Curso Internacional Em Encanador Industrial

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CURSO

INTERNACIONAL

ENCANADOR

INDUSTRIAL

Índice

Módulo I

Introdução

01 - Fundamentos da Tubulação 02 - Padronização de Pintura para Tubulações 03 - Escala de Pressão dos Tubos e Flanges 04 - Suporte para Tubulação 05 - Isolamento para Tubulação

Módulo II

06 - Simbologia 07 - Noções das Válvulas, Bombas, Equipamentos, Instrumentos e Acessórios 08 - Noções dos Esquemas de Tubulação de Esgotos Prediais / Industriais 09 - Noções de Tubulações para Aquecimento 10 - Fundamentos de Soldagem

Módulo III

11 - Planta Baixa 12 - Isométricos 13 - Dobra de Arame de Isométrico e Planta Baixa 14 - Traçados 15 - Tubulações em Aço Inox, Cobre, PVC 16 - Serviços de Pré-montagem e Montagem 17 - União de Tubos por Meio de Rosqueagem

CURSO

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INTERNACIONAL

ENCANADOR

INDUSTRIAL

01 - Fundamentos da Tubulação

Hidráulica aplicada a tubulações é o estudo da passagem de fluidos por tubulações forçadas. O escoamento está sujeito a rugosidades das paredes da tubulação que influi na vazão do fluido que o percorre. As equações de Colebrook-White e de Darcy-Weisbach visam avaliar a influência desta rugosidade.

As Equações de Colebrook-White e de Darcy-Weisbach

Este texto faz uma rápida e despretenciosa releitura deste segmento da engenharia, relacionado à hidráulica de tubulações, mostrando aspectos práticos que envolvem a análise do escoamento de fluidos incompressíveis em condutos forçados e uniformes, em regime permanente. Esta reunião de condições representa a maioria das situações com as quais uma grande parte dos projetistas de hidráulica se defronta no seu dia-a-dia. Contudo, não há a intenção de esgotar o assunto, e nem de apresentar, questionar ou demonstrar teorias hidráulicas, pois isto já é amplamente tratado na literatura corrente sobre o assunto, mas sim mostrar tópicos práticos relevantes sobre o dimensionamento hidráulico de condutos forçados. Mais especificamente condições de escoamento que tratam de vazão, velocidade, diâmetro e perda de carga.

Entende-se por conduto forçado aquele no qual o fluido escoa à plena seção e sob pressão. Muitas vezes os condutos de seção circular são chamados de tubos ou tubulações. Um conduto é dito uniforme quando a sua seção transversal não varia com o seu comprimento. Se a vazão do fluido em qualquer seção do conduto não variar com o tempo, o regime de escoamento é dito permanente.

A densidade dos líquidos, ao contrário do que se passa com os gases, varia muito pouco quando se varia a sua pressão ou temperatura. A título de exemplo, considerando que a água tem compressibilidade igual a 5.10−5 cm2 / kgf, isto significa que em condições normais seria necessário um incremento de pressão de 20 kgf / cm2 para que um litro de água se reduza de 1 cm3, ou seja, para que sua densidade aumente um milésimo. Por isto, do ponto de vista prático, a densidade da água e da maioria dos líquidos é independente da temperatura e da pressão.

Diante dessa reduzidíssima variação da densidade, nos escoamentos de líquidos em regime permanente considera-se que os mesmos se comportam como incompressíveis. Neste contexto se incluem querosene, gasolina, álcool, óleo diesel, água, vinho, vinhoto, leite e muitos outros, aos quais se aplicam os conceitos aqui comentados.

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É conveniente ressaltar que um escoamento se classifica também como turbulento ou laminar. No escoamento laminar há um caminhamento disciplinado das partículas fluidas, seguindo trajetórias regulares, sendo que as trajetórias de duas partículas vizinhas não se cruzam. Já no escoamento turbulento a velocidade num dado ponto varia constantemente em grandeza e direção, com trajetórias irregulares, e podendo uma mesma partícula ora localizar-se próxima do eixo do tubo, ora próxima da parede do tubo.

Em geral, o regime de escoamento na condução de líquidos no interior de tubulações é turbulento, exceto em situações especiais, tais como escoamento a baixíssimas vazões, como ocorre em gotejadores de irrigação, onde o escoamento é laminar.

Sempre que um líquido escoa no interior de um tubo de um ponto para outro, haverá uma certa perda de energia denominada perda de pressão ou perda de carga. Esta perda de energia é devida ao atrito com as paredes do tubo e devida à viscosidade do líquido em escoamento. Quanto maior for a rugosidade da parede da tubulação, isto é, a altura das asperezas, maior será a turbulência do escoamento e, logo, maior será a perda de carga.

Já há cerca de dois séculos estudos e pesquisas vem sendo realizados, procurando estabelecer leis que possam reger as perdas de carga em condutos. Várias fórmulas empíricas foram estabelecidas no passado e algumas empregadas até com alguma confiança em diversas aplicações de engenharia, como as fórmulas de Hazen-Williams, de Manning e de Flamant. Mas, trabalhos de diversos investigadores tem mostrado que, em sua totalidade, são mais ou menos incorretas. A incorreção dessas fórmulas é tanto maior quanto mais amplo é o domínio de aplicação pretendido por seus autores.

Atualmente a expressão mais precisa e usada universalmente para análise de escoamento em tubos, que foi proposta em 1845, é a conhecida equação de Darcy-Weisbach:

onde:

hf = perda de carga ao longo do comprimento do tubo (mca)

• f = fator de atrito (adimensional) • L = comprimento do duto • Q = vazão • D = dimensão característica (no caso de um tubo de seção circular, o seu

diâmetro interno) • g = aceleração da gravidade local

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• π = 3,1415...

Mas somente em 1939, quase 100 anos depois, é que se estabeleceu definitivamente o fator de atrito f, através da equação de Colebrook-White:

onde:

• f = fator de atrito (adimensional) • k = rugosidade equivalente da parede do duto • D = dimensão característica (no caso de um tubo de seção circular, o seu

diâmetro interno) • Re = Número de Reynolds

Obviamente, trata-se de uma equação implícita, isto é, a variável f aparece nos dois membros da equação, de forma não ser possível explicitá-la. Mas isto não sugere que seja impossível resolver equações implícitas. Os métodos numéricos, embora aproximativos, são capazes de resolver equações implícitas com a precisão que se desejar. São métodos basicamente computacionais pois incorrem em operações matemáticas repetidas. Encontram, contudo, muita utilidade em hidráulica.

É o caso dos métodos iterativos, nos quais ordena-se adequadamente a equação, e arbitra-se um valor inicial qualquer para a variável procurada que está no seu segundo membro. Com o valor inicial já arbitrado, calcula-se um novo valor para esta mesma variável procurada, mas para a que está no primeiro membro. Se a diferença entre o valor inicial e o novo valor calculado estiver fora da precisão desejada, repete-se esta operação, porém colocando como valor inicial o novo valor calculado. Se a diferença aumentar diz-se que os valores estão divergindo, e se diminuir diz-se que os valores estão convergindo para a solução. O número de repetições, isto é, o número de iterações poderá ser pequeno ou não, dependendo do método a ser utilizado, e se sucederá até que a diferença seja suficientemente pequena ou compatível com a precisão desejada.

Um esquema básico de cálculo, passo-a-passo, seria algo do tipo:

1. Arbitra-se um valor inicial qualquer para a variável do segundo membro. 2. Calcula-se novo valor para a mesma variável que está no primeiro membro. 3. Compara-se a diferença entre o valor calculado e o valor inicial com a

tolerância estabelecida. 4. Se maior, o novo valor passa a ser o valor inicial, e volta-se para o passso

(2). Se menor passa-se para o passo (5). 5. O corrente valor da variável é o valor procurado.

Métodos iterativos como o de Newton são muito potentes e convergem muito rapidamente, podendo alcançar resultados altamente precisos com três ou quatro iterações.

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Na prática, em termos específicos, a análise do escoamento em tubos basicamente envolve três gradezas a se calcular:

• o diâmetro • a vazão (ou velocidade) • a perda de carga

Estas são em síntese, as três variáveis principais envolvidas no cálculo hidráulico, pois as demais (material do tubo, tipo de líquido, temperatura, etc), são especificadas pelo projeto. Por qualquer método que viermos a empregar, para se determinar qualquer uma dessas três variáveis, as duas demais deverão ser conhecidas ou estimadas.

Em que pese a técnica iterativa associada à precisão das equações dar um pouco de velocidade ao cálculo, contudo permanece o mesmo sendo realizado manualmente, o que não deixa de ser cansativo, enfadonho e sujeito a erros. Com o uso de algoritmos, a resolução torna-se simples, fácil, automática e rápida. Entretanto, devem ser observados os erros recorrentes de qualquer método computacional devido aos erros inerentes à opererações matemáticas usando números com várias casas decimais em computadores.

Há um artigo bem orientativo, denominado Análise de escoamento em condutos forçados. Uso das equações de Darcy-Weisbach e de Colebrook-White, que trata desse assunto de forma bem didática, inclusive com o uso de programas de cálculo para computadores digitais.

Escoamento real

Em páginas anteriores, foi comentada a equação de Bernoulli, que vale para o escoamento de um fluido incompressível sem atrito com as paredes da tubulação.

Figura 01

Os líquidos reais têm alguma compressibilidade, mas ela é tão pequena que eles podem ser considerados incompressíveis e os erros são desprezíveis.

As tubulações reais, no entanto, oferecem resistência ao escoamento e isso não pode ser desprezado na maioria dos casos, sob pena de erros consideráveis.

Na Figura 01 é considerada uma situação ideal. Portanto,

#A.1#

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Figura 02

Para uma tubulação real, pode ser aplicada essa igualdade com um dos membros acrescido de uma altura correspondente à perda de pressão devido ao atrito com a tubulação. Essa parcela é denominada perda de carga.

Na Figura 02, Ha é a perda de carga.

Introduzindo esse valor na igualdade anterior,

#A.2#

Ou seja, para fins de cálculo, uma tubulação real é considerada uma ideal acrescida da parcela da perda de carga.

As fórmulas que permitem o cálculo da perda de carga dão em geral valores por unidade de comprimento de tubulação (perda de carga unitária), simbolizada por J. Assim,

Ha = J L #B.1#. Onde:

J: perda de carga em metro por metro (m/m)

L: comprimento da tubulação em metros (m).

O método mais preciso de cálculo da perda de carga unitária é dado pela equação de Equação de Darcy-Weisbach:

#C.1#. Onde:

J perda de carga unitária m/m

f coeficiente de atrito para o escoamento adimensional

c velocidade do escoamento m/s

g aceleração da gravidade m/s2

D diâmetro interno da tubulação m

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A velocidade do escoamento pode ser obtida da equação da continuidade

Q = S c #C.2#, onde Q é a vazão em m3/s e S é a área da seção transversal interna do tubo em m2.

A determinação do coeficiente de atrito f é mais complexa. Ele depende de dois fatores:

a) do número de Reynolds Re do escoamento, que é dado por

#C.3#. Onde:

c velocidade do escoamento m/s

D diâmetro interno da tubulação m

ν viscosidade cinemática do fluido m2/s

Se Re < 2000 o escoamento é dito laminar. Se Re > 4000 o escoamento é dito turbulento. Entre os dois valores existe uma zona de transição, para a qual não há fórmula precisa. Na maioria dos casos práticos, os escoamentos são turbulentos.

b) do diâmetro e rugosidade das paredes da tubulação.

Com esses dados, o valor de f pode ser determinado por gráficos ou métodos iterativos. Mas o método não é objeto desta página. A alternativa mais simples é o uso de alguma fórmula empírica como a de Hazen-Williams. Alguns especialistas contemporâneos sugerem o seu abandono, alegando que os métodos computacionais estão disseminados e, portanto, não mais se justifica o uso. Mas é simples e por isso é aqui apresentada, lembrando que é uma fórmula aproximada e válida somente para instalações comuns de água.

Fórmula de Hazen-Williams

#A.1#. Onde:

J perda de carga unitária m/m

Q vazão de água m3/s

D diâmetro interno da tubulação m

C coeficiente que depende do material da tubulação

O formulário abaixo facilita o cálculo a partir de bitolas padronizadas de tubulações.

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Material da tubulação Vazão Diam mm

Diam pol

Aço galvanizado m3/h 15 1/2

Perda de carga unitária (J) m/m Limpar

Valores adotados para o coeficiente C:

aço galvanizado 125

aço soldado 130

cimento-amianto 130

ferro fundido revestido 125

polietileno 120

PVC ou cobre 140

Perdas localizadas e comprimento equivalente

Acessórios como conexões e registros provocam perdas de carga localizadas. No cálculo, a perda localizada é representada pelo comprimento equivalente, isto é, o comprimento de tubulação da mesma bitola que produz a mesma perda de carga.

Figura 01

No exemplo da Figura 01, o comprimento para efeito de cálculo da tubulação entre A e B é dado por:

Ltotal = L1 + L2 + Lequiv_registro + Lequiv_curva

E a perda de carga total é dada conforme igualdade já vista:

Ha = J Ltotal

A próxima página contém tabelas de comprimentos equivalentes para alguns tipos de acessórios comuns de tubulações.

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02 - Padronização de pintura para tubulações

Cores de Tubulações Industriais Inflamáveis e Combustíveis de Alta Viscosidade

Preto

Inflamáveis e Combustíveis de Baixa Viscosidade

Alumínio

Produtos Intermediários ou Pesados Creme Gases não liquefeitos Amarelo Vácuo Cinza Claro Eletrodutos Cinza Escuro Álcalis - Lixívias Lilás Ácido Laranja Água - Potável Verde Vapor Saturado - Materiais destinados a combate a incêndios

Vermelho

Produtos sob pressão - Ar comprimido Azul Vapor Branco

Vapor Superaquecido Vermelho Branco Vermelho Gasolina Marrom Vermelho Marrom Cor para os demais fluidos - Óleo Marrom

26.1 Cor na segurança do trabalho.

26.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR tem por objetivo fixar as cores que devem ser usadas nos locais de trabalho para prevenção de acidentes, identificando os equipamentos de segurança, delimitando áreas, identificando as canalizações empregadas nas indústrias para a condução de líquidos e gases e advertindo contra riscos.

26.1.2 Deverão ser adotadas cores para segurança em estabelecimentos ou locais de trabalho, a fim de indicar e advertir acerca dos riscos existentes. (126.001-4 / I2)

26.1.3 A utilização de cores não dispensa o emprego de outras formas de prevenção de acidentes.

26.1.4 O uso de cores deverá ser o mais reduzido possível, a fim de não ocasionar distração, confusão e fadiga ao trabalhador.

26.1.5 As cores aqui adotadas serão as seguintes:

- vermelho;

- amarelo;

- branco;

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- preto;

- azul;

- verde;

- laranja;

- púrpura;

- lilás;

- cinza;

- alumínio;

- marrom.

26.1.5.1 A indicação em cor, sempre que necessária, especialmente quando em área de trânsito para pessoas estranhas ao trabalho, será acompanhada dos sinais convencionais ou da identificação por palavras. (126.002-2/I2)

26.1.5.2 Vermelho. (126.003-0 / I2)

O vermelho deverá ser usado para distinguir e indicar equipamentos e aparelhos de proteção e combate a incêndio. Não deverá ser usado na indústria para assinalar perigo, por ser de pouca visibilidade em comparação com o amarelo (de alta visibilidade) e o alaranjado (que significa Alerta).

É empregado para identificar:

- caixa de alarme de incêndio;

- hidrantes;

- bombas de incêndio;

- sirenes de alarme de incêndio;

- caixas com cobertores para abafar chamas;

- extintores e sua localização;

- indicações de extintores (visível à distância, dentro da área de uso do extintor);

- localização de mangueiras de incêndio (a cor deve ser usada no carretel, suporte, moldura da caixa ou nicho);

- baldes de areia ou água, para extinção de incêndio;

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- tubulações, válvulas e hastes do sistema de aspersão de água;

- transporte com equipamentos de combate a incêndio;

- portas de saídas de emergência;

- rede de água para incêndio (sprinklers);

- mangueira de acetileno (solda oxiacetilênica).

A cor vermelha será usada excepcionalmente com sentido de advertência de perigo:

- nas luzes a serem colocadas em barricadas, tapumes de construções e quaisquer outras obstruções temporárias;

- em botões interruptores de circuitos elétricos para paradas de emergência.

26.1.5.3 Amarelo. (126.004-9 / I2)

Em canalizações, deve-se utilizar o amarelo para identificar gases não liquefeitos.

O amarelo deverá ser empregado para indicar "Cuidado!", assinalando:

- partes baixas de escadas portáteis;

- corrimões, parapeitos, pisos e partes inferiores de escadas que apresentem risco;

- espelhos de degraus de escadas;

- bordas desguarnecidos de aberturas no solo (poços, entradas subterrâneas, etc.) e de plataformas que não possam ter corrimões;

- bordas horizontais de portas de elevadores que se fecham verticalmente;

- faixas no piso da entrada de elevadores e plataformas de carregamento;

- meios-fios, onde haja necessidade de chamar atenção;

- paredes de fundo de corredores sem saída;

- vigas colocadas a baixa altura;

- cabines, caçambas e gatos-de-pontes-rolantes, guindastes, escavadeiras, etc.;

- equipamentos de transporte e manipulação de material, tais como empilhadeiras, tratores industriais, pontes-rolantes, vagonetes, reboques, etc.;

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- fundos de letreiros e avisos de advertência;

- pilastras, vigas, postes, colunas e partes salientes de estruturas e equipamentos em que se possa esbarrar;

- cavaletes, porteiras e lanças de cancelas;

- bandeiras como sinal de advertência (combinado ao preto);

- comandos e equipamentos suspensos que ofereçam risco;

- pára-choques para veículos de transporte pesados, com listras pretas.

Listras (verticais ou inclinadas) e quadrados pretos serão usados sobre o amarelo quando houver necessidade de melhorar a visibilidade da sinalização.

26.1.5.4 Branco. (126.005-7 / I2)

O branco será empregado em:

- passarelas e corredores de circulação, por meio de faixas (localização e largura);

- direção e circulação, por meio de sinais;

- localização e coletores de resíduos;

- localização de bebedouros;

- áreas em torno dos equipamentos de socorro de urgência, de combate a incêndio ou outros equipamentos de emergência;

- áreas destinadas à armazenagem;

- zonas de segurança.

26.1.5.5 Preto. (126.006-5 / I2)

O preto será empregado para indicar as canalizações de inflamáveis e combustíveis de alta viscosidade (ex: óleo lubrificante, asfalto, óleo combustível, alcatrão, piche, etc.).

O preto poderá ser usado em substituição ao branco, ou combinado a este, quando condições especiais o exigirem.

26.1.5.6 Azul. (126.007-3 / I2)

O azul será utilizado para indicar "Cuidado!", ficando o seu emprego limitado a avisos contra uso e movimentação de equipamentos, que deverão permanecer fora de serviço.

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- empregado em barreiras e bandeirolas de advertência a serem localizadas nos pontos de comando, de partida, ou fontes de energia dos equipamentos.

Será também empregado em:

- canalizações de ar comprimido;

- prevenção contra movimento acidental de qualquer equipamento em manutenção;

- avisos colocados no ponto de arranque ou fontes de potência.

26.1.5.7 Verde. (126.008-1 / I2)

O verde é a cor que caracteriza "segurança".

Deverá ser empregado para identificar:

- canalizações de água; - caixas de equipamento de socorro de urgência; - caixas contendo máscaras contra gases; - chuveiros de segurança; - macas; - fontes lavadoras de olhos; - quadros para exposição de cartazes, boletins, avisos de segurança, etc.; - porta de entrada de salas de curativos de urgência; - localização de EPI; caixas contendo EPI; - emblemas de segurança; - dispositivos de segurança; - mangueiras de oxigênio (solda oxiacetilênica).

26.1.5.8 Laranja. (126.009-0 / I2)

O laranja deverá ser empregado para identificar:

- canalizações contendo ácidos;

- partes móveis de máquinas e equipamentos; - partes internas das guardas de máquinas que possam ser removidas ou abertas; - faces internas de caixas protetoras de dispositivos elétricos; - faces externas de polias e engrenagens; - botões de arranque de segurança; - dispositivos de corte, borda de serras, prensas.

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26.1.5.9 Púrpura. (126.010-3 / I2)

A púrpura deverá ser usada para indicar os perigos provenientes das radiações eletromagnéticas penetrantes de partículas nucleares.

Deverá ser empregada a púrpura em:

- portas e aberturas que dão acesso a locais onde se manipulam ou armazenam materiais radioativos ou materiais contaminados pela radioatividade;

- locais onde tenham sido enterrados materiais e equipamentos contaminados;

- recipientes de materiais radioativos ou de refugos de materiais e equipamentos contaminados;

- sinais luminosos para indicar equipamentos produtores de radiações eletromagnéticas penetrantes e partículas nucleares.

26.1.5.10 Lilás. (126.011-1 / I2)

O lilás deverá ser usado para indicar canalizações que contenham álcalis. As refinarias de petróleo poderão utilizar o lilás para a identificação de lubrificantes.

26.1.5.11 Cinza. (126.012-0 / I2)

a) Cinza claro - deverá ser usado para identificar canalizações em vácuo; b) Cinza escuro - deverá ser usado para identificar eletrodutos.

26.1.5.12 Alumínio. (126.013-8 / I2)

O alumínio será utilizado em canalizações contendo gases liquefeitos, inflamáveis e combustíveis de baixa viscosidade (ex. óleo diesel, gasolina, querosene, óleo lubrificante, etc.).

26.1.5.13 Marrom. (126.014-6 / I2)

O marrom pode ser adotado, a critério da empresa, para identificar qualquer fluído não identificável pelas demais cores.

26.2 O corpo das máquinas deverá ser pintado em branco, preto ou verde. (126.015-4 / I2)

26.3. As canalizações industriais, para condução de líquidos e gases, deverão receber a aplicação de cores, em toda sua extensão, a fim de facilitar a identificação do produto e evitar acidentes. (126.016-2 / I2)

26.3.1 Obrigatoriamente, a canalização de água potável deverá ser diferenciada das demais. (126.017-0 / I2)

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26.3.2 Quando houver a necessidade de uma identificação mais detalhada (concentração, temperatura, pressões, pureza, etc.), a diferenciação far-se-á através de faixas de cores diferentes, aplicadas sobre a cor básica. (126.018-9 / I2)

26.3.3 A identificação por meio de faixas deverá ser feita de modo que possibilite facilmente a sua visualização em qualquer parte da canalização. (126.019-7 / I2)

26.3.4 Todos os acessórios das tubulações serão pintados nas cores básicas de acordo com a natureza do produto a ser transportado. (126.020-0 / I2)

26.3.5 O sentido de transporte do fluído, quando necessário, será indicado por meio de seta pintada em cor de contraste sobre a cor básica da tubulação. (126.021-9 / I2)

26.3.6 Para fins de segurança, os depósitos ou tanques fixos que armazenem fluidos deverão ser identificados pelo mesmo sistema de cores que as canalizações. (126.022-7 / I2)

26.4 Sinalização para armazenamento de substâncias perigosas.

26.4.1 O armazenamento de substâncias perigosas deverá seguir padrões internacionais. (126.023-5 / I3)

a) Para fins do disposto no item anterior, considera-se substância perigosa todo material que seja, isoladamente ou não, corrosivo, tóxico, radioativo, oxidante, e que, durante o seu manejo, armazenamento, processamento, embalagem, transporte, possa conduzir efeitos prejudiciais sobre trabalhadores, equipamentos, ambiente de trabalho.

26.5 Símbolos para identificação dos recipientes na movimentação de materiais.

26.5.1 Na movimentação de materiais no transporte terrestre, marítimo, aéreo e intermodal, deverão ser seguidas as normas técnicas sobre simbologia vigentes no País. (126.024-3 / I3)

26.6 Rotulagem preventiva.

26.6.1 A rotulagem dos produtos perigosos ou nocivos à saúde deverá ser feita segundo as normas constantes deste item. (126.025-1 / I3)

26.6.2 Todas as instruções dos rótulos deverão ser breves, precisas, redigidas em termos simples e de fácil compreensão. (126.026-0 / I3)

26.6.3 A linguagem deverá ser prática, não se baseando somente nas propriedades inerentes a um produto, mas dirigida de modo a evitar os riscos resultantes do uso, manipulação e armazenagem do produto. (126.027-8 / I3)

26.6.4 Onde possa ocorrer misturas de 2 (duas) ou mais substâncias químicas, com propriedades que variem em tipo ou grau daquelas dos componentes considerados

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19 isoladamente, o rótulo deverá destacar as propriedades perigosas do produto final. (126.028-6 / I3)

26.6.5 Do rótulo deverão constar os seguintes tópicos: (126.029-4 / I3)

- nome técnico do produto; - palavra de advertência, designando o grau de risco; - indicações de risco; - medidas preventivas, abrangendo aquelas a serem tomadas; - primeiros socorros; - informações para médicos, em casos de acidentes; - e instruções especiais em caso de fogo, derrame ou vazamento, quando for o caso.

26.6.6 No cumprimento do disposto no item anterior, dever-se-á adotar o seguinte procedimento: (126.030-8 / I3)

- nome técnico completo, o rótulo especificando a natureza do produto químico. Exemplo: "Ácido Corrosivo", "Composto de Chumbo", etc. Em qualquer situação, a identificação deverá ser adequada, para permitir a escolha do tratamento médico correto, no caso de acidente.

- Palavra de Advertência - as palavras de advertência que devem ser usadas são:

- "PERIGO", para indicar substâncias que apresentem alto risco;

- "CUIDADO", para substâncias que apresentem risco médio;

- "ATENÇÃO", para substâncias que apresentem risco leve.

- Indicações de Risco - As indicações deverão informar sobre os riscos relacionados ao manuseio de uso habitual ou razoavelmente previsível do produto.

Exemplos: "EXTREMAMENTE INFLAMÁVEIS", "NOCIVO SE ABSORVIDO ATRAVÉS DA PELE", etc.

- Medidas Preventivas - Têm por finalidade estabelecer outras medidas a serem tomadas para evitar lesões ou danos decorrentes dos riscos indicados. Exemplos: "MANTENHA AFASTADO DO CALOR, FAÍSCAS E CHAMAS ABERTAS" "EVITE INALAR A POEIRA".

- Primeiros Socorros - medidas específicas que podem ser tomadas antes da chegada do médico.

03 - Escala de pressão dos tubos e flanges

A Pipe Inox em parceria com as principais fábricas e distribuidoras do BRASIL, atende o mercado de tubos de aço inoxidável em geral.

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Atende também a outros produtos siderúrgicos, em geral, com diversas representações. Ofertamos produtos em lotes para programação e, também em pronta entrega, nas diversas ligas, normas, espessuras e diâmetros.

É assegurada a alta qualidade, a preços competitivos, com a entrega no prazo ajustado às necessidades dos clientes, com produtos assegurados por padrões ISO 9001/2000.

O atendimento direto ao cliente é feito por especialistas do produto, com vasta experiência técnica e comercial, adquiridas por atuação nas maiores empresas do ramo.

MEDIÇÃO DA VELOCIDADE DO AR COM TUBO DE PITOT

Em sistemas de ar condicionado e operações de aquecimento e ventilação é fundamental o conhecimento das técnicas usadas para determinar a velocidade do ar. Nesta área, a velocidade do ar (distância percorrida pelo ar por unidade de tempo) é geralmente expressa em metros por segundo (m.p.s) ou pés por minuto (f.p.m.). Multiplicando-se a velocidade do ar pela área da secção transversal de um duto, determina-se o volume de ar que passa pelo duto, por unidade de tempo. O volume do fluxo é geralmente medido em metros cúbicos por segundo (m.c.s.) ou pés cúbicos por minuto (c.f.m.).

As medições de velocidade e de volume do ar podem ser realizadas, muitas vezes, com informações de projetos ou de manuais de engenharia para avaliar o desempenho adequado ou inadequado de um sistema de fluxo de ar. Os mesmos princípios usados para determinar a velocidade do ar são válidos também para se trabalhar com transporte pneumático, fluxo de gás combustível e sistemas de processamento com gás. Entretanto, nessas áreas, as unidades comuns de velocidade e volume, às vezes, são diferentes das unidades usadas em sistemas de ar condicionado.

Geralmente usamos ventiladores ou insufladores para movimentar o ar. Eles atuam impondo movimento e pressão ao ar pela ação de uma hélice ou de uma pá rotativa. Quando a força ou pressão das palhetas de um ventilador colocam o ar em movimento, este ar em movimento, devido ao seu peso e à sua inércia, adquire uma força ou pressão em sua direção de movimento. É por este motivo que uma bandeira tremula ao vento, ou seja, ao fluxo do ar. Esta força é chamada de pressão de velocidade. É medida em polegadas de coluna d’água (w.c.) ou fluviômetro (w.g.). Em sistemas de dutos, sempre se encontra presente uma segunda pressão. Esta independe da velocidade ou do movimento do ar. Conhecida como pressão estática, ela atua igualmente em todas as direções. Em sistemas de ar condicionado esta pressão também é medida em polegadas de coluna d’água ou em milímetros de coluna d’água (mmca).

Em sistemas de pressão e de suprimento, a pressão estática será positiva no lado da descarga do ar do ventilador. Em sistemas de exaustão, existirá uma pressão estática negativa do lado da admissão de ar do ventilador. Se um ventilador for instalado em um sistema de dutos, a meio caminho entre a admissão e a descarga do ar, é normal que haja

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21 pressão estática negativa no lado da admissão de ar do ventilador e pressão estática positiva no lado da descarga do ar.

Pressão total é a combinação de pressão estática com pressão de velocidade, e é expressa nas mesmas unidades de medida. O conceito de pressão total é importante e útil por ser fácil de se determinar e, embora a pressão de velocidade não seja fácil de se medir diretamente, ela pode ser facilmente determinada subtraindo-se a pressão estática da pressão total. Esta subtração não precisa ser feita matematicamente. Pode ser calculada com instrumentos apropriados.

MEDIÇÃO DA PRESSÃO ESTÁTICA

Para a maioria das aplicações industriais e científicas, as únicas medições de ar necessárias são as de pressão estática, pressão total e temperatura. Conhecendo-se estes dados, a velocidade e o volume do ar podem ser prontamente calculados.

Para se medir a pressão estática, seis tipos de dispositivos podem ser usados. Estes são conectados à tubulação com um instrumento indicador de pressão.

FIG. 1 – TIPOS DE DISPOSITIVOS PARA LEITURA DE PRESSÃO ESTÁTICA

A Fig. 1-A mostra uma medição simples de pressão estática através da parede. Trata-se de uma abertura de canto vivo, livre de arestas, através de uma parede de condutor, provida de um tipo de conexão de tubulação no lado externo. O eixo desta abertura precisa estar em sentido perpendicular com a direção do fluxo de ar. Este tipo de conexão é usado quando o fluxo de ar é relativamente lento, suave e sem turbulência. Se houver turbulência, o impacto, a aspiração ou a distribuição desigual do ar em movimento na abertura pode reduzir significativamente a precisão das leituras.

A Fig. 1-B mostra o Modelo A-308 para pressão estática, distribuído pela Hygro-Therm. Projetado para instalação simples, é econômico e proporciona medição precisa de pressão estática em correntes de ar suaves, a velocidades até 1.500 pés por minuto ou 7.62 metros por segundo.

A Fig. 1-C mostra um tubo simples através da parede. As limitações deste tipo de medição de pressão estática são semelhantes às do tipo 1-A de parede.

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A Fig. 1-D mostra uma ponta de pressão estática, ideal para aplicações com queda de pressão estática em filtros de ar industriais e serpentinas de refrigeração. Neste caso a probabilidade de turbulência do ar requer que as aberturas para medição da pressão sejam localizadas distante das paredes do duto para minimizar o impacto e a aspiração do ar, assegurando, desta forma, a precisão das leituras. Para uma instalação permanente deste tipo utilizam-se os Modelos A-301 ou A-302, distribuídos pela Hygro-Therm, os quais detectam a pressão estática através de orifícios radialmente perfurados, próximos ao bico, e podem ser usados em velocidades de fluxo de ar de até 12.000 pés por minuto ou 60 metros por segundo.

A Fig. 1-E mostra a Ponta para Medição de Pressão Estática Modelo A-305, distribuída pela Hygro-Therm. Apropriada para medir a pressão estática de baixa resistência, foi projetada para uso em ar carregado de poeira e para aplicações de resposta rápida. É recomendada para uso em locais com pressão de atuação muito baixa para um pressostato ou para um manômetro de pressão diferencial – ou nos casos em que o tempo de resposta seja crítico.

Nas condições de campo, a turbulência do ar dentro de um duto ou no pleno muitas vezes torna impossível instalar e alinhar rapidamente um sensor rígido de pressão estática para se obter leituras precisas. Nessas circunstâncias, o Sensor de Pressão Estática Trail-Tail® (Fig.1-F), distribuído pela Hygro-Therm, pode ser rapidamente introduzido no duto, através de um pequeno orifício, entrando automaticamente em alinhamento com a corrente de ar. Os orifícios para a verificação da pressão neste dispositivo formam um ângulo de 90° com a direção do ar propriamente dito, proporcionando leituras rápidas, consistentes e precisas.

MEDIÇÃO DA PRESSÃO TOTAL E DA PRESSÃO DE VELOCIDADE

Para medir a pressão estática, não poupamos esforços para eliminar os efeitos do movimento do ar. Para medir a pressão de velocidade, é necessário determinar esses efeitos de forma completa e precisa. Isto geralmente é feito com um tubo de impacto que penetra diretamente no contrafluxo da corrente de ar. Este tipo de sensor é chamado de “captador de pressão total”, uma vez que recebe os efeitos tanto da pressão estática quanto da pressão de velocidade, substituído com vantagem pelo tubo de Pitot.

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FIG. 2 – TIPOS DE MEDIÇÃO DE PRESSÃO

Observe, na Fig. 2, que conexões separadas de pressão estática (A) e de pressão total (B) podem ser conectadas simultaneamente ao longo de um manômetro (C). Quando a pressão estática é aplicada em ambos os lados do manômetro, seu efeito é cancelado e o manômetro indica somente a pressão de velocidade. Para converter pressão de velocidade em velocidade propriamente dita, são necessários cálculos matemáticos, referência a gráficos ou curvas, ou a calibração prévia do manômetro para indicar diretamente a velocidade. Na prática, este tipo de medição é feita geralmente com um tubo de Pitot que engloba sensores tanto de pressão estática como de pressão total em uma única unidade.

Em essência, um tubo de Pitot consiste de um tubo de impacto (que recebe a entrada da pressão total) fixado concentricamente dentro de um segundo tubo, de diâmetro ligeiramente maior, que recebe a entrada da pressão estática através de orifícios sensores radias ao redor da sua extremidade. O espaço de ar entre os tubos interno e externo permite a transferência de pressão dos orifícios sensores para a conexão de pressão estática na extremidade oposta do tubo de Pitot e, em seguida, através de tubulação de conexão, para o lado da pressão baixa ou negativa de um manômetro. Quando o tubo de pressão total está conectado ao lado da pressão alta do manômetro, a pressão de velocidade é indicada diretamente. Observe na Fig. 3.

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FIG. 3 – O TUBO DE PITOT MEDE AS PRESSÕES TOTAL E ESTÁTICA. O

MANÔMETRO MEDE A PRESSÃO DE VELOCIDADE – (DIFERENÇA

ENTRE A PRESSÃO TOTAL E A PRESSÃO ESTÁTICA).

Sendo o tubo de Pitot um dispositivo captador, primário, padrão, utilizado para calibrar todos os demais dispositivos medidores da velocidade do ar, é indispensável que se dedique um grande cuidado ao seu projeto e à sua fabricação.

Nos tubos de Pitot modernos, o projeto adequado do nariz ou ponta – juntamente com a distância suficiente entre a ponta, a tomada de pressão estática e a haste – minimizam a turbulência e a interferência. Isto permite o seu uso sem correções ou calibrações. Todos os modelos de Tubo de Pitot distribuídos pela Hygro-Therm são fabricados de acordo com os padrões AMCA e ASHRAE e possuem fatores de calibração unitária para assegurar a sua precisão.

