CURRÍCULO DAS ESCOLAS MUNICIPAIS DO ENSINO … · 2020-04-28 · Curriculo de Matemática ......

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Prefeitura Municipal de Caieiras Secretaria Municipal de Educação Equipe Técnica Pedagógica do Ensino Fundamental Rua Bolívia, 470 - Jd. Santo Antônio - Caieiras/SP - 07700-685 - Telefone 4442-7111 CURRÍCULO DAS ESCOLAS MUNICIPAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL CAIEIRAS 2015

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Secretaria Municipal de EducaçãoEquipe Técnica Pedagógica do Ensino Fundamental

Rua Bolívia, 470 - Jd. Santo Antônio - Caieiras/SP - 07700-685 - Telefone 4442-7111

CURRÍCULO DAS ESCOLASMUNICIPAIS DO

ENSINO FUNDAMENTAL

CAIEIRAS2015

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Secretaria Municipal de EducaçãoEquipe Técnica Pedagógica do Ensino Fundamental

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CAIEIRAS2015

CURRÍCULO DAS ESCOLASMUNICIPAIS DO

ENSINO FUNDAMENTAL

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“É que não existe ensinar sem aprender e com isto eu quero dizer mais do que diria se dissesse que o ato de

ensinar exige a existência de quem ensina e de quem aprende”

Paulo Freire

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Dr. Roberto Hamamoto

Prefeito

Gerson Romero

Vice-Prefeito

Solange Monteoliva Peinado Dártora Secretária de Educação

Adriana Dias Lopes Trolesi

Supervisora do Ensino Fundamental

Cássia de Fátima Ferrando

Diretora Pedagógica

Fernanda de Moraes Faria

Apoio Técnico Pedagógico

Ednéia Prestupa

Orientadora Pedagógica

Érica Fernandes

Orientadora Pedagógica

Suelen Marcelino Pereira de Sousa

Orientadora Pedagógica

Estevão Queiroz Januário

Orientador Pedagógico / Arte

2.015

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Secretaria Municipal de Educação

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“Saber fazer é bom, saber porque fazer é mais.”

Celso Antunes

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1. 1.1. 1.2. 2. 2.1. 2.2. 2.3.2.4. 3. 3.1. 3.2. 3.3. 3.4.3.5. 3.6. 3.6.1.3.6.2. 3.6.3. 3.6.4. 3.6.5. 3.6.6 4. 4.1. 5. 6. 6.1. 6.2. 6.3. 6.4.6.4.1. 6.4.2.6.4.3. 6.4.4. 6.4.5. 6.5. 6.6. 6.6.1. 6.6.2. 6.6.3. 7. 7.1. 7.2. 7.3. 8. 8.1. 8.2. 8.3. 9. 9.1. 10. 10.1. 10.2. 10.3. 11.

Currículo do Ensino Fundamental..............................................................................................10Currículo de Acordo com o Regimento Escolar em seu Capitulo II – Do Currículo........................11 Das Escolas Municipais de Ensino Fundamental ........................................................................12Proposta Pedagógica da Rede Municipal de Ensino Fundamental de Caieiras...............................13Histórico..................................................................................................................................13Concepção pedagógica: abordagem sócio interacionista............................................................14Avaliar é possível......................................................................................................................16Proposta Pedagógica.................................................................................................................18Organização do Trabalho nas Diferentes Áreas do Conhecimento..............................................20Língua Portuguesa.....................................................................................................................20Gêneros do discurso..................................................................................................................20Matemática...............................................................................................................................21História e Geografia..................................................................................................................21Artes.........................................................................................................................................21Trabalho com modalidades organizativas.................................................................................22Projetos....................................................................................................................................22Atividades permanentes............................................................................................................23Sequencias didáticas.................................................................................................................23Onde se aprende....................................................................................................................23Como as crianças tem o retorno sobre o seu desempenho.....................................................23Como os pais são informados sobre o desempenho de seus filhos.......................................24Curriculo e Metodologia.........................................................................................................25Gestão da sala de aula.............................................................................................................25Avaliação do Processo Ensino-aprendizagem Conforme o Regimento Escolar..............................26Curriculo de Lingua Portuguesa..............................................................................................28Direitos gerais de aprendizagem............................................................................................28Conteúdo...............................................................................................................................31Objetivos Gerais de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental.............................................32Ciclo I – 1ª Etapa (1º Ano).........................................................................................................33Bilhete....................................................................................................................................34Verbete de curiosidades, verbete de enciclopédia infantil......................................................35Legenda....................................................................................................................................35Conto tradicional, conto cumulativo, literatura infantil............................................................35Cantiga, trava-língua, adivinha................................................................................................36Expectativas de Aprendizagem do Sistema de Escrita Alfabética..................................................37Ciclo I – 2ª Etapa (2º Ano).....................................................................................................37Conteúdos.............................................................................................................................37Expectativas de Aprendizagem do Sistema de Escrita Alfabética.................................................38Ortografia..............................................................................................................................38Ciclo I – 3ª Etapa (3º Ano).........................................................................................................39Conteúdo ...............................................................................................................................39Expectativas de aprendizagem dos padrões de escrita............................................................40Análise e Reflexiva sobre a Língua............................................................................................40Ciclo II – 1ª Etapa (4º Ano)......................................................................................................41Conteúdos...............................................................................................................................41Expectativas de aprendizagem dos padrões da escrita............................................................42Análise e Reflexiva sobre a Língua............................................................................................43Ciclo II – 2ª Etapa (5º Ano)........................................................................................................44Conteúdos..............................................................................................................................44Curriculo de Matemática.......................................................................................................46Objetivos Gerais de Matemática para o Ensino Fundamental....................................................46Objetivos gerais a serem alcançados pelos estudantes - cinco primeiros anos:..........................46Direitos gerais de aprendizagem..............................................................................................47Expectativas De Aprendizagem.............................................................................................52

SUMÁRIO

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11.1. 11.2. 11.3. 11.4. 11.5. 12. 12.1. 12.2. 12.3. 12.4. 12.5.13. 13.1. 13.1.1. 13.1.2. 13.1.3. 13.1.4.13.1.5. 14. 14.1. 14.2. 14.3. 14.4. 14.4.1. 14.4.2.14.4.3. 14.4.4. 14.4.5. 15. 15.1.16. 16.1. 16.2.16.3. 16.4.17. 17.1. 17.2.17.3. 18.

SUMÁRIO

Ciclo I – 1ª Etapa (1º ano)......................................................................................................52Ciclo I – 2ª Etapa (2º Ano).....................................................................................................53Ciclo I – 3ª Etapa (3º Ano).....................................................................................................55Ciclo II – 1ª Etapa ( 4º Ano)....................................................................................................57Ciclo II – 2ª Etapa (5º Ano)....................................................................................................59Objetivos Gerais de História e Geografia para o Ensino Fundamental.....................................61Direitos gerais de aprendizagem...........................................................................................61Expectativas de Aprendizagem de Geografia..........................................................................64Objetivos gerais de Geografia para o Ensino Fundamental.....................................................65Expectativas de Aprendizagem de História.............................................................................65Objetivos gerais de História para o Ensino Fundamental........................................................66Currículo de Historia E Geografia)............................................................................................67Conteúdos)............................................................................................................................67Ciclo I – 1ª Etapa (1º Ano).....................................................................................................67Ciclo I – 2ª Etapa (Ano)..............................................................................................67Ciclo I – 3ª Etapa (3º Ano) ....................................................................................................69Ciclo II – 1ª Etapa (4º Ano)...................................................................................................70Ciclo II – 2ª Etapa (5º Ano)....................................................................................................71Currículo de Ciências.............................................................................................................73São objetivos gerais de Ciências Naturais para o Ensino Fundamental..................................73Expectativas de aprendizagem em Ciências Naturais.............................................................73Direitos gerais de aprendizagem............................................................................................74Conteúdos.............................................................................................................................77Ciclo I – 1º ano.........................................................................................................................77Ciclo I – 2º ano......................................................................................................................77Ciclo I – 3º ano.....................................................................................................................78 Ciclo II – 4º ano......................................................................................................................79Ciclo II – 5º ano.....................................................................................................................81Currículo de Artes.................................................................................................................82Objetivos Gerais de Artes para o Ensino Fundamental...........................................................82Educação Física.....................................................................................................................96Introdução.............................................................................................................................96Justificativa.............................................................................................................................96Competências / habilidades segundo o PCNEF.......................................................................98Metodologia de Ensino / Conduta..........................................................................................99Parte Diversificada ................................................................................................................101Projeto Dengue...................................................................................................................101Projeto Autoban..................................................................................................................101Projeto Elektro....................................................................................................................104Referências Bibliograficas.......................................................................................................105

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INTRODUÇÃO

A Secretaria Municipal de Educação, ao longo destes 14 anos de Ensino Fundamental tem se empenhado, junto aos seus professores, para viabilizar a Proposta Pedagógica bem como

organizar o Currículo das Escolas Municipais de Ensino Fundamental de Caieiras. Este documento deverá servir como referencial para todas as escolas, apresentando os conteúdos que deverão estar contidos nos planejamentos semanais, bem como as expectativas de aprendizagens, tendo como finalidade a orientação de forma clara e objetiva do que não poderá faltar no processo ensino-aprendizagem. Que tais documentos sejam um incentivo e um referencia para o trabalho do professor em busca de efetivar uma educação de qualidade para todos.

Equipe Técnica Pedagógica do Ensino Fundamental

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A todos os profissionais comprometidos com a Educação,

“A educação é o grande motor do desenvolvimento pessoal. É através dela que a filha de um camponês se torna médica, que o filho de um mineiro pode chegar a chefe da mina, que um filho de um trabalhador rural pode chegar a presidência de uma nação”Nelson Mandela

Educar é uma tarefa que exige comprometimento, perseverança, autenticidade e continuidade. As transformações são decorrentes de ações, e este documento é prova disso, desde a Municipalização do Ensino Fundamental que ocorreu no ano de 2001, estamos acrescentando, retirando, corrigindo, adaptando, transformando, pois é assim a Educação, viva!!!

As orientações constituídas neste Currículo tem como finalidade subsidiar os professores em relação ao planejamento, garantir condições pedagógicas, desenvolver educador e educando, revitalizar a educação e consequentemente proporcionar uma aprendizagem significativa com qualidade.

Meus sinceros agradecimentos a Secretaria de Educação pela confiança e apoio, a Diretora Pedagógica, aos Orientadores Pedagógicos e aos professores do Ensino Fundamental que fizeram parte da constituição deste documento .

Adriana Dias Lopes TrolesiSupervisora do Ensino Fundamental

junho/2.015

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1. Currículo do Ensino Fundamental

Dentre os grandes desafios que temos na educação de Caieiras, destaca-se a

implementação do Currículo escolar. Essa importante ação envolve a garantia do direito de

aprender de todos e de cada aluno do Ensino Fundamental dos Anos Iniciais.

A educação que pretendemos está comprometida com a construção de uma cidadania

consciente e ativa, que oferece aos alunos conhecimentos que lhes possibilitem compreender e

posicionar-se frente às transformações da sociedade, participando da vida produtiva, que

possam relacionar-se com a natureza, produzir e distribuir bens e serviços, convivendo com o

mundo contemporâneo.

Em nossas escolas estudam crianças que, em sua grande maioria, são filhos da classe

trabalhadora. Nessa escola contemporânea algumas novas tarefas passaram a se integrar à

dinâmica educacional, não porque seja a única instituição responsável pela educação, mas por

ser aquela que desenvolve uma prática educativa planejada e sistemática durante um período

continuo e extenso de tempo na vida das pessoas. A escola é reconhecida pela sociedade como

a instituição da aprendizagem.

No atendimento educacional aos ensinos Fundamental, espera-se que os alunos

aprendam, de forma autônoma, a valorizar o conhecimento, os bens culturais e o trabalho;

selecionar o que é relevante, investigar e pesquisar; construir hipóteses, compreender e

raciocinar logicamente; comparar e estabelecer relações, inferir e generalizar; adquirir

confiança e capacidade de pensar e encontrar soluções. É também necessário aprender a

relativizar, confrontar e respeitar diferentes pontos de vista, discutir divergências, exercitar o

pensamento crítico e reflexivo, comprometendo-se e assumindo responsabilidades. É

importante também que aprendam a ler criticamente diferentes tipos de texto, a utilizar

diferentes recursos tecnológicos, a expressar-se e comunicar-se em várias linguagens, opinar,

enfrentar desafios, criar, agir de forma autônoma e que aprendam a diferenciar o espaço público

do privado, a serem solidários, a conviver com a diversidade e a repudiar qualquer tipo de

discriminação e injustiça.

O Currículo Básico das Escolas Municipais como instrumento organizador da ação

educativa vem assegurar um mínimo de unidade na rede municipal de ensino e pressupõe ainda

a articulação necessária, em cada unidade escolar, com o Projeto Político Pedagógico.

Aprender significa conquistar a liberdade e constituir-se sujeito da sua história,

consciente de seus desafios e responsabilidades. Dessa forma torna-se de fundamental

importância buscar estratégias e caminhos que favoreçam a superação da fragmentação dos

conhecimentos e informações, ao reunir as contribuições de cada disciplina de forma integral e

integrada.

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Na implantação do currículo as escolas tiveram a responsabilidade de planejar e

organizar o trabalho a ser desenvolvido, sendo as principais atribuições:

a) Acompanhar a implementação do Currículo por meio de reuniões periódicas (síntese – a cada

50 dias letivos).

b) Coordenar a pesquisa de avaliação do Currículo – a partir de questões de investigação: Os

conteúdos estão adequados à série? O documento facilitou a ação do docente? O que precisa

ser alterado, acrescentado ou excluído?

c) Planejar as atividades dentro de uma sequência didática ou projeto.

d) Acompanhar o desenvolvimento do direito de aprendizagem dos alunos, verificando como o

currículo pode contribuir para um resultado efetivo.

Para que o planejamento das atividades diárias não se transforme em algo estanque,

fragmentado, ―solto no espaço, é fundamental que ele seja parte integrante de um projeto

maior, orgânico, que contemple o Currículo.

De preferência, os professores devem trabalhar em conjunto, analisando toda a proposta

de objetivos, competências e conteúdos, percebendo a sua continuidade, o aprofundamento

entre os temas e a sua coerência com a possibilidade que o aluno tem de aprender e de se

desenvolver.

Conhecendo o que precisa ser trabalhado, os professores poderão pensar, com

antecedência, na busca e preparação de materiais, para ― além do livro didático, que irão

enriquecer a aula: diferentes tipos de textos, gráficos, pesquisas, filmes, fotografias, mapas e

outros mais.

O planejamento, contemplado com as ações de analisar, prever, refletir e avaliar - para

seguir planejando, de acordo com as necessidades dos alunos – revela a atitude crítica do

educador diante de sua prática pedagógica.

1.1. Currículo de Acordo com o Regimento Escolar em seu Capitulo II – Do Currículo, diz

no:

ARTIGO 80 – O currículo engloba toda ação educativa da Escola Municipal que envolve o

conjunto de decisões e ações voltadas para a consecução de objetivos educacionais na

perspectiva da educação transformadora, considerando a Base Nacional Comum, a

Diversificada e Projetos Específicos, e Temas Transversais.

ARTIGO 81 – Nos termos da legislação vigente, os currículos da Educação Infantil serão

elaborados envolvendo todas as experiencias.

ARTIGO 82 – O currículo será elaborado por nível, de modo a considerar características e

necessidades de cada faixa etária.

ARTIGO 83 – Os currículos do Ensino Fundamental, integrantes do Plano Escolar, contam com

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uma base nacional comum (Língua Portuguesa, Matemática, História / Geografia, Ciências

Físicas e Biológicas, Ensino da Arte, Educação Física e Ensino de Música), bem como a

necessidade do tratamento transversal de temáticas sociais, elaboradas a partir dos PCNs.

ARTIGO 84 – Os conteúdos curriculares da Educação Básica observarão, ainda, as seguintes

diretrizes:

I – a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres do cidadãos, de

respeito ao bem comum e a ordem democrática;

II – consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada estabelecimentos;

III – orientação para o trabalho;

IV – promoção do desporto e apoio às práticas desportivas não formais.

1.2. Das Escolas Municipais de Ensino Fundamental

I - EMEF ANTÔNIO MOLINARI

Rua Maria Margarete da Cruz, 850 - Jardim Marcelino - Tel: 4442-7238

II - EMEF AURORA RODRIGUES DE MORAES

Rua José Bonifácio, s/nº - Jardim Vitória – Tel.: 4442-5282

III - EMEF CARLOS BAYERLEIN

Rua Floriano Peixoto, nº 345 – Jardim Marcelino – Tel.: 4442-1358

IV - EMEF GINO DÁRTORA

Estrada Santa Inês, s/nº - Santa Inês – Tel.: 4899-3600

V - EMEF PROFESSOR JOAQUIM OSÓRIO DE AZEVEDO

Rua João Dártora, s/nº - Centro – Tel.: 4442-1612

VI - EMEF LOURIDES DELL PORTO

Rua Cardeal, s/nº - Portal das Laranjeiras – Tel.: 4441-3531

VII - EMEF PROFESSORA LUCIANA PEDRONI

Rua Canário, nº 650 – Portal das Laranjeiras – Tel.: 4899-5345

VIII - EMEF LUIZ ZOVARO

Av. Cecília, s/nº - Vera Teresa – Tel.: 4605-2805

IX - EMEF MANOEL HURTADO (NEC CENTRO)

Rua João Martins Ramos, nº 10 – Jardim São Francisco – Tel.: 4442-7609

X - EMEF MARINA VIEIRA BAYERLEIN

Av. Dr. Olindo Dártora, nº 4864 – Morro Grande – Tel.: 4899-5631

XI - EMEF NAHYR MENDES WINESKY

Estrada Campo Limpo, s/nº - Km 13 – Calcárea – Tel.: 4447-6451

XII - EMEF NAYARA RODRIGUES DIAS

Rua Laura, s/nº - Sítio Aparecida – Tel.: 4605-4679

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Equipe Técnica Pedagógica do Ensino Fundamental

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2. Proposta Pedagógica da Rede Municipal de Educação de Ensino Fundamental de

Caieiras

2.1 – Histórico

A municipalização do Ensino Fundamental I, na Cidade de Caieiras, iniciou no ano de

2.001. A proposta inicial da Secretaria Municipal de Educação era construir uma rede própria,

dando continuidade aos alunos da Educação Infantil, as escolas atenderiam os alunos até a 4ª

série (atualmente o 5º ano). A medida que os anos se passaram, a promessa se tornou

realidade, mais unidades foram construídas, enquanto outras foram ampliadas ou reformadas:

•2002 – Ampliação da EMEF Gino Dártora e da EMEF Nayara Rodrigues Dias

•2004 – Inauguração da EMEF Lourides Dell Porto e Ampliação da EMEF Nahyr Mendes

Winesky

•2005 – Inauguração da EMEF Carlos Bayerlein

•2006 – Inauguração da EMEF Luiz Zovaro e Ampliação da EMEF Marina Vieira Bayerlein

•2008 – Inauguração da EMEF Aurora Rodrigues de Moraes e ampliação da EMEF Marina

Vieira Bayerlein

•2010 – Municipalização das escolas EE Joaquim Osorio de Azevedo, EE Mario Meneguini e

Inauguração da EMEF Luciana Pedroni

•2012 – Inauguração da EMEF Manoel Hurtado – NEC Centro

•2015 – Inauguração da EMEF Antônio Molinari – NEC Marcelino

Com a ampliação do número de unidades escolares, aumentou-se também a cada ano o

número de crianças atendidas pela rede:

•2001 – 521 alunos

•2002 – 718 alunos

•2003 – 725 alunos

•2004 – 717alunos

•2005 – 954 alunos

•2006 – 1107 alunos

•2007 – 1479 alunos

•2008 – 1774 alunos

•2009 - 2207 alunos

•2010 - 3519 alunos

•2011 - 3534 alunos

•2012 - 3879 alunos

•2013 – 4377 alunos

•2014 – 5020 alunos

•2015 – 5248 alunos

PROPOSTA PEDAGÓGICA DA REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE ENSINO FUNDAMENTAL DE CAIEIRAS 13

Prefeitura Municipal de Caieiras - Secretaria Municipal de Educação

Equipe Técnica Pedagógica do Ensino Fundamental

6.000

5.500

5.000

4.500

4.000

3.500

3.000

2.500

2.000

1.500

1.000

500

0 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

52

1 a

lun

os

718

alu

no

s

725

alu

no

s

717

alu

no

s

95

4 a

lun

os

110

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lun

os

1479

alu

no

s

1774

alu

no

s

22

07

alu

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s

35

19 a

lun

os

35

34

alu

no

s

38

79 a

lun

os

4377

alu

no

s

50

20

alu

no

s

524

8 a

lun

os

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Com o aumento da demanda de alunos exigiu-se proporcionalmente um crescente

numero de professores, no ano de 2001 o quadro era composto por 20 professores, atualmente ,

já ultrapassamos o número de 175 profissionais, sendo estes, professores de sala, professores

de apoio e professores de Educação Física.

Visando o aprimoramento e o crescimento profissional de todos estes professores,

sempre houve por parte da Secretaria Municipal de Educação uma grande preocupação com o

processo de formação dos mesmos e assim o investimento nesta prática vem desde o ano de

2002, com capacitações realizadas por empresas privadas, convênios com o Estado de São

Paulo, projetos desenvolvidos pela própria Rede e parcerias com empresas, além de estudos

individuais por unidade escolar.

No ano de 2007 houve a criação do Departamento de Educação Especial – EDESP, que

passou a atender alunos com necessidades educacionais especiais matriculados na rede e

também passou a prestar assessoria direta aos professores e diretores, em nível de orientação

e práticas pedagógicas.

Em 2007, também, a Rede de Ensino Fundamental teve um resultado bastante

satisfatório na avaliação externa (Prova Brasil) realizada pelo MEC, onde atingimos um IDEB de

6,1 pontos, sendo este o melhor da região.

O resultado deste índice nos comprovou que o crescimento da rede esta ligado ao

compromisso de todos os educadores que estão envolvidos no processo de ensino

aprendizagem e que acreditam que não basta apenas participar, mas que, devemos fazer a

diferença e proporcionar aos nossos alunos boas oportunidades de aprendizagem.

No ano de 2011 houve a criação do Departamento de Educação Corporal Artística e

Ambiental – EDUCAA, que passou a atender a Rede de Ensino Fundamental na área de

Educação Física, passando a ser responsável pelos Campeonatos de Pipa, Queimada e

Futebol.

Também no ano de 2011, tivemos a primeira experiência com a Escola de Tempo Integral,

sendo a EMEF Nahyr Mendes Winesky a escola escolhida para ser piloto. Neste ano atendemos

os alunos dos 3º e 5º anos no período das 7:30 ás 16:30 horas, com alimentação adequada e

atividades extras, como: aulas de percussão, oficinas de arte, informática, tarefas de casa,

leitura, jogos, projeto Pequenos Empreendedores (parceria como SEBRAE), balé, dança de rua

(parceria com o Centro Cultural, educação física e transporte de volta para casa.

2.2 - Concepção pedagógica: abordagem sócio interacionista

A abordagem sócio - interacionista concebe a aprendizagem como um fenômeno que se

realiza na interação com o outro. A aprendizagem acontece por meio da internalização, a partir

de um processo anterior, de troca, que possui uma dimensão coletiva. Segundo Vigotsky, a

PROPOSTA PEDAGÓGICA DA REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE ENSINO FUNDAMENTAL DE CAIEIRAS14

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Equipe Técnica Pedagógica do Ensino Fundamental

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aprendizagem deflagra vários processos internos de desenvolvimento mental, que tomam

corpo somente quando o sujeito interage com objetos e sujeitos em cooperação. Uma vez

internalizados, esses processos tornam-se parte das aquisições do desenvolvimento.

Assim, um processo interpessoal é transformado num processo intrapessoal. Todas as funções

no desenvolvimento da criança aparecem duas vezes no ciclo do desenvolvimento humano:

primeiro, no nível social, e, depois, no nível individual; primeiro, entre pessoas

(interpsicológica), e, depois, no interior da criança (intra psicológica). Isso se aplica igualmente

para a atenção voluntária, para a memória lógica e para a formação de conceitos. Todas as

funções superiores originam-se das relações reais entre indivíduos humanos.

Nesta concepção existem dois níveis de conhecimento: o real e o potencial. No primeiro o

indivíduo é capaz de realizar tarefas com independência, e caracteriza-se pelo

desenvolvimento já consolidado. No segundo, o indivíduo só é capaz de realizar tarefas com a

ajuda do outro, o que denota desenvolvimento, porque não é em qualquer etapa da vida que um

indivíduo pode resolver problemas com a ajuda de outras pessoas.

Partindo desses dois níveis, Vygotsky define a zona de desenvolvimento proximal como a

distância entre o conhecimento real e o potencial; nela estão as funções psicológicas ainda não

consolidadas.

Ela é a distância entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma determinar

através da solução independente de problemas, e o nível de desenvolvimento potencial,

determinado através da solução de problemas sob a orientação de um adulto ou em

colaboração com companheiros mais capazes.

O processo de desenvolvimento cognitivo estaria centrado justamente na possibilidade

de o sujeito ser, constantemente, colocado em situações problema que provoquem a

construção de conhecimentos e conceitos, a partir da zona de desenvolvimento proximal. Ou

seja, o sujeito necessita usar os conhecimentos já consolidados, desestabilizados por novas

informações, que serão processadas, colocadas em relação com outros conhecimentos, de

outros sujeitos, num processo de interação, para só então, serem consolidadas como um

conhecimento novo.

Para isso é necessário que o docente abdique de sua antiga posição, a de transmissor do

saber para, em conjunto com os alunos, tornar-se o elemento que, por ser mais experiente, vai

coordenar as ações das quais derivarão a aprendizagem dos alunos, das quais emergirá a

construção do conhecimento. É preciso que ele esteja disposto a não só oferecer, como também

a fomentar a troca de informações e de experiências, para que dessa associação possa surgir

um conhecimento que se incorpore a todos os envolvidos.

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2.3 . Avaliar é possível...

Se a abordagem sócio - interacionista entende a aprendizagem como um fenômeno que

ocorre no espaço relacional e dialógico com o outro, é necessário que a avaliação seja

suficientemente abrangente para envolver diversos aspectos, como:

•O aprendente, com suas funções cognitivas e aspectos afetivos (valores, atitudes, emoções) e

os níveis de conhecimento (potencial e real).

•O ensinante e a sua visão do processo, o que ele desejava ensinar, suas expectativas e

aspirações.

•A interação que ocorre entre ambos (modalidades, ritmos, recursos mediadores, a ação

sobre a zona de desenvolvimento proximal do aprendente e do ensinante, já que ambos

aprendem neste processo.

•O processo ensino – aprendizagem como um todo, incluindo o seu “envoltório” sócio –

histórico (meta – avaliação).

Uma avaliação somativa é normalmente uma avaliação pontual, já que, normalmente,

acontece no final de uma unidade de ensino, de um curso, um ciclo ou síntese, etc. tratando

sempre de determinar o grau de domínio de alguns objetivos previamente estabelecidos. Propõe

fazer um balanço somatório de uma ou várias sequências de um trabalho de formação. Às vezes

pode ser realizada em um processo cumulativo, quando um balanço final leva em consideração

vários balanços parciais. Faz um inventário com o objetivo social de pôr à prova, verificar

portanto, além de informar, situa, classifica e certifica-se.

Esse tipo de avaliação que ocorre ao final da instrução com a finalidade de verificar o que

o aluno efetivamente aprendeu. Inclui conteúdos mais relevantes e os objetivos mais amplos do

período de instrução; visa à atribuição de notas; fornece feedback ao aluno (informa-o quanto ao

nível de aprendizagem alcançado), se este for o objetivo central da avaliação formativa; e presta-

se à comparação de resultados obtidos com diferentes alunos, métodos e materiais de ensino.

Tem com o intuito de clarear os objetivos do sistema educacional, sendo um apoio aos

profissionais de educação que têm que elaborar avaliações e montagem de currículo, criando

assim uma padronização do trabalho e facilidades na mensuração dos objetivos, servindo ainda

como modelo reflexivo para o aluno, ou seja, os modos em que deva agir, pensar ou sentir como

resultado de sua participação em algum conteúdo.

Uma avaliação formativa tem a finalidade de proporcionar informações acerca do

desenvolvimento de um processo de ensino e aprendizagem, com o fim de que o professor

possa ajustá-lo às características das pessoas a que se dirige. Este tipo de avaliação não tem

uma finalidade probatória. Entre suas principais funções estão as de inventariar, harmonizar,

tranquilizar, apoiar, orientar, reforçar, corrigir, etc. É uma avaliação incorporada no ato do ensino

e integrada na ação de formação. É uma avaliação que contribui para melhorar a aprendizagem

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pois, informa o professor sobre o desenvolver da aprendizagem e o aluno sobre os seus

sucessos e fracassos, o seu próprio caminhar. Assim, proporciona, por exemplo: segurança e

confiança do aluno nele próprio; feedback ao dar rapidamente informações úteis sobre etapas

vencidas e dificuldades encontradas; diálogo entre professor e aluno bem fundamentado em

dados precisos e consistentes. Além disso, a avaliação formativa assume uma função

reguladora quando permite tanto a alunos como a professores ajustarem estratégias e

dispositivos. Ela pode reforçar positivamente qualquer competência que esteja de acordo com

alguns objetivos previamente estabelecidos e permitir ao próprio aluno analisar situações,

reconhecer e corrigir seus eventuais erros nas tarefas.

A essência de uma prática significativa de avaliação não pode ser reduzida a uma prova,

negando o real sentido da avaliação, que é o de acompanhar o processo de desenvolvimento e

aprendizagem objetivando sua melhoria, ou seja, é algo formativo, onde se vai levar em

consideração habilidades, a compreensão dos conteúdos e desenvolvimento cognitivo dos

educandos. A avaliação deve, portanto, observar o que o aluno aprendeu ou deixou de

aprender, partindo de um ponto inicial e não possuindo uma terminalidade.

A avaliação formativa é muito abrangente e complexa, pois consiste em algo construtivo e

formativo, onde o critério maior é analisar como o conhecimento estar sendo formado na mente

do aluno e como esse aluno recebe o conhecimento, verificando o que ele aprendeu e aquilo que

ele ainda deve aprender. Esta prática avaliativa é laboriosa, requerendo muito tempo, atenção e

dedicação.

