Curso de Formação Artística - Sociedade Nacional de Belas Artes · 2018-10-26 · O Curso de...
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Curso de Formação Artística (Definição curricular)
1. Na Sociedade Nacional de Belas-Artes ministra-se o Curso de Formação Artística, reconhecido pelo Ministério da Educação, através do Despacho Normativo nº 32/84, publicado no Diário da República, I Série, nº 34 de 9/02/1984.
a. O Curso de Formação Artística está vocacionado para o ensino de matérias e técnicas da área artística, mantendo os alunos informados sobre questões contemporâneas.
b. Se o aluno pretender concluir o C.F.A., terá que frequentar com sucesso o conjunto dos diferentes cursos práticos e teóricos que o compõem.
c. Essa formação compreende a frequência obrigatória de três anos de práticas, quer na área de
Desenho quer na área de Pintura, e também de todos os cursos teóricos.
2. A Sociedade Nacional de Belas Artes, ministra Cursos Complementares, que constam do presente folheto informativo.
3. Os Cursos ministrados na S.N.B.A., para além da sua valência, constituem também uma preparação para a frequência de Cursos Universitários em áreas afins, ou ainda, como um meio de reactualização de conhecimentos.
CONDIÇÕES GERAIS DE ACESSO
Para o aluno se candidatar aos cursos de formação artística, deverá preencher os seguintes requisitos:
Idade Habilitações Literárias
dos 16 aos 25 anos 9º ano de escolaridade
a partir dos 25 anos Sem Pré-requisitos
Obs.: As exceções a estas condições de acesso, só serão consideradas após análise e parecer do professor responsável.
As inscrições continuam abertas, e decorrerão enquanto houver vagas para os respetivos cursos. As aulas teóricas / práticas terão início no dia 19 de Outubro de 2015.
Condições de Pagamento
Nota: a) O pagamento da matrícula engloba a inscrição nos cursos teóricos e num dos práticos. b) Estão isentos do pagamento da matrícula, os antigos alunos que tenham completado a formação e pretendam reinscrever-se nesse mesmo curso. c) Aos alunos, sócios da S.N.B.A., (que no início do ano-letivo cumpram o preceituado no art. 15º dos Estatutos), será feita uma redução equivalente a 50% do respetivo valor, no ato do pagamento da 4ª propina. = € 97,50 ou € 50,00 respectivamente
d) O pronto pagamento da totalidade do custo do ano-letivo (inscrição e respetivas propinas) de qualquer curso ministrado na S.N.B.A., beneficia de um desconto imediato de 10%. e) Cada turma só funcionará com um número mínimo de 20 alunos. Caso as inscrições não atinjam aquele número, os candidatos inscritos terão direito ao reembolso dos pagamentos efetuados.
Pagamento Cursos Práticos Cursos Teóricos
Matricula (a liquidar no acto da inscrição) 100,00€ 70,00€
1ªProprina (a pagamento até 19 de outubro) 195,00 € 100,00 €
2ª Propina (a pagamento até dia 30 novembro) 195,00 € 100,00 €
3ª Propina (a pagamento até dia 31 de janeiro) 195,00 € 100,00 €
4ª Propina (a pagamento até dia 15 de Março) 195,00 € 100,00 €
f) Aos alunos dos Anos Complementares dos Cursos de Pintura e de Desenho, será facultada a frequência de um dos cursos teóricos, mediante o pagamento suplementar de uma propina de € 225,00 / ano, a liquidar com a primeira propina. g) Em caso de desistência de qualquer curso, a Sociedade Nacional de Belas Artes, reserva-se ao direito de cobrar uma franquia fixada em 30% sobre o valor da inscrição e até ao início das aulas, para satisfazer encargos administrativos. Após o início das aulas, não haverá lugar a reembolso das importâncias entretanto pagas. h) Serão por conta dos alunos todos os materiais utilizados nas aulas, assim como o custo de eventuais entradas em museus ou outros espaços aquando das visitas guiadas agendadas pelos respetivos professores. i) A Sociedade Nacional de Belas Artes não se responsabiliza pelo extravio de materiais e bens pessoais deixados nos seus espaços. Nota:
a) O pronto pagamento da totalidade do custo ano-letivo da inscrição + propinas de qualquer curso ministrado na S.N.B.A., beneficia de um desconto imediato de 10%. Condição válida para propinas liquidadas até 31/12/2015.
b) Poderão ser estabelecidos planos faseados para o pagamento das propinas, desde que combinados com a Secretaria e autorizados pela Direcção.
Cursos Teóricos:
História da Arte em Portugal
Introdução à Histórias da Arte II
História da Arte Contemporânea
Estética
História da Fotografia
Curso Teórico-prático de Fotografia
HISTÓRIA DA ARTE EM PORTUGAL
Programa para 2015/2016
Módulo 1_ Profª Margarida Calado
IDADE MÉDIA
1. A Presença islâmica em Portugal.
2. A arte pré-românica.
3. Românico:
3.1. As catedrais.
3.2. Românico monástico-rural.
3.3. Escultura, iluminura e artes decorativas.
4. Gótico:
4.1. A catedral de Évora na transição do românico para o gótico.
4.2. O mosteiro de Alcobaça.
4.3. As ordens mendicantes e a difusão do gótico em Portugal.
4.4. A dinastia de Avis. O mosteiro da Batalha.
4.5. Outros edifícios religiosos e civis ligados à nova situação política.
4.6. A pintura: Nuno Gonçalves.
4.7. Escultura, iluminura, vitral e artes decorativas.
5. O final do século XV e o início do século XVI:
5.1. D. João II e a vinda de Andrea Sansovino a Portugal.
5.2. O manuelino a nível da arquitectura e decoração arquitectónica. Uma
arquitectura nacional com arquitectos de origem estrangeira.
