Curso de Organistas CCB Guia de Uso de Metodos e Hinario 4

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Orientações para Instrutoras Recomendações Gerais Teoria Musical e Bona Métodos Hinário Nome ___________________________________________________________ Comum Congregação _______________________________________________

Transcript of Curso de Organistas CCB Guia de Uso de Metodos e Hinario 4

Orientações para Instrutoras

Recomendações Gerais

Teoria Musical e Bona

Métodos

Hinário

Nome ___________________________________________________________

Comum Congregação _______________________________________________

Recomendações Gerais

CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL - Programa Mínimo para Organistas Reunião de Jovens e Menores Cultos Oficiais Oficialização M

É

T

O

D

O

S

Kohler op. 189 - completo 1º Schmoll - completo 2º Schmoll - completo G. Bull op. 90 - completo ou Czerny Barrozo Neto Vol. 1 - 30 estudos à escolha

1º Schmoll completo 2º Schmoll - completo G. Bull op. 90 - completo ou Czerny Barrozo Neto Vol. 1 30 estudos à escolha Burgmuller op. 100 1º Vol. - 15 estudos à escolha

Burgmuller op. 100 - 1º Vol. - 20 estudos à escolha Bach - O Pequeno Livro de Anna Magdalena6 estudos à escolha

BONA Até lição 90 (sol e fá) Até lição 95 (sol e fá) até lição 98 (sol e fá)

TEORIA até item 06 até item 07 até item 08

HINÁRIO Hinos 401 a 450 Completo Completo - inclusive pedaleira

ESCALAS Maiores - 1 oitava Maiores e menores (harm.) - 1 oitava Maiores e menores (harm.) - 2 oitavas

Observações:

Os métodos acima poderão ser substituídos por outros de grau mais elevado. Sugestões de métodos para iniciantes: Francisco Russo, Kohler op.189 Sugestões de livros de Teoria: Maria Luíza Priolli - Princípios Básicos da Música para a Juventude - 1º Vol. Osvaldo Lacerda - Teoria Elementar da Música

Programa de Teoria

01 - Propriedades do som 02 -Notação musical: a) Pentagrama, linhas suplementares, nota, claves b) Figuras de notas e pausas, divisão proporcional dos vales: quadro comparativo c) Ligadura, Ponto de aumento, duplo ponto de aumento, fermata, stacattos d) Tom e semitom (cromático e diatônico) e) Sinais de alteração: sustenido, bemol, dobrado sustenido, dobrado bemol, bequadro 03 - Acentuação métrica dos compassos 04 -Compassos simples e composto, fórmulas de compasso, formação e subdivisão dos tempos, unidade de tempo, valores das figuras, compassos correspondentes 05 - Contratempo, síncopa, quiálteras 06 - Escalas Diatônicas de Modo Maior 07 - Escalas Diatônicas de Modo Menor 08 - Tonalidades, ornamentos

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ORIENTAÇÕES PARA O ENSINO DE ORGANISTAS INÍCIO DO ESTUDO DE MÚSICA - TEORIA 1. De um modo geral, deve-se iniciar o estudo com algumas noções de teoria, para que a aluna receba uma base e possa

compreender alguns conceitos de escrita musical que logo irá encontrar nos métodos e Bona. 2. Deve-se, de preferência, adotar um livro conforme sugestões do Programa Mínimo, para melhor orientação (se a aluna não

puder pelo menos a instrutora deve ter algum). 3. Teoria não deve ser ensinada somente em forma de perguntas e respostas, pois geralmente as alunas decoram sem com-

preender. Devemos ensinar teoria utilizando exercícios práticos (Exemplos de exercícios no livro M. L. Priolli), como também aplicando no Bona, métodos e hinário.

4. Segue-se alguns assuntos fundamentais para as primeiras noções teóricas: (ver ítem1 ao 4 do Programa Mínimo)

Obs.: Após estas noções teóricas, pode-se introduzir o Bona. BONA 1. O Bona não é um livro de teoria, mas um método de solfejo no qual se desenvolve a leitura musical e a divisão rítmica;

antes de iniciar, certificar-se de que a aluna compreendeu bem as primeiras noções teóricas. 2. Treinar inicialmente o movimento da mão, na marcação dos compassos binário, ternário e quaternário simples, mostrando

para a aluna os tempos inteiros e subdivididos. 3. Sequência de apresentação das lições: iniciar com a lição nº 1, depois as lições com mínimas, semínimas, colcheias, até a

nº 36; a lição nº 5 ensinar após a nº 45. 4. Deve-se ensinar o Bona, fazendo com que a aluna utilize o seu raciocínio, compreendendo bem os valores das figuras nos

compassos (não decorar). 5. Explicações Gerais Obs.: Geralmente inicia-se no instrumento, por volta da lição 50 (não é regra). MÉTODOS

Não há regras estabelecidas para iniciarmos as alunas no instrumento, ficando a critério de cada professora; todavia, a pri-meira aula é muito importante, pois as orientações recebidas perdurarão durante todo o período de estudo da organista. Assim sendo, consideraremos os seguintes fatores: 1. Pode-se orientar quanto aos componentes do órgão (teclados, pedaleira, pedal de expressão, registros (vide folheto Registra-

ção),para que a aluna conheça o seu instrumento. 2. Desde o início, deve-se observar: postura correta, posição adequada dos pés, braços, ombros, coluna, cotovelo, pulso,

mãos, dedos, distância do banco, etc., leitura correta das notas, dedilhado correto, contagem dos tempos, execução ligada, andamento (tanto nos métodos, como no hinário), fraseado

3. Existem diversos métodos para principiantes, que podem ser utilizados como preparo para o início do programa mínimo: - Método Infantil par Piano – Francisco Russo - Escola Preparatória de Piano - Ferdinand Beyer - Meu piano é divertido (1º e 2º vol.) – ª Botelho - O castelo do, ré, mi (p/ crianças não alfabetizadas) – Delayt e Outros - Obs.: os métodos de órgão popular não são adequados para substituir os do programa mínimo. 4. As correções e observações devem ser assinaladas a lápis ou caneta nos métodos, fazendo com que a aluna estude nova-

mente a lição com as devidas correções. 5. SCHMOLL - Fazer com a aluna os exercícios preparatórios das lições - Lição nº 6 não deve ser anulada; deve ser dada, pois estão as regras de dedilhado utilizadas também no hinário. - Pode-se ensinar os exercícios finais para agilidade. - Em algumas lições podemos utilizar inicialmente a contagem de tempos subdivididos (Ex.: 2/4 – 4/8), facilitando a divisão,

como na lição nº 14 do I Schmoll; no entanto, após o estudo inicial, devemos fazer com que a aluna conte os tempos pela fórmula original do compasso.

- Não é obrigatória nos testes a apresentação das peças ampliadas, que acompanham as lições antigas. 6. BULL

Deve ser estudado inteiro; todavia, pode-se estudar as lições em ordem progressiva de dificuldade, iniciando-se pelas mais fáceis (Ex.: 2, 7, 9, 11, etc.) 7. BURGMULLER

Selecionar 15 lições mais acessíveis para cada aluna; também poderá ser estudado inteiro para aquelas que tem mais facili-dade. 8. BACH - Adotar “O Pequeno Livro de Anna Madalena”, revisão Moura Lacerda, que já vem com a resolução dos ornamentos. - Os stacattos não devem ser “secos” como em outros métodos, pois fogem ao estilo do compositor; devem ser executados

como portamentos (apenas soltando ou desligando as notas). - Observar bem as apogiaturas, que em Bach, são longas (Ex.: lição nº 1). - Repassar todos os métodos, para melhor aperfeiçoamento. ESCALAS 1. O estudo das escalas deve ser iniciado desde cedo, pois proporciona mais desembaraço, agilidade e dedilhado. 2. Deve-se iniciar pelas escalas Maiores em sustenidos, pois seguem o mesmo dedilhado e, depois, as Maiores em bemóis. 3. Após a aluna estar bem preparada nas escalas Maiores, iniciar o estudo das Menores. 4. As escalas podem ser estudadas inicialmente em uma oitava, para depois ser estudada em duas oitavas (como se pede no

programa). 5. Pode-se também ensinar o harpejo e o acorde, pois em alguns ensaios é pedido para a organista executar (não obrigatório). HINÁRIO 1. Dar explicação das vozes: soprano, contralto, tenor e baixo. 2. Explicar a execução do tenor e baixo das notas iguais (não “bater” todas as notas). 3. Deve-se ensinar e exigir: Tocar bem ligado, leitura correta de notas, dedilhado, contagem dos tempos, andamentos 4. Iniciar pelos hinos mais fáceis (Ex.: 40, 139, 295, etc.) 5. Assinalar a lápis ou caneta as correções, exigindo que a aluna estude novamente com as devidas correções. 6. Deve-se repassar mais de uma vez o hinário para maior aperfeiçoamento.

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SUGESTÕES PARA REGISTRAÇÃO

A registração dos órgãos depende do conhecimento de cada um dos registros que o ins-

trumento oferece e são básicas para a execução dos hinos da Congregação; como há vários mo-

dêlos de órgãos, a nomenclatura dos registros pode variar, embora as funções sejam as mesmas,

conforme veremos a seguir:

Os registros do teclado superior: UPPER KEYBOARD ou UPPER MANUAL.

Os registros do teclado inferior: LOWER KEYBOARD ou LOWER MANUAL.

É comum aparecer alguns números no nome do registro, como: FLUTE 8’, STRING 4’, etc.

Se usarmos somente os registros com o número 8’, o som representará o som natural, como o do

piano; mas se usarmos os registros 16’, ouviremos o som uma oitava abaixo do que ouviríamos

com o registro 8’; se usarmos o registro 4’, ouviremos uma oitava acima do 8’e se usarmos o re-

gistro 2’, ouviremos uma oitava acima do 4’(duas oitavas acima do 8’)e, assim por diante; dessa

forma, independentemente da região onde a mão estiver colocada, podemos ter um som agudo

ou grave. Exemplo: se tocarmos com a mão na região central usando o registro 4’, ouviremos o

som mais agudo do que se tocarmos com a mão uma oitava acima utilizando o registro 16’.

Há, também números que aparecem acompanhados de frações (5 1/3’) e são chamados

HARMÔNICOS: o som é de uma quinta acima do registro 8’, ou seja, ao tocarmos a nota DO, ou-

viremos a nota SOL, portanto deve-se tomar muito cuidado para utilizá-los. Em resumo, teremos:

16’ Uma oitava abaixo

8’ Oitava natural

4’ Uma oitava acima

2’ Duas oitavas acima

1’ Três oitavas acima

5 1/3’ Uma quinta acima

2 2/3’ Uma quinta acima na oitava superior

1 3/5’ Uma terça duas oitavas acima

1 1/3’ Uma quinta duas oitavas acima

Os três principais grupos de registros são:

FLUTE - Flautas (normalmente representados pelos registros de cor branca)

STRING – Cordas (amarelos)

HORN - Metais(vermelhos)

e ainda: WOOD(Madeiras) e REED(palhetas)

A base da registração deve sempre ser as flautas e devem ser dosadas de maneira que o

som não fique muito grave, nem muito agudo; as cordas acrescentam brilho ao som e os metais

deixam o som mais robusto.

Todavia, não se recomenda utilizar os registros na sua totalidade, mas deve-se utilizar os

registros deslizantes para uma graduação. Exemplo: não há êrro em utilizar o FLUTE 8’ e o FLUTE

4’ na sua totalidade, mas o FLUTE 16’ deve ser usado com menor intensidade, pois o som pode se

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tornar grave demais, como também o FLUTE 2’ na sua totalidade, deixa o som muito agudo. Os

registros de cordas, metais e harmônicos não devem ser usados totalmente, servindo apenas para

um “tempêro” para a registração básica de flautas.

Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3

A mudança de registração na execução da meia hora pode ser feita apenas mudando a in-

tensidade das flautas, portanto pode ser utilizada até nos modêlos mais simples de órgãos e pro-

porcionam efeitos que enriquecem a execução, como os exemplos abaixo:

PRIMEIRA ESTROFE SEGUNDA ESTROFE TERCEIRA ESTROFE

Para o teclado inferior há menor quantidade de registros e êstes devem ser sempre mais

graves e de menor intensidade do que o teclado superior (valem as mesmas informações do qua-

dro acima).

PEDALEIRA: não há muitas opções de registração, mas recomenda-se usar BASS 8’, pois o

BASS 16’ deixa o som muito grave; os registros como BASS GUITAR, CYMBAL ou ELECTRIC BASS

não devem ser usados pois são percutidos.

BALANCE: pode dar mais intensidade para o teclado superior ou inferior.

VIBRATO: é um recurso muito importante na registração do órgão, pois provoca oscilação

no som; há órgãos que possuem 3 contrôles para o vibrato: DEPTH (faz a dosagem da oscilação

do som), SPEED (velocidade da oscilação) e DELAY (que não deve ser usado, pois atrasa o início

do Vibrato).

TREMOLO (ou LESLIE): provoca a impressão de o som estar rodando, portanto TREMOLO e

VIBRATO não devem ser usados juntos.

SUSTAIN: é um recurso que faz com que o som se prolongue mesmo quando já soltamos a

tecla; não se recomenda o uso dêsse recurso, pois êle faz com que o som das notas se misture,

dificultando a compreensão da melodia; devemos executar os hinos ligando as notas através do

dedilhado correto, sem que sejam necessários recursos adicionais.

DRAWBARS * 16' 8' 16' 8' 4' 2' 16' 5 1/3' 8' 4' 2 2/3' 2' 1 3/5' 1'

Registração 1 8 9 10 8 4 0 8 4 10 8 2 9 0 3Registração 2 8 9 10 8 4 0 5 8 7 8 8 8 6 0Registração 3 8 9 10 8 4 0 4 3 8 3 5 3 6 5Registração 4 8 9 10 8 4 0 10 5 10 8 0 10 4 6Registração 5 8 9 10 8 4 0 10 0 10 10 6 8 4 5Registração 6 8 9 10 8 4 0 10 5 8 8 0 9 0 3

5

VIBRATO 4

3

2

1

8'

Observação:

Mais sugestões para Registrações

1 1/3'

05

UPPER (superior)

EFEITOS

7480

utilizarmos, por exemplo, o drawbar 5 1/3' a nota soará uma quinta acima da que for tocada. Ou seja, se tocarmos a tecla DÓ com esse registro, ouviremos a nota SOL.

pedindo intensidade 5no drawbar 8' , teremos

a seguinte posição:

STRING (pipe organ + trumpet )+ OCTAVE UP

OPCIONAL PARA MEIA HORA:

Devemos ter cuidado com o uso dos registros harmônicos, que são indicados por frações, pois se

exemplos equivalem àgraduação do drawbar.Se a registração estiver

usar sempre V3/C3 (V1/C1 + V2/C2 )

PIPE ORGAN ou

DETUNED

CHURCH 1

( * ) a numeração dos

PEDAL LOWER (inferior)

TECLADO SUPERIOR

ORGAN I

FLUTE

TECLADO SUPERIOR

DRAWBAR ORGAN

PEDALEIRA BASS 8'

ORGAN I

STRING (8ª abaixo)

VIBRATO

CHURCH 2

TECLADO INFERIORSTRING

DRAWBAR

(opcional 8ª acima) CHURCH ORGAN

HARPS ou VIBES

STRING

PEDALEIRA

ORGANIST YX - 300 II

ORGANIST YX - 200

tokai md-10 l

TECLADO INFERIOR ORGAN

(8ª acima para meia hora)

EFEITOS VIBRATOBASS 8'

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Noções Elementares de Teoria MusicalNoções Elementares de Teoria MusicalNoções Elementares de Teoria MusicalNoções Elementares de Teoria Musical

(com exercícios)

Aplicação de Teoria Musical ao Aplicação de Teoria Musical ao Aplicação de Teoria Musical ao Aplicação de Teoria Musical ao Solfejo (Solfejo (Solfejo (Solfejo (BonaBonaBonaBona))))

Aplicação de Solfejo (Bona) ao HinárioAplicação de Solfejo (Bona) ao HinárioAplicação de Solfejo (Bona) ao HinárioAplicação de Solfejo (Bona) ao Hinário

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PrefácioPrefácioPrefácioPrefácio

Com o objetivo de facilitar a aprendizagem nos grupos de estudos musicais da

Congregação Cristã no Brasil, o Senhor tem preparado o presente trabalho que consiste de noções básicas de teoria, solfejo e divisão musical.