Pensamos que a avaliação escolar deve ser uma preocupação constante que englobe

toda uma comunidade escolar, pois a maneira como essa avaliação será feita pelo professor

poderá resultar em fatos irreversíveis para aprendizagem dos alunos. O novo modelo de

avaliação, - diagnóstica e formativa - consiste em formar o aluno como uma pessoa dotada de

conhecimento e ser critico. Aborda o aluno como aquele capaz de argumentar, defender e criar

suas próprias ideias. Nesta perspectiva, o aluno tem que ser o questionador dos conteúdos e

construir seu conhecimento junto a seu professor.

É importante salientar uma vez mais que a avaliação formativa pretende mostrar o que o

aluno ainda precisa aprender. Fundamenta-se nos pressupostos de aprendizagem que

consideram-na a partir dos seus aspectos cognitivos, afetivos e relacionais, que obviamente

entende o aluno como pessoa. Consiste em proporcionar aprendizagens significativas e

funcionais, que se aplicam em diversos contextos e se atualizam o quanto for preciso para que

se continue a aprender.

A escola deve desenvolver atividades que elevem à qualidade do ensino-aprendizagem

considerando as diversidades culturais, sociais e individuais dos educandos e adequando os

conteúdos de modo a favorecer ao aluno os desenvolvimentos intelectuais moral, éticos, físicos

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e afetivos tendo em vista uma formação ampla que proporcione uma aprendizagem eficaz e que

abra espaço para uma avaliação do ensino-aprendizagem de qualidade.

2.4 – Proposta Pedagógica

A Proposta Pedagógica das Escolas Municipais de Ensino Fundamental de Caieiras,

propõe trabalhos que objetivam propósitos didáticos e sociais, visando sempre a interação dos

alunos com a realidade social juntamente com eficacia da formação acadêmica.

A nível profissional as unidades escolares possuem diretores, coordenadores,

professores de Educação Física, professores de apoio e estagiários envolvidos nesta proposta.

Visando uma Educação de qualidade, a equipe técnica das Escolas Municipais de Ensino

Fundamental desenvolve junto aos coordenadores, professores e alunos o Projeto Formador

Leitor e Escritor, que é o alicerce de toda a proposta da rede, com o objetivo de melhorar a

capacidade leitora e escritora do corpo docente e discente.

Uma educação de qualidade se faz através da interatividade: objetivo este que buscamos

incorporar em nossa prática diária, pois, somente assim, poderemos criar um diálogo claro entre

todos os envolvidos no processo educacional – alunos x professores x comunidade.

Para as crianças que iniciam o período correspondente ás classes dos 1º aos 5º anos,

correspondente aos Ciclos I e I, as Escolas Municipais de Ensino Fundamental (EMEFs)

oferecem novos aspectos em relação a organização para o trabalho. Conhecer esta

organização e dominar os procedimentos necessários para aprender os novos conteúdos,

torna-se um desafio real e motivador. Isso faz com que os alunos estejam extremamente

compenetrados e com muita vontade para aprender.

Nas séries iniciais, referente aos 1º, 2º e 3º anos (Ciclo I ) do Ensino Fundamental o

trabalho dos professores visa a adaptação dos alunos à rotina e às novas demandas escolares,

assim como a construção de novas competências que possibilitem o desenvolvimento de

estudantes capazes de enfrentar os desafios. As propostas de trabalho privilegiam o trabalho

em duplas ou em pequenos grupos, com situações em que as crianças explicam o que sabem,

perguntam o que não sabem, justificam suas opiniões, argumentam.

Nessa idade, a aprendizagem, o ambiente escolar e o relacionamento com os conteúdos

revestem-se de especiais relevância. A rotina de trabalho apresenta uma definição mais precisa

dos compromissos e atividades, com horários mais fixos, organização do tempo escolar e o

currículo de cada série trazem maiores responsabilidades aos alunos.

Saber utilizar os cadernos, responsabilizar-se pelos materiais que devem ser levados

para a escola ou para casa, usar adequadamente objetos emprestados do colega e da própria

escola ou para casa, usar adequadamente objetos emprestados do colega e da própria escola

ou cuidar dos espaço coletivo são procedimentos que as crianças aprendem nesse segmento,

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pois são considerados conteúdos a serem ensinados.

No Ciclo II, referente aos 4º e 5º anos, o pensamento das crianças passa por um

mudança qualitativa que amplia suas possibilidades de análise e reflexão, permitindo que a

postura de estudante, que vem sendo desenvolvida desde que entram na escola, possa ser

administrada com mais autonomia e organização. As crianças conduzem suas atitudes frente

aos compromissos escolares, como agendar, fazer anotações de aula, cumprir prazos, realizar

estudos pontuais, cuidar com mais autonomia dos materiais, expor, ouvir e considerar diferentes

pontos de vista.

A lição de casa, uma das atividades proposta, pretende contribuir para a formação de

estudantes comprometidos com suas tarefas e preocupados com a qualidade de suas

produções. É, o espaço de intersecção entre a escola e a casa, uma vez que ao ingressar no

Ensino Fundamental a criança ainda não consegue organizar-se com autonomia para

responder a esse desafio e, por esse motivo, a participação da família é muito importante. A

criança necessita de ajuda para organizar o espaço em que vai trabalhar, para aprender a

guardar seu material, para aprender a eleger o que fará primeiro, se houver mais de uma tarefa,

e para gerenciar o tempo diário que destina à lição. Sentir – se apoiada pela família e pelo

professor, nessa etapa escolar, irá contribuir para sua postura de estudante nos anos

subsequentes.

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3. Organização do Trabalho nas Diferentes Áreas do Conhecimento

3.1 – Língua Portuguesa

O trabalho nessa área esta organizado em situações significativas de aprendizagens,

que explicitam para as crianças a função comunicativa da língua. Os conteúdos são trabalhados

na forma de atividades de produção escrita, de leitura ou práticas da oralidade.

Diferentes sequências didáticas são propostas em cada ciclo/etapa. A discussão e a

reflexão sobre os aspectos formais da língua como a gramática, ortografia e pontuação,

acontecem de forma sistemática ao longo de cada sequência como forma de favorecer um

domínio maior da língua para a ampliação da competência escritora e leitora dos alunos.

3.2 – Gêneros do discurso

Segundo a proposta da Secretaria Municipal de Educação, a língua só existe em função

do uso que locutores (quem fala ou escreve) e interlocutores (quem lê ou escuta) fazem dela em

situações (prosaicas ou formais) de comunicação. O ensinar, o aprender e o empregar a

linguagem passam necessariamente pelo sujeito, o agente das relações sociais e o responsável

pela composição e pelo estilo dos discursos. Esse sujeito se vale do conhecimento de

enunciados anteriores para formular suas falas e redigir seus textos. Além disso, um enunciado

sempre é modulado pelo falante para o contexto social, histórico, cultural e ideológico. Caso

contrário, ele não será compreendido.

Nessa relação dialógica entre locutor e interlocutor no meio social, em que o verbal e o

não-verbal influenciam de maneira determinante a construção dos enunciados, outro dado

ganhou contornos de tese: a interação por meio da linguagem se dá num contexto em que todos

participam em condição de igualdade. Aquele que enuncia seleciona palavras apropriadas para

formular uma mensagem compreensível para seus destinatários. Por outro lado, o interlocutor

interpreta e responde com postura ativa àquele enunciado, internamente (por meio de seus

pensamentos) ou externamente (por meio de um novo enunciado oral ou escrito).

Uma das distinções que ele se permite fazer é a classificação dos gêneros quanto às

esferas de uso da linguagem. Os discursivos primários são espontâneos e se dão no âmbito da

comunicação cotidiana, que pode ocorrer na praça, na feira ou no ambiente de trabalho. Já os

secundários são produzidos com base em códigos culturais elaborados, como a escrita (em

romances, reportagens, ensaios etc.).

Para cada esfera de produção, circulação e recepção de discursos, existem gêneros

apropriados. Todo discurso requer uma escolha diferente de palavras, que determina o estilo da

mensagem. Não há receita pronta. Se o aluno não ler muita poesia, dificilmente será capaz de

escrever uma respeitando as marcas do gênero.

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3.3 . Matemática

As atividades são planejadas de forma a possibilitar aos alunos a integração dos

diversos aspectos apresentados, avançando em direção à compreensão dos conceitos

envolvidos nas situações – problemas.

As situações de aprendizagem objetivam a compreensão das ideias que envolvem as

quatro operações e as regularidades presentes nas notações convencionais do sistema de

numeração decimal. Para isso, em cada série, são desenvolvidas sequências didáticas em

que os alunos são desafiados por problemas que lhes permitem não só avançar nos desafios

propostos, como contribuem para ampliar a qualidade de vinculo que estabelecem com essa

área do conhecimento.

Além das situações didáticas que envolvem a grafia dos numerais, de quantidade e

relações, comparação, ordenação e resolução de operações com números naturais, o fazer

matemático ocorre, ainda durante as consultas ao calendário da classe, na resolução de

problemas colocados pela experiência cotidiana ou durante os jogos.

3.4. História e Geografia

Nessas áreas os conteúdos são abordados através de sequências de atividades que

geralmente envolvem também a área de Língua Portuguesa: enquanto desenvolvem atividades

de experimentação e pesquisa, os alunos desenvolvem a capacidade de ler e escrever já

conquistadas e dão inicio a procedimentos como realizar experiências simples e registrá-las,

realizar uma pesquisa bibliográfica, apresentar uma ideia, defender seu ponto de vista, formular

e refutar hipóteses.

A realização dos projetos prevê pesquisas em fontes de informação variadas e culmina

com a elaboração de um produto comum à classe, que sintetiza as aprendizagens ocorridas

durante o trabalho.

Em Ciências Naturais os conteúdos são organizados de forma a propiciar situações de

aprendizagem em que os alunos atuam como pesquisadores, buscando informações em

diversas fontes.

Em Ciências Sociais (História e Geografia) o objetivo é equilibrar o estudo dos períodos e

situações históricas mais afastados no tempo com a historia contemporânea, garantindo assim

a experiência de vários processos de pesquisa e o acesso a conteúdos que contribuam para

que o aluno compreenda a relação entre os fatos históricos e o momento atual.

3.5 - Artes

O aluno desenvolve sua cultura de arte fazendo, conhecendo e apreciando produções

artísticas, que são ações que integram o perceber, o pensar, o aprender, o recordar, o imaginar,

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o sentir, o expressar, o comunicar. A realização de trabalhos pessoais, assim como a apreciação

de seus trabalhos, os dos colegas e a produção de artistas, se dá mediante a elaboração de

ideias, sensações, hipóteses e esquemas pessoais que o aluno vai estruturando e

transformando, ao interagir com os diversos conteúdos de arte manifestados nesse processo

dialógico.

Produzindo trabalhos artísticos e conhecendo essa produção nas outras culturas, o

aluno poderá compreender a diversidade de valores que orientam tanto seus modos de pensar

e agir como os da sociedade. Trata-se de criar um campo de sentido para a valorização do que

lhe é próprio e favorecer o entendimento da riqueza e diversidade da imaginação humana. Além

disso, os alunos tornam-se capazes de perceber sua realidade cotidiana mais vivamente,

reconhecendo e decodificando formas, sons, gestos, movimentos que estão à sua volta. O

exercício de uma percepção crítica das transformações que ocorrem na natureza e na cultura

pode criar condições para que os alunos percebam o seu comprometimento na manutenção de

uma qualidade de vida melhor.

No convívio com o universo da arte, os alunos podem enfim conhecer:

• o fazer artístico como experiência poética (a técnica e o fazer como articulação de

significados e experimentação de materiais, suportes e instrumentações variados);

• o fazer artístico como desenvolvimento de potencialidades: percepção, intuição,

reflexão, investigação, sensibilidade, imaginação, curiosidade e flexibilidade;

• o fazer artístico como experiência de comunicação humana e de interações no grupo,

na comunidade, na localidade e nas culturas;

• a obra artística como forma sígnica (sua estrutura e organização);

• a obra de arte como produção cultural (documento do imaginário humano, sua

historicidade e sua diversidade).

3.6 – Trabalho com modalidades organizativas

3.6.1 -Projetos

Além de oferecer, como já assinalamos, contextos nos quais a leitura ganha sentido e

aparece como uma atividade complexa cujos diversos aspectos se articulam ao se orientar para

a realização de um propósito – permitem uma organização muito flexível do tempo: segundo o

objetivo que se persiga, um projeto pode ocupar somente uns dias, ou se desenvolver ao longo

de vários meses. Os projetos de longa duração proporcionam a oportunidade de compartilhar

com os alunos o planejamento da tarefa e sua distribuição no tempo: uma vez fixada a data em

que o produto final deve estar elaborado, é possível discutir um cronograma retroativo e definir

as etapas que será necessário percorrer, as responsabilidades que cada grupo deverá assumir

e as datas que deverão ser respeitadas para se alcançar o combinado no prazo previsto. Por

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outro lado, a sucessão de projetos diferentes – em cada ano letivo e, em geral, no curso da

escolaridade – torna possível voltar a trabalhar sobre a leitura de diferentes pontos de vista, para

cumprir diferentes propósitos e em relação a diferentes tipos de texto.

3.6.2 – Atividades permanentes

Atividades que se reiteram de forma sistemática e previsível uma vez por semana ou por

quinzena, durante vários meses ou ao longo de todo o ano escolar, oferecem a oportunidade de

interagir intensamente com um gênero determinado em cada ano da escolaridade e são

particularmente apropriadas para comunicar certos aspectos do comportamento leitor. (...) As

atividades habituais (ou permanentes) também são adequadas para cumprir outro objetivo

didático: o de favorecer a aproximação das crianças a textos que não abordariam por si mesmas

por causa da sua extensão. Ler cada semana um capítulo de um romance é uma atividade que

costuma ser frutífera nesse sentido. A leitura é compartilhada: a professora e os alunos leem

alternadamente em voz alta; escolhe-se um romance de aventuras ou de suspense que possa

captar o interesse das crianças e se interrompe a leitura em pontos estratégicos, para criar

expectativa.

3.6.3 – Sequencias didáticas

As sequências de atividades estão direcionadas para se ler com as crianças diferentes

exemplares de um mesmo gênero ou subgênero (poemas, contos de aventura, contos

fantásticos...), diferentes obras de um mesmo autor ou diferentes textos sobre um mesmo tema.

Ao contrário dos projetos, que se orientam para a elaboração de um produto tangível, as

sequências incluem situações de leitura cujo único propósito explícito – compartilhado com as

crianças – é ler.

3.6.4 – Onde se aprende

O espaço da sala de aula modifica-se de acordo com as propostas a serem realizadas.

No inicio do dia geralmente, as mesas são organizadas em duplas e ao longo do período os

alunos se reúnem em pequenos grupos. Esses agrupamentos tem como objetivo promover a

circulação de informações entre os alunos. Dessa forma, os alunos podem aprender com seus

pares, assumindo em diversos momentos diferentes papeis e dividindo com o professor a

função de informante.

3.6.5 - Como as crianças tem o retorno sobre o seu desempenho

Os critérios de avaliação de cada conteúdo a ser aprendido são compartilhados com os

alunos e norteiam o olhar do professor em todas as atividades desenvolvidas e mais diretamente

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO NAS DIFERENTES ÁREAS DO CONHECIMENTO 23

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na produção de um texto escrito e nas avaliações elaboradas pelo grupo de professores

responsáveis pelo ciclo/etapa.

A atribuição de conceitos de avaliação (1 á 10) acontece a partir da 1º ano, e as crianças

começam a compreender que os conceitos atribuídos pelo professor não são aleatórios, mas

sim pautados por critérios já definidos e compartilhados com eles desde o inicio de cada estado.

É também neste momento que as crianças começam a perceber que seu desempenho escolar

depende de suas ações. As provas incluídas como instrumento de avaliação, desencadeador

da aprendizagem de procedimentos para um estudo autônomo. Uma prova pode disparar

discussões sobre a melhor forma de estudo para cada conteúdo, a responsabilidade de cada

um com a sua aprendizagem, ou a importância de manter as anotações do caderno atualizadas,

por exemplo.

3.6.6 - Como os pais são informados sobre o desempenho de seus filhos

A comunicação é feita aos pais ao final de cada síntese pelo boletim individual que

informa o trabalho realizado e o desempenho do aluno nas áreas trabalhadas, entregue na

Reunião de Pais.

Nas Reuniões de Pais, eles são informados sobre os diversos aspectos da

aprendizagem de seus filhos, como as possibilidades cognitivas, afetivas e sociais da faixa

etária em que se encontram, e entram em contato com a proposta didática das diferentes áreas

ou mesmo dos valores éticos com os quais se trabalha.

Além disso, o acompanhamento do desempenho do aluno pode ser feito em entrevistas

individuais com a coordenação e ou professora responsável, sempre que os pais ou a escola

julgarem necessário, consolidando entre a EMEF e os pais uma efetiva parceria na formação

educacional da criança.

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4. Currículo e Metodologia

Costuma –se pensar que a metodologia utilizada e os conteúdos ensinados são dois

aspectos que podem ser tratados separadamente, ou seja, que os conteúdos de um currículo

são comuns a todas as escolas e o que difere é a forma como são ensinados. Mas isso não é

verdade, pois em educação forma é conteúdo. Para compreender isso é preciso saber que os

conteúdos aprendidos não são apenas os conceitos ou os fatos, mas também os

procedimentos, as estratégias, os princípios e as atitudes.

Na EMEF, enquanto os alunos aprendem, por exemplo, a somar, estarão também

aprendendo a trabalhar em equipe, a compreender que há muitas formas para se resolver um

mesmo problema, que é necessário ter perseverança, e que, sem o esforço intelectual, as

aprendizagens são mecânicas e temporárias.

As situações de aprendizagem são sempre significativas. O desafio de produzir ou

elaborar algo as ser utilizado em situações reais faz com que os alunos sintam-se desafiados a

se apropriar do conhecimento, motivando-se a investigar, arriscar, revisar suas produções

inúmeras vezes, para garantir que a qualidade de seu trabalho se assemelhe ou até supere as

formas socialmente aceitas. As sequências de atividades são atividades organizadas segundo

as possibilidades de compreensão dos alunos, o que garante que estabeleçam o máximo de

relações possíveis entre os conteúdos, resultando em conhecimento real.

Essas opções curriculares e metodológicas caracterizam o Projeto Pedagógico da EMEF

como uma proposta muito exigente e rigorosa, já que o aluno precisa produzir, utilizar e aplicar o

conhecimento a inúmeras situações – problemas, ou seja, pode-se afirmar que os alunos

aprendem a aprender.

4.1 – Gestão da sala de aula

A sala de aula é o espaço privilegiado para o desenvolvimento das atividades de

aprendizagem escolar, mesmo que a escola como um todo esteja preparada para promover

situações de aquisição de conhecimento. A participação dos alunos nas atividades propostas

nas aulas é obrigatória, pois, são situações planejadas especificamente para garantir a

aprendizagem básica da cada etapa escolar.

Na EMEF, para que a aula aconteça com qualidade, o espaço, o tempo, o agrupamento

de trabalho e os materiais de apoio são previamente planejados. A sala de aula é um cenário

mutável, flexível e adaptado ao tipo de interação que se deseja promover em cada proposta de

trabalho. O professor não é o único informante e todos podem ajudar, trazendo questões e

explicitando como pensou ou resolveu cada problema proposto.

O tempo de duração das atividades é adaptado à faixa etária e a rotina do dia é partilhada

com a turma, de modo que os alunos possam se situar na sequência de trabalho.

CURRÍCULO E METODOLOGIA 25

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5. Avaliação do Processo Ensino-aprendizagem Conforme o Regimento Escolar

O processo de avaliação do ensino e da aprendizagem será realizado através de

procedimentos externos e internos.

A avaliação interna do processo ensino e aprendizagem tem por objetivo:

I - Diagnosticar e registrar os progressos do aluno e suas dificuldades;

II - Possibilitar que o aluno auto avalie sua aprendizagem;

III - Orientar o aluno quanto aos esforços necessários para superar as dificuldades;

IV - Fundamentar as decisões do Conselho de Classe quanto à necessidade de procedimentos

de reforço e recuperação da aprendizagem, de classificação e reclassificação de alunos;

V - Orientar as atividades de planejamento a replanejamento dos conteúdos curriculares.

A avaliação do processo de ensino e aprendizagem envolve a análise do conhecimento e das

habilidades adquiridas pelo aluno e também aspectos formativos, através da observação de

suas atitudes referentes à presença às aulas, participação nas atividades pedagógicas e

responsabilidades com que assume o cumprimento de seu papel.

A avaliação externa do rendimento escolar, tem por objetivo oferecer indicadores comparativos

de desempenho para a tomada de decisões no âmbito da própria escola e nas diferentes esferas

do sistema central e local.

A avaliação interna do processo de ensino e aprendizagem de responsabilidade da

escola, será realizada de forma contínua, cumulativa e sistemática, tendo como um de seus

objetivos o diagnóstico da situação de aprendizagem de cada aluno, em relação à programação

curricular prevista e desenvolvida em cada nível e etapa de escolaridade.

Os alunos serão avaliados a cada cinquenta dias letivos, através de atividades escritas,

sondagem, trabalhos, pesquisas e observação direta, tanto individual quanto o grupal.

Os resultados das avaliações serão registrados por meio de sínteses avaliativas, em cada

componente curricular.

O desenvolvimento escolar do aluno será traduzido em sínteses avaliativas expressa das

seguintes formas:

•8 a 10 – o aluno evidencia de modo plenamente satisfatório, os conhecimentos

apresentados, desenvolvendo com competência os objetivos propostos;

•5 a 7 – o aluno evidencia de modo satisfatório, os avanços necessários à continuidade

do processo educativo;

•3 a 4 – o aluno evidência dificuldades de aprendizagem, necessitando de atividades de

reforço ou de recuperação de estudos em determinados conteúdos ou etapa de

aprendizagem.

•1 a 2 – o aluno evidência muitas dificuldades de aprendizagem, principalmente na

AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM CONFORME O REGIMENTO ESCOLAR26

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alfabetização, necessitando de atividades de reforço paralela ou de recuperação

intensiva de estudos auxiliando-o no processo de construção do conhecimento;

A síntese será registrada ao final de cada 50 dias letivos consecutivos.

O processo de avaliação do aluno será organizado de acordo com o procedimento de

tabulação de notas de 1 a 10, sendo apontadas por componentes curriculares, considerando o

desenvolvimento individual do aluno no processo de aprendizagem.

A média de cada síntese será média 5 (cinco).

A avaliação será sistemática e contínua, utilizando dois instrumentos norteadores para

análise do desenvolvimento do aluno, que são:

I - Duas Avaliações por classe valendo de 1 a 10 pontos, feita durante a cada cinquenta dias

letivos;

II - A média do aluno computadas nas sínteses será a soma das duas avaliações divididas

por 2 ( dois) ;

III - Ao final de cada Etapa do Ciclo o aluno deverá ter no mínimo a soma de 20 pontos nas 4

(quatro) sínteses.

IV - Na etapa intermediária do ciclo não haverá retenção, caberá instrumentalizar ações

para recuperar as defasagens de aprendizagem apresentadas pelos alunos, através de

reforços e recuperação.

V - A reflexão para encaminhamentos dos alunos para o reforço ou recuperação deverá

partir da análise dos dados obtidos em qualquer síntese de cada etapa;

VI - As notas serão registradas em números inteiros.

VII - O rendimento escolar dos alunos será instrumentalizado em registros contínuos,

através de ficha individual, elaborada pelo corpo docente e coordenação, ressaltando o

desenvolvimento sobre o processo de aprendizagem, divulgados a cada cinquenta dias

letivos.

Os registros do processo de avaliação por ciclo, deverão ser analisados com o educando e

seus pais.

Pela natureza e objetivos do processo de avaliação, as sanções disciplinares não

poderão interferir nos registros de acompanhamento do processo educativo.

Os Conselhos de Classe / Ciclo/ Etapa reunir-se-ão a cada cinquenta dias letivos e no

final do ano letivo para analisar os resultados das avaliações e decidir sobre a promoção ou

retenção.

27AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM CONFORME O REGIMENTO ESCOLAR

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6. Currículo de Lingua Portuguesa

6.1 Direitos gerais de aprendizagem

· Compreender e produzir textos orais e escritos de diferentes gêneros, veiculados em

suportes textuais diversos, e para atender a diferentes propósitos comunicativos, considerando

as condições em que os discursos são criados e recebidos.

· Apreciar e compreender textos do universo literário (contos, fábulas, crônicas, poemas,

dentre outros), levando-se em conta os fenômenos de fruição estética, de imaginação e de

lirismo, assim como os múltiplos sentidos que o leitor pode produzir durante a leitura.

· Apreciar e usar em situações significativas os gêneros literários do patrimônio cultural da

infância, como parlendas, cantigas, trava línguas.

· Compreender e produzir textos destinados à organização e socialização do saber

escolar/científico (textos didáticos, notas de enciclopédia, verbetes, resumos, resenhas, dentre

outros) e à organização do cotidiano escolar e não escolar (agendas, cronogramas, calendários,

cadernos de notas...).

· Participar de situações de leitura/escuta e produção oral e escrita de textos destinados à

reflexão e discussão acerca de temas sociais relevantes (notícias, reportagens, artigos de

opinião, cartas de leitores, debates, documentários...).

· Produzir e compreender textos orais e escritos com finalidades voltadas para a reflexão

sobre valores e comportamentos sociais, planejando e participando de situações de combate

aos preconceitos e atitudes discriminatórias (preconceito racial, de gênero, preconceito a

grupos sexuais, preconceito linguístico, dentre outros).

Leitura

· Ler textos não-verbais, em diferentes suportes.

· Ler textos (poemas, canções, tirinhas, textos de tradição oral, dentre outros), com

autonomia.

· Compreender textos lidos por outras pessoas, de diferentes gêneros e com diferentes

propósitos.

· Antecipar sentidos e ativar conhecimentos prévios relativos aos textos a serem lidos pelo

professor ou pelas crianças.

· Reconhecer finalidades de textos lidos pelo professor ou pelas crianças.

· Ler em voz alta, com fluência, em diferentes situações.

· Localizar informações explícitas em textos de diferentes gêneros, temáticas, lidos pelo

professor ou outro leitor experiente.

· Realizar inferências em textos de diferentes gêneros e temáticas, lidos com autonomia.

CURRÍCULO DE LINGUA PORTUGUESA28

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· Apreender assuntos/temas tratados em textos de diferentes gêneros, lidos pelo

professor ou outro leitor experiente.

· Interpretar frases e expressões em textos de diferentes gêneros e temáticas, lidos com

autonomia.

· Localizar informações explícitas em textos de diferentes gêneros, temáticas, lidos com

autonomia.

· Estabelecer relação de intertextualidade entre textos.

· Apreender assuntos/temas tratados em textos de diferentes gêneros, lidos com

autonomia.

· Realizar inferências em textos de diferentes gêneros e temáticas, lidos pelo professor ou

outro leitor experiente.

· Estabelecer relações lógicas entre partes de textos de diferentes gêneros e temáticas,

lidos com autonomia.

· Interpretar frases e expressões em textos de diferentes gêneros e temáticas, lidos pelo

professor ou outro leitor experiente.

· Relacionar textos verbais e não-verbais, construindo sentidos.

· Saber procurar no dicionário os significados das palavras e a acepção mais adequada ao

contexto de uso.

Produção de Texto

· Planejar a escrita de textos considerando o contexto de produção: organizar roteiros,

planos gerais para atender a diferentes finalidades, com ajuda de escriba.

· Planejar a escrita de textos considerando o contexto de produção: organizar roteiros,

planos gerais para atender a diferentes finalidades, com autonomia.

· Produzir textos de diferentes gêneros, atendendo a diferentes finalidades, por meio da

atividade de um escriba.

· Produzir textos de diferentes gêneros com autonomia, atendendo a diferentes

finalidades.

· Gerar e organizar o conteúdo textual, estruturando os períodos e utilizando recursos

coesivos para articular ideias e fatos.

· Pontuar os textos, favorecendo a compreensão do leitor.

· Organizar o texto, dividindo-o em tópicos e parágrafos.

· Utilizar vocabulário diversificado e adequado ao gênero e às finalidades propostas.

· Revisar autonomamente os textos durante o processo de escrita, retomando as partes já

escritas e planejando os trechos seguintes.

· Revisar coletivamente os textos durante o processo de escrita em que o professor é

CURRÍCULO DE LINGUA PORTUGUESA 29

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escriba, retomando as partes já escritas e planejando os trechos seguintes.

· Revisar os textos após diferentes versões, reescrevendo-os de modo a aperfeiçoar as

estratégias discursivas.

Oralidade

· Participar de interações orais em sala de aula, questionando, sugerindo, argumentando

e respeitando os turnos de fala.

· Escutar com atenção textos de diferentes gêneros, sobretudo os mais formais, comuns

em situações públicas, analisando-os criticamente.

· Planejar intervenções orais em situações públicas: exposição oral, debate, contação de

história.

· Produzir textos orais de diferentes gêneros, com diferentes propósitos, sobretudo os

mais formais comuns em instâncias públicas (debate, entrevista, exposição, notícia,

propaganda, relato de experiências orais, dentre outros).

· Analisar a pertinência e a consistência de textos orais, considerando as finalidades e

características dos gêneros.

· Reconhecer a diversidade linguística, valorizando as diferenças culturais entre

variedades regionais, sociais, de faixa etária, de gênero dentre outras.

· Relacionar fala e escrita, tendo em vista a apropriação do sistema de escrita, as variantes

linguísticas e os diferentes gêneros textuais.

· Valorizar os textos de tradição oral, reconhecendo-os como manifestações culturais.

Análise linguística: discursividade, textualidade e normatividade

· Analisar a adequação de um texto (lido, escrito ou escutado) aos interlocutores e à

formalidade do contexto ao qual se destina.

· Conhecer e usar diferentes suportes textuais, tendo em vista suas características:

finalidades, esfera de circulação, tema, forma de composição, estilo, etc.

· Conhecer e usar palavras ou expressões que estabelecem a coesão como: progressão

do tempo, marcação do espaço e relações de causalidades.

