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Aula 00 Domínio Produtivo da Informática p/ BB Professores: Alexandre Lênin, Junior Martins 00000000000 - DEMO

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    Domnio Produtivo da Informtica p/ BBProfessores: Alexandre Lnin, Junior Martins

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    Internet e Intranet

    1 Apresentao ............................................................................................................................ 3 1.1 Sobre o curso ..................................................................................................................... 5

    2 Internet e Intranet ..................................................................................................................... 8 2.1 Endereo Internet ............................................................................................................. 17 2.2 Domnio x Recursos ........................................................................................................ 21 2.3 Protocolos Internet ........................................................................................................... 23

    2.3.1 HTTP ........................................................................................................................ 27 2.3.2 DHCP ....................................................................................................................... 29 2.3.3 FTP ........................................................................................................................... 30 2.3.4 ICMP ........................................................................................................................ 30 2.3.5 SMTP ....................................................................................................................... 30 2.3.6 POP3 ......................................................................................................................... 31 2.3.7 IMAP ........................................................................................................................ 31 2.3.8 TCP ........................................................................................................................... 31 2.3.9 UDP .......................................................................................................................... 31 2.3.10 TCP x UDP ............................................................................................................... 31 2.3.11 IP .............................................................................................................................. 32

    3 Computao nas Nuvens ........................................................................................................ 35 3.1 E a Web 2.0? Cloud Computing? ................................................................................. 39 3.2 Armazenamento na nuvem .............................................................................................. 44 3.3 Comunidades Virtuais e Redes Sociais ........................................................................... 47

    3.3.1 FACEBOOK ............................................................................................................ 49 3.3.2 TWITTER ................................................................................................................ 50 3.3.3 Google+ .................................................................................................................... 51 3.3.4 FLICKR .................................................................................................................... 53 3.3.5 MYSPACE ............................................................................................................... 53 3.3.6 YOUTUBE ............................................................................................................... 54 3.3.7 SECOND LILFE ...................................................................................................... 55 3.3.8 GAZZAG ................................................................................................................. 56

    3.4 Sites de Buscas e Pesquisa ............................................................................................... 57 3.5 Listas, Chat e outros ........................................................................................................ 61

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    3.5.1 CHAT ....................................................................................................................... 62 3.5.2 WIKI ......................................................................................................................... 63 3.5.3 Grupos De Discusso ............................................................................................... 64

    4 Questes Comentados ............................................................................................................ 67 5 Lista de Exerccios Comentados .......................................................................................... 106 6 GABARITOS ....................................................................................................................... 123

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    1 Apresentao

    Bom dia, boa tarde, boa noite e boa madrugada!

    Para mim um enorme orgulho poder escrever aqui no Estratgia. Estou muito feliz em fazer parte deste time de vencedores! E mais, com grande alegria que posso apresentar a vocs a professor Jnior Martins, nosso mais novo professor da rea de Informtica. Ns escreveremos este curso a quatro mos, dividindo todas as aulas, escrevendo contedo e revisando em conjunto. Seja muito bem-vindo, mestre, desejo muito sucesso aqui no Estratgia, assim como teve em vrias outras empreitadas.

    E voc, nosso parceiro neste estudo, escolheu esta casa por confiar na qualidade dos nossos cursos. E pode contar com nosso compromisso de trabalhar com seriedade e dedicao.

    Mas, antes de conversarmos sobre como ser este curso, vale uma breve apresentao da dupla.

    Meu nome Alexandre Lnin Carneiro, Analista de Planejamento e Oramento do Ministrio do Planejamento, da rea de Tecnologia da Informao. Trabalho regional Gois da Secretaria de Patrimnio da Unio, onde estou Chefe-Substituto da Coordenao de Gesto Estratgica. Como APO, estive lotado na Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratgicos em Braslia/DF -, onde pude acompanhar o desenvolvimento e manuteno dos principais sistemas de planejamento do governo, incluindo o sistema do PAC, participar de diversos grupos de trabalho da rea de Tecnologia da Informao e dos processos de contratao de servios de Tecnologia da Informao para o Ministrio, alm de participar da gesto tcnica do Portal do Planejamento.

    Trabalho na rea de TI desde o sculo passado! Trabalhei como analista de sistemas por algum tempo, mas descobri minha vocao para lecionar muito cedo (desde 1989 leciono em cursos tcnicos de informtica). Em 1997, mudei-me para Braslia em busca do mestrado e desde ento leciono em cursos de graduao e ps-graduao.

    Decidi ingressar no servio pblico em 2004. Depois de alguns TXDVHVQDTXHOHDQRUHVROYLGHGLFDU-me arte de estudar para concursos. No incio acreditava que o meu conhecimento e experincia eram suficientes para ser aprovado em um bom cargo pblico. Especialmente porque fui aprovado logo no primeiro concurso que fiz (STJ). Mas ser aprovado no WXGRpSUHFLVR ILFDUGHQWURGDVYDJDV$VVLPGHSRLVGH TXDVHQR67-REWLYH RXWUR TXDVH QD 3ROtFLD )HGHUDO 1HVWH ILTXHL QD UHGDomR SRU ponto. Ficou evidente a necessidade de ajuda e fiz cursos para aperfeioar

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    meus conhecimentos e, em especial, para aprender como se deve fazer uma prova de concurso. Percebi que to importante quanto saber o contedo DSUHQGHUDID]HUDSURYD

    Os resultados comearam a aparecer um ano depois. Fui aprovado para alguns bons cargos, tendo tomado posse nos seguintes: Serpro, Analista Ambiental e Analista-Tributrio da Receita Federal do Brasil. Continuei estudando agora com mais dificuldade por conta do pouco tempo para chegar ao meu objetivo: ciclo de gesto. Precisei adaptar-me aos novos desafios de trabalhar durante o dia na Receita, lecionar noite e estudar nas horas vagas e finais de semana. Aprendi muito sobre como estudar com pouco tempo, como selecionar material e como fazer isto usando o computador. Em 2008 fui aprovado para o cargo de Analista de Planejamento e Oramento, meu atual emprego e onde pretendo permanecer.

    com voc agora, Jnior. Deixe o pessoal conhec-lo um pouco mais.

    Ol, pessoal, tudo bem com vocs?

    Primeiramente, quero agradecer a oportunidade e confiana que depositaram em mim. Tanto ao pessoal do Estratgia, quanto ao professor Lnin, pela recepo calorosa. E quero enviar um grande abrao a todos os FRPSDQKHLURVGH MRUQDGD FRQFXUVHLURVGHSODQWmRQmRpPHVPo? Afinal, eu j estive na luta e retorno agora depois de um bom tempo fora, desenvolvendo meus projetos em busca do meu lugar na administrao pblica.

    Mais uma vez, professores, agradeo o convite e renovo meu compromisso em corresponder altura do nome conquistado por vocs. Coloco-me disposio de vocs e dos nossos alunos para que possamos, juntos, construir um curso que faa a diferena na aprovao. Afinal, este nosso objetivo principal, no mesmo?

    Agora, caros alunos, apresento-me a vocs. Sou o professor Jnior Martins (Ataides Martins Leite Jnior), 38 anos, empresrio da rea de Informtica e professor.

    Minha histria com a Tecnologia de Informao bem antiga, pois j aos 12 anos de idade, conheci este mundo apaixonante e que faz parte do meu cotidiano desde ento. Comecei na rea estudando linguagem de programao Basic e usando um equipamento chamado CP-300, hoje s encontrado em museus. Est achando graa? Pois , na informtica 30 anos mais do que uma vida!

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    Entre um curso e outro, pensei em me formar em eletrnica, mas decidi cursar Processamento de Dados. Estudei nas Faculdades Objetivo, na poca s existiam duas faculdades de informtica aqui em Goinia, e foi uma das melhores decises da minha vida.

    Durante o curso fui escolhido para ser monitor de laboratrio e de algumas disciplinas. E foi trabalhando no laboratrio de informtica que descobri minha paixo pelo ensino. A oportunidade de ser monitor foi gratificante. Descobri que o que gosto mesmo ensinar. Mostrar os caminhos, experimentar, aprender e resolver os problemas.

    Trabalhar as dvidas de colegas e de outros estudantes, mesmo aqueles que estavam ainda iniciando, levou-me a adotar a postura de multiplicador de conhecimento na rea de informtica, tarefa que levo muito a srio e intercalo com projetos que desenvolvo na rea de desenvolvimento de aplicativos para desktop e web.

    Estive frente de departamentos de TI de grandes empresas como usina de lcool, grandes colgios da capital Goinia, inclusive internacionais, possibilitando-me trocar experincias sobre diversas situaes em vrios ambientes tecnolgicos. Gerenciei algumas empresas, inclusive uma escola de informtica quando fui scio do professor Lnin aqui na capital goiana onde lecionvamos por meio de um mtodo de ensino desenvolvido pela escola, com grandes resultados prticos.

    Trabalhei na rea pblica, especialmente na Caixa Econmica Federal, e hoje sou empresrio. Agora, com quase 40 anos, talvez seja a hora de repensar minha estratgia e buscar um emprego pblico novamente. Quem sabe no nos encontramos em algum certame por a?

    Contem comigo, com minha experincia em vrias reas da Tecnologia da Informao e com minha disposio em ensinar e compartilhar conhecimento. Estou pronto para colaborar!

    1.1 Sobre o curso

    Este curso direcionado ao certame para o Banco do Brasil, com edital publicado HOJE, dia 19 de Dezembro. um curso de Noes de Informtica (Domnio Produtivo da Informtica) que contempla todos os itens presentes no edital do dia 19/12.

    O edital est publicado e no podemos perder mais tempo. preciso comear HOJE. Neste curso, vamos abordar o que importante para a UHDOL]DomRGDVSURYDVDSUHVHQWDQGRRFRQWH~GRFRPESTRATGIAHHPuma linguagem de fcil assimilao.