Este trabalho permite o aprendizado progressivo, pois é constituído de módulos

seqüenciais cuja totalização permitirá ao candidato adquirir conhecimentos sólidos de teoria,

solfejo e divisão musical para aplicação nas lições dos métodos musicais de cada instrumento

e, principalmente, ao hinário da Congregação.

Os exercícios constantes de cada módulo permitirão ao próprio candidato a auto

análise do seu aprendizado.

Ao progredir nos módulos, o candidato avaliará sua situação em relação ao

Programa Mínimo exigido para teoria e solfejo para ingresso nas Reuniões de Jovens e Menores, Cultos Oficiais e Oficialização.

Estando todo trabalho digitalizado, sua distribuição poderá ser feita através da rede

mundial de computadores (Internet), através da gravação em discos compactos (CD) ou

impresso, por módulo ou na sua totalidade, através de impressoras, copiadoras ou gráficas.

Ao nosso Deus, digno de todo louvor perfeito, através dos nossos instrumentos e de

nossos lábios, sejam dados honra, louvor e glória eternamente. Amém.

São Paulo – Maio/2006

1º MÓDULO

SOM

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Som é tudo o que impressiona os órgãos auditivos, resulta do choque de dois corpos. O nosso

ouvido percebe duas espécies de sons: musicais e não musicais.

O som musical é resultado de vibrações sonoras regulares, é uniforme e pode ser grafado. O

som não musical, ou som indeterminado, é o ruído, resulta de vibrações sonoras irregulares, não

podemos grafá-lo.

Na prática musical o som assume quatro propriedades (todas independentes entre si), a saber:

1) Altura – é o grau de entoação, dividindo um som em: graves, médios e agudos. 2) Duração – É o tempo de produção do som, ou seja, o tempo que se prolonga o som.

3) Intensidade – É a propriedade do som ser mais forte ou mais fraco. Intensidade é o volume do

som.

4) Timbre – É a qualidade do som ou atributo especial de cada som, pelo qual distinguimos a sua

origem, que pode ser a voz humana ou sons de instrumentos.

Questionário:

1- O que é som?

2- Quais espécies de som percebe o nosso ouvido?

3- Quantas e quais são as propriedades do som?

4- Defina as propriedades do som.

5- Dê três exemplos de sons que você percebe diariamente.

6- Dê um exemplo de som musical e um exemplo de ruído.

7- Se algum som estiver muito estridente, o que é correto dizer: que o som está alto ou que o som

está forte? Por quê?

8- Você consegue imitar algum timbre de som?

9- Qual o som de maior duração que você já ouviu? E o de menor duração?

MÚSICA

Música: É a arte de manifestar os diversos afetos da nossa alma mediante o som. Seus elementos mais importantes são:

Melodia – É a combinação de sons sucessivos, ou seja, um após o outro.

Harmonia – É a combinação de sons simultâneos (dados de uma só vez).

Ritmo – É a combinação dos valores, é a ordem a que obedecem os sons no discurso musical,

regulados pela maior ou menor duração.

À escrita da música dá-se o nome de: NOTAÇÃO MUSICAL

PENTAGRAMA OU PAUTA

É o conjunto de 5 (cinco) linhas paralelas horizontais, formando entre si 4 (quatro) espaços. As

linhas e espaços da pauta são contados de baixo para cima:

Pentagrama, do grego: penta = cinco; grama = linha.

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LINHAS ESPAÇOS

LINHAS E ESPAÇOS SUPLEMENTARES

Muitas vezes estas 5 linhas e 4 espaços não são suficientes para conter todos os sons musicais

que o ouvido pode apreciar, por isso usam-se, quando necessário, as linhas e espaços suplementares superiores e inferiores:

NOTAS

As notas para a escrita musical são 7 (sete): Do - Ré - Mi - Fá - Sol - Lá - Si

Essas notas ouvidas sucessivamente formam uma série de sons a qual se dá o nome de escala.

Si Si

La La

Sol Sol

Fa Fa

Mi Mi

Ré Ré

Dó Dó

Antes de receberem os nomes atuais (Do-Ré-Mi-Fa-Sol-La-Si) os sons musicais eram

chamados pelas sete primeiras letras do alfabeto (Cifrado).

A B C D E F G

La Si Dó Ré Mi Fa Sol

Obs.: Note-se que o sistema de cifras é utilizado atualmente em toda a Europa e América do Norte,

enquanto somente os sulamericanos e latinos europeus não usam com muita freqüência.

CLAVES

Para determinar o nome das notas e sua ALTURA na escala, coloca-se no princípio da pauta um sinal

chamado: Clave. Há três sinais de Clave: de Sol de Fá ou Dó (das letras G, F e C apareceram as atuais claves: Sol, Fá e

Dó). São elas que determinam o nome das notas; cada clave dá o seu próprio nome à nota escrita em sua linha.

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Clave de Sol Clave de Fá Clave de Dó

A clave de SOL é escrita na 2ª linha. A clave de FÁ é escrita na 3ª e 4ª linhas. A clave de DÓ é escrita

na 1ª, 2ª, 3ª e 4ª linhas.

Obs.: os dois pontinhos colocados ao lado das claves de FA e DÓ servem para indicar a linha em que se acha

assinada a clave(a clave de sol dispensa os pontinhos, pois, atualmente, assina exclusivamente a 2ª linha).

CORRESPONDÊNCIA UNÍSSONA DAS CLAVES

sol lá si dó ré mi fá sol lá si ↑ ré mi fá sol lá si do ré mi fá sol lá si dó

dó central

Exemplos de alguns instrumentos e claves utilizadas:

Clave de Sol: violino, flauta, clarinete, oboé, sax soprano, sax alto, trompete, flugelhorn, trompa.

Clave de Fá (4ª linha): violoncelo, fagote, sax tenor, trombone, tuba.

Clave de Dó (3ª linha): viola.

Temos, portanto, algumas notas a serem lidas na CLAVE DE SOL:

notas nas linhas notas nos espaços

mi sol si ré fá fá lá dó mi

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exemplos de notas suplementares inferiores exemplos de notas suplementares superiores

ré dó si lá sol sol lá si dó ré

Questionário e exercícios:

1- O que é pauta? Como são contadas as suas linhas e espaços?

2- Para que servem as linhas suplementares? Como são contadas?

3- O que é notação musical?

4- Defina as partes da música.

5- O que é escala?

6- Quantas e quais são atualmente as claves?

7- Para que servem os pontinhos colocados ao lado das claves de FÁ e DÓ?

8- Desenhe todas as claves que você conhec e, colocando o DÓ CENTRAL em cada uma:

9- O que é clave? Para que serve?

10- Dê (oralmente) exemplos de melodia, harmonia e ritmo.

11- Quais claves estão grafadas no hinário?

12- Pesquise no hinário: ache uma nota com muitas linhas suplementares.

13- Nomear as notas abaixo:

14- Colocar notas sobre os nomes (altura à sua escolha):

15- Colocar a nota imediatamente superior ou inferior de cada nota, de acordo com a direção da seta

(conforme exemplo):

14

16 – Nomear as notas em todas as claves.

2º MÓDULO

FIGURAS DAS NOTAS E PAUSAS

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Para representar as diversas durações dos sons musicais, as notas são escritas sob diversas

formas chamadas de: FIGURAS OU VALORES.

haste →

← bandeirola ou colchete

cabeça →

Cada figura de som tem sua respectiva PAUSA que lhe corresponde ao tempo de duração. As

PAUSAS são figuras que indicam duração de silêncio.

As figuras mais usadas atualmente são:

Semibreve mínima semínima colcheia Semibreve mínima semínima colcheia Semibreve mínima semínima colcheia Semibreve mínima semínima colcheia semicolcheia fusa semifusa semicolcheia fusa semifusa semicolcheia fusa semifusa semicolcheia fusa semifusa

sob a 4ª sobre a 3ª sob a 4ª sobre a 3ª sob a 4ª sobre a 3ª sob a 4ª sobre a 3ª

linha linha linha linha linha linha linha linha

Havia antigamente figuras que, aos poucos, deixaram de ser usadas, até desaparecerem da

grafia musical: a BREVE (dobro da semibreve), a LONGA (dobro da breve), a

MÁXIMA (dobro da longa) e a QUARTIFUSA (metade da semifusa).

DIVISÃO PROPORCIONAL DOS VALORES – QUADRO COMPARATIVO

QUADRO MODERNO

16

SEMIBREVE

2

4

8

16

32

64

MÍNIMA

2

4

8

16

32

SEMÍNIMA

2

4

8

16

COLCHEIA

2

4

8

SEMICOLCHEIA

2

4

FUSA

2

A SEMIBREVE É A FIGURA DE MAIOR DURAÇÃO E AS DEMAIS SÃO FRAÇÕES DELA

1 semibreve que é a de maior duração

2 mínima que indica duração = ½ da semibreve

4 semínima que indica duração = ¼ da semibreve

8 colcheia que indica duração = 1/8 da semibreve

16 semicolcheia que indica duração = 1/16 da semibreve

32 fusa que indica duração = 1/32 da semibreve

64 semifusa que indica duração = 1/64 da semibreve

CADA FIGURA VALE A METADE DA ANTERIOR E O DOBRO DA SEGUINTE

Questionário e exercícios:

1 – Quais são as figuras mais usadas?

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2 – O que são figuras? Qual é o seu outro nome?

3 – O que são pausas?

4 – Quais são as figuras que deixaram de ser usadas?

5 – Qual é a figura de maior valor?

6 – Porque a semibreve é a unidade da divisão proporcional dos valores?

7 – Cada figura tem um número que lhe corresponde. Quais são?

8 – Desenhe as figuras e suas pausas (coloque o nome de cada uma acima delas)

9 – Preencha o quadro, colocando o número do relacionamento entre as figuras:

a semibreve vale:

a mínima vale:

a semínima vale:

a colcheia vale:

a semicolcheia vale:

a fusa vale:

10-Quantas para uma ?

11- Quantas para uma ?

18

12- Quantas para uma ?

13- Quantas para uma ?

14- Quantas para uma ?

15- Quantas para uma ?

16- Quantas para uma ?

17- Quantas para uma ?

18- Quantas para uma ?

19- Quantas para uma ?

20- Quantas para uma ?

21- Quantas para uma ?

22- Quantas para uma ?

23- Quantas para uma ?

24- Quantas para uma ?

25- Quantas para uma ?

26- Quantas para uma ?

27- Quantas para uma ?

28- Pesquise no hinário: um hino com 3 (três) pausas diferentes.

29- Pesquise no hinário: o hino que tem o maior número de pausas.

30 – Agrupe os valores num valor unitário (como no modelo)

MODELO:

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COMPASSOS

Compasso é um conjunto de figuras de duração igual ou variável.

20

As figuras que representam o valor da notas têm duração INDETERMINADA (não tem valor

fixo). Para que as figuras tenham um determinado valor na duração do som, esse valor é previamente

convencionado e é a esse espaço de duração que se dá o nome de: TEMPO.

TEMPO: é um valor determinado na duração do som ou do silêncio (pausa).

Os tempos são agrupados em porções iguais: de dois em dois (compasso BINÁRIO), de três em

três (compasso TERNÁRIO) ou de quatro em quatro (compasso QUATERNÁRIO), constituindo

unidades métricas às quais se dá o nome de Compasso.

Os Compassos são divididos em duas categorias: Simples (Módulo 10) e Compostos (Módulo 11).

BARRAS DE COMPASSO

Os compassos são separados no pentagrama por uma linha vertical, chamada barra de

compasso ou barra simples ou travessão.

Usa-se uma barra dupla para separar períodos ou trechos da música (ex.: lição 79 do Bona;

entre as estrofes e os coros dos hinos

Para concluir a música usa-se a barra final.

E, para indicar repetição de um trecho, usam-se barras de repetição. Exemplo: hino 430, 436.

.

FÓRMULAS DE COMPASSO As figuras que representam os valores das notas e das pausas têm duração “indeterminada” isto

é, não têm um valor fixo. Para determinar os valores das figuras precisamos da Fórmula de Compasso, que são dois números sobrepostos, indicados ao lado da clave, sempre no início do

primeiro compasso de cada pentagrama.

SOLFEJO

Consiste em “dizer ou cantar” o nome das notas e contagem das pausas, obedecendo à métrica

de divisão musical. Deve ser acompanhado por movimentos rítmicos e proporcionais.

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Para marcarmos o compasso (solfejo) com a mão, podemos utilizar o modelo italiano ou

modelo francês.

(AQUI ADOTAMOS O MODELO ITALIANO)

Binário Ternário Quaternário

(Iniciaremos o estudo do solfejo utilizando a Clave de Sol e a Fórmula de Compasso simples

4/4 que também é representada pela letra C, onde cada compasso terá quatro tempos e a semínima

valerá um tempo).

Obs.: Os exercícios encontrados a seguir foram extraídos do Método Musical P. Bona e tem

por finalidade fixar na memória os nomes das figuras e tempos já estudados, possibilitando um

reconhecimento rápido e imediato, essencial para a perfeita leitura dos Métodos Musicais e Hinos.

Bona: 1,2

Escalas de Semibreves (Cada figura vale 4 tempos)

* Recomenda-se: não parar em cada compasso e executar movimento constante.

Escalas de Mínimas (Cada figura vale 2 tempos)

* Estabelecer proporção com a lição nº. 1: o movimento da mão deve ser na mesma velocidade para que as notas

fiquem com metade do valor.

3º MÓDULO

INTERVALOS

22

Intervalo é a diferença de ALTURA entre dois sons. Conforme o número de sons que abrange,

o intervalo pode ser de 2ª , 3ª , 4ª , 5ª , 6ª , 7ª , 8ª , 9ª , etc. O Intervalo pode ser:

Simples – Quando está contido dentro de uma 8ª.

