Curso - Manufatura Enxuta

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VISÃO DO PROCESSO LEAN MANUFACTURING (MANUFATURA ENXUTA) Prof. Mauri Guerra – Setembro/2008 IMES - AACC

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VISÃO DO PROCESSO LEAN MANUFACTURING(MANUFATURA ENXUTA)

Prof. Mauri Guerra – Setembro/2008

IMES - AACC

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Mini curriculum vitae

Engenheiro Metalurgista – EPUSP – 1968 e Mestrando em Engenharia Mecânica - EPUSPMestre em Administração de Empresas – IMES – 2001Gerente de Controle de Qualidade – Hoesch e Cofap –1969 a 1978Professor Universitário

Graduação: EPUSP, FEI, Mauá, UNIP, Fatec, IMES, FSA, etc, desde 1971Pós Graduação: FDTE-USP, UNISA, UNISINOS, FSA, IMES, desde 1990

Consultor de Empresas – Desenvolvimento pessoal e organizacional, Qualidade e Produtividade – Desde 1984

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Objetivos da palestra

Entender o conceito de Produção Enxuta (LeanManufacturing), nele reconhecendo uma metodologia de alto impacto nas modernas organizações.

Fornecer métodos de análise, mapeamento e reengenharia do fluxo de valor, permitindo eventual aplicação na empresa em que atua.

Conhecer as etapas de uma metodologia de mapeamento do fluxo de valor.

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Conteúdos da palestra

Módulo 1: Competitividade empresarial

Módulo 2: O Sistema Lean (Produção enxuta)

Módulo 3: Mapeamento do fluxo de valor

Módulo 4: Ferramentas associadas

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Bibliografia básica

PORTER, Michael. Vantagem Competitiva: Criando e sustentando desempenho superior. 4ª ed., RJ: Campus, 1999CSILLAG, João Mário. Análise do valor. 4ª ed., SP:Atlas, 1995WOMACK, James. A máquina que mudou o mundo. RJ:Campus, 1992GEORGE, Michael. Lean Seis Sigma. RJ:Qualitymark, 2004HRADESKY, John. Aperfeiçoamento da qualidade e da produtividade. SP:McGraw Hill, 1999

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Apresentações e expectativas individuais

Gostaria de conhecê-los individualmente, bem como suas expectativas diante da palestra que ora se inicia. Fale um pouco de si e exorcize possíveis fantasmas que esteja trazendo de outras palestras. Assim, procure abordar:

Nome, apelido e outros “predicados”Curso / AnoEmpresa que tenha trabalhadoPorque da escolha desta palestra (suas expectativas)Algo mais que você julgue importante (hobbies, distrações, manias, predicados, chatices, etc)

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Módulo 1Competitividade empresarial

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Mudanças ocorrendo

Mundo: momentos críticos (perda de mercado, concorrência maior/agressiva), buscando aumento da produtividade, redução de custos e de mão de obra.

Sistemas, processos e metodologias não são suficientes para obter os resultados esperados (questão de sobrevivência).

Desafio imposto requer: ações criativas e ágeis, soluções novas para problemas novos, flexibilidade e uso compartilhado do poder.

Sistemas hierarquizados do passado criaram equipes de líderes voltadas mais para a manutenção do status-quo, que para a preparação das pessoas, da estrutura e da empresa, para o futuro improvável e cheio de mudanças.

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Mudanças ocorrendo

Níveis hierárquicos cortados e tarefas multiplicadas (papel humano toma significativo destaque).

Pressões grandes, tal que a participação/compromisso das pessoas são condições quase obrigatórias. Time gerencial precisa eliminar práticas dos tempos em que para gerenciar bastava apenas dar ordens.

Gestão participativa (mais de 15 anos) é ainda difícil de ser integralmente aplicada. Empresas com sucesso usam cada vez mais o potencial do seu capital intelectual, distribuído entre seus colaboradores, cada vez mais comprometidos com seu próprio sucesso e o da empresa, investem seu tempo, energia e esperanças no trabalho que executam.

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Consumidor

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Competitividade empresarial

Competitividade

Atendimento

Pré Durante Pós venda

Qualidade

Custo

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Ciclo de vida de um produto

Cada vez mais curtoMais exigência de variedade

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A explosão tecnológica do conhecimento

Conhecimento humano:1950 - 1980: duplica1980 - 1990: duplica1990 - 1994: duplica

EM 2002 SERIA 16 VEZES MAIOR QUE EM 1990

140

120

100

80

60

40

20

050 54 58 62 66 70 74 78 82 86 90 94 96 2002

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DEMING 1950DEMING 1950

FEIGENBAUM,FEIGENBAUM,JURAN 1960JURAN 1960

ISHIKAWA,ISHIKAWA,CROSBY 1970CROSBY 1970

19801980

19901990

JAPÃOJAPÃOQUALIDADEQUALIDADE

JAPÃO JAPÃO QUALIDADEQUALIDADETOTALTOTAL

EUA, EUROPAEUA, EUROPATIGRES TIGRES ASIASIÁÁTICOSTICOS

PAPAÍÍSES EMSES EMDESENVOLDESENVOL--VIMENTOVIMENTO

Descoberta da qualidade totalDescoberta da qualidade total

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Moral da história

O GRANDE DESAFIO HOJE É:FAZER AQUILO QUE O MERCADO QUER

QUE SEJA FEITO ...

MAS A BAIXO CUSTO OPERACIONAL !!!

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Definir asmetas

Definircomo atingir

as metas

Educar e treinar

Executar(Medir)

Verificar osresultados

Agircorretivamente

PP

DDCC

AA (Planejamento)

(execução)(Verificação)

(Ação)

Ciclo de melhoria (Ciclo de melhoria (DemingDeming -- 1955)1955)

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Empresa como um sistema sócio-técnico

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Análise Crítica

Qualidade

A Operaçãoda Área

Executar FormalizarMedições

Tempo

Trabalho em equipe

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Foco no clienteLiderança

Envolvimento das pessoasAbordagem de processo

Abordagem sistêmica para gestãoMelhoria contínua

Abordagem de fatos para tomada de decisãoRelacionamento de parceria com

fornecedores

Princípios da ISO 9001:2000

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Módulo 2O Sistema Lean

(Produção Enxuta)

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O Sistema Lean (Taichi Ohno)

Desenvolvido pelos japonesas (final década de 40), para reduzir os desperdreduzir os desperdíícios gerados no processo de cios gerados no processo de manufaturamanufatura (aumento de custos para o cliente, sem agregar valor para o produto).

No pós-guerra, objetivando reconstruir suas atividades produtivas tornando-as competitivascompetitivas, criaram uma guerra aos desperdícios.

““Num processo produtivo onde estejam envolvidos Num processo produtivo onde estejam envolvidos clientes e fornecedores, os componentes devem chegar clientes e fornecedores, os componentes devem chegar ààlinha de montagem corretamente, no momento exato e na linha de montagem corretamente, no momento exato e na quantidade certaquantidade certa””..

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Desperdício e valor

DesperdDesperdíício:cio: É toda atividade que consome tempo, recursos e/ou espaço, mas não contribui com a satisfação das necessidades do cliente, gerando custos excessivos para a empresa.

Valor:Valor: Atividade que transformaAtividade que transforma ou modela as matérias-primas em produtos finais ou em serviços/informações, para atender às necessidades e expectativas dos clientes.

O desperdício torna a empresa menos competitiva, pois aumenta seu custo operacional!!!

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Valor e desperdício - Exemplo

Valor Agregado

Desperdício

Exemplos:Usinar uma peçaMontar um conjuntoEncher garrafa

Exemplos:Andar para pegar

materiaisFicar esperando

por peças

Exemplos:Acumular papéisInspeção 100%

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SuperproduçãoProduProduçção demasiada ou cedo demais de produtos para o ão demasiada ou cedo demais de produtos para o prpróóximo processo ou para o cliente. ximo processo ou para o cliente. Exemplos: Produção de peças na segunda-feira que serão expedidas ao cliente somente na sexta-feira; Produção de peças não requisitadas, somente porque há máquinas e pessoas disponíveis.

DefeitosErros freqErros freqüüentes causados por problemas de qualidade entes causados por problemas de qualidade nos produtos, necessitandonos produtos, necessitando--se inspese inspeçção, retrabalho, ão, retrabalho, refugo. refugo. Exemplos: Jogar fora as peças que falharam na inspeção final; Consertar uma superfície arranhada durante a montagem.

8 Tipos de Desperdício

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8 Tipos de DesperdícioEstoque excessivoArmazenagem em excesso de produtos, resultando em um Armazenagem em excesso de produtos, resultando em um custo excessivo de fabricacusto excessivo de fabricaçção (custos extras de inventão (custos extras de inventáário). rio). Exemplos: Muitos dias de estoque de matéria-prima; Uma caixa contendo muitas peças que precisam ser montadas depois de passarem pela máquina.

Processamento desnecessárioExecuExecuçção de um processo de trabalho com ferramentas, ão de um processo de trabalho com ferramentas, procedimentos ou sistemas inadequados. procedimentos ou sistemas inadequados. Exemplos: : Pintar a estrutura do assento de um automóvel que será coberta com couro e o cliente nunca a verá; Inspeção, lavagem, etc.

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Transporte excessivoMovimento excessivo de pessoas, informações ou produtos, resultando em perdas de tempo, esforço e custo. Exemplos: Mover peças para áreas de estoque; Transportar peças da área de máquinas para a área de montagem final.

EsperaLongos períodos de inatividade das pessoas, informações ou produtos, resultando num fluxo deficiente.. Exemplos: Espera pela entrega da matéria-prima; Espera para uma máquina completar seu ciclo.

8 Tipos de Desperdício

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Movimentos desnecessáriosMMáá organizaorganizaçção do local de trabalho, resultando em perdas de ão do local de trabalho, resultando em perdas de tempo, qualidade e ergonomia para os operadores. tempo, qualidade e ergonomia para os operadores. Exemplos: Exemplos: Virar-se para pegar uma peça ou uma ferramenta; Procurar em uma caixa cheia de peças para encontrar a correta.

Não uso de talentos e conhecimento humanoNão dar importância às idéias e sugestões dos principais envolvidos durante o processo. Exemplos: Comprar nova peça de um equipamento sem a opinião de operadores, comerciantes capacitados, etc. Fazer mudanças no processo do chão de fábrica sem ouvir a opinião dos operadores.

