Curso de Gerenciamento de Abrigos Temporários - CGAT Planejamento, Acionamento e Mobilização de...
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Curso de Gerenciamento de Abrigos Temporários - CGAT
Planejamento, Acionamentoe Mobilização de Abrigos Temporários
Secretaria de Ação Social?
Guarda Municipal?
É da Secretaria de Saúde?
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Lição 03 – Planejamento, acionamento e mobilização Escola de Defesa Civil - EsDEC
Quem organiza os abrigo Quem organiza os abrigo temporários? temporários?
A responsabilidade de organizar um
abrigo temporário é do órgão municipal de
defesa civil (COMDEC OU SEMDEC),
podendo, sob forma de cooperação, ser
organizado pelos órgãos estaduais e/ou
federais de defesa civil, como também por
entidades públicas ou privadas.
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Lição 03 – Planejamento, acionamento e mobilização Escola de Defesa Civil - EsDEC
Quando se planeja o abrigo? Quando se planeja o abrigo?
Nos períodos de normalidade.O planejamento no período de normalidade
possibilita ao gerente do abrigo obter eficiência na
articulação e mobilização dos recursos humanos,
materiais, financeiros e institucionais, já
disponibilizados e acordados com os órgãos setoriais
de resposta e de apoio ao sistema municipal de
defesa civil.
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Lição 03 – Planejamento, acionamento e mobilização Escola de Defesa Civil - EsDEC
PrevençãoAnálise de riscoMedidas de redução de risco
Preparação
Planejamento de abrigos temporários- Formulação e atualização do plano de contingência
- Constituição de equipe capacitada
Acionamento de abrigos temporários- Contato inicial com a equipe de gerenciamento- Vistoria prévia do local de abrigo
Mobilização de abrigos temporários- Recursos humanos- Recursos materiais
RespostaOcupação do abrigoReabilitação do cenário (atividades paliativas para reestruturação dos serviços
essenciais).
Recuperação/ Reconstrução
Obras de recuperação de estruturas danificadas ou de reconstrução de estruturas destruídas.
Pode ocorrer em paralelo ao encerramento das atividades do abrigo.
Ações de Defesa Civil com enfoque em abrigos temporários
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Lição 03 – Planejamento, acionamento e mobilização Escola de Defesa Civil - EsDEC
Plano de Contingência Plano de Contingência
“É um planejamento realizado para
controlar e minimizar os efeitos previsíveis de
um desastre específico”. (Glossário de Defesa Civil -
Secretaria Nacional de Defesa Civil).
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Plano de ContingênciaPlano de Contingência
• Visa à previsão dos eventos adversos de forma a:
- Reduzir danos e prejuízos;
- Otimizar a eficiência das ações de resposta aos desastres;
- Minimizar os riscos e a insegurança da população vulnerável.
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Lição 03 – Planejamento, acionamento e mobilização Escola de Defesa Civil - EsDEC
No planejamento da montagem e
estruturação de abrigos temporários,
devem constar, detalhadamente , as áreas
que poderão ser ocupadas (com croqui), como
também, as equipes de trabalho, com suas
atribuições e os recursos que poderão ser
utilizados.
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Avaliação do Espaço Físico
• Vistoria e inventário preliminares das condições do espaço físico.
• Avaliação das características de cada elemento da estrutura quanto à sua quantidade e qualidade:
- Tipo e características da edificação
- Segurança
- Capacidade de acolhimento
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Tipo de Edificação:
• Clubes
• Igrejas
• Escolas
• Ginásios
• Outros
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Características da Edificação • Número de pavimentos, divisão do espaço,
adequação para instalação de idosos e portadores
de necessidades especiais;
• INFRA-ESTRUTURA:
reservatórios de água potável, condições
de iluminação e circulação de ar;
número e estado de conservação dos
banheiros (chuveiros, sanitários e pias);
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Características da Edificação
Condições da cozinha, avaliação das
áreas possíveis para a instalação de
dormitórios, refeitórios, lavanderias, local
para secagem de roupas, para o
acondicionamento de alimentos e de
pertences dos desabrigados, além de área de
recreação, entre outros.
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Segurança
• Quanto à estrutura física da edificação;
• Quanto à localização da mesma;
• Quanto às condições sanitárias.
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Capacidade de Acolhimento
Delimitação do espaço físico por pessoa:
A área coberta mínima deverá ser de,
em média, 4,00m2 por pessoa, atentando
para os INDICADORES MÍNIMOS (Normas
mínimas de resposta humanitária em situações de desastres
– Projeto Esfera, ONU, 1997) .
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Indicadores Mínimos Setor de triagem
20,00 m2
Dormitório2,00 m2
por pessoa
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Indicadores MínimosIndicadores Mínimos
Refeitório1,50m2 por pessoa.
