CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM Revista … · e a medicação a ser preparada, separar o...

24
574 Conceito A Recife n. 2 p.574-597 2011 Revista Conceito A | Revista dos Trabalhos de Conclusão de Curso CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM EDUARDO JOSÉ TAVEIRA DE SANTANA MIDIAN BEZERRA DA SILVA INCIDÊNCIA DE COMPLICAÇÕES EM PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA ENTRE PACIENTES CIRÚRGICOS DE UM HOSPITAL DE GRANDE PORTE DA CIDADE DO RECIFE RECIFE 2011 EDUARDO JOSÉ TAVEIRA DE SANTANA MIDIAN BEZERRA DA SILVA INCIDÊNCIA DE COMPLICAÇÕES EM PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA ENTRE PA- CIENTES CIRÚRGICOS DE UM HOSPITAL DE GRANDE PORTE DA CIDADE DO RECIFE Trabalho de Conclusão de Curso apresentado pelos alunos Eduardo José Tavei- ra de Santana e Midian Bezerra da Silva à Coordenação do Curso como req- uisito para obtenção do Grau de Bacharel em Enfermagem. ORIENTADORA PROF.ª EMANUELA FERREIRA BATISTA RECIFE 2011 INCIDÊNCIA DE COMPLICAÇÕES EM PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA ENTRE PA- CIENTES CIRÚRGICOS DE UM HOSPITAL DE GRANDE PORTE DA CIDADE DO RECIFE Aprovado em: _____/_____/______ Banca Examinadora ___________________________________________________ Profª. Emanuela Ferreira Batista, Ms. ___________________________________________________ Profº (Colocar o nome do membro da banca – ordem alfabética, Titulação)

Transcript of CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM Revista … · e a medicação a ser preparada, separar o...

574

Conceito A Recife n. 2 p.574-597 2011

Rev

ista

Conce

ito A

| R

evis

ta d

os

Trab

alhos

de

Concl

usã

o d

e Curs

o

CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM

EDUARDO JOSÉ TAVEIRA DE SANTANAMIDIAN BEZERRA DA SILVA

INCIDÊNCIA DE COMPLICAÇÕES EM PUNÇÃO VENOSAPERIFÉRICA ENTRE PACIENTES CIRÚRGICOS DE UM

HOSPITAL DE GRANDE PORTE DA CIDADE DO RECIFE RECIFE 2011 EDUARDO JOSÉ TAVEIRA DE SANTANAMIDIAN BEZERRA DA SILVA

INCIDÊNCIA DE COMPLICAÇÕES EM PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA ENTRE PA-CIENTES CIRÚRGICOS DE UM HOSPITAL DE GRANDE PORTE DA CIDADE DO RECIFE Trabalho de Conclusão de Curso apresentado pelos alunos Eduardo José Tavei-ra de Santana e Midian Bezerra da Silva à Coordenação do Curso como req-uisito para obtenção do Grau de Bacharel em Enfermagem. ORIENTADORA PROF.ª EMANUELA FERREIRA BATISTARECIFE 2011 INCIDÊNCIA DE COMPLICAÇÕES EM PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA ENTRE PA-CIENTES CIRÚRGICOS DE UM HOSPITAL DE GRANDE PORTE DA CIDADE DO RECIFE Aprovado em: _____/_____/______ Banca Examinadora ___________________________________________________ Profª. Emanuela Ferreira Batista, Ms. ___________________________________________________ Profº (Colocar o nome do membro da banca – ordem alfabética, Titulação)

575

Conceito A Recife n. 2 p.574-597 2011

Incid

ência d

e com

plicaçõ

es em p

unção

venosa p

eriférica entre p

acientes cirú

rgico

s de u

m h

osp

ital de g

rande p

orte d

a Cid

ade d

o R

ecife

Dedico este trabalho a minha querida mãe, a pessoa que com sabedoria e humildade, soube me presentear com que é mais importante nessa vida: a educação, um bem que irei levar pra toda vida. A minha família e amigos que também fizeram parte da minha jornada e torcem pelo meu SUCESSO. Eduardo José Taveira de Santana

Dedico este trabalho aos meus pais, por todo amor e dedicação para comigo, pois depois de Deus eles têm sido a peça principal para me tornar a pessoa que sou hoje.Ao meu esposo pelo carinho, incentivo e compreensão em todos os momentos, aos meus irmãos e amigos que também fizeram parte desta conquista. Midian Bezerra da Silva

AGRADECIMENTO Agradecemos primeiramente a Deus por ter nos dado forças e iluminado o nos-so caminho para que pudéssemos concluir mais uma etapa de nossas vidas.Aos nossos pais que com muito carinho nos incentivaram e estiveram conosco em todos os momentos, principalmente nos mais difíceis nos apoiando e aju-dando a superar os obstáculos, que não foram poucos, por isso dedicamos a eles nossa vitória de tantas outras que virão MUITO OBRIGADO MESMO.Aos familiares que direta ou indiretamente nos deram forças, para que nós superássemos os obstáculos dessa longa jornada.A nossa orientadora Emanuella, pelo aprendizado e pela simplicidade e humil-dade.Por fim gostaríamos de agradecer aos nossos amigos, pelo carinho e pela com-preensão nos momentos em que a dedicação aos estudos foi exclusiva, a todos que contribuíram para que este trabalho fosse realizado. Nosso eterno agra-decimento. Eduardo José Taveira de Santana e Midian Bezerra da Silva

Resumo

O objetivo deste estudo foi investigar a incidência das complicações em punção venosa periférica entre pacientes internados em um hospital de grande porte da cidade de Recife submetido a cirurgias, trata-se de um estudo descritivo, com abordagem quantitativa, realizada no período de outubro a novembro de 2011, na clínica cirúrgica do Hospital da Restauração.As complicações detectadas foram acima do esperado, pois apena 23% dos pacientes que fizeram parte da amostra não apresentaram complicações, isso é preocupante e leva a equipe de enfermagem a uma reflexão de como pode

576

Conceito A Recife n. 2 p.574-597 2011

Rev

ista

Conce

ito A

| R

evis

ta d

os

Trab

alhos

de

Concl

usã

o d

e Curs

o

melhorar e oferecer uma assistência com qualidade.

