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FIPA 2016- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina. 1 CURSO DE BIOMEDICINA Projeto Pedagógico de Curso Volume I - Corpo Principal 2016

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CURSO DE BIOMEDICINA

Projeto Pedagógico de Curso

Volume I - Corpo Principal

2016

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FACULDADES INTEGRADAS PADRE ALBINO CURSO DE BIOMEDICINA

PROJETO PEDAGÓGICO 2015

Sumário

1 – ASPECTOS GERAIS ______________________________________________________ 5

1.1-Inserção regional _______________________________________________________ 5

1.2-Políticas de ensino ______________________________________________________ 7

1.2.1- Política de ensino de graduação ______________________________________ 7

1.2.2- Política de ensino de pós-graduação __________________________________ 9

1.3-Políticas de pesquisa ____________________________________________________ 9

1.4-Políticas de extensão __________________________________________________ 113

1.5-Políticas de gestão ____________________________________________________ 178

1.6- Responsabilidade social da instituição, enfatizando a contribuição à inclusão social e ao desenvolvimento econômico e social da região. ___________________________ 19

2 – CORPO DISCENTE ______________________________________________________ 21

2.1- Perfil do Ingressante ___________________________________________________ 21

2.2- Perfil do Egresso ______________________________________________________ 21

2.3- Formas de Acesso _____________________________________________________ 24

2.4- Programas de apoio Psicopedagógico, Financeiro e Nivelamento _____________ 25

2.5- Organização estudantil (espaço para participação e convivência estudantil) ____ 26

2.6- Acompanhamento dos egressos ________________________________________ 267

3 – PLANO DE ATENDIMENTO ÀS DIRETRIZES PEDAGÓGICAS ___________________ 27

3.1- Princípios Metodológicos _______________________________________________ 27

3.2- Matriz Curricular______________________________________________________ 279

3.2.1- Representação gráfica dos perfis ____________________________________ 37

3.3- Atendimento às diretrizes curriculares nacionais ___________________________ 38

3.4- Planos de Ensino ______________________________________________________ 39

3.5- Processo de Avaliação _______________________________________________ 4139

3.6- Atividades de prática profissional, de estágios e complementares _____________ 41

3.7- Inovações significativas quanto à flexibilidade dos componentes curriculares ___ 44

3.7.1- Reestruturação de matriz curricular __________________________________ 44

3.8- Oportunidades diferenciadas de integração dos cursos ______________________ 45

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3.8.1- Eventos artístico-culturais __________________________________________ 45

3.8.2- Projetos de humanização ___________________________________________ 47

3.9- Avanços tecnológicos _________________________________________________ 478

4 – CORPO DOCENTE ______________________________________________________ 48

4.1- Requisitos de titulação _________________________________________________ 48

4.2- Corpo Docente com formação, titulação, jornada e experiência profissional não acadêmico ______________________________________________________________ 49

4.3- Critérios de seleção, de contratação e de substituição eventual de professores _ 501

4.4- Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho ______________ 52

5 – CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO _______________________________________ 52

5.1- Quadro do Corpo Técnico-Administrativo _________________________________ 52

5.2- Critérios de seleção e contratação________________________________________ 54

5.3 - Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho ______________ 54

6 – ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA ________________________________________ 55

6.1- Estrutura organizacional com as instâncias de decisão ______________________ 55

6.2- Organograma institucional e acadêmico ___________________________________ 56

6.3- Órgãos colegiados: competência e composição ____________________________ 56

6.4- Órgãos de apoio às atividades acadêmicas ________________________________ 59

6.5- Autonomia das IES em relação a mantenedora _____________________________ 59

6.6- Relações e parcerias com a comunidade, instituições e empresas _____________ 60

6.7- Metodologia, dimensões e instrumentos a serem utilizados no processo de autoavaliação ____________________________________________________________ 60

6.8- Formas de participação da comunidade acadêmica, técnica e administrativa, incluindo a atuação da Comissão Própria de Avaliação – CPA, conforme o SINAES _ 64

6.9- Formas de utilização dos resultados das avaliações ________________________ 605

6.10- Apresentação de análise dos dados _____________________________________ 66

7 – INFRAESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS ___________________ 66

7.1- Área de convivência ___________________________________________________ 66

7.2- Infraestrutura física e instalações acadêmicas ______________________________ 67

7.2.1- Instalações gerais _________________________________________________ 67

7.2.2- Salas de aula, reuniões e auditórios __________________________________ 67

7.2.3- Salas de coordenação _____________________________________________ 68

7.2.4- Salas de docentes _________________________________________________ 69

7.2.5- Setor administrativo _______________________________________________ 69

7.2.6- Biblioteca ________________________________________________________ 70

7.2.7- Laboratórios _____________________________________________________ 71

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7.2.8- Instalações especiais ______________________________________________ 79

7.2.9- Hospitais escola __________________________________________________ 83

7.2.10- Sanitários _______________________________________________________ 83

7.2.11- Infraestrutura e tecnologia da informação do Campus Sede _____________ 85

7.2.12- Áreas de conveniência e estacionamento ____________________________ 86

8 – BIBLIOTECA ___________________________________________________________ 87

8.1- Livros, periódicos, revistas, obras de referência, vídeos, dvds, cd roms, assinaturas eletrônicas ______________________________________________________________ 87

9 – PLANO DE AÇÃO INSTITUCIONAL ________________________________________ 88

10 – PLANO DE AÇÃO DO ENADE ____________________________________________ 90

11 – ANEXOS _____________________________________________________________ 91

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1 – ASPECTOS GERAIS

1.1 Inserção regional

O município de Catanduva, considerado polo da microrregião composta por 18 municípios, foi instalado em 14 de abril de 1918, com o nome descendente do Tupi Guarani “Caa-tâ-dyba” – mato rasteiro, áspero e rústico. Localiza-se na região noroeste do Estado de São Paulo, distante 385 km da capital do estado e 850 km de Brasília. Sua extensão territorial é de 293 km2, com taxa média de crescimento anual de 1,33 %, taxa de urbanização de 99,2%, 111.914 domicílios, sendo 906 na zona rural e 3,54 habitantes por domicílio, densidade demográfica aproximada de 388,24 habitantes por Km2 (Censo 2010/IBGE). Segundo dados do SEADE 2013, a população total é de 114.270 habitantes, sendo 24,4% de 0 a 19 anos e 11,3% de idosos (acima de 65 anos). A taxa de mortalidade infantil é de 16,9 por mil nascidos vivos e a taxa de analfabetismo, de 4,69%. O município em 2010 apresentou um Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) de 0,785, ocupando a 50ª posição entre os 645 municípios do Estado de São Paulo e em 2014 contava com 85.647 eleitores.

Catanduva possui ampla infraestrutura urbana com 80% de pavimentação, 93% de iluminação elétrica, 98% de cobertura de rede de esgoto, 100% de abastecimento de água e telefonia comum e celular. O déficit habitacional não ultrapassa 3%.

O município conta também com clubes de Serviços Rotary, Lions e Soroptimista, que realizam trabalhos filantrópicos e culturais junto à comunidade. Conta como patrimônio cultural a Igreja Matriz de São Domingos, construída pelo Monsenhor Albino Alves da Cunha e Silva, na década de 1920, com importante acervo do artista Benedito Calixto em seu interior. São também fontes permanentes da cultura em Catanduva a Casa da Cultura, a Estação Cultura, o Centro de Criação Artística e Popular "Antonio Figueiredo Malheiros" (Casa do Artesão), a Pinacoteca Municipal "João Nasser", a Biblioteca Municipal "Embaixador Macedo Soares", o Espaço Cultural "Professor Luis Carlos Rocha" e o Espaço Cultural Nacional, o Museu Padre Albino, o Museu da Imagem e do Som (MIS), o Museu Histórico "Governador Pedro de Toledo", o Museu da Cachaça no Engenho Santo Mário. Outras opções culturais são Cine Lumière e o Teatro Municipal "Aniz Pachá".

Segundo dados da Sala de Situação em Saúde (Março/2015), no município de Catanduva existem 02 NASF (Núcleo de Apoio à Saúde da Família); 21 equipes de Saúde da Família, que corresponde a 64% de cobertura populacional; 22 Centros de Saúde/Unidades Básicas; 03 Hospitais Gerais e 01 Hospital de Especialidades. Para a rede SUS estão disponibilizados 435 leitos hospitalares. O município conta também com Hospital de internação Psiquiátrica; Ambulatórios de Especialidades; Central de Ambulâncias e Pronto Socorro, localizado no Hospital Padre Albino.

Catanduva apresenta características de polo micro regional, com comércio, setor de serviços e indústria, que tentam responder às demandas de consumo da região. A agricultura é um dos pilares da economia catanduvense e a produção canavieira permite situá-la como o quarto maior polo sucroalcooleiro do Estado. Outro destaque da indústria catanduvense é a produção e o comércio de ventiladores, que a tornou conhecida como a "capital nacional dos ventiladores". As fábricas da cidade são responsáveis por cerca 90% da produção nacional de ventiladores e empregam 60% da mão de obra ocupada na indústria no município. Em quatro grandes indústrias de ventiladores, trabalham 2,8 mil metalúrgicos.

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Na área educacional, Catanduva destaca-se como polo regional, com escolas de educação infantil, de ensino fundamental e médio da rede pública e privada e do ensino técnico com uma escola técnica estadual do Centro de Educação Estadual Paula Souza, Senac e escolas técnicas privadas. Na educação superior são oferecidos cursos superiores nas áreas de exatas, humanas e biomédicas, ministrados por instituições privadas, sendo uma autarquia municipal e outra pertencente à Fundação Padre Albino.

Vale ressaltar que os níveis de qualidade de vida da cidade – um de seus principais fatores de atratividade – decorrem e encontram-se fortemente escorados no desenvolvimento alcançado nas áreas da educação e da saúde bem como de seu vigor em áreas como a comunicação, a cultura, o turismo, o esporte e o lazer e, naturalmente, a econômica. Com relação à saúde, especialmente na área médica e hospitalar, a cidade apresenta níveis de qualidade próximos aos de primeiro mundo, estrutura bem distribuída e diversificada, oferecendo serviços e procedimentos assistenciais especializados de elevada complexidade, com demanda de alta tecnologia.

Com base nestas e em outras razões é que se explicam as conquistas e o potencial da cidade e da região, bem como o processo de consolidação de seu modelo de desenvolvimento sustentável, dos diferentes pontos de vista. Não custa reforçar, pela oportunidade, que, em termos de sustentabilidade ambiental e preservação dos recursos naturais e humanos, aferidos pelos principais indicadores dessa área, Catanduva aproxima-se de uma situação bastante confortável, com expectativas que só fortalecem sua condição de referência nacional.

O curso de Biomedicina das Faculdades Integradas Padre Albino (FIPA), sediado em Catanduva, reconhecimento pela Portaria SERES/MEC Nº 441, de 31.07.2014, pretende contribuir para o desenvolvimento local e regional do ensino superior com qualidade, sobretudo fazer com que a ciência possa ser desenvolvida na IES com autonomia; uma ciência que, antes de ser instrumental, esteja calcada no conhecimento humanístico e ancorada no saber da tradição. O curso tem a proposta pedagógica de articular o ensino, a pesquisa e a extensão, como forma de garantir o ensino crítico e reflexivo na busca de competências e habilidades esperadas para alunos de graduação.

O curso tem como área de influência aproximadamente 20 municípios circundantes à Catanduva, carentes de ensino superior qualificado. Propõe-se a formar biomédicos com formação generalista, humanista, critica e reflexiva, capazes de aprender continuamente e que atuem no processo saúde-doença, em seus diferentes níveis de atenção, com base no rigor científico e intelectual, capacitados ao exercício de atividades referentes às análises clínicas, citologia oncótica, análises hematológicas, análises bromatológicas, análises moleculares, produção e análise de bioderivados, análises ambientais, bioengenharia e análises por imagem. Essas ações devem ser vistas na perspectiva da integralidade da assistência, pautadas em princípios éticos e na compreensão da realidade cultural, social e econômica do seu meio, promotoras da saúde integral do ser humano.

O currículo do curso contém os conteúdos necessários para o desenvolvimento das competências e habilidades estabelecidas nas atuais Diretrizes Curriculares Nacionais (Resolução CNE/CES nº 2, de 18.02.2003), de forma a garantir a qualidade da formação profissional em uma dupla dimensão: a qualidade formal, que diz respeito ao conteúdo específico, e a qualidade social, que corresponde ao envolvimento crítico com os problemas da sociedade.

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Para tanto, a instituição de ensino, além da infraestrutura básica composta de salas de aula, laboratórios de ensino, biblioteca, etc., conta com a experiência de mais de 40 anos de ensino na área da saúde e 02 hospitais-escola, próprios da Fundação Padre Albino (mesma mantenedora da instituição de ensino) com um total de 341 leitos, a saber: o Hospital Padre Albino, com 198 leitos (70 a 80% SUS) e o Hospital Emílio Carlos, com 143 leitos (100% SUS), que atendem não somente o município de Catanduva, como também os municípios da microrregião. A IES também está integrada com a rede pública de saúde, formalizada por meio de convênio com a Secretaria Municipal de Saúde de Catanduva.

Ao estruturar o currículo, o projeto pedagógico prevê um conjunto de conteúdos de aprendizagem que implica a valorização do saber científico, técnico e humanístico. Entende-se que, à medida que novas tecnologias forem criadas e colocadas a serviço da sociedade, estas sejam introduzidas na estrutura curricular do curso, na forma de conteúdos programáticos e de novas propostas metodológicas. Desta maneira, procura-se harmonizar o contemporâneo e o atual, ao saber de formação consolidado, dentro de um contexto pedagógico e em relação à formação profissional do graduando, pois permite a constante transformação e atualização de conhecimentos universais, em sintonia com o mundo e o mercado de trabalho.

Do ponto de vista metodológico, procurar-se-á atender aos conteúdos fundamentais de diferentes áreas, abrangendo as disciplinas básicas de laboratório e as de conteúdo social, psicológico, antropológico, filosófico, ambiental, pedagógico e metodológico. Quanto aos conteúdos específicos, estes são inerentes ao conhecimento e à prática, enquanto subsídios para a formação do profissional, que atuará no mercado de trabalho em um mundo globalizado; nessa especificidade, o aluno se prepara para melhorar seu perfil.

1.2 Políticas de ensino

1.2.1 Política de ensino de graduação

As FIPA pretendem contribuir para o desenvolvimento local e regional do ensino superior com qualidade, sobretudo fazer com que a ciência possa ser desenvolvida na IES com autonomia; uma ciência que, antes de ser instrumental, esteja calcada no conhecimento humanístico e ancorada no saber da tradição. As FIPA têm a proposta pedagógica de articular o ensino, a pesquisa e a extensão, como forma de garantir o ensino crítico e reflexivo na busca de competências e habilidades esperadas para alunos de graduação.

O currículo de cada curso contém os conteúdos necessários para o desenvolvimento das competências e habilidades estabelecidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais, de forma a garantir a qualidade da formação profissional em uma dupla dimensão: a qualidade formal, que diz respeito ao conteúdo específico de cada curso, e a qualidade social, que corresponde ao envolvimento crítico com os problemas da sociedade.

Ao estruturar o currículo, cada projeto pedagógico prevê um conjunto de conteúdos de aprendizagem que deverá substituir antigas disciplinas fragmentadas, muitas vezes sem articulação entre si, cedendo lugar ao reconhecimento de outras formas de saber, o que implica a valorização do saber científico, técnico e humanístico.

A organização curricular contempla conteúdos de aprendizagem norteados por um projeto interdisciplinar para cada momento de formação. Na apresentação vertical, é possível observar como esses momentos são compreendidos, de acordo com os objetivos daquela organização. A articulação entre os diferentes momentos e conteúdos é indicada nas ementas e na compatibilidade entre competências, habilidades e dimensões da formação.

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Entende-se que, à medida que novas tecnologias forem criadas e colocadas a serviço da sociedade, estas sejam introduzidas na estrutura curricular dos cursos das FIPA, na forma de conteúdos programáticos e de propostas de novos cursos. Desta maneira, procura-se harmonizar o contemporâneo e o atual, ao saber de formação consolidado, estabelecendo a desejada interdisciplinaridade e inovação, dentro de um contexto pedagógico e em relação à formação profissional do graduando, pois permite a constante transformação e atualização de conhecimentos universais, em sintonia com o mundo do trabalho e o mercado de trabalho.

Do ponto de vista metodológico, procurar-se-á atender aos conteúdos fundamentais de diferentes áreas, abrangendo as disciplinas básicas de laboratório e as de conteúdo social, psicológico, antropológico, filosófico, ambiental, pedagógico e metodológico. Quanto aos conteúdos específicos, estes são inerentes ao conhecimento e à prática, enquanto subsídios para a formação do profissional, que atuará no mercado de trabalho em um mundo globalizado; nessa especificidade, o aluno se prepara para melhorar seu perfil.

São políticas de ensino:

− Adequar os currículos dos cursos de graduação às Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Superior;

− Incrementar a oferta de cursos de licenciatura pelo Instituto de Educação Superior (ISE) (Regulamento do ISE no Volume III, Anexo A);

− Realizar estudos que apontem alternativas para a criação de novos cursos de graduação, segundo a vocação da instituição;

− Promover o contínuo aperfeiçoamento dos Recursos Humanos e o aprimoramento das condições materiais e pedagógicas dos cursos;

− Adotar medidas de ajuste, correção e melhoria decorrentes da avaliação pelo ENADE; − Tornar a pós-graduação “lato sensu” eixo dinâmico e revitalizador da melhoria da

graduação, da pesquisa e da extensão; − Promover o intercâmbio com instituições de ensino do País e do exterior; − Ampliar a participação de professores e alunos em projetos de pesquisa; − Fortalecer ações extensionistas locais, regionais e nacionais, consolidando a IES como

prestadora de serviço à comunidade, por intermédio de programas e projetos institucionais de extensão em parcerias com instituições públicas e privadas;

− Favorecer a infraestrutura de atendimento ao docente visando a disponibilidade de alternativas para o desenvolvimento de técnicas pedagógicas e introdução de novas tecnologias em sintonia com o mundo do trabalho e o mercado de trabalho.

Com base nestas políticas de ensino, são propostas as seguintes ações:

− Acompanhar a implantação de novas matrizes curriculares dos cursos, realizando eventuais correções que se façam necessárias;

− Manter atualizados os recursos laboratoriais, infraestrutura e equipamentos; − Incentivar o uso de sistemas de informática, como instrumentos de apoio ao ensino; − Atualizar o acervo da biblioteca e investir em conteúdos digitais, permitindo o acesso

aos diferentes meios de informatização científica e intercâmbios entre bibliotecas; − Implementar e aprimorar as atividades curriculares e extracurriculares como monitorias,

estágios supervisionados, programas de iniciação científica, iniciação didática, atividades complementares e estágios em instituições públicas e privadas;

− Gerar mecanismos de acompanhamento e diálogo com os egressos, por meio de sua participação em atividades profissionais, sociais e culturais, como forma de integração

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da instituição com a sociedade e de estabelecimento de indicadores para constante melhoria de qualidade dos cursos oferecidos;

− Incentivar a qualificação docente;

− Fortalecer os cursos existentes e implantar novos cursos de pós-graduação lato sensu;

− Aperfeiçoar o processo de avaliação institucional, como forma de garantir os índices de qualidade de ensino;

− Acompanhar a implementação do plano de carreira dos docentes.

O Curso de Biomedicina das FIPA possibilita ao graduando a obtenção da Habilitação em Análises Clínicas e oferta uma segunda Habilitação em Radiologia, respeitando a Resolução no. 169/2009 do Conselho Federal de Biomedicina (CFBM).

1.2.2 Política de ensino de pós–graduação

A concepção de uma política de pós-graduação nas FIPA pauta-se na necessidade de expandir suas ações de formação profissional para além da graduação, visando constituir-se em centro produtor e difusor de conhecimento e de cultura. Esta postura vincula-se à crescente demanda do mercado por profissionais de alto nível nas áreas de abrangência de seus cursos de formação e às exigências e necessidades de um mundo altamente competitivo e globalizado. A participação dos docentes na pós-graduação constitui-se caminho para assegurar e ampliar a sua qualificação, mantendo e elevando o padrão de qualidade de seus cursos de graduação.

A pós-graduação lato sensu é uma atividade integradora entre o ensino, a pesquisa e aprofundamento do conhecimento. Ao longo de sua atividade acadêmica propõe e propicia aos alunos dos cursos a possibilidade de educação continuada através de estudos e aquisição de novas habilidades e competências que lhes permitirão a rápida inserção no mercado de trabalho e atualização dentro deste mercado.

As FIPA instituíram o Núcleo de Pós-Graduação (NPG), composto por um coordenador do Núcleo, designado pelo Diretor Geral, e pelos coordenadores de pós-graduação de cada curso. O Núcleo tem Regulamento próprio (Volume III, Anexo B).

O Curso de Biomedicina das FIPA iniciou em 2015 a organização da sua pós-graduação lato sensu, por meio do Curso "Citologia Esfoliativa e Onco Hematologia", com carga horária de 360 horas (Volume IV) e início previsto para o segundo semestre de 2016.

O Curso de Biomedicina integrou também, em 2016, projeto de Residência Multiprofissional, em conjunto com os Cursos de Enfermagem e Bacharelado em Educação Física das FIPA.

1.3 Políticas de pesquisa

As atividades de pesquisa são coordenadas pelo Núcleo de Pesquisa, composto pelos coordenadores de pesquisa de cada curso e tem por objetivo organizar as atividades de pesquisa em áreas temáticas previamente definidas e mediante o desenvolvimento de projetos de investigação pessoal ou de grupos de docentes e alunos.

A Iniciação Científica é uma atividade realizada pelos alunos sob orientação docente. Torna-se vinculada à orientação do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) quando o Projeto Pedagógico o exigir. Ao disciplinar esta atividade, como política de trabalho da instituição, os projetos de iniciação científica e de TCC deverão estar de acordo com a natureza e

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característica do curso, dentro das competências técnicas e habilidades de cada área de ensino, e de acordo com as linhas de pesquisa e pelos projetos individuais ou coletivos, com o intuito de garantir a inserção do aluno no trabalho de iniciação científica.

Como política institucional, os regulamentos do Trabalho de Conclusão de Curso e de Iniciação Científica, inseridos nos respectivos projetos pedagógicos, contemplam prazos, encaminhamentos, aprovação e avaliação dos projetos.

O Núcleo de Pesquisa das FIPA propõe a realização anual de Congresso de Iniciação Científica (CIC), onde são apresentados, em forma de Resumo e de Painéis, os trabalhos de TCC, de Iniciação Científica e de Extensão.

As FIPA promovem outros eventos técnico-científicos, no sentido de divulgar os trabalhos à comunidade acadêmica, sendo que os pesquisadores e alunos de iniciação são incentivados a apresentar os trabalhos produzidos que dão subsídio à editoração das revistas científicas na área de Medicina (Ciência Pesquisa e Consciência: revista de Medicina), de Enfermagem (Cuid’Arte Enfermagem), de Administração (Temas em administração: diversos

olhares), de Direito (Direito e Sociedade – revista de Estudos Jurídicos e Interdisciplinares) e de Educação Física (Corpo e Movimento: revista de Educação Física). O regulamento do Núcleo de Editoração de Revistas (NER) está apresentado no Volume III, Anexo C.

São políticas de pesquisa:

− Investir na qualificação dos docentes; − Fomentar novas linhas de pesquisa voltadas ao atendimento da demanda social; − Implementar a infraestrutura física e instrumental necessária para a pesquisa; − Buscar novas fontes de recursos financeiros para auxílio à pesquisa; − Incentivar a divulgação dos trabalhos científicos e o acesso destes às diferentes

camadas sociais em eventos científicos institucionais e externos; − Dotação de recursos financeiros para a publicação de periódicos nos cursos da IES e

incentivo à publicação em periódicos nacionais, internacionais.

Com base nestas políticas de pesquisa, são propostas as seguintes ações:

− Institucionalizar novas linhas de pesquisa; − Manter incentivo ao programa de Iniciação Científica como forma de introdução do

alunado à metodologia científica e de colaboração para a sedimentação das linhas de pesquisa institucionais;

− Incentivar e implementar atividades curriculares e complementares, como projetos de meio e fim de curso, nos quais os alunos vivenciam e se aprofundam na prática da investigação científica;

− Investir em recursos laboratoriais e de informática para o desenvolvimento de pesquisa; − Manter a Unidade Didática e de Pesquisas Experimentais (UDPE) como setor de apoio

para a pesquisa clínica envolvendo animais de laboratório; − Apoiar o pleno funcionamento do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) e do Comitê de

Ética em Pesquisa com Uso de Animais (CEUA) para pesquisas com seres humanos e animais (Volume III, Anexos D-G);

− Incentivar a organização de eventos técnico-científicos internos, buscando um maior envolvimento de toda a comunidade e a divulgação dos projetos de pesquisa;

− Possibilitar a inserção do corpo docente na comunidade científica por meio de auxilio financeiro à participação em eventos nacionais e internacionais; e

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− Criar um processo de avaliação que permita garantir os índices de qualidade da pesquisa desenvolvida na Instituição.

As atividades de Iniciação Científica deste Curso de Biomedicina foram iniciadas em 2014 e estão cadastrados junto ao Núcleo de Pesquisa/FIPA (NPq/FIPA), cujo Regulamento se encontra no Volume III, Anexo H). O Curso de Biomedicina possui um Coordenador de Pesquisa que auxilia no cadastramento e acompanhamento dos projetos junto ao NPq/FIPA. Os projetos de Pesquisa/ Iniciação Científica do Curso estão relacionados abaixo:

Análise da heterogeneidade dos mastócitos em neoplasias mamárias. Docente responsável: Profa. Dra. Ana Paula Girol. 2014.

Caracterização Fitoquímica e avaliação da qualidade físico-química e microbiológica de amostras de chá verde comercializadas no município de Catanduva. Docente responsável: Profa. Dra. Andréia de Haro Moreno. 2014.

Análise da estabilidade e comparação da capacidade antioxidante de diferentes amostras de chá-verde comercializadas no município de Catanduva-SP. Docente responsável: Profa. Dra. Andréia de Haro Moreno. 2014.

Avaliação dos índices de hipersensibilidade ocasionada por reações a utilização de fármacos nos Hospitais Padre Albino e Emílio Carlos na cidade de Catanduva-SP. Docente responsável: Profa. Dra. Wanessa Garcia Medina. 2014,

´ Epidemiologia dos esvaziamentos uterinos e histerectomia em Catanduva e região, Docente responsável: Profa. Dra. Ana Paula Girol. 2015.

A importância da avaliação bromatológica de resíduos de antimicrobianos no leite e seus efeitos na Saúde Pública. Docente responsável: Profa. Dra. Andréia de Haro Moreno. 2015.

Desenvolvimento e avaliação da estabilidade física, química e microbiológica de sabonete líquido anti-séptico acrescido de óleo de manjericão. Docente responsável: Profa. Dra. Andréia de Haro Moreno. 2015.

Incidência de HPV em mulheres diagnosticadas com Câncer de colo uterino. Docente responsável: Prof. Ms. Daniel Henrique Gonçalves. 2015.

Análise teórica do metabolismo no processo de inibição/amenização da dor pelo uso do óleo de cana. Docente responsável: Prof. Ms. Daniel Henrique Gonçalves. 2015.

Análise estatística de laudos de exames citopatológicos mama de um hospital escola do interior do estado de São Paulo. Docente responsável: Prof. Ms. Daniel Henrique Gonçalves. 2015.

Descrição do índice de GAS (Gordura, Açúcar e Sal) na alimentação de crianças de 8 a 12 anos. Docente responsável: Prof. Ms. Daniel Henrique Gonçalves. 2015.

Estudo exploratório de Câncer de colo de útero em uma cidade do interior do estado de São Paulo. Docente responsável: Prof. Ms. Daniel Henrique Gonçalves. 2015.

Índice de Câncer Bucal em Catanduva/SP: estudo comparativo 2013-2014. Docente responsável: Prof. Ms. Daniel Henrique Gonçalves. 2015.

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Estudo com a população de Catanduva/SP sobre o índice de conhecimento sobre lesões pré-malignas. Docente responsável: Prof. Ms. Daniel Henrique Gonçalves. 2015.

Atividade física em camundongos chagásicos. Docente responsável: Prof. Dr. Manzélio Cavazzana Jr. 2015.

Avaliação do uso de vitaminas para retardar o envelhecimento cutâneo. Docente responsável: Profa. Dra. Wanessa Garcia Medina. 2015.

Avaliação da Sorotipagem dos casos de Dengue em pacientes atendidos pelo Hospital Padre Albino e Emílio Carlos em Catanduva-SP. Docente responsável: Profa. Dra. Adriana Balbina Paoliello Paschoalato. 2016.

A epidemia de dengue/dengue hemorrágica no município de Catanduva-SP. Docente responsável: Profa. Dra. Adriana Balbina Paoliello Paschoalato. 2016.

Comparação de casos de Dengue e Zika em Catanduva. Docente responsável: Profa. Dra. Adriana Balbina Paoliello Paschoalato. 2016.

Doença inflamatória intestinal: modelos de colite ulcerativa e Crohn induzidos por Dextran Sulfato de Sódio. Docente responsável: Profa. Dra. Ana Paula Girol. 2016

Importância das análises físico-químicas e microbiológicas necessárias para assegurar a qualidade em Banco de Leite Humano. Docente responsável: Profa. Dra. Andréia de Haro Moreno. 2016.

