Curiosidades que a história explica

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Curiosidades que a História explica!

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Apresentação para primeiros dias de aula para despertar interesse dos alunos.

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Curiosidades que a Históriaexplica!

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Muitas vezes, nossa curiosidade se aguça por conta de uma palavra, uma expressão, um lugar, um objeto, um costume, uma receita culinária e tantas outras coisas em nossa vida cotidiana que gostaríamos de conhecer a razão, o motivo enfim, o porquê disso.

Muitas dessas curiosidades podem ser respondidas pela História.

Aqui, algumas delas!

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Origem da interjeição Uai

Acredita-se que a origem do «uai» estaria na fusão das interjeições opa! (ou upa!)+ôi+ai, que aparecem assim juntinhas, por exemplo, na página 353 de Sagarana, o grande romance do escritor mineiro João Guimarães Rosa.

Os Inconfidentes Mineiros, patriotas, mas considerados subversivos pela Coroa Portuguesa, comunicavam-se através de senhas, para se protegerem da polícia lusitana. Como conspiravam em porões e sendo quase todos de origem maçônica, recebiam os companheiros com as três batidas clássicas da Maçonaria, nas portas dos esconderijos. Lá de dentro, perguntavam:

Quem é?

E os de fora respondiam: UAI – as iniciais de União, Amor e Independência.

Só mediante o uso dessa senha a porta era aberta aos visitantes.

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uai!

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Origem da bola

A bola é um objeto muito antigo. Talvez isso possa ser explicado pela simplicidade da ideia por trás do mesmo: Uma pedra, por exemplo, já poderia servir como fonte de inspiração para a criação do objeto. E foi justamente desta forma que muitos acreditam que a bola tenha surgido: o homem pré-histórico teria chutado uma pedra - não muito pesada, claro - e percebido que aquilo era algo útil, de alguma forma.

Esta é a hipótese mais aceita, já que ninguém sabe ao certo como surgiram as primeiras bolas. De fato, desenhos realizados em cavernas há mais de 30000 anos retratam homens segurando objetos esféricos feitos com pedras. Desta forma, acredita-se que as primeiras bolas tenham sido ferramentas de caça do homem pré-histórico.

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Esculturas e painéis da Roma Antiga e Grécia Antiga mostram crianças com bolas e alguns tipos de jogos com elas.

Também os colonizadores espanhóis se admiraram com povos astecas e maias jogando um jogo parecido com o basquete atual com uma bola de borracha feita por eles à partir do látex das seringueiras abundantes nas florestas tropicais.

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A origem do chocolate

• Remonta a 1.500 A.C., segundo registram estudos que demonstram que a civilização Olmeca foi a primeira a aproveitar o fruto do cacaueiro.

• Eles habitavam as terras baixas do Golfo do México. Evidências arqueológicas comprovam que pouco depois os Maias, Toltecas, a Aztecas também já utilizavam o cacau, a consideravam-no o alimento dos Deuses.

• Nesta época o cacau era usado como uma bebida, geralmente acrescida de algum condimento. Era ingerida pelos sacerdotes em rituais religiosos.

• Cristovão Colombo quem levou o cacau para a Europa, quando de sua quarta viagem ao Novo Mundo, por volta de 1502. Em 1519, Hernando Cortez descobriu o cacau durante suas conquistas no México, mas os espanhóis não prezavam muito a bebida, achando-a fria, gordurosa a amarga. Em 1528, Cortez trouxe de volta para a Espanha cacau a as ferramentas necessárias para seu preparo. Com o passar do tempo, os espanhóis começaram a agregar açúcar a outros adoçantes a bebida, tornando-a menos amarga. Estes passaram a tomar o líquido quente, e o chocolate quente começava cada vez mais a cair no gosto da elite espanhola. Também nesta época o cacau começou a ser feito em tabletes, que depois eram mais facilmente transformados em bebida.

• A novidade foi se espalhando pelo resto da Europa, e seu use foi sendo difundido na França, Inglaterra, Alemanha, Itália, etc. Vários ingredientes continuavam sendo agregados ao chocolate liquido: leite, vinho, cerveja, açúcar, a especiarias.