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    Para o roteiro das aulas adotamos o contedo presente no edital do certame, a saber:

    DOMNIO PRODUTIVO DA INFORMTICA: Editor de Texto: edio e formatao de textos (operaes do menu:

    Formatar, Inserir tabelas, Exibir -cabealho e rodap, Arquivo -configurar pgina e impresso, Ferramentas -ortografia e gramtica).

    Microsoft Windows 7 em portugus: Conhecimentos bsicos. Criao de pastas (diretrios), arquivos e atalhos, rea de trabalho, rea de transferncia, manipulao de arquivos e pastas.

    Conceitos de informtica, hardware e software.

    Sistemas operacionais Windows e Linux.

    Processador de texto (Word e BrOffice.orgWriter).

    Planilhas eletrnicas (Excel e BrOffice.org Calc).

    Editor de Apresentaes (PowerPoint e BrOffice.org Impress).

    Conceitos de tecnologias relacionadas Internet e Intranet, Protocolos Web, World Wide Web, Navegador Internet (Internet Explorer e Mozilla Firefox), busca e pesquisa na Web. Conceitos de tecnologias e ferramentas de colaborao, correio eletrnico, grupos de discusso, fruns e wikis.

    Conceitos de proteo e segurana, realizao de cpias de segurana (backup), vrus e ataques a computadores.

    Conceitos de organizao e de gerenciamento de informaes, arquivos, pastas e programas.

    Conceitos de educao a distncia. Conceitos de acesso a distncia a computadores. Conceitos de tecnologias e ferramentas multimdia, de reproduo de udio e vdeo. Conhecimentos gerais sobre redes sociais (twitter, facebook, linkedin)

    Todos os itens acima sero abordados neste curso. Alguns tpicos sero tratados com maior profundidade do que outros devido importncia e frequncia em provas. Outros podero ser destacados em questes comentadas.

    Veja a distribuio dos contedos no quadro a seguir. As aulas podero sofrer alterao na ordem programada, mas todos os temas descritos sero abordados.

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    AULA CONTEDO VDEOS

    ASSOCIADOS DATA

    Aula 0 Internet e Intranet 2.2.1

    internet J

    disponvel

    Aula 1 Correio Eletrnico e Navegadores 2.2.3

    Internet Explorer J

    disponvel

    Aula 2 Processador de Texto: MS-Word 2010 e BrOffice.Org Writer

    3.1 Word 2010

    J disponvel

    Aula 3 Planilhas Eletrnicas: MS-Excel 2010 e BrOffice.Org Calc

    3.2 Excel 2010

    J disponvel

    Aula 4 Softwares de Apresentao: MS-PowerPoint 2010 e BrOffice.Org Impress

    3.3 PowerPoint 2010

    J disponvel

    Aula 5 Sistemas Operacionais: MS-Windows 7 6.1

    Windows 7 J

    disponvel

    Aula 6 Hardware e Software No* J

    disponvel

    Aula 7 Conceitos de Proteo e Segurana No* J

    disponvel

    Aula 8 Sistemas Operacionais: Linux Conceitos de educao a distncia. No*

    J disponvel

    *ainda no disponveis. Caso estejam prontos antes da prova, sero disponibilizados no site.

    Alm das aulas em PDF, voc contar com algumas aulas em VDEO (relacionadas na tabela) e um frum de discusso da disciplina, onde poder enviar suas dvidas, sugestes e reclamaes e, claro, os elogios.

    E ento, vamos iniciar nossa jornada? Nesta aula demonstrativa, quero que voc tenha contato com a proposta deste curso e possa avaliar, com calma, minha forma de trabalho.

    Aproveite para iniciar, agora, os estudos que iro promover sua aprovao no concurso. Acredite, possvel conseguir a aprovao sem estudar, mas as chances so quase imperceptveis. A melhor forma , certamente, estudar bastante. Um bom material, muita dedicao e fora de vontade so os principais companheiros daqueles que alcanam a vitria!

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    2 Internet e Intranet

    Vamos comear o tpico Internet mostrando o conceito de Kurose (renomado autor da rea de redes):

    $ ,QWHUQHW S~EOLFD p XPD rede de computadores mundial, isto , uma rede que conecta milhes de equipamentos de computao em todo o mundo. A maior parte desses equipamentos formada por PCs (computadores pessoais) tradicionais), por estaes de trabalho com sistema Unix e pelos chamados servidores que armazenam e transmitem informaes, como pginas Web (World Wide Web WWW) e mensagens por e-mail >@1R MDUJmRGD ,QWHUQHW WRGRVHVVHV HTXLSDPHQWRV VmRchamados de hospedeiros ou sistemas finais. As aplicaes da Internet com as quais muito de ns esto familiarizados, como a Web e o e-mail, so programas de aplicao de rede TXH IXQFLRQDP QHVVHV VLVWHPDV ILQDLVKurose e Ross (2003, p. 1)

    Podemos tirar algumas lies da. Primeiro, que a Internet uma rede de computadores de alcance mundial. Em concursos pblicos, comum as bancas considerarem que a Internet uma interligao de redes, ou seja, uma rede de redes. Mas o que uma rede de computadores, seno um grupo de computadores conectados entre si? Uma rede de computadores a conexo de dois ou mais computadores para permitir o compartilhamento de recursos e troca de informaes entre as mquinas. Existem diversas maneiras de interligar os computadores em rede e de fazer com que a comunicao entre eles acontea.

    Didaticamente, acho interessante comearmos com um exemplo simples. Suponha que em sua casa existam dois computadores. Imagine que estes PLFURV VmR GH IDEULFDQWHV GLIHUHQWHV PDV TXH DPERV SRVVXHP XPacessrio que permita o envio e recebimento de mensagens (placa de rede). Um deles, suponha, possui uma impressora instalada e o outro um grande espao para armazenamento de dados. Seria natural que voc quisesse interligar os dois computadores para compartilhar os recursos. Certamente melhor do que comprar uma nova impressora para o que ainda no possui este recurso. Para tanto, seria necessrio conect-los por algum meio fsico (tambm chamado de enlace de comunicao) como um par de fios. Assim,

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    usando este meio fsico, os computadores podem transmitir mensagens entre si. Mas, importante que os computadores (tambm chamados de ns) HQWHQGDPDVPHQVDJHQVUHFHbidas um do outro. De nada adiantaria poder transmitir uma mensagem a um computador se este no puder processar a informao e responder a contento. Observe que, em muitos casos, os computadores possuem uma estrutura interna diferente, inclusive no modo de operao. Da, uma soluo seria criar uma padronizao na forma de comunicao de modo que ambos possam conversar utilizando as normas de comunicao estipuladas (protocolo de comunicao).

    Figura 1: Dois computadores interligados

    Pronto! Temos uma rede de computadores residencial. Os ns da rede podem, agora, prestar servios um ao outro. Um deles pode solicitar um servio, como a impresso de um arquivo e o outro fornecer o servio de impresso. Da mesma forma, um deles pode funcionar como um servidor de arquivos, permitindo que o outro cliente usufrua do recurso compartilhado.

    Incrementando o exemplo acima: imagine, agora, uma casa com trs computadores, sendo dois computadores de mesa e um notebook. Na casa em questo tem uma impressora instalada em um dos computadores de mesa. Ser criada uma rede que interligar os trs computadores permitindo que o computador onde a impressora est instalada compartilhe-a com os demais. Assim, a partir de um dos computadores da rede ser possvel enviar um arquivo para a impressora compartilhada. Alm da impressora a rede permitir o compartilhamento de outros recursos, como discos rgidos, leitores de DVD e acesso Internet.

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    Esta rede de computadores pode crescer incrementando novos ns aos dois j interconectados. Seria preciso adicionar placas de rede aos computadores j existentes para criar uma conexo fsica entre eles. Mas, se para cada novo computador fosse necessrio acrescentar uma nova placa de rede para cada um dos j existentes, alm de fios interligando cada par de computadores da rede, imagine como ficaria um conjunto de 5 computadores! Seriam 4 placas de rede em cada um e mais 4 pares de fios interligando os computadores 2 a 2. Um total de 20 placas de rede e mais 20 pares de fios! Nem pense se estivssemos falando de uma empresa com 100 computadores!

    Figura 2. Rede com 3 computadores

    Felizmente existem diversas tecnologias que permitem a conexo de computadores em rede. Por exemplo, a tecnologia em barra oferece uma EDUUD RQGH WRGRV RV FRPSXWDGRUHV VH FRQHFWDP $V PHQVDJHQV VmRtransmitidas por meio da barra para todos os computadores conectados a ela. Outra forma de conexo permite que um computador conecte-se a apenas dois outros. Um para o qual ele transmite as mensagens e outro do qual ele recebe. Como em um anel de computadores. Existem, ainda, formas de conexo que utilizam equipamentos especiais para gerir a transmisso de mensagens. Seria como se um computador enviasse a mensagem para o gestor e ele a encaminhasse diretamente ao destino. E no podemos nos esquecer que existe a comunicao sem fio, cada dia mais presente em nossas casas.

    E que tal interligar a rede da sua casa imaginria com as redes das casas vizinhas? Com equipamentos adequados para levar as mensagens de uma rede outra, poderamos criar redes cada vez maiores! Este o princpio da

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    Internet. Uma congregao de redes de computadores que utilizam um protocolo de comunicao para se comunicar.

    Exemplo 2: Imagine que exista uma rede em cada apartamento de um determinado prdio e que seus moradores desejam compartilhar recursos. Se as redes fossem conectadas de alguma forma, seria possvel compartilhar os recursos entre os moradores, inclusive o acesso Internet! Em qualquer UHGH p SRVVtYHO GLVSRQLELOL]DU VHUYLoRV FRPR SRU H[HPSOR XP ORFDOespecfico para armazenar msicas ao qual todos possuam acesso. Suponha que os condminos tenham escolhido um computador para armazenar arquivos que todos possam acessar a partir de outro computador conectado rede do edifcio. O computador que armazena os arquivos compartilhados FKDPDGRGHVHUYLGRUGHDUTXLYRVHRVGHPDLVVmRRVFOLHQWHV7HPRVDTXLum sistema cliente-servidor. Os clientes pedem o servio e os servidores os executam.

