Curso de liturgia

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Curso de Formação Litúrgic a Materia: O ano litúrgico

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Mais um trabalho de Formação do noso Padre Marcos Carolino

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Page 1: Curso de liturgia

Curso de Formaçã

o Litúrgica

Materia:O ano litúrgico

Page 2: Curso de liturgia

LITURGIA NO CORAÇÃO DA IGREJA

Page 3: Curso de liturgia

OBJETIVO GERAL

Demonstrar que a Liturgia é a grande fonte da espiritualidade cristã de toda a Igreja. Ajudar os agentes da PL a crescer espiritualmente no exercício do seu ministério litúrgico para um melhor empenho no seu exercício pastoral.

Demonstrar que a Liturgia é a grande fonte da espiritualidade cristã de toda a Igreja. Ajudar os agentes da PL a crescer espiritualmente no exercício do seu ministério litúrgico para um melhor empenho no seu exercício pastoral.

Page 4: Curso de liturgia

O ANO LITÚRGICO

Cristo, festa da Igreja

Page 5: Curso de liturgia

O Ano LitúrgicoO Ano LitúrgicoO Ano LitúrgicoO Ano Litúrgico

A liturgia é a celebração do Mistério Pascal de Cristo. Em volta deste núcleo fundamental da nossa fé, celebramos o Ano Litúrgico que foi se organizando para manter viva a memória do Ressuscitado na vida de cada pessoa e de cada comunidade.

Page 6: Curso de liturgia

O Ano LitúrgicoO Ano LitúrgicoO Ano LitúrgicoO Ano Litúrgico

O Ano Litúrgico “revela todo o mistério de Cristo no decorrer do ano, desde a encarnação e nascimento até à ascensão, ao pentecostes e à expectativa da feliz esperança da vinda do Senhor” (SC 102).

ENCARNAÇÃOENCARNAÇÃO PAIXÃOPAIXÃO ASCENSÃOASCENSÃO ENVIO DOESPÍRITOENVIO DOESPÍRITO

VINDAGLORIOSA

VINDAGLORIOSA

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O Ano Litúrgico não tem começo nem fim

Page 8: Curso de liturgia

Dois modos de compreenderDois modos de compreendero Ano Litúrgicoo Ano Litúrgico

Dois modos de compreenderDois modos de compreendero Ano Litúrgicoo Ano Litúrgico

A dimensão celebrativa-memorial A dimensão celebrativa-memorial

A dimensão pedagógica A dimensão pedagógica

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A dimensão celebrativa-memorialA dimensão celebrativa-memorialA dimensão celebrativa-memorialA dimensão celebrativa-memorial

Celebrar os mistérios de Cristo, do ponto de vista teológico litúrgico, não é apenas “lembrar” o que Jesus Cristo fez por nós. Nem, mesmo, acompanhar a biografia de Jesus, iniciando no Natal, quando nasceu, terminando na Ascensão. Ano Litúrgico não é isso..

O Ano Litúrgico, através das celebrações, torna atual e insere os celebrantes na mesma eficácia salvífica do gesto histórico realizado por Cristo.

Page 10: Curso de liturgia

A dimensão pedagógicaA dimensão pedagógicaA dimensão pedagógicaA dimensão pedagógica

Outra questão é quanto ao modo da Liturgia administrar este aspecto para os celebrantes. Entra aqui a dimensão pedagógica do Ano Litúrgico.

O Mistério Pascal que celebramos é dinâmico. Uma dinâmica que precisa mexer com a vida pessoal de cada celebrante, de tal modo que o cristão, domingo após domingo, tempo litúrgico depois de tempo litúrgico, ano após ano, cresça e modele sua vida a partir do projeto de Jesus Cristo, a partir dos valores do Reino de Deus.

A dinâmica pedagógica do Ano Litúrgico não tem a finalidade de formar pessoas religiosas, apenas, mas formar cristãos, isto é, pessoas que se comprometam com o projeto de Jesus.

Page 11: Curso de liturgia

A Liturgia nos ritmos do tempoA Liturgia nos ritmos do tempoA Liturgia nos ritmos do tempoA Liturgia nos ritmos do tempo

As celebrações litúrgicas tem uma estreita relação com o tempo. Como é esta relação?