Avaliação da qualidade microbiológica de alimentos. Profa. Dra. Andréia de Haro Moreno. 2016.

Avaliação da estabilidade de formulações dermocosméticas. Profa. Dra. Andréia de Haro Moreno. 2016.

Reações de transfusão de sangue e cuidados peritransfusionais. Profa. Dra. Andréia de Haro Moreno. 2016.

Anemia falciforme e prevalência da hemoglobina S no município de Catanduva. Profa. Dra. Andréia de Haro Moreno. 2016.

Deficiência de ferro na gestação, parto e puerpério. Profa. Dra. Andréia de Haro Moreno. 2016.

Avaliação da toxicidade do óleo fusel em ratos. Prof. Ms. Daniel Henrique Gonçalves. 2016.

Avaliação da sensibilidade e especificidade da Reação em Cadeia pela Polimerase (PCR) na identificação do HPV em material de biópsia de colo uterino parafinizado. Prof. Ms. Daniel Henrique Gonçalves. 2016.

Índice de diabéticos e os possíveis fatores influenciadores da proliferação da doença na cidade de Catanduva – SP. Prof. Ms. Paulo Roberto Vieira Marques. 2016.

Fosfoetanolamina e sua atuação sobre os diferentes tipos de câncer. Profa. Dra. Wanessa Garcia Medina. 2016.

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Avaliação dos casos de intoxicação com antidepressivos triciclicos nos Hospitais Padre Albino e Emilio Carlos na cidade de Catanduva-SP. Profa. Dra. Wanessa Garcia Medina. 2016.

Farmacogenética: Aplicações e Perspectivas. Profa. Dra. Wanessa Garcia Medina. 2016.

Avaliação dos casos de desenvolvimento de demências em pacientes usuários de benzodiazepínicos, tratados nos Hospitais Padre Albino e Emilio Carlos em Catanduva-SP. Profa. Dra. Wanessa Garcia Medina. 2016.

1.4 Políticas de extensão

As atividades de Extensão são coordenadas pelo Núcleo de Extensão, denominado NEXT. Através de suas diretrizes, visa oferecer educação continuada a acadêmicos, profissionais e gestores atuantes nas organizações, bem como, promover atividades que propiciem o desenvolvimento profissional e humano às pessoas com necessidades sociais emergentes.

Define-se como extensão a integração do processo educativo, cultural e científico articulado ao ensino e à pesquisa que, de forma indissociável, possibilita a interação sistematizada entre comunidade acadêmica e sociedade, por meio da qual se realiza a transferência de tecnologia, a democratização do conhecimento e o apoio a projetos tecnológicos e culturais para o desenvolvimento regional.

Mediante projetos comunitários e sociais, ações de educação continuada, assessorias, consultorias, convênios e parcerias, bem como seminários, publicações e programações culturais e esportivas em geral, a extensão se torna um efetivo canal de diálogo entre os saberes da faculdade e os diferentes agentes e instâncias com os quais a instituição de ensino atua na sociedade.

Neste contexto pretende-se buscar as transformações e aportes aos problemas da sociedade e, através da ciência, relacionar os saberes desenvolvidos na instituição à construção de um contexto mais humanizado, refletido na geração de bem estar social e melhor qualidade de vida do grupo ou região.

Constituem-se ações de responsabilidade social:

− Propiciar atividades teóricas e práticas que visem à preservação e a sustentabilidade do meio ambiente;

− Oferecer atividades de qualificação básica e instrumental de informática, administrativa e desenvolvimento comportamental para adultos, jovens e crianças que permitirão sua inserção ou reinserção no mercado de trabalho, atual e futuro;

− Estimular as atividades que contribuam para a valorização de pessoas com necessidades especiais;

− Desenvolver programas de inclusão social e digital; − Viabilizar atividades artísticas e culturais, valorizando o patrimônio artístico e cultural,

local e regional; − Manter o patrimônio histórico-cultural das Instituições da Fundação Padre Albino e da

comunidade através do Museu Padre Albino; − Criar condições para a preservação da saúde e melhoria da qualidade de vida de sua

comunidade acadêmica;

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− Manter relações com o mercado de trabalho, setor produtivo e serviços públicos; − Prestar serviços assistenciais ao indivíduo e à comunidade; − Oferecer atividades de educação que visem à promoção da saúde, prevenção de

doenças e reabilitação em nível individual e coletivo; e − Desenvolver atividades que visem à integralidade da assistência, bem como a interdisciplinaridade.

Constituem-se ações de capacitação científico-tecnológica:

− Possibilitar meios de aprofundamento de conteúdos e novas bases tecnológicas, permitindo à comunidade interna e à sociedade o acesso ao saber na busca da plena formação do indivíduo e das organizações;

− Prestar às organizações locais e regionais, serviços de consultorias, de assessorias e de treinamento, de forma contínua, visando sua atualização, competitividade e desenvolvimento;

− Aprimorar a qualidade de ensino através de atividades de formação continuada de seus docentes e funcionários, atendendo as exigências da realidade; e

− Integrar interinstitucionalmente através de projeto de extensão comum, objetivando o desenvolvimento do ser humano.

Constituem-se ações de comunicação da produção acadêmica:

− Criar meios de publicações que visem tornar o conhecimento produzido na instituição acessível à sociedade;

− Desenvolver estudos e pesquisas visando o aprimoramento do conhecimento e de processos e a sua divulgação.

− As atividades de extensão são desenvolvidas por docentes vinculados à instituição e financiadas pela própria instituição e/ou por parcerias com a iniciativa privada ou pública.

São considerados como extensão os seguintes tipos de atividades:

− Eventos culturais e científicos, como palestras, visitas de estudo programadas, painéis, oficinas, simpósios, seminários; de lazer, desportivos ou outros que tenham como finalidade oferecer meios para a comunidade e a sociedade conhecer os bens científicos, culturais e técnicos disponíveis e deles usufruir, para os quais haverá controles de participação e, quando necessário, emissão de declarações.

− Cursos, configurados como conjunto de ações de atualização científica, de aperfeiçoamento profissional, de ampliação cultural, de ampliação da formação universitária e outros, com carga horária mínima de 8 horas, executado na forma presencial, semipresencial ou à distância, para os quais haverá controle de assiduidade, avaliações e emissão de certificados devidamente registrados pela instituição.

− Projetos, caracterizados como conjunto de ações de caráter educativo, científico ou tecnológico com objetivos e prazos de execução definidos em propostas específicas, executados presencialmente, semipresencialmente ou a distância, para os quais serão elaborados controles de assiduidade, avaliações e emitidos certificados devidamente registrados pela instituição.

− Prestação de serviços, caracterizados como serviços assistenciais, de consultoria ou assessoria que se destinam direta ou indiretamente a atender às demandas das

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organizações e da sociedade local e regional, realizados através da instituição, registrados conforme estatuto vigente e normas estabelecidas pela instituição.

− Publicações e outros produtos acadêmicos, caracterizados como ações de extensão que visam à difusão do conhecimento cultural, científico e tecnológico.

As FIPA instituíram o Núcleo de Extensão, composto por um coordenador do Núcleo, designado pelo Diretor Geral, e pelos coordenadores de Extensão de cada curso. O Núcleo tem regulamento próprio (Volume III, Anexo I).

As FIPA mantêm programas de inclusão social e digital através da participação de seus cursos em atividades dirigidas a pessoas portadoras de necessidades especiais, grupos de idosos e pessoas carentes visando prepará-las para o mercado de trabalho. São exemplos dessa atuação os projetos: “Faculdade da 3ª Idade”; Bombeiro Mirim, em parceria com o Colégio São José e Corpo de Bombeiros de Catanduva; ABC da Informática; Inclusão de Pessoas com Necessidades Especiais; Cursinho preparatório “Sala Extra”.

As atividades extensionistas das FIPA estendem-se nas áreas de educação, lazer, esporte, saúde, empresarial, jurídica, promoção e inclusão social.

A abrangência geográfica dessas atividades extrapola os limites regionais, através de projetos em parcerias com outras organizações não-governamentais e instituições de ensino.

O curso de Biomedicina possui um Coordenador de Extensão que auxilia no cadastramento e acompanhamento dos projetos de extensão do Curso de Biomedicina junto ao NEXT/FIPA. As atividades extensionistas foram iniciadas desde a implantação do curso, em 2012, e estão relacionados abaixo:

Ações voltadas à população: campanhas, palestras e capacitações realizadas como atividades exclusivas do Curso de Biomedicina ou como ações institucionais desenvolvidas em conjunto com os demais cursos das FIPA.

Trote Solidário: "Doe Sangue", em março de 2013, 2014, 2015 e 2016, como atividade de conscientização com a doação de sangue e/ou cadastro do tipo sanguíneo para doação de medula óssea. Docente Responsável: Prof.Dr. Manzélio Cavazzana Jr, Profa. Dra. Ana Paula Girol e Prof. Ms. Daniel Henrique Gonçalves.

Trote Solidário: "Arrecadação de produtos", em março de 2014, com a entrega de pacotes de café e produtos de higiene pessoal (sabonetes, cremes dentais, hidratante, fraldas geriátricas) ao Recanto Monsenhor Albino. Docente responsável: Prof. Ms. Paulo Marques.

Campanha do agasalho: "Aqueça o seu coração", realizada em julho de 2012. Docente responsável, Prof.Dr. Manzélio Cavazzana Jr.

Campanha de Combate a Diarreia Aguda Infanti, com a prestação de informações à população de Catanduva na Praça Monsenhor Albino, em setembro de 2013. Docentes responsáveis: Prof.Dr. Manzélio Cavazzana Jr. e Profa. Dra. Márcia Alcântara dos Santos Cavazzana.

Campanha de Páscoa, com arrecadação de ovos de Páscoa e caixas de bombons que foram doadas ao Recanto Monsenhor Albino em abril de 2015. Docente responsável: Prof.Dr. Manzélio Cavazzana Jr.

Campanha "Biomed do Bem", atividade de conscientização desenvolvida em Novo Horizonte, com informações de prevenção à dengue, diabetes e pressão arterial e realização

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de tipagem sanguínea, em outubro de 2013 e 2014 e março de 2015. Docente responsável: Prof. Dr. Manzélio Cavazzana Jr.

Campanha "Como Vai Você”, na Praça Monsenhor Albino, realizada em março de 2014 e abril de 2015. A ação tem com o objetivo informar ao cidadão catanduvense sobre hábitos saudáveis e qualidade de vida e realizar testes, como glicemia capilar, pressão arterial e tipagem sanguínea, além de divulgar o curso de Biomedicina e incentivar o contato dos alunos com a população. Docentes responsáveis: Prof. Dr. Manzélio Cavazzana Jr., Profa. Dra. Márcia Alcântara dos Santos Cavazzana, Profa. Dra, Andréia de Haro Moreno e Profa. Dra. Wanessa Silva Garcia Medina.

“Sustentabilidade na Praça”, em novembro de 2014 e dezembro de 2015, na Praça Monsenhor Albino, com a distribuição de mudas e orientação da população sobre práticas sustentáveis. Docente responsável: Profa. Dra. Márcia Alcântara Santos Cavazzana.

Palestra de "Capacitação e Atualização do controle ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da Dengue", no Câmpus Sede, em novembro de 2014, para a Equipe Municipal de Combate ao Aedes aegypti (EMCAa) de Catanduva. A atividade fez parte de uma parceria entre o curso de Biomedicina e a Prefeitura Municipal de Catanduva, que tem o objetivo de manter os profissionais de Saúde do Município sempre atualizados e habilitados para oferecer os melhores serviços de promoção a saúde e prevenção de doenças. Docente responsável: Prof. Dr. Manzélio Cavazzana Jr.

Palestra sobre "Saúde, prevenção de doenças infecciosas e profissão de Biomédico", ministrada em março de 2015 na EE Shirley Camargo Von Zuben, na cidade de Novo Horizonte. Docente responsável: Prof. Dr. Manzélio Cavazzana Jr.

Palestra sobre sexualidade na sede do Programa "Criança, Cidadão do Futuro", em Catanduva, em maio. A palestra foi ministrada por discentes do curso de Biomedicina, para adolescentes de 12 a 17 anos sobre as possíveis consequências de prática sexual inadequada como, por exemplo, DSTs e gravidez indesejada. Docente responsável: Profa. Dra. Andreia de Haro Moreno.

Feira do Vestibular de Novo Horizonte em agosto de 2012.

VestFIPA, feira de vestibulares para divulgação dos cursos das FIPA, desde 2013.

Semana Monsenhor Albino, ação institucional de valorização e divulgação das obras assistenciais da Fundação Padre Albino, realizada anualmente em setembro. O Curso de Biomedicina participa deste evento desde a sua implantação em 2012, com palestras sobre saúde proferidas por diferentes profissionais aos discentes do Curso de Biomedicina, palestras ministradas pelos alunos do curso em escolas e atividades assistenciais na Praça Monsenhor Albino, que envolvem informações sobre DST/Aids, Hepatites, Vacinação contra HPV e Diarreia Infantil e testes variados (tipagem sanguínea, glicemia capilar, colesterol, micro-hematócrito) coordenados por docentes do curso.

Dia da Responsabilidade Social do Ensino Superior, as FIPA participam do evento com ações de todos os cursos em diferentes locais da cidade e recebem o selo de Instituição Socialmente Responsável desde 2011. O Curso de Biomedicina iniciou sua participação anual no evento em 2013.

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Dia de enfrentamento ao Aedes aegypti e ao Zika vírus, fevereiro de 2016. Alunos do curso de Biomedicina realizaram atividade educativa de mobilização diante das escolas E.E. Paulo de Lima Corrêa, Colégio Ressurreição e Colégio Nossa Senhora do Calvário. Os acadêmicos, segurando faixas informativas para chamar a atenção dos pais e alunos, deram orientações sobre a importância do combate ao Aedes aegypti e sinais clínicos das doenças por ele transmitidas. Um grupo de alunos realizou a atividade nos sinaleiros do centro de Catanduva. Docente responsável: Profa. Dra. Ana Paula Girol.

Ações voltadas ao discente do Curso de Biomedicina: cursos e palestras de atualização e capacitação, visitas a outras instituições e encontros.

Visita ao Hospital do Câncer de Barretos em outubro de 2013.

Curso de Injetáveis, realizado em agosto de 2013 e novembro de 2014. Curso teórico-prático ministrado pelo Enfermeiro do Hospital Emílio Carlos, João César Jacon.

Conceitos Básicos em Análises Clínicas, curso introdutório de capacitação para realização de estágios em hospitais e laboratórios de análises clínicas, realizado em setembro de 2013 e maio de 2014.

Biomedicina Estética, curso de atualização discente sobre técnicas e procedimentos mais direcionados ao biomédico na estética, ministrado em abril e maio de 2014 pela Profa. Dra. Wanessa Silva Garcia Medina.

Curso de Fitoterapia, realizado de maio a agosto de 2014. Docente responsável: Prfa. Ms. Giselda Pereira Rodrigues da Silva.

Interferência de medicamentos em resultados de exames laboratoriais, realizado em novembro de 2014 e setembro de 2015. Docente responsável: Profa. Dra. Andréia de Haro Moreno.

Controle de qualidade e validação em laboratório clínico, realizado em novembro de 2014 e 2015. Docente responsável: Profa. Dra. Andréia de Haro Moreno.

Difusão de conhecimento Student chapter-FIPA, no Anfiteatro Padre Albino, em maio de 2015 com a apresentação de palestras sobre Bioquímica do Sangue, ministrada pela Profa. Dra. Andreia Haro Moreno e Biologia Molecular da Célula, pelo Prof. Dr. Manzelio Cavazzana Jr. Docentes responsáveis: Prof. Dr. Manzelio Cavazzana Jr e Profa. Dra. Wanessa Silva Garcia Medina. Em 2016, o primeiro evento foi realizado em abril, em conjunto com o Centro Acadêmico da Biomedicina, com palestra sobre doação de medula ministrada pela Assistente Social Francisca Caparros do Hemonúcleo de Catanduva. Após a palestra ocorreu o cadastro dos alunos no REDOME.

I Semana da Biomedicina de Catanduva, realizado em agosto de 2015 com o oferecimento de palestras e minicurso sobre temas de saúde e atuação do biomédico, apresentações orais e em painel dos projetos de iniciação científica e orais das monografias em desenvolvimento. Docentes responsáveis: Profa. Dra. Andréia de Haro Moreno, Profa. Dra. Ana Paula Girol. A II Semana da Biomedicina ocorrerá em agosto de 2016.

Mesas Redondas interprofissionais, em 2015, alusivas ao "Outubro Rosa" e "Novembro Azul" para discussão sobre câncer de mama de próstata, respectivamente. Em abril de 2016, foi realizada uma Mesa Redonda para discutir as atividades exercidas pelos profissionais biomédicos dentro dos laboratórios de análises clínicas, de Unidades de Pronto Atendimento,

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Hospitais e Particulares, como os procedimentos de rotina, cuidado com amostras e com os pacientes, como solucionar problemas recorrentes, além da importância da qualidade dos serviços.

Jornal da Biomedicina "Biomed News", desenvolvido por alunos do curso, tem como

objetivos trabalhar numa proposta interdisciplinar, incentivar o hábito da leitura, aprofundar conhecimentos específicos e questões culturais de maneira transversal e oportunizar ao aluno a experiência de montagem de um jornal acadêmico. A primeira edição do jornal foi lançada em outubro de 2015. Docentes responsáveis: Profa. Dra. Ana Paula Girol, Profa. Dra. Andréia de Haro Moreno.

Curso Tecnologia da Informação – aplicada em pesquisa, ministrado pelo Prof. Ms.

José Claudinei Cordeiro, de março a maio de 2016. Curso Métodos quantitativos aplicados em pesquisa clínica, ministrado pelo Prof. Ms.

Nilson Mozas Olivares, de maio a junho de 2016. Curso Microbiologia de alimentos, ministrado pela Profa. Dra. Andreia de Haro Moreno,

de março a maio de 2016. Análise físico-química e microbiológica de água, que será ministrado em junho de 2016,

Profa. Dra. Andreia de Haro Moreno. Microbiologia clínica na rotina laboratorial, que será ministrado pela Profa.Cybele Mara

Lorenzon, em junho de 2016. Programa de Responsabilidade Social em Saúde e Sustentabilidade e Centro

Acadêmico da Biomedicina, para desenvolvimento de atividades variadas e transdisciplinares em 2016. Docente Responsável: Profa. Dra. Ana Paula Girol.

Em abril de 2016, em Ribeirão Preto,SP, alunos do curso de Biomedicina da FIPA, acompanhados pela Profa. Dra. Wanessa Garcia Medina Silva, participaram do curso “Perícia Criminal através do DNA”, ministrado pelo Prof. Thiago Massuda.

1.5 Políticas de gestão Em todo o processo de gestão, as pessoas são os agentes de mudanças. Os gestores

e cada membro da comunidade acadêmica, em particular, têm contribuição indispensável na construção da gestão democrática. A primeira contribuição é entender que a instituição tem uma identidade própria que se fortalece pelos trabalhos e se nutre dos novos processos multidisciplinares e interdisciplinares. A segunda contribuição é a valorização dos docentes, consubstanciada no Plano de Carreira Docente aprovado no Ministério do Trabalho, em agosto de 2008, que prevê e provê a carreira do docente de forma vertical (títulos) e horizontal (produção científica). Nessa perspectiva, a formação continuada tem fundamental importância, pois além de possibilitar a qualificação, a competência e a progressão funcional na carreira, propicia o desenvolvimento profissional do docente articulado ao projeto e às finalidades da Instituição (Volume III, Anexo J).

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A gerência envolve uma visão mais diversificada de atividades. O gestor precisa estar apto a perceber, refletir, decidir e agir. O conceito de gestão das FIPA vincula-se a uma prática social que depende de pessoas, da sociedade, da economia, da cultura, das possibilidades tecnológicas e de outras dimensões da vida. Enquanto na gestão pública essas variáveis têm maior influência, na gestão privada os limites das variáveis às vezes são mais estreitos, pois dependem de setores fundamentais como o econômico-financeiro, para o desenvolvimento e aperfeiçoamento de seus projetos.

O modelo de gestão diz respeito ao “como fazer”, ou seja, como cuidar de processos de aprendizado organizacional, necessários à evolução da organização, tanto em sua dimensão operacional (uso de recursos) como em sua dimensão estratégica (realocação de recursos), de acordo com a evolução do ambiente e da própria organização.

Em função dessa modalidade de gestão acadêmica, estabelece-se o modelo de gestão abaixo.

Como se trata de um modelo organizacional-pedagógico baseado em núcleos e estes, por sua vez, são trabalhados de forma multidisciplinar e interdisciplinar, é preciso inicialmente consolidar o MODELO DE GESTÃO ORIENTADO POR PROCESSOS, que favoreça o aprendizado organizacional e adoção de visão estratégica, prospectiva e sistêmica, pois a finalidade institucional é educativa e de formação profissional.

Gestão de pessoas: − Estabelecimento de um cenário organizacional que propicie o trabalho harmônico e

equilibrado entre pessoas, equipe e instituição. − Desenvolvimento de processos de formação de profissionais para a equipe de trabalho

mediante a formação continuada. − Orientação para ingresso de docentes, via Plano de Carreira, somente. − Orientação para a melhoria da qualificação do servidor.

Gestão de conhecimento: Utilização de fundamentos teórico-práticos da gestão do conhecimento, de forma a estimular e disseminar informações e conhecimentos estratégicos relevantes para a gestão Institucional.

Governança corporativa: Concepção de documentos norteadores de gestão, de forma a propiciar as condições necessárias e adequadas para implantação de mudanças que resultem em maior flexibilidade, inovação e efetividade gerencial.

Responsabilidade social: Adoção de princípios éticos de gestão que promovam a educação inclusiva, a igualdade social e o respeito ao meio ambiente.

Infraestrutura: Gestão dos recursos materiais, físicos e tecnológicos, no sentido de otimizar e modernizar os processos de atendimento aos usuários, nas áreas de ensino, pesquisa e extensão.

Gestão ambiental: Adoção de práticas de Educação ambiental que enfatizem e proporcionem a conscientização da comunidade acadêmica, de modo a desenvolver a responsabilidade coletiva pela preservação do meio ambiente.

1.6 Responsabilidade social da instituição, enfatizando a contribuição à inclusão social e ao desenvolvimento econômico e social da região

Formas de Acesso: Constituem-se como formas de acesso os processos seletivos de ingresso e de transferência. Vagas remanescentes destes serão oferecidas em processos

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continuados. Dadas as peculiaridades dos cursos das FIPA, o processo seletivo de ingresso é isolado para o curso de medicina e unificado para os demais cursos (Volume III, Anexos K e L).

Permanência e conclusão com êxito: Uma das razões para o abandono do curso é a evasão escolar, havendo necessidade de se refletir, no curso e nas instâncias de decisão as motivações da evasão, de forma a mitigá-la ou simplesmente eliminá-la.

Podem ser apontados vários problemas com relação à evasão:

− Falta de conhecimento sobre a área e sobre o curso; Horário do curso; − Demanda dos filhos e sua alocação para estudo à noite; − Necessidade de trabalhar em mais de um emprego; e − O aluno não acompanha o currículo da escola, pois lhe falta embasamento.

As FIPA desenvolvem alguns programas e outros que deverão fazer parte das diretrizes para a permanência e conclusão com êxito do aluno na IES, tais como:

− Implementar estratégias de divulgação institucional para fortalecer a identidade da IES, como entidade que prepara com qualidade seus alunos e orienta para o mundo do trabalho.

− Promover e efetivar a permanência com êxito do estudante em seu percurso formativo, propiciando apoio estruturado em projetos e programas voltados ao atendimento pedagógico. Nas FIPA, isso já acontece desde sua implantação pelo Programa de Nivelamento do estudante ao curso.

− Planejar as atividades acadêmicas e institucionais com base no diagnóstico socioeconômico das turmas ingressantes; e

− Implantação já realizada do programa de bolsas de mérito acadêmico nas modalidades de monitoria, bolsa de pesquisa e bolsa de extensão. As FIPA propõem como políticas de inclusão:

− Apoio acadêmico estruturado em projetos e programas voltados ao atendimento pedagógico e psicológico;

− Apoio econômico, via bolsas de mérito acadêmico e de filantropia; − Celebração de convênios com órgãos públicos ou privados para auxiliar o aluno na sua

formação e permanência na instituição de ensino; e − Apoio jurídico e financeiro ao aluno.

Acompanhamento do egresso: Constituem-se como egressos os alunos concluintes, jubilados, desistentes e transferidos. As FIPA criaram canais de comunicação permanentes e efetivos para o acompanhamento do egresso, como sites, links, comunicação via e-mail, programas culturais e científicos em que os mesmos podem participar, priorizando algumas ações como:

− Criação de um portal do egresso, garantindo acessibilidade; − Trabalhar, com os alunos dos últimos anos, uma sistemática de participação e

navegação no referido portal; − Trabalhar no Portal do Egresso, informações a respeito da orientação socioprofissional

do curso escolhido.

Atendimento às pessoas com necessidades educacionais especiais ou com mobilidade reduzida: Nas FIPA, os programas de acessibilidade, especialmente física, foram implementados, o que permitiu a quebra de barreiras arquitetônicas, sinalização, mobilidade,

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mobiliário e outras medidas de ordem prática para atender o alunado à inclusão e aos dispositivos legais. Tornado obrigatório pela Lei n° 10.861, de 14 de abril de 2004, que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), implementado pela Portaria n.º 1.679 de 2 de dezembro de 1999 e regulamentado pelo Decreto no. 5.296/2004, dentre outras instruções normativas e especificamente pela Resolução 17/2013 das FIPA, encontra-se implantado o Núcleo de Educação Inclusiva (NEI), que tem por missão principal promover ações destinadas à implementação, ao acompanhamento e à consolidação de uma política institucional voltada para a educação inclusiva nas FIPA (Volume III, Anexo M).

A fim de orientar as FIPA e seus membros de todas as instâncias é diretriz do PDI desenvolver oficinas com abordagem pedagógica e metodológica, no sentido de implementar os seguintes decretos:

• Decreto nº 5.296/04, regulamentando a Lei nº 10.098/00, que estabelece normas e critérios para a promoção da acessibilidade às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, impulsionando uma política nacional de acessibilidade; e

• Decreto nº 5.626/05, regulamentando a Lei nº 10.436/02, que normatiza a inclusão de Libras como unidade curricular, a formação do professor, do instrutor e do tradutor/intérprete de Libras, a certificação da proficiência em Libras, o ensino da Língua Portuguesa como segunda língua para alunos surdos e a organização da educação bilíngue no ensino regular visando à inclusão de alunos surdos.

As FIPA, atendendo à legislação, oferecem a disciplina curricular de LIBRAS para o curso de Pedagogia e Licenciatura em Educação Física e, a partir de 2010, como disciplina optativa para os demais cursos.

Na IES a equidade e diversidade de gênero e o combate à violência contra a mulher (Lei no 11.340 de 07/08/2006) estão assegurados por meio de campanhas e projetos culturais promovidos pelo NEI e Núcleo de Apoio ao Estudante (NAE).

2 – CORPO DISCENTE

2.1 Perfil do ingressante (Fonte: Questionário Socioeconômico, Unificado FIPA, 2016)

O perfil encontrado é de jovens, abaixo de 20 anos, predominantemente solteiros, residentes em Catanduva ou cidades próximas e oriundos de ensino médio realizado em escolas públicas. Quanto ao nível socioeconômico, a maioria tem renda familiar entre 2 a 5 salários mínimos e são profissionalmente ativos. 2.2 Perfil de egresso

O curso de Biomedicina das FIPA, baseado na Resolução CNE/CES no. 2, de 18 de fevereiro de 2003 pretende que seu egresso tenha formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, para atuar em todos os níveis de atenção à saúde, com base no rigor científico e intelectual. Capacitado ao exercício de atividades referentes às análises clínicas, citologia oncótica, análises hematológicas, análises moleculares, produção e análise de bioderivados, análises bromatológicas, análises ambientais, bioengenharia e análise por imagem, pautado

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em princípios éticos e na compreensão da realidade social, cultural e econômica do seu meio, dirigindo sua atuação para a transformação da realidade em benefício da sociedade.

Diante da necessária articulação entre conhecimentos, habilidades e atitudes requeridas do egresso, para o futuro exercício profissional do biomédico, a formação do graduado em Biomedicina desdobrar-se-á nas seguintes competências e habilidades gerais:

I - Atenção à saúde: os profissionais de saúde, dentro de seu âmbito profissional, devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo. Cada profissional deve assegurar que sua prática seja realizada de forma integrada e continua com as demais instâncias do sistema de saúde. Sendo capaz de pensar criticamente, de analisar os problemas da sociedade e de procurar soluções para os mesmos. Os profissionais devem realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da ética/bioética, tendo em conta que a responsabilidade da atenção à saúde não se encerra com o ato técnico, mas sim, com a resolução do problema de saúde, tanto em nível individual como coletivo;

II - Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais de saúde deve estar fundamentado na capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado, eficácia e custo-efetividade, da força de trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e de práticas. Para este fim, os mesmos devem possuir competências e habilidades para avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas em evidências científicas;

III - Comunicação: os profissionais de saúde devem ser acessíveis e devem manter a confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação com outros profissionais de saúde e o público em geral. A comunicação envolve comunicação verbal, não verbal e habilidades de escrita e leitura; e de tecnologias de comunicação e informação;

IV - Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais de saúde deverão estar aptos a assumirem posições de liderança, sempre tendo em vista o bem estar da comunidade. A liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz;

V - Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a tomar iniciativas, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, dos recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a serem empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na equipe de saúde;

VI - Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática. Desta forma, os profissionais de saúde devem aprender a aprender e ter responsabilidade e compromisso com a sua educação e o treinamento/estágios das futuras gerações de profissionais, mas proporcionando condições para que haja beneficio mútuo entre os futuros profissionais e os profissionais dos serviços, inclusive, estimulando e desenvolvendo a mobilidade acadêmico/profissional, a formação e a cooperação através de redes nacionais e internacionais.