    Figura 3: Edifcio com computadores interligados

    Exemplo 3: Imagine, por fim, diversos edifcios em uma cidade. Todos criaram suas prprias redes de computadores com seus servios especficos (com regras especficas de funcionamento). Em cada prdio, suponha, existem diferentes tipos de computadores, com diferentes formas de comunicao entre eles. Assim, a rede interna de um prdio no consegue

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    comunicar-se diretamente com a rede de outro prdio. Problema? No se criarmos regras padronizadas para o trnsito dos dados de uma rede para outra. Esta padronizao das normas de comunicao existe e chamada de SURWRFRORGHUHGHeRSURWRFRORGHUHGHTXHSHUPLWHDFRPXQLFDomRHQWUHas redes de computadores, independente da forma como os computadores de uma rede comunicam-se internamente. Para interligar as diversas redes, basta que exista um ponto de entrada e sada em cada rede onde os dados so convertidos do padro interno da rede para o padro comum a todas as redes conectadas. Eis aqui o princpio bsico da Internet.

    Figura 4. Exemplo de rede conectando-se a outras redes

    Estes exemplos permitem entender e armazenar em nossa memria interna (use sua memria de longa durao) vrios conceitos importantes no contexto da Internet. O objetivo principal de toda rede sempre foi o de compartilhar recursos e oferecer servios aos usurios. A Internet uma rede de redes, portanto, motivou-se na busca do compartilhamento de recursos (principalmente informao), ofertando os mais diversos recursos. uma rede cliente-servidor (cliente = solicitante de servios / servidor = fornecedor de servios) de propores mundiais conectando os computadores, independente do modo de operao interno de cada um deles.

    Geralmente, as redes de computadores recebem uma classificao quanto abrangncia da rede. Uma rede pequena, limitada a um prdio, por exemplo, dita uma Local Area Network LAN (rede local). Uma rede com abrangncia maior, como uma cidade, chamada Metropolitan Area Network

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    MAN (rede metropolitana). J uma rede de propores maiores que uma cidade chamada Wide Area Network WAN (rede de alcance global). A Internet uma WAN, uma rede de redes de computadores de alcance mundial, que interliga milhes de dispositivos espalhados pelo mundo. Estes dispositivos so, em sua maioria, computadores pessoais, estaes de trabalho, servidores, que armazenam e transmitem informaes. Todos estes equipamentos so chamados de hospedeiros (hosts) ou sistemas terminais, que se utilizam de protocolos de comunicao para trocar informaes e oferecer servios aos usurios da rede. Eles, os hosts, executam as aplicaes de rede, como as pginas da World Wide Web WWW e o correio eletrnico. Mas observe que existem limitaes para compartilhar o mesmo meio fsico. Por isso, a Internet uma rede onde nem todos os computadores esto interligados diretamente. Existe a interligao indireta via rede comutada. A ideia deste tipo de conexo que equipamentos especiais comutadores ou roteadores realizem a interligao de redes, mesmo que estas utilizem tecnologias diferentes.

    Neste ponto, podemos perguntar: mas se as redes interligadas podem utilizar tecnologias diferentes, no poderiam existir falhas de comunicao, MiTXHSRGHULDPIDODUOtQJXDVGLIHUHQWHV"6LPDVUHGHVSRGHPVHUFULDGDVcom padres de comunicao diferentes. O que resolveu o problema de comunicao entre elas, inclusive entre os computadores de fabricantes diferentes, foi o protocolo de comunicao. O protocolo uma padronizao, uma regra que define a forma da comunicao entre os computadores. No caso da Internet, o protocolo padro o TCP/IP. Este protocolo , na verdade, um conjunto de vrios protocolos e recebeu este nome por conta dos dois mais conhecidos (e primeiros) protocolos do pacote: o TCP (Transmition Control Protocol) e o IP (Internet Protocol).

    Na Internet, as mensagens encaminhadas de um computador a outro so transmitidas por meio de um caminho definido pelo protocolo IP (rota). Este caminho passa pelos roteadores (routers ou gateways) que armazenam e encaminham as mensagens para outros roteadores at o destino final. uma tcnica conhecida como comutao (a comutao o processo de interligar dois ou mais pontos entre si) por pacotes, diferente da tcnica de telefonia comutao por circuito. A grande diferena entre estas tecnologias de comutao que na comutao por pacotes, a mensagem dividida em pacotes e cada pacote pode percorrer caminhos (rotas) distintas, de forma independente uns dos outros, enquanto na comutao por circuitos criado

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    um caminho dedicado entre a origem e o destino para que a comunicao ocorra. Um bom exemplo de comutao por circuito a rede telefnica. preciso estabelecer a comunicao (de modo fsico mesmo) entre os dois pontos comunicantes para, depois, realizar a transmisso da voz.

    Olhando a Internet mais detalhadamente, identificamos a periferia da rede, onde ficam os computadores que executam as aplicaes, e o ncleo da rede formado pelo grupo de roteadores que interligam as diversas redes. H o entendimento comum de que na periferia da rede esto os hospedeiros ou sistemas terminais (hosts). So assim chamados por hospedarem as aplicaes. Podemos citar como programas de aplicao da Internet: o correio eletrnico, a World Wide Web, a transferncia de arquivos etc.

    A Internet opera em um sistema cliente/servidor, onde os hosts podem participar como clientes (solicitando recursos) e/ou servidores (fornecendo recursos). O protocolo da Internet (TCP/IP) fornece as regras para que as aplicaes sejam criadas de acordo com este princpio (cliente/servidor). Os programas trocam informaes entre si, mesmo estando em hosts diferentes. O TCP/IP fornece um canal de comunicao lgico entre as DSOLFDo}HVSRUPHLRGDVFKDPDGDVSRUWDV3RUH[HPSORTXDQGRGLJLWDPRVum endereo de um site em nosso programa navegador Internet (browser) cliente acionamos uma comunicao entre o navegador e o servidor Web indicado no endereo. Neste caso, uma porta de comunicao indicada internamente para a solicitao e outra para a resposta. Geralmente, a porta de um servidor Web a porta 80. Neste prisma, os equipamentos que realizam a conexo entre o cliente e o servidor funcionam como caixas-pretas, transmitindo a mensagem entre os comunicantes. Vale observar que nem todas as aplicaes da Internet funcionam exclusivamente como cliente ou como servidor. Existem programas que realizam os dois papis, ora clientes, ora servidores.

    Quem desejar criar uma aplicao distribuda na rede Internet, dever escolher entre dois servios disponveis na Internet para suportar as aplicaes: o servio orientado conexo e o servio no orientado para FRQH[mR 2 SULPHLUR p XP VHUYLoR FKDPDGR FRQILiYHO SRLV JDUante a entrega dos dados transmitidos ao destinatrio em ordem e completos, enquanto o ltimo no garante a entrega nem, quando a entrega acontece, a ordem ou que os dados estejam completos. Pelas prprias caractersticas da comunicao na Internet, no h garantias quanto ao tempo de transmisso.

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    Tenha sempre em mente que a Internet uma infraestrutura na qual as aplicaes so disponibilizadas.

    Para usufruir da rede Internet, os sistemas finais (hosts) devem conectar-se a uma rede fornecida por um Provedor de Servios Internet (Internet Service Provider). Este provedores locais conectam-se a provedores regionais e estes a provedores nacionais ou internacionais. Em suma, uma arquitetura hierrquica, onde o usurio conecta-se por meio de uma rede de acesso (linha telefnica discada, ADSL, rede corporativa, rede 3G etc.).

    Existem diversos tipos de conexo. Vejamos os principais:

    1. Acesso discado (dial-up): a conexo realizada por meio de linhas telefnicas convencionais (discadas). preciso possuir um acessrio chamado modem (modulador/demodulador), que capaz de converter os sinais digitais do computador para os sinais analgicos da linha telefnica. Neste tipo de conexo, o a linha telefnica ficar ocupada enquanto durar a conexo. uma conexo lenta (baixa taxa de transmisso de dados 56Kbps1).

    2. ISDN (Integrated Services Digital Network): tambm chamada de RDSI (Rede Digital de Servios Integrados) ou de Linha Dedicada, uma tecnologia que, como o acesso discado, utiliza a linha telefnica comum. Por isso sua grande desvantagem, alm de ser lento em comparao com as novas tecnologias, paga-se pulsos telefnicos. No ISDN tem-se disposio duas linhas de 64 Kbps cada uma, que podem ser usadas tanto para conexo Internet quanto para chamadas de voz normais. O usurio pode escolher se ir utilizar as duas linhas em uma determinada conexo ou se deixar uma disponvel para ligaes de voz. Se fizer a primeira opo, ter uma velocidade total de 128 Kbps. Mas, de outro lado, conectando-se com as duas linhas, paga-se o dobro!

    3. ADSL (Assymetric Digital Subscriber Line - Linha Digital Assimtrica de Assinante): tecnologia em grande expanso no Brasil. um meio de acesso com velocidades altas (banda larga). A grande vantagem do ADSL permitir acessar a Internet sem ocupar a linha telefnica. preciso um modem para acessar a rede, conectado ao mesmo fio da linha telefnica, mas sem ocupar o canal por completo.

    1 Kbps = Kilobits por segundo. Um bit a menor poro de informao para o mundo computacional. Um conjunto de 8 bits forma um byte e

    permite representar um smbolo para o computador (letra, dgito, caractere especial). O Kilo, quando estamos falando de unidade de memria do computador, vale 1024 unidade. No caso, 1 Kbits = 1024 bits = 128 bytes

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    possvel navegar e falar ao telefone ao mesmo tempo! O macete da tecnologia ADSL utilizar frequncias no utilizadas para a voz na linha telefnica. Assim, o modem do usurio pode ficar conectado ao modem da operadora em tempo integral sem a necessidade de ocupar o canal de voz, nem utilizar pulsos telefnicos.