1.Acontecem num determinado momento do dia, da semana, do ano, ou num momento especial da vida de uma pessoa, de uma comunidade

2.Expressam o sentido do tempo e da vida humana a partir da páscoa de Jesus, o Cristo.

Page 12: Curso de liturgia

A Liturgia nos ritmos do tempoA Liturgia nos ritmos do tempoA Liturgia nos ritmos do tempoA Liturgia nos ritmos do tempo

Para fazer memória do mistério, a liturgia se utiliza de três ritmos diferentes:

alternando manhã e tarde, dia e noite, luz e trevas

O ritmo diárioO ritmo diário

Page 13: Curso de liturgia

A Liturgia nos ritmos do tempoA Liturgia nos ritmos do tempoA Liturgia nos ritmos do tempoA Liturgia nos ritmos do tempo

alternando trabalho e descanso, ação e celebração

O ritmo semanalO ritmo semanal

O ritmo anualO ritmo anual

alternando o ciclo das estações e a sucessão dos anos

Page 14: Curso de liturgia

O ritmo diárioO ritmo diárioO ritmo diárioO ritmo diário

O dia litúrgico é marcado principalmente por dois momentos fortes na liturgia das horas:

Acrescenta-se a vigília, principalmente aos domingos e grandes festas.

Acrescenta-se a vigília, principalmente aos domingos e grandes festas.

Ofício da manhãOfício da manhã Ofício da tardeOfício da tarde

Page 15: Curso de liturgia

O ritmo diárioO ritmo diárioO ritmo diárioO ritmo diário

O sentido de cada ofício (expresso principalmente nos hinos):

o nascer do sol, amanhecer, madrugada, manhã, novo dia... simbolizando a ressurreição de Cristo e

nossa ressurreição nele

o nascer do sol, amanhecer, madrugada, manhã, novo dia... simbolizando a ressurreição de Cristo e

nossa ressurreição nele

Ofício da manhãOfício da manhã

Page 16: Curso de liturgia

O ritmo diárioO ritmo diárioO ritmo diárioO ritmo diário

pôr-do-sol, entardecer, noite, trevas, escuridão, simbolizando a morte; porém, acendemos nossas

velas, expressando a fé na ressurreição

pôr-do-sol, entardecer, noite, trevas, escuridão, simbolizando a morte; porém, acendemos nossas

velas, expressando a fé na ressurreição

Ofício da tardeOfício da tarde

Page 17: Curso de liturgia

O ritmo diárioO ritmo diárioO ritmo diárioO ritmo diário

aguardar o amanhecer, esperar pela vinda de Jesus, pela vinda do Reino.

aguardar o amanhecer, esperar pela vinda de Jesus, pela vinda do Reino.

Ofício de vigíliasOfício de vigílias

(à noite ou de madrugada)

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O ritmo semanalO ritmo semanalO ritmo semanalO ritmo semanal

Entre os sete dias da semana, um se destaca:

O DomingoO Domingo

primeiro dia da semana, dia do Senhor, memória da ressurreição de Jesus, o Cristo

É a páscoa semanal, dia de “festa primordial” dos cristãos (SC 106)

Page 19: Curso de liturgia

O ritmo semanalO ritmo semanalO ritmo semanalO ritmo semanal

O que caracteriza a celebração litúrgica do domingo?

1. É o dia da reunião semanal dos cristãos, dia de assembléia litúrgica.

2. É dia de celebração eucarística que é memória da paixão, morte, ressurreição e glorificação do Senhor.

3. A assembléia litúrgica é caracterizada pela alegria e o clima de festa, pelo encontro dos membros da comunidade entre si e com o ressuscitado

4. Três elementos rituais, além da assembléia, da Palavra e da Eucaristia ajudam a realçar o sentido pascal e batismal do domingo: a) a aspersão com água no lugar do ato penitencial; b) a profissão de fé renovando nossa adesão ao Senhor; c) poderíamos ainda acender o círio pascal.