8 Tipos de Desperdício

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A Filosofia Lean

Evidenciar os desperdícios das atividades tradicionais dos processos produtivos/administrativos.

Tratar os desperdícios de forma a minimizar/eliminar os seus efeitos na capacidade de produção, obtendo uma melhor utilização da capacidade já instalada.

EVIDENCIAR EVIDENCIAR DESPERDDESPERDÍÍCIOSCIOS

ELIMINAR/MINIMIZAR ELIMINAR/MINIMIZAR DESPERDDESPERDÍÍCIOSCIOS

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Os 5 Princípios Lean

Além desses Princípios existem

outros fatores que dão suporte à sua correta implementação. São

as Chaves para o Chaves para o LeanLean!

Especificaçãodo valor

Criaçãodo fluxo

Produçãopuxada

Busca daperfeição

Identificação da cadeiade valor

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Os 5 Princípios LeanEspecificação do Valor

O ponto de partidaponto de partida essencial para o pensamento lean é o valorvalor. O valor só pode ser definido pelo cliente finalcliente final. E só ésignificativo quando expresso em termos de um produto específico (bem ou serviço ou ambos simultaneamente) que atenda às necessidades do cliente, a um preço específico, num momento específico.

Identificação da Cadeia de ValorConjunto de todas as aaçções especões especííficasficas para se levar um produto específico a passar pelas três tarefas gerenciais críticas em qualquer negócio: a tarefa de solusoluçção de ão de problemasproblemas, a tarefa de gerenciamento da informagerenciamento da informaççãoão e a tarefa de transformatransformaçção fão fíísicasica da matéria-prima ao produto acabado nas mãos do cliente.

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Os 5 Princípios Lean

Criação do FluxoUma vez especificado o valor, com precisão, a cadeia de valor dos produtos totalmente mapeadas e as etapas que geram desperdícios eliminadas, é necessário fazer com que as atividadesatividades restantes, que criam valorcriam valor, fluamfluam.

Produção Puxada É o primeiro efeito visefeito visíívelvel da conversão de departamentos e lotes em equipes de produção, mantendo um fluxo fluxo contcontíínuonuo, produzindo de acordo com o especificado pelos especificado pelos clientesclientes. O tempo necessário para se passar da concepção ao lançamento, da venda à entrega, da matéria-prima ao cliente cai drasticamente, isso produzindo um fluxo de caixa extrafluxo de caixa extra, decorrente da redução dos estoques.

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Os 5 Princípios Lean

Busca da Perfeição À medida que as empresas começarem a especificar especificar valorvalor com precisão, identificar a cadeiaidentificar a cadeia de valor como um todo, fizerem fluir o fluxofizerem fluir o fluxo de valor e deixar os deixar os clientes puxarem o valorclientes puxarem o valor, então o projeto para a redução de esforço, tempo, espaço, custo e erros oferece um produto que se aproxima ainda mais do que o cliente realmente quer.

“De repente, a perfeição, o quinto e último conceito do pensamento enxuto, não parece

uma idéia maluca”.

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Chaves para o Lean1 24 3

O Lean envolve todos da organização.O Lean cruza todos os limites organizacionais e deve ser um componente chave da estratégia da empresa.

Uma integração do sistema total.Os departamentos devem tentar entender e apoiar a organização como um todo.

Não estabelecer metas individuais por departamento.

Visão Compartilhada

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Chaves para o Lean

4 31 2

A comunicação está em todo lugar.

As informações são compartilhadas livremente com todos.

Os operadores têm as informações de que precisam para melhorar seu serviço.

Todos sabem o que é o lean e de que forma ele faz parte do trabalho.

Comunicação

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Chaves para o Lean

41 2

3

Todos se comprometem a implementar o lean.

Todos acreditam que o lean veio para ficar e não se trata de outro modismo de gerenciamento.

Todos acreditam que o lean funcionará na organização.

Comprometimento

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Chaves para o Lean

1 234

Todos se entusiasmam e se unem com a implementação do lean.

Todos compartilham suas idéias livremente e respeitam as opiniões alheias.

Todos se animam com as mudanças que o lean trarápara o local de trabalho.

Trabalho em Equipe

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O Cliente no Sistema Lean

Aplica-se a clientes internos e externos.

Qualidade é o que o cliente determina.

Atender às necessidades não é suficiente: é preciso excedê-las!

Os clientes são mais importantes que os processos.

Cada etapa do processo deve atender às necessidades da etapa seguinte.

A qualidade total (resultado esperado) não pode ser entregue ao cliente final a menos que haja qualidade em todos os processos.

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O Ambiente Lean

UM AMBIENTE LIVRE DE MEDOS!UM AMBIENTE LIVRE DE MEDOS!

O Medo...Torna as pessoas defensivasDeixa questões escondidas por anosCria uma crise

- Elimine o desperdício, não as pessoas- Reposicione os funcionários- Estimule a correr riscos- Fale com dados

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A Estrutura Lean

K A I Z E N / E S T A B I L I D A D E O P E R A C I O N A LT R A B A L H O P A D R O N I Z A D O

Res

oluç

ão

prob

lem

as

Smed

5S

Kan

ban

Poka

yoke

Ger

enci

am.

visu

al

VSM

TPM

APG

’s

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Resultados LeanQUALIDADEQUALIDADE -- O aumento do nível de qualidade do processo traduz-se pela diminuição do número de erros, retrabalhos e refugos, gerando melhor utilização dos recursos da empresa.CUSTOCUSTO -- Na entrada da unidade de produção, tem-se os recursos humanos, as instalações e as matérias primas. Na saída, encontram-se os produtos acabados. A produtividade cresce quando recursos idênticos na entrada geram mais produtos acabados na saída, ou quando, com volume de produtos acabados idênticos, os fatores daentrada diminuem.ENTREGAENTREGA -- O tempo de execução é definido pelo intervalo de tempo entre o recebimento das matérias primas e o recebimento pela empresa do pagamento dos produtos vendidos. Essa redução significa mais produtos fabricados no mesmo tempo, melhor rotatividade dos recursos e maior reatividade e flexibilidade para a satisfação das necessidades dos clientes.

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Definições Lean

TEMPO DE AGREGATEMPO DE AGREGAÇÇÃO DE VALOR (TAV)ÃO DE VALOR (TAV) -- Tempo da atividade que o cliente julga como sendo de agregação de valor, ou seja, uma atividade que ele está disposto a pagar.

TEMPO DE PROCESSAMENTO (T/P)TEMPO DE PROCESSAMENTO (T/P) -- Tempo em que uma peça ou produto está efetivamente sendo trabalhado.

TEMPO DE CICLO (T/C)TEMPO DE CICLO (T/C) -- Freqüência com que uma peça ou produto é completado por um processo, conforme cronometrado por operação. Esse tempo pode incluir o tempo de operação mais o tempo requerido para preparar, carregar e descarregar os materiais.

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Definições Lean - Exemplo

Processo 1 Processo 2 Processo 3

T/P1 = 15 s T/P2 = 6 s T/P3 = 10 s

A B

T/CA = 21 s + 6 s T/CB = 10 s + 5 s

Tempo para carregar e Tempo para carregar e descarregar a mdescarregar a mááquinaquina

TAV = 31 segundos (21 + 10)TAV = 31 segundos (21 + 10)

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Definições Lean

TAKT TIMETAKT TIME -- Freqüência de produção de um produto de acordo com o ritmo das vendas para atender à demanda dos clientes.

LEAD TIME (OU LEAD TIME DE REPOSILEAD TIME (OU LEAD TIME DE REPOSIÇÇÃO)ÃO) -- Tempo necessário para a produção do pedido mais todos os tempos extras para a sua entrega. É o tempo que o cliente deve esperar até receber o seu pedido desde o momento de sua solicitação.

TEMPO DOCKTEMPO DOCK--TOTO--DOCKDOCK -- Tempo decorrido entre a descarga de matérias-primas e a liberação de produtos acabados para expedição.

TEMPO DE CICLO DE MANUFATURA (TEMPO DE TEMPO DE CICLO DE MANUFATURA (TEMPO DE THROUGHPUT OU LEAD TIME DE PRODUTHROUGHPUT OU LEAD TIME DE PRODUÇÇÃO)ÃO) -- Tempo decorrido para a produção de um item durante todo o processo de manufatura.

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Definições Lean

Processo de Produção

ArmazArmazéém m de Entradade Entrada

Tempo de Ciclo de Manufatura (MCT)Tempo de Ciclo de Manufatura (MCT)

ArmazArmazéém de m de Produtos Produtos AcabadosAcabados

DockDock--toto--DockDock (DTD)(DTD)

RecebimentoRecebimento EnvioEnvio

Lead Time de ReposiLead Time de Reposiççãoão

ClienteCliente

Takt Time = Takt Time = 1.000 segundos1.000 segundos

500 pe500 peççasas= 2 = 2 segseg/pe/peççaa

1.000 segundos 1.000 segundos dispondisponííveisveis

500 pe500 peççasas

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Definições Lean

TAXA DE OPERATAXA DE OPERAÇÇÃO/UTILIZAÃO/UTILIZAÇÇÃOÃO -- Quantidade de tempo num dado período em que a máquina pode ser usada para a fabricar os produtos, de uma mesma família ou não.

TEMPO DE TRABALHO DISPONTEMPO DE TRABALHO DISPONÍÍVELVEL -- Jornada de trabalho dos operadores num dado período, menos as paradas planejadas, como manutenções preventivas, limpezas, reuniões, falta de material e de programação.

DISPONIBILIDADEDISPONIBILIDADE -- Quantidade de tempo relativo às paradas causadas por falhas nos equipamentos, ajustes e setups, percentualmente ao tempo disponível para a produção.

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Definições Lean

DESEMPENHODESEMPENHO -- Quantidade de tempo relativo às paradas por velocidade e operação. Funcionamento em velocidades mais baixas do que a determinada e pequenas paradas.

QUALIDADE QUALIDADE -- Porcentagem de perdas ocasionadas por refugo/retrabalho em relação ao total de peças produzidas.

EFICEFICÁÁCIA TOTAL DO EQUIPAMENTOCIA TOTAL DO EQUIPAMENTO -- Produto da Disponibilidade, Desempenho e Qualidade, preocupando-se com as “grandes perdas” do processo produtivo. (principal indicador do TPM).

