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Curso para Agentes de Desenvolvimento Etapa 1 – Básica Módulo 1 – Agente de Mudanças Unidade 3 – O Fenômeno da Mudança e o Agente GUIA DO FACILITADOR

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Curso para

Agentes de Desenvolvimento

Etapa 1 – Básica Módulo 1 – Agente de Mudanças

Unidade 3 – O Fenômeno da Mudança e o Agente

GUIA DO FACILITADOR

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VERAS, Claudio; BARCELLOS, Flávio; OLIVEIRA, Inocêncio; SOUZA, Carlos; DIAS, Antônio Carlos. Curso para Agentes de Desenvolvimento: Agente de Mudanças - O Fenômeno da Mudança e o Agente - Brasília: FNP, CNM e Sebrae NA, 2010. 24 p. 1. Agente 2. Desenvolvimento 3. Pequenas Empresas I - Título

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SUMÁRIO

1. Introdução: Mudanças Contínuas e Transição .................................. 4

2. As três fases superpostas da transição ........................................... 5

3. Mudanças simultâneas ............................................................... 5

4. A crescente maré das mudanças .................................................. 6

5. Estratégias para facilitar as mudanças ........................................... 7

6. Posturas diante de Mudanças Contínuas: .......................................... 8

6.1. Lista de Verificação: Auto-Avaliação ............................................ 8

6.2. Posicionamento Pessoal de Intenções ...................................... 8

7. Transparências ......................................................................... 9

8. Roteiro de Atividades de Apoio Didático à Unidade 3: ...................... 17

8.1 Dinâmica Alternativa 1: ....................................................... 17

8.2 Dinâmica Alternativa 2: ....................................................... 20

8.3. Atividade pedagógica complementar à exposição dialogada: ........... 23

6. “POSTURAS DIANTE DE MUDANÇAS CONTÍNUAS”....................................... 23

9. Referências ........................................................................... 24

10. Lista de materiais ............................................................... 24

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O Fenômeno da Mudança e o Agente

1. Introdução: Mudanças Contínuas e Transição

Que a única constância é a mudança não é novidade, o filósofo grego

Heráclito já falou sobre isso há 2.500 anos. Mas, todos percebemos que a

mudança hoje é diferente, é maior. Nosso departamento mal acabou de ser

reorganizado, mas então chega o novo diretor e decide reorganizá-lo, outra

vez. Ou, quando todos estão ainda se recuperando da introdução de um

novo sistema de correio eletrônico, anunciam que o quadro de vendedores

vai começar a usar computadores laptop e dar entrada nas vendas

automaticamente, ainda nas ruas. Não estamos falando então de uma

mudança, mas da Mudança, como um fenômeno contínuo. Não há uma

única figura, mas uma colagem — cada mudança se sobrepõe a outras, e

tudo é mudança, do começo ao fim.

Mas, sendo assim, o que venho dizendo sobre transição pode parecer

artificial — como uma substância pura, isolada em laboratório, e que não

existe, na natureza. De certa maneira, é verdade. A imagem de transição

que venho traçando é ideal, como os diagramas de livros, que são muito

mais claros que qualquer coisa, que pudéssemos encontrar, no mundo real.

Mas essa clareza tem uma vantagem. Ironicamente, uma das razões, pelas

quais, prestamos tão pouca atenção à transição, é que estamos

sobrecarregados por ela. A transição está em toda parte — tão perto de nós

que não podemos percebê-la claramente, e é só quando a isolamos, em sua

forma mais simples, que podemos começar a distinguir seu formato. Essas

transições puras e simples, que venho discutindo aqui, ajudam as pessoas a

entender a dinâmica da transição. Afortunadamente, as transições reais se

parecem muito com seus fac-símiles diagramados e são facilmente

reconhecíveis. Isso posto, vamos agora adaptar a imagem da transição

isolada aos fatos de um ambiente, em constante mudança.