A formação do biomédico deverá atender ao sistema de saúde vigente no país, a atenção integral da saúde no sistema regionalizado e hierarquizado de referência e contra referência e o trabalho em equipe.

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Com a finalidade de atingir tais metas, o projeto pedagógico do Curso de Biomedicina das FIPA, a partir da origem do curso e do conhecimento da realidade, propõe um conjunto de objetivos, metodologias e um elenco de conteúdos (ementas), que estão em processo contínuo de avaliação e reestruturação, em virtude das realidades docente e discente que compõem o curso.

Ao final do curso, o egresso deverá estar habilitado para uma efetiva utilização dos conhecimentos e das competências específicas, que fundamentam os saberes e os procedimentos biomédicos, para:

I - respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional; II - atuar em todos os níveis de atenção à saúde, integrando-se em programas de promoção, manutenção, prevenção, proteção e recuperação da saúde, sensibilizados e comprometidos com o ser humano, respeitando-o e valorizando-o; III - atuar multiprofissionalmente, interdisciplinarmente e transdisciplinarmente com extrema produtividade na promoção da saúde baseado na convicção científica, de cidadania e de ética; IV - reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar de forma a garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema; V - contribuir para a manutenção da saúde, bem estar e qualidade de vida das pessoas, famílias e comunidade, considerando suas circunstâncias éticas, políticas, sociais, econômicas, ambientais e biológicas; VI - exercer sua profissão de forma articulada ao contexto social, entendendo-a como uma forma de participação e contribuição social; VII - emitir laudos, pareceres, atestados e relatórios; VIII - conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos acadêmicos e científicos; IX - realizar, interpretar, emitir laudos e pareceres e responsabilizar-se tecnicamente por análises clínico-laboratoriais, incluindo os exames hematológicos, citológicos, citopatológicos e histoquímicos, biologia molecular, bem como análises toxicológicas, dentro dos padrões de qualidade e normas de segurança; X - realizar procedimentos relacionados à coleta de material para fins de análises laboratoriais e toxicológicas; XI - atuar na pesquisa e desenvolvimento, seleção, produção e controle de qualidade de produtos obtidos por biotecnologia; XII - realizar análises fisico-químicas e microbiológicas de interesse para o saneamento do meio ambiente, incluídas as análises de água, ar e esgoto; XIII - atuar na pesquisa e desenvolvimento, seleção, produção e controle de qualidade de hemocomponentes e hemoderivados, incluindo realização, interpretação de exames e responsabilidade técnica de serviços de hemoterapia; XIV - exercer atenção individual e coletiva na área das análises clínicas e toxicológicas; XV - gerenciar laboratórios de análises clínicas e toxicológicas; XVI - atuar na seleção, desenvolvimento e controle de qualidade de metodologias, de reativos, reagentes e equipamentos; XVII - assimilar as constantes mudanças conceituais e evolução tecnológica apresentadas no contexto mundial; XVIII - avaliar e responder com senso crítico as informações que estão sendo oferecidas durante a graduação e no exercício profissional;

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XIX - formar um raciocínio dinâmico, rápido e preciso na solução de problemas dentro de cada uma de suas habilitações específicas; XX - ser dotado de espírito crítico e responsabilidade que lhe permita uma atuação profissional consciente, dirigida para a melhoria da qualidade de vida da população humana; XXI - exercer, além das atividades técnicas pertinentes a profissão, o papel de educador, gerando e transmitindo novos conhecimentos para a formação de novos profissionais e para a sociedade como um todo. 2.3 Formas de acesso

As formas de acesso do aluno às FIPA são por processos seletivos anuais de ingresso. Na hipótese de restarem vagas não preenchidas, poderá ser realizado novo processo seletivo ou poderão ser recebidos alunos transferidos de cursos afins, ou portadores de diploma de graduação em ensino superior, sujeitos à adaptação. As FIPA têm uma Comissão Permanente de Processos Seletivos de Ingresso e de Transferência para o acompanhamento e execução desses eventos.

Processos seletivos de ingresso: Os processos seletivos de ingresso (vestibulares), pelas especificidades de seus cursos, são distintos: um exclusivo para o curso de Medicina e outro para os demais cursos (Unificado). A juízo da Direção Geral, os processos seletivos poderão ser executados por instituição contratada para este fim. O Edital, além de divulgar as normas regimentais que regulam o processo seletivo, anunciará: os cursos para os quais será realizado; o número de vagas; as datas de realização das provas; o período de inscrição; o valor da taxa de inscrição; documentos exigidos para a inscrição; critérios de classificação; critérios de desempate; local de inscrição; e o número e o tipo de questões. Atualmente, os processos seletivos de ingresso têm sido realizados pela Fundação Vunesp. A divulgação é feita pelos editais nos portais da IES, dos Cursos e da Vunesp, e na mídia local e regional.

Vagas remanescentes são oferecidas num segundo processo seletivo e ainda em processos seletivos continuados, enquanto houver possibilidade do candidato cumprir o mínimo de frequência, no ano letivo, do curso pretendido.

A relação dos classificados à matrícula inicial, válida para todos os efeitos, será oficialmente publicada pela Diretoria, mediante Edital. Os resultados do Processo Seletivo são válidos apenas para o período letivo imediatamente subsequente à sua realização, não sendo necessária a guarda da documentação dos candidatos, por prazo superior ao do referido período letivo.

Não ocorrendo o preenchimento de todas as vagas, poderão ser realizados novos processos seletivos de acordo com a legislação vigente para preenchimento das vagas remanescentes no período.

Em 2016, a nota do ENEM também pode ser usada como forma de acesso ao Curso de Biomedicina e demais Cursos do Unificado.

As FIPA não utilizam, até o momento, o PROUNI.

Processo seletivo de transferência: O Processo Seletivo de Transferência destina-se ao preenchimento de vagas nos cursos das FIPA para alunos de outras instituições de ensino, observando-se a correlação de áreas entre o curso de origem e o pretendido. É regulamentado pelo regimento e por editais específicos para cada curso.

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2.4 Programas de apoio psicopedagógico, financeiro e de nivelamento

As FIPA mantêm vários projetos e programas de apoio ao estudante, através do Núcleo de Apoio ao Estudante (NAE), Núcleo de Pesquisa (NPq), Núcleo de Extensão (NEXT) e Núcleo de Pós-graduação (NPG).

Núcleo de Apoio ao Estudante (NAE) (Volume III, Anexo N): O NAE coloca-se ao lado do aluno para oferecer apoio para suas atividades acadêmicas e pessoais. Orientações individuais ou em grupo, palestras, cursos, oficinas, bem como outras abordagens podem ser disponibilizados aos estudantes. Cabe ao núcleo colaborar com uma formação profissional integrada ao bem estar pessoal. A privacidade nas entrevistas e orientações é preservada sob sigilo, conforme determina o código de ética profissional.

− Apoio Psicopedagógico: O objeto do apoio psicopedagógico é orientar os estudantes das FIPA na realização de atividades acadêmicas definidas pelos docentes e aconselhar a participação em atividades de nivelamento e atividades extraclasse, além de oportunizar as pessoas com necessidades educacionais especiais e a todos os acadêmicos um apoio psicopedagógico em seu processo de aprendizagem. Também é atribuição desta área atuar frente às necessidades didático-pedagógicas dos professores, coordenadores e funcionários das FIPA.

− Apoio Cultural: O propósito do apoio cultural é favorecer a integração institucional, apoiando a participação em atividades artísticas e culturais possibilitando o desenvolvimento de canais de expressão e a criação de espaços que privilegiem a reflexão e o enriquecimento do universo acadêmico e profissional do aluno.

− Apoio Financeiro: A finalidade é orientar os estudantes sobre como racionalizar o uso de seus recursos financeiros, oferecendo, acima de tudo, o direcionamento para execução de uma boa gestão em finanças pessoais, que engloba além de outros conteúdos, o planejamento orçamentário.

− Apoio Jurídico: A finalidade do apoio jurídico é orientar e auxiliar os estudantes nas atividades do cotidiano como cidadão ou cidadã suscetível de direitos e deveres a serem observados diante das diversas situações que possam ocorrer.

Programa de Nivelamento em Português, Matemática, Informática e Língua Inglesa e Libras: Oferecido pelo NAE e destinado aos alunos de todos os cursos das FIPA. Os nivelamentos permitem, respectivamente, o acesso aos elementos básicos e essenciais das modalidades escrita e oral da Língua Portuguesa, a retomada de técnicas básicas da Matemática para atingir melhor produtividade em sala de aula, a aquisição de conhecimentos que facilitem a acompanhamento e a utilização dos aplicativos atuais de Informática e subsídios para leitura e interpretação de textos originais em Língua Inglesa (Inglês Instrumental). Capacitação em Libras.

Ciências Sem Fronteiras (CSF): Em 2013, as FIPA aderiram ao Programa CSF, de iniciativa dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A orientação institucional aos interessados de como atuar em cada etapa do processo é feita pelo Núcleo de Apoio ao Estudante (NAE).

Agendamento aos serviços do NAE: As entrevistas podem ser marcadas pelo e-mail [email protected] e nas secretarias acadêmicas dos cursos das FIPA.

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Bolsas de estudos: As bolsas de estudos configuram-se como Programa de Apoio ao

Estudante, nas Políticas de Qualificação Discente das FIPA. Há dois grupos de bolsas de estudos – as acadêmicas e as não-acadêmicas.

I. Bolsas de Mérito Acadêmico: As bolsas de mérito acadêmico são direcionadas às atividades de ensino, pesquisa e extensão. As FIPA têm regulamentado programa de bolsas de mérito acadêmico, cujo número de beneficiados é estabelecido anualmente pela IES (Volume III, Anexos O e P). Cabe às Coordenadorias dos Cursos de Graduação estabelecer, por meios de editais, a seleção de alunos para as diferentes modalidades de bolsas. São modalidades de Bolsas Acadêmicas: Bolsa Estágio - modalidade de auxílio financeiro a alunos que prestarem serviço nos diversos setores técnico-assistenciais das FIPA e Fundação Padre Albino; Bolsa Pesquisa - modalidade de auxílio financeiro concedido a alunos que participarem de programas de iniciação científica aprovados pelas FIPA com recursos próprios da Instituição ou financiados por instituições públicas ou privadas, como fomento à pesquisa; Bolsa Extensão - modalidade de auxílio financeiro concedido a alunos que participarem de programas de extensão universitária, que sejam aprovados pelas FIPA, com recursos próprios da Instituição, ou financiados por instituições públicas ou privadas, como fomento à extensão universitária; Bolsa Monitoria - modalidade de auxílio financeiro concedido a alunos que participarem de programas de monitoria, nos seus respectivos cursos, de acordo com o Programa de Monitoria; Bolsa Estágio Convênio - modalidade de auxílio financeiro concedido a alunos que participarem de estágios em instituições públicas e/ou privadas conveniadas com as FIPA, cujos recursos podem ser da própria Instituição ou financiados por instituições públicas ou privadas partícipes dos convênios. Bolsa Alimentação - modalidade de auxílio concedido a alunos do curso de Medicina, durante o período de Internato, nos Hospitais-Escola da Fundação Padre Albino.

II. Bolsas não-acadêmicas: As bolsas não-acadêmicas destinam-se ao apoio a estudantes carentes, ao atendimento a convenções coletivas de trabalho e outros programas praticados pela Fundação Padre Albino.

FIES – Financiamento Estudantil: As FIPA tem convênio com o FIES e os estudantes

interessados participam do processo de seleção dentro do calendário anual do programa.

2.5 Organização estudantil (espaço para participação e convivência estudantil)

As FIPA disponibilizam espaço físico adequado à convivência dos alunos, além das salas de aula, valorizando o ambiente escolar e tornando-o mais atrativo, com espírito universitário, a fim de fortalecer a sua vinculação ao curso e contribuir com as entidades de representação estudantil na IES. A representação estudantil nas FIPA está assegurada de forma regimental através da participação do aluno eleito por seus pares, nos órgãos colegiados da Instituição (Volume III, Anexo Q). São diretrizes da Instituição, mediante a criação de novos cursos, ampliar novos espaços de estudos, culturais e de convivência.

Em 2015, foi criado o Centro Acadêmico e Atlética do Curso de Biomedicina,

denominado CABC, que apresenta regulamento próprio.

2.6 Acompanhamento dos egressos

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Nas FIPA, estão disponíveis ferramentas para acompanhamento dos egressos, como sites (Portal do Egresso) e encontros de egressos de alguns cursos. Os cursos de pós-graduação desenvolvem programa de educação continuada como o objetivo de trazer o egresso para a IES, na busca de novos conhecimentos e como forma de fortalecimento de vínculos com a instituição. O acompanhamento sistemático do egresso é uma política da IES, a fim de manter permanente interação entre a instituição e os egressos.

A instituição estará sempre de portas abertas para receber os seus egressos, que podem continuar a utilizar a biblioteca, os laboratórios e demais serviços prestados pela instituição. Ressaltamos que o egresso faz parte da memória viva do sucesso do curso e sempre fará parte da comunidade Fundação Padre Albino.

Em 2016 foi criado um banco de dados de egressos, na página do Curso de Biomedicina, no site das FIPA. No banco, os egressos podem inserir seus currículos e mantê-los atualizados. Os currículos dos egressos ficam disponibilizados para consultas de diferentes instituições. Também são encaminhados para laboratórios e empresas de Catanduva e região bem como ao CRBM, para ampla divulgação.

3 – PLANO DE ATENDIMENTO ÀS DIRETRIZES PEDAGÓGICAS

3.1 Princípios metodológicos

As práticas pedagógicas devem sustentar valores como solidariedade, ética, igualdade social, reconhecimento das diferenças, liberdade política e respeito à natureza. Todos os cursos das FIPA devem prever em seus projetos pedagógicos competências que permitam aos alunos a apropriação de conhecimentos relevantes ao ser humano, associados às leituras críticas, de modo a permitir sua inserção no mundo do trabalho e a continuação na vida acadêmica.

A organização adotada obedece aos princípios definidos na concepção metodológica presente no Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI) tendo em vista, em termos objetivos, estabelecer a coerência entre a concepção, objetivos, finalidades e a organização de forma a atender os aspectos sociais da comunidade que é entendida como um eixo transversal que permeia todos os atos constitutivos do processo de desenvolvimento e crescimento no contexto educacional. A Administração acadêmica, o Colegiado e a Coordenação, o Núcleo Docente Estruturante (NDE) atuam de acordo com as normas estabelecidas no Estatuto e Regimento das FIPA, em consonância com o que estabelecem as diretrizes curriculares nacionais do ensino superior, sem se desviar da missão estabelecida no PDI. A metodologia adotada foi sugerida pelo colegiado e está baseada na concepção do curso, que visa formar um profissional crítico e preocupado com sua ação social. Isto não pode ser realizado com métodos utilizados em épocas passadas. As aulas são pontuadas de ações que capacitam e promovem a construção dos conceitos apresentados. Não dispensamos a teoria, pois a prática não pode ser realizada sem fundamentação; contudo, adotamos metodologias diferenciadas para os conteúdos apresentados. É claro que cada metodologia está intrinsecamente relacionada com o tema. Essas ações visam, além de promover o processo ensino-aprendizagem do graduando do curso de Biomedicina, demonstrar que elas podem ser aplicadas na prática profissional futura.

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Em todas as disciplinas, incentiva-se a discussão de casos clínicos, apresentação de seminários e o desenvolvimento de pesquisas orientadas. Além disso, nossas ações contemplam as sugestões dos discentes. As mudanças da adequação metodológica do ensino e a concepção do curso são baseadas no resultado da Avaliação Institucional, realizada anualmente pela Comissão Própria de Avaliação - SAIFI (Sistema de Autoavaliação Institucional). O modelo pedagógico proposto para o curso de Biomedicina tem o aluno como centro, sujeito da aprendizagem, e o professor como facilitador deste processo. As estratégias de ensinagem utilizadas são diversificadas e dependem do conteúdo programático, da disciplina, da série, do tipo de atividade (prática, teórico-prática ou teórica), dos cenários de ensino e da preferência do docente, podendo ser usadas em sua concepção original ou através de adaptações de métodos e ainda associações dos mesmos. Dentre elas podem ser citadas: Aulas expositivas (abordagem do conteúdo por meio de exposição oral, com utilização de recursos audiovisuais pertinentes), exposição dialogada (abordagem em que o professor desenvolve uma relação de interatividade com o aluno, a partir do conhecimento da realidade do aluno, das características e do perfil do educando), aprendizado baseado em problemas com o estudo de casos clínicos, seminários (estratégia que tem o intuito de ampliação da discussão teórica, possibilidades de aprofundamento do conhecimento e atualização dos temas pertinentes e específicos para um melhor aproveitamento da aprendizagem), dinâmicas de grupo, atividades práticas (simuladas ou reais), visitas a locais de possível atuação futura, elaboração e realização de projetos de pesquisa, realização de experimentos em laboratório, análise de dados de pesquisa, entrevistas com profissionais e participações em simpósios, fóruns e oficinas. Ao professor como mediador entre o aluno e o conhecimento cabe a sensibilidade de escolher qual o caminho para se atingir os objetivos propostos. A metodologia de cada disciplina encontra-se descrita no respectivo plano de ensino (Volume II).

As atividades desenvolvidas no decorrer do curso deverão ser objeto de reflexão teórica e crítica, a serem realizadas em conjunto pelos educandos e o educador que estiver propondo ou coordenando a tarefa. Outras modalidades de atividades e/ou estratégias de ensino poderão, ainda, ser empregadas, dependendo das especificidades, dos objetivos e das características de cada disciplina.

O projeto pedagógico do Curso de Biomedicina das FIPA tem o objetivo de direcionar o planejamento das atividades do curso e contribuir para melhorar as condições de desenvolvimento destas atividades. Este projeto visa contribuir para a elevação da qualidade de ensino e pesquisa em nossa instituição envolvendo os níveis técnico, científico, cultural e intelectual. Como um projeto desta natureza necessita de constante avaliação e reestruturação, consideramos esta etapa como um ponto de partida, onde as reflexões levarão a concretizações futuras.

A visão pedagógica do curso valorizará:

• A distribuição dos conteúdos em torno de eixos articuladores que atuam de forma integrada durante todo o curso.

• Um currículo e projeto pedagógico sob constante avaliação e de forma integrada entre professores, alunos e direção que em conjunto irão propor adaptações e mudanças para a constante atualização da matriz curricular conforme as necessidades do mercado de trabalho.

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• A formação do profissional voltado para as necessidades regionais e nacionais.

O currículo estimulará:

• A integração e coerência entre as diversas disciplinas, por meio da: Multidisciplinaridade (diversas disciplinas enfocando um problema ou desafio); Interdisciplinaridade (integração de conceitos e ideias); Transdisciplinaridade (processo de busca de soluções ou resoluções de desafios e problemas observados no campo do conhecimento educativo, ampliando a abrangência além das disciplinas em si).

• A participação do corpo discente em projetos de pesquisa, conduzindo, em consonância com a mantenedora, a elaboração de novos projetos por docentes da instituição, bem como a busca de recursos externos.

• A participação do corpo discente em projetos de extensão que possibilitem ao aluno o acesso às diversas formas do conhecimento científico e sua aplicação na melhoria da qualidade de vida da comunidade.

• As atividades que socializem o conhecimento produzido pelos corpos docente e discente com outros cursos da instituição por meio de oficinas, fóruns e congressos

• As atividades livres, em consonância com a proposta do projeto pedagógico, computadas como atividades acadêmico-científico-cultural, avaliadas e registradas periodicamente.

O Curso buscará incessantemente a qualidade no ensino relacionada com o perfil extensionista e de práticas investigativas, porém sem perder o seu lado humanístico atendendo às necessidades sociais da cidade de Catanduva e região.

3.2 Matriz curricular

O currículo do curso de Biomedicina das FIPA foi elaborado e articulado de modo a atender as determinações da Resolução do CNE/CES no. 2, de 18 de fevereiro de 2003, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Biomedicina (Volume III, Anexo R).

O currículo pleno do curso foi arquitetado como um instrumento que oferece ao aluno a oportunidade de construir a sua formação ética, intelectual e profissional, por meio dos planos de ensino de cada disciplina ou atividade, caracterizando-se, por uma orientação permanente de estímulo ao raciocínio analítico, reflexivo, crítico e humanista.

As Diretrizes Curriculares para os cursos de graduação das FIPA são elaboradas tendo como princípio otimizar a estruturação dos cursos, com vistas a permitir um melhor aproveitamento dos conteúdos ministrados. Dessa maneira, permitem incentivar uma formação geral sólida, necessária para que o futuro graduado possa vir a superar os desafios do exercício profissional e da produção de conhecimento. Permitem, ainda, desenvolver a formação e as competências necessárias para a ação na área.

A proposta curricular do Curso de Biomedicina das FIPA reflete a caminhada histórica do curso em nível nacional e das discussões acadêmicas internas que contribuíram para a sua formulação.

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A Resolução CNE/CES nº. 2/2003, no seu artigo 6º, esclarece que os conteúdos essenciais para o curso de graduação em Biomedicina devem estar relacionados com todo o processo saúde-doença do cidadão, da família e da comunidade, integrado à realidade epidemiológica e profissional. As áreas do conhecimento propostas devem levar em conta a formação global do profissional tanto técnico-científica quanto comportamental e deverão ser desenvolvidas dentro de um ciclo que estabeleça os padrões de organização do ser humano seguindo-se de uma visão articulada do estudo da saúde, da doença e da interação do homem com o meio ambiente.

O Curso de Bacharelado em Biomedicina das FIPA está estruturado com base nos seguintes eixos articuladores:

I - Ciências Exatas - incluem-se os processos, os métodos e as abordagens físicos, químicos, matemáticos e estatísticos como suporte à biomedicina.

II - Ciências Biológicas e da Saúde – incluem-se os conteúdos (teóricos e práticos) de base moleculares e celulares dos processos normais e alterados, da estrutura e função dos tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos, bem como processos bioquímicos, microbiológicos, imunológicos e genética molecular em todo desenvolvimento do processo saúde-doença, inerentes à biomedicina.

III - Ciências Humanas e Sociais – incluem-se os conteúdos referentes às diversas dimensões da relação indivíduo/sociedade, contribuindo para a compreensão dos determinantes sociais, culturais, comportamentais, psicológicos, ecológicos, éticos e legais e conteúdos envolvendo a comunicação, a informática, a economia e gestão administrativa em nível individual e coletivo.

IV - Ciências da Biomedicina – incluem-se os conteúdos teóricos e práticos relacionados com a saúde, doença e meio ambiente, com ênfase nas áreas de citopatologia, genética, biologia molecular, eco-epidemiologia das condições de saúde e dos fatores predisponentes à doença e serviços complementares de diagnóstico laboratorial em todas as áreas da biomedicina.

Visando ao cumprimento destes preceitos e seguindo a orientação da Resolução CNE/CES nº. 4, de 6 de abril de 2009, a programação do Curso de Biomedicina das FIPA, se organiza com estrutura curricular com duração de 4 anos, com carga horária de 3.500 horas. O conteúdo está organizado de forma a facilitar a integração dos conhecimentos das ciências básicas e clínicas, em complexidade crescente. As atividades didático pedagógicas estão distribuídas em:

− 2.880 horas dedicadas às atividades formativas como assistência a aulas, realização de seminários, consultas a bibliotecas, atividades práticas de diferentes naturezas, participação em grupos cooperativos de estudos e desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

− 500 horas dedicadas ao Estágio Supervisionado prioritariamente em Análises Clínicas, − 120 horas de atividades acadêmicas curriculares complementares de aprofundamento

em áreas específicas de interesse dos alunos, por meio, da iniciação científica, da extensão e da monitoria.

A Matriz Curricular I (MCI) iniciada em 2012 sofreu ajustes no decorrer da sua implantação, relacionados à maior flexibilidade do currículo, adequação ao perfil do aluno,

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mudanças socioeconômicas nacionais e melhor inserção regional do egresso, o que originou a necessidade de serem editadas outras duas versões, a Matriz Curricular II (MCII) e a Matriz Curricular III (MCIII).

Portanto, estão em andamento três matrizes: a MCI (atual 4a série) que será terminada no final de 2016, a MCII (atual 3 a série) que seguirá até o final de 2017 e a MCIII (atuais 1a e a séries), iniciada em 2015, que continuará sua implantação gradual.

As alterações realizadas foram relacionadas à organização das disciplinas por semestre, desmembramentos e inserções de disciplinas e/ou adequação e balanceamento da carga horária por disciplinas e séries, sempre respeitando os preceitos das Diretrizes Curriculares Nacionais. Currículo Pleno do Curso de Biomedicina – 2015 (MC III) O currículo pleno do curso deve contemplar as áreas de Ciências Exatas, Ciências Biológicas e da Saúde, Ciências Humanas e Sociais e Ciências da Biomedicina. As disciplinas de cada uma das áreas mencionadas estão distribuídas em forma equitativa ao longo do curso, nas séries respectivas, conforme descrição abaixo: Fundamento legal: SESu/MEC - Parecer CNE/CES nº 104/2002 – Conteúdos Curriculares e RES 18/2/2003.

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL

Eixo Articulador Disciplinas 1º Sem 2º Sem

3º Sem

4º Sem 5º Sem 6º Sem 7º Sem 8º Sem TOTAL

Ciências Exatas Química Geral e Orgânica 108 108 Biofísica 72 72 Bioestatística 72 72

Ciências Biológicas e da Saúde

Anatomia I e II 72 72 144 Citologia e Embriologia 72 72 Histologia 72 72 Genética Básica 36 36 Bioquímica Celular 72 72 Citogenética 72 72 Microbiologia 72 72 Parasitologia 72 72 Imunologia 72 72 Fisiologia Humana I e II 72 72 144 Biologia Molecular 72 72 Ciências Ambientais 72 72

Ciências Humanas e Sociais

Bases da Administração 36 36 Bioética 36 36 Metodologia Científica 36 36 Gestão em Saúde Pública 36 36 Homem e Sociedade 36 36 Gestão Laboratorial 72 72 Elaboração de Projeto 36 36 Trabalho de Conclusão de Curso 72 72

Ciências da Biomedicina

Introdução à Biomedicina e Biossegurança 36 36

Hematologia 72 72 Patologia 72 72 Farmacologia 72 72 Citologia Oncótica 72 72 Toxicologia I, II 72 36 108 Uroanálise e Fluidos corporais 36 36

Bromatologia 72 72 Imagenologia 108 108 Epidemiologia 36 36 Microbiologia Clínica 72 72 Uroanálise Clínica 36 36 Parasitologia Clínica 72 72

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32

Reprodução Assistida 72 72 Genética Médica 72 72 Imunologia clínica 72 72 Hematologia Clínica e Banco de Sangue

72 72

Bioquímica Clínica 72 72 Diagnóstico Molecular 72 72

Totalização 360 360 360 360 360 360 360 360 2.880

Estágio Curricular Supervisionado

Ciclo I 60 60 120 Ciclo II 90 100 190 Ciclo III 90 100 190 Total do Estágio Curricular 500

Atividades complementares 120

Total geral do curso 3500 Libras (Optativa) 36

Matriz Curricular III – atuais 1a e 2a séries

Matriz Curricular III, em atendimento às Diretrizes Curriculares Nacionais para os curso de Graduação em Biomedicina, aprovadas no Parecer CNE/CES n° 104/2002 – Conteúdos Curriculares e RES 18/2003. Aprovada pelo Colegiado de Curso em reunião realizada em 20/11/2014.