Palavras-chaves: Punção Venosa Periférica. Cateter Intravenoso. Compli-cações.

ABSTRACT

The objective of this study was to investigate the incidence of complications in peripheral venous puncture between patients at a large hospital in Reci-fe, undergoing surgery, since it is a descriptive study with a quantitative ap-proach, performed in the period from october to November of 2011, in the surgical clinic of the Hospital of the Restoration. The complications detected were higher than expected, because only 23% of patients who were part of the sample showed no complications, it is worrying and leads the nursing team to a reflection of how you can improve and provide quality care. Keywords: Peripheral venipuncture. Intravenous Catheter. Complications.

SUMÁRIO 1 Introdução...................................................................................5772 Objetivo..................................................................................... 5782.1 Geral.......................................................................................5782.2 Específicos................................................................................5783 Revisão da literatura.....................................................................5784 Procedimentos metodológicos........................................................5804.1 Tipo de estudo............................................................................5804.2 Descrição da área......................................................................5814.3 População e amostra..................................................................5814.3.1 Critérios de inclusão................................................................5814.3.2 Critérios de exclusão...............................................................5814.4 Instrumento de coleta de dados..................................................5824.5 Aspectos éticos e legais..............................................................5824.6Limitações do Estudo..................................................................582 4.7 Riscos e benefícios.....................................................................5825 Resultados e discursão..................................................................5836 Considerações finais ....................................................................5897 Recomendações ..........................................................................589Referências.....................................................................................590 APÊNDICE-A: Instrumento de coleta de dados....................................592APÊNDICE-B: Termo de Consentimento Livre e Esclarecido...................594ANEXO-A: Termo de autorização para pesquisa..................................596

577

Conceito A Recife n. 2 p.574-597 2011

Incid

ência d

e com

plicaçõ

es em p

unção

venosa p

eriférica entre p

acientes cirú

rgico

s de u

m h

osp

ital de g

rande p

orte d

a Cid

ade d

o R

ecife

1. INTRODUÇÃO

Com o avanço tecnológico do uso da terapia intravenosa em pacientes hospitalizados, o enfermeiro deve sistematizar uma assistência com qualidade no que diz respeito ao cuidado com embasamento científico (GALVÃO; SAWADA; ROSSI, 2002).Segundo Torres (2005), a punção venosa periférica é um procedimento rotineiramente executado pelos profissionais de enfermagem, e é importante que esses profissionais adquiram bons desempenhos e conhecimentos científicos, além de competências técnicas, para que tal procedimento seja realizado com sucesso, esses são os investimentos básicos para a execução da punção venosa periférica, visando priorizar a qualidade da assistência e evitar possíveis complicações. Os pacientes no período pós-operatório necessitam de uma assistência com qualidade, a visita diária do enfermeiro a esses pacientes é de grande importância, pois ajudará a perceber precocemente as possíveis complicações que podem surgir devidos aos procedimentos invasivos que se fazem necessários, dentre esses a punção venosa periférica (GRITTEM; MÉIER; GAIEVCZ, 2006).As complicações que surgem decorrentes da punção venosa periférica podem ser evitadas através de técnicas assépticas corretas, desde a inserção até a manutenção do cateter. É importante que os pacientes sejam orientados quanto aos possíveis sinais de infecções que possam surgir, e que eles passem a comunicar a equipe de Enfermagem da sua ocorrência (JESUS; SECOLI, 2007).Devido a esses aspectos, foi desenvolvido o presente estudo com o objetivo de investigar os riscos das complicações que decorrem da terapia intravenosa. A punção venosa periférica é considerada um procedimento corriqueiro em pacientes que se submetem a cirurgias. Pereira & Zanetti (2000), ao investigarem pacientes no pós-operatório em uso de terapia intravenosa, constataram que 60% das punções realizadas apresentaram-se como insatisfatória e muito insatisfatória, em relação ao cuidado da enfermagem. Por já exercer a sua prática na área de Enfermagem, os autores perceberam inúmeras falhas, desde a punção à manutenção da mesma, o que os leva a investigar como vem sendo realizado este procedimento considerando o desempenho técnico- científico dos profissionais de Enfermagem, pois para a realização deste procedimento é importante que esses profissionais além de competência técnica tenham conhecimento científico e destreza manual (TORRES; ANDRADE; SANTOS, 2005). Esse estudo será de grande importância para a Enfermagem, pois seu objetivo é

578

Conceito A Recife n. 2 p.574-597 2011

Rev

ista

Conce

ito A

| R

evis

ta d

os

Trab

alhos

de

Concl

usã

o d

e Curs

o

estimular a equipe de enfermagem a uma reflexão quanto a realização desse procedimento comum em nossa prática diária.

2. OBJETIVOS

2.1 Geral

Investigar a incidência de complicações em punção venosa periférica entre pacientes internados em um hospital de grande porte da cidade de Recife submetidos a cirurgias.

2.2 Específicos

-Traçar o perfil sociodemográfico da amostra quanto às variáveis: idade, sexo, estado civil, procedência, renda familiar e escolaridade;- Identificar os principais sinais de complicações da punção venosa;- Discutir as medidas de prevenção das complicações do procedimento.

3. REVISÃO DA LITERATURA

A punção venosa periférica é um procedimento realizado para obter o acesso ao sistema venoso para administração de líquidos e medicamentos na corrente sanguínea (SMELTZER et al. 2009). Ainda para Torres; Andrade; Santos, (2004), este procedimento é caracterizado através da instalação de um cateter na luz do vaso, sendo este fixado a pele do

paciente, necessitando de cuidados específicos

É uma técnica muito utilizada nas unidades hospitalares que serve para vários fins terapêuticos, estudos nessa área contribuem para promover cuidados mais eficazes, reduzir o número das complicações e promover alívio da dor com os objetivos terapêuticos planejados, pois a terapia intravenosa periférica é um dos procedimentos que mais se destacam nas unidades hospitalares (PEDREIRA; PETERLINI, 2008).O enfermeiro deve estar apto para aplicar suas competências e habilidades tanto técnicas quanto científicas, para que ele possa desenvolver uma prática correta da punção venosa periférica, levando em consideração que é responsabilidade deste profissional este procedimento (PEREIRA; ZANETTI; RIBEIRO, 2001).