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2. As três fases superpostas da transição

AS TRÊS FASES DA TRANSIÇÃO

FINSZONA

NEUTRACOMEÇO

Figura1

Numa transição há um fim, depois uma zona neutra, e só então um novo

começo. Mas essas fases não são estágios isolados, com fronteiras bem

delimitadas, elas funcionam como camadas sobrepostas como sugerido na

figura 1.

Você sempre está em mais de uma dessas fases, ao mesmo tempo, e o

movimento da transição é marcado por uma mudança, na dominância de

uma fase ou de outra.

3. Mudanças simultâneas

Fica tudo ainda mais complexo. Por exemplo: no processo de substituição de

um novo sistema de gerência da informação, você pode estar com quase tudo

pronto e, ao mesmo tempo, estar entrando na transição causada por uma

reorganização, recentemente anunciada e, também, estar na zona neutra,

depois da dispensa temporária de empregados, realizada no mês anterior.

A experiência pode ser comparada a conduzir uma orquestra: você tem que

observar, atentamente, todos os instrumentos, cada um tocando uma

seqüência de notas diferente, uns começando e outros parando. Enquanto

mantém uma noção do todo, você deve alternar sua atenção, de uma seção

para a outra. É importante que você tenha ou crie um formato global para

essa sinfonia de mudanças. Sem esse formato, cada mudança soará como

uma melodia destoante, que deve ser começada ou terminada sem relação

com o resto da música.

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A primeira coisa que você vai precisar, para lidar com mudanças

organizacionais contínuas, é um formato global, do qual cada mudança

separada faça parte, e no qual se integre. Em períodos de grandes

mudanças estratégicas, tal formato pode ter sido anunciado, para a

organização, pela sua liderança. Se isso acontece, você tem sorte. Mesmo

que você não concorde inteiramente com a lógica dessa mudança maior,

você se beneficia da coerência que isso dá às pequenas mudanças.

Mas, por outro lado, se tal estratégia maior não existe, você deve analisar

as mudanças e descobrir o propósito comum subentendido, por trás delas.

Estes podem ser:

A necessidade de economizar dinheiro,

A necessidade de reconquistar mercados perdidos, para um novo

concorrente,

A necessidade de responder, criativamente, a uma nova tendência

da opinião pública,

A necessidade de agilizar as tomadas de decisão ao descentralizar

a autoridade.

Pode ser proveitoso pensar na história da sua organização, como uma

“história de vida”, e pensar no presente como um ponto de interseção,

entre um capítulo e outro. (Imagine que você tenha que nomear esses

capítulos, isso pode lhe dar uma imagem mais clara da mudança.)

O que quer que você faça, terá que encontrar um padrão maior que

racionalize todas as mudanças. Quando tiver feito isso, poderá usar esse

padrão para orquestrar suas reações.

4. A crescente maré das mudanças

Você tem uma característica humana a seu favor, (embora ela sempre

apareça tardiamente, para ajudar as mudanças), que é a capacidade de,

com o tempo, ajustar-se a níveis, novos e mais altos, de mudança. Se um

grupo de europeus do século dezoito fosse transplantado, para o Silicon

Valley ou para Wall Street, eles certamente ficariam estressados com o

ritmo e volume das mudanças. Mas cada nova geração é capaz de assimilar

um pouco mais de mudanças do que a anterior.

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É uma mudança, nos níveis ou na velocidade, que nos coloca numa

transição. Às vezes falamos como se mudanças não tivessem sido um

problema no passado, mas é claro que foram. Há um século os americanos

já escreviam sobre como as coisas mudavam rapidamente e como era difícil

acompanhá-las. O ritmo das mudanças chegou a seu ápice nas últimas

décadas e nós estamos tendo problemas para assimilá-las.

Mesmo que não houvesse mais mudanças hoje em dia, as pessoas ainda

teriam dificuldades, porque a falta de mudanças, em si, já seria uma

mudança. As mudanças podem produzir muitas rupturas, numa empresa

iniciante, chegando a um ponto em que se precisa reduzir o ritmo e colocar

alguns sistemas e programas de ação, em seus lugares. Muitas pessoas que

estavam felizes com o caótico status quo anterior, ficam muito infelizes com

essa nova situação. Elas dizem coisas como “A diversão acabou”, “Esta já

foi uma boa empresa para se trabalhar”, ou “Nós nos transformamos em

apenas mais uma empresa convencional”.