Page 20: Curso de liturgia

O ritmo semanalO ritmo semanalO ritmo semanalO ritmo semanal

Por causa de sua especial importância, o domingo só sede sua celebração às solenidades e festas do Senhor; contudo, os domingos do Advento, da Quaresma e da Páscoa tem precedência sobre todas as festas do Senhor e todas as solenidades. As solenidades que ocorram nestes domingos sejam antecipadas para o sábado.

Page 21: Curso de liturgia

O ritmo semanalO ritmo semanalO ritmo semanalO ritmo semanal

O domingo exclui por sua própria natureza a fixação definitiva de qualquer outra celebração. Contudo:

1. No domingo dentro da Oitava do Natal do Senhor, celebra-se a festa da Sagrada Família;

1. No domingo dentro da Oitava do Natal do Senhor, celebra-se a festa da Sagrada Família;

2. No domingo depois do dia 6 de janeiro, celebra-se a

festa do Batismo do Senhor;2. No domingo depois do dia 6 de janeiro, celebra-se a

festa do Batismo do Senhor;

3. No domingo depois de pentecostes, celebra-se a

solenidade da Santíssima Trindade;3. No domingo depois de pentecostes, celebra-se a

solenidade da Santíssima Trindade;

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O ritmo semanalO ritmo semanalO ritmo semanalO ritmo semanal

4. No último domingo do Tempo Comum, celebra-se a solenidade de Jesus Cristo, Rei do Universo;

4. No último domingo do Tempo Comum, celebra-se a solenidade de Jesus Cristo, Rei do Universo;

5. A comemoração de todos os fiéis defunto;5. A comemoração de todos os fiéis defunto;

6. No Brasil, as solenidades de São Pedro e São Paulo, da Assunção de Maria e de Todos os Santos.

6. No Brasil, as solenidades de São Pedro e São Paulo, da Assunção de Maria e de Todos os Santos.

Page 23: Curso de liturgia

O ritmo anualO ritmo anualO ritmo anualO ritmo anual

A Páscoa e as alegrias de celebrá-la são grandes demais para caberem nos limites de um Domingo. Desde cedo a Igreja passou a consagrar a isso o ano todo, dividindo-o

em ciclos:

Ciclo daPáscoa

Ciclo daPáscoa

Ciclo doNatal

Ciclo doNatal

TempoComum

TempoComum

Page 24: Curso de liturgia

Todo ano comemora-se duas grandes festas:

PÁSCOA NATAL

A Páscoa é mais importante que o NatalA Páscoa é mais importante que o Natal

O ritmo anualO ritmo anualO ritmo anualO ritmo anual

Page 25: Curso de liturgia

PÁSCOAQUARESMA

NATALADVENTO

Ambas as festas são precedidas Ambas as festas são precedidas por um tempo de preparação:por um tempo de preparação:

O ritmo anualO ritmo anualO ritmo anualO ritmo anual

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PÁSCOATempo Pascal e Pentecostes

NATAL Tempo do Natal e Epifania

E se prolongam por outros E se prolongam por outros domingos e festas:domingos e festas:

O ritmo anualO ritmo anualO ritmo anualO ritmo anual

Page 27: Curso de liturgia

Ciclo da PáscoaCiclo da PáscoaCiclo da PáscoaCiclo da Páscoa

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Ciclo da PáscoaCiclo da PáscoaCiclo da PáscoaCiclo da Páscoa

O Tríduo Pascal

Page 29: Curso de liturgia

O Tríduo PascalO Tríduo PascalO Tríduo PascalO Tríduo Pascal

O sagrado Tríduo Pascal da Paixão e Ressurreição resplandece como ápice de todo o ano litúrgico. Portanto, a solenidade da Páscoa goza no ano litúrgico a mesma culminância do domingo em relação à semana.

O sagrado Tríduo Pascal da Paixão e Ressurreição resplandece como ápice de todo o ano litúrgico. Portanto, a solenidade da Páscoa goza no ano litúrgico a mesma culminância do domingo em relação à semana.