· Conhecer e usar palavras ou expressões que retomam coesivamente o que já foi escrito

(pronomes pessoais, sinônimos e equivalentes).

· Conhecer e fazer uso das grafias de palavras com correspondências regulares diretas

entre letras e fonemas.

· Conhecer e fazer uso de palavras com correspondências irregulares, mas de uso

frequente.

· Identificar e fazer uso de letra maiúscula e minúscula nos textos produzidos, segundo as

convenções.

CURRÍCULO DE LINGUA PORTUGUESA30

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· Usar adequadamente a concordância e reconhecer violações de concordância nominal e

verbal.

· Conhecer e fazer uso das grafias de palavras com correspondências regulares

contextuais entre letras ou grupos de letras e seu valor sonoro (C/QU; G/GU; R/RR; SA/SO/SU

em início de palavra; JA/JO/JU; Z inicial; O ou U/ E ou I em sílaba final; M e N nasalizando final de

sílaba; NH; Ã e ÃO em final de substantivos e adjetivos).

· Saber usar o dicionário, compreendendo sua função e organização.

· Saber procurar no dicionário a grafia correta de palavras.

· Pontuar o texto.

· Segmentar palavras em textos.

· Reconhecer gêneros textuais e seus contextos de produção.

Análise linguística: apropriação do Sistema de Escrita Alfabética

· Escrever o próprio nome.

· Reconhecer e nomear as letras do alfabeto.

· Diferenciar letras de números e outros símbolos.

· Conhecer a ordem alfabética e seus usos em diferentes gêneros.

· Reconhecer diferentes tipos de letras em textos de diferentes gêneros e suportes

textuais.

· Usar diferentes tipos de letras em situações de escrita de palavras e textos.

· Compreender que palavras diferentes compartilham certas letras.

· Perceber que palavras diferentes variam quanto ao número, repertório e ordem de letras.

· Segmentar oralmente as sílabas de palavras e comparar as palavras quanto ao tamanho.

· Identificar semelhanças sonoras em sílabas e em rimas.

· Reconhecer que as sílabas variam quanto às suas composições.

· Perceber que as vogais estão presentes em todas as sílabas.

· Ler, ajustando a pauta sonora ao escrito.

· Dominar as correspondências entre letras ou grupos de letras e seu valor sonoro, de

modo a ler palavras e textos.

· Dominar as correspondências entre letras ou grupos de letras e seu valor sonoro, de

modo a escrever palavras e textos.

6.2. Conteúdo

O quadro a seguir sintetiza a organização dos gêneros focalizados em cada uma das esferas de

circulação privilegiadas:

CURRÍCULO DE LINGUA PORTUGUESA 31

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Modalidade escrita / oral /

leitura

Esfera deCirculação

Bilhete / recado / lista

Gêneros selecionados em cada ano do Ciclo I e II em sequências didáticas

1º 2º 3º 4º 5º

Roteiro e mapade localização /

descrição deitinerário /

Carta de Leitor

Artigo dedivulgaçãocientíca

relato históricoTextos

Dramáticos

História emquadrinhos /

Notícias

Narrativa deEnigmaCrônicaLenda

CrônicaFábula

Contostradicionais

Contos populares Artimanha

Lenda

CantigasParlenda eCantiga

Poema paracrinaças

Literária(verso)

Literária(prosa)

Jornalística

Conto derepetição

Legenda / comentáriode notícia

Conto tradicional

Contos de aventura

Poema

História emquadrinhos

Verbete de enciclopédia

infantilrelato histórico

divulgação cientíca

Verbete de enciclopédia

infantilrelato histórico

explicação

Verbete de curiosidades /

explicação

Diagrama / explicação

Escolar

Carta de leitor

ReceitaCotidiana

6.3 - Objetivos Gerais de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental

Espera-se que, nos diferentes anos do Ensino Fundamental, o estudante amplie o

domínio ativo do discurso nas diferentes situações comunicativas, sobretudo nas instâncias

públicas de uso da linguagem, de modo a possibilitar sua inserção efetiva no mundo da escrita,

ampliando as possibilidades de participação social no exercício da cidadania.

Para tanto, a escola deverá organizar um conjunto de atividades que, progressivamente,

assegure ao estudante:

1 - Utilizar a linguagem na escuta e produção de textos orais e na leitura e produção de textos

escritos, de modo a atender a múltiplas demandas sociais, responder a diferentes propósitos

comunicativos e expressivos.

CURRÍCULO DE LINGUA PORTUGUESA32

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2 - Utilizar a linguagem para estruturar a experiência e explicar a realidade, operando sobre as

representações construídas em várias áreas de conhecimento:

a. Sabendo como proceder para ter acesso às informações contidas nos textos,

compreendê-las e fazer uso delas, reconstruindo o modo pelo qual se organizam em sistemas

coerentes;

b. Sendo capaz de operar sobre o conteúdo representacional dos textos, identificando

aspectos relevantes, organizando notas, esquemas, etc.;

c. Aumentando e aprofundando seus esquemas cognitivos por meio da ampliação do

léxico e de suas respectivas redes semânticas.

3- Analisar criticamente os diferentes discursos, inclusive o próprio, desenvolvendo a

capacidade de avaliação dos textos:

a. Contrapondo sua interpretação da realidade a diferentes opiniões;

b. Inferindo as possíveis intenções do autor marcadas no texto;

c. Identificando referências intertextuais presentes no texto;

d. Usar os conhecimentos adquiridos por meio da prática de análise linguística para

expandir sua capacidade de monitoração das possibilidades de uso da linguagem, ampliando a

capacidade de análise crítica.

6.4 - Ciclo I – 1ª Etapa (1º Ano)

• Relacionar o gênero à situação comunicativa e ao suporte em que circula originalmente.

• Ler textos ajustados o falado ao escrito ou apoiando-se na ilustração.

• Estabelecer a relação entre o título e o corpo do texto ou entre as imagens e o corpo do

texto.

• Recuperar informações explícitas.

• Produzir texto levando em conta o gênero e o seu contexto de produção, ditando-o ou

escrevendo de acordo com a hipótese de escrita.

• Produzir novo texto a partir de modelo, levando em conta o gênero e o seu contexto de

produção, ditando-o ao professor ou escrevendo de acordo com sua hipótese de escrita.

• Retomar o texto para saber o que já foi escrito e o que ainda falta escrever na escrita de

texto de memória.

• Escrever texto de memória levando em conta o gênero e o contexto de produção, de

acordo com sua hipótese de escrita.

• Nomear as partes da imagem que compõe o diagrama levando em conta o gênero e o

seu contexto de produção.

• Revisar o texto apoiado na leitura em voz alta do professor

• Identificar, com o auxílio do professor, possíveis elementos constitutivos da organização

CURRÍCULO DE LINGUA PORTUGUESA 33

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interna de um gênero.

• Examinar o uso de recursos gráficos em determinado gênero.

• Participar de situações de intercâmbio oral, formulando perguntas ou estabelecendo

conexões com os conhecimentos prévios, vivencias, crenças e valores.

• Recontar textos de diferentes gêneros, apropriando-se das características do texto –

fonte.

• Ouvir com atenção textos lidos ou contados, estabelecendo conexões com os

conhecimentos prévios, vivencias, crenças e valores.

• Dar recados e esclarecer eventuais dúvidas do interlocutor.

• Recitar ou ler textos.

• Explicar e ouvir com atenção instruções e assuntos pesquisados em diferentes fontes.

• Comentar notícias veiculadas em diferentes mídias, estabelecendo conexões com os

conhecimentos prévios, vivencias, crenças e valores.

• Compreender instruções orais para executar ações pertinentes.

• Compreender diferenças entre escrita e outras formas gráficas.

• Reconhecer e nomear as letras do alfabeto.

• Escrever seu próprio nome e utilizá-lo como referência para escrever outras palavras,

construindo a correspondência letra / som.

• Conhecer as representações das letras no alfabeto de imprensa maiúsculo (para ler e

escrever).

• Localizar palavras em textos conhecidos.

• Escrever controlando a produção pela hipótese silábica, com ou sem valor convencional.

• Compreender o sistema de escrita alfabética, isto é, estabelecer relações entre fonemas

e letras, ainda que com problemas na representação de dígrafos ou encontros consonantais.

6.4.1. Bilhete

Leitura

• Relacionar o bilhete à situação comunicativa e ao suporte em que circula originalmente.

• Recuperar informações explícitas.

Produção Escrita

• Produzir bilhete levando em conta o gênero e o seu contexto de produção, ditado-o ao

professor.

• Revisar o bilhete apoiado na leitura em voz alta do professor.

Análise e reflexão sobre a língua e a linguagem

• Identificar com auxílio do professor, possíveis elementos constitutivos da organização

interna do bilhete: data; horário; nome do destinatário; fórmula de entrada, corpo do texto,

fórmula de despedida; indicação de remetente.

CURRÍCULO DE LINGUA PORTUGUESA34

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Escuta / produção oral

• Dar recados e esclarecer eventuais dúvidas do interlocutor.

• Participar de situações de intercâmbio oral, formulando perguntas.

6.4.2.Verbete de curiosidades, verbete de enciclopédia infantil

Leitura

• Relacionar o diagrama à situação comunicativa e ao suporte em que circula

originalmente.

• Recuperar informações explícitas.

• Estabelecer relação entre o título e o texto ou entre as imagens (foto e ilustração) e o texto

lido em voz alta pelo professor.

Produção Escrita

• Nomear as partes da imagem que compõe o diagrama, levando em conta o gênero e o

contexto de produção.

Análise e reflexão sobre a língua e a linguagem

• Examinar o uso de recursos gráficos no diagrama: imagem, setas, subtítulos.

6.4.3. Legenda

Leitura

Relacionar a legenda à situação comunicativa e ao suporte em que circula originalmente.

Recuperar informações explícitas.

Estabelecer relação entre a imagem (foto e ilustração) e o texto lido em voz alta pelo professor.

Produção Escrita

• Produzir legenda para a foto levando em conta o gênero e o seu contexto de produção,

ditando-a ao professor ou escrevendo de acordo com a hipótese de escrita.

• Revisar a legenda apoiado na leitura em voz alta do professor

Análise e reflexão sobre a língua e a linguagem

• Identificar, com o auxílio do professor, possíveis elementos constitutivos da organização

interna de uma legenda: caráter breve do texto.

Escuta / produção oral

• Comentar notícias veiculadas no jornal, estabelecendo conexões com os conhecimentos

prévios, crenças e valores.

6.4.4. Conto tradicional, conto cumulativo, literatura infantil.

Leitura

• Relacionar o conto de repetição à situação comunicativa e ao suporte em que circula

CURRÍCULO DE LINGUA PORTUGUESA 35

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CURRÍCULO DE LINGUA PORTUGUESA36

originalmente.

• Recuperar informações explícitas.

• Ler contos de repetição ajustando o falado ao escrito ou apoiando-se na ilustração.

Produção Escrita

• Produzir novo conto de repetição a partir de decalque de modelo, levando em conta o

gênero e o seu contexto de produção, ditando-o ao professor ou escrevendo de acordo com a

hipótese de escrita.

• Revisar o conto de repetição apoiado na leitura em voz alta do professor.

Análise e reflexão sobre a língua e a linguagem

• Identificar com auxílio do professor, possíveis elementos constitutivos da organização

interna de um conto de repetição: repetição de sequências, localizando os elementos que

variam e os que permanecem.

Escuta / produção oral

• Ouvir com atenção contos de repetição lidos ou contados, estabelecendo conexões com

os conhecimentos prévios, vivências, crenças e valores.

• Recontar contos de repetição, apropriando-se das características do texto-fonte.

6.4.5. Cantiga, trava-língua, adivinha

Leitura

• Relacionar a parlenda à situação comunicativa e ao suporte em que circula

originalmente.

• Ler parlendas ajustando o falado ao escrito

Produção Escrita

• Escrever parlenda de memória levando em conta o gênero e o seu contexto de produção,

de acordo com sua hipótese de escrita.

• Retomar o texto para saber o que já foi escrito e o que ainda falta escrever na escrita de

texto de memória.

• Produzir nova parlenda a partir de modelo, levando em conta o gênero e o seu contexto

de produção, ditando-o ao professor ou escrevendo de acordo com a hipótese de escrita.

Análise e reflexão sobre a língua e a linguagem

• Identificar, com auxílio d professor, possíveis elementos constitutivos da organização

interna de uma parlenda: a disposição dos versos, a repetição de palavras, a repetição de

estrutura de frases na construção dos versos, as rimas.

Escuta / produção oral

• Recitar parlendas.

• Compreender instruções orais para poder participar de jogos e brincadeiras.

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CURRÍCULO DE LINGUA PORTUGUESA 37

6.5. Expectativas de Aprendizagem do Sistema de Escrita Alfabética

• Compreender diferenças entre escrita e outras formas gráficas.

• Reconhecer e nomear as letras do alfabeto.

• Escrever seu próprio nome e utilizá-lo como referência para escrever outras palavras,

construindo a correspondência letra/som.

• Conhecer as representações das letras no alfabeto de imprensa maiúsculo (para ler e

escrever).

• Localizar palavras em textos conhecidos.

6.6. Ciclo I – 2ª Etapa (2º Ano)

6.6.1. Conteúdos

Escrita

1. Apropriar-se do código de escrita

2. Fazer uso da escrita convencional;

3. Reescrever textos, considerando as ideias principais do original e algumas

características da linguagem escrita.

4. Utilizar em suas produções características de cada tipo de texto;

5. Enriquecer o vocabulário de suas produções;

6. Estruturar o texto de acordo com suas características;

7. Conseguir escrever listas, quadrinhas, cantigas e legendas.

8. Conhecer as diferenças entre cada gênero estudado;

9. Produzir textos coesos e coerentes dentro dos gêneros trabalhados, preocupam-se com

a estruturação e questões ortográficas.

10. Reescrever histórias.

11. Utilizar a escrita no contexto social para comunicar-se com os outros;

12. Saber expressar suas ideias na escrita;

13. Revisar seus textos, inicialmente com ajuda do professor e após a aquisição da leitura

revisá-los, com gradativa autonomia, com intuito de aprimorá-lo.

Leitura:

1. Fazer o uso de estratégias de leitura tais como: seleção, antecipação, decodificação,

interferência e verificação.

2. Reconhecer diferentes tipos de texto;

3. Selecionar informações;

4. Localizar informações;

5. Interpretar os tipos de textos trabalhados;

6. Reconhecer as características literárias de autores trabalhados.

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CURRÍCULO DE LINGUA PORTUGUESA38

7. Incentivo á leitura por prazer, buscar por informações no texto;

8. Com ajuda do professor, ler para estudar os temas tratados nas diferentes áreas de

conhecimento.

9. Ter gosto e prazer pela leitura de diferentes gêneros textuais.

10. Confrontar ideias opiniões e interpretações sobre as informações que o texto apresenta.

Oralidade

1. Participar das situações de intercambio oral, ouvindo com atenção, formulando e

respondendo perguntas, explicando e ouvindo explicações e manifestando opiniões.

2. Explicar e ouvir com atenção assunto pesquisado em verbete de curiosidades.

3. Comentar notícias veiculadas no rádio, na televisão ou no jornal impresso,

estabelecendo conexões com os conhecimentos prévios, vivências, crenças e valores.

4. Ouvir com atenção contos lidos ou contados, estabelecendo conexões com os

conhecimentos prévios, vivências, crenças e valores.

5. Recontar contos tradicionais, apropriando-se das características do texto fonte

6. Ouvir cantigas e memorizá-las para poder cantar.

7. Cantar cantigas de roda.

8. Compreender instruções orais para participar de cirandas ou brincadeiras cantadas.

6.6.2. Expectativas de Aprendizagem do Sistema de Escrita Alfabética

• Reconhecer e nomear as letras do alfabeto.

• Escrever seu próprio nome e utilizá-lo como referência para escrever outras palavras,

construindo a correspondências letra/som.

• Conhecer as representações das letras no alfabeto de imprensa maiúsculo (para ler e

escrever) e no de imprensa minúsculo (para ler).

• Localizar palavras em textos conhecidos.

• Compreender o sistema de escrita alfabética, isto é, estabelecer relações entre fonemas

e letras, ainda que com problemas na representação dos dígrafos e dos encontros

consonantais.

6.6.3. Ortografia

Separação entre as palavras:

Ÿ C / Q / K

Ÿ G / GU

Ÿ M / N

Ÿ S / SS

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CURRÍCULO DE LINGUA PORTUGUESA 39

7. Ciclo I – 3ª Etapa (3º Ano)

7.1. Conteúdo

Escrita

1. Reescrever textos, considerando as ideias principais do original e algumas

características da linguagem escrita;

9. Escrever atento as convenções da escrita, entre outras questões trabalhadas;

10. Revisar seus textos com intuito de aprimorá-los;

11. Produzir textos preocupando-se com o vocabulário;

12. Organização das ideias em suas produções;

13. Produzir textos sem omissões ou com omissões que não comprometam seu

entendimento;

14. Planejar e escrever um texto por meio de situação de produção individual, coletiva ou

em grupo.

15. Aprimorar os conhecimentos que já possui sobre o processo de revisão por meio de

situações nas quais possa elaborar várias versões de um mesmo texto para melhorá-lo.

16. Que o aluno saiba expor suas ideias utilizando a escrita, através de relatórios ,

interpretações, escritas coletivas.

17. Utilizar regras gramaticais durante a escrita;

18. Estruturar e organizar diversos gêneros textuais (receitas, lendas, fábulas, contos

populares)

19. Utilizar pontuação de forma adequada dentro de textos

20. Que o aluno compreenda a importância e a necessidade de revisar os seus textos

com apoio do professor ou com autonomia;

Leitura

1.Ler com autonomia textos de diferentes gêneros, apoiando-se em conhecimentos

sobre o assunto, reconhecendo características de seu portador, do gênero e do sistema

de escrita;

2.Com ajuda do professor, ler para estudar os temas tratados nas diferentes áreas de

conhecimento;

3.Saber selecionar informações;

4.Ler com fluência (respeitar a pontuação);

5.Buscar respostas em diferentes textos;

6.Realizar leitura de textos de diferentes gêneros e com diferentes propósitos para que

possa ampliar suas competências leitoras.

7. Eleger aquilo que irá ler para construir critérios próprios de escolha e preferência

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literária.;

8. Compreender o sentido dos textos identificando os propósitos do autor;

9. Saiba localizar informações dentro de um contexto;

Oralidade

1. Participar das situações de intercâmbio oral, ouvindo com atenção, formulando e

respondendo perguntas, explicando e ouvindo explicações e manifestando opiniões.

2. Que o aluno saiba expor suas ideias utilizando a oralidade em rodas de conversa

e debates.

3. Que consigam participar de situações de comunicação respeitando os diferentes

modos de falar;

4. Explicar e ouvir com atenção assunto pesquisado no verbete de enciclopédia

infantil.

5. Participar de situações de intercâmbio oral, formulando perguntas ou

estabelecendo conexões com os conhecimentos prévios, vivências, crenças e valores

6. Comentar notícias veiculadas no rádio, na televisão ou no jornal impresso,

estabelecendo conexões com os conhecimentos prévios, vivências, crenças e valores.

7. Ouvir com atenção textos lidos ou contados, estabelecendo conexões com os

conhecimentos prévios, vivências, crenças e valores.

8. Recontar contos tradicionais, apropriando-se das características do texto fonte.

7.2 . Expectativas de aprendizagem dos padrões de escrita

• Conhecer as representações das letras no alfabeto de imprensa maiúsculo (para ler e

escrever), no de imprensa minúsculo (para ler) e no cursivo (para ler e escrever).

• Segmentar o texto em palavras.

• Pontuar corretamente final de frases, usando inicial maiúscula.

• Empregar letra maiúscula em nomes próprios.

• Reduzir os erros por interferência da fala em final de palavras.

• Representar as marcas de nasalidade.

• Aplicar a regra geral de concordância verbal e nominal.

7.3 . Análise e Reflexiva sobre a Língua

• Pontuação.

• Dicionário.

• Regularidade.

• Ortografia - Direta.

• Verbo infinitivo.

• R / RR.

• L / LH.

• J / G.

• L / U.

• X / CH.

• Ditongo.

• Morfogramátical.

CURRÍCULO DE LINGUA PORTUGUESA40

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8. Ciclo II – 1ª Etapa (4º Ano)

8.1. Conteúdos

Escrita

1. Utilizar os recursos mais adequados a produção dos diferentes gêneros

abordados: linguagem, expressões e recursos gramaticais;

2. Planejar o que vai escrever , utilizar rascunhos e revisar seu próprio texto

atentando-se a estrutura que o texto requer, evitando repetições, fazendo uso de

substituições lexicais, utilizando as devidas pontuações, com a intenção de garantir a

coesão textual;

3. Organizar roteiro para produção de cartas elencando fatos importantes a serem

mencionados;

4. Realizar a produção de cartas colocando os fatos importantes, preocupando-se

com sua estrutura;

5. Utilizar expressões que enfatizem os personagens tanto fisicamente quanto

psicologicamente;

6. Descrever possíveis elementos para compor o cenário;

7. Produzir o texto atentando-se a sua função;

8. Selecionar, organizar e registrar informações pertencentes a cada tipo de diário.

9. Produzir textos jornalísticos estruturando-os de acordo com sua formatação;

10. Produzir um texto jornalístico a partir de fotos, manchetes e pesquisas;

11. Escrever cartas mantendo a estrutura da mesma, reconhecendo sua função

social;

12. Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.

13. Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos

que tratam do mesmo tema, em função das condições em que eles foram produzidos e daquelas

em que serão recebidos.

14. Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou

substituições que contribuem para a continuidade de um texto.

15. Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.

16. Estabelecer a relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.

17. Estabelecer relações lógico discursivas presentes no texto, marcadas por

conjunções, advérbios, etc.

18. Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.

19. Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras

notações.

20. Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um

CURRÍCULO DE LINGUA PORTUGUESA 41

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texto.

21. Observar as características de uma carta remetida a diferentes destinatários;

22. Compreender o significado de termos gramaticais específicos de diferentes tipos

de carta;

23. Considerar características peculiares a cada tipo de carta;

Oralidade

1. Ouvir com atenção os diferentes gêneros lidos pelo professor, pelo aluno em

leituras compartilhadas, fazendo observações e argumentações.

2. Relatar experiências vividas, respeitando a sequência temporal e causal.

3. Participar de situações de intercâmbio oral, formulando perguntas ou

estabelecendo conexões com os conhecimentos prévios, vivências, crenças e valores.

4. Expor o assunto pesquisado, apoiando-se em ilustração ou pequeno esquema.

5. Participar de situações de intercâmbio oral, formulando perguntas ou

estabelecendo conexões com os conhecimentos prévios, vivências, crenças e valores.

6. Preparar roteiro para realizar entrevista.

7. Reconhecer e assumir os papéis do entrevistador (abre e fecha, faz perguntas,

pede a palavra do outro, introduz novos assuntos, reorienta a interação) e do

entrevistado (responde e fornece as informações pedidas).

8.2. Expectativas de aprendizagem dos padrões da escrita

• Segmentar o texto em palavras.

• Segmentar corretamente a palavra na passagem de uma linha para outra.

• Pontuar corretamente final de frases, usando inicial maiúscula.

• Segmentar o texto em parágrafos, em vista das restrições impostas pelos gêneros.

• Pontuar corretamente os elementos de uma enumeração.

• Pontuar corretamente passagens de discurso direto, em razão das restrições impostas

pelos gêneros.

• Reduzir os erros por interferência da fala.

• Representar as marcas de nasalidade.

• Respeitar as regularidades contextuais.

• Grafar sílabas cuja estrutura seja diferente de consoante e vogal, tais como as que

contêm ditongos, dígrafos e encontros consonantais.

• Respeitar as regularidades morfológicas.

• Escrever corretamente palavras de uso frequente.

• Acentuar palavras de uso comum.

CURRÍCULO DE LINGUA PORTUGUESA42

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• Aplicar a regra geral de concordância verbal e nominal.

• Formatar graficamente o texto.

8.3 . Análise e Reflexiva sobre a Língua

• R / RR.

• U Final de verbos.

• L ou U.

• ÃO / AM.

• ÊS / ESA.

• Pontuação.

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9. Ciclo II – 2ª Etapa (5º Ano)

9.1. Conteúdos

Escrita

1. Utilizar os recursos mais adequados a produção dos diferentes gêneros

abordados: linguagem, expressões e recursos gramaticais;

2. Planejar o que vai escrever, utilizar rascunhos e revisar seu próprio texto

atentando-se a estrutura que o texto requer, evitando repetições, fazendo uso de substituições

lexicais, utilizando as devidas pontuações, com a intenção de garantir a coesão textual;

3. Organizar os fatos para a produção de texto.

4. Produzir textos com concordância verbal;

5. Fazer uso da pontuação a fim de organizar seu texto;

6. Fazer uso da escrita convencional (regras ortográficas);

7. Produzir textos estruturando-os de acordo com o gênero proposto;

8. Enriquecer o vocabulário de seus textos (norma culta, rimas ricas);

9. Que seja capaz de produzir:

Manchetes – Através de imagem

– Através de notícias

Notícias – Através de manchetes

– Com fatos reais (bairro, escola, mídia, etc.)

Propaganda – Análise de imagens

Classificados – Importância da compra e venda )divulgação de produtos)

– Produção de classificados poéticos

Leitura

1. Estabelecer relações entre diversas matérias acerca de um mesmo assunto;

2. Reconhecer dentro do jornal recursos utilizados como fonte de informação (que

não seja escrito);

3. Localizar informações escritas do conteúdo abordado;

4. Evidenciar a estrutura que compõe um jornal evidenciando seus elementos;

5. Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.

6. Inferir uma informação implícita em um texto.

7. Identificar o tema de um texto.

8. Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.

9. Interpretar texto com o auxílio de material gráfico diverso (propagandas,

quadrinhos, fotos etc.).

10. Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.

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11. Inferir uma informação implícita em um texto.

12. Identificar o tema de um texto.

13. Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.

14. Interpretar texto com o auxílio de material gráfico diverso (propagandas,

quadrinhos, fotos etc.).

15. Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.

16. Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos

que tratam do mesmo tema, em função das condições em que eles foram produzidos e

daquelas em que serão recebidos.

17. Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou

substituições que contribuem para a continuidade de um texto.

18. Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.

19. Estabelecer a relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.

20. Estabelecer relações lógico discursivas presentes no texto, marcadas por

conjunções, advérbios, etc.

21. Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.

22. Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras

notações.

23. Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um

texto.

24. Localizar informações nos textos, pertinentes ao assunto em questão;

25. Estabelecer a relação do fato evidenciado na crônica, com aspectos do dia a dia;

26. Ler e compreender textos jornalísticos;

27. Selecionar dados relevantes nos cadernos de jornal;

28. Selecionar a notícia a ser lida através da capa dos cadernos;

Oralidade

1. Ouvir com atenção os diferentes gêneros lidos pelo professor, pelo alunos e em leituras

compartilhadas, fazendo observações e argumentações;

2. Expressar-se oralmente, estabelecendo relações com o assunto que está em discussão;

3. Descrever itinerário, ajustando-o ao gênero, aos propósitos, ao destinatário e ao

contexto de circulação previsto.

4. Participar de situações de intercâmbio oral, formulando perguntas.

5. Expor o assunto do artigo, apoiando-se em ilustração ou pequeno esquema.

6. Participar de situações de intercâmbio oral, formulando perguntas ou estabelecendo

CURRÍCULO DE LINGUA PORTUGUESA 45

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10. Currículo de Matemática

10.1 Objetivos Gerais de Matemática para o Ensino Fundamental

Dois tipos de argumentos são comumente apresentados relativamente às finalidades

da educação Matemática: argumentos úteis e argumentos de formação geral dos estudantes da

educação básica.

Dentre os argumentos úteis ressaltam-se os que centram o interesse nas necessidades

cotidianas e os que consideram como importante a sua função introdutória para o estudo de

outras ciências. É bastante consensual a idéia de que conhecimentos matemáticos são

importantes para a vida das pessoas, na sociedade contemporânea, desempenhando papel

importante na formação do cidadão.

• Relativamente aos argumentos de formação geral, destacam-se o desenvolvimento de

capacidades formativas, a promoção da personalidade e atitudes e os que consideram o valor

estético e o caráter lúdico e recreativo da Matemática. A idéia básica que sustenta esses

argumentos reside no fato de que essa disciplina estimula o desenvolvimento de capacidades

formativas, de raciocínio, de formulação de conjecturas, de observação de regularidades, entre

outros.

Desse modo, a formulação das expectativas de aprendizagem relativas à Matemática,

para os estudantes das escolas da Rede Municipal de Ensino, busca o equilíbrio e a

indissociabilidade entre esses dois aspectos: a contribuição para resolver problemas da vida

cotidiana, sua aplicação a problemas reais e a formação de capacidades intelectuais, a

estruturação do pensamento, a agilização do raciocínio do aluno.

Em outras palavras, o trabalho a ser desenvolvido em sala de aula deve ter como meta

promover o gosto pelo desafio de enfrentar problemas, a determinação pela busca de

resultados, o prazer no ato de conhecer e de criar, a autoconfiança para conjecturar, levantar

hipóteses, validá-las, confrontá-las com as dos colegas.

10.2. São objetivos gerais a serem alcançados pelos estudantes do Ensino Fundamental

e, em particular, pelos alunos dos cinco primeiros anos:

• Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e transformar o

mundo à sua volta e perceber o caráter de jogo intelectual, característico da Matemática, como

aspecto que estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e o desenvolvimento

da capacidade para resolver problemas;

• Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos da realidade,

CURRÍCULO DE MATEMÁTICA46

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estabelecendo inter-relações entre eles, utilizando o conhecimento matemático (aritmético,

geométrico, métrico, algébrico, estatístico, combinatório, probabilístico);

• Selecionar, organizar e produzir informações relevantes para interpretá-las e avaliá-las

criticamente;

• Resolver situações-problema, sabendo validar estratégias e resultados, desenvolvendo

formas de raciocínio e processos, como intuição, indução, dedução, analogia, estimativa, e

utilizando conceitos e procedimentos matemáticos, bem como instrumentos tecnológicos

disponíveis;

• Comunicar-se matematicamente, ou seja, descrever, representar e apresentar resultados com

precisão e argumentar sobre suas conjecturas, fazendo uso da linguagem oral e estabelecendo

relações entre ela e diferentes representações matemáticas;

• Estabelecer conexões entre temas matemáticos de diferentes campos e entre esses temas e

conhecimentos de outras áreas curriculares;

• Sentir-se seguro da própria capacidade de construir conhecimentos matemáticos,

desenvolvendo a auto-estima e a perseverança na busca de soluções;

• Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente na busca de

soluções para problemas propostos, identificando aspectos consensuais ou não na discussão

de um assunto, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles.