5. Estratégias para facilitar as mudanças

5.1. Adie mudanças irrelevantes

5.2. Preveja o quanto possível

5.3. Pense na pior das hipóteses

5.4. Internalize a mudança como regra

5.5. Esclareça qual é a sua missão

5.6. Reconstrua a confiança

5.7. Reviva velhas pendências

5.8. Ofereça problemas, não soluções

5.9. A mudança motivada pelo desafio e resposta

BRIDGES, William. Managing Transition. Ed. Addison-Wesley Publishing

Company. 1997

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6. Posturas diante de Mudanças Contínuas:

6.1. Lista de Verificação: Auto-Avaliação

Sim Não Procure ser honesto consigo mesmo. 1. Tenho lidado com a mudança contínua, aceitando-a como uma

realidade inevitável, tão natural que parece uma norma de vida?

2. Compreendo agora a distinção entre mudança e transição?

3. Tenho administrado com eficácia as transições que tenho vivido, em meio às variadas situações de mudança?

4. Tenho buscado compreender as mudanças que se passaram na

minha vida, abrindo-me para novas oportunidades? 5. Estou exercitando a compreensão de situações em que me

encontro e compreendendo aquilo que está envelhecendo?

6.2. Posicionamento Pessoal de Intenções

Que ações eu posso promover para ajudar as pessoas a lidarem, com

mais sucesso, com as mudanças contínuas?

6.2.1. ____________________________________________________

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6.2.2. ____________________________________________________

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6.2.3. ____________________________________________________

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7. Transparências

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8. Roteiro de Atividades de Apoio Didático à Unidade 3:

8.1 Dinâmica Alternativa 1: “Resgate Pessoal de uma Experiência de Mudança”

NATUREZA DA ATIVIDADE: Esta atividade é apropriada para explorar o tema

Mudança como fenômeno inerente à existência humana, e nela

permanente. É o fenômeno do qual não se pode fugir. Esta atividade

explora a experiência pessoal dos integrantes da turma, como forma de

imergir na própria história, para compreender os episódios pelos quais as

pessoas passam.

OBJETIVOS: Possibilitar, aos participantes, a oportunidade:

Resgatar experiências de mudanças, ocorridas no passado.

Compreendê-las e compartilhá-las com os companheiros de grupo,

resgatando os sentimentos experimentados e agora ressuscitados.

Compreender as experiências compartilhadas pelos companheiros de

grupo como forma de processar as suas próprias.

Associar as experiências reveladas aos conteúdos explorados na Unidade

3 – “O Fenômeno da Mudança e o Agente”.

TAMANHO DO GRUPO: Até 25 pessoas.

TEMPO REQUERIDO: Até 01:30 h

ARRANJO FÍSICO:

Auditório com carteiras móveis ou mesas, com layout em formato de “U”.

RECURSOS OU MATERIAIS NECESSÁRIOS:

Nesta atividade não serão utilizados recursos materiais.

ESPECIFICAÇÃO DA ATIVIDADE:

“RESGATE PESSOAL DE UMA EXPERIÊNCIA DE MUDANÇA”

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DESCRIÇÃO DO PROCESSO:

MOMENTO I:

ORIENTAÇÕES:

O Facilitador após reunir os participantes em pequenos grupos, lhes dará

as seguintes instruções:

1. Resgatem, através de reflexão pessoal, uma experiência significativa

de mudança que, no passado, viveram, ou que ainda estejam

vivendo no presente.

2. Compartilhem com os colegas de seu pequeno grupo, as dificuldades

experimentadas no processo da mudança e suas implicações

posteriores, quanto à sua capacidade de lidarem com outras que

advieram.