5.3. A pintura na 1ª metade do séc. XVI: presença flamenga (Francisco Henriques e
Frei Carlos). Os grandes pintores ligados à Corte: Jorge Afonso, Gregório Lopes,
Cristóvão de Figueiredo e Garcia Fernandes). A oficina de Viseu: Grão Vasco.
5.4. As artes decorativas – azulejo, iluminura e ourivesaria.
6. Renascimento e maneirismo.
6.1. Humanismo e renascimento em Portugal.
6.2. Francisco de Holanda – arquitecto, teórico e iluminador.
6.3. A Contra-Reforma e a sua influência na arte portuguesa.
6.4. A Companhia de Jesus e o novo modelo arquitectónico, do Espírito Santo de
Évora e de S. Roque de Lisboa.
6.5. A importância de S. Vicente de Fora como fundação régia.
6.6. A pintura maneirista na 2ª metade do séc. XVI.
7. O século XVII:
7.1. A continuidade da arquitectura de tradição maneirista: o estilo chão.
7.2. A nova decoração arquitectónica: talha e azulejo.
7.3. A pintura: as origens do barroco – de Josefa de Óbidos a Bento Coelho da
Silveira.
7.4. A escultura em madeira e em barro – imagem da devoção religiosa e da
expressividade barroca.
7.5. Importância da arquitectura militar na época da Restauração.
7.6. Os inícios da arquitectura barroca a nível religioso e civil. João Antunes.
7.7. A chegada a Portugal de artistas estrangeiros no reinado de D. Pedro II.
8. O reinado de D. João V – a explosão do barroco.
8.1. As grandes obras de fundação Régia: Menino Deus, Mafra e a Patriarcal.
8.2. Importância do mecenato de D. Tomás de Almeida como bispo de Lamego, do
Porto e como Cardeal Patriarca.
8.3. Arquitectura civil e obras públicas (o Aqueduto). Importância dos engenheiros
portugueses e de Carlos Mardel.
8.4. A chegada a Portugal de Nicolau Nasoni e a sua importância no Barroco do
Norte.
8.5. A escultura no período joanino:
8.5.1. Claude Laprade e a escultura de influência francesa.
8.5.2. A talha joanina e a escultura em madeira.
8.6. A pintura sob a égide da Corte: Duprà e Pierre Antoine Quillard. Vieira Lusitano e
a formação em Roma.
8.7. A azulejaria joanina: o período dos grandes mestres e a grande produção.
8.8. A influência do rococó no final da época joanina.
9. A segunda metade do séc. XVIII:
9.1. O Norte do País – a continuidade do barroco nasoniano e a influência do rococó
germânico e francês: arquitectura, talha e azulejo.
9.2. O Terramoto de 1755 e o plano de reconstrução de Lisboa. Os grandes
protagonistas: Manuel da Maia, Eugénio dos Santos e Carlos Mardel.
9.3. Arquitectura religiosa no contexto pós-terramoto.
9.4. O Palácio de Queluz, no contexto pré e pós terramoto.
9.5. A escultura na 2ª metade do séc. XVIII – Machado de Castro como escultor,
teórico e professor.
9.6. Os grandes pintores do final do século XVIII – inícios do século XIX – Vieira
Portuense e Domingos Sequeira.
9.7. O ensino artístico e as tentativas de fundação de uma Academia. Pina Manique.
9.8. A obra da Ajuda, última grande obra régia. O neoclassicismo.
HISTÓRIA DA ARTE EM PORTUGAL
Programa para 2015/2016
Módulo 2 - Profª Dr. Cristina Azevedo Tavares
Séculos XIX e XX
O século XIX
1. O romantismo versus classicismo. A fundação da Academia de Belas-Artes (1836).
O modelo de ensino clássico e a revolta dos artistas românticos.
1.1. O romantismo na pintura, escultura e arquitectura.
2 . As Conferências do Casino e a defesa da arte realista.
2.1. O realismo na pintura com Miguel Ângelo Lupi.
3. O naturalismo: herança e novidade. Os teóricos e os críticos do naturalismo.
3.1. A importância da acção do Grupo do Leão.
3.2. Autores e obras relevantes na primeira e segunda gerações naturalistas: Silva Porto;
Pousão; Columbano; Malhoa e Carlos Reis. Aurélia de Sousa e Josefa Greno.
3.3. As instituições de artistas.
4. A arte nova: a arquitectura e as artes decorativas. O modelo de Korrodi. Autores e obras
relevantes.
4.1. Rafael Bordalo Pinheiro: a ilustração, a caricatura, a cerâmica e o azulejo. A Fábrica Real
de Cerâmica das Caldas da Rainha.
O século XX
5. Caracterização dos modernismos: concepções e práticas. Modernismo e vanguarda. A
influência internacional. A persistência do naturalismo.
5.1. Paris e a ruptura com a academia: a Exposição dos Independentes (1911).
5.2. O Grupo Orfeu: Santa-Rita, Amadeo e Almada. As ligações com o futurismo e o cubismo
órfico (Delaunays).
