e em sua

comunidade externa;

c) O incentivo à produção cultural sustentável;

d) A promoção de eventos artísticos e culturais abertos à comunidade;

e) A cooperação, por meio dos órgãos de promoção à cultura da Instituição no processo de

desenvolvimento educacional e cultural;

f) O desenvolvimento de estratégias para a produção, distribuição e difusão produção artística;

g) O estímulo aos docentes e aos estudantes para participação em concursos culturais e artísticos internos

e externos;

h) A promoção e a divulgação de conhecimentos artísticos e culturais que constituem patrimônio da

humanidade, com a comunicação do saber por meio do ensino, de publicações ou de outras formas de

comunicação;

i) A ampliação das ações em defesa do meio ambiente e do patrimônio cultural;

j) A hospedagem de ações que fortaleçam o compromisso com a preservação da memória histórica e do

patrimônio cultural.

As ações propostas são planejadas e implantadas pelas Coordenações de Curso com a colaboração de

suas respectivas equipes de docentes, de forma coerente com a organização curricular dos cursos que

contemplam, em maior ou menor grau, a formação artística e cultural. As propostas são elaboradas

visando proporcionar aos discentes possibilidades de transposição de conhecimentos para as práticas

desenvolvidas, motivando o envolvimento e a participação em todas as etapas de execução.

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DIMENSÃO III - INFRAESTRUTURA 3.1. Gabinetes de Trabalho para Professores TI A FACIMED oferece gabinetes de trabalho equipados para os docentes em tempo integral, com

computadores conectados à internet. Tais locais possuem dimensão e conforto compatíveis para

desenvolvimento das atividades, além de iluminação e ventilação natural e artificial.

A equipe de limpeza executa sua tarefa, nestes locais, nos períodos matutino, vespertino e noturno ou

quando necessário, para manutenção do estado de conservação e limpeza. Todos são mobiliados com

mesas, cadeiras e arquivos de aço, para uso exclusivo dos docentes.

Toda a manutenção (preventiva ou corretiva) é permanentemente efetuada pela equipe de manutenção

(predial e de TI). A manutenção preventiva é programada segundo uma planilha de agendamento e a

manutenção corretiva quando necessária, é imediata.

3.2. Espaço de Trabalho para Coordenação de Curso e Serviços Acadêmicos Cada Coordenação de Curso possui gabinete próprio para atendimentos aos docentes e discentes. O

espaço é munido de computador, mesa, cadeiras, ar-condicionado, arquivos de aço e conexão à internet

e wi-fi.Na ante-sala à Coordenação existem funcionárias que executam tarefas de auxílio à Coordenação,

tais como reprodução de provas, emissão de diários eletrônicos, quadro de horários de aulas, digitação

de ofícios e memorandos, arquivos de convênios e correspondências além de outras atividades relativas

ao auxílio à gestão acadêmica e administrativa do Curso.

3.3. Sala de Professores A FACIMED possui salas específicas para os professores e de reuniões, com dimensões e mobiliário

plenamente adequados à sua finalidade. As salas possuem mesas de reuniões e iluminação natural

(janelas) e iluminação artificial (lâmpadas fluorescentes), além de ventilação artificial (ventilador de

parede) e ventilação natural (janelas).

A equipe de limpeza, nos períodos da manhã, tarde e noite, mantém o estado de conservação e limpeza.

A construção é em alvenaria, o que proporciona um ambiente confortável e com a comodidade

necessária.

As salas estão permanentemente conectadas à internet, o que permite aos docentes a utilização de seus

próprios aparelhos de TICs. Nestas salas encontra-se também um quadro de avisos, um armário (para

guarda dos pertences) e uma bancada para café e água disponibilizados.