579

Conceito A Recife n. 2 p.574-597 2011

Incid

ência d

e com

plicaçõ

es em p

unção

venosa p

eriférica entre p

acientes cirú

rgico

s de u

m h

osp

ital de g

rande p

orte d

a Cid

ade d

o R

ecife

“Entre os profissionais de enfermagem é senso comum a crença de que a habilidade psicomotora como um instrumento básico é indispensável na execussão das ações cuidadtvas como um meio e não como fim em si mesmo, uma vez que o desempenho com competência, dos procedimentos que as envolvem, implica diretamente a qualidade dos resultados da assistência prestada (CIANCIARULLO, 2007)”.

Para a realização da punção venosa periférica é importante ressaltar que o enfermeiro deve em primeiro lugar consultar a prescrição médica, a fim de certificar-se o nome do paciente e a medicação a ser preparada, separar o material em uma bandeja contendo: luvas (não-estéreis,descartávéis), cateter intravenoso, seringa, água destilada, esparadrapo, algodão embebido com álcool à 70%, garrote, equipo e medicação a ser administrada. Realizar a lavagem das mãos na técnica correta, se identificar ao paciente e explicar o procedimento a ser realizado, selecionar o sítio e o tipo de cateter mais apropriado (NASCIMENTO; ALMEIDA, 2001; SILVA; COGO, 2007).De acordo com a ANVISA/ PORTARIA nº 2.616/MS/MG de 12 de maio de 1998:

“A lavagem da mãos com anti-sépticos é recomendada em; Realização de procedimento invasivo; Prestação de cuidados a pacientes críticos;Contato direto com feridas e/ou dispositivos invasivos, tais como cateteres e drenos”.

Após selecionar o sítio da punção, é importante utilizar a técnica de garroteamento para evidenciar a visualização e calibre das veias, proporcionar melhor mobilidade na inserção do cateter durante a punção e minimizar o desconforto ao paciente (SENA; CARVALHO; SANTOS, 2007). Pereira; Zanette, (2000) ao investigarem o tema, constataram que 97,3% dos cateteres utilizados para realização da punção venosa periférica em pacientes cirúrgicos eram cateteres plásticos e 2,7% eram escalpe o que levou a pensar que a opção pela escolha do tipo do cateter está de acordo com o tipo de paciente, a patologia de base e o porte da cirurgia. Para Smeltzer et al. (2009), o uso de jelco é mais viável a esses pacientes devido o tempo de permanência do dispositivo in situ, que se faz necessário para o uso de hidratação e/ou medicação no período pós-operatório, enquanto que o uso de escalpes devem ser utilizados apenas para amostras sanguíneas, administração de medicações ou infusões de curta duração, pois as agulhas aumentam os riscos de infiltrações e trauma aos pacientes, sendo assim, o que influencia nessas escolhas é o tipo de solução a ser administrada, a duração da terapia intravenosa, o estado geral do paciente e a disponibilidade das veias. A escolha do sítio a ser puncionado deverá ser priorizada na sua ascendência, para que subseqüentemente em caso de infiltração possa utilizar os sítios mais acima do mesmo membro.

580

Conceito A Recife n. 2 p.574-597 2011

Rev

ista

Conce

ito A

| R

evis

ta d

os

Trab

alhos

de

Concl

usã

o d

e Curs

o

A infiltração é um dos motivos pelo qual ocorre a substituição da punção venosa periférica, o que causa desconforto, queimação e dor no local, devido o acúmulo de líquidos que são infundidos nos tecidos próximos da veia puncionada (NASCIMENTO; SOUZA, 1996).Acrescentam Nascimento; Almeida, (2001), que após garrotear o membro selecionado, realiza-se a anti-sepsia cutânea que deve ser no sentido da corrente venosa em relação ao coração, após, cautelosamente vai introduzir o cateter no seio venoso até que se perceba um retorno de sangue através do cateter, introduzi-lo cuidadosamente para que não ocorra o extravasamento do vaso, retirar o guia do cateter e conectar a seringa com água destilada, certificando-se de que há um bom fluxo e refluxo, em seguida, conectar o equipo ou seringa com medicação dependendo do que vai ser administrado, para que seja administrado com segurança. Fixar o cateter de forma adequada para evitar a ocorrência de possíveis complicações, dentre elas podemos citar, saida acidental do cateter, extravasamento, flebites, infiltrações e/ou desconforto ao paciente. Identificar a punção com tira de esparadrapo o nº do cateter, data e hora da punção e nome do profissional que realizou o procedimento, para que subseqüentemente ocorra um acompanhamento dos outros profissionais, afim de que eles se certifiquem do tempo de permanência do cateter in situ (BATALHA; COSTA; ALMEIDA, 2010). Segundo Pereira; Zanetti; Ribeiro, (2001) foi constatado que 50% das punções venosas periféricas, em pacientes que se submeteram a cirurgias, o grau de cuidado de Enfermagem foi insatisfatório. Sendo assim, através da identificação da punção podemos relacionar o tempo em horas em que foi realizado o procedimento, com o detalhamento dos cuidados da Enfermagem, podendo identificar precocemente as complicações.As complicações podem está ligadas a não observação da equipe enfermagem quanto aos sinais e sintomas, podendo os enfermeiros estimular a equipe para melhorar a qualidade do serviço, diminuindo a incidência das complicações que decorrem da terapia intravenosa (PEREIRA; ZANETTI ; RIBEIRO, 2001).

4. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

4.1 Tipo de estudo

O presente estudo é do tipo descritivo, com abordagem quantitativa, realizada no período de outubro a novembro de 2011, no Hospital supracitado, segundo Gil, (2003), o estudo

581

Conceito A Recife n. 2 p.574-597 2011

Incid

ência d

e com

plicaçõ

es em p

unção

venosa p

eriférica entre p

acientes cirú

rgico

s de u

m h

osp

ital de g

rande p

orte d

a Cid

ade d

o R

ecife

é descritivo, pois, descreve as características de uma determinada população, pela coleta de dados através de um questionário ou formulário.

4.2 Descrição da área

O estudo foi realizado na clínica cirúrgica do Hospital da Restauração. O Hospital possui 535 leitos, caracterizando-se como um Hospital de Extra Porte e de alta complexidade; sua estrutura física é formada por unidades de internação em várias especialidades clínicas, conveniada ao SUS atendendo a Região metropolitana do Recife, do interior do Estado de Pernambuco, bem como das regiões Norte-Nordeste. A clínica cirúrgica localiza-se no 7º andar do Hospital e dispõe de aproximadamente 40 leitos.Esta unidade possui uma equipe multidisciplinar que trabalha em busca da recuperação dos pacientes sendo compostos por médicos, enfermeiros e demais membros da equipe de Enfermagem, psicólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas e nutricionistas.

4.3 População e amostra

A população do estudo foi constituída por pacientes admitidos na clínica cirúrgica durante o período de outubro a novembro de 2011. A amostra foi do tipo intencional, pois o grupo escolhido de elementos que fizeram parte dela foram os pacientes admitidos na clínica cirúrgica, selecionados por conveniência.

4.3.1 Critérios de inclusão

Foram adotados como critérios de inclusão:-Pacientes maiores de 18 anos e menores de 60 anos de idade;-Pacientes submetidos à Punção Venosa Periférica na unidade; -Tempo de permanência de no mínimo dois dias na unidade.

4.3.2 Critérios de exclusão

Serão adotados como critérios de exclusão:-Pacientes menores de 18 anos e maiores de 60 anos de idade;-Tempo de permanência inferior a dois dias;-Pacientes sem acesso venoso periférico.

582

Conceito A Recife n. 2 p.574-597 2011

Rev

ista

Conce

ito A

| R

evis

ta d

os

Trab

alhos

de

Concl

usã

o d

e Curs

o

4.4 Instrumento para coleta de dados

O instrumento utilizado foi um formulário (APÊNDICE-A) com questões fechadas e abertas, organizadas em duas etapas: a primeira contemplando características sociodemográficas da amostra e a segunda diz respeito às variáveis que estão relacionadas com a punção venosa periférica.

4.5 Aspectos éticos e legais

O aspecto ético da pesquisa envolve seres humanos onde envolve de forma legal o caráter sigiloso de todas as informações que cabe ao indivíduo permitir ou não as informações contidas no presente estudo e dando-lhes a autonomia de participar da pesquisa sem infligir quaisquer normas da lei. Para isso será aplicado o termo de consentimento livre e esclarecido – TCLE (APÊNDICE-B), o qual ressalta a privacidade, respeito e voluntariedade dos pacientes e sua participação não acarretando ônus financeiro e nem qualquer tipo de pagamento. O trabalho foi submetido ao Comitê de Ética e Pesquisa do Hospital da Restauração, sendo apreciado e aprovado sobre o número de protocolo CAAE nº 0069.0.102.000-11 (ANEXO-A).

4.6 Limitações do Estudo

Como limitação do estudo ressalta-se a dificuldade de acesso aos prontuários dos sujeitos que fizeram parte da amostra, uma vez que o preenchimento do formulário requeria a coleta de informações descritas nos impressos que contém no prontuário dos mesmos, tais como: procedimento cirúrgico, medicação em uso e motivos da interrupção da terapia intravenosa.

4.7 Riscos e Benefícios

O estudo ora proposto segundo a Resolução 196/96 incorrerá em risco mínimo, entretanto, trará inúmeros benefícios, considerando que contribuirá para a construção do conhecimento dos princípios básicos da Enfermagem quanto ao procedimento para realização da Punção Venosa Periférica.

583

Conceito A Recife n. 2 p.574-597 2011

Incid

ência d

e com

plicaçõ

es em p

unção

venosa p

eriférica entre p

acientes cirú

rgico

s de u

m h

osp

ital de g

rande p

orte d

a Cid

ade d

o R

ecife

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO A apresentação e análise dos resultados foram obtidas através da tabulação dos dados de um formulário (APÊNDICE-A), sendo esboçados em freqüências relativas e absolutas, expostos em tabelas e gráficos, cujas análises estão fundamentadas na literatura, mostrando a incidência das complicações em punção venosa periférica entre pacientes cirúrgicos de um Hospital de Grande Porte da Cidade do Recife em 2011.

Tabela. 01 – Caracterização sóciodemográfico dos pacientes cirúrgicos. Recife 2011.

Dados N =30 %IDADE18- 25 anos 09 30,026 – 35 anos 11 36,636 – 45 anos 05 16,746 - 55 anos 03 10,0 > 56 anos 02 6,6SEXOMASCULINO 22 73,3FEMININO 08 26,7ESTADO CIVILSOLTEIRO 16 53,3CASADO 10 33,3UNIÃO CONSENSUAL 03 10,0VIÚVO 01 3,3RENDA FAMILIAR01 – 02 SM 27 90,003 – 04 SM 02 6,705 – 06 SM 01 3,3ESCOLARIDADEENSINO FUNDAMENTAL INCOMPLETO

15 50,0

ENSINO FUNDAMENTAL COMPLETO 04 13,3ENSINO MÉDIO INCOMPLETO 01 3,4ENSINO MÉDIO COMPLETO 10 33,3

Os dados da tabela 01 referem-se às características sóciodemográficos dos pacientes internados na clínica cirúrgica de um hospital de grande porte da cidade de Recife em 2011, compostas por idade, sexo, estado civil, renda familiar e nível de escolaridade.Dentre os entrevistados, 36,6% (11) possui idade entre 26 e 35 anos, 73,3% (22) são do sexo masculino, 53,3% (16) são solteiros, 90% (27) possuem uma renda familiar de 1 a 2 salários mínimos e 50% (15) com ensino fundamental incompleto.Segundo Pereira; Zanetti, (2000), apud, Norwood et al. , (1991), a idade é um grande fator de risco para infecção, vendo que a predisposição altera a defesa do indivíduo, deixando-o susceptível a infecção.