* Confiança na própria capacidade para elaborar estratégias pessoais diante de situações-

problema.

* Valorização da troca de experiências com seus pares como forma de aprendizagem

Curiosidade por questionar

* Explorar e interpretar os diferentes usos dos números, reconhecendo sua utilidade na vida

cotidiana.

* Interesse e curiosidade por conhecer diferentes estratégias de cálculo.

* Apreciação da organização na elaboração e apresentação dos trabalhos.

10.3 Direitos gerais de aprendizagem

NÚMEROS E OPERAÇÕES - Identificar os números em diferentes contextos e funções; utilizar

diferentes estratégias para quantificar, comparar e comunicar quantidades de elementos de

uma coleção, nas brincadeiras e em situações nas quais as crianças reconheçam sua

necessidade. Elaborar e resolver problemas de estruturas aditivas e multiplicativas utilizando

estratégias próprias como desenhos, decomposições numéricas e palavras.

GEOMETRIA - Explicitar e/ou representar informalmente a posição de pessoas e objetos,

dimensionar espaços, utilizando vocabulário pertinente nos jogos, nas brincadeiras e nas

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diversas situações nas quais as crianças considerarem necessário essa ação, por meio de

desenhos, croquis, plantas baixas, mapas e maquetes, desenvolvendo noções de tamanho, de

lateralidade, de localização, de direcionamento, de sentido e de vistas. Descrever, comparar e

classificar verbalmente figuras planas ou espaciais por características comuns, mesmo que

apresentadas em diferentes disposições (por translação, rotação ou reflexão), descrevendo a

transformação com suas próprias palavras.

GRANDEZAS E MEDIDAS - Comparar grandezas de mesma natureza, por meio de estratégias

pessoais e uso de instrumentos de medida adequado com compreensão do processo de

medição e das características do instrumento escolhido. Fazer estimativas; reconhecer cédulas

e moedas que circulam no Brasil.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO - Ler, interpretar e transpor informações em diversas

situações e diferentes configurações (do tipo: anúncios, gráficos, tabelas, propagandas),

utilizando-as na compreensão de fenômenos sociais e na comunicação, agindo de forma efetiva

na realidade em que vive. Formular questões, coletar, organizar, classificar e construir

representações próprias para a comunicação

de dados coletados.

Direitos de Aprendizagens a serem introduzidos, aprofundados e consolidados

NÚMEROS E OPERAÇÕES

· Identificar números nos diferentes contextos em que se encontram, em suas diferentes

funções: indicador da quantidade de elementos de uma coleção discreta (cardinalidade);

medida de grandezas (2 quilos, 3 dias etc.); indicador de posição (número ordinal); e código

(número de telefone, placa de carro etc.).

· Utilizar diferentes estratégias para quantificar e comunicar quantidades de elementos de

uma coleção, utilizando a linguagem oral, a notação numérica e/ou registros não convencionais,

nas brincadeiras e em situações nas quais as crianças reconheçam sua necessidade: contagem

oral, pareamento, estimativa e correspondência de agrupamentos.

· Associar a denominação do número a sua respectiva representação simbólica.

· Identificar posição de um objeto ou número numa série explicitando a noção de sucessor

e antecessor.

· Comparar ou ordenar quantidades por contagem; pela formulação de hipóteses sobre a

grandeza numérica, pela identificação da quantidade de algarismos e da posição ocupada por

eles na escrita numérica.

· Identificar regularidades na série numérica para nomear, ler e escrever números menos

frequentes.

CURRÍCULO DE MATEMÁTICA48

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· Utilizar calculadora para produzir e comparar escritas numéricas.

· Resolver e elaborar problemas com os significados de juntar, acrescentar quantidades,

separar e retirar quantidades, utilizando estratégias próprias como desenhos, decomposições

numéricas e palavras.

· Reconhecer frações unitárias usuais (um meio, um terço, um quarto e um décimo) de

quantidades contínuas e discretas em situação de contexto familiar, sem recurso à

representação simbólica.

· Reconhecer termos como dúzia e meia dúzia; dezena e meia dezena; centena e meia

centena, associando-os às suas respectivas quantidades.

· Resolver e elaborar problemas aditivos envolvendo os significados de juntar e

acrescentar quantidades, separar e retirar quantidades, comparar e completar quantidades, em

situações de contexto familiar e utilizando o cálculo mental ou outras estratégias pessoais.

· Resolver e elaborar problemas de multiplicação em linguagem verbal (com o suporte de

imagens ou materiais de manipulação), envolvendo as ideias de adição de parcelas iguais,

elementos apresentados em disposição retangular, proporcionalidade e combinatória.

· Resolver e elaborar problemas de divisão em linguagem verbal (com o suporte de

imagens ou materiais de manipulação), envolvendo as ideias de repartir uma coleção em partes

iguais e a determinação de quantas vezes uma quantidade cabe em outra.

· Contar em escalas ascendentes e descendentes de um em um, de dois em dois, de cinco

em cinco, de dez em dez etc., a partir de qualquer número dado.

GEOMETRIA

· Explicitar e/ou representar informalmente a posição de pessoas e objetos, dimensionar

espaços, utilizando vocabulário pertinente nos jogos, nas brincadeiras e nas diversas situações

nas quais as crianças considerarem necessário essa ação, por meio de desenhos, croquis,

plantas baixas, mapas e maquetes, desenvolvendo noções de tamanho, de lateralidade, de

localização, de direcionamento, de sentido e de vistas.

· Descrever, comparar e classificar verbalmente figuras planas ou espaciais por

características comuns, mesmo que apresentadas em diferentes disposições (por translação,

rotação ou reflexão), descrevendo a transformação com suas próprias palavras.

· Usar rotação, reflexão e translação para criar composições (por exemplo: mosaicos ou

faixas decorativas, utilizando malhas quadriculadas).

· Identificar e descrever a localização e a movimentação de objetos no espaço,

identificando mudanças de direções e considerando mais de um referencial.

· Estabelecer comparações entre objetos do espaço físico e objetos geométricos —

esféricos, cilíndricos, cônicos, cúbicos, piramidais, prismáticos — sem uso obrigatório de

CURRÍCULO DE MATEMÁTICA 49

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nomenclatura.

· Perceber semelhanças e diferenças entre cubos e quadrados, paralelepípedos e

retângulos, pirâmides e triângulos, esferas e círculos.

· Construir e representar formas geométricas planas, reconhecendo e descrevendo

informalmente características como número de lados e de vértices.

· Descrever e classificar figuras espaciais iguais (congruentes), apresentadas em

diferentes disposições, nomeando-as (cubo, bloco retangular ou paralelepípedo, pirâmide,

cilindro e cone).

GRANDEZAS E MEDIDAS

· Comparar comprimento de dois ou mais objetos por comparação direta (sem o uso de

unidades de medidas convencionais) para identificar: maior, menor, igual, mais alto, mais baixo,

mais comprido, mais curto, mais grosso, mais fino, mais largo etc.

· Comparar grandezas de mesma natureza, por meio de estratégias pessoais e uso de

instrumentos de medida conhecidos — fita métrica, balança, recipientes de um litro etc.

· Leitura de horas, comparando relógios digitais e de ponteiros.

· Fazer e utilizar estimativas de medida de tempo e comprimento.

· Comparar intuitivamente capacidades de recipientes de diferentes formas e tamanhos.

· Selecionar e utilizar instrumentos de medida apropriados à grandeza a ser medida (por

exemplo: tempo, comprimento, massa, capacidade), com compreensão do processo de

medição e das características do instrumento escolhido.

· Relação entre unidades de tempo — dia, semana, mês, bimestre, semestre, ano.

· Identificação dos elementos necessários para comunicar o resultado de uma medição e

produção de escritas que representem essa medição.

· Reconhecer cédulas e moedas que circulam no Brasil e de possíveis trocas entre

cédulas e moedas em função de seus valores em experiências com dinheiro em brincadeiras ou

em situações de interesse das crianças.

· Identificar ordem de eventos em programações diárias, usando palavras como: antes,

depois.

· Identificar unidades de tempo — dia, semana, mês, bimestre, semestre, ano — e utilizar

calendários.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

· Ler, interpretar e transpor informações em diversas situações e diferentes configurações

(do tipo: anúncios, gráficos, tabelas, propagandas), utilizando-as na compreensão de

fenômenos sociais e na comunicação, agindo de forma efetiva na realidade em que vive.

CURRÍCULO DE MATEMÁTICA50

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· Formular questões sobre aspectos familiares que gerem pesquisas e observações para

coletar dados quantitativos e qualitativos.

· Coletar, organizar, classificar, ordenar e construir representações próprias para a

comunicação de dados coletados.

· Interpretar e elaborar listas, tabelas simples, tabelas de dupla entrada, gráfico de barras

para comunicar a informação obtida, identificando diferentes categorias.

· Produzir textos escritos a partir da interpretação de gráficos e tabelas.

· Resolver e elaborar problema a partir das informações de um gráfico.

CURRÍCULO DE MATEMÁTICA 51

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11. Expectativas De Aprendizagem

11.1. Ciclo I – 1ª Etapa (1º ano)

Números

v Reconhecer a utilização de números no seu contexto diário.

v Formular hipóteses sobre escritas numéricas relativas a números familiares, como a

idade, o número da casa etc.

v Identificar escritas numéricas relativas a números frequentes, como os dias do mês, o

ano etc.

v Formular hipóteses sobre a leitura e escrita de números frequentes no seu contexto

doméstico.

v Realizar a contagem de objetos (em coleções móveis ou fixas) pelo uso da sequência

numérica (oral).

v Fazer contagens orais em escala ascendente (do menor para o maior) e descendente (do

maior para o menor), contando de um em um.

v Construir procedimentos como formar pares e agrupar, para facilitar a contagem e a

comparação entre duas coleções.

v Construir procedimentos para comparar a quantidade de objetos de duas coleções,

identificando a que tem mais, a que tem menos, ou se têm a mesma quantidade.

v Produzir escritas numéricas de números familiares e frequentes pela identificação de

regularidades.

Operações

v Indicar o número que será obtido se duas coleções de objetos forem reunidas (situações-

problema de “compor/juntar”).

v Indicar o número que será obtido se forem acrescentados objetos a uma coleção dada.

v Indicar o número que será obtido se forem retirados objetos de uma coleção dada.

v Indicar o número de objetos que é preciso acrescentar a uma coleção, para que ela tenha

tantos elementos quantos os de outra coleção dada (situações-problema de

“transformar/acrescentar”).

v Compor uma coleção com duas ou três vezes mais objetos que outra coleção dada

v Organizar os objetos de uma coleção em partes com o mesmo número de objetos em

situações em que isso for possível.

Espaço e forma

v Identificar pontos de referência para indicar sua localização na sala de aula.

v Indicar oralmente a posição onde se encontra no espaço escolar e representá-la por meio

de desenhos.

v Indicar oralmente o caminho para se movimentar no espaço escolar e chegar a um

determinado local da escola e representar a trajetória, por meio de desenhos.

CURRÍCULO DE MATEMÁTICA52

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v Fazer a leitura de croquis simples que indiquem a posição de um objeto ou pessoa.

v Fazer a leitura de croquis simples que indiquem a movimentação de um objeto ou

pessoa.

v Identificar semelhanças e diferenças entre as formas dos objetos de seu cotidiano

v Identificar nos objetos de seu cotidiano superfícies planas e arredondadas.

v Representar objetos do seu cotidiano, por meio de desenhos.

v Montar e desmontar embalagens e identificar as peças que deve utilizar para remontá-

las.

Grandezas e medidas

v Identificar dias da semana, explorando o calendário.

v Identificar os meses do ano, explorando o calendário.

v Antecipar, recordar e descrever oralmente sequências de acontecimentos referentes ao

período de um dia.

v Construir estratégias para medir comprimentos, massas e capacidades de vasilhames,

sem uso de unidades de medidas convencionais

v Realizar estimativas que envolvam medidas (por exemplo: quantos passos é preciso dar

para chegar a um determinado local, quantos copos de água são necessários para

encher um recipiente).

Tratamento da informação

v Preencher fichas de identificação com dados numéricos pessoais, como idade, altura,

número de irmãos, peso etc

v Criar registros pessoais (como desenhos, códigos) para comunicação das

informações coletadas ou obtidas (resultados de um jogo, aniversários dos amigos,

comunicação de hora e local de uma reunião etc).

v Registrar em tabelas simples suas observações (sobre condições do tempo, eventos

da semana, por exemplo).

11.2 – Ciclo I – 2ª Etapa (2º Ano)

Números

v Utilizar números para expressar quantidades de elementos de uma coleção.

v Utilizar números para expressar a ordem dos elementos de uma coleção ou sequência.

v Utilizar números na função de código, para identificar linhas de ônibus, telefones, placas

de carros, registros de identidade.

v Utilizar diferentes estratégias para quantificar elementos de uma coleção: contagem,

formação pares, agrupamentos e estimativas.

v Contar em escalas ascendente e descendente de um em um, de dois em dois, de cinco

em cinco, de dez em dez etc.,

v Formular hipóteses sobre a grandeza numérica, pela identificação da quantidade de

algarismos que compõem sua escrita e/ou pela identificação da posição ocupada pelos

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algarismos que compõem sua escrita.

v Produzir escritas numéricas identificando regularidades e regras do sistema de

numeração decimal.

v Utilizar a calculadora para produzir escritas de números que são ditados.

Operações

v Analisar, interpretar e resolver situações-problema, compreendendo alguns dos

significados da adição.

v Construir fatos básicos da adição a partir de situações-problema, para constituição de

um repertório a ser utilizado no cálculo.

v Utilizar a decomposição das escritas numéricas para a realização de cálculos, que

envolvem a adição.

v Analisar, interpretar e resolver situações-problema, compreendendo alguns dos

significados da subtração.

v Construir fatos básicos da subtração a partir de situações-problema, para constituição de

um repertório a ser utilizado no cálculo.

v Utilizar a decomposição das escritas numéricas para a realização de cálculos, que

envolvem a subtração.

v Utilizar sinais convencionais (+,–, =) na escrita de operações de adição e subtração.

v Analisar, interpretar e resolver situações-problema, compreendendo alguns dos

significados da multiplicação, utilizando estratégias pessoais, sem uso de técnicas

convencionais.

v Analisar, interpretar, resolver situações-problema, compreendendo alguns dos

significados da divisão, utilizando estratégias pessoais, sem uso de técnicas

convencionais.

Espaço e forma

v Localizar pessoas ou objetos no espaço, com base em diferentes pontos de referência e

algumas indicações de posição.

v Identificar a movimentação de pessoas ou objetos no espaço, com base em diferentes

pontos de referência e algumas indicações de direção e sentido.

v Observar e reconhecer figuras geométricas tridimensionais presentes em elementos

naturais e nos objetos criados pelo homem.

v Identificar semelhanças e diferenças entre figuras geométricas tridimensionais e

reconhecer algumas de suas características.

v Identificar semelhanças e diferenças entre figuras geométricas bidimensionais e

reconhecer algumas de suas características.

v Estabelecer comparações entre objetos do espaço físico e objetos geométricos – corpos

redondos e poliedros – sem uso obrigatório de nomenclatura.

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Grandezas e medidas

v Identificar unidades de tempo – dia, semana, mês, bimestre, semestre, ano e utilizar

calendários.

v Comparar grandezas de mesma natureza, por meio do uso de instrumentos de medida

conhecidos – fita métrica, balança, recipientes de um litro, etc

v Resolver situações-problema que envolvam a grandeza “comprimento”, utilizando

estratégias pessoais.

v Resolver situações-problema que envolvam a grandeza “capacidade”, utilizando

estratégias pessoais.

v Resolver situações-problema que envolvam a grandeza “massa”, utilizando estratégias

pessoais. Resolver situações-problema que envolvam a grandeza “temperatura”,

compreendendo seu significado.

Tratamento de informações

v Coletar e organizar informações, criando registros pessoais para comunicação de idade,

número de irmãos, peso de animais etc.

v Ler e interpretar informações apresentadas em tabelas simples.

v Ler e interpretar informações representadas por gráficos de colunas.

v Resolver situações-problema que envolvam a localização de dados em folhetos de

compra e de propaganda.

v Organizar tabelas simples para registrar observações realizadas.

v Organizar gráficos de colunas para apresentar o resultado de observações realizadas.

11.3 – Ciclo I – 3ª Etapa (3º Ano)

Números

v Ler e escrever números pela compreensão das características do sistema de numeração

decimal.

v Comparar e ordenar números (em ordem crescente e decrescente).

v Resolver situações-problema que envolvam relações entre números, tais como: ser

maior que, ser menor que, estar entre, ter mais um, ter mais dois, ser o dobro, ser a

metade.

v Contar em escalas ascendente e descendente a partir de qualquer número dado.

v Utilizar a calculadora para produzir e comparar escritas numéricas.

Operações

v Analisar, interpretar e resolver situações-problema, envolvendo a adição.

v Utilizar a decomposição das escritas numéricas para a realização do cálculo de adições.

v Utilizar uma técnica convencional para calcular o resultado de adições.

v Utilizar estimativas para avaliar a adequação do resultado de uma adição.

v Analisar e validar (ou não) resultados obtidos por estratégias pessoais de cálculo de

CURRÍCULO DE MATEMÁTICA 55

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adição, utilizando a calculadora.

v Analisar, interpretar e resolver situações-problema, envolvendo a subtração.

v Utilizar a decomposição das escritas numéricas para a realização do cálculo de

subtrações.

v Utilizar uma técnica convencional para calcular o resultado de subtrações, sem recurso à

unidade de ordem superior (sem “empréstimos”).

v Utilizar estimativas para avaliar a adequação do resultado de uma subtração.

v Analisar e validar (ou não) resultados obtidos por estratégias pessoais de cálculo de

subtração, utilizando a calculadora.

v Analisar, interpretar e resolver situações-problema, compreendendo alguns dos

significados da multiplicação.

v Calcular resultados de multiplicação, por meio de estratégias pessoais.

v Determinar o resultado da multiplicação de números de 0 a 9, por 2, 3, 4, 5, em situações-

problema e identificar regularidades que permitam sua memorização.

v Utilizar sinais convencionais (+, –, X)

v : e =) na escrita de operações multiplicação e divisão.

v Analisar, interpretar, resolver e formular situações-problema, compreendendo alguns dos

significados da divisão, utilizando estratégias pessoais.

Espaço e forma

v Interpretar a localização de um objeto ou pessoa no espaço pela análise de maquetes,

esboços, croquis.

v Interpretar a movimentação de um objeto ou pessoa no espaço pela análise de maquetes,

esboços, croquis.

v Relacionar figuras tridimensionais (como cubos, paralelepípedos, esferas, cones,

cilindros e pirâmides) com elementos naturais e objetos do mundo que o cerca.

v Perceber semelhanças e diferenças entre figuras tridimensionais e bidimensionais,

comparando cubos e quadrados, paralelepípedos e retângulos.

v Perceber semelhanças e diferenças entre figuras tridimensionais e bidimensionais,

comparando pirâmides e triângulos, esferas e círculos.

v Identificar semelhanças e diferenças entre pirâmides, cubos e paralelepípedos,

observando seus elementos.

v Identificar semelhanças e diferenças entre cones, cilindros e esferas, observando seus

elementos.

Grandezas e medidas

v Resolver situações-problema que envolvam a identificação do valor de cédulas e moedas

do sistema monetário brasileiro

v Realizar possíveis trocas entre cédulas e moedas em razão de seus valores.

v Estabelecer relação entre unidades de tempo — dia, semana, mês, bimestre, semestre,

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ano, consultando calendários e fazer leitura de horas relacionando minutos e segundos,

em relógios analógicos e digitais

v Produzir desenhos ou escritas para comunicar o resultado de uma medição, não

necessariamente com uso de unidades convencionais.

v Utilizar procedimentos para comparar, entre si, grandezas como comprimento, massa e

capacidade, utilizando estratégias pessoais.

Tratamento de informações

v Interpretar dados apresentados por meio de tabelas simples

v Interpretar dados apresentados por meio de gráficos de colunas e de barras.

v Criar registros pessoais (como desenhos, códigos) para comunicação de informações

coletadas.

v Descrever, oralmente, situações apresentadas por meio de tabelas e gráficos.

11.4 – Ciclo II – 1ª Etapa ( 4º Ano)

Números

v Reconhecer e utilizar números naturais no contexto diário.

v Compreender e utilizar as regras do sistema de numeração decimal, para leitura, escrita,

comparação e ordenação de números naturais de qualquer ordem de grandeza.

v Contar em escalas ascendente e descendente a partir de qualquer número natural dado

v Resolver situações-problema em que é necessário fazer estimativas ou

arredondamentos de números naturais (cálculos aproximados).

v Reconhecer e utilizar números racionais no contexto diário.

v Explorar diferentes significados das frações em situações-problema (parte todo e

quociente).

v Ler e escrever números racionais, de uso frequente no cotidiano, representados na forma

decimal ou fracionária.

v Comparar e ordenar números racionais de uso frequente, na representação decimal.

v Observar as regras do sistema de numeração decimal para compreensão, leitura e

representação dos números racionais a forma decimal.

Operações

v Analisar, interpretar, formular e resolver situações-problema, compreendendo diferentes

significados das operações envolvendo números naturais.

v Determinar o resultado da multiplicação de números de 0 a 9 por 6, 7, 8 e 9, em situações-

problema e identificar regularidades que permitam sua memorização.

v Identificar e utilizar regularidades para multiplicar ou dividir um número por 10, por 100 e

por 1.000.

v Construir fatos básicos da divisão a partir de situações-problema, para constituição de um

repertório a ser utilizado no cálculo.

v Utilizar a decomposição das escritas numéricas e a propriedade distributiva da

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multiplicação em relação à adição, para a realização de cálculos que envolvem a

multiplicação e a divisão.

v Calcular o resultado de operações de números naturais por meio de estratégias

pessoais e pelo uso de técnicas operatórias convencionais

v Utilizar estratégias de verificação e controle de resultados pelo uso do cálculo mental e

da calculadora.

Espaço e forma

��v Identificar a posição de uma pessoa ou objeto num desenho apresentado em malha

quadriculada.

v Identificar a movimentação de uma pessoa ou objeto num desenho apresentado em

malha quadriculada

v Reconhecer semelhanças e diferenças entre esferas, cilindros e cones e entre cubos,

paralelepípedos, prismas de base triangular e pirâmides.

v Reconhecer planificações (moldes) de figuras tridimensionais como cubo,

paralelepípedo, pirâmide, cone e cilindro.

v Identificar triângulos, quadrados, retângulos, pentágonos e círculos, nas faces planas

de uma figura tridimensional.

Grandezas e medidas

v Reconhecer unidades usuais de medida, como metro, centímetro, quilômetro, grama,

miligrama, quilograma, litro, mililitro.

v Resolver situações-problema que envolvam o significado de unidades de medida de

comprimento, como metro, centímetro e quilômetro.

v Resolver situações-problema que envolvam o significado de unidades de medida de

massa, como o grama, o miligrama e o quilograma.

v Resolver situações-problema que envolvam o significado de unidades de medida de

capacidade, como litro e mililitro.

v Utilizar, em situações-problema, unidades usuais de temperatura.

v Utilizar medidas de tempo em realização de conversões simples, entre dias e semanas,

horas e dias, semanas e meses.

v Utilizar o sistema monetário brasileiro em situações-problema.

v Resolver situações-problema que envolvam o estabelecimento de relações entre

algumas unidades de medida, como: metro e quilômetro, metro e centímetro, grama e

quilograma, grama e miligrama, litro e mililitro.

v Compreender o perímetro como a medida do contorno de uma figura plana.

v Calcular perímetro de figuras desenhadas em malhas quadriculadas

CURRÍCULO DE MATEMÁTICA58

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Tratamento de informações

v Ler e interpretar dados apresentados de forma organizada em tabelas e gráficos.

v Resolver problemas com dados apresentados de maneira organizada por meio de

tabelas simples e gráficos de colunas.

v Descrever, por escrito, situações apresentadas por meio de tabelas e gráficos.

v Interpretar dados apresentados por meio de tabelas simples e de dupla entrada.

v Interpretar dados apresentados por meio de gráficos de colunas, barras e linhas.

11.5 – Ciclo II – 2ª Etapa (5º Ano)

Números

v Compreender e utilizar as regras do sistema de numeração decimal, para leitura e

escrita, comparação, ordenação e arredondamento de números naturais de qualquer

ordem de grandeza.

v Reconhecer e fazer leitura de números racionais no contexto diário, nas representações

fracionária e decimal.

v Explorar diferentes significados das frações em situações-problema: parte todo,

quociente e razão.

v Escrever números racionais de uso frequente, nas representações fracionária e decimal

e localizar alguns deles na reta numérica.

v Comparar e ordenar números racionais de uso frequente, nas representações

fracionária e decimal.

v Identificar e produzir frações equivalentes, pela observação de representações gráficas

e de regularidades nas escritas numéricas.

Operações

v Analisar, interpretar, formular e resolver situações-problema, compreendendo diferentes

significados das operações envolvendo números naturais.

v Resolver adições com números naturais, por meio de estratégias pessoais e do uso de

técnicas operatórias convencionais, cálculo mental e calculadora e usar estratégias de

verificação e controle de resultados pelo uso do cálculo mental ou da calculadora.

v Resolver subtrações com números naturais, por meio de estratégias pessoais e do uso

de técnicas operatórias convencionais, cálculo mental e calculadora e usar estratégias

de verificação e controle de resultados pelo uso do cálculo mental ou da calculadora.

v Resolver multiplicações com números naturais, por meio de técnicas operatórias

convencionais, cálculo mental e calculadora e usar estratégias de verificação e controle

de resultados pelo uso do cálculo mental ou da calculadora.

v Resolver divisões com números naturais, por meio de técnicas operatórias

convencionais, cálculo mental e calculadora e usar estratégias de verificação e controle

de resultados pelo uso do cálculo mental ou da calculadora.

v Analisar, interpretar, formular e resolver situações-problema, compreendendo diferentes

significados da adição e subtração, envolvendo números racionais escritos na forma

CURRÍCULO DE MATEMÁTICA 59

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decimal.

v Calcular o resultado de adição e subtração de números racionais na forma decimal, por

meio de estratégias pessoais e pelo uso de técnicas operatórias convencionais.

v Resolver problemas que envolvem o uso da porcentagem no contexto diário, como 10%,

20%, 50%, 25%.

v Identificar as possíveis maneiras de combinar elementos de uma coleção de objetos e de

contabilizá-las usando estratégias pessoais

v Explorar a ideia de probabilidade em situações-problema simples.

Espaço e forma

v Descrever, interpretar e representar por meio de desenhos, a localização ou a

movimentação de uma pessoa ou um objeto.

v Reconhecer semelhanças e diferenças entre poliedros (como os prismas, as pirâmides e

outros).

v Identificar relações entre o número de elementos como faces, vértices e arestas de um

poliedro.

v Explorar planificações de alguns poliedros e corpos redondos.

v Identificar semelhanças e diferenças entre polígonos, considerando seu número de

lados e de ângulos.

v Compor e decompor figuras planas e identificação de que qualquer polígono pode ser

composto a partir de figuras triangulares.

v Ampliar e reduzir figuras planas pelo uso de malhas quadriculadas.

Grandezas e medidas

v Utilizar unidades usuais de tempo e temperatura em situações-problema.

v Utilizar unidades usuais de temperatura em situações-problema.

v Utilizar o sistema monetário brasileiro em situações-problema.

v Utilizar unidades usuais de comprimento, massa e capacidade em situações-problema.

v Calcular perímetro de figuras desenhadas em malhas quadriculadas ou não.

v Compreender a área como a medida da superfície de uma figura plana.

v Calcular área de retângulos ou quadrados desenhados em malhas quadriculadas ou

não.

v Resolver situações-problema que envolvam o significado de unidades de medidas de

superfície como o metro quadrado (m2), o centímetro quadrado (cm2) e o quilômetro

quadrado (km2).

Tratamento da informação

v Resolver situações-problema com dados apresentados de maneira organizada, por

meio de tabelas simples ou tabelas de dupla entrada.

v Resolver situações-problema em que os dados são apresentados por meio de gráficos

de colunas ou gráficos de barras.

CURRÍCULO DE MATEMÁTICA60

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12. Objetivos Gerais de História e Geografia para o Ensino Fundamental

12.1 Direitos gerais de aprendizagem

• Identificar-se, a si, e as demais pessoas como membros de vários grupos de convívio

(familiares, étnico-culturais, profissionais, escolares, de vizinhança, religiosos, recreativos,

artísticos, esportivos, políticos etc).

• Distinguir as práticas sociais, políticas, econômicas e culturais específicas dos seus

grupos de convívio e dos demais grupos de convívio locais, regionais e nacionais, na atualidade.

• Identificar as práticas sociais, políticas, econômicas e culturais de grupos de convívio

locais, regionais e nacionais, existentes no passado.

• Formular e expressar (oralmente, graficamente e por escrito) uma reflexão a respeito das

permanências e das mudanças ocorridas nos vários aspectos da vida em sociedade, ao longo

do tempo e em diferentes lugares.

• Identificar e utilizar os diferentes marcadores de tempo elaborados e/ou utilizados pelas

sociedades em diferentes tem¬pos e lugares.

• Identificar e utilizar os diferentes instrumentos (individuais e coletivos) destinados à

organização do tempo na nossa sociedade, no tempo presente: calendários, folhinhas, relógios,

agendas, quadros de horários (horário comum e comercial, horários escolares), dentre outros.

• Identificar, na vida cotidiana, as noções de anterioridade, simultaneidade e

posterioridade.

• Distinguir e ordenar temporalmente os fatos históricos locais, regionais e nacionais.

• Articular e estabelecer correlações entre os fatos históricos (lo¬cais, regionais e

nacionais) e a vida vivida no tempo presente.