    4. Cabo: A conexo via cabo utiliza a mesma infra-estrutura (cabo) do servio de TV por assinatura, por onde trafegam, ao mesmo tempo, tanto o servio de televiso quanto os dados de internet. Por isso, a oferta deste tipo de acesso est restrita s regies onde tambm existe o servio de TV paga via cabo. Tal acesso exige um cable modem e um PC com placa de rede. Um aparelho chamado splitter separa o sinal de TV dos dados da web, e o cable modem permite o acesso de seu PC rede mundial. Uma das vantagens desse tipo de servio que a conexo com a web est permanentemente ativa; basta ligar o computador e sair navegando.

    5. Satlite: Para efetuar uma conexo com a Internet via satlite, preciso que o usurio possua uma antena para capturar o sinal do satlite e transmitir para o computador. Por sua vez o computador precisa possuir receptores para este tipo de sinal: modem de satlite. Uma das boas vantagens deste tipo de conexo que o acesso torna-se independente de localizao. Ainda que se esteja em zonas afastadas e esquecidas do Brasil, onde no oferecido acesso Internet pelos meios mais convencionais, o acesso via satlite funciona, pois a cobertura atinge todo o territrio nacional. S que quanto mais remoto for o local da instalao, mais potncia a antena a ser utilizada deve ter.

    6. Celular: possvel acessar a Internet via rede celular. Antigamente era uma conexo muito lenta e cara. Atualmente, tem crescido bastante e ofertado boas velocidades de conexo, especialmente aps a chegada da tecnologia chamada rede 3G.

    7. Rdio: O acesso internet por rdio uma forma de acessar a rede sem precisar utilizar fios. a famosa rede Wireless. Com equipamentos adequados, como roteador sem fio e access point, possvel construir uma rede sem fios para acessar a Internet.

    8. Rede eltrica (conhecida como PLC - Power Line Communication): j homologada pela Anatel (Agncia Nacional de Telecomunicaes), essa tecnologia permite acesso Internet pela rede eltrica.

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    2.1 Endereo Internet

    Voc j parou para pensar como o seu computador consegue conectar-se a outro, bastando apenas digitar o nome do computador desejado? Como um programa de navegao consegue saber onde est o recurso solicitado? Voc pode at imaginar que seu computador conhece todos os demais da rede, mas ser que assim mesmo? Se a Internet possui milhes (ou bilhes!) de computadores conectados, como o seu computador pode conhecer e conversar com todos eles?

    Primeiramente, devo esclarecer que cada computador da rede Internet/intranet possui uma identificao nica. Esta identificao um nmero da forma: XXX.XXX.XXX.XXX (onde X um dgito decimal). So quatro grupos de 3 at 3 dgitos cada (0 a 255). Assim, o menor nmero 0.0.0.0, enquanto o maior 255.255.255.255. Cada host da Internet possui um nmero dentre estes quase 4 bilhes de possibilidades. Se voc souber o nmero associado a um computador acessvel na Internet, ento poder FRQYHUVDUFRPHOH$JRUDGHFRUDUXPQ~PHURVHTXHUGHVWHVQmRp IiFLOimagine conhecer todos os nmeros do mundo!

    Por isso, ao invs de trabalharmos com o nmero (endereo) de um computador chamado nmeros IP utilizamos um nome para acessar a mquina. Este nome o endereo Internet do recurso. E como o computador faz para saber o nmero (endereo) de um nome?

    O segredo est no DNS (Domain Name System Sistema de Nomes de Domnio). O DNS um sistema que torna possvel que qualquer computador encontre qualquer outro dentro da Internet quase instantaneamente. O seu computador faz uma pergunta a um computador participante do Sistema de Nomes de Domnio e este ou encontra a informao que voc deseja (no caso o endereo do recurso procurado), ou se encarrega de encontrar a informao de que voc precisa, fazendo perguntas a outros computadores.

    Voc, certamente, concorda que para ns, humanos, mais fcil memorizar nomes do que nmeros. Como os computadores s se conhecem pelo nmero, foi criado um mecanismo que permite a traduo do nome de um recurso para o nmero que os computadores usam em sua comunicao. Inicialmente, a lista de computadores da Internet era pequena e cada computador da rede mantinha uma lista com os nomes e endereos de todos os demais, sendo que havia uma centralizao da lista (quando havia

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    alteraes, o computador centralizador enviava novas cpias das listas aos demais).

    Depois da exploso de mquinas na rede, a utilizao da lista de nomes ficou invivel. Foi a que apareceu o DNS. Com ele houve a descentralizao da informao sobre os nomes dos computadores da rede. De um modo simplificado, podemos dizer que hoje cada rede possui um computador que conhece os computadores presentes em sua rede e quem quiser conectar-se a um destes computadores deve perguntar a este computador. Para encontrar um computador, o solicitante vai perguntando aos computadores da rede que vo indicando o endereo do computador ou a quem pode perguntar.

    Hoje existem 13 servidores DNS principais (chamados de servidores raiz) espalhados no mundo e sem eles a Internet no funcionaria. Destes 13, dez esto localizados nos EUA, um na sia e dois na Europa. Para aumentar a quantidade de servidores disponveis, uma vez que os clientes consultam a base para recuperar o endereo IP de um recurso, foram criadas, desde 2003, vrias rplicas e espalhadas pelo mundo, inclusive o Brasil.

    Segundo o registro.br, que o responsvel pelo gerenciamento dos domnios EUDVLOHLURV'16pDVLJODSDUDDomain Name System ou Sistema de Nomes de Domnios. uma base de dados hierrquica, distribuda para a resoluo de nomes de domnios em endereos IP e vice-YHUVDO DNS um esquema de gerenciamento de nomes e define as regras para formao dos nomes usados na Internet e para delegao de autoridade na atribuio de nomes. , tambm, um banco de dados que associa nomes a atributos (entre eles o endereo numrico) e um algoritmo (programa) para mapear nomes em endereos. Por meio do DNS possvel converter um nome de domnio em um endereo que permite a comunicao entre os computadores.

    A estrutura dos nomes de domnios em forma de rvore, sendo que cada folha (ou n) da rvore possui zero ou mais registros de recursos. A rvore est subdividida em zonas, sendo uma zona de DNS uma coleo de ns conectados. Seguindo a ideia de uma rvore, o nvel mais alto de um nome de domnio chamado raiz e representado por um ponto. Este o nvel mais alto para todos os domnios do mundo. Os nveis seguintes so: pas de origem, categoria e domnio. Observe que um domnio pode conter vrios subdomnios. Observe o exemplo abaixo:

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    Figura. Exemplo de Nome de Domnio

    ([LVWHPDOJXQVGRPtQLRVTXHVmRJHQpULFRVRXVHMDSRGHPVHUXWLOL]DGRVtanto para pessoas fsicas quanto jurdicas e, no caso americano, sem a designao do pas de origem. So eles:

    Domnios Destinao

    .COM Entidades comerciais.

    .EDU Entidades educacionais

    .NET Provedores de acesso

    .ORG Entidades sem fins lucrativos

    .INT Organizaes estabelecidas por tratados internacionais

    .GOV Apenas para o governo americano. Os demais devem adicionar o nvel pas.

    .MIL Idem anterior para as foras armadas americanas

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    Tabela. Tabela com domnios genricos sob gesto dos EUA

    Veja a tabela abaixo. Ela foi extrada do site registro.br, entidade responsvel pelo registro dos domnios no Brasil. A lista completa est disponvel em: http://registro.br/info/dpn.html

    Domnios Genricos

    Domnios Destinao

    .COM.BR Entidades comerciais.

    .NET.BR Entidades comerciais.

    Tabela. Tabela com domnios genricos sob gesto do Brasil

    Domnios Para Pessoas Jurdicas

    Domnios Destinao

    .EDU.BR Entidades de ensino superior

    .GOV.BR Entidades do governo federal

    .G12.BR Entidades de ensino de primeiro e segundo grau

    .JUS.BR Entidades do Poder Judicirio

    .MIL.BR Foras Armadas Brasileiras

    .TV.BR Empresas de radiodifuso de sons e imagens

    Tabela. Tabela com domnios para pessoas jurdicas

    Domnios Para Profissionais Liberais

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    Domnios Destinao

    .ADM.BR Administradores

    .BIO.BR Bilogos

    .ENG.BR Engenheiros

    .FST.BR Fisioterapeutas

    .MUS.BR Msicos

    .PRO.BR Professores

    Tabela. Tabela com domnios para profissionais liberais

    Domnios Para Pessoas Fsicas

    Domnios Destinao

    .BLOG.BR Web Logs

    .FLOG.BR Foto Logs

    .NOM.BR Pessoas Fsicas

    .VLOG.BR Vdeo Logs

    .WIKI.BR 3iJLQDVGRWLSRZLNL

    Tabela. Tabela com domnios para pessoas fsicas

    2.2 Domnio x Recursos

    Um domnio congrega vrios recursos. Estes ltimos, por sua vez, possuem, cada qual, um identificador nico, chamado Identificador Uniforme de

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    Recursos (URI - Uniform Resource Identifier). O URI uma sequncia de smbolos utilizada para identificar um recurso na Internet. Para acessar um recurso por meio de um protocolo, utilizamos um tipo de URI chamado URL (Uniform Resource Locator). por meio do URL que podemos acessar pginas de um site, copiar arquivos, utilizar impressoras, enviar e receber e-mails, etc.).

    ATENO Muitas vezes confundimos o nome do domnio com o URL porque

    quando digitamos o nome de um domnio em um programa navegador, recebemos como resposta um recurso (pgina de um

    site, por exemplo). Mas isto ocorre porque h uma configurao no servidor do domnio que indica qual o servio e qual recurso

    utilizado quando no for especificado o recurso solicitado.

    A forma de apresentao de um URL :

    :////

    onde:

    o protocolo utilizado para acessar o recurso

    o nome do servidor que fornece o servio

    o local onde o recurso desejado est armazenado no servidor (em geral uma pasta no servidor).

    o recurso propriamente dito (arquivo, por exemplo)

    Por exemplo:

    http://www.professorlenin.com.br/aula.pdf

    ( um endereo fictcio)

    http Protocolo de acesso ao recurso

    www (subdomnio) Domnio dentro do domnio

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    professor Nome do domnio

    .com Categoria do domnio

    .br Pas que gerencia o domnio

    Aula.pdf Arquivo dentro do domnio (recurso).

