CURSO PRIMEIROSSOCORROSPRIMEIROSSOCORROS Primeiros Socorros.
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CURSOCURSO
PRIMEIROS
SOCORROS
PrimeiroPrimeiro
s s
SocorrosSocorros
CURSOCURSO
PRIMEIROS
SOCORROS
CONCEITOCONCEITO
Defini-se como PRIMEIROS SOCORROS os cuidados aplicados imediatamente e de forma rápida a uma pessoa, vítima de acidentes ou de mal súbito, cujo estado físico põe em perigo a sua vida, com o fim de manter as funções vitais e evitar o agravamento de suas condições, aplicando medidas e procedimentos até a chegada de assistência qualificada.
Pode ser aplicada por qualquer pessoa, desde que devidamente treinada para prestar os primeiros cuidados a uma vítima de
acidente.
Primeiros Socorros (cont.)Primeiros Socorros (cont.)
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OBJETIVOOBJETIVO
Todos tomem CONHECIMENTO das recomendações que serão estudadas, de modo que, na eventualidade de um acidente, estejam capacitados a prestar os primeiros auxílios com EFICIÊNCIA e SEGURANÇA, até a chegada do socorro médico.
Primeiros Socorros (cont.)Primeiros Socorros (cont.)
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ATITUDES BÁSICASATITUDES BÁSICAS
Para que se possa realizar o primeiro atendimento a uma vítima, é necessário algumas atitudes, como:
• Seriedade, compreensão e confiança;
• Manter a calma de si mesmo e das outras pessoas;
• Agilidade;
• Bom senso;
• Conhecimento técnico e científico;
• Agir com segurança para não se tornar outra vítima;
• Improviso;
Primeiros Socorros (cont.)Primeiros Socorros (cont.)
• Jamais ultrapassar os limites de atuação;
• Não levar a mão à boca e olhos sem antes lavar com água e sabão;
• Utilizar luvas de borracha no atendimento;
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AVALIAÇÃO PRIMÁRIAAVALIAÇÃO PRIMÁRIAConsiste na primeira avaliação feita ao chegar ao local do
acidente, antes de se iniciar o socorro:
1º Avaliar o Local=
• Risco de desmoronamento, explosão, queda de objetos, etc.;
• Assumir o controle da situação;
• Evitar o pânico e afastar os curiosos.
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIAAVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
2º Avaliar a Vítima= o estado que ela se encontra:
• Consciente ou inconsciente;
• Respiração e pulso;
• Temperatura e hemorragias;
• Traumas.
Primeiros Socorros (cont.)Primeiros Socorros (cont.)
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Para avaliar o nível de consciência pode utilizar o sistema de AVDI:
A= vítima Acordada V= responde aos estímulos Verbais
D= reage a Dor I= vítima Inconsciente.
NÍVEL DE CONSCIÊNCIANÍVEL DE CONSCIÊNCIA
SISTEMA RESPIRATÓRIOSISTEMA RESPIRATÓRIO• Vias aéreas superiores= cavidade oral, cavidade nasal e faringe.
FaringeFaringe
Cavidade NasalCavidade Nasal
Cavidade Cavidade OralOral
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Pulmão Pulmão EsquerdoEsquerdo
PulmãPulmão o
DireitDireitoo
TraquéiaTraquéiaLaringeLaringe
• Vias aéreas inferiores= laringe, traquéia, pulmões, brônquios e bronquíolos.
BrônquiosBrônquios
TraquéiaTraquéia
BronquíoloBronquíoloss
AlvéoloAlvéoloss
Freqüência RespiratóriaFreqüência Respiratória• Adulto= 14 a 22 mpm
• Criança= 20 a 30 mpm
• Bebês= 40 a 50 mpm Apnéia= parada respiratória
Bradipnéia= respiração lenta
Taquipnénia= respiração rápida
Dispnéia= respiração difícil
OBSERVAÇÃO
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Sinais Vitais – SSVV
• Pressão Arterial;
• Freqüência Cardíaca (pulso);
• Freqüência Respiratória;
• Temperatura.
VERIFICAÇÃO DOS SINAIS VITAISVERIFICAÇÃO DOS SINAIS VITAIS
Pressão Arterial (P. A.)Pressão Arterial (P. A.)
Diastólica (mínima) = 60 a 90 mmHg Sistólica (máxima)= 100 a 140 mmHg
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Freqüência Cardíaca (pulso)Freqüência Cardíaca (pulso)
• Adulto= 60 a 80 bpm
• Criança= 80 a 120 bpm
• Bebês= 110 a 160 bpm
IMPORTANTE
Verificação dos Sinais Vitais (cont.)Verificação dos Sinais Vitais (cont.)