Para assegurar leituras precisas de pressão de velocidade, a ponta do tubo de Pitot deve estar dirigida diretamente para a corrente de ar (em paralelo com a mesma).

Como a ponta do tubo de Pitot está paralela ao tubo de saída da pressão estática, o tubo pode ser usado com um ponteiro para alinhar corretamente a ponta to tubo de Pitot. Estando o tubo de Pitot corretamente alinhado, a indicação da pressão será máxima.

Como não se pode realizar leituras perfeitas em uma corrente de ar turbulenta, o tubo de Pitot deve ser inserido no duto, no sentido da direção do fluxo de ar, a uma distância dos cotovelos, das curvas ou de quaisquer outras obstruções causadoras de turbulência de pelo menos 8,5 vezes o diâmetro do duto. Para assegurar medições bem precisas, aletas de alinhamento devem ser localizadas, no sentido contrário à direção do fluxo de ar, a uma distância do tubo de Pitot correspondente a 5 vezes o diâmetro do duto.

COMO REALIZAR LEITURAS TRANSVERSAIS

Em situações práticas, a velocidade da corrente de ar não é uniforme através de um duto. O atrito reduz a velocidade do ar que se move junto ás paredes do duto, assim, a velocidade do ar é maior no centro do duto.

Para se obter a velocidade média total do ar em condutores com diâmetro de 4 polegadas ou mais, é necessário realizar uma série de leituras da pressão de velocidade em diferentes pontos eqüidistantes de uma mesma secção transversal do condutor. Recomenda-se um padrão formal de leituras de pontos através da secção transversal do condutor. Dá-se a este método o nome de leituras transversais. A figura 4 mostra as localizações recomendadas do tubo de Pitot para leituras transversais em dutos redondos e retangulares.

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Fig. 4 – LEITURA TRANSVERSAL E M DUTOS REDONDOS E RETANGULARES

Em dutos redondos, as leituras de pressão de velocidade devem ser realizadas em centros de áreas concêntricas iguais. Pelo menos 20 leituras devem ser realizadas ao longo de dois diâmetros. Em dutos retangulares, um mínimo de 16 leituras e um máximo de 64 deve ser realizado no centro de secções transversais retangulares de igual área (áreas retangulares iguais). As velocidades propriamente ditas para cada área são calculadas a partir das leituras individuais da pressão de velocidade. Este método possibilita a inspeção das leituras e da velocidade quanto a erros e inconsistências. Em seguida é tirada a média das velocidades.

Realizando-se leituras com o tubo de Pitot com extremo cuidado, a velocidade do ar pode ser determinada com uma precisão de ± 2%. Para se obter a máxima precisão deve-se observar as seguintes precauções:

1. O diâmetro do duto deve ser pelo menos 30 vezes maior do que o diâmetro do tubo de Pitot.

2. Situe o tubo de Pitot, dentro de uma secção retilínea do duto, distante dos cotovelos, mudanças de dimensão e obstruções, pelo menos 8,5 vezes o diâmetro do duto contra a corrente de ar e pelo menos 5 vezes o diâmetro do duto a favor da corrente de ar.

3. Situe um alinhador de fluxo tipo caixa de ovos distando do tubo de Pitot 5 diâmetros do duto contra a corrente de ar.

4. Efetue agora uma leitura transversal completa e precisa da velocidade do ar.

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Em dutos pequenos, ou quando as operações transversais são impossíveis, pode-se obter uma precisão de ± 5% colocando-se um tubo de Pitot no centro do duto. Efetue a leitura da velocidade e depois multiplique o resultado por 0,9 para obter uma média aproximada da velocidade do ar.

CÁLCULO DA VELOCIDADE DO AR PELA PRESSÃO DE VELOCIDADE

Os Manômetros para uso com tubo de Pitot são oferecidos com duas opções de tipos de escala. Alguns são fabricados especificamente para a velocidade do ar e são calibrados diretamente em pés por minuto ou metros por segundo. São adequados para condições de ar padrão, ou seja: densidade de 0,075 lbs por pé cúbico, que corresponde a ar seco a 70°F (21,1°C), e pressão barométrica de 29,92 polegadas de mercúrio (760 mm Hg/101,4 Kpa). Para corrigir a leitura da velocidade para outras condições diferentes da padrão é preciso conhecer a densidade real do ar. Esta pode ser calculada se forem conhecidas a umidade relativa, a temperatura e a pressão barométrica.

A maioria das escalas manométricas é calibrada em polegadas coluna de água ou mm CA. Com as leituras fornecidas por este tipo de instrumento, pode -se calcular a velocidade do ar usando-se a seguinte fórmula básica:

CÁLCULO DA VELOCIDADE DO AR PELA PRESSÃO DE VELOCIDADE

Onde:

V = Velocidade em pés por minuto. hv = Pressão de velocidade em polegadas coluna de água. d = Densidade do ar em libras por pés cúbicos.

VELOCIDADE DO AR PARA CNPT

Onde:

V = Velocidade em pés por minuto. hv = Pressão de velocidade em polegadas coluna de água. Pb = Pressão Barométrica = 29,92 polegadas de mercúrio. T = Temperatura em graus Rankine = 530oR. D = Densidade do Ar = 0,075 libras por pé cúbico.

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CÁLCULO DA DENSIDADE DO AR SECO

Onde:

D = Densidade do Ar em libras por pé cúbico. Pb = Pressão Barométrica em polegadas de mercúrio. T = Temperatura em graus Rankine (oF+ 460o).

Com ar seco a 29,9 polegadas de mercúrio, a velocidade do ar pode ser lida diretamente nas curvas do gráfico no final deste Boletim. Para ar parcial ou totalmente saturado será necessária uma correção adicional. Para poupar tempo na conversão da pressão de velocidade em velocidade do ar, pode-se usar a Calculadora de Velocidade do Ar Modelo HT-536 distribuída pela Hygro-Therm – uma régua deslizante simples, que dispõe de todos os elementos necessários para calcular a velocidade do ar com rapidez e precisão. É incluída como acessório em todos os tubos de Pitot fornecidos pela Hygro-Therm.

Para usar a Calculadora de Velocidade do Ar:

1. Ajuste a umidade relativa na escala fornecida. Na escala oposta ajuste a temperatura conhecida do bulbo seco, leia o fator de conversão.

2. Ajuste a temperatura sob a escala da pressão barométrica. Leia a densidade do ar sobre o fator de conversão mencionado no item 1 (acima).

3. No outro lado da régua calculadora, ajuste a leitura da densidade do ar recém obtida na escala fornecida.

4. Sob a leitura do tubo de Pitot, (pressão de velocidade, KPa, polegadas coluna de água) leia a velocidade do ar, em pés por minuto.

DETERMINAÇÃO DO FLUXO DE VOLUME DO AR

Uma vez conhecida a velocidade média do ar, o índice de fluxo de ar, em pés cúbicos por minuto, será facilmente calculado por meio da seguinte fórmula

Onde:

Q = Quantidade de fluxo em pés cúbicos por minuto.

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A = Área do corte transversal do duto em pés quadrados. V = Velocidade média em pés por minuto.

DETERMINAÇÃO DO VOLUME DE AR ATRAVÉS DA RESISTÊNCIA CALIBRADA

Fabricantes de filtros de ar, serpentinas de refrigeração e condensadores e equipamentos similares freqüentemente publicam instruções das quais se pode determinar o fluxo aproximado do ar. É característico de tais equipamentos causar uma queda de pressão que varia proporcionalmente ao quadrado do índice de fluxo. A Fig. 5 mostra um filtro típico e uma curva de gráfico de ar versus resistência. Como o gráfico está plotado em papel logarítmico, a curva aparece como uma linha reta. Nesta curva, um filtro limpo que causa uma queda de pressão de 0,50 polegadas de coluna d’água indicaria um fluxo de 2.000 c.f.m. (pés cúbicos por minuto).

Fig. 5 – MEDIÇÃO DIFERENCIAL AO LONGO DA RESTRIÇÃO DE DUTO

Exemplo, supondo-se uma especificação de fabricante para um filtro, serpentina, etc.:

O fluxo indicado Q (pés³/min.) = no diferencial “h” (polegadas de coluna d’água).

Para determinar o fluxo em outros diferenciais, utilizamos a seguinte fórmula:

(Outros Fluxos)

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Onde:

Q = Quantidade de fluxo em pés cúbicos por minuto. h = Diferencial em polegadas de coluna de água. hn = Diferencial (outras condições de fluxo).

OUTROS DISPOSITIVOS PARA MEDIÇÃO DA VELOCIDADE DO AR

Existe no comércio uma ampla variedade de dispositivos para a medição da velocidade do ar, tais como anemômetros de fio quente A/D para baixas velocidades de ar, anemômetros de pás rotativas A/D, medidores de fluxo para áreas variáveis e transmissores de velocidade do ar. O Kit Medidor de Velocidade do Ar e de Pressão Estática Modelo 460, distribuído pela Hygro-Therm, é o anemômetro do tipo de área variável mais popular e econômico que existe no mercado. De uso rápido e fácil, é um instrumento portátil, calibrado para proporcionar uma leitura direta da velocidade do ar.

O Modelo 460 possui uma segunda escala para leitura da pressão estática em polegadas de coluna d’água. É largamente usado para determinar a velocidade e o fluxo do ar em dutos, e de grelhas de suprimento e de retorno de difusores. Dispõe de duas faixas de escala (alta e baixa) com calibração tanto em pés por minuto como em polegadas por coluna d’água. Outros instrumentos – Série M400, 132S, M-400-250 e M400-580 – Manômetro Magnehelic com escala de velocidade e pressão, manômetro de pressão diferencial digital.

COMO VERIFICAR A PRECISÃO DOS MEDIDORES

Use somente dispositivos de precisão garantida. Todos os anemômetros e, em menor proporção, os manômetros portáteis devem ser calibrados regularmente em confronto com um padrão principal, como por exemplo, um manômetro de coluna Hook Gage ou um micromanômetro de alta qualidade. Em caso de dúvida envie o seu instrumento à Hygro-Therm Comercial e Técnica Ltda. para um completo controle de calibragem. Recomenda-se calibrar o instrumento pelo menos uma vez ao ano.

GRÁFICOS DA VELOCIDADE DO AR

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OBSERVAÇÃO FINAL

Neste boletim da Hygro-Therm, as equações matemáticas estão exclusivamente em unidades de medida inglesas, ou seja: pés, polegadas, libras, etc.

Para conversão ao Sistema Internacional de Medidas, pode-se usar as seguintes equivalências matemáticas:

· 1 polegada = 25,4 mm = 0,0254 m

· 1 pé = 12 polegadas = 0,3048 m

· 1 pé por minuto = 0,005080 metro por segundo

· 1 libra = 0,485 kg

· °C = 5/9 (°F-32)

· 1 hora = 60 minutos = 3600 segundos

· 1 jarda = 3 pés = 0,9144 m

· 14,7 psi = 406, 9 in H2O = 29,93 in Hg = 10340 mm H2O = 760,2 mm Hg =1014mbar

· 1 mm H2O = 9,806 Pa

· 1 mBar = 1 hPa

· ºK (Kelvin) = ºC + 273,15º

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· ºR (Rankine) = ºF + 460º

04 - Suporte para tubulação

Suporte de tubulação

De baixo coeficiente de atrito, são indicados para aplicações de suportação de peso de tubos e outros acessórios, direcionando ou limitando movimentos térmicos de tubulações. Estão disponíveis na versão standard, para tubos a partir de DN 2" até DN 54".

Suporte de Tubulação

Os suportes de tubulação Gradetec são utilizados para conexão entre tubo e estrutura de sustentação. Devido à vasta gama de modelos e tamanhos, permitem adequação a praticamente todas aplicações de sustentação de tubulações com diâmetros variando de ½” até 36”. Possuem componentes rosqueados que permitem ajustes no comprimento do conjunto através de roscas esquerda e direita. Os elementos roscados obedecem á norma ANSI-B1.1 tipo UNC para diâmetros até 1” e U8N para diâmetros maiores.

As cargas admissíveis encontram-se tabeladas para cada tipo de suporte em nosso catálogo e são válidas para aço carbono até uma temperatura de trabalho de 80ºC. A temperatura máxima recomendada é de 300ºC.

Materiais: aço carbono e aço inoxidável

Acabamentos: natural, galvanizado e pintado

Fixações e Suportes

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Devido ao fato de que a Tubulação HARVEL de CPVC para Chuveiros Automáticos Contra Incêndio é rígida, menos suportes são necessários, se comparamos com os sistemas plásticos flexíveis. Linhas verticais devem ser apoiadas de tal forma que não se aplique o peso de operação do sistema em uma conexão ou união. Linhas horizontais devem ser reforçadas para que as cargas de stress (causadas por dobras ou desvio da tubulação) não se concentrem em uma conexão ou união. Para informações relacionadas às dobras ou desvio da tubulação HARVEL de CPVC para Chuveiros Automáticos Contra Incêndio, consulte as Tabelas V e VI. O espaçamento das fixações pode ser visto na seguinte Tabela.

Fixações e Suportes

Diâmetro Nominal do Tubo

Espaçamento Máximo dos Suportes

Polegadas (milímetros) Pés (metros)

3/4 (20) 5-1/2 (1.7)

1 (25) 6 (1.8)

1-1/4 (32) 6-1/2 (2.0)

1-1/2 (40) 7 (2.1)

2 (50) 8 (2.4)

2-1/2 (65) 9 (2.7)

3 (80) 10 (3.0)

Alguns suportes desenhados para metal podem ser utilizados para apoiar a tubulação HARVEL de CPVC para Chuveiros Automáticos Contra Incêndio, mas é necessário estabelecer se seu uso é apropriado. O suporte do tubo deve ter uma superfície de apoio de carga de pelo menos 1/2 polegada. Os suportes com suficiente superfície de apoio devem ser selecionados a partir do diâmetro do tubo (por exemplo, suportes de 1-1/2" para tubulação de 1-1/2"). O suporte não deve ter bordas ásperas ou agudas que entrem em contato com a tubulação. Os suportes não podem ser do tipo que impede totalmente o movimento do tubo.

Os suportes de tubulação devem cumprir com os requisitos da NFPA 13, 13D e 13R.

Quando um chuveiro automático entra em ação, uma força de reação significativa pode ocorrer na tubulação. Com o chuveiro automático pendente, esta força de reação pode fazer com que o tubo se eleve verticalmente se ele não está apoiado apropriadamente, principalmente se a entrada do chuveiro automático é de um tubo de diâmetro pequeno. O suporte mais próximo ao chuveiro automático deve apoiar o tubo contra essa elevação vertical. Ver Tabelas A & B.

Tabela A Distância Máxima para o Suporte do Joelho de Saída do Chuveiro automático no

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33 Fim da Linha

Diâmetro Nominal do Tubo (polegadas) Menos de 100 psi Mais de 100 psi

3/4" 9" 6"

1" 12" 9"

1-1/4" 16" 12"

1-1/2"-3" 24" 12"

Tabela B Distância Máxima para o Suporte do T de Saída do Chuveiro automático em Linha

Diâmetro Nominal do Tubo (polegadas) Menos de 100 psi Mais de 100 psi

3/4" 4' 3'

1" 5' 4'

1-1/4" 6' 5'

1-1/2"-3" 7' 7'

Dois métodos muito comuns são usados para apoiar a tubulação HARVEL de CPVC.

1) Uma técnica utiliza um suporte de banda, que coloca a barra roscada de apoio a 1/16 de polegada por encima da tubulação. No entanto, é importante que a barra roscada jamais entre em contato físico com o tubo.

2) É altamente recomendável a utilização do suporte de contenção de picos da Tolco, especificado pela U.L,. e que pode ser visto na Fig. 25, e que são utilizados em conjunto com os suportes de banda da Tolco. Essa combinação de fácil instalação restringe o movimento de oscilação de pressão (para cima) do tubo, ao mesmo tempo em que impede a barra roscada do suporte de entrar em contato com a tubulação. Outras

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34 possibilidades são um suporte de anel partido ou um escudo especial que evita o movimento para cima do chuveiro automático contra o teto.

Para a instalação aparente da tubulação HARVEL de CPVC para Chuveiros Automáticos Contra Incêndio, deve-se utilizar mecanismos de suporte especificados para tubulação termo-plástica de chuveiros Automáticos ou devem ser usados outros mecanismos de suporte especificados para instalar a tubulação diretamente sobre o teto ou parede lateral.

Há suportes de tubos que foram desenhados e testados para uso exclusivo com CPVC e que estão especificados pela UL para esse propósito.

Os seguintes exemplos especificados em norma são manufaturados pela Tolco, Inc. Esses produtos receberam características especiais que foram desenhadas para proteger a tubulação e facilitar a instalação. O desenho de borda curva patenteada evita que o tubo entre em contato com qualquer superfície rugosa ou angulosa. O parafuso hexagonal de auto-roscado (fornecido com o produto) é facilmente instalado utilizando uma broca elétrica sem fio ou tomadas. Não é necessário que se faça pré-perfuração de um orifício piloto em madeira.

O suporte da Figura 22 pode funcionar como um suporte ou como um mecanismo de contenção de oscilações de pressão se for instalado de forma inversa, com a orelha de montagem do suporte para baixo. Se esse tipo de suporte for instalado como contenção, ele evitará o movimento de subida do chuveiro automático durante sua ativação.

O suporte da Figura 23 pode funcionar como um suporte ou como uma correia de contenção.

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O suporte da Figura 24 pode funcionar como um suporte ou como um mecanismo de contenção de oscilações de pressão e pode ser montado no topo ou na base de uma viga. As bordas de montagem do suporte estão desenhadas para permitir que os parafusos sejam instalados horizontalmente. Isso é muito benéfico quando o espaço superior é limitado.

O suporte da Figura 28 pode funcionar como um suporte ou como um mecanismo de contenção para instalações onde se requere um ajuste estândar. O suporte de estabilidade pode funcionar tanto como suporte e mecanismo de contenção de oscilações de pressão em tubulação horizontal, como também pode ser um estabilizador para entradas verticais de chuveiros Automáticos. O fabricante fornece fixações especificadas para uso em superfície de madeira.

Para um desempenho adequado e seguro de uma junta de expansão, é imprescindível entender que trata-se de um produto altamente especializado e que requer cuidados especiais no seu projeto, instalação e operação. Na maioria das aplicações de juntas de expansão, antes de determinar-se qual o tipo, materiais e outros componentes, é necessária uma análise cuidadosa do sistema. A seguir, estão listadas as principais variáveis que devem ser consideradas no projeto de uma Junta de Expansão.

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1. Dimensões

O diâmetro da tubulação ou as dimensões de dutos e o comprimento total da junta influem no seu projeto, limitando a sua pressão de trabalho e a capacidade de absorver determinados movimentos.

2. Tipo de fluido

Os produtos em contato com a junta de expansão devem ser analisados. Alguns produtos podem causar erosão ou corrosão do material da junta. Se a tubulação for lavada periodicamente, o fluido de lavagem também deve ser especificado.

3. Pressão

A pressão é uma das variáveis mais importantes no projeto de uma junta de expansão. As pressões máxima, mínima e de teste devem ser consideradas. Se existir a possibilidade de transientes de pressão, as suas conseqüências devem ser avaliadas.

4. Temperatura

A temperatura de operação afeta a pressão máxima, tensões admissíveis, vida útil e especificação do tipo de material. A correta definição da temperatura é importante, pois valores muito elevados podem requerer materiais especiais ou, se muito baixos, podem provocar a falha prematura da junta.

5. Movimentos

A determinação dos movimentos a serem absorvidos é imprescindível para a especificação correta de uma junta de expansão. Devem ser verificados, além dos movimentos de origem térmica, os de outras fontes, tais como, vibrações e desalinhamentos. Os movimentos absorvidos por uma junta de expansão podem ser: Axial de Compressão

Axial de extensão

Lateral

Deflexão angular

Torção

o movimento de torção provoca elevadas tensões na junta de expansão e deve ser evitado. Juntas de expansão submetidas a esforços de torção devem ser projetadas especificamente para esta finalidade.

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6. Forças

As estruturas, ancoragens e suportes das tubulações, dutos e equipamentos onde estão instaladas juntas de expansão devem suportar, além das forças normais em sistemas deste tipo, duas forças adicionais originadas pelas juntas de expansão:

6.1. Força de mola

É a força necessária para defletir uma junta de expansão. Os foles de uma junta de expansão se comportam como se fossem uma mola, as ancoragens devem ser projetadas para resistir a esta força. A amplitude da força de mola (figura 6) é determinada multiplicando-se o valor da constante de mola pelo movimento absorvido. As constantes de mola são axial, lateral e angular. Por exemplo, se uma junta para tubulação de diâmetro nominal 10 polegadas tiver uma constante de mola axial de 13 kgf/mm e absorver um movimento axial de compressão de 25 mm, podemos calcular a força de mola:

Fm = movimento x constante de mola Fm = 25 x 13 = 325 kgf

6.2. Força de pressão

A força de pressão é uma condição criada pela instalação de um elemento flexível, a junta de expansão, em uma tubulação rígida pressurizada. É uma função da pressão do sistema, do diâmetro do fole e da altura da corrugação. A Figura 7 (abaixo) mostra o efeito da pressão em um fole: pressões positivas tendem a estender o fole e negativas a comprimir. A amplitude da força de pressão pode ser muito elevada, superando todas as demais forças combinadas. Calcula-se a amplitude da força de pressão multiplicando-se a área efetiva do fole pela pressão do sistema. A área efetiva é uma função do diâmetro médio do fole que é determinada pela altura da corrugação. O diâmetro médio é, normalmente, maior que o diâmetro da tubulação.

Por exemplo, usando a mesma junta do exemplo anterior, e cuja área efetiva é de 590cm2, para uma pressão de 10 Kgf/cm2 (150 psi), podemos calcular a força de pressão: Fp = área efetiva x pressão Fp = 590 x 10 = 5900 kgf

Instabilidade de Coluna e Instabilidade de Plano. Um fole que seja submetido à pressão interna assemelha-se a uma coluna submetida à um esforço de compressão; isto é, existe um valor máximo de compressão que, se superado, fará com que a coluna

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38 apresente uma flambagem. De forma análoga, existe um limite de pressão interna do fluido que uma vez atingido e/ou ultrapassado gera uma instabilidade no fole. Esta instabilidade caracteriza-se pela tendência do fole assumir uma forma de “S”. Chama-se de “Instabilidade de Coluna” ou flambagem. A tendência à “Instabilidade de Coluna” é inversamente proporcional a quantidade de corrugações que existem em uma junta.

Existe uma outra causa de instabilidade, por excesso de pressão interna nos foles, chamada de “Instabilidade de Plano”. Caracteriza-se pela alteração de paralelismo entre as laterais de duas ou mais corrugações consecutivas.

Normalmente a “Instabilidade de Plano” ocorre em pressões superiores à da “Instabilidade de Coluna”.

Deve-se assegurar que os valores de pressão de “Instabilidade de Coluna” e “Instabilidade de Plano” sejam sempre superiores às pressões de projeto e de teste da junta.

7. Ancoragens, suportes e guias

Ao projetar um sistema com juntas de expansão é necessário considerar a melhor localização dos elementos de suporte da tubulação. Definem-se estes elementos da seguinte forma:

7.1. Ancoragem Principal

Uma ancoragem principal deve ser projetada de forma a resistir às forças e momentos de cada ramo da tubulação a ela ancorado. Havendo juntas de expansão no sistema, esta ancoragem deve resistir às forças de pressão e de mola, forças oriundas do movimento do fluido na tubulação (força de inércia), esforços provocados pelo atrito nas guias e suportes e peso da tubulação. Emcertas situações também devem ser considerados outros esforços como, por exemplo, carga de vento.

Em um sistema com juntas de expansão a ancoragem principal pode ser instalada conforme apresentado nos exemplos a seguir: • quando houver duas juntas de expansão de diferentes diâmetros, na mesma linha.

• em uma curva.

• em uma derivação.

• em uma válvula de fechamento ou de redução de pressão, quando instalada entre duas juntas de expansão.

• em um flange cego.

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7.2. Ancoragem intermediária

A ancoragem intermediária é projetada para resistir a todos os esforços, exceto a força de pressão de cada ramo da tubulação a ela ancorada. A força de pressão é absorvida pela ancoragem principal ou por acessórios próprios da junta de expansão, tais como tirantes, dobradiças, anéis cardânicos, etc.

7.3. Guias e suportes

O correto alinhamento de uma tubulação nas proximidades de uma junta de expansão, é de extrema importância para o seu perfeito funcionamento. As guias e suportes são necessários para assegurar que a junta de expansão execute o movimento previsto e evitar a flambagem da tubulação.

a flambagem é causada pela flexibilidade da junta de expansão e pela força de pressão que fazem a tubulação comportar-se como uma coluna carregada.

7.4. Tipos de guias 7.4.1. Unidirecional Permite o movimento em uma só direção, conforme mostrado na Figura:

7.4.2. Bidirecional Permite o movimento em um plano (duas direções), conforme mostrado na Figura

7.5. Localização das guias

Ao posicionar guias para aplicações com movimento exclusivamente axial é, normalmente, recomendado que a junta de expansão seja instalada próxima de uma ancoragem. A primeira guia deve estar a uma distância máxima do fole de até 4 vezes o diâmetro da tubulação, a segunda guia a uma distância da primeira guia de até 14 vezes o diâmetro da tubulação, conforme mostrado na Figura

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O espaçamento máximo (E) das demais guias está indicado na Tabela abaixo.

7.6. Suportes

Um suporte de tubulação permite o livre movimento da mesma suportando o peso da tubulação e seus acessórios, tais como válvulas e isolamento térmico, bem como o peso do fluido. Os suportes não substituem as guias e ancoragens. Um exemplo de suporte está demonstrado na figura 15.

8. Vida cíclica

Um ciclo é definido como um movimento completo da tubulação desde a posição inicial até a posição de operação, voltando novamente à posição inicial. A vida cíclica é definida como o número total de ciclos previstos para a junta resistir, a partir de testes realizados em temperatura ambiente e condições de operação simuladas.

A vida cíclica depende da amplitude da variação das tensões às quais o fole está submetido. Nos foles fabricados com aços inoxidáveis austeníticos, a operação de conformação provoca o encruamento do material, elevando a sua resistência à fadiga. Desta maneira, não é considerado benéfico fazer recozimento ou alívio de tensões, após a conformação do fole. Exceto quando solicitado, as Juntas de Expansão Termatic, não sofrem nenhum tratamento térmico antes, durante ou após a sua fabricação.

Tabela - Espaçamento Máximo entre Guias - E

Espaçamento Máximo entre Guias (m)

Diâmetro Nominal (pol.)

3 4 5 6 8 10 12 14 16 18 20 24 30 36 42 48

5 9.7

13.4

16.4

17.0

21.9

27.4

29.2

30.7

34.4

28.1

40.5

46.3

51.8

59.4

67.0

70.1

10

7.0

9.7 11.2

12.5

15.8

19.5

21.3

22.2

24.4

27.4

28.9

32.9

36.6

42.7

46.6

49.4

Pressão de Projeto (bar) 2

0 5.2

6.7 7.9 8.8 11.3

13.7

15.2

16.1

17.4

19.2

20.7

23.5

16.2

30.1

33.2

31.7

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05 - Isolamento para tubulação

Isolamento de tubulações:

Como posso determinar a espessura necessária de isolante para obter um perfeito isolamento? O cálculo da espessura necessária para obter-se um perfeito isolamento depende da sua finalidade. Caso a tubulação conduza um fluido qualquer, aquecido (água quente, por exemplo), devemos determinar a espessura que possibilitará a menor perda de calor. Já no caso de fluidos resfriados (água gelada, por exemplo), devemos calcular a espessura mínima de isolante que evitará a condensação da umidade do ar, presente no ambiente no qual está instalada a tubulação, sobre a superfície do isolante. Qualquer que seja a situação, nosso site disponibiliza para download, programas de cálculo para a escolha do isolamento correto, de uso muito simples. Caso deseje utilizar isolamento de polietileno expandido, utilize o programa "POLIPEX CALCULATE INSULATION 4.1". Caso deseje utilizar isolamento de borracha sintética elastomérica, utilize o programa "IsoCalc - 3.3". Se persistir alguma dúvida sobre o uso destes programas não hesite em contactar-nos pelo serviço de Suporte Técnico e Comercial, STC, no número 08006454647.

Quais dados necessito ter para efetuar corretamente o cálculo da espessura mínima necessária para um perfeito isolamento?

No caso de tubulações de aquecimento, a temperatura do fluido conduzido pela tubulação e a temperatura mínima prevista para o ambiente. No caso de tubulações de refrigeração ou ar condicionado, necessita-se conhecer além da temperatura interna do fluido, a temperatura máxima do ambiente, associada à umidade relativa do ar máxima esperada.

Quais são as diferenças existentes entre os dois tipos de isolante comercializados pela POLIPEX?

Os isolantes térmicos flexíveis Polipex e Polipex-Plus, são fabricados no Brasil pela Polipex, com polietileno de baixa densidade expandido, nas espessura de 5, 10 e 15 mm. Os isolantes K-Flex ST e Isoline, são fabricados na Itália, pela L'Isolante K-Flex S.R.L., com borracha sintética elastomérica, nas espessuras de 6, 9, 13, 19, 25 e 32 mm. A condutividade térmica (capacidade de um elemento qualquer de transmitir calor) dos dois isolantes é praticamente a mesma, com pequena vantagem para os isolantes à base de polietileno. Conseqüentemente, isolantes de polietileno e de borracha com mesma espessura, terão praticamente a mesma performance. Considerando, no entanto, que os isolantes K-Flex ST e Isoline são comercializados em espessuras superiores aos de polietileno (19, 25 e 32 mm), eles tem capacidade de isolar com eficiência tubulações submetidas a diferenças maiores de temperatura interna (do fluido) e externa (do ambiente). Outra diferença significativa está no preço comercializado no mercado. Os tubos isolantes de borracha sintética elastomérica são mais caros por terem processo de produção mais dispendioso e por serem importados. Os tubos de borracha também apresentavam uma característica de permeabilidade ao vapor d'água superior aos tubos

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42 polietileno. Esta vantagem foi eliminada com o lançamento do tubo isolante flexível Polipex-Plus, que se constitui no já conhecido tubo isolante Polipex, revestido por filme protetor contra intempéries, que aumenta sobremaneira sua resistência ao vapor d'água (fator µ>6.500), aproximando-o dos isolantes K-Flex ST e Isoline (fator µ>7.000).

Qual o comportamento dos isolantes comercializados pela Polipex em relação a propagação de fogo e toxidade da fumaça proveniente de sua queima? Tanto os isolantes Polipex e Polipex-Plus, quanto os isolantes K-Flex ST e Isoline contém na formulação de sua matéira-prima, componentes retardantes de chama, reduzindo sobremaneira a propagação do fogo. Adicionalmente a fumaça produzida quando de sua queima não é tóxica e possui baixa opacidade, não prejudicando a fuga das pessoas presentes no ambiente sinistrado.

Qual o comportamento destes isolantes quando expostos aos raios solares? Os isolantes K-Flex ST, Isoline e Polipex, necessitam de proteção contra raios solares ultravioleta. Esta proteção pode ser feita com fita plástica, alumínio corrugado ou com a Tinta de Proteção Emborrachada Polipex, solução que recomendamos. Os isolantes Polipex-Plus não necessitam de proteção adicional, pois esta é proporcionada pelo filme de polietileno que o reveste.

Qual a cola que deve ser utilizada para a perfeita instalação destes isolantes? Para os isolantes produzidos com polietileno, recomendamos cola de contato (cola de sapateiro ou para colar carpetes). Para os isolantes de borracha sintética elastomérica, a recomendação dada pelo fabricante é que se utilize o adesivo K-Flex. Tão importante, porém quanto a utilização da cola recomendada, é sua forma de aplicação. As colas mencionadas não são isolantes térmicos, e seu uso em excesso trará problemas para a performance do isolamento. Aplique uma camada bem fina sobre as superfícies a serem coladas, aguarde sua secagem ao toque ( 10 a 15 minutos) e só então una as partes. Não exponha as partes coladas ao sol antes de decorridas 24 horas da aplicação da cola.

Posso utilizar fitas abraçadeiras de plástico para fixar o isolante na tubulação? O uso destas abraçadeiras deve ser efetuado com muito cuidado. Lembre-se que o cálculo efetuado para a escolha do isolante adequado indica uma espessura mínima que deve ser preservada. Caso a fita abraçadeira seja apertada em demasia, a espessura do isolante será reduzida naquele ponto, possibilitando perda de calor (água quente) ou condensação (água fria ou fluido refrigerante).

Posso instalar estes isolantes diretamente no solo ou embutidos em paredes ou lajes de concreto? Sim, desde que sua espessura seja preservada (mesmo motivo

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43 mencionado na resposta anterior). Estes materiais não se deterioram quando em contato com solo, cimento ou solventes usuais (tinner, água raz, gasolina, querosene).

Quais os limites de temperatura que estes isolantes suportam?

A faixa de emprego dos isolantes de polietileno de baixa densidade expandido Polipex e Polipex-Plus é de -70°C a +90°C. A faixa de emprego dos isolantes de borracha sintética elastomérica K-Flex ST e Isoline é de -45°C a +105°C.

Qual é sua capacidade de isolamento acústico?

Os isolantes que comercializamos não são destinados prioritariamente ao isolamento acústico, pois são materiais de estrutura celular fechada, diferentemente das espumas isolante acústicas que tem estrutura celular aberta. No entanto, por tratarem-se de materiais flexíveis, a transmissão do som através deles é bem reduzida, possibilitando a absorção de ruídos transmitidos, por exemplo, entre andares de uma edificação ou pela tubulação hidráulica de água ou esgoto.

Isolamento Térmico de Telhados:

É preciso alumínio nos dois lados da manta?

Na maioria das regiões do Brasil as mantas são utilizadas para reduzir o calor no ambiente através do telhado. A face aluminizada deve ficar voltada par cima, para refletir o calor. A baixa emissividade do filme de aluminizado, reduz a emissão da parcela de calor não refletido, para a manta ao qual esta soldado, auxiliando o isolamento proporcionado por esta. Nas regiões mais frias, onde é utilizado aquecimento do ambiente no inverno, deve-se utilizar a manta com dupla face aluminizada. A POLIPEX produz esta variedade de manta em diversas espessuras.

As mantas também oferecem isolamento acústico?

O isolamento acústico é uma vantagem adicional das mantas POLIPEX, mas sua função principal, é oferecer conforto térmico com economia de energia.

As mantas POLIPEX evitam ocorrência de goteiras?

As mantas POLIPEX não absorvem água. Se forem instaladas com forme recomendado em nosso folheto, e não forem rompidas por qualquer razão, efetivamente impedem a passagem de água da chuva, em caso de quebra ou deslocamento de telhas.

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A camada de alumínio pode descolar da manta?

O filme aluminizado das mantas POLIPEX não se desprende da manta. O filme é soldado termicamente com equipamento de alta tecnologia, evitando que o mesmo fique enrugado. As rugas facilitam o acúmulo de poeira sobre a face aluminizada, diminuindo a reflexão de calor.

Porque as mantas POLIPEX são as melhores?

As mantas POLIPEX são desenvolvidas com alta tecnologia. O verdadeiro isolamento térmico é o ar contido nas microcélulas fechadas na manta. Quanto maior o número de microcélulas que aprisionam o ar, e quanto menor elas forem, mais eficaz é o isolamento. No Brasil, atualmente somente a POLIPEX produz mantas e outros isolantes térmicos com cerca de 200 microcélulas fechadas por centímetro quadrado.

Mantas mais pesadas isolam mais?

Não. O que isola não é a quantidade de polietileno, plástico utilizado para produzir as mantas, e si o ar contido nas microcélulas fechadas.

Mantas mais pesadas têm maior quantidade de polietileno e microcélulas maiores, o que indica ausência de tecnologia adequada em sua produção. Mantas mais pesadas só aumentam a dificuldade para transportar e manipulação do material, além de romperem as células com maior facilidade, o que prejudica sensivelmente sua capacidade isolante.

Porque as mantas POLIPEX tem melhor relação custo benefício?