• Foi somente em 1755 que o cacau apareceu nos Estados Unidos.• Em 1795 os ingleses começaram a usar uma máquina a vapor para esmagar os grãos de cacau, a

este invento deu início à fabricação de chocolate em maior escala.

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Os indícios mais remotos do uso de algo para pigmentar os lábios são encontrados no Antigo Egito, em 5000 a.C. Tratava-se de uma substância natural denominada "púrpura Tyr”, usada pelas mulheres das altas classes sociais, a qual era capaz de realçar significativamente a cor dos lábios. Algum tempo depois, também na civilização dos faraós, foi criada a pigmentação vermelha, obtida a partir do óxido de ferro. Durante vários séculos, usar algo para colorir os lábios foi um sinônimo de sensualidade e más intenções. Na Grécia, durante o século II, foi criada uma lei que proibia as mulheres de utilizar pigmentações na boca antes do casamento. Muito tempo depois, em 1770, a Inglaterra acabou proibindo de vez tal prática. A explicação era simples: moças que coloriam os lábios tinham um grande poder de sedução capaz de enganar os homens. Nessa época, somente prostitutas e algumas atrizes extravagantes faziam uso dos pigmentos.

Batom

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A escova de dente surgiu há 3 mil anos a.C., no Antigo Egito. O objeto nada mais era do que a junção de alguns ramos com as pontas desfiadas. Posteriormente, no século XV, os chineses desenvolveram um modelo de escova dental bem mais eficiente, pois se baseava em pelos de animais, com cerdas amarradas em pedaços de ossos. O grande problema era que os pelos dos bichos mofavam, além de machucar a boca das pessoas. Para solucionar tais inconvenientes, em 1938, nos Estados Unidos, Robert Hutsondesenvolveu a primeira escova dental com cerdas de nylon. Estas escovas eram incomparavelmente melhores, pois permitiam limpar todos os dentes sem machucar as gengivas. Hoje em dia, existem diversos modelos e classificações de escovas dentais, de acordo com as preferências do usuário.

Escova de

Dente

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Sapato

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• A criação do sapato surgiu como uma consequência natural da necessidade que o homem sentiu em proteger seus pés do incômodo de andar sobre pedras e sujeira ou do perigo de pisar em algum animal peçonhento. Pinturas feitas em cavernas da Espanha e do sul da França em 10 mil antes de Cristo mostram que nessa época, isto é, durante o Período Paleolítico, o homem pré-histórico já fazia uso de espécies rudimentares de calçados feitos de palha e madeira.

• No Antigo Egito, os sapatos eram feitos de palha, papiro ou fibra de palmeira. As pessoas os usavam somente quando era necessário, carregando-os consigo de um lado para outro. E isto, claro, era um benefício apenas dos nobres. Os faraós, inclusive, usavam calçados adornados com ouro.

• Na Grécia e em Roma o sapato começou a ganhar status de diferenciador social. Os gregos lançaram diversos modelos e chegaram a criar os primeiros calçados especializados para cada pé. Na Grécia, os escravos eram conhecidos publicamente por não utilizarem nenhum tipo de cobertura nos pés. Em Roma, o sapato era um indicador da classe social do indivíduo: os cônsules usavam calçados brancos, os senadores faziam uso de sapatos marrons e as legiões utilizavam botas de cano curto.

• Durante a Idade Média, tanto homens como mulheres usavam uma espécie de sapatilha de couro. Curiosamente, no século XVI os saltos eram objetos exclusivamente masculinos, um símbolo de ostentação e riqueza. Na corte do rei Luís XIV os homens usavam saltos altíssimos. Acredita-se que a padronização das medidas tenha sido criada pelo rei inglês Eduardo I.

• Os sapatos manufaturados começaram a aparecer durante o século XVIII, no início da Revolução Industrial; logo no final desta época já havia fábricas de calçados por todos os cantos da Europa. Com o surgimento da máquina de costura, realidade que reduziu significativamente os custos de produção, os calçados se tornaram bastante acessíveis. Finalmente no século XX, com a troca do couro pela borracha e pelos materiais sintéticos, o sapato começou a ganhar a forma e aparência que conhecemos hoje em dia.