584

Conceito A Recife n. 2 p.574-597 2011

Rev

ista

Conce

ito A

| R

evis

ta d

os

Trab

alhos

de

Concl

usã

o d

e Curs

o

Tabela. 02 – caracterização clínica dos pacientes segundo procedimento cirúrgico. Recife 2011.

Procedimento N = 30 %Toracotomia exploradora 10 33,3Laparotomia exploradora 07 23,3Hérnia incisional 03 10,0Colostomia 02 6,7Nefrectomia 02 6,7Colecistectomia 04 13,3Salpingectomia 01 3,3Tireoidectomia 01 3,3

Os dados da tabela 02 referem-se à caracterização clínica dos pacientes segundo procedimento cirúrgico, Recife 2011.No estudo realizado, observa-se que a maioria dos sujeitos da amostra pertencia à cirurgia geral, sendo que 33,3% (10) da amostra foi cirurgia de grande porte, obrigando os pacientes a uma longa permanência na unidade hospitalar, tendo assim a necessidade de realizar várias punções venosas periférica com o prolongamento da internação.O paciente no período pós-operatório necessita de cuidados específicos, pois o mesmo está sujeito a apresentar possíveis complicações, a enfermagem tem a responsabilidade de manter a via intravenosa permeável, inspecionando diariamente o sítio da punção para detectar precocemente o aparecimento de tais complicações (GALVÃO; SAWADA; ROSSI, 2002).Gráfico. 01 – distribuição dos principais acessos venosos periféricos puncionados. Recife 2011.

585

Conceito A Recife n. 2 p.574-597 2011

Incid

ência d

e com

plicaçõ

es em p

unção

venosa p

eriférica entre p

acientes cirú

rgico

s de u

m h

osp

ital de g

rande p

orte d

a Cid

ade d

o R

ecife

No gráfico 01 mostra os principais acessos puncionados de acordo com sua localização anatômica. O estudo mostrou que em 31% (09) da amostra puncionada, foi utilizada a veia radial, seguido da veia cefálica 23% (07), metacarpais dorsais 20% (06), 7% antebraqueal (2) e 3% (1) na veia braqueal e ulnar. A literatura preconiza a realização da punção de forma ascendente, no momento em que o profissional faz a escolha do sítio para realizar a punção, é importante que seja priorizado as veias mais distais, pois em caso de complicações as veias proximais possam ser utilizadas no mesmo membro (SMELTZER et al 2009).

Tabela. 03 – Distribuição das principais medicações prescritas conforme finalidade e necessidade dos pacientes cirúrgicos. Recife 2011.

n = 30 %HidrataçãoSoro Fisiológico 0,9% 15 50,0Soro Glicosado 5% 06 20,0Soro Ringer Lactato 04 13,3Sem Hidratação 05 16,7AntibioticoterapiaCefalosporinas (1ª geração) 06 20,0Cefalosporinas (3ª geração) 04 13,3Cefalosporinas (4ª geração) 03 10,0Quinolonas 08 26,7Carbamazepinicos 04 13,3Analgesia Dipirona 28 93,3Tenoxican 13 43,3Tramal 09 30,0Anti-eméticoMetoclopramida 19 63,3Não usaram anti-emetico 11 36,7

• Respostas múltiplas de 30 sujeitos

A tabela 03 mostra a distribuição das principais medicações prescritas conforme finalidade e necessidade dos pacientes cirúrgicos.O estudo mostra que, 83,3% (25) dos sujeitos fizeram uso de hidratação venosa e 16,7% (05) usaram o cateter apenas para medicação, quanto ao uso de antibioticoterapia foi dividido por grupos de acordo com o achado, 20,0% (06) usaram Cefalotina, 13,3% (04) Rocefin, 10,0% (03) Maxcef, 26,7% (08) Ciprofloxacino e 13,3% (04) fizeram uso de Tienan. Em relação à analgesia, foi visto que 100% (30) da amostra fizeram uso, para minimizar a dor, tendo em vista que os pacientes estavam no período pós-operatório, pois necessitam fazer uso de analgésicos para minimizar o sofrimento, ainda para alguns pacientes o uso de mais de um analgésico se fazia necessário.

586

Conceito A Recife n. 2 p.574-597 2011

Rev

ista

Conce

ito A

| R

evis

ta d

os

Trab

alhos

de

Concl

usã

o d

e Curs

o

Os anti-eméticos foram utilizados em 63,3% (19) dos pacientes que fizeram parte da amostra. É da responsabilidade da equipe de enfermagem a administração de medicação seguida da prescrição médica, onde na maioria das vezes esta prática é realizada pelos técnicos e auxiliares de enfermagem supervisionados pelo enfermeiro (COIMBRA; CASSIANI, 2001).Segundo Arreguy-sena & Carvalho, (2007) apud, Arreguy, (2002), existe relações entre a administração de algumas medicações e/ou líquidos com algumas complicações no local da punção, e que dependendo de sua concentração ou técnica de administração, pode causar lesões ou traumatizar a rede venosa.

Gráfico. 02 – Distribuição dos tipos de informações disponíveis na fixação dos acessos venosos periféricos. Recife 2011.

O gráfico 02 refere-se ás informações disponíveis na fixação do acesso puncionado, como: data e nome do profissional. O estudo mostrou que, 77% (23) da amostra não havia nenhum tipo de identificação, o que tornou difícil saber com clareza o nº do cateter, a data em que foi realizada a punção e o respectivo profissional que realizou o procedimento.Segundo Batalha; Costa; Almeida, (2010), após realizar a fixação do cateter é importante

587

Conceito A Recife n. 2 p.574-597 2011

Incid

ência d

e com

plicaçõ

es em p

unção

venosa p

eriférica entre p

acientes cirú

rgico

s de u

m h

osp

ital de g

rande p

orte d

a Cid

ade d

o R

ecife

identificar a punção com o nº do cateter, data e hora da punção e nome do profissional que realizou o procedimento, pois facita o acompanhamento dos outros profissionais, e é da responsabilidade da equipe este cuidado.

