Produto errado no tanque errado: um acidente fatal de reação química
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Curso para
Agentes de Desenvolvimento
Etapa 1 – Básica Módulo 4 – Agente de Resultados
Unidade 2 – Pesquisa de informações
GUIA DO PARTICIPANTE
Guia do Participante – Curso para Agentes de Desenvolvimento 2
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Guia do Participante – Curso para Agentes de Desenvolvimento 3
SUMÁRIO
Pesquisa de Informações ....................................................................... 4
1 INTRODUÇÃO .................................................................................. 4
2 DEMANDAS ..................................................................................... 6
2.1 Pesquisa de Demandas ..............................................................................................7
2.2 Priorização de Demandas ........................................................................................ 11
3 PESQUISAS .................................................................................... 14
3.1 Pesquisas Secundárias ............................................................................................. 14
3.2 Pesquisas Primárias ................................................................................................. 17
4 RECOMENDAÇÕES .......................................................................... 20
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Pesquisa de Informações
1 INTRODUÇÃO
Boas informações são fundamentais para elaborar bons projetos ou mesmo para tomar decisões.
Sendo assim, o AD precisa ter conhecimentos mínimos de pesquisa para poder desempenhar bem o seu papel, em especial aqueles que forem elaborar projetos.
Boas informações provem de boas pesquisas. Uma pesquisa mal feita é o caminho mais seguro para o lugar errado.
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De forma geral, os projetos nascem de uma idéia ou de uma demanda
específica de alguém ou de algum setor da sociedade.
Em seguida esta idéia começa ser trabalhada de forma objetiva, que é o
que se pode chamar a fase de Concepção do Projeto. E daí em diante ela
vai mudando de fases sucessivamente até a conclusão do projeto.
O fato é que errar no objetivo e metas do projeto é o primeiro e maior erro
a ser evitado, pois significa, ainda que de forma certa, trabalhar em algo
que não trará benefícios reais para a comunidade ou o fará com uma
relação custo-benefício ruim.
Assim, a fase de Concepção é a mais importante, pois é ela que vai
determinar os objetivos e metas do projeto. Erros cometidos nesta fase
serão reproduzidos nas demais.
E o que garante acertar nos objetivos e metas?
Fundamentalmente a boa informação. E a boa informação é fruto da boa
pesquisa de informações. E a boa pesquisa é aquela feita com as técnicas e
cuidados adequados. Uma pesquisa mal feita atrapalha, em vez de ajudar.
Ela induz a conclusões e metas equivocadas. Você marcha seguro e rápido,
mas para o lugar errado. Ou seja:
Entre projetar referenciado na experiência e sentimento ou em uma pesquisa mal feita, fique com a primeira opção. As chances de
sucesso são maiores.
Mas a única opção correta é projetar referenciado em uma pesquisa bem feita.
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2 DEMANDAS
No contexto deste curso, estamos falando de pesquisar informações como
ferramenta auxiliar na implantação de projetos. E a necessidade de
informações de um projeto começa já na sua primeira etapa, que é quando
surge a idéia ou a demanda.
Uma pesquisa precisa, assim, de um ponto de partida. Pesquisar o quê?
Se existe uma demanda explícita, ordenada pelo prefeito ou um secretário,
a pergunta está respondida. É só pular este capítulo e ir para o próximo,
que trata dos tipos de pesquisa.
Em uma gestão pública municipal as demandas tendem a vir dos
compromissos de campanha do prefeito eleito. Esses compromissos se
transformam em um programa de governo, base de elaboração do PPA -
Plano Plurianual, que já foi estudado em outro módulo deste curso. Esse é
um excelente ponto de partida para identificar novos projetos.
Mas existe outro caminho, tão interessante ou mais, que é o de pesquisar
demandas, antes de pesquisar informações sobre as demandas.
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2.1 Pesquisa de Demandas
A Pesquisa de demandas pode ser feita exclusivamente por entrevistas aos
lideres dos setores e instituições em foco, empresários e servidores da
prefeitura e outros órgãos públicos. Seguem diversas sugestões:
Pesquisa das demandas dos setores econômicos
Mesmo sem demanda prévia, consulte as instituições de representação
empresarial. Na falta, uma opção é convidar as empresas de um mesmo
setor para reuniões onde as demandas devem ser levantadas e detalhadas.