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HigieneAo se visitar o Palácio de Versailles, em Paris, observa-se que o suntuoso Palácio não tem banheiros. Na Idade Média, não existiam escovas de dente, perfumes, desodorantes, muito menos papel higiênico. As excrescências humanas eram despejadas pelas janelas. Em dia de festa a cozinha do palácio conseguia preparar banquete para 1.500 pessoas sem a mínima condição de higiene.Vemos nos filmes as pessoas sendo abanadas. A explicação não está no calor, mas no mau cheiro que exalavam por debaixo das saias que eram feitas propositalmente para conter os odores das partes intimas já que não havia adequada higiene. Também não havia o costume de se tomar banho devido ao frio e à quase inexistência de água encanada. O mau cheiro era dissipado pelo uso do abanador. Só os nobres tinham lacaios para abaná-los, para dissipar o mau cheiro que o corpo e boca exalavam, além de também espantar os insetos.Quem já visitou Versailles admirou muito os jardins enormes e belos que, na época, não eram simplesmente contemplados, mas “usados” como vaso sanitário nas famosas baladas promovidas pela monarquia, porque lá também não havia banheiros. Na Idade Média, a maioria dos casamentos ocorria nos meses de junho (para eles o inicio do verão).

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Maio mês das noivasDe acordo com relatos vindos da Idade Média, a razão original de maio ser o mês das noivas não é muito romântica.Reza a lenda que, nesse período, o banho era hábito ainda mais incomum para os europeus do que hoje em dia. Justificado pelos invernos rigorosos e à falta de água canalizada. Como em maio dava-se inicio a primavera, com temperaturas mais amenas, tornou-se o mês optativo para que as pessoas realizassem seus rituais de higiene. No mês seguinte, junho, celebravam então os casamentos, com a chegada do verão. Esses calendários de banhos e casamentos deram origem ao buquê de noiva. Banhos anuais em maio e casamentos só em junho propiciavam mau cheiro às noivas. A saída foi criar o hábito de levar flores e ervas aromáticas junto a si, para disfarçar o mau cheiro.

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O significado do casamento vem mudando, de acordo com as ideias e conclusões tomadas pela sociedade. A ideia de se juntar a outra pessoa surgiu, historicamente falando, na Europa, no início do ano 1000. Mas, naquela época, o matrimônio não era nada parecido com o que vemos na sociedade atual.Antigamente, a mulher não podia opinar em nada do que seria feito na cerimônia muito menos em quem seria o seu noivo. Funcionava mais como uma troca de favores entre as famílias do noivo e da noiva, já que a família do homem deveria oferecer um dote em troca da mão da mulher com quem iria se casar. Acontecia na nas classes altas.Na Antiguidade, as uniões entre homens e mulheres eram essencialmente políticas e sociais, e decididas pelos pais. Eram o que nós chamamos de ‘casamentos arranjados’. Em Roma, entre os ricos, um dia antes do casamento, a menina (entre 12 e 15 anos) depositava seus brinquedos no altar e no dia seguinte se casava com o homem escolhido pelo pai, geralmente entre 35 e 40 anos. Entre os pobres não havia essa diferença de idade, pois a união era para ajudar na sobrevivência das pessoas. Os escravos eram proibidos de se casar.

Casamento

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Na Idade Média, quando o matrimônio aos moldes do cristianismo passou a ser empregado na sociedade. Mas, o que difere o casamento daquela época com a atual seria de que na Idade Média não se acreditava que o amor seria o que deveria reger um casamento, e sim os interesses familiares.Somente ao final da Idade Média, no século XII, que o amor começou a ser considerado como o papel primordial para se escolher um parceiro ou parceira para o resto da vida, com muita influência do que dizia a Igreja Católica sobre o casamento. O ponto alto para essa mudança social foi quando, no século XIX, a rainha Vitória, da Inglaterra, escolheu sozinha o próprio marido e adotou elementos na cerimônia que caracterizam os casamentos de hoje, como a utilização da Marcha Nupcial para a entrada da noiva.

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Velório – sec. XVAqueles que tinham dinheiro possuíam pratos de estanho. Certos

tipos de alimentos oxidavam o material, fazendo com que muita

gente morresse envenenada. Lembremo-nos de que os hábitos

higiênicos, da época, eram péssimos. Os tomates, sendo ácidos,

foram alimentos considerados, durante muito tempo, venenosos.