Tabela. 04 – caracterização do acesso venoso periférico conforme permanência do cateter in situ e nova punção no período de 72hs. Recife 2011.

Na tabela 04 são descritos o tempo de permanência do cateter in situ, assim como a necessidade de uma nova punção, evidenciada pela observação da equipe de enfermagem, já que são eles os profissionais que acompanham a maior parte do tempo os pacientes. O presente estudo mostrou que, 30% (09) da amostra permaneceram com cateter in situ, sem manifestar nenhum sinal de complicação até 72hs após punção, na maioria dos pacientes o aparecimento das complicações foi evidenciada no período entre 36 a 48 horas, em contrapartida a literatura afirma que a maior incidência é no período maior que 72 horas após a punção. (PEREIRA; ZANETTI; RIBEIRO, 2001). Segundo Lundgren et al. , (1993), a equipe de enfermagem tem como prioridade, traçar um plano de assistência relacionado ao cuidado com o acesso venoso periférico, que após de sua inserção, tem como importância sua manutenção. No entanto, para Lundgren; Jorfeldt; EK, (1993), cabe ao enfermeiro acompanhar diariamente os pacientes submetidos à punção venosa periférica, atentando para os fatores relacionados com o tempo de permanência do cateter e a sua fixação. Com relação à necessidade de nova punção, 60% (18) não necessitaram ser reinstalado o cateter, por motivo de o médico passar as medicações para serem administradas por via oral, ou por motivo de alta hospitalar, para Bregenzer et al. (1998), a realização de novas punções, além de causar desconforto ao paciente, gera custo desnecessário.

Tempo de permanência N = 30 %12 – 24 h 02 6,724 – 36 h 05 16,736 – 48 h 10 33,348 – 60 h 04 13,360 – 72 h 09 30,0Houve nova punção no período de 72hNão 18 60,0Sim 12 40,0

588

Conceito A Recife n. 2 p.574-597 2011

Rev

ista

Conce

ito A

| R

evis

ta d

os

Trab

alhos

de

Concl

usã

o d

e Curs

o

Gráfico. 03 – distribuições das principais complicações detectadas nos pacientes cirúrgicos no período no período de 12 a 72 horas. Recife 2011.

O gráfico 03 mostra o índice de complicações relacionado com o tempo de permanência do cateter in situ.O estudo mostra que as variáveis das complicações são acima do esperado, pois apenas 23% (07) da amostra não apresentaram complicações, a dor relatada pelo paciente foi uma das complicações que mais se evidenciou na presente pesquisa 26% (08) dos entrevistados, podendo averiguar qual a causa e o que poderia fazer para minimizar o sofrimento e melhorar a qualidade da assistência prestada. No estudo realizado por Pereira; Zanetti; Ribeiro; (2002), pode observar que a dor foi evidenciada por alguns pacientes durante a manutenção do acesso venoso periférico, mostrando que a observação durante sua permanência é um fator contribuinte para prevenção de complicação relacionada com o cateter in situ.Em 17% (23) dos pacientes foi evidenciado infiltração que também é um dos motivos pelo qual leva a substituição da punção venosa periférica, e é uma complicação que causa desconforto, queimação e dor no local, devido o acúmulo de líquidos que são infundidos nos tecidos próximos da veia puncionada (NASCIMENTO; SOUZA, 1996).A flebite é uma das complicações da terapia intravenosa que pode ser classificada entre, química, infecciosa e mecânica, dentre tais complicações a mecânica ocorre com mais freqüência, decorrente de respostas desde a técnica durante a inserção, posicionamento

589

Conceito A Recife n. 2 p.574-597 2011

Incid

ência d

e com

plicaçõ

es em p

unção

venosa p

eriférica entre p

acientes cirú

rgico

s de u

m h

osp

ital de g

rande p

orte d

a Cid

ade d

o R

ecife

inadequado do cateter ou no momento da retirada, e que na maioria das vezes só são percebido os sinais e sintomas no período entre 48 a 72 horas após a introdução do cateter ou retirada do mesmo (JESUS; SECOLI, 2007) apud, (GORSKI; CZAPLEWSKI 2004).

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A presente pesquisa permite-nos observar que a maioria dos pacientes que fizeram parte da amostra pertencia à cirurgia geral, do sexo masculino, solteiro, com idade entre 18 e 56 anos, renda familiar entre um a dois salários mínimos e ensino fundamental incompleto.De acordo com a localização anatômica da inserção do cateter, (09) da amostra puncionada, foi utilizada a veia radial, seguido da veia cefálica 23% (07), metacarpais dorsais 20% (06), 7% antebraqueal (2) e 3% (1) na veia braqueal e ulnar. Em relação à identificação da punção, 77% (23) da amostra não havia nenhum tipo de identificação, o que tornou difícil saber com clareza o nº do cateter, a data em que foi realizada a punção e o respectivo profissional que realizou o procedimento e que em contrapartida a literatura enfatiza a importância da identificação da punção.Dentre as variáveis, as complicações são acima do esperado, pois apenas 23% (07) da amostra não apresentaram complicações, a dor relatada pelo paciente foi uma das complicações que mais se evidenciou na presente pesquisa 26% (08) dos entrevistados, podendo averiguar qual a causa e o que poderia fazer para minimizar o sofrimento desses pacientes.Acreditamos que este estudo contribuirá para um planejamento no que diz respeito a uma assistência com qualidade, alcançando melhores resultados, de modo a oferecer um atendimento mais efetivo, passando credibilidade focada nas necessidades dos pacientes.