As mantas POLIPEX são elaboradas com alta tecnologia de produção, o que reduz o consumo de matéria-prima, resultando um material mais eficaz, mais econômico e mais prático para transportar e instalar.

A POLIPEX produz apenas um tipo de manta?

As mantas POLIPEX são produzidas com espessura de 2, 3, 4, e 5 mm, sem filme aluminizado, ou com uma ou ambas as faces, com filme aluminizado.

EMULSÂO DILUIDA EM ÁGUA PARA APLICAÇÂO A FRIO. Forma sobre as superfícies uma manta plástica impermeável de grande resistência e durabilidade.

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Fácil aplicação

Grande aderência sobre concreto, madeira, metal, cortiça e isopor.

Permite contornar qualquer saliência ou reentrância.

Não forma bolhas nem emendas

Não flui com o calor

Alta flexibilidade acompanha as dilatações que normalmente ocorrem nas lajes e terraços. Protege toda a superfície com grande durabilidade e eficiência.

Ideal para impermeabilização e lajes, terraços, marquises, alicerces, baldrames, muros de arrimo, jardineiras, caixas d’água, piscinas, cozinhas, banheiros, lavanderias e saunas.

Pode ser utilizado também como anti-ruído em assoalhos de tábuas e na colagem de placas termo acústicas como cortiças, isopor, chapas metálicas e madeiras.

MANTA PROTETORA PARA EMBALAGENS

MANTA ALUMINIZADA

ISOLANTE TÉRMICO E ACÚSTICO

Substitui produtos alternativos como, plásticos bolhas, papel, film plásticos, sacos plásticos e outros.

Impermeabiliza, evita condensação, isolante térmico e acústico, protege contra riscos e arranhões, choques, umidade, goteiras, vazamentos, manchas e vibrações. Impede a entrada de calor no verão mantendo a temperatura agradável e economizando energia com ar condicionado. Evita perdas de calor no inverno.

Menor custo por m2 em relação ao film plástico e ao bolha.

Não mancha superfície esmaltada, pintada e polida.

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Não gruda.

Protege todos os cantos

Protege contra múltiplos impactos

Visual moderno

Atóxico, inodoro e quimicamente neutro.

100% reciclável.

Pode ser fornecida em bobinas inteiras e picotadas, folhas e lâminas sob medida, sacos sob medida.

Sob encomenda pode ser fornecido nas formas antiestático, auto-extinguível, colorido.

06 - Simbologia

Exercem ofícios humilhantes, mas têm faculdades extraordinárias. Concedem dons a recém-nascidos. Podem fazer aparecer personagens, palácios, objetos maravilhosos. Dispensam riquezas (símbolo da sabedoria). As fadas são as faculdades, já não em um aspecto mágico, mas sim como simples possibilidades, de repente iluminadas. Por isto pôde-se assimilar a “fada esquecida” das lendas ao “ato falho” da psicologia freudiana.

Num sentido mais tradicional, objetivamente, as fadas são fiandeiras, como as parcas; também são lavadeiras. Recebem vários nomes: damas brancas, damas verdes, damas negras (equivalentes às denominações dos cavaleiros medievais e por idêntica razão). São então a personificação de estágios da vida espiritual ou da alma das paisagens. Assim, aparecem na Mesopotâmia como: dama da planície, dama da fonte, dama da água (Damgalnunna).

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São suscetíveis a grandes transformações inesperadas e têm certa relação com outros seres místicos como as sereias e lâmias (seus aspectos maléficos)

Simbologia é a ciência que estuda a origem, a interpretação e a arte de criar símbolos. Todas as sociedades humanas possuem símbolos que expressam mitos, crenças, fatos, situações ou ideias, sendo umas das formas de representação da realidade. De acordo com Cornelius Castoriadis e Gilbert Durand, é através da representação simbólica que nos apropriamos do mundo.

Robert Langdon, personagem fictício de O Código da Vinci é um simbologista.

PUNHAL – Está relacionado ao signo de áries (21/03 a 20/04). O Punhal é a imagem da luta e vontade de vencer. Representa honra, vitória e êxitos. Os ciganos também usavam o punhal para abrir matas, sendo então, símbolo de superação e pioneirismo. A pessoa sob esta influência é uma pessoa irrequieta, firme e dona de si mesma. Ousada, tem uma personalidade forte e odeia ser subestimada. Quando isso ocorre, torna-se agressiva. Ama demais, é fiel e adora sexo. Não é econômica, mas sabe controlar o dinheiro. Sai-se bem em desportos, artes marciais e cargos de chefia e liderança.

COROA – Está relacionada ao signo de touro (21/04 a 20/05). Simboliza a honra, a magnificência, a elevação, a distinção, a vitória, o mérito e em alguns casos, a união com Deus. Alguém que porta uma coroa, está de alguma maneira acima de outras pessoas. Relaciona-se ao ouro e a nobreza. É símbolo de amor puro, força, poder e elegância, o que torna a pessoa desse elemento valorizada e importante. A pessoa sob esta influência luta pelo que quer, pois a estabilidade financeira lhe é fundamental. Nasceu para administrar e querer ser dona do seu próprio trabalho. É fiel no amor, sensível e não suporta que brinquem com os seus sentimentos. Gosta das artes e tem grande criatividade para trabalhar nesse setor.

CANDEIAS – Está relacionada ao signo de gêmeos (21/05 a 20/06). Representa as luzes e a verdade, portanto a sabedoria e a clareza de ideias. As candeias eram usadas para iluminar os acampamentos. Também simbolizam a esperteza e a vivacidade. A pessoa sob esta influência é comunicativa e tem uma inteligência brilhante fazendo muitos amigos. Adora estudar e pesquisar, principalmente o que se relaciona com ela mesma. É romântica e nunca desiste de uma conquista, mesmo que não se envolva por completo. Quando quer algo, consegue.

RODA – Está relacionada ao signo de câncer (21/06 a 21/07). Sua forma circular associa-se à ideia de perfeição e a representação do Sol. Quando está em movimento, indica a renovação constante dos ciclos cósmicos. Por representar o ir e vir e estar relacionada à Lua, pela sua forma arredondada, as pessoas regidas por este signo tem uma forte ligação com as mulheres e gestantes em geral. A emoção é a palavra que traduz a sua maneira de ser. A Roda move a sua vida na alegria e na tristeza. É dócil tranquila, mas, quando se irrita, “sai de baixo!” É um pouco insegura e tem uma certa tendência à nostalgia. Ama com intensidade e sente muito ciúme.

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ESTRELA – Está relacionada ao signo de leão (22/07 a 22/08). A estrela cigana possui seis pontas, formando dois triângulos iguais, que indicam a igualdade entre o que está acima e o que está abaixo. Representa sucesso e evolução interior. A pessoa que nasce sob esta influência é otimista e “alto astral”, nasceu para brilhar. Vive a vida intensamente e tem um talento especial para atrair as pessoas. Vive rodeada de amigos, mas tem a mania de querer que tudo seja como deseja. Conseguirão ótimas oportunidades como atriz, dançarina, modelo, cantora, etc.

Notas: Estrela (brinquedos), Bandeira do Brasil, Constelações, Hexagrama (estrela de seis pontas), Pentagrama (estrela de cinco pontas).

SINO – Está relacionado ao signo de virgem (23/08 a 22/09). Veja na página sobre Arte Musical!

MOEDA – Está relacionado ao signo de libra (23/09 a 22/10). Veja na página sobre Numismática!

ADAGA – Está relacionada ao signo de escorpião (23/10 a 21/11). A adaga é entregue ao cigano quando ele sai da adolescência e ingressa na vida adulta. Por isso, é associada também à morte, ou seja, às mudanças necessárias que a vida nos oferece para crescermos. A pessoa sob esta influência tem um temperamento forte e enigmático, torna-se irresistível e respeitada. Possui uma mente analítica, percebendo tudo o que está ao seu redor. Procura sempre aprofundar-se no que está à sua volta, seja no amor ou no trabalho. Ama de maneira sensual e arrebatadora.

MACHADO – Está relacionado ao signo de sagitário (22/11 a 21/12). Simboliza a guerra e a destruição, mas também a dignidade, o trabalho honesto e a realização. Para os maçons, representa a revelação dos mistérios ocultos. O machado é o destruidor de bloqueios e barreiras. Ele também simboliza a liberdade, pois rompe com todas os obstáculos que a natureza impõem. A pessoa sob esta influência tem a liberdade como preferida. Aventureira, jamais permanece parada num só lugar. É como o vento, que tudo toca, em tudo está, mas em nada fica. Otimista, até as dores para si são sinais de alegria. Apaixona-se e desapaixona-se facilmente. Dá-se bem com trabalhos sem rotinas em que possa aprender sempre.

FERRADURA – Está relacionada com o signo de capricórnio (22/12 a 20/01). A ferradura representa o esforço e o trabalho. Os ciganos têm a ferradura como um poderoso talismã, que atrai a boa sorte e a fortuna, e afasta o azar. A pessoa sob esta influência tem bom senso, às vezes até se torna séria demais. Tem, então, de se soltar um pouco mais. Raramente, confia em alguém. Procura amores estáveis e concretos. Pretende casar e ter filhos. É completamente familiar, ama os poucos amigos que tem e dedica-se profissão. “Dizem” que jamais uma ferradura deve ser usada com as pontas para baixo!

TAÇA – Está relacionada ao signo de aquário (21/01 a 19/02). É união e receptividade, pois qualquer líquido cabe nela e adquire a sua forma. Tanto que, no casamento cigano, os noivos tomam vinho numa única taça que representa valor e

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49 comunhão. A pessoa sob esta influência sente uma grande preocupação com os assuntos à sua volta. Inteligente, humana, inquieta, tem vários amigos sinceros. Original, está sempre a inovar. Vive em busca da felicidade. No amor, aprecia a sinceridade e a fidelidade.

CAPELA – Está relacionado ao signo de peixes (20/02 a 20/03). Representa o grande Deus. É sinal de religiosidade e fé. É o local onde todos entram em contato com o seu Deus interior e onde desperta a força e o amor. A pessoa sob esta influência é emotiva, sensível, leal, justa, espiritualizada e sonhadora. É o próprio amor encarnado. Tem muita força espiritual e dons para clarividência. Ama cegamente e, às vezes, desilude-se. É romântica e carinhosa. Quanto ao trabalho, gosta de tudo o que se relaciona com ajudar o próximo.

OUTROS SÍMBOLOS

ABELHA – A abelha extrai seu alimento das flores e vive em perfeita organização social, por isso, tornou-se um símbolo de pureza e disciplina. Simboliza pureza (por ser um animal que vive entre as flores), disciplina (devido à organização exemplar das colméias), trabalho (pela atividade incessante das abelhas operárias) e realeza (o poder exercido pela abelha rainha é reconhecido e respeitado por todas as outras). Na Grécia antiga, era o símbolo das sacerdotisas de Éfeso e Elêusis, que se chamavam “abelhas” e que preservavam a virgindade da mesma forma que as abelhas operárias. Entre os cristãos, representa o Espírito Santo.

Filatelia temática: Nova Iorque, da “Dupuy & Schenck”, selo ilustrado com uma colmeia e minúsculas abelhas voando à sua volta (1846); Nova Gales do Sul, selo ilustrado com o símbolo do comércio, uma colmeia (1850); Suíça, selo em que a abelha aparece em primeiro plano (1950).

ABISMO – Por não ter começo nem fim, representa os limites desconhecidos, a origem e o fim do mundo, a infância e a morte, o mistério, enfim, tudo o que permanece obscuro em nossa mente.

ABUTRE (Abutre)

ÁGUA, AR, FOGO e TERRA (4 Elementos da Astrologia)

ÁGUIA (Gaviões)

ALFA (Língua grega)

ALHO (Mundo dos Vegetais e Origem Vegetal)

ALMA – A palavra grega “psychê”, que significa alma, tornou-se um sinônimo moderno de “mente”.

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ALTAR – É o lugar onde são oferecidos cultos e sacrifícios aos deuses. Montado acima do nível do chão simboliza a elevação das preces e oferendas. Representa também o refúgio, a proteção e o contato com o divino.

ÂMBAR (Origem Vegetal)

AMULETO – É um objeto usado para afastar as más influências e tem o poder de neutralizar as energias negativas.

ÂNCORA – Único apoio dos navios durante as tempestades, a âncora simboliza a esperança, constância, segurança e fidelidade.

ANDORINHA – Como é uma ave migratória, que chega sempre na primavera, está associada à luz, à fecundidade e à ressurreição (como as flores que ganham uma nova vida após os rigores do inverno). Na África, é também um símbolo de pureza, pois a andorinha nunca pousa no chão e assim ele não suja os seus pés.

ANEL (Os dez mandamentos bíblicos na visão do fotógrafo e Bijuterias)

APATROPISMO – Tudo aquilo que nos defende de algo.

ARCA (Arca de Noé)

ARCO-ÍRIS (Íris)

AROMAS – Alecrim: É um excelente vitalizante. Alfazema: É relaxante. Âmbar: Confiança e calor; ajuda na intuição e escolher as coisas certas, também confere alegria. Cravo: Desbloqueia a energia e ajuda derreter o isolamento. Erva Cidreira: Calmante. Eucalipto: Confere lucidez e expansão; ajuda a contatar com a intuição e inspiração. Jasmim: Conecta o terceiro olho com o chakra do coração; ajuda a abrir a intuição e facilita a visualização. Lótus: Linda, pura, branca, nasce no lodo, como nós que temos o pé na matéria e podemos nos expandir para a luz total. Menta: Desbloqueia o terceiro olho, solta velhos padrões de pensamento e melhora a concentração. Mirra: Eleva o espírito. Pitanga: Limpeza de ambientes. Rosa: Ajuda a curar as feridas do coração e a transformar o amor em amor incondicional; ajuda os sentidos. Sândalo: Enfatiza a energia sexual e ajuda a integrar o sexual com o espiritual durante o sexo. Violeta: Meditação e espiritualidade.

ARTHUR – Rei galês e chefe da Távora Redonda. Cortês e leal, instituiu a busca do Santo Graal, na qual pereceram muitos de seus cavaleiros. Tinha como conselheiro o mago Merlin.

AURA – A aura processa as energias que recebe de dentro para fora. Existem três camadas de aura: a primeira é a saúde, a segunda é o emocional e a terceira é o racional (mental). Para ampliar a aura recomenda-se caminhar “olhando para o infinito”.

AVESTRUZ (avestruz)

BALANÇA (Signo Libra)

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BANHO – Simboliza a purificação, a renovação e o renascimento. Mas também pode significar languidez e luxúria.

BARCA – Representa a passagem de uma vida para outra e serve para transportar as almas que estão no reino dos vivos para o reino dos mortos.

BATISMO – Ritual de purificação que simboliza o renascimento do espírito.

BEIJO – Gesto que simboliza amor e união pode ter tanto um sentido sagrado como o beijo que se deposita na mão de um soberano ou aos pés de uma divindade, como sensual - no caso dos beijos eróticos. Pode ainda ser uma manifestação de amizade ou de amor fraternal.

BOCA – A boca simboliza o poder da palavra, Deus teria criado o mundo por meio da palavra, a força criadora do Universo. No antigo Egito, havia um cerimonial para a abertura das bocas das múmias, a fim de que as almas dos mortos pudessem falar com os deuses, representando um canal de comunicação.

BODE – Seu principal atributo simbólico é o da força sexual masculina. Na Grécia antiga, servia de montaria para os deuses e na Índia era consagrado ao deus do fogo. Nas narrativas bíblicas, muitas vezes o bode é citado como o animal que o povo oferecia a Deus em sacrifício, para obter o perdão de seus pecados (deriva daí o termo “bode expiatório”). Na Idade Média, porém, o bode assumiu uma caracterização mais negativa e foi associado às práticas de bruxaria porque servia de montaria para as feiticeiras.

BORBOLETA

BORS – Um dos cavaleiros da Távora Redonda, primo de Lancelot e o único dos três (Percival e Galahad) que casou e gerou filhos. Por isso representa o cavaleiro bem sucedido no amor e na espiritualidade.

BRUXA – Uma delas, a Ignácia, é uma cândida bruxa da floresta, ótima inventora e a melhor contadora de estórias da região; artista renomada é capaz de captar a inspiração elemental e passar para suas obras a mais pura essência mística; o convívio com Ignácia traz às pessoas um incrível despertar do raciocínio e crescente poder criativo. Outra bruxa é a Brígida, uma bruxinha mestra, ela está sempre disposta a ensinar seus truques a quem demonstrar interesse por magias, ela ainda pode transformar a vida de quem a mantém em contato.

CABELO – Representa principalmente força e poder. Na antiguidade, cabelos longos e soltos eram um símbolo de liberdade e nobreza entre os homens. Nas mitologias grega e hindu, as divindades mais terríveis sempre foram representadas com cabelos enormes e despenteados. Para as mulheres da Idade Média, não cortar os cabelos era uma demonstração de castidade. No Tibete e na Índia, os monges cortam os cabelos em sinal de devoção e humildade. Raspar a cabeça também faz parte de muitos rituais de origem africana, como a Umbanda e o Candomblé. A cor dos cabelos também apresenta valor simbólico: os loiros estão associados à luz e os ruivos à maldade.

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CADUCEU – Bastão dotado de poderes mágicos, apresenta duas serpentes entrelaçadas. Foi interpretado como símbolo da fecundidade, do equilíbrio e da união das forças contrárias.

CALDEIRÃO – Objeto ritualístico presente nas narrativas mitológicas e nos contos de fadas, o caldeirão é um símbolo da transmutação, da transformação das substâncias. Na China representa felicidade e prosperidade. Na Idade Média, o caldeirão era associado às bruxas que nele preparavam suas poções mágicas.

CÁLICE – É o símbolo da abundância. No Cristianismo tem um aspecto positivo (o cálice que contém o sangue de Cristo traz a salvação para a humanidade) e um aspecto negativo (o cálice que Jesus toma está repleto dos pecados dos homens). Na Índia, o cálice simboliza o seio materno que alimenta e protege o recém-nascido.

CANDELABRO (Judaísmo)

CÃO – Na cultura greco-romana aparece como guardião do reino dos mortos. No Japão, sua fidelidade torna-o um símbolo de proteção às mulheres e crianças. Muitas vezes, porém, é associado às características negativas, como a baixeza, a inveja, a impureza e a agressividade. Na antiga Israel, o cão era símbolo de fidelidade e proteção, era pintado nos contratos de casamento e sobre os pilares dos portões.

Filatelia temática: Terra Nova, selo ilustrado com ... “Terra Nova” (1888); Estados Unidos, selo de 30c da série “Exposição Colombiana” (1893).

CAPUZ – É parte integrante das vestimentas dos monges e de muitos deuses, bruxos e entidades maléficas. Simboliza a força espiritual (positiva ou negativa) e a humildade. Pode indicar também disfarce e mentira.

CARANGUEJO (Fauna Brasileira)

CARRO – Significa evolução, caminho, elevação espiritual, está associada ao Sol (na mitologia grega, Apolo conduzia seu “carro de fogo” pelo céu), o que lhe empresta características como força e energia.

CARVALHO (Horóscopo das Árvores)

CASTELO – Associa-se principalmente aos ideais de satisfação dos desejos positivos e da realização dos sonhos. Um castelo vazio e escuro, porém, é sinônimo de perda e de desespero.

CAVALO – Associado à força, juventude e liberdade, o cavalo aparece em inúmeras tradições ligadas ao submundo (Hades, senhor do mundo dos mortos). Entre alguns povos da Ásia central, era sacrificado ou enterrado junto ao seu proprietário. Cavalos são mais perceptivos do que nós. Em 5 minutos eles “formulam” a imagem sobre uma pessoa. Agem por si devido ao medo, fome e paixão. O que determina a sua personalidade e o medo são experiências transmitidas pela mãe. Passam uma impressão

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53 de bravos, perigosos e não confiáveis, mas são apenas sensíveis e medrosos. Odeiam levar sustos!

Uma crença ancorada na memória dos povos europeus associa o cavalo às trevas do mundo subterrâneo. Por consequência, na sua qualidade de divindade soberana, o cavalo conhece os caminhos da água e é suposto, tal como Pégaso, o cavalo mágico, ter o dom de ser capaz de fazer brotar fontes batendo no solo com os cascos.

Senhor das águas subterrâneas, o cavalo pode também simbolizar tudo o que se relaciona com a água em geral. Assim é o cavalo que puxa o carro de Netuno, o Deus do Mar. São também cavalos que Britânia escolheu para puxar o seu carro que emerge dos oceanos, sobre os quais estão disseminadas as suas possessões.

Animal das trevas para os povos europeus, o cavalo está associado a símbolos totalmente diferentes nas mitologias grega e hinduísta. Na origem Chotiniano, o cavalo torna-se pouco a pouco ouraniano, de subterrâneo torna-se francamente solar.

Para os antigos gregos eram cavalos que puxavam o carro do sol e que lhe estavam consagrados. O cavalo era atributo de Apolo na sua qualidade de condutor do carro solar. O mesmo se passa na tradição hinduísta, onde um cavalo de sete cabeças puxa o carro do sol. É o que surge em diversas emissões do Estado do Jaipur (O cavalo de sete cabeças e o carro do sol).

CAVERNA – Está associada tanto ao nascimento (representa o útero materno), como à morte (o espaço escuro, o destino desconhecido).

CEBOLA (Mundo dos Vegetais e Origem Vegetal)

CENTAURO – É uma criatura meio homem, meio cavalo, pertencente à mitologia grega, de modo geral, simboliza o conflito humano entre a razão e os instintos (o lado humano associa-se à razão e o lado animal aos instintos).

CENTRO – Como é o ponto de onde tudo parte e o princípio de todas as coisas, simboliza Deus.

CERIDWEEN – É uma divindade tríplice, pois desdobrava-se em três aspectos fundamentais: donzela (lua crescente), mãe (lua cheia) e anciã (lua minguante). Representadas por Ártemis, Deméter e Hécate, respectivamente.

CERVEJA

CERVO – Para os povos celtas era a imagem do deus pai, senhor da natureza e criador da humanidade. Também aparece como guia e defensor das almas. O homem com chifres de cervo é símbolo da sabedoria natural e instintiva.

CÉU – Em quase todas as culturas, representa o lugar para onde migrarão as almas depois de desencarnadas. Muitas vezes, é visto como uma metade do mundo que precisa se unir à Terra (a outra metade), para que exista uma relação perfeita.

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CHIFRE (Origem Animal)

CÍLIOS (Anatomia)

CISNE (Nova Gales do Sul)

CEGONHA (Tuiuiú)

CHAVE – Uma vez que serve tanto para abrir como para fechar, ela pode não só ocultar as verdades espirituais como revelá-las ao mundo. É também um símbolo da felicidade.

CHUVA (Botsuana)

CÍRCULO – É o símbolo da perfeição, daquilo que começa e acaba em si mesmo, da unidade, do infinito e do absoluto. Em muitos casos, são atribuídos aos círculos certos poderes mágicos, de proteção contra os seres maléficos e as vibrações negativas. É utilizado em muitas práticas de magias e nos rituais de iniciação.

COELHO (Páscoa)

COGUMELO – Filatelia temática: China, selo (inserido numa série dedicada ao 60° aniversário da imperatriz) em que, na parte inferior, se enxergam com alguma dificuldade, três pequenos cogumelos, classificados cienticamente como Ganoderma lucidum (1895); Romênia, selo ilustrado com cogumelos em primeiro plano (1958).

COLUNA – Simboliza solidez, força, a ligação entre a terra e o céu. Nos cultos de fertilidade, pode aparecer como representação do órgão sexual masculino.

CONCHA (República de Djibuti)

CONE – A quantidade de energia que entra dentro do cone, é a mesma quantidade de energia que sai, a única alteração é a velocidade, pois há uma aceleração na energia.

CORAÇÃO – Além de representar o centro, está relacionado à inteligência, à vontade do homem, aos sentimentos de modo geral e particularmente ao amor.

CORDA – Representa vínculo. Para os francos-mações, uma corda com nós é o símbolo de sua comunidade.

CORDEIRO – Simboliza tolerância, doçura e se for de cor branca, pureza e inocência. Entre os judeus, era comum sacrificar um cordeiro em sinal de expiação de pecados. O cordeiro permanece em silêncio durante o sacrifício. Por esse motivo, Jesus é apontado pelos cristãos como o “Cordeiro de Deus” que tira os pecados do mundo, pois ele teria morrido em nome da expiação dos pecados de toda a humanidade.

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CORVO – O crocitar do corvo era para os romanos um sinal de esperança (crás! crás! em latim: amanhã! amanhã!). Para os celtas era um importante totem.

CORUJA – Considerada a “águia da noite”, é símbolo da vigilância, da meditação e da capacidade de enxergar nas trevas.

DANÇA – Simboliza o movimento harmônico do Cosmo. Por meio de movimentos harmônicos e graciosos, a dança expressa a perfeita ordem universal, além de ser uma manifestação de alegria espiritual.

DEUSES DA FELICIDADE – Benten ou Benzaitez – deusa da beleza e das artes. Bishamon – deus da justiça e das batalhas. Dai kaku – deus da fortuna e da agricultura. Ebisu – deus da fartura e da pesca. Fukurokuju – deus da sabedoria. Hotei – deus da saúde e das crianças. Jurojin – deus da longevidade.

DHARMA (Budismo)

DINHEIRO (Numismática)

DRAGÃO (China)

DRUÍDA – Nome dado ao sacerdote do povo celta. Constituía uma classe mágica muito poderosa dentro da qual se agrupavam distintas especialidades. O nome druída deriva da palavra carvalho (literatura céltica).

DUENDE – Os duendes são os elementais que se ocupam do reino vegetal, cuidam das plantas, árvores e ajudam as sementes a brotarem. Adoram frutas e doces. Oferecer uma maça a eles é uma prova de sua existência, pois ficam tão encantados com o presente que o conservam com todo carinho. Às vezes, a maça dura vários meses sem estragar. Glum é o duende do amor, Kundo da sabedoria, Petrus da fortuna, Helgo da sorte e Zimmo o duende da alegria.

ELEFANTE (Hinduísmo e Elefantes)

ELEMENTAL – ELEMENTAIS – São elementos ou espíritos da natureza, criaturas que habitam as florestas, os rios e os mares. Os celtas os chamavam de “pequeno povo” ou “povo Sidh”. Funcionam numa faixa de vibração mais alta que a matéria densa, não podendo portanto serem destruídos por elementos materiais. Não possuem espírito imortal, pois são constituídos de um único princípio, ou elemento, sua morte ocorre com sua total desintegração e a volta ao elemento do qual se individualizou. Vivem cerca de mil anos. Terra – gnomo, duende, elfo, fauno, árvore, floresta. Água – ondina, sereia, mantra. Fogo – salamandra. Ar – fada, silfo, fúria, furacão.

ELFO – Os elfos são os primos mais novos dos duendes; são as criancinhas do mundo mágico e por isso mesmo, cuidam das plantas mais fáceis de se lidar, como gramas e folhagens novinhas. Eles são responsáveis pelo aparecimento dos estranhos círculos encontrados nos campos de trigo europeus. Isso ocorre nas noites de lua cheia, quando elfos e fadas dançam em roda homenageando a mãe terra.

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ELIXIR – Servem para tratamentos de saúde, emocional, hormonais, digestivos, etc. É a água descansada com a pedra, de acordo com o tipo de problema. Lavar a pedra com água e sal grosso, depois lavá-la com água filtrada, ou água mineral sem gás, colocá-la no sol ou na terra para pegar energia durante duas horas. Depois lavá-la com água filtrada e colocá-la de “molho” durante duas horas em um copo com água potável. Beber a água em doses pequenas.

ENERGIA – Existem dois tipos de energia: a positiva, que representa o cosmos e a energia astral, atingindo no máximo em uma pessoa 35% e a energia negativa: que representa a Terra e a energia telúrica, atingindo no máximo em uma pessoa 75%.

EREMITA – Essência da experiência, reflexo do sucesso, caminho certo para uma vida longa, repleta de êxitos incomuns. Quem o tem por perto, mesmo que de vez em quando, recebe a sua energia, manifestada pelo seu cajado e pela sua lanterna. O cajado simboliza uma jornada constante e tranquila, onde todos os empecilhos são afastados de sua vida e todas as barreiras transpostas, com naturalidade e sem tropeços. Da lanterna emana a energia da luz que ilumina uma vida de suprema experiência, marcada pela humildade e solidariedade, com destino certo à glória em todos os seus sentidos, e à longevidade.

ESCADA – Simboliza, principalmente, a ligação do céu com a terra. Indica também a ascensão, a elevação espiritual, a evolução, a conquista da sabedoria. Quando “descemos” a escada, porém mergulhamos no que há de mais oculto e profundo em nosso subconsciente.

ESCARAVELHO (Mitologia egípcia)

ESFERA – A esfera autodestrói a energia.

ESCORPIÃO (Signo de Escorpião)

ESPADA – Representa a força, a energia masculina e a coragem. No sentido negativo, lembra os horrores da guerra. É também um símbolo de justiça, da divisão entre o bem e o mal, da decisão. Uma espada dentro da bainha significa temperança e prudência.

ESPELHO – O “speculum” (espelho) emprestou o nome à palavra especulação. Originalmente, especular era contemplar o céu, as estrelas e outros corpos celestes com o auxílio de um espelho. É símbolo do saber, do autoconhecimento, da verdade e da clareza. Na cultura popular, o espelho recebeu atributos mágicos, e acredita-se que quebrar um espelho pode significar um longo e difícil período de infelicidade.

ESPIRRO – O costume de desejar “saúde” e “boa sorte” a quem espirra, vem do fato de que, na antiguidade, acreditava-se que um espirro poderia causar a morte, pela expulsão da alma pelo nariz.

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EXCALIBUR – Espada do rei Arthur vinda de outro mundo e entregue ao jovem Arthur por Viviana, a dama do lago.

FACA – Entre muitos povos é usada como amuleto para repelir as energias negativas. Representa também a força masculina e ativa que tem a capacidade de transformar a matéria.

FADA – As fadas são as bailarinas do reino elemental. São elas que transmitem para as flores suas cores e perfumes. Existe um tipo de fada para cada tipo de flor. Algumas fadas se acham tão lindas, que ao se verem no espelho, mergulham dentro dele. Dizem que esses espelhos enchem-se de magia, e as pessoas que neles se olharem permanecem jovens para sempre.

FALCÃO (Gaviões e Hórus)

FAUNO (Fauna Brasileira e Fauna Africana)

FÊNIX (flamingo) – Pássaro sagrado para os antigos egípcios, representado pela garça e pelo falcão-dourado. Simbolizava o deus sol e o rio Nilo, que na época das cheias fertilizava os campos que seriam cultivados. Na cultura greco-romana é o pássaro fantástico que, segundo a lenda, a cada 500 anos é consumido pelo fogo e depois renasce das cinzas. Esse mito foi assimilado pelos cristãos, que passaram a ver na fênix, um símbolo da ressurreição e da vida renovada que vence a morte, representando Jesus.

FLAUTA – Seu som é associado à voz dos anjos e dos seres celestiais e à vida no campo. Para os dervixes “monges muçulmanos” é o grito da alma separada de Deus que busca a elevação celestial.

FLORESTA – Para quase todas as civilizações, a floresta é o símbolo associado à mulher. Representa o mistério, a morada sagrada dos deuses, dos espíritos bons e maus e dos seres elementais (gnomos, fadas e duendes). A floresta mergulhada na escuridão é um símbolo das profundezas do inconsciente.

FOLCLORE MÁGICO (Artes Folclóricas)

FORMIGA – Simboliza a previdência, a disciplina, a prudência (por armazenar alimento para o inverno) e a organização social. Na África, acredita-se que as mulheres se tornam férteis ao se sentarem sobre um formigueiro ou se tocá-lo. Na Índia, o trabalho incessante das formigas é uma demonstração da pouca importância das ações terrenas.

FRUTO – Representa a fertilidade, a abundância e o perfeito desenvolvimento. Na Bíblia, existem referências ao fruto proibido, símbolo dos desejos pecaminosos.

GATO (Mitologia Egípcia)

GAVIÃO (Gaviões)

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GIGANTES – Seres que aparecem em narrativas mitológicas de contos de fadas. São descritos como criaturas enormes, semelhantes aos humanos, porém dotados de poderes sobrenaturais.

GNOMOS – Eles são criaturas da noite, de carne e osso, e vivem na Terra há milhares de anos. Originários da Escandinávia, são também chamados de Kuba-Walda, que em alemão antigo significa “administrador de casa”, ou mesmo “espírito da casa”. Há muito tempo atrás, conviviam naturalmente com os homens, trabalhando em suas casas e na floresta. Naquela época, as águas eram limpas e as matas intocadas. As estradas levavam de um lugar ao outro na mais completa paz e no céu só haviam estrelas e pássaros.

Os gnomos são os elementais que se ocupam do reino mineral, transformam rochas em cristais e cuidam da fertilização da terra. São seres de carne e osso, medem aproximadamente 15 centímetros, pesam em torno de 250 a 300 gramas e vivem cerca de 400 anos, de forma livre e saudável. Muitas bruxas usam bolas de cristal para ver o futuro. O que poucos sabem é que são os gnomos do cristal que, devidamente conectados com os seres superiores, transmitem para elas os acontecimentos vindouros. Segundo a lenda, as mulheres gnomos engravidam apenas uma vez na vida, dando a luz invariavelmente a um casal de gêmeos.

Hoje os gnomos caíram no esquecimento, obrigados a se esconderem nas florestas, nos abrigos subterrâneos e locais de difícil acesso. Por isso, a crença em sua existência tem diminuído gradativamente. Não é fácil vê-los, mas, com toda certeza, eles existem.

Eles têm nariz arrebitado e olhos rodeados de rugas, especialmente provocados pelo sorriso constante. Não comem carne, gostam muito de leite, fazem bastante exercício e não têm conflitos emocionais. Os mais velhos são igualmente respeitados pelos seus. Calculam sua idade pelo tamanho do carvalho ou outro tipo de árvore plantada no dia de seu nascimento. Caso ela seja cortada, ficam bastante aborrecidos, mas, persistentes, plantam outra e recomeçam a registrar a idade. Os aparelhos circulatório, digestivo, urinário, respiratório e nervoso, assim como a visão, olfato, audição e o tato são muito mais desenvolvidos do que no homem. O paladar, no entanto, é igual. São dotados de percepção extra-sensorial. Se adaptam bem a quaisquer variações climáticas. As doenças, geralmente sem gravidade, são tratadas com remédio à base de plantas. Há milhares de anos dominam a técnica da acupuntura, e a utilizam para tratar animais feridos.

Os chapéus são proteções indispensáveis contra gambás, gatos e aves de rapina. Os gnomos os recebem ainda bebês, e só abrem mão deles em último caso, para salvar a própria vida. As vestimentas diárias têm cores próprias para as camuflagens. Os homens usam chapéu pontudo de feltro vermelho, as mulheres casadas verde escuras e as solteiras verdes claro.

Possuem uma espécie de super adrenalina, que favorece um desempenho de alto nível, em assuntos relacionados com impulsos sexuais, disposição e força. Os gnomos só pensam em casamento ao completarem cem anos. Após a lua-de-mel, os noivos

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59 apresentam seus respeitos ao rei e à rainha, eleitos pelo povo. Depois de uma gestação de 12 meses, nasce apenas um par de gêmeos. O controle da natalidade é feito através de uma interferência da qual os gnomos se recusam a revelar. Para demonstrar afeto, eles esfregam carinhosamente os seus narizes.

São exímios investigadores da alma e enxergam a fundo as intenções reais das pessoas. Não tem interesse pela história escrita, mas acredita-se que mantém arquivos secretos. Trabalham durante a noite em serrarias, ferrarias, hortas e canteiros. Fazem velas, lamparinas, louças, vidros e dominam técnicas de metalurgia, carpintaria, tecelagem, cestaria, entre outras.

O gnomo ao contrário do homem, mantém com a natureza uma relação de harmonia. Ele encontrou a paz e está satisfeito com o que o mundo oferece. Seu instinto e o intelecto estão no mesmo nível. O homem, entretanto, subordinou um ao outro.