3. A seguir, façam uma análise das experiências relatadas no grupo,

processando as causas e as conseqüências das dificuldades vividas, e

a aprendizagem decorrente. Levantem ainda, o que se pode aprender

dos relatos apresentados pelos companheiros.

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MOMENTO II:

PROCESSAMENTO:

Concluída a fase no pequeno grupo, o facilitador abrirá o plenário

solicitando considerações sobre a experiência vivida, com explorações

genéricas, a partir das seguintes estimulações:

1. O que se pode observar de comum, nas experiências relatadas nos

pequenos grupos?

2. Quais dificuldades, decorrentes do passado, as pessoas

experimentam e quais as resistências, hoje, oferecem a uma

mudança iminente?

3. Quais os fatores mais significantes estavam presentes nas situações

de mudança apresentadas?

4. A cada participante será solicitado responder ao seguinte estímulo: —

Eu só mudo quando. . .

5. Que extrapolação é possível fazer, a partir das experiências

relatadas, para o tema Fenômeno da Mudança tratado?

Observações:

Na medida em que os participantes forem se manifestando, em plenário, o

facilitador irá processando as contribuições recebidas, correlacionando os

relatos ao tema O Fenômeno da Mudança e o Agente.

O facilitador, finalmente, fará considerações sobre as contribuições vindas

do grupo, e suas correlações com o tema por ele a ser abordado: “O

Fenômeno da Mudança.”

Atividade didática elaborada por Inocêncio Magela de Oliveira.

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8.2 Dinâmica Alternativa 2: “PROSPECÇÃO DE MUDANÇAS”

NATUREZA DA ATIVIDADE: Esta atividade prima pela observação focada na

mudança de particularidades nas pessoas. Duas pessoas, em forma de

dupla, postam-se uma diante da outra. Uma de costas para a outra, decide

por mudanças em sua apresentação visual. Posteriormente, voltam-se uma

para a outra, e cada qual é convidada a apontar as mudanças ocorridas. É

um exercício de observação, percepção e memorização, lembrando-se que

particularidades podem ter significado contextual.

OBJETIVO: Possibilitar, ao grupo, o exercício individual da percepção, de

sutis mudanças, ocorridas nos parceiros organizados em duplas, como

forma de desenvolver a atenção sobre variáveis e circunstâncias que nos

envolvem. Exercitar ainda o esforço de percepção e sua transposição para o

cenário municipal, bem como a atenção às circunstâncias que cobrem a

realidade política e econômica do município.

TAMANHO DO GRUPO: Independe para formação de duplas. TEMPO REQUERIDO: 60 minutos

ARRANJO FÍSICO: Espaço disponível e confortável para treze duplas.

RECURSOS OU MATERIAIS NECESSÁRIOS:

Nesta atividade não serão utilizados recursos materiais.

ESPECIFICAÇÃO DA ATIVIDADE:

“PROSPECÇÃO DE MUDANÇAS”

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DESCRIÇÃO DO PROCESSO:

MOMENTO I:

ORIENTAÇÕES:

O Facilitador estando diante dos participantes que se encontram em pé,

dará as seguintes instruções:

1. Formem duplas, ficando um de frente para o outro. O facilitador

poderá sugerir que cada dupla será constituída de um homem e uma

mulher, ou de participantes que não sejam do mesmo município, ou de

participantes que não se conheciam antes do CFAD.

2. Observem atenta e detalhadamente o seu parceiro da ponta do cabelo

ao dedão do pé, durante 1 minuto.

3. Agora, fiquem de costas um para o outro e mudem, em si mesmos,

três coisas, sem que o respectivo parceiro veja, em 3 minutos.

4. Retomem a posição inicial – um de frente para o outro – e identifiquem

as mudanças ocorridas no outro.

5. Repitam a atividade três vezes ou mais, conforme orientação.

MOMENTO II:

PROCESSAMENTO:

Concluída a atividade em duplas, o facilitador convidará os participantes a

fazerem uma análise dos sentimentos experimentados e dos

comportamentos observados, durante o exercício, valendo-se dos

seguintes estímulos:

Como se sentiram observando o seu par?