Empresas instaladas em outros municípios da região e que influenciam a
economia e dia-a-dia local também devem ser convidadas.
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Pesquisa das demandas específicas de empresas
Converse com as pessoas que lidam com empresas na prefeitura, de
diversos órgãos. Elas poderão citar demandas específicas de algumas
empresas que não são de todo o setor, mas que são importantes. E tem
empresas que são únicas do seu setor. Convide-as para reuniões
individuais. Melhor ainda: visite-as.
Pesquisa de demandas de políticos, lideranças comunitárias e
terceiro setor
Conversas com lideranças de toda a natureza podem e devem ser feitas. O
cuidado nestes casos é não levantar expectativas. As abordagens devem ser
revestidas como sendo de natureza técnica e sem qualquer objetivo além
de conhecer as demandas relacionadas ao desenvolvimento econômico.
Feitas por técnicos e com viés técnico, tendem a não gerar problemas.
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Mesmo assim é recomendável, no caso de uma movimentação mais intensa,
ser autorizado por superiores do órgão onde estiver lotado.
Pesquisa de demandas de municípios vizinhos
Com a figura do consórcio intermunicipal muito valorizada pelos governos
estadual e federal, o que era importante ficou essencial: conversar com os
municípios vizinhos sobre planos e possibilidades de projetos em parceria.
Este é um papel natural do prefeito e secretários, mas prospecções iniciais,
autorizadas pelos mesmos, podem ser feitas junto aos técnicos dos
municípios vizinhos. Abordagens técnicas preliminares tendem a facilitar e
acelerar entendimentos desta natureza.
Pesquisa de demandas estaduais e federais
Os governos federal e estadual sempre têm projetos que demandam uma
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participação pró-ativa das prefeituras. Pesquisar essas possibilidades é uma
ação que pode ser feita com relativa facilidade pelo AD sem a necessidade
de autorizações ou cuidados prévios. Os resultados então podem ser
levados a quem de direito.
Programas Estaduais e Federais - O Dilema entre Oferta e Demanda
Implantar projetos ofertados em programas estaduais e federais é bastante tentador, já que trazem financiamentos ou mesmo recursos a fundo perdido, além de suporte técnico e outras facilidades. Isso torna tudo mais fácil. E em geral esses programas cobrem deficiências locais, ou seja, não são uma má aplicação do recurso público por si só.
Mas a questão deve ser olhada também por outro lado. Nem sempre essas ofertas atendem às prioridades demandadas pelo município. E elas também consomem recursos financeiros e humanos do município, dificultando ou mesmo impedindo a implantação das prioridades levantadas.
Assim, nem sempre o melhor é optar por um programa ofertado, mesmo que venha um bom dinheiro a fundo perdido e muito suporte técnico. Abrir mão destes recursos extras e investir os recursos locais que seriam usados como contrapartida em um projeto de menor porte pode ser uma opção muito mais inteligente se o projeto menor tiver potencial de trazer retornos maiores e em menor prazo.
Pense sempre nisto.
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2.2 Priorização de Demandas
As demandas sempre serão superiores a capacidade de atendimento. Isso
não quer dizer que não devamos levantá-las, com medo de se gerar
expectativas. O cuidado é na forma de fazer o levantamento. Tratar cada
levantamento apenas como levantamento, como uma hipótese de projeto a
ser considerada em um planejamento, e não como um compromisso de
governo. As pessoas entrevistadas saberão compreender isto. E as mais
pró-ativas entenderão que o que cabe a elas é se mobilizar já nesta fase de
planejamento, aumentando a chance de seus legítimos interesses serem
contemplados dentre os projetos priorizados.
Essa atitude de levantar mais demandas do que sua capacidade de
atendimento é a única forma de se identificar o que é mais importante para
o seu município. Como fazê-lo sem conhecer ao máximo as necessidades?
De posse das demandas levantadas, é hora do difícil exercício de priorizar.