Copos de estanho eram usados para cerveja ou uísque. Essa

combinação, às vezes, deixava o indivíduo “no chão” (numa

espécie de narcolepsia induzida pela mistura da bebida alcoólica

com oxido de estanho). Alguém poderia pensar que ele estivesse

morto, portanto recolhia o corpo e preparava o enterro. O corpo

era então colocado sobre a mesa da cozinha por alguns dias e a

família ficava em volta, em vigília, comendo e bebendo e

esperando para ver se o morto acordava ou não. Daí surgiu o

velório, que é a vigília junto ao caixão.

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Na Inglaterra, país de território pequeno, nem sempre havia espaço para se enterrarem todos os mortos. Então os caixões eram abertos, retirados os ossos, colocados em ossários, e o túmulo usado para outro cadáver. Às vezes, ao abrirem os caixões, percebia-se que havia arranhões nas tampas, pelo lado de dentro, o que indicava que aquele morto, na verdade havia sido enterrado vivo. Assim surgiu a idéiade ao se fechar os caixões, amarrar uma tira de pano no pulso do defunto, passá-la por um buraco feito no caixão e amarrá-la a um sino. Após o enterro alguém ficava de plantão ao lado do túmulo durante alguns dias. Se o indivíduo acordasse, o movimento de seu

braço faria o sino tocar e ele seria “savedby the bell”, ou literalmente “salvo pelo

gongo”, expressão que utilizamos até os dias de hoje.

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Algumas expressões

curiosas

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A expressão vem do inglês honeymoon. Na Irlanda, na Idade Média, os jovens recém-casados tinham o costume de tomar uma bebida fermentada chamada mead – ou hidromel, composta de água, mel, malte, levedo, entre outros ingredientes. O mel era considerado uma fonte de vida, com propriedades afrodisíacas. A bebida deveria ser consumida durante um mês (ou uma lua). Por essa razão, esse período passou a ser chamado de “lua de mel”.

Lua de Mel

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A expressão "casa da mãe Joana" alude a um lugar em que vale tudo, onde todo mundo pode entrar, mandar, uma espécie de grau zero de organização. A mulher que deu nome a tal casa viveu no século 14. Joana era condessa de Provença e rainha de Nápoles (Itália). Teve a vida cheia de confusões. Em 1347, aos 21 anos, regulamentou os bordéis da cidade de Avignon, onde vivia refugiada. Uma das normas dizia: "o lugar terá uma porta por onde todos possam entrar". "Casa da mãe Joana" virou sinônimo de prostíbulo, de lugar onde impera a bagunça.

Casa da

mãe Joana

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Chegar de mãos

abanando A origem mais aceita para a expressão está relacionada com os imigrantes que chegavam ao Brasil no século 19. Eles costumavam trazer da Europa ferramentas para o cultivo da terra, como foices e enxadas, além de animais, como vacas e porcos. Uma ferramenta poderia indicar uma profissão, uma habilidade, demonstrava disposição para o trabalho. O contrário, chegar de mãos abanando, indicava preguiça. Atualmente, quando uma pessoa vai a uma festa, mandam os bons modos que leve um presente. Se não o faz, diz-se que “chegou com as mãos abanando”.

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Pensando na morte da bezerra

A história mais aceitável para explicar a origem da expressão é proveniente das tradições hebraicas, onde os bezerros eram sacrificados para Deus como forma de redenção de pecados. Conta-se que certa vez um rei resolveu sacrificar uma bezerra e que seu filho menor, que tinha grande carinho pelo animal, opôs-se. Independentemente disso, a bezerra foi oferecida aos céus e afirma-se que o garoto passou o resto de sua vida pensando na morte da bezerra. Assim, estar “pensando na morte da bezerra” significa estar distante, pensativo, alheio a tudo.

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Farinha do mesmo saco “Homines sunt ejusdem farinae" (São homens da mesma farinha, em latim) é a origem dessa expressão, utilizada para generalizar um comportamento reprovável. A metáfora faz referência ao fato de a farinha de boa qualidade ser posta em sacos separados, para não ser confundida com a de qualidade inferior. Assim, utilizar a expressão "farinha do mesmo saco" é insinuar que os bons andam com os bons, enquanto os maus preferem os maus.