Como se sentiram realizando as mudanças em si mesmos?

Quais sensações foram experimentadas ao ocultar do outro e

descobrir mudanças no outro?

As mudanças foram identificadas?

O que é possível concluir desta atividade?

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O facilitador ficará atento, durante a atividade, às atitudes e

comportamentos seguintes, para oportuno processamento e adequada

exploração:

Atitudes de quem manifestava comportamentos de desconforto;

Manifestações de desculpas e autocríticas;

Pessoas que resistiam a se desfazer de algo;

Pessoas que se sentiam sós, mesmo acompanhadas de outrem, num

processo de mudança compartilhada;

Limitada capacidade para absorver mudanças, necessitando do apoio

de alguém;

Níveis diferentes de “prontidão” para mudanças mais significativas e

profundas, contrárias àquelas superficiais e irrelevantes;

Processamento de mudanças ágeis ao contrário de outras mais lentas;

Preocupação com a limitação de recursos, não descobrindo os

próprios recursos;

Retorno ao comportamento antigo após o alívio das tensões, não

consolidando a mudança, denotando inconstância de propósitos.

Atividade didática re-elaborada por Inocêncio Magela de Oliveira.

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8.3. Atividade pedagógica complementar à exposição dialogada:

NATUREZA DA ATIVIDADE: Esta atividade busca verificar a apreensão e

aplicação dos conceitos, atitudes e comportamentos apresentados na

exposição dialogada. Instrumentada pelos slides T1M1U3 a T27M1U3.

OBJETIVOS: Possibilitar, aos participantes, a oportunidade de:

Refletirem e de se auto-avaliarem em sua prontidão para lidar com

os processos de transição, e as mudanças.

Posicionarem-se proativamente, diante da realidade a ser enfrentada

pelo Agente de Desenvolvimento, diante do desafio de encontrar

alternativas de ajuda a outras pessoas, no enfrentamento de

mudanças contínuas.

TAMANHO DO GRUPO: Até 25 pessoas.

TEMPO REQUERIDO: Até 00:30 min.

ARRANJO FÍSICO:

Auditório com carteiras móveis ou mesas, com layout em formato de “U”.

RECURSOS OU MATERIAIS NECESSÁRIOS:

Guia do Participante – pág. 8, item 6.

Caneta ou lápis e borracha.

ESPECIFICAÇÃO DA ATIVIDADE:

6. “POSTURAS DIANTE DE MUDANÇAS CONTÍNUAS”

DESCRIÇÃO DO PROCESSO:

ORIENTAÇÕES:

Após a exposição dialogada relativa ao M1U3, o facilitador solicitará ao

participante que visite a página 8 do Guia do Participante, onde encontrará

o item 6. “POSTURAS DIANTE DE MUDANÇAS CONTÍNUAS”, com os subitens “6.1.

Lista de Verificação: Auto-Avaliação” e “6.2. Posicionamento Pessoal de

Intenções”. A seguir o facilitador dará as seguintes orientações:

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Assinalar com um X as alternativas do item 6.1. e responder às

questões do item 6.2., de forma sucinta, preenchendo os três espaços

disponíveis.

Ao término, o facilitador estimulará os participantes a revelarem os

sentimentos experimentados ao preencher o item 6.1. e as dificuldades

encontradas ao responder o item 6.2.

Na medida em que os participantes forem se colocando, o facilitador

acrescentará contribuições, fazendo alusão à sua exposição dialogada e

ao texto disponível: “O Fenômeno da Mudança e o Agente”, como

forma de estímulo à leitura.

9. Referências

BRIDGES, William. Managing Transition. Ed. Addison-Wesley

Publishing Company. 1997

10. Lista de materiais

• Arquivo eletrônico CAD_M1U3.ppt

• Computador

• Projetor tipo data-show

• Parede ou tela para projeção

• Flip-chart

• Canetas para flip-chart