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3.4. Salas de Aulas Padronizadas e com uma área média de 62 m2, cada sala de aula é adequada e confortável, em

alvenaria e concreto armado, fechamento em vidros temperados, piso cerâmico antiderrapante,

revestimento em massa corrida e pintura látex/acrílica, comportando turmas com 50 alunos. Há em cada

sala um data-show instalado para utilização do professor e/ou alunos.Todas as salas de aula são

mobiliadas com 50 carteiras individuais com acabamento em fórmica e estofadas em tecido com 10mm

de espessura, quadros brancos, climatizadas com ar-condicionado split e cortinas tipo persiana.

Contribuem, assim, para com a aprendizagem atendendo às disposições regulamentares quanto à

acústica, dimensões, iluminação, ventilação, mobiliário e limpeza.

3.5. Acesso de alunos a Equipamentos de Informática Os alunos possuem livre acesso aos equipamentos de informática, pois a FACIMED dispõe de

laboratórios de informática com computadores interligados e com acesso à internet. Os referidos

laboratórios possuem políticas de utilização e atualização de equipamentos e softwares.Destaca-se

também, que os alunos tem acesso àInternet via wireless com velocidade compatível com as suas

necessidades, auxiliando-os nas pesquisas acadêmicas. O sistema garante conexão estável e segura

com velocidades infinitas, sem perdas por interferência climáticas.

A Biblioteca está em condições de oferecer amplo espaço para o corpo discente, com acesso facilitado

ao acervo e à sala de pesquisa, com computadores e impressoras instalados para o estudo; além disso,

o sistema de consulta está atualizado com sistema de atendimento e acesso ao acervo. O atendimento é

diário e condizente com as necessidades da instituição. O curso oferece, com acesso contínuo, uma sala

de projeções, vídeos e debates quando se fazem necessários (Data-Show, Vídeo, DVD, TV e sala

ambiente).

Todos os computadores dos Laboratórios de Informática estão interligados em rede através de servidores

instalados na Instituição, desta forma permitindo o acesso de todos os usuários devidamente cadastrados

nesses servidores, e permitindo o acesso via Internet a todos esses computadores.A rede é gerenciada

pelo Setor de Tecnologias de Informática e as tarefas de instalação de software e sistemas operacionais

são feitas por técnico-administrativos.

Instalados em espaços físicos adequados, ambientes devidamente aclimatados, os laboratórios de

informática, visando o conforto e bem estar dos seus usuários, contam também com mobiliário

selecionado, considerando as normas e padrões de ergonomia.Em termos de comunicação, todos os

computadores estão interligados numa rede interna, possibilitando o compartilhamento de recursos bem

como o acesso à Internet.

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Também, através do site da FACIMED a comunidade acadêmica dispõe de uma série de serviços, dentre

os quais:

a) E-mail do domínio www.facimed.edu.br, podendo todos os alunos matriculados, dele utilizar-se, para

comunicação com todos os órgãos colegiados, professores e demais setores da Instituição;

b) Salas para fóruns de discussão, onde poderão ser discutidos temas de interesse variado, com a

participação de professores da instituição, professores convidados e alunos;

c) Calendário com a programação do conteúdo programático das disciplinas que serão ministradas durante

o ano letivo;

d) Indicação de sites de interesse para pesquisas, jornais, publicações, órgãos governamentais, entre

outras informações;

e) Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) com material didático-pedagógico postado pelos docentes,

relação de exercícios, etc.;

f) Ouvidoria;

g) Atendimento a egressos.

3.6. Bibliografia Básica

De acordo com parâmetros definidos pela FACIMED, a bibliografia básica deve ser expressiva em

relação aos conceitos mais elevados do instrumento de avaliação em vigor, para este indicador. Por isso,

o cuidado na sua observância e acompanhamento, ao longo do curso para os atos regulatórios

pertinentes.

3.7. Bibliografia Complementar De acordo com parâmetros definidos pela FACIMED, a bibliografia básica deve ser expressiva em

relação aos conceitos mais elevados do instrumento de avaliação em vigor, para este indicador. Por isso,

o cuidado na sua observância e acompanhamento, ao longo do curso para os atos regulatórios

pertinentes.