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Indicadores MínimosIndicadores Mínimos
• 1 lavatório para cada 10 pessoas
• 1 latrina para cada 20 pessoas
• 1 chuveiro para cada 25 pessoas
Banheiros
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Área de serviço 1 tanque de lavar
roupas para cada 40 pessoas.
Espaço recreativo1,50 m2 por pessoa.
Indicadores MínimosIndicadores Mínimos
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• O não atendimento aos Indicadores Mínimos
não impede a utilização do espaço para a
instalação do abrigo temporário, caso não haja
outro espaço disponível, mas prejudica a
qualidade do serviço prestado.
• Durante sua avaliação, o inventariante deve
relacionar sugestões para solução das
deficiências encontradas no local.
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Observações
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ESTUDO DE CASOUma escola foi escolhida para servir de abrigo temporário em caso de ocorrência de desastre com vítimas desabrigadas. A escola conta com 12 salas de aula com 35m2 cada; 2 banheiros, sendo que um dispõe de 5 latrinas e o outro de
1 latrina, 8 lavatórios espalhados pelos banheiros e corredores; 4 chuveiros; 1
refeitório com capacidade para 55 pessoas comerem sentadas; uma quadra de esportes
espaçosa, 2 bebedouros com 4 saídas de água, 1 cozinha razoavelmente pequena com 1 fogão
industrial de 6 bocas; 1 dispensa para o armazenamento de alimentos; 1 única via de entrada e saída de pessoal bastante estreita.
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• Que medidas prévias devem ser tomadas para estimar a
capacidade do local em relação ao número de pessoas a serem
abrigadas nessa escola?
• Qual a capacidade ideal de pessoas que essa escola pode
abrigar?
• Quais medidas deveriam ser tomadas para aumentar a
capacidade de abrigar pessoas nessa escola? Depois de
tomadas as medidas, quantas pessoas no máximo poderiam
ficar nessa escola?
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Acionamento
Primeiro contato, ainda na FASE DE
ALERTA, com a Equipe de Gerenciamento
do Abrigo, para informá-la da possível
necessidade de mobilizar os recursos
destinados para o mesmo e proceder a
verificação do local que será utilizado.
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“Dispositivo de vigilância. Situação em que
o perigo ou risco é previsível a curto prazo.
Nessas circunstâncias, o dispositivo
operacional evolui da situação de sobreaviso,
para a de prontidão, em condições de
emprego imediato.” (Glossário de Defesa Civil -
Secretaria Nacional de Defesa Civil).
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FASE DE ALERTA
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MobilizaçãoMobilização
Conjunto de medidas, NA FASE DE
ALARME, que visam reunir e concentrar,
de forma ordenada, os recursos
institucionais, humanos, econômicos e
materiais para instalação do abrigo
temporário.
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FASE DE ALARME
“Sinal, dispositivo ou sistema que tem por
finalidade avisar sobre um perigo ou risco
iminente. Nessas circunstâncias, o dispositivo
operacional passa da situação de prontidão “em
condições de emprego imediato” para a de início
ordenado das operações de socorro/resposta. (Glossário de Defesa Civil - Secretaria Nacional de Defesa Civil).
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• Equipe de Recepção Recomenda-se que haja neste grupo pessoas responsáveis por:
- controle da entrada e saída de pessoas do abrigo
- cadastramento- acautelamento de bens- disposição dos animais- controle do almoxarifado
Recursos HumanosRecursos Humanos
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•Equipe de Saúde
Recursos Humanos
• Assistentes sociais
• Dentistas
• Enfermeiros
• Médicos
• Nutricionistas
• Psicólogos
• Sanitaristas16
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- Assistentes sociais
- Psicólogos
- Voluntários para o apoio psicossocial
• Atenção psicossocial
Recursos Humanos
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Recursos Humanos
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Quem é o agente para o apoio psicossocial?
É um voluntário, devidamente capacitado,
para atuar em situações de desastres,
prestando apoio social e psicológico às
comunidades desabrigadas.
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• Vigilância / segurança
Recursos Humanos
- Guarda municipal
- Policiais militares
- Voluntários
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Recursos Materiais
-Água para uso geral: 80 litros/ pessoa/ dia;
- Água potável): 2,0 a 2,5 litros/ pessoa/ dia.
-Iluminação
-Instalações para descanso, alimentação, segurança etc;
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Recursos Materiais - Condições mínimas para atendimento médico quando necessário;
- Meios de transporte;
- Equipamentos de comunicação;
- Material de apoio / escritório.
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OBRIGADO!
CAP BM Gabriela Franco
Tels 2334- 6458
2334- 6457