Page 30: Curso de liturgia

O Tríduo PascalO Tríduo PascalO Tríduo PascalO Tríduo Pascal

TRÍDUO PASCAL

Ceia do SenhorQuinta-feira Santa

VIGÍLIA PASCALIniciando o Domingo da ressurreição

Sexta-feira daPaixão do Senhor

Page 31: Curso de liturgia

O Tríduo PascalO Tríduo PascalO Tríduo PascalO Tríduo Pascal

A Vigília Pascal, na noite santa em que o Senhor ressuscitou, seja considerada a “mãe de todas as vigílias”, na qual a Igreja espera, velando, a ressurreição de Cristo, e a celebra nos sacramentos.A vigília é o ponto alto do ano litúrgico.

A Vigília Pascal, na noite santa em que o Senhor ressuscitou, seja considerada a “mãe de todas as vigílias”, na qual a Igreja espera, velando, a ressurreição de Cristo, e a celebra nos sacramentos.A vigília é o ponto alto do ano litúrgico.

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Ciclo da PáscoaCiclo da Páscoa

O Tempo Pascal

Page 33: Curso de liturgia

O Tempo PascalO Tempo PascalO Tempo PascalO Tempo Pascal

50 dias entre o domingo da Ressurreição e o domingo de Pentecostes sejam celebrados com alegria, como se fossem um só dia de festa, ou melhor, “como um grande domingo”.

50 dias entre o domingo da Ressurreição e o domingo de Pentecostes sejam celebrados com alegria, como se fossem um só dia de festa, ou melhor, “como um grande domingo”.

Os domingos deste tempo são chamados, depois do domingo da Ressurreição, de II, III, IV, V, VI e VII domingos da Páscoa. O domingo de Pentecostes encerra este tempo sagrado de cinqüenta dias.

Os domingos deste tempo são chamados, depois do domingo da Ressurreição, de II, III, IV, V, VI e VII domingos da Páscoa. O domingo de Pentecostes encerra este tempo sagrado de cinqüenta dias.

Page 34: Curso de liturgia

O Tempo PascalO Tempo PascalO Tempo PascalO Tempo Pascal

Os oito primeiros dias do tempo pascal formam a Oitava da Páscoa e são celebrados como solenidades do Senhor.

Os oito primeiros dias do tempo pascal formam a Oitava da Páscoa e são celebrados como solenidades do Senhor.

As férias depois da Ascensão, até o sábado antes de Pentecostes inclusive, constituem uma preparação para a vinda do Espírito Santo Paráclito.

As férias depois da Ascensão, até o sábado antes de Pentecostes inclusive, constituem uma preparação para a vinda do Espírito Santo Paráclito.

No quadragésimo dia depois da Páscoa celebra-se a Ascensão do Senhor. No entanto, no Brasil ela é transferida para o domingo seguinte, ocupando assim o VII domingo de Páscoa

No quadragésimo dia depois da Páscoa celebra-se a Ascensão do Senhor. No entanto, no Brasil ela é transferida para o domingo seguinte, ocupando assim o VII domingo de Páscoa

Page 35: Curso de liturgia

Ciclo da PáscoaCiclo da Páscoa

Tempoda

Quaresma

Page 36: Curso de liturgia

O Tempo da QuaresmaO Tempo da QuaresmaO Tempo da QuaresmaO Tempo da Quaresma

O tempo da Quaresma vai da Quarta-feira de cinzas até à Missa da Ceia do Senhor. São 40 dias de preparação às festas pascais. Do início da Quaresma até a Vigília Pascal não se canta o Aleluia.

O tempo da Quaresma vai da Quarta-feira de cinzas até à Missa da Ceia do Senhor. São 40 dias de preparação às festas pascais. Do início da Quaresma até a Vigília Pascal não se canta o Aleluia.

Os domingos deste tempo são chamados de I, II, III, IV e V domingos da Quaresma. O VI domingo, com o qual se inicia a Semana Santa, é chamado “Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor”.

Os domingos deste tempo são chamados de I, II, III, IV e V domingos da Quaresma. O VI domingo, com o qual se inicia a Semana Santa, é chamado “Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor”.