3.8. Periódicos Especializados A FACIMED possui acessosa periódicos especializados, indexados e correntes, sob a forma virtual,

emnúmero condizente com as áreas do curso, e com acervo atualizado, tais como:

CADERNOS EBAPE http://www.scielo.br/

REVISTA ELETRÔNICA DE GESTÃO ORGANIZACIONAL http://www.revista.ufpe.br/gestaoorg/index.php/gestao

ORGANIZAÇÃO E SOCIEDADE http://www.portalseer.ufba.br/index.php/revistaoes

REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO CONTEMPORÃNEA http://www.anpad.org.br/periodicos/content/frame_base.php?revista=1

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ERA – REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS http://rae.fgv.br/rae/vol51-num3-2011

REVISTA ELETRÔNICA DE ADMINISTRAÇÃO http://www.seer.ufrgs.br/read

REGE – REVISTA DE GESTÃO http://www.regeusp.com.br/

REVISTA ALCANCE http://siaiweb06.univali.br/seer/index.php/ra

REVISTA BRASILEIRA DE ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA http://sustenere.co/journals/index.php/rbadm

REVISTA CIENTÍFICA SENSUS: ADMINISTRAÇÃO Pagina não encontrada

BAR – BRAZILIAN ADMINISTRATION REVIEW http://www.scielo.br/

PORTAL DO FRANCHISING http://www.portaldofranchising.com.br

GESTÃO RH http://www.gestaoerh.com.br

HARVARD BUSINESS REVIEW BRASIL http://hbrbr.com.br

LIDERANÇA http://www.lideraonline.com.br

MELHOR GESTÃO DE PESSOAS http://www.revistamelhor.com.br

REVISTA BRASILEIRA DE ADMINISTRAÇÃO http://www.rbaonline.org.br

REVISTA DA FAE http://www.fae.edu

REVISTA BRASILEIRA DE GESTÃO DE NEGÓCIOS Página com erro

RAE http://rae.fgv.br

REVISTA SEBRAE www.dce.sebrae.com.b

REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO DA UFSM http://cascavel.ufsm.br

4 Acessibilidade para Pessoas com Deficiência e/ou Mobilidade reduzida A estruturação de uma rede de apoio para consolidar a acessibilidade promove resultados mais amplos e exitosos, já que exige o envolvimento de toda a Instituição e da comunidade acadêmica. Neste sentido, a construção de diálogos, políticas e ações deve propiciar a articulação entre o ensino, a pesquisa, a extensão e a integração da comunidade universitária, demonstrando os esforços que a FACIMED tem empreendido para promover e assegurar o

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desenvolvimento pleno das pessoas com necessidades educacionais especiais. A política de inclusão da FACIMED destinadas a esse público-alvo, tem como diretrizes gerais:

a) acompanhar o ingresso, permanência e conclusão dos discentes, visando proporcionar-lhes os apoios educacionais necessários para o sucesso acadêmico; b) fomentar a articulação dos diferentes setores e áreas de formação da FACIMED, com afinalidade de promover condições de ensino, pesquisa e extensão na perspectiva da inclusão; c) estimular parcerias e convênios interinstitucionais em prol da construção de ações no âmbito do ensino, pesquisa e extensão direcionada aos estudantes que apresentam algum tipo de impedimento físico, sensorial, mental/intelectual, deficiências múltiplas, transtornos mentais, bem como aqueles com altas habilidades/superdotação; d) realizar ações que objetivem eliminar as barreiras de natureza arquitetônica, comunicacional,pedagógica, instrumental, legal (políticas) e atitudinal; e) contribuir na atualização e elaboração dos projetos pedagógicos dos cursos de graduaçãocom conteúdos ou disciplinas que abordam assuntos relacionados às necessidadeseducacionais dos estudantes que apresentam algum tipo de impedimento físico, sensorial,mental/intelectual, deficiências múltiplas, transtornos mentais, bem como aqueles com altashabilidades/superdotação; f) ampliar a oferta de cursos de formação de recursos humanos para atender às necessidades educacionais de estudantes que apresentam algum tipo de impedimento físico, sensorial, mental/intelectual, deficiências múltiplas, transtornos mentais, bem como aqueles com altas habilidades/superdotação; g) fomentar ações com a área de Recursos Humanos para propiciar condições de acessibilidade para os profissionais que apresentam deficiências; h) estimular a contratação de professores e técnicos especializados para atender àsnecessidades educacionais especiais de estudantes que apresentam algum tipo deimpedimento físico, sensorial, mental/intelectual, deficiências múltiplas, transtornos mentais,bem como aqueles com altas habilidades/superdotação; i) criar e participar de fóruns de discussões que abordem assuntos relacionados à educação de acadêmicos que apresentam algum tipo de impedimento físico, sensorial, mental/intelectual, deficiências múltiplas, transtornos mentais, bem como aqueles com altashabilidades/superdotação no ensino superior.