Vítimas conscientepulso radial
Vítimas inconscientespulso carotídeo
Criançaspulso braquial
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TemperaturaTemperatura
• Normal= até 37º,3 ºC
Verificação dos Sinais Vitais (cont.)Verificação dos Sinais Vitais (cont.)
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Implica sempre em situação crítica que pode ser definida: situação em que a vítima entra em desequilíbrio de suas funções vitais, por enfrentar agressões, internas ou externas, ao organismo. Definida: como a situação que resulta em drástico transtorno à saúde ou em súbita ameaça à vida, que exige intervenção imediata para evitar complicações graves ou mesmo a morte da vítima.
Emergência
Exs:hemorragia arterial;Parada cardiorrespiratória;Afogamento
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A situação de urgência coloca em perigo a saúde da vítima e pode evoluir para uma emergência. A situação de urgência coloca em perigo a saúde da vítima e pode evoluir para uma emergência. Exs:Desmaio; Fratura simples fechada; Crise hipertensiva entre outras.
Urgência
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A prestação de socorro, além de um dever moral, é um dever legal, e a sua recusa constitui crime de omissão de socorro, previsto no artigo 135 do código penal brasileiro.“Deixar de prestar assistência, quando possível, fazê-lo sem risco pessoal, a criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave ou eminente perigo; ou não pedir nesses casos, o socorro da autoridade pública: Pena – Detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa. Parágrafo único – A pena é aumentada da metade, se da omissão resulta em lesão corporal grave, e triplicada, se resulta a morte .” (Decreto de lei nº. 2.848 de 07 de dezembro de 1940).
CRIME DE OMISSÃO DE SOCORRO
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Artigo 133 do código Penal Brasileiro.
“Abandonar pessoa que está sob o seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade, e, por qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos resultantes do abandono.”
Pena: Detenção, de seis meses a três anos.§ 1º. Se do abandono resulta lesão corporal de natureza grave:Reclusão, se um a cinco anos.§2º. Se resulta morte:Reclusão, de quatro a doze anos.
CRIME DE ABANDONO
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Inicie imediatamente as manobras de RCP - Ciclos de 30 compressões e duas insuflações (2 minutos = 5 ciclos).Reavalie a cada 5 ciclos.
Se Não estiver respirando ou não houver pulso
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Se o pulso estiver conclusivamente presente, mas sem respiração, aplique apenas insuflações;
Se o peito não subir com as insuflações, reveja a técnica de abrir vias aéreas e tente insuflar novamente;
Se ainda assim o peito não subir com a insuflação, conclua que há obstrução de vias aéreas - aplique 30 compressões torácicas, observe a cavidade oral, remova qualquer objeto visível - aplique 2 insuflações.
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A Reanimação cardiopulmonar (RCP) constitui um conjunto de manobras destinadas a garantir de forma artificial a oxigenação dos órgãos quando a circulação sanguínea de uma pessoa párada.
Nesta situação, se o sangue não for bombeado para os órgãos vitais, como o cérebro e o coração, esses evoluem para um processo de falência pondo em sério risco a vida da vítima.
As lesões cerebrais surgem logo após três minutos e as possibilidades de sobrevivência são quase nulas depois de oito.
Caso se proceda à oxigenação artificial da vítima com RCP imediatamente após a parada cardiorrespiratória, ainda é provável que essa pessoa possa sobreviver.
Uma vez iniciadas, as manobras não poderão ser interrompidas por mais de dez segundos, exceto se a respiração e pulso espontâneos voltarem.
A IMPORTANCIA DAS MANOBRAS DE RCP
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Local: Linha mamilar.
Técnica de compressão: Um braço estendido perpendicular ao esterno.
Amplitude: 2,5 - 4 centímetros.
Freqüência: 30:2 (1ou 2 socorristas)
Checar após 5 ciclos
Pulso: Carotídeo / femoral.
Desobstrução de vias aéreas (vítima consciente)
Compressões abdominais
(Manobra de Heimlich).
RCP em vítimas de 1 a 8 anos (crianças):
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Local: Linha mamilar
Técnica de compressão: Dois dedos.
Amplitude: 1,5 – 2,5 centímetros.
Freqüência: 30:2 (1 ou 2 socorristas)
Checar após 5 ciclos
Pulso: Braquial.
(3:1 em neonatal)
Desobstrução de vias aéreas (vítima consciente)
Alternar cinco tapinhas nas costas e
cinco compressões no peito.
RCP em vítimas até 1 ano:
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DESMAIODESMAIOPerda temporária e repentina da consciência,originada pela
diminuição de sangue no cérebro.
CAUSAS:• Nervosismo;
• Emoção súbita;
• Fadiga;
• Local mal ventilado;
• Visão de hemorragia ou ferimentos;
• Jejum prolongado.