Na quarta-feira de abertura da Quaresma, que é por toda parte dia de jejum, faz-se a imposição das cinzas.

Na quarta-feira de abertura da Quaresma, que é por toda parte dia de jejum, faz-se a imposição das cinzas.

Page 37: Curso de liturgia

Ciclo do NatalCiclo do Natal

Tempo do NatalTempo do Natal

Page 38: Curso de liturgia
Page 39: Curso de liturgia

Ciclo do NatalCiclo do NatalCiclo do NatalCiclo do Natal

II DOMINGODO ADVENTO

III DOMINGODO ADVENTO

OITAVA DO NATAL

SAGRADA FAMÍLIA

NATAL

MARIA, MÃE DE DEUSIMPOSIÇÃO DO SANTÍSSIMO NOME DE JESUS

EPIFANIA

BATISMO DO SENHOR

TEMPO DO NATALTEMPO DO NATAL

IV DOMINGODO ADVENTO

I DOMINGODO ADVENTO

TEMPO DO ADVENTOTEMPO DO ADVENTO

CICLO DO NATALCICLO DO NATAL

Page 40: Curso de liturgia

O Tempo do NatalO Tempo do NatalO Tempo do NatalO Tempo do Natal

Após a celebração anual do Mistério da Páscoa, a Igreja nada considera mais venerável do que comemorar o Natal do Senhor e suas primeiras manifestações, o que se realiza no tempo do Natal.

Após a celebração anual do Mistério da Páscoa, a Igreja nada considera mais venerável do que comemorar o Natal do Senhor e suas primeiras manifestações, o que se realiza no tempo do Natal.

O tempo do Natal vai das primeiras vésperas do Natal do Senhor ao domingo do Batismo de Nosso Senhor Jesus Cristo (domingo depois do dia 6 de janeiro ou na segunda-feira seguinte, caso o domingo seja ocupado com a festa da Epifania).

O tempo do Natal vai das primeiras vésperas do Natal do Senhor ao domingo do Batismo de Nosso Senhor Jesus Cristo (domingo depois do dia 6 de janeiro ou na segunda-feira seguinte, caso o domingo seja ocupado com a festa da Epifania).

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O Tempo do NatalO Tempo do NatalO Tempo do NatalO Tempo do Natal

A Missa da Vigília do Natal é celebrada à tarde do dia 24 de dezembro.

A Missa da Vigília do Natal é celebrada à tarde do dia 24 de dezembro.

No dia do Natal do Senhor, seguindo antiga tradição romana, pode-se celebrar a missa três vezes:

No dia do Natal do Senhor, seguindo antiga tradição romana, pode-se celebrar a missa três vezes:

À noiteÀ noite Na Aurora

Na Aurora

Duranteo dia

Duranteo dia

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O Tempo do NatalO Tempo do NatalO Tempo do NatalO Tempo do Natal

O Natal do Senhor tem a sua oitava organizada do seguinte modo:O Natal do Senhor tem a sua oitava organizada do seguinte modo:

1. No domingo dentro da oitava, ou na falta dele, no dia 30 de dezembro, celebra-se a festa da Sagrada Família de Jesus, Maria e José.

2. No dia 26 de dezembro, celebra-se a festa de Santo Estevão.3. No dia 27 de dezembro, celebra-se a São João, Apóstolo e

Evangelista.4. No dia 28 de dezembro, celebra-se a festa dos Santos

Inocentes.5. Nos dias 29, 30 e 31 são dias dentro da oitava.6. No dia 1º de janeiro, oitavo dia do Natal, celebra-se a solenidade

de Santa Maria, Mãe de Deus, na qual se comemora também a imposição do Santíssimo nome de Jesus.

1. No domingo dentro da oitava, ou na falta dele, no dia 30 de dezembro, celebra-se a festa da Sagrada Família de Jesus, Maria e José.

2. No dia 26 de dezembro, celebra-se a festa de Santo Estevão.3. No dia 27 de dezembro, celebra-se a São João, Apóstolo e

Evangelista.4. No dia 28 de dezembro, celebra-se a festa dos Santos

Inocentes.5. Nos dias 29, 30 e 31 são dias dentro da oitava.6. No dia 1º de janeiro, oitavo dia do Natal, celebra-se a solenidade

de Santa Maria, Mãe de Deus, na qual se comemora também a imposição do Santíssimo nome de Jesus.