Segundo os gnomos, o homem, para evoluir, deve agir em três etapas: Restaurar o instinto; restaurar o equilíbrio com a natureza e diminuir o desejo de poder. Todos os males da humanidade nascem da ambição. Os gnomos são destituídos de cobiça. A humanidade deve resolver o problema da superpopulação através do controle de natalidade. Os gnomos assim o fizeram para viver em plano de harmonia perfeita. Não deve-se pensar que eles desprezam os homens ou não enxergam o seu lado positivo. Existe uma diferença enorme entre o que os homens consideram progresso e o que eles entendem por avanço.

Também são subordinados aos anjos e atuam nas áreas da música, dos vegetais, florestas, etc. É através de suas auras, que aparecem mais frequentemente como ponto de luz, que eles influenciam os homens e a natureza, transmitindo-lhes energia e impulsionando o Universo para a evolução.

Como fazer contato? Verbal ou telepaticamente, cultivando plantas, vasos e arranjos. São úteis para questões práticas, mas não devemos pedir que façam por nós, e sim que nos orientem a encontrar a solução correta para eventuais problemas. Nomes e magias para os gnomos:

1. Akanoin – paz e serenidade; para se obter equilíbrio emocional e psicológico, oferece-se incenso e cristais. 2. Alice Friedel – amor; para se obter amor oferece-se uma maça. 3. Bebês – criatividade. 4. Gandalf – sabedoria. 5. Lisa Haroldson – proteção e fertilidade. 6. Olie Haroldson – (em pé) fartura, (gangorra) alegria. 7. Tomte Haroldson – sorte; para bens materiais oferece-se mel. 8. Gnomos de Will Huggen e Rien Portvliet. 9. Leprechauns – uma espécie de gnomo da Irlanda.

GRAAL – Santo Graal é o cálice sagrado utilizado por Jesus Cristo na Santa Ceia. De provável origem celta, é o símbolo da transmissão dos segredos iniciáticos de geração

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60 em geração. A tradição ensina que somente os homens puros, que já atingiram um elevado grau de aperfeiçoamento, podem ter acesso a esse cálice sagrado. Fadas e duendes são os guardiões do Graal. E ele se encontra submerso em um lugar encantado chamado Chalice Well, “O poço do Cálice”. Há outra versão que diz que o Santo Graal é o cálice onde foi recolhido o sangue derramado por Jesus. Simboliza a felicidade suprema, alcançada na terra e nas esferas celestiais.

GRÃO – Representa o princípio da vida, o ponto de partida, as possibilidades infinitas. Como é necessário que o grão morra na terra para se transmutar e dar origem a uma nova planta, ele simboliza a alternância constante entre a vida e a morte, o renascimento espiritual do homem e o sacrifício.

GREMLIN (Relógios)

GRIFO ou GRYPHON (xadrez)

HÉCATE (Fases da Lua)

HERA (Mundo dos Vegetais e Origem Vegetal)

HERÓI – Simboliza a vitória individual, a invencibilidade. Os heróis são metade humanos e metade divinos. Sua parte humana é o resultado dos desejos de paz, prosperidade e rendição, encarnados em um homem e uma mulher. Sua parte divina é um presente dos deuses, guardiões do destino e do amor, para a humanidade. Os heróis não descansam. Invejados por homens e deuses, respeitados por anjos e temidos por demônios, eles lembram a todos a ousadia e o limite podem ser mais que palavras. Tempo não existe para eles. Sempre serão lembrados, pois a vontade oculta de cada humano é tornar-se um deles.

HEXAGRAMA ou ESTRELA DE SEIS PONTAS (Judaísmo)

HOMEM – O corpo humano simboliza uma manifestação da perfeição divina, o infinito. É o microcosmo, enquanto que o Universo representa o macrocosmo. Assim o homem pode ser interpretado como um símbolo do Universo. Ele é o iniciador, o que destrói, cultiva, semeia, a natureza do princípio ativo, é espalhar.

ÍBIS (Thot - deus egípcio com cabeça de Íbis)

ILHA – Por ser um lugar de difícil acesso, simboliza o que é especial e perfeito, o espaço onde apenas os eleitos podem entrar. No sentido negativo, é interpretada como um local de fuga, o esconderijo de quem deseja fugir da realidade.

INCENSO – Símbolo do elemento Ar, sua fumaça perfumada tem o poder de elevar as preces dos homens aos deuses e de repelir as forças maléficas. O uso do incenso nos rituais teve origem no oriente. Age como ponte astral e é usado para limpeza do ambiente: aqueles que contêm sal grosso, arruda, mirra, alecrim etc. E é usado para refrescar o ar, animar a atmosfera, harmonizar o ambiente: aqueles que contêm violeta, rosa jasmim, sândalo, verbena, mel etc.

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amor – almíscar, jasmim, rosas, maça, flor-do-cairo, ópium, shangrilá, sândalo, patchuli.

limpeza – alecrim, arruda, canela, eucalipto, cravo, mirra, sal grosso.

meditação – bálsamo, rosa, espiritual, shangai, verbena, violeta, mirra.

acalmar – alfazema, angélica, camomila, jasmim, rosa branca, violeta, flor de maça.

atrair encantados – pinho, eucalipto, maça.

estudos – alfazema, camomila, jasmim, oriental, rosas, lótus.

energizam – almíscar, benjoim, cravo da índia, canela, lótus, ópium, eucalipto, sândalo.

purificam – âmbar, amazonas, cedro, egípcio, mirra, shangrilá, verbena, rosas, violeta.

INICIAÇÃO – É o início de uma nova fase da vida, simbolizado por um ritual. Entre as civilizações primitivas, existiam cerimônias de iniciação para marcar a passagem para a maturidade sexual. Esse costume foi adaptado e em nossos dias, é representado pelo casamento. Nas escolas iniciáticas e outras organizações espiritualistas (como as religiões em geral), as iniciações são ritos que expressam a morte simbólica do homem para seu renascimento em estágio espiritual mais elevado.

IÔNI – Representado graficamente por um triângulo com o vértice voltado para baixo, é um símbolo da mulher, do órgão sexual feminino.

JANELA – É o símbolo da receptividade, da abertura, da entrada da luz. Representa também a sensibilidade às influências externas.

JARDIM – Representa a perfeição, a ordem cósmica, o desenvolvimento espiritual elevado. É também o símbolo do paraíso, tanto na terra como no céu.

JOGO – Simboliza a luta, a disputa. Na antiguidade, era considerado uma atividade sagrada.

JOIA – Relaciona-se ao que é precioso, importante e raro. Simboliza os conhecimentos secretos, mas também está associada a tudo o que é fútil e às aparências externas.

JUSTIÇA – A justiça não é um símbolo e sim uma virtude. Aparece representada geralmente, por uma balança (sinal de equilíbrio perfeito) ou por uma figura feminina que traz uma cabeça degolada ao colo (depois do julgamento, vem a sentença, a punição).

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LABIRINTO – É o nome dado ao palácio do Rei Minos, construído na ilha de Creta e que era todo formado por inúmeros passagens secretas e corredores subterrâneos. Segundo a mitologia grega, mais tarde esse palácio se transformaria na morada do Minotauro. Esotericamente, por seus caminhos tortuosos e desconhecidos, o labirinto é considerado um símbolo da iniciação e representa a descoberta do centro espiritual oculto, a dissipação das trevas para o renascimento na luz, a superação dos obstáculos e o encontro com o caminho da verdade.

LANCELOT – O mais célebre dos cavaleiros de Arthur. Quando jovem viveu entre as fadas e a Dama do Lago. Protagonista de inúmeras batalhas, também fracassou na busca do Graal. Seu romance com a rainha Guinevere tornou-se célebre.

LAÇO – O laço que acompanha o buquê de flores tem um velho significado mágico, ele representa o ato de “capturar” o ente amado e deixá-lo “seguro” de olhares estranhos...

LAGO – Simboliza a “porta” para o secreto mundo das fadas, ninfas e ondinas.

LANÇA – Simboliza guerra e poder, está também relacionada aos raios do Sol. Para os cristãos, animais traspassados por lanças são símbolos do homem que deve superar seus vícios.

LEÃO (Leão e Galeria Fauna)

LEITE – O primeiro e mais importante alimento do homem, simboliza a fertilidade, a imortalidade e o alimento do espírito.

LILIPUTE (Jonathan Swift)

LINGA – É uma representação (geralmente uma escultura) do órgão sexual masculino, muito difundida na Índia, onde simboliza também a força vital do homem.

LIVRO (Arte Literária)

LOBO (Lobo-guará)

LÓTUS (Hinduísmo)

LUA (Planeta Lua)

LÚCIFER – É o anunciador da luz. Nome grego: Fósforos.

MAÇÃ (Mundo dos Vegetais)

MACACO (Aprendendo Macacos)

MAGIA NATURAL – A Magia natural é tão antiga como o próprio tempo. E está tão implicitamente ligada ao nosso cotidiano que muitas vezes não nos damos conta disso. Ela

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63 está em toda parte, nas fases da Lua, no aroma das flores, no vento, nas pedras e na linguagem mimética dos bichos e plantas. Não precisa ser estudado em livros, pois a natureza é, por si, mágica, basta compreendermos sua linguagem. Observar a vida quase invisível de um jardim ou o vôo de um pássaro, pode trazer tanta luz ao nosso conhecimento quanto o mais retórico dos tratados científicos. Invocar as forças da natureza, sabedoria, força, poder, equilíbrio, sensibilidade, concentração, não ter medo dos quatro elementos. Complexo sistema de exercícios psico-espirituais destinados a provocar mudanças na consciência do mago. Etimologia: megas – significa a grande ciência. A magia divide-se em: Teurgia (que é a magia branca), Goécia (que é a magia negra). Origem: os egípcios nos legaram os principais ensinamentos mágicos que teriam provavelmente herdados dos Atlântes. Os Druídas que viviam na Gálea eram especialistas em profecias, encantamentos e outras magias. O nome druída deriva da palavra carvalho (literatura céltica).

MAGO – Para se chegar a ciência e o poder de um mago, quatro coisas são indispensáveis: uma inteligência esclarecida pelo estudo, saber; uma audácia que nada faz parar, ousar; uma vontade que nada quebra, querer; e uma discrição que nada pode corromper ou embebedar, calar.

MANDALA (Hinduísmo)

MÃOS e DEDOS – Simboliza a atividade, o poder e a proteção. Uma mão fechada representa os mistérios ocultos e uma mão aberta simboliza a gratidão, a generosidade e a sinceridade absoluta. É também um símbolo de justiça. Dedos no geral: Representam os pormenores da vida (eu me sinto relaxado sabendo que a sabedoria da vida cuida de todos os pormenores). Estão relacionados a todas as sensações físicas. Cada dedo possui um significado próprio:

Polegar – Representa o intelecto e preocupações, (minha mente está em paz). Ou corresponde à espiritualidade.

Indicador – Representa o ego e o medo (sou seguro). Ou ao pensamento.

Médio – Representa a raiva e a sexualidade, (sinto-me a vontade com minha sexualidade). Ou à ação e intuição.

Anular – Representa as uniões e o pesar, (sou tranquilamente amoroso). Ou à emoção.

Mínimo – Representa a família e o fingimento, (sou eu mesmo na família da vida). Ou as coisas materiais.

Além disso, gestos feitos com os dedos apresentam uma rica simbologia: o dedo indicador sobre os lábios indica silêncio, a “figa” (ato de colocar o polegar entre os dedos médio e o indicador conservando a mão fechada) é uma “defesa” contra mau-olhado, etc. Unhas no geral: Representam a proteção, abrir-se ao exterior com segurança. Roer unhas: Significam frustrações, comer a si próprio, autodestruição, despeito de um dos

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64 progenitores. (Pensamento para parar de roer unhas: é seguro para mim crescer e eu agora lido com minha vida com amor e felicidade).

MAR – Representa a energia vital inesgotável, o abismo, o inconsciente e tudo o que se encontra oculto.

MÁSCARA – Por se tratar de um objeto que esconde o rosto, era utilizado pelas antigas civilizações como uma arma de guerra, que ao mesmo tempo protegia o combatente e assustava o inimigo. Entre os ciganos, as máscaras são utilizadas em práticas secretas de cura.

MEL – Simboliza a doçura, a suavidade, o alimento vital que traz a imortalidade. É também uma representação da paz, da espiritualidade evoluída e do alimento dos deuses.

MERLIN – O grande druida celta. Foi conselheiro de Arthur e estabeleceu a “Távola Redonda”. Era filho de um demônio, o que explica seus poderes mágicos. Também tido como mago, Merlim, o mago da cura, está em sintonia com os elementais da Terra. Sabe utilizar esta energia para ajudar-nos a superar os problemas de saúde. Entrar em contato diariamente com ele, é ter uma energia pura ao nosso redor.

MONTANHA – Simboliza a aproximação entre o céu e a terra, a morada dos deuses e a elevação da alma.

MORCEGO (Amigo)

MULHER – É a formadora, o que reúne, rega, ceifa, a natureza do princípio passivo, é reunir e fecundar.

NEVE – Por sua cor branca (associada à pureza) e sua temperatura fria, está associada à virgindade.

NINHO – Representa o repouso, o ambiente acolhedor, a tranquilidade e a paz.

NÓ – Simboliza o enlace e a união. Em seu aspecto negativo é interpretado como complicação e obstáculo.

NÚMERO – Considerado como símbolo bastante significativo por quase todas as civilizações, representa a ordem, a harmonia cósmica e a perfeição universal.

OLHO – Simboliza o vínculo do homem com o mundo, a consciência, o conhecimento da verdade, a luz espiritual. Representa também o intelecto e a sabedoria divina.

OMEGHA (Língua grega)

ORELHA – Por ser o órgão da audição, representa o contato com o mundo exterior, a receptividade e a percepção. E como “saber ouvir” é uma virtude, para os chineses a orelha é um símbolo da sabedoria.

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PÃO – Um dos alimentos mais importantes para o homem, o pão simboliza também o alimento espiritual. No cristianismo, está associado ao corpo de Deus.

PÁSSARO (Amigo ou Inimigo? e Aves)

PEDRA (Pedras)

PELICANO (Aves Africanas)

PENTÁCULO e PENTAGRAMA (Judaísmo)

PERCIVAL – Um dos cavaleiros da Távola Redonda. Jovem, puro e ingênuo foi alvo de inúmeras desventuras durante a procura do Graal. Deu importância fundamental ao sentido desta missão.

POMBA – Na Índia, representa a alma, mas, se for de cor escura, é um sinal de infortúnio. Foi adotada como símbolo de diversas deusas da antiguidade e como personificação da fertilidade feminina. Para os ciganos, é um animal maldito, capaz de matar apenas por prazer. No cristianismo, simboliza a pureza, e uma pomba branca representa o Espírito Santo.

PONTE – Simboliza a ligação, o elo de união, a interação entre o céu e a terra.

PORTA – Simboliza a passagem, a entrada para uma nova esfera, o caminho para uma iniciação.

QUADRADO – Sua forma limitada dá a ideia de algo estático, material. É símbolo da Terra e se opõe ao círculo, que representa o céu.

QUIMERA – Animal fabuloso com cabeça de leão, corpo de cabra e cauda de serpente. Representa as forças incontroladas e além da razão, o mundo da escuridão e o desconhecido.

RAIO – Desde a antiguidade os raios são vistos como uma manifestação do poder divino. Seu efeito pode ser “benéfico” enquanto luz e força, ou “maléfico” como aniquilador e destrutivo.

RAPOSA – Representa a sabedoria da floresta e a magia natural entre os animais. Na China e no Japão é o símbolo da esperteza e da capacidade de assumir diversas formas e qualidades. No folclore mágico dos celtas, o bardo transformava-se em raposa para satirizar seus oponentes.

RATO (Roedores Brasilerios)

REI – Quase todas as culturas antigas viam no rei um representante de Deus na Terra. Simboliza a nobreza e a elevação, inclusive no sentido espiritual.

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RIO – Associa-se à transitoriedade, às coisas breves e passageiras, em razão do constante ir e vir de suas águas. Relaciona-se também à fertilidade (por tornar fecundas as terras por ele banhadas) e à energia masculina.

ROMÃ (Mundo dos Vegetais e Origem Vegetal)

ROSA (Mundo dos Vegetais e Origem Vegetal)

ROSÁRIO – É símbolo de oração, de elevação, de agradecimentos e súplicas a Deus. No catolicismo, é usado para contar o número de ave-marias e pai-nossos rezados. Na Índia, onde recebe o nome de japa, é empregado na contagem de mantras (palavras sagradas no hinduísmo). Os muçulmanos utilizam um rosário de 99 contas, que representam os 99 nomes de Alá (Deus).

SABAT – Os bruxos reverenciam diversas divindades com danças, cantos e festas. O objetivo é estabelecer um equilíbrio harmonioso com as forças divinas e os elementos da natureza.

SÁBIO – “Quem sabe, cala. Quem fala, não sabe. O sábio vive calado, voltado para dentro de si. Mitiga o que é agudo, deslinda o que é emaranhado. Suaviza o que é violento, nivela-se com o que é singelo. Assim conscientiza ele a realidade. Unifica-se com o grande Uno. Mantém-se equidistante de simpatia e antipatia, indiferente a lucro e perda. É nisto que ele vê a verdadeira nobreza.” Lao Tsé.

SAL – Alimento considerado como indispensável para o corpo, simboliza a força vital e as virtudes morais e espirituais. Por ser difícil de ser extraído, era muito raro na antiguidade, quando então era empregado como dinheiro entre muitos povos. O Sal Grosso atua no plano astral e na esfera psíquica, como esterilizador. Limpa o ambiente e as pessoas das energias negativas.

SALAMANDRA – Vivem no fogo, nos raios de sol e nos relâmpagos. Sua principal missão é filtrar os raios de sol, levando assim o calor necessário para diversas regiões. Antigamente era costume acender fogueiras nas aldeias para pedir proteção e sorte às salamandras. Até hoje, muitas pessoas acendem velas com a mesma finalidade. É inegável o poder realizador do fogo.

SANGUE – Simboliza a essência do ser, sua alma e sua energia vital.. Desde as épocas mais remotas, é utilizado em inúmeros rituais. Para cristãos e judeus é sinônimo de penitência, purificação e sacrifício.

SAPO (Ana)

SEREIA – As sereias são os elementais responsáveis pela manutenção de toda a vida marinha. As lendas sempre as retratam como mulheres maravilhosas e profundamente românticas. Dizem as lendas que as sereias se apaixonam facilmente e quando não são correspondidas, espalham suas lágrimas pelo oceano. E é por isso que a água do mar é salgada, segundo a tradição popular.

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SERPENTE (Répteis Brasileiros)

SILFO – São os senhores dos ventos. São os responsáveis pelas chuvas, tempestades e por todas as intempéries da natureza. A dança da chuva de muitas tribos indígenas executam, nada mais, que um chamamento dos silfos, batizados pelos índios como “espíritos da chuva”.

SOMBRA – Por aparecer sempre como uma representação de tudo o que é oposto à luz, está associado à morte, à falta de liberdade e à falta de clareza mental.

SUÁSTICA (Alemanha)

TALISMÃ – O talismã desempenha objetivos precisos, atraindo influências favoráveis, fortalecendo o espírito, exerce seu poder diretamente sobre o objeto, atraindo em torno de quem o usa, a força de vontade impregnada no talismã durante a consagração, que foi preparado para ser depositário de influências mágicas. Pode ser qualquer objeto de origem mineral (pedras ou cristal de quartzo), vegetal (madeiras), ou animal (peles e ossos), desde que leve em conta, durante a consagração, todo o ritual e obedecendo o dia e a hora planetária de acordo com a intenção do talismã. Além disso, deverá ser consagrado sempre dentro de um círculo (mandala). Durante o ritual para confecção, devemos invocar os poderes do Arcanjo do dia, dos quatro elementos e rezar Salmos.

TARTARUGA (Répteis Brasileiros)

TESOURA – Como a maior parte dos objetos cortantes, é um símbolo da energia masculina e da ação. Na mitologia grega está associada às Moiras (deusas que detêm o poder sobre o destino dos homens), que se utilizam da tesoura para “cortar a linha da vida”, ou seja, para determinar a morte. Por isso, é também uma representação da impotência do homem perante seu destino.

TORRE – Representa o poder, a elevação e entre os cristãos, a virgindade de Maria (por se tratar de uma construção de estrutura sólida e fechada, sem janelas). Seu sentido negativo é o orgulho e a pretensão. Uma torre em queda simboliza a destruição.

TREVO (Origem Vegetal)

TRONO – É um símbolo da soberania, do poder, da glória terrena e espiritual e também da sabedoria divina. Por ser o assento de reis e deuses, representa a superioridade em todos os níveis.

UNICÓRNIO – Representação do poder mágico por excelência. Simboliza a elevação do espírito humano até a divindade e a pureza da alma. Acreditava-se que do seu chifre era fabricado um pó medicinal, que era remédio para todo tipo de ferida.

URSO – Totem da classe guerreira entre os antigos celtas, seu nome gaélico “arth”, é a raiz do nome Arthur. Simboliza as virtudes reais e guerreiras no ocidente

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68 bárbaro. Os povos siberianos acreditavam que o homem descende do urso. Para os antigos habitantes do norte da Europa, era o urso o rei dos animais e não o leão.

ÚTERO – Representa a fecundidade, a proteção maternal, a energia feminina e a criação da vida.

UNGUENTO – É um preparado para apresentar um aroma agradável, devem ser guardados em recipientes de vidro e tampados com tampa de prata. Pode ser passado em velas.

1 – óleo de oliva puro, misturado com essências de mirra, canela e galanga.

2 – óleo de oliva puro, misturado com bálsamo.

3 – óleo santo do Sabat – óleo de oliva puro, misturado com cinco folhas de verbena (essência do amor).

VACA (Hinduísmo)

VASSOURA – No sentido positivo, é símbolo de limpeza e purificação. Na Idade Média, ganhou uma conotação negativa junto ao povo, sendo apontada como um instrumento próprio à prática de malefícios e meio de transporte para as feiticeiras.

VELA (Diversos)

VENTRE – Assim como o útero, associa-se às ideias de fertilidade e amparo maternal. Também se relaciona ao apetite, à voracidade e aos prazeres materiais. No Japão, os ventres masculinos, nus e gordos, simbolizam a tranquilidade e o conforto.

VÉU – Simboliza o mistério. A retirada do véu representa a revelação, o conhecimento e a iniciação espiritual. Usado pelas mulheres nas igrejas e templos, é sinal de respeito e ligação com a divindade.

VIOLETA (Mundo dos Vegetais e Origem Vegetal)

VITAMINA – Seu papel é captar energia e repor para a pessoa.

YIN E YANG (Religiões)

Durante uma conferência, o venerável mestre Samael explicou os significados simbólicos, oníricos, mitológicos, arquetípicos dos animais. Vale a pena refletir e meditar em seu conteúdo, porque essa simbologia certamente se reflete em nossa psique, não somente por meio da Yoga dos Sonhos, mas também nas práticas de Magia Elemental, Nahualismo ou Xamanismo Superior.

Pergunta: Mestre, o papagaio de penas verdes está na realidade representando o Espírito Santo?

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Samael Aun Weor: Sempre representou a Castidade, isto é claro, e se representou a Castidade, representou o Sexo e, consequentemente, representou o Terceiro Logos…

P: E a ave íbis dos egípcios, Mestre?

SAW: Também representa o Terceiro Logos.

P: E o corvo?

SAW: O corvo? Na Alquimia o corvo representa as Águas Negras ou putrefatas, a morte etc.

P: E o condor, Mestre?

SAW: O condor, ou a águia altaneira, é justamente o símbolo do Segundo Logos… do Cristo, o Vishnu dos Hindus.

P: O cisne Kala-Hamsa é o Terceiro Logos?

SAW: Voando sobre as Águas da Vida, o Cisne Kala-Hamsa representa sempre o Terceiro Logos.

P: Mestre, o flamingo, essa ave cor-de-rosa?

SAW: É também um símbolo do Terceiro Logos.

P: E o pavão?

SAW: É o símbolo da vaidade e do orgulho.

P: E o elefante?

SAW: É também um símbolo do Terceiro Logos, mas o elefante branco, porque os outros elefantes não têm significado.

P: E o cavalo, Mestre?

SAW: O cavalo tem várias representações, poderia representar as paixões animais.

P: E o burro?

SAW: O asno ou o burrico representa o Mercúrio da Filosofia Secreta, o Enxofre bruto, antes de ter sido preparado pelo Mercúrio Real. O enxofre bruto, ou seja, o esperma antes de ter sido preparado pelo Mercúrio…

P: Mestre, e a águia bicéfala, representa o enxofre e o mercúrio?

SAW: O enxofre.

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P: E a lagartixa?

SAW: O elemento Terra.

P: Mestre, tenho observado a mariposa, que passa por um processo de metamorfoses, esse é o mesmo processo que um Iniciado passa até chegar ao grau da Perfeição?

SAW: É claro! Da crisálida sai a mariposa, assim também é que do “animal intelectual” tem de sair o Homem verdadeiro, o autêntico, que temos que criá-lo dentro de si, ateu que um dia ressurja à luz do Sol…

P: Então, Quetzalcoatl era um Homem-Mariposa, todos os Deuses são Homens-Mariposas?

SAW: Bom, é um símbolo, e como símbolo representa a Alma, a Inteligência do verdadeiro Homem, representa a Alma, a Psique.

P: E o coelho?

SAW: O ouvido oculto, o Verbo, a Palavra… Ele se esconde em suas covas. O que pode representar a cova? Deve-se de buscá-la dentro de si mesmo a caverna que carregamos em nosso interior, de maneira que o coelho representa o Verbo que tem-se de buscar dentro de si mesmo, a Palavra…

P: E o veado?

SAW: A alma que sofre, que chora, geme e luta a fim de conseguir alcançar a realidade.

P: E o camelo, Mestre?

SAW: O Camelo, ou Dromedário, que viaja pelo deserto, somos nós navegando pelo Deserto da Vida…

P: E a pantera negra?

SAW: A pantera negra é terrível, demoníaca, diabólica, representando o Diabo em nós.

P: Mestre, o que simboliza a rã?

SAW: Representa a morte e a ressurreição… A Rã morre na época do inverno ou no tempo da seca ela entra em estado de suspensão anímica e depois quando volta a água ela ressuscita. O mantra CROAC faz chover, como também ajuda no processo da sublimação das águas da libido dos solteiros. Essa prática está no Livro Amarelo. É o que dizem por aí, que as pessoas se reúnem em grupo e com esse “Croac” fazem chover.

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P: Mestre, perguntei ao chefe da tribo porque eles tinham uma estátua de um sapo, então eles disseram que representava a imortalidade, e, para demonstrar pegaram um sapo mumificado e disseram “Vês como está?” E o introduziram num cântaro de água e tamparam o vaso e no dia seguinte o sapo estava coachando.

SAW: Morrem e Ressuscitam, por isso o sapo é sagrado. Nos Mistérios egípcios, o sapo era sagrado. Um sapo em cima de uma flor-de-lótus tem uma representação enorme: A morte e a Ressurreição do Homem, do Universo, e a Aurora do Maha-Mahavântara ressuscita, surgindo uma nova Criação…

07 - Noções das válvulas, bombas, equipamentos, instrumentos e acessórios

A válvula pode operar com pressões inferiores ou vácuo, com o suprimento externo do piloto (acionamento). Na prática a pressão de pilotagem deve ser igual ou superior à pressão de alimentação, porém nunca inferior a 1,4 bar nas válvulas de duas posições (2,1 bar para 3 posições) ou superior a 10 bar para ambos os tipos de válvulas.

Pode ser utilizada para aplicações leves, pesadas e exigentes.

Estes motores básicos podem ser combinados com engrenagens planetárias, dentadas ou sem fim para ganhar em regime de revolução e momento torsor desejado.

Pode ser utilizado para acionamento de cilindro ou de outra válvula.

Estas Válvulas podem ter o acionamento por:

• Muscular • Mecânico • servo-piloto • Eletro-imã (bobina solenoide).

Uma servoválvula é um dispositivo de controlo de fluxo de um fluido controlado por um servomotor. Com este controlo mecânico consegue-se obter uma grande potência de accionamento das válvulas ou uma grande precisão na sua abertura que não seria possível obter com um controlo manual dessas válvulas.

O servomotor de controlo pode ser eléctrico, hidráulico ou de ar comprimido.

Uma válvula de pneu é um dispositivo que visa possibilitar o enchimento destes com ar ou outro gás a alta pressão. É também chamada válvula Schrader em homenagem ao seu inventor.

História

A válvula Schrader foi inventada por um imigrante alemão nos Estados Unidos, August Schrader, que tinha criado um negócio de artigos de borracha em Manhattan perto

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72 da firma de vulcanização de Charles Goodyear. O acaso desta proximidade e do negócio comum levou a que se conhecessem e a que, em 1845, Schrader tenha iniciado o fornecimento de válvulas de ar para os pneus Goodyear. Finalmente em 1898 August Schrader e o seu filho George registaram a patente da sua válvula.[1]

Constituição

Uma válvula de pneus é constituída por um pequeno corpo de forma cilíndrica (A) que é fixo ao pneu ou câmara de ar por uma porca (B), no interior do qual se encontra um suporte metálico roscado(D) com uma haste possuindo um obturador de forma cónica(C) que, pressionado por uma mola assente na base dessa haste mantém a válvula fechada.

A entrada da válvula é protegida por uma tampa roscada(E).

Funcionamento

Em posição normal a válvula encontra-se fechada graças à força da mola que pressiona o obturador sobre um ressalto interno impedindo a saída de ar.

Quando se injecta ar a alta pressão a força exercida pelo seu fluxo vence a força de retenção da mola e permite a entrada deste para o interior do pneu ou câmara de ar.

Para libertar ar do pneu basta pressionar manualmente a haste da válvula.

Quando se procede à medida da pressão dos pneus através de um manómetro, o dispositivo no extremo da mangueira destes pressiona a haste central da válvula de forma a poder determinar a pressão no interior do pneu.

Aplicação. A válvula Schrader é utilizada em pneus sem câmara de ar, sendo aplicada através de um orifício na jante, bem como em câmaras de ar de pneus de automóvel ou bicicleta em que é aplicada através da borracha destes.

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Duração e manutenção

Atendendo às elevadas forças a que são sujeitas resultantes da rotação dos pneus, os fabricantes aconselham a substituir as válvulas sempre que se proceda à substituição dos pneus. A válvula de um motor de combustão interna é um dispositivo que visa permitir ou bloquear a entrada ou a saída de gases dos cilindros do motor.

Constituição e funcionamento

Figura 2-Identifcação de componentes.

A válvula é constituída por uma cabeça em forma de disco(1) na imagem da figura (2) fixa a uma haste cilíndrica (2). A haste desliza dentro de uma guia (7) constituída por metal que provoque reduzida fricção( por. ex. ferro fundido, bronze).

O topo da haste está em contacto mecânico com um impulsor (4) que, accionado pelo excêntrico(5) da árvore de cames, provoca a sua abertura e a consequente entrada ou saída dos gases do motor. Uma mola (3) assegura que a válvula regressa à sua posição de fecho mal deixe de haver pressão mecânica para a sua abertura. Em alguns motores este regresso da válvula à sua posição de repouso sobre o assento, também chamado "sede", da válvula (6) é conseguido por comandos pneumáticos e não mecânicos.

Válvulas desmodrómicas

Alguns motores de competição - em meados dos anos 50 da Mercedes Benz e actualmente os das motos Ducati - têm um tipo de válvulas em que o movimento de fecho também é forçado pelo excêntrico da árvore de comando de válvulas, não existindo assim a mola de retorno. Este sistema é chamado de desmodrómico("desmodrômico" no Brasil) por derivação do grego desmos (controlado, ligado) e dromos (curso, percurso).

Sistema VTEC

Este sistema desenvolvido pela HONDA proporciona um controlo eletrónico das válvulas do motor, possibilitando variar o seu tempo de abertura e o curso das mesmas, tornando possível abrir as válvulas em maior ou menor grau, bem como determinar o

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74 período de tempo em que deverão permanecer abertas. Alguns motores possuem o sistema VTEC apenas nas válvulas de admissão, enquanto que outros mais desportivos possuem nas de admissão e escape.

Sistema Valvetronic

Este sistema desenvolvido pela BMW proporciona um controlo eletrónico das válvulas do motor, possibilitando determinar eletronicamente quer o seu tempo de abertura quer o curso da mesma, tornando possível abrir as válvulas em maior ou menor grau, bem como determinar o período de tempo em que deverão permanecer abertas.

Tipo de válvulas

Figura 3-Animação de válvulas em funcionamento.

Num motor de combustão interna existem dois tipos de válvulas:

• as válvulas de admissão(à direita na figura 3), que controlam a entrada de mistura gasosa no cilindro do motor, e

• as válvulas de escape(à esquerda), que permitem a saída dos gases após a explosão.

Alguns motores a cabeça da válvula de admissão tem uma dimensão superior à de escape visando facilitar a entrada de gases no cilindro.

A cabeça das válvulas de admissão atinge uma temperatura de cerca de 250 °C e a sua haste é sujeita a cerca de 100°C, enquanto que as válvulas de escape atingem temperaturas bastante superiores: 750º na cabeça da válvula e 400º na respectiva haste. A elevada temperatura das válvulas de escape faz com que algumas delas sejam ocas, tendo no interior sódio que, fundido a cerca de 100 °C e deslocado pelo movimento alternado da válvula, permite que o calor gerado se dissipe rapidamente e a válvula seja sujeita a um menor desgaste.

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Disposição e número de válvulas por cilindro

As válvulas podem ter duas disposições face aos cilindros:

• laterais também chamadas simplesmente SV, acrónimo do inglês Side Valve, ou

• à cabeça(ou cabeçote no Brasil) chamadas OHV acrónimo de OverHead Valve.

Hoje em dia mais de 97% dos motores possuem as válvulas à cabeça.

Número de válvulas

De forma a aumentar a eficiência dos motores, cada cilindro pode ter mais do que duas válvulas, sendo frequentes cilindros com quatro válvulas, duas de admissão e duas de escape.

Os automóveis são por vezes identificados pelo número total de válvulas que os seus motores possuem: um motor de quatro cilindros com quatro válvulas por cilindro denomina-se um "motor de dezesseis válvulas"(16 V), sendo um motor de 6 cilindros com 4 válvulas denomina-se um 24V.

Performance das válvulas a alta rotação

Cabeça do motor desmontada, mostrando as válvulas.

Num motor a quatro tempos cada válvula abre e fecha durante cada duas voltas da cambota do motor ( chamada de virabrequim no Brasil ), o que leva a que um motor funcionando a 6.000 rpm necessita que cada válvula abra e feche a um ritmo de cinquenta vezes por segundo.

A esta elevada velocidade a própria inércia da mola pode impedi-la de fechar totalmente e provocar vibrações nas válvulas que impeçam o seu fecho correcto prejudicando assim a performance do motor. Para ultrapassar esta dificuldade, para além dos comandos hidráulicos ou desmodrómicos já referidos, utilizam-se duas molas concêntricas que, para além de protegerem o motor no caso de quebra de uma mola, asseguram um funcionamento mais suave a altas rotações.

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Desgaste das válvulas

Nos motores mais antigos a operação de mudança de válvulas tinha que ser efetuada com regularidade devido ao elevado desgaste provocado pelo seu funcionamento. A gasolina com adição de tetraetilchumbo à gasolina, agora proibido em Portugal e no Brasil, reduzia este problema pois o chumbo depositava-se no assentamento das válvulas.

O uso de ligas de aço mais resistentes e o revestimento das cabeças das válvulas e da sede de assentamento destas com estelite, vieram tornar a operação de mudança de válvulas desnecessária e retirar a utilidade do uso de gasolina com chumbo.

Constituição interna

Diôdo Termiônico, diagrama simplificado.

Os elementos metálicos internos são, o filamento, cuja função é o aquecimento do cátodo para a emissão de elétrons, o cátodo, emissor de elétrons, a placa, ou ânodo, receptor de elétrons, a grade de controle, que, dependendo de sua polarização, aumenta ou diminui o fluxo eletrônico do cátodo ao ânodo, além de outras grades que podem formar as válvulas tríodos, pêntodos, etc.

Diôdos

Válvula tríodo utilizada em 1906.