5.3. Anos 20: Os humoristas e modernistas: a ilustração como veículo de modernidade.
6 . Anos 30 e 50: A "política do espírito" de António Ferro: uma filosofia cultural ao serviço
do estado novo e um programa de intervenção, seus valores e instrumentos.
6.1. A Exposição do Mundo Português e a exaltação do grande império português.
6.2. As Exposições de Arte Moderna do SPN/SNI. Artistas, obras e prémios.
7. Oposições e margens: o MUD e as Exposições Gerais de Artes Plásticas: o neo-realismo.
Autores e obras. (Júlio Pomar, ARCO, Maria Keil, Vespeira, Maria Barreira)
8. A obra pública de Almada Negreiros.
9. Margens e oposições: o surrealismo e os dois grupos surrealistas: "Os Surrealistas de
Lisboa" e os "Surrealistas". Antecedentes e desenvolvimentos. As exposições
surrealistas, autores e obras. 1952: A exposição na casa Jalco.
10. Do surrealismo ao abstraccionismo lírico .
11. O Abstraccionismo geométrico: antecedentes e cultores. O papel da Galeria de Março
na defesa do abstraccionismo. O Salão de Arte Abstracta (1954).
12. Vieira da Silva: uma portuguesa na escola de Paris e a questão do abstraccionismo.
13. Os anos 60-70: o desenvolvimento do mercado da arte; a proliferação e renovação dos
movimentos artísticos.
13.1. A acção do grupo KWY: "cá vamos indo".
14. "A revolução dos cravos" e a arte de intervenção: "A arte fascista faz mal à vista".
14.1. Ernesto de Sousa e a Alternativa Zero (1977): o modelo de Kassel e a possibilidade da
vanguarda.
15. Repensar a identidade de Portugal: um programa para os anos 80.
(Uma folha com bibliografia será distribuída na primeira aula)
Introdução à História da Arte - Parte II
Docente: Professora Doutora Margarida Calado
O desdobramento em dois anos do curso de Introdução à História da Arte decorre de
solicitação dos alunos, já sentida pela docente responsável. Na verdade, a extensão do
programa, que além de uma breve introdução sobre o conceito e a evolução da História da
arte como disciplina, abarcava a história da arte ocidental da pré-história ao final do século
XVIII, com exclusão da arte portuguesa, obrigava a que as matérias fossem abordadas
rapidamente, para que o mesmo fosse cumprido.
Para colmatar esta insuficiência e também para estabelecer a ligação com o estudo do
século XX, tinham-se criado cursos semestrais, em que se alternava o estudo do século XIX,
com os períodos considerados mais importantes, como o Gótico, o Renascimento e
Maneirismo ou o Barroco.
A nova proposta é de longe mais satisfatória, pois mantém a sequência cronológica, para o
que passam a ser três anos de História da Arte, mantendo-se o último dedicado á arte do
século XX. Por outro lado, o século XIX deixa de ser uma alternativa bienal para se tornar a
conclusão lógica do 2º ano.
Por outro lado, dado o aparecimento de material audiovisual de qualidade cada vez melhor,
torna-se possível incluir nalgumas aulas excertos de vídeos que ajudem a esclarecer as
matérias, prática já ensaiada com grandes dificuldades devido à falta de tempo.
Além disso, passa a incluir-se uma abordagem da arte portuguesa, que já tinha sido
também objecto de um curso independente, o que poderá proporcionar o sempre
necessário contacto directo com as obras, pela inclusão de visitas de estudo a museus ou
monumentos.
Deste modo, o novo curso vem de encontro às necessidades demonstradas pelos
alunos de uma reflexão um pouco mais demorada sobre cada tema.
História da Arte - II Parte
Docente: Professora Doutora Margarida Calado
1. O século XV em Itália.
1.1. O renascimento florentino – Arquitectura, escultura e pintura.
1.2. O renascimento em Veneza – a pintura.
2. O Alto Renascimento.
2.1. A arquitectura – Bramante.
2.2. Leonardo da Vinci.
2.3. Rafael.
2.4. Miguel Ângelo.
2.5. Veneza – Giorgione e Tiziano.
3. A crise do Renascimento e o Maneirismo.
3.1. O maneirismo em Itália.
3.2. O maneirismo de Fontainebleau.
3.3. O maneirismo na Flandres.
3.4. O maneirismo na Península Ibérica.
3.5. O maneirismo na Corte de Rodolfo II em Praga.
4. O século XVII – barroco e classicismo.
1. A Contra-reforma e o barroco nos países católicos.
1.1. A Itália.
1.2. A Europa Central - Áustria e Boémia.
1.3. A Península Ibérica e as suas colónias na América Latina.
2. O classicismo francês do século XVII.
3. A Flandres católica e a Holanda protestante na obra de Rubens e Rembrandt.
Complexidade cultural e artística do século XVIII.
3.1. A Regência.
5. O rococó.
1. Arquitectura e artes decorativas em França e na Europa Central.
2. Pintura em França e Itália.
3. Rococó e pombalismo em Portugal.
6. O despertar do neoclassicismo e do romantismo no final do século XVIII.
7. Revolução Francesa e neoclassicismo.
1. O romantismo na pintura europeia.
2. Arquitectura – os revivalismos, do neo-gótico ao eclectismo do final do século.
8. A Revolução Industrial Inglesa e as suas consequências a nível urbano. As utopias.
1. Os novos materiais – ferro e vidro – e as transformações da arquitectura.
2. As Exposições Universais e a crítica aos produtos da indústria: arts and crafts e domestic
revival.