Para a FACIMED, assegurar a acessibilidade é uma questão de respeito às deficiências visual, auditiva, motora e intelectual, lembrando, também, de um grupo um pouco ignorado, ou seja, aquelas pessoas com mobilidade reduzida (obesos, mulheres em adiantado estágio de gestação, idosos). A FACIMED já tem adotado medidas importantes, como é o caso da inclusão regular em todos os cursos da disciplina de LIBRAS, pós-graduação em LIBRAS, Educação Inclusiva e Educação Especial bem como a superação de barreiras arquitetônicas e, também, a promoção de condições tecnológicas para a inclusão das pessoas deficientes.

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Arquitetonicamente, a Instituição revisou as adequações já realizadas; mas, visando à melhoria da qualidade da convivência acadêmica nos seus ambientes, instalou sinalizadores e outros recursos. Além disso, são realizadas campanhas de conscientização para que o sentido social da inclusão propugnado no Decreto nº 5.296 seja ação permanente mediante:

a) gerenciamento permanente das ações de acessibilidade; b) acompanhamento psicopedagógico dos alunos com deficiência; c) metodologias de ensino para a quebra de barreiras aos alunos com deficiência e proporestratégias alternativas; d) ações de sensibilização e orientação à melhor forma de atender às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida; e) campanha de uma cultura inclusiva; f) promoção de eventos para informar e sensibilizar a comunidade acadêmica; g) orientação e apoio pedagógico a coordenadores e professores; h) condições diferenciadas para a realização de provas e para a realização dos cursos,respeitando as especificidades de cada pessoa.

As recomendações da FACIMED, com relação aos processos de seleção, propõem:

a) na elaboração do Edital, expressar, com clareza, os recursos que poderão ser utilizados pelo vestibulando no momento da prova, bem como os critérios de correção a serem adotados pela comissão do vestibular; b) nos exames vestibulares, providenciar salas especiais para cada tipo de deficiência e a forma adequada de obtenção de respostas pelo vestibulando; c) na correção das provas, considerar as diferenças específicas inerentes a cada portador dedeficiência, para que o domínio do conhecimento seja aferido por meio de critérios compatíveis com as características especiais desses alunos.

Em relação aos alunos portadores de deficiência auditiva, a Instituição está igualmente comprometida, ao proporcionar intérpretes de Língua de Sinais, especialmente quando da realização de provas ou sua revisão, complementando a avaliação expressa em texto escrito ou quando este não tenha expressado o real conhecimento do aluno; flexibilidade na correção das provas escritas, valorizando o conteúdo semântico; aprendizado da língua portuguesa, principalmente, na modalidade escrita, (para o uso de vocabulário pertinente às matérias do curso em que o estudante estiver matriculado) e informações aos professores para que se esclareça a especificidade linguística dos surdos. A FACIMED é reconhecida em todo o Estado de Rondônia e nas Regiões Centro-Oeste e Norte do País por suas ações sociais desenvolvidas pelos professores e alunos dos cursos da área da saúde, inclusive com ênfase na inclusão de pessoas Portadoras de Necessidades Especiais. O atendimento às normas técnica para Inclusão Social está na premissa da Facimed, sendo que esta característica aplica-se integralmente à educação a distância. Para o atendimento aos alunos que apresentarem visão subnormal ou cegueira a FACIMED dispõe de suporte em ferramentas de conversão de texto para áudio para que estes estudantes possam se beneficiar da inclusão social e profissional permitida pelo acesso ao Ensino Superior.