TEMPO DE TROCA (SETUP)TEMPO DE TROCA (SETUP) -- Tempo necessário para mudar a produção de um tipo de produto para outro (tempo de preparação da máquina).

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Definições Lean

NNºº DE OPERADORESDE OPERADORES -- Quantos operadores são necessários para a realização das atividades do processo.

NNºº DE VARIADE VARIAÇÇÕES DO PRODUTOÕES DO PRODUTO -- Quantidade de itens diferentes que são processados durante o processo.

TAMANHO DA EMBALAGEM/CONTÊINERTAMANHO DA EMBALAGEM/CONTÊINER -- Nº de produtos que podem ser colocados numa embalagem.BUILDBUILD--TOTO--SCHEDULE (BTS)SCHEDULE (BTS) -- Porcentagem de unidades programadas para um determinado dia, que são produzidas no dia certo, no mix correto, e na seqüência certa.

Page 48: Curso - Manufatura Enxuta

Definições Lean

FIRST TIME THROUGH (FTT)FIRST TIME THROUGH (FTT) -- Porcentagem de unidades que completam uma etapa do processo e são aprovadas, em termos da qualidade, pela primeira vez, sem serem sucateadas, reprocessadas, retestadas, desviadas para reparo fora da linha, ou devolvidas.

Entrada = 1000 peças

Refugo = 30 peças

Saída = 970 peças aprovadas 900 peças boas sem retrabalho

70 peças boas retrabalhadas

FTT = 900 / 1000 = 90%

Page 49: Curso - Manufatura Enxuta

Definições Lean

ROLLED TIME YIELD (RTY)ROLLED TIME YIELD (RTY) -- Porcentagem de unidades que completam todo um processo e são aprovadas, em termos da qualidade, pela primeira vez, sem serem sucateadas, reprocessadas, retestadas, desviadas para reparo fora da linha, ou devolvidas.

FTT1= (890/1000) = 0,89 = 89% FTT1= (890/1000) = 0,89 = 89%

FTT2= (820/890) = 0,92 = 92% FTT2= (820/890) = 0,92 = 92%

FTT3= (720/820) = 0,88 = 88% FTT3= (720/820) = 0,88 = 88%

FTT4= (640/720) = 0,89 = 89% FTT4= (640/720) = 0,89 = 89%

Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4Entrada:

1000 peças

Saída:

900 peças sem defeitos

Retrabalho 1: 80Retrabalho 1: 80Refugo1: 30Refugo1: 30

Retrabalho 2: 50Retrabalho 2: 50Refugo 2: 20Refugo 2: 20

Retrabalho 3: 60Retrabalho 3: 60Refugo 3: 40Refugo 3: 40

Retrabalho 4: 70Retrabalho 4: 70Refugo 4: 10Refugo 4: 10

890 820 720 640

RTY = 0,89 x 0,92 x 0,88 x 0,89RTY = 0,89 x 0,92 x 0,88 x 0,89 == 64%!!

Page 50: Curso - Manufatura Enxuta

Algumas ferramentas:Kaizen

Just in TimeTeoria das Restrições

Jidoka

Page 51: Curso - Manufatura Enxuta

Kaizen (Melhoria contínua)Desenvolvido no período pós-guerra pelos japoneses que (reconstru(reconstruçção)ão), com base nas ferramentas de Deming e Juran.

Ênfase na crença de uma melhoria contmelhoria contíínuanua, a eliminaeliminaçção do ão do desperddesperdííciocio deve-se tornar um modo de vida.

Razões para o Kaizen:SeguranSegurançça a – Eliminação de desperdícios torna o local de trabalho mais seguro.

EficiênciaEficiência – Eliminação de tempo e movimentos desnecessários torna o trabalho mais eficiente.

Custo Custo – Um sistema mais eficiente custa menos para operar e proporciona mais lucro para a empresa.

QualidadeQualidade – Eliminação de retrabalho e defeitos aumenta a qualidade do processo.

EntregaEntrega – O produto certo e entregue na hora certa garante a satisfação do cliente.

Page 52: Curso - Manufatura Enxuta

Sistemática do Kaizen

Descobriros

problemas

Resolveros

problemas

Consolidar as mudanças, através da

padronização

Page 53: Curso - Manufatura Enxuta

Sistemática do Kaizen

Super-produção

Defeitos

Estoque

Processa-mento

Transporte

Espera

Movimentos

Recursos Humanos

KAIZEN

Padroniza-ção do

trabalho

Progresso

Eliminar continuamente os Eliminar continuamente os problemas e desperdproblemas e desperdíícios cios das atividades realizadas, das atividades realizadas, padronizando as mudanpadronizando as mudançças as atingidas com a melhoriaatingidas com a melhoriacontcontíínua do processo!nua do processo!

Page 54: Curso - Manufatura Enxuta

ESTABILIDADE OPERACIONAL

AUMENTA AUMENTA

1

23 4

5

67

Observar

Analisar

Desenvolver Soluções

Planejar

Implementar e Avaliar

Padronizar

Ver novas oportunidades

Os Os Sete passosSete passos

Sistemática do Kaizen

do Kaizen do Kaizen para se atingir a melhoria para se atingir a melhoria

contcontíínua do processo, nua do processo, aumentando cada vezaumentando cada vez

mais a sua mais a sua Estabilidade Estabilidade OperacionalOperacional, que , que éé aa

base do Sistema Lean.base do Sistema Lean.

Page 55: Curso - Manufatura Enxuta

Estabilidade Operacional

Os maiores problemas encontrados nas atividades produtivas geralmente estão associados à falta de falta de lideranlideranççaa, ao baixo comprometimentobaixo comprometimento e à falta de falta de conhecimento e capacitaconhecimento e capacitaççãoão em suas operações, fazendo com que os processos não fluam.

A Estabilidade OperacionalEstabilidade Operacional deve criar uma “tração”suficiente entre eles, de modo a implicar na previsibilidade geralprevisibilidade geral e na disponibilidade constantedisponibilidade constante em relação aos 4M´s:

Mão-de-Obra, Materiais, Máquinas, Métodos

Page 56: Curso - Manufatura Enxuta

MãoMão--dede--ObraObra -- Uma mãomão--dede--obra bem treinadaobra bem treinada deve fazer com que os operadores conheçam muito bem a atividade realizada por meio de: InstruInstruçções/Mões/Méétodos de todos de trabalho e Relatrabalho e Relaçções no trabalho.ões no trabalho.

MateriaisMateriais -- Para garantir entregas no prazoentregas no prazo, a criação de algum estoque intermediário pode ser necessária para o fluxo flua, caso existam instabilidades com relação aos materiais (ex.: falta de entrega no prazo por parte dos fornecedores). São conhecidos por:

Estoque Pulmão (Estoque Pulmão (protegem o cliente do fabricante no caso de alguma mudança abrupta na demanda)

Estoque deEstoque de SeguranSegurançça (a (protegem o fabricante de alguma ineficácia dos processos fluxo acima e dos fornecedores).

Estabilidade Operacional

Page 57: Curso - Manufatura Enxuta

MMááquinasquinas - A disponibilidade das mdisponibilidade das mááquinasquinas para atender a demanda dos clientes deve garantir que não ocorrerão perdas por instabilidade do equipamento (por isso énecessário que se conheça a capacidade do processo e a média real de produção para saber se está adequada ou não à demanda).

MMéétodostodos - A criação de mméétodos padrãotodos padrão para o lean ajuda a mudar os métodos de trabalho existentes por meio de melhorias, gerando a redução de desperdícios.

Estabilidade Operacional

Um padrão nada mais Um padrão nada mais éé do que uma ferramenta de medido que uma ferramenta de mediçção de como ão de como algo estalgo estáá sendo feito e uma referência quando se deseja mudar algo.sendo feito e uma referência quando se deseja mudar algo.

Page 58: Curso - Manufatura Enxuta

Com a ausênciaausência desses pontos numa implementação lean, o conceito de fluxo e ritmo pode se quebrarfluxo e ritmo pode se quebrarproporcionando a criação de um fluxo “que não flui”.

Isto é grave porque, para o sistema lean, a grande questão a ser seguida é a de manter um fluxo perfeitomanter um fluxo perfeitoentre os processos de fabricação de modo que, antes de melhorar o fluxo de valor, é necessnecessááriorio primeiramente garantir a estabilidade operacionalestabilidade operacional dos processos.

Estabilidade Operacional

CUIDADO

Page 59: Curso - Manufatura Enxuta

Trabalho PadronizadoO Trabalho Padronizado é o estabelecimento de estabelecimento de procedimentosprocedimentos precisos para o trabalhoprecisos para o trabalho de cada um dos operadores em um processo de produção. Ele se baseia em três elementostrês elementos:

Takt TimeTakt TimeSeqSeqüüência exata do trabalho dentro do takt timeência exata do trabalho dentro do takt timeEstoque padrão para manter o processo operando suavementeEstoque padrão para manter o processo operando suavemente

ConceitosConceitos do Sistema Lean que são importantes para se ter um trabalho padronizado com uma melhoria contínua do processo:

JustJust--inin--Time (ProduTime (Produçção Puxada)ão Puxada)Teoria das RestriTeoria das Restriçções (ões (TheoryTheory of of ConstraintsConstraints))Jidoka (AutonomaJidoka (Autonomaçção)ão)

Page 60: Curso - Manufatura Enxuta

Just in TimeSistema de produção que produz e entrega apenas o necessário, quando necessário e na quantidade necessária. O Just-in-Time baseia-se no nivelamento da produnivelamento da produççãoão (Heijunka) e é formado pelo sistema puxadosistema puxado (ao invés do tradicional sistema empurrado).

Objetivo:Objetivo: total eliminaeliminaçção dos desperdão dos desperdíícioscios, para atingir a melhor qualidade nos menores tempos de produção e de entrega (lead time de reposição).

Sistema PuxadoSistema Puxado –– Método de controle da produção em que as atividades fluxo abaixo avisam às atividades fluxo acima sobre as suas necessidades. Visa eliminar a produção em excesso produzindo em cada etapa do processo apenas o que é exigido pela etapa seguinte.