    2.3 Protocolos Internet

    Primeiramente, cabe lembrar que um protocolo um regramento para realizar a comunicao. J estamos acostumados a protocolos em nossa vida cotidiana. Quando telefonamos para algum, por exemplo, devemos estabelecer a comunicao iniciando pelo tradicional $O{*HUDOPHQWHTXHPUHFHEHD OLJDomRGL]RSULPHLUR DO{ LQGLFDQGRTXHDWHQGHXHHVWiSURQWRSDUD LQLFLDUDFRQYHUVDomR(PUHVSRVWDTXHPFKDPRXGL]DO{3URQWRDcomunicao est estabelecida.

    Imagine a situao onde os comunicantes no falem a mesma linguagem ou no utilizem os mesmos protocolos. A comunicao poderia no ocorrer. No mundo das redes isto fato: preciso que o emissor e receptor da mensagem utilizem os mesmos protocolos para que a comunicao ocorra. Segundo Kurose: 8P SURWRFolo define o formato e a ordem das mensagens trocadas entre duas ou mais entidades comunicantes, bem como as aes realizadas na transmisso e/ou recebimento de XPDPHQVDJHPRXRXWURHYHQWR Para que a comunicao entre os computadores seja possvel preciso que WRGRVRVFRPSXWDGRUHVIDOHPDPHVPDOtQJXD%HPMiTXHHOHVSRVVXHPpadres bem diferentes (hardware diferente, sistemas operacionais diferentes, etc.) a soluo encontrada foi criar um conjunto de regras de comunicao, como se fossem as regras de uma linguagem universal. A este conjunto de regras chamamos de protocolo. No caso da Internet, o protocolo , na verdade, um conjunto de protocolos chamado de TCP/IP. Este nome vem dos dois principais protocolos deste conjunto: o TCP (Transmission Control Protocol - Protocolo de Controle de Transmisso) e o IP (Internet Protocol - Protocolo de Interconexo).

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    De forma simples dizemos que para realizar a comunicao entre dois equipamentos na Internet preciso que o emissor crie a mensagem a ser enviada conforme as normas do protocolo TCP/IP. Assim, para enviar um e-mail preciso que o programa que realiza esta tarefa conhea o funcionamento dos protocolos envolvidos na operao de envio de e-mails e aplique tais regras mensagem a ser enviada. O resultado disso que a mensagem modificada de forma que os equipamentos existentes no caminho entre o emissor e o receptor sejam capazes de identificar o destino e repassem a mensagem adiante.

    O TCP/IP funciona em camadas. Cada camada responsvel por um grupo de atividades bem definidas, ofertando, assim, um conjunto especfico de VHUYLoRV $ FDPDGD GLWD PDLV DOWD p D FDPDGD PDLV SUy[LPD GR VHUhumano, sendo responsvel pelo tratamento das informaes mais abstratas. Quanto menor for nvel da camada, mais prxima estar do hardware. Dessa forma, no topo da pilha de protocolos TCP/IP est a camada de aplicao, que o espao para os programas que atendem diretamente aos usurios, por exemplo, um navegador web. Abaixo dessa camada, a camada de transporte conecta aplicaes em diferentes computadores atravs da rede com regras adequadas para troca de dados. Os protocolos desta camada resolvem os problemas de confiabilidade (os dados chegaram ao destino?), integridade (os dados chegaram na ordem correta?) e identificam para qual aplicao um dado destinado. Na sequncia aparece a camada de rede que resolve o problema de levar os dados da rede de origem para a rede destino. por conta desta camada, onde est o protocolo Internet Protocol (IP), que um computador pode identificar e localizar outro e a conexo pode ser realizada por meio de redes intermedirias. Finalmente, na parte inferior da arquitetura, est a camada de enlace, que no propriamente uma camada do protocolo, mas que foi padronizada para garantir a transmisso do sinal pelo meio fsico.

    O modelo TCP/IP projetado para ser independente do equipamento fsico que o utiliza, no se preocupando com os detalhes do hardware. O componente mais importante do TCP/IP o protocolo Internet (IP), que fornece sistemas de endereamento (endereos IP) para os computadores na Internet. O IP permite a interconexo de computadores e, assim, permite o funcionamento da Internet.

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    Observe que existem duas verses do IP: verso 4 (IPv4) e verso 6 (IPv6). O primeiro a verso inicial ainda utilizada e o ltimo uma verso que comporta uma quantidade maior de redes.

    O protocolo IP responsvel por enderear os hosts (estaes) de origem e destino (fornecer endereo para elas) e rotear (definir a melhor rota) as mensagens entre elas. Ele manipula pacotes de informao (chamados nesta camada de datagramas). Mas observe: o IP no orientado para conexo! Ele no estabelece conexes entre a origem e o destino antes de transmitir nem se preocupa se o datagrama chegou ao destino. No h confirmao de recebimento pelo destinatrio. O protocolo TCP que controla este tipo de detalhe da comunicao.

    A tabela a seguir apresenta o modelo TCP/IP. Sublinhamos os principais protocolos cobrados em concursos.

    Nome da Camada

    Algumas Observaes

    Aplicao

    Nessa camada esto os protocolos de nvel mais ALTO (mais prximos do usurio, aqueles que realizam tarefas diretamente em contato com os usurios). Dentre eles citam-se: HTTP, SMTP, FTP, RTP, Telnet, SIP, RDP, IRC, SNMP, NNTP, POP3, IMAP, DNS,...

    Transporte

    Oferece suporte comunicao entre diversos dispositivos e redes distintas. Essa camada possui a mesma funo que a camada correspondente do Modelo OSI, sendo responsvel pela comunicao fim-a-fim entre as mquinas envolvidas. Principais protocolos da Camada de Transporte: o TCP, o UDP, o SCTP etc.

    Internet (ou Rede)

    Determina o melhor caminho atravs da rede.

    Apresenta os protocolos responsveis pelo endereamento dos pacotes. Nessa camada so determinadas as rotas que os pacotes devero seguir para chegar ao destino. Dentre os principais protocolos desta camada merecem destaque: IP (IPv4, IPv6) , ARP, RARP, ICMP, RIP, OSPF, IPSec...

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    Acesso Rede

    Essa camada corresponde s Camadas de Enlace (Vnculo) de Dados e Camada Fsica do Modelo OSI. Controla os dispositivos de hardware e meio fsico que compem a rede.

    Tabela. Modelo de Camadas TCP/IP

    O protocolo da Internet (TCP/IP) fornece as regras para que as aplicaes sejam criadas de acordo com o princpio cliente/servidor. Isto significa que os hosts podem participar como clientes (solicitando recursos) e/ou servidores (fornecendo recursos).

    Figura. Esquema cliente-servidor

    Os programas trocam informaes entre si, mesmo estando em hosts diferentes. O TCP/IP fornece um canal de comunicao lgico entre as DSOLFDo}HVSRUPHLRGDVFKDPDGDVportas

    NOTA: O uso do conceito de portas, permite que vrios programas estejam em funcionamento, ao mesmo tempo, no mesmo

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    computador, trocando informaes com um ou mais servios/servidores.

    Vamos a detalhes importantes sobre os protocolos (Modelo TCP/IP) mais cobrados em concursos pblicos.

    2.3.1 HTTP

    Hypertext Transfer Protocol Protocolo de Transferncia de Hipertexto: o protocolo da camada de aplicao responsvel pela transferncia do contedo de hipertexto, as pginas HTML, na Internet. Existe uma variao do HTTP utilizada para transferncia segura (criptografada) de contedo pela Internet chamada HTTPS (HyperText Transfer Protocol Secure). O HTTPS utilizado em transaes em que necessrio o sigilo das informaes, como preenchimento de dados pessoais, transaes bancrias, utilizao de carto de crdito etc. Os navegadores web costumam exibir um cadeado fechado na barra de status quando esto operando sob o protocolo HTTPS.

    O HTTP NO transmite APENAS arquivos HTML. Por meio dele transmitimos uma diversidade de arquivos, como documentos, imagens, sons, vdeos etc.

    Dentre os servios disponibilizados pela Internet, um dos mais importantes a World Wide Web (Teia de Alcance Mundial ou WWW), sendo muitas vezes confundido com a prpria Internet.

    importante entender que Internet no um sinnimo para World Wide Web (WWW). Nada disso. A WWW um sistema de servidores Internet que trabalham com tipos especiais de documentos. Estes documentos so construdos de uma forma especial, contendo itens que estes servidores so capazes de entender e manipular. Estes so alguns dos documentos que os navegadores Internet (browsers) conseguem decodificar e mostrar para os internautas. A WWW uma das formas de comunicao existentes na Internet, mas no a nica.

    J a Internet no apenas um modo de acessar uma mdia na rede, mas, sim, uma massiva rede de redes que permite o compartilhamento de recursos e oferta de servios. Ela, a Internet, conecta milhes de computadores no mundo, permitindo a troca de informao entre usurios distante milhares de quilmetros em uma frao de segundo.

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    Da, podemos concluir que a World Wide Web e a Internet so termos distintos, embora relacionados. A confuso se d por conta da grande difuso dos servios WWW, j que foram eles que facilitaram a vida dos internautas, mostrando pginas com grficos, som e textos com apenas a digitao do endereo onde a pgina procurada est armazenada.

    A World Wide Web (tambm chamado de sistema WWW ou simplesmente de Web) um sistema que usa o protocolo HTTP (HyperText Transfer Protocol) para comunicao. Este protocolo permite a transferncia de arquivos hipertexto, criados via linguagem HTML (HyperText Markup Language). O hipertexto em conjunto com o Hyperlink, permite a navegao entre as diversas pginas da WWW contendo textos, imagens, sons e outros recursRV$IDFLOLGDGHGHVDOWDUGHXPGRFXPHQWRSDUDRXWURSRUPHLRGRHyperlink, aliada hipermdia presente nestes documentos, talvez seja uma das chaves para o sucesso da WWW.