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Dor de

cotovelo A expressão teve origem nas cenas de pessoas sentadas em bares, com os cotovelos apoiados no balcão, bebendo e chorando a dor de um amor perdido. De tanto permanecerem naquela posição, as pessoas ficavam com dores nos cotovelos. Atualmente, é muito comum utilizar essa expressão para designar o despeito provocado pelo ciúme ou a tristeza causada por uma decepção amorosa.

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Motorista

barbeiro Antigamente, os barbeiros eram conhecidos não apenas por realizar o corte de cabelo e barba, mas também por desempenhar tarefas como: extração de dentes, remoção de calos e unhas, entre outros. Geralmente, os serviços extra deixavam consequências desagradáveis aos clientes. No século 15, o termo “barbeiro” era atribuído a atividades mal executadas. Com o tempo, passou a ser relacionado aos motoristas. Daí a expressão “motorista barbeiro”, ou seja, mau motorista.

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Novo

em

folha

Para falar que algo nunca foi usado ou que, se já foi, está em ótimo estado, dizemos que está "novo em folha". A expressão também pode ser usada para designar alguém que, depois de se machucar ou enfrentar uma doença, está curado. A origem dessa expressão baseia-se em folhas de papel branquinhas, limpinhas e sem amassados, encontradas em livros novos, recém impressos. Assim, trata-se de livros “novos em folha”.

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Ovelha

negra Esta expressão não é brasileira nem restrita à língua portuguesa. Vários outros idiomas também a utilizam para designar alguém que destoa de um grupo, assim como uma ovelha da cor preta se diferencia em um rebanho de animais brancos. Na Antiguidade, os animais pretos eram considerados maléficos e, por isso, sacrificados em oferenda aos deuses ou para acertar certos acordos. Daí o hábito de chamar de "ovelha negra" aqueles que se diferenciam por desagradar e chocar aos demais.

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Guardar a

sete

chaves

No século 13, baús eram usados para guardar joias e documentos da corte de Portugal. Cada baú tinha quatro fechaduras e era aberto por quatro chaves distribuídas entre funcionários do reino. Com o tempo, os baús caíram em desuso. E algo que antes estava bem “guardado a quatro chaves”, passou a ser “guardado a sete chaves”, devido ao misticismo associado ao número 7. Esse misticismo originou-se nas religiões primitivas babilônicas e egípcias, que cultuavam os sete planetas conhecidos na época. Assim, a expressão “guardar a sete chaves” está relacionada ao ato de guardar algo com segurança e sob sigilo absoluto.

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Tintim

por

tintim

Corrente tanto no português do Brasil como em Portugal, a expressão "tintim por tintim" é utilizada para falar de alguma coisa descrita em seus mínimos detalhes. Segundo o filólogo brasileiro João Ribeiro, “tintim é a onomatopeia do tilintar de moedas”, ou seja, tintim é o barulho que uma moeda faz quando cai sobre outra. Em sua origem, a expressão “tintim por tintim” era usada para se referir a uma conta ou dívida paga até a última moeda. Assim, quando queremos obter informações precisas sobre algum fato ou situação, costumamos dizer: "Conte-me tudo, tintimpor tintim”.

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Para inglês verNa colônia do Brasil se dizia que era “para inglês ver” aquilo que Portugal havia comprado da Inglaterra devido aos acordos comerciais. Por exemplo os vidros das janelas que eram colocados do lado de fora das casas, mesmo correndo-se o risco de serem quebradas.A expressão se firmou por volta de 1830, quando a Inglaterra exigiu que o Brasil aprovasse leis que impedissem o tráfico de escravos. No entanto, todos sabiam que essas leis não seriam cumpridas, assim, essas leis eram criadas apenas "pra inglês ver".Curioso é que na época mesmo sendo proibido o tráfico de escravos , esses vinham contrabandeados em navios e muitos tinham como destino o litoral de PE. Viajavam embaixo de engradados de galinhas d'angola. Quando os navios atracavam aqui e os escravos chegavam a beira mar a senha