Page 61: Curso - Manufatura Enxuta

Just in Time

SISTEMA EMPURRADO:SISTEMA EMPURRADO:

Os lotes são processados em Os lotes são processados em cada etapa e cada etapa e ““empurrados empurrados rampa abaixorampa abaixo”” para a prpara a próóxima xima etapa. Qualquer atraso ou etapa. Qualquer atraso ou problema em uma etapa, pode problema em uma etapa, pode causar accausar acúúmulo de estoques.mulo de estoques.

SISTEMA PUXADO:SISTEMA PUXADO:

Os lotes processados em Os lotes processados em cada etapa não fluem cada etapa não fluem naturalmente naturalmente ““rampa acimarampa acima””, , de modo que não se de modo que não se acumulam estoques tão acumulam estoques tão facilmente.facilmente.

Page 62: Curso - Manufatura Enxuta

Sistema Empurrado (Tradicional)

Quando o produto montado no processo A é empurradopara o processo B, forma estoques intermediariosdesnecessários.

Page 63: Curso - Manufatura Enxuta

Sistema Puxado

Os processos A e B são responsáveis por garantir a demanda / necessidade do cliente. Produz-se conformea necessidade, sem a formação de estoques.

Page 64: Curso - Manufatura Enxuta

Just in Time - Exemplo

Page 65: Curso - Manufatura Enxuta

Teoria das Restrições (Goldratt)

O TOC (Theory of constraints) baseia-se no princípio de que a otimizaa otimizaçção de todas as etapas do processo ão de todas as etapas do processo produtivo não necessariamente gera melhorias no sistema produtivo não necessariamente gera melhorias no sistema como um todocomo um todo.Primeiro, deve-se trabalhar para identificar e minimizar/eliminar os principais problemas (restrições).

RestriRestriçção do Processoão do Processo(Gargalo)(Gargalo)

A restriA restriçção determina a ão determina a velocidade da linhavelocidade da linha

AcAcúúmulo de mulo de estoque antes do estoque antes do

gargalo.gargalo.

Page 66: Curso - Manufatura Enxuta

Teoria das Restrições

Os gargalos limitam os sistemasgargalos limitam os sistemas a alcançarem uma maior produtividade, por isso devem ser melhorados/eliminados em devem ser melhorados/eliminados em primeiro lugarprimeiro lugar, antes de qualquer outra melhoria nos processos que não são considerados restrições do sistema.Como a velocidade do processo é dada pelo seu gargalo, o nivelamento da produção deve-se ser obtido por meio do gargalo ((ritmo de produritmo de produçção do gargalo não deve ser maior que ão do gargalo não deve ser maior que o o takttakt time do sistema).time do sistema).A partir da TOC, podemos concentrar os esforconcentrar os esforççosos nos poucos pontos do processo que determinam seu desempenho (as restrições), melhorando-o a curto prazo.

Você conhece as restrições de seu processo?

Page 67: Curso - Manufatura Enxuta

Teoria das Restrições - Etapas1. Identificar a restrição do sistema.

2. Explorar a restrição do sistema.

3. Elevar a restrição do sistema.

4. Subordinar todo o sistema à restrição.

5. Se uma das etapas anteriores for quebrada, deve-se voltar à etapa 1.

1 hora ganha num gargalo 1 hora ganha num gargalo éé 1 hora ganha no sistema todo, mas 1 hora ganha no sistema todo, mas 1 hora ganha num recurso não1 hora ganha num recurso não--gargalo gargalo éé ssóó uma miragem!uma miragem!!!!!

Page 68: Curso - Manufatura Enxuta

Teoria das Restrições – Termos usados

Tambor:Tambor: A restrição do sistema determina o ritmo de produção para todas as outras etapas do processo produtivo (deveria ser usado 100% do tempo, sem problemas de falta de material ou quebra de máquina).

Pulmão:Pulmão: Estoque utilizado para manter a integridade da restrição, caso algum problema ocorra nela.

Corda:Corda: Mecanismo que obriga todas as etapas do sistema a trabalhar num ritmo ditado pelo tambor.

Page 69: Curso - Manufatura Enxuta

Teoria das Restrições

Como explorar o Gargalo:Como explorar o Gargalo:

Não utilizá-lo na produção de itens desnecessários.Reduzir seus tempos de parada para setup.Rodízio de operadores para manter a “continuidade” de sua operação (durante almoço e descanso).Fazer sua limpeza depois do turno de produção.Investir na sua manutenção preventiva.Colocar CQ antes para não alimentá-lo com itens defeituosos.Eliminar defeitos após a passagem pelo gargalo.Melhorar a qualidade de processo.

Page 70: Curso - Manufatura Enxuta

Teoria das Restrições

Como explorar o Gargalo:Como explorar o Gargalo:

Manter um “pulmão” de recurso antes do gargaloManter um “pulmão” de espaço depois do gargalo

Exemplo de pulmões junto ao gargaloExemplo de pulmões junto ao gargalo

Page 71: Curso - Manufatura Enxuta

Jidoka

Toyoda (década de 20) inventou um tear com parada parada automautomááticatica em caso de rompimento do fio.

Antes disso, se um fio quebrasse, o tear continuaria funcionando com a gerageraçção de desperdão de desperdíícioscios (grandes quantidades de tecido defeituosos).

Assim, era necessário o constante monitoramento das máquinas por um operador. A inovação de Toyoda permitiu que um operador controlasse muitas máquinas.

Page 72: Curso - Manufatura Enxuta

Jidoka

Conceito para fornecer fornecer ààs ms mááquinas e aos operadores a quinas e aos operadores a habilidade de detectar quando uma condihabilidade de detectar quando uma condiçção anormal ão anormal ocorreu e interromper imediatamente o trabalhoocorreu e interromper imediatamente o trabalho. Isso possibilita que as operações construam a qualidade do produto em cada etapa do processo e separa os homens das máquinas para um trabalho mais eficiente.

Chama a atenChama a atençção para as causas dos problemasão para as causas dos problemas, pois o trabalho é interrompido imediatamente quando um problema ocorre. Isso leva a melhorias no processo de garantia da qualidade, eliminando as causas-raiz dos defeitos.

Page 73: Curso - Manufatura Enxuta

Jidoka

É também conhecido por autonomaautonomaççãoão (automação com inteligência humana), pois dá aos equipamentos a habilidade de distinguir peças boas de ruins autonomamente, sem monitoramentosem monitoramento do operador. Elimina-se assim a necessidade dos operadores ficarem observando continuamente e acarretando em um grande aumento de produtividade.

NNííveis de veis de AutonomaAutonomaççãoão

Page 74: Curso - Manufatura Enxuta

Lean X Seis Sigma

Foco emQualidade

Elimina ção do Desperd ício

SIPOC

PDCA/SDCA

Medi çõesQuality Function

Deployment (QFD)Trabalho

em EquipeRedu ção

de Custos

Resolu ção de Problemas

Standardized Work

GerenciamentoVisual

Mapa do Processo

7 Ferramentas

Lean SixSigma

Lean:Minimização do desperdício

Seis Sigma

Redução da variabilidade

Reduçãoestoques

Kanban

ProduçãoPuxada

Balanceamento

Just -in-Time

Nivelamentoda produção

Heijunka Box

Single Minute Exchange of Die (SMED)

Andon

Poka Yokes

Takt Time

KaizenAmostragem

Confiabilidade

FMEA

Sigma Metric

DMAICGr áfico de Vari áveis

Voz do Cliente

Teste de Hipótesesó

Design for Six Sigma

Design of Experiments

(DOE)An álise de Regressão

Propaga çãoda Varia ção

Tempo de Ciclo

Simula ção do Processo

TPMSPC

Page 75: Curso - Manufatura Enxuta

Módulo 3Mapeameno do fluxo de valor

(Value Stream Mapping -VSM)

Page 76: Curso - Manufatura Enxuta

Integração dos módulos

VSM

Supermercado

Takt time

Fluxo contínuo

Prod. pux./mix niveladoCompetitividade

Atendimento

Custo

Qualidade

Produçãoenxuta

Kaizen

JIT

TOC

Família de produtos

Estágio atual

Expectativas clientes

Estágio futuro

Implementação

APG’s (5S, GV)SMEDTPMAndonKanbanMASP

Ferramentas

Etapas

Regras1 2

3

4

Page 77: Curso - Manufatura Enxuta

Conjunto das aConjunto das açções necessões necessááriasrias para trazer um produto por todas as etapas de fabricação, essenciais para a sua transformação num produto acabado.

Para atender necessidades dos clientesatender necessidades dos clientes, a empresa deve possuir esse fluxo, responsável por fazer com que o demandado chegue às mãos do cliente.

As atividades pertencentes a esse fluxo podem ser:Atividades com adição de valor

Atividade sem adição de valor

Atividades necessárias sem adição de valor

Fluxo de ValorFluxo de Valor

Page 78: Curso - Manufatura Enxuta

Fluxo Total de Valor

O foco está no fluxo de material,porta-a-porta, dentro da planta/empresa!

FornecedoresPlanta

ouEmpresa

Cliente

Fluxo total de valor

Consumidor final

Page 79: Curso - Manufatura Enxuta

Permite visualizar por completo o fluxo de valorvisualizar por completo o fluxo de valor existente para transformar a matéria prima no produto final, pois visualiza os fluxos de material e de informações.

Mapeamento do Fluxo de Valor (VSM)Mapeamento do Fluxo de Valor (VSM)

Fluxo de MaterialFluxo de Material - Fluxo físico da transformação da matéria prima até a confecção do produto final.

Fluxo de InformaFluxo de Informaççõesões - Fluxo que possibilita a realização das atividades, dizendo o que fabricar e a seqüência das atividades para cada processo.

Page 80: Curso - Manufatura Enxuta

Razões para seu uso:Razões para seu uso:

Ajuda a visualizar mais do que simplesmente os processos individuais (pode-se enxergar o todo).

Ajuda a visualizar mais do que os desperdícios (identifica as fontes de desperdício no fluxo de valor).

Torna as decisões sobre o fluxo visível e junta conceitos e técnicas enxutas.

Mostra a relação entre o fluxo de informação e o fluxo de material.

Mostra o que será feito para se atingir as metas.

Mapeamento do Fluxo de ValorMapeamento do Fluxo de Valor

ÉÉ a base para um plano de implementaa base para um plano de implementaçção!ão!