Page 44: Curso de liturgia

O Tempo do NatalO Tempo do NatalO Tempo do NatalO Tempo do Natal

A Epifania do Senhor é celebrada no dia 6 de janeiro. No Brasil esse dia é celebrada no domingo entre 2 e 8 de janeiro. Na Epifania celebramos a manifestação de Deus em nossa carne humana, aos pastores (representando os pobres) e os magos do Oriente (representando as nações)

A Epifania do Senhor é celebrada no dia 6 de janeiro. No Brasil esse dia é celebrada no domingo entre 2 e 8 de janeiro. Na Epifania celebramos a manifestação de Deus em nossa carne humana, aos pastores (representando os pobres) e os magos do Oriente (representando as nações)

No domingo depois do dia 6 de janeiro celebra-se a festa do Batismo do Senhor.

No domingo depois do dia 6 de janeiro celebra-se a festa do Batismo do Senhor.

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Ciclo do NatalCiclo do Natal

Tempo do AdventoTempo do Advento

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O Tempo do AdventoO Tempo do AdventoO Tempo do AdventoO Tempo do Advento

O tempo do Advento possui dupla característica:O tempo do Advento possui dupla característica:

1.Tempo de preparação para as solenidades do Natal, em que se comemora a primeira vinda do Filho de Deus entre os homens;

2.Tempo em que, por meio desta lembrança, voltam-se os corações para a expectativa da segunda vinda de Cristo no fim dos tempos.

1.Tempo de preparação para as solenidades do Natal, em que se comemora a primeira vinda do Filho de Deus entre os homens;

2.Tempo em que, por meio desta lembrança, voltam-se os corações para a expectativa da segunda vinda de Cristo no fim dos tempos.

Page 49: Curso de liturgia

O Tempo do AdventoO Tempo do AdventoO Tempo do AdventoO Tempo do Advento

O tempo do Advento começa com as primeiras vésperas do domingo que cai no dia 30 de novembro ou no domingo que lhe fica mais próximo, terminando antes das primeiras vésperas do Natal do Senhor.

O tempo do Advento começa com as primeiras vésperas do domingo que cai no dia 30 de novembro ou no domingo que lhe fica mais próximo, terminando antes das primeiras vésperas do Natal do Senhor.

Os domingos deste tempo são chamados I, II, III e IV domingos do Advento.

Os domingos deste tempo são chamados I, II, III e IV domingos do Advento.

As férias dos dias 17 a 24 de dezembro inclusive, visam de modo mais direto à preparação do Natal do Senhor.

As férias dos dias 17 a 24 de dezembro inclusive, visam de modo mais direto à preparação do Natal do Senhor.

Page 50: Curso de liturgia

Tempo ComumTempo Comum

Além dos tempos que tem características próprias, restam no ciclo comum, 33 ou 34 semanas nas quais não se celebra nenhum aspecto especial do mistério do Cristo; comemora-se nelas o próprio mistério de Cristo em sua plenitude, principalmente aos domingos. Este período é chamado Tempo Comum.

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O Tempo ComumO Tempo ComumO Tempo ComumO Tempo Comum

O Tempo Comum começa na segunda-feira que segue ao domingo do depois do dia 6 de janeiro (Batismo do Senhor) e se estende até à terça-feira antes da Quaresma

O Tempo Comum começa na segunda-feira que segue ao domingo do depois do dia 6 de janeiro (Batismo do Senhor) e se estende até à terça-feira antes da Quaresma

Recomeça na segunda-feira depois do domingo de Pentecostes e termina antes das primeiras vésperas do I domingo do Advento

Recomeça na segunda-feira depois do domingo de Pentecostes e termina antes das primeiras vésperas do I domingo do Advento

Page 54: Curso de liturgia

O Tempo ComumO Tempo ComumO Tempo ComumO Tempo Comum

Na ‘mesa’ da Palavra nos é servida um rico cardápio de leituras bíblicas, percorrendo um ciclo de três anos:

Na ‘mesa’ da Palavra nos é servida um rico cardápio de leituras bíblicas, percorrendo um ciclo de três anos:

AAMATEUSMATEUS

MARCOSMARCOS

LUCASLUCAS

BB

CC

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O Tempo ComumO Tempo ComumO Tempo ComumO Tempo Comum

O evangelho de João é lido nos tempos fortes do ano litúrgico, e a leitura do capítulo 6 sobre o pão da vida, vem completar a leitura do evangelho de Marcos, no ano B.