EIXO ARTICULADOR DISCIPLINAS CH

1 a SÉRIE - 1 o. SEMESTRE Ciências Exatas Química Geral e Orgânica 108

Ciências Humanas e Sociais Bases da Administração 36 Bioética 36

Ciências Biológicas e da Saúde Anatomia I 72 Citologia e Embriologia 72

Ciências da Biomedicina Introdução à Biomedicina e Biossegurança 36 Carga Horária da Série: 360 1 a SÉRIE - 2 o. SEMESTRE

Ciências Exatas Biofísica 72 Ciências Humanas e Sociais Metodologia Científica 36 Ciências Biológicas e da Saúde Anatomia II 72

Bioquímica Celular 72 Genética Básica 36

Histologia 72 Carga Horária da Série: 360 2 a SÉRIE - 3 o. SÉMESTRE Ciências Biológicas e da Saúde Citogenética 72

Fisiologia Humana I 72 Imunologia 72 Microbiologia 72 Parasitologia 72

Carga Horária da Série: 360 2 a SÉRIE - 4 o. SÉMESTRE Ciências Biológicas e da Saúde Fisiologia Humana II 72 Ciências da Biomedicina Farmacologia 72

Hematologia 72 Patologia 72 Toxicologia I 72

Carga Horária da Série: 360 3 a SÉRIE - 5 o. SEMESTRE Ciências Humanas e Sociais Gestão em Saúde Pública 36

Homem e Sociedade 36 Ciências da Biomedicina Biologia Molecular 72

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33

Bromatologia 72 Citologia Oncótica 72 Toxicologia II 36 Uroanálise e Fluidos Corporais 36

Carga Horária da Série: 360 3 a SÉRIE - 6 o. SEMESTRE Ciências Exatas Bioestatística 72 Ciências Humanas e Sociais Gestão Laboratorial 72 Ciências Biológicas e da Saúde Ciências Ambientais 72 Ciências da Biomedicina Epidemiologia 36

Imagenologia 108 Carga Horária da Série: 360 4 a SÉRIE - 7 o. SÉMESTRE Ciências Humanas e Sociais Elaboração de Projeto 36

Ciências da Biomedicina Genética Médica 72 Microbiologia Clínica 72

Parasitologia Clínica 72 Reprodução Assistida 72 Uroanálise Clínica 36

Carga Horária da Série: 360 4 a SÉRIE - 8 o. SEMESTRE Ciências Humanas e Sociais Trabalho de Conclusão de Curso 72 Ciências da Biomedicina Bioquímica Clínica 72

Diagnóstico Molecular 72 Hematologia Clínica e Banco de Sangue 72 Imunologia Clínica 72

Carga Horária da Série: 360 CARGA HORÁRIA DAS DISCIPLINAS 2880 Estágio Curricular Supervisionado Ciclo I 120 Ciclo III 190 Ciclo III 190 CARGA HORÁRIA TOTAL DO ESTÁGIO 500 Atividades Complementares CARGA HORÁRIA TOTAL DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES 120 Total Geral do Curso CARGA HORÁRIA TOTAL 3500 Disciplina Optativa Libras 36

Matriz Curricular II – atual 3° série

Matriz Curricular II, em atendimento às Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Graduação em Biomedicina, aprovadas no Parecer CNE/CES n° 104/2002 – Conteúdos Curriculares e RES 18/2003. Aprovada pelo Colegiado de Curso em 07/11/2013.

EIXO ARTICULADOR DISCIPLINAS CH

1 a SÉRIE - 1 o. SEMESTRE – Substituída pela MC III em 2015 Ciências Exatas Informática 36

Química Geral 72 Ciências Humanas e Sociais Bioética 36

Português 36 Bases da Administração 36

Ciências Biológicas e da Saúde Anatomia I 72 Citologia e Embriologia 72

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34

Carga Horária da Série: 360 1 a SÉRIE - 2 o. SEMESTRE – Substituída pela MCIII em 2015 Ciências Exatas Bioestatística 36

Biofísica 72 Química Orgânica 72

Ciências Humanas e Sociais Gestão em Saúde Pública 36 Ciências Biológicas e da Saúde Anatomia II 72

Genética 72 Histologia 72

Carga Horária da Série: 432 2 o ANO - 3 o. SEMESTRE – Substituída pela MC III em 2016 Ciências Biológicas e da Saúde Bioquímica Celular 72

Citogenética I 36 Fisiologia Humana I 72 Imunologia 72 Microbiologia 72 Parasitologia 72

Carga Horária da Série: 396 2 a SÉRIE - 4 o. SEMESTRE – Substituída pela MC III em 2016 Ciências Biológicas e da Saúde Fisiologia Humana II 72 Ciências da Biomedicina Citogenética II 36

Farmacologia I 72 Hematologia 72 Patologia 72 Toxicologia I 72

Carga Horária da Série: 396 3 a SÉRIE - 5 o SEMESTRE Ciências Humanas e Sociais Metodologia Científica 36 Ciências da Biomedicina Biologia Molecular 72

Bromatologia 72 Citologia Oncótica I 72 Toxicologia II 72 Uroanálise e Fluidos Corporais 72

Carga Horária da Série: 396 3 a SÉRIE - 6 o. SEMESTRE Ciências Humanas e Social Gestão Laboratorial 72

Homem e Sociedade 36

Ciências Biológicas e da Saúde Ciências Ambientais 72

Ciências da Biomedicina Citologia Oncótica II 72 Genética Médica 72 Epidemiologia 36 Imagenologia I 72

Carga Horária da Série: 432 4 a SÉRIE - 7 o. SEMESTRE Ciências Humanas e Sociais Didática 36

Elaboração de Projeto 36 Ciências da Biomedicina Farmacologia II 72

Microbiologia Clínica 72 Parasitologia Clínica 72 Técnicas Laboratoriais 72

Carga Horária da Série: 360 4 a SÉRIE - 8 o.SEMESTRE Ciências Humanas e Sociais Trabalho de Conclusão de Curso 72 Ciências da Biomedicina Bioquímica Clínica 72

Diagnóstico Molecular 72 Hematologia Clínica e Banco de Sangue 72 Imagenologia II 72

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Imunologia Clínica 72 Carga Horária da Série: 432 CARGA HORÁRIA DAS DISCIPLINAS 3204 Estágio Curricular Supervisionado Ciclo I 120 Ciclo II 190 Ciclo III 190 CARGA HORÁRIA TOTAL DO ESTÁGIO 500 Atividades Complementares CARGA HORÁRIA TOTAL DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES 150 Total Geral do Curso CARGA HORÁRIA TOTAL 3854 Disciplina Optativa Libras 36

Matriz Curricular I – atual 4a série

Matriz Curricular I, em atendimento às Diretrizes Curriculares Nacionais para os curso de Graduação em Biomedicina, aprovadas no Parecer CNE/CES n° 104/2002 – Conteúdos Curriculares e RES 18/02/2003.

EIXO ARTICULADOR DISCIPLINAS CH 1 a SÉRIE - 1o. SEMESTRE – Substituída pela MC II em 2014 Ciências Exatas Informática 36

Química Geral 72 Ciências Humanas e Sociais Bioética 36

Português 36 Ciências Biológicas e da Saúde Anatomia I 72

Citologia 72 Histologia e Embriologia 72

Carga Horária da Série: 396 1 a SÉRIE - 2 o. SEMESTRE – Substituída pela MC II em 2014 Ciências Exatas Bioestatística 36

Bases da Administração 36 Química Orgânica 72 Físico-Química 72

Ciências Humanas e Sociais Metodologia Científica I 36 Ciências Biológicas e da Saúde Anatomia II 72

Genética 72 Carga Horária da Série: 396 2 a SÉRIE - 3 o. SEMESTRE – Substituída pela MC II em 2015 Ciências Biológicas e da Saúde

Bioquímica Celular 72 Citogenética I 36 Fisiologia Humana I 72 Microbiologia 72

Parasitologia 72 Imunologia 72

Carga Horária da Série: 396 2 a SÉRIE - 4 o.SEMESTRE – Substituída pela MC II em 2015 Ciências Biológicas e da Saúde Fisiologia Humana II 72 Ciências da Biomedicina

Patologia 72 Hematologia 72 Farmacologia 72 Citogenética II 36 Toxicologia I 72

Carga Horária da Série: 396

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36

3 a SÉRIE - 5 o.SEMESTRE – Substituída pela MC II em 2016 Ciências Humanas e Sociais Gestão em Saúde Pública 36 Ciências da Biomedicina Biologia Molecular 72

Bromatologia 72 Citologia Oncótica I 72 Toxicologia II 72 Uroanálise e Fluidos Corporais 72

Carga Horária da Série: 396 3 a SÉRIE - 6 o.SEMESTRE – Substituída pela MC II em 2016 Ciências Humanas e Sociais Gestão Laboratorial 36

Psicologia 36 Ciências Biológicas e da Saúde Ciências Ambientais 72 Ciências da Biomedicina Citologia Oncótica II 36

Epidemiologia 72 Genética Médica 72 Imagenologia I 72

Carga Horária da Série: 396 4 a SÉRIE - 7 o .SEMESTRE Ciências Humanas e Sociais Didática 72

Monografia I 36 Ciências da Biomedicina Microbiologia Clínica 72

Parasitologia Clínica 72 Quimioterapia 72 Técnicas Laboratoriais 72

Carga Horária da Série: 396 4 a SÉRIE - 8 o. SEMESTRE Ciências Humanas e Sociais Monografia II 36 Ciências da Biomedicina Bioquímica Clínica 72

Diagnóstico Molecular 72 Hematologia Clínica e Banco de Sangue 72 Imagenologia II 72 Imunologia Clínica 72

Carga Horária da Série: 396 CARGA HORÁRIA DAS DISCIPLINAS 3168 Estágio Curricular Supervisionado

Estágio Supervisionado I 127

Estágio Supervisionado II 127

Estágio Supervisionado III 127

Estágio Supervisionado IV 127 Estágio Supervisionado V 127 CARGA HORÁRIA TOTAL DO ESTÁGIO 635 Atividades Complementares

CARGA HORÁRIA TOTAL DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES 200

Total Geral do Curso

CARGA HORÁRIA TOTAL 4003

Disciplina Optativa

Libras 36

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37

3.2.1 Representação gráfica dos perfis Currículo Pleno (MC III) a) Matriz Curricular Geral

b) Disciplinas/ Eixos Articuladores

c) Matriz Curricular/ Disciplinas/ Eixos Articuladores

CH Curso 3500h

CH Disciplinas 2280h

CH Curso 3500h

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d) Estágio Curricular Supervisionado/ Ciclos

e) Estágio Curricular/ Áreas/ Ciclos

11%

11%

2%

12%

12%

12%2%

12%

12%

12%

2%

Ciclo I: coleta, atendimento e orientação (CH 55h)

Ciclo I: microbiologia I e esterilização (CH 55h)

Ciclo I: relatório (CH 10h)

Ciclo II: microbiologia II (CH 60h)

Ciclo II: bioquímica (CH 60h)

Ciclo II: imunologia e bromatologia (CH 60h)

Ciclo II: relatório (CH 10h)

Ciclo III: hematologia (CH 60h)

Ciclo III: parasitologia (CH 60h)

Ciclo III: uroanálise e fluidos corporais (CH 60h)

Ciclo III: relatório (CH 10h)

3.3 Atendimento às Diretrizes Curriculares Nacionais

− Ensino de Libras (Língua Brasileira de Sinais): optativo, oferecido em todos os cursos de Bacharelado das FIPA, a partir de 2010 (36 horas), cujo Projeto está apresentado no Volume III, Anexo S)

− Ensino de Informática, Matemática, Português e Língua Estrangeira: optativos, oferecidos em todos os cursos, sob a responsabilidade do NAE/FIPA (Projetos apresentados no Volume III, Anexos T-W)

− Direito de pessoas com deficiência: pela Resolução 17/2013 das FIPA, encontra-se implantado o Núcleo de Educação Inclusiva (NEI), cujo regulamento está apresentado no Volume III, Anexo M.

− Educação das relações étnico-raciais e História da cultura afro-brasileira e indígena: inserida no conteúdo programático da disciplina de Psicologia (MCI), Homem

CH Estágio 500h

CH Estágio 500h

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e Sociedade (MCII, MCIII) e em atividades de extensão promovidas pelo NEXT e NAE, em cumprimento a Resolução CP/CNE nº 01 de 17/06/2004.

− Educação Ambiental: inserida no conteúdo programático da disciplina de Ciências Ambientais e em atividades de extensão promovidas pelo NEXT e NAE, em cumprimento a Resolução CP/CNE no. 2 de 15/06/2012.

− Educação em Direitos Humanos: inserida no conteúdo programático da disciplinas de Bioética e em atividades de extensão promovidas pelo NEXT e NAE, em cumprimento a Resolução nº 1 de 30/05/2012.

− Atenção à Saúde: inserida no conteúdo programático de várias disciplinas, conforme apresentado em seus Planos de Ensino (Volume II) e, em especial, no Ciclo Profissionalizante.

− Gestão em Saúde: inserida nos conteúdos programáticos das disciplinas de Introdução à Biomedicina e Biossegurança, Gestão em Saúde e Microbiologia Clínica.

− Educação em Saúde: inserida no conteúdo programático de várias disciplinas conforme apresentado em seus Planos de Ensino (Volume II) e em atividades de extensão.

− Atividades Acadêmicas Curriculares Complementares (AACC): obrigatórias como condição para conclusão do curso, contribuindo na formação pretendida no Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina. O Regulamento das AACC está descrito no volume III, Anexo X).

3.4 Planos de ensino Os planos de ensino das disciplinas em curso em 2016 (1a e 2a séries MC III, 3a. série MC II, 4a. série MC I) e as ementas e bibliografia das disciplinas que serão implantadas gradualmente no processo de ajuste da Matriz Curricular estão apresentados no Volume II.

A atualização e adequação de nova bibliografia serão sugeridas tanto pelos docentes das disciplinas como pela coordenadoria do curso.

3.5 Processo de avaliação

O curso utiliza metodologias ativas e critérios para acompanhamento e avaliação do processo ensino-aprendizagem e do próprio curso, bem como o desenvolvimento de instrumentos que verifiquem a estrutura, os processos e os resultados, em consonância com o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e com a dinâmica curricular definidos pela IES.

A avaliação dos processos deve ser promovida sistematicamente. Compreende a análise quantitativa e qualitativa dos processos pedagógicos e das condições disponíveis. A avaliação deve ser uma prática rotineira, contínua, reflexiva, individualizada e coletiva, múltipla e participativa, voltada a realimentar os processos e redimensioná-los, para promover as mudanças necessárias ao alcance das metas, propósitos e finalidades traçados.

A avaliação do desempenho escolar deste curso de Biomedicina será realizada de acordo com o estabelecido no Regimento Geral das FIPA. As normas gerais estão descritas no Manual de Orientação ao Estudante que é entregue a todos os alunos nas primeiras semanas de aula e permanece disponível na Intranet institucional.

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De acordo com normas regimentais, a avaliação do rendimento escolar será feita abrangendo os aspectos de frequência e aproveitamento.

Em relação ao aproveitamento, visando à avaliação progressiva da aprendizagem, ao longo do semestre letivo serão aplicados diferentes instrumentos compatíveis com o processo de ensino-aprendizagem, tais como: prova teórica na forma dissertativa ou objetiva (múltipla escolha, verdadeiro/falso), realizadas em sala de aula ou no laboratório de informática; prova prática em laboratório próprio de cada disciplina. Outros tipos de avaliação cognitiva também são empregados: prova oral, seminário, discussão de caso clínico, portfólio, relatório, etc. Priorizam-se questões que contextualizem a aplicação do conteúdo integrado a ser avaliado, promovendo o conhecimento. As avaliações têm o caráter formativo, sempre com devolutiva aos alunos sobre os erros e acertos observados. Informações específicas de cada disciplina estão nos respectivos Planos de Ensino (Volume II).

Em relação às provas escritas (mínimo duas por período), com datas e horários estabelecidos no Calendário Escolar e/ou junto aos alunos da turma.

Em 2015 foi realizado o primeiro OSCE (Objective Structured Clinical Examination), para avaliação de habilidades e competências dos alunos da 4a série, no último bimestre. Em 2016 o OSCE será ampliado, com o desenvolvimento do OSCE ciclo básico, aplicado para alunos da 3a série, no primeiro semestre, para avaliar conteúdos e habilidades adquiridos nas séries inicias e, a manutenção do OSCE ciclo profissional, no final da 4a série.

Em 2016 foi implantada a leitura ótica de avaliações do tipo teste, com a geração de gráficos e estudos estatísticos dos acertos/erros obtidos, possibilitando a análise da sala e/ou de cada aluno individualmente, o que permite a elaboração de estratégias para melhorar o processo de ensino-aprendizagem.

A avaliação do rendimento escolar do aluno é feita por disciplina ou módulo. As notas bimestrais e de exames finais são o resultado de provas e de outros instrumentos de avaliação. As notas serão atribuídas de 0 (zero) a 10 (dez), admitindo-se frações decimais nas médias bimestrais. Apenas as notas dos exames finais com valores centesimais serão arredondadas dentro do seguinte parâmetro: 0,25 para 0,5 e 0,75 para 1,0.

As disciplinas ou módulos semestrais têm duas notas bimestrais e as anuais quatro notas. A média aritmética destes bimestres é denominada (MB). É considerado aprovado na disciplina ou módulo, independente de exame final, o aluno que obtiver MB igual ou superior a 7,0.

MB inferior a 3,0 implica em reprovação direta na disciplina ou módulo.

Será considerado aprovado na disciplina, após exame final, o acadêmico que obtiver a média aritmética 5 (cinco) entre a nota da avaliação semestral e a nota do exame final do período.

Os alunos que obtiverem médias finais inferiores a 5,0 (cinco inteiros) em até duas disciplinas poderão cursá-las em regime de dependência, juntamente com as disciplinas da série subsequente. É considerado reprovado o aluno que obtiver médias inferiores a 5,0 cinco e/ou frequência inferior a 75% em três ou mais disciplinas em uma série.

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O aluno reprovado em até 02 (duas) disciplinas é promovido à série seguinte, e poderá cursar as disciplinas pendentes em regime de dependência, não se admitindo nova promoção sem aprovação da(s) disciplina(s) de dependência.

Ao aluno que nas avaliações utilizar-se de meios ilícitos ou aquele que não comparecer nas avaliações, será atribuída nota zero. Mediante justificativa, o aluno faltoso na avaliação regulamentar, poderá requerer no prazo de 72 horas, junto à Secretaria do curso, nova oportunidade de avaliação.

3.6 Atividades de prática profissional, de estágios e complementares

As atividades relacionadas à prática profissional e às práticas pedagógicas são elementos fundamentais do currículo e estão incluídas na matriz curricular do curso.

O estágio curricular, como componente de formação e da prática profissional, constitui-se num conjunto de atividades de aprendizagem cultural, social e profissional, proporcionadas aos estudantes através da participação em situações reais da vida e trabalho em seu meio. O estágio necessariamente deverá seguir as Diretrizes Curriculares Nacionais e dispositivas legais do curso.

Nas FIPA, as profissões da saúde têm destaque especial com relação à prática profissional. O Curso de Biomedicina das FIPA permite que o aluno aprimore suas competências ao longo da atividade laboral, pelo desempenho de práticas profissionais ao longo da formação acadêmica, exercidas em situações simuladas e reais, supervisionadas por docentes, para garantir proficiência a cada egresso.

Todas as atividades de prática profissional e/ou estágios são rigorosamente supervisionadas por docentes, com o acompanhamento de técnicos especializados. Como cenários de aprendizagem prática são usados os Laboratórios de Ensino (Anatomia, Ciências Fisiológicas, Embriologia, Citogenética, Enfermagem, Laboratório de Habilidades e Emergências Médicas (LAHEM), Microscopia, Microbiologia, Parasitologia, Patologia) e instalações de pesquisa, a Unidade Didática e de Pesquisa Experimental (UDPE) e os Laboratórios de Imuno-histoquímica e Multidisciplinar).

O Estágio Supervisionado deste Curso de Biomedicina possui regulamento próprio (Volume III, Anexo Y), atende às exigências estabelecidas nas Resoluções CNE/CES nº. 2/2006 e CNE/CES nº. 4/2009 e está de acordo com a Lei nº. 11.788/2008.

Com o intuito de acatar os preceitos das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Biomedicina (Resolução CNE/CES nº 2/2003) que reza sobre “A formação do biomédico deverá atender ao sistema de saúde vigente no país, a atenção integral da saúde no sistema regionalizado e hierarquizado de referência e contrarreferência e o trabalho em equipe.”, os acadêmicos do curso de Biomedicina iniciam atividades de prática profissional e/ou estágios já na 1ª série. Como cenários de estágios, são utilizados os Laboratórios de Ensino e Pesquisa das FIPA, Serviço de Patologia, dois Hospitais da Fundação Padre Albino (Laboratórios de Análises Clínicas, Serviço de Imagenologia, Ambulatório de Citogenética), ambos universitários, ambulatório do Plano de Saúde da Fundação Padre Albino e instituições conveniadas. Em 2016, foi estabelecido convênio do Curso de Biomedicina com Prefeitura Municipal de Saúde

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de Catanduva, o que propiciou a inserção dos acadêmicos da 4a Série na Unidade de Pronto Atendimento 24h (UPA). Para o segundo semestre de 2016, está prevista a atividade de alunos do Curso em outros serviços da Rede Pública de Saúde, como as Unidades Básicas de Saúde (UBS).

A integralização, com êxito, das atividades curriculares obrigatórias do Estágio Supervisionado, é requisito para a colação de grau, devendo ser cumpridas, no decorrer do curso, 635 horas (MC I - atual 4a série) e 500 horas (MC II e III - atuais 1a e 2a e 3 a séries, respectivamente), o que corresponde, na MC III, a 14,29 % do total da carga horária do curso. Os estágios são realizados nos períodos matutino, vespertino e noturno, inclusive nos finais de semana e os alunos desenvolvem as atividades em esquema de rodízio. As atividades de Estágio são eminentemente práticas e divididas em três ciclos:

Ciclo I (120h): coleta, atendimento e orientação (55h), microbiologia I e esterilização (55h), preenchimento de relatório (10h)

Ciclo II (190h): microbiologia II (60h), bioquímica (60h), imunologia e bromatologia (60h), - preenchimento de relatório (10h)

Ciclo III (190h): hematologia (60h), parasitologia (60h), uroanálise e fluidos corporais (60h), preenchimento de relatório (10h)

O programa de atividades a ser desenvolvido pelos grupos em cada área ou setor de estágio, suas diretrizes e a avaliação, são definidos pela Coordenação dos Estágios Supervisionados. A validação e cumprimento do estágio estão vinculados à entrega de documentos pelo aluno ao professor responsável pela Coordenação dos Estágios Supervisionados, que são os seguintes: ficha de controle da frequência e atividades desenvolvidas e relatório final das atividades desenvolvidas pelo aluno.

Os Estágios Supervisionados têm por objetivos: preparar os alunos para enfrentar a realidade das atividades da profissão; proporcionar ao aluno oportunidades de desenvolver suas habilidades, analisar situações e propor mudanças no ambiente organizacional de serviços da sua área de atuação profissional; complementar o processo ensino-aprendizagem, mediante o fortalecimento das potencialidades do discente e o apoio ao aprimoramento pessoal e profissional; proporcionar ao estagiário contato com a realidade da filosofia, diretrizes, organização e funcionamento das organizações e serviços; facilitar o processo de atualização de conteúdos disciplinares, permitindo adequar os de caráter profissionalizante às constantes inovações tecnológicas, políticas, sociais e econômicas a que estão sujeitas; estimular o desenvolvimento da criatividade e da inovação capazes de aprimorar modelos de gestão, com a adoção de novas tecnologias e metodologias alternativas para o desenvolvimento das atividades profissionais; promover a integração faculdade e comunidade.

As Atividades Acadêmicas Curriculares Complementares (AACC) são componentes curriculares que enriquecem e complementam o perfil discente, por meio de habilidades e competências, inclusive aquelas adquiridas fora do ambiente acadêmico, abrangendo a prática de estudos e atividades opcionais, transversais e interdisciplinares, especialmente nas relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade. As AACC devem se cumpridas cumulativamente ao longo do curso e sua integralização é requisito indispensável à conclusão do curso, devendo ser cumpridas 200 horas (MC I - atual 4a série) e 150 horas (MC II - atual 3a. série) e 120 horas (MC III - atuais 1a e 2a séries). A carga horária das AACC (MC III) corresponde a 3,43% da carga horária total do curso.

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As AACC são categorizam-se em três grupos, relacionadas abaixo:

- Atividades de Ensino: disciplinas e núcleos temáticos interdisciplinares não previstos no currículo pleno do curso de Biomedicina; disciplinas de outras áreas de outros cursos da Instituição, disciplinas de outras áreas de cursos de outras Instituições reconhecidas; cursos de língua estrangeira realizados dentro ou fora da Instituição; monitorias; aprendizado prático pelos alunos não vinculados aos estágios supervisionados, desde que orientados e atendidas as exigências legais.

- Atividades de Pesquisa: participação em programas de pesquisa; participação em programas de iniciação científica; em grupos de Estudos; trabalhos publicados em periódicos da área de saúde devidamente registrado e/ou indexado (institucionais ou não); comunicações científicas em eventos Científicos, tanto institucionais, tais como o Congresso de Iniciação Científica (CIC/FIPA), como de outras instituições nacionais (como é o caso do CONIC/SEMESP) ou até internacionais.

- Atividades de Extensão: participação em seminários, palestras, simpósios, congressos, conferências, encontros nacionais ou regionais, cursos de extensão e atualização desde que a mencionada participação esteja expressamente reconhecida por atestado, certificado ou outro documento idôneo; assistência a defesas de monografias, teses e dissertações desde que pertinentes à área, mediante comprovação escrita da presença; participação em comissões de organização de seminários, palestras, congressos e simpósios.

Para o registro e controle das AACC, os alunos devem promover a entrega dos documentos comprobatórios das respectivas atividades realizadas ao docente responsável pela Coordenação das AACC. O regulamento das AACC deste Curso de Biomedicina encontra-se no Volume III, Anexo X). A investigação científica institucionalizada é estratégia eficaz para a assimilação do conhecimento (e de seu processo de construção) e do desenvolvimento do espírito crítico e inventivo, com repercussões que vão diferenciar o profissional com o seu mercado de trabalho. O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), constitui-se atividade curricular obrigatória, elaborado em consonância com os princípios e diretrizes nacionais estabelecidas, pelo Colegiado do Curso. O TCC é realizado no 6º e 7º períodos do Curso, com carga horária de 108 horas, sendo condição para obtenção do grau, e sua aprovação não isenta do cumprimento das demais atividades previstas para integralização curricular do curso. O TCC deverá versar sobre assunto relacionado com o ensino pertinente ao curso e poderá ser desenvolvido na forma de um projeto de pesquisa ou de um levantamento bibliográfico. A investigação científica institucionalizada é estratégia eficaz para a assimilação do conhecimento (e de seu processo de construção) e do desenvolvimento do espírito crítico e inventivo, com repercussões que vão diferenciar o profissional com o seu mercado de trabalho. O TCC visa à iniciação científica do graduando, buscando a aquisição de competências para a produção acadêmica, bem como para a atuação em atividades de extensão que atendam às necessidades da comunidade. Assim, o TCC desenvolve as aptidões no campo profissional e em seu perfil com habilidades para discernir questões específicas, estimulando a pesquisa, atualizando conhecimentos, vivenciando experiências para enriquecer o aprendizado adquirido, fazendo a transição entre o estudante e o profissional.

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O TCC é de autoria individual ou coautoria de até 2 alunos, sendo obrigatória a entrega do trabalho final completo, apresentado na forma de monografia ou artigo científico, abordando temas de relevante significado na respectiva área de formação, a ser elaborado pelo acadêmico sob a orientação de um professor orientador do corpo docente do curso de Biomedicina das FIPA. O Coordenador de Curso disponibiliza um banco de orientadores, que segue as Linhas de Pesquisa da Instituição no sentido de facilitar, organizar e dinamizar a orientação.

Ao final dos trabalhos, os alunos deverão apresentá-los para uma banca examinadora composta por três membros do corpo docente, para obtenção do conceito final, o qual é emitido considerando o seu processo de desenvolvimento avaliado ao longo de sua elaboração. O regulamento do TCC deste Curso de Biomedicina encontra-se no Volume III, Anexo Z).

3.7 Inovações significativas quanto à flexibilidade dos componentes curriculares

O currículo é o locus onde se materializa a indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão em consonância com os eixos de formação, do contexto socioeconômico-cultural, e a diversidade dos sujeitos, o que implica entender que uma estrutura curricular não pode ser rígida. Nesse sentido, é de importância fundamental que o projeto pedagógico do curso seja concebido como instrumento de ações coletivas, a partir das quais serão construídos os elos entre o que se sabe o que se pode fazer com o que se sabe.

Os conteúdos na matriz curricular tornam-se ferramentas para novas buscas, novas descobertas e questionamentos. A flexibilização curricular é viabilizada pelas atividades integradoras, pela organização modular dos esquemas didáticos, pelas práticas pedagógicas e estágios curriculares, como temas geradores.

O Currículo do Curso de Biomedicina das FIPA é ministrado em 4 anos e abrange uma sequência de conteúdos ou disciplinas e estágios, ordenados por matrículas semestrais, em uma seriação aconselhada. É importante e conveniente ressaltar que a estrutura curricular do Curso de Biomedicina promove integração e coerência entre as diversas disciplinas.

O currículo deverá ser cumprido integralmente pelo acadêmico, a fim de que ele possa qualificar-se para a obtenção do diploma que lhe confere direitos profissionais. O Currículo Pleno, o planejamento da seriação e das sequências, programações e matérias de suas disciplinas têm referência em alguns critérios categorizados e apresentados ordenadamente com o propósito de atingir os objetivos do curso e o perfil do egresso.

3.7.1 Reestruturação de matriz curricular

A concepção do currículo está direcionada à inter-relação das disciplinas através da realização de atividades teórico-práticas integradoras, que permitem articulação entre os conhecimentos básicos e elementos clínicos desde o início da graduação. Além de contemplar os aspectos biológicos, psicossociais e éticos.

O currículo é modificado, sempre que se faz necessário, com vistas a enriquecer a formação do aluno, contribuindo com uma formação sólida e ampla do futuro profissional biomédico. Frente à necessidade de modificações, o NDE se reúne e as adequações são realizadas e enviadas para serem aprovadas pelo colegiado. Após a aprovação, entram em vigor no ano letivo seguinte.