9. A pintura francesa do realismo ao impressionismo.
1. Os paisagistas da «Escola de Barbizon» e a sua influência em Portugal.
2. A pintura realista de Daumier e Courbet.
3. Manet.
4. Os pintores impressionistas – pontos comuns e divergências.
5. O impressionismo científico.
10. A escultura no século XIX – do romantismo de Rude à revolução de Rodin e
Medardo Rosso.
11. O pós-impressionismo – Van Gogh, Gauguin, Cézanne e Lautrec.
12. O simbolismo.
13. A Arte Nova – unidade e diversidade do movimento na Europa e nos Estados
Unidos.
História da Arte Contemporânea
Docente: Professora Doutora Cristina de Azevedo Tavares
1. O final do séc. XIX e a transição para o séc. XX:
Os pós-impressionistas: Gauguin, Van Gogh e Cézanne. A Arte Nova nos diferentes
países da Europa e em Portugal. A importância da escola de Barbizon na caracterização do
Naturalismo de Silva Porto e Marques de Oliveira.
2. O século XX:
A primeira e segunda gerações naturalistas: Henrique Pousão, Malhoa e Columbano. As
vanguardas e os anos de experimentação (1905/1920): Expressionismo e Fauvismo.
Cubismos: Analítico, Sintético e o Orfismo; Blaue Reiter os Nabis; Futurismo Italiano.
Nascimento do Abstraccionismo: Kandinsky, Kupka e Mondrian.
Suprematismo e Construtivismo. A escultura de Naum Gabo e Pevsner e os princípios da
arte sintética. O papel do design e da arquitectura no movimento Stijl e na Bauhaus. A
consolidação das tendências do abstraccionismo: geométrico (Mondrian); fantástico e lírico
(Kandinsky e Paul Klee).
O Dadaísmo e Marcel Duchamp.
O percurso vanguardista da primeira geração modernista: Amadeo, Almada e Santa- Rita.
Os antecedentes do surrealismo e a pintura Metafísica com Chirico e Savinio. O
movimento surrealista e os seus cultores.
O diálogo entre a escultura figurativa e não figurativa: Picasso, Moore, Arp e Brancusi. A
situação da arte portuguesa nos anos 30. De 40 a 50: o diálogo possível entre o Neo-
realismo, Surrealismo e o Abstraccionismo.
O Expressionismo Abstracto e o boom da pintura americana com A. Gorky, De Kooning e
Pollock. A Escola de Nova Iorque e o movimento da Post-painterly abstraction.
3. A cena europeia no pós-guerra:
Persistências e descontinuidades: as novas tendências na pintura (Tachismo,
Informalismo e Gestualismo) e na escultura (Giacometti e Calder).
4. A proliferação de tendências dos anos 60 aos 80: A Arte Pop na Inglaterra e nos E.U.A.
Novo-realismo e Neo-dadaísmo.
Ambientes e happenings. A escultura abstracta. Op arte, a Minimal arte e a arte
Conceptual.
O movimento Fluxus e Joseph Beuys.
Arte Povera e pós-minimalismo. A Transvanguarda italiana e as tendências
expressionistas e revivalistas, e o papel crescente dos multimédia na produção artística.
Portugal nas últimas décadas: da afirmação das vanguardas às mitologias individuais.
“Estética: a arte no tempo e a experiência dos objectos”
Docente: Professor Doutor José Carlos Francisco Pereira
1. Enquadramento
A problemática estética constitui, nas suas diversas formulações e dimensões epistemológicas,
o território no qual a arte se articula com as outras esferas do humano, particularmente num
tempo em que a interpretação e a compreensão das obras de arte, e dos objectos estéticos,
exigem uma reflexão que supere o círculo psicologista, abrindo-se a novas formas de entender
o fenómeno estético.
Tendo em conta a complexidade crescente das diversas manifestações artísticas, torna-se
imperioso fazer o seu enquadramento não apenas do ponto de vista histórico, mas igualmente
do ponto de vista ontológico, fenomenológico, e linguístico, entre outros, dadas as
possibilidades que as suas diversas metodologias oferecem para a compreensão da dimensão
estética. Tendo em conta a revalorização crescente da própria experiência estética, como modo
de atualização do próprio sentido do humano, a intensa produção cultural e artística do século
XXI parece exigir um novo modo de olhar e viver os bens culturais, a partir do levantamento dos
referentes plásticos, simbólicos, filosóficos, sociológicos, e outros, aos quais que está
naturalmente vinculada. Neste sentido, o conhecimento das implicações, dos limites e, por
vezes, das contaminações das diversas esferas artísticas (escultura, pintura, fotografia, cinema,
dança, teatro ou música) contribuem para uma melhor fundamentação não apenas do juízo nas
questões relacionadas com a artisticidade inerente a certas produções humanas, como poderá
ajudar a uma mais profunda e profícua construção da subjetividade. Deste modo, as raízes da
cultura artística e estética ocidentais radicam numa historicidade que exige um horizonte de
permanente inquirição e consequente re-interpretação, facilitando, dessa maneira, não apenas
a sua reconstituição permanente ao nível do sentido, mas, acima de tudo, a renovação do
próprio sujeito como entidade a fazer-se num igualmente permanente devir.