Diôdos termiônicos, são válvulas eletrônicas de construção mais simplificada, inicialmente construídos por Thomas Alva Edison antes da invenção da lâmpada incandescente. O diôdo é formado mecanicamente de um filamento, cuja função é aquecer ao cátodo, acelerando desta forma os elétrons em direção ao ânodo, ou placa, que consiste num invólucro metálico que veste ao cátodo e filamento.

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Funcionamento

Válvula termiônica para uso geral amplamente utilizada na década de sessenta.

O funcionamento do diodo termiônico é bem simples, ao ligarmos uma bateria e um miliamperímetro em série, sendo o polo positivo à placa e o polo negativo ao cátodo, este sendo aquecido a determinada temperatura e a partir de uma certa tensão elétrica aplicada ao sistema, começará fluir uma corrente elétrica constante entre cátodo e placa (ânodo), não importando a oscilação da tensão, a intensidade de corrente será sempre a mesma, a este fenômeno se deu o nome de Efeito Édison.

Princípio do efeito Edison

Qualquer que seja a polaridade na placa, sempre haverá Efeito Édison, pois os elétrons saltam para o espaço que rodeia ao cátodo formando uma nuvem em grande agitação. A esta nuvem se dá o nome de nuvem eletrônica, que é uma carga espacial negativa que rechaçará constantemente os elétrons para o cátodo e para trás à medida que são emitidos. Este fenômeno é tão efetivo que nenhum dos elétrons atinge a placa, qualquer que seja a tensão elétrica aplicada, para a placa estando negativa.

Polarização

Ao polarizarmos tensão positiva à placa, os elétrons de carga espacial são atraídos, portanto o fluxo de corrente será baixo.

Aumentando a tensão de placa, estando a temperatura de cátodo constante, será atraído maior número de elétrons para a placa e quase não haverá retorno ao cátodo. Haverá um momento neste aumento de tensão em que o diodo atingirá o ponto de saturação, onde todos os elétrons serão absorvidos.

O diodo termiônico só deixa passar a corrente elétrica num sentido, funcionando como retificador.

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Válvulas de potência

Atualmente ainda são fabricadas válvulas de potência para radiofrequência. Este tipo de válvula termiônica é utilizada em amplificadores de radiofreqüência e em transmissores de menos de um kilowatt até muitos kilowatt.

Estas válvulas são de construção moderna e aliam alta potência à robustez mecânica. A placa ou ânodo deste tipo de dispositivo é fabricada com grafite ou metais sinterizados. Isto se deve para suportar altas temperaturas e altas dissipações térmicas.

Algumas válvulas de alta potência possuem em suas composições ligas que contém alguns tipos de materiais cerâmicos e metálicos.

Além da utilização em emissoras de radiodifusão e televisão algumas espécies de válvulas de potência ainda fabricadas são utilizadas em equipamentos de eletromedicina, como bisturís eletrônicos e equipamentos de diatermia para tratamento fisioterápico.

Uso de válvulas em alta fidelidade

Atualmente se empregam válvulas para uso em aparelhos de som de alta fidelidade, que também são conhecidos como high end. Esses aparelhos possuem uma excelente qualidade de reprodução sonora, tida como melhor que os transistorizados.

Uso de válvulas em amplificadores e modificadores para instrumentos musicais

Desde a criação dos amplificadores transistorizados até os dias atuais existe um conjunto de audiófilos que consideram o som de amplificadores valvulados como superiores em qualidade sonora. Esses audiófilos frequentemente consideram o "som do transistor" como bastante artificial e áspero para a maioria das aplicações em intrumentos musicais, especialmente a guitarra elétrica. Nunca se deixou de se empregar válvulas para uso em amplificadores para guitarras, que possuem um som mais aveludado e macio, mesmo com altas taxas de distorção.

A distorção harmônica introduzida por circuitos valvulados é de ordem quadrática, guardando semelhanças amplificadores do tipo MOSFET baseados em transístores. Os amplificadores valvulados, contudo, possuem um grande e pesado transformador casador de impedância na saída; um dos motivos para que o som valvulado pareça mais agradável nos ouvidos de audiófilos talvez possa ser explicado pelos princípios do som valvulado que consiste em um amplificador de tensão elétrica (o som transistorizado é um amplificador de corrente elétrica) e pelo fato da própria natureza da presença do transformador de casamento de impedância, cujo núcleo de liga de ferro-silício acaba por tornar mais suaves os sons de alta frequência devido às perdas de potência devidas ao ciclo de histerese.

O fascínio pelos valvulados sempre existiu, mas a partir da segunda metade da década de 90 vemos um renascimento no interesse por esses aparelhos. Atualmente, todos os grandes fabricantes de amplificadores para guitarra elétrica têm modelos

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79 valvulados, há uma infinidade de artesãos que os constroem sob encomenta e mesmo músicos com algum tino para eletrônica se arriscam a montar seus próprios 'amps'.

Tríodos ou triodo, conhecido como válvula eletrônica de três elementos inventado em 1908 por Lee de Forest.

Construção

O triodo mecanicamente é um diodo termiônico com um elemento a mais, isto é, uma grade de controle, acrescentada entre o cátodo e o ânodo cuja função principal é controlar a corrente da placa (ânodo); é o dispositivo utilizado para a amplificação de sinais entre outras.

A construção da grade é de forma elíptica, perpendicular à secção do cátodo, ao centro.

Função da grade de controle

A função principal da grade ou grelha de controle é controlar a passagem de um fluxo de elétrons, corrente entre o cátodo e o ânodo ou placa, como o próprio nome já diz, a grade é construída com fios em forma de grade para facilitar a passagem de corrente anódica, porém conforme sua polarização e proximidade do cátodo pode bloquear totalmente a passagem de corrente entre cátodo e placa.

Corrente anódica

A corrente anódica num diodo, depende da tensão aplicada à placa e da temperatura do cátodo, no caso do triodo, a dependência de tensão é entre grade-cátodo, isto é, por menor que seja a variação de tensão na grade, produzirá uma variação muito grande na corrente de placa, portanto, amplificação.

Controle

O controle efetivo que exerce a grade sobre a corrente de placa, se deve à sua proximidade ao cátodo e à sua disposição em uma região de grande concentração de carga negativa, podendo levar o dispositivo ao corte, e à saturação, ou a correntes intermediárias entre estas duas situações.

08 - Noções dos esquemas de tubulação de esgotos prediais / industriais

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O uso do PVC para água e esgoto simplificou muito a confecção destas instalações, mas ainda tem muita gente com dúvidas. Para estas mostramos aqui o diagrama básico das instalações prediais de água fria em residências, inclusive com um método simplificado de dimensionamento, para quem detesta cálculos.

Quem teve a oportunidade de assistir a confecção de instalações hidráulicas com tubos de ferro sabe o quanto era difícil trabalhar com este material. Os tubos de PVC mudaram totalmente esta situação, hoje qualquer pessoa com um pouco de treino pode fazer uma instalação aceitável. Para arquitetos -- e para quem se aventura a construir por conta própria -- é interessante entender como funciona um sistema predial de água fria, para ajudar no próprio projeto arquitetônico. Este precisa prever os locais de passagem dos tubos, bem a localização das válvulas, registros de controle e aparelhos sanitários.

A instalação de água fria começa na rede pública ou, no caso de locais afastados, no poço onde se coleta a água. Para efeito deste nosso estudo, vamos supor que a residência está ligada à rede pública, que corre pela calçada ou até mesmo pelo meio da rua.

Acompanhe pela figura abaixo. Quando se faz o pedido de ligação de água a concessionária faz uma sangria na tubulação que chega até um registro localizado junto ao alinhamento do lote. Este registro pertence à concessionária, que o usa para interromper o fornecimento caso o usuário não pague a conta.

Do registro de entrada da concessionária parte uma ligação que chega até o hidrômetro, que faz parte de um conjunto chamado popularmente de “cavalete”. O cavalete é constituído pelo medidor de consumo -- também pertencente à concessionária -- e o registro geral da água fria, este já pertencente ao usuário. Pelas normas das concessionárias, o cavalete pode ficar até 1,50 m afastado da frente do lote, mas é conveniente colocá-lo bem na testada, voltado para fora, possibilitando a leitura do consumo sem que o funcionário da concessionária precise adentrar o imóvel.

Do cavalete de entrada sai uma ramificação que sobe até o reservatório superior, a famosa “caixa d'água”. No final desta alimentação, dentro da caixa d'água, está a torneira de bóia, encarregada de manter o nível da água lá armazenada. Da mesma saída

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81 do cavalete, também se costuma levar uma tubulação que alimenta a cozinha (torneira e filtro) e também a área de serviço, locais que precisam de mais pressão e/ou de água mais límpida. Este ramal extra costuma ser usado também para alimentar as torneiras de jardim, pois a maior pressão disponível facilita o uso de mangueiras para lavagem e irrigação.

Ligações da caixa d'água

Além da tubulação de alimentação, que termina na torneira de bóia, existem na caixa d'água mais três tipos de ligação: ladrão, lavagem e barriletes. Acompanhe pela figura abaixo:

O ladrão fica localizado na parte superior da caixa d'água, próximo à borda. Sua função é evitar que água transborde, caso a torneira de bóia falhar. Justamente para isto, o diâmetro do ladrão tem que ser maior do que a tubulação de entrada. Em geral, nas residências se usa tubo de 25 mm na alimentação e de 32 mm no ladrão e na tubulação de lavagem. Esta última fica exatamente no fundo, bem rente à borda, e sua função é esvaziar totalmente a caixa para limpeza ou manutenção. Para tanto a tubulação de lavagem tem um registro, para ser aberto única e exclusivamente nesta ocasião.

Chegamos então aos barriletes. Este é o nome que se dá para as saídas onde serão conectadas as tubulações de distribuição da água fria pelo imóvel. Mas qual é a diferença entre um barrilete e a saída para lavagem? O barrilete coleta a água pelo menos 10 cm acima do fundo da caixa, para evitar que se use água contaminada pelos depósitos que vão sedimentando no fundo da caixa. A saída para lavagem coleta a água o mais próximo possível ao fundo, justamente para retirar as partículas sedimentadas.

Ramais de distribuição

Como vimos, os barriletes são o ponto de ligação entre os ramais de distribuição e a caixa d'água. Os ramais de distribuição, por sua vez, levam a água fria através do imóvel conduzindo-a até os pontos de consumo, constituídos pelos chuveiros e torneiras. Em pequenas obras, costuma-se sair com um tubo de 50 mm (1 1/2”) para alimentar o banheiro (com válvula de descarga) e outra de 25 ou 32 mm para alimentar cozinha, área de serviço e banheiros com bacia de caixa acoplada. Em obras maiores, com mais cômodos, é conveniente fazer uma saída para cada banheiro, outra para a cozinha e outra para a área de serviço. Com isto, um ambiente não interfere no funcionamento do outro, pois ficam totalmente independentes.

Caso o banheiro utilize caixa acoplada ao invés de válvula de descarga, pode ser alimentado com um único tubo de 25 ou 32 mm, que servirá também para o chuveiro e pia. Se o projeto estiver prevendo aproveitamento de água de chuva, de cisterna ou de reuso, deverá haver uma caixa d'água e uma tubulação especificamente para o vaso sanitário,

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82 pois não se deve utilizar água reciclada no chuveiro, nas pias, na cozinha e na área de serviço. As medidas de tubo que indicamos acima são genéricas, mas são também as mais usadas, tanto que acabaram virando padrão para os dispositivos encontrados no comércio. Atendem realmente à maioria dos casos de pequenas obras, mas se você tiver um projeto diferente, como um comércio ou indústria, ou até mesmo uma residência um pouco mais sofisticada precisará dimensionar a tubulação, conforme veremos adiante.

Dimensionando a tubulação

O cálculo preciso para saber o melhor diâmetro de um tubo de distribuição de água fria leva em conta diversos parâmetros como comprimento e tipo do tubo, quantidade de curvas e tês, vazão e pressão disponíveis. Em edifícios maiores, onde o custo passa a ser crítico, é conveniente fazer o cálculo exato, pois cada centavo economizado será multiplicará várias vezes dando uma boa diferença no final do custo da obra. Em obras pequenas, digamos, com até três andares, você pode fazer um dimensionamento simplificado utilizando o método dos pesos. Ele se baseia no consumo de cada tipo de aparelho sanitário, de acordo com a tabela abaixo:

Aparelho Peso

Vaso sanitário (com válvula) 40

Lavatório 0,5

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Bidê 0,1

Banheira 1

Chuveiro 0,5

Vamos supor um banheiro onde existe uma bacia sanitária, bidê, lavatório e chuveiro. É improvável que tudo funcione ao mesmo tempo, assim, vamos admitir que funcionarão simultaneamente apenas a descarga do vaso sanitário e o chuveiro. Portanto, o peso máximo será de 40 + 0,5 = 40,5. Com este valor em mãos, vamos ao ábaco em anexo e vemos que o tubo seria um de 1 1/4", mas está quase limite; assim, vamos ficar com o tradicional tubo de 50 mm, equivalente ao o de 1 1/2". Não se esqueça, nos tubos de PVC são especificados pelo diâmetro externo, portanto o de 2" corresponde ao de 60mm e não ao de 50mm. No ábaco os diâmetros são internos e em polegadas, por isto fique atento a este detalhe. O dimensionamento pelo método dos pesos funciona a contento em pequenas obras, mas o correto mesmo é contratar um profissional especializado que poderá fazer os cálculos exatos e especificar corretamente os materiais. Como em tudo na Engenharia, os cálculos precisam ser interpretados, considerando-se cada situação em especial.

Mais uma dica: se precisa do ábaco acima para seu uso, basta salvar o arquivo e depois imprimir usando um programa de edição de imagens como o Photoshop ou Corel Draw. Clique com o botão direito do mouse em cima da imagem, escolha a opção Salvar como, grave a imagem no HD de seu micro e depois use-a à vontade, ela está em resolução suficiente para ser impressa em uma folha tamanho A4. Existem outros métodos simplificados de cálculo para tubulações prediais, vamos mostrá-los oportunamente aqui no Fórum da Construção. Esgoto doméstico. Definição: esgoto gerado nas residências ou nas instalações hidráulico-sanitárias como cozinha, chuveiro, pia, lavatório, vaso sanitário, ducha sanitária, banheira, bebedouro e mictório. Ligação de esgoto

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A ligação de esgoto à rede coletora da COPASA é dividida em duas partes:

1- Instalação Predial (Ramal Interno)

É a parte da ligação a ser construída pelo cliente. É constituída das tubulações internas, incluindo a caixa de gordura e a(s) caixa(s) de inspeção.

• Esta parte termina no passeio, ultrapassando a testada do lote, até alcançar 20 cm do meio-fio, com uma profundidade mínima de 70 cm e máxima de 1 m. Nos locais onde não houver meio-fio definido, a tubulação deverá ultrapassar 1,30 m da testada do lote.

• Havendo necessidade de ultrapassar a profundidade informada, consulte a COPASA.

• A ponta do tubo deve ser arrolhada com uma bucha de papel e coberta de terra até que a COPASA execute a ligação. Essa tubulação deverá estar localizada, de preferência, na testada do imóvel, na parte mais baixa do lote.

• A manutenção do ramal interno é de responsabilidade do cliente.

• Para situações excepcionais, a COPASA deverá ser consultada.

a - Caixa de gordura: caixa destinada a coletar e reter os resíduos gordurosos dos esgotos provenientes das pias, dos pisos de copas e cozinhas e das descargas de máquinas de lavar louças.

b - Caixa de inspeção: caixa destinada a permitir a inspeção, limpeza, desobstrução, junção, mudanças de declividade, de diâmetro, de tipo de material e/ou de direção das tubulações.

2- Ramal Predial (Ramal Externo)

É a parte da ligação a ser construída pela COPASA. Liga a instalação predial à rede coletora e é composta pelas tubulações externas e pelo poço luminar (PL). A sua manutenção é de responsabilidade da COPASA.

c - Poço Luminar (PL): caixa situada no passeio, que possibilita a inspeção e desobstrução dos ramais de esgoto e a execução do corte da ligação. O poço luminar, que delimita as responsabilidades de ação entre o cliente e a COPASA, é construído por esta e não pode ser tampado, eliminado, travado ou sofrer qualquer tipo de obstrução pelo cliente.

A LIGAÇÃO DE ESGOTO É EXECUTADA PELA COPASA SOMENTE APÓS A VISTORIA E APROVAÇÃO DO RAMAL INTERNO.

POR ISSO, LEIA AS INSTRUCÕES A SEGUIR ANTES DE CONSTRUÍ-LO.

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Antes de iniciar a construção da instalação predial (ramal interno) do seu imóvel, certifique-se das condições de esgotamento nas redes da COPASA

Instalação Predial (Ramal interno)

Para fazer o ramal interno, observe o esquema mostrado no desenho e as recomendações a seguir:

• A tubulação de saída do ramal interno, em PVC, ferro fundido ou cerâmica, deverá ter 100 mm de diâmetro. Caso você necessite de diâmetro superior a 100 mm, a COPASA deverá ser consultada.

• A construção da caixa de gordura, da(s) caixa(s) de inspeção e de todas as tubulações internas são de sua responsabilidade. Essas caixas devem ser interligadas com a tubulação de 100 mm citada anteriormente.

• O ramal interno deve ter uma declividade (inclinação) mínima de 2% (dois por cento).

• Toda a canalização de esgoto deverá ser construída em trechos retos. Nos pontos de mudança de inclinação ou de direção, deverão ser instaladas caixas de inspeção ou peças apropriadas com tampa, para permitir vistorias e desentupimentos.

• O fiscal que avaliará o ramal interno poderá solicitar a abertura da vala no passeio, onde está o tubo de espera, visando identificar a real profundidade de instalação desse tubo.

Informações Gerais

• A água usada na pia da cozinha tem que passar, obrigatoriamente, pela caixa de gordura.

• A água usada no banheiro, na máquina de lavar roupa e no tanque deve ser encaminhadas para a caixa de inspeção. Se você tem o hábito de lavar panelas no tanque, a água do tanque deve passar pela caixa de gordura.

• Para os prédios verticais residenciais, a COPASA recomenda a instalação de caixa de gordura para atender a prumada das áreas de serviço (lavanderias).

• A água esgotada pelo ralo do piso de cozinhas onde há produção ou manipulação de alimentos, tais como lanchonetes, bares, restaurantes, açougues, etc. deve passar pela caixa de gordura, dimensionada conforme o porte do estabelecimento.

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• As redes de esgoto da COPASA não são dimensionadas para receber as águas de chuva (pluviais). Daí não ser permitido seu escoamento pelo ramal de esgoto sanitário, através de caixas, ralos, grelhas ou processo semelhante. A COPASA só executa ligação de esgoto se o sistema de escoamento das águas de chuva estiver concluído e independente do ramal interno de esgoto.

• Não é permitido ainda o despejo de óleos, graxas, solventes, gorduras e substâncias explosivas ou inflamáveis em ramais prediais de esgoto ligados à rede coletora da COPASA.

Informações Específicas

1- Conexão de mais de um ramal no mesmo PL

Não é permitida a conexão de mais de um ramal interno no mesmo PL. Se você necessitar de outra ligação de esgoto, consulte a COPASA antes de executar o ramal interno.

2- Imóveis situados abaixo do nível da rua

Nos imóveis situados abaixo do nível da rua ou quando existir no ramal interno alguma caixa de inspeção com a tampa abaixo do nível do passeio (onde será instalado o PL), deverá ser instalada uma válvula retentora de esgoto. Essa válvula, que evita o retorno do esgoto, deve ser instalada em local visível para vistoria, logo após a saída da última caixa de inspeção.

A instalação e manutenção dessa válvula é de responsabilidade exclusiva do cliente. Em caso de dúvidas quanto à instalação do dispositivo, procure a COPASA.

3- Ramal interno que atravessa o terreno de terceiros

A COPASA executa este tipo de ligação somente quando não houver condição técnica para a execução da ligação na rede existente ou quando não existir rede em frente ao imóvel e sua construção for inviável. Neste caso, mediante avaliação técnica e liberação por parte da COPASA, o proprietário do terreno no qual passará a tubulação deverá fornecer ao interessado um documento, com firma reconhecida, autorizando a passagem do ramal interno de esgoto no terreno.

4- Esgotamento de piscina

O esgotamento de piscina deverá ter uma caixa de quebra de pressão, que será interligada à última caixa de inspeção antes do PL por uma tubulação com diâmetro máximo de 50 mm.

5- Esgoto não doméstico

Os imóveis que geram esgoto não-doméstico estão sujeitos ainda a instruções específicas.

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Ramal Interno em uso, lançando em Fossa

Se o esgoto do seu imóvel é lançado em fossa, você deve seguir as seguintes instruções:

• Dando seqüência ao encaminhamento final da tubulação, você deve construir antes da fossa mais uma caixa de inspeção (caixa 2).

• Nessa caixa, você deverá colocar uma derivação de tubulação, de diâmetro 100 mm (tubo de espera), a qual deverá passar pela testada do lote e terminar no passeio, a uma distância de 20 cm do meio-fio, com uma profundidade mínima de 70 cm e máxima de 1m. Será na ponta dessa derivação de tubo, que não está em uso, que a COPASA executará a ligação.

• Cuide para deixar no passeio também uma marcação para que a COPASA saiba onde se encontra a tubulação e possa executar a ligação.

• Tão logo a ligação seja executada, você deverá tampar a saída do tubo que dá para a fossa. Dessa forma, o esgoto que antes ia para a fossa será desviado para a rede da COPASA, na rua.

• Visando evitar futuros problemas de infiltração e na estrutura no imóvel, após a execução da ligação, você deverá:

• retirar o esgoto da fossa e aterrar a fossa

ATENÇÃO: o esgoto retirado da fossa não pode ser lançado no ramal interno, no PL, na rede coletora de esgoto, nem na rede pluvial.

Caixa de Gordura

• É obrigatória a instalação da caixa de gordura sifonada para água servida das pias e pisos de copas e cozinhas. Essa caixa retém a gordura, evitando entupimento da tubulação que vai para a rede coletora da rua, e também evita o mau cheiro e a entrada de baratas e ratos em casa.

• A caixa de gordura pode ser construída por você - com tijolos maciços requeimados, rejuntados e revestidos com argamassa de cimento e areia traço 1:3 - , ou

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88 adquirida no comércio, pré-fabricada. Neste último caso, você deve tomar cuidado e verificar se a caixa atende às normas da COPASA.

• As caixas de gordura pré-fabricadas ou pré-moldadas podem ser construídas em concreto armado, argamassa armada, fibra de vidro, cerâmica, placas de PVC, polietileno, polipropileno, ou outro material comprovadamente resistente à corrosão provocada pelos esgotos. A sua construção deve atender às especificações previstas na Norma COPASA T.180/ - Caixa de Gordura. As caixas de gordura pré-moldadas em concreto devem atender também à Norma COPASA T.175/ - Projeto e execução de estruturas em concreto para obras de saneamento.

Manutenção e Limpeza. A caixa de gordura deve ser verificada mensalmente e limpa sempre que necessário.

• A gordura, os detritos alimentares e demais resíduos retirados devem ser acondicionados em sacos plásticos e colocados no lixo, não havendo necessidade de reposição da água da caixa de gordura.

ATENÇÃO: a gordura retirada não pode ser jogada no ramal interno (tubulação, caixa de inspeção), no PL, na rede coletora de esgoto, nem na rede pluvial, para se evitarem entupimentos na rede e, conseqüentemente, retorno de esgoto no seu imóvel.

Dimensões

O quadro a seguir indica as dimensões mínimas para se construir ou comprar uma caixa de gordura, dentro dos limites ideais:

CAIXA DE GORDURA PRISMÁTICA (BASE RETANGULAR)

DIMENSÕES INTERNAS MÍNIMAS(cm)

NÚMERO DE COZINHAS

NÚMERO DE REFEIÇÕES(N)

CAPACIDADE DA CAIXA(LITROS) (A x C x L)

COMPRIMENTO(C)

Largura (L)

Altura (H)

Altura da Saída(A)

1 e 2 - 31 44 22 47 32

3 - 44 50 25 50 35

4 - 50 52 26 52 37

5 - 56 54 27 53,5 38,5

6 - 63 56 28 55 40

7 - 71 58 29 57,5 42,5

8 - 77 59 29,5 59 44

9 - 83 60 30 61 46

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89 10 - 90 62 31 62 47

11 - 97 64 32 62,5 47,5

12 - 105 66 33 63 48

13 - 111 68 34 63 48

14 - 118 70 35 63 48

15 - 124 72 36 63 48

16 a 28 100 216 90 40 75 60

29 a 36 125 288 120 40 75 60

37 a 43 150 360 120 50 75 60

44 a 57 200 432 120 60 75 60

58 a 73 250 504 120 70 75 60

74 a 86 300 588 140 70 75 60

87 a 100 350 756 140 90 75 60

101 a 115

400 810 150 90 75 60

116 a 129

450 918 170 90 75 60

• Até 15 cozinhas, a abertura da parede do septo é de 10 cm. A partir de 16 cozinhas, ou 100 refeições, a abertura da parede do septo é de 20 cm.

• Lanchonetes pequenas: as caixas de gordura desses estabelecimentos, com pouco espaço físico e utilização de descartáveis, deverão ter as seguintes dimensões (C x L x A) = 60 x 30 x 46 cm. Demais lanchonetes deverão utilizar caixa de gordura para volume a partir de 216 litros.

• Informações a respeito de caixas de gordura menores e/ou de formato cilíndrico constam da Norma ABNT NBR 8160, Sistemas prediais de esgoto sanitário – Projeto e execução. Caixa de Gordura (base retangular). Exemplo de construção, passo a passo, para imóveis com 1 ou 2 cozinhas residenciais

1º passo

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• Escolher um local perto da pia • da cozinha e abrir um buraco • de 80 cm x 60 cm x 80 cm • (comprimento x largura x profundidade).

2º passo

• • Fazer o fundo da caixa em concreto simples, traço 1:3:3 (cimento, areia,

brita) com 8 cm de altura. • Levantar as paredes com tijolos deitados até 10 cm de altura. • Os tijolos devem ser maciços e requeimados.

3º passo

• Fazer uma placa de concreto simples

com 30 cm x 37 cm x 2 cm, que será a parede de sifão. Essa placa também pode ser de qualquer tipo de pedra, desde que tenha as mesmas medidas. A pedra ardósia é a mais usada. Assentar a placa sobre as paredes a 13cm acabados (*) da saída da caixa.

(*) revestimento interno da caixa: massa forte (argamassa de cimento e areia, traço 1:3).

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4º passo

• Subir as paredes da caixa até 32 cm de altura, a partir do fundo. • Assentar o tubo de 100 mm, saindo para a caixa de inspeção.

5º passo

• • Subir as paredes mais 5 cm, assentando a 37 cm do fundo da caixa o tubo

de 50 mm para entrada de água utilizada na lavagem dos utensílios de cozinha.

6º passo

• Subir as paredes mais 10 cm e chumbar uma tampa de concreto ou de pedra sobre a parte menor da caixa.

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7º passo

• • Continuar subindo as paredes do lado maior da caixa até o nível do terreno.

8º passo

• Aterrar as laterais da caixa. Encaixar, no lado maior, uma tampa móvel para permitir a limpeza da caixa.

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9º passo

A caixa de gordura deve ter seu fundo e paredes perfeitamente vedados, evitando infiltração de líquidos no solo. Visando confirmar essa vedação, depois que ela estiver pronta e seca, realize o teste de estanqueidade.

• Encha a caixa com água até o transbordamento. A água deverá permanecer neste nível máximo por 15 minutos.

• Se não houver vazamentos, aterre as laterais da caixa e solicite a vistoria da COPASA.

Caixa de Inspeção

A água usada nos banheiros (vasos sanitários, pias, chuveiros, bidês, banheiras), nos tanques e vinda da caixa de gordura vai para a caixa de inspeção.

Se as peças sanitárias não tiverem sifão próprio, instalar um antes de ligá-las na caixa de inspeção. Assim, você evita que os gases da rede atinjam o seu imóvel, provocando mau cheiro.

As caixas de inspeção devem ter:

• profundidade máxima de 1 m; • forma prismática, de base quadrada ou retangular, de lado interno mínimo de

60 cm, ou cilíndrica, com diâmetro mínimo igual a 60 cm; • tampa facilmente removível, permitindo perfeita vedação; • fundo construído de modo a assegurar rápido escoamento e evitar formação

de depósitos.

Entre a caixa de gordura e a caixa de inspeção deve ser respeitada uma distância mínima de 1m, não podendo haver, em hipótese alguma, parede comum às duas caixas.

Atenção

• Não utilize as instalações hidráulico-sanitárias de sua casa antes de a COPASA executar a ligação.

• Para agilizar a execução da ligação, a numeração do imóvel deverá estar correta e colocada em local visível. Não utilize numeração provisória, por exemplo, numeração a tinta, cal ou piche. Os números ou placa têm que ser de metal.

• A COPASA só executa a ligação de esgoto após vistoria comprovando que o ramal interno de esgoto do imóvel foi construído corretamente.

A vistoria compreende todo ramal interno do imóvel, inclusive as caixas de gordura, de inspeção e rede pluvial independente.

As vistorias executadas reprovando o ramal interno serão cobradas.

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• A COPASA poderá executar a ligação de esgoto para edificações em andamento, mesmo que o ramal interno definitivo não esteja pronto. Neste caso, o engenheiro ou proprietário responsável pela edificação assinará o Termo de Compromisso para ramal interno provisório de esgoto. Findo o prazo estabelecido neste termo, a COPASA realizará vistoria no imóvel. Ramal interno irregular, feito fora das normas da ABNT e COPASA, sujeita o imóvel ao corte da ligação pela COPASA.

• Não compete à COPASA a responsabilidade de remoção das tampas das caixas de gordura e de inspeção, por ocasião da vistoria do imóvel.

• Ao solicitar a ligação à COPASA, esteja munido do número do seu CPF.

É facultada à COPASA, em qualquer tempo e observadas as disposições legais, a entrada em imóvel, área, quintal ou terreno, para efetuar visitas de inspeção.

As interferências ou irregularidades observadas no poço luminar (PL) e/ou no ramal interno sujeitam o imóvel a sanções pecuniárias, acrescidas ou não da interrupção da coleta de esgoto, conforme norma de procedimento específica.

Situações específicas não contempladas neste documento deverão ser esclarecidas junto à COPASA.

Importante

Os serviços prestados pela COPASA são regulamentados pelo Decreto Estadual no 43.753/04, de 19 de fevereiro de 2004, atualizado pelo Decreto Estadual nº 43.930/04, de 15 de dezembro de 2004.

A inobservância de qualquer dispositivo desses decretos é caracterizada como infração, sujeita à aplicação de penalidade, que pode ser, conforme a gravidade, sanção pecuniária, acrescida ou não da interrupção da coleta de esgoto.

Considera-se infração a prática de qualquer dos seguintes atos:

• impedimento de acesso de funcionário da COPASA, ou agente por ela autorizado, ao ramal predial ou à instalação predial de esgoto;

• intervenção no ramal predial de esgoto ou na rede coletora e seus componentes;

• derivação clandestina no ramal predial; • danificação das tubulações ou instalações do sistema público de esgoto; • ligação clandestina à rede da COPASA; • despejo de águas pluviais nas instalações ou nos ramais prediais de esgoto; • lançamento, na rede de esgoto, de líquidos residuais que, por suas

características, exijam tratamento prévio; • não-construção/utilização de caixa de gordura sifonada na instalação predial

de esgoto, ou outras caixas especiais definidas em normas específicas; • atraso no pagamento de conta; • prestação de informação falsa quando da solicitação de serviços à COPASA.

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ESGOTO NÃO-DOMÉSTICO

Definição: efluentes que possuem características diferentes dos esgotos gerados numa residência, em função das características do seu processo de produção ou de prestação de serviço, além dos materiais utilizados na limpeza do estabelecimento.

Os clientes não-residenciais, cujos imóveis geram ESGOTO

NÃO- DOMÉSTICO, devem seguir as instruções anteriores, relativas ao ESGOTO DOMÉSTICO, e atender também às exigências do PRECEND – Programa de Recebimento e Controle de Efluentes para Clientes Não-domésticos.

PRECEND

O perfeito funcionamento dos sistemas de esgotamento sanitário operados pela COPASA depende da participação do empreendedor.

O empreendedor que optar por lançar seus efluentes na rede pública coletora de esgotos deverá ingressar no PRECEND. Assim, estará repassando para a COPASA a responsabilidade pela destinação correta de seus efluentes, reduzindo o seu custo operacional e atendendo às exigências dos órgãos ambientais para o controle da poluição ambiental.

Esse programa exige do empreendedor:

• Elaboração e apresentação do “Projeto Técnico dos Sistemas de Efluentes Líquidos” – projeto específico para cada tipo de empreendimento, a ser elaborado de acordo com o “Termo de Referência para Recebimento de Efluentes Não Domésticos” e “Norma Técnica T.187 – Lançamento de Efluentes Líquidos Não-domésticos na Rede Pública Coletora de Esgotos “;

• Implantação do projeto técnico aprovado pela COPASA;

• Assinatura do “Contrato de Prestação de Serviços para Recebimento e Tratamento de Efluentes Líquidos de Clientes Não-domésticos”;

• Envio à COPASA dos relatórios de automonitoramento dos efluentes líquidos a serem lançados na rede coletora.

Se o seu imóvel estiver localizado na Região Metropolitana de Belo Horizonte, procure uma Agência de Atendimento mais próxima e/ou ligue para a Central de atendimento 115.

Se o seu empreendimento estiver localizado fora da Região Metropolitana de Belo Horizonte, procure o Escritório Local da COPASA na sua localidade.

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09 - Noções de tubulações para aquecimento

O Papel do PEX tubulação no aquecimento piso radiante

Calor radiante chão ou piso radiante aquecimento é hoje a melhor escolha entre as famílias que vivem em condições extremamente frio, uma vez que é rentável, emana calor em toda a casa e corta o calvário de colocar o seu pé quente confortável em pisos muito frio depois de acordar na parte da manhã.

Naturalmente, mais e mais lares americanos estão a optar pela energia radiante do assoalho eficientes sistemas de aquecimento uniforme para aquecer suas casas.

Agora, um dos componentes mais importantes do calor radiante do assoalho ou piso radiante aquecimento é tubulação PEX, que desempenha um grande papel neste tipo de sistema de aquecimento. O formulário completo de polietileno PEX é ligado cruz que garante uma temperatura ambiente confortável e acolhedor andares também quente, mesmo que a temperatura exterior se assemelha a um congelamento do inverno russo.

Foi em 1950 que os sistemas de aquecimento piso radiante surgiu no continente americano. Quase 70% das famílias americanas passaram a este sistema e este valor inclui as instalações do escritório também.

Na maioria dos casos, é visto que o processo de aquecimento é feito através do método de aquecimento sob o piso. Se a qualidade dos tubos utilizados no aquecimento é realmente de qualidade superior, então este aquecimento sob o piso será de muito sucesso. Mas o aquecimento em piso cairá apartamento em seu rosto, se os tubos usados são de qualidade inferior. Isto é como tubulação PEX faz a sua entrada em sistemas de calor radiante chão.

Este material de polietileno reticulado usado em tubos PEX é muito durável, duradouro e flexível, além de ser capaz de resistir a altas temperaturas por um longo tempo.

PEX manifold ou canalização PEX é de vital importância ao instalar um sistema de aquecimento de piso radiante porque melhor a qualidade do PEX, aquecedor a palavra ser, e que também por longos períodos. Por isso, é aconselhável escolher qualidade superior canalização PEX para o seu sistema de aquecimento, ao invés de tubos de cobre fixos.

Tubos de cobre de energia arent eficientes ou rentáveis, e ser presa fácil corrosão. Você nunca terá que se preocupar com estes problemas se você usar PEX manifold. PEX / tubo também pode ser coberta por concreto.

O fato de que sistemas de aquecimento de piso radiante ajudar a economizar energia e reduzir o consumo de combustível por 15% a 20% gritante é porque eles usam PEX que é energia eficiente e rentável.

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Se quiser experimentar todos os benefícios múltiplos de sistema de aquecimento piso radiante, você não tem outra escolha senão cair no PEX canalizações de aquecimento piso radiante é quase impossível sem PEX. É imperativo que você prestar atenção à instalação destes tubos e também para a qualidade dos tubos que serão utilizados neste tipo de sistema de aquecimento.