7. RECOMENDAÇÕES

A equipe de enfermagem para uma reflexão de modo pelo qual os procedimentos técnicos que são tão repetitivos na nossa prática diária estão sendo realizados, tendo em vistas a reformulação dos paradigmas que vem sendo adotados para sua educação.Aos enfermeiros, para promover capacitação aos técnicos e auxiliares de enfermagem para que haja mais dedicação e um melhor desempenho profissional, garantindo aos clientes um atendimento com qualidade

590

Conceito A Recife n. 2 p.574-597 2011

Rev

ista

Conce

ito A

| R

evis

ta d

os

Trab

alhos

de

Concl

usã

o d

e Curs

o

REFERÊNCIAS

BATALHA, L. M. C.; COSTA, L. P. S.; ALMEIDA, D. M. G.; LOURENÇO, P. A. A.; GONÇALVES, A. M. F. M.; TEIXEIRA, A.C.G.Fixação de cateteres venosos periféricos em crianças: Estudo comparativo. Esc Anna Nery ( impr ) 2010 jul-set; 14(3): 511-581 Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ean/v14n3/v14n3a12.pdf Acesso em: 03/03/11

Brasil. Ministério da saúde (ANVISA). Portaria n. 2.616/MS/GM, de 12 de maio de 1998. Anexo IV. Lavagem das mãos.

CIANCIARULLO. T. I. Instrumento Básico para o Cuidar/ Tamara Iwanow Cianciarullo. 1ª ed.-São Paulo: Atheneu, 2007, cap.10, página 139. COIMBRA, J. A. H.; CASSIANI, S. H. B.. Responsabilidade da enfermagem na administração de medicamentos: algumas reflexões para uma prática segura com qualidade de assistência. Rev, Latino-AM. Enfermagem v.9 n.2 Ribeirão Preto mar./abr.2001. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-11692001000200008&lng=pt&nrm=iso Acesso em: 26/03/11

GALVÃO, C. M.; SAWADA, N. O.; ROSSI, L. A.. A prática baseada em evidências: considerações teóricas para sua implementação na enfermagem perioperatória. Rev. Latino-Am. Enfermagem. V.10 n.5 Ribeirão Preto set./out.2002. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-11692002000500010&lng=pt&nrm=iso Acesso em: 03/03/11

GIL. A. C. Livro como elaborar Projeto de Pesquisa/ Antonio Carlos Gil. 4ª ed.-São Paulo: Atlas,2002, cap.4, página 42.

GRITTEM, L.; MÉRIER, M.J.; GAIEVCZ, A. P.. Visita pré-operatória de enfermagem: Percepção dos Enfermeiros de hospital de ensino. Cogitare Enferm 2006 set/dez; 11 (3): 245-51. Disponível em: http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs-2.2.4/index.php/cogitare/article/view/7311/5243 Acesso em: 01/04/11

JESUS, V. C.; SECOLI, S. R.. Complicações acerca do cateter venoso central de inserção periférica (PICC). Cienc Cuid Saúde 2007 abr/jun;6(2)252-260. Disponível em: http://eduemojs.uem.br/ojs/index.php/CiencCuidSaude/article/view/4174/2762 Aceso em: 06/02/11

MEDEIROS, G.; MATSUMOTO, S.; RIBEIRO, C. A.; BORBA, I. H.. Brinquedo terapêutico no preparo da criança para punção venosa em pronto socorro. Acta Paul. enferm. vol. 22 no.spe São Paulo 2009. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-21002009000700013&script=sci_arttext Acesso em: 24/04/11

NASCIMENTO, E. M. F.; SOUZA, M. F.. Infiltração em terapia intravenosa através de veia periférica . Acta Paul. Enf., São Paulo,v.9, n.1, jan-abr 1996. Disponível em: http://

591

Conceito A Recife n. 2 p.574-597 2011

Incid

ência d

e com

plicaçõ

es em p

unção

venosa p

eriférica entre p

acientes cirú

rgico

s de u

m h

osp

ital de g

rande p

orte d

a Cid

ade d

o R

ecife

www.unifesp.br/denf/acta/1996/9_1/pdf/art6.pdf Acesso em:

NASCIMENTO, M. A . L .; ALMEIDA, M. F. P. V.; PORTO, F.; CARDOSO, T. C. S. F.. Puncionando a veia bailarina. Rev. Sociedade Brasileira de Enfermeiros Pediatras v.1, n0, p25-32 junho de 2010. Disponível em: http://www.sobep.org.br/revista/images/stories/pdf-revista/vol1-n0/v.1_n.0-art2.refl-puncionando-a-veia-bailarina.pdf Acesso em: 05/05/11

PEDREIRA, M. L. G.; PETERLINE, M. A. S.; PETTENGILL, M. A. M.. Ultra-sonografia na punção intravenosa periférica: inovando a prática de enfermagem para promover a segurança do paciente. Acta Paul Enferm 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ape/v21n4/a21v21n4.pdf Aceso em: 22/04/11

PEREIRA, R. C. C.; ZANETTI, M. L.. Complicações decorrentes da terapia intravenosa em pacientes cirúrgicos. Rev. Latino-Am Enfermagem, v.8 n.5 Ribeirão Preto out.2000. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-11692000000500004&lng=pt&nrm=iso Acesso em: 29/03/11

PEREIRA, R. C. C.; ZANETTI, M. L.; RIBEIRO, K.P.. Tempo de permanência do dispositivo venoso periférico, in situ, relacionado ao cuidado de enfermagem, em pacientes hospitalizados. Medicina, Ribeirão Preto, 34: 79-84, jan./mar., 2001. Disponível em: http://www.fmrp.usp.br/revista/2001/vol34n1/tempo_permanencia.pdf Acesso em: 02/03/11

SENA, C. A.; CARVALHO, E. C.; SANTOS, C. B.. Visualização da rede venosa periférica: contribuição do garroteamento. Esc. Anna Nery vol. 12, nº. 2 Rio de Janeiro, jun., 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414-81452008000200015&script=sci_arttext Acesso em: 17/06/11