2. Metodologia de Trabalho
As sessões letivas terão sempre como base a projeção da totalidade ou parcialidade de uma
obra de arte ou objeto estético (pintura; escultura; vídeo; fotografia, instalação, entre outras
possibilidades), procedendo-se ao seu enquadramento e contextualização histórica, estética e
artística, de modo a que os nexos e os valores nela presentes possam, de algum modo, não
apenas aflorar mais claramente a uma possibilidade discursiva, como balizar o domínio onde
pensamento e o sentimento se constituem de modo simultâneo e complementar. Na verdade,
o domínio do sensível, tal como fora constituído a partir do legado iluminista kantiano, parece
requerer não apenas uma explicitação dos seus aspetos mais subtis, como demanda uma revi-
são das suas próprias aportações, no domínio das relações do juízo estético, a partir da própria
transcendentalidade do sujeito, com a arte e com a própria natureza. Neste sentido, as
consequências do romantismo, particularmente nos domínios da pintura, da poesia e da
escultura haverão de estimular uma nova compreensão do que historicamente se entendeu
pela possível doação, constituição ou determinação da própria natureza humana, a partir dos
valores da liberdade e da beleza. O modernismo, a que deram corpo as vanguardas, haverá de
ser, em parte, a base para a crítica e a sua ultrapassagem pelas propostas pós-modernistas, nas
quais o objectualidade, a teatralidade e a conceptualidade constituirão os denominadores de
alguns dos mais estimulantes trabalhos artísticos.
O curso de estética procurará, deste modo, sensibilizar os alunos para os conceitos, as teorias e
as correntes referenciais no que se refere ao âmbito estético, privilegiando a sua especificidade
artística. Para além dos conceitos, das teorias e das correntes referenciais, que dizem respeito à
problemática estética, e ao seu alargamento conceptual, o curso privilegiará o debate de ideias
tendo em vista já uma leitura fundamentada já a fruição livre e plena do objeto ou da obra
artística.
3. Objetivos
Tendo em conta as especificidades da Instituição, assim como o informado nível dos
participantes, procurar-se-á, acima de tudo, o aprofundamento da compreensão das
problemáticas artísticas e estéticas abordadas, a partir do desenvolvimento dos vários pontos
do programa, seja de um ponto de vista formal, conceptual, simbólico, fenomenológico,
ontológico, ou linguístico, entre outros possíveis, dentro da adequada interdisciplinaridade
requerida.
4. Programa
O Século XX. Da obra ao objecto: as propostas; os desafios; as teorias.
1. A estética moderna. Baumgarten e a tentativa de constituição da estética como ciência.
Os contributos de Lessing e Winckelmann.
1.1 As antinomias kantianas e a autonomia do sujeito. (juízo estético; arte e natureza; arte e
moralidade); a superação da arte e a estética hegeliana.
1.2 O pensamento estético de A. de Quental: da visão estética à visão moral do mundo.
2. O legado romântico: Schiller e Novalis.
2.1 F. Niezsche: o mundo como fenómeno estético.
2.2 Heidegger e a concepção ontológica da obra de arte: a compreensão como modo de
conhecer. A poesia de Hölderlin.
2. 3 H.-G.Gadamer. A hermenêutica filosófica e a tradição: a poesia de R. M. Rilke.
2.4 P. Ricoeur e os símbolos: a compreensão como modo de ser. M. Proust e T. Mann.
3. A transição para o século XX. As vanguardas: formalismo e espiritualismo.
3.1 As neo-vanguardas e o legado do Modernismo. Do expressionismo abstracto à arte
conceptual.
4. Arte como acontecimento e experiência; arte e natureza; artes plásticas e teatro.
4.1 Land Art; Landscape Art e Earthworks.
4.2 A indiferenciação de géneros e a “minimal art”: dos objectos específicos à música serial.
4.3 A fotografia. Um caso particular: o casal Becher. T. Struth; A. Gursky e J. Wall.
5. A estética e a arte em Portugal no século XX: do Modernismo ao Neo-realismo: teorias e
manifestações estéticas.
5.1 A abertura da década de 1970; da Alternativa Zero às novas gerações.
Nota: Para além da bibliografia serão retirados textos fundamentais cuja leitura se tornará
objeto de comentário e discussão. Durante a lecionação serão indicados outros textos
complementares, no domínio dos temas em discussão.
CURSO DE HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA – 2015/2016
Docente: Professor José Pedro Aboim
Este curso está estruturado em 10 módulos, divididos em temas, distribuídos por dois
semestres.
Cada aula semanal terá 2h.
Será apresentada bibliografia adicional para cada módulo, a acrescentar à bibliografia geral.
Estrutura do Curso:
Módulo 1:
Pioneiros e primeiras experiências
Módulo 2:
O desenvolvimento da Fotografia e a exploração do Mundo entre 1851 e 1870
Módulo 3:
A maturidade da Fotografia (1870--‐1914)
A sociedade, a ciência, a imprensa.
A emergência do amador e a Kodak.
Módulo 4:
A fotografia documental e a consciência social (1880--‐1945)
Módulo 5:
Fotografia e tecnologia – relação essencial.
Módulo 6:
Modernidade e Fotografia –1900/1930.
Fotografia e as vanguardas estéticas.
Módulo 7:
O período de entre guerras e as ditaduras.
A imprensa ilustrada, a publicidade, o star system, a moda, a propaganda.
Módulo 8:
Os novos caminhos pós 2ª Guerra Mundial (1945/1970)–
Os palcos de guerra, a fotografia social, a street photography, os mass media.