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A ação de priorizar pode e deve ser feita tanto por você, para resolver a sua
agenda, quanto por todo o governo. De forma bem resumida, essa ação
passaria pelas seguintes etapas:
Liste toda a demanda levantada;
Elimine o que não é viável por motivos como:
o Exceder em muito a capacidade própria ou de mobilização de
recursos físicos e financeiros;
o Atender a grupos muito restritos ou ser de pouco alcance
econômico – cuidado com essa avaliação;
o Ir contra princípios políticos ou conceituais do seu grupo.
Pegue o que sobrou e tente colocar as demandas por ordem de
prioridade considerando fatores como:
o Compromissos públicos;
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o Questões políticas;
o Questões técnicas;
o Disponibilidades de recursos;
o Subjetividade.
Dimensione por alto, com sobras, o que você tem de recursos físicos
e financeiros, existentes e potenciais, e distribua entre as demandas;
A demanda ficou muito maior ainda? Faça uma nova rodada de cortes
eliminando o que se mostrou menos viável;
E faça isso sucessivas vezes até chegar a uma listagem que
demande, por exemplo, o dobro dos recursos disponíveis.
Terminada sua lista, é hora de avançar nas informações. Ainda que algumas
das demandas já estejam em estágio mais avançado, já na forma de
projetos feitos pelos interessados, a maioria será apenas um arrazoado de
idéias com ordens de grandeza dos investimentos necessários. É preciso
então aprofundar as informações sobre elas.
Finalmente chegamos às pesquisas.
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3 PESQUISAS
As pesquisas são fundamentais neste processo. São elas que subsidiarão
com informações precisas o responsável por tomar a decisão final de fazer
ou não um projeto. Pesquisas bem feitas tornam os atos de decidir, planejar
e projetar muito mais fáceis. As respostas às muitas dúvidas que acontecem
nestes processos “pulam” naturalmente de seus relatórios.
As pesquisas são classificadas basicamente em dois grandes grupos: as
secundárias e as primárias.
3.1 Pesquisas Secundárias
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Em geral processos de pesquisa começam por elas. Chamam-se secundárias
porque o que se faz é ir atrás de trabalhos feitos por outras pessoas. Ou
seja, você é o segundo, teve alguém antes de você coletando aquela
informação. Esse alguém, por sua vez, pode ter coletado aquela informação
via pesquisa primária ou também secundária.
As pesquisas secundárias são mais baratas e em muitas situações oferecem
todas as informações necessárias. E elas podem oferecer dados primários,
como o censo do IBGE.
Outra utilidade importante da pesquisa secundária é a de orientar a
pesquisa primária. Exemplo. Se você quer pesquisar um setor econômico, a
pesquisa secundária prévia te dará dados importantes, como saber
aproximadamente quem são, o que fazem, onde estão e principais
características do setor. Criar questionários e logística de campo para uma
pesquisa primária é muito mais fácil de ser feito a partir destas
informações. Mais do que isso, permite fazer as perguntas certas para as
pessoas certas.
Tipos mais comuns de pesquisa secundária:
Bancos de dados públicos e privados
Os cadastros e outros bancos de dados em órgãos da própria prefeitura
podem ser ricos em informações sobre o setor que se quer trabalhar.
Outras instituições locais, estaduais e mesmo federais, como o IBGE,
possuem bancos de dados ricos em informações.
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Internet
A Internet é hoje a grande biblioteca do planeta, que vai tornando
rapidamente as tradicionais bibliotecas peças de museu. Dificilmente um
tema não encontrará informações relevantes lá.
Bancos de dados de tecnologias sociais
Diversas instituições disponibilizam bancos de dados sobre programas
públicos. Eles disponibilizam informações, projetos completos e muitos
casos de sucesso. Jamais dê seqüência a um projeto sem procurar
experiências similares nestes bancos de dados. O Módulo M3U2 - Políticas
Públicas de Desenvolvimento Econômico Municipal, no seu item 2.3.
Tecnologias Sociais disponibiliza diversas referências.