O evangelho de João é lido nos tempos fortes do ano litúrgico, e a leitura do capítulo 6 sobre o pão da vida, vem completar a leitura do evangelho de Marcos, no ano B.

Page 56: Curso de liturgia
Page 57: Curso de liturgia

Festas do Senhor no TCFestas do Senhor no TCFestas do Senhor no TCFestas do Senhor no TC

Solenidade/Festa Dia/Período

Apresentação 02/02

Anunciação 25/03

Santíssima Trindade No 1º domingo depois de Pentecostes

Corpo e Sangue de CristoNa quinta-feira depois do domingo da Santíssima Trindade

Sagrado Coração de JesusNa sexta-feira da 2ª semana depois do domingo de Pentecostes

Transfiguração 06/08

Cristo, Rei do Universo Último domingo do tempo comum

Page 58: Curso de liturgia
Page 59: Curso de liturgia

Solenidades, Festas e MemóriasSolenidades, Festas e MemóriasSolenidades, Festas e MemóriasSolenidades, Festas e Memórias

No ciclo anual, a Igreja, celebrando o mistério de Cristo, venera com particular amor a Santa Virgem Maria, Mãe de Deus, e propõe à piedade dos fiéis as memórias dos Mártires e outros Santos.

No ciclo anual, a Igreja, celebrando o mistério de Cristo, venera com particular amor a Santa Virgem Maria, Mãe de Deus, e propõe à piedade dos fiéis as memórias dos Mártires e outros Santos.

Os Santos de importância universal são celebrados obrigatoriamente em toda a Igreja.

Os Santos de importância universal são celebrados obrigatoriamente em toda a Igreja.

Suas festas jamais prevaleçam sobre as festas que recordam os Mistérios da Salvação.

Suas festas jamais prevaleçam sobre as festas que recordam os Mistérios da Salvação.

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Page 62: Curso de liturgia

Solenidades, Festas e MemóriasSolenidades, Festas e MemóriasSolenidades, Festas e MemóriasSolenidades, Festas e Memórias

são constituídas pelos dias mais importantes, cuja celebração começa no dia precedente com as primeiras vésperas. Algumas solenidades são enriquecidas com uma Missa própria para a Vigília, que deve ser usada na véspera quando houver Missa vespertina. A celebração das duas maiores solenidades, Páscoa e Natal, prolonga-se por dias seguidos

são constituídas pelos dias mais importantes, cuja celebração começa no dia precedente com as primeiras vésperas. Algumas solenidades são enriquecidas com uma Missa própria para a Vigília, que deve ser usada na véspera quando houver Missa vespertina. A celebração das duas maiores solenidades, Páscoa e Natal, prolonga-se por dias seguidos

SOLENIDADESSOLENIDADES

Page 63: Curso de liturgia

Solenidades, Festas e MemóriasSolenidades, Festas e MemóriasSolenidades, Festas e MemóriasSolenidades, Festas e Memórias

são celebrações nos limites do dia natural; por isso não tem primeiras vésperas, a não ser que se trate de festas do Senhor que ocorrem no domingo do Tempo Comum e do tempo do Natal, cujo ofício substituem.

são celebrações nos limites do dia natural; por isso não tem primeiras vésperas, a não ser que se trate de festas do Senhor que ocorrem no domingo do Tempo Comum e do tempo do Natal, cujo ofício substituem.