Módulo 9:
Modernidade, cultura fotográfica e pós-modernidade (1980--‐2000)
Módulo 10:
Fotografia, Arte Contemporânea, Performance.
Novos caminhos.
O desenvolvimento dos temas será apresentado no início do ano letivo.
Curso de Fotografia
e
Projecto Artístico em Fotografia
Docente: Professor Carlos Carvalho
Este curso aborda a fotografia enquanto forma de expressão e prática artística e desenvolve-se
em dois níveis claramente diferenciados no que respeita a objetivos e conteúdos.
Foi pensado e estruturado para se integrar no ensino artístico ministrado na SNBA, é da autoria
e responsabilidade de Carlos Carvalho que assegura os programas e as aulas, bem como o
trabalho adjacente, nomeadamente a gestão e acompanhamento dos trabalhos dos alunos
quer presencialmente quer em Web 2.0.
Cada uma das propostas foi pensada para ter a duração de 8 meses, em aulas de 2 horas, uma
vez por semana.
Se o nível de iniciação designado como Compreender o Dispositivo | Educar o Olhar |
Interpretar a Subjetividade será de acesso livre, o nível seguinte - de desenvolvimento -
designado como Trabalhar Ideias | Construir Imagens | Projetar Conceitos terá algum
condicionalismo no acesso dado não serem aí tratadas as questões mais elementares, já
resolvidas anteriormente.
O Projeto Artístico em Fotografia terá como destinatários os alunos que tenham concluído os
dois níveis do Curso de Fotografia. Contudo serão admitidos artistas e outros interessados com
competências* para o efeito.
Não são definidos pré-requisitos para a frequência do curso, o qual se realizará com um
número mínimo de 15 alunos até um máximo de 20. Caso o número máximo seja ultrapassado
e a SNBA entender que tal se justifica poder-se-á criar um outro horário.
Em “complemento” mas com total autonomia, poderão vir a ser propostas outras formações de
curta e média duração que poderão ou não ser articuladas com o percurso nuclear.
*Candidatura com motivação, entrevista e portfólio
1º Ano
Docente: Professor Carlos Carvalho
COMPREENDER o DISPOSITIVO :: EDUCAR o OLHAR :: INTERPRETAR a SUBJECTIVIDADE
a essência e o essencial na iniciação à prática fotográfica
testemunho e ficção em fotografia
No futuro, não serão considerados analfabetos apenas aqueles que não souberem ler,
mas também quem não entender o funcionamento de uma câmara fotográfica.
Lászlo Moholy-Nagy
Conhecer a câmara fotográfica para tirar dela o máximo partido, sendo importante, não
pode constituir um objetivo em si.
O domínio dos dispositivos de controlo e informação da câmara são no entanto
fundamentais para se conseguir trabalhar no lado mais criativo e desafiante da fotografia.
Um conjunto de exercícios direcionados para a experienciação dos recursos disponibilizados
pelo equipamento permitirá uma relação de proximidade com este e consequentemente
uma atitude diferenciada relativamente à captura de imagens fotográficas.
Contudo, a fotografia não se esgota nessa sua vocação primordial: o registo de situações, a
conversão destas em imagens fotográficas que testemunham acontecimentos.
A fotografia é também uma forma de expressão artística e de afirmação criativa pessoal e é
como tal que será aqui abordada.
O estudo dos géneros fotográficos assim como de autores de referência, clássicos e
modernos fundamentais na definição e evolução da linguagem deste médium marcarão
presença neste curso.
Propostas de trabalho alusivas às matérias em estudo serão uma prática constante.
Objetivos:
Compreender o funcionamento da câmara fotográfica
Adquirir competências no domínio da técnica
Desenvolver capacidades que permitam colocar a câmara ao serviço da criatividade
Conhecer e entender obra, percurso e processos de autores clássicos e modernos
Percecionar e distinguir a diferença entre “tirar fotografias” e “fazer fotografias”
Compreender e trabalhar a subjetividade na realização de fotografias.
Conteúdos:
Luz: a matéria-prima da fotografia | Os dispositivos de controlo da câmara fotográfica |Os
dispositivos informativos da câmara fotográfica | Velocidade, abertura e profundidade de
campo: Como e quando utilizar? Que resultados se obtêm? | Leituras de Luz |
Automatismos e Programações | Iluminação natural e artificial | Fotografia a Preto & Branco
vs Cor | Introdução ao enquadramento, ponto-de-vista e composição em fotografia |
Enquadramento e reenquadramento, ponto-de-vista e composição - regra e transgressão | A
fotografia e o registo | Matéria Fotografável | Documento / Arte | Os géneros clássicos:
retrato*, paisagem, natureza-morta
*O retrato consentido não é uma fotografia furtiva: uma questão ética; o direito à imagem
Obs.: Fora do horário normal das aulas está previsto o acompanhamento e comunicação em
Web 2.0.
O programa está estruturado para decorrer durante 8 meses com uma sessão semanal de
2 horas.
Nota:
Este curso prevê um 2º Ano com o título :
TRABALHAR IDEIAS :: CONSTRUIR IMAGENS :: PROJECTAR CONCEITOS,
e um 3º Ano,
PROJECTO ARTÍSTICO EM FOTOGRAFIA
que é também aberto a alunos com motivação e já capacitados.