Composto – Quando ultrapassa a 8ª.

O intervalo também pode ser:

MELÓDICO - quando as notas são ouvidas sucessivamente. Pode ser: Ascendente, quando a primeira

nota for mais grave que a segunda e Descendente, quando a primeira nota for mais aguda que a

segunda.

Melódico ascendente Melódico descendente

HARMÔNICO - quando as notas são ouvidas simultaneamente.

(No 8º MÓDULO – pág. 39 - veremos mais detalhes a respeito de intervalos)

EXERCÍCIOS:

FORMAR INTERVALOS DE 2º: FORMAR INTERVALOS DE 6º:

exemplo

FORMAR INTERVALOS DE 3º: FORMAR INTERVALOS DE 7º:

FORMAR INTERVALOS DE 4º: FORMAR INTERVALOS DE 8º:

FORMAR INTERVALOS DE 5º: FORMAR INTERVALOS DE:

2º 3º 4º 5º

23

FERMATA

É um sinal que se coloca acima ou abaixo de figuras ou pausas para aumentar sua duração por

tempo indeterminado (não tem valor fixo).Também pode ser chamado de coroa ou infinito.

A fermata colocada sobre uma pausa passa a chamar-se SUSPENSÃO. Quando colocada sobre

a barra de compasso indica uma pequena interrupção entre dois sons.

Exemplos de hinos com fermatas: 215, 273, 407, 410, 420, 424, 438, 439, 440, 446, 448 e

muitos outros.

Bona: 6, 9, 12, 15, 18, 21, 24, 27, 30, 33

Intervalos de Terça

* Manter a velocidade da lição nº 2; atenção aos diferentes intervalos.

Descubra que nota é esta!!! ------------^

Fermata ------------^

Intervalos de Quarta

Intervalos de Quinta

24

Intervalos de Sexta

Intervalos de Sétima

Intervalos de Oitava

Resumo dos Intervalos

INTERVALOS COMPOSTOS

Intervalos de Nona

Intervalos de Décima

INTERVALOS MISTOS

25

Bona: 3, 7, 10, 13, 16, 19, 22, 25, 28, 31, 34

Escalas de Semínimas (Cada figura vale 1 tempo) * Estabelecer proporção com as lições de semibreves e mínimas; o movimento da mão deve ser na mesma

velocidade para que as notas fiquem com metade do valor.

26

SOLFEJAR O HINO 11

1 - recomenda-se não cantar, para que o candidato não faça o solfejo de ouvido. 2 - a princípio, solfejar somente as notas da clave de sol (soprano e contralto). 3 - explicar como seguir acompanhando as vozes: como seguir o soprano se ele for desmembrado do contralto.

Exemplo:

27

4º MÓDULO Bona: 4, 8, 11, 14, 17, 20, 23, 26, 29, 32, 35, 36

Escalas de Colcheias (Cada figura vale meio tempo) * Manter a mesma velocidade das lições anteriores, estabelecendo a nova proporção. As colcheias devem ser

pronunciadas: uma subindo e uma descendo, sem parar a mão.

Obs.: Colcheias e Semicolcheias em seqüências são ligadas entre si.

28

Bona: 37

Escalas com diferentes figuras * (Manter andamento do início ao fim. Cuidado para não acelerar nas semibreves e diminuir nas colcheias).

Bona: 38, 39, 41

Pequenos solfejos ou exemplos de pausas intercaladas com as figuras

↓ ↓

29

Atenção: a escrita de colcheias pode ser feita com as bandeirolas ligadas.

↓ ↓ ou com as bandeirolas desligadas.

Da mesma maneira podem ser escritas as semicolcheias, fusas e semifusas.

SOLFEJAR O HINO 416

30

5º MÓDULO

ACENTUAÇÃO MÉTRICA DOS COMPASSOS

Os tempos dos compassos obedecem a diversas acentuações, isto é, umas fortes e outras fracas.

Essas acentuações constituem o Acento Métrico; por meio dele podemos reconhecer se o compasso é

Binário, Ternário ou Quaternário, na seguinte ordem:

F f F f

No Binário: 1º tempo = forte 2º tempo = fraco

F f f F f f

No Ternário : 1º tempo = forte 2º tempo = fraco 3º tempo = fraco

Tempos: F f mF f

No Quaternário: 1º tempo = forte 2º tempo = fraco 3º tempo = meio forte 4º tempo = fraco

Partes de tempo: F f F f F f mF f

Questionário e Exercícios:

1- O que é acento métrico?

2- Como se faz o acento métrico no compasso binário?

3- Como se faz o acento métrico no compasso ternário?

4- Como se faz o acento métrico no compasso quaternário?

5- Como se faz a acentuação métrica das partes de tempo dos compassos simples?

6- Como se faz a acentuação métrica das partes de tempo dos compassos compostos?

7- Marcar o acento métrico dos tempos nas seguintes melodias:

Hino 11

Hino 416

31

CONTRATEMPO

São notas executadas em tempo fraco ou parte fraca do tempo, ficando os tempos

fortes ou partes fortes de tempo preenchidos por pausas; o contratempo também

provoca efeito de deslocamento das acentuações naturais porque o tempo sobre o qual

deveria recair a acentuação forte é preenchido por um silêncio (pausa).

O Contratempo pode ser regular ou irregular.

Veja os exemplos a seguir:

F f F f Regular: Irregular: Pausa e nota têm a mesma duração. Quando tem duração diferente.

Questionário e exercícios:

1- O que é contratempo?

2- Qual é o efeito provocado pelo contratempo? Por quê?

3- Há hinos que começam num contratempo? Se houver, diga quais.

4- Assinale com um círculo os contratempos:

Bona: 40

Exemplo de contratempo

* Observar contratempos nos hinos: 47, 371, 406

32

RÍTMOS

Rítmo é a ordem a que obedecem os sons numa composição musical. É a combinação de

valores dispostos em determinada ordem e que define o gênero da música.

Quanto ao início os Ritmos são denominados: Téticos, Anacrúsicos ou Acéfalos.

RÍTMO TÉTICO: Inicia no tempo forte do compasso. Compasso completo. ↓ Hino 97

RÍTMO ANACRÚSICO (ou protético):

Inicia no tempo fraco. Compasso incompleto.

↓ Hino 429

Nota: observe que nos hinos em que o primeiro compasso é incompleto, o último compasso completa os tempos faltantes.

RÍTMO ACÉFALO (ou decapitado): Inicia por uma pausa, ou seja, por um contratempo. Compasso completo. ↓ Lição 41 II Schmoll

1 2 3 1 2 e 3

Bona: 42, 43, 44, 45

Analise as próximas lições e identifique o rítmo!!!

Atenção: As colcheias podem aparecer unidas ou não pela haste.

A forma de escrita não altera a leitura ou a execução!!!

33

RITMO TÉTICO

Exercícios:

1 – Explique os 3 (três) tipos de ritmos e dê exemplos deles no hinário.

2 – Há exemplo de hino com ritmo acéfalo?

3 – Pesquise 5 hinos quaternários com pausa de semínima e 2 com pausa de colcheia.

LIGADURA

É uma linha curva que se coloca acima ou abaixo das figuras das notas. Existem 3 tipos de

ligaduras:

De Valor – Indica a união de valores da mesma altura. (notas iguais)

De Portamento – Liga valores de diferentes alturas, acentuando a primeira nota e destacando a

segunda. Indica a execução mais unida de um desenho rítmico.

De Fraseado – Apresenta-se sobre diversos compassos num trecho musical. Sua função é separar as

frases musicais.

34

A forma de executar a ligadura varia conforme o grupo do instrumento:

Nos instrumentos de sopro (bem como no canto) executam-se as ligaduras em único sopro,

sem interromper para a respiração.

Nos de arco todas as notas sob (ou sobre) a ligadura são executadas no mesmo sentido da

arcada, sem levantar ou parar o arco.

Nos teclados não se pode levantar a mão antes de terminar a execução de todas as notas

contidas na ligadura.

Atenção: No solfejo, quando ocorre a ligadura entre notas do mesmo nome, pronuncia-se a primeira

aumentada da segunda, como se fossem uma nota apenas, mesmo que estejam em compassos

diferentes.

Obs.: Não existe ligadura de pausas!!!

Bona: 59

No hino 370 temos exemplos de dois tipos de ligadura:

Ligadura de Portamento

Notas diferentes--------^------^

Ligadura de Valor

Notas iguais---------^-------^

Observe a ligadura de valor no hino 426:

4 e 1 e 2 e 3 e 4 e

35

6º MÓDULO

PONTO DE AUMENTO

O ponto de aumento é colocado à direita da figura aumentando METADE do seu valor.

As pausas também podem ser pontuadas; podemos usar até 3 pontos de aumento: desta forma,

o 2º ponto aumenta metade do valor do 1º ponto e o 3º ponto aumenta metade do valor do 2º ponto.

execução execução execução

↓ ↓ ↓

PONTO DE DIMINUIÇÃO

O ponto de diminuição é colocado acima ou abaixo da cabeça da figura, subtraindo parte do seu

valor.

Staccato Simples: subtrai metade do valor da figura (metade do valor é de som e metade do valor é

pausa).

execução

Staccato Brando: é um ponto de diminuição combinado com ligadura e indica fraseado com ligeira

interrupção de som; subtrai ¼ do valor da figura (¾ do valor é som e ¼ do valor é pausa).

execução

Staccato Martelatto: subtrai ¾ do valor da figura (¼ do valor é som e ¾ do valor é pausa; provoca

um efeito seco).

execução

Obs.: as pausas NÃO PODEM SER PONTUADAS com os pontos de diminuição (não se subtrai

silêncio).

36

Questionário e Exercícios:

1- O que é ligadura?

2- Defina as funções das ligaduras que você conhece.

3- O que é ponto de aumento?

4- A pausa pode ser pontuada com o ponto de aumento?

5- O que é ponto de diminuição?

6- Defina: staccato simples, brando e martelato.

7- As pausas podem ser ligadas ou destacadas?

8- Dê a interpretação, substituindo as figuras ligadas por pontuadas e as pontuadas

por ligadas:

37

9- Dê a interpretação dos valores pontuados abaixo:

38

Ponto Simples Bona: 53, 54

SOLFEJAR OS HINOS: 77, 117

Bona: 55

* Não pronunciar as vogais no lugar do ponto de aumento.

SOLFEJAR OS HINOS: 15, 27, 409, 435

Bona: 56

* Proporção: ¾ para colcheia e ¼ para semicolcheia. A semicolcheia fica na segunda metade da descida da mão.

SOLFEJAR OS HINOS : 417, 437, 447, 448, 450

Bona: 57

Ponto Dobrado

É importante saber!!! No Hinário não há hinos com 3 pontos e apenas um com dois pontos.

SOLFEJAR O HINO 208

39

Bona: 58, 60 Exemplo misto

* Comparar com o último compasso da lição nº. 56.

Obs.: As pausas também podem ser pontuadas:

Hino 284

Exemplos de pontos simples, dobrado e ligadura. * Mostrar que em alguns casos a ligadura pode ser substituída por ponto de aumento.

SOLFEJAR OS HINOS: 401, 418, 446

40

7º MÓDULO

SÍNCOPA (ou SÍNCOPE)

Síncopa (e) é o deslocamento da acentuação natural da música. Um som se inicia no tempo

fraco do compasso ou parte fraca do tempo e se prolonga para o tempo forte ou parte forte do tempo

seguinte.

mov. fraco---------^ ^----forte fraco---^ ^-----forte

Nem sempre é apresentada com a ligadura, observe outras formas!!!

A Síncopa (ou Síncope) pode ser Regular ou Irregular:

Regular (notas com a mesma duração)

Irregular (notas com duração diferente)

colcheia + semicolcheia semínima + colcheia

Questionário e Exercícios:

1- O que é Síncopa?

2- Qual é o efeito que provoca a Síncopa?

3- Dê exemplos de Síncopas nos hinos.

4- Faça um círculo ao redor das síncopas (de todos os tipos) abaixo:

41

Bona: 61, 62, 63

Exercícios com Síncopa * Não deixar acentuar tempo forte onde não há nota.

* Não se acentuam as sílabas que representam prolongamento de notas, mesmo que estejam em parte forte do

tempo ou do compasso.

Exercícios Mistos

SOLFEJAR OS HINOS: 408, 428, 429 * Não deixar acentuar tempo forte onde não há nota; mostrar como ficaria se a irmandade acentuasse “Vi-vo por

Cris-to” ou ainda “Ce-do eu ve-nho” e outros.

42

Bona: 64, 65, 66 * Na lição nº. 64: estabelecer diferença nos finais dos últimos compassos.

43

8º MÓDULO

ACIDENTES / SINAIS DE ALTERAÇÃO

Dá-se o nome de ACIDENTE ou ALTERAÇÃO ao sinal que se coloca antes de uma nota e

serve para modificar-lhe a altura (poderá ser elevada ou abaixada em um ou dois semitons). Os sinais

de Alteração ou Acidentes e suas funções são:

SUSTENIDO: que eleva a altura da nota em um semitom ( ½ tom).

(mais abaixo veremos o que é um semitom)

BEMOL: que abaixa a altura da nota em um semitom ( ½ tom).

DOBRADO-SUSTENIDO: que eleva a altura da nota em dois semitons (um tom); ele só

aparece nos hinários em si b e mi b.

(mais abaixo veremos o que é um tom).

DOBRADO-BEMOL: que abaixa a altura da nota em dois semitons (um tom).

Exemplo de hino: 201, 253, 342, 438.

BEQUADRO: anula o efeito de todas as alterações fazendo a nota voltar à altura natural (pode

elevar ou abaixar a altura das notas); se o bequadro anular um bemol ou dobrado-bemol, ele eleva a

altura da nota; se o bequadro anular um sustenido ou dobrado-sustenido, ele abaixa a altura da nota.

natural bemol bequadro dob. bemol natural sustenido bequadro dob. sustenido

Os acidentes ou sinais de alteração denominam-se: Fixos, Ocorrentes e de Precaução.

Acidentes Fixos – São colocados logo após a clave, sempre em intervalos de 5ª e indicam que em todo

o decurso da peça as notas constantes na armadura de clave serão alteradas.

Com os 7 sustenidos Com os 7 bemóis

Fa – Dó – Sol – Ré – La – Mi – Si Si – Mi – La - Ré – Sol – Dó - Fa

Acidentes Ocorrentes – Quando aparecem no decorrer de um trecho, alterando todas as notas do

mesmo nome, porém somente até o fim do compasso onde se encontra.

Hino 436

^-----Acidentes fixos Ocorrente----^

44

Atenção – A alteração de uma nota final de compasso ligada à inicial do compasso seguinte

afeta também as notas deste compasso. Ex.: Hino 22 (3º pentagrama – tenor).

Acidentes de Precaução – aparecem a fim de evitar erros na leitura rápida; às vezes vem entre

parênteses.

Hino 58

Nem sempre aparecem entre parênteses -----^

TOM E SEMITOM

SEMITOM: é o menor intervalo entre dois sons que o ouvido pode perceber e classificar. Os

semitons podem ser CROMÁTICOS ou DIATÔNICOS (1 semitom = ½ tom).