    J sabemos que um protocolo um conjunto de regras de comunicao utilizado pelos computadores. importante que exista um protocolo para que as pessoas possam desenvolver aplicativos, documentos e outros UHFXUVRV TXH VHMDP HQWHQGLGRV SRU WRGRV RV GHPDLV 3RGHPRV HQWmRafirmar que a WWW uma aplicao em rede que utiliza o protocolo HTTP para comunicar-se por meio da Internet. Quando um navegador EURZVHUSHGHXPDSiJLQDDXPVHUYLGRU:HEXPDOLJDomRYLUWXDOHQWUHos dois intervenientes realizada obedecendo as regras do protocolo HTTP.

    No caso do HTTP, primeiramente um cliente (geralmente um browser web) faz o pedido de um recurso a um servidor que hospeda o site. Depois, o servidor envia uma resposta ao solicitante e esta resposta engloba o recurso solicitado (por exemplo, um documento HTML ou uma imagem). 1RWHTXHVHUYLGRU+773pVLQ{QLPRSDUDVHUYLGRU:HE

    No processo de comunicao entre o servidor e o cliente so trocadas outras mensagens de controle do protocolo HTTP. Quando digitamos um endereo de um site no navegador, este enviar ao endereo digitado uma requisio de conexo. O servidor responder aceitando a conexo e, ento, o comando que executa a solicitao do recurso (no caso o que foi digitado no browser) transmitido ao servidor. Tudo correndo bem, o servidor responder a solicitao encaminhando o recurso. Quando o cliente recebe a mensagem a conexo encerrada. Podem ser necessrias outras solicitaes para concluir o documento a ser apresentado ao usurio (j percebeu que, algumas vezes, comeamos a ver uma pgina antes de ela estar completa?).

    O HTTP permite a transferncia de contedo no formato hipertexto. O Hipertexto um texto que contm elos com outros textos, chamados Hyperlinks ou hiperlinks. Dessa forma, ao lermos um hipertexto, podemos saltar para outro documento apenas acionando o hiperlink. Essa a ideia de QDYHJDUQD,QWHUQHW3RUPHLRGRVKLSHUOLQNVVDOWDPRVGHXPGRFXPHQWR

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    para outro, indefinidamente. Diz que temos aqui uma leitura no-linear dos documentos.

    Pensando uma pgina web comum, ao solicitarmos um documento, o texto (Hypertext) recebido (como descrevemos acima) e interpretado pelo navegador. O browser pode, por sua vez, realizar novas requisies para complementar o documento: figuras, arquivos extras, hipertextos e outros recursos que fizerem parte da pgina. Pronto! O navegador j pode mostrar a pgina ao leitor, por meio de um processo chamado renderizao.

    Voc mesmo pode criar seus documentos no formato hipertexto e disponibilizar na Internet! O modo mais difundido o uso da linguagem para formatao de hipertextos: o HTML (HyperText Markup Language). Este formato aplica os conceitos de HyperText e o padro para construo de pginas Internet.

    ATENO

    Cuidado para no confundir a sigla HTTP com HTML. O HTTP o protocolo de comunicao para transferir hipertextos, enquanto o HTML uma linguagem para construir arquivos hipertexto.

    2.3.2 DHCP

    Dynamic Host Configuration Protocol - Protocolo de Configurao Dinmica de Host: capaz de identificar automaticamente computadores em uma rede, e atribuir um nmero IP a cada um deles, tambm automaticamente.

    O servio do protocolo DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol) permite que os dispositivos em uma rede obtenham endereos IP e outras informaes de um servidor DHCP. Este servio automatiza a atribuio de endereos IP, mscaras de sub-rede, gateway e outros parmetros de rede IP.

    O DHCP permite que um host obtenha um endereo IP quando se conecta rede. O servidor DHCP contatado e um endereo solicitado. O servidor DHCP escolhe um endereo de uma lista configurada de endereos chamada pool e o atribui ("aluga") ao host por um perodo determinado.

    Em redes locais maiores, ou onde a populao de usurios muda frequentemente, o DHCP preferido. Novos usurios podem chegar com laptops e precisar de uma conexo. Outros tm novas estaes de trabalho que precisam ser conectadas. Em vez de fazer com que o administrador de

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    rede atribua endereos IP para cada estao de trabalho, mais eficiente ter endereos IP atribudos automaticamente usando o DHCP.

    Os endereos distribudos pelo DHCP no so atribudos permanentemente aos hosts, mas apenas alugados por um certo tempo. Se o host for desativado ou removido da rede, o endereo volta ao pool para reutilizao. Isso especialmente til com usurios mveis que vm e vo em uma rede. Os usurios podem se mover livremente de local a local e restabelecer conexes de rede. O host pode obter um endereo IP quando a conexo ao hardware for feita, via LAN, com ou sem fio.

    2.3.3 FTP

    File Transfer Protocol - Protocolo de Transferncia de arquivos: protocolo padro para troca de arquivos na Internet.

    O Protocolo de Transferncia de Arquivos uma das vrias formas de transferir arquivos via internet. Normalmente, so utilizados programas clientes especiais para o protocolo FTP, mas possvel realizar a transferncia de arquivos por meio da maioria dos softwares do tipo navegador Internet existentes. A transferncia dos arquivos ocorre entre um computador cliente (solicitante da conexo para transferncia) e o computador servidor (aquele que recebe a solicitao de transferncia). O detalhe interessante que este protocolo utiliza duas portas de comunicao ao mesmo tempo: uma para controlar a conexo e outra para transmitir os arquivos. Isto, em tese, permite uma conexo mais rpida, j que a transferncia do arquivo pode acontecer sem o constante controle da conexo (feita por outra porta). O FTP utiliza a porta 21 para o envio de comandos e a porta 20 para o envio dos dados.

    2.3.4 ICMP

    Internet Control Message Protocol Protocolo de Controle de Mensagens na Internet: usado para trocar mensagens de status (estado) e de erro entre os diversos dispositivos da rede.

    2.3.5 SMTP

    Simple Mail Transfer Protocol - Protocolo de Transferncia Simples de Correio: um protocolo da camada de aplicao do modelo TCP/IP, e tem como objetivo estabelecer um padro para envio de correspondncias eletrnicas (e-mails) entre computadores.

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    2.3.6 POP3

    Post Office Protocol Protocolo de Correio: protocolo padro para receber e-mails.

    2.3.7 IMAP

    Internet Message Access Protocol - Protocolo de Acesso ao Correio da Internet: um protocolo que se usa em substituio ao POP para permitir que uma mensagem seja lida em um cliente de e-mail sem que ela seja retirada do servidor de entrada de e-mails, e tambm permite acessar e-mails atravs de um navegador web, a partir do acesso a um ambiente de WebMail. Na prtica, o usurio poderia ter lido seus e-mails utilizando o Mozilla Thunderbird ou o Outlook em um dia e mais tarde, em uma viagem, voltar a acessar o mesmo e-mail em um outro computador qualquer, em um hotel, em um cyber caf, em um shopping etc.

    2.3.8 TCP

    Transmission Control Protocol Protocolo de Controle de Transmisso: gerencia o transporte de pacotes atravs da Internet. confivel, orientado conexo e faz controle de fluxo.

    2.3.9 UDP

    User Datagram Protocol - Protocolo de Datagrama de Usurio: protocolo da srie TCP/IP utilizado quando se necessita transportar dados rapidamente entre estaes TCP/IP. O uso do UDP no determina o estabelecimento de uma sesso entre a mquina de origem e a mquina destino, no garante a entrega de pacotes nem verifica se a seqncia dos pacotes entregues a correta. no confivel e no orientado conexo.

    2.3.10 TCP x UDP

    importante lembrar: TCP e UDP so protocolos da camada de Transporte do modelo TCP/IP. A diferena entre eles que o TCP orientado a conexo, ou seja, possui mecanismos como controle de fluxo e erros e o UDP NO orientado a conexo!!

    TCP UDP

    Garantias: dados chegam; em No h garantias! Nenhuma. Nem

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    ordem; sem duplicidade. se os dados chegaro.

    Equipamentos intermedirios conseguem estocar e retransmitir em caso de falha;

    Os equipamentos intermedirios QmR FXLGDP GR 8'3 1mRretransmitem, por exemplo.

    Possui muitas funcionalidades que no so comumente usadas (gastam mais tempo e espao)

    Protocolo simples. No possui muitas funcionalidades implementadas

    No pode ser utilizado em WUDQVPLVV}HV SDUD WRGRV 'HYHsempre ter um destino especfico.

    Possuem transmisso em broadcast e multicast. (transmisso para vrios receptores ao mesmo tempo)

    No pode concluir a transmisso sem que todos os dados sejam explicitamente aceitos.

    No h o controle sobre o fluxo da transmisso.

    2.3.11 IP

    Internet Protocol ou Protocolo da Internet: protocolo que gerencia os endereos da Internet. Foi elaborado como um protocolo com baixo overhead, j que somente fornece as funes necessrias para enviar um pacote da origem ao destino por um sistema de redes. O protocolo no foi elaborado para rastrear e gerenciar o fluxo dos pacotes. Estas funes so realizadas por outros protocolos de outras camadas. Tambm cabe destacar que esse protocolo no confivel. Mas o que significa isso? O significado de no confivel simplesmente que o IP no possui a capacidade de gerenciar e recuperar pacotes no entregues ou corrompidos.

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    Fonte: Curso Cisco CCNA Exploration (2010)

    Atualmente, utilizamos um sistema de endereamento conhecido como Ipv4 (IP verso 4). Esse sistema utiliza endereos de 32 bits e os divide em classes de acordo com a necessidade de nmeros IP que uma organizao tenha.

    Vamos ver como isso funciona de uma forma resumida.

    Por exemplo, existem somente 128 endereos de classe A disponveis na Internet. Todavia, cada um desses endereos pode mapear 16 milhes de hosts na sua rede interna.