Page 81: Curso - Manufatura Enxuta

Mapeamento do Fluxo de Valor

Permite aplicar os conceitos que permeiam o Sistema Lean na prática, pois pode-se definir:

-- FamFamíília de Produtoslia de Produtos

-- SituaSituaçção Atualão Atual

-- SituaSituaçção Futuraão Futura

-- Plano de ImplementaPlano de Implementaççãoão

Mapear significa conseguir enxergar o estado atual e focar Mapear significa conseguir enxergar o estado atual e focar no fluxo com uma visão de um estado ideal!no fluxo com uma visão de um estado ideal!

Page 82: Curso - Manufatura Enxuta

DeterminaDeterminaçção dasão dasexpectativasexpectativasdos clientesdos clientes

DefiniDefiniçção dasão dasfamfamíílias delias deprodutosprodutos

Mapeamento Mapeamento do estadodo estado

atualatual

MapeamentoMapeamentodo estadodo estado

futurofuturo

Plano dePlano deimplementaimplementaççãoão

FerramentaFerramenta de comunicação, de planejamento e de gerenciamento do processo de mudança, exigindo que algumas etapasetapas devem ser seguidasdevem ser seguidas para que haja sucesso na implementasucesso na implementaççãoão do estado futuro:

Mapeamento do Fluxo de ValorMapeamento do Fluxo de Valor

Page 83: Curso - Manufatura Enxuta

Etapa 1 do mapeamento

DeterminaDeterminaçção das Expectativas dos Clientes:ão das Expectativas dos Clientes:

É uma discussão longa e complexa a determinação do que é valor ou qualidade para o cliente, uma vez que podem ser definidos apenas por ele mesmo.

ÉÉ preciso aprender a ver com os preciso aprender a ver com os olhos olhos deledele, aprender a julgar o que , aprender a julgar o que fazer e o que não fazer da maneira fazer e o que não fazer da maneira

pela qual pela qual eleele julgaria!julgaria!

Page 84: Curso - Manufatura Enxuta

Etapa 1 do mapeamento

Perguntas a serem feitas para se obter as informações necessárias para esse fim:

Quão bem os produtos atuais atendem às necessidades dos clientes?

Quais são as necessidades existentes dos atuais clientes (ou as oportunidades de mercado) que não estão sendo atendidas atualmente?

Quais ofertas os clientes consideram desnecessárias?

Como as ofertas se comparam às da concorrência?

Quais os níveis de desempenho de classe mundial (benchmarking)?

Page 85: Curso - Manufatura Enxuta

Etapa 2 do mapeamento

DefiniDefiniçção das Famão das Famíílias de Produtos:lias de Produtos:Significa definir as famílias de produtos e selecionar as que deverão ser mapeados. Isso pode ser feito:

A partir do final do fluxo de valor, porquê um grupo de produtos costuma usar equipamentos e máquinas em comum, principalmente no início do fluxo.

Agrupar os produtos de acordo com o processo de fabricação, agrupando os produtos em famílias e os equipamentos e máquinas em células.

Page 86: Curso - Manufatura Enxuta

Etapa2 do mapeamento

Matriz MMatriz Mááquina x Produto quina x Produto OriginalOriginal

Matriz MMatriz Mááquina x Produto quina x Produto ReordenadaReordenada

M4 M2 M1 M3 M5P8 1P3 1 1P1 1P9 1 1P10 1P4 1P6 1P2 1P7 1 1P5 1 1

4 Famílias de Produtos

M1 M2 M3 M4 M5P1 1P2 1P3 1 1P4 1P5 1 1P6 1P7 1 1P8 1P9 1 1P10 1

Exemplo de Matriz MExemplo de Matriz Mááquina x Produto:quina x Produto:

12

3

4

Page 87: Curso - Manufatura Enxuta

Etapa 3 do mapeamentoMapeamento do Estado Atual:Mapeamento do Estado Atual:

Após decidir sobre a família de produtos a ser mapeada, para se gerar o mapa do estado atualmapa do estado atual, deve-se seguir os produtos selecionados para o mapeamento, começando pelo final do fluxo de valor e indo até as etapas iniciais.

Durante a elaboração do mapa do estado atual convém desenhar um mapofluxogramamapofluxograma ou um diagrama diagrama espagueteespaguete do produto analisado, mostrando o caminho percorrido pelo produto ao ser processado, durante todas as etapas de fabricação.

DiagnDiagnóóstico dos desperdstico dos desperdíícios encontrados!cios encontrados!

Page 88: Curso - Manufatura Enxuta

Etapa 3 do mapeamento

Exemplo de Exemplo de MapofluxogramaMapofluxograma

Mesa deferramenta

Armário

Máquina

Mesa deferramenta

Armário

Máquina

Exemplo de Diagrama EspagueteExemplo de Diagrama Espaguete

Page 89: Curso - Manufatura Enxuta

Etapa 3 do mapeamento

Exemplo de MapeamentoExemplo de Mapeamentodo Fluxo de Valor Atualdo Fluxo de Valor Atual

Colete todas as Colete todas as informainformaçções ões necessnecessáárias!rias!

Usinagem

Fornecedores

Semanal

PCP

Pedidos

Banho Montagem

1

Ordem de Produção

Controle de Produção

8,5 Dias 5 Dias 3 Dias 7 Dias

112 s 12 s

1,5 Hora

T/C = 12 s

T/R = 170 s

3 Turnos

50 pçs/dia

275 275

Máquina 7

Furadeira2

T/C = 100 s

T/R = 1314 s

3 Turnos

OEE = 68%

11 Horas

6 Tipos de Peças

1.000 Unidades Mensais

Família 02

Peça Mapeada: L110

LT Rep. = 25 Dias

TAV = 274 Segundos

1

T/C = 150 s

T/R = 1000 s

3 Turnos

OEE = 70%

Ordem de Produção

Controle de Produção

Clientes

Diário

275

Pedidos

150 s

15 Horas

Page 90: Curso - Manufatura Enxuta

Etapa 3 do mapeamento

DiagnDiagnóóstico da Situastico da Situaçção Atual (possão Atual (possííveis causas):veis causas):

Layout (distância)Tempo longo de setupProcessos incapazesManutenção ruimMétodos de trabalho ruinsTreinamento inadequadoProjeto do produto ruimIndicadores de desempenho inadequados

Planejamento e programação de produção ineficientesProjeto e seleção do equipamento inadequadoMá organização do local de trabalhoConfiabilidade/qualidade do fornecedor deficienteEtc...

Page 91: Curso - Manufatura Enxuta

Simbologia

MontagemT/C=46 s

T/R=30min2 turnos

2% refugo

Empresa XYZ

E300 peças

1 dia

SegundaLinha FIFO

máx. 20 pç

Processo de manufatura

Fonte externa Caixa de

dados

Estoque

Caminhão de entrega

Seta empurrar

Produtos acabados para cliente

Fluxo FIFO

Page 92: Curso - Manufatura Enxuta

Simbologia

Supermercado OperadorPuxada Pulmão

Fluxo de informação

manual

Fluxo de informaçãoeletrônica

Kanban de retirada

Kanban de produção

Page 93: Curso - Manufatura Enxuta

Simbologia

Programação semanal

Programação“vá ver”

Nivelamentode carga

Posto KanbanBola para puxada

seqüenciada

Kanban desinalização

ProgramaNecessidade de melhoria

Kanban em lotes

Page 94: Curso - Manufatura Enxuta

Prática do VSM

Page 95: Curso - Manufatura Enxuta
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Page 113: Curso - Manufatura Enxuta

Etapa 4 do mapeamento

Mapeamento do Estado Futuro:Mapeamento do Estado Futuro:

Como podemos fazer Como podemos fazer para aplicar os para aplicar os

conceitos conceitos LeanLean de uma de uma forma prforma práática?tica? Ao fazer o diagndiagnóósticostico da

situasituaçção atualão atual, deve-se começar a etapa do

mapeamento do estado futuro, pensando nas melhoriasmelhorias que

devem ser obtidas com a aplicaaplicaççãoão dos conceitos LeanLean.

Page 114: Curso - Manufatura Enxuta

Etapa 4 do mapeamentoDiretrizes para o Mapeamento do Estado Futuro:Diretrizes para o Mapeamento do Estado Futuro:

Adequação da capacidade do sistema de produção àdemandaDesenvolvimento de um fluxo contínuo onde for possívelNivelamento da produçãoDefinição do processo puxadorDeterminação do takt time no processo puxadorPadronização do trabalho onde há fluxo contínuoDistribuição do trabalho onde há fluxo contínuoUso de supermercados nas quebras do fluxo contínuoElaboração de arranjo físico com fluxo racionalizadoUtilização de Ferramentas Lean

Page 115: Curso - Manufatura Enxuta

Etapa 4 do mapeamento

1) Adequa1) Adequaçção da ão da capabilidadecapabilidade do sistema de produdo sistema de produçção ão ààdemanda:demanda:

Devido ao volume variado de demandavolume variado de demanda e ao mixmix complexocomplexo de vários tipos de produtos finais, muitos problemas e insatisfações podem ocorrer desde a fabricação até a entrega final para o cliente do produto especificado.

Para minimizar esse efeito, devido à variação da demanda, deve ser feito um controle de estoques adequadocontrole de estoques adequado para conseguir atender sempre o que o cliente espera, no prazo estabelecido, sem geração de desperdícios.

Apesar de estoques serem definidos como desperdícios, ao manter uma quantidade suficiente de produtos acabados em estoque, as perdas geradas são menoresperdas geradas são menores no fluxo de valor.

Page 116: Curso - Manufatura Enxuta

Etapa 4 do mapeamentoAnálise ABC da distribuição da demanda por tipo de produto (Diagrama P-Q): ajuda a classificar os produtos em função do volume demandado e à freqüência de entregas. Situações possíveis ao adotar estoques de produtos acabados (ou então produção sob encomenda):

Sistema puxado de reposiSistema puxado de reposiççãoão:: Manter em estoque todos os produtos produzidos e usar as solicitações do cliente para início da produção (programação deve ser enviada para o processo mais próximo ao cliente).

Sistema puxado seqSistema puxado seqüüenciadoenciado:: Produzir todos os produtos a partir da solicitação do cliente. A programação deve ser enviada para a 1ª etapa do processo, no início do fluxo de valor. Etapas seguintes obedecerem a seqüência Primeiro a entrar primeiro a sair (First in first out – FIFO).

Sistema Puxado MistoSistema Puxado Misto:: Apresenta aspectos em conjunto tanto do Sistema Puxado de Reposição como do Sistema Puxado Seqüenciado.