SEMITOM CROMÁTICO: é formado por notas de nomes iguais e sons diferentes.

SEMITOM DIATÔNICO: é formado por notas de nomes e sons diferentes (porém sucessivos).

TOM: é o intervalo de som formado por dois semitons (um cromático e um diatônico).

No teclado as teclas imediatamente vizinhas formam semitons.

Conforme consta na página 17, veremos aqui mais detalhes sobre INTERVALOS:

Os intervalos podem ser classificados em: M Maiores (ou J - Justos)

m menores

AUM Aumentados

DIM Diminutos.

45

TIPOS DE INTERVALO ESCRITA EM MÚSICA DISTÂNCIA 2ª m

Um semitom

2ª M

Um tom ou

Dois semitons

2ª AUM

Um tom e meio ou

Três semitons

3ª DIM

Um tom ou

Dois semitons

3ª m

Um tom e meio ou

Três semitons

3ª M

Dois tons ou

Quatro semitons

3ª AUM

Dois tons e meio

Cinco semitons

4ª DIM

Dois tons ou

Quatro semitons

4ª J

Dois tons e meio ou

Cinco semitons

4ª AUM

Três tons ou

Seis semitons

5ª DIM

Três tons ou

Seis semitons

5ª J

Três tons e meio ou

Sete semitons

5ª AUM

Quatro tons ou

Oito semitons

6ª DIM

Três tons e meio

Sete semitons

6ª m

Quatro tons ou

Oito semitons

6ª M

Quatro tons e meio ou

Nove semitons

6ª AUM

Cinco tons

Dez semitons

7ª DIM

Quatro tons e meio ou

Nove semitons

7ª m

Cinco tons ou

Dez semitons

7ª M

Cinco tons e meio

Onze semitons

8ª J

Seis tons ou

doze semitons

Obs. 1: Os intervalos se formam a partir de qualquer nota.

Obs. 2: Só os intervalos de 4ª, 5ª e 8ª recebem o nome de Justos.

46

Questionário e Exercícios:

1- O que é Acidente ou Alteração?

2- Quais são os Acidentes? Defina-os.

3- O que é Armadura de Clave?

4- O que são acidentes fixos, ocorrentes e de precaução?

5- O que é semitom?

6- O que é tom?

7- Desenhe os acidentes:

Bemol

Dobrado-bemol

Sustenido

Dobrado-sustenido

Bequadro

8- Defina semitom cromático e diatônico.

9- Colocar os acidentes convenientes (usar só notas cromáticas):

Modelo: Elevar 1 st abaixar 1 st elevar 1 st abaixar 1 st

abaixar 1 st elevar 1 st abaixar 1 st elevar 1 st

Abaixar 1 st abaixar 1 st abaixar 1 st abaixar 1 st

Elevar 1 st elevar 1 st elevar 1 st abaixar 1 st

Elevar 1 st abaixar 2 st elevar 2 st abaixar 1 st

10- Indicar os semitons cromáticos e diatônicos.

47

11- Formar os semitons cromáticos e diatônicos com a primeira nota já alterada:

Modelo: CROMÁTICOS DIATÔNICOS

Asc. Desc. Asc. Desc.

12- Determinar a função dos acidentes:

Ex.: abaixou 1 st

13- Pesquise no Hinário e coloque aqui alguns exemplos, especificando onde aparecem acidentes

fixos, ocorrentes e de precaução.

Bona: 5, 46, 47

Escalas de Semicolcheias (Cada figura vale ¼ de tempo)

* Ressaltar que a semicolcheia abrange a metade da subida ou da descida da mão; não fazer “duas embaixo e

duas em cima”. A velocidade na marcação do tempo deve ser mantida durante todo o solfejo das lições,

respeitando-se o valor de cada figura. Observar subdivisão para que os compassos fiquem todos do mesmo

tamanho, sem variar a velocidade.

Suspensão ------------^

48

SOLFEJAR HINO 93 Bona: 48, 49, 50, 51, 52

Exercícios mistos * Estabelecer corretamente as proporções: não atrasar nas semicolcheias.

49

Bona: 67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74 Resumo de todos os intervalos

Intervalos Mistos

Escalas em Fusas

* Estabelecer e manter proporção dos valores: não correr nas mínimas, semínimas, colcheias, pausas de

semínimas; não atrasar nas fusas.

50

A PARTIR DAQUI, A ALUNA DEVERÁ:

1º) FAZER OS EXERCÍCIOS ABAIXO

2º) VOLTAR AO INÍCIO E ESTUDAR TODAS AS LIÇÃOES EM CLAVE DE FÁ.

3º) SIMULTANEAMENTE, CONTINUAR ESTUDANDO SOLFEJO EM CLAVE DE SOL E,

DEPOIS, EM CLAVE DE FÁ.

4º) SOLFEJAR OS HINOS SUGERIDOS NA CLAVE DE FÁ (TENOR E BAIXO).

1- Nomear as notas abaixo (na clave de fá):

2- Colocar notas sobre os nomes (altura à sua escolha) na clave de fá:

3- Colocar a nota imediatamente superior ou inferior de cada nota, de acordo com a direção da seta (na

clave de fá) e nomeá-las:

51

9º MÓDULO

ANDAMENTO

Andamento é o movimento rápido ou lento dos sons, guardando sempre a

proporção dos tempos no compasso. Conforme a movimentação, mais ou menos rápida,

considera-se três tipos de andamentos: Lentos, Moderados e Rápidos. Os andamentos são indicados por meio de palavras (geralmente italianas)

colocadas no início da melodia, próximo à clave.

Hino 144 Hino 330

As palavras mais usadas são:

Largo – O mais lento (40 a 60)

Andamentos Lentos Larghetto – Um pouco menos que o anterior (60 a 66)

40 a 76 t/m*

Adágio – Um pouco mais movido que o precedente (66 a 76)

Andante – Mais movido que o adágio (76 a 108)

Andamentos Moderados

76 a 120 t/m* Moderato – Moderado (108 a 120)

Allegro – Rápido (120 a 168)

Andamentos Rápidos Presto – Muito rápido (168 a 200)

120 a 208 t/m*

Prestíssimo – O mais rápido de todos (200 a 208)

* Tempos ou movimentos por minuto

ATENÇÃO: No hinário, a palavra MODERATO, que está colocada no início de alguns hinos, não corresponde à indicação de andamento do Metrônomo; é uma indicação para se executar num andamento moderado, NÃO MUITO RÁPIDO.

52

Aos andamentos principais podem se acrescentar outros que funcionam como adjetivos,

exprimindo alguns, o caráter expressivo do trecho, como Allegro con brio, Allegro moderato, Non troppo (não muito), Molto ou Assai (muito), Piú (mais), etc...

São também comuns os andamentos indicados por nomes de danças tradicionais:

Tempo di Mazurka - Movimento de Mazurca.

Tempo di Marcia - Movimento de Marcha.

Tempo di Valzer - Tempo de Valsa ligeira.

Tempo di Polaca (ou alla Polaca) - Moderadamente.

Algumas modificações momentâneas, parciais, são indicadas com os seguintes termos:

Indicam

accelerando – affrettando – stringendo – stretto = maior rapidez rallentando – ritenendo – allargando – rilascinado = menor rapidez Ad lib. (Ad libitum) - A piac. (A piacere) = à vontade A palavra “in tempo” – indica retomada do tempo inicial

Dinâmica

A Dinâmica trata do colorido musical, isto, é da variação de intensidade dos sons.

Estas são as palavras mais usadas, com as respectivas abreviaturas:

Abreviatura

Palavras correspondentes

Indica

pp

Pianíssimo

Suavíssimo. Muito brando.

p Piano Suave, brando. Fraca intensidade.

mf Mezzo forte Meio forte.

f Forte Intensidade forte. Vigorosa.

ff Fortíssimo Muita força. Vigorosíssimo.

aum. Aumentando Aumentando o som

cresc. Crescendo Aumentando o som

rinf. Rinforzando Reforçando o som

dim. Diminuendo Diminuindo o som

decres. Decrescendo Diminuindo o som

smorz. Smorzando Extinguindo o som

53

Além das palavras com suas abreviaturas, empregam-se com muita freqüência os seguintes sinais para

aumentar ou diminuir a intensidade do som:

Crescendo - Aumento gradativo. Diminuendo – Diminuição gradativa.

Também é comum o aparecimento de ambos os sinais consecutivamente.

Bona: 75 SOLFEJO AVANÇADO

Atenção: A partir deste ponto o estudo de solfejo será feito utilizando todos os conceitos já estudados

nas lições anteriores, portanto o candidato deve estar bem seguro da exata divisão do tempo e possuir

rapidez na leitura das figuras musicais.

54

QUIÁLTERAS

São grupos de notas alteradas na quantidade de figuras que as compõem em relação ao número

normal da subdivisão dos valores; quando as unidades de tempo e unidades de compasso são

subdivididas em grupos de notas e esses grupos são alterados na quantidade (para mais ou para

menos).

As quiálteras podem ser constituídas por figuras de diferentes valores ou também por valores

de som e pausas entremeadas; elas podem ser AUMENTATIVAS (quando alteram mais a divisão

estabelecida) ou podem ser DIMINUTIVAS (quando alteram para menos a divisão normal).

Sobre o número de quiálteras usa-se colocar o número da quantidade de figuras que compõem a

divisão alterada (esse número pode vir ou não com uma chave ou uma ligadura abrangendo todo o

grupo de figuras).

TERCINAS: são grupos de três notas substituindo duas da mesma espécie.

Exemplos de Tercinas:

Hino 156 (coro)

Executam-se as 3 notas no valor de duas--------^----------------------------^

Hino 148

Simples--^ ^-------Com a primeira nota ligada.

SEXTINAS: são grupos de seis notas substituindo quatro da mesma espécie.

Outros exemplos possíveis:

Com figuras diferentes Com pausas entremeadas

Quiáltera DIMINUTIVA: Exemplo de duas notas no lugar de três.

Atenção: ao solfejar (ou tocar) tercinas, NUNCA acentuar a última nota das três.

55

Questionário e Exercícios:

1- O que são Quiálteras?

2- O que se coloca sobre o grupo de quiálteras?

3- Os grupos de quiálteras são constituídos apenas por figuras iguais? Dê exemplos do Bona e

Hinário de quiálteras constituídas por figuras diferentes.

4- O que são quiálteras aumentativas?

5- O que são quiálteras diminutivas?

6- O que são tercinas?

7- O que são sextinas?

8- Pesquise no Hinário exemplos de tercinas.

9- Em qual lição do Bona há sextinas?

10- Faça os seguintes grupos de quiálteras:

a) Se uma semínima vale 1 tempo, faça 3 notas em um tempo:

b) Se uma mínima vale 1 tempo, faça 6 notas em um tempo

c) Se uma semínima vale 1 tempo, faça 6 notas em um tempo:

d) Se uma semínima vale 1 tempo, faça 3 notas em ½ tempo:

e) Se uma colcheia vale 1 tempo, faça 3 notas em um tempo:

56

Bona: 76

*Ao solfejar as tercinas, cuidado para não acentuar a última nota; vide acentuação(pág. 25) e quiálteras (pag. 49)

* Diferenciar: na tercina a subdivisão é ternária, enquanto nos demais grupos a subdivisão é quaternária.

* A 1ª nota do grupo de tercinas pode receber uma leve acentuação, como se pronunciasse a palavra “música”.

É importante comparar os grupos:

SOLFEJAR O HINO 212 e 422

57

10º MÓDULO

COMPASSOS SIMPLES

Compasso é um conjunto de figuras musicais de duração igual ou variável; como vimos no

início do estudo, os compassos são divididos em duas categorias: Simples e Compostos (neste módulo

estudaremos os compassos simples).

COMPASSOS SIMPLES: são aqueles cuja unidade de tempo (UT) é representada por uma figura

divisível por 2, ou figuras simples, não pontuadas.

UNIDADE DE TEMPO - (abrevia-se U.T.): é a figura que preenche um tempo no compasso; nos

compassos simples é representada na FÓRMULA DE COMPASSO pelo número inferior.

UNIDADE DE COMPASSO – (abrevia-se U.C.): é a figura que abrange todo o compasso; para

obtê-la somam-se as unidades de tempo do compasso.

Os dois números sobrepostos que aparecem logo após a clave chamam-se “Fórmula de Compasso”. Exemplo:

2 ↔ número superior - numerador - quantidade de tempos.

4 ↔ número inferior - denominador - qualidade de tempo (figura que representa a unidade de tempo).

Portanto, nos compassos simples, os números que compõem a Fórmula de Compasso indicam

as FIGURAS DA DIVISÃO (isso não acontecerá nos compassos compostos, como veremos no

próximo módulo).

Obs.: normalmente, não se usa traço separando as fórmulas de compasso; a 3ª linha serve de separação entre o número superior e o número inferior; as expressões “numerador” e “denominador” estão sendo usadas por analogia com fração matemática, no entanto, não são frações matemáticas.

Números Superiores (numeradores)

2 3 4 5 7 Binário Ternário Quaternário Quinário Setenário simples simples simples simples simples

Números Inferiores (denominadores)

Cada figura tem um número equivalente:

1 2 4 8 16 32 64

Quanto à sua formação os compassos simples podem ser:

Binários (tem dois tempos)

= 2 Neste, a Mínima vale uma unidade de tempo (1 tempo)!!

2

Ternários (tem três tempos)

58

Quaternários (tem quatro tempos)

↓ = 4 Neste, a Semínima vale uma unidade de tempo (1 tempo)!!

4

Na subdivisão dos compassos simples (subdivisão binária), o acento métrico das partes de

tempo é: 1ª FORTE e 2ª fraca.

Tempos → F f F f f F f mF f

Partes de tempo → F f F f F f F f F f F f F f F f F f

Questionário e Exercícios:

1- O que é Compasso?

2- A figura musical tem valor determinado ou indeterminado? Explique.

3- O que é tempo?

4- Em quantas categorias se dividem os compassos?

5- O que são Compassos Simples?

6- O que é Unidade de Tempo?

7- O que é Unidade de Compasso?

8- O que é Fórmula de Compasso?

9- Quais são os compassos simples?

10- Quais são os números dos numeradores nos compassos simples?

11- Quais são os números dos denominadores nos compassos simples?

12- Determinar a divisão, subdivisão, unidade de tempo e de compasso de todos os compassos

simples: MODELO U.T. U.C.