• Identificar e comparar os diferentes tipos de registros documentais utilizados para a

construção, descrição ou rememoração dos fatos históricos: textos manuscritos e impressos,

imagens estáticas ou em movimento, mapas, registros orais, monumentos históricos, obras de

arte, registros familiares, objetos materiais, dentre outros.

• Vivenciar os eventos rememorativos (locais, regionais e/ou nacio¬nais), identificar os

fatos históricos aos quais se referem.

• Formular e expressar (oralmente e por escrito) uma reflexão a respeito da importância

destes eventos para os diferentes grupos de convívio da atualidade.

Sujeito Histórico

• Diferenciar as práticas sociais relacionadas ao âmbito da economia, da política e da

cultura.

• Identificar e expressar (oralmente, graficamente e por escrito) as características

(individuais e coletivas) comuns e particulares aos membros dos grupos de convívio dos quais

participa (familiares, étnico-culturais, profissionais, escolares, de vizinhança, religiosos,

recreativos, artísticos, esportivos, políticos, dentre outros), atualmente e no passado.

OBJETIVOS GERAIS DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL 61

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• Dialogar e formular reflexões a respeito das semelhanças e das diferenças identificadas

entre os membros dos grupos de convívio dos quais participa (familiares, étnico-culturais,

profissionais, escolares, de vizinhança, religiosos, recreativos, artísticos, esportivos, políticos,

dentre outros), atualmente e no passado.

• Identificar e expressar (oralmente, graficamente e por escrito) as características

(individuais e coletivas) comuns e particulares aos membros de outros grupos de convívio,

locais e regionais, atualmente e no passado.

• Dialogar e formular uma reflexão a respeito das semelhanças e das diferenças

identificadas entre os membros de outros grupos de convívio (familiares, étnico-culturais,

profissionais, escolares, de vizinhança, religiosos, recreativos, artísticos, esportivos, políticos,

dentre outros), locais e regionais, atualmente e no passado.

• Identificar os diferentes tipos de trabalhos e de trabalhadores responsáveis pelo sustento

dos grupos de convívio dos quais participa, atualmente e no passado.

• Identificar os diferentes tipos de trabalhos e de trabalhadores responsáveis pelo sustento

de outros grupos de convívio (locais e regionais), atualmente e no passado.

• Identificar as diferentes instituições existentes na localidade, na atualidade e no passado.

• Formular e expressar (oralmente, graficamente e por escrito) uma reflexão a respeito das

semelhanças e diferenças identificadas entre as maneiras de trabalhar e/ou entre as práticas

dos trabalhadores, ao longo do tempo e em diferentes lugares.

• Formular e expressar (oralmente, graficamente e por escrito) uma reflexão a respeito das

mudanças e das permanências identificadas nas maneiras de trabalhar e/ou nas práticas dos

trabalhadores, ao longo do tempo e em diferentes lugares.

• Comparar as condições de existência (alimentação, moradia, proteção familiar, saúde,

lazer, vestuário, educação e participação política) dos membros dos grupos de convívio dos

quais participa atualmente.

• Comparar as condições de existência (alimentação, moradia, proteção familiar, saúde,

lazer, vestuário, educação e participação política) dos membros dos grupos de convívio

existentes, local e regionalmente, no passado.

• Selecionar e utilizar registros pessoais e familiares (documentos, músicas, fotos, recibos,

listas de compras, receitas de todo tipo, contas domésticas, trabalhos escolares antigos, álbuns

feitos ou preenchidos domesticamente, cartas, brinquedos usados, boletins escolares, livrinhos

usados, dentre outros) para formular e expressar (oralmente, graficamente e por escrito) uma

sequência narrativa a respeito da sua própria história.

• Identificar as vivências comuns aos membros dos grupos de convívio locais, na

atualidade e no passado.

• Identificar as vivências específicas dos grupos de convívio locais e regionais, na

atualidade e no passado.

• Articular as vivências dos grupos de convívio locais e regionais atuais, às dos grupos de

convívio locais e regionais, do passado.

62 OBJETIVOS GERAIS DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

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63

Tempo Histórico

• Situar-se com relação ao “ontem” (ao que passou), com relação ao “hoje” (ao que está

ocorrendo) e com relação ao “amanhã” (a expectativa do porvir).

• Diferenciar ações ou eventos cotidianos ocorridos sequencialmente, antes e depois de

outros.

• Diferenciar ações ou eventos cotidianos ocorridos ao mesmo tempo do que outros.

• Identificar as fases etárias da vida humana e as práticas culturalmente associadas a cada

uma delas, na atualidade e no passado (com ênfase na infância).

• Comparar e calcular o tempo de duração (objetivo e subjetivo) das diferentes práticas

sociais (individuais e coletivas), realizadas cotidianamente.

• Utilizar diferentes instrumentos destinados à organização e contagem do tempo das

pessoas, dos grupos de convívio e das instituições, na atualidade: calendários, folhinhas,

relógios, agendas, quadros de horários (horário comercial, horários escolares, horário

hospitalar, horários religiosos, horários dos meios de comunicação, dentre outros).

• Identificar instrumentos e marcadores de tempo elaborados e/ou utilizados por

sociedades ou grupos de convívio locais e regionais, que existiram no passado.

• Ordenar (sincrônica e diacronicamente) os fatos históricos de ordem pessoal e familiar.

• Ordenar (sincrônica e diacronicamente) os fatos históricos relacionados aos grupos de

convívio dos quais participa.

• Ordenar (sincrônica e diacronicamente) os fatos históricos de alcance regional e

nacional.

• Identificar e comparar a duração dos fatos históricos vivenciados familiarmente,

localmente, regionalmente e nacionalmente.

Fatos Históricos

• Identificar dados governamentais sobre a história da localidade (rua, bairro e/ou

município): origem do nome, data de criação, localização geográfica e extensão territorial,

produção econômica, população etc.

• Identificar e diferenciar os patrimônios culturais (materiais e imateriais) da localidade

(rua, bairro, município e estado).

• Identificar os fatos históricos ou as práticas sociais que dão significado aos patrimônios

culturais identificados na localidade.

• Identificar os grupos de convívio e as instituições relacionadas à criação, utilização e

manutenção dos patrimônios culturais da localidade.

• Comparar as memórias dos grupos de convívio locais a respeito das histórias da

localidade (rua, bairro ou município), com os dados históricos oficiais (ou governamentais).

• Comparar as memórias dos grupos de convívio locais a respeito dos patrimônios

culturais da localidade, com as memórias veiculadas pelos dados oficiais (ou governamentais).

• Identificar as aproximações e os afastamentos entre as memórias compartilhadas por

membros de diferentes grupos de convívio sobre a história local.

OBJETIVOS GERAIS DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

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• Identificar as práticas econômicas e de organização do trabalho, ocorridas na localidade

no passado e compará-las às práticas econômicas atuais (na localidade).

• Identificar aspectos da organização política da localidade no passado e compará-los

com os principais aspectos da organização política atual (na localidade).

• Identificar aspectos da produção artística e cultural da localidade no passado e no

presente.

• Mapear a localização espacial dos grupos de convívio atuais na localidade.

• Articular as formas de organização do espaço e as práticas sociais dos grupos de

convívio atuais e do passado, com sua situação de vida e trabalho.

• Identificar as formas de organização do espaço e as práticas sociais dos grupos de

convívio que existiram na localidade, no passado.

12.2. Expectativas de Aprendizagem de Geografia

As expectativas de aprendizagem no campo da Geografia buscam orientar o trabalho

pedagógico para que o estudante adquira consciência espacial e capacidade de desenvolver

raciocínios espaciais. A compreensão de diferentes territorialidades, os vínculos espaciais, a

produção da paisagem, a mobilidade social, a formação de grupos sociais e sua interação com

processos da natureza são articulados a uma base conceitual da Geografia que dá sustentação

para a interpretação do mundo vivido. No ensino da disciplina, os temas estruturam conceitos

imprescindíveis para a compreensão da realidade e espaços. Eles permitem aos estudantes

localizar e dar significação aos diferentes lugares e estabelecer relações desses com seu

cotidiano.

Os temas contemplam as especificidades da Geografia, respeitando o processo de

aprendizagem da criança, o seu desenvolvimento social e afetivo.

As expectativas de aprendizagem propostas foram organizadas tomando como referencial

os conceitos de sociedade, identidade, tempo, espaço, trabalho, cultura, economia, homem,

lugar, transformação e natureza. Esses referenciais que consideramos básicos e necessários

para a construção do conhecimento, são tratados, ao longo dos temas propostos e articulados

com as demais áreas segundo uma ordem crescente de dificuldade.

Para que haja coerência com a ideia de que todas as áreas alfabetizam, ou seja, são

responsáveis pela aprendizagem da leitura e escrita, tomamos como referência situações do

cotidiano e das vivências dos estudantes. Devem ser criadas situações em que os estudantes

leiam e escrevam textos, aprendendo procedimentos de ler para estudar (ler para buscar

informações, destacar informações, seguir instruções, etc.)

A partir de casos concretos, o aluno pode e deve solucionar problemas e levantar hipóteses

sobre os fenômenos estudados.

Essa opção fundamenta-se na perspectiva de que qualquer tema nos permite apreender a

totalidade social, em uma relação que caminha da parte para o todo e vice-versa, num

movimento de vaivém que permite ao professor trabalhar, dentro de cada assunto, as

contradições, as semelhanças e as diferenças e a relação parte e todo. Esse procedimento

64 OBJETIVOS GERAIS DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

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65

favorece a formação de estudantes com pensamento crítico e analítico, estimulando o

raciocínio a partir de diferentes referenciais ligados ao campo

da Geografia e de outras áreas do conhecimento.

12.3. Objetivos gerais de Geografia para o Ensino Fundamental

O objetivo fundamental da Geografia, nas séries iniciais do Ensino Fundamental, é situar o

aluno no momento em que vive. Situar-se é perceber os fatos que acontecem em uma dinâmica

de relações espaciais próximas e distantes e numa multiplicidade temporal e espacial; portanto

espera-se que os estudantes, ao longo dos cinco anos do Ensino Fundamental, possam

desenvolver conhecimentos relacionados à leitura do mundo em que vivem, sendo capazes de:

Conhecer a organização do espaço geográfico a partir das interações entre a sociedade

e os processos da natureza em suas múltiplas relações, de modo a compreender o papel das

sociedades na construção e produção da paisagem;

Identificar e avaliar ações humanas em sociedades em diferentes recortes espaciais e

temporais, de modo a construir referenciais que possibilitem uma participação propositiva e

reativa nas questões socioambientais locais;

Reconhecer aspectos das diferentes espacialidades e temporalidades em seu cotidiano;

Reconhecer que as melhorias nas condições de vida, os direitos políticos, os avanços

técnicos e tecnológicos e as transformações socioculturais são conquistas decorrentes de

conflitos e acordos, que ainda não são usufruídos por todos os seres humanos;

Identificar o lugar como espaço vivido e produto das ações humanas em interação com o

ambiente;

Conhecer e utilizar métodos de pesquisa da Geografia e adquirir as primeiras noções da

espacialidade por meio da alfabetização cartográfica;

Saber utilizar a linguagem gráfica para obter informações e representar a espacialidade

dos fenômenos geográficos;

Reconhecer mudanças e permanências na paisagem pelo estudo dos fatos culturais que

a produziram em diferentes tempos e contextos sociais;

·Fazer leitura de imagens, dados e documentos de variadas fontes de informação, de

modo a interpretar, analisar e relacionar informações sobre o espaço geográfico e as

diferentes paisagens;

·Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade, reconhecendo-a como

direito dos povos e indivíduos e elemento de fortalecimento da democracia

12.4. Expectativas de Aprendizagem de História

As expectativas de aprendizagem de História foram organizadas de modo a favorecer aos

alunos dessa faixa de idade uma formação gradativa para estudos da História, sua sociedade,

envolvendo a aquisição de noções de tempo e temporalidades históricas. Nesse sentido, a

proposta contempla inicialmente temas para que questionem e relacionem suas vivências

OBJETIVOS GERAIS DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

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pessoais e cotidianas com a vida coletiva em diferentes épocas, identificando referências

usadas em medidas de tempo, a partir da observação de ciclos naturais e de relações culturais;

e propõe que, progressivamente ao longo dos anos de escolaridade, conheçam e relacionem a

diversidade de modos de vida, apreendam medidas de tempo de média e longa duração e

percebam transformações e permanências históricas, conhecendo a história dos locais onde

moram, da cidade de São Paulo e do Brasil, a história dos sujeitos históricos que delas

participam, e aspectos das vivências culturais compartilhadas socialmente, referentes às

festas, aos jogos, brincadeiras, alimentação, saúde, higiene, modos de vida urbana e rural,

relações de trabalho, meios de comunicação, espaços de

preservação de memórias, lutas políticas e sociais etc.

12.5. Objetivos gerais de História para o Ensino Fundamental

Como objetivos gerais espera-se que os estudantes, ao longo dos cinco anos do Ensino

Fundamental, gradativamente possam questionar e interpretar sua realidade, posicionar-se,

fazer escolhas e agir criteriosamente, sendo capazes de:

Identificar o próprio grupo de convívio e as relações que estabelecem com outros tempose

espaços;

Organizar alguns repertórios histórico-culturais que lhes permitam localizar

acontecimentos numa multiplicidade de tempo, de modo a formular explicações para algumas

questões do presente e do passado;

Conhecer e respeitar o modo de vida dos grupos sociais, em diversos tempos e espaços,

em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais, reconhecendo semelhanças

e diferenças entre eles;

Reconhecer mudanças e permanências nas vivências humanas, presentes na sua

realidade e em outras comunidades, próximas ou distantes no tempo e no espaço;

Questionar sua realidade, identificando alguns de seus problemas e refletindo sobre

algumas possíveis soluções, reconhecendo formas de atuação política -institucionais e

organizações coletivas da sociedade civil;

Utilizar métodos de pesquisa e de produção de textos de conteúdo histórico, aprendendo

a ler diferentes registros escritos, iconográficos, sonoros;

Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade, reconhecendo-a como

direito dos povos e indivíduos e elemento de fortalecimento da democracia.

OBJETIVOS GERAIS DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

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13. Currículo de Historia E Geografia

13.1 – Conteúdos

13.1.1. Ciclo I – 1ª Etapa (1º Ano)

1. Identificação do Eu

2. Eu e minha Família - Brincadeiras tradicionais

3. Eu e minha Escola

4. Um olhar sobre a cultura dos povos indígenas do Brasil: O cotidiano das crianças·� Localizar no espaço a posição do corpo e de outros objetos, reconhecendo noções de

posicionamento (frente, atrás, entre, perto, longe) e lateralidade (esquerda, direita).

· Identificar as diferenças e as semelhanças nas paisagens nos lugares de vivência da

criança (moradia, escola e rua);

· Observar as semelhanças e as diferenças nos elementos naturais e construídos das

paisagens do cotidiano;

· Reconhecer elementos naturais e construídos, a partir da observação de ilustração.

· Observar e desenhar caminhos entre os diferentes locais da escola, da moradia e

ambiente próximo.

· Observar, identificar e classificar objetos presentes no cotidiano em relação a tamanho,

forma e cor para iniciar a construção da noção de proporção e de legenda.

· Localizar pontos de referência (praça, padaria, parque, escola, casa) em caminhos

costumeiros, comparando as distâncias entre eles.

· Relacionar lugares e tempos vividos no cotidiano (na casa, escola, ruas, parques...) com

rotinas, medições e marcadores de tempo cronológico para apreender noções de tempo vivido

no presente

· Distinguir medições e marcadores de tempo cronológico (manhã, tarde, noite, hora, dias

da semana, dias e meses...) nas suas vivências cotidianas.

· Perceber mudanças e permanências nas atividades e hábitos envolvendo

· rotinas diárias, semanais e mensais (na casa, na escola, lazer...)

· Identificar acontecimentos diferentes e cotidianos da sala de aula.

· Identificar os sujeitos (pessoas, famílias, grupos...) envolvidos nos diferentes tipos de

acontecimentos cotidianos (familiares, escolares, sociais...)

· Reconhecer diferentes tipos de grupo de convivência (por nome, idade, sexo e

pertencimento – família, escola, sala de aula, profissão, local de nascimento...)

· Reconhecer as diferenças e semelhanças do grupo da sala de aula : idades, acordos e

desacordos entre pessoas e grupos no desencadear dos acontecimentos vividos.

· Construir uma forma de marcar (p. ex. linha do tempo) com os acontecimentos vividos

pela classe (história da sala de aula) ao final do período letivo.

13.1.2. Ciclo I – 2ª Etapa (Ano)

* A vida de criança

CURRÍCULO DE HISTORIA E GEOGRAFIA 67

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- Brincadeiras

- Família

- Costumes

- Ocupação do trabalho (pessoas da família)

* A vida da criança

- Escola

- Comunidade

* O bairro

- Ruas

- Unidades Publicas

- Lazer

- Industrias

- Comércio (Espaço Físico)

· Reconhecer algumas semelhanças e diferenças sociais, econômicas e culturais, de

dimensão cotidiana, do seu grupo de convívio escolar e da sua localidade, reconhecendo as

mesmas na vivencia cotidiana da família, escola e da coletividade no tempo e no espaço de

convivência;

· Comparar acontecimentos no tempo, tendo como referência anterioridade,

posterioridade e simultaneidade, estabelecendo relações com o passado e o presente;

· Reconhecer semelhanças e diferenças nos modos que diferentes grupos sociais se

apropriam da natureza e a transformam, identificando suas determinações nas relações do

trabalho, nos hábitos cotidianos, nas formas de se expressar e no lazer;

· Reconhecer na paisagem local e no lugar que se encontram inseridos, as diferentes

manifestações da natureza e a apropriação e transformação dela pela ação de sua coletividade,

do seu grupo social.

· Os alunos devem ser capazes de identificar, em seu cotidiano, manifestações da relação

entre sociedade natureza.

· As crianças devem saber comparar características da paisagem local com outros

lugares.

· Ler e interpretar e representar o espaço usando mapas simples.

· Reconhecer semelhanças e diferenças do modo que diferentes grupos sociais se

apropriem da natureza e a transformem; identificando suas determinações nas relações de

trabalhos, nos hábitos cotidianos nas formas de expressar e lazer.

· Reconhecer as diferentes culturas.

· Estabelecer as diferentes culturas.

· Estabelecer relações com a ajuda do professor, entre o presente e o passado.

· Conhecer o ambiente o qual faz parte, como: escola comunidade, seu bairro, as ruas que

CURRÍCULO DE HISTORIA E GEOGRAFIA68

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compõem, seus comércios.

· A história do mesmo confrontando com ontem / hoje.

· Saber sua importância dentro da sua família;

· Ser capaz de relacionar passado e presente e as diferenças de costumes;

· Identificar documentos históricos de sua família e discernir suas funções;

· Resgate das brincadeiras de ontem e hoje e sua diferenças;

· Conhecer a história dos costumes de seus familiares;

· Saber que no contexto social há diferentes profissões e sua importância;

· Ampliação do conhecimento além do caminho casa – escola, partindo da comunidade

que vive ao bairro e suas transformações no tempo e espaço;

13.1.3. Ciclo I – 3ª Etapa (3º Ano)

1. Cidade de Caieiras

- História da formação do município: bairro, comércio e industria

- Espaço geográfico: clima, fauna, flora, rios, relevo, mapa, população

- Comparação com municípios vizinhos: história da emancipação até os tempos atuais

(geografia pública)

· Comparar acontecimentos no tempo, tendo como referência anterioridade,

posterioridade e simultaneidade, estabelecendo relações com o passado e o presente;

· Reconhecer algumas semelhanças e diferenças sociais, econômicas e culturais, de

dimensão cotidiana, do seu grupo de convívio escolar e da sua localidade, reconhecendo as

mesmas na vivencia cotidiana da família, escola e da coletividade no tempo e no espaço de

convivência;

· Reconhecer semelhanças e diferenças nos modos que diferentes grupos sociais se

apropriam da natureza e a transformam, identificando suas determinações nas relações do

trabalho, nos hábitos cotidianos, nas formas de se expressar e no lazer;

· Reconhecer na paisagem local e no lugar que se encontram inseridos, as diferentes

manifestações da natureza e a apropriação e transformação dela pela ação de sua

coletividade, do seu grupo social.

· Identificar alguns documentos históricos e fontes de informações, discernindo algumas

de suas funções, utilizando fontes de informação escritas, imagéticas, ilustrações e da

linguagem oral;

· Conhecer e comparar a presença da natureza, expressa na paisagem local, com as

manifestações da natureza presentes em outras paisagens.

· Utilizar com a ajuda do professor diversos tipos de mapas para localizar os locais e os

assuntos estudados.

· Estabelecer relação com a ajuda do professor; entre presente e passado.

· Reconhecer a função de alguns elementos da linguagem gráfica da cartografia

presentes nas legendas que acompanham os mapas trabalhados.

CURRÍCULO DE HISTORIA E GEOGRAFIA 69

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· Reconhecer semelhanças e diferenças entre o seu modo de ser e viver e de grupos

sociais que viveram em outros tempos e espaços por meio de pesquisas em diferentes fontes de

informação.

· Conhecer elementos do patrimônio histórico cultural da nossa cidade.

· Conhecer a trajetória das transformações da paisagem local por meio de pesquisa em

diferentes fontes de informação.

· Identificar e localizar no mapa o município e o estado onde mora.

· Conhecer a história da formação do município e espaço geográfico.

· Saber distinguir quais os municípios que fazem divisas com o município onde mora.

· Comparar e destacar as características da zona rural para zona urbana.

· Conhecer a história da formação da cidade de Caieiras;

· Conhecer o hino de Caieiras;

· Conhecer os fatos históricos de Caieiras;

· Conhecer as celebridades de Caieiras;

· Aprender sobre o espaço geográfico da cidade;

· Fazer comparações entre a cidade de Caieiras e entre os municípios vizinhos;

· Saber diferenciar a zona rural e urbana dentro do município;

13.1.4. Ciclo II – 1ª Etapa (4º Ano)

1. São Paulo

- História da fundação

- Chegada dos bandeirantes

- Fundação do Pátio do Colégio

- Jesuítas

- Imigração (causas e consequências)

- A grande metrópole: principais bairros, localização, relevo e hidrografia

· Reconhecer e comparar o papel da sociedade na construção de diferentes paisagens

urbanas e rurais do estado;

· Reconhecer semelhanças e diferenças entre os modos de vida das cidades e do campo,

relativas ao trabalho, ás construções e moradias, aos hábitos cotidianos, às expressões de lazer

e cultura;

· Reconhecer, no lugar em qual se encontram inseridos, as relações existentes entre o

mundo urbano e o mundo rural, bem como, as relações que sua coletividade estabelece com a

coletividade de outros lugares e regiões, focando tanto o presente como o passado;

· Conhecer e compreender algumas consequências das transformações da natureza

causadas pelas ações humanas, presente na paisagem local e em paisagens urbanas e rurais;

· Saber utilizar os procedimentos básicos de observação, descrição, registro,

comparação, análise e síntese na coleta e tratamento de informação, seja mediante fontes de

escritas ou imagéticas;

CURRÍCULO DE HISTORIA E GEOGRAFIA70

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CURRÍCULO DE HISTORIA E GEOGRAFIA 71

· Utilizar a linguagem cartográfica para representar e interpretar informações em

linguagem cartográfica, observando a necessidade de indicações de direção, distância,

orientação e proporção para garantir a legibilidade da informação;

· Conhecer e valorizar os modos de vida de diferentes grupos sociais, como se relacionam

e constroem o espaço e a paisagem na qual se encontram inseridos;

· Reconhecer algumas relações sociais, econômicas, políticas e culturais que a sua

coletividade estabelece ou estabeleceu com outras localidades, no presente e no passado;

· Identificar as ascendências e descendências das pessoas que pertencem à sua

localidade, quanto à sua localidade, quanto à nacionalidade, etnia, língua, religião e costumes,

contextualizando seus deslocamentos e confrontos culturais e étnicos, em diversos momentos

históricos nacionais.

· Conhecer estados, cidades sua história e avanços através de pesquisas realizadas com

autonomia.

· Trabalhar em grupos nos momentos de pesquisas com mais propriedade e segurança.

· Conseguir levantar suas hipóteses e ideias com mais segurança e responsabilidade.

· Utilizar todas as estratégias para uma boa pesquisa como: grifos, anotações, marcações

e rascunhos sobre o que entendeu do tema estudado com mais autonomia.

· Leitura de mapas políticos, Atlas e globo terrestre.

· Buscar as informações que está sendo solicitada em diferentes portadores com

autonomia e agilidade.

· Escrever textos informativos sobre o que entendeu de determinado assunto com mais

segurança.

· Conseguir realizar comparações, expressando suas ideias com mais precisão.

· Ter gosto da exploração e da pesquisa sobre os temas trabalhados.

· Reconhecer São Paulo no mapa, saber que ele tanto pode ser Municio, Cidade e Estado,

sua importância para o país enquanto metrópole.

· Saber diferenciar imigração de migração e suas causas e consequências para o Estado.

· Saber diferenciar São Paulo de hoje com o de ontem nos diferentes aspectos.

· Compreender fatos históricos;

· Conseguir relacionar passado e presente;

· Causas e consequências do presente do Estado;

· Formas de locomoção dentro do Estado

· Contribuições do Estado para o País

· Localização (observação e estudo de mapas)

· Pesquisar, debater, analisar, comparar, justificar e interpretar;

13.1.5. Ciclo II – 2ª Etapa (5º Ano)

1. Brasil Colonia

2. Brasil Império

3. Brasil República

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CURRÍCULO DE HISTORIA E GEOGRAFIA72

· Reconhecer, no lugar em qual se encontram inseridos, as relações existentes entre o mundo urbano e o mundo rural, bem como, as relações que sua coletividade estabelece com a coletividade de outros lugares e regiões, focando tanto o presente como o passado;

· Conhecer e compreender algumas consequências das transformações da natureza

causadas pelas ações humanas, presente na paisagem local e em paisagens urbanas e rurais;

· Saber utilizar os procedimentos básicos de observação, descrição, registro,

comparação, análise e síntese na coleta e tratamento de informação, seja mediante fontes de

escritas ou imagéticas;

· Utilizar a linguagem cartográfica para representar e interpretar informações em

linguagem cartográfica, observando a necessidade de indicações de direção, distância,

orientação e proporção para garantir a legibilidade da informação;

· Conhecer e valorizar os modos de vida de diferentes grupos sociais, como se relacionam

e constroem o espaço e a paisagem na qual se encontram inseridos;

· Reconhecer algumas relações sociais, econômicas, políticas e culturais que a sua

coletividade estabelece ou estabeleceu com outras localidades, no presente e no passado;

· Identificar as ascendências e descendências das pessoas que pertencem à sua

localidade, quanto à sua localidade, quanto à nacionalidade, etnia, língua, religião e costumes,

contextualizando seus deslocamentos e confrontos culturais e étnicos, em diversos momentos

históricos nacionais.

· Identificar as relações de poder estabelecidas entre a sua localidade e os demais centros

políticos, econômicos e culturais em diferentes tempos;

· Utilizar diferentes fontes de informação para leituras;

· Conhecer uma parte do processo histórico sofrido pelo país afim de compreender sua

situação nos dias atuais.

· Reconhecer algumas relações sociais, econômicas, políticas e culturais no passado e no

presente.

· Identificar os deslocamentos e de confrontos culturais e étnicos.

· Desenvolver leitura crítica.

· Utilizar diversas formas de informações, ler e analisar mapas.

· Conhecer e compreender a cronologia dos acontecimentos e identificar causas e

consequências.

· Compreender as transições ocorridas historicamente pelas quais o Brasil passou até os

dias atuais, conhecendo o tempo, o fato e os personagens históricos.

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CURRÍCULO DE CIÊNCIAS 73

14. Currículo de Ciências

14.1 São objetivos gerais de Ciências Naturais para o Ensino Fundamental:

Compreender a Ciência como um processo de produção de conhecimento e uma

atividade essencialmente humana;

Compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano parte integrante e

agente de transformações do mundo em que vive;

Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e condições de

vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica;

Compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas, distinguindo

benefícios e riscos à vida e ao ambiente;

Compreender a saúde como bem individual e comum que deve ser promovido pela ação

coletiva;

Reconhecer e utilizar diferentes linguagens – verbal, escrita, corporal, artística – para

descrever, representar, expressar e interpretar fenômenos e processos naturais ou

tecnológicos;

Combinar leituras, observações, experimentações, registros etc., para coleta,

organização, comunicação e discussão de fatos e informações;

Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados à energia, matéria, transformação,

espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;

Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais, a partir de

elementos das Ciências Naturais, colocando em prática conceitos, procedimentos e atitudes

de sentido cultural e social, desenvolvidos no aprendizado escolar;

Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa para a

construção coletiva do conhecimento.

14.2 Expectativas de aprendizagem em Ciências Naturais

Observar, registrar e comunicar algumas semelhanças e diferenças entre diversos

ambientes, identificando a presença comum de água, seres vivos, ar, luz, calor, solo e

características específicas dos ambientes diferentes;

Estabelecer relações entre características e comportamentos dos seres vivos e condições

do ambiente em que vivem, valorizando a diversidade da vida;

Observar e identificar algumas características do corpo humano e alguns

comportamentos

nas diferentes fases da vida, no homem e na mulher, aproximando-se à noção de ciclo vital

do ser humano e respeitando as peculiaridades individuais;

Reconhecer processos e etapas de transformação de materiais em objetos;

Expressar-se e comunicar-se fazendo uso de recursos básicos da linguagem científica

para descrever, relatar ou registrar observações de objetos, situações e fenômenos de seu

entorno;

Resolver problemas reais, presentes em seu universo vivencial e cotidiano, para os quais

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o domínio de conhecimentos científicos é necessário;

Desenvolver atitude investigativa ao elaborar hipóteses, planejar pesquisas

bibliográficas, observações e experimentos, registrar resultados e socializá-los ao se expressar

oralmente em seu grupo.

Reconhecer e valorizar hábitos saudáveis e o uso adequado de materiais, evitando

desperdícios, riscos à saúde e ao ambiente.