O 2º Ano e o Projecto Artístico em Fotografia não abrem no próximo ano lectivo
Desenho (Aulas com Modelo)
O Curso de desenho da S.N.B.A. está estruturado do seguinte modo:
• 1ºano-Desenho/Iniciação I
• 2ºano-Desenho/Iniciação II
• 3ºano-Desenho I
O Desenho é uma capacidade subjacente por detrás da maioria dos trabalhos no campo
artístico. É igualmente uma capacidade que qualquer pessoa pode adquirir, com prática,
empenho e orientação pedagógica.
Este curso tem por objetivo estruturar o pensamento visual e o entendimento do mundo
envolvente, despertando nos alunos a capacidade de aprender a ver e como ver.
Trabalhando as capacidades de observação e de análise, através da compreensão do
movimento da pose, das estruturas internas e relações métricas relativas à sua constituição,
bem como da sua posição no espaço, permitirá aos alunos, de uma forma natural, o
desenvolvimento e a apropriação de capacidades de pensamento e registo gráfico.
O curso terá uma maior incidência na componente prática, permitindo aos alunos uma
constante experimentação gráfica focando aspetos como:
Desenho Movimento/ Desenho Cego/ Volume/ Modelação Luz e Sombra/ Proporção/ Espaço
negativo/ Estudo da Cabeça Humana/ Estudo Anatómico/ Composição / Expressão.
Objetivos:
• Desenvolver a capacidade para captar a atitude da pose e de movimento.
• Desenvolver a capacidade para captar a forma através do contorno e do desenho cego.
• Entender e aplicar as medidas e proporções dos modelos.
• Compreender e aplicar as formas características e proporções da cabeça humana.
• Compreender e aplicar os conceitos de volume e modelação da luz e da sombra.
• Entender e aplicar conceitos de profundidade espacial e perspetiva.
• Percecionar e aplicar diferentes abordagens à composição.
• Manifestar a capacidade de usar técnicas de expressão do desenho.
Professor Coordenador: Pintor Alexandre Grave
Docentes: Pintor Armando Brito | Pintor Augusto Tavares | Designer Filipa Pena |
Pintor Gonçalo Almeida
Introdução ao Estudo da Cor
“Cor é vida, porque um mundo sem cor parece morto.” “Como uma chama produz luz, a luz
produz cor”
Johannes Itten *
Desenhar desenvolve as capacidades de perceção, comunicação e criatividade.
Este curso terá uma vertente teórica e prática, nas quais será integrada a tradição da
Bauhaus. O estudo da estrela das cores e dos círculos cromáticos, levará em consideração os
aspetos psicológicos e emocionais da cor, assim como dos seus aspetos subjetivos.
Ajudando o aluno a ser capaz de reconhecer e aplicar o contraste, por ser um dos mais
importantes meios de expressão. Aliado ao estudo dos sete contrastes e incidindo igualmente
no estudo do tom e do valor, permitirá um nível de expressão mais elevado e autónomo.
Conjuntamente com a investigação do contraste, forma, cor, e análise de reproduções de obras
de Arte, permitirá uma experimentação enriquecedora na procura da harmonia e equilíbrio
cromático.
Tendo sempre presente que “Cada cor é um universo em si mesmo ” * e que paralelamente aos
seus valores objetivos e científicos estão subjacentes aspetos culturais, filosóficos e psicológicos
ligados ao seu uso. Este curso irá contribuir para um melhor entendimento das suas aplicações
em diferentes áreas do campo das artes visuais.
Objetivos:
• Desenvolver a capacidade para se expressar através da cor;
• Reconhecer e aplicar, os conceitos de volume e modelação da luz e da sombra, através da
cor;
• Entender e aplicar conceitos de profundidade espacial através da cor;
• Percecionar e aplicar diferentes harmonias cromáticas;
• Desenvolver a capacidade para captar a forma através da colagem e da sobreposição;
• Manifestar a capacidade de usar técnicas de expressão do desenho.
Nota:
a) O aluno inscrito no curso de Desenho pagará duas propinas no valor de € 240,00 cada, a
liquidar nos seguintes prazos:
1º pagamento, no acto da matricula
2º pagamento, durante o mês de Fevereiro
b) Nos restantes casos serão pagas as propinas correntes.
c) O número mínimo de inscrições é de 15 alunos.
Professor Coordenador: Pintor Alexandre Grave
Docentes: Pintor Armando Brito | Pintor Augusto Tavares
Atelier com Modelo
O atelier com modelo irá funcionar 3 horas por semana, com a presença de um professor que
acompanhará as várias abordagens possíveis do trabalho de cada um dos alunos. A gestão da
aula e do tempo de pose caberá exclusivamente ao professor, sendo da responsabilidade do
aluno a escolha da abordagem, técnica, materiais e de suportes.
A utilização de vários materiais e suportes, assim como a vertente experimental com novos
meios, será incrementado nestas sessões, promovendo um espírito de partilha desde as
abordagens mais clássicas até às mais recentes.
Redescobrir o prazer do desenho de figura humana, aprofundar o conhecimento e o poder
expressivo do desenho, são os grandes objetivos deste atelier.
Condições de inscrição: Destinatários, horário e propinas.
Aberto a ex-alunos do Curso de Desenho da SNBA, em dois blocos de 15 aulas de 3 horas, ou
seja 45 horas letivas cada.
1º Bloco: de Outubro de 2015 a Fevereiro de 2016.
2º Bloco: de Março a Junho de 2016.
Estes blocos só poderão funcionar com o mínimo de 15 alunos inscritos.