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O currículo deste Curso de Biomedicina foi submetido à reestruturações de sua matriz curricular em 2013 e 2014, elaboradas a partir das necessidades de ajustes curriculares. As MC II e MC III foram, respectivamente, discutidas no NDE, em 24 de outubro de 2013 e em 6 de novembro de 2014 e aprovadas pelo Colegiado do Curso, em 7 de novembro de 2013 e em 20 de novembro de 2014. Dessa forma, a partir de 2015 teve início nova fase de transição de matriz curricular, a MC III, que será realizada anualmente, série a série, até seu término no final de 2018.

Atualmente, o curso segue com três matrizes curriculares: MC I e MC II e MC III, descritas no item 3.2.

3.8 Oportunidades diferenciadas de integração dos cursos

Os cursos devem ser estruturados de tal forma que permitam preferencialmente itinerários formativos, objetivando o aproveitamento contínuo e articulado. O desenho curricular deve permitir o aproveitamento de estudos e experiências anteriores. A integração entre o curso de graduação em Biomedicina e os demais se faz principalmente através de atividades de extensão e pesquisa.

O aluno do curso de Biomedicina também pode cursar matérias optativas, em conjunto com alunos de outros cursos, como a disciplina de LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais, Programas de Nivelamento em Português, Matemática, Informática e Inglês, oferecidos pelo NAE. Além disso, o NAE ainda organiza eventos culturais, artísticos e de humanização que permitem a integração dos alunos das FIPA em diferentes momentos. 3.8.1 Eventos Artístico-Culturais

Recepção ao calouros: Os alunos de Biomedicina participam de atividades de recepção com outros discentes das FIPA, onde são apresentados à Direção das FIPA e aos Coordenadores dos Cursos e do NAE, assistem a uma palestra motivacional e apresentações culturais, propiciando momentos de descontração e integração. Também ocorre a arrecadação de alimentos que são doados para instituições assistenciais. A recepção aos calouros de 2012 foi realizada no Anfiteatro Padre Albino, sendo proferida palestra da então coordenadora pedagógica Profa. Dra. Dulce Vendruscolo e realizadas apresentações de danças de salão (samba de gafieira e tango) por alunos do Curso de Educação Física e de balé clássico (dirigido por docente do Curso de Educação Física). A partir de 2013, as recepções ocorreram no Teatro Municipal de Catanduva, "Aniz Pachá". Em 2013, houve apresentação do coral "Art Musik", de Bebedouro, regido pelo maestro Claudinei Alves de Oliveira e palestra motivacional com intuito de promover o estímulo ao estudo, ministrada pelo administrador de empresas Fábio Fernandes. No ano de 2014, após apresentação de um trecho do balé “Quebra-Nozes”, pelo corpo de baile da Escola Alexandre Mendes Ballet de Catanduva, o Prof. Ms. João Marcelo Porcionato, então Secretário Municipal de Saúde de Catanduva, palestrou sobre "Saúde e o Ser Humano". Em 2015, os alunos assistiram a peça teatral "Lendas do Mar" do grupo Mensageiros do Vento e a palestra “Hoje você começa a escrever seu futuro profissional”, ministrada pelo Prof. Fábio Ramos, especialista em gestão de pessoas e marketing. A recepção de 2016 foi realizada no SESC de Catanduva e teve apresentação do Grupo Cia Jovem Alexandre Mendes Ballet com a coreografia medieval “Em busca do

desconhecido” e encerrando a aula inaugural, o Prof. Alexandre Garcia Carneiro ministrou a palestra “Gestão estratégica das emoções”.

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Concursos de Fotografias: Desde 2012, os alunos de Biomedicina participam dos Concursos de Fotografia, realizados anualmente pelo apoio cultural do NAE, sobre diferentes temas, estimulando a reflexão e criatividade. Em 2012 o II Concurso de Foto foi realizado em conjunto com um Seminário sobre o tema "Envelhecer". A partir de 2013, os concursos de fotografia passaram a compor a parte cultural de eventos institucionais, como o Congresso de Iniciação Científica e Workshop de Pós-Graduação (CIC/WPG), em 2013 e 2015 e o Congresso Regional de Ensino Superior, em 2014. Os temas trabalhados nos III, IV e V Concursos de Fotografia foram, respectivamente: "Direitos Humanos: Ciência e Arte", "Educação: Múltiplos Olhares" e "Água: insípida, incolor e inodora, às vezes. Indispensável, sempre". Em 2016, o VI Concurso será realizado junto ao CIC, em outubro, com o tema "Multiculturalidade, tudo é poética, é arte, é humanidade", para estimular reflexões sobre questões socioculturais, afrodescendência, gênero e inclusão social.

Cursos extracurriculares: No ano de 2013, os alunos puderam participar do minicurso “Cinema: uma ideia ou um filme?” com o cineasta Pedro Lucínio, oferecido durante o VII CIC/ VI WPG em parceria do NAE com a Secretaria da Cultura de Catanduva. Desde 2013, as alunas de Biomedicina podem participar de Curso de Dança do Ventre, ministrado por discente do Curso de Medicina (Mariana Grossi). Em agosto de 2015 foram oferecidos o Curso de Fotografia "Perspectivas Fotográficas", ministrado pelo aluno do Curso de Pedagogia André Aluize, o Curso de Teatro "Casos em Cena", desenvolvido por profissional convidado, Prof. Thales Maniezo e o Curso de "Edição de Imagens" ministrado pelo Prof. Ms, Dennis Olívio. Os cursos são promovidos pelo apoio cultural do NAE sendo abertos a comunidade interna das FIPA e desenvolvidos nas dependências do Câmpus Sede.

Oficinas Artístico-Culturais: O apoio cultural do NAE organiza anualmente diferentes oficinas em atendimento aos interesses da comunidade acadêmica das FIPA, relacionados às atividades artísticas e culturais. Em 2013 foram oferecidas oficinas ministradas por profissionais convidados: música (Profa, Ester Colabone), violão (Prof.Oscar Garcia Escatulin) e fotografia (Helena Dyonisio). Também foram realizadas oficinas desenvolvidas por docente e aluna das FIPA, respectivamente, balé (Carlos Alexandre Mendes) e customização de camisetas (Natália Gomide). No ano de 2014, diferentes profissionais convidados desenvolveram oficinas de: artesanato e desenho (Prof. Eduardo Oba), dramatização (Thales Maniezzo) e musicoterapia (Mariele Raquel Ferreira). A docente das FIPA Lígia Adriana Rodrigues desenvolveu uma capacitação psicossocial para atuação em ambiente hospitalar. Ainda em 2014 foi realizado o I Sábado Cultural das FIPA, com o objetivo de integrar a comunidade das FIPA entre si e com a comunidade externa para a participação conjunta em diferentes atividades. Foram oferecidas oficinas ministradas por profissionais convidados: desenho (Prof. Eduardo Oba), fotografia (Profa. Helena Dyonisio), dança de salão (Prof. Ralfman Aguiar), roda de violão (Dell´Arte) e cine-debate (Prof. Felipe Brida), além de oficinas ministradas por discentes do Curso de Medicina: origami (Marcio Kanda), customização de camisetas (Natália Gomide) e dança contemporânea (Mariana Grossi). Durante o evento, também foram realizadas apresentações de dança do ventre, com alunas de Medicina das FIPA e peça de teatro (Grupo "Mensageiros do Vento").

Mostra de Cinema: Em 2015, as FIPA foram selecionadas como ponto de exibição de filmes da “9ª Mostra Cinema e Direitos Humanos – Democratizando”. As exibições foram organizadas pelo apoio cultural do NAE e Curso de Direito das FIPA em parceria com o SENAC de Catanduva, por intermédio do docente Felipe Brida e ocorreram nos meses de fevereiro e março de 2015. As sessões de cinema foram vinculadas a projetos de extensão, que tratam da temática de "Direitos Humanos", desenvolvidos nos diferentes cursos das FIPA.

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Além disso, foram estabelecidas parcerias com outras Instituições e Projetos da cidade: Instituto Municipal de Ensino Superior de Catanduva (IMES), Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU), Instituto dos Deficientes Visuais de Catanduva (IDVC) e Escola Estadual Nestor Sampaio Bittencourt. Os filmes foram exibidos em dias e horários variados nas diferentes instalações das FIPA, em ambiente climatizado e com acessibilidade, bem como em outros locais da cidade, com infraestrutura adequada, permitindo ampla participação do público em geral, seja de Catanduva ou de outros municípios da região. Todas as exibições foram seguidas de debates conduzidos por docentes das FIPA (Prof. Dr. Franco Cossu Jr., Profa. Dra. Maria Tereza Roland, Profa. Dra. Silene Fontana, Profa. Ms. Ana Paula Polachini, Profa. Ms. Luciana Leite, Profa. Ms. Luciana Cione) e de Instituições parceiras (Prof. Ms. Felipe Brida), especializados em diferentes áreas, como direito, psicologia, jornalismo, semiótica e cinema e com experiência no desenvolvimento dessas atividades. Os filmes recebidos continuarão a ser exibidos nas instalações das FIPA, integrando projetos de extensão que objetivam a discussão e reflexão sobre os Direitos Humanos.

Festival de Música de Catanduva (FEMUCA): O apoio cultural do NAE auxilia na organização do FEMUCA, que tem como objetivo promover a cultura e o lazer em Catanduva, disponibilizando espaço para que a população, universitários ou não, possa apresentar seus talentos musicais. Em agosto de 2015, foi realizado o VI FEMUCA.

Exposições artísticas: Promovidas pelo apoio cultural do NAE, foram realizadas

exposições de artes plásticas durante o Congresso Paulista de Ensino Médico (CPEM), realizado nas FIPA em maio de 2012, com telas produzidas pelo artista plástico e portador da Síndrome de Down, César Mattos, "Releitura de renomados pintores", e na abertura do VIII Congresso de Iniciação Científica (CIC) e VII Workshop de Pós-Graduação (WPG) das FIPA, em maio de 2015, com o artista plástico Perez (Alexandre Acácio Perez Alves de Oliveira), paciente da CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) de Catanduva. Em setembro de 2015, na Estação Cultura Deca Ruette de Catanduva, foi realizada a Exposição "Sensibilidades e Migrações", releitura fotográfica com referência na obra da pintora mexicana Frida Kahlo e do artista plástico Arthur Bispo do Rosário. Para a exposição foram produzidas 63 fotografias e 3 instalações, durante o Curso de Fotografia das FIPA. Parte desse material foi exposto nos saguões dos Câmpus sede e São Francisco em fevereiro de 2016.

3.8.2 Projetos de Humanização

Em 2015, com apoio do NAE, teve início o Projeto SensibilizArte Catanduva - Humanizar através da Arte, um projeto de Humanização hospitalar realizado por acadêmicos dos cursos da área de saúde das FIPA. O projeto é vinculado a uma associação internacional de estudantes de medicina; a International Federation of Medical Students Associations of

Brazil (IFMSA - Brazil), representada localmente pela IFMSA-FAMECA. Para a capacitação dos alunos envolvidos no projeto foram oferecidas oficinas de: Teatro e Contação de Estórias (Prof. Thales Maniezzo), artesanato e confecção de brinquedos (Prof. Eduardo Oba); Musicalização e Psicologia (Profa. Msa. Lígia Adriana Rodrigues) e Mágica (Prof. Ricardo Aranha Andrade). Após as capacitações, os 25 alunos envolvidos no Projeto, foram divididos em grupos que visitam os pacientes (crianças e adultos) internados nos Hospitais Escola da Fundação Padre Albino. O Projeto continua em 2016, com visitas periódicas nos Hospitais Escola da FPA.

Iniciado em 2016, o Grupo de Estudos de Saúde, Ciência e Espiritualidade (GESCE) é uma entidade criada por iniciativa estudantil, com apoio da Profa. Dra. Ana Paula Girol e sob a orientação do Prof. Dr. Júlio Cesar Fornazari, docente da disciplina de Medicina Intensiva. O

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Grupo é aberto aos discentes da área de saúde.O GESCE tem por objetivo trabalhar a relação entre saúde e espiritualidade, por meio de bases científicas, num contexto direcionado para os acadêmicos, contribuindo para a formação de profissionais com uma visão integral do ser humano; que compreendam a importância do autoconhecimento e o exercitem; que sejam sensíveis às necessidades reais das pessoas atendidas, agindo diante delas com preparo técnico adequado; e que sejam agentes de multiplicação científica. 3.9 Avanços tecnológicos

As FIPA devem fomentar, dentro de seus projetos pedagógicos, a pesquisa e a inovação em tecnologias educacionais, por meio de aplicações de tecnologias da informação e comunicação (TI) aos processos didático-pedagógicos, propiciando uma educação voltada para o progresso científico e tecnológico das áreas de conhecimento de abrangência de seus cursos e maximizando os recursos pedagógicos da plataforma LYCEUM.

A sala de aula conectada é um espaço usado para aulas de nivelamento em informática, disciplinas do curso como "Biologia Molecular" e sistema de provas online.

Também está disponível a Plataforma Moodle. Os acadêmicos podem ter acesso ao sistema UpToDate, uma base de dados utilizada mundialmente sobre medicina baseada em evidência. A proposta é difundir junto aos alunos, a partir dos anos básicos, o conceito de educação continuada e permanente. Também ocorre parceria de uso de bibliotecas e plataforma Capes. Em 2014: - Adaptação do departamento financeiro e contábil da Fundação Padre Albino para o funcionamento do sistema ERP (Wareline) - Modernização do departamento de TI (compra de novos servidores e adequação da sala e seguranças das informações). - Ampliação da capacidade de impressão / xerox com a troca de algumas impressoras de médio porte por impressoras de grande porte. Em 2015: - Ampliação da infraestrutura de rede cabeada e WIFI. - TV Corporativa (em implantação). - GED (Gerenciamento Eletrônico de Documentos) (em implantação). - Melhoria do link de Internet (administrativo em implantação). Em 2016 - Leitura óptica de avaliações (formato testes), com geração de dados, no formato de gráfico e porcentagens, dos acertos e erros de cada aluno.

4 – CORPO DOCENTE

4.1 Requisitos de titulação

O Plano de Carreira das FIPA foi implantado em agosto de 2008, a partir do seu registro no Ministério do Trabalho e contempla a entrada e evolução do docente na IES.

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Os requisitos de titulação dos professores variam da especialização ao doutorado, conforme seu enquadramento no Plano de Carreira Docente das FIPA, não se admitindo docente com título apenas de graduação. Na admissão, o docente é classificado de acordo com sua titulação em um dos três níveis: I-Doutor; II-Mestre e III-Especialista, e sua evolução funcional se dá ao longo do tempo de serviço e de produção científica.

4.2 Corpo Docente com formação, titulação, jornada e experiência profissional não acadêmico

Docentes (Relação nominal)

Área de Conhecimento

Formação Acadêmica Titulação Tempo de exercício na IES

Regime de Trabalho

1. Adriana Balbina Paoliello Paschoalato

Ciências Biológicas Bacharela em Ciências Biológicas - Modalidade Médica/Licenciada em Ciências – Habilitação em Biologia

Doutora 9 anos e 9 meses

Parcial

2. Américo Ricardi Vaccari Lourenço

Ciências da Saúde Bacharel em Fisioterapia/ Licenciado em Educação Física

Mestre (cursa Doutorado)

7 anos e 8 meses

Integral

3. Ana Paula Girol Ciências Biológicas Bacharela em Ciências Biológicas

Doutora 21 anos e 1 mês Integral

4. Andréia de Haro Moreno

Ciências da Saúde Bacharel em Farmácia Doutora 2 anos e 9 meses

Integral

5. Cibelle Rocha Abdo

Ciências Biológicas Licenciada em Ciências Biológicas

Doutora 30 anos Parcial

6. Daniel Henrique Gonçalves

Ciências da Saúde Bacharel em Ciências Biológicas – Modalidade Médica

Mestre 2 anos e 7 meses

Parcial

7. Eunice Aparecida de Aguiar Alonso

Ciências Humanas Licenciada em Letras/ Licenciada em

Pedagogia

Mestra 2 anos e 3 meses

Parcial

8. Larissa Fávaro Marchi

Ciências Biológicas Bacharela em Ciências Biológicas – Modalidade Médica

Doutora 1 ano e 9 meses Parcial

9. Lígia Adriana Rodrigues

Ciências Humanas Bacharela e Licenciada em Psicologia

Mestra 15 anos Parcial

10. Manzélio Cavazzana Junior

Ciências Biológicas Bacharel em Ciências Biológicas

Doutor 10 anos e 2 meses

Integral

11. Márcia Alcântara Santos Cavazzana

Ciências Biológicas Bacharela em Ciências Biológicas

Doutora 8 anos e 8 meses

Parcial

12. Maristela Ap. Magri Magagnini

Ciências da Saúde Bacharela em Enfermagem

Mestra (cursa Doutorado)

15 anos e 9 meses

Integral

13. Natália Maciel Maniezzo Stuchi

Ciências da Saúde Bacharela em Biomedicina

Mestra (cursa Doutorado)

9 meses Parcial

14. Nilce Barril Ciências Biológicas Bacharela em Ciências Biológicas

Doutora 18 anos e 7 meses

Integral

15. Nilson Mozas Olivares

Ciências Sociais Aplicadas / Ciências Exatas e da Terra

Bacharel em Administração de Empresas/ Licenciado em Ciências – Habilitação em Matemática

Mestre 6 anos Parcial

16. Paulo Roberto Vieira Marques

Ciências Sociais Aplicadas / Ciências Exatas e

Bacharel em Administração de Empresas/ Licenciado

Mestre 8 anos e 8 meses

Parcial

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da Terra em Ciências – Habilitação em Matemática

17. Silene Fontana Ciências Humanas Pedagoga/ Licenciada em História/Licenciada em Geografia

Doutora 16 anos Integral

18. Wanessa Silva Garcia Medina

Ciências da Saúde Bacharela em Ciências Biológicas – Modalidade Médica

Doutora 3 anos Integral

Titulação Regime de trabalho Total

Integral 40 horas

Parcial De 12 a 39 horas

Horista Até 11horas

Doutor 06 04 - 10

Mestre 02 06 - 08

Especialista - - - - Total 08 10 - 18

a) Representação gráfica da Titulação dos Docentes

b) Representação gráfica do Regime de Trabalho Docente

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c) Representação gráfica do Regime de Trabalho Docente/ Titulação

4.3 Critérios de seleção, de contratação e de substituição eventual de professores

Os critérios de seleção e contratação de docentes seguem o Plano de Carreira (Volume III, Anexo J), o Regimento das FIPA e a Resolução DG-FIPA nº 16/2011, de 01.07.2011.

Para a atribuição de aulas novas ou em substituição, nos cursos de graduação, o Coordenador do Curso formulará à Direção Geral “Proposta de substituição, contratação e ou alteração da carga horária”, fundamentando as justificativas e prestando outras informações. A proposta será apresentada através de formulário eletrônico adequado para esse fim.

As aulas serão divulgadas internamente pelo Coordenador do Curso a docentes das FIPA com habilitação na área de conhecimento. Em caso de mais de um docente interessado, cabe ao Coordenador do Curso a escolha.

Permanecendo a necessidade de contratação, serão selecionados professores dentro da qualificação exigida, através de processo externo, regulamentado por edital e seguindo as orientações abaixo. Funcionários da Fundação Padre Albino, com habilitação para a docência, poderão concorrer no processo de seleção externa em igualdade de condições com os demais candidatos. Em caso de empate, dar-se-á preferência ao candidato funcionário da Fundação Padre Albino, sem prejuízo da prerrogativa prevista no art. 8º desta Resolução.

A autorização para abertura de vagas para o processo seletivo de candidatos à docência da graduação será de responsabilidade da Direção Geral, ouvido o Coordenador do Curso, devendo nele constar:

a) Identificação do curso, da disciplina, módulo ou área de ensino, número de vagas, carga horária, a titulação exigida de acordo com os níveis do Plano de Cargos e Salários de Docentes das FIPA, o período de inscrições, o local de inscrição e outras informações pertinentes;

b) Exigência de apresentação do currículo Lattes com comprovação documental, especialmente da titularidade;

c) Exigência de entrevista e de prova didática, estabelecendo calendário, horário, programa e duração da prova didática;

d) Critérios de seleção; e

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e) Tempo de validade do processo.

A seleção de novos docentes para as FIPA cumprirá duas etapas: I - Etapa RH da FPA, na qual os candidatos serão submetidos aos protocolos daquele setor e os resultados encaminhados à etapa seguinte; e II - Etapa FIPA, que consistirá de análise de currículo, entrevista e prova didática, e ficará a cargo de uma Banca Examinadora, composta por 3 (três) membros: o Coordenador do Curso, um docente do Curso da área e o Coordenador Pedagógico das FIPA.

A prova didática terá duração de quarenta a sessenta minutos e avaliará a comunicação, o desempenho didático-pedagógico e o conhecimento específico da área.

O conjunto da análise do currículo, entrevista e prova didática qualificará os melhores candidatos para a(s) vaga(s), cujo resultado será informado ao RH da FPA pela Direção Geral das FIPA.

4.4 Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho

São diretrizes para o desenvolvimento de pessoal docente: Aprimoramento do processo de trabalho; Integração entre ambientes organizacionais e as diferentes áreas de conhecimento; Qualificação docente em nível de pós-graduação “stricto sensu”; e Aumento do percentual de docentes em regime de trabalho integral.

O Plano de Carreira dos cargos de docente em educação superior das FIPA, publicado no diário oficial da União em 11/08/2008 é um instrumento de gestão de desenvolvimento profissional dos Docentes do ensino superior das FIPA, e contempla, além da titulação, o tempo de serviço e a produção científica. Estabelece valores iniciais para cada tipo de contrato, conforme titulação do profissional.

As políticas de qualificação docente já estão identificadas em regulamento próprio (Volume III, Anexos A1 e B1).

5 – CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

5.1 Quadro do Corpo Técnico-Administrativo

Gestores FIPA

Nome Função Nível de formação

Nelson Jimenes Diretor-Geral Especialista

Sidnei Stuchi Vice-Diretor Geral Especialista

Antonio Carlos de Araujo Coordenador Pedagógico Doutor

Administrativo FIPA

Nome Função (Plano de Carreira) Setor Nível de formação

FIPA Geral

Adair Zolim Motorista I Niv I Adm. FIPA Ensino Médio

Alex Alberto Amaral da Silva Assist. Administrativo III Niv III Tesouraria Superior

Antonio Marcio Paschoal Analista Técnico III Niv II T.I. Especialista

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Daniel Malheiros de Campos Auxiliar Técnico III Niv I T.I. Ensino Médio

Diego Maguetas Auxiliar Técnico III Niv I T.I. Superior (cursando)

Diego Coletti Sbravatti Aux. Administrativo I Niv I T.I. Superior (cursando)

Diego Thadeu Lanza Auxiliar Técnico III Niv I T.I. Ensino Médio

Elizabeth Aparecida Dezordo Vaqueiro Coord. Administrativo II Niv IV Tesouraria Especialista

Flávia Lima Fávero Analista Adm. I Nivel II Adm. FIPA Especialista

Giovani Alves Santos Aux. Administrativo I Niv I Adm. FIPA Ensino Médio

Iara Lima Zulato Assist. Técnico II Niv I Adm. FIPA Especialista

Jamon Ramirez Xavier do Nascimento Auxiliar Técnico III Niv III T.I. Superior

Janaina Rogante Huck Analista Técnico II Niv III Adm. FIPA Especialista

Jéssica Bezerra De Pelle Turin Aux. Administrativo III Niv V Adm. FIPA Superior (cursando)

João Paulo Aparecido Porfírio da Silva Auxiliar Técnico III Niv III T.I. Superior (cursando)

João Thomaz Pereira Aux. de Manutenção I Niv I Adm. FIPA Fundamental

incompleto

Josiane Aparecida Zambon Secretária Geral Adm. FIPA Superior

Lucas Trassi Adami Aux. Administrativo I Niv I Tesouraria Superior (cursando)

Luis Antonio Zanardi Assistente Técnico III Niv IV Adm. FIPA Ensino Médio

Maira Luiza Melara Spina Assessor Técnico Adm II NIv I Adm. FIPA Especialista

Marcos Pereira da Silva Aux. de Manutenção I Niv I Adm. FIPA Ensino Médio

Maria Angela Guijen Lahr Analista Técnico III Niv IV Adm. FIPA Superior

Marisa Centurion Stuchi Analista Técnico III Niv VI Adm. FIPA Superior

Monica Terezinha Colombo Aux. Administrativo III Niv V Tesouraria Superior

Rodrigo Nunes Pereira Auxiliar Técnico III Niv I T.I. Superior

Sonia da Silva Estevo Assist. Administrativo III Niv V Adm. FIPA Ensino Médio

Tatiane Sabião do Nascimento Ravazzi Assist. Administrativo III Niv III Tesouraria Ensino Médio

Willian Rafael Moreira de Oliveira Assist. Técnico II Niv I T.I. Superior (cursando)

Carmen Cristina Simões de Freitas Analista Técnico I Niv III Biblioteca Superior

Claudia Pereira Martinelli Aux Limp e Serv Gerais I Niv I Serv.Hig. e Limpeza Fundamental

incompleto

Claudomiro de Almeida Aux. de Manutenção I Niv I Manutenção Superior (cursando)

Cleusa Aparecida Vieira Pereira Aux Limp e Serv Gerais I Niv I Serv.Hig. e Limpeza Fundamental

incompleto

Débora Aparecida Arens Aux Limp e Serv Gerais I Niv I Serv.Hig. e Limpeza Fundamental

completo

Érika Cristina Milanez Analista Adm. III Niv V Secretaria Acadêmica Superior

Eliana Cristina Alves Dias Aux Limp e Serv Gerais I Niv I Serv.Hig. e Limpeza Ensino Médio

FIPA - Campus Sede

Janete Rodrigues da Silva Aux Limp e Serv Gerais I Niv I Serv.Hig. e Limpeza Ensino Médio

Lana Claudia Escolhant Lopes Aux. Administrativo III Niv V Biblioteca Superior

Luciano Carlos Santana Analista Adm. I Nivel VI Secretaria Acadêmica Ensino Médio

Márcia Cristina Machado de Souza Aux Limp e Serv Gerais I Niv I Biblioteca Ensino Médio

Márcia Sueli Barbujani Analista Técnico III Niv VI Biblioteca Superior

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Maria de Lourdes Barbato Analista Técnico I Niv IV Secretaria Acadêmica Superior

Roberta Maria Ferreira Aux. Administrativo III Niv V Biblioteca Ensino Médio

Rosimeire Xavier Fanhani Pereira Aux Limp e Serv Gerais I Niv I Serv.Hig. e Limpeza Superior (cursando)

Rosinei de Lourdes Mandelle de Paula Aux Limp e Serv Gerais I Niv I Serv.Hig. e Limpeza Fundamental

completo

Rosinete Lopes Araujo Aux Limp e Serv Gerais I Niv I Serv.Hig. e Limpeza Ensino Médio

Simone de Fatima Weiber Tonelli Aux Limp e Serv Gerais I Niv I Serv.Hig. e Limpeza Fundamental

incompleto

Solange Dotti Coord. Téc. Geral I Niv I Biblioteca Superior

Sueli de Lima Paula Aux Limp e Serv Gerais I Niv I Serv.Hig. e Limpeza Ensino Médio

Vanderleia Alvarenga da Silva Castro Aux Limp e Serv Gerais I Niv I Serv.Hig. e Limpeza Fundamental

completo

FIPA - Biomedicina

Elcilene Fedossi Hernandes Aux. Administrativo III Niv IV Coordenação Biomedicina

Caio Vinícius Gambarini Rodrigues Aux. Técnico II Niv I Laboratório Biomedicina

5.2 Critérios de seleção e contratação

O ingresso na carreira de técnico-administrativo das FIPA ocorre por meio de seleção do Departamento de Recursos Humanos da Fundação Padre Albino, de acordo com as necessidades e perfil profissiográfico.

5.3 Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho

São diretrizes para desenvolvimento do pessoal técnico-administrativo:

− Aprimoramento do processo de trabalho; − Valorização e formação continuada de pessoal técnico-administrativo, visando a

melhoria da qualidade de prestação de serviços, do desenvolvimento das potencialidades dos servidores, de sua realização profissional e como cidadão;

− Plano de Carreira: Aprovado pelo Ministério de Trabalho e Emprego e publicado no DOU nº 94, de 16/05/12, seção 1, página 79; Regime de Trabalho dos funcionários pela CLT;

− Programa de treinamento por função administrativa pelo Departamento de Recursos Humanos (Volume III, Anexo C1); e

− Integração entre ambientes organizacionais e as diferentes áreas de conhecimento.

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6 – ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

6.1 Estrutura organizacional com as instâncias de decisão

São órgãos das FIPA a Congregação, a Diretoria e o Conselho de Coordenadorias.

Congregação - A Congregação, órgão superior de deliberação em matéria administrativa, didático-científica e disciplinar, é constituída pelo Diretor Geral, seu presidente, pelo Vice-Diretor, por um Coordenador de Curso, eleito pelos seus pares, pelo Coordenador Pedagógico (Ensino, Pesquisa, Extensão e Pós-graduação), por 1 (um) representante do Corpo Docente , eleito por seus pares, por 1 (um) representante da Sociedade Civil Organizada, por 1 (um) representante do Corpo Discente, indicado pelo Diretório Central de Estudantes, na forma da legislação vigente, por 1 (um) representante da Mantenedora, indicado pelo Conselho de Curadores, por 1 (um) representante da Diretoria Administrativa, indicado pelos seus pares.