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A FACIMED permite aos alunos da EaD tanto a ampliação de fontes e de contraste para a leitura dos materiais didáticos para estudantes com visão subnormal, quanto a total transcrição em áudio dos materiais de estudo através dos softwares gratuitos DoxVoxe VirtualVision, que podem ser utilizados sem custos adicionais pelos estudantes. Nas etapas de avaliação presencial obrigatória a FACIMED disponibilizará Ledores das questões para os alunos com visão subnormal ou cegos, de forma a que a inclusão dos mesmos ao processo educacional ocorra sem discriminações de qualquer ordem. O sistema Moodlejá dispõe na versão utilizada pela Facimed de Tagsde comando e de controle para navegação por alunos cegos ou com visão subnormal, constituindo-se numa inovação gratuita e acessível a todas as instituições de ensino, contribuindo sobremaneira para a busca da universalização do acesso à educação a parcelas da sociedade que por muito tempo estiveram à margem de um atendimento com qualidade. Ademais, a instituição desenvolveu Plano de Acessibilidade que contempla políticas voltadas ao atendimento de portadores de necessidades especiais e que se iniciam com o processo seletivo, passando pelo atendimento especializado até aos espaços inclusivos para o ensino. O Plano envolve todos os atores acadêmicos sejam docentes, discentes e técnico-administrativos e sociedade civil (convênios), com desenvolvimento de capacitações destinadas a estes diversos atores. 5 Educação Ambiental A Lei nº 9.795/1999 da Política Nacional de Educação Ambiental define como educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valoressociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. A Educação Ambiental é um processo de reconhecimento de valores e clarificações de conceitos, objetivando o desenvolvimento das habilidades e modificando as atitudes em relação ao meio, para entender e apreciar as inter-relações entre os seres humanos, suas culturas e seus meios biofísicos. A FACIMED ratifica que a Educação Ambiental se relaciona com a prática das tomadas dedecisões e a ética que conduzem para a melhora da qualidade de vida, proporcionandocondições para o desenvolvimento das capacidades necessárias; para que grupos sociais, emdiferentes contextos socioambientais do país, intervenham, de modo qualificado tanto nagestão do uso dos recursos ambientais quanto na concepção e aplicação de decisões queafetam a qualidade do ambiente, seja físico-natural ou construído, ou seja, educação ambientalcomo instrumento de participação e controle social na gestão ambiental pública. Numa análisecrítica, a FACIMED ainda ressalta que a Educação Ambiental, apoiada em uma teoria críticaque exponha com vigor as contradições que estão na raiz do modo de produção capitalista,deve incentivar a participação social na forma de uma ação política. Como tal, ela deve seraberta ao diálogo e ao embate, visando à explicitação das contradições teórico-práticassubjacentes a projetos societários que estão permanentemente em disputa. Assim, a EducaçãoAmbiental é uma luta política, compreendida em seu nível mais poderoso de transformação:aquela que se revela em uma disputa de posições e proposições sobre o destino dassociedades, dos territórios e das desterritorializações; que acredita que mais do queconhecimento técnico-científico, o saber popular igualmente consegue proporcionar caminhosde participação para a sustentabilidade através da transição democrática. Um processoeducativo eminentemente político, que visa ao desenvolvimento nos acadêmicos de umaconsciência crítica acerca das instituições, atores e fatores sociais geradores de riscos erespectivos conflitos socioambientais. Busca uma estratégia pedagógica do enfrentamento detais conflitos a partir de meios coletivos de exercício da cidadania, pautados na criação dedemandas por políticas públicas participativas conforme requer a gestão ambientaldemocrática.