Livros e documentos
Feitas em bibliotecas e arquivos públicos e privados, consiste na localização
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e coleta de informações nestes tipos de documentos. A pesquisa na Internet
vem tornando esta pesquisa obsoleta, mas em muitos casos ela é essencial
porque as publicações desejadas não estão disponíveis na rede. Além disso,
existem documentos de acesso restrito.
3.2 Pesquisas Primárias
A pesquisa primária é a pesquisa de primeira mão. Você vai a campo e
levanta a informação. A mais tradicional é a aplicação de questionários no
público foco. Outros exemplos de pesquisas primárias: contar quantas
pessoas passam em uma dada rua, o tempo médio gasto por um carro para
atravessar o centro da cidade e quantas reclamações foram feitas no balcão
de uma loja.
As pesquisas primárias em geral exigem técnica apurada, pessoal
especializado e maior esforço operacional, ou seja, são mais caras. Por
outro lado, são mais precisas, atuais e, em muitos casos, a única
alternativa. Como saber a opinião da população sobre um tema sem ir lá
perguntar?
As pesquisas primárias possuem algumas formas de serem classificadas,
sendo as principais:
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Pesquisa por Amostragem x Censo
A mais comum das pesquisas diretas, é utilizada sempre que o custo ou
operacionalidade tornam inviável entrevistar todo o público alvo. É
precedida de pesquisas secundárias que identificam o público total e suas
características, de onde um estatístico tira uma amostra que atenda a
margem de erro desejada.
Mas quando o público alvo é menor ou o projeto exige dados completos, o
que se faz é um censo, que é uma pesquisa onde todo o público alvo é
pesquisado.
Entrevista Presencial x Telefone
Em muitos casos é possível fazer a pesquisa apenas por telefone, o que
diminui muito os custos e tempo de pesquisa. Isso se aplica mais quando o
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público alvo é grande, o questionário pequeno e o tipo de informação a ser
obtida não exige o estabelecimento de um nível de confiança significativo
entre as partes. Do outro lado está a pesquisa presencial.
Grupos Focais
Esta técnica consiste em reunir um grupo de pessoas que suas opiniões e
conhecimentos sejam relevantes sobre o tema a ser pesquisado. Ou que
sejam escolhidas de tal forma que se caracterizem em uma mini-amostra
do público a ser pesquisado. Nesta reunião são obtidas respostas
espontâneas e estimuladas sobre o que se quer saber. São também
medidas reações a técnicas vivenciais.
Qualitativas x Quantitativas
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Esta é outra classificação relevante. As pesquisas qualitativas tendem a ser
mais longas e presenciais, ou seja, mais caras. Elas exploram opiniões das
pessoas, o que exige questionários abertos. As análises e relatórios são
mais complexos. As quantitativas utilizam questionários fechados, de
marcar uma opção, sendo, portanto mais rápidas. Podem ser feitas muitas
vezes por telefone. Por tudo isso, são mais baratas.
4 RECOMENDAÇÕES
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Pesquisar é uma ciência, e assim deve ser tratada. As principais
recomendações neste caso são:
Convença-se que sem informações adequadas qualquer projeto está
destinado ao fracasso, só sendo salvo pela casualidade;
Informe-se a todo tempo sobre tudo. Saber o máximo sobre um tema é
conhecer melhor a sua ignorância sobre ele;
Para ganhar tempo e economizar recursos, faça diretamente as
pesquisas que se considere capaz, mas se prepare para elas. As
pesquisas de demandas, por exemplo, podem parecer fáceis, mas não
são. Muito pelo contrário. A condução de uma entrevista para conseguir
objetividade não é fácil. Estruture, de preferência com a ajuda de um
profissional, um questionário.
Use e abuse das pesquisas secundárias.
Escolhido um projeto, ao entrar na fase de concepção, contrate um
profissional. Só ele te dará informações confiáveis. Ele irá rever de forma
crítica tudo que foi levantado por você e outros não-profissionais e
levantará muito mais informações.
Se puder, trabalhe com profissionais desde o começo.
Enfim, o que você precisa saber é identificar a necessidade da
informação de qualidade e como obtê-la.
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