Page 117: Curso - Manufatura Enxuta

Etapa 4 do mapeamento

Manter os produtos A’s e B’s no estoque de produtos acabados e fazer os itens C’s sob encomenda.

Demanda Média Mensal - Família 03

0

500

1000

1500

2000

2500

L110

.04L1

10.05

L110

.07L1

10.10

L110

.12L1

10.15

L110

.16L2

80.13

L280

.15L1

90.03

L110

.21L1

10.22

L290

.08L2

90.09

L280

.17L1

10.23

L110

.24L1

10.25

L110

.26L1

10.27

L260

.06L2

80.19

L040

.02L0

40.03

L110

.06L1

10.29

L110

.30L1

10.31

L110

.32L1

10.33

L110

.34Peças

Uni

dade

s

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

120,0%

DemandaAcumulado

Itens A

Itens B

Itens C

Exemplo de Diagrama PExemplo de Diagrama P--QQ

Page 118: Curso - Manufatura Enxuta

Etapa 4 do mapeamento2) Desenvolvimento de um fluxo cont2) Desenvolvimento de um fluxo contíínuo onde for possnuo onde for possíível:vel:

Significa produzir e movimentar 1 item por vez (ou um lote pequeno de itens), ao longo de uma série de etapas de processamento, continuamente, sendo que em cada etapa se realiza apenas o que em cada etapa se realiza apenas o que ééexigido pela etapa seguinteexigido pela etapa seguinte.

ProduProduçção em grandes lotesão em grandes lotes ProduProduçção em lote unitão em lote unitááriorio

Page 119: Curso - Manufatura Enxuta

Etapa 4 do mapeamento3) Nivelamento da produ3) Nivelamento da produçção:ão:

Quando muitos produtos são fabricados, ao se utilizar a produção com um lote pequeno de itenslote pequeno de itens, ou ainda com um lote de tamanho unitário ((oneone piecepiece flowflow)), o lead time de produção necessário para a fabricação de todo o lote de um dos produtos tende a ser menor do que quando se utiliza a produção em lotes com tamanhos muito grandes de peças.

Processamento em lotesProcessamento em lotes Processamento em lote unitProcessamento em lote unitááriorio

Page 120: Curso - Manufatura Enxuta

Etapa 4 do mapeamento

Diferentes alternativas Diferentes alternativas de programade programaçção para ão para

produproduçção dos ão dos produtos A, B e C, produtos A, B e C,

admitindo meses com admitindo meses com 4 semanas e semanas 4 semanas e semanas

de 5 dias e 8 horas de 5 dias e 8 horas (480 minutos de (480 minutos de

produproduçção por dia).ão por dia).

HeijunkaHeijunka éé o oposto da produo oposto da produçção em grandes lotes!ão em grandes lotes!

Page 121: Curso - Manufatura Enxuta

Regras para um fluxo enxuto de valor

1. Produza de acordo com seu takt time.2. Desenvolva um fluxo contínuo onde possível.3. Use supermercados para controlar a produção onde o fluxo

contínuo não se estende aos processos anteriores.4. Tente enviar a programação do cliente para somente um

processo de produção.5. Distribua a produção de diferentes produtos uniformemente

no decorrer do tempo no processo puxador.6. Crie uma ”puxada” inicial com a liberação e retirada de só um

pequeno e uniforme incremento de trabalho no processo puxador.

7. Desenvolva a habilidade de fazer “toda parte todo dia” nos processos de fabricação anteriores ao processo puxador.

Page 122: Curso - Manufatura Enxuta

Takt time (ritmo)

É a freqfreqüüência de produência de produçção de um produto, ão de um produto, de acordo com o ritmo das vendas para atender à demanda dos clientes, , usado para sincronizar o ritmo da produção com o ritmo das vendas no processo puxador.

Exemplo: Com 390 minutos disponíveis e 13 unidades vendidas por dia, então:

Takt time = 30 minutos/unidade

•• Tempo do ciclo = Tempo do ciclo = Total de tempo de trabalho para uma série de processos (Tempo lTempo lííquido de trabalho)quido de trabalho)

Tempo disponível num dia

Quantidade total vendida no diaTaktTakt time =time =

Page 123: Curso - Manufatura Enxuta

Fluxo contínuo

Fluxo contínuo significa produzir uma peça de cada vez, cada item sendo passado imediatamente de um estágio para o outro sem nenhuma parada entre eles.

Page 124: Curso - Manufatura Enxuta

SupermercadoExistindo ponto no fluxo de valor em que o fluxo não é contínuo, a produção pode ser controlada através de um sistema puxado baseado em supermercados.O supermercado tem 2 funções principais: impedir que as variações do processo-cliente afetem o processo-fornecedor e controlar o processo anterior.

Processo fornecedor

A

Processocliente

BProduto Produto

Supermercado

Kanban de produção Kanban de retirada

Page 125: Curso - Manufatura Enxuta

Processo puxador e nivelamento do mixAtravés do uso do sistema puxado, você precisaráprogramar apenas 1 ponto no seu fluxo de valor!

O processo puxador define o ritmo da produção!!!

Nivelar o mix de produção significa distribuir a produçãode diferentes produtos uniformemente em um período de tempo.

Quanto mais nivelado o mix no processo puxador, mais apto seu processo estará para atender as solicitações (flexibilidade).

Page 126: Curso - Manufatura Enxuta

Criar uma ”puxada” inicial

Estabelecer um ritmo de produção cria um fluxo de produção previsível, facilitando a detecção de problemas e melhorando a velocidade de resposta.

Para isso, utilizamos um incremento chamado pitch, que é calculado com base na quantidade de embalagens no container.

Exemplo: Se seu takt time = 30s, seu tamanho da embalagem = 20 peças, o seu pitch pode ser = 10 min, ou seja, a cada 10 min o processo puxador deve produzir a quantidade de uma embalagem.

Page 127: Curso - Manufatura Enxuta

Fazer “toda parte todo dia”

Através da redução dos tempos de setup e dos lotes pequenos, os processos serão capazes de responder às mudanças mais rapidamente.

Um método para se determinar os tamanhos dos lotes iniciais nos processos de fabricação é baseá-los no tempo dedicado ao setup.

Exemplo: Se existem 16 horas disponíveis por dia e demora 14,5 horas para atender os pedidos, existe 1,5 horas para dedicar as trocas. Se cada troca demorar 15 min, é possível fazer 6 trocas por dia.

Page 128: Curso - Manufatura Enxuta

Gerente do VSM

O mapeamento requer conhecimento de todo o fluxo, atravessando fronteiras de departamentos.Designar uma pessoa para ser o responsável pelo mapeamento (deve ser um homem de processo).Deve se reportar diretamente à autoridade máxima da planta, garantindo, assim, a autonomia necessária para efetuar as modificações propostas.Deve ter como prioridade máxima a implementação das modificações e deve ser guiado pelos resultados.Atribuições: Liderar a criação dos mapas e do plano de implementação, Monitorar todos os aspectos da implementação, Checar o fluxo de valor periodicamente e Atualizar o plano de implementação periodicamente.

Page 129: Curso - Manufatura Enxuta

Módulo 4Ferramentas Associadas

Page 130: Curso - Manufatura Enxuta

Ferramentas associadas

Atividades dos pequenos grupos (APGAtividades dos pequenos grupos (APG’’s)s)5S (5S (HouseHouse keepingkeeping))Gerenciamento visual (GV)Gerenciamento visual (GV)Troca rTroca ráápida (SMED)pida (SMED)ManutenManutençção produtiva total (TPM)ão produtiva total (TPM)Sistemas Sistemas àà prova de erros (prova de erros (PokaPoka YokeYoke))AndonAndonKanbanKanbanMMéétodos para a resolutodos para a resoluçção de problemasão de problemas

Page 131: Curso - Manufatura Enxuta

Atividades dos Pequenos Grupos

Elementos:Elementos:Medir e eliminar tendências de deterioração.

Assegurar que o equipamento/máquina seja mantido num nível ideal de operação.

Eliminar problemas que afetem a produtividade e a qualidade.

DESPERDÍCIOS

Trabalho em Equipe!Trabalho em Equipe!!!!!

Page 132: Curso - Manufatura Enxuta

Os Sete Passos das APGOs Sete Passos das APG’’s:s:

0 - Preparar e estabelecer “benchmarks”1 - Limpar é inspecionar2 - Eliminar as fontes de contaminação3 – Procedimentos: segurança, limpeza e lubrificação4 - Treinamento em inspeção geral5 – APG’s autônomos: inspeção e procedimento6 - Organização do local de trabalho7 - Gerenciamento dos equipamentos/máquinas

Atividades dos Pequenos GruposAtividades dos Pequenos Grupos

Page 133: Curso - Manufatura Enxuta

Atividades dos Pequenos GruposAtividades dos Pequenos Grupos

PASSO 0 - PREPARAR E ESTABELECER “BENCHMARKS”Escolher o time piloto e seu coordenador

Estabelecer calendários de reuniões

Treinar membros do em Lean

Definir indicadores e instalar quadros de atividades

Estabelecer objetivos e metas

PASSO 1 - LIMPAR É INSPECIONARLevantamento de problemas:

Problemas que afetam a qualidade do produto

Problemas gerais da máquina/equipamento

Problemas de segurança no trabalho

Problemas de organização

Page 134: Curso - Manufatura Enxuta

PASSO 2 – ELIMINAR AS FONTES DE CONTAMINAÇÃOContaminação esconde defeitos que causam: paradas e problemas de qualidade, riscos de segurança no trabalho.

Limpeza é mais difícil e demorada se você não eliminar a fonte do problema, e o pessoal abdicará do princípio “limpar é inspecionar”se não houver melhorias.

PASSO 3 – PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA, LIMPEZA E LUBRIFICAÇÃO

Documentar procedimentosRealizar Lições de Ponto Único (Ponto a Ponto)Usar procedimentos para melhoria contínua facilita nosso trabalho e o dos colegasTer em mente: Como tornar os procedimentos mais efetivos com menos desperdício?

Atividades dos Pequenos GruposAtividades dos Pequenos Grupos

ObsObs: Mais de 70% das falhas dos equipamentos : Mais de 70% das falhas dos equipamentos são atribusão atribuíídas das àà lubrificalubrificaçção incorreta!ão incorreta!