59

60

13- Determinar as figuras, conforme seus valores nos compassos abaixo:

Exemplo:

1 tempo: 1 tempo: 1 tempo:

2 tempos: 3 tempos: 2 tempos:

4 ½ tempo: 3 ½ tempo: 3 3 tempos:

4 4 8

¼ tempo: 1 ½ tempo: ½ tempo:

1 ½ tempo: ¼ tempo: 1 ½ tempo:

1 tempo: 1 tempo:

2 tempos: 3 tempos:

2 ½ tempo: 3 ½ tempo:

2 2

¼ tempo: 1 ½ tempo:

¾ tempo: 2 tempos:

¼ tempo:

61

14 - Determinar as seguintes FIGURAS:

a) Unidade de Tempo do compasso 3

2

b) Valor de dois tempos no compasso 4

8

c) Valor de meio tempo no compasso C

d) Valor de três tempos no compasso 4

16

e) Valor de um tempo e meio no compasso 2

4

f) Valor de um tempo e meio no compasso 3

8

g) Valor de dois tempos no compasso: 3

4

15 - Marcar os tempos e colocar BARRAS DE COMPASSO, dividindo os compassos:

62

16 - Completar os compassos colocando figuras de som ou pausas:

17 - Qual será a Fórmula de Compasso Simples?

modelo

63

Obs.: Encontrar a figura da U.T. para o denominador dos compassos simples:

18 - Em qual compasso a:

Respostas ↓

Vale 2 tempos?

Vale 2 tempos?

Vale ½ tempo?

Vale 4 tempos?

Vale ½ tempo?

Vale 1/8 de tempo?

Vale 1 tempo?

Vale 2 tempos?

Vale ¼ de tempo?

Vale ¼ de tempo?

Vale 4 tempos?

Vale ¼ de tempo?

Vale 1 tempo?

Vale ½ tempo?

Vale 1 tempo?

Vale 1 tempo?

Vale 2 tempos?

Vale 4 tempos?

Vale ¼ de tempo?

Vale ½ tempo?

Vale 1 ½ tempo?

Vale 1 ½ tempo?

Vale 1 ½ tempo?

Vale 1 ½ tempo?

Vale 3 tempos?

Vale 3 tempos?

Vale ½ tempo? (ou a vale 4 tempos)?

64

19 - Pesquisa no Hinário: Copie os dois primeiros compassos, somente o soprano e coloque a contagem dos

tempos, mencionando o número do hino escolhido:

20 – No hino 208, qual é o valor da ?

21 – No hino 394, qual é o valor da ?

22 - No hino 190, qual é o valor da ?

23 – No hino 316, dê os valores:

65

Bona: 79, 80

SOLFEJAR OS HINOS 411 e 424

66

Bona: 83, 84 Com Semínima valendo uma unidade de tempo (um tempo) em Ternário

SOLFEJAR OS HINOS: 87, 90, 365, 373, 423

67

Bona: 77, 78

Fá-á-mi i- ré- é do-o-mi i- ré-é

1 2 3 4

A lição 77 pode ser estudada também em compasso binário 2

2

68

* Atenção: Neste exercício a fórmula de compasso é (ou 2), portanto cada Mínima vale uma unidade de tempo!!!

2

SOLFEJAR OS HINOS: 240, 263, 266, 395, 441

Bona: 81, 82 Exercícios com a Colcheia valendo um tempo (uma unidade de tempo):

* Não acentuar prolongamento de notas.

69

SOLFEJAR O HINO 244

70

11º MÓDULO

COMPASSOS COMPOSTOS

Chamam-se Compassos Compostos aqueles cuja unidade de tempo tem subdivisão ternária, ou

seja, quando a unidade de tempo é preenchida por uma figura pontuada (um tempo tem três

subdivisões); por esse motivo a Unidade de tempo NÃO VEM INDICADA NA FÓRMULA DE

COMPASSO COMPOSTO (é um valor pontuado).

O número superior indica o total das figuras em que foram subdivididas as unidades de tempo

do compasso, ou seja, o NÚMERO DE SUBDIVISÕES:

Exemplo:

6 ↔ quantidade de subdivisões (número de movimentos)

8 ↔ qualidade da subdivisão (figura da subdivisão)

6 9 12 15 21

Binário Ternário Quaternário Quinário Septenário composto composto composto composto composto

O número inferior indica a FIGURA DA SUBDIVISÃO e são os mesmos números dos

compassos simples, porém aqui esses números representam a figura que vale 1/3 de tempo; são

necessárias 3 destas figuras para formar UM TEMPO COMPOSTO; a Unidade de Tempo (U.T.) é,

sempre, uma figura pontuada.

Portanto, nos compassos compostos, os números que compõem a Fórmula de Compasso indicam as FIGURAS DA SUBDIVISÃO.

Veja as agora as principais diferenças entre os compassos Simples e os Compostos:

Simples Compostos A unidade de tempo é um valor simples. A unidade de tempo é um valor composto.

A unidade de tempo vem representada pelo nº.

inferior

A unidade de tempo não vem representada na

fórmula por ser um valor pontuado.

O nº superior indica a quantidade de tempos. O nº superior indica o total das figuras em que

foram subdivididas as unidades de tempo.

O nº superior é sempre 2 - 3 - 4 - 5 - 7. O nº superior é sempre 6 - 9 - 12 - 15 - 21.

O nº inferior indica a figura que vale 1 tempo =1

U. T. (FIGURA DA DIVISÃO)

O nº inferior indica as figuras que valem 1/3 de 1

U.T. (FIGURAS DA SUBDIVISÃO)

Nos Compassos compostos o acento métrico é idêntico aos compassos simples, isto é, como a

subdivisão é ternária, a acentuação das partes dos tempos é: 1ª FORTE, 2ª fraca e 3ª fraca.

Tempos → F f F f f F f mF f

Partes de tempo → F f f F f f F f f F f f F f f F f f F f f F f f F f f

Observe também no hinário as sincopas nos compassos compostos:

- Sincopas com indicação de ligadura: 142, 229, 282, 342, 355, etc. - Sincopas sem indicação de ligadura: 99, 230, etc.

71

Questionário e Exercícios:

1- O que são compassos compostos?

2- O que significa o numerador dos compassos compostos?

3- Quais são os numeradores dos compassos compostos?

4- Quais são os numeradores correspondentes aos compassos: binário composto, ternário

composto e quaternário composto?

5- Quais são os números que servem como denominadores dos compassos compostos?

6- O que indicam os denominadores dos compassos compostos?

7- Como são representadas as unidades de tempo e de compasso dos compassos compostos?

8- A unidade de tempo dos compassos compostos aparece na fórmula de compasso?

9- Determinar a divisão, subdivisão, unidade de tempo e unidade de compasso de todos os

compassos compostos (não esquecer que, nos compassos compostos, a fórmula de compasso indica as

figuras da subdivisão):

72

73

10-Determinar quantos tempos compostos tem e qual figura vale um tempo no compasso (cf.

Exemplo):

9 = 3 tempos compostos

8 = SEMÍNIMA PONTUADA vale um tempo composto

6 =

8 =

6 =

4 =

12 =

16 =

12 =

8 =

9 =

4 =

9 =

8 =

11 - Reconhecer se o compasso é simples (S) ou composto (C):

6

4

12

8

6

8

2

2

3

4

9

8

2

4

3

8

4

4

6

16

3

2

2

8

9

4

12

4

4

8

12 - Marque a contagem dos tempos subdivididos dos compassos a seguir:

Exemplo: 1 2 3 1 2 3

12 3 456 7 8 9 1 23 45 6 7 e 8 e 9 e

74

13 - No Hino 282: qual é a U.T.? Quanto vale a semínima?

14 - No Hino 254: qual é o valor da colcheia?

15 - Dê exemplos de hinos compostos, marcando a contagem dos tempos subdivididos e mencione

o número do hino escolhido.

16-Marque a contagem dos hinos pedidos abaixo (apenas o 1º pentagrama)

Hino 41

Hino 276

17 - Quanto vale a semínima pontuada na lição 87 do Bona?

18 - Quanto vale a mínima pontuada na lição 90 do Bona?

19 - Quanto vale a semínima na lição 96 do Bona?

20 - Quantos tempos têm a lição 98 do Bona?

21 - Desenhe as figuras que representam os valores pedidos abaixo:

um tempo composto um tempo composto

6 dois tempos compostos 9 dois tempos compostos

4 8

1/3 de tempo 1/3 de tempo

2/3 de tempo três tempos compostos

75

Bona: 85, 86

Exercícios em Compassos Compostos Unidade de tempo = Semínima pontuada – binário composto

SOLFEJAR OS HINOS: 410, 433, 438, 442, 443, 444, 449

76

12º MÓDULO

COMPASSOS CORRESPONDENTES

Todo compasso simples tem o seu correspondente composto (e vice-versa); os COMPASSOS

CORRESPONDENTES são os compassos simples e os compostos que tem o MESMO NÚMERO DE

TEMPOS e a MESMA UNIDADE DE TEMPO; nos compassos simples a U.T. é uma figura simples

(não pontuada) e nos compassos compostos a U.T. é uma figura pontuada.

Para transformar um compasso simples em composto, multiplica-se o numerador por 3 e o

denominador por 2.

Para transformar um compasso composto num compasso simples, divide-se o numerador por 3

e o denominador por 2.

Simples para Composto Composto para Simples

2 X 3 = 6 4 X 2 = 8 � 6/8 6 -:- 3 = 2 8 -:- 2 = 4 ���� 2/4

FORMAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA DOS COMPASSOS SIMPLES E COMPOSTOS

77

ACENTUAÇÃO MÉTRICA DOS COMPASSOS SIMPLES E SEUS CORRESPONDENTES COMPOSTOS

2(binário simples) ↔ 6(binário composto)

tempos: F f = tempos: F f

1º 2º = 1º 2º

subdivisões: F f F f subdivisões: F f f F f f

3(ternário simples) ↔ 9(ternário composto)

tempos: F f f = tempos: F f f

1º 2º 3º = 1º 2º 3º

subdivisões: F f F f F f subdivisões: F f f F f f F f f

4(quaternário simples) ↔ 12(quaternário composto)

tempos: F f mF f = tempos: F f mF f

1º 2º 3º 4º = 1º 2º 3º 4º

subdivisões: F f F f F f F f subdivisões: F f f F f f F f f F f f

Observe a diferença de acentuação entre:

1º - Compasso ternário simples (subdivisão binária). 3 Tempos: F f f Exemplo: hino 59

Partes de tempo: F f F f F f f F f F f F f F f F f F f F f F

2º - Compasso binário composto (subdivisão ternária).

2 Tempos: F f Exemplo: hino 329

Partes de tempo: F f f F f f F f f F F f f F F f f F F f f F

78

Exercício: Dada uma fórmula de compasso, achar a sua correspondente:

2

1

4

4

3

8

2

2

3

4

12

8

9

8

9

16

9

4

6

8

3

2

4

8

2

4

C

SINAIS DE MOVIMENTO E REPETIÇÃO

RALLENTANDO (rall)

Hino 99

Retardando o compasso (velocidade)

Diminuição progressiva e suave

POCO RALL

Hinos: 4-79-148-395

Retarda menos que o RALLENTANDO

DA CAPO (D.C.)

Hino 158-189-207

Tornar ao princípio

MODERATO

Hinos: 66-144-170-240-263-288-289-305-324-330

Andamento Moderado

RITORNELLO

Hinos: 39-40-148-171-185-222-254-269-272-285-

306-430-436

Sinal de repetição parcelada do trecho

(RECLAMO DAL SEGNO) D.S. Hinos: 26-111-162-183-184-282-306-345-357-382-

421-443-445

O trecho compreendido entre o e D. S. deve ser

repetido (até a palavra Fim)

Questionário:

1- O que é Rallentando?

2- O que é Poco Rallentando?

3- Para que serve o D. C.?

4- O que se deve fazer nos Hinos onde está escrito MODERATO?

5- Para que serve o Ritornello?

6- O que se deve fazer ao se encontrar o sinal D.S. Precedido por ?

79

Bona: 87, 88

Unidade de tempo = Semínima pontuada – ternário composto

SOLFEJAR OS HINOS: 45, 92, 157, 238, 249, 332

80

13º MÓDULO

ESCALAS DIATÔNICAS DE MODO MAIOR

Escala diatônica é a sucessão de 8 (oito) sons, contendo intervalos de TONS E SEMITONS. A

cada uma das notas contidas na escala, de acordo com a sua função na própria escala, dá-se o nome de

GRAU; o oitavo (VIII) grau é a repetição do primeiro (I).

Os graus da escala e suas funções são:

GRAU NOME FUNÇÃO NA ESCALA

I

Tônica Dá origem à Escala (Grau Tonal)

II

Supertônica Está um TOM acima da Tônica

III

Mediante Grau médio entre o I e o V.

IV

Subdominante Está um TOM abaixo da Dominante (grau tonal)

(DÁ ORIGEM ÀS ESCALAS EM BEMÓIS)

V Dominante Grau tonal mais importante, depois da Tônica.

(DÁ ORIGEM ÀS ESCALAS COM SUSTENIDOS)

VI Superdominante Está um TOM acima da Dominante (Grau Modal)

(DÁ ORIGEM ÀS ESCALAS RELATIVAS MENORES)

VII Sensível (ou subtônica) Nota atrativa que está um SEMITOM abaixo da Tônica

Maior.

VIII

Repetição da Tônica Termina a escala.

A Escala Diatônica é formada por cinco tons e dois semitons:

Nas escalas Maiores os semitons são encontrados do III para o IV graus e do VII para o VIII.

A ESCALA DE DO MAIOR É MODELO DAS ESCALAS DO MODO MAIOR.

A escala se divide em dois grupos de quatro sons (a cada grupo dá-se o nome de

TETRACORDE).

Cada TETRACORDE É FORMADO POR DOIS TONS E UM SEMITOM.

81

Na formação das escalas com SUSTENIDOS, todo VII grau sofre uma alteração ascendente,

para que se mantenha essa distribuição dos tons e semitons da escala conforme a escala modelo de DO

MAIOR.

A partir da escala modelo, tomando-se o V grau (dominante) da escala, teremos a próxima

escala, como veremos a seguir:

Obs.: Se tivermos os sustenidos (armadura de clave) e queremos saber o nome da escala,

devemos elevar um grau depois do último sustenido.

Se tivermos o nome da escala e queremos saber quantos sustenidos ela tem, devemos abaixar

um grau do NOME DA ESCALA e contar quantos sustenidos (na ordem que estão na armadura de

clave), até chegar ao grau encontrado.

Ordem dos sustenidos na armadura de clave: FA – DO – SOL – RÉ – LÁ – MI – SI

Para achar o nome das escalas com sustenidos (a partir da escala modelo de DO MAIOR),

contar de cinco em cinco para cima (5º Justas ascendentes).

DO MAIOR ESCALA MODELO

SOL MAIOR COM 1 # : FÁ

RÉ MAIOR COM 2 # : FA-DO

LA MAIOR COM 3 # : FA-D0-SOL

MI MAIOR COM 4 # : FA-DO-SOL-RÉ

SI MAIOR COM 5 # : FA-DO-SOL-RÉ-LÁ

FA # MAIOR COM 6 # : FA-DO-SOL-RÉ-LÁ-MI

DO # MAIOR COM 7 # : FA-DO-SOL-RÉ-LÁ-MI-SI

82

Na formação das escalas com BEMÓIS, todo o IV grau sofre uma alteração descendente, para

manter a distribuição dos tons e semitons da escala conforme a escala modelo de DO MAIOR.

A partir da escala modelo, tomando-se o IV grau (subdominante) da escala, teremos a próxima

escala, como veremos a seguir:

Obs.: Se tivermos os bemóis (armadura de clave) e quisermos saber o nome da escala, devemos

observar o nome do PENÚLTIMO BEMOL da armadura de clave ou contar uma 4ª abaixo ou uma 5ª

acima do último bemol.