Em quase todos os ramos da indústria existem produtos, cuja estocagem ou transferência por tubulações requer que estes produtos estejam em uma determinada temperatura. Isto se aplica tanto produtos cuja alta viscosidade em temperatura ambiente não permite seu bombeamento como a produtos que alteram suas características físicas em baixas temperaturas. Dependendo do produto, uma queda de temperatura poderá provocar um aumento indesejado da viscosidade, solidificação do produto na tubulação ou até precipitação da solução ou sua cristalização.

13 - Dobra

Introdução a Como funciona a velocidade da dobra espacial

A bordo da espaçonave Enterprise, você está se divertindo com a tripulação, jogando pôquer. Você está viajando à velocidade do impulso durante uma exploração espacial e todos têm algumas horas de folga. De repente, a nave recebe uma mensagem urgente de um almirante da Federação, informando a tripulação sobre o início de uma guerra na Zona Neutra. A Enterprise tem que se dirigir para lá o mais rápido possível. A área em questão está a cerca de 20 anos-luz de distância (117 trilhões de quilômetros), mas isso não é problema no universo de "Jornada nas Estrelas". O capitão ajusta a velocidade da nave de modo adequado e todos se acomodam para a velocidade da dobra espacial. Viajando mais rápido que a velocidade da luz, a espaçonave chega ao destino em poucos minutos. Galeria de imagens do espaço (em inglês)

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Foto cedida por Les Bossinas/NASA

A visão de um artista sobre como a velocidade da dobra espacial poderia parecer para os viajantes

Sempre que olhamos para o céu, o espaço nos fascina, e os astrônomos e filósofos fazem as perguntas mais básicas enquanto observam as estrelas. O que estamos fazendo aqui, afinal? Como o universo começou? Existem outros universos paralelos que nos espelham? Existe vida em outras galáxias, e como seria viajar até elas?

Embora não tenhamos respostas a essas perguntas, pelo menos temos a ficção científica, como "Jornada nas Estrelas", para testar a imaginação das pessoas. Tudo, desde "A máquina do tempo", de H.G. Wells, "Jornadas nas Estrelas" até a série "Firefly", de Joss Whedon, explorou as possibilidades de viagem no tempo, teletransporte e, claro, da velocidade da dobra espacial. Mas como a velocidade da dobra espacial se encaixa na realidade e no nosso universo? É somente um recurso maluco de ficção científica ou é teoricamente possível? Como funciona no universo de "Jornada nas Estrelas"?

As dobras são curvaturas causadas por esforços de natureza tectônicas, por intrusões magnéticas ou por efeitos atectônicos. Uma rocha antes de ser dobrada deve apresentar uma configuração planar. Para que se ocorra o dobramento de uma rocha um dos fatores limitantes é o tempo, sendo que a forca da ação mecânica sobre a rocha deve atuar demoradamente. Se a forca da ação mecânica for brusca ao invés de ocorrer o dobramento teremos a ruptura desta rocha.

A parte da rocha que resiste a pressão das camadas superiores, mantendo-se dobrada sem sofrer nenhum tipo de fratura ou deformações secundárias é denominada camada competente. Se ocorrer fratura, deformação ou não houver resistência à forca de dobramento, esta camada será denominada incompetente.

As dobras são constituídas pelas seguintes partes:

Flancos: são os dois lados de uma dobra.

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Eixo: é a linha que se encontra ao redor da dobra, podendo ser horizontal, inclinada ou vertical.

Plano axial: é a superfície que divide a dobra em duas partes similares.

Crista: é a linha que resulta da ligação dos pontos mais elevados de uma dobra. Plano da crista: superfície formada pelo conjunto das cristas de um pacote de camada.

As dobras apresentam diferenças quanto a morfologia, sendo que podem ser:

Anticlinal: se a dobra apresentar eixo horizontal ou pouco inclinado pode-se dizer que a morfologia anticlinal é aquela onde os flancos de uma dobra se abrem para baixo, tendo por cima o eixo. Se a dobra apresentar eixo vertical ou ambos os eixos forem

horizontais dás-se a definição de morfologia anticlinal quando as camadas mais antigas se encontram na parte interna.

Sinclinal: neste caso os flancos se abrem para cima, sendo que as camadas mais ressentes se encontram na parte interna.Isoclinal: neste caso os flancos de uma dobra mergulham numa mesma direção

e mesmo ângulo.

Monoclinal: ocorre quando se dá apenas o encurvamento de uma parte.

Assimétrica: quando os ângulos de mergulho dos dois flancos são diferentes. Deitada: os flancos se encontram um em cima do outro, como resultado da horizontalidade do plano axial.

Em leque: os flancos se aproximam na parte mediana.

Falhas

São fraturas mediante as quais as rochas se deslocam, de forma que perdem a sua continuidade original. Existe um movimento relativo, em qualquer direção, dos blocos de rochas, ao longo do plano de falha (a superfície de fratura ao longo da qual teve lugar o movimento relativo). Existem várias classificações para as falhas. Por exemplo, numa classificação segundo os movimentos relativos dos blocos, vamos considerar dois tipos de falhas, sabendo que existem muitas mais: falha normal é aquela em que os blocos rochosos se deslocaram, um em relação ao outro, segundo a inclinação do plano de falha;

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100 falha inversa é aquela em que um bloco (chamado teto) se desloca em sentido ascendente sobre o plano de falha, relativamente ao bloco rochoso chamado muro.

A dobra era uma moeda de ouro com valor de face equivalente a 12.800 réis, sendo correspondente ao valor de 40 patacas de prata.

Esta moeda chegou a ser utilizada nos séculos XVIII e XIX em Portugal e em suas colônias, como o Brasil por exemplo. Actualmente a dobra é a actual moeda da República Democrática de São Tomé e Príncipe, uma ex-colónia portuguesa.

No universo ficcional de Star Trek, a dobra espacial (ou warp drive em inglês) é uma forma de propulsão mais rápida que a luz (FTL). Geralmente, ela é representada como sendo capaz de impulsionar uma espaçonave ou outros objetos a muitos múltiplos da velocidade da luz, ao mesmo tempo que evita os problemas associados a dilatação do tempo. Ela também é apresentada no jogo de computador Stars! e no filme Starship Troopers, bem como nos jogos de computador StarCraft e Eve Online. Não é capaz, via de regra, de criar uma viagem instantânea entre dois pontos a velocidade infinita, como tem sido sugerido em outras obras de ficção científica usando tecnologias teóricas tais como hiperdrive, salto hiperespacial e Motor de Improbabilidade Infinita. Ela é denominada FTL (Faster Than Light) nos romances Titan. Uma diferença entre a dobra espacial (ou warp drive) e o hiperespaço é que, diferentemente do hiperespaço, a nave não entra num universo ou dimensão diferente, ela meramente cria uma pequena "bolha" de tempo-espaço normal ao seu redor. Naves em dobra podem interagir com objetos no espaço normal.

O conceito da dobra espacial como meio de propulsão tem sido tema de discussão teórica entre alguns físicos(tais como Miguel Alcubierre, ver Propulsão Alcubierre), embora nenhuma abordagem tecnológica concreta tenha sido proposta, nem exista qualquer meio conhecido de induzir o efeito descrito por Alcubierre.

Viagens através da dobra espacial

Representação gráfica de uma deformação no espaço-tempo causada por uma massa.

Supondo-se dois pontos nas extremidades de uma folha de papel de 20 cm de comprimento. Para uma formiga, percorrer esses 20 cm seria o caminho mais curto de se deslocar de um ponto ao outro. Se essa folha é dobrada, e esses pontos são colocados próximos um do outro, para essa formiga, ainda assim, percorrê-los seria o caminho mais curto, porque só pode se movimentar no espaço bidimensional, que é a folha de papel.

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101 Mas um mosquito, que é capaz de se mover no espaço tridimensional (voando), poderia transpor esses dois pontos movimentando-se apenas alguns milímetros.

A teoria de viagem através de dobra espacial baseia-se no conceito acima e na Teoria da Relatividade de Albert Einstein, a qual afirma que as grandes massas de gravidade aglomeradas criariam fendas no espaço-tempo, que concentrariam não só massa e energia, mas o próprio tempo junto. Essas curvaturas seriam imperceptíveis aos nossos olhos, assim como a curvatura da Terra é para quem está nela. Essa teoria também sugere um universo multidimensional, com pelo menos 3 dimensões de espaço e 1 de tempo. Baseando-se nisso, a Teoria da Dobra Espacial sugere que aplicação de certa força poderia criar uma "ponte" entre duas partes dessa fenda por uma "quarta dimensão" e, assim, "dobraria" o espaço.

Para executar a dobra espacial, um propulsor de dobra criaria uma espécie de funil, estreito à sua frente e largo à suas costas, e logo depois dilataria sua frente, comprimindo suas costas, pelo qual passaria a espaçonave envolta em sua bolha de dobra. Para quem estivesse dentro dessa bolha, a nave estaria viajando a uma velocidade comum (inferior à da luz), mas para quem estivesse fora, ela saltaria zilhões de vezes mais rápida que a luz.

Um exemplo seria um tubo de 1,0 metro de diâmetro que se afunila para 0,5 metro, o fluido que corre forçado pelo seu interior a, digamos, 100 unidades de força, passaria bem mais rápido pelo diâmetro menor. E se houver outros afunilamentos sucessivos até às medidas nanômicas, esse fluido (agora teria que ser um superfluido, como o Condensado de Bose-Einstein) estaria transitando a velocidades espantosas, principalmente se a força que o empurra agora fosse aumentada para 1.000.000.000 das mesmas unidades, e o diâmetro do tubo voltar a ser de 1 metro no final, ou mais.

Nesta hipótese, a nave se achataria até se transformar em um fio do diâmetro de um átomo, com um comprimento de alguns anos luz, ou seja, todos os átomos da nave, inclusive os dos seus tripulantes, se ordenariam em "fila indiana", se comportando como um superfluido, isso em alguns segundos, alcançando estrelas facilmente apenas pelo tamanho que se transformou o fio, em questão de um estalar de dedos.

Warp Drive

Warp Drive é uma expressão ficcional, oriunda da literatura de ficção científica, mais especificamente da série de livros, cinema e de televisão Star Trek.

Tratar-se-ia, segundo os criadores da expressão, de um motor que dobraria o espaço, aproximando dois pontos quaisquer distantes anos-luz entre si, de modo a reduzir a poucas horas ou dias uma viagem no espaço que, fora das páginas de ficção científica, normalmente, demoraria milhares de anos com motores de foguete convencionais.

No universo ficcional de Star Trek, o warp drive é o meio de propulsão usado para se atingir outras estrelas e planetas na nossa galáxia. Em tal universo, a velocidade da

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102 nave estelar é dada em "factores Warp", iniciando-se em Warp 1 até 9,99 (sendo que o máximo ficcional, Warp 10, exigiria energia infinita para ser atingido).

Cumpre destacar que em alguns episódios fala-se em Warp 15, Warp 12. Isto decorre, na realidade, do uso de uma escala de velocidades diferente, utilizada durante o século XXIII, durante o qual ocorre a acção da série original Star Trek. Nesse universo, os avanços tecnológicos que se seguiram levaram à construção de naves cada vez mais rápidas, de forma que foi introduzida a escala mais comum, iniciando-se em Warp 1 até Warp 10 (velocidade infinita).

Cálculo do Warp Drive

Em todo o enredo de TOS (The Original Serie - A Série Original), a velocidade de Warp é regida pela equação - C = Warp ^ (10/3), onde C é a Constante, velocidade da luz e Warp é a velocidade de dobra desejada. Ou seja, quando o capitão Kirk ordena dobra 6, significa que a nave viajará a cerca de 392 vezes a velocidade da luz:

Velocidade Warp Vezes Velocidade da Luz KM / H

1 1 1.080.000.000

2 10 10.800.000.000

3 39 42.120.000.000

4 102 110.160.000.000

5 214 231.120.000.000

6 392 423.360.000.000

7 656 708.480.000.000

8 1024 1.105.920.000.000

9 1516 1.637.280.000.000

Nota: C = 300.000 km/s

O Limite de Warp 10

Nota: esse conceito é implícito a Jornada nas Estrelas, com base no conhecimento científico atual.

No episódio "The Changeling", de TOS, quando a USS Enterprise é invadida por uma sonda alienígena auto-consciente, esta faz alterações nos motores da nave, fazendo com que essa atinja warp 12 (3.956 C).

Para evitar velocidades absurdas, os produtores criaram um hipotético limite para a velocidade Warp, conhecido como "Barreira Warp 10".

Esse limite é explicado pelo fato que quanto mais se desdobra o continnum espaço-tempo, mais o espaço normal é dobrado (aproximando-se um ponto no espaço a

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103 outro), maior é o gasto de energia da nave, o que por si só é um limite para velocidade. Por outro lado, nesse limite hipotético, a nave estaria em todos os lugares do universo ao mesmo tempo, ocupando o espaço de toda a matéria existente no universo, o que tornaria impossível fisicamente essa velocidade (velocidade infinita).

Para manter a integridade da história e regulamentar essa velocidade limite, os produtores de Jornada, criaram o conceito hipotético de "transdobra", isto é, um jeito de vencer o limite da dobra 10 sem barrar-se no conceito de velocidade infinita. Ainda que implicitamente, uma nova equação de dobra foi criada: C = Warp ^ (10 / 3) + (10 - Warp) ^ (-11 / 3). Na próxima cronologia Trekker, o incidente provocado no epsódio citado, fez com que os cientistas da Federação percebessem que a equação de Warp estava incompleta. E, que a velocidade atingida pela USS Enterprise, Warp 12, na verdade seria Transdobra 2, porém, "apenas" Warp 9,87227 pela equação revista.

Nesse caso específico, houve um sério risco de destruição da nave, pois a USS Enterprise original não teria como suportar por muito tempo essa velocidade sem a destruição da nave. As pesquisas para criar uma nave capaz de suportar tal velocidade de modo sustentável, terminaram com o desenvolvimento da nave USS Excelsior, que acabou se tornando um grande fracasso.

Nas séries seguintes (com exceção de Enterprise), essa nave capaz de se sustentar em transdobra ainda não foi completada. As naves do final do séc XXIV, são capazes apenas de suportar tal velocidade (acima de dobra 9.9, pela equação revista) apenas por alguns minutos. Por exemplo: A USS Voyager é capaz de atingir dobra 9,975 (transdobra 47) por apenas 15 minutos. Isso permite que ela cubra uma distância de cerca de 20 anos-luz, porém o gasto de energia seria tal, que ela teria que ser abastecida imediatamente.

Boa parte do enredo do século XXIV, tem como base o sonho da federação atingir a capacidade de chegar a outras galáxias ou mesmo conseguir atravessar a galáxia de forma rápida e segura.

12 – Isométricos de arame de isométrico e planta baixa

INTRODUÇÃO

O ligamento cruzado anterior (LCA) é o elemento primário que impede o deslocamento anterior da tíbia e, juntamente com o ligamento cruzado posterior, determina a rotação e o deslocamento entre a tíbia e o fêmur, o que caracteriza a cinemática normal do joelho.

A insuficiência do LCA, além de produzir episódios de instabilidade, altera a mecânica articular. Sendo assim, o objetivo da reconstrução é restaurar a cinemátic normal do joelho, prevenindo a instabilidade sintomática e o processo degenerativo articular prematuro. Ainda que a isometria na colocação do enxerto seja um assunto bastante controverso, parece-nos haver um consenso geral no sentido de que um enxerto isometricamente colocado resulta em joelhos mais estáveis. Assim, enquanto a colocação

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104 over the top produz um teste de Lachman negativo associado a um teste de gaveta anterior positivo, a colocação do enxerto em posição mais anterior produz um teste de Lachman positivo e um teste de gaveta anterior negativo. Há razões que justificam o fato de nem todas as fibras do LCA serem isométrical: como as áreas de inserção isométrica são muito pequenas, não seria possível que um ligamento largo, como o LCA, se inserisse inteiramente numa área tão restrita.

As fibras do LCA comportam-se de forma variável sob diferentes tensões. A maioria delas se mantém frouxas quando joelho é fletido e só se tornam tensas no momento em que o joelho se estende totalmente.

No que diz respeito à orientação, as fibras não isométricas também diferem das isométricas. Quando, por exemplo, o joelho se estende, as fibras não isométricas mostram-se mais horizontais, enquanto as isométricas se apresentam mais verticalizadas. Portanto, as primeiras estão mais bem posicionadas para resistir ao deslocamento anterior tibial. Por tudo isso, pode-se concluir que, embora muitas fibras do LCA não sejam isométricas, a colocação isométrica do enxerto é desejável, já que se torna impossível reproduzir, perfeitamente, a biomecânica do ligamento original.

Desde 1930, o tendão patelar tem sido o substituto mais utilizado na reconstrução do LCA(2,3) e seu uso foi popularizado por E.K. Jones, em 1963(6).

A maioria dos autores discute a necessidade da isometria correta, embora pouco tenha sido relatado sobre a importância do comprimento osso-tendão-osso. A modificação que apresentamos tem por objetivo determiner previamente o tamanho exato e individual do enxerto a ser tunelizado, permitindo melhor tensionamento e, portanto, a mobilização precoce do paciente.

PACIENTES E MÉTODOS

No período compreendido entre 1986 e 1992, realizaram-se, no HTO/RJ, 65 reconstruções do LCA utilizando o enxerto do tendão patelar, com diferentes métodos de fixação. A reconstrução artroscópica tem sido preferencialmente utilizada, por diminuir a agressividade do procedimento.

A partir de 1989, iniciou-se o uso da fixação pelo parafuso de interferência de Kurosaka (8) e desde dezembro de 1991 adotou-se o uso da técnica por nós modificada, a fim de obter previamente o comprimento ideal do enxerto. Foram operados 12 pacientes, sendo apenas um do sexo feminino, com idades que, variando entre 22 e 55 anos, forneceram a média de 32 anos. Em todos os casos, foi utilizada a técnica que se relata a seguir.

TÉCNICA CIRÚRGICA

Procedemos, inicialmente, à artroscopia convencional, na qual se realizou o inventário de todos os compartimentos do joelho. Após a colocação do guia apropriado (fig. 1) com uma broca canulada, abrimos o túnel tibial, em posição medial em relação ao

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105 tendão patelar e a aproximadamente 3cm da superfície articular, saindo na articulação ao nível da inserção tibial original do LCA.

Após o alargamento do intercôndilo (notchplastia) com um osteótomo fino e curvo, procedemos à regularização usando instrumento motorizado (Shaver). Com a broca inicial passada através do túnel tibial, delimitamos, no rebordo súpero-lateral do fêmur, o novo túnel a ser realizado. Só então, com uma broca de 9mm, perfuramos o fêmur até a cortical externa, completando a abertura dos túneis tibial e femoral.

Com o joelho em extensão, passamos um fio-guia através dos dois túneis, determinando o tamanho exato do enxerto osso-tendão-osso a ser retirado (figs. 2 e 3).

Com um bisturi de lâmina dupla de 10mm de largura, procedemos, então, à retirada do enxerto tendinoso, de comprimento previamente determinado, e, a seguir, utilizando uma broca de 2mm, perfuramos os blocos ósseos a serem retirados com serra oscilatória.

Através dos orifícios realizados, passamos fios de aço em ambas as extremidades, a fim de evitar o deslizamento do bloco ósseo durante a passagem do parafuso de Kurosaka. Após o fechamento de tendão e pele, colo-camos um plano fenestrado no qual amarramos o fio de aço da extremidade proximal do enxerto (fig. 4).

Sob controle artroscópico, passamos o enxerto através dos túneis, fixando-o, inicialmente, na cortical lateral do fêmur, após incisão lateral de aproximadamente 4cm, o que permite obter a tração necessária a que se introduza o parafuso, de diâmetro de 7mm ou 9mm, entre o bloco ósseo e o túnel femoral.

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Usando uma pinça Kocher, tracionamos o fio distal, testando, em diversos graus de amplitude articular, a isometria e a estabilidade do joelho, até proceder, finalmente, à fixação do bloco distal com outro parafuso de Kurosaka (fig. 5).

Antes de retirar o fio de tração tibial, novamente testamos a estabilidade conseguida. Terminado o procedimento, sob visão artroscópica, testamos a estabilidade do enxerto com um palpador (probe).

Liberada a isquemia, fechamos as feridas operatórias, instalando previamente um dreno de sucção contínua. A seguir, fazemos um curativo compressivo.

PÓS-OPERATÓRIO Depois da retirada do dreno de sucção, o paciente é colocado no mobilizador passivo (CPM — continuous passive motion), com 10 graus de extensão e 30 graus de flexão, com progressivo aumento até 90 graus.

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Após a alta hospitalar, o paciente continua sua recuperação funcional ambulatorialmente, iniciando a carga parcial e progressiva a partir do 14° dia.

A liberação para carga total ocorre ao final de quatro semanas e o retorno às atividades habituais dá-se com seis semanas de pós-operatório. As atividades desportivas são permitidas, normalmente, após oito meses de cirurgia e os esportes de contato, com um ano de evolução.

COMENTÁRIOS A história natural das roturas do ligamento cruzado anterior não tratadas demonstram a deterioração, a disfunção e, eventualmente, a síndrome clássica da insuficiência do ligamento cruzado anterior.

A reconstrução intra-articular do LCA, utilizando uma estrutura biológica resistente, como o tendão patelar, é necessária à restauração da estrutura anatômica que estabiliza o joelho, embora tal procedimento, por via artroscópica ou aberta, venha sendo objeto de controvérsias quanto a seu resultado final.

Em nossa casuística, damos preferência à reconstrução artroscópica, por reduzir a morbidade em relação à maioria das cirurgias abertas.

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O uso, a partir de 1989, do parafuso de Kurosaka, para a fixação tibial e femoral, tem-se mostrado eficaz: não há sinais de reabsorção do bloco ósseo e a fixação rígida libera o paciente para a mobilização e a carga precoces.

Preferimos a fixação do bloco ósseo proximal na cortical lateral do fêmur pela maior resistência oferecida neste local, sem grandes prejuízos quanto a demanda do tempo cirúrgico.

A passagem dos fios de aço proximal e distal no bloco ósseo tem por objetivo tracionar o enxerto enquanto se introduz o parafuso de interferência, evitando o conseqüente deslocamento, bem como o afrouxamento do tendão patelar, que ocorre com freqüência quando se utiliza o fio de Ethibond, ou similar, que pode se romper durante este procedimento.

A modificação de técnica que realizamos — a mensuração prévia do enxerto a ser retirado — parece-nos bastante válida, pois a utilização de enxerto com o comprimento ideal facilita tanto o contato quanto a fixação dos blocos ósseos nos túneis femoral e tibial.

Neste artigo falaremos sobre planta de casas, se você procura modelos, projetos, planta baixa fique por dentro através desta matéria.

Saiba mais sobre Plantas de Casas: Se tem uma coisa que brasileiro se preocupa em um certo momento de sua vida é ter sua casa própria para morar e muitos compram suas casas sem realizar qualquer tipo de planejamento e se arrependem pouco tempo depois.

Aqueles que sabem esperar um pouco e buscam todo tipo de informações acabam construindo uma casa que sempre sonhou sem surpresas futuras.

Uma das coisas iniciais para começar a projetar o seu novo lar são as Plantas de Casas, modelos, projetos, planta baixa, entre outros, que detalham cada cômodo e layout da residência.

Modelos de Plantas de Casas

Por experiência própria digo que a internet é um ótimo local para “começar” a buscar por plantas de casas, eu mesmo estou montando um projeto bem interessante e sempre busco por esse tipo de informação. Eu já encontrei modelos de casas grandes e outras menores, o primeiro passo a definir o tamanho da casa que pretende construir, logo em seguida o local de construção (urbano, campo, entre outros). São tantas combinações e possibilidades que fica praticamente impossível encontrar um modelo que lhe agrade, por exemplo, no meu projeto vou ter um home-office bem generoso e a maioria das plantas não comporta tal espaço, então surge a outra dica que indico logo a seguir.

Busque por Construtoras de sua cidade e visite-as: É a melhor maneira de ficar por dentro de plantas de casas, e se tratando de um assunto tão importante é recomendado dedicar algumas horas para entender melhor sobre o mesmo. Visitando uma

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109 construtora de casas pré-fabricadas você pode olhar diversos modelos com plantas detalhadas, além de tirar todas as dúvidas com o vendedor.

Plantas de Casas Grátis

Na internet existem alguns serviços que valem a pena ser conferidos, se você for criativo pode obter pelo site MyFloorPlanner, que possibilita a criação de plantas de casas e visualização em 3D, plantas a seu gosto e estilo, outro ponto positivo é que modelos de plantas de casas de outros usuários ficam disponíveis para serem vistos. No começo você precisa ter um pouco de paciência para pegar o “jeito” e também uma conexão rápida com a internet para visualizar em 3D. É certo que milhares de programas prometam fazer belas plantas de casas, mas não encontrei nenhuma fácil e que seja de graça, uma opção ao MyFloorPlanner é a ferramenta do Google – SketchUp, não cheguei a testar, entretanto é possível ver ótimos comentários sobre a mesma pela rede.

Modelo de Planta de Casa de 59,26m²

O modelo é de uma planta de casa com 59,26m², no qual possui dois quartos, um banheiro, sala de estar, cozinha, área de serviço e abrigo. Clique na imagem para ampliar.

Projeto Planta de Casa de 95,58m². Neste projeto de planta vemos 95,58m² da casa distribuídos em dois dormitórios, uma suíte, sala de estar, sala de jantar, cozinha, e varanda. Clique na imagem para ver em maior tamanho.

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Planta baixa de Casa de 157,34m² (Sobrado). A planta baixa da casa possui 157,34m² sendo do tipo “sobrado”, ela possui no pavimento térreo uma suíte, área de serviço, lavanderia, sala de estar, sala de jantar e ampla varanda. No pavimento superior temos outra suíte, um dormitório, mezanino, closet e sacada. Clique na imagem para ampliar.

Acredito que com este artigo todos possam ter uma noção melhor sobre plantas de casas, projetos e planta baixa, o assunto é muito extenso e não cabe a nós informar sobre tudo numa única matéria. Como foi dito antes, se tiver com tempo busque a maior

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111 quantidade de informações, projete sua própria planta e busque uma empresa que tenha nome no mercado, procurando fazer um bom negócio e realizar o sonho de construir sua própria casa. Planta Baixa é o nome que se dá ao desenho de uma construção feito, em geral, a partir do corte horizontal à altura de 1,5m a partir da base. É um diagrama dos relacionamentos entre salas, espaços e outros aspectos físicos em um nível de uma estrutura. Nela devem estar detalhadas em escala as medidas das paredes (comprimento e espessura), portas, janelas, o nome de cada ambiente e seu respectivo nível.

Dimensões são em geral desenhadas entre as paredes para especificar tamanhos de salas e comprimentos de paredes. Plantas baixas incluem, ainda, detalhes de componentes como pias, aquecedores de água, etc., além de notas que especificam acabamentos, métodos de construção e símbolos de itens elétricos.

A partir da planta baixa são feitos os lançamentos dos demais projetos complementares de instalações elétricas, hidráulicas, sanitárias, telefônicas, prevenção e combate a incêndio, sistema de proteção a descargas atmosféricas (spda), sonorização, segurança, assim como o cálculo estrutural e de fundações de uma obra. Apesar de, em teoria, serem elementos diferentes da geometria descritiva, costuma-se confundir os termos "planta" e "planta baixa".

Exemplos

Planta baixa típica de uma casa simples estadunidense.

Exemplo de planta baixa de uma casa.

Exemplo de planta baixa de um Caravanserai.

Planta baixa de um escritório.

Software utilizado: Corel Draw 12 (Português) Grau de Dificuldade: ?Alto índice de paciência? Ao som de: Apaixonados por Ti Jesus - David Quinlan Para começarmos vamos nos basear nas seguintes informações: Tamanho da área a ser construída: 7,2 x 9 metros Cômodos: 3 quartos, sala, cozinha e banheiro

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Sabemos a área ser construída e a quantidade de cômodos que a casa deverá ter. O próximo passo agora é definirmos o posicionamento dos cômodos. Veja a imagem abaixo que mostra o posicionamento e o tamanho dos cômodos que utilizaremos nesse artigo.

Para que possamos ter medidas precisas na criação do projeto temos que trabalhar com uma escala de valores. No nosso caso a escala será: 1cm = 50cm (0,5m). Utilizaremos as linhas guias do Corel para alinharmos corretamente o projeto. Insira as seguintes medidas para as linhas guias (LAYOUT >> CONFIGURAR PÁGINA >> LINHAS GUIAS):

Linhas Horizontais

-3,30 -8,10 -10,50 -12,90 -17,70 Linhas Verticais 5,85 10,65 13,05 15,45 23,85

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As medidas de posicionamento das linhas guias se baseiam no tamanho de cada cômodo da casa. Se você fizer uma planta com um desenho diferente do apresentado nesse artigo, terá que refazer as medidas das linhas guias para conseguir precisão.

Depois que forem inseridas as linhas guias seu trabalho estará assim:

Agora que já temos as linhas guias para nos ajudar no restante da criação, vamos desenhar os cômodos. Para isso utilizaremos a ferramenta retângulo. Você irá criar os retângulos de forma com que eles automaticamente se alinhem às linhas guias de acordo com a primeira figura apresentada. Porém, na hora de você fazer o desenho da sala você terá que desenhar três retângulos e soldá-los com a ferramenta soldar, pois existe uma quebra na parede da sala com o corredor de acesso aos quartos. Ficará dessa forma:

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Depois que todos os cômodos forem desenhados e devidamente posicionados com a ajuda das linhas guias, o seu trabalho estará com uma visão muito interessante.

Agora que já desenhamos a base do projeto, vamos posicionar nele as portas e janelas, mas lembre-se, vamos fazer o design do interior, por isso cuidado aonde você vai colocar as janelas e as portas.

Para criar a representação das janelas você criará um retângulo pequeno e para as portas você criará um triângulo com um dos lados arredondados, para mostrar para onde a porta abrirá. Posicione conforme achar melhor dentro do seu projeto.

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Bem chegamos ao final da montagem da planta, agora vamos montar o design interno.

Crie alguns círculos, retângulos, enfim, formas que possam representar os objetos da casa. Use a sua criatividade e curta um dia de engenheiro.

O mesmo projeto com mais alguns retoques...

Espero que tenham gostado e que tenha sido útil.

A Planta Baixa, é onde se especifica quase todo tipo de informação possível do projeto, informações estas de construção, como locação da obra dentro do terreno, e todo tipo de cota possível que mostre distâncias de largura e comprimento do ambiente. Normalmente a Planta Baixa é feita a partir de uma secção de 1.50m de altura. Tudo que estiver acima desta medida, será dada em projeção. A cota, é a linha onde marcamos os

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116 pontos que limitam um ambiente ou uma parede, especificando nesta seu valor. Normalmente o valor é dado em metros (ex.: 1.00, 0.55, 0.15, etc.).

Na Planta, acrescentamos ainda especificações de esquadrias, ou seja, janelas e portas, onde indicamos altura, largura e ainda o peitoril da mesma. Podemos indicar estas dimensões através de um quadro de esquadria, ou ainda dentro da própria planta baixa.

Exemplo de porta com identificação dentro da planta baixa.

Exemplo de janela com identificação dentro da planta baixa.

Na porta, 0.60 = largura e 2.10 – altura

Na janela 1.00 = largura, 0.30 = altura e 1.80 = peitoril

É necessário ainda, dentro da Planta, especificar o nome, área e nível de cada ambiente.

Esta área, é dada como área útil do ambiente, ou seja, de dentro a dentro. O nível seria a altura em que o ambiente se encontra, em relação a um nível zero, podendo ser a rua, quintal, terraço, etc.

Todo tipo de projeção, também é interessante demonstrar no projeto. Projeção, por exemplo, de caixa d'água, cobertura, marquise, vigas, etc.

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117

Mostre sempre também a posição de norte e ventos predominantes.

Junto com a planta baixa, também apresentamos a planta de cobertura, situação e locação. Se quiser, pode-se unir estas três em uma só.

A Planta de Situação, mostra onde o terreno da construção está situada no quarteirão, bairro, rua, ou cidade até, sempre mostrando quando possível um ou mais pontos de referência, como por exemplo um supermercado, shopping, farmácia, etc.

planta de situação

A Planta de Locação mostra onde a construção está locada dentro do terreno, sempre indicando as cotas de amarração, ou seja, as distâncias do limite do terreno (muro, cerca viva, etc.) até um ponto inicial da obra. No mínimo, colocar sempre duas cotas. Nesta Planta, ainda podemos também definir a locação dos "molhos" (vegetação rasteira ou não), calçadas, caminhos, etc., sempre cotando, ou amarrando ao terreno.

Na Planta de Cobertura, indicamos sempre as posições das águas, ou seja, para que lado cada pedaço do telhamento está inclinado.

NOTE: dependendo do tipo de Planta Baixa, as informações contidas nelas devem mudar, como por exemplo, se for uma Planta de Pontos Elétricos, Elétrica, Hidráulica. Nestas, não interessa mais as áreas, cotas de ambientes, esquadrias, etc., e sim, as cotas necessárias para representar, para indicar, o que se pretende fazer naquela Planta (hidráulica, elétrica, etc.).

NOTE: sempre indique abaixo de qualquer Planta ou desenho em geral, a escala e a identificação do desenho, como Planta Baixa, ou Planta de Situação. Se possível, indique também áreas, como de terreno, construída, coberta, etc. NOTE: a melhor livraria para seu projeto, é aquela que está em sua volta, como sua casa, sua rua, cidade.

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118 Pesquise sempre, saia medindo paredes se preciso. Caso não tenha nenhuma trena, use o palmo, dedos, pois o que vale mesmo, não é a medida exata, mas sim noção de espaço. O que cada ambiente representa para o usuário, assim como o que cada usuário representa para cada ambiente.

14 - Traçados

Não é possível fazer uma avaliação do patrimônio histórico somente por meio de valores estéticos; o desenho e os símbolos da cidade também se tornam memória na medida em que adquirem uma dimensão coletiva: é necessário considerar a importância da edificação como característica de um processo de reconhecimento do lugar e não da capacidade do seu autor. A cidade resulta das relações que cada elemento estabelece com todos os outros, da existência de traçados históricos e de edificações capazes de manter e traduzir a memória histórica do lugar, também e principalmente com aqueles espaços imateriais, como os vazios urbanos, ou com edifícios industriais, pois eles marcam o território. Técnicas de expansão urbana foram substituídas na Europa por práticas de recuperação e remodelação fundamentadas na história, por meio de significados coletivos, intrínsecos e estratificados, ou seja, baseados nas tradições regionais e pertencentes à cultura popular. Esta se manifesta de modo muito diferente em cada região, em função de suas raízes, costumes e identidade. Para exemplificar esse fenômeno, foram selecionadas duas situações de recuperação arquitetônica em Milão que se desenvolvem em duas escalas de interferência urbana diferentes, considerando em ambos os casos os efeitos de re-equilíbrio e impacto no entorno; um edifício de arquitetura vernacular com fortes relações com o entorno, cuja localização é central, e uma área extensa de obsolescência industrial de forte impacto urbano localizada em área periférica.

TIPOS DE TRAÇO

O traço da mistura, ou seja, a dosagem da mistura do solo-cimento (ou resíduos industriais e de construção civil) deve ser feito com atenção, fazendo testes de vários traços e análises científicas para saber a resistência do Bloco ou Tijolo Ecológico e infiltração de água, para que esteja dentro da norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT ou acima do estabelecido pela mesma, se desejar.

Para atingir índices maiores que os exigidos pela norma da ABNT na utilização do solo na confecção de Blocos e Tijolos Ecológicos, basta somente adicionar mais cimento, desta forma obteremos resultados em resistência bem mais elevados. Se achar necessário, também se pode efetuar análise de solo em laboratório para auxiliar em seu trabalho inicial.