    Na classe B, existem 16.384 endereos disponveis, cada um com capacidade para abrigar 64 mil hosts.

    A classe C possui mais de dois milhes de endereos de rede disponveis, mas cada um com capacidade para apenas 256 hosts.

    O esquema a seguir evidencia as caractersticas das classes de endereos IP. Os bits dos endereos reservados ao endereamento da rede esto representados pela letra X. Os bits dos endereos reservados ao endereamento dos hosts dessas redes esto representados pela letra Y:

    Classe A - 0xxxxxxx.yyyyyyyy.yyyyyyyy.yyyyyyyy

    Classe B - 10xxxxxx.xxxxxxxx.yyyyyyyy.yyyyyyyy

    Classe C - 110xxxxx.xxxxxxxx.xxxxxxxx.yyyyyyyy

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    Alguns endereos tm caractersticas peculiares. Um endereo que termine com 0, refere-se prpria rede. Por exemplo, um endereo de classe C 200.232.100.0, refere-se rede que contm os hosts 200.232.100.1, 200.232.100.2 etc.

    Endereos que terminem com 255 so reservados para o envio de pacotes para todos os hosts que pertenam rede. No exemplo anterior, o endereo 200.232.100.255 no pode ser utilizado por um host, pois serve para enviar pacotes para todos os hosts da rede.

    Endereos que iniciem com o nmero 127 so chamados de endereos de loopback. Eles referem-se ao prprio host. So muito utilizados por desenvolvedores de pginas web quando querem testar as aplicaes em seus prprios computadores.

    Endereos IP podem ser atribudos a um host dinamicamente ou estaticamente. Um IP esttico configurado manualmente nas propriedades de cada host (computador).

    Outra forma de atribuir um endereo IP a um host faz-lo de forma dinmica. Para isso necessrio que haja um servidor DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol Protocolo de Configurao Dinmica de Host) na rede. Esse servidor o responsvel por distribuir endereos IP (dentro de uma margem de endereos previamente configurada) cada vez que um host solicita.

    Classe 1 octeto Objetivo Exemplo

    A 1 a 126 Grandes redes. 100.1.240.28

    B 128 a 191 Mdias redes. 157.100.5.195

    C 192 a 223 Pequenas redes. 205.35.4.120

    D 224 a 239 Multicasting.

    E 240 a 254 Reservado para uso futuro.

    O endereo IP (padro IPv6) possui 128 bits.

    O endereo IP (padro IPv4) possui 32 bits.

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    3 Computao nas Nuvens

    Nuvem, para a informtica a representao grfica da Internet. Isso j diz muito, no? A computao na nuvem significa a utilizao da Internet para processar nossas informaes.

    uma mudana do paradigma que est acontecendo hoje sem que percebamos. Como sempre, quando vivemos um fato histrico, no nos damos conta dele. Estamos armazenando nossos dados na Internet e fazendo computao. uma mudana importante na maneira como ns armazenamos informaes e executamos aplicaes. Em vez de executarmos os programas e as informaes em computadores individuais, tudo ser DUPD]HQDGRQXYHP A IBM conceitua computao na nuvem como uma forma de provisionamento sob demanda de recursos computacionais, tais como hardware, software e armazenamento. Baseado nesta concepo, podemos afirmar que a FRPSXWDomRQDVQXYHQVpXPDPELHQWHYLUWXDODORFDGRHPDOJXPOXJDUGDInternet e, situado fisicamente em algum lugar do globo, em que o usurio, ao demandar determinado recurso computacional, tem controle sobre o quanto e quando ir precisar da demanda de hardware da mquina e ir pagar somente por aquilo que foi solicitado.

    Podemos dizer, ainda, que computao nas nuvens a juno de hardware dedicado (servidores) dentro de complexos, chamados de data centers, que virtualizam outros servidores a fim de proporcionar o ambiente virtual que ser alocado aos clientes.

    A figura a seguir mostra a estrutura bsica de um ambiente de computao nas nuvens, em que clientes acesso seus dados atravs de vrios tipos de dispositivos que se conectam as aplicaes em nuvens atravs da Internet.

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    Vivemos hoje na era da informao, nosso ambiente cercado de tecnologias que visam nos manter conectados com o mundo. Uma pessoa processa cerca de 30 Gigabytes por dia e nos ltimos trs anos criaram-se mais informaes do que nos ltimos quarenta mil anos de humanidade, toda essa evoluo foi possvel graas inovao tecnolgica, principalmente criao da Internet.

    A evoluo da computao e da internet foi relativamente rpida. Em menos de 40 anos mudamos um cenrio centralizado com mainframes, em que as aplicaes e os dados eram locais e distribudos atravs de redes internas passando para aplicaes desktops que compartilham a mesma base de dados. Depois, as aplicaes passaram a ser acessadas via browser, disponibilizadas localmente pelas empresas at chegarmos ao nosso cenrio

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    atual, em que as aplicaes so armazenadas em servidores pblicos, com alto poder de processamento e disponibilidade, visando mant-las sempre em funcionamento com o menor custo possvel.

    A computao nas nuvens trouxe de volta uma ideia de forma remodelada, a centralizao. Criam-se vrios datacenters distribudos, controlados por empresas gigantescas como Microsoft, Google e Amazon. Colocam-se o hardware feito sob demanda, centrais de energia e resfriamento de ltima gerao e softwares de controle que provm aos clientes uma forma rpida de somar, ou retirar, mquinas de seu ptio computacional. Isto a computao nas nuvens. Uma forma de prover servios com pagamento sob demanda de uso. Voc paga pelo o que usa e pelo que necessita. (COMPUTERWORLD US, 2010)

    Vrias empresas foram criadas a partir desta nova tendncia de mercado e investiram pesado para poder garantir sua qualificao nesta nova modalidade da informtica. A Amazon foi a primeira a lanar uma plataforma de computao em nuvens conhecida como EC2 (Elastic Cloud Computing computao nas nuvens elstica). Seguida pouco tempo depois pela IBM, Intel, Google, com o App Engine e, por fim, a Microsoft, em 2009, disponibilizou o Windows Azure.

    As plataformas de computao nas nuvens, baseadas em uma tecnologia de provisionamento elstico, so muito mais que ambientes para disponibilizao de aplicaes ou armazenamento de arquivos em nuvens. Temos aqui uma tecnologia de alto desempenho e disponibilidade, que visa publicar softwares como servios na Web, prover servios de infraestrutura e promover o armazenamento de dados em nuvens. Alm disso, os provedores esto disponibilizando ambientes de desenvolvimento integrados s ferramentas de programao j existentes para tentar viabilizar o desenvolvimento rpido e fcil.

    Tipologia

    Atualmente, a Cloud Computing dividida em seis tipos:

    IaaS Infrastructure as a Service ou Infraestrutura como Servio (em portugus): quando se utiliza uma porcentagem de um servidor, geralmente com configurao que se adeque sua necessidade.

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    PaaS - Plataform as a Service ou Plataforma como Servio (em portugus): utilizando-se apenas uma plataforma como um banco de dados, um WebService, etc. (p.ex.: Windows Azure).

    DaaS - Development as a Service ou Desenvolvimento como Servio (em portugus): as ferramentas de desenvolvimento tomam forma no cloud computing como ferramentas compartilhadas, ferramentas de desenvolvimento baseadas na web e servios baseados em mashup (site personalizado ou uma aplicao web que usa contedo de mais de uma fonte para criar um novo servio completo).

    SaaS - Software as a Service ou Software como Servio (em portugus): uso de um software em regime de utilizao web (p.ex.: Google Docs , Microsoft Sharepoint Online).

    CaaS - Communication as a Service ou Comunicao como Servio (em portugus): uso de uma soluo de Comunicao Unificada hospedada em Data Center do provedor ou fabricante.

    EaaS - Everything as a Service ou Tudo como Servio (em portugus): quando se utiliza tudo, infraestrurura, plataformas, software, suporte, enfim, o que envolve T.I.C. (Tecnologia da Informao e Comunicao) como um Servio.

    Modelo de Implantao

    No modelo de implantao, dependemos das necessidades das aplicaes que sero implementadas. A restrio ou abertura de acesso depende do processo de negcios, do tipo de informao e do nvel de viso desejado. Percebemos que certas organizaes no desejam que todos os usurios possam acessar e utilizar determinados recursos no seu ambiente de computao em nuvem. Segue abaixo a diviso dos diferentes tipos de implantao:

    Privado - As nuvens privadas so aquelas construdas exclusivamente para um nico usurio (uma empresa, por exemplo). Diferentemente de um data center privado virtual, a infraestrutura utilizada pertence ao usurio, e, portanto, ele possui total controle sobre como as aplicaes so implementadas na nuvem. Uma nuvem privada , em geral, construda sobre um data center privado.

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    Pblico - As nuvens pblicas so aquelas que so executadas por terceiros. As aplicaes de diversos usurios ficam misturadas nos sistemas de armazenamento, o que pode parecer ineficiente a princpio. Porm, se a implementao de uma nuvem pblica considera questes fundamentais, como desempenho e segurana, a existncia de outras aplicaes sendo executadas na mesma nuvem permanece transparente tanto para os prestadores de servios como para os usurios.

    Comunidade - A infraestrutura de nuvem compartilhada por diversas organizaes e suporta uma comunidade especfica que partilha as preocupaes (por exemplo, a misso, os requisitos de segurana, poltica e consideraes sobre o cumprimento). Pode ser administrado por organizaes ou por um terceiro e pode existir localmente ou remotamente.

    Hbrido - Nas nuvens hbridas temos uma composio dos modelos de nuvens pblicas e privadas. Elas permitem que uma nuvem privada possa ter seus recursos ampliados a partir de uma reserva de recursos em uma nuvem pblica. Essa caracterstica possui a vantagem de manter os nveis de servio mesmo que haja flutuaes rpidas na necessidade dos recursos. A conexo entre as nuvens pblica e privada pode ser usada at mesmo em tarefas peridicas que so mais facilmente implementadas nas nuvens pblicas, por exemplo. O termo computao em ondas , em geral, utilizado quando se refere s nuvens hbridas.