Se tivermos o nome da escala e queremos saber quantos bemóis ela tem, devemos abaixar cinco

graus do NOME DA ESCALA e contar os bemóis (na ordem que aparecem na armadura de clave), até

chegar neste grau.

Ordem dos bemóis na armadura de clave: SI – MI – L Á – RÉ – SOL – DO – FÁ

Para obter o nome das escalas com bemóis (a partir da escala modelo de DO MAIOR),

devemos contar de cinco em cinco abaixo (5º Justas descendentes) ou de quatro em quatro acima (4ªs

Justas ascendentes.

DO MAIOR ESCALA MODELO

FA MAIOR COM 1 b: SI

SI b Maior COM 2 b: SI-MI

MI b MAIOR COM 3 b: SI-MI-LÁ

LÁ b MAIOR COM 4 b: SI-MI-LÁ-RÉ

RÉ b MAIOR COM 5 b: SI-MI-LÁ-RÉ-SOL

SOL b MAIOR COM 6 b: SI-MI-LÁ-RÉ-SOL-DO

DO b MAIOR COM 7 b: SI-MI-LÁ-RÉ-SOL-DO-FÁ

83

Eis, portanto, os 15 (quinze) tons que constituem o modo maior: A Escala Modelo: DO

MAIOR, 7 (sete) tons formados com sustenidos (#) e 7 (sete) tons formados com bemóis (b).

Questionário e Exercícios:

1- O que é Escala Diatônica?

2- O que é grau?

3- Quais são os nomes dos graus?

4- Qual é o grau mais importante da escala?

5- Quais são os graus tonais? Especifique suas funções.

6- Quantos tons e semitons tem a escala diatônica?

7- Onde são encontrados os intervalos de semitom na escala diatônica de DO MAIOR?

8- O que é tetracorde?

9- Como é formado cada tetracorde?

10- Sabendo-se os sustenidos, como encontramos o nome da escala?

11- Sabendo-se o nome da escala, como se encontra o número de sustenidos que ela possui?

12- Como podemos achar o nome de todas as escalas com sustenidos?

13- Sabendo-se os bemóis, como encontramos o nome da escala?

14- Sabendo-se o nome da escala, como sabemos quantos bemóis ela tem?

15- Como podemos achar o nome de todas as escalas com bemóis?

16- Quantos tons constituem o modo maior?

84

17- Quais as armaduras de clave das escalas maiores formadas com sustenidos? Nomeie-as

também.

18- Quais as armaduras de clave das escalas maiores formadas com bemóis?

Nomeie-as também.

85

Bona: 89, 90 Unidade de tempo = Semínima pontuada – quaternário composto

SOLFEJAR OS HINOS: 74, 79, 256

Solfejar hinos com colcheias antecedendo colcheias pontuadas (Exemplos: 418, 424) e observar a diferença de hinos com seqüências de colcheias pontuadas (Exemplos: 401, 404)

ATÉ AQUI PARA A REUNIÃO DE JOVENS E MENORES

86

14º MÓDULO

ESCALAS DIATÔNICAS DE MODO MENOR

A escala de LA MENOR é modelo das escalas do modo menor; na forma primitiva a escala de

LA MENOR (chamada antiga ou natural) não havia alterações, porém foi modificada pela seguinte

razão: o VII grau separado do VIII por intervalo de TOM não caracteriza a nota SENSÍVEL.

A modificação introduzida foi a alteração ascendente do VII grau (esta alteração produz um

intervalo de 2ª aumentada do VI para o VII graus).

Dá-se a esta forma da escala menor o nome de HARMÔNICA.

Entretanto, para evitar esse mesmo intervalo de 2ª aumentada (considerado como de difícil

entoação), usa-se uma outra forma com as seguintes modificações: NA SUBIDA DA ESCALA:

coloca-se alteração ascendente no VI e no VII graus; NA DESCIDA DA ESCALA: conservam-se as

mesmas notas da forma primitiva.

Dá-se a esta forma da escala menor o nome de MELÓDICA.

Na descida da forma melódica o VII grau passa a chamar-se SUBTÔNICA (porque desaparece

o intervalo de semitom do VIII para o VII graus).

A partir da escala modelo de LA MENOR, são também encontradas por 5ª Justas ascendentes

aquelas cujas armaduras de clave são formadas por sustenidos e por 5ª Justas descendentes ou 4ª

Justas ascendentes, aquelas cujas armaduras de clave são formadas por bemóis.

São, então, as formas da escala menor: ANTIGA (OU NATURAL), HARMÔNICA E

MELÓDICA.

São, portanto, 15 (quinze) os tons que compõem o modo menor: a escala modelo (LA

MENOR), 7 (sete) tons com armadura de clave em sustenidos e 7 (sete) tons com armadura de clave

em bemóis.

87

Escala de LÁ MENOR (sem acidentes na armadura de clave)

As escalas do modo menor com armaduras de são:

As escalas do modo menor com armaduras de são:

88

ESCALAS RELATIVAS

Chamam-se ESCALAS RELATIVAS aquelas que têm a mesma ARMADURA DE CLAVE e

pertencem a modos diferentes.

Exemplo: SOL MAIOR (1 #) E MI MENOR (1 #)

As notas que formam as duas escalas relativas são as mesmas, com exceção do VII grau da

escala do MODO MENOR HARMÔNICA (que tem alteração acidental ascendente).

Tabela das escalas maiores mais utilizadas e suas relativas menores:

Escala Relativa Acidentes Armadura

Dó maior

Lá menor

Não há

Ré b maior

Si b menor

5 b

Ré maior

Si menor

2 #

Mi b maior

Dó menor

3 b

Mi maior

Dó # menor

4 #

Fá maior

Ré menor

1 b

Sol b maior

Mi b menor

6 b

Sol maior

Mi menor

1 #

Lá b maior

Fá menor

4 b

Lá maior

Fá # menor

3 #

Si b maior

Sol menor

2 b

Si maior

Sol # menor

5 #

89

Bona: 91, 92

90

↑ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ 1 e 2 e 1 e 2 e

SOLFEJAR O HINO 394 (cuidado, compasso ternário simples).

91

15º MÓDULO

ESCALAS HOMÔNIMAS

Chamam-se HOMÔNIMAS duas escalas que tem a mesma TÔNICA e pertencem a modos

diferentes.

Exemplo: DO MAIOR – do menor

FA # MAIOR – fá # menor

ESCALAS ENARMÔNICAS

Escalas enarmônicas: escalas de nomes e grafias diferentes, mas com o mesmo som.

↔ Notas enarmônicas: são notas de nomes e grafias diferentes, porém com o mesmo som.

Substituição de notas de nomes diferentes, representando os mesmos sons.

* Ver exemplos: hinos 342 e hino 25 (hinário si b)

ESCALAS CROMÁTICAS

São aquelas formadas exclusivamente por intervalos se SEMITONS (diatônicos e cromáticos);

a escala cromática não se baseia numa tonalidade, mas sim, numa escala diatônica que lhe

corresponde.

Na formação da escala (ascendente e descendente), devemos começar e terminar a escala sobre

a TÔNICA (nunca ultrapassá-la). Não devemos modificar os semitons naturais da escala (do III para o

IV graus e do VII para o VIII graus).

ESCALA CROMÁTICA (DO MAIOR)

92

Questionários e Exercícios:

1- Qual é a escala modelo do modo MENOR?

2- Quais são as formas da escala menor?

3- Qual foi a modificação introduzida na escala menor? Por quê?

4- Como é a escala menor HARMÔNICA?

5- Como é a escala menor MELÓDICA?

6- Quantos tons compõem o modo menor?

7- O que são escalas relativas?

8- O que são escalas homônimas?

9- O que são escalas cromáticas?

10- A escala cromática constitui tonalidade?

11- Qual é a regra para cromatização (na 1º grafia)?

SUBINDO

DESCENDO

12 - Cromatize a escala de DO MAIOR.

13 - Cromatize a escala de FÁ MAIOR.

14 – Cromatize a escala de RÉ MAIOR.

93

Bona: 93, 94, 95

94

s s s si i i i fá fá fá fá ---- á á á á fá fá fá fá ---- á á á á sisisisi

95

1 e 1 e 1 e 1 e 3 3 3 3 e e e e

3 e 3 e 3 e 3 e

SOLFEJAR OS HINOS: 80, 125, 135, 156, 212, 251, 326, 353

Atenção: Solfejar hinos com colcheias antecedendo colcheias pontuadas (Exemplos: 52, 65, 95, 145, 150, 172, 245, 284,

292, 364, 383, 387) e mostrar a diferença de hinos com seqüências de colcheias pontuadas (Exemplos: 12, 34, 44, 63, 75,

86, 104, 107, 129, 165, 167, 239, 269, 280, n302, 310, 312, 316). Hino 212 - atenção: a 1º colcheia (vale 1/2 tempo) é

maior do que as que fazem parte da tercina (valem 1/3 tempo).

ATÉ AQUI PARA CULTOS OFICIAIS

96

16º MÓDULO

TONALIDADES

Tonalidade é o conjunto de sons de uma escala em relação à sua TÔNICA; como vimos no

capítulo de ESCALAS, o I grau da escala é o mais importante, pois é o grau que dá o nome da escala

(ou tonalidade); observar a ARMADURA DE CLAVE.

Em relação ao Hinário:

1- todos os hinos são em tonalidades Maiores

2- não havendo acidente na armadura de clave, o Hino está em Dó maior

3- a maioria dos hinos termina sobre a Tônica (observar a nota final do baixo e do soprano)

4- há hinos que não terminam sobre a tônica (no soprano): 79, 114, 148, 216, 255, 277, 346.

5- Para encontrarmos a tonalidade de um hino, podemos observar as notas que compõem o

primeiro acorde (de 4 notas): todas as notas devem ser as integrantes do acorde maior (tônica,

3º M, 5ºJ); pode haver repretição de algum grau, como também pode não aparecer algum deles;

NÃO É OBRIGATÓRIO QUE A TÔNICA ESTEJA NO SOPRANO.

Ex.: hino 260 (Lá b Maior): soprano (5º J) – contralto (3ºM) – tenor e baixo (repetição da tônica).

TONALIDADES DOS HINOS

DO MAIOR: 8 -39 - 41- 42- 65 -72 -77 – 82 – 94 – 97 – 108 – 117 – 130 – 139 – 152 – 154 – 156 – 166 – 177 – 191

– 192 – 193 – 203 – 205 – 213 – 223 – 225 – 240 – 242 – 251 – 264 – 265 -268 – 273 – 276 – 282 – 290 – 317 – 318 –

349 – 350 – 368 – 374 – 379 – 386 – 406 - 429- 435 – 442 -449

SOL MAIOR: 19 – 20 – 23 – 27 – 36 – 43 – 49 – 51 – 56 – 60 – 61 – 62 – 83 – 96 – 111 – 122 – 123 – 126 – 136 –

137 – 140 – 144 – 145 – 151 – 168 – 170 – 178 – 180 – 188 – 189 – 199 – 208 – 234 – 238 – 250 -261 – 270 – 272 –

275 – 283 – 285 – 292 – 298 – 304 – 306 – 337 – 343 – 344 – 351 – 358 – 365 – 388 – 389 – 391 – 393 – 395 – 407 –

408 – 409 – 430 – 432 - 433

RÉ MAIOR: 16 – 18 – 21 – 44 – 52 – 63 – 67 – 78 – 86 – 132 – 138 – 164 – 167 – 194 – 202 – 215 – 217 – 289 – 301

– 316 – 320 – 326 – 339 – 345 – 354 – 369 – 381 – 387 – 392 – 415 – 436 – 441 - 447

LA MAIOR: 13 – 25 – 98 – 109 – 248 – 284 – 297 – 332 - 366

MI MAIOR: 46 – 172 – 307 - 400

FA MAIOR: 7 – 9 – 22 – 24 – 30 – 57 – 66 – 76 – 87 – 88 – 90 – 103 – 116 -134 – 142 – 147 – 153 – 175 – 185 – 224

– 233 – 235 – 241 – 245 – 249 – 256 – 259 – 262 – 263 – 278 – 279 – 286 – 291 – 300 – 311 – 328 – 333 – 347 – 352

– 359 – 382 – 396 – 399 – 402 – 410 – 411 - 428

SI b MAIOR: 4 – 10 – 37 – 38 – 40 – 42 – 74 – 75 – 85 – 93 – 99 – 100 – 104 – 105 – 107 – 110 – 113 – 118 – 143 –

149 – 160 – 162 – 169 – 179 – 187 – 196 – 200 – 212 – 218 – 219 – 232 – 236 – 243 – 244 – 271 – 281 – 287 – 295 –

296 – 305 – 308 – 309 – 314 – 323 – 329 – 335 – 353 – 357 – 363 – 364 – 370 – 372 – 378 – 412 – 416 – 417 – 421 –

422 – 427 – 431 – 434 – 444 – 446 - 450

MI b MAIOR: 1 – 6 – 15 - 45 – 48 – 55 – 58 – 59 – 64 – 68 – 69 – 71 – 73 – 80 – 81 – 84 – 95 – 115 – 120 – 121 –

124 – 128 – 131 – 141 – 150 – 158 – 173 – 176 – 182 – 184 – 190 – 204 – 207 – 211 – 214 – 220 – 222 – 227 – 228 –

230 – 231 - 237- 252 – 254 – 258 – 266 – 267 – 274 – 280 – 299 – 312 – 315 – 322 – 324 – 327 – 330 – 334 – 336 –

341 – 348 – 355 – 360 – 367 – 384 – 385 – 390 – 397 – 398 – 405 – 413 – 414 – 418 – 420 – 424 – 425 – 439 – 443 -

445

LA b MAIOR: 2 – 3 – 5 – 11 – 14 – 17 – 26 – 28 – 29 – 31 – 32 – 34 – 35 – 47 – 50 – 54 – 70 – 89 – 101 – 102 – 119

– 125 – 127 – 133 – 135 – 146 – 157 – 159 – 161 – 163 – 165 – 171 – 181 – 183 – 186 – 195 – 197 – 198 – 206 – 209

– 210 – 226 – 239 – 247 – 257 – 260 – 269 – 288 – 302 – 310 – 319 – 331 – 338 – 340 – 356 – 361 – 362 – 371 – 373

– 375 – 376 – 377 – 383 – 394 – 401 – 403 – 404 – 419 – 423 – 426 – 437 - 448

RÉ b MAIOR: 33 – 91 – 92 – 106 – 112 – 129 – 174 – 201 – 221 – 229 – 246 – 253 – 293 – 294 – 303 – 313 – 321 –

325 – 342 – 380 – 438 – 440

97

ORNAMENTOS

ORNAMENTO: uma ou mais notas acessórias, que se agregam a um nota da melodia ou

acompanhamento; os ornamentos são indicados por notas de tipo pequeno ou por sinais especiais. As

principais espécies de Ornamentos são:

APOGIATURA: uma nota (indicada por um tipo pequeno) com a diferença de um tom ou

um semitom da nota real.