SILVA, A. P. S. S.; COGO, A. L. P.. Aprendizagem de punção venosa com objetivo educacional digital no curso de graduação em enfermagem. Revista Gaúcha de Enfermagem maio 2007; 28(2):187-92. Disponível em: http://seer.ufrgs.br/RevistaGauchadeEnfermagem/article/view/3162/1733 Acesso em: 05/06/11

SMELTZER, S. C.; BARE, B. G.. Brunner & Suddarth: Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 11 ed. vol 1. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. TORRES, M. M.; ANDRADE, D; SANTOS, C. B.. Punção venosa periférica: Avaliação de desempenho dos profissionais de enfermagem. Rev. Latino-Am de Enfermagem vol. 13 n.3 Ribeirão Preto, mai./jun., 2005. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-11692005000300003&lng=pt&nrm=iso Acesso em: 05/06/11

592

Conceito A Recife n. 2 p.574-597 2011

Rev

ista

Conce

ito A

| R

evis

ta d

os

Trab

alhos

de

Concl

usã

o d

e Curs

o

APÊNDICE A:

Instrumento para coleta de dados1 Dados de identificação:

1.1 Idade:_______ anos

1.2 Sexo: ( ) F ( ) M

1.3 Estado Civil: ( ) solteiro ( ) casado ( ) união consensual ( ) divorciado ( ) viúvo

1.4 Procedências (bairro):_____________________________________

1.5 Renda familiar:

( ) de 01 a 02 sm ( ) de 03 a 04 sm ( ) de 05 a 06 sm ( ) de 07 a 08 sm

( ) acima de 09 sm

1.6 Escolaridade:

( ) sem instrução ( ) Ensino fundamental incompleto ( ) Ensino fundamental completo ( ) Ensino médio incompleto ( ) Ensino médio completo ( ) Ensino superior incompleto ( ) Ensino superior completo

2 Dados específicos:

2.1 Diagnóstico clínico: _____________________________________________

2.2 Veia puncionada: ______________________________________________

2.3 Membro: ( ) MSD ( ) MSE

2.4 Data da punção:______________________________________

2.5 Identificação da punção: sim ( ) não ( ) se sim quais informações disponíveis na fixação?

___________________________________________________________________________

593

Conceito A Recife n. 2 p.574-597 2011

Incid

ência d

e com

plicaçõ

es em p

unção

venosa p

eriférica entre p

acientes cirú

rgico

s de u

m h

osp

ital de g

rande p

orte d

a Cid

ade d

o R

ecife

2.6 Tipo de cateter utilizado na punção: ( ) Jelco ( )Escalpe

2.7 Tipo de medicação infundida:

( ) SF ( ) SG ( ) Ringer c/Lactato ( ) SGF

Antibióticos ( ) ______________________________________________________

Analgésicos ( )_______________________________________________________

Anti-eméticos ( ) _____________________________________________________

2.8 Complicações detectadas até 72 horas pós-punção:

( ) Flebite ( ) Infiltração ( ) Extravasamento ( ) Obstrução do cateter

( ) Dor ( ) Hematoma ( ) Hiperemia

2.9 Tempo de permanência do cateter in situ:

( ) de12-24 hs ( ) de 24-36 hs ( ) de 36-48 hs

( ) de 48-60 hs ( ) de 60-72 hs

2.10 Houve nova punção periférica no período de 72 horas: ( ) sim ( ) não

594

Conceito A Recife n. 2 p.574-597 2011

Rev

ista

Conce

ito A

| R

evis

ta d

os

Trab

alhos

de

Concl

usã

o d

e Curs

o

APÊNDICE B:

Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

INCIDÊNCIA DE COMPLICAÇÕES EM PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA ENTRE PACIENTES CIRÚRGICOS DE UM HOSPITAL DE GRANDE PORTE DA CIDADE DO RECIFE

Autor: Eduardo José Taveira de Santana e Midian Bezerra da Silva

Orientadora: Emanuela Batista Ferreira, Ms.

Fone: 85463767/ 87166018

O objetivo do estudo ora proposto é investigar a incidência de complicações em punção venosa periférica entre pacientes internados em um hospital de grande porte da cidade do Recife submetidos a cirurgias. Os dados serão coletados através de um formulário contendo perguntas abertas, fechadas e mistas, podendo ser necessária a consulta ao prontuário como recurso de validação das informações fornecidas por vossa senhoria. Os dados serão utilizados para elaborar o Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em EnfermagemSua participação é voluntária e você poderá retirar-se do estudo a qualquer momento se assim o desejar. Ele não incorrerá em ônus para você que também não receberá pagamento pela sua participação.As informações obtidas através do estudo terão caráter sigiloso, bem como será respeitada a privacidade de seus participantes. Elas poderão ser divulgadas em eventos ou publicações científicas, porém preservando a identidade de seus participantes.O estudo se constitui em risco mínimo para a amostra como preconiza a resolução 196/96, porém os resultados trarão inúmeros benefícios considerando que contribuirá para a construção do conhecimento de enfermagem em geral.Eu li e compreendi as informações acima descritas e concordo livremente em participar do estudo em questão.

Data:___/___/___

595

Conceito A Recife n. 2 p.574-597 2011

Incid

ência d

e com

plicaçõ

es em p

unção

venosa p

eriférica entre p

acientes cirú

rgico

s de u

m h

osp

ital de g

rande p

orte d

a Cid

ade d

o R

ecife

_________________________ _____________________

Entrevistado Entrevistador

_________________________ _______________________ Testemunha Testemunha

596

Conceito A Recife n. 2 p.574-597 2011

Rev

ista

Conce

ito A

| R

evis

ta d

os

Trab

alhos

de

Concl

usã

o d

e Curs

o

ANEXO-A

ANEXO-A

597

Conceito A Recife n. 2 p.574-597 2011

Incid

ência d

e com

plicaçõ

es em p

unção

venosa p

eriférica entre p

acientes cirú

rgico

s de u

m h

osp

ital de g

rande p

orte d

a Cid

ade d

o R

ecife

CURSO DE ADMINISTRAÇÃOHABILITAÇÃO EM COMERCIO EXTERIOR