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Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental, a EducaçãoAmbiental é uma dimensão da educação, é atividade intencional da prática social, que deveimprimir ao desenvolvimento individual um caráter social em sua relação com a natureza e comos outros seres humanos, visando potencializar essa atividade humana com a finalidade detorná-la plena de prática social e de ética ambiental. A Educação Ambiental segue diretrizes e ações educativas permanentes pelas quais acomunidade educativa tem a tomada de consciência de sua realidade global, do tipo derelações que os homens estabelecem entre si e com a natureza, dos problemas derivados deditas relações e suas causas profundas. Ela desenvolve, mediante uma prática que vincula oeducando com a comunidade, valores e atitudes que promovem um comportamento dirigido àtransformação dessa realidade, tanto em seus aspectos naturais como sociais, desenvolvendono educando as habilidades e atitudes necessárias para a dita transformação. A Educação Ambiental nasce como um processo educativo que conduz a um saber ambientalmaterializado nos valores éticos e nas regras políticas de convívio social e de mercado, queimplica a questão distributiva entre benefícios e prejuízos da apropriação e do uso da natureza. Deve, portanto, ser direcionada para a cidadania ativa considerando seu sentido depertencimento e co-responsabilidade que, por meio da ação coletiva e organizada, busca acompreensão e a superação das causas estruturais e conjunturais dos problemas ambientais.Este processo busca despertar a preocupação individual e coletiva para a questão ambiental,garantindo o acesso à informação em linguagem adequada, contribuindo para odesenvolvimento de uma consciência crítica e estimulando o enfrentamento das questõesambientais e sociais. Desenvolve-se num contexto de complexidade, procurando trabalhar nãoapenas a mudança cultural, mas também a transformação social, assumindo a crise ambientalcomo uma questão ética e política. A Gestão Ambiental vem ganhando um espaço crescente no meio empresarial. Odesenvolvimento da consciência ecológica em diferentes camadas e setores da sociedademundial acaba por envolver também o setor da educação, a exemplo das Instituições deEnsino Superior. O papel de destaque assumido pelas IES no processo de desenvolvimentotecnológico, na preparação de estudantes e fornecimento de informações e conhecimento,pode e deve ser utilizado também para construir o desenvolvimento de uma sociedadesustentável e justa. Para que isso aconteça, entretanto, torna-se indispensável que essasorganizações comecem a incorporar os princípios e práticas da sustentabilidade, seja parainiciar um processo de conscientização em todos os seus níveis, atingindo professores,funcionários e alunos, seja para tomar decisões fundamentais sobre planejamento, treinamentooperações ou atividades comuns em suas áreas físicas. A Educação Ambiental é um dos pilares do desenvolvimento sustentável, contribui para acompreensão fundamental da relação e interação da humanidade com todo o ambiente efomenta uma ética ambiental pública a respeito do equilíbrio ecológico e da qualidade de vida,despertando nos indivíduos e nos grupos sociais organizados o desejo de participar daconstrução de sua cidadania. Assim, é necessário um Projeto Pedagógico Institucional queestimule o aparecimento do homem-cidadão enquanto ator político, para pensar e construir aproposta eco-desenvolvimentista. Ou seja, um cidadão consciente de sua realidadesocioambiental mediante a obtenção de vários tipos de conhecimento sobre ela. Os fundamentos norteadores do Projeto assentam-se em quatro níveis de intervenção: oprimeiro, na educação dos tomadores de decisão para um futuro sustentável; o segundo, nainvestigação de soluções, paradigmas e valores que sirvam uma sociedade sustentável; oterceiro, as operações da sede e unidades da FACIMED como modelos e exemplos práticos desustentabilidade em escala local e, finalizando, a coordenação e comunicação entre os níveisanteriores e entre estes e a sociedade. As ações que aparecem incorporadas traduzem-se em assessoria ambiental, trabalhos delevantamento de aspectos e impactos ambientais; gestão de recursos - gestão de energia,gestão da água, qualidade e conforto térmico; gestão de resíduos, prevenção da poluição;construção sustentável - plano diretor definido para todos os prédios a serem construídos;compras integrando critérios ambientais - materiais e