Page 135: Curso - Manufatura Enxuta

PASSO 4 – TREINAMENTO EM INSPEÇÃO GERALDispositivos hidráulicos, tubos, tanques e válvulas

Guias e engrenagens, rolamentos e fusos

Dispositivos elétricos

Prevenção de vazamentos e vedação

PASSO 5 – INSPEÇÃO E PROCEDIMENTO AUTÔNOMOSInspeções visuais, detectação de ruídos estranhosPerceber vibrações e aquecimento, cheiros estranhos!

Atividades dos Pequenos GruposAtividades dos Pequenos Grupos

Levando sempre em Levando sempre em consideraconsideraçção procedimentos ão procedimentos

de segurande segurançça!a!

Page 136: Curso - Manufatura Enxuta

Atividades dos Pequenos GruposAtividades dos Pequenos Grupos

PASSO 6 – ORGANIZAÇÃO DO LOCAL DE TRABALHOVocê decide o que a “organização significa para você”!Seja responsável e mantenha sua área organizada!Elimine o que você não utiliza e organize o resto!

PASSO 7 – GERENCIAMENTO DOS EQUIPAMENTOS E MÁQUINAS

Coletar e Analisar os dados para um aumento da performance dos equipamentos/máquinas, segundo as grandes perdas:

Perda por falha ou quebra de equipamentosPerda por preparação ou ajuste (setup)Perda por desgaste da ferramentaOciosidade e pequenas paradasPerdas por redução de velocidadeDefeitos de qualidade e retrabalhoPerda por início de produção

Page 137: Curso - Manufatura Enxuta

5S (House Keeping)

Gerenciamento Gerenciamento das Atividadesdas Atividades

Otimizar e Organizar as Otimizar e Organizar as AtividadesAtividades

Senso de UtilizaçãoSenso de OrganizaçãoSenso de LimpezaSenso de PadronizaçãoSenso de Auto-Disciplina

SEIRI SEITON

SEISOSEIKETSU

SHITSUKE

Page 138: Curso - Manufatura Enxuta

5S (House keeping)

Senso de UtilizaSenso de Utilizaçção (SEIRI):ão (SEIRI):Separar aquilo que Separar aquilo que éé úútiliztilizáávelvel daquilo que não o é e que poderá ser aproveitado em outro local (reciclado ou doado). Os itens utilizáveis devem ser classificados quanto ao seu grau de uso, permanecendo no local de trabalho ou em armários próximos.

OBJETOS

NECESSÁRIOS

DESNECESSÁRIOS

ALTA UTILIZAÇÃO

MÉDIA UTILIZAÇÃO

BAIXA UTILIZAÇÃO

DOAÇÃO

RECICLAGEM

REFUGO

CARTÃO VERMELHO

Page 139: Curso - Manufatura Enxuta

5S (House keeping)

Senso de OrganizaSenso de Organizaçção (SEITON):ão (SEITON):Organizar de forma adequadaOrganizar de forma adequada todo o material usado, definir locais para os itens utilizáveis e fazendo com que todos conheçam onde encontrar o que necessitam, trabalhando-se com segurança e sem atrapalhar os outros da área de trabalho.

Page 140: Curso - Manufatura Enxuta

5S (Housem keeping)

Senso de Limpeza (SEISO):Senso de Limpeza (SEISO):Limpar e a manter limpo o ambiente:Limpar e a manter limpo o ambiente: local limpo é aquele em que não se está sujando. Promover a saPromover a saúúde do corpo e da mentede do corpo e da mente: locais bem sinalizados, fotos com padrão de excelência, eliminação da falta de segurança, etc.Para garantir a Para garantir a sasaúúde mental e emocionalde mental e emocional éé preciso viver com preciso viver com satisfasatisfaçção em casa e no trabalho (estar de bem com a vida); a maior ão em casa e no trabalho (estar de bem com a vida); a maior parte das doenparte das doençças fas fíísicas tem origem psicolsicas tem origem psicolóógica!gica!

Sempre Sempre alerta!alerta!

Page 141: Curso - Manufatura Enxuta

5S (House keeping)

Senso de PadronizaSenso de Padronizaçção (SEIKETSU):ão (SEIKETSU):Padronizar: metodizar para todos fazerem de maneira igual.Todas as boas práticas (inclusive serviços) devem gerar procedimentos e instruções de trabalho, que são ensinadas a todos os colaboradores.

12

4

5

6

3

Page 142: Curso - Manufatura Enxuta

5S (House keeping)

Senso de AutoSenso de Auto--Disciplina (SHITSUKE):Disciplina (SHITSUKE):Praticar constantementePraticar constantemente os S’s anteriores, incorporando-os como hábitos, através de treinamentos que levam em consideração os padrões estabelecidos.

O importante O importante éésempre praticar!sempre praticar!

Os sensos anteriores, em conjunto, são Os sensos anteriores, em conjunto, são um grande exercum grande exercíício de atividade em cio de atividade em equipe. equipe.

AutoAuto--disciplina significa cumprir as disciplina significa cumprir as regras e normas criadas em consenso, regras e normas criadas em consenso, para tornar cada vez melhor o ambiente para tornar cada vez melhor o ambiente que vivemos (responsabilidade).que vivemos (responsabilidade).

Page 143: Curso - Manufatura Enxuta

Gerenciamento Visual (GV)

TTéécnica utilizada para facilitar o diacnica utilizada para facilitar o dia--aa--dia e dia e melhorar ainda mais o ambiente de trabalhomelhorar ainda mais o ambiente de trabalho

5S + Sentidos Humanos

VISÃO

MENSAGEM

IMAGEM

PERIGO!

ControlesVisuaisDisplays

Visuais

5 S’s

Prevenir

e Detectar

Erros

Compartilhar

Informações

Organização e Padronização

do Local de Trabalho

ControlesVisuaisDisplays

Visuais

5 S’s

Prevenir

e Detectar

Erros

Compartilhar

Informações

Organização e Padronização

do Local de Trabalho

Gerenciamento Visual

Gerenciamento VisualNNííveis de

veis de

Page 144: Curso - Manufatura Enxuta

Gerenciamento Visual (GV)

Display VisualDisplay Visual Controle VisualControle VisualX

Comunica informaComunica informaçções ões importantes, mas não importantes, mas não

necessariamente controla o necessariamente controla o que as pessoas ou as que as pessoas ou as mmááquinas executam.quinas executam.

Transmite informaTransmite informaçções ões importantes, normalmente importantes, normalmente

padrões, de maneira que as padrões, de maneira que as atividades sejam controladas.atividades sejam controladas.

Page 145: Curso - Manufatura Enxuta

Troca Rápida (SMED)Método de redução de tempos de preparação de máquina (Mazda 1950), criado por Shigeo Shingo.Com o objetivo de reduzir o tempo necessário do setuup, avalia as atividades de troca da ferramenta, analisando:

quais podem ser feitas com o equipamento ainda em operação (externas) como, por exemplo, transporte e preparo de ferramental, equais necessitam de sua completa paralisação (internas) como, por exemplo, a colocação de ferramental.

Tempo de troca (setup) – Tempo necessário para preparar uma máquina/equipamento desde a última peça de um lote

até a primeira peça boa do lote seguinte.

Page 146: Curso - Manufatura Enxuta

Troca Rápida (SMED)

MMéétodo Tradicional de Setup:todo Tradicional de Setup:

Page 147: Curso - Manufatura Enxuta

Troca Rápida (SMED)AplicaAplicaçção do sistema SMED reduzão do sistema SMED reduz--se a 3 etapas: se a 3 etapas:

- Coletar dados (observação)- Estabelecimento de metas

- Separar atividades internas das externas- Converter atividades internas em externas

- Otimizar as atividades internas- Otimizar as atividades externas

Etapa 1Etapa 1

Etapa 2Etapa 2

Etapa 3Etapa 3

Page 148: Curso - Manufatura Enxuta

Troca Rápida (SMED)

Exemplo de AnExemplo de Anáálise para a Melhoria do Setuplise para a Melhoria do Setup

Page 149: Curso - Manufatura Enxuta

Troca Rápida (SMED)

BenefBenefíícios:cios:Aumento das taxas de operação de máquinas e da capacidade produtiva (redução do tempo de preparação)Eliminação de erros de preparaçãoAumento da segurançaAumento da flexibilidade de manufaturaMelhoria do ambiente de trabalho

Com o tempo de setup definido, conseguimos determinar o número máximo de setups durante o período!

Page 150: Curso - Manufatura Enxuta

Manutenção Produtiva Total (TPM)

O TPM (Total Productive Maintenance) é uma ferramenta ferramenta para ajudar a reduzir as perdas ocasionadas por falhas para ajudar a reduzir as perdas ocasionadas por falhas nos equipamentosnos equipamentos (“quebra-zero”), garantindo que todas as máquinas do processo estejam sempre aptas a realizar as suas tarefas.

Perdas nos EquipamentosPerdas nos Equipamentos

Page 151: Curso - Manufatura Enxuta

Manutenção Produtiva Total (TPM)

A abordagem é chamada de total por três razões:Total participaparticipaçção dos funcionão dos funcionááriosrios, não apenas do pessoal de manutenção, mas também de gerentes de linha, engenheiros de produção, profissionais da qualidade e operadores.

Produtividade total do equipamentoProdutividade total do equipamento, focando nas 6 perdas principais sofridas pelas máquinas: quebra, tempo de troca, pequenas paradas, perdas de velocidade, refugo e retrabalho.

Ciclo de vida total do equipamentoCiclo de vida total do equipamento, revisando as práticas e as atividades de manutenção em relação ao estado em que se encontra o equipamento em seu ciclo de vida. Operadores realizam atividades diárias, como lubrificação, limpeza, ajuste e inspeção do equipamento.

Page 152: Curso - Manufatura Enxuta

Manutenção Produtiva Total (TPM)

Elementos do TPM:Elementos do TPM:

1) Treinamento em operação e manutenção2) Condução da manutenção planejada3) Gerenciamento do ciclo de vida do equipamento4) Melhoria da eficácia global do equipamento5) Segurança

Objetivo:Objetivo:Maximizar a eficiência global dos Maximizar a eficiência global dos

equipamentos e processos!equipamentos e processos!