Propina única por bloco no valor de € 290,00, a liquidar nos seguintes prazos:
1º Bloco;
1º pagamento no acto da Inscrição ………….…………………… € 145,00
2º pagamento , até 30/11/2015 ……………….……………… € 145,00
2º Bloco;
1º pagamento, até 30/01/2016 ……….……………………… € 145,00
2º pagamento , até 30/03/2016 …………….………………… € 145,00
Professor Coordenador: Pintor Alexandre Grave
Curso de Pintura
Este curso compreende 4 horas semanais e está vocacionado para o aprofundamento e
desenvolvimento de capacidades do aluno, no domínio da prática pictural.
Esta prática será orientada pelos seguintes objetivos:
• Compreensão da relação entre – linha/mancha/textura e cor (elementos da linguagem
pictural)
• Compreensão da relação entre – luz/forma/ritmo/cor (elementos de perceção do
sistema visual)
• Compreender e aplicar métodos de representação – com recurso a objetos e modelo vivo
• Conjugar diferentes materiais; compreender e utilizar as suas vocações expressivas
(exploração de técnicas básicas)
MATERIAIS A UTILIZAR
pintura: telas e outros suportes / tintas acrílicos, outras
desenho: grafite / carvão vegetal / carvão prensado / giz / pastel seco / vieux-chêne
(bioxene) / tinta da china / aguarela / guache…
técnicas de colagem: papéis e materiais diversos.
A articulação de todas estas aprendizagens, dará início ao processo de conhecimento,
que em anos letivos posteriores autonomizará o aluno nas suas pesquisas individuais.
Organigrama do Curso
1º. NÍVEL - Iniciação / 2º. NÍVEL – Complementar / 3º. NÍVEL – Especialização
// Atelier Livre
Nota:
O aluno transita automática e progressivamente, entre estes diferentes níveis, com
exceções devidamente ponderadas.
O acesso ao Atelier Livre é efetuado mediante convite direto do coordenador da Área de
Pintura, após consulta aos restantes membros do corpo docente.
Professor Coordenador: Pintor Jaime Silva
Docentes: Pintor Jaime Silva; Pintor Gonçalo Ruivo
Oficina de Apoio em Pintura
Esta Oficina de Apoio em Pintura, visa levar o aluno a superar dificuldades pontuais em
diferentes âmbitos (percepção / representação/ técnicas específicas, por exemplo:
aguarela ou colagem, outras) - respondendo a necessidades individuais de modo
enquadrado.
Destina-se a:
• Alunos inscritos no Curso de Pintura, nos seguintes níveis:
2º. Nível (complementar),
3º. Nível (especialização)
e Atelier Livre.
• Alunos que tenham concluído quer o Curso de Pintura da SNBA, quer Cursos
equivalentes ministrados em outras Instituições.
Nota:
a) O aluno inscrito no curso de Pintura pagará duas propinas no valor de € 240,00 cada,
a liquidar nos seguintes prazos:
1º pagamento, no acto da matricula
2º pagamento, durante o mês de Fevereiro
b) Nos restantes casos serão pagas as propinas correntes.
c) O número mínimo de inscrições é de 20 alunos.
Professor Coordenador: Pintor Jaime Silva
Docente: Pintor Gonçalo Ruivo
Ilustração Artística
INICIAÇÃO
Curso teórico/prático ministrado em 3 horas semanais. Tem como objetivo possibilitar a
aquisição de ferramentas de trabalho, para a realização de imagens e/ou narrativas visuais
provenientes do imaginário pessoal, em relação alargada com o texto.
O Curso para além da fruição pessoal, visa possibilitar ao aluno a entrada no mercado de
trabalho.
Conteúdos
Breve introdução à história da ilustração / Técnicas e metodologias de ilustração Teoria da cor
aplicada ao contexto do curso / Estudo de personagens (expressão facial/corporal) /
demonstração do processo criativo da imagem e do livro/objeto relação de imagem/texto /
Exercícios práticos e realização de projetos pessoais.
Experimentação em diversos subgéneros de ilustração.
AVANÇADO
Curso teórico/prático ministrado em 3 horas semanais tem como objetivo o desenvolvimento
técnico-conceptual do aluno, em ligação com os conteúdos abordados no ano de Introdução.
Módulo I
Módulo orientado para o desenvolvimento dos conhecimentos técnicos e das ferramentas
artísticas, dentro das seguintes subáreas da Ilustração:
Ilustração editorial / Ilustração Infantil / Concept Art / Cartoon
Módulo II - Projeto
Pretende-se no 2º Módulo, que o aluno desenvolva um projeto de média/longa duração numa
subárea da Ilustração; a partir de uma série de hipóteses indicadas pelo Professor, e cujo
resultado final seja passível de inclusão no lato mercado da Ilustração, quer a nível nacional,
quer a nível internacional.
Nota:
b) O aluno inscrito no curso de Pintura pagará duas propinas no valor de € 240,00 cada, a
liquidar nos seguintes prazos:
1º pagamento, no acto da matricula
2º pagamento, durante o mês de Fevereiro
b) Nos restantes casos serão pagas as propinas correntes.
c) O número mínimo de inscrições é de 20 alunos.
Coordenador: Pintor Jaime Silva
Docente: Designer Ricardo Alexandre Correia
Associação de Cultura fundada em 16 de Março de 1901 e reconhecida como Instituição de Utilidade Pública por Lei 282 de 28 de Outubro de 1914
Rua Barata Salgueiro, 36 - 1250-044 Lisboa | Tel.: 213 138 510 | Fax: 213 138 519
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