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equipamentos; educação integrandoaspectos ambientais - sensibilização ambiental, formação, informação, currículo integrandoaspectos ambientais, projetos de investigação, campanhas; investimentos nos aspectospaisagísticos e espaços verdes. 6. Educação e Direitos Humanos, Relações Étnico-Raciais e História e Cultura Afro- Brasileira e Indígena O Programa Mundial de Educação em Direitos Humanos, ao propor a construção de umacultura universal de direitos humanos por meio do conhecimento, de habilidades e atitudes,aponta para as instituições de ensino superior a nobre tarefa de formação de cidadãos hábeispara participar de uma sociedade livre, democrática e tolerante com as diferenças étnicoraciais,religiosas, culturais, territoriais, físico-individuais, geracionais, de gênero, de orientaçãosexual, de opção política, de nacionalidade, dentre outras. No ensino, a Educação em Direitos Humanos pode ser incluída por meio de diferentesmodalidades, tais como, disciplinas obrigatórias e optativas, linhas de pesquisa e áreas deconcentração, transversalização no projeto político-pedagógico, conteúdos disciplinares aolongo dos currículos, dentre outros. Na pesquisa, as demandas de estudos na área dos direitoshumanos requerem uma política de incentivo que institua esse tema como área deconhecimento de caráter interdisciplinar e transdisciplinar. Na extensão, a inserção da temáticaem programas e projetos de extensão pode envolver atividades de capacitação, assessoria erealização de eventos, entre outras, articuladas com as áreas de ensino e pesquisa,contemplando temas diversos. Igualmente, a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, écontemplada no ensino, pesquisa e extensão, de forma contínua, transversal e permanente. Acontribuição da educação superior na área da educação em direitos humanos e na área derelações étnico-raciais implica a consideração dos seguintes princípios para a FACIMED:

a) como criadora e disseminadora de conhecimento, é instituição social com vocaçãorepublicana, diferenciada e autônoma, comprometida com a democracia e a cidadania; b) os preceitos da igualdade, da liberdade e da justiça devem guiar as ações universitárias, demodo a garantir a democratização da informação, o acesso por parte de grupos sociaisvulneráveis ou excluídos e o compromisso cívico-ético com a implementação de políticaspúblicas voltadas para as necessidades básicas desses segmentos; c) o princípio básico norteador da educação em direitos humanos como prática permanente,contínua e global, deve estar voltado para a transformação da sociedade, com vistas à difusãode valores democráticos e republicanos, ao fortalecimento da esfera pública e à construção deprojetos coletivos; d) a educação em direitos humanos deve se constituir em princípio ético-político orientador daformulação e crítica da prática das instituições de ensino superior; e) as atividades acadêmicas devem se voltar para a formação de uma cultura baseada nauniversalidade, indivisibilidade e interdependência dos direitos humanos, como tematransversal e transdisciplinar, de modo a inspirar a elaboração de programas específicos emetodologias adequadas nos cursos de graduação e pós-graduação, entre outros; f) a construção da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão deve ser feitaarticulando as diferentes áreas do conhecimento, os setores de pesquisa e extensão, programas de graduação, de pós-graduação e outros; g) o compromisso com a construção de uma cultura de respeito aos direitos humanos narelação com os movimentos e entidades sociais, além de grupos em situação de exclusão oudiscriminação; h) a participação de graduandos na educação em direitos humanos, repudiando o racismo etoda e qualquer discriminação social.

Desta maneira, um currículo que visa a Educação em Direitos Humanos, que trata dasRelações Étnico-Raciais e da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena objetiva a construçãode uma cultura de respeito à dignidade humana através da promoção e vivência de valorescomo a ética a liberdade, a justiça, a igualdade, a solidariedade, a cooperação e oreconhecimento do/a outro/a como sujeito de direitos em uma sociedade.