CADÊNCIA MELÓDICA: é um ornamento que consiste na execução de uma passagem

sobrecarregada de notas, em valores iguais ou desiguais, e cuja interpretação fica a critério do

executante (este ornamento tem a propriedade de interromper o compasso durante a sua execução).

Bona: lições 93 e 98.

FLOREIO: são notas sem forma definida; podem ser indicadas como Appogiatura breve (mas não

guarda intervalo de 2º superior ou inferior).

MORDENTE: execução rápida na NOTA REAL com a que lhe fica um tom ou semitom acima ou

abaixo. Pode ser indicado pelo sinal (acima) ou pelo sinal (abaixo).

TRINADO: repetição rápida e alternada de duas notas vizinhas, uma das quais é a nota real.

GRUPETO: é um ornamento que se compõe de três ou quatro notas que precedem ou seguem

a nota real. Poder ser superior (começa um grau acima da nota real) ou inferior (começa um grau

abaixo da nota real).

98

Bona: 96, 97, 98

1 e 2e3e 4 e 5e6e 1 e 2 e 3 e 4 e 5 e 6 e

1 e 2 e 3 e 4 e5 e 6 e 1 e 2 e 3 e 4 e 5 e 6 e

99

1 4 7 2 3 5 6 8 9

100

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

101

1 1 1 1 2 2 2 2 3 3 3 3 4 4 4 4 5 5 5 5 6 6 6 6 7 7 7 7 8 8 8 8 9 9 9 9 10 10 10 10 11 11 11 11 12121212

↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12121212 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓

SOLFEJAR OS HINOS: 41, 228, 276, 378

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102

Métodos

105

KÖHLER LUDWIG KÖHLER - O Pequeno Pianista - Op. 189 - 40 Recreações para Principiantes

1 a 13

- não ler só os números do dedilhado - estudar bastante de mãos separadas

14 - atenção para a mudança de posição das duas mãos, fazendo abertura.

15 e 16

- stacattos, mudança e contração. - os tempos que fltam no final do pentagrama estão no início da lição. - Explicar barras de repetição.

17

- Estudar bastante o último pentagrama, exercitando abertura das duas mãos; atenção ao acidente ocorrente.

- Explicar “DC al Fine” ANTES DE INCIAR O ESTUDO DA LIÇÃO 18, É NECESSÁRIO TREINAR A LOCALIZAÇÃO DA ALTURA DAS NOTAS (EM CLAVE DE FÁ) NO TECLADO; ACONSELHA-SE QUE O BONA TAMBÉM JÁ ESTEJA SENDO ESTUDADO NA CLAVE DE FÁ, PARA FACILITAR A LEITURA DAS NOTAS.

18 A 21

- Atenção leitura na clave de fá. - Localizar corretamente as notas da mão esquerda. - Barra final: não repetir.

22

- Execução de terças e sextas.

23

- Atenção nas ligaduras e cuidado na troca de dedilhado. - Explicar como usar Alargamento e Contração.

24

- Ligadura de portamento, leitura de bemol - Estudar bastante o último pentagrama. - Colcheia = 1 tempo

25

- Atenção na localização correta das notas no teclado; mudança de região na mão esquerda. - Atenção último pentagrama, dedilhado da mão esquerda e fá bequadro na mão direita.

26 – 27 - 28

- Atenção geral. - Execução preenchida da mão esquerda, com ponto de diminuição na direita. - Acidente fixo, acidentes ocorrentes. - Atenção ao valor das pausas.

29

- Atenção na contagem do pontuado: contar 1 e 2 e 3 e.

106

30

- Atenção geral.

31

- Estudo de acordes. - Atenção nos dedilhados dos acordes.

32

- Contagem de pontuados - Mudança de dedilhado na mesma nota. - 2º pentagrama – 2º compasso: contagem das colcheias (não atrasar)

33

- terças ligadas na mão direita - terças na mão esquerda - barra divisória de períodos.

34

- atenção à passagem - stacattos e cuidado na contagem. - Colcheia = ½ tempo

35

- atenção nas passagens das notas em escalada ascendente e descendente. - Atenção no dedilhado. - 4º pentagrama: mudança de clave - Estudar bastante de mãos separadas.

36

- 2 semicolcheias na mão direita, para 1 colcheia na mão esquerda. - pode-se estudar em 4 e, no repasse, voltar ao 2.

8 4 37

- atenção à oitava acima. - Atenção à contagem nos inícios de frases

38 e 39

- contagem de compasso composto - hastes duplas: notas presas na mão esquerda. - Atenção nos retornos.

40

- Atenção geral, estudar bastante. - Pode-se dividir a lição em 2 partes, a fim de facilitar o estudo. - Cuidado com a região das notas. - Notas duplas: tocar ao mesmo tempo.

- CONFORME O TAMANHO E A DIFICULDADE DA LIÇÃO, PODEMOS DIVIDI-LA EM 2 AULAS. - NÃO ESQUECER DE INICIAR O ESTUDO DE MÃOS SEPARADAS

107

I SCHMOLL

1 – Ler e explicar os enunciados de todas as lições deste método.

2 – É aconselhável realizar os exercícios que antecedem cada lição, pois os mesmos são

preparatórios.

3 – No final do I e II Schmoll há exercícios técnicos para agilidade dos dedos, os quais

devem ser ensinados e tocados diariamente.

4 – Nas edições antigas, as flechas indicam as partes mais difíceis

5 – A nova edição do I Schmoll contém lições avulsas, que não são obrigatórias para os

testes.

1

- respirar ao término da ligadura. 2

- contar os tempos; tocar bem ligado. 3

- cuidado com dedilhado para notas duplas. 4

- figuras de valores diferentes. 5

- ligaduras de valor: não repetir a segunda nota. - atenção para figuras de valores diferentes. - mão direita sustenta o som e a esquerda se movimenta. 6

- Substituição (S) substituir o dedilhado da nota SEM REPETI-LA - Mudança (M): mudança de dedilhado, repetindo a mesma nota com o novo dedilhado. 7

- hastes duplas na mão esquerda: notas preás. - atenção retornos. 8

- Alargamento (A): abertura da mão para alcançar nota. - Passagem (P): passar o 1º dedo por baixo do 2º dedo. 9

- repetir todas as notas dos acordes da mão esquerda. - atenção nos dedilhados e retornos. - mão direita toda tudo ligado. - Contração (C): contrair os dedos e tocar de forma bem ligada.

108

- atenção: alargamento e pasagem. 10

- atenção ao dedilhado da mão esquerda. 11

- atenção para passagem do 4º dedo. 12

- atenção na contagem e retornos. - Obedecer passagens (P) e alargamentos(A).

13

- atenção nas passagens, alargamentos e mudanças - dedilhado da mão esquerda. - retorno. 14

- hastes duplas na mão esquerda: notas presas. - passagens: atenção - retorno. 15

- cuidado com contagem; contar com subdivisão desde o começo, para igualar colcheias.

- alargamentos, passagens e mudanças. - atenção ao dedilhado das duas mãos.

16

- cuidado com leitura das notas da mão direita - mudança de dedos nas mesmas notas. - observar retornos. 17

- cuidado com dedilhado para notas duplas (intervalo de sexta). - hastes duplas na mão esquerda. - atenção para pausas de 1 tempo. 18

- notas presas na mão direita e mão esquerda. - passagem para notas duplas. 19

- Alargamentos e Contração 20

- notas presas (hastes duplas) na mão esquerda - atenção acidente ocorrente e retorno.

21

- cuidado pausa de semicolcheia.

109

- notas presas nas duas mãos. - dedilhado nas notas duplas. - retorno. 22

- atenção nas mudanças e alargamentos - atenção no retorno. - cuidado na contagem da pausa no início para a mão direita. 23

- hastes duplas na mão esquerda: notas presas. - atenção ao dedilhado da escala de DO. - atenção retorno. 24

- ritmo inicial anacrúsico. - notas presas na mão esquerda. - atenção nas passagens, deslocamento da mão, contrações e mudanças. - atenção retorno. 25

- ligaduras de valor. - substituição (trocar dedilhado) sem reptir a nota (não é mudança). 26

- ligadura de valor e de portamento - notas presas nas duas mãos. - retorno. 27

- hastes duplas: notas presas na mão esquerda. - atenção às passagens, alargamentos e mudanças - acidentes ocorrentes. - localização correta das notas. - atenção retorno. 28

- atenção para igualdade na contagem da mão direita e da mão esquerda. - atenção no retorno, pois aparece o sinal “dal segno”.

29

- atenção para acorde com 4 notas na mão esquerda. - atenção na contagem - leitura da snotas suplementares superiores (mão direita). 30

- atenção nas mudanças - atenção dedilhado. - mudança de dedos em notas duplas. - retornos.

110

II SCHMOLL

31

- segurar as mínimas na mão esquerda. - atenção nos portamentos e stacattos. - acidente de precaução 32

- cuidado na contagem da 2ª parte - fórmula composta - ritmo inicial anacrúzico 33

- oitavar as notas que não cabem no teclado. 34

- pode-se estudar contando em 4 e, no repasse, voltar ao 2. 8 4 - a ligadura não é portamento - hastes duplas: notas presas na mão esquerda. - atenção nos stacattos mão direita. 35

- cuidado na contagem: colcheia pontuada com semicolcheia. - atenção para mudança de clave. 36

- atenção no acorde da mão esquerda (último compasso) - atenção na fermata - sinal “dal segno” - atenção para notas presas na mão esquerda. 37

- cuidado na contagem dos pontuados. - atenção na ligadura de valor - acidente ocorrente do#. - atenção nos dedilhados - notas presas na mão esquerda. 38

- cuidado no dedilhado - tocar todas as notas da mão esquerda (não ligar) - atenção nas notas presas. - atenção para dedilhado com substituição. 39

- final do 1º pentagrama: fazer arpejo sem desligar as notas; atenção no dedilhado. - atenção mudança de claves - atenção nas ligaduras de valor de mão direita. - atenção nas notas presas e portamentos. 40

- atenção nas articulações - stacattos na mão direita e notas presas na mão esquerda. - acidente ocorrente.

111

41

- atenção à mudança de fórmulas de compasso - igualdade no andamento da 2ª parte - atenção nos acordes da mão esquerda. - fermata sobre barra final: indica modificação da música na 2ª parte (exemplo hino 228)

42

- cuidado na contagem - não deixar de tocar as notas da mão esquerda. - notas presas na mão esquerda. - atenção nos stacattos e acidentes ocorrentes. - atenção na ligadura de valor da mão direita. - Retorno: expressão “DC” determina que voltemos ao início da lição, até a palavra FIM.

43

- atenção na fermata, clave de fá, ligadura. - notas presas na mão esquerda. - acidentes ocorrentes. - ritmo inicial anacrúzico. 44

- atenção ao fraseado - fazer exercícios de passagens que estão no enunciado. - contar corretamente as pausas - notas presas na mão esquerda em alguns compassos. 45

- cuidado no dedilhado - acidentes ocorrentes - atenção aos dedilhados; exemplo de como se tocará hinos a quatro vozes. 47

- treinar bastante o deslocamento da mão esquerda; a 1ª nota da mão esquerda é stacatto.

- atenção nos retornos. - notas presas na mão esquerda. 48

- treinar bastante o deslocamento da mão esquerda; a 1ª nota da mão esquerda é stacatto.

- atenção às notas presas na mão esquerda. - atenção na leitura dos acordes no 3º pentagrama mão direita. 49

- Duplicar a contagem fazendo 4 e, no repasse, voltar ao 4. 8 4 - 3º compasso: cuidado com contagem (colcheias e semicolcheias). - atenção às notas presas e ligadura de valor na mão esquerda. - atenção à mudança de clave. - atenção passagem de dedo na mão esquerda (último pentagrama, último compasso)

50

- leitura de notas suplementares - treinar bastante o deslocamento da mão esquerda. - notas presas na mão esquerda e direita. - ligadura de valor na mão esquerda. - acidentes ocorrentes. - atenção às passagens na mão esquerda.

112

51

- estudar contagem em 4 e, no repasse, voltar ao 2; início com colcheia e, depois, semicolcheia. 8 4

- 2ª parte: atenção nas notas dos acordes da mão esquerda. - nota presa na mão esquerda. 52

- atenção geral. - notas presas na mão esquerda. - atenção aos stacattos. - atenção aos dedilhados nas passagens na mão direita. 53

- estudar com contagem 4 + 4 e, no repasse, voltar ao C (4) 8 8 4 - atenção para os dedilhados nas passagens. - atenção para contagem do último compasso na mão direita. 54

- estudar com contagem 4 + 4 e, no repasse, voltar ao C (4) 8 8 4 - cuidado no último compasso: contagem e região correta das notas. - notas presas na mão esquerda. - atenção aos dedilhados com muitas passagens. 55

- fazer os exercícios preparatórios (movimento direto e contrário na escala) que antecede a lição, adequando-se à oitavado órgão. - estudar na contagem 4 e, no repasse, voltar ao 2. 8 4 - atenção no dedilhado das passagens com o 4º dedo. - atenção à correta localização das notas. - atenção na contagem da colcheia pontuada com semicolcheia. 59

- estudar bastante e atenção geral. - cuidado com deslocamentos da mão esquerda. 60

- estudar bastante e atenção geral. - não apressar muito no começo (só aparecem colcheias), para não atrasar onde aparecem as semicolcheias. - atenção nos stacattos.

113

GEORGES BULL 25 PEQUENOS ESTUDOS

Sugestão de ordem didática das lições, por dificuldade:

• Lições 02, 11, 20 – Nestas lições estudamos a semínima presa na mão esquerda;

• Lições 07 e 03 – Nestas lições estudamos a mínima presa na mão esquerda;

• Lição 09 – Esta lição é fácil, e nela trabalhamos com as notas suplementares;

• Lição 14 – Nesta lição trabalhamos com apogiaturas;

• Lições 16 e 24 – Nestas lições trabalhamos com as pausas;

• Lições 08, 01, 05 e 04 – Nestas lições trabalhamos com os staccatos;

• Lições 06, 15 e 18 – Nestas lições trabalhamos com acordes na mão esquerda (nós nos referimos aos acordes como um trabalho com notas cheias); Na lição nº 18 nós vamos trabalhar também com portamento (aprendizado para respiração curta do hinário);

• Lições 21 e 25 – Nestas lições trabalhamos com dedilhado;

• Lição 23 – Nesta lição nós trabalhamos com tercinas;

• Lição 10 – Nesta lição temos que ter atenção nos acidentes;

• Lição 13 – Nesta lição nós trabalhos com região das notas, mão esquerda em clave de Sol e portamento (respiração curta);

• Lição 22 – Esta lição é “chatinha”, um pouco mais difícil;

• Lição 19 – Devemos ter atenção no final do 3º pentagrama;

• Lição 12 – Nesta lição nós trabalhamos com notas suplementares e pausas;

• Lição 17 – Nesta lição nós trabalhamos com leitura de notas, dedilhado e apogiatura; OUTRA SUGESTÃO DE SEQUÊNCIA PARA O ENSINO: 2 – 6 – 7 – 9 – 11 – 13 – 14 – 16 – 19 – 20 1 – 3 – 4 – 5 – 8 – 10 – 15 – 18 – 21 – 22 – 24 12 – 17 – 23 - 25 1

- acento - apogiatura breve; a nota real entre “a tempo” e as notas pequenas, com corte entram antes

do tempo - ligadura de portamento

2

- 1º linha: nota opcional: executar como uma 3º - prender as mínimas e semínimas da mão esquerda (corrigir dedilhado) - stacatto dolce 4º linha - rit.: ritenuto (=rall.) - Iº tempo: voltar ao andamento inicial

114

3 - contagem subdividida: estudar 4 e, no repasse, voltar ao 2 8 4 - 3º linha: contagem correta e igualdade. Repetir nota lá na clave de fá. - 2º linha: casinha de 1º e 2º vez - final sem rallentando (senza rall.) - atenção aos retornos.