Diretoria Geral - A Diretoria Geral, órgão executivo superior de administração,

coordenação e fiscalização das atividades das FIPA, é exercida pelo Diretor Geral. Em suas ausências e impedimentos, o Diretor Geral será substituído pelo Vice-Diretor. O Diretor Geral e o Vice-Diretor são designados pela Entidade Mantenedora, para mandato de 2 (dois) anos, podendo ser reconduzidos. A Mantenedora, a qualquer tempo e sem justificativa, poderá cessar a designação.

Conselho de Coordenadorias - O Conselho de Coordenadorias, órgão de natureza

normativa, deliberativa e consultiva, que tem a seu cargo as atividades didático-pedagógicas, científica e de pesquisa, é constituído pelo coordenador de cada curso e pelo Coordenador Pedagógico.

Coordenadoria Pedagógica - A Coordenadoria Pedagógica (Ensino, Extensão e

Pesquisa), órgão de coordenação, acompanhamento, controle e avaliação as atividades pedagógicas das FIPA, é dirigida por um Coordenador, designado pelo Diretor Geral.

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6.2 Organograma institucional e acadêmico

6.3 Órgãos colegiados: competência e composição

Conselho de Coordenadorias - O Conselho de Coordenadorias, órgão de natureza

normativa, deliberativa e consultiva, que tem a seu cargo as atividades didático-pedagógica, científica e de pesquisa, é constituído pelo Coordenador de cada Curso e pelo Coordenador Pedagógico.

Coordenadoria de cursos - O Colegiado de Cursos, formado pelos professores dos cursos, será dirigido por um Coordenador, designado pelo Diretor, para mandato de 2 (dois) anos, podendo ser reconduzido. Reúne-se em sessões ordinárias, bimestralmente, e, extraordinariamente, quando convocada pelo Coordenador, por indicação própria, por solicitação do Diretor ou a requerimento de 1/3 (um terço) de seus membros.

Competências do Coordenador de Curso:

I- aprovar os programas e planos de ensino das disciplinas do curso sob sua orientação e responsabilidade;

II- representar o curso junto aos órgãos das FIPA; III- convocar e presidir as reuniões de Colegiado do Curso; IV- coordenar e supervisionar os planos de atividades do curso;

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V- apresentar, anualmente, ao Conselho de Coordenadorias e à Diretoria, relatório das atividades de seu Curso;

VI- elaborar o currículo pleno do curso de graduação, bem como suas alterações, ouvido o Colegiado de Curso, para aprovação da Congregação;

VII- propor a indicação de alunos bolsistas de mérito acadêmico; VIII- decidir sobre pedidos de transferência e aproveitamento de estudos, ouvido,

quando for o caso, o conselho de coordenadorias; IX- cumprir e fazer cumprir as disposições deste regimento e demais normas

pertinentes; X- juntamente com o Diretor Geral, conferir grau, assinar diplomas, títulos e

certificados escolares.

Colegiado de Curso - O Colegiado de curso, dirigido pelo Coordenador de curso, é órgão de natureza normativa, deliberativa e consultiva, relativas às atividades didático-pedagógica, científica e de pesquisa de apoio à coordenadoria de curso e é constituído por todos os professores que ministram aulas no Curso e por um representante discente de cada série da graduação, convidado pela Coordenadora para participar das reuniões ordinárias e extraordinárias. Reúne-se em sessões ordinárias, bimestral ou semestralmente, dependendo da demanda do momento, e extraordinariamente, quando convocada pelo Coordenador, por solicitação do Diretor ou a requerimento de 1/3 (um terço) de seus membros.

Núcleo Docente Estruturante (NDE) (Volume III, Anexo D1) - O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é órgão especializado, de natureza didático–pedagógica, composto por 6 docentes doutores, incluindo o presidente representado pelo coordenador de curso, que se reúne ordinariamente, em sessões mensais ou bimestrais, dependendo da demanda do momento para avaliação e proposições de melhorias na estrutura curricular e demais componentes do PPC. São atribuições do NDE:

− Zelar pela organização didático-pedagógica do curso; − Participar efetivamente da elaboração do Projeto Pedagógico do Curso, definindo

concepções e fundamentos; − Participar da revisão e atualização periódica do projeto pedagógico do curso para

análise a aprovação do Colegiado de Curso; − Propor melhorias dos resultados do ENADE; − Participar efetivamente da construção do perfil profissional do egresso do curso; − Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso definidas pelo

Colegiado; − Analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares; − Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão,

oriundas de necessidades da graduação, exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas relativas à área de conhecimento do curso.

− Apreciar e aprovar pedidos de reconhecimento de títulos e diplomas de graduação obtidos em outras instituições, observada a legislação em vigor;

− Emitir parecer sobre as indicações das áreas de ensino para contratação e/ou demissão de professores pelas FIPA;

− Participar da elaboração do calendário escolar de graduação, atendendo às especificidades do curso;

− Analisar e emitir parecer circunstanciado nos pedidos de dispensa por aproveitamento de disciplinas cursadas em outras IES;

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− Discutir com o Coordenador do Curso os casos omissos neste Regulamento e as dúvidas que por ventura surgirem na sua aplicação;

− Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação.

O regulamento do NDE deste Curso de Biomedicina está descrito no Volume III, Anexo E1. Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) - O Comitê de Ética em Pesquisa das Faculdades Integradas Padre Albino (CEP/FIPA) é um órgão colegiado de caráter interdisciplinar, multidisciplinar, independente, normativo, consultivo, deliberativo e educativo, tendo como principal finalidade a defesa dos direitos das pessoas, no que se refere à sua integridade e dignidade, contribuindo para o desenvolvimento da pesquisa dentro dos padrões éticos nacionais e internacionais (Resolução 196/96 de 10/10/1996 da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa - CONEP/MS/CNS).

O CEP está instalado no piso inferior do Câmpus Sede. Possui sala própria equipada com computador, impressora, fone/FAX próprio sem extensão, bem como página do Comitê de Ética em Pesquisa na página eletrônica da Fundação Padre Albino (mantenedora) e e-mail próprio. Conforme exigência da CONEP, uma secretária, mantida pelas FIPA, para atender os trabalhos delegados.

O Comitê é constituído, no mínimo de 07 membros titulares, incluindo profissionais das áreas de saúde, humanas e sociais, sendo um representante da comunidade assistida pela instituição.

A Instituição mantém os custeios do CEP, apresentados e aprovados pelos integrantes do CEP, para que o mesmo tenha meio próprio de sobrevivência (materiais de manutenção, promoções de cursos, pagamentos de professores convidados de outras Instituições para palestras referentes à Ética em Pesquisa, capacitação dos membros, congressos, viagens, etc.).

Os integrantes do CEP reúnem-se mensalmente, em data e hora determinadas pelo Coordenador, para solucionar os itens existentes para avaliação. O regulamento do CEP está descrito no Volume III, Anexo D.

Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA) - A Comissão de Ética no Uso de Animais das Faculdades Integradas Padre Albino (CEUA/FIPA), instituída pela Portaria nº 08/2001, de 08 de fevereiro de 2007, é um órgão deliberativo ao qual são submetidos os protocolos de experimentação que envolvem animais e estabelece critérios para a criação, manutenção e utilização de animais em ensino ou pesquisa científica, de forma a assegurar-lhes tratamento humanitário. A Comissão está devidamente credenciada junto ao Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA) (no. 01.0182.2014 - Volume III, Anexo E).

A CEUA está instalada no piso inferior do Câmpus Sede, em sala conjunta ao Laboratório Multidisciplinar, equipada com computador, impressora, telefone próprio sem extensão, bem como página da Comissão de Ética no Uso de Animais na página eletrônica da Fundação Padre Albino (mantenedora) e uma secretária, mantida pelas FIPA, para atender os trabalhos delegados.

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A Comissão é constituída por docentes e pesquisadores das FIPA, biólogos, veterinários e representantes da comunidade, membros da sociedade protetora dos animais.

Os integrantes da CEUA reúnem-se em data e hora determinadas pelo Coordenador, de acordo com o número de projetos enviados para a análise, para solucionar os itens existentes para avaliação. O regulamento da CEUA está descrito no Volume III, Anexo F.

6.4 Órgãos de apoio às atividades acadêmicas

Secretaria Geral - A Secretaria Geral, órgão de assessoria técnica da Diretoria, é dirigida por funcionário qualificado e nomeado pela Entidade Mantenedora.

Tesouraria e contabilidade - A Tesouraria e Contabilidade serão coordenadas por profissionais contratados pela Entidade Mantenedora, cabendo à Tesouraria fazer os recebimentos e pagamentos, prestando contas diariamente à Entidade Mantenedora.

Biblioteca - A Biblioteca é dirigida por profissionais legalmente habilitados, com formação específica em Biblioteconomia e contratados pela Mantenedora.

Assistência de Campus - A Assistência de Campus é exercida por funcionário com conhecimentos gerais de administração, cujas atribuições incorporam atividades de supervisão nos serviços de obras e conservação, apoio, limpeza, abastecimento e segurança.

Ouvidoria - O serviço de Ouvidoria das FIPA está diretamente subordinado à Direção Geral, constituindo-se como instrumento de aperfeiçoamento dos serviços institucionais.

Zeladoria - À Zeladoria, órgão de apoio da Diretoria, compete os serviços de limpeza, conservação, vigilância e segurança das instalações.

Outros serviços - Para o pleno exercício de suas atividades, as FIPA contarão, ainda, com os serviços de Tecnologia da Informação (TI), laboratórios, almoxarifado e arquivo, que serão organizados mediante regulamentos específicos.

6.5 Autonomia da IES em relação à mantenedora (Fonte: Regimento FIPA)

“Art. 78. A Fundação Padre Albino é responsável perante as autoridades públicas e o público em geral, pelas FIPA, incumbindo-lhe tomar as medidas necessárias ao seu bom funcionamento, respeitados os limites da lei e deste regimento, a liberdade acadêmica do corpo docente e discente e a autoridade própria de seus órgãos deliberativos e executivos.

Art. 79. Compete principalmente à mantenedora promover adequadas condições de funcionamento das atividades das FIPA, colocando-lhe à disposição os bens imóveis e móveis necessários e assegurando-lhes os suficientes recursos financeiros de custeio, anualmente, aprovados pela Mantenedora.

§ 1o. À mantenedora reserva-se a administração orçamentária e financeira das FIPA, podendo delegá-la no todo ou em parte ao Diretor Geral.

§ 2o. Dependem de aprovação da mantenedora, por solicitação do Diretor Geral, as decisões dos órgãos colegiados que importem em aumento de despesas.”

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6.6 Relações e parcerias com a comunidade, instituições e empresas

A comunidade relaciona-se com as FIPA por meio de projetos e estágios remunerados ou não.

Na Extensão Universitária, as FIPA vem agindo com regularidade em vários projetos vinculados às áreas de sua atuação e proporcionando aos interessados informações, orientações e conteúdos, habilitando-os para atuarem como profissionais dotados de condições para concorrer e participar com sucesso em todas as etapas da atividade econômica.

A política extensionista desenvolvida pelo Curso de Biomedicina, através do seu NEXT, promove, patrocina e identifica eventos, cursos e projetos no sentido de encaminhar os seus alunos para a responsabilidade social; capacitação científica tecnológica e comunicação da produção acadêmica.

O principal foco de atuação é junto à comunidade de Catanduva e região, promovendo atividades durante todo o ano letivo, com o intuito de integrar os acadêmicos com a comunidade local e regional, transmitindo informações e prestando assistência na área da saúde, com atividades de prevenção e promoção de saúde.

São realizadas palestras, orientações e serviços de atendimento primário (aferição de pressão arterial, dosagem de glicemia, perfil lipídico, tipagem sanguínea e outros atendimentos). O material coletado durante esses projetos é organizado e disponibilizado para elaboração de projetos de iniciação científica.

Essas ações possibilitam o envolvimento dos alunos, com desenvolvimento da capacidade crítica, senso de solidariedade, humanização e conhecimento técnico e científico. Para a comunidade, observam-se maiores oportunidades de acesso à informação sobre atividades de promoção de saúde e prevenção de doenças, contemplando devidamente tanto a comunidade interna, como a externa.

Para o desenvolvimento do Estágio Supervisionado do Curso de Biomedicina das FIPA foram firmadas parcerias e convênios com os hospitais-escola, laboratórios e empresas de Catanduva e região, bem como com a Prefeitura Municipal.

6.7 Metodologia, dimensões e instrumentos a serem utilizados no processo de autoavaliação

A atividade de Avaliação Institucional é um processo contínuo de Autoavaliação Institucional e de Avaliação Externa. O Sistema de Autoavaliação Institucional das Faculdades Integradas, denominado SAIFI, tem por finalidade promover a melhoria dos cursos através da implementação de instrumentos que possibilitem o diagnóstico, sugestões e verificações das ações, apontando potencialidades e fragilidades institucionais.

A Lei nº 10.861, de 14.04.2004, instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) da qual extrai-se o trecho a seguir:

“ Art. 3o A avaliação das instituições de educação superior terá por objetivo identificar o seu perfil e o significado de sua atuação, por meio de suas atividades, cursos, programas, projetos e setores, considerando as diferentes dimensões institucionais, dentre elas obrigatoriamente as seguintes:

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I- a missão e o plano de desenvolvimento institucional; II- a política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as

respectivas formas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades;

III- a responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural;

IV- a comunicação com a sociedade; V- as políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico-

administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho;

VI- organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios;

VII- infraestrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação;

VIII- planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e eficácia da auto avaliação institucional;

IX- políticas de atendimento aos estudantes; X- sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade

dos compromissos na oferta da educação superior.”

O planejamento da autoavaliação da FIPA leva em consideração as características da instituição, experiências avaliativas anteriores, relacionadas à autoavaliação e avaliações externas, assim como as diretrizes da autoavaliação, quais sejam:

- Avaliar constantemente as atividades desenvolvidas junto à comunidade, realizando prestação de contas, replanejamento e retroalimentação do sistema, cujas ações são necessárias e fundamentais para redimensionar os trabalhos; - Avaliar constantemente os processos educacionais, exigindo dos órgãos superiores responsáveis pela educação as condições necessárias para atender às expectativas da comunidade; - Promover, avaliação periódica e sistemática, contemplando diferentes formas e instrumentos avaliativos.

Em consonância com a NOTA TÉCNICA INEP/DAES/CONAES 065, que apresenta o “Roteiro para Relatório de Autoavaliação Institucional”, no decorrer do Ciclo Avaliativo 2015-2017, todos os cinco eixos que contemplam as dez dimensões dispostas no art. 3º da Lei 10861(SINAIS) serão avaliados, considerando a seguinte organização:

• Ano I (2015), foi concluída a avaliação dos:

- Eixo 01 – Planejamento e Avaliação Institucional Dimensão 8: Planejamento e Avaliação, e - Eixo 05 – Infraestrutura Física Dimensão 7: Infraestrutura Física

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• Ano II (2016), serão avaliados no: - Eixo 03: Políticas Acadêmicas, as seguintes dimensões: Dimensão 2: Políticas para o ensino a Pesquisa e Extensão Dimensão 4: Comunicação com a Sociedade Dimensão 9: Política de Atendimento aos Discentes

• Ano III (2017) serão avaliados: - Eixo 02: Desenvolvimento Institucional Dimensão 1: Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional Dimensão 3: Responsabilidade Social da Instituição - Eixo 04: Políticas de Gestão Dimensão 5: Políticas de Pessoal Dimensão 6: Organização e Gestão da Instituição Dimensão 10: Sustentabilidade Financeira Ainda, seguindo as orientações da NOTA TÉCNICA INEP/DAES/CONAES 065, o

Relatório de Autoavaliação Institucional da FIPA será submetido anualmente, por meio do sistema e-MEC, ao longo de um período de três anos. Nos dois primeiros anos, o relatório será inserido em sua versão parcial e no terceiro ano, será inserido em sua versão integral, conforme segue:

- 2016 – 1º Relatório Parcial O relatório parcial irá contemplar as informações e ações desenvolvidas pelo SAIFI/

CPA no ano de referência (2015), explicitando os eixos trabalhados (eixo 1 e 5). - 2017 – 2º Relatório Parcial O relatório parcial irá contemplar as informações e ações desenvolvidas pelo SAIFI/

CPA no ano de referência (2016), explicitando os eixos trabalhados (eixo 3). - 2018 – Relatório Integral O relatório integral irá contemplar as informações e ações desenvolvidas pelo

SAIFI/CPA no ano de referência (2017), explicitando os eixos trabalhados (eixo 2 e 4), bem como a análise global em relação ao PDI e a todos os eixos do instrumento, de acordo com as atividades acadêmicas e de gestão. Irá, ainda, apresentar um plano de ações de melhoria à IES.

A autoavaliação deve ser um processo contínuo, reflexivo, individualizado e coletivo, múltiplo e participativo. Assim, a participação da comunidade acadêmica e sociedade civil, sendo voluntária, é estimulada por meio de:

- Reuniões dos membros do SAIFI/CPA com o núcleo gestor da IES, coordenadores de curso e encarregados dos setores de serviços, visando reforçar a importância da autoavaliação como processo coletivo.

- Mobilização da comunidade acadêmica visando a participação na autoavaliação, por meio de: informe no website institucional; faixas informativas afixadas nos câmpus; informe via memorando às coordenações de curso de graduação e setores administrativos; informe em páginas de redes sociais institucionais.

- Promoção das ações de interatividade eletrônica sobre ações do SAIFI/CPA com comunidade acadêmica através do website institucional e redes sociais.

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- Divulgação dos resultados do processo de autoavaliação institucional através de participação em reuniões com os diferentes segmentos acadêmicos; confecção de boletins informativos e disponibilização dos relatórios de autoavaliação através de cartazes afixados nos murais dos cursos, realização de palestras e do seminário anual.

A coleta de dados é realizada por meio de pesquisa documental, observação

participante e entrevistas com gestores e membros da sociedade civil e organizada, complementada com questionários direcionados a docentes, discentes e profissionais técnico-administrativos.

A coleta de dados, feita mediante aplicação de questionários, criados e aprovados pelo SAIFI, é realizada por meio do módulo de Avaliação Online. A etapa de aplicação e encerramento da coleta de dados tem um prazo determinado e cada avaliador (discente, docente, pessoal técnico e administrativo) tem acesso a um formulário on-line que garante o anonimato dos envolvidos. A autoavaliação geralmente é realizada nos últimos meses de cada ano. Em 2015, a autoavaliação foi realizada entre outubro e novembro.

Os dados coletados por meio de pesquisa documental, observação participante, entrevistas com gestores e membros da sociedade civil e organizada são categorizados qualitativamente por meio da análise de conteúdo. Os dados quantitativos coletados por meio de questionários são analisados segundo metodologia descrita a seguir:

Os instrumentos aplicados contêm questões de resposta única, escolhida a partir das seguintes alternativas: - “Desconheço” (peso 0), não existe” (peso 1), “Insuficiente” (peso 2), “Suficiente” (peso 3), “Muito bom” (peso 4), “Excelente” (peso 5). Este sistema de pontuação permite chegar a uma “nota” para cada questão, instrumento, indicador e curso.

A “nota” é calculada a partir da média aritmética simples da pontuação total alcançada pela questão. As respostas do tipo “Não sei avaliar” são descartadas, com base no entendimento de que o avaliador não tem, nesse caso, conhecimento suficiente do quesito sobre o qual se deseja a sua opinião. Por exemplo: uma questão foi respondida por 30 avaliadores, sendo que 3 deles optaram pela alternativa “Desconheço”, 6 por “Não existe”, 8 por “Insuficiente”, 9 por “Suficiente”, 4 por “Muito bom” e 2 por “Excelente” .

Neste caso, a média aritmética simples é obtida por meio do seguinte cálculo:

59,229

75

332

)5(2)4(4)3(9)2(8)1(6)0(3==

×+×+×+×+×+×=Média

A média assim calculada (cujo resultado está entre 1,00 e 5,00) é convertida em conceito de acordo com a seguinte regra:

- média entre 1,00 e 1,80: conceito NÃO EXISTE - média entre 1,81 e 2,60: conceito INSUFICIENTE - média entre 2,61 e 3,40: conceito SUFICIENTE - média entre 3,41 e 4,20: conceito MUITO BOM - média entre 4,21 e 5,00: conceito EXCELENTE

Concluída a coleta dos dados são geradas informações e planilhas com os resultados quantitativos. Os resultados são analisados pelo SAIFI/CPA para a produção do relatório, que apresentará as potencialidades e os pontos de melhorias da dimensão avaliada. O SAIFI/CPA

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considera como ponto de melhoria o item avaliativo que não alcançou a média ponderada acima de 3,0 (três).

6.8 Formas de participação da comunidade acadêmica, técnica e administrativa, incluindo a atuação da Comissão Própria de Avaliação – CPA, conforme o SINAES

O SAIFI/CPA é constituído por representantes dos segmentos docente, técnico-administrativo e sociedade civil organizada que foram designados pelo diretor geral e por representantes discentes designados pelos coordenadores de cursos e referendados pelo Diretório Central de Estudantes das FIPA.

A- Participação do segmento discente no SAIFI/CPA tem por finalidades: 1-discussão e elaboração dos instrumentos; 2- sensibilização e aplicação dos instrumentos; 3- seminário para apresentação dos resultados; 4-participação no plano de ação das FIPA; 5-apresentação à comunidade acadêmica do plano de ação; 6-divulgação por curso dos Planos de Ação das FIPA e dos cursos.

B- Participação do segmento funcionários no SAIFI/CPA através de: 1-discussão e elaboração dos instrumentos; 2- sensibilização e aplicação dos instrumentos nos campi sede e I; 3- seminário para apresentação dos resultados; 4- participação no plano de ação das FIPA e do curso; 5-seminário de divulgação nos campi sede e I dos planos de ação.

C- Participação do segmento sociedade civil organizada no SAIFI/CPA com os objetivos de:

1- responder a instrumento elaborado pelo SAIFI/CPA; 2- seminário para apresentação dos resultados;

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3- programação de seminário anual com representantes da sociedade civil organizada, não só da CPA, para discussão sobre os serviços oferecidos pelas FIPA e outros assuntos de interesse da sociedade local e regional.

D- Participação docente no SAIFI/CPA objetivando: 1-discussão e elaboração dos instrumentos; 2- sensibilização e aplicação dos instrumentos; 3-reuniões com as coordenadorias de curso; 4- seminário e apresentação dos resultados; 5-participação no plano de ação das FIPA; 6-apresentação à comunidade acadêmica do plano de ação; 7-seminário de divulgação dos Planos de Ação das FIPA e dos cursos.

O SAIFI/CPA (Regulamento em Volume III, Anexo F1) contempla as 11 dimensões especificadas na Lei nº 10.861 definindo-as como indicadores de desempenho institucional.

6.9 Formas de utilização dos resultados das avaliações A metodologia de trabalho do processo avaliativo é institucional, definida pelo Plano de Avaliação Institucional, desenvolvido pelo SAIFI/CPA. Desde o primeiro momento, conjugaram-se esforços no sentido de buscar a “autoconsciência institucional”, necessária para início do processo de avaliação. A finalidade mais ampla da avaliação institucional é possibilitar a formulação de políticas institucionais concretas, a partir da organização de um sistema de informações sistemático, fidedigno e relevante. Entende-se que o processo contínuo e permanente da Avaliação Institucional garante a criação de uma cultura avaliativa em caráter permanente. Destaque-se que a avaliação da articulação e sintonia entre PPI e PDI e o conjunto dos PPCs da Fundação Padre Albino têm ocorrido de forma sistemática junto a espaços institucionais consolidados, a exemplo:

− Reuniões do Colegiado de Curso, nas quais são discutidas as novas diretrizes a serem implantadas nos Cursos ou, eventuais problemas ou propostas que visem ao aprimoramento do projeto do curso, a serem levados à avaliação da Área Acadêmica.

− Reuniões com os docentes e discentes do Curso, para otimização do processo ensino-aprendizagem ou desenvolvimento de ações que tenham como objetivo final aprimorar o desempenho do curso.

− Reuniões com a Área Acadêmica ou Núcleo Gestor, fluxo regulador das ações relacionadas à gestão acadêmica e do processo de ensino e aprendizagem, nas quais todas as orientações e ações voltadas ao aprimoramento e homogeneidade da qualidade de ensino na IES são debatidas e explicitadas.

− Processo de autoavaliação pelo SAIFI/CPA - dispositivo de autoavaliação aplicado periodicamente junto aos discentes dos cursos das FIPA, para obtenção de indicadores a serem utilizados nas ações voltadas processo ensino-aprendizagem.

− Semanas de Curso, Encontros, Oficinas. Workshop de Avaliação do Desempenho no ENADE - ferramenta que se destina à analise crítica dos resultados obtidos pelos alunos, no Exame Nacional do Desempenho do Estudante, objetivando a proposta de ações voltadas à evolução dos cursos no contexto regional e nacional.

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6.10 Apresentação e análise dos dados

A apresentação dos resultados ocorre, primeiramente, por curso, sendo analisado e discutido pelos respectivos Núcleo Docente Estruturante (NDE) e Colegiado de curso, que elaboram seus Planos de Ações. O Plano de Ação da Biomedicina está apresentado no item 9 deste Projeto Pedagógico.

Os Planos de Ação dos cursos, a partir da análise das potencialidades e pontos de melhorias, são encaminhados ao SAIFI/CPA. O SAIFI/CPA faz a articulação das ações previstas com as metas do PDI e encaminha os dados gerais da Autoavaliação Institucional e o Plano de Ação das FIPA formatados, compilados em PDF e anexados no E-MEC, conforme orientações do INEP. O acompanhamento das ações registradas é realizado semestralmente pelo SAIFI/CPA que aciona, quando necessário, o responsável para justificativa sobre o andamento das ações.

A divulgação dos resultados e plano de ações é realizada por meio da atuação direta dos integrantes do SAIFI/CPA em reuniões com coordenadores, representantes docente e discente de cursos, e com representantes dos profissionais técnico-adminstrativos da IES. Também são afixados painéis informativos nos murais dos câmpus para conhecimento de toda a comunidade acadêmica.

A IES promove ainda, anualmente, a socialização do processo de avaliação através do “Seminário de Gestão e Avaliação Institucional”, com a convocação dos membros do SAIFI/CPA, gestores, docentes, representantes discentes de turmas, funcionários das FIPA e representantes da sociedade civil e organizada. Os demais discentes e membros da sociedade são convidados a participar do seminário através da divulgação do mesmo, realizada através de cartazes, folders, banners e mídias institucionais e sociais.

Ao final do processo de autoavaliação institucional realiza-se uma reflexão sobre o mesmo, visando sua continuidade. Para tanto, faz-se uma análise de estratégias utilizadas, dificuldades e avanços apresentados visando o planejamento de ações futuras. O objetivo final de todo o processo é o autoconhecimento e a melhoria constante da qualidade institucional. 7 – INFRAESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS

7.1 Área de convivência

As FIPA, atendem aos requisitos da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT/NBR) quanto à iluminação, ventilação, refrigeração, acústica e mobiliário, os quais foram cuidadosamente dimensionados com atenção especial às condições ergonômicas com vistas à humanização de seus ambientes. Os requisitos de acessibilidade (Decreto 5.296/2004), tomam como referência a Norma ABNT NBR 9050/2014, que trata da acessibilidade de pessoas deficientes, na educação superior, quanto a edificações, espaço, mobiliário e equipamentos.

Além disso, as FIPA têm em sua estrutura o Núcleo de Educação Inclusiva (NEI), com a função de implantar, implementar e acompanhar o processo de inclusão e de mobilidade e acessibilidade na IES, bem como a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA).

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Com relação à manutenção e à conservação dos equipamentos e das instalações físicas da Fundação Padre Albino, as atividades são desenvolvidas por equipe multiprofissional, constituída por engenheiros e técnicos da Instituição e por profissionais de empresas terceirizadas, sempre que necessário. Todos os ambientes/laboratórios de formação geral/básica possuem materiais permanentes e de consumo, em quantidade e qualidade, adequados às exigências da formação geral/básica previstas no projeto pedagógico do Curso. Existe um sistema de licitação de compras, e um funcionário que age como “elo” entre o sistema e o Curso. Qualquer material necessário para o bom andamento das atividades de formação geral/básica é solicitado por meio do sistema e atendido prontamente pela Instituição. Estes materiais asseguram a participação ativa dos alunos nas atividades práticas.

Câmpus sede: Cantina, mini-shoping, posto bancário, restaurante universitário, academia de ginástica, quadras poliesportivas, pátio e estacionamento, sede social do Centro Acadêmico da Medicina. No Câmpus Sede estão instalados os Cursos de Biomedicina, Educação Física Licenciatura e Bacharelado, Enfermagem, Medicina e Pedagogia.

Câmpus São Francisco: Cantina, quadra de esportes, sede social dos Centros Acadêmicos da Administração e Direito, pátio interno e externo. No Câmpus São Francisco estão instalados os Cursos de Administração e Direito.

7.2 Infraestrutura física e instalações acadêmicas

O Campus Sede, está localizado à Rua dos Estudantes, 225, no Parque Iracema, na Cidade de Catanduva.

Acesso - Há condições de acesso a pessoas com deficiência não apenas em relação à infraestrutura e segurança, mas também com a supervisão de Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), estando todos os setores devidamente equipados para atendimento das necessidades permanentes. As instalações sanitárias estão distribuídas pelos ambientes de cada bloco, com oferta a ambos os sexos e à pessoas com deficiência.