14.3 Direitos gerais de aprendizagem

O ensino de Ciências Naturais deverá então se organizar de forma que, ao final do ensino

fundamental, os alunos tenham desenvolvido as seguintes capacidades:

• Compreender a natureza como um todo dinâmico e o ser humano, em sociedade, como

agente de transformações do mundo em que vive, em relação essencial com os demais seres

vivos e outros componentes do ambiente;

• Compreender a Ciência como um processo de produção de conhecimento e uma

atividade humana, histórica, associada a aspectos de ordem social, econômica, política e

cultural;

• Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e condições

de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica, e compreender a tecnologia como meio

para suprir necessidades humanas, sabendo elaborar juízo sobre riscos e benefícios das

práticas científico-tecnológicas;

• Compreender a saúde pessoal, social e ambiental como bens individuais e coletivos que

devem ser promovidos pela ação de diferentes agentes;

• Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a partir de

elementos das Ciências Naturais, colocando em prática conceitos, procedimentos e atitudes

desenvolvidos no aprendizado escolar;

• Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados a energia, matéria,

transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;

• Saber combinar leituras, observações, experimentações e registros para coleta,

comparação entre explicações,

• Organização, comunicação e discussão de fatos e informações; • valorizar o trabalho em

grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa para a construção coletiva do conhecimento.

Terra e Universo

• Observação direta, busca e organização de informações sobre a duração do dia em

diferentes épocas do ano e sobre os horários de nascimento e ocaso do Sol, da Lua e das

estrelas ao longo do tempo, reconhecendo a natureza cíclica desses eventos e associando-os

a ciclos dos seres vivos e ao calendário;

• Busca e organização de informações sobre cometas, planetas e satélites do sistema

Solar e outros corpos celestes para elaborar uma concepção de Universo;

• Identificação, mediante observação direta, de algumas constelações, estrelas e

planetas recorrentes no céu do hemisfério Sul durante o ano, compreendendo que os corpos

CURRÍCULO DE CIÊNCIAS74

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celestes vistos no céu estão a diferentes distâncias da Terra;

• Identificação da atração gravitacional da Terra como a força que mantém pessoas e

objetos presos ao solo ou que os faz cair, que causa marés e que é responsável pela

manutenção de um astro em órbita de outro;

• Estabelecimento de relação entre os diferentes períodos iluminados de um dia e as

estações do ano, mediante observação direta local e interpretação de informações deste fato

nas diferentes regiões terrestres, para compreensão do modelo heliocêntrico;

• Comparação entre as teorias geocêntrica e heliocêntrica,

• Considerando os movimentos do Sol e demais estrelas observados diariamente em

relação ao horizonte e o pensamento da civilização ocidental nos séculos XVI e XVII;

• Reconhecimento da organização estrutural da Terra, estabelecendo relações espaciais e

temporais em sua dinâmica e composição;

• Valorização do conhecimento historicamente acumulado, considerando o papel de

novas tecnologias e o embate de idéias nos principais eventos da história da Astronomia até os

dias de hoje.

Vida e Ambiente

• Coleta, organização, interpretação e divulgação de informações sobre transformações

nos ambientes provocadas pela ação humana e medidas de proteção e recuperação,

particularmente da região em que vivem e em outras regiões brasileiras, valorizando medidas

de proteção ao meio ambiente;

• Investigação da diversidade dos seres vivos compreendendo cadeias alimentares e

características adaptativas dos seres vivos, valorizando-os e respeitando-os;

• Comparação de diferentes ambientes em ecossistemas brasileiros quanto a vegetação e

fauna, suas inter-relações e interações com o solo, o clima, a disponibilidade de luz e de água e

com as sociedades humanas;

• Investigação de diferentes explicações sobre a vida na Terra, sobre a formação dos

fósseis e comparação entre espécies extintas e atuais;

• Compreensão de relações entre a história geológica do planeta e a evolução dos seres

vivos, considerando mudanças na composição e na fisionomia da biosfera, atmosfera e litosfera

para avaliar e respeitar o tempo de reposição dos materiais e substâncias na natureza;

• Comparação das estruturas do corpo, dos modos como realizam funções vitais e dos

comportamentos de seres vivos que habitam ecossistemas diferentes, hoje e em outros

períodos do passado geológico, para a compreensão de processos adaptativos;

• Reconhecimento de formas eficientes de dispersão e estratégias reprodutivas dos seres

vivos em diferentes ambientes, e comparação entre reprodução sexual e assexual no que diz

respeito à variabilidade dos descendentes;

• Estabelecimento de relações entre os fenômenos da fotossíntese, da respiração celular

e da combustão para explicar os ciclos do carbono e do oxigênio de forma integrada ao fluxo

unidirecional de energia no planeta;

• Investigação dos fenômenos de transformação de estados físicos da água ocorridas em

CURRÍCULO DE CIÊNCIAS 75

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situações de experimentação e na natureza, em que há alteração de temperatura e pressão,

compreendendo o ciclo da água em diferentes ambientes, identificando o modo pelo qual os

mananciais são reabastecidos, valorizando sua preservação;

• Investigação de alterações de determinados ambientes como resultado da emissão de

substâncias, partículas e outros materiais produzidos por agentes poluidores, compreendendo

os processos de dispersão de poluentes no planeta e aspectos ligados à cultura e à economia

para valorizar medidas de saneamento e de controle de poluição.

Ser Humano e Saúde

• Distinção de alimentos que são fontes ricas de nutrientes plásticos, energéticos e

reguladores, caracterizando o papel de cada grupo no organismo humano, avaliando sua

própria dieta, reconhecendo as conseqüências de carências nutricionais e valorizando os

direitos do consumidor;

• Compreensão de processos envolvidos na nutrição do organismo estabelecendo

relações entre os fenômenos da digestão dos alimentos, a absorção de nutrientes e sua

distribuição pela circulação sangüínea para todos os tecidos do organismo;

• Caracterização do ciclo menstrual e da ejaculação associando-os à gravidez,

estabelecendo relações entre o uso de preservativos, a contracepção e a prevenção das

doenças sexualmente transmissíveis, valorizando o sexo seguro. compreensão do organismo

humano como um todo, interpretando diferentes relações e correlações entre sistemas, órgãos,

tecidos em geral, reconhecendo fatores internos e externos ao corpo que concorrem na

manutenção do equilíbrio, as manifestações e os modos de prevenção de doenças comuns em

sua comunidade e o papel da sociedade humana na preservação da saúde coletiva e individual;

• Reconhecimento de processos comuns a todas as células do organismo humano e de

outros seres vivos: crescimento, respiração, síntese de substâncias e eliminação de excretas;

• Compreensão dos sistemas nervoso e hormonal como sistemas de relação entre os

elementos internos do corpo e do corpo todo com o ambiente, em situações do cotidiano ou de

risco à integridade pessoal e social, valorizando condições saudáveis de vida;

• Compreensão dos processos de fecundação, gravidez e parto, conhecendo vários

métodos anticoncepcionais e estabelecendo relações entre o uso de preservativos, a

contracepção e a prevenção das doenças sexualmente transmissíveis, valorizando o sexo

seguro e a gravidez planejada.

• Compreensão de Ciclos de Doenças relacionados diretamente a ação do homem, como

dengue.

Tecnologia e Sociedade

• Investigação de tecnologias usuais e tradicionais de mesma finalidade, comparando-as

quanto à qualidade das soluções obtidas e outras vantagens ou problemas ligados ao ambiente

e ao conforto, valorizando os direitos do consumidor e a qualidade de vida;

• Compreensão de processos de recuperação e degradação de ambientes por ocupação

urbana desordenada, industrialização, desmatamento, inundação para construção de

barragem ou mineração, cotejando custos ambientais e benefícios sociais, valorizando a

CURRÍCULO DE CIÊNCIAS76

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qualidade de vida;

• Investigação de processos de extração e produção de energia e substâncias obtidas por

diferentes tecnologias tradicionais ou alternativas, sua transformação na indústria de produção

de bens, valorizando a preservação dos recursos naturais;

• Compreensão das relações de mão dupla entre as necessidades sociais e a evolução

das tecnologias, associada à compreensão dos processos de transformação de energia e de

materiais, valorizando condições de saúde e qualidade de vida.

14.4 Conteúdos

14.4.1 Ciclo I – 1º ano

* Animais / Bichos de Jardim

* Plantas / A horta da Escola

* A água

1. Observar, identificar e classificar no ambiente próximo diferentes tipos de animais

e plantas que ali habitam ou fragmentos deles como: sementes, folhas, frutos, penas, pelos,

esqueletos.

2. Identificar no ambiente próximo (sala de aula, escola, casa) diferentes elementos,

tanto do mundo natural como construídos pelo ser humano.

3. Observar, identificar e classificar no ambiente próximo diferentes tipos de animais

e plantas que ali habitam ou fragmentos deles como: sementes, folhas, frutos, penas, pelos,

esqueletos.

4. Estabelecer semelhanças e diferenças entre o ser humano e outros animais.

5. Observar a natureza, valorizando cuidados necessários para a preservação da

água limpa, dos animais e das plantas.

6. Observar e identificar no ambiente próximo variados materiais, equipamentos,

objetos e produtos industrializados, reconhecendo diferentes funções, usos e localização.

7. Comparar e classificar diferentes objetos em relação a tamanho, textura, rigidez,

cheiro, cor, temperatura, por meio de observação direta e utilizando os órgãos sensoriais (com

segurança).

8. Valorizar atitudes de higiene para a prevenção da saúde individual e dos grupos a

que pertencem (sala de aula, escola e casa).

14.4.2 Ciclo I – 2º ano

* O ar

* Anta, Onça e outros animais do Pantanal

* Preservação da saúde: asseio corporal

1. Observar, comparar e registrar informações sobre o mundo em que vivemos e

seus componentes – ar;

2. Estabelecer relações entre as características e comportamentos dos seres vivos e

condições do ambiente em que vivem, valorizando a diversidade da vida;

3. Observar e identificar algumas características do corpo humano e alguns

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componentes nas diferentes fases da vida, no homem e na mulher, aproximando-se à noção de

ciclo vital do ser humano e respeitando as diferenças individuais;

4. Valorizar atitudes e comportamentos favoráveis á saúde, em relação a

alimentação e a higiene pessoal, desenvolvendo a responsabilidade no cuidado com o próprio

corpo e com os espaços que habita;

5. Reconhecer processos e etapas de transformação dos seres vivos, realizando

experimentos simples sobre os materiais e objetos do ambiente para investigar as

características e propriedade dos mesmos;

6. Organizar e registrar informações por meio de desenhos, quadros, esquemas,

listas e pequenos textos, sob a orientação do professor;

7. Que saiba identificar as características do corpo humano nas diferentes fases da

vida.

8. Desenvolver a responsabilidade com relação aos cuidados do seu próprio corpo.

9. Compreender a importância da preservação do meio ambiente.

10. Que os alunos aprendam através de levantamento de hipóteses formular

perguntas acerca das diferentes funções realizadas pelos seres vivos em relação ao ambiente

em que vivem.

11. Pesquisar, interpretar e reproduzir os conteúdos propostos na sequências e

utilizá-los em seu dia a dia.

12. Por meio de experiências o aluno saiba expressar o que aconteceu e relatando;�13. Importância do ar, para que serve;

14. Que eles saibam diferenciar os seres vivos, vertebrados e invertebrados;

15. Que o aluno saiba identificar classificar e nomear os animais em seu habitat

natural por meio de sua alimentação, sustentação e locomoção;

16. Que o aluno aprenda da fecundação até a velhice; porque o mesmo passa por

diferentes fases e diferentes situações que se fazem necessário conhecer a transformação do

corpo com o passar dos anos;

17. Que seja capaz de criar e resolver questões sobre os objetos de estudos;

14.4.3 Ciclo I – 3º ano

* Uma semente, uma planta

* Astronomia

* Animais do mar

1. Valorizar atitudes e comportamentos favoráveis á saúde, em relação a

alimentação e a higiene pessoal, desenvolvendo a responsabilidade no cuidado com o próprio

corpo e com os espaços que habita;

2. Reconhecer processos e etapas de transformação dos seres vivos, realizando

experimentos simples sobre os materiais e objetos do ambiente para investigar as

características e propriedade dos mesmos;

3. Comunicar de modo oral, escrito e por meio de desenhos perguntas, suposições,

dados e conclusões respeitando as diferentes opiniões e utilizando as informações obtidas para

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justificar suas ideias;

4. Reconhecer a importância de uma atitude responsável de cuidado com o meio em

que vivem, evitando o desperdício e percebendo os cuidados que se deve ter na preservação e

na manutenção da natureza;

5. Conhecer o processo de desenvolvimento da semente (germinação) e

consequentemente o desenvolvimento das plantas.

6. Conhecer diferentes ecossistemas: florestas, campos, montanhas, geleiras, mar,

rios e desertos.

7. Identificar os meios de degradação ambiental como poluição da água, solo e do ar.

8. Conhecer hábitos de preservação da saúde: alimentação.

9. Conhecer e classificar partes de um vegetal (filme, leituras, imagens);

10. Caracterizar o processo de germinação da semente através de relatórios e

ilustrações;

11. Estabelecer relação entre as características de um vegetal e seu habitat;

12. Analisar e organizar dados de observações (experiências);

13. Valorizar hábitos a preservação do meio ambiente;

14. Estabelecer relação entre as agressões ao ambiente e as consequências para a

vida;

15. Que os alunos conheçam os materiais que degradam o meio ambiente

16. Conhecer e diferenciar os ecossistemas;

17. Conhecer e utilizar hábitos de higiene;

18. Conhecer hábitos saudáveis e prejudiciais de alimentação;

19. Saber cuidar do corpo;

14.4.4. Ciclo II – 4º ano

* Como saber de onde vem o vento?

* Produção e destino do Lixo

* Cadeia alimentar

1. Estabelecer relação entre a falta de asseio corporal, a higiene ambiental e a

ocorrência de doenças no homem;

2. Formular perguntas e suposições sobre o assunto em estudo;

3. Buscar e coletar informações por meio da observação direta e indireta, da

experimentação, de entrevistas e visitas, conforme requer o assunto em estudo e sob orientação

do professor;

4. Reconhecer as causas de fenômenos da natureza que causam o vento;

5. Estabelecer relação entre algumas cidades em relação ao tempo que determina o

fuso horário;

6. Compreender as relações e correlações entre elementos de um sistema, sua

importância e o risco da diminuição ou profilaxia dos elementos.

7. Que o aluno consiga entender todo o processo para uma boa pesquisa como:

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CURRÍCULO DE CIÊNCIAS80

anotações, grifos, rascunhos e outros.

8. Consiga organizar suas ideias a respeito do assunto trabalhado.

9. Formule suas hipóteses e questões sobre o tema estudado.

10. Realize antecipações sobre o assunto trabalhado.

11. Tenha participação ativa nos momentos de pesquisas ou a socialização quando

atividades com agrupamento.

12. Através de pesquisas que o aluno organize suas ideias de tudo o que aprendeu e

consiga escrever com suas palavras um texto informativo sobre o tema trabalhado.

13. Tenha mais autonomia nos momentos das pesquisas, leituras realizadas em sala.

14. Tenha prazer em suas pesquisas, ou seja, maior segurança em realizar as

atividades.

15. Domine o assunto estudado.

16. Entenda e valorize a preservação do meio ambiente.

17. Tenha maior conhecimento em experimentos reais na sala de aula.

18. Saber como surgem os ventos e para quê servem.

19. Saber que existem diferentes fusos horários e por que.

20. Saber diferenciar os seres vivos e sua ligação relacionado a sobrevivência.

21. Conhecer a importância da higiene, e os ciclos das doenças, bem como sua

prevenção.

22. O que é vento;

23. Como ele ocorre;

24. Causas e consequências;

25. Importância do vento

26. Sua utilização como fonte de energia

27. Consiga pesquisar, buscar informações e relatar em qualquer umas das situações

propostas pelo professor;

28. Experiências;

29. O que é fuso horário;

30. Porque ocorre;

31. Fusos horários no Brasil (motivo destas mudanças de tempo);

32. Exemplos de fusos horários no mundo;

33. Consiga debater e respeitar quando ocorrer trabalhos em grupos em todas as

situações propostas;

34. O que é cadeia alimentar

35. Porque ela ocorre

36. A importância do equilíbrio na natureza;

37. Espécies em extinção;

38. O que são as verminoses e os ciclos das doenças;

39. Como são transmitidas as doenças;

40. Medidas de prevenção;

41. Formas de tratamento;

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42. Sintomas da doença;

43. Informar e conscientizar a população com folder's e/ou panfletos

14.4.5. Ciclo II – 5º ano

* Sistema digestório, respiratório e circulatório

* Sistema reprodutor, gravidez e DST

* Universo ao meu redor

* Dengue

1. Caracterizar causas e consequências da poluição da água, do ar e do solo;

2. Compreender o corpo humano como um todo integrado e a saúde como bem estar

físico, social, psíquico do indivíduo;

3. Compreender o alimento como fonte de matéria e energia para o crescimento e

manutenção do corpo, e a nutrição como conjunto de transformações sofridas pelos alimentos

no corpo humano: a digestão, a absorção e o transporte de substancias e a eliminação de

resíduos;

4. Caracterizar o aparelho reprodutor masculino e feminino, e as mudanças no corpo

durante a puberdade, respeitando as diferenças individuais do corpo e do comportamento nas

várias fases da vida;

5. Identificar os processos de captação, distribuição e armazenamento de água e os

modos domésticos de tratamento da água – fervura e adição de cloro – relacionando-os com as

condições necessárias à preservação da saúde;

6. Compreender a importância dos modos adequados a destinação das águas servidas

a promoção e manutenção da saúde;

7. Formular perguntas e suposições sobre o assunto estudado;

8. Buscar e coletar informações por meio da observação direta e indireta, da

experimentação, de entrevistas e visitas, conforme requer o assunto em estudo e sob

orientação do professor;

9. Reconhecer a importância sobre o funcionamento da alavanca para a evolução da

tecnologia.

10. Criar hipóteses sobre temas de estudo.

11. Organizar e registrar as informações por meio de desenho, quadros, tabelas,

esquemas, gráficos, listas, textos, maquetes para registrar as informações sobre o tema

estudado com ajuda do professor.

12. Buscar informações por meio de observações direta ou indireta, anotações, grifos,

entrevistas, através das leituras e pesquisas com ajuda do professor.

13. Compreender o corpo humano como um conjunto integrado identificando seus

órgãos suas funções, estabelecendo relações entre os sistemas e compreender as mudanças

do corpo durante a puberdade.

14. Organizar as informações adquiridas com autonomia.

15. Confrontar as suposições individuais e coletivas com as informações obtidas, assim

socializando tudo o que aprendeu com os amigos com propriedade sobre o assunto trabalhado.

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15. Currículo de Artes

15.1. Objetivos Gerais de Artes para o Ensino Fundamental

Como se sabe, o que é arte para um grupo social não é, necessariamente, para outro: um

rápido olhar sobre a história da arte nos faz ver que as diferenças de valores estéticos entre os

povos ou classes sociais de um mesmo povo têm relação direta com outras diversidades, como

as econômicas, sociais, raciais, de gênero, de etnia, de ideologias, de cultura, enfim.

Esse complexo universo macrossocial se repete na lesas-sociedades escolar, em cada

sala de aula. Em nossos dias, como nunca, a escola vem se transformando num espaço de

enorme diversidade cultural, tão desejada por todos. Como nunca, percebemos que, quando se

encontram numa sala de aula, estudantes e professores trazem conceitos e valores culturais –

sobre as artes ou a respeito de qualquer outra área do saber – construídos em suas experiências

vividas.

É a partir dessa nova realidade que buscamos construir um currículo orientado para a

inclusão de todos no acesso aos bens culturais e ao conhecimento, entre eles, o conhecimento

estético. Dentro dessa perspectiva, as Artes, no Ensino Fundamental, têm como principal

objetivo fazer com que os estudantes, com a mediação do professor, vivenciem experiências

estéticas ricas e contextualizadas, tanto no ambiente escolar quanto em visitações a espaços de

divulgação cultural. Entretanto, essas experiências estéticas devem levar os alunos a,

necessariamente, analisar, ressignificar, criticar e ampliar o seu repertório cultural.

Para alcançar esse objetivo, é importante que as crianças, inicialmente, analisem e

ressignifiquem as manifestações e produções artísticas que fazem parte de sua cultura. A partir

dela, quanto mais manifestações e produções artísticas de diferentes contextos culturais os

estudantes conhecerem, relacionarem e valorizarem, maior será o seu repertório cultural e,

consequentemente, a sua competência cultural. É essa competência que os transformará em

sujeitos ativos na mudança de seus contextos, ou em cidadãos críticos e atuantes.

Quando se trata da área curricular, grafam-se Artes; nos demais casos, artes. Para que as

manifestações e produções artísticas possam ser ressignificadas, as crianças, com a mediação

do professor, precisam aprender a analisar e ressignificar os signos das linguagens artísticas

(visual, musical e teatral) que estruturam as manifestações e produções artísticas. Esses signos

– tais como as cores, formas, sons, gestos, palavras saber – construídos em suas experiências

vividas, são aquilo que nos faz desejar, agir, dar sentido à vida. São como caixinhas vazias

constantemente preenchidas por nós, de modos variados, mas que estão sempre à nossa volta,

delimitando espaços e caminhos, nos afetando em nossos sentimentos mais íntimos e nos

impelindo a fazer determinadas escolhas e a ter atitudes.

Por isso, o processo ensino-aprendizagem em Artes refere-se ao desenvolvimento de

habilidades relativas à percepção, à experimentação, à criação/produção, à comunicação/

representação, à análise/interpretação, à pesquisa/reflexão, ao registro e à crítica/autocrítica.

CURRÍCULO DE ARTES82

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Nesse sentido, as expectativas de aprendizagem estão organizadas de forma a se repetir e se

tornar mais complexas a cada ano do Ensino Fundamental. Isso significa que os estudantes

repetirão os mesmos procedimentos mais de uma vez, mas com níveis diferentes de

profundidade. Essa ideia baseia-se no conceito de cumulatividade das dimensões da crítica de

arte no processo de desenvolvimento do indivíduo.

Por essa via, as Artes têm como objetivos gerais fazer com que, ao final do Ensino

Fundamental, os estudantes sejam capazes de:

Ser integrantes de uma comunidade de criadores, produtores, expositores, leitores,

fruidores e críticos de manifestações e produções culturais, que integram práticas culturais,

memórias e questões sociais diferentes.

Desenvolver um olhar sensível em relação às características expressivas das artes

presentes em seres, objetos e paisagens naturais e artificiais.

Criar manifestações e produções culturais a partir da ludicidade, da imaginação

cultivada, do pensamento artístico e da consciência de valores estéticos, culturais e éticos.

Produzir manifestações e produções culturais, selecionando linguagens, tecnologias e

técnicas adequadas a diferentes situações expressivas e contextos culturais.

Expor manifestações e produções culturais preocupando-se com o acesso e com a

interação com o público.

Fruir manifestações e produções culturais por meio da interação com esses objetos e da

criação de sentido para eles, de forma a sair do senso comum e dos estereótipos até chegar a

uma elaboração do pensamento artístico.

Criticar manifestações e produções culturais a partir da cartografia ou do mapeamento de

suas qualidades estéticas, presentes em seus signos, em seus múltiplos sentidos e em seus

usos sociais, a fim de desvendar campos de conflitos, linhas de pensamento, de práticas e de

relações de poder.

Valorizar as manifestações e produções culturais que se caracterizam como movimento

de resistência e luta pelo reconhecimento da equidade social, da consciência ecológica e da

diversidade cultural.

Pesquisar e saber organizar informações sobre a arte em contato com artistas,

documentos, acervos nos espaços da escola e fora dela (livros, revistas, jornais, ilustrações,

diapositivos, vídeos, discos, cartazes) e acervos públicos (museus, galerias, centros de cultura,

bibliotecas, fonotecas, videotecas, cinematecas), reconhecendo e compreendendo a variedade

das manifestações e produções culturais e das concepções estéticas presentes na memória das

diferentes culturas.

CURRÍCULO DE ARTES 83

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ARTES�VISUAISExpectativas de aprendizagem Condições didáticas | indicadores Parâmetros avaliativos

- Reconhecer alguns elementos da lin-guagem visual; - Utilizar elementos da linguagem visual para expressar-se; - Experimentar, em suas criações, dife-rentes materiais, instrumentos, espaços pictóricos, campos plásticos, suportes, técnicas; - Explorar, em suas produções, formas bi e tridimensionais; - Manifestar-se criativamente e de um modo próprio ao expressar-se e cons-truir seus trabalhos; - Observar, interpretar e refletir sobre as formas que produz, assim como realizar leituras autorais das produções dos colegas e de alguns artistas; - Experimentar a leitura das formas visu-ais em diversos meios de comunicação; - Notar, paulatinamente, que cores e for-mas, nas produções artísticas, seguem intenções de seus autores; - Entrar em contato com (re)produções de obras de arte de diferentes autores, épocas, países, culturas; - Perceber que produções artísticas têm um ou mais autores.

- Percebe uma gama diferenciada de co-res, linhas, planos, formas, luzes, som-bras, texturas, volumes, nos próprios trabalhos, nos dos colegas e nas ima-gens da Arte; - Reconhece alguns elementos da lin-guagem visual na observação de objetos da cultura e do meio natural, na leitura de imagens da Arte, assim como naquelas presentes nos diferentes meios: nos livros, nas revistas, no cinema, em fotografias, nas histórias em quadrinhos, no desenho animado, na televisão, internet, outdoors, publicidade... - Utiliza, intencionalmente, em suas pro-duções, alguns dos elementos da lin-guagem visual para expressar-se; - Investiga, experimenta diferentes ma-teriais, suportes e instrumentos – lápis, tintas, espátulas, papéis, tecidos, computador, argila, massa de modelar, etc. – ao desenhar, pintar, esculpir, modelar, filmar, fotografar...; - Cria novas cores a partir das já exis-tentes que recebe; investiga formas, utiliza diferentes suportes, altera seu formato; produz formas no espaço bi e tridimensional etc.; - Desenvolve um percurso de criação cultivado (influenciado pelas aprendi-zagens da Arte) com marca pessoal; - Interpreta suas próprias produções, as de seus colegas e atribui sentidos a al-gumas obras de artistas consagrados; - Compreende, ainda que parcialmente, que linhas, formas, cores podem signi-ficar ideias, sentimentos; - Percebe que também pode construir sentidos articulando, intencionalmente, alguns elementos da linguagem visual; - Compreende que produções artísticas têm autoria e que a Arte sempre existiu, em diferentes épocas e culturas; - Conhece e reconhece algumas obras de alguns artistas, indicando nomes.

- Oferecer aos alunos uma grande di-versidade de reproduções de obras de arte e de produções artísticas nas dife-rentes modalidades das Artes Visuais, inicialmente, para simples contato, para experimentar o prazer e o gosto pela ar te... Aos poucos, instigar algumas discussões sobre seus elementos, composição, leitura interpretativa; le-vantar hipóteses sobre seus possíveis autores, épocas, países de origem; - Sempre que possível, visitar museus, exposições, mostras, galerias de arte; entrar em contato, também, com as outras linguagens da Arte; - Trabalhar em outros espaços que não o da sala de aula; refletir sobre as formas, cores da natureza, do entorno, do cotidiano; - Estimular o aluno a observar – e a dis-cutir em sala de aula – algumas das ma-nifestações da cultura visual: cartazes, logomarcas, embalagens, propaganda, publicidade, fotojornalismo, comerciais, outdoors, selos, vinhetas... - Deixar à disposição dos alunos os mais diferentes materiais e incentivar, pro-blematizar sua utilização em produções bi e tridimensionais. - Criar um ambiente que possibilite a experimentação de cores, formas, tex-turas, volumes, suportes, para que o aluno sinta-se instigado, motivado a se expressar por meio do desenho, pintura, escultura, modelagem, fotografia, filmagens, produções informatizadas. - Propor trabalhos individuais e coletivos; - Problematizar a seleção de determina-do recurso expressivo e suas possíveis significações; iniciar reflexões sobre a intencionalidade da escolha (relação ideia/símbolo); - Valorizar, nas produções dos alunos, a autoria sem estereótipos; - Socializar os trabalhos dos alunos, por exemplo, quando uma atividade de produção for encerrada, em roda de fruição, exercitar com o grupo uma troca entre os pares sobre o processo de cada um, a leitura dos trabalhos, a fruição, interpretação, troca de repertório na resolução dos problemas da criação;

1º ANO

CURRÍCULO DE ARTES84

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MÚSICA

DANÇA

Expectativas de aprendizagem

Expectativas de aprendizagem

Condições didáticas | indicadores

Condições didáticas | indicadores

Parâmetros avaliativos

Parâmetros avaliativos

- Reconhecer alguns elementos da lin-guagem musical; - Utilizar elementos da linguagem musical para expressar-se; - Interagir com o professor e colegas através dos elementos da linguagem musical; - Explorar alguns instrumentos musicais

C o n h e c e r e r e c o n h e c e r elementos fundamentais da linguagem da dança; - Vivenciar e desenvolver a expressividade do corpo em movimento, estabelecendo relações com os colegas e com o professor na ação dançante; - Conhecer, recriar e também criar brincadeiras e danças, relacionando seus sentidos e s igni f icados a d i ferentes contextos socioculturais.

- Identifica diferentes alturas, durações, timbres, intensidades e fontes sonoras; - Canta, brinca e movimenta-se criativa-mente através da escuta musical; - Expressa-se sobre o reper tório apreciado, tanto através de vocabulário próprio quanto pela terminologia musical (grave, agudo, for te, fraco, lento, rápido…); - Sincroniza-se musicalmente com os de-mais colegas e professor. Ex.: consegue cantar ou sincronizar-se ritmicamente enquanto é consciente dos demais participantes; - Utiliza instrumentos musicais ou instru-mentos feitos com materiais alternativos (sucatas) nos momentos apropriados (propostos pelo professor ou pelo próprio aluno); - Demonstra cuidado durante a confecção e no manejo dos instrumentos.