4

- mudança de dedos na mesma nota (treino para recurso de dedilhado = hino 9) - andamento correto - atenção na contagem do final

5

- exercício para independência de mãos - atenção nas ligaduras de portamento - final 8ª acima - apogiaturas breves.

6

- 4º linha: atenção nas notas dos acordes (clave de fá) - Atenção aos dedilhados, observando portamento. - Atenção mão esquerda com stacatto. - Linha de 8ª no final da lição.

7

- atenção no início de frases (semínima diferente de colcheia = hino 73) - contagem 4º linha - notas presas na mão esquerda.

8

- executar colcheias (stacatto) diferente das ligadas. - Tocar todas as notas da mão esquerda; atenção aos stacattos e ligados. - Atenção aos portamentos.

9

- atenção na localização correta das notas - semínimas: stacatto dolce - 4º linha: notas ligadas - abrevitura: D. C. - ligaduras de valor e mudança de clave na mão esquerda. - Atenção barra de divisão de período indica mudança de tema da lição.

10

- atenção no dedilhado - 2º parte: si bemol e do # - atenção na contagem do final - atenção acidente ocorrente e retornos.

11

- observar as melodias nas 2 vozes (clave de sol e fá) - prender as semínimas da clave de fá - nota opcional (colcheia) - acidentes ocorrentes.

12

- muita atenção na contagem correta - clave de fá: atenção nas semibreves (segurar o valor) - contagem do final - atenção nas linhas de oitava que aparecem na mão direita. - Notas presas na mão esquerda.

115

13 - final: região correta das notas da clave de sol (si, ré#, lá) - atenção aos portamentos da mão direita. - Notas presas na mão esquerda.

14

- 4º linha (1º compasso): contagem correta - Atenção acidentes ocorrentes e apogiatura breve.

15

- Andamento Allegro: acordes clave de fá: ligeiro - Portamentos e fraseado

16

- atenção nas pausas - andamento correto - final: mão direita (teclado inferior) - atenção às ligaduras de portamento. - Apogiaturas breves.

17

- estudar bastante - 1º linha (clave de fá): mi # e sol # - final: tirar a 8ª acima e mudar dedilhado; sem rallentando. - D.C. e apogiautras breves. - 4º e 5º pentagramas: anular alinha de oitava e tocar como está escrito.

18

- andamento correto - observar a mudança de clave - cuidado com a correta localização das notas no último pentagrama.

19

- atenção na leitura correta das notas - 3º linha com atenção: conservar a 8ª acima; observar dedilhado e leitura correta das notas

da mão esquerda. 20

- idem lição 11 - notas presas na mão esquerda.

21

- observar os acidentes e dedilhado - notas presas.

22

- atenção nos stacattos do final 23

- contagem correta das tercinas - observar que o ritmo é marcado com a mão esquerda. - 4º e 5º pentagramas: algumas notas são presas e outras não.

24

- idem lição 16 25

- estudar para adquirir maior agilidade dos dedos - atenção contagem com igualdade (pode ser subdividida e, no repasse, voltar ao compasso 2) 4

116

F. BURGMÜLLER VINTE E CINCO ESTUDOS - FÁCEIS E PROGRESSIVOS

SUGESTÃO DE SEQUÊNCIA PARA O ENSINO: 1 – 3 – 10 – 13 2 – 5 – 6 – 9 – 17 – 20 – 21 – 22

4 – 7 – 8 – 11 – 12 – 14 – 15 – 16 – 18 – 23 – 24 - 25 1

- Atenção no mi bemol - Repetir todos os acordes da mão esquerda e mudança de clave na mão esquerda. - Notas presas na mão direita.

2

- Igualdade na contagem: pode ser 4 e, no repasse, voltar ao 2 8 4

- Final: localização correta das notas - Stacatto martelatto na mão direita.

3

- Apogiaturas: breve e dupla: maneira correta da execução. - Mudança de clave no decorrer da lição. - Notas presas e atenção nas notas dos acordes da mão esquerda.

4

- Exercício para terças ligadas e sextas (tocar a 4 vozes) no hinário. - Atenção stacatto martelatto.

5

- Igualdade na contagem, especialmente onde há colcheias. 6

- Contagem desdobrada (4 + 4) e, no repasse, voltar ao original. 8 8 - 2º parte: ligadura de portamento e contagem do final.

7

- andamento allegro vivace (bem rápido) - prender as semínimas (hastes duplas) na mão direita, fazendo a melodia. - 2º parte: melodia na mão esquerda (pode-se tocar tudo no teclado inferior ou no superior. - A fórmula é de compasso simples, toda com tercinas na mão direita.

8

- contagem: cada tempo pode ser subdividido em 4 tempos (4 + 4 + 4) 8 8 8 2º parte: não correr nas colcheias da 4ª e 5ª linhas

9

- contagem do final com atenção - ligar a oitava e fazer segunda nota stacatto com 2º dedo. - Mudanças de clave.

10

- contagem de tempos e dedilhado com muita atenção. - 3º linha: contagem das tercinas - “Poco rall”.

11

- pode-se contar em 4 e, no repasse, voltar ao 2. 8 4

- localização correta das notas da mão esquerda no teclado na 1º linha. - Acidentes ocorrentes. - Mudança de claves na mão esquerda.

117

12 - manter igualdade no andamento desde a introdução; no 1º pentagrama a subdivisão é binária e

no 2º pentagrama a subdivisão é ternária (tudo em tercinas). 13

- segurar as semínimas que aparecem na mão direita e mão esquerda (melodia) - mudança de clave; observar dedilhado.

14

- estudar bastante - observar apogiaturas duplas com execução correta e mudança de claves na mão esquerda. - Cuidado na mudança de armadura de clave e volta à armadura inicial.

15

- notas corretas: clave de sol: do, mi b, fá #;clave de fá: la bequadro - 3º linha: contagem das pausas de colcheia; 4º linha: mi bemol - final; região correta das notas no teclado

16

- contagem desdobrada (4 + 4) para igualdade entre colcheias e semicolcheias e, no repasse, 8 8 voltar ao C. - 3º linha (2º parte): clave de sol: mi bemol e do bequadro - final: contagem

17

- mudança de dedos na mesma nota (mão direita e mão esquerda) - clave de fá: 1º compasso (oitavar só a 1º nota)

18

- andamento Allegro Agitato - atenção notas clave de fá e mudança de clave. - final: contagem correta

20

- andamento Allegro Vivo - agilidade de dedos, ligaduras, portamento e fraseado - 2ª pág.-2ª linha: apogiaturas breves - Cancelar linha de 8ª: 2ª páginas, último pentagrama, mão direita.

21

- deve-se tocar no teclado inferior até chave 1. Chave 2 em diante: normal 22

- Leitura correta notas clave de fá; atenção nas pausas a partir do 3º pentagrama - Andamento Andantino - Perdendosi (perdendo-se)

23

- Exercício para stacattos - 5º linha: oitavar 2º e 3º compassos da clave de fá. - Observar troca de dedilhado da mão esquerda.

24

- Não é necessário, mas pode-se executar no teclado inferior. - Atenção na correta localização das notas do final. - Observar que a nota da mão esquerda está no teclado inferior.

25

- atenção nas tercinas, manter a mesma velocidade - 2º página – 4º linha – 2º compasso: atenção contagem - final – última linha: tocar as duas mãos oitava acima.

118

BACH O Pequeno Livro de Anna Magdalena Bach - 20 Peças Fáceis para Piano -Edição Didática – Revisão Moura Lacerda

1 – Este método foi adotado no Programa Mínimo CCB, tendo em vista a semelhança de interpretação que deve ser feita no hinário (toque muito ligado) e a execução das respirações (que se assemelha ao stacatto brando ou stacatto portatto) 2 – As composições de Bach foram realizadas no século XVIII (dezoito) e, portanto, apresentam características próprias do período, chamado BARROCO, que influenciava a cultura e os costumes da época, como a arquitetura, usos e costumes pessoais, artes, música, etc. (este período deu-se aproximadamente um século antes do aparecimento de compositores como Bull ou Burgmüller). 3 – A edição didática adotada apresenta ornamentos já resolvidos, isto é, ao executante basta ler apenas o que já está escrito, mesmo sem ter conhecimento técnico sobre a execução dos ornamentos, largamente usados no período; nas edições de cópias originais, esses ornamentos não estão resolvidos e, portanto, o executante precisa ter o conhecimento das resoluções de todos os ornamentos. EDIÇÃO URTEXT (Original) EDIÇÃO RICORDI 4 – Naquele período ainda não havia piano, nem órgão, que apareceu muitos anos mais tarde; as composições foram feitas para CRAVO e, portanto, apresentam características próprias desse instrumento e da época, como: - o instrumento (cravo) não mantinha vibrações e os sons desapareciam rapidamente; para preencher tempos, os

ornamentos eram muito utilizados; o stacatto é sempre brando. - no período, os compositores não faziam interpretação e, portanto, recursos como rall., f, ff, p,pp, mf, etc. ainda

não haviam sido introduzidos, aparecendo só muitos anos mais tarde, com as composições de Beethoven.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS STACATTOS - Stacatto brando ou stacatto “portatto” (Ex.: lições de Bach); non legatto ou não ligado - Stacatto simples (Ex.: lições de Schmoll, Kohler, Bull, Burg) - Stacatto “martelatto” (Ex.: lições de Schmoll, Kohller, Bull, Burg) ORNAMENTOS 1 – Apogiatura (são executadas a partir do tempo forte e não antes dele) - Longa: todas as lições de Bach - Breve: Lição nº 1 – G. Bull - Simples: Lição nº 1 – G. Bull - Dupla: Lição nº 3 - Burg Obs.: G. Bull (nº 2, 3, 11, 20 não são apogiaturas, são notas opcionais) 2 – Mordente - Superior: Lição nº 2 – Bach - Inferior: Lição nº 2 – Bach - (com alterações - ou ) 3 – Trinado tr ou tr Lições 6, 9, 10, 11, 13 – Bach) FRASEADOS Ligaduras - Valor

Lição nº 9 – Bach - Portamento

Lição nº 2, 3, 4, etc. – Bach - Frase

Lição nº 20 – Bach Obs.: A lição nº 4 tem só uma página; na página seguinte está a primeira parte da lição nº 5, sem ornamentos.

Hinário

132

REGRAS DE DEDILHADO (EXEMPLOS DE HINOS)

ALARGAMENTO 17 – 62 – 111 – 117 – 133 – 137 – 145 - 147 – 157 – 240 – 249 – 251 - 357

CONTRAÇÃO 25 – 41 – 140 – 141 – 152 – 173 – 215 - 251 – 269 – 303 – 404

MUDANÇA 9 – 13 – 90 – 138 – 172 – 191 – 202 - 223 – 288 – 295 – 304

PASSAGEM 34 – 56 – 61 – 92 – 122 – 320 – 321 – 372 - 409 – 418

SUBSTITUIÇÃO 1 – 50 – 54 – 93 – 120 – 156 – 166 – 268 - 294 – 304 – 318 – 321

HINOS MAIS FÁCEIS

4 6 7 8 9 10 11 20 21 23 35 38 40 42 45 48 49 50 53 59 65

69 74 77 79 81 87 94 100 102 106 107 113 114 119 130 133 134 138 139 147 157

170 171 174 176 179 185 191 192 196 198 202 204 206 207 211 227 231 235 236 238 254

270 271 275 281 295 309 311 315 317 333 345 358 360 369 384 396 408 411

HINOS MAIS DIFÍCEIS

1 19 24 25 29 31 34 39 41 44 47 52 58 61 62 70 71 75 80 89 95

98 104 108 115 116 122 123 137 148 150 156 165 166 167 171 172 184 194 197 200 201

205 212 214 215 217 219 223 228 232 241 244 246 248 249 251 258 259 262 263 264 266

268 269 273 280 284 288 292 298 300 302 304 305 307 308 310 314 316 381 383 385 386

320 321 326 332 334 336 340 342 347 348 349 351 359 362 364 366 367 368 374 376 378

388 389 390 392 393 394 395 397 398 400 402 406 407 409 410 418 419 420 422 423 424

425 426 429 430 432 440 442 447 450 coro 2 coro

SUGESTÕES DE HINOS PARA ½ HORA

9 10 11 13 15 20 22 23 30 35 36 37 38 40 42 43 45 49 50 53 59

64 66 67 69 71 73 77 79 85 87 90 91 101 105 106 112 114 119 127 130 134

136 138 139 142 147 152 160 164 168 170 174 176 178 182 192 193 196 198 199 202 203

204 206 211 213 214 216 220 221 224 226 227 231 233 235 238 254 261 266 270 274 275

279 281 285 287 288 290 291 293 295 297 300 301 309 311 313 318 319 322 325 327 328

329 338 343 345 352 354 356 360 363 373 384 402 406 423 433

133

HINOS MAIS FÁCEIS

HINOS MÉDIOS

HINOS MAIS DIFÍCEIS

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165 166 167 168 169 170 171 172 173 174 175 176 177 178 179 180 181 182 183 184 185 186 187 188 189 190 191 192 193 194 195 196 197 198 199 200 201 202 203 204 205 206 207 208 209 210 211 212 213 214 215 216 217 218 219 220 221 222 223 224 225 226 227 228 229 230 231 232 233 234 235 236 237 238 239 240 241 242 243 244 245 246 247 248 249 250 251 252 253 254 255 256 257 258 259 260 261 262 263 264 265 266 267 268 269 270 271 271 273 274 275 276 277 278 279 280 281 282 283 284 285 286 287 288 289 290 291 292 293 294 295 296 297 298 299 300 301 302 303 304 305 306 307 308 309 310 311 312 313 314 315 316 317 318 319 320 321 322 323 324 325 326 327 328 329 330 331 332 333 334 335 336 337 338 339 340 341 342 343 344 345 346 347 348 349 350 351 352 353 354 355 356 357 358 359 360 361 362 363 364 365 366 367 368 369 370 371 372 373 374 375 376 377 378 379 380 381 382 383 384 385 386 387 388 389 390 391 392 393 394 395 396 397 398 399 400 401 402 403 404 405 406 407 408 409 410 411 412 413 414 415 416 417 418 419 420 421 422 423 424 425 426 427 428 429 430 431 432 433 434 435 436 437 438 439 440 441 442 443 444 445 446 447 448 449 450