7.2.1 Instalações Gerais

Imóvel/local Terreno Área construída (m2)

Hospital Escola Emílio Carlos Aproximadamente 20.444,54 Faculdades Integradas Padre Albino 3 alqueires 14.387,21

Coordenadoria da Fundação Padre Albino 972,70

7.2.2 Salas de aula, reuniões e auditórios

As salas de aula climatizadas são adequadas ao número de usuários e a cada tipo de atividade. As atividades mais específicas acontecem em salas especiais ou laboratórios. Todas as salas oferecem condições para uma boa audição, dotadas de luminosidade natural e artificial, equipadas com aparelhos de ar condicionado, carteiras tipo universitária, mesa e cadeira para professor. O sistema de limpeza é eficiente e realizado em horários oportunos, não interferindo nas atividades acadêmicas desenvolvidas pelos cursos.

Salas de Aula

Identificação/localização Área (m2) Capacidade

Climatizadas, com iluminação natural e artificial, carteiras universitárias almofadadas, 1 mesa e cadeira para o professor, 1 lousa branca, negatoscópio, 1 microfone sem fio, 1 amplificador de som, 1 tela de projeção, retroprojetor,

1. A1 – Térreo inferior ímpar 97,33 70

2. A2 – Térreo inferior par 97,33 70

3. A4 – Térreo inferior par 48,95 40

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computador e projetor multimídia. 4. A5 – Térreo inferior par (recuo

saguão lab inf)

35,75 25

5. A6 – Térreo inferior par 73,15 64

6. B1 – Térreo superior ímpar 98,86 70

7. C1 – 1º andar – ímpar

(Lab.Micro)

27,80 20

8. C2 – 1º andar – par

(Videoteca)

27,80 20

9. D1 – 2º andar - par 79,15 64

10. D2 – 2º andar - par 79,15 64

11. D3 – 2º andar - par 79,15 64

12. D4 – 2º andar - par 79,15 64

13. D5 – 2º andar - par 79,15 64

14. D6 – 2º andar - ímpar 79,15 64

15. D7 – 2º andar - ímpar 79,15 64

16. D8 – 2º andar - ímpar 79,15 64

17. D9 – 2º andar - ímpar 79,15 64

18. D10 – 2º andar - ímpar 79,15 64

19. D11 – 2º andar - ímpar 123 100

20. D12 – 2º andar - ímpar 123 100

21. D13 – 2º andar - ímpar 94 64

22. D14 – 2º andar - ímpar 94 64

Climatizada, com iluminação natural e artificial, carteiras universitárias estofadas, lousa branca e equipamento de multimídia

23. UDPE – Bloco externo 49,52 35

Climatizadas e ventiladas, iluminação natural e artificial, carteiras universitárias estofadas, lousa branca, equipamento de multimídia e negatoscópio.

24. HEC1 – Térreo – par 28,00 16

25. HEC2 – Térreo - ímpar 28,00 16

26. HEC3 – 1º andar - par 28,00 16

27. HEC4 – 1º andar – ímpar 28,00 16

28. HEC5 – 2º andar - par 28,00 16

29. HEC6 – 2º andar - ímpar 28,00 16

30. HPA – Setor de imagem 1º

andar

24,00 15

Sala de reuniões Identificação Área (m2) Capacidade

Sala 1 Saguão 1o. andar - centro 30,17

Sala 2 10 andar - ímpar 14,70

Anfiteatros Identificação Área (m2) Capacidade

Anfiteatros Padre Albino - Rua 13 de Maio 1064, Centro. Climatizados, com iluminação natural e artificial, carteiras universitárias estofadas, lousa branca, computador e projetormultimídia

APA1 233,40 196

APA2 126,00 80

7.2.3 Salas de Coordenação

As instalações administrativas são apropriadas a cada Coordenador, que tem seu gabinete particular, com iluminações natural e artificial, ar condicionado, mobiliário adequado para o trabalho, telefone e computador individual. É realizado um bom trabalho de manutenção e limpeza.

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Gabinetes de trabalho de Coordenadorias

Mobiliário adequado, ambiente climatizado, iluminação natural e artificial, equipamento de informática

Identificação/localização Área (m2) Capacidade

1 Coordenadoria Pedagógica 1º andar – impar - FIPA 14,70

2. Coordenadoria da Biomedicina 1º andar – par 14,70 3. Coordenadoria da Educação Física - Bacharelado 1º andar – par 14,70 4. Coordenadoria da Educação Física - Licenciatura 1º andar – par 14,70

5. Coordenadoria da Enfermagem 1º andar – par 14,70

6. Coordenadoria da Medicina 1º andar – centro 25,00

7. Coordenadoria da Pedagogia 1º andar – par 14,70 8. Núcleos: SAIFI / NEXT / NAE 1º Andar – par 14.70 9. Núcleo: NER 1º Andar – par 14,70

7.2.4 Salas de Docentes

Aos docentes são oferecidas instalações adequadas com: sala dos professores, gabinetes de atendimento ao aluno, sala de trabalho junto às salas de Coordenadores equipada com computadores, impressora, recursos multimídias e outros. Tais espaços têm boa acústica, iluminação natural e artificial, e móveis apropriados. Também é mantido um bom serviço de limpeza dessas instalações.

Salas de Professores Localização Área (m2) Capacidade

Sala 1 Térreo – ímpar 14,70

Sala 2 1º Andar – par 30,17

Sala 3 2º Andar – centro 17,40

Gabinetes de Atendimento ao aluno

Mobiliário adequado, iluminação natural e artificial, equipamento de informática

Identificação/localização Área (m2) Capacidade

1. Núcleo de Apoio ao Estudante (NAE) Térreo - par 14,70

2. Gabinete docente/aluno Gab. 1 – Térreo - ímpar 7,35

3. Gabinete docente/aluno Gab. 2 – Térreo - ímpar 7,35

4. Gabinete docente/aluno Gab. 3 – Térreo - ímpar 7,35

5. Gabinete docente/aluno Gab. 4 – Térreo - ímpar 7,35

6. Gabinete docente/aluno Medicina Prev. – Térreo – par 14,70

7. Gabinete docente/aluno Histologia – Térreo – par 23,21

8. Gabinete docente/aluno Microbiologia – 1º andar – ímpar 23,21

9. Gabinete docente/aluno Imunologia – 1º andar – impar 14,70

10. Gabinete docente/aluno Parasitologia – 1º andar – ímpar 14,70

7.2.5 Setor Administrativo

Setor Administrativo

Mobiliário adequado, climatização, iluminação natural e artificial, equipamento de informática

Localização Área (m2) Capacidade

1. Diretoria Geral 1º Andar – ímpar -FIPA 14,70

2. Secretaria da Diretoria 1º Andar – ímpar – FIPA 14,70

3. Atendimento e Protocolo 1º Andar – ímpar - FIPA 14,70

4. Secretaria Geral 1º Andar – ímpar - FIPA 14,70

5. Secretaria Acadêmica Térreo - Centro 39,90

6. Secretaria COREME, CEP, COMADE Térreo - par 29,40

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7. Tesouraria Geral 1º Andar – ímpar - FIPA 14,70

8. Tesouraria – Atendimento Saguão térreo – C entro 14,70

9. Tecnologia da Informação - Sala 1 1º Andar – ímpar - FIPA 14,70

10. Tecnologia da Informação - Sala 2 1º Andar – ímpar - FIPA 22,28

7.2.6 Biblioteca

BIBLIOTECA A Biblioteca, denominada “CheddiGattaz”, ocupa área de 600m2 do Câmpus Sede. Utiliza espaços nas extremidades de

dois andares, identificados como “F2 Par”, com 553,10m2, e “F3 Par”, com 46,90m2. Os setores são servidos por corredores, sacadas, escadarias e elevador. Há potencial para ampliação física da Biblioteca.

São ambientes da Biblioteca: setor administrativo, locais dos acervos de livros, de periódicos, de vídeos, CDs e DVDs, salas de estudos em grupo, divisões para estudos individuais, videoteca, sala de apoio técnico, copa e sanitários.

O acervo está disposto em dois ambientes: um no setor “F2 Par”, com as obras mais requisitadas e atualizadas, outro, no setor “F3 Par”, com as obras mais raras e antigas.

Setores Equipamentos Localização Área (m2) 1. Sala Acervo I (livros mais

recentes) e Setor Administrativo computadores: atendimento (4), administrativo (5) e terminal de consulta (1), leitoras óticas, impressoras fiscais fotocopiadora impressoras a laser sistema antifurto ares condicionados, ventiladores mesas, cadeiras armários estantes bebedouros carrinhos para transporte de livros máquina plastificadora Polasel aparelhos de vídeo VHS e de DVD armário guarda-volumes

1º andar - par

167,74m2

2. Videoteca

projetor, tela de projeção, computador, ar condicionado, sistema de som carteiras e mesa

1º andar - par 27,80 m2

3. Sala de Apoio Técnico ventiladores, estantes, mesas, cadeiras

1º andar - par 31,40 m2

4. Sala de Estudos em Grupo I

24 bancadas (estudo individual) mesas, cadeiras, ares condicionados, ventiladores

1º andar – par (redonda)

60,96m2

5. Sala de Estudos em Grupo II ar condicionado, mesas e cadeiras

1º andar – par (entrada)

16,72 m2

6. Sala de Estudos em Grupo III

bancadas de estudos, cadeiras, ventilador e ar condicionado

1º andar – par (entrada)

11,10m2

7. Sala de Estudo Individual

25 bancadas (estudo individual), cadeiras, ventiladores e ares-condicionados

1º andar – par (corredor)

45,50m2

8. Sacada - Estudos em Grupo mesas e cadeiras 1º andar – par (sacada)

147m2

9. Copa Geladeira, mesa e cadeiras 1º andar - par 11,7m2 10. Sanitários 1º andar - par 27,93m2 11. Área de Multiuso/limpeza 1º andar - par 5,21m2 12. Acervo II (obras antigas) Estantes 2º andar - par 46,90m2

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7.2.7 Laboratórios

Todos os ambientes/laboratórios de formação pedagógica são adequados às exigências da formação profissionalizante/específica previstas no Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina , assim como atendem os requisitos de formação profissionalizante/específica, de acordo com o perfil do Egresso do Curso de Biomedicina da Fundação Padre Albino.

Os laboratórios/ambientes utilizados pelo Curso de Biomedicina destinam-se às aulas teórico-práticas de várias disciplinas e ao desenvolvimento de projetos de ensino, pesquisa e extensão.

A quantidade de laboratórios de formação profissionalizante/específica é plenamente adequada às necessidades de atividades práticas da formação geral/básica, constantes do Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina e de acordo com o número de alunos matriculados. Os horários de utilização são distribuídos de forma a não se chocarem entre os períodos, não prejudicando as atividades de cunho de formação profissionalizante/específica.

Os ambientes/laboratórios são totalmente estruturados para as práticas de formação profissionalizante/específica do biomédico e atividades científicas, necessárias ao perfil científico/investigativo do discente do Curso de Biomedicina da Fundação Padre Albino. A Instituição tem priorizado o seu investimento em espaço físico de acordo com as necessidades dos cursos que ministra e as recomendações das Diretrizes Curriculares.

- Programa de aquisição, utilização e manutenção de equipamentos de laboratórios. Todos os laboratórios de formação geral/básica possuem equipamentos suficientes e em perfeitas condições de uso para o número de alunos matriculados no Curso de Biomedicina. As condições de conservação das instalações de todos os ambientes/laboratórios de formação geral/básica são adequadas para o cumprimento correto das atividades de ensino, pesquisa e extensão, previstos no Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

Laboratórios Instalações/equipamentos Localização Área (m2) Capacidade 1. Laboratório de Anatomia 14 mesas de mármore

Tanques para cadáveres Museu de peças anatômicas

naturais Modelos anatômicos artificiais: - Secção lateral de cabeça - Cérebro – 4 partes - Ventrículo cerebral - Olho – 6 partes (5 vezes o

tamanho natural) - Sistema respiratório – 7 partes - Coração – 2 partes - Ouvido –4 partes (3 vezes o

tamanho natural) 1 negastoscópio Equipamentos cirúrgicos e outros

instrumentos

Térreo Inferior -par

296,00 64

2. Laboratório e Museu de Embriologia

1 lupa Time 13 modelos de embriologia 1 chocadeira Peças anatômicas em formol 1 microscópio binocular LW

scientific

Térreo – par 23,10

3. Laboratório de Microscopia – Área de Morfológicas

33 microscópios binoculares 1 câmera de vídeo para projeção

de lâminas

Térreo - par 110,00 64

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1 projetor multimídia 1 microscópio trinocular

4. Laboratório de Anatomia Patológica e Citopatologia (Sala de Preparação Técnica, Lab. de Prestação de Serviços e Apoio, Sala de Laudose Secretaria)

1 micrótomo 1 centrífuga 1 banho-maria histológico Ancap 2 estufas 1 histotécnicos Destilador de água Quimis 6 microcomputadores 2 impressoras matriciais

Térreo - par 179,25

5. Laboratório de Patologia – Museu de Histopatologia

2 microscópios trinocularesReichert para projeção de lâminas

1 microscópio Cambridge 1 microscópio Carl Zeiss 1 microscópio c/ foto equipamento 2 microscópios binoculares

Olympus

Térreo – par 23,10 3

6. Laboratório de Patologia – Macroscopia e Museu de Peças

Museu de peças patológicas Espaço para aulas práticas de

macroscopia 3 mesas de inox

Térreo – par 69,30 16

7. Laboratório de Patologia – Sala de Necropsia

2 mesas de necropsia 2 câmara de refrigeração 2 macas 1 balança 1 estufa Equipamentos cirúrgicos e outros

instrumentos

Térreo

Inferior– par

63,00 32

8. Laboratório de Imuno-histoquímica

1 estufa – Nova Ética 1mini-agitador magnético com

aquecedor – FISATAM 1pH-metro – PHTEK 1 agitador – BIOMIXER 1vortex – PHOENIX LUFERCO 1 panela de banho-maria –

SUZUKI 1 Balança Gehara 1 microcomputador desktop 1 impressora HP

Térreo - par 16 3

9. Laboratório de Ciências Fisiológicas (Biofísica, Bioquímica, Fisiologia e Farmacologia)

1 Agitador de tubos MIOMEXER – Mult-mixer – MVS 1

1 Agitador magnético retsch 1 Agitador para tubos Fisher 1 Balança analítica AG – 200

Gehaka 1 Balança analítica BG – 1000

Gehaka 1 Balança analítica Sartorius 1 Balança granatáriaSartorius 1 Balança tara-tubos 1 Banho de Dale equipado 1 Banho maria – FANEM – mod.

100 1 Banho-maria 169 Fabbe 1 Banho-maria BE - 3100

Bio - Eng 1 Banho-maria evaporação 110

Fabbe 1 Bomba de vácuo Pfeiffer 1 Centrífuga clínica 208 – N

Fanem 1 Centrífuga refrigerada Vision –

VS – 15000 CFN II 1 Conjunto para eletroforese FEA

Celm 1 Cuba para eletroforese vertical

Térreo - ímpar 125,25 32

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Mini VE Pharmacia biotech 2 Cubas para órgãos isolados

(coração, íleo, diafragma) 1Deionizador 1Densitômetro DS – 35 CELM 1 Destilador de água 724 Fanem 1 Espectrofotômetro E 215 D

CELM 1 Espectrofotômetro SP-2000 UV

Spectrum 1 Espectroscópio Kruss 1 Estimulador elétrico 3 Estimuladores para órgãos

isolados 2 Estufa de secagem 2 Freezers 1Homogenizadorarno 2 Lavadores de pipetas Fanem 1 Maçarico a gás 1 microcomputador Celerom 1.2

GHZ – 240 MB 6 micropipetas automáticas

“Labmate” (100 a 1000 ul) 6 micropipetas automáticas

“Labmate” (20 a 200 ul) 6 micropipetas automáticas

“Labmate” (2 a 20 ul) 1 micropipeta automática

“Labmate” (0,5 a 10 ul) 1 micropipeta automática “Biohit”

(0,1 a 2,5 ul) 1 micropipeta automática “Oxford”

(100 a 1000 ul) 2 micropipeta automática “Oxford”

(20 a 200 ul) 1 micropipeta automática “Oxford”

(2 a 20 ul) 1 Monógrafo manual de 1 canal 1 Multímetro 360 – YTR Sanwa 1Peagâmetro analógico M-7

Horiba 1Peagâmetro digital Íris – 7

Tecnow 1Peagâmetro digital PG – 1000

Gehaka 1Peagâmetro digital Sp – 769 T

Sensoglass 1 Polarímetro intec 1 Polarímetro Schmidt/Haensch 1 Polígrafo de um canal 1 Polígrafo digital de 4 canais

Power Lab 1 Refratômetro Schmidt/Haensch 1 Refrigerador Consul 1 Sensor de Pulso 1Stereotax para coelho 1 Suporte Brow-Schuster 1Termocirculador 1 Transdutor de Contração

Muscular Isométrica (0 a 10 g) 1 Transdutor de Contração

Muscular Isotônica (Até 10 gr) 1 Transdutor de Pressão 1 Transdutor de Pressão Arterial

Invasiva 1 Transdutor de Pressão Arterial

Não-Invasiva 1 Voltímetro sew

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FIPA 2016- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

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2 Multímetros YTR - 360 Sanwa

2 Placas térmicas Fontesdiversas 4 Miliamperímetros 6 Manômetros de mercúrio

10. Laboratório Multidisciplinar II 1 notebook “HP” 1 balança eletrônica “Sartorius”

mod TE 214 S 1 banho-maria com agitação

“ShelLab” 1 agitador magnético mini com

aquecimento - Quimis 1 agitador para tubos vortex –

Quimis 1 analisador de gases OMNI-C

com sensores – Roche 1 capela de exaustão de gases

média – Quimis 1 computador desktop 1 destilador de água tipo Pilsen –

Quimis 1 estufa microprocessada de

secagem – Quimis 1microcentrífugaespressothermo –

Biomol 1 microscópio cirúrgico M2222MFZ e

componentes – D.F. Vasconcellos 1 pH-metro de bancada – Quimis 1 refrigerador 409L frostfree bem

estar CRM45 – Cônsul 1termo-higrômetro digital – Quimis 3 caixas acrílicas de

Pletismografia Benter 1 microscópio de fluorescência 1 fonte do microscópio 1 Shaker biomixer 1micropipeta 20-200ul 1 micropipeta 0,2-2ul 1 micropipeta 0,1-2ul 1 freezer Electrolux -20ºC

Térreo - impar 44,55 4

11. Laboratório de Avaliação Física

2Accutrend Lactato 1Adipômetro LANGE 2Adipômetros SANNY 1Adipômetro ACCUS MEASURE 1Antropômetro

ANTHROPOMETER 2 Aparelhos Medidores de

Glicemia 1 Balança Filizola 31 1 Bioimpedância BIODYNAMICS

310 1 Boneco Anatômico (Músculos e

Órgãos) 1 Boneco Anatômico (Esqueleto) 1CicloergômetroMonark 1CicloergômetroBiocycleMagnetic

3000 Eletronic 2 Computadores Pentium III 1 Controlador da Esteira Inbramed

ATL 10.200 2 Cronômetros Técnicos 2 Cronômetros Pequenos 4 Cronômetros Semiprofissionais 1 Data Show 1 Dinamômetro de Tração Crown

AR 200 01 Dinamômetro Manual

Térreo Inferior – ímpar

68,89 60

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75

BulbDynamometerDeluxer 0-30 PSI 7Esfigmomanômetros Premium 1Esfigmomanômetro UNICS 1 Estabilizador AVRt 1000 Bi 1 Esteira Ergométrica Inbramed

ATL 10.200 6 Estetoscópios Premium 3 Estetoscópios Unix-med 2FlexímetrosFleximeter 2 Fitas Métricas Blak Bull – 10m 5 Fitas Métricas ISD – 1,50m 1 Fita Métrica Kendall – 1,50m 3 Fitas Métricas Simples – 1,50m 4Frequencímetros Polar Accurex

Plus 1FrequencímetroTimex 10 Frequencímetros Polar 1Frequencímetro Polar Vantage

NV 1Frequencímetro Polar Interface

Plus 4FrequencímetrosReebok Studio 5 Goniômetros Grandes 7 Goniômetros Pequenos 1 Imobilizador Cervical 1 Impressora HP Deskjet 692 1 Lousa Branca 1 Medidor de Gasto Energético

InbrasportTeem 100 1 Maca de Ferro 1 Mesa Pequena de Madeira 5 Paquímetros SANNY 4PlicômetrosInnovareCescorf 1 Software de Avaliação Física

Physical Test 5.1 1 Termômetro Digital de Ambiente

12. Laboratório Multidisciplinar I 1 agitador de tubos “Phoenix” AP 56

1 agitador orbital “Fanem” mod 255

1 agitador orbital “Fanem” mod 255B

1 centrífuga mini spin “Eppendorf” 1 computador desk 1 contador Geiger 1 criostato “Leika” mod CM 1850 1 Cuba de acrílico Horizontal

Pharmacia Biotech para Eletroforese 1 Cuba de acrílico vertical Mini

VE Pharmacia Biotech Hoefer para Eletroforese

1 destilador de água 1encubadora “LabLine” 1escaner “HP” 1 estufa de secagem Fanem 1 Fonte de corrente Eletroforese -

0 a 30 mA e de 0 a 400 volts 1 Fotômetro Fisher com 3 filtros 1 freezer - 20º C “Bosch” 1 freezer -20º C “Electrolux” 1 freezer -80º C “So Low” 1 impressora “HP” 1 lava louça “Electrolux” mod 12

serviços 1 lavadora de placas de Elisa 1 máquina de gelo “Everest” 1 microcomputador c/ programa

Térreo – ímpar

81,13 10

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76

para captura de imagem e densitometria óptica

1 micropipeta “Eppendorf” 100 ul 1 micropipeta “Eppendorf” 1000 ul 1 micropipeta “Eppendorf” 2,5 ul 1 micropipeta “Eppendorf” 20 ul 1 micropipeta “Eppendorf” 200 ul 1 micropipeta “Eppendorf” 5000 ul 1 microscópio binocular Leica

ICC50HD 1phmetro “Qualxtron” mod 8010 2 placas quentes com agitação

“Barnstead / Thermolyne 1 purificador de água “Barnstead” 1 refrigerador “Consul” 1 refrigerador Bosch 1 refrigerador Electrolux 1termociclador “Perkin Elmer” mod

2400 1termomixer “Eppendorf” 1transiluminador “VariQuest” 26 1 balança eletrônica Shimadzu

modelo AUW220D 1 notebook core 2 duo dell 1 banho maria BE-3100Bio Eng 1 micrótomo American Optical

Corporation 1 micrótomo motorizado de

rotação modelo HM355S 1 desk top light box logan 810/920 1 fonte eletroforese CELM modelo

FEA série 102 1 cuba eletroforese Buchler

instruments 1 tanque de nitrogênio líquido

MVE Miillennium 2000 xc 20 13. Laboratório de Habilidades em Emergências Médicas (LAHEM)

2ambus adultos 2ambus infantis 2 bonecos de reanimaçãoResusci

Anne 2 bonecos de treinamento para

entubação 1 bonecos para puncionar veias,

artéria femoral, jugular e carótida 2 braços mecânicos para

puncionar veias e artérias 1 boneco de reanimação Laerdal 1 boneco recém-nato para

reanimação neonatal 1 boneco recém-nato para

treinamento de entubação 1 cabeça de boneco para

reanimação 1 cabeça para simulação de

trauma craniano 8 laringoscópios adultos 1monitor Cardíaco 1 ultrassom

Térreo – ímpar

70,26 24

14. Laboratório de Citogenética 1 autoclave FABBE (Mod.108) (uso coletivo setor)

1 balança digital Marte – Mod.AS2.000C (uso coletivo setor)

1 balança tara-tubos 1 banho-maria 1 capela de fluxo laminar vertical

Mod.Q-216F (uso coletivo setor) 1 centrífuga de tubos (uso coletivo

setor)

1º andar - ímpar

70,88 03

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1 estufa de ferro para esterilizar (uso coletivo setor)

1estufa de madeira para secar 1 freezer vertical 1 geladeira 1microscópio binocular Bioval

15. Laboratório de Microbiologia e Imunologia (Laboratório, microscopia, salas anexas de preparação técnica, lavagem e esterilização)

1 agitador de bandeja (Kline) 1 agitador magnético 1 autoclave FABBE (Mod.108)

(uso coletivo setor) 1 balança digital Marte – modelo

AS 2.000 C (uso coletivo setor) Bancadas com instalações

elétricas, hidráulicas e gás 1 banho-maria 1capela de fluxo laminar vertical

mod Q-216F (uso coletivo setor) 1 centrífuga de tubos (uso coletivo

setor) 1 estufa de ferro para esterilizar

(uso coletivo setor) 2 estufas de madeira para secar 2geladeiras 1 microscópio binocular Zeiss 18 microscópios binoculares

Bioval 1 pH-metro marca Horiba

(Mod.M5)

1º andar – ímpar

128,07 32

16. Laboratório de Parasitologia (Sala de microscopia e de preparação técnica)

1 autoclave 75 l (uso coletivo setor)

1 balança “Record” – cap. 200 grs 1 centrífuga “Centribio” mod. 80-

2B 1 cronômetro “Imot” 1densitômetro “Incoterm” – cap

1500 1 estufa de cultura modelo 002 CB

FANEM (110V) 1estufa de Secagem “Quimis” mod

316M2 1 estufa de secagem de lâminas

Fanem mod 306/1 1 freezer vertical “Eletrolux” 1 geladeira “Consul” 1micocentrífuga de Eppendorf

mod. 2012 1 micropipeta 100-1000 ul –

“Labmate” 1 micropipeta 20-200 ul –

“Labmate” 1 micropipeta 2-20 ul – “Labmate” 1 microscópio binocular

Cambridge 1.315 MV 14 microscópios estereoscópicos 20 microscópios binoculares

“Opton” mod. TIM-2028 24 microscópios monoculares 6 microscópios estereoscópicos

“Opton” mod. TIM-301 peagâmetro “Labmeter” mod. PH2

4 pipeta pump II – capacidade 25 ml

1 termômetro para estufa “Incoterm”

1º andar - ímpar

110,10 64

17. Laboratório de Técnica Operatória

1 aparelho de anestesia K.Takaoka

1 armário com materiais para

Térreo inferior – par

24,00 4

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cirurgias 1 bisturi elétrico 1 estufa de esterilização 1 foco cirúrgico 1 mesa 1 tubo de O2 Instrumental cirúrgico completo

para grandes e micro-cirurgias 18. Laboratório de Investigação em Medicina Intensiva (LIMI)

1negatoscópio 1 carrinho auxiliar Inter7plus INTERMED Inter5plus com GMX-INTERMED Portal 2020-Dixtal NICO2 ML141 Spirometer Radiometer

UDPE – Bloco externo

21,62 4

19. Laboratório de Enfermagem I 1boneco (bebê) plástico 2 bonecos Henry com vísceras 1 braço direito com

equip.p/infusão venosa 1nádega para Medicação

Intramuscular 1 biombo 1 balança adulto 1 balança infantil 1balança digital “Balmak” 3 bacias de banho inox 3 bandejas inox média 3 bandejas inox grande 3 bandejas inox pequena 2 bolsas de água quente 2 bolsas de gelo 1cadeira de rodas 1carro de medicação 1 carro de banho 2 caixas de material cirúrgico peq. 10 caixas pleion c/ tampa 201 Ref

340 10 caixas pleion c/ tampa 201 + 5

caixas grandes 2 cuba de material cirúrgico med. 7esfignomanômetro adulto 1esfignomanômetro infantil 10 estetoscópios 2 frascos de vidro pequenos

drenagem asp. 1 irrigador de inox 2 leitos 4 maletas de visita domiciliar 2 mamas amigas 1 mama de borracha branca 1 mama de tecido 1 mesa fórmica grande 1 modelo pélvico de borracha 1 modelo genital masculino 2 nebulizadores completos 2 organizadores altos 45 L Jaguar

+ 5 organizadores 1 régua PVC 2suportes de hampers 2 suportes de soro de madeira + 2

de metal 4 termômetros

Térreo inferior - par

93,50 20

20. Laboratório de Enfermagem II 2 armários de vidro 2 arquivos 2 camas hospitalares 2 colchões 1 criado mudo

Térreo ímpar 21,59 10

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1 esqueleto grande 1 esqueleto pequeno 1 divã 1 mesa 1 suporte de hamper 1 suporte de soro de madeira

21. Laboratório de Informática I 19 computadores 1 scanner de mesa 1 impressora a laser Iluminação natural e artificial Climatizado

1º andar – par 23,10 14

22. Laboratório de Informática II 21 computadores Projetor multimídia Iluminação artificial Climatizado

2º andar – par 61,00 35

23. Laboratório de Informática III 65 computadores 2 projetores multimídia, sendo um

deles interativo 1 impressora a laser Sistema de som Iluminação artificial Climatizado

Térreo inferior - par

146,30 64

7.2.8 Instalações especiais

Instalações especiais Identificação Área (m2) Capacidade 1. Unidade Didática e de Pesquisas Experimentais (UDPE)

A UDPE é composta por 2 edificações de 425m2 e três anexos. É destinada a atividades didáticas que envolve o treinamento de alunos, residentes e técnicos dos cursos da área da saúde nas áreas relacionadas a Cirúrgica, Trauma, Saúde da Família, Infectologia, Microbiologia, Neurociências, Farmacologia, Parasitologia, Fisiologia Humana e áreas afins. Bloco A Destinado a atividades didáticas, composto por:

Hall de entrada, setor administrativo e de atendimento, sala de aula, instalações para cirurgia experimental e o Laboratório de Investigação em Medicina Intensiva (LIMI)

Sala de aula climatizada, equipada com kit de projeção multimídia data show

Computador 2 aparelhos de ar

condicionado 45 cadeiras estofadas 2 caixas de som

Centro cirúrgico: Sala de pré–anestesia 1 carrinho auxiliar para

transporte de CO2 e O2 2 suportes para soro Ponto de fornecimento de

O2 e ar comprimido Depósito de medicamentos Vestiário masculino Vestiário feminino

Bloco externo no Campus Sede

1.089,04 45

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Depósito de materiais limpos

Sala de preparo e lavagem Setor de assepsia Pia para lavagem demãos Chuveiro de emergência

com lava-olhos 2 Salas de cirurgia

climatizadas equipadas com foco cirúrgico, mesa cirúrgica, bancadas e kit de filmagem para projeção em tempo real para a sala de aula Sala de cirurgia 1 –

1 aparelho de ar condicionado

1 armário com equipamento de cirurgia videolaparoscópica

1 aspirador cirúrgico PR 5000

1 balança eletrônica Welmy 100-200W

1 foco cirúrgico 1 gerador eletrocirúrgico

com suporte 1hamper 1 mesa cirúrgica 1 mesa cirúrgica 1 monitor de 14’ 1negatoscópio 1 tubo de CO2 2 pontos de fornecimento

de O2 e ar comprimido 1 simulador de cirurgia

videolaparoscópica 2 suportes para soro 3 carrinhos auxiliares Caixa de instrumental para

cirurgia vieolaparoscópica Pia para higienização das

mãos Sala de cirurgia 2/ LIMI:

1 carrinho auxiliar 1 foco cirúrgico 1hamper 1 mesa cirúrgica 1negatoscópio 1 simulador Pulmonar 1 suporte para soro 1 ventilador pulmonar

(Interplus-PROMED) Pia para higienização das

mãos Bloco B Destinado a pesquisas experimentais com animais de pequeno porte, é composto por Vestiário masculino e feminino, sala de esterilização de caixas e contenção, ração, água e maravalha, sala de raspagem e pré-lavagem de caixas, onde são descartados adequadamente fezes dos animais, sala de assepsia de caixas e bebedouros, contendo quatro tanques de 200Lpara imersão em solução anti-séptica, sala para depósito de maravalha e ração, almoxarifado, sala de recuperação de animais de médio porte com solarium,

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sala para assepsia e curativo de animais, depósito de ração e gaiola, expurgo, salas de contenção de animais com sistema de troca de ar individual, para mini-pigs, coelhos, ratos, camundongos, laboratório de manipulação de pequenos animais, laboratório de cultura de células e outros procedimentos exigem esterilidade.