- Consegue se concentrar nas p r o p o s t a s , r e a l i z a n d o o s movimentos com fluência rítmica, assim como vivenciando pausas e momentos de silêncio; - Compreende a dança como e x p r e s s ã o d e s e u c o r p o , percebendo seu movimento em um des l o camen to f l uen te , organizado e rítmico no espaço; - Consegue transitar nas ações de dançar junto com os colegas e sozinho; - Compreende as diferenças e semelhanças entre as ações e movimentos do cotidiano e as ações e movimentos do corpo que dança;

- Praticar um repertório de canções, jogos musicais; - Propiciar a apreciação musical durante as propostas; - Fornecer vocabulário musical adequado à prática do reper tório (grave/agudo, lento/rápido e forte/fraco); - Promover situações que estimulem a improvisação; - Propor situações que promovam a atenção de cada aluno “para o grupo”, enquanto produz seu próprio som; - Fornecer momentos favoráveis para utilização de instrumentos musicais ou instrumentos feitos a partir de materiais alternativos, de modo a valorizar aspectos musicais e os cuidados com os instrumentos; - Demonstrar elementos da linguagem musical por meio de canções, apreciação musical ou sonorização de histórias.

- Oferecer um momento de preparação corporal, estimulando e integrando os sentidos, na exploração da motricidade; - Proporcionar momentos de experimentação (improvisação orientada), individual, em duplas e em grupos maiores, valorizando, tanto o caráter colaborativo do processo de aprendizagem, quanto à singularidade de cada criança ao experimentar e apreciar as atividades propostas; - Proporcionar momentos de observação, imitação e apropriação de gestos e movimentos (vocabulários) criados pelos integrantes do grupo e/ou sugeridos pelo professor, favorecendo a articulação da inventividade ao domínio das habilidades da execução de pequenas sequências e/ou roteiros de movimento (repertórios dançantes); - Conduzir as atividades a partir de diferentes sonoridades (inclusive o silêncio) e músicas, ampliando o repertório dos a l u n o s q u a n t o à s r e l a ç õ e s d o s o m / m ú s i c a e movimento/dança; - Disponibilizar materiais – tecidos, bexigas, caixas de papelão etc. – que possam ser usados como figurinos, como objetos cênicos e/ou como cenários nas experimentações propostas; - Conhecer as brincadeiras e danças assistidas e/ou vivenciadas pelos alunos, ampliando e diversificando esse repertório com a prática de outras brincadeiras e danças tradicionais, pesquisadas e sugeridas pelo professor, adequadas ao desenvolvimento sensorial e motor da criança;

ANO

ANO

CURRÍCULO DE ARTES 85

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TEATRO1º ANO

Expectativas de aprendizagem Condições didáticas | indicadores Parâmetros avaliativos

- Reconhecer elementos básicos da linguagem teatral; - Ut i l i zar e lementos da l i n g u a ge m t e a t r a l p a r a expressar-se.

- Reconhece alguns elementos teatrais presentes nas situações cotidianas e nas manifestações artísticas; - Demonstra prazer na relação com a produção artística; - Sente-se estimulado a expor suas opiniões e a efetivar leituras e desdobramentos inventivos nas si tuações de aprendizagem propostas; - Compreende as especificidades da linguagem teatral em relação às demais linguagens artísticas; - Articula os fundamentos da linguagem teatral, concebendo breves discursos cênicos; - Demons t r a i n t e r esse e inventividade nas avaliações coletivas das atividades.

- Oferecer apresentações teatrais aos alunos, sempre que possível, incentivando o debate e valorizando as descobertas das crianças; - Pesquisar com os alunos informações sobre artistas e espetáculos teatrais; - Estimular a percepção da teatralidade no cotidiano, levando-os a observar gestos, roupas, adereços e comportamentos; - Criar um ambiente favorável para os alunos investigarem em grupo, valorizando tanto o caráter colaborativo do processo de aprendizagem, quanto a singularidade de cada criança ao experimentar soluções para as atividades propostas; - Propor jogos de improvisação que proporcionem, vez a vez, a exploração dos diversos elementos constituintes da linguagem teatral: gestos, sonoridades, palavras, narrativas, objetos cenográficos etc.; - Estabelecer o hábito de analisar coletivamente as atividades desenvolvidas, de modo a definir os saberes relativos à l inguagem teatral e a promover apropriação de conhecimentos.

CURRÍCULO DE ARTES86

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ARTES�VISUAISExpectativas de aprendizagem Condições didáticas | indicadores Parâmetros avaliativos

- Identificar algumas das modalidades das Ar tes Visuais: desenho, pintura, escultura, modelagem, colagem, foto-grafia...; - Perceber algumas semelhanças e dife-renças (nos modos de resolver) – dentro de um mesmo tema –entre suas produções, as de seus colegas e as de alguns artistas; - Escolher, intencionalmente, o uso de formas bi ou tridimensionais para ex-pressar suas ideias e/ou sentimentos; - Exercitar, em seus trabalhos, o uso expressivo da policromia e de valores monocromáticos; - Reconhecer e diferenciar texturas, tátil e visualmente no entorno e em obras de arte; - Utilizar, intencionalmente, texturas em seus trabalhos expressivos.

- Identifica, entre diferentes produções artísticas, aquelas que são fotografia, pintura, colagem, escultura, desenho, história em quadrinhos...; - Observa, compara, relaciona, verifica, identifica, reflete sobre as semelhanças e diferenças (na resolução de problemas expressivos e construtivos) – relativas a questões artísticas e estéticas – entre suas produções, as de seus colegas, as de alguns artistas, quando tratam do mesmo tema/conteúdo/técnica nas Artes Visuais; - Escolhe, conscientemente, entre gran-des possibilidades de materiais, técnicas, supor tes, cores, aquelas que são adequadas para expressar a sua ideia, percepção e sentimento, justificando suas escolhas; - Observa, pesquisa, investiga, cria e uti-liza texturas por intermédio de meios táteis e visuais em suas produções bi e tridimensionais.

- Oferecer aos alunos uma grande quan-tidade de (re)produções artísticas nas diferentes modalidades das Artes Visuais e problematizar situações nas quais os alunos deverão identificar quais obras são desenhos, pinturas, quadrinhos, fotografias... (Pode acontecer que, mesmo sendo uma fotografia, a imagem representada seja uma pintura, uma escultura... Vale um bom debate!); - Sempre que possível, nos momentos de apreciação estética, instigar os alunos a observarem como cada um, assim como diferentes artistas, tratou do mesmo tema: um retrato, uma paisagem, a figura humana, um encontro, uma criança... Observar a ocupação do espaço, a pincelada, o uso das cores, a técnica, os materiais, as formas, a composição...; - Deixar à disposição dos alunos, em al-gumas situações, uma grande quanti-dade de diferentes materiais para que, entre tantas possibilidades de recursos expressivos, eles possam fazer – e jus-tificar – suas próprias escolhas no ato de dar forma às suas intenções artísticas, para tornar visível aquilo que desejam construir e expressar; - Instigar os alunos a explorar as inume-ráveis texturas presentes dentro e fora do ambiente escolar. Organizar, por exemplo, “expedições” no entorno da escola, exercitar a técnica da “frottage”; decalcar troncos e folhas de árvores, grades, tecidos, rendas, moedas, medalhas... Observar texturas com lentes de aumento. Estimular o aluno a criar diferentes texturas em argila, massa de modelar. Propor situações nas quais os alunos deverão utilizar texturas em seus trabalhos expressivos, tanto bi como tridimensionais.

2º ANO

CURRÍCULO DE ARTES 87

Prefeitura Municipal de Caieiras - Secretaria Municipal de Educação

Equipe Técnica Pedagógica do Ensino Fundamental

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MÚSICA

DANÇA

Expectativas de aprendizagem

Expectativas de aprendizagem

Condições didáticas | indicadores

Condições didáticas | indicadores

Parâmetros avaliativos

Parâmetros avaliativos

- Perceber características de alguns elementos da interpretação musical; - Pesquisar diferentes timbres de objetos diversos do cotidiano.

- Vivenciar / explorar os diferentes tecidos corporais – a pele, as estruturas ósseas e ar ticulares, os músculos – percebendo e se apropriando da constituição do próprio corpo como um sistema vivo, dinâmico e expressivo; - Explorar a espacialidade a t r a vés da dança como linguagem ar tística, trans-formando o espaço cotidiano em espaço imaginário, criando lugares e paisagens visuais em suas diferentes possibilidades; - Desenvo l v e r gos to e curiosidade por informações sobre artistas da dança, suas ideias e produções, associando à própria experiência com dança na escola.

- Expressa-se sobre características ligadas à expressão musical do reper tório apreciado (ex.: se a música é alegre, triste, misteriosa ou assustadora); - Organiza tipos de sonoridades por c a t e go r i a s ( e x . : c h o c a l h o s , tambores, guizos, metal, madeira, de percutir, chacoalhar etc.).

- Percebe a espacialidade do seu corpo, seu contorno, seus limites, e explora sua plast ic idade, assumindo diferentes formas (am-plas, restritas, fechadas, abertas, estreitas e largas, torcidas etc.), utilizando diferentes direções e níveis espaciais; - Consegue se concentrar nas propostas e vivenciar a dança como expressão de seu corpo em movimento fluente, organizado e rítmico na exploração das diferen-tes proposições de estudo do e no espaço; - Consegue transitar nas ações de dançar sozinho e juntamente com seus colegas, criando espaços imag inár ios, par t i lhando e construindo espaços cênicos; - Está apropriado e incorpora os elementos da linguagem da dança estudados, em seu processo de c o n h e c e r, r e c r i a r e c r i a r brincadeiras e danças; - Reconhece e r e l a c i ona elementos da linguagem da dança (em especial, o espaço corporal pessoal e o movimento no espaço geral) vivenciados nas suas produções em sala na leitura, em um sentido amplo, dos trabalhos criados individualmente e com seus colegas, assim como das danças de diferentes matrizes culturais e estéticas sugeridas para apreciação pelo professor (espetáculos e DVDs).

- Realizar um repertório de canções e jogos musicais que permitam a execução de solfejos simples; - Propiciar a apreciação de uma obra do repertório tradicional orquestral com ênfase nas características sensoriais da obra; - Utilizar diferentes meios para interpretar o repertório das propostas; - Despertar no aluno a capacidade de reconhecer e catalogar características timbrísticas de diferentes objetos.

Proporcionar momentos de experimentação individual (espaço pessoal), duplas e grupos maiores (espaços compartilhados), valorizando tanto o caráter colaborativo do processo de aprendizagem, quanto a singularidade de cada criança ao vivenciar os temas de movimento relativos ao espaço; - Disponibilizar materiais – tecidos (com elasticidade e medindo aproximadamente dos ombros aos joelhos das crianças), bexigas, caixas de papelão, bambolês, cordas, barbantes, elásticos, fitas etc. – que possam ser usados como figurinos, como objetos cênicos e/ou como cenários para a compreensão e construção de espaços imaginários, espaços cênicos; - Sediar as atividades de dança em diferentes ambientes da escola – sala, pátio, quadra, parque etc. –, propondo o reconhecimento de suas características (amplos, restritos, fechados, abertos etc.) através da exploração do corpo em movimento (percursos, deslocamentos, ocupações, esvaziamentos etc.), alimentando a imaginação nas investiga-ções espaciais das crianças; - Tendo em vista os conteúdos da linguagem da dança, em especial o estudo do movimento no espaço, proporcionar atividades de experimentação, criação e recriação de brincadeiras e danças trazidas pelos alunos e pelo professor, conversando sobre seus sentidos e significados no processo de apropriação e diálogo corporal entre esses diferentes repertórios culturais e pessoais; - Mediar informações sobre artistas da dança, suas ideias e produções, de diferentes matrizes estéticas, promovendo atividades de apreciação de filmes, vídeos e outras imagens (fotos, desenhos, pinturas), sensibilizando os alunos quanto à observação dos elementos da linguagem que estão sendo trabalhados em sala de aula (espaços do corpo e corpos no espaço); - Oferecer apresentações de dança aos alunos, sempre que possível, incentivando o contato com a linguagem, promovendo rodas de conversas sobre as curiosidades e as descobertas das crianças, relacionando-as aos conteúdos trabalhados em sala.

2º ANO

2º ANO

CURRÍCULO DE ARTES88

Prefeitura Municipal de Caieiras - Secretaria Municipal de Educação

Equipe Técnica Pedagógica do Ensino Fundamental

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TEATRO2º ANO

Expectativas de aprendizagem Condições didáticas | indicadores Parâmetros avaliativos

- Reconhecer os elementos básicos da linguagem teatral; - Ut i l i zar e lementos da l i n g u a ge m t e a t r a l p a r a expressar-se: sonoridades, gestualidades, objetos cênicos, entonações, iluminação etc. - C o n h e c e r d i f e r e n t e s modalidades de apresentações teatrais: teatro de sombras, de máscaras, de bonecos, mímica etc.;

- Apresenta desenvoltura e coerência na construção pessoal e coletiva de narrativas ficcionais; - Manifesta interesse e acuidade na produção de sentidos das histórias trabalhadas em aula; - Reconhece alguns elementos teatrais presentes nas situações cotidianas e nas manifestações artísticas; - Demonstra prazer na relação com a produção artística; - Sente-se estimulado a expor suas opiniões e a efetivar leituras e desdobramentos inventivos nas si tuações de aprendizagem propostas; - Demonstra interesse e inventividade nas avaliações coletivas das atividades.

- Propor atividades coletivas de construção e desconstrução de histórias; - Debater coletivamente sentidos possíveis para as histórias apresentadas para os alunos; - Oferecer apresentações teatrais aos alunos, sempre que possível, incentivando o debate e valorizando as descobertas das crianças; - Pesquisar com os alunos informações sobre artistas e espetáculos teatrais; - Propor o acesso a outras obras de arte, como literatura, cinema, música, artes plásticas, a partir de atividades teatrais que dinamizem a recepção dessas obras, tais como: apresentar possíveis expressões, gestos ou quadros congela-dos dos personagens da História; explorar cenicamente uma pintura; imaginar cenas a partir da audição de sonoridades etc.; - Criar um ambiente favorável para os alunos investigarem em grupo, valorizando tanto o caráter colaborativo do processo de aprendizagem, quanto a singularidade de cada criança ao experimentar soluções para as atividades propostas; - Propor jogos de improvisação que proporcionem, vez a vez, a exploração dos diversos elementos constituintes da linguagem teatral: gestos, sonoridades, palavras, narrativas, objetos cenográficos etc.; - Estabelecer o hábito de analisar coletivamente as atividades desenvolvidas, de modo a definir os saberes relativos à l inguagem teatral e a promover apropriação de conhecimentos.

CURRÍCULO DE ARTES 89

Prefeitura Municipal de Caieiras - Secretaria Municipal de Educação

Equipe Técnica Pedagógica do Ensino Fundamental

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ARTES�VISUAISExpectativas de aprendizagem Condições didáticas | indicadores Parâmetros avaliativos

- Perceber, gradativamente, diferenças entre as Artes Visuais e as Audiovisuais; - Perceber, gradativamente, que diferen-tes povos, culturas, etnias em tempos e contextos diversos, apresentam, em suas produções, semelhanças e dife-renças; - Perceber, paulatinamente, que a Arte também é linguagem; que por meio dela pode expressar suas ideias e sen-timentos; - Iniciar, gradativamente, a elaboração de registros orais (filmagens, gravações) e escritos (textos) – além dos não verbais – no processo de aprendizagem.

- Utiliza, em suas produções, inten-cionalmente, diferentes materiais expressivos, justificando suas esco-lhas; - Observa, compara, relaciona, verifica, identifica, reflete sobre as s e m e l h a n ç a s e d i f e r e n ç a s encon t r adas nas p r oduções ar tísticas de diferentes povos, culturas, épocas, etnias;

- Oferecer aos alunos uma grande quantidade de materiais convencionais: lápis, papéis, cartolinas, papelão, canetinhas hidrocor, giz de cera, pincéis, tinta guache, argila...; - Incentivar a pesquisa e experimentação de materiais não convencionais: sucatas, materiais descartáveis, recicláveis, lâmpadas, guarda-chuvas, tecidos, f ios, arames, objetos... (com o devido cuidado!); - Oferecer aos alunos sessões de vídeos, filmes, desenhos animados, seguidas de discussões e reflexões sobre a produção audiovisual; - Instigar o aluno a perceber que cores, linhas, formas, volumes, luzes, sombras, objetos, quando organizados intencionalmente, podem expressar, significar ideias, sentimentos; - Ampliar o contato com obras de diferentes artistas, épocas, culturas, etnias, percebendo, gradativamente, que o contexto de produção influencia a obra; - Incentivar a oralidade e a elaboração de registros escritos: resultados de investi-gações, emissão de opiniões, elaboração de sínteses no processo de aprendizagem; - Organizar visitas a museus, galerias, feiras, mostras.

3ºANO

Expectativas de aprendizagem Condições didáticas | indicadores Parâmetros avaliativos

- Reconhecer elementos da linguagem musical; - Praticar atividades que envolvam o corpo como produtor de sons e movimento; - Executar frases rítmicas e melódicas; - Registrar, à sua própria maneira, elementos da linguagem musical.

- Utiliza, em suas produções, inten-cionalmente, diferentes materiais expressivos, justificando suas esco-lhas; - Observa, compara, relaciona, verifica, identifica, reflete sobre as semelhanças e diferenças encon-tradas nas produções artísticas de diferentes povos, culturas, épocas, etnias;

- Valer-se de diferentes meios para reconhecimento da forma na música (ex.: danças tradicionais e referências visuais); - Propiciar atividades de movimento e música, experimentando diversas possibilidades musicais do próprio corpo; - Utilizar parlendas e cantigas, rimas e jogos que ex-plorem o som e o ritmo das palavras; - Motivar e estimular de forma lúdica e libertária o registro sonoro (ex.: desenhos, massa de modelar e outros objetos de estímulo visual).

MÚSICA3ºANO

CURRÍCULO DE ARTES90

Prefeitura Municipal de Caieiras - Secretaria Municipal de Educação

Equipe Técnica Pedagógica do Ensino Fundamental

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DANÇA

TEATRO

Expectativas de aprendizagem

Expectativas de aprendizagem

Condições didáticas | indicadores

Condições didáticas | indicadores

Parâmetros avaliativos

Parâmetros avaliativos

- Apropriar-se de elementos da linguagem do corpo, recu-perando e aprofundando conhecimentos dos fatores de movimento – PESO, TEMPO e ESPAÇO – e seus relaciona-mentos, nos processos de criar, apreciar e contextualizar a dança; - Explorar as brincadeiras, os jogos tradicionais e as danças coletivas como matrizes de investigação para a cria-ção/composição de danças autorais, individuais e de grupo;

- Conceber discursos cênicos a par tir da investigação de variadas obras de arte: poesia, pintura, cinema, música etc.; - Reconhecer os elementos básicos da linguagem teatral; - Desenvolver estratégias para a construção de personagens; - Conhecer diferentes espaços cênicos: rua e outros espaços não convencionais, como ar ena , semiar ena , pa lco italiano.

- Consegue entrar em contato com seu corpo durante a proposta de aquecimento, percebendo que esse momento da aula é uma ação individual e uma preparação para o ato de dançar; - Estabelece contato de seu corpo com o ambiente, explorando o espaço em suas variações de níveis e direções e ritmos, como também se consegue fluir nas relações em grupo e em sua dança individual; - Apropriou-se das vivências dançadas em sala de aula para relacioná-las com as propostas de recriação de jogos e brincadeiras, estabelecendo associações e dialogando com as propostas apresentadas pelo professor; - Apropria-se de informações a p r e c i a d a s e m v í d e o s e espetáculos em suas criações, como também consegue com-par tilhá-las nas criações em grupo.

- Demonstra desenvoltura na l e i tu r a das obr as de a r te investigadas; - Manifesta interesse e acuidade na produção de sentidos das histórias trabalhadas em aula; - Reconhece alguns elementos teatrais presentes nas situações cotidianas e nas manifestações artísticas;

- Proporcionar momentos de experimentação individual, duplas e grupos maiores, valorizando tanto o caráter colabo-rativo do processo de aprendizagem, quanto a singularidade de cada criança ao vivenciar os fatores de movimento nas atividades; - Tendo em vista os conteúdos da linguagem da dança, em especial o estudo dos fatores de movimento, proporcionar atividades de experimentação, improvisação e recriação de brincadeiras, jogos e danças trazidas pelos alunos e pelo professor, conversando sobre seus sentidos e significados no processo de apropriação e diálogo corporal entre esses diferentes repertórios culturais e pessoais; - Partindo das matrizes corporais e de movimento oriundas dos estudos das brincadeiras, jogos e danças coletivas, construir (ou sugerir) pautas e/ou roteiros para a composição de danças autorais – individuais, em duplas, em pequenos grupos – pelos alunos; - Mediar informações sobre artistas da dança, suas ideias e produções, de diferentes matrizes estéticas, promovendo atividades de apreciação de filmes, vídeos e outras imagens (fotos, desenhos, pinturas), sensibilizando os alunos quanto à observação dos elementos da linguagem que estão sendo trabalhados em sala de aula (fatores do movimento); - Oferecer apresentações de dança aos alunos, sempre que possível, incentivando o contato com a linguagem, promovendo rodas de conversas sobre as curiosidades e as descobertas das crianças, relacionando-as aos conteúdos trabalhados em sala.

- Investigar procedimentos teatrais para a apropriação de distintas obras de arte: poesia, romance, pintura, cinema, mú-sica etc.; - Propor atividades que preparem os alunos para a relação com as obras de arte que serão investigadas; - Propor atividades coletivas de construção e desconstrução de histórias; - Oferecer apresentações teatrais aos alunos, sempre que possível, incentivando o debate e valorizando as descobertas das crianças;

3ºANO

3ºANO

CURRÍCULO DE ARTES 91

Prefeitura Municipal de Caieiras - Secretaria Municipal de Educação

Equipe Técnica Pedagógica do Ensino Fundamental

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ARTES�VISUAISExpectativas de aprendizagem Condições didáticas | indicadores Parâmetros avaliativos

- Perceber, gradativamente, diferenças entre as Artes Visuais e as Audiovisuais; - Conhecer as culturas e manifestações artísticas, que diferentes povos, culturas, etnias em tempos e contextos diversos, apresentam, em suas produções, semelhanças e diferenças; - Conhecer e atribuir valor e gosto a cultura africana, bem como estabelecer conexões com sua própria cultura. - Perceber por meio da apreciação de obras do século XX o início das manifestações contemporâneas - Iniciar, gradativamente, a elaboração de registros orais (filmagens, gravações) e escritos (textos) – além dos não

- Utiliza, em suas produções, inten-cionalmente, diferentes materiais expressivos, justificando suas esco-lhas; - Observa, compara, relaciona, verifica, identifica, reflete sobre as s e m e l h a n ç a s e d i f e r e n ç a s encon t r adas nas p r oduções ar tísticas de diferentes povos, culturas, épocas, etnias; - Atribui valor e gosto a produção ar tística produzida no continente africano; - Estabelece relações entre a cultura africana e sua própria cultura; - Percebe, gradativamente, através de uma linha de tempo o a evolução das manifestações artísticas através de seus meios?

- Oferecer aos alunos uma grande quantidade de materiais convencionais: lápis, papéis, cartolinas, papelão, canetinhas hidrocor, giz de cera, pincéis, tinta guache, argila...; - Incentivar a pesquisa e experimentação de materiais não convencionais: sucatas, materiais descartáveis, recicláveis, lâmpadas, guarda-chuvas, tecidos, f ios, arames, objetos... (com o devido cuidado!); - Oferecer aos alunos sessões de vídeos, filmes, desenhos animados, seguidas de discussões e reflexões sobre a produção audiovisual; - Oferecer vasto material sobre a cultura africana, bem como suas manifestações. - Ampliar o contato com obras de diferentes artistas, épocas, culturas, etnias, percebendo, que o contexto histórico de influencia a obra; - Incentivar a oralidade e a elaboração de registros escritos: resultados de investi-gações, emissão de opiniões, elaboração de sínteses no processo de aprendizagem; - Organizar visitas a museus, galerias, feiras, mostras...

4º ANO

Expectativas de aprendizagem Condições didáticas | indicadores Parâmetros avaliativos

- Reconhecer elementos da linguagem musical; - Praticar atividades que envolvam o corpo como produtor de sons e movimento; - Executar frases rítmicas e melódicas; - Registrar, à sua própria maneira, elementos da linguagem musical.

- Utiliza, em suas produções, inten-cionalmente, diferentes materiais expressivos, justificando suas esco-lhas; - Observa, compara, relaciona, verifica, identifica, reflete sobre as semelhanças e diferenças encontra-das nas produções ar tísticas de diferentes povos, culturas, épocas, etnias;

- Valer-se de diferentes meios para reconhecimento da forma na música (ex.: danças tradicionais e referências visuais); - Propiciar atividades de movimento e música, experimentando diversas possibilidades musicais do próprio corpo; - Utilizar parlendas e cantigas, rimas e jogos que ex-plorem o som e o ritmo das palavras; - Motivar e estimular de forma lúdica e libertária o registro sonoro (ex.: desenhos, massa de modelar e outros objetos de estímulo visual).

MÚSICA4º ANO

CURRÍCULO DE ARTES92

Prefeitura Municipal de Caieiras - Secretaria Municipal de Educação

Equipe Técnica Pedagógica do Ensino Fundamental

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DANÇA

TEATRO

Expectativas de aprendizagem

Expectativas de aprendizagem

Condições didáticas | indicadores

Condições didáticas | indicadores

Parâmetros avaliativos

Parâmetros avaliativos

- Apropriar-se de elementos da linguagem do corpo, recupe-rando e aprofundando conhe-c imentos dos fatores de movimento – PESO, TEMPO e ESPAÇO – e seus relacio-namentos, nos processos de criar, apreciar e contextualizar a dança; - Explorar as brincadeiras, os jogos tradicionais e as danças coletivas como matrizes de investigação para a cria-ção/composição de danças autorais, individuais e de grupo;

- Conceber discursos cênicos a par tir da investigação de variadas obras de arte: poesia, pintura, cinema, música etc.; - Reconhecer os elementos básicos da linguagem teatral; - Organizar e reorganizar narrativas ficcionais; - Desenvolver estratégias para a construção de personagens; - Conhecer diferentes espaços cênicos: rua e outros espaços não convencionais, como are-na, semiarena, palco italiano.

- Consegue entrar em contato com seu corpo durante a proposta de aquecimento, percebendo que esse momento da aula é uma ação individual e uma preparação para o ato de dançar; - Estabelece contato de seu corpo com o ambiente, explorando o espaço em suas variações de níveis e direções e ritmos, como também se consegue fluir nas relações em grupo e em sua dança individual; - Apropriou-se das vivências dançadas em sala de aula para relacioná-las com as propostas de recriação de jogos e brincadeiras, estabelecendo associações e dialogando com as propostas apresentadas pelo professor; - Apropria-se de informações a p r e c i a d a s e m v í d e o s e espetáculos em suas criações, como também consegue com-par tilhá-las nas criações em grupo.

- Demonstra desenvoltura na l e i tu r a das obr as de a r te investigadas; - Ar ticula inventi-vamente a produção de discursos cênicos a partir das obras de arte investigadas; - Apresenta desenvoltura e coerência na construção pessoal e coletiva de narrativas ficcionais; - Manifesta interesse e acuidade na produção de sent idos das histórias trabalhadas em aula; - Reconhece alguns elementos teatrais presentes nas situações cotidianas e nas manifestações artísticas;

- Proporcionar momentos de experimentação individual, duplas e grupos maiores, valorizando tanto o caráter colabo-rativo do processo de aprendizagem, quanto a singularidade de cada criança ao vivenciar os fatores de movimento nas atividades; - Tendo em vista os conteúdos da linguagem da dança, em especial o estudo dos fatores de movimento, proporcionar atividades de experimentação, improvisação e recriação de brincadeiras, jogos e danças trazidas pelos alunos e pelo professor, conversando sobre seus sentidos e significados no processo de apropriação e diálogo corporal entre esses diferentes repertórios culturais e pessoais; - Partindo das matrizes corporais e de movimento oriundas dos estudos das brincadeiras, jogos e danças coletivas, construir (ou sugerir) pautas e/ou roteiros para a composição de danças autorais – individuais, em duplas, em pequenos grupos – pelos alunos; - Mediar informações sobre artistas da dança, suas ideias e produções, de diferentes matrizes estéticas, promovendo atividades de apreciação de filmes, vídeos e outras imagens (fotos, desenhos, pinturas), sensibilizando os alunos quanto à observação dos elementos da linguagem que estão sendo trabalhados em sala de aula (fatores do movimento); - Oferecer apresentações de dança aos alunos, sempre que possível, incentivando o contato com a linguagem, promovendo rodas de conversas sobre as curiosidades e as descobertas das crianças, relacionando-as aos conteúdos trabalhados em sala.

- Investigar procedimentos teatrais para a apropriação de distintas obras de arte: poesia, romance, pintura, cinema, mú-sica etc.; - Propor atividades que preparem os alunos para a relação com as obras de arte que serão investigadas; - Propor atividades coletivas de construção e desconstrução de histórias; - Oferecer apresentações teatrais aos alunos, sempre que possível, incentivando o debate e valorizando as descobertas das crianças; - Organizar atividades de prolongamento, que resultem na produção de discursos cênicos a partir da obra de arte investigada;

4º ANO

4º ANO

CURRÍCULO DE ARTES 93

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Equipe Técnica Pedagógica do Ensino Fundamental

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ARTES�VISUAISExpectativas de aprendizagem Condições didáticas | indicadores Parâmetros avaliativos

- Perceber as diferenças entre as Artes Visuais e as Audiovisuais; - Conhecer as culturas e manifestações artísticas, que diferentes povos, culturas, etnias em tempos e contextos diversos, apresentam, em suas produções, semelhanças e diferenças; - Conhecer e atribuir valor e gosto a cultura nordestina brasileira estabe-lecendo conexões com sua própria cultura. - Estabelecer relações entre as produções e os meios de consumo. - Realizar a elaboração de registros orais (filmagens, gravações) e escritos (textos) – além dos não verbais – no processo de aprendizagem.

- Utiliza, em suas produções, inten-cionalmente, diferentes materiais expressivos, justificando suas esco-lhas; - Observa, compara, relaciona, verifica, identifica, reflete sobre as s e m e l h a n ç a s e d i f e r e n ç a s encon t r adas nas p r oduções ar tísticas de diferentes povos, culturas, épocas, etnias; - Diferencia as Artes Visuais das Audiovisuais; - Atribui valor e gosto a produção ar tística produzida no nordeste brasileiro; - Estabelece relações entre as culturas observadas e sua própria cultura; - Percebe, gradativamente, através de uma linha de tempo o a evolução das manifestações artísticas através de seus meios?