Todos os tipos de solos podem ser utilizados (menos os orgânicos), mas para aqueles que possuem uma composição mais difícil (argilosos, siltosos e etc.) basta adequá-los acrescentando demais componentes, ou seja, outro tipo de solo mais arenoso, como areia, ou resíduos de construção e industriais que tenham em sua formulação partículas parecidas com a areia (fina, média e grossa). O solo ideal é aquele que possui em sua composição uma variação em torno de 90% de areia e 10% de argila.

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119

O TRAÇO IDEAL

Para a fabricação dos tijolos será aquele que lhe conferir valor médio de resistência à compressão igual a 2,0 MPa (20 Kgf/cm2) resistência, de modo que nenhum dos valores individuais esteja abaixo de 1,7 Mpa (17 Kgf/ cm2) resistência, na idade mínima de sete dias. A absorção de água não deve ser inferior a 20% de infiltração, nem apresentar valores individuais maiores que 22% de infiltração. Estes valores serão encontrados quando for feito testes laboratoriais em universidades, laboratórios independentes e entre outros, ou seja, no local mais próximo onde você estiver produzindo.

Podem ser feitas diversas misturas com diferentes quantidades de cimento, água e solo, ou adição de areia, até conseguir um traço que atenda aos requisitos da ABNT. Para verificar o Traço Ideal, no mínimo, moldam-se vinte tijolos solo–cimento na própria Prensa Hidráulica, sendo que quatro serão utilizados para a realização do ensaio à compressão simples e dois são para o ensaio de determinação do teor de absorção d’água, e o restante que sobrou serve para deixar como prova se necessário.

É difícil dar uma definição exata para o Traço Ideal.

Não queremos vender sonho, mas sim, realidade – pensamento da Eco Máquinas. Há empresas e pessoas que tem a coragem de dar traços sem saber qual o tipo de solo que vai ser utilizado e ainda, apresenta laudo de resistência. Isso e fácil, mas a realidade é outra.

Como já observamos (nos itens Tipos de Solo e Adição de Água) podemos perceber que temos diferentes tipos de solo e para cada solo uma quantidade adequada de adição de água e para o Traço (mistura) também devemos tomar algumas precauções. Pois, quando o solo é mais argiloso iremos adicionar provavelmente mais cimento, enquanto para solos arenosos a normalidade é adicionar menos cimento. Mas isso depende de cada caso, não é uma regra.

Os solos mais argilosos contêm partículas mais finas e o cimento também é composto por partículas finas, desta forma, temos dois elementos parecidos, mas cada um tem reações totalmente diferentes. Apesar de serem semelhantes em partículas, para que o cimento nesta situação faça a ligação entre as partículas fica mais difícil, por isso devemos tomar cuidado com o solo argiloso, provavelmente, como já falamos, pode gastar mais cimento. Para melhorar o consumo de cimento devemos observar a excelente prensagem, e se necessário adicionar misturas, temos obtido excelentes resultados com ótimo custo beneficio em nossas Máquinas Hidráulicas Eco Máquinas.

Já com os solos mais arenosos (mistos) os resultados são mais fáceis, como verificado no item Tipos de Solo é importante se dizer que solos mistos compostos de partículas redondas e/ou lisas são muito mais suscetíveis à compactação que aqueles que possuem partículas com arestas vivas ou angulares. Fica claro então, o porquê da preferência pelos solos mistos e com mais quantidade de areia, pois o cimento reagirá com mais facilidade unindo as partículas e ganhando mais resistência com menos consumo de

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120 cimento. Vale lembrar, que nossas Máquinas Hidráulicas Eco Máquinas são confeccionadas para produzir Blocos e Tijolos Ecológicos com tranquilidade também neste tipo de solo.

TRAÇO

Este nome é dado a um tipo de mistura, ou seja, qual à proporção que iremos usar e que teremos um resultado bem satisfatório. O traço sempre é composto por quantidades ou proporções que iremos utilizar no solo-cimento e a quantidade de solo + cimento + água. Pode servir de exemplo medidas ou quantidades como balde, lata ou até mesmo, o sistema de pesagem.

Então, poderemos definir traço da seguinte maneira: 12 baldes de solo para 01 balde de cimento e a água de acordo com a necessidade para uma excelente compactação. Mas devemos lembrar que o traço ótimo é aquele que atinja a normas da Associação Brasileira De Normas Técnicas –ABNT, ou superior ao exigido por ela.

Nós temos obtido excelentes resultados com vários tipos de traço como, por exemplo: há regiões onde geralmente é difícil de encontrar solo mais adequado e que utilizam traço de 10 parte de solo x 1 parte de cimento, mas também temos obtido resultados com traços de 16 parte de solo x 1 parte de cimento, 15 parte de solo x 1 parte de cimento e assim sucessivamente.

Mas o mais utilizado mesmo é de 12 parte de solo x 1 parte de cimento em boa parte dos lugares onde visitamos. Os traços de 16 x 1 são índice de solo elevado e o controle de qualidade deve ser bem rigoroso para não obter resultados desiguais na mesma fabricação, o mesmo deve ocorrer com os outros traços com misturas bem homogêneas.

Traços de Óleo Lubrificante em Água de Resfriamento

A habilidade de se detectar óleo em água é importante em muitos processos industriais envolvendo água de resfriamento, ou trocadores de calor. Por exemplo, estações de geração de energia elétrica normalmente utilizam-se de fontes naturais de água, tais como lagos e rios para resfriar os sistemas geradores de óleos lubrificantes. O óleo lubrificante é resfriado em um sistema trocador de calor onde o óleo lubrificante e a água de resfriamento estão em sistemas isolados.

Sob condições adversas, vazamentos do óleo lubrificante na água da torre de resfriamento podem ocorrer, que por sua vez podem ser despejadas no ambiente. A optek projetou um sistema para detectar níveis extremamente baixos de ppm de óleo

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121 lubrificantes em água para avisar aos operadores da planta do vazamento nos selos ou outra falha qualquer.

Benefícios da Traços de Óleo Lubrificante em Água de Resfriamento

• Detecção Imediata de Vazamento no Selo ou Outras Falhas • Diminuição dos Custos de Manutenção • Proteção contra Emissões Acidentais ao Ambiente • Redução de Amostragem Manual e Análises em Laboratório • Proteção ao Equipamento - Evitando Estragos Devido ao Vazamento

Alimentação / Retorno da Água de Resfriamento

A variação da turbidez de fundo é condição básica devido à variação das condições da qualidade da água dos lagos e rios, e neste caso a optek recomenda um turbidímetro por espalhamento de luz TF16 na entrada e na saída do coletor do sistema de resfriamento de água. Caso não haja vazamento de óleo, o equipamento terá saídas idênticas tanto com a fonte de água clara ou turva. Todavia caso haja vazamento de óleo lubrificante, um sinal elevado ocorrerá no instrumento instalado no retorno da água de resfriamento.

Coletor de Retorno da Água de Resfriamento

Um turbidímetro optek TF16 também é instalado na linha principal ou em fluxo de derivação do retorno da água de resfriamento para se detectar traço de óleo na água de retorno.

Retorno da Água do Resfriador de Óleo Lubrificante

Para se identificar vazamento de óleo lubrificante em um determinado resfriador de óleo lubrificante, um monitor deveria ser instalado na linha de retorno de cada resfriador de óleo lubrificante. Sob condições de processos, todos os instrumentos mantém o mesmo

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122 sinal de saída tanto com água de retorno muito clara ou muito turva. Quando um dos resfriadores de óleo lubrificante percebe um vazamento ou falha no selo, o monitor associado a esta linha apresentará uma elevação drástica do sinal, maior que a dos monitores dos outros resfriadores de óleo lubrificante, identifiando-se assim qual dos resfriadores de óleo lubrificante está vazando.

Resumo da Detecção de Traço de Óleo Lubrificante em Água

Aplicações industriais importantes de resfriamento podem se beneficiar da medição de turbidez usando-se o TF16 para detectar óleos livres e sólidos em suspensão. O monitoramento e controle em tempo real com os turbidímetros da optek podem ajudá-lo a evitar qualquer falha de máquina ou estragos causados pelo vazamento. Os sensores da optek podem também ajudar a reduzir o envelhecimento dos equipamentos e desta maneira evitando-se a queda de energia.

Os sensores da optek são próprios para instalação direta em alta pressão, alta temperatura, bem como em áreas classificadas como perigosas. Os baixos custos de instalação adicionado aos baixos custos de manutenção tornam o equipamento optek a escolha correta para aplicações seguras e rentáveis.

15 - Tubulações em aço inox, cobre, PVC

1. O Aço Sem Manchas (Stainless Steel)

Diz a história que os aços inoxidáveis foram descobertos por acaso. Em 1912 o inglês Harry Brearly, estudava uma liga Fe-Cr (13%) e justamente quando tentava fazer algumas observações metalográficas verificou que a liga fabricada resistia a maior parte dos reagentes que se utilizavam na época em metalografia. E foi Brearly mesmo que deu o nome a liga, chamando-a de "stainless steel" que traduzindo quer dizer "aço que não mancha".

Um ano mais tarde na Alemanha, Eduard Maurer, que estudava uma liga Fe-Cr que continha além dos elementos da liga de Brearly cerca de 8% de Ni. Como resultado observou que a liga resistiu vários meses à vapores agressivos do laboratório no qual trabalhava.

Passados mais de 70 anos, hoje sabemos que os aços descobertos por eles eram os nossos conhecidos AISI 420 (martensítico) e o AISI 302 (austenítico) respectivamente.\ Era um pouco difícil de compreender na época, que aquecendo-se duas ligas a altas temperaturas (1.000 ºC) e resfriando-as rapidamente, obtínhamos duas ligas completamente diferentes, uma com alta dureza (AISI 420) e outra com ótima ductilidade (AISI 302).

De lá para cá, os aços inoxidáveis muito evoluíram, principalmente em função da industria petrolífera, da aeronaltica, da criogenia e até mesmo devido a 2 ª guerra mundial.

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123

2. O que é afinal um "Aço Inoxidável"?

A expressão aço inoxidável, como é usualmente conhecido, nos dá uma idéia de um material que não se destrói mesmo quando submetido aos mais violentos abusos. Na verdade este tipo de aço não é eterno e sim apresenta geralmente uma maior resistência à corrosão, quando submetido a um determinado meio ou agente agressivo. Apresenta também uma maior resistência à oxidação a altas temperaturas em relação a outras classes de aços, quando, neste caso em particular, recebe a denominação de aço refratário.

A resistência à oxidação e corrosão do aço inoxidável se deve principalmente a presença do cromo, que a partir de um determinado valor e em contato com o oxigênio, permite a formação de uma película finíssima de óxido de cromo sobre a superfície do aço, que é impermeável e insolúvel nos meios corrosivos usuais.

Assim podemos definir como aço inoxidável o grupo de ligas ferrosas resistentes a oxidação e corrosão, que contenham no mínimo 12% de cromo.

Aço Inoxidável

Ligas ferrosas, baixo carbono com no mínimo 12% de Cr

3.O papel do cromo e a passividade

Os aços inoxidáveis são, basicamente, ligas ferro-cromo; outros metais atuam como elementos de liga, mas, o cromo é o mais importante e sua presença é indispensável para se conferir a resistência à corrosão desejada.

Como está indicado na figura 1, um mínimo de ll% de cromo é necessário para que as ligas ferro-cromo sejam resistentes à corrosão atmosférica.

Quando comparamos os aços inoxidáveis com alguns metais ou ligas, observamos diferenças importantes. O comportamento típico de um metal em presença de um determinado meio agressivo é mostrado na figura 2. Imaginemos um metal qualquer imerso numa solução ácida que tenha um certo poder oxidante, indicado pelo ponto A na figura. Nestas condições, o metal estará em condições adversas e sofrerá corrosão. Se o

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124 poder oxidante da solução é aumentado, adicionando-se, por exemplo, cátion férrico, a taxa de corrosão também aumenta rapidamente.

Como pode ser observado na figura 3, o comportamento dos aços inoxidáveis é diferente. A princípio, apresentam um comportamento semelhante a outros metais (região l a 2 na figura 3) mas, quando se atinge um determinado poder oxidante na solução, produz-se uma grande diminuição na taxa de corrosão, como é observado nos pontos 3 e 4 (tanto que no ponto 3 a taxa de corrosão é da ordem de 1.000 a 10.000 vezes menor que em 2).

A partir do ponto 3, por mais que se aumente o poder oxidante da solução, não existirão aumentos da taxa de corrosão. No entanto, a partir do ponto 4, novos aumentos no poder oxidante provocarão novamente um aumento na taxa de corrosão. A região l - 2 é conhecida como região de atividade, a 3 - 4 como região de passividade e, a partir de 4 passando pela 5, temos a região de transpassividade.

As figuras 2 e 3 mostram claramente as diferenças existentes, em termos de resistência à corrosão, entre os aços inoxidáveis e alguns outros metais e ligas. O fenômeno da passividade é comunicado aos aços inoxidáveis pelo cromo e é por isso que apresentam excelente comportamento em muitos meios agressivos.

Já o estado passivo é conseqüência da formação de um filme extraordinariamente fino de óxido protetor (espessura de 3O a 5O A) na superfície dos aços inoxidáveis.

4. A Influência dos outros elementos no aço inoxidável

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125

Outros elementos podem estar presentes, como o Níquel, Molibdênio, Nióbio e Titânio, em proporções que caracterizam a estrutura, propriedades mecânicas e o comportamento final em serviço do aço inoxidável.

Porém, para se ter uma idéia mais clara, podemos resumir brevemente o papel de cada um:

NÍQUEL:

Sua adição provoca também uma mudança na estrutura do material que apresenta melhores características de:

- ductilidade (ESTAMPAGEM)

- resistência mecânica a quente

- soldabilidade (FABRICAÇÃO)

Aumenta a resistência à corrosão de uma maneira geral.

O Cromo e o Níquel então constituem os elementos primordiais dos aços inoxidáveis.

Outros elementos complementam suas funções.

MOLIBDÊNIO E O COBRE:

Têm a finalidade de aumentar a resistência à corrosão por via úmida.

SILÍCIO E O ALUMÍNIO:

Melhoram a resistência à oxidação a alta temperatura.

TITÂNIO E O NIÓBIO:

São elementos "estabilizadores" nos aços austeníticos, impedindo o empobrecimento de cromo via precipitação em forma de carbonetos durante aquecimento e/ou resfriamento lento em torno de 700 ºC, que provocaria uma diminuição da resistência local à corrosão.

Existem ainda outros elementos que modificam e melhoram as características básicas dos aços inoxidáveis, como o manganês e o nitrogênio, o cobalto, o boro e as terras raras, porém são muito específicos.

5. Fluxograma de produção de aços inoxidáveis

Para não entrar em detalhamento de processo, colocaremos apenas o fluxograma de produção de aço inoxidável da Acesita.

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126

6.Classificação dos aços inoxidáveis

Os aços inoxidáveis são classificados em três grupos de acordo com a microestrutura básica formada (na verdade existe mais um grupo com propriedades mistas, onde por didática prefiro omitir). Microestrutura Capacidade de ser tratado

termicamente

Elementos de

liga básicos

Série

Martensítica fig 4 Endurecível Cromo 400

Ferrítica fig

5

Não endurecível Cromo 400

Austenítica fig

6

Não endurecível Cromo-Níquel 300

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127

MARTENSÍTICO

Estes aços, após resfriamento rápido de alta temperatura, mostram uma estrutura caracterizando alta dureza e fragilidade, denominada Martensítica.

Contém de 12 a 17% de Cromo e O, l a O, 5% de carbono (em certos casos até 1% de carbono) e podem atingir diversos graus de dureza pela variação das condições de aquecimento e resfriamento (tratamento térmico).

São dificilmente atacados pela corrosão atmosférica no estado temperado e se destacam pela dureza.

São ferromagnéticos.

Apresentam trabalhabilidade inferior as demais classes e soldabilidade pior, especialmente com carbono mais elevado, devido a formação de martensita no resfriamento.

FERRÍTICOS

Após resfriamento rápido de alta temperatura eles mostram uma estrutura macia e tenaz, altamente homogênea, conhecida com ferrítica.

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128

Contém de 16 a 30% de Cromo.

Não podem ser endurecidos por tratamento térmico e são basicamente usados nas condições de recozido.

Possuem uma maior trabalhabilidade e maior resistência à corrosão que os aços martensíticos devido ao maior teor de cromo.

Possuem boas propriedades físicas e mecânicas e são efetivamente resistentes à corrosão atmosférica e a soluções fortemente oxidantes.

São ferromagnéticos.

As aplicações principais são aquelas que exigem boa resistência à corrosão, ótima aparência superficial e requisitos mecânicos moderados.

Apresentam, tendência ao crescimento de grão após soldagem, particularmente para seções de grande espessura, experimentando certas formas de fragilidade.

AUSTENÍTICOS

Os aços inoxidáveis apresentam uma boa resistência a corrosão, porém, em alguns casos outras características além da resistência à corrosão são necessários, para a utilização dos mesmos em determinadas aplicações; acrescentamos então outros elementos de liga para que o aço inoxidável adquira essas características.

Uma grande melhoria em muitas propriedades é conseguira com a introdução de Ni como elemento de liga. Consegue-se uma mudança na estrutura, transformando ligas ferríticas em ligas austeníticas (estrutura de alta resistência e tenacidade).

Os aços inoxidáveis austeníticos são conhecidos pela sua excelente resistência à corrosão em muitos meios agressivos.

Outros elementos como molibdênio, titânio e nióbio, se adicionados podem melhorar a resistência a corrosão e minimizar a corrosão intergranular por estabilização dos carbonetos presentes. Dos três grupos, estes aços são os que apresentam maior resistência à corrosão. Eles combinam baixo limite de escoamento com alta resistência a

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129 tração e bom alongamento, oferecendo as melhores propriedades para trabalho a frio. Não podem ser endurecido por tratamento térmico, mas suas resistência a tração e dureza podem ser aumentadas por encruamento.

Não são ferromagnéticos.

Eles possuem uma ampla faixa de propriedades mecânicas, oferecendo boa ductilidade e resistência a altas e/ou baixíssimas temperaturas, além de boa trabalhabilidade e soldabilidade.

Existem também aços inoxidáveis duplex (com dois tipos de estrutura convivendo), porém como são aços muito especiais eles não serão discutidos.

7.Composição química dos aços inoxidáveis austeníticos

Composicão química, % máxima Tipo de aço ABNT

C

Mn

Si

P

S

Cr

Ni

Outros

201 0,15 5,50 1,00 0,060 0,030 16,00 3,50 N

7,50 18,00 5,50 0,25

202 0,15 7,50 1,00 0,060 0,030 17,00 4,00 N

10,00 19,00 6,00 0,25

205 0,12 14,00 1,00 0,060 0,030 16,50 1,00 N

0,25 15,50 18,00 1,75 0,32/0,40

301 0,15 2,00 1,00 0,045 0,030 16,00 6,00

18,00 8,00

302 0,15 2,00 1,00 0,045 0,030 17,00 .8,00

19,00 10,00

302 B 0,15 2,00 2,00 0,045 0,030 17,00 8,00

3,00 19,00 10,00

303 0,15 2,00 1,00 0,20 0,15 17,00 5,00 M0 (A)

mín. 19,00 10,00 0,60

303 Se 0,15 2,00 1,00 0,20 0,060 17,00 8,00 Se

19,00 10,00 0,15 mín.

304 0,08 2,00 1,00 0,045 0,030 18,00 8,00

20,00 10,50

304 L 0,030 2,00 1,00 0,045 0,030 18,00 8,00

20,00 12,00

304 N 0,08 2,00 1,00 0,045 0,030 18,00 8,00 N

20,00 10,50 0,10/0,16

305 0,12 2,00 1,00 0,045 0,030 17,00 10,50

Page 130: Curso Internacional Em Encanador Industrial

130 19,00 13,00

308 0,08 2,00 1,00 0,045 0,030 19,00 10,00

21,00 12,00

309 0,20 2,00 1,00 0,045 0,030 22,00 12,00

24,00 15,00

3095 0,08 2,00 1,00 0,045 0,030 22,00 12,00

24,00 15,00

310 0,25 2,00 1,50 0,045 0,030 24,00 19,00

26,00 22,00

3105 0,08 2,00 1,50 0,045 0,030 24,00 19,00

26,00 22,00

314 0,25 2,00 1,50 0,045 0,030 23,00 19,00

3,00 26,00 22,00

316 0,08 2,00 1,00 0,045 0,030 16,00 10,00 M0

18,00 14,00 2,00/3,00

316 L 0,030 2,00 1,00 0,045 0,030 16,00 10,00 M0

18,00 14,00 2,00/3,00

316 F 0,08 2,00 1,00 0,20 0,10 16,00 10,00 M0

mín, 18,00 14,00 1,75/2,50

316 N 0,08 2,00 1,00 0,045 0,030 16,00 10,00 M0 2,00/3,00

18,00 14,00 N

0,10/0,16

317 0,08 2,00 1,00 0,045 0,030 18,00 11,00 M0

20,00 15,00 3,00/4,00

317 L 0,030 2,00 1,00 0,045 0,030 18,00 11,00 M0

20,00 15,00 3,00/4,00

321 0,08 2,00 1,00 0,045 0,030 17,00 9,00 Ti >=

19,00 12,00 5 x C

329 0,10 2,00 1,00 0,040 0,030 25,00 3,00 M0

30,00 6,00 1,00/2,00

330 0,08 2,00 0,75 0,040 0,030 17,00 34,00

1,50 20,00 37,00

347 0,08 2,00 1,00 0,045 0,030 17,00 9,00 Nb + Ta >=

19,00 13,00 10 x C

348 0,08 2,00 1,00 0,045 0,030 17,00 9,00 Nb + Ta>= 10 x C

19,00 13,00 Ta 0,10

Page 131: Curso Internacional Em Encanador Industrial

131

máx.

I C0 0,20

máx.

384 0,08 2,00 1,00 0,045 0,030 15,00 17,00

17,00 19,00

(A) Opcional.

Martensíticos

Composição química, % máxima Tipo de aço ABNT

C Mn Si P S Cr Ni Outros

403 0,15 1,00 0,50 0,040 0,030 11,50 13,00

405 0,08 1,00 1,00 0,040 0,030 11,50 14,50

Al 0,10/0,30

410 0,15 1,00 1,00 0,040 0,030 11,50 13,50

414 0,15 1,00 1,00 0,040 0,030 11,50 13,50

Ni 1,25/2,50

416 0,15 1,25 1,00 0,060 0,15 min.

12,00 14,00

0,60 (A)

416Se 0,15 1,25 1,00 0,060 0,060 12,00 14,00

Se 0,15 min.

420(B) 0,15 min

1,00 1,00 0,040 0,030 12,00 14,00

420F 0,15 min

1,25 1,00 0,060 0,15 min.

12,00 14,00

0,60 (A)

422 0,20 0,25

1,00 0,75 0,025 0,025 11,00 13,00

0,75 1,25

Ni 0,50/1,00 V 0,15/0,30 W 0,75/1,25

431 0,20 1,00 1,00 0,040 0,030 15,00 17,00

Ni 1,25/2,50

440 A 0,60 0,75

1,00 1,00 0,040 0,030 16,00 18,00

0,75

440 B 0,75 0,95

1,00 1,00 0,040 0,030 16,00 18,00

0,75

440 C 0,95 1,00 1,00 0,040 0,030 16,00 0,75

Page 132: Curso Internacional Em Encanador Industrial

132

1,20 18,00

501 0,10 min

1,00 1,00 0,040 0,030 4,00 6,00

0,40 0,65

502 0,10 1,00 1,00 0,040 0,030 4,00 6,00

0,40 0,65

(A) Opcional

(B) O aço tipo ABNT 420 pode ser solicitado objetivando carbono nas faixas O,15/0,35 e O,35/0,45 caso se destine a'uso geral ou aplicação em cutelaria respectivamente,

Ferríticos

Composição química, % máxima Tipo de aço ABNT

C

Mn

Si

P

S

Cr

Ni

Outros

409 0.08 1.00 1.00 0.045 0.045 10.50 11.75

Ti>=6xC Ti 0.75 máx

429 0.12 1.00 1.00 0.040 0.030 14.00 16.00

430 0.12 1.00 1.00 0.040 0.030 16.00 18.00

430F 0.12 1.25 1.00 0.060 0.15 min

16.00 18.00

0.60 (A)

430FSe 0.12 1.25 1.00 0.060 0.060 16.00 18.00

Se 0.15 min

434 0.12 1.00 1.00 0.040 0.030 16.00 18.00

436 0.12 1.00 1.00 0.040 0.030 16.00 18.00

0.75 1.25

Nb+Ta>=5xC 0.70 máx

442 0.20 1.00 1.00 0.040 0.030 13.00 23.00

0.75 1.25

446 0.20 1.50 1.00 0.040 0.030 23.00 27.00

N 0.25

Page 133: Curso Internacional Em Encanador Industrial

133

(A) Opcional

8.Propriedades mecânicas dos aços inoxidáveis austeníticos Tipo de Aço ABNT

Estado

Resistência à tração N/mm2

Limite de escoamento à 0,2% N/mm2

Alongamento em 50,8 mm percentual

Dureza Rockwel l

Dobrament o livre

Limite de resistênci a à fadiga N/mm2

e <= 0,38 mm

0,38 < e < 0,76 mm

e >= 0,76 mm

Angulo* Fator(1)

201 recozido ¼ duro ½ duro ¾ duro duro

665,0 875,0* 1050,0* 1225,0* 1295,0*

315,0 525,0* 770,0* 945,0* 980,0*

40 20* 9* 3* 3*

40 20* 10* 5* 4*

40 20* 10* 7* 5*

B 90 C 25 C 32 C 37 C 41

180 1 180 2 180 8 90 2,5 90 3,5

- - - - -

202 recozido ¼ duro

630,0 875,0*

315,0 525,0*

40 12*

- -

- -

B 90 C 25

180* 1 180* 2

--

301 recozido ¼ duro ½ duro ¾ duro duro

770,0 875,0* 1025,0* 1225,0* 1295,0*

280,0 525,0* 770,0* 945,0* 980,0*

60* 25* 18* 12* 9*

- - - - -

- - - - -

B 85 C 25 C 32 C 37 C 41

- - 180* 1 180* 2 180* 3 180* 4

245,0 - - - 560,0

302 recozido ¼ duro

630,0 875,0*

280,0 525,0*

50 12*

- -

- -

B 85 C 25

180 - 180 -

- -

302B recozido 665,0 280,0 55 -

B 85 180 -

-

304 recozido 588,0 294,0 55 -

B 80 180 -

245,0

304L recozido 567,0 273,0 55 -

B 79 180 -

-

305 recozido 595,0 266,0 50 -

B 80 180 -

-

309 recozido 630,0 315,0 45 - B 85 - -

Page 134: Curso Internacional Em Encanador Industrial

134

-

310 recozido 665,0 315,0 45 -

B 85 180 -

-

314 recozido 700,0 350,0 40 -

B 85 180 -

-

316 recozido 588,0 294,0 50 -

B 79 180 -

273,0

316L recozido 567,0 294,0 50 -

B 79 180 -

317 recozido 630,0 280,0 45 -

B 85 180 -

321 recozido 630,0 245,0 45 -

B 80 180 -

347 recozido 665,0 280,0 45 -

B 85 180 -

* Valor mínimo

Notas:

l ) Fator é o número pelo qual se deve multiplicar a espessura nominal da chapa para se obter o diâmetro do cutelo a ser empregado no ensaio do dobramento (Exemplo: se o fator é igual a 3, o diâmetro do cutelo deverá ser igual a 3 vezes a espessura da chapa a ser ensaiada).

2) Os valores das propriedades mecânicas apresentadas sem asteriscos (*) na Tabela acima são médios.

3) As propriedades podem variar consideravelmente em função da composição química, dimensão, estado do aço ensaiado e métodos de tratamentos térmicos ou mecânicos.

4) As propriedades mecânicas dos produtos planos variam em função da relação entre a direção testada e a direção de laminação. Por exemplo: ductilidade (é maior quando o eixo de dobramento for transversal à direção da Laminação).

Martensíticos Tipo de Aço ABNT

Estado

Resistênci a à tração N/mm2

Limite de escoamen to à 0,2% N/mm2

Alongamento em 50,8 mm percentual

Dureza Rockwell

Dobramento livre

Limite de resistência à fadiga N/mm2

e <= 0,38 mm

0,38 < e < 0,76 mm

e >= 0,76 mm

Angulo* Fator(1)

403 recozido 490,0 315,0 25 - - B 80 180 -

-

Page 135: Curso Internacional Em Encanador Industrial

135 405 recozido 455,0 280,0 25 - - B 75 -

- -

410 recozido 490,0 315,0 25 - - B 80 180 -

-

420 recozido 665,0 350,0 20 - - B 92 - -

-

440A recozido 700,0 420,0 20 - - B 95 - -

-

Notas:

l ) Fator é o número pelo qual se deve multiplicar a espessura nominal da chapa para se obter o diâmetro do cutelo a ser empregado no ensaio do dobramento (Exemplo: se o fator é igual a 3, o diâmetro do cutelo deverá ser igual a 3 vezes a espessura da chapa a ser ensaiada).

2) Os valores das propriedades mecânicas apresentadas sem asteriscos (*) na Tabela acima são médios.

3) As propriedades podem variar consideravelmente em função da composição química, dimensão, estado do aço ensaiado e métodos de tratamentos térmicos ou mecânicos.

4) As propriedades mecânicas dos produtos planos variam em função da relação entre a direção testada e a direção de laminação. Por exemplo: ductilidade (é maior quando o eixo de dobramento for transversal à direção da Laminação).

Ferríticos Tipo de Aço ABNT

Estado

Resistênci a à tração N/mm2

Limite de escoamen to à 0,2% N/mm2

Alongamento em 50,8 mm percentual

Dureza Rockwell

Dobramento livre

Limite de resistência à fadiga N/mm2

e <= 0,38 mm

0,38 < e < 0,76 mm

e >= 0,76 mm

Angulo* Fator(1)

430 recozido 525,0 350,0 25 - - B 85 180 -

-

446 recozido 560,0 350, 20 - - B 83 - -

-

502 recozido 490,0 - 30 - - B 75 180 -

-

Notas:

l ) Fator é o número pelo qual se deve multiplicar a espessura nominal da chapa para se obter o diâmetro do cutelo a ser empregado no ensaio do dobramento (Exemplo: se o fator é igual a 3, o diâmetro do cutelo deverá ser igual a 3 vezes a espessura da chapa a ser ensaiada).

Page 136: Curso Internacional Em Encanador Industrial

136

2) Os valores das propriedades mecânicas apresentadas sem asteriscos (*) na Tabela acima são médios.

3) As propriedades podem variar consideravelmente em função da composição química, dimensão, estado do aço ensaiado e métodos de tratamentos térmicos ou mecânicos.

4) As propriedades mecânicas dos produtos planos variam em função da relação entre a direção testada e a direção de laminação. Por exemplo: ductilidade (é maior quando o eixo de dobramento for transversal à direção da Laminação).

9.Corrosão em aços inoxidáveis

Antes de falarmos sobre a resistência a corrosão dos aços inoxidáveis, vamos antes explicar sucintamente o que e corrosão e os seus principais tipos. Corrosão é geralmente entendida como uma destruição parcial ou total de um metal ou liga metálica, por via química ou eletroquímica.

Conforme a extensão, a forma e as circunstâncias do ataque, costuma-se dividir a corrosão nos seguintes tipos principais:

CORROSÃO GERAL - É a corrosão que se desenvolve, uniformemente em toda a superfície da peça atacada.

CORROSÃO INTERCRISTALINA (ou intergranular) - Ocorre nos contornos dos grãos dos metais e freqüentemente propaga-se pelo interior da peça, deixando poucos sinais visíveis na superfície. Esta forma de desenvolvimento representa um grande perigo, pois, a corrosão pode progredir consideravelmente sem ser notada.

A causa da corrosão intercristalina nos aços inoxidáveis é a precipitação de carbonetos de cromo nos contornos de grão, resultante da permanência mais ou menos prolongada do aço na faixa de temperaturas entre 400 e 9000 ºC.

Para evitar ou ao menos reduzir a ocorrência deste tipo de ataque (os austeníticos são os mais sensíveis a este tipo de corrosão) podemos:

Quando viável, realizar um recozimento destinado a promover uma completa redissolução dos carbonetos precipitados.

Page 137: Curso Internacional Em Encanador Industrial

137

Usar aços estabilizados, isto é aços com adição de elementos de liga corno o titânio, tântalo ou nióbio, que possuem maior afinidade pelo carbono do que o cromo. Usar aços com teor de carbono extremamente baixos (da ordem de 0,02 a 0,03%).

CORROSÃO SOB TENSÃO Ocorre quando o metal se encontra sob a ação simultânea de um meio corrosivo e de uma tensão mecânica, produzida, por exemplo, por uma deformação a frio.

Para reduzir os efeitos da corrosão, recomenda-se remover a tensão por meio de um recozimento a temperatura adequada.

CORROSÃO GALVÂNICA ocorre quando dois metais de potenciais eletroquímicos diferentes se encontram imersos em um mesmo eletrólito e mantém contato galvânico entre si.

O mesmo processo pode realizar-se no caso de metais de igual potencial imersos em eletrólitos diferentes ou no caso de metais diferentes em eletrólítos diferentes. Diversos processos são utilizados para eliminar ou reduzir a corrosão galvânica. Como regra geral, deve-se evitar, dentro das possibilidades do projeto e da operação, o contato galvânico entre metais que apresentem grande diferença de potencial eletroquímico.

Isso obtém-se pelo uso de materiais isolantes como borracha, pela aplicação de camadas protetoras (com tintas, plásticos, etc.) e em alguns casos por um rearranjo do projeto, etc.,

Page 138: Curso Internacional Em Encanador Industrial

138

Outro sistema de medidas consiste na remoção do eletrólito, sobretudo quando de natureza incidental (água de chuva ou de condensação, acúmulos de agentes corrosivos, etc.). Em algumas aplicações é necessário o uso de proteção catódica; este processo é complexo e requer a assistência de especialistas.

CORROSÃO ALVELAR Também conhecida como corrosão localizada (pitting em inglês) consiste num ataque localizado de uma peça por um agente corrosivo. Este tipo de corrosão caracteriza-se por uma penetração do ataque em pontos isolados, que pode eventualmente provocar a perfuração da peça enquanto as regiões circunvizinhas permanecem praticamente intactas. Um dos casos mais freqüentes de corrosão alveolar ocorre em peças metálicas imersas em água do mar.

As causas da corrosão alveolar são muito diversas e estão geralmente ligadas ao estado de superfície da peça, a aeração, a composição do eletrólito, etc.

A adição de molibdênio aos aços inoxidáveis austeníticos aumenta consideravelmente a resistência desses após a corrosão alveolar.

Em muitas aplicações é praticamente inevitável a ocorrência desse tipo de corrosão, para minorar seus efeitos, recomenda-se ter a peça em bom estado de limpeza, com a superfície polida e livre de corpos estranhos aderentes, etc.

A corrosão alveolar é muitas vezes associada a corrosão galvânica e nesses casos torna-se necessário combater simultaneamente as duas formas de ataque.

CORROSÃO EM FRESTAS Este tipo de corrosão ocorre em frestas, recessos, cavidades e outros espaços confinados onde se acumulam agente corrosivo. Atribui-se geralmente a corrosão em frestas a uma deficiência de aeração, que não permite a presença de oxigênio suficiente para formar e manter a camada passivadora de óxido de cromo. A proteção contra corrosão em frestas consiste principalmente em evitar dentro do possível a criação de espaços confinados, por meio de projeto e construção adequados.

Page 139: Curso Internacional Em Encanador Industrial

139

CORROSÃO EM TEMPERATURAS ELEVADAS - A resistência dos aços inoxidáveis a corrosão Em temperaturas elevadas é condicionada por uma série de fatores, como o meio circundante, o processo de fabricação da peça ou equipamento, o ciclo de operação, etc. A seguir apresentaremos em linhas gerais a ação de alguns agentes agressivos sobre os aços inoxidáveis em altas temperaturas.

AR E GASES OXIDANTES EM GERAL

O ataque por gases oxidantes é provavelmente a causa mais freqüente de corrosão dos aços inoxidáveis em temperaturas elevadas. O ataque provoca a partir de certa temperatura a formação de uma espessa crosta de oxido. Essa temperatura é fortemente afetada pela composição de gases presentes.