Page 153: Curso - Manufatura Enxuta

Manutenção Produtiva Total (TPM)

1) TREINAMENTO EM OPERAÇÃO E MANUTENÇÃOTrabalho em equipeMétodo de resolução de problemasTreinamento especializados na função

Técnicas de inspeção, Coleta de dados, Conhecimentos de lubrificação, Lições de Ponto Único, Mecânica básica

2) CONDUÇÃO DA MANUTENÇÃO PLANEJADAPessoal especializado: Facilitadores e alto nível de conhecimento técnico

Operadores: Atuação conjunta com a manutenção especializada

Cronograma

Page 154: Curso - Manufatura Enxuta

Manutenção Produtiva Total (TPM)3) GERENCIAMENTO DO CICLO DE VIDA DO EQUIPAMENTO

Minimizar custo do ciclo de vida de um novo equipamento

Dados coletados pelos APG’s para prevenir a reocorrência de problemas

Confiabilidade Confiabilidade -- Probabilidade da máquina/equipamento operar continuamente, sem falhar, por um tempo sob certas condições.

TAXA DEFALHAS

MORTA-LIDADE

INFANTIL

TEMPO

VIDA ÚTIL FIM DAVIDA ÚTIL

MTBF (MTBF (MeanMean time time betweenbetween failurefailure): Tempo m): Tempo méédio entre ocorrências de falhasdio entre ocorrências de falhas

MTBF = MTBF = Tempo disponTempo disponíível vel –– (Horas não planejadas)(Horas não planejadas)NNºº de intervende intervenççõesões

Page 155: Curso - Manufatura Enxuta

Manutenção Produtiva Total (TPM)ManutenabilidadeManutenabilidade -- Característica do projeto, instalações e operação, expressa como a probabilidade da máquina / equipamento poder ser reabilitada, a certa condição de operação, num intervalo de tempo pré-determinado, quando a manutenção é feita de acordo com os procedimentos.

É uma medida do grau de facilidade para se fazer manutenção ou reparar um item, freqüentemente chamado de Mean Time to Repair(MTTR - Tempo Médio para Reparo).

MTTR (MTTR (MeanMean time to time to repairrepair): Tempo m): Tempo méédio para reabilitar uma dio para reabilitar uma mmááquina/equipamento em condiquina/equipamento em condiçções prões préé--determinadas.determinadas.

MTTR = MTTR = Horas de manutenHoras de manutençção corretivaão corretivaNNºº de intervende intervenççõesões

Page 156: Curso - Manufatura Enxuta

Manutenção Produtiva Total (TPM)4) MELHORIA DA EFICÁCIA GLOBAL DO EQUIPAMENTO (OEE)

=OEEÍndice

dedisponibilidade

Índicede

qualidade

Índicede

produtividade

Falhas deequipamento

Perdas depreparaçãoou ajustes

Perdas pordesgaste deferramenta

Ociosidadee pequenas

paradas

Perdas porvelocidadereduzida

Defeitos dequalidade eretrabalho

Perdas deinício deprodução

X X

Page 157: Curso - Manufatura Enxuta

Manutenção Produtiva Total (TPM)

Quantidade real produzida (Kg ou nº de produtos)

Qt. média de produto hora x tempo de produção (Kg ou nº de produtos)Produtividade =

Qualidade = Quantidade real produzida – Qt. rejeitada (Kg ou nº de produtos)

Quantidade real produzida (Kg ou nº de produtos)

Tempo disponível - (tempo falhas + setup + falta MO + falta MP)

Tempo disponível para a máquinaDisponibilidade =

Page 158: Curso - Manufatura Enxuta

Manutenção Produtiva Total (TPM)

5) SEGURANÇATravamento de Fontes de EnergiaTravamento de Fontes de Energia: Fazer com que a máquina/equipamento permaneça no Estado Zero EnergiaEstado Zero Energia, anulando toda a energia que se encaminha para a máquina/equipamento e que permaneça em seu interior.

Ex.: Elétrica, hidráulica, pneumática, térmica, etc.

Exemplos de sistemas Exemplos de sistemas para bloqueio das fontes para bloqueio das fontes

de energia (de energia (powerpower lockout)lockout)

Page 159: Curso - Manufatura Enxuta

Poka YokesMéétodos que ajudam a evitar errostodos que ajudam a evitar erros no trabalho (escolha de peça errada, montagem incorreta, esquecimento de componente, etc). Método vem sendo aperfeiçoado, prevenindo a ocorrência de prevenindo a ocorrência de falhasfalhas ou ainda identificando e eliminando a propagaidentificando e eliminando a propagaçção de ão de defeitosdefeitos.

PREVENÇÃO DETECÇÃO

POKA-YOKE

Realização de uma inspeção para identificar possíveis

defeitos.

Identificação e eliminação de uma falha, evitando que

defeitos ocorram.

Ex.: Plástico colocado em

tomadas para evitar choques elétricos

Ex.: Sensor para detectar produtos

fora das especificações.

Page 160: Curso - Manufatura Enxuta

Poka Yokes

POKA-YOKE

Sinaliza a ocorrência de anormalidades

através de luzes ou sinais sonoros.

Ex.: Sirenes de incêndio acionadas

por sensores quando a

temperatura estáacima do normal.

Ex.: Eletrodoméstico com dispositivo que

desliga o equipamento, caso a tampa seja

aberta.

ALERTAALERTA PARADAPARADACONTROLECONTROLE

Corrige uma falha ou impede que produtos defeituosos passem

para próxima etapa do processamento.

Ao sinal de anormalidades interrompe ou

bloqueia o processo.

Ex.: Pinos guias diferentes impedem

que os moldes sejam posicionados de

forma errada.

Page 161: Curso - Manufatura Enxuta

AndonFerramenta do gerenciamento visual que ajuda a mostrar o estado ajuda a mostrar o estado das operadas operaççõesões, numa área ou, ainda, avisar quando estavisar quando estáá ocorrendo ocorrendo algo anormalalgo anormal na produção (relacionada aos Poka-Yokes). Fornece ornece informainformaçções necessões necessááriasrias às pessoas envolvidas, por meio de dispositivos luminosos, como painéis e luzes.

Page 162: Curso - Manufatura Enxuta

KanbanDispositivo sinalizadorDispositivo sinalizador que autoriza e dá instruções para a produção, ou para a retirada de itens em sistema puxado (termo significa “sinal”).Proporciona o controle das informacontrole das informaççõesões e a movimentamovimentaçção de ão de materiaismateriais entre os processos de produção por sinalizar o andamento da produção.Têm a forma de cartões de papelãocartões de papelão (ou placas e anéis), contendo informações como: nome e número da peça, fornecedor e cliente do processo, local de armazenamento do item.

SupermercadoSupermercado

Cartão KanbanCartão Kanban

Page 163: Curso - Manufatura Enxuta

Kanban de Sinalização

Kanban de sinalizaKanban de sinalizaçção:ão: usado para autorizar a produção de todo o lote quando uma quantidade mínima de itens no estoque éatingida, por meio do ponto de disparo da produponto de disparo da produççãoão. Usado quando há tempos de ciclo curtos e tempos de troca elevados.

Exemplo de Exemplo de Kanban com Kanban com

ponto de disparo ponto de disparo no quadro de no quadro de

formaformaçção de lotesão de lotes

Page 164: Curso - Manufatura Enxuta

Kanban de Retirada e de Produção

Kanban de retiradaKanban de retirada, para instruir movimentadores de materiais a mover produtos) e Kanban de produKanban de produççãoão, , para para instruir o processo a fabricar os produtos.

Ciclo do Kanban Ciclo do Kanban de Produde Produççãoão

Page 165: Curso - Manufatura Enxuta

Hejiunka Box

407 409 410 412

408

411

Númeroda peça

Para viabilizar a liberação de pequenas e uniformes quantidades de trabalho, o HeijunkaHeijunka BoxBox (Quadro de nivelamento de carga) éuma ferramenta usada como auxílio ao kanban.

Cartões são colocados no Cartões são colocados no quadro na seqquadro na seqüüência do mix ência do mix

desejado, por tipo de desejado, por tipo de produto, de modo a produto, de modo a proporcionar uma proporcionar uma

visualizavisualizaçção simples e ão simples e rráápida do mix e do volume pida do mix e do volume de produde produçção, a intervalos ão, a intervalos

fixosfixos..

Page 166: Curso - Manufatura Enxuta

Fluxo de Trabalho e de Informação

X X X

XXX

Work FlowInformation Flow

Page 167: Curso - Manufatura Enxuta

Controle de estoques de papel por Kanban

Verde: Hámaterial

suficiente. Não há necessidade

de repor estoque

Amarelo: É um alerta! Nesse

ponto há a necessidade de

reposição

Vermelho: Risco de falta de material

Page 168: Curso - Manufatura Enxuta

Resolução de Problemas

OBJETIVOS COM O TRABALHO EM EQUIPE:OBJETIVOS COM O TRABALHO EM EQUIPE:

Discussão e choques de opiniões

Criatividade

Comprometimento

Cooperação

Liderança Empowerment e Coaching

Resolução definitiva de problemas

Page 169: Curso - Manufatura Enxuta

Resolução de Problemas

FERRAMENTAS DE MELHORIA CONTFERRAMENTAS DE MELHORIA CONTÍÍNUA:NUA:BrainstormingBrainstorming, Fluxograma, Histograma, Fluxograma, HistogramaMMéétodo dos 5 porquês, Mtodo dos 5 porquês, Méétodo dos 5W e 2Htodo dos 5W e 2HDiagrama de Diagrama de ParetoPareto, Diagrama espinha de peixe, Diagrama espinha de peixeDiagrama de dispersão, Cartas de controle (CEP)Diagrama de dispersão, Cartas de controle (CEP)Carta de tendência, Paynter chartCapacidade do processo, Delineamento de experimentos (DOE)

Page 170: Curso - Manufatura Enxuta

Resolução de Problemas

PASSOS PARA A RESOLUPASSOS PARA A RESOLUÇÇÃO DE PROBLEMAS:ÃO DE PROBLEMAS:1) Definir o problema e reconhecer a sua importância

2) Investigar as características específicas do problema com uma visão ampla sob vários pontos de vista

3) Descobrir as causas fundamentais

4) Conceber um plano para bloquear as causas fundamentais

5) Bloquear as causas fundamentais

6) Verificar se o bloqueio foi efetivo

7) Prevenir contra o reaparecimento do problema

8) Recapitular todo o processo de solução do problema para trabalho futuro