- Oferecer aos alunos uma grande quantidade de materiais convencionais: lápis, papéis, cartolinas, papelão, canetinhas hidrocor, giz de cera, pincéis, tinta guache, argila...; - Incentivar a pesquisa e experimentação de materiais não convencionais: sucatas, materiais descartáveis, recicláveis, lâmpadas, guarda-chuvas, tecidos, f ios, arames, objetos... (com o devido cuidado!); - Oferecer aos alunos sessões de vídeos, filmes, desenhos animados, seguidas de discussões e reflexões sobre a produção audiovisual; - Incentivar a pesquisa, experimentação e produção, nas Ar tes Visuais, utilizando diferentes tecnologias: celulares, computador, máquinas fotográficas, filmadoras...; - Possibilitar aos alunos o contato com artistas e obras contemporâneas que util izam materiais não convencionais e recursos da tecnologia;- Oferecer material artístico e reproduções de obras de artistas nordestinos brasileiros. - Ampliar o contato com obras de diferentes artistas, épocas, culturas, etnias, percebendo, que o contexto histórico de influencia a obra; - Incentivar a oralidade e a elaboração de registros escritos: resultados de investi-gações, emissão de opiniões, elaboração de sínteses no processo de aprendizagem; - Organizar visitas a museus, galerias, feiras, mostras...

5ºANO

Expectativas de aprendizagem Condições didáticas | indicadores Parâmetros avaliativos

- Reconhecer elementos da linguagem musical; - Praticar atividades que envolvam o corpo como produtor de sons e movimento; - Executar frases rítmicas e melódicas; - Registrar, à sua própria maneira, elementos da linguagem musical.

- Utiliza, em suas produções, inten-cionalmente, diferentes materiais expressivos, justificando suas esco-lhas; - Observa, compara, relaciona, verifica, identifica, reflete sobre as semelhanças e diferenças encon-tradas nas produções artísticas de diferentes povos, culturas, épocas, etnias;

- Valer-se de diferentes meios para reconhecimento da forma na música (ex.: danças tradicionais e referências visuais); - Propiciar atividades de movimento e música, experimentando diversas possibilidades musicais do próprio corpo; - Utilizar parlendas e cantigas, rimas e jogos que ex-plorem o som e o ritmo das palavras; - Motivar e estimular de forma lúdica e libertária o registro sonoro (ex.: desenhos, massa de modelar e outros objetos de estímulo visual).

MÚSICA5ºANO

CURRÍCULO DE ARTES94

Prefeitura Municipal de Caieiras - Secretaria Municipal de Educação

Equipe Técnica Pedagógica do Ensino Fundamental

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DANÇA

TEATRO

Expectativas de aprendizagem

Expectativas de aprendizagem

Condições didáticas | indicadores

Condições didáticas | indicadores

Parâmetros avaliativos

Parâmetros avaliativos

- Apropriar-se de elementos da l i n g u a g e m d o c o r p o , recuperando e aprofundando conhecimentos dos fatores de movimento – PESO, TEMPO e E S P A Ç O – e s e u s r e l a c i o n a m e n t o s , n o s processos de criar, apreciar e contextualizar a dança; - Explorar as brincadeiras, os jogos tradicionais e as danças coletivas como matrizes de investigação para a cria-ção/composição de danças autorais, individuais e de grupo;

- Conceber discursos cênicos a par tir da investigação de variadas obras de arte: poesia, pintura, cinema, música etc.; - Reconhecer os elementos básicos da linguagem teatral; - Organizar e reorganizar narrativas ficcionais; - Desenvolver estratégias para a construção de personagens; - Conhecer diferentes espaços cênicos: rua e outros espaços não convencionais, como ar ena , semiar ena , pa lco italiano.

- Consegue entrar em contato com seu corpo durante a proposta de aquecimento, percebendo que esse momento da aula é uma ação individual e uma preparação para o ato de dançar; - Estabelece contato de seu corpo com o ambiente, explorando o espaço em suas variações de níveis e direções e ritmos, como também se consegue fluir nas relações em grupo e em sua dança individual; - Apropriou-se das vivências dançadas em sala de aula para relacioná-las com as propostas de recriação de jogos e brincadeiras, estabelecendo associações e dialogando com as propostas apresentadas pelo professor; - Apropria-se de informações a p r e c i a d a s e m v í d e o s e espetáculos em suas criações, como também consegue com-par tilhá-las nas criações em grupo.

- Demonstra desenvoltura na leitura das obras de arte investi-gadas; - Articula inventivamente a produção de discursos cênicos a partir das obras de arte inves-tigadas; - Apresenta desenvoltura e coerência na construção pessoal e coletiva de narrativas ficcionais; - Manifesta interesse e acuidade na produção de sentidos das histórias trabalhadas em aula; - Reconhece alguns elementos teatrais presentes nas situações cotidianas e nas manifestações artísticas;

- Proporcionar momentos de experimentação individual, duplas e grupos maiores, valorizando tanto o caráter colabo-rativo do processo de aprendizagem, quanto a singularidade de cada criança ao vivenciar os fatores de movimento nas atividades; - Tendo em vista os conteúdos da linguagem da dança, em especial o estudo dos fatores de movimento, proporcionar atividades de experimentação, improvisação e recriação de brincadeiras, jogos e danças trazidas pelos alunos e pelo professor, conversando sobre seus sentidos e significados no processo de apropriação e diálogo corporal entre esses diferentes repertórios culturais e pessoais; - Partindo das matrizes corporais e de movimento oriundas dos estudos das brincadeiras, jogos e danças coletivas, construir (ou sugerir) pautas e/ou roteiros para a composição de danças autorais – individuais, em duplas, em pequenos grupos – pelos alunos; - Mediar informações sobre artistas da dança, suas ideias e produções, de diferentes matrizes estéticas, promovendo atividades de apreciação de filmes, vídeos e outras imagens (fotos, desenhos, pinturas), sensibilizando os alunos quanto à observação dos elementos da linguagem que estão sendo trabalhados em sala de aula (fatores do movimento); - Oferecer apresentações de dança aos alunos, sempre que possível, incentivando o contato com a linguagem, promovendo rodas de conversas sobre as curiosidades e as descobertas das crianças, relacionando-as aos conteúdos trabalhados em sala.

- Investigar procedimentos teatrais para a apropriação de distintas obras de arte: poesia, romance, pintura, cinema, mú-sica etc.; - Propor atividades que preparem os alunos para a relação com as obras de arte que serão investigadas; - Propor atividades coletivas de construção e desconstrução de histórias; - Oferecer apresentações teatrais aos alunos, sempre que possível, incentivando o debate e valorizando as descobertas das crianças; - Organizar atividades de prolongamento, que resultem na produção de discursos cênicos a partir da obra de arte investigada;

5ºANO

5ºANO

CURRÍCULO DE ARTES 95

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CURRÍCULO DE EDUCAÇÃO FÍSICA96

16. Educação Física

16.1. Introdução

De acordo com Rangel e Darido, 2010, o planejamento é uma etapa que deve ser

entendida como suporte para o trabalho do professor, não deve ser relegado a segundo plano e

nem esquecido dentro do armário.

A Educação Física ao longo do tempo sofreu mudanças que não a tornaram forte e nem

fraca, mas sim a conquista pela própria identidade, deixando de ser uma ciência de outras áreas

e tornando-se uma ciência da sua própria área. Nesse sentido surgiram propostas novas,

buscando dar a Educação Física um conceito próprio, não mais dependente de outras ciências.

Foi então que surgiram os conceitos Ciência da Motricidade Humana, Cinesiologia e Cultura

Corporal do Movimento.

Somos uma disciplina que ensina as crianças e os adolescentes a viver corporalmente,

não importando se é por meio da dança, do esporte ou das brincadeiras, é com o corpo que

vivemos e manifestamos a vida de que somos possuídos (FREIRE, 2007).

A nova Educação Física deve promover e observar os corpos em movimento,

possibilitando a seus alunos de participar da construção, do conhecimento de si mesmo e de

seus colegas; ela deve relevar a opinião de seus alunos, considerar suas percepções, para que

se torne uma ação educativa libertadora que possibilite ao aluno descobrir-se como sujeito de

sua própria história e não, um objeto dela (VERDERI, 2000).

No ano de 2010 a Secretaria de Educação de Caieiras criou o setor EDUCAA (Educação

Corporal, Artística e Ambiental) responsável pela organização do planejamento das aulas de

Educação Física nas escolas do município; tendo como objetivo inovar a Educação Física,

aprimorar o desenvolvimento corporal, pelas manifestações culturais dos movimentos,

historicamente conhecidas por esporte, jogos, lutas, dança e ginástica (DAÓLIO, 2003).

16.2 Justificativa

"... o aluno não deve ir à escola apenas para jogar, ou aprender a brincar,

muito menos ser iludido com o jogo placebo, sendo induzido a aprender algo de forma

descontextualizado. Mas sim, necessita ir para escola trabalhar e viver plenamente o jogo.

Aprendendo com e pelo jogo; jogando com seus desejos e vontades desencadeados por situações

contextualizadas" (MANIFESTAÇÃO DO JOGO, 2004, p.151).

Há uma confusão entre os termos brincadeira e jogo, para alguns autores tratam-se da

mesma coisa, porém não há consenso, e outros autores definem que há sim uma diferença

(CAGICAL, 1966). A semelhança existente entre as brincadeiras e os jogos está em seu caráter

lúdico, que são elementos de nossa cultura. Através dos jogos e brincadeiras as crianças

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enriquecem sua experiência sensorial, estimulam a criatividade e desenvolve seus aspectos

físicos, sócio afetivos e cognitivos.

A brincadeira apresenta uma dimensão simbólica do que existe no mundo, pois há um

entendimento e uma coordenação de significados consensuais entre os que brincam. As regras

são mais simples e mais maleáveis.

O jogo é uma atividade voluntária em que há limites temporais e espaciais, há regras, que

uma vez combinada devem ser seguidas, existe tensão e alegria durante sua prática, pois é algo

diferente do que se faz no cotidiano (HUIZINGA, 1992).

Dos vários conteúdos escolares, o jogo pode ser considerado de fácil aplicação, pois, não

é estranho à criança; uma vez que a maioria já teve experiências com jogos e brincadeiras, não

exige espaço ou material sofisticado; variam em complexidade de regras, ou seja, desde

pequeno pode-se jogar com poucas regras ou chegar a jogos com regras de altíssimo nível de

complexidade; podem ser praticados em qualquer faixa etária e por ambos os sexos ao mesmo

tempo; são na maioria das vezes divertidas e prazerosas para os seus participantes; e aprende-

se o jogo pelo método global, diferentemente do esporte que geralmente é aprendido/ensinado

por partes (DARIDO e RANGEL, 2005).

Apesar da facilidade de aplicação, não podemos deixar de lado os objetivos que

pretendemos alcançar com a realização dos jogos. Portanto, ao mesmo tempo em que

proporcionamos aos alunos o prazer em jogar, possuímos objetivos educacionais, ao tentar

garantir a aprendizagem dos conteúdos também nas dimensões conceituais e atitudinais.

Para a prática esportiva deve considerar o aprender pelo esporte, não se utilizando apenas

dos gestos técnicos específicos, mas sim em toda sua plenitude. Acreditamos que é possível

ensinar o esporte para todos respeitando suas potencialidades e limitações.

O objetivo é ampliar as oportunidades de desenvolvimento psicomotoras e cognitiva das

crianças, utilizando-se dos conhecimentos disponíveis para enfrentar situações novas e

inesperadas, saber trabalhar em equipe, mostrar-se solidário com colegas e professores,

respeitar e valorizar os outros, atuar na comunidade em busca da sua melhoria e transformação,

etc (ROSSETO, 2010).

É relevante ter sempre em mente, que o esporte pode e deve ser realizado na escola, mas

com adaptações para que todos possam usufruir dele como uma “estratégia para se alcançar

objetivos”, e não apenas como “objetivo” da nossa aula. O esporte realizado num clube ou numa

escolinha de esporte visa resultado e na escola deve visar o aprendizado de atitudes e conceitos

(teorias) além dos procedimentos (prática).

Esporte da Escola:

• Regras adaptadas às necessidades e realidade;

• Todos podem jogar independente da habilidade;

• Na maioria das vezes não precisamos separar meninos de meninas;

• Treinamos as habilidades gerais, que servirão no futuro para esportes que quiserem

participar;

CURRÍCULO DE EDUCAÇÃO FÍSICA 97

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• As atividades devem ser lúdicas; tem regras que eles elaboram, opinam, criam,

modificam etc.

• Todos devem participar independente de ganhar ou perder;

• Todos são aptos, tem funções e são necessários para os jogos.

Quanto ao conhecimento sobre o corpo se diz respeito aos conhecimentos e conquistas

individuais que subsidiam as práticas corporais e que dão recursos para o indivíduo gerenciar

sua atividade corporal de forma autônoma. O corpo é compreendido como um organismo

integrado e não como um amontoado de “partes” e “aparelhos”, como um corpo vivo, que

interage com o meio físico e cultural, que sente dor, prazer, alegria, medo, etc. (MELHEM, 2009).

Para se conhecer o corpo abordam-se os conhecimentos anatômicos, fisiológicos,

biomecânicos e bioquímicos; na escola na fase inicial do aprendizado são tratados de maneira

simplificada, abordando-se apenas os conhecimentos básicos. Os conhecimentos de anatomia

referem-se principalmente à estrutura muscular e óssea com um enfoque da percepção do

próprio corpo; no conhecimento de fisiologia são aqueles básicos para compreender as

alterações que ocorrem durante as atividades físicas (frequência cardíaca, queima de calorias,

perda de água e sais minerais). A bioquímica aborda conteúdos que subsidiam a fisiologia:

alguns processos metabólicos de produção de energia, eliminação e reposição de nutrientes

básicos. Os conhecimentos de biomecânica são relacionados à anatomia e contemplam,

principalmente, a adequação dos hábitos posturais.

Estes conteúdos são abordados principalmente a partir da percepção do próprio corpo,

isto é, o aluno deverá, através de suas sensações, analisar e compreender as alterações que

ocorrem em seu corpo durante e depois de fazer atividades.

Nas atividades rítmicas e expressivas os conteúdos incluem as manifestações da cultura

corporal que têm como características comuns à intenção de expressão e comunicação através

dos gestos e a presença de estímulos sonoros como referência para o movimento corporal.

Trata-se das danças e brincadeiras cantadas (MELHEM, 2009).

Através da dança e brincadeiras os alunos poderão conhecer as qualidades do movimento

expressivo como leve/pesado, forte/fraco, rápido/lento, intensidade, duração, direção, sendo

capaz de analisá-los a partir destes referenciais; ser capaz de improvisar, de construir

coreografias, e, por fim, de adotar atitudes de valorização e apreciação dessas manifestações

expressivas.

16.3 Competências / habilidades segundo o PCNEF

Espera-se que, ao final do Ensino Fundamental I, os alunos sejam capazes de:

• Participar de diferentes atividades corporais, procurando adotar uma atitude cooperativa

e solidária, sem discriminar os colegas pelo desempenho ou por razões sociais, físicas, sexuais

ou culturais;

• Conhecer algumas de suas possibilidades e limitações corporais de forma a poder

estabelecer algumas metas pessoais (qualitativas e quantitativas);

• Conhecer, valorizar, respeitar e desfrutar da pluralidade de manifestações de cultura

CURRÍCULO DE EDUCAÇÃO FÍSICA98

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corporal do Brasil e do mundo, percebendo-as como recurso valioso para a integração entre

pessoas e entre diferentes grupos sociais e étnicos;

• Reconhecer-se como elemento integrante do ambiente, adotando hábitos saudáveis de

higiene, alimentação e atividades corporais, relacionando-os com os efeitos sobre a própria

saúde e de melhoria da saúde coletiva;

• Participar com empenho no aperfeiçoamento da sua habilidade nos diferentes tipos de

atividades, procurando realizar as ações adequadas;

• Conhecer, organizar e interferir no espaço de forma autônoma, bem como reivindicar

locais adequados para promover atividades corporais de lazer, reconhecendo-as como uma

necessidade do ser humano e um direito do cidadão, em busca de uma melhor qualidade de

vida. (PCN 1997).

• Conhecer os limites e as possibilidades do próprio corpo de forma a poder controlar

algumas de suas atividades corporais com autonomia, a valorizá-las como recurso de sua

manutenção para sua própria saúde;

• Organizar jogos ou brincadeiras ou outras atividades valorizando-as como recurso para

usufruto do tempo disponível;

• Cooperar com os companheiros nos jogos e exercícios, compreendendo e aplicando as

regras combinadas na turma, bem como os princípios de respeito na relação professor aluno.

• Adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em situações lúdicas e

esportivas, buscando solucionar os conflitos de forma não violenta;

• Analisar alguns dos padrões de estéticas, beleza e saúde presentes no cotidiano,

buscando compreender sua inserção no contexto em que são produzidos e criticando aqueles

que incentivam o consumismo.

16.4 Metodologia de Ensino / Conduta

- O professor deve explicar as atividades de acordo com a complexidade, contribuindo

para o fortalecimento dos alunos;

- Explicar ao aluno o que será desenvolvido durante a aula pode diminuir a ansiedade que

sempre acompanha o inicio de cada aula. Algumas explicações podem ser dadas dentro de sala

de aula, antes dos alunos se locomoverem para a quadra ou pátio;

- As atividades devem favorecer tomadas de decisões dos alunos. Solicite a ajuda dos

mesmos para discutir as atividades, transportar o material, modificar as regras de jogo e demais

atividades, enfim, favoreça a plena participação deste aluno. Desta forma, é possível aumentar

sua confiança e autonomia;

- O professor deve conscientizar os alunos da necessidade dos valores educativos,

incentivar a participação de todos;

- Ter cuidado para que as provas em que haja disputas, os alunos não valorizem apenas a

competitividade, mas todos os aspectos importantes envolvidos durante a atividade;

- Durante as atividades podem surgir contratempos e conflitos. A nosso ver o professor não

CURRÍCULO DE EDUCAÇÃO FÍSICA 99

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deve interferir a todo o momento, dessa forma favorecerá a tomada de decisão dos alunos. Os

alunos tem que aprender a resolver seus conflitos, sem que haja sempre um adulto para decidir

por eles. É claro que se o conflito se tornar uma briga o professor deve intervir, mas sempre

discutindo com os alunos sobre o que aconteceu;

- Em exercícios em duplas procurar colocar alunos que estejam num mesmo grau de

desenvolvimento para que haja um equilíbrio durante a prática da atividade;

- Quando devemos mudar uma atividade? Sempre que a maioria dos alunos já aprendeu a

fazê-la, quando já se passou muito tempo de seu inicio ou quando as crianças já enjoaram da

mesma;

- Para a criança pequena não deve existir certo ou errado. Todas as respostas devem ser

consideradas. O problema é que as questões devem ser bem elaboradas e de acordo com o

desenvolvimento da criança, nem além nem aquém de suas possibilidades;

- Fazer com que os alunos vivenciem situações favoráveis e desfavoráveis de maneira

igual;

- Proporcionar e estimular aos alunos que entendem o porquê de cada atividade;

- Estimular atividades de interesse dos alunos; desde que seja explicada a importância

dessa atividade dentro do conteúdo que está sendo desenvolvido;

� Qualquer situação que saia da normalidade dentro das aulas, deve ser

encaminhada imediatamente para a equipe gestora da escola, para serem tomadas as medidas

cabíveis para o mesmo.

CURRÍCULO DE EDUCAÇÃO FÍSICA100

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PARTE DIVERSIFICADA 101

17. Parte Diversificada

17.1 - Projeto Dengue

A Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da Educação há uma identificação de que a Educação

Ambiental seja como um processo, ou seja, uma vez iniciada prossegue indefinidamente por

toda a vida, aprimorando-se e incorporando novos significados sociais e científicos. Devido ao

próprio dinamismo da sociedade, o despertar para a questão ambiental no processo educativo

deve começar nos primeiros anos de vida. A determinação para que a Educação Ambiental seja

integrada, contínua e permanente implica o início do seu desenvolvimento na educação infantil

sem futura interrupção.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma experiência de município e

comunidade saudável começa com o desenvolvimento e/ou o fortalecimento de uma parceria

entre autoridades locais, líderes da comunidade e representantes dos vários setores públicos e

privados, no sentido de posicionar a saúde e a qualidade da vida na agenda política, como parte

central do planejamento do desenvolvimento municipal.

Expectativa de Aprendizagem

1- Conscientizar a comunidade escolar da importância de sua ação cidadã no

combate dessa grave doença; identificar as áreas de epidemias na região; reconhecer os focos

potenciais do vetor; reconhecer as formas imaturas e adultas do Aedes aegypti a fim de combatê-

lo; adquirir hábitos e atitudes que colaborem para acabar com os potenciais focos do mosquito;

destruir focos preexistentes do mosquito e fazer levantamento de casos na região.

2- Conhecer as diversas formas de contágio, prevenção e tratamento;

3- Identificar as causas de ocorrência de epidemias;

4- Entender que a DENGUE interfere no aproveitamento escolar, pois afasta a

criança da escola;

5- Conhecer a origem do mosquito Aedes Aegipty;

6- Identificar as regiões brasileiras mais afastadas pela DENGUE;

7- Ler e construir gráficos e tabelas que representem números de óbitos da DENGUE

ocorridos no Município, no Estado e no País;

8- Entender como o aquecimento global pode interferir na proliferação da doença;

9- Adquirir hábitos e atitudes que colaborem para acabar com o mosquito e com a

DENGUE;

10- Desenvolver a cidadania;

11- Aplicar os conhecimentos adquiridos.

17.2 - Projeto Autoban

O programa tem o objetivo de disseminar informações sobre meio ambiente e segurança de

trânsito e cidadania entre os alunos dos quarto e quintos anos das redes públicas de ensino

fundamental nas cidades de atuação das concessionárias do Grupo CCR. O programa Estrada

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para a Cidadania tem um material didático completamente exclusivo e leva em consideração a

transversalidade das matérias, ou seja, busca incluir o tema em diversas disciplinas. Visando a

inclusão de professores e alunos com deficiência visual, todo o material também é produzido em

braile. Também segue os padrões atuais de ilustração, linguagem e leis de trânsito e cidadania.

Para facilitar ainda mais a assimilação do Estrada para a Cidadania pelas escolas, é realizado

ainda um treinamento com professores das escolas parceiras. As aulas são semanais e algumas

das atividades envolvem também os familiares das crianças, com exercícios que precisam ser

feitos em casa. Essa atividade é um importante fator disseminador das informações ensinadas

nas salas de aula, que multiplica o número de pessoas impactadas pelo projeto.

É um programa integrado de ações de responsabilidade social da Concessionária das

Rodovias Bandeirantes e Anhanguera.

Desde 2005, o município fez adesão ao Programa.

O conteúdo didático do Programa visa possibilitar, por meio da transversalidade, temas

como segurança no trabalho ou cidadania, sejam tratados na aula de História e prossigam nas

aulas de Geografia, Ciências e assim por diante, unindo os objetivos deste Programa aos

conteúdos tradicionais.

ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS

Instrumentos que dão sustentação ao Programa

- Quatro Pilares da Educação – UNESCO

- Parâmetros Curriculares Nacionais

- Lei de Diretrizes e Bases de Educação

- Código de Trânsito Brasileiro

O QUE É O PROGRAMA?

É um conjunto de ações que envolve uma metodologia didático-pedagógica, desenvolvida

para auxiliar na formação em segurança no trânsito, com claro direcionamento para a formação

cidadã.

QUAIS OS OBJETIVOS?

Preservar vidas por meio da conscientização e da mudança de comportamentos de

motoristas, passageiros e pedestres no espaço trânsito.

QUAL A METODOLOGIA UTILIZADA?

a) Material Didático (material fornecido)

- livro didático do aluno

- livro do professor

b) Sistema de Capacitação

- Encontro Pedagógico

PARTE DIVERSIFICADA102

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- Oficinas Pedagógicas

É um conjunto de eventos onde são trabalhados os temas: autoestima, motivação,

sensibilização e conceitos sobre trânsito, segurança e cidadania. Espaço em que se dá a troca

de experiência entre os educadores através de dinâmicas, atividades lúdicas, conceitos e

práticas pedagógicas, vídeos e textos relacionados aos objetivos propostos.

Encontro Pedagógico – Objetiva a articulação entre a teoria e a prática. Trata-se de uma

reunião entre a coordenação do programa, a assessoria pedagógica, a equipe de responsável

pela capacitação e a rede de municípios que integram o Programa Estrada para a Cidadania. O

Encontro ocorre no início de cada período letivo e representa o momento em que os objetivos e

metas são apontados e construídos coletivamente. Ele também proporciona a troca de

experiências entre os participantes e a articulação de uma rede de segurança em torno do

Programa.

Oficinas Pedagógicas: São realizadas baseadas na tendência dos quatro pilares da

educação, priorizando a relação direta com a experiência dos participantes, confrontando os

conteúdos teóricos com a vivência de educadores e alunos.

c) Central de Apoio aos Educadores : A Central de Apoio aos Educadores funciona através

do e-mail [email protected] como suporte pedagógico, podendo ser acionada

para tirar dúvidas, receber orientações ou esclarecimentos.

d) Assessoria Pedagógica : A Assessoria Pedagógica tem a função de estar próxima aos

Coordenadores Municipais para colaborar no âmbito de sua competência, com as questões de

rotina e na organização dos eventos promovidos pelo Programa Estrada para a Cidadania, com

vistas à resolução de problemas e à dinamização das atividades.

e) Atividades Extracurriculares : Serão desenvolvidas duas atividades paralelas às ações

em sala de aula: "Campanha Criança por um Trânsito mais Humano" - Tem por objetivo levar

aos motoristas que trafegam pelas rodovias mensagens escritas pelos alunos participantes do

Programa Estrada para a Cidadania.

MODALIDADES DE PARTICIPAÇÃO

a) Coordenador Municipal: É o profissional indicado pela Secretaria de Educação,

responsável pelo acompanhamento das ações programadas. Atuando como referência do

Programa em seu município, responde por despertar o interesse das escolas, dos

multiplicadores e dos professores para as questões relacionadas à segurança no trânsito e

proteção à vida, entre outras atividades.

b) Diretor da Unidade Escolar: Articula e apoia as atividades desenvolvidas pelos

multiplicadores, auxiliando na divulgação dos conteúdos de cidadania.

c) Multiplicador: É o elemento catalisador dos conteúdos do Programa. É o responsável

PARTE DIVERSIFICADA 103

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pela formação dos professores, além de responder pelo Programa Estrada para a Cidadania na

Escola.

d) Professor: É o principal agente do Programa Estrada para a Cidadania, por estar

diretamente ligado ao desenvolvimento das ações junto aos alunos.

CERTIFICAÇÃO AOS PARTICIPANTES

O Programa contempla também a entrega de certificados de participação aos

Coordenadores Municipais, Diretores das Unidades Escolares, Multiplicadores e Professores

que obtiverem 75% de presença nas atividades propostas.

17.3 - Projeto Elektro

De caráter transformador, o projeto Elektro nas Escolas atua na educação do público

infantil – alunos de 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental – e capacitação de professores da rede

pública.

O objetivo é conscientizar e formar multiplicadores em relação à importância do consumo

seguro e eficiente de energia elétrica. Para isso, as escolas recebem a visita de Estações

Móveis de Ensino (caminhões adaptados e equipados com um laboratório de eficiência

energética) e de monitores que desenvolvem atividades lúdicas com os estudantes. As ações

incluem experimentos, demonstração de hábitos de consumo consciente de energia elétrica, a

exemplo de banhos curtos, e apresentação de vídeo com a trajetória da eletricidade desde a

geração até a chegada às residências.

As instituições de ensino participantes também recebem kit com material didático

elaborado pela Procel/Eletrobras, e tem à disposição um portal educacional mantido pela

Elektro para o intercâmbio de informações e fonte de pesquisas escolares.

PARTE DIVERSIFICADA104

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18. Referências Bibliograficas

BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Proposta de Diretrizes Curriculares Nacionais

BRASIL, Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 5.ed. Goiânia: Editora Alternativa, 2004.

MACHADO,L.M. e SILVA, C.S.B. da. Nova LDB. Trajetória para a cidadania?. São Paulo: Arte & Ciência, 1998.

MOREIRA, A. F. & SILVA, T. T. (orgs) Currículo, cultura e sociedade. São Paulo: Cortez Editora, 1994.

VASCONCELLOS, Celso S. Planejamento: projeto de ensino aprendizagem e político-pedagógico.São Paulo: Libertad, 2002.

2. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: temas transversais. Brasília: MEC/SEF, 1998. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/ttransversais.pdf

3. BRASIL. Ministério da Educação - MEC - Pacto Nacional da Alfabetização na Idade Certa; Entendendo o pacto; quatro eixos de atuação: formação, materiais didáticos, avaliação, gestão mobilização e controle social. Disponível em: http://pacto.mec.gov.br/o-pacto

4. SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Proposta Curricular do Estado de São Paulo para o Ensino Fundamental Ciclo II e Ensino Médio: documento de apresentação. São Paulo: SE, 2012, p. 7-20. Disponível em: http://www.rededosaber.sp.gov.br/portais/EnsinoFundCicloII/Materiais/tabid/1044/Default. aspx

5. SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Coordenadoria de Gestão da Educação Básica. Planejamento Pedagógico 2014. Disponível em: http://www.educacao.sp.gov.br/a2sitebox/arquivos/documentos/669.pdf

6. SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Coordenadoria de Gestão da Educação Básica. Orientações para os primeiros dias letivos – 2014. Disponível em: Intranet - Espaço do Servidor – CGEB - Biblioteca – Orientações para os primeiros dias letivos 2014.

7. SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Coordenadoria de Gestão da Educação Básica. Currículo. Disponível em: Intranet – Espaço do Servidor – Biblioteca – Currículo Oficial do Estado de São Paulo. Intranet – Espaço do Servidor – Biblioteca – Currículo Escolar.

8. SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Coordenadoria de Gestão da Educação Básica. Anos Iniciais – Ler e Escrever; EMAI; Documentos Curriculares. Disponível em: Intranet – Espaço do Servidor – CGEB – Biblioteca – Anos Iniciais

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 105

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