As temperaturas de oxidação, em serviço contínuo e em serviço intermitente, mencionadas em catálogos de aços inoxidáveis, são normalmente determinadas em ar atmosférico praticamente puro, sobretudo isento de gases sulfurados e devem ser considerados como indicações orientativas. É muito importante levar este fato em consideração na fase de seleção dos aços, pois a presença de contaminantes produz um abaixamento considerável da temperatura de oxidação.

GASES REDUTORES EM GERAL

A presença de gases redutores em temperaturas elevadas afetam os aços inoxidáveis por diversos modos e assim cada caso deve ser estudado separadamente.

GASES SULFURADOS

OXIDANTES - Estes gases são geralmente menos nocivos que os redutores. Entretanto, sua presença produz um abaixamento de 100 a 200 ºC, ou eventualmente mais, na temperatura de oxidação dos aços inoxidáveis isentos de níquel ou com baixo teor desse elemento.

REDUTORES - Estes gases, são altamente corrosivos, sobretudo para os aços que contém níquel.

Por este motivo os aços inoxidáveis austeníticos não são recomendados para aplicações que envolvem a presença de gases sulfurados redutores.

10.Resistência à corrosão dos aços inoxidáveis

A resistência a corrosão dos aços inoxidáveis depende basicamente, da composição química e da microestrutura, e de um modo geral pode-se afirmar que os aços inoxidáveis martensíticos são os menos resistentes e os austeníticos os mais resistentes à corrosão.

Assim sendo deve-se considerar cada tipo separadamente, contudo, antes disso convém analisar genericamente o fenômeno da passivação e a influência dos elementos de liga na resistência a corrosão.

Page 140: Curso Internacional Em Encanador Industrial

140

A passivação nos aços inoxidáveis é obtida pela presença de uma fina película de óxido hidratado de metal na superfície. A presença da película depende da natureza do meio ambiente e ela condiciona o comportamento mais ou menos nobre do aço; quando está presente, o aço inoxidável se aproxima do comportamento dos metais nobres, caso contrário se assemelha a atividade do aço comum.

A destruição da película num determinado ponto pode conduzir rápida corrosão da peça por um dos seguintes tipos de corrosão: por pites, por frestas, intergranular e sob tensão. De um modo geral, dependendo do tipo de aço inoxidável e das condições de meio ambiente a corrosão é evitada ou então, se manifesta de forma rápida e destrutiva.

AUSTENÍTICOS

São considerados com sendo os de mais resistentes à corrosão em meios ambientes de atmosfera industrial ou de meios ácidos, mantendo a superfície brilhante e praticamente isento de produtos de corrosão generalizada.

Em condições mais severas como de temperaturas mais elevadas ou ácidos mais fortes, os elementos de liga devem ser acionados em maiores teores.

A adição de molibdênio em teores acima de 2% eleva a resistência à corrosão localizada; para meios mais agressivos (com teor de cloretos mais elevado) os teores de níquel e molibdênio são maiores, contudo, muito importante é a manutenção no aço de baixos teores de inclusões e de precipitados durante a sua fase de fabricação. Na corrosão intergranular deve-se considerar a denominada temperatura de sensibilização (600 a 870 ºC) e procurar evitá-la. A liga quando recozida para solubilização é resfriada rapidamente para evitar a sensibilização tornando-se mais resistente a esse tipo de corrosão.

A redução do teor de carbono reduz o efeito da sensibilizacão (usar em vez do 304 ou 316, os 304L ou 3l6L). A adição de nióbio ou titânio produz um aço "estabilizado" aumentando a resistência a corrosão intergranular.

Muitos aços são suscetíveis a corrosão sob tensão (particularmente em soluções contendo cloretos com pH 2 a 10, e temperatura acima de 300oC), os aços com níquel acima de 30%, são praticamente imunes a esta corrosão.

Os aços residentes a corrosão localizada são normalmente, também a corrosão por frestas. A corrosão galvânica pode ocorrer dependendo da natureza outro metal em contato, e da condição passivada ou ativada em que se encontra no meio líquido; n condição passivada é relativamente nobre, caso contrário comporta-se como aço comum.

FERRÍTICOS

Apresentam maior resistência a corrosão no estado recozido.

A resistência a corrosão generalizada aumenta com o teor de cromo e com o tratamento térmico de recozimento para solubilização.

Page 141: Curso Internacional Em Encanador Industrial

141

A corrosão por pites e por frestas se manifesta menos com a adição de cromo e molibdênio, a composição para garantir uma boa resistência é no mínimo 23% Cr e 2% Mo. A temperatura de sensibilização a corrosão intergranular permanece na faixa de 600 a 650oC. Para prevenir esse dano pode-se acionar estabilizadores como o titânio e o nióbio, ou reduzindo os teores de carbono e nitrogênio (um teor abaixo de 0,02% de carbono impede a presença deste tipo de corrosão) ou realizar um recozimento ao redor de 700oC. A resistência a corrosão sob tensão é obtida com um mínimo de. 20% Cr e 1% Mo, em ambiente de ions de cloro, contudo a dureza do metal em geral contribui muito para elevar a resistência.

A intensidade de corrosão por formação de par galvânico depende da condição de passividade o aço ferrítico se apassiva com maior dificuldade do que o austenítico.

MARTENSÍTICOS

Apresentam teor máximo de cromo de 14%, para permitir a transformação martensítica, mas de qualquer forma, são selecionados para condições ambientas não severas e para peças onde a resistência mecânica é fundamental; além do relativamente baixo teor de cromo, esses aços possuem alto carbono que conduz a formação de precipitados.

11. Seleção de um aço inoxidável para um dado meio corrosivo

Para aços inoxidáveis, diferente da galvanização, facilmente encontram-se tabelas complexas e detalhadas sobre a velocidade de corrosão do inoxidável para os mais diversos meios, existindo inclusive pequenos livros destas tabelas.

O objetivo da tabela abaixo é apenas de exemplificar a resistência à corrosão destes aços e fazer uma pré seleção dos mesmos. ABNT TIPO (TP)

Atmosfera branda e água fresca

Atmosfera industrial

Atmosfera Marinha

Água Salina

Química branda

Química oxidante

Química redutora

301 X X X X X

302 X X X X X

302B X X X X X

303 X X X X

304 X X X X X

304L X X X X X

305 X X X X X

308 X X X X X

309 X X X X X

310 X X X X X

314 X X X X X

316 X X X X X X X

316L X X X X X X X

Page 142: Curso Internacional Em Encanador Industrial

142 317 X X X X X X X

321 X X X X X

347 X X X X X

403 X X

405 X X

409 X X

410 X X

416 X

420 X

430 X X X X

440A X X

440B X

440C X X X

442 X X X X

446 X X X X X

Obs.: o X indica resistência

12. Usos típicos dos aços inoxidáveis

Quatro fatores aumentam cada vez mais a tendência do uso do aço inoxidável. São eles:

Aparência; Resistência a corrosão;

Resistência a oxidação;

Resistência mecânica.

A aparência brilhante atraente dos aços inoxidáveis, que se mantêm ao longo do tempo com simples limpeza, associada à resistência mecânica, torna esses materiais adequados aos usos na construção arquitetônica, na fabricação de móveis e objetos de uso domestico e a outros semelhantes.

A resistência a corrosão dos aços inoxidáveis aos diversos meios químicos permitem o seu emprego em recipientes, tubulações e componentes de equipamentos de processamento de produtos alimentares e farmacêuticos, de celulose e papel, de produtos de petróleo e de produtos químicos em geral.

A resistência a oxidação, em temperaturas mais elevadas, torna possível o seu uso em componentes de fornos, câmaras de combustão, trocadores de calor e motores térmicos. A resistência mecânica relativamente elevada, tanto à temperatura ambiente como as baixas temperaturas, faz com que sejam, usados em componentes de máquinas e equipamentos nos quais se exige alta confiabilidade de desempenho como, por exemplo,

Page 143: Curso Internacional Em Encanador Industrial

143 partes de aeronaves e mísseis, vasos de pressão, e componentes estruturais menores como parafusos e hastes.

Abaixo temos as principais aplicações dos aços inoxidáveis:

Austeníticos 301

Fins estruturais; correias transportadoras; utensílios domésticos; ferragens; diafragmas; adornos de automóveis; equipamentos para transporte; aeronaves; ferragens para postes; fixadores (grampos, fechos, estojos); conjuntos estruturais onde alta resistência é exigida; em aeronaves; automóveis, caminhões I e carrocerias, carros ferroviários.

302

Gaiola de animais; guarnições arquitetônicas, exteriores arquitetônicos; garrafas térmicas e esterelizadores; equipamentos para recozimentos; pias; lavadores de pratos; utensílios domésticos; equipamentos hospitalares; tanques de gasolina; equipamentos para fabricação de sorvetes; congeladores; guarnições para portas; equipamentos para lacticínios; maquinaria para engarrafamento; tanques de fermentação; equipamentos para armazenagem e processamento de produtos alimentícios; dobradiças, refinarias de açúcar; carros ferroviários.

302 B

Peças resistentes ao calor; elementos de aquecimento de tubos radiantes; caixas de recozimento; suportes de tubos; aplicações onde exija resistência à oxidação a temperaturas até 926oC e para serviço intermitente envolvendo resfriamento rápido a temperatuars até 870oC (ex.: partes de fornos, seções de queimadores, abafadores de recozimento) .

303

Parafusos; porcas; pregos; eixos; cabos; fechaduras; componentes de aeronaves; buchas; peças produzidas em máquinas automáticas de parafusos e outros equipamento de máquina ferramenta.

304

Utensílios domésticos; fins estruturais; equipamentos para industria química e naval; indústria farmacêutica; industria têxtil; indústria de papel e celulose; refinaria de petróleo; permutadores de calor; válvulas e peças de tubulações; indústria frigorifica, instalações criogênicas; depósitos de cerveja; tanques de fermentação de cerveja ; tanques de estocarem de cerveja; equipamentos para refino de produtos de milho; equipamentos para leiteria; cúpula para casa de reator de usina atômica; tubos de vapor; equipamentos e recipientes para usinas nucleares; peças para depósito de algumas bebidas carbonatadas; condutores descendentes de águas pluviais; carros ferroviários; calhas.

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144

304 L

Revestimento para trajas de carvão, tanques de pulverização de fertilizantes líquidos; tanques para estoque de massa de tomate; quando se faz necessário um teor de carbono menor que o tipo 304 para restringir a precipitação de carbonetos resultantes da solda, particularmente quando as peças não podem ser tratadas termicamente após a solda; carros ferroviários.

305

Peças fabricados por meio de severas deformações a frio.

308

Fornos industriais; válvulas; vergalhões para a solda; soluções de sulfeto a alta temperatura.

309

Aplicações a altas temperaturas; suportes de tubos; abafadores; caixas de sementação; depósitos de bebidas; partes de queimadores a óleo; refinarias; equipamentos para fábrica de produtos químicos; partes de bombas; revestimento de fornos; componentes de caldeiras; componentes para fornalha de máquinas a vapor; aquecedores, trocadores de calor; peças para motores a jato;

310

Aquecedores de ar; caixas de recozimento; estufa de secagem; anteparos de caldeira de vapor; caixa de decantação; equipamentos para fábrica de tinta; suportes para abóbada de forno; fornos de fundição; transportadores e suportes de fornos; revestimento de fornos; componentes de turbinas a gás; trocadores de calor; incineradores; componentes de queimadores a óleo; equipamentos de refinaria de petróleo; recuperadores; cilindros para fornos de rolos transportadores; tubulação de soprador de fuligem; chapas para fornalha; chaminés e comportas de chaminés de fornos ; conjuntos de diafragma dos bocais para motores turbojatos; panelas de cristalização de nitratos; equipamentos para usina de papel.

314

Caixas de recozimento; caixas de cementação; acessórios para tratamentos térmicos; tubos de radiação.

316

Peças que exigem alta resistência à corrosão localizada; equipamentos de industrias químicas, farmacêutica, têxtil, petróleo, papel, celulose, borracha, nylon e tintas; peças e componentes diversos usados na construção naval; equipamentos criogênicos; equipamentos para processamento de filme fotográfico; cubas de fermentação;

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145

instrumentos cirúrgicos;

316 L

Peças de válvulas; bombas; tanques; evaporadores e agitadores; equipamentos têxteis condensadores; peças expostas à atmosfera marítima; adornos; tanques soldados para estocagem de produtos químicos e orgânicos; bandejas; revestimento para fornos de calcinação.

317

Equipamentos de secagem; equipamentos para fábricas de tintas.

321

Para estruturação soldadas e peças sujeitas a aquecimento na faixa de precipitação de carbonetos; anéis coletores de aeronaves; revestimentos de caldeiras; aquecedores de cabines; parede corta-fogo; vasos pressurizados; sistema de exaustão de óleo sob alta pressão; revestimento de chaminés; componentes de aeronaves; superaquecedor radiante; foles; equipamentos de refinaria de petróleo; aplicações decorativas.

347

Tubos para superaquecedores radiantes; tubo de exaustão de motor de combustão interna; tubulação de vapor a alta pressão; tubos de caldeiras; tubos de destilação de refinaria de petróleo; ventilador; revestimento de chaminé; para estruturas soldadas e peças sujeitas, a aquecimento na faixa de precipitarão de carbonetos; tanques soldados para transporte de produtos químicos; anéis coletores; juntas de expansão; resistores térmicos.

Martensíticos

410

Válvulas; bombas; parafusos e fechaduras; tubo de controle de aquecimento; chapa para molas; cutelaria ( facas, canivetes etc.); mesa de prancha; instrumentos de medida; peneiras; eixos acionadores; maquinaria de mineração; ferramentas manuais; chaves; para aplicações que exigem boa resistência à oxidação à elevada temperatura tais como as partes de fornos, queimadores etc.; equipamentos rodoviários; sedes de válvulas de segurança para locomotivas; plaquetas tipográficas; apetrechos de pesca; peças de calibradores; fixadores.

416

Parafusos usinados; porcas; engrenagens; tubos; eixos; fechaduras;

420

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146

Cutelaria; instrumentos hospitalares, cirúrgicos e dentários; réguas; medidores; engrenagens; eixos; pinos; rolamentos de esferas; bolas de milho; disco de freio.

440 A B C

Eixos; pinos; instrumentos cirúrgicos e dentários; cutelaria; anéis.

442

Componentes de fornos; câmara de combustão.

446

Caixas de recozimento; chapas grossas para abafadores; queimadores; aquecedores; tubos para pirômetros; recuperadores; válvulas e conexões; aplicações a altas temperaturas quando necessária resistência a oxidação.

Ferríticos

403

Lâminas de turbina sujeitas à corrosão e desgaste por abrasivo e corrosão úmida; anéis de jatos; seções altamente tensionadas em turbina à gás.

405

Caixas de recozimento

409

Sistemas de exaustão de veículos automotores; tanques de combustível; banco de capacitares.

430

Adornos de automóveis; calhas; máquinas de lavar roupa; revestimento da câmara de combustão para motores diesel; equipamentos para fabricação de ácido nítrico; fixadores; aquecedores; portas para cofres; moedas; pias e cubas; baixelas; utensílios domésticos; revestimentos de elevadores.

13. Normas mais comuns de tubos de aço inoxidável austeníticos

As normas utilizadas de tubos de aço inoxidável são:

13.1 ASTM A-249

Tubos de aço inoxidável austenítico soldados para aplicação em caldeiras, superaquecedores, trocadores de calor e condensadores

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13.2 ASTM A-269

Tubos de aço inoxidável austenítico soldados para serviços gerais

13.1 ASTM A-270

Tubos de aço inoxidável austenítico soldados para aplicação em industrias alimentícias e de bebidas, nas quais, além da resistência à corrosão sejam minimizadas as possibilidades de contaminação e deterioração dos produtos e haja facilidade de limpeza.

13.1 ASTM A-312

Tubos de aço inoxidável austenítico soldados para condução

16 - Serviços de pré-montagem e montagem

Lançado em fevereiro de 2006, e após 2 reimpressões, o livro Montagens Industriais tem agora uma nova edição, revista e ampliada, incluindo um capítulo sobre a Montagem de Dutos, especialmente oleodutos e gasodutos.

Este livro aborda as cinco modalidades básicas que compõem a montagem: estruturas metálicas, equipamentos mecânicos, tubulações, elétrica e instrumentação, além de técnicas como transporte e levantamento de cargas, soldagem e pintura.

Incluem noções de gerenciamento de obras, planejamento, programação e controle, qualidade, custos, orçamento e contratação de serviços e ainda traz uma coletânea de índices de montagem, que poderão servir como referência para a organização de um arquivo próprio, adaptado a características particulares da empresa, à natureza dos serviços, a condições locais e a outros fatores condicionantes da produtividade da mão-de-obra, e mais um capítulo adicional sobre montagem de dutos, especialmente de oleodutos e gasodutos.

A montagem industrial, ou montagem eletromecânica, corresponde à etapa final dos projetos de implantação, ampliação ou reforma de unidades industriais. Ela é executada, normalmente, após a conclusão das obras de construção civil, ou pelo menos quando estas estiverem suficientemente avançadas. Suas cinco atividades básicas são:

• Montagem de estruturas metálicas; • Montagem mecânica; • Montagem de tubulações; • Montagem elétrica; • Montagem de instrumentação.

O setor de montagem industrial obteve na última década uma receita operacional bruta acima de 1,3 bilhão de dólares/ano, com mais de 50 mil empregados, envolvendo engenheiros, técnicos, supervisores e outros profissionais. Com o atual aquecimento dos

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148 negócios e a instalação e ampliação de novas indústrias em todos os setores, incluindo energia, siderurgia, petróleo, petroquímica, mineração, agroindústria e outros, espera-se que estes números venham a ser ultrapassados, já a partir de 2005.

O autor deste livro, em seus 20 anos de experiência na área de montagens, ressentiu-se sempre da falta de uma literatura técnica que expusesse, de forma específica e abrangente, os fundamentos e informações essenciais à implementação da atividade de montagem. Procurou escrevê-lo, então, sob a óptica do montador, não do projetista, fabricante ou construtor.

Dentro dessa orientação, são abordadas as cinco modalidades básicas que compõe a montagem: estruturas metálicas, equipamentos mecânicos, tubulações, elétrica e instrumentação. Além destas, algumas técnicas sempre presentes, como o transporte e levantamento de cargas, a soldagem e a pintura. Complementando o assunto, noções de: gerenciamento de obras, planejamento, programação e controle, qualidade, custos, orçamento e contratação de serviços. Assinale-se a inclusão de uma coletânea de índices de montagem, que poderão servir como referência para a organização de um arquivo próprio, adaptado a características particulares da empresa, à natureza dos serviços, a condições locais e a outros fatores condicionantes da produtividade da mão-de-obra.

Os assuntos aqui abordados poderão ser úteis aos profissionais ligados a obras de construção e montagem, incluindo engenheiros, técnicos, supervisores e administradores em geral, bem como aos professores e estudantes das escolas técnicas e de engenharia.

17 - União de tubos por meio de rosqueagem

Nos primeiros dois artigos publicados, foi discutida desde a fabricação de tubos soldados a partir de fitas de aço até o corte nos comprimentos requeridos pelo mercado. Neste terceiro trataremos das principais aplicações dos tubos e de suas implicações com os equipamentos que proporcionam o acabamento.

Reiterando o que foi dito anteriormente, as aplicações dos tubos são as mais variadas e, às vezes, até as mais improváveis. Aqui, porém, limitaremos a nossa análise às aplicações mais difundidas e comercialmente interessantes:

• a condução de fluidos, particularmente a água,

• a construção civil,

• a indústria de petróleo e gás,

• as indústrias automotiva e mecânica, e

• a indústria de caldeiras e de troca térmica

TUBOS PARA A CONDUÇÃO DE FLUIDOS

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Estes tubos são destinados normalmente a aplicações com fluidos (água, gás, gasolina etc.) com pressões de serviço médias, comprimento standard de 6 m e extremidades com ponta lisa, para solda ou outras uniões do tipo Victaulic e outras, e pontas rosqueadas com luvas. Poderão ser também, dependendo das aplicações, galvanizados por imersão ou com outro tipo de proteção contra a corrosão.

A operação inicial é o faceamento do tubo, necessário na maioria das vezes, seja em termos de apresentação dos tubos, seja para evitar prejudicar as operações seguintes, principalmente no caso da presença de rebarbas de corte acentuadas. Por exemplo, é fundamental a ausência de rebarbas cortantes no caso de ensaios de eddy currents, para evitar danificar a bobina de teste, ou no caso de testes hidrostáticos, para evitar danos aos retentores. E indispensável quebrar o canto vivo na superfície externa do corte dos tubos com um ângulo de 30º ou maior para tubos destinados ao rosqueamento, para evitar o enfraquecimento do primeiro filete da rosca, com conseqüente quebra na hora da montagem da luva.

Para tubos destinados à união por soldagem, deve ser feita uma operação de chanfragem com geometria bem definida e ângulo de 0º para espessuras abaixo de 3 mm e de 30º ou 36º, conforme o pedido do cliente, para espessuras maiores. As operações de chanfragem são executadas em máquinas automáticas de grande produção, enquanto as de rebarbação utilizam máquinas mais simples, equipadas com ferramentas de corte, ou máquinas escovadeiras que permitem a eliminação de rebarbas leves de corte por meio de grandes escovas rotativas de aço.

No caso de tubos de condução, é importante garantir a ausência de vazamentos, sempre localizados na solda em tubos soldados. Para tanto são usados os testes hidrostáticos ou os ensaios não destrutivos. As especificações internacionais mais conceituadas (DIN, BS etc.), inclusive as Normas Brasileiras, prescrevem para estes tubos a execução de um ensaio não destrutivo ou hidrostático. Naturalmente os testes preferidos, por serem mais práticos e rápidos, são os ensaios não destrutivos, principalmente o de correntes parasitas ou eddy currents. Normalmente eles são executados diretamente na linha de formação, mediante um elemento detector em forma de sela, que permite detectar os eventuais defeitos existentes na região da solda. A vantagem deste sistema, além de garantir a integridade da solda, consiste no fato de monitorar continuamente o andamento do processo e de permitir eventuais ajustes preventivos na formação e na solda, desfrutando também da possibilidade de existir um nível de alarme preliminar, útil para sinalizar possíveis problemas que forem surgindo.

Fig. 1 – Tubos para condução

Uma proteção contra a corrosão muito difundida é a galvanização por imersão, que consiste na aplicação de uma camada de alguns centésimos de mm de zinco nas superfícies do tubo por meio de imersão em zinco fundido. Durante a permanência do aço no zinco fundido, ocorrem reações químicas muito complexas entre o zinco e o ferro, que dependem de diversos fatores, tais como a temperatura, o tempo de imersão e a presença de alumínio, que permitem a formação de compostos (ligas ferro-zinco) que são fundamentais na ancoragem do zinco na superfície do aço.

Page 150: Curso Internacional Em Encanador Industrial

150

Por ser um metal menos nobre que o aço na escala de elementos químicos, o zinco é corroído preferencialmente no lugar do aço, permitindo uma proteção chamada de passiva. Esta proteção é efetiva somente em presença de agentes corrosivos leves, tais como a água à temperatura ambiente e o ar úmido, e certamente não poderá resistir a agentes mais agressivos, como a água do mar ou o enterramento no solo. Para tais agentes deverá ser utilizado outro tipo de revestimento, do qual trataremos mais adiante.

O processo de galvanização por imersão tem várias fases: • limpeza química em banhos alcalinos, para a eliminação de gorduras, • decapagem com ácido, • fluxagem em solução de sais de zinco e amônia, • secagem em estufa, • imersão em zinco a uma temperatura de 450 a 460 ºC, • extração do banho de zinco por meio de um sistema de polias magnéticas, • eliminação do excesso de zinco por meio de sopro externo e interno de vapor ou ar comprimido, • imersão em água à temperatura de 60 a 80 ºC, para deter reações químicas zinco-ferro indesejáveis e • imersão em solução passivante.

Outro processo importante para tubos de condução é o rosqueamento das pontas, que é executado em máquinas automáticas de alta produtividade, que incluem também a aplicação mecânica das luvas de junção.

TUBOS PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL

São grandes as quantidades de tubos consumidas pela construção de prédios, seja particulares ou públicos. Além dos tubos de condução já vistos e que são utilizados na condução de água, gás e outros fluidos, ou na formação de redes contra incêndio, os tubos têm também importantes empregos estruturais.

São bem conhecidas hoje as aplicações em estruturas espaciais para suporte de coberturas de grandes áreas, como supermercados, estações aeroviárias e grandes fábricas, onde são melhor aproveitadas as excepcionais qualidades estáticas de resistência e leveza das estruturas tubulares. Estas estruturas são fabricadas com tubos de aço feitos com ligas especiais, contendo cobre e outros elementos, que permitem, além de elevada resistência mecânica, boas propriedades de resistência à corrosão. Hoje existem também aplicações ainda mais arrojadas de estruturas espaciais, que constituem a estrutura principal de prédios de muitos andares.

Fig. 2 – Estrutura espacial

Outra aplicação na construção é constituída de eletrodutos rígidos, que são utilizados seja em construções de pequeno porte sob a forma de eletrodutos leves com espessura de parede em torno de 1 mm, seja em construções de grande porte de escritórios ou industriais, que utilizam tubos de espessura às vezes elevadas, galvanizados e com união de rosca e luva.

Page 151: Curso Internacional Em Encanador Industrial

151

TUBOS PARA A INDÚSTRIA DE PETRÓLEO E GÁS

Os fornecimentos de tubos para a indústria de petróleo e gás são regulados pelas normas americanas do API (American Petroleum Institute) e incluem tubos para o transporte (oleodutos e gasodutos) e tubos para a produção.

Os tubos para oleodutos e gasodutos (line pipes) são regidos pela norma API 5L, e incluem tubos a partir de 1/8” até 30” ou mais, com espessuras variadas. As resistências à tração vão desde o grau A, com limite de escoamento mínimo de 30.000 psi (21,1 kg/mm²) até o grau X80 com 80.000 psi (56,2 kg/mm²) de escoamento mínimo. Os tubos deverão ser fornecidos com extremidades lisas para solda com chanfro com geometria definida; são previstas também extremidades rosqueadas para tubos até 6”, com geometrias das roscas definidas pela norma API 5D. Por serem tubos que normalmente irão ser enterrados ou imergidos no mar, no caso de oleodutos submarinos, os tubos desta classe serão protegidos com revestimentos especiais.

Até alguns anos atrás nos oleodutos era utilizado um revestimento à base de esmalte de alcatrão de hulha (coal tar enamel) reforçado com tecido de fibras de vidro. Hoje são utilizados revestimentos à base de epóxi (fusion bonded epoxi) ou revestimentos em três camadas (three layers coating), constituídas de epóxi, uma camada adesiva e uma camada de polietileno de baixa ou media densidade. São também utilizados outros tipos de revestimentos para diferentes finalidades, como, por exemplo, revestimento isolante térmico com poliuretano expandido, para o transporte de óleo pesado, fluido somente a altas temperatura.

Fig. 3 – Revestimento em três camadas

Fig. 4 – Processo de revestimento externo

Todos estes revestimentos são ancorados na superfície do tubo isenta de óxidos e outras impurezas, obtida por meio de jateamento com granalha de aço. Os tubos de produção são regidos pela norma 5CT, e incluem tubos de revestimento (casing) e tubos para bombeamento (tubing).

Os tubos de revestimento são destinados, como o nome já diz, ao revestimento dos poços e tem diâmetros a partir de 4 ½ ” até 20”. A resistência à tração varia desde o grau H40, com 40.000 psi (28,1 kg/mm²) até Q125 com 125.000 psi (87,9 kg/mm²) de limite mínimo de escoamento. Evidentemente nem todos esses graus poderão ser alcançados pelos tubos soldados, que se limitam normalmente a cobrir os graus H40, J55 e K55, com possibilidade de chegar aos graus N/L80 mediante tratamento de tempera e revenimento. Os tubos de revestimento são fornecidos com extremidades lisas, para rosqueamento posterior, ou rosqueados com roscas especiais round thread ou buttress, regidas pela norma API5D. Os tubos tubing têm diâmetros a partir de 1,050” até 4 ½ ” e resistências na mesma faixa dos tubos de revestimento. Os tubing são especificados freqüentemente com extremidades especiais, chamadas upsetted ends, que são extremidades forjadas a quente para reforçar a região de união entre os tubos, na área onde será usinada a rosca especial, sempre regulada pela norma API5D. Poderão também ser fornecidos com ponta

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152 lisa para roscar ou para upset, ou com ponta roscada non-upset (NU), sempre conforme a norma API5D. Todos os tubos API5CT têm tolerâncias dimensionais bem apertadas, seja de diâmetro externo, interno e de peso.

As luvas dos tubos API 5L e 5CT devem ser fabricadas a partir de tubos sem costura e devem ter grau igual ou superior ao grau dos tubos, e rosqueadas conforme a norma API5D. Os tubos soldados API são caracterizados pela exigência de tratamento térmico localizado na região da solda, para evitar a presença de martensita. Têm também a exigência de dois testes, um de ensaios não-destrutivos de eddy currents ou ultra-som, na região da solda, e um teste hidrostático.

TUBOS PARA AS INDÚSTRIAS AUTOMOTIVA E MECÂNICA

As aplicações de tubos na indústria mecânica são muito freqüentes, proporcionando um mercado extremamente grande e diversificado para a indústria de tubos. Normalmente são especificados como tubos de precisão, com tolerâncias dimensionais bastante rígidas, que requerem às vezes o retrabalho a frio (trefilação) dos tubos. São também requeridas propriedades mecânicas de dureza e resistência à tração especial, como nos tubos utilizados no reforço de portas na indústria automobilística. Na maioria das vezes são produzidos a partir de laminados a frio. Outra propriedade importante desta classe de produtos é a exigência de fornecimento em comprimentos finais às vezes muito pequenos, daí a necessidade de equipamentos de corte que possam atender à grande demanda de peças das mais variadas dimensões, com produtividade e precisão.

Os sistemas de corte empregados são os tradicionais, equipados com dispositivos de manuseio automáticos, que permitam uma produtividade adequada e até embalagem em caixas ou fardos especiais. Dispositivos a laser, que permitem um controle contínuo automático do diâmetro durante a produção, são às vezes necessários para dar garantia de fornecimento dentro de padrões definidos.

Os usuários necessitam às vezes que o fornecimento inclua, além do corte, algumas operações mecânicas de usinagem. Para tanto existem equipamentos com vários eixos, que permitem executar automaticamente e em tempos extremamente reduzidos o corte e outras operações complementares, como alargamentos, chanfros, rosqueamentos, furações etc.

Fig 5 – Máquina de corte com eixos complementares

Uma classe especial desses equipamentos são as máquinas de corte a laser, que permitem cortar com extrema precisão e com corte limpo, apresentando ao mesmo tempo chanfros, corte em ângulo ou para encaixe, furos conforme desenhos de vários tipos e outros. Os lasers mais utilizados para o corte de tubos são o de CO2 e de ND:YAG.

Fig 6 – Corte a laser de uma peça tubular. A indústria automotiva é continuamente envolvida em processos de redução de custos, sem perder de vista a otimização dos seus produtos com referencia a peso, resistência mecânica e rigidez. A indústria siderúrgica

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153 está envolvida em processos como o USLAB (ultra light steel auto body) e ULSAC (ultra light steel auto closure). Os resultados têm demonstrado que o uso do aço, em conjunto com tecnologias avançadas de processamento, proporciona uma considerável redução de peso, incrementando a performance estrutural sem aumento de custo.

Nesse sentido, os tubos de aço contribuíram e continuam contribuindo, desfrutando as excepcionais características estáticas dos tubos, junto com a redução de peso. Um processo sempre mais difundido é o hydroforming, que consiste em forçar dentro uma matriz o material do tubo através de uma conveniente pressão de óleo injetado na parte interna do tubo.

Fig. 7 – Utilização do hydroforming em peças estruturais de automóveis

As principais vantagens desse processo, comparado com o processo de estampagem e solda, são:

• peso reduzido,

• pequeno custo da ferramenta,

• integração de várias partes, com conseqüente redução do seu custo,

• eliminação de operações de solda, e

• melhora na repetitibilidade dimensional.

Quando usado a partir de aço de alta resistência, este processo proporciona partes estruturalmente superiores, com espessura mais fina e peso reduzido. Outro segmento interessante é a indústria de implementos agrícolas e de caminhões e ônibus, onde são utilizados principalmente tubos quadrados e retangulares.

TUBOS PARA A INDÚSTRIA DE CALDEIRAS E DE TROCA TÉRMICA

Os tubos utilizados para estas indústrias, que incluem tubos para caldeiras, tubos para trocadores de calor e tubos para refrigeradores, deverão ter ótimas propriedades de deformação a frio, seja para a expansão e outros trabalhos nas extremidades, seja para serem curvados. Outra propriedade requerida é a resistência à corrosão por agentes de pequena ou média agressividade, evitando-se a corrosão preferencial que pode ocorrer na região da solda. Para tanto é especificado um tratamento térmico que pode ser executado dependendo das aplicações, e, portanto, dos requerimentos, seja nos clássicos fornos de tratamento térmico, seja com indução em alta freqüência (de 1.000 a 4.000 Hz) na linha de formação.

O aquecimento a indução é recomendado principalmente para tubos de pequeno diâmetro (até 8 mm), destinados à indústria de refrigeradores, onde as exigências são menos rígidas, permitindo o recozimento a temperaturas da ordem de 750 ºC, com permanência em temperatura da ordem de segundos. Para exigências mais rígidas, como as da especificação ASTM A 214, será necessária a utilização de fornos de tratamento

Page 154: Curso Internacional Em Encanador Industrial

154 térmico, que permitirão temperaturas maiores (950ºC) ou tempos elevados de permanência em temperatura. Basta pensar que, para a permanência em temperatura de 1 min., muito pequena em termo de requerimentos normais, seria necessário um indutor de 50 m à velocidade de 50 m/min.

Fig. 8 – Caldeira tubular em construção

O processo típico para a produção de tubos de caldeira e de troca térmica, conforme a ASTM, é o seguinte:

• tratamento térmico em forno de atmosfera controlada a 920 ºC, • endireitamento,

• ensaio não destrutivo de eddy current ou ultra-som, teste hidrostático, e corte final e marcação.

O ensaio não destrutivo de eddy current ou ultra-som é necessário por causa da operação de endireitamento, que produz tensões que podem provocar trincas na região da solda. Esses ensaios são feitos evidentemente fora da linha de formação, em equipamentos especiais de manuseio automático.

Questões:

01 – quais os Fundamentos da Tubulação? 02 – como deve ser a Padronização de Pintura para Tubulações? 03 – comente a Escala de Pressão dos Tubos e Flanges? 04 – explique o Suporte para Tubulação? 05 – como fazer Isolamento para Tubulação?

06 – o que é Simbologia? 07 – fale sobre as Noções das Válvulas, Bombas, Equipamentos, Instrumentos e Acessórios? 08 – comente as Noções dos Esquemas de Tubulação de Esgotos Prediais / Industriais? 09 – argumente as Noções de Tubulações para Aquecimento? 10 – quais os Fundamentos de Soldagem?

11 – como desenhar uma Planta Baixa? 12 – o que é Isométricos? 13 – como fazer a Dobra de Arame de Isométrico e Planta Baixa? 14 – o que são Traçados? 15 – faça um resumo sucinto das Tubulações em Aço Inox, Cobre, PVC? 16 – o que são Serviços de Pré-montagem e Montagem? 17 – como fazer a União de Tubos por Meio de Rosqueagem?

Responder manuscrito ou digitado pesquisando na própria apostila e em outras

fontes e matérias como revistas, internet, jornais, livros etc. Responda no prazo de 30 a 90

Page 155: Curso Internacional Em Encanador Industrial

155 dias, tamanho de 3 a 15 linhas cada resposta, dissertativo, discursivo e, enviar as folhas

das respostas ou o CD digitado, enviar ainda uma foto e Xerox do nascimento ou

casamento se casado for e, enviar afinal Xerox do CPF e RG e comprovante de endereço.

Carta Registrada e com AR (Aviso de Recebimento) e, em poucos dias o conselho avalia e

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