    3.1 E a Web 2.0? Cloud Computing?

    $OJXQVDXWRUHVDILUPDPTXHRWHUPR:HEpXWLOL]ado para descrever a segunda gerao da World Wide Web - tendncia que refora o conceito de troca de informaes e colaborao dos internautas com sites e servios YLUWXDLV$LGpLDpTXHRDPELHQWHRQ-line se torne mais dinmico e que os usurios colaborem para a organizao de contedo.

    2XWURV SRUVXDYH] HQVLQDPTXHD :HE pXP WHUPR FULDGRHPpela empresa americana O'Reilly Media para designar uma segunda gerao GHFRPXQLGDGHVHVHUYLoRV WHQGRFRPRFRQFHLWRD :HEFRPRSODWDIRUPDenvolvendo wikis, aplicativos baseados em folksonomia, redes sociais e Tecnologia da Informao. Embora o termo tenha uma conotao de uma nova verso para a Web, ele no se refere atualizao nas suas

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    especificaes tcnicas, mas a uma mudana na forma como ela encarada por usurios e desenvolvedores, ou seja, o ambiente de interao e SDUWLFLSDomRTXHKRMHHQJOREDLQ~PHUDVOLQJXDJHQVHPRWLYDo}HV importante que fique claro que o prprio criador da World Wide Web, tim Berners-Lee, acredita que este termo :HE DLQGD SUHFLVD VHU PHOKRUdefinido, pois a tecnologia mudou de verso e os servios utilizam componentes tecnolgicos anteriores prpria Web.

    Talvez a viso de que so as aplicaes ou o modo como pensamos os servios que mudou radicalmente. Hoje, j estamos pensando em DUPD]HQDU WRGRV RV QRVVRV GDGRV QD QXYHP e XPD FODUD PXGDQoD GHparadigma. Onde antes fazamos apenas uma busca por informaes, hoje utilizamos como plataforma para nossas aplicaes.

    2 WHUPR:HE IRL FULDGRSRU 7LP25eilly e tem o seguinte conceito na wikipdia:

    :HE p D PXGDQoD SDUD XPD LQWHUQHW FRPR SODWDIRUPD H XPentendimento das regras para obter sucesso nesta nova plataforma. Entre outras, a regra mais importante desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos de rede para se tornarem melhores quanto mais so usados pelas SHVVRDVDSURYHLWDQGRDLQWHOLJrQFLDFROHWLYD O termo Web 2.0 refora a troca de informaes e colaborao dos internautas com sites e servios virtuais. Neste ambiente, regado a muita banda larga, o ambiente on-line se torna mais dinmico e o usurio mais SDUWLFLSDWLYRVHQGRRPDLRUSURGXWRUGHFRQWH~GRQDZHE A web 2.0 pressupe o compartilhamento e a participao dos usurios, aproveitando a inteligncia coletiva para organizar mais eficientemente a rede e o melhor caminho para utilizar e explorar os potenciais da web 2.0 navegando, conhecendo alguns de seus aplicativos e incorporando o sentido de colaborao e produo que ela estimula.

    No quadro a seguir, voc poder conferir a lista, elaborada por um grupo de especialistas em internet (sob a superviso de Gregor Hohpe, arquiteto de software do Google) com o que era vlido antes e o que obrigatrio hoje, com a web 2.0.

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    Antes Depois

    Complexidade Simplicidade

    Audincia de massa Nichos

    Proteger Compartilhar

    Assinar Publicar

    Preciso Disponibilidade rpida

    Edio profissional Edio do usurio

    Discurso corporativo Opinio franca

    Publicao Participao

    Produto Comunidade

    Principais caractersticas da web 2.0

    x Simplicidade: tudo deve ser intuitivo e evidente; x Compartilhar: a cada dia surgem novas ferramentas de colaborao

    baseadas no trinmio simples-rpido-web;

    x Publicar: no mundo da web 2.0 voc recebe, transforma e publica num ciclo infinito de gerao de informao;

    x Disponibilidade rpida: as informao so atualizadas de forma muito mais gil e chegam aos usurios com maior rapidez;

    x Edio do usurio/Participao: na web 2.0, o usurio se torna um ser ativo, participativo, que atua sobre aquilo que v e consome da internet;

    x Opinio franca: possibilidade democrtica e sem barreiras de exercer sua liberdade de opinar;

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    x Comunidade: atravs da enxurrada de comunidades digitais e Aplicaes que nos fazem mais falantes, se torna possvel a troca rpida de informaes.

    (PUHVXPRD:HEpXPWHUPRFULDGRSRU7LP25HLOO\, descrevendo uma srie de novas tecnologias e modelos de negcio. Por outro lado, de acordo com a Wikipedia, a Web 2.0 se refere nova gerao da WWW, incluindo sua arquitetura e aplicaes, se caracterizando por uma transio de armazns isolados de informaes para fontes de contedo e funcionalidade; um fenmeno social de criao e distribuio de contedo Web; contedo mais organizado e categorizado e uma mudana no valor econmico na Web!

    Na Web 2.0 encontramos:

    1. Editores de texto e planilhas on-line

    a. Google Docs

    b. Microsoft Office Live

    2. Disco Virtual: uma rea de armazenamento de massa que funciona como um pendrive virtual. Podemos armazenar todo tipo de arquivo e depois acessar os dados via Internet.

    a. Yahoo Arquivos;

    b. MegaUpload;

    c. 4shared;

    d. DropBox.

    3. Favoritos On-line: funcionam como a funcionalidade de favoritos dos navegadores, mas armazenado os dados na Internet.

    a. Del.i.cio.us

    b. blogmarks.net

    c. www.favoritosbr.com

    4. RSS: uma tecnologia que permite recebimento automtico das atualizaes dos sites de que voc mais gosta ou pelos quais se interessa, sem precisar acess-los um a um.

    5. Desktop On-line (ou webtops): uma pgina personalizada na qual possvel selecionar, definir a ordem e a aparncia dos contedos apresentados. Estes servios buscam disponibilizar e agrupar, numa

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    nica pgina de web personalizada, o maior nmero de servios do mesmo usurio.

    a. Na maioria dos casos fornecido por servios on-line como Netvibes, Google Desktop, Yahoo! e Windows Live;

    b. Alguns desktops on-line necessitam de instalao de plugins ou arquivos executveis para funcionar;

    c. Outros so completamente on-line, como o Netvibes, que exige apenas que voc faa uma inscrio no servidor, como se estivesse se cadastrando numa conta de e-mail.

    DICA: o site http://www.go2web20.net possui uma lista de aplicaes on-line (web 2.0).

    E ento, a Web 2.0 no Cloud Computing? Sim, .

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    3.2 Armazenamento na nuvem

    Guardar os seus arquivos em um servidor e recuper-los a qualquer momento (claro, desde que em dispositivo com suporte tecnologia e com conexo com a internet) um dos servios oferecidos por empresas especialistas em Computao nas Nuvens. Esta prtica de armazenamento de arquivos na nuvem vem se tornando corriqueira e bastante vantajosa para quem precisa de mais espao para armazenar dados.

    Dentre as grandes empresas que oferecem este servio podemos citar:

    O Box uma destas empresas que oferece um lugar para voc armazenar os seus arquivos. Ele disponibiliza um espao de 5GB, que podem ser adquiridos gratuitamente no momento em que voc realiza um cadastro no website do servio: www.box.com.

    Disponvel desde 2005, esta empresa, que uma das pioneiras a oferecer o armazenamento em nuvem, disponibiliza, tambm, para os seus usurios, aplicativos que funcionam na rede capazes de criar planilhas, documentos textos e apresentaes.

    O Google Drive um aplicativo de armazenamento na nuvem desenvolvido pela gigante Google. A empresa disponibiliza gratuitamente 15GB de espao. Claro, para quem se cadastrar no site http://drive.google.com. bom saber que este espao pode

    ser expandido at 16TB, mediante o pagamento de um valor mensal.

    O SkyDrive (agora chamado de Onedrive) foi desenvolvido por outra grande empresa no mundo da informtica, a Microsoft. Ela disponibiliza, hoje, 7GB de espao em seus servidores. Se preferir, o usurio pode contratar um espao adicional de at

    100GB. O endereo de URL para acessar este recurso http://skydrive.live.com.

    O Dropbox um dos mais conceituados aplicativos para armazenamento em nuvem. Voc ganha 2GB de espao nos servidores do Dropbox quando realiza o cadastro no site (www.dropbox.com), mas pode ganhar mais 500MB por cada indicao de amigo convertida em cadastro, podendo alcanar

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    at 18GB grtis.

    Como funciona?

    Agora que j conhecemos algumas das principais ferramentas de armazenamento na nuvem, precisamos conhecer as principais funes deste aplicativo. O primeiro passo escolher uma ferramenta com as caractersticas que agradam. Para este exemplo, escolhi o Skydrive da Microsoft. Ento acesse o site www.skydrive.com.br e a seguinte pgina surgir.

    Caso voc j tenha uma conta basta digitar o seu usurio e senha e clicar no boto ENTRAR para acessar o recurso. Se ainda no possui uma conta da Microsoft, procure o link No tem uma conta da Microsoft? Inscreva-se j, que fica localizado direita, na parte inferior do navegador. Faa seu cadastro.

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    Quando acessamos a pgina do aplicativo do SkyDrive, a viso que teremos parecida com a figura abaixo.

    Existem duas formas de voc armazenar seus arquivos no SkyDrive (e na maioria dos aplicativos de armazenamento na nuvem). A primeira carregando (upload) os seus arquivos diretamente para o aplicativo. No caso do SkyDrive, possvel executar esta funo clicando o boto Carregar, localizado na barra de ferramentas. Em seguida uma janela surgir para que voc selecione os arquivos que esto armazenados em seu computador e sero enviados para o SkyDrive.

    O SkyDrive permite que voc crie pastas para organizar seus arquivos de acordo com suas preferncias.

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