SINAIS:• Palidez;
• Suor frio;
• Tonteira;
• Pulso rápido e fraco;
• Perturbação visual.
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Normalmente o desmaio não passa de um acidente leve e
passageiro. É grave quando é causado por grandes hemorragias,
ferimentos e traumatismos na cabeça, etc., porém jamais deixe de
atender uma vítima de desmaio.
Desmaio (cont.)Desmaio (cont.)
COMO PROCEDER:
1. Se a pessoa está prestes a desmaiar:
• Sentá-la;
• Colocar-lhe a cabeça entre as pernas. Realize esse procedimento umas 3 vezes, evitando o acúmulo desnecessário de sangue e oxigênio no cérebro;
• Molhar-lhe a testa com água fria;
• Dar-lhe algo açucarado para beber.
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2. Se a pessoa já estiver desmaiada:• Removê-la para ambiente arejado;
• Colocá-la em decúbito dorsal, pernas elevadas e cabeça baixa;
• Desapertar-lhe as roupas;
• Mantê-la confortavelmente aquecida;
• Consultar o médico posteriormente.
Desmaio (cont.)Desmaio (cont.)
• Jamais deixe uma pessoa que acabou de se recuperar de desmaio levantar-se imediatamente;
• É desaconselhavel jogar água fria, colocar em pé ou sacudir uma vítima que esteja inconsciente;
• Caso a vítima esteja inconsciente, porém, respirando normalmente, aconselha-se posicioná-la em decubito lateral.
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CRISE CONVULSIVACRISE CONVULSIVA
Distúrbio que ocorre no cérebro, podendo ocasionar contrações involuntárias da musculatura, provocando movimentos desordenados e em geral, perda da consciência.
CAUSAS:• Acidentes com traumatismo de crânio;
• Febre alta;
• Epilepsia;
• Alcoolismo;
• Drogas;
• Determinados medicamentos;
• Tumores cerebrais;
• Toxoplasmose (gato);
• Lesões neurológicas;
• Choque elétrico;
• Origem desconhecida, entre outras causas.
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Estado ConvulsivanteEstado Convulsivante
SINAIS E SINTOMAS:
• Agitação psicomotora;
• Espasmos musculares (contrações);
• Salivação intensa ("baba");
• Vômito (pode apresentar);
• Perda súbita da consciência;
• Relaxamento dos esfíncteres, podendo urinar e evacuar, durante a convulsão.
Crise Convulsiva (cont.)Crise Convulsiva (cont.)
COMO PROCEDER:
• Afastar objetos do chão que possam causar lesões ou fraturas;
• Afastar os curiosos, dar espaço para a vítima (ventilação);
• Proteger a cabeça da vítima com a mão, roupa, travesseiro, etc;
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Crise Convulsiva (cont.)Crise Convulsiva (cont.)
• Lateralizar a cabeça para que a saliva escorra;
• Não imobilizar membros (braços e pernas), deixá-los livres;
• Afrouxar as roupas;
• Observar se há obstrução das vias aéreas;
• Não tentar tracionar a língua com a mão;
• Mantê-la em repouso após a crise;
• Não medicá-la;
• Evitar a manobra da língua colocando um leço dobrado entre as aracadas;
• Se a convulsão for provocada por febre alta (geralmente em crianças), atenda da mesma maneira como descrito no atendimento e dê-lhe um banho com água morna de chuveiro, vista-a com roupas leves e providencie o atendimento médico;
• Se a convulsão for provocada por acidente ou atropelamento, não retire-a do local, atenda-a e aguarde a chegada do socorro médico;
• Não administrar nada para beber ou comer para a pessoa após a crise.
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Estado Pós-ConvulsivoEstado Pós-Convulsivo
SINAIS E SINTOMAS:
• Sono;
• Dificuldade para falar;
• Palavras sem nexo;
• Caminha sem direção, etc.
Não deixe a vítima sozinha nesta fase, pois ela pode atravessar a rua e ser atropelada (desorientada).
Crise Convulsiva (cont.)Crise Convulsiva (cont.)
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MANOBRAS DE MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃODESOBSTRUÇÃO
São manobras realizadas manualmente para desobstruir vias aéreas de sólidos que ficarem entalados, constituindo em palmadas no dorso (costas), compressão abdominal e compressão torácica, manobras estas que podem ser usadas isoladas ou associadas conforme situação da vítima.• Palmadas nas costas= aplicar quatro tapas firmes e sucessivos com a palma da mão em forma de concha, sobre a coluna vertebral entre as escápulas. Os tapas nas costas podem ser dados com a vítima sentada, em pé ou deitada.
• Compressão abdominal= também chamada de heimlich, consiste em 4 compressões sobre a região superior do abdome, entre o apêndice xifóide e a cicatriz umbilical.