FESTASFESTAS

Page 64: Curso de liturgia

Solenidades, Festas e MemóriasSolenidades, Festas e MemóriasSolenidades, Festas e MemóriasSolenidades, Festas e Memórias

as memórias são obrigatórias ou facultativas. Sua celebração, porém, se harmoniza com a celebração da féria corrente segundo as normas expostas das IGMR´s. Trata-se de celebrações que ocorrem no dia de semana, nas quais se inclui uma simples recordação (daí memória) do respectivo santo. Neste caso, os elementos fundamentais, como as leituras, são os do dia de semana ocorrente.

as memórias são obrigatórias ou facultativas. Sua celebração, porém, se harmoniza com a celebração da féria corrente segundo as normas expostas das IGMR´s. Trata-se de celebrações que ocorrem no dia de semana, nas quais se inclui uma simples recordação (daí memória) do respectivo santo. Neste caso, os elementos fundamentais, como as leituras, são os do dia de semana ocorrente.

MEMÓRIASMEMÓRIAS

Page 65: Curso de liturgia

As FériasAs FériasAs FériasAs Férias

Os dias da semana que seguem o domingo são chamados férias; celebram-se de diversos modos, segundo sua importância:

Os dias da semana que seguem o domingo são chamados férias; celebram-se de diversos modos, segundo sua importância:

A Quarta-feira de Cinzas e as férias da Semana Santa, de segunda a quinta-feira inclusive, tem preferência a todas as outras celebrações.

As férias do Advento, de 17 a 24 de dezembro, e todas as férias da Quaresma tem preferência às memórias obrigatórias.

Todas as outras férias cedem o lugar às solenidades e festas, e se combinam com a memória.

Page 66: Curso de liturgia

Solenidades Festas

08/12 Imaculada Conceição de MariaNo domingo dentro da oitava do Natal, ou no dia 30 de dezembro

Domingo da Sagrada Família

25/12 Natal do Senhor Jesus No domingo depois do dia 06 de janeiro Batismo do Senhor Jesus

01/01 Santa Maria mãe de Deus 25/01 Conversão do Apóstolo Paulo

Entre os dias 02 e 08 de janeiroDomingo da Epifania do Senhor Jesus

02/02 Apresentação do Senhor Jesus

19/03 José, esposo de Maria 22/02 Cátedra de Pedro

25/03 Anunciação do Senhor 03/05 Felipe e Tiago, apóstolos

Domingos de Ramos 14/05 Matias, apóstolo

Domingo da Ressurreição do Senhor 31/05 Visitação de Maria a Isabel

Domingo da Ascensão do Senhor Jesus

03/07 Tomé, apóstolo

Domingo de Pentecostes 16/07Nossa Senhora do Carmo, mãe do Senhor

No 1º domingo depois de Pentecostes Domingo da Santíssima Trindade 06/08 Transfiguração do Senhor

Na quinta-feira depois do domingo da Santíssima Trindade

Corpo e Sangue do Senhor 08/09 Natividade de Maria, mãe do Senhor

24/06 Nascimento de João Batista 14/09 Exaltação da Santa Cruz

Na sexta-feira da 2ª semana depois do domingo de Pentecostes

Sagrado Coração de Jesus 29/09 Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael

Sempre no domingo entre 28 de junho e 04 de julho

Domingo de Pedro e Paulo 18/10 Lucas, Evangelista

Sempre no domingo seguinte ao dia 15 de agosto

Domingo da assunção de Maria, mãe do Senhor

28/10 Simão e Judas Tadeu, apóstolos

12/10Nossa Senhora Aparecida, mãe do Senhor

09/11Dedicação da basílica de Latrão, 1ª catedral de Roma

Sempre após o dia 1º de novembro Santos e santas da humanidade

Último domingo do tempo comum Domingo de Cristo, Rei do universo

Page 67: Curso de liturgia

Apresentação Apresentação feita por:feita por:

Ir. Silde Coldebela eIr. Silde Coldebela eIr. Ivani BritoIr. Ivani Brito

Assessoria feita no curso de Formação Assessoria feita no curso de Formação Litúrgica no Instituto de Teologia do Litúrgica no Instituto de Teologia do

Pará – IPAR.Pará – IPAR.