Equipamentos: 1 balança Welmy 1 aparelho de fluxo laminar

classe 2 1 centrifuga de tubos 1 estufa incubadora BOD 1 freezer 440 litros 1 microscópio óptico 2 aparelhos autoclave com

capacidade de 220 litros cada. Anexos Anexo1 (Setor de quarentena): 4 baias para contenção de animais de médio porte. Anexo 2 Sala com gerador Anexo 3 Central de distribuição de O2, ar medicinal, CO2

2. Sala de Musculação – Educação Física

01 adutorp/ glúteo 01 adutor p/ pernas 04 anilias de 2 kg 04 anilias de 1 kg 05 anilias de 10 kg 06 anilias de ½ kg 06 anilias de 3 kg 06 anilias de 4 kg 08 aniliasde 5 kg 10 anilias de 20 kg 1 banco escote 03 bicicletas 01 banco p/ abdominal 01 legpress 1 mesa extensora 01 mesa flexora 01 peck deck dorsal 01 peck deck peitoral 01 puxador horizontal 01puxador vertical 01 supino 01 suporte c/ 8barras

Térreo inferior – ímpar

71,13 10

3. Sala de Ginástica e Dança – Educação Física

91 colchonetes 37 halteres de 1 Kg 14 halteres de 1 ½ kg 40 halteres de 2 Kg 43 mini jump 17 pares de caneleiras 1 Kg 08 pares de Caneleiras 2 Kg 51 suporte p/ step 57 steps

Térreo inferior – ímpar

113,90 50

4. Complexo esportivo com 2 quadras poliesportivas cobertas, mini-pista e instalações para atletismo – Educação Física

01 cavalo p/ saltos 01 colchão p/ cama elástica 01 mini tramp 01 trampolim acrobático 01 trampolim ruter 02 paralelas assimétricas 02 paralelas simétricas 02 traves de equilíbrio 04 colchões grandes 04 plinto piramidalc/6

Pátio

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gavetas 25 colchões médios Barras diversas para

ginástica olímpica Hastes de vôlei Tabelas de basquete Traves de futsal

5. Brinquedoteca - Pedagogia 06 ábacos de madeira 06 alfabetos móveis 02 alto falantes 01 ar condicionado 01 armário pequeno com 02

portas 01 bandinha completa com

17 instrumentos 04 banquetas de ferro com

almofadas brancas 06 blocos lógicos de

madeira com 48 peças cada um 05 cadeiras de ferro com

almofadas pretas 32 cadeiras de plástico

brancas 04 caixas de plástico

médias 04 caixas de sensações Coleção de objetos

fabricados com materiais alternativos pelos alunos do curso de Pedagogia

01 data show 09 discos de frações 07 dominós de

alfabetização 01 dominó de tabuada 03 dominós de adição 03 dominós de divisão 03 dominós de

multiplicação 03 dominós de subtração 06 escalas cuisinaire de

madeira com 68 peças cada uma 06 escalas lógicas 01 escrivaninha de ferro

com tampão de madeira com 04 gavetas

10 fantoches de feltro 02 jogos aramados para

coordenação motora 01 lixeira 01 loto leitura de madeira

com 150 peças 01 lousa grande branca 01 lousa pequena para

recados 06 materiais dourados de

madeira 01 mesa branca para

Professor 01 mesa com multimídia 04 mesas de ferro com

tampão cinza de madeira 04 mesas de plástico

brancas 01 mini escrivaninha de

ferro pequena com tampão de vidro 01 mini prateleira com 02

divisórias 04 persianas

2º andar – ímpar 61

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01 prancha arco íris 06 pranchas de forma

geométrica 06 pranchas s com figuras

geométricas encaixadas 11 prateleiras de ferro com

05 divisórias 02 tapetes de borracha de

alfabeto 01 teatro de fantoches de

madeira 06 torres de Hanói de

madeira 01 relógio de parede branco

6. Sala de bem-estar para funcionários

1 divã 1 rack de computador 1 rack de TV 1 sofá de 3 lugares 1 TV 2 mesas de centro 3 cadeiras de área 3pufs

1º andar - par 25,76

7.2.9 Hospitais escola

Hospitais Escola

Descrição A Fundação Padre Albino mantém dois hospitais próprios - o Hospital Padre Albino e o Hospital Emílio Carlos, ambos inseridos no sistema de saúde da micro-região de Catanduva, que conta com 19 municípios.

Identificação Área (m2) Capacidade

1. Hospital Escola Padre Albino

O Hospital Padre Albino é de referência regional, certificado como Hospital de Ensino pelo MS-MEC. Tem capacidade para 164 leitos operacionais, sendo 102 disponibilizados ao SUS e 62 destinados aosconvênios credenciados e aos atendimentos particulares. Suas unidades básicas incluem enfermarias de Clínica Médica, Cirurgia, Pediatria, Maternidade. Dispõe de Centro Cirúrgico, Centro Obstétrico, Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica, Unidade de Terapia Intensiva de Adultos, Unidade de Tratamento de Queimados, Unidade de Urgência e Emergência. O Centro de Diagnóstico por Imagem oferece serviços de radiologia convencional, ultrassonografia, ecocardiografia, tomografia, ressonância magnética, densitometria óssea, mamografia e medicina nuclear. Há ainda o serviço de litotripsia, Laboratório de Análises Clínicas, Unidade de Hemodiálise, serviços de hemodinâmica, endoscopia, banco de leite materno e agência transfusional. O Hospital está credenciado como de alta complexidade nas áreas de ortopedia, urgência e emergência, parto de alto risco, neurocirurgia, oncologia clínica, medicina intensiva (neonatal, pediátrica e adultos), tratamento de queimados,

Rua Belém, 519 – Centro – Catanduva - SP

164 leitos operacionais, sendo 102 disponibilizados ao SUS e 62 destinados aos convênios credenciados e aos atendimentos particulares.

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terapia renal substitutiva e transplante de córnea. O Hospital Padre Albino abriga os internos do curso de Medicina das Faculdades Integradas Padre Albino e programas de residência médica credenciados junto ao MEC e reconhecidos nacionalmente pela qualidade. Além disso, participa das políticas prioritárias do SUS como Hospital Sentinela, Gestação de Alto Risco, atendimento às Urgências e Emergências e Política Nacional e Estadual de Humanização.

2. Hospital Escola Emílio Carlos

O Hospital Emílio Carlos é igualmente certificado como Hospital de Ensino pelo MS-MEC. Está instalado o Câmpus Sede das Faculdades Integradas Padre Albino, local onde funcionam cursos da área da saúde, entre eles o de Medicina (FAMECA), e da educação. Atualmente, a capacidade deste Hospital é de 133 leitos operacionais e mais 10 leitos de UTI, sendo 100% SUS. Dispõe do setor de Ambulatórios com 30 consultórios distribuídos nas seguintes áreas: Ortopedia e Traumatologia, Oftalmologia, Otorrinolaringologia, Clínica Cirúrgica, Clínica Médica, Clínica Pediátrica, Psiquiatria, Dermatologia, Moléstia Infecciosas (DST-AIDS), Anestesiologia, Cardiologia, Cirurgia Geral, Gastrocirurgia, Cirurgia Pediátrica, Cirurgia Plástica, Cirurgia Vascular, Clínica Vascular, Cirurgia Torácica, Dermatologia, Endocrinologia, Gastroenterologia, Ginecologia, Hematologia e Hemoterapia, Aconselhamento Genético, Nefrologia, Neurocirurgia, Neurologia, Obstetrícia, Oncologia, Pneumologia Geral, Psiquiatria, Reumatologia, Urologia, Geriatria, Aleitamento Materno, Ambulatório de Feridas, Nutrologia, e 03 salas de pequenas cirurgias. As alas de internações incluem enfermarias de Clínica Médica e de Cirurgia, Centro Cirúrgico, Unidade de Terapia Intensiva de Adultos, Unidade de Moléstias Infecciosas, Serviços de Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Quimioterapia, Medicina Hiperbárica. Oferece também Laboratórios de Análises Clínicas, de Histopatologia, Biologia Molecular e Genética. O hospital abriga os internos do curso de Medicina das Faculdades Integradas Padre Albino e Programas de Residência Médica credenciados junto ao MEC e reconhecidos nacionalmente pela qualidade. Além disso, participa das políticas prioritárias do SUS como Hospital Sentinela, Gestação de Alto Risco, atendimento às Urgências e Emergências e Política Nacional e Estadual de Humanização.

Rua dos Estudantes 225, Parque Iracema – Catanduva - SP

133 leitos operacionais, e 10 de UTI,sendo 100% SUS.

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7.2.10 Sanitários

Sanitários Identificação Destinação Área (m2) 1. Térreo inferior – ímpar (Sanitários

com chuveiros e vestiários) Masculino –Educação Física Público 39,31 Feminino –Educação Física Público 38,53

2. Térreo inferior – (Sanitário com chuveiro e vestiário)

Masculino/feminino - Sala de Necropsia

Professores/funcionários 10,22

3. Térreo inferior - par

Masculino – Lab. de Anatomia Público 3,04 Feminino – Lab. de Anatomia Público 3,04 Masculino/feminino –Lab. de Anatomi Professores/funcionários 3,04 Masculino – Lab. Enfermagem Público 11,89 Feminino – Lab. Enfermagem Público 10,05

4. Térreo inferior - centro Masculino - saguão Público 2,96 Feminino - saguão Público 2,64

5. Térreo – centro Feminino – Secretaria Acadêmica Funcionárias 4,88 Feminino - Tesouraria Funcionárias 4,88

6. Térreo - ímpar

Masculino – Lab. Fisiológicas Funcionários 5,73 Masculino – Lab. Fisiológicas Público 23,32 Feminino –Setor gabinetes docente/aluno

Funcionárias 5,08

Feminino –Setor gabinetes docente/aluno

Público 23,32

7 Térreo – par Masculino – Setor COREME Funcionários 5,73 Masculino – Setor COREME Público 23,32 Feminino- Setor Patologia Funcionários 5,08 Feminino – Setor Patologia Público 21,69

8. Térreo – par - (Sanitário com chuveiros e vestiário)

Feminino – Setor Patologia Funcionárias 20,73

9. 1º Andar – centro Masculino/feminino – Sala de Reuniões da Congregação

Professores 4,88

10. 1º Andar – ímpar Masculino – Administrativo FIPA Funcionários 5,53 Feminino – Administrativo FIPA Funcionários 9,15 Masculino/Feminino – Lab de Biológicas

Funcionários 5,08

Masculino – Lab Biológicas Público 10,51 Feminino – Lab. Biológicas Público 11,74

11. 1º Andar – par Masculino – Setor de Coordenadorias Público 23,80 Feminino – Setor de Coordenadorias Público 23,37 Feminino – Biblioteca Funcionárias 5,08 Feminino – Biblioteca Público 29,46

12. 2º Andar – ímpar Masculino – saguão Público 13,88 Feminino - saguão Público 14.77

13. 2º Andar – Centro Masculino – saguão Público 6,46 Feminino – saguão Público 12,02 Masculino/feminino – Sala dos Professores

Professores 2,43

14. 2º Andar – par Masculino – Lab. Informática II Público 29,46 Feminino – Lab. Informática II Público 15,36

15. Unidade Didática e de Pesquisas Experimentais - (Sanitários com chuveiros e vestiário)

Masculino - UDPE Público 7,76 Masculino - UDPE Público 10,60 Feminino - UDPE Público 7,76

7.2.11 Infraestrutura de Tecnologia da Informação do Câmpus Sede

Acesso à Internet 01 Link Internet de 10 Mb dedicado aos Laboratórios de Informática e à rede wireless 01 LP de dados 4 Mb dedicado ao Setor Administrativo FIPA comum a ambos os Câmpus, que será desativado ainda no primeiro semestre de 2015. 01 LP de dados de 100 Mb dedicado ao Setor Administrativo FPA, em fase de implantação no 1º semestre, 01 LP de dados de 32 Mb - Backup da LP 100 Mb.

Laboratórios de Informática Três Laboratórios de informática com um total de 105 computadores ligados em rede, sendo 19 no Laboratório I, 21 no Laboratório II e 65 no Laboratório III, todos com acesso à Internet.

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Ativos de Rede 08 Servidores Físicos 08 Servidores Virtuais 72 Estações de trabalho 04 Notebooks 36 DataShows

• Recursos de TI/ informática (computadores, impressoras, outros equipamentos, redes de acesso)

Sistema de gerenciamento de bibliotecas Foi implantado um sistema de gerenciamento de bibliotecas de nome PHL, que está em uso em várias universidades, com as seguintes características:

− sua operação é efetuada totalmente pela internet;

− o aluno poderá reservar e renovar empréstimos de acervo, como também acompanhar todos os processos via web;

− como o banco de dados é único para todos os cursos da FIPA, os alunos de outros cursos poderão efetuar empréstimos e consultas ao acervo, exemplo: alunos de Biomedicina poderão consultar, reservar e emprestar livros do acervo da Administração;

− facilidade em obter informações do acervo mesmo não estando em uma das bibliotecas.

Rede sem fio (Wireless) A implantação da rede sem fio (Wireless) visa atender aos alunos, professores e funcionários que utilizam computadores portáteis. Para utilizar os benefícios de acesso à internet, é necessário cadastrar-se junto ao servidor de rede da faculdade, através de um funcionário habilitado.

Sistema de Avaliação Institucional Foi implantado um novo sistema de avaliação para o SAIFI, todo o processo de avaliação docente e discente foi realizado por esse novo sistema no ano de 2008. Ambiente de Aprendizagem WEBFIPA com a tecnologia da Plataforma Moodle O Moodle tem como principal objetivo o apoio à aprendizagem on-line, destacando-se dos outros ambientes virtuais pelas suas características mais voltadas às necessidades pedagógicas e pela sua flexibilidade no que diz respeito à variedade de recursos e opções de customização que oferece, favorecendo a autoria dos professores no ambiente virtual.

O Moodle oferece um número bastante amplo de recursos que podem ser utilizados dentro do desenho de um curso. Com isso, a flexibilidade para modelar um curso permite propostas com aspecto visual e características bastante peculiares e inerentes a cada grupo participante. Isso possibilita uma configuração do ambiente de acordo com as especificidades que se apresentem: público-alvo, nível do curso, perfil docente, complexidade do conteúdo, necessidades multimídia, dentre outras.

Os recursos oferecidos pelo Moodle podem ser classificados em recursos de comunicação e de conteúdo; os primeiros apresentam o objetivo específico de promover a troca de mensagens entre os participantes – fórum, chat, mensagem, por exemplo – e os últimos – tais como o glossário, o wiki, arquivos e páginas web – possibilitam disponibilização, compartilhamento e, em alguns casos, produção de conteúdos digitais.

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7.2.12 Áreas de conveniência e estacionamento

Área de conveniência e estacionamento

Descrição

1. Pátio Grande área verde e arborizada com áreas de descanso.

2. Área de circulação interna Rampas de acesso a corredores largos com interligação entre os pisos por escadarias e elevadores

3. Estacionamento Há estacionamento para carros e motos em todos os setores de acesso ao interior do prédio

4. Conjunto poliesportivo 2 quadras poliesportivas cobertas com arquibancadas de alvenaria; mini-pista e outras instalações para a prática de modalidades de atletismo

5. Restaurante Universitário

6. Posto bancário

8 – BIBLIOTECA

8.1 Livros, periódicos, revistas, obras de referência, vídeos, dvds, cd roms, assinaturas eletrônicas

A Biblioteca “Cheddi Gattaz” ocupa área de 600 m2 do Hospital-Escola Emilio Carlos, no setor denominado “F Par”. Utiliza espaços nas extremidades de dois andares, identificados como “F2 Par”, com 534 m2, e “F3 Par”, com 66 m2. O setor é servido por amplos corredores, sacadas, escadarias e elevador. Há potencial para a ampliação física da Biblioteca.

São ambientes da Biblioteca: setor administrativo, locais dos acervos de livros, de periódicos, de vídeos, CDs e DVDs, salas de estudos em grupo, divisões para estudos individuais, videoteca, sala de apoio técnico, copa e sanitários. O acervo está disposto em dois ambientes: um no setor “F2 Par”, com as obras mais requisitadas e atualizadas, outro, no setor “F3 Par”, com as obras mais raras e antigas. A Biblioteca é informatizada para consulta, empréstimo, devolução e reserva e o sistema permite o acesso remoto do usuário pela Internet. A retirada e a devolução do material bibliográfico solicitado são feitos diretamente no balcão de atendimento. O setor é servido de rede de comunicação interna Windows NT (Intranet); disponibiliza acesso à Internet ao usuário para pesquisa e participa da rede de informações COMUT.

A Biblioteca conta com dotação orçamentária anual para atualização e expansão do acervo, para atender às necessidades dos cursos. O corpo de funcionários da Biblioteca é qualificado para a disseminação seletiva de informação.

A Biblioteca “Cheddi Gattaz”, instalada no Campus Sede, tem regulamento próprio e é órgão de apoio dos cursos de Biomedicina, Educação Física, Enfermagem, Medicina e Pedagogia.

O funcionamento da Biblioteca é de segunda a sexta-feira, das 7:30h às 23h. Aos Sábados, das 8h às 12h. O regulamento da Biblioteca está apresentado no Volume III, Anexo G1.

Descrição do acervo: precisa ser atualizada

Livros Periódicos (Títulos)

Vídeos CD Roms

DVDs Teses Monografias

Áreas do Títulos Exemplares Nacionais Estrang.

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Conhecimento Ciências Exatas e

da Terra 67 193 - - - - 1 12 1

Ciências Biológicas 1970 4167 - - 60 112 34 - 37 Engenharias 5 10 - - - - 1 - -

Ciências da Saúde 8615 17807 312 44 511 155 658 263 1207 Ciências Agrárias 22 24 - - - - - - 1 Ciências Sociais

Aplicadas 354 582 - - - 2 - - 3

Ciências Humanas 1405 2948 4 - 41 46 49 3 60 Linguística, Letras

e Artes 287 435 - - 27 3 53 278 1310

Outros 139 141 2 - - 6 8 - - TOTAIS 12864 25587 318 44 639 324 804 556 2619

Jornais

A Biblioteca possui assinatura corrente do jornal O Regional de Catanduva.

Obras de referência

Acervo de Referência = 151 exemplares

Vídeos, DVDs e CD Roms

A Instituição dispõe de 300 fitas de vídeo, 105 cd-roms e 302 dvds disponibilizando os empréstimos para fins didático-pedagógicos aos alunos.

Assinaturas eletrônicas

- Periódicos Assinaturas (Ciências da Saúde), formato impresso = 10 títulos

- Base de dados UpToDate, ferramenta de atualização médica baseada em evidências clínicas

- Portal CAPES – através de parceria com o Instituto Federal de São Paulo, Campus de Catanduva – SP

9 – PLANO DE AÇÃO INSTITUCIONAL

A elaboração do Balanço Crítico e Plano e Ação, além de visar prioritariamente os pontos de melhorias do curso apontados nos resultados da avaliação, deve focar a constante melhoria da qualidade geral do curso.

Assim é preciso analisar profundamente os resultados da avaliação refletindo sobre outros dados (inclusive as potencialidades), que o coordenador e NDE acharem pertinentes para propor ações que deverão ser executadas durante o ano subsidiando a melhoria da qualidade do ensino, pesquisa e extensão do curso.

De uma forma geral, os resultados referentes à autoavaliação 2015 apontam para opiniões positivas quanto à avaliação da Instituição nos Eixos 1 e 5 do SINAES, por parte dos questionamentos direcionados à comunidade acadêmica. Na maioria das questões, os

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docentes e discentes atribuíram conceitos Muito Bom e Excelente. Apenas quando se avalia as questões por série do curso, encontrou-se o conceito Suficiente, mas mesmo nestes itens, a média foi acima de 3,0 (considerada a mínima aceitável pelo SAIFI). O relatório completo com os resultados da autoavaliação 2015 para o Curso de Biomedicina encontra-se no Anexo H1.

Plano de Ação do Curso de Biomedicina

PONTO DE MELHORIA

META DO PDI RELACIONADA

PLANO DE AÇÃO FIPA/ BIOMEDICINA

DATA LIMITE

RESPONSÁVEL CONTROLE

- Desenvolver ações que sustentem a cultura da autoavaliação institucional entre gestores, professores, funcionários e alunos - Promover eventos com a participação da comunidade acadêmica interna e externa na elaboração, aplicação e divulgação dos resultados da avaliação. - Verificar, semestralmente, as ações executadas de conformidade com o Plano de Ação dos Cursos das FIPA. - Participar das avaliações externas. .................................... - Avaliação externa: Adequar estratégias pedagógicas aos parâmetros de qualidade estabelecidos pela avaliação externa para melhoria dos cursos

Planejamento e Avaliação Institucional: - Consolidação do processo de autoavaliação institucional .......................... - Avaliação externa

Os membros do Núcleo Docente Estruturante (NDE) atuarão como uma Subcomissão SAIFI, por meio do desenvolvimento de apresentações de sensibilização ao SAIFI e dos resultados da avaliação 2015, em todas as salas, explicando a importância da avaliação. Os alunos serão estimulados a participar e sugerir mudanças. As apresentações serão feitas nos meses de maio, agosto e outubro. Envio dos resultados SAIFI 2015 aos docentes e representantes de salas. Colocação dos resultados nos murais das salas de aula. Os alunos serão submetidos ao ENADE em 2016. .......................................... Participação dos docentes do Curso, especialmente do NDE, no Núcleo de Ensino Médico (NEM) das FIPA. Envolvimento dos docentes no desenvolvimento de avaliações do tipo OSE e OSCE. Incentivo a aquisição de conhecimentos e ao desenvolvimento da iniciação científica. Entrega dos TCCs no formato de artigos científicos.

Dez/ 2016

Coordenador de Curso NDE do Curso Coordenador Pedagógico

SAIFI/CPA

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- Adequar e melhorar

a estrutura física dos

cursos atuais quanto a

laboratórios,

biblioteca, salas de

aulas

- Atualizar

equipamentos para ensino, pesquisa e setor administrativo das FIPA e dos cursos

Infraestrutura

Física:

Adequação e

ampliação da

infraestrutura

física, de

equipamentos e

de softwares

Reforma do Laboratório de Histopatologia, usado para aulas práticas e Estágio Supervisionado.

Revisão /manutenção periódica de equipamentos usados nas atividades práticas de ensino.

Aquisição de novos equipamentos que possam ser usados nas atividades de ensino (aulas práticas e estágio), bem como pesquisa.

Aquisição de materiais de consumo para atividades práticas.

Dez/ 2016

Coordenador do Curso Secretaria Geral Diretoria

SAIFI/CPA

10 – PLANO DE AÇÃO DO ENADE

Com o advento da Lei do SINAES, o Exame Nacional de Estudantes da Educação superior adquiriu contornos definitórios no processo de avaliação institucional, uma vez que seu peso, no conjunto da avaliação, tornou-se muito importante, tanto para o reconhecimento de seus pares, quanto para o reconhecimento da sociedade.

Como se trata de um exame cujo objetivo é avaliá-los com relação aos conteúdos previstos nas DCNs (Diretrizes Curriculares Nacionais) dos cursos de graduação, bem como competências e habilidades para o aprofundamento da formação geral e profissional do estudante, é importante salientar que o foco no estudante deve ter sua contrapartida institucional.

É desta forma que deve aparecer no cenário de aprendizagem e formação o foco na meritocracia, voltada ao estudante, que, por seu esforço, consciência e comprometimento consigo mesmo, com a instituição e com a sociedade, alcança os graus de excelência nesse exame.

Trienalmente realizado por áreas, o ENADE coloca desafios à Instituição que cumpre enfrentá-los para garantir a qualidade do ensino superior expressa nos objetivos e metas das FIPA.

O Curso de Biomedicina das FIPA constitui como área a ser avaliada pelo ENADE. Nesse sentido, a Coordenação do Curso, apoiada por uma equipe de professores, Centro de Estudos Educacionais Padre Albino (CEEPA, Anexo I1) e coordenação pedagógica da instituição – Núcleo Gestor e Coordenação Pedagógica, conscientes de sua responsabilidade à frente desse novo desafio e de acordo com as diretrizes da própria faculdade, definem constantemente estratégias de ação que são desenvolvidas no sentido de que os alunos

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possam dispor dos requisitos necessários a um bom desempenho no ENADE. Na busca permanente da melhoria do processo ensino-aprendizagem das FIPA, o Curso de Biomedicina desenvolverá atividades acadêmicas durante todos os semestres do Curso, com a finalidade de diagnosticar o desempenho dos alunos e desenvolver ao mesmo tempo alternativas de melhoria do desempenho acadêmico, a partir da adequação da proposta pedagógica de seu Curso com as diretrizes nacionais e as habilidades previstas na matriz do ENADE.

O Plano de ação pra o curso de Biomedicina das FIPA consiste em:

• Esclarecimentos sobre o ENADE para alunos, professores e funcionários através de oficinas e palestras;

• Conscientizar os estudantes sobre a função social do ENADE, bem como sobre as implicações dos desempenhos, na prova; Orientar os estudantes para realizar o ENADE;

• Envolvimento do Colegiado do Curso: Leitura contínua das Diretrizes Curriculares e dos documentos relacionados ao ENADE.

• Promover reflexão permanente da função das disciplinas institucionais e dos temas relacionados à Formação Geral, junto ao Colegiado do Curso;

• Articular com os responsáveis pelas disciplinas institucionais, a realização de atividades de extensão e ações vinculadas ao cotidiano da aula universitária;

• Realizar eventos de extensão com enfoques nos temas gerais e específicos, que se mostrarem relevantes a partir dos resultados do ENADE;

• Promover atividades, fóruns e debates com vistas ao desenvolvimento da capacidade da análise inter e transdisciplinar;

• Incrementar, junto ao corpo docente, a utilização da resolução de problemas, como estratégia didática e de avaliação;

• Implantar atividades que desafiem os estudantes a: Ler e interpretar textos; Escrever no padrão culto da língua portuguesa;

• Promover, junto ao corpo docente, debates sobre o desenvolvimento de competências e habilidades; Articular as exigências pedagógicas e profissionalizantes do ENADE, com a formação docente continuada de professores;

• Simulações com provas já aplicadas anteriormente; • Lançamento das questões e informações sobre o ENADE na página do curso (web); • Encaminhamento de informações via e-mail sobre o ENADE para todos os alunos e

docentes do curso.

11 – ANEXOS

Os anexos deste Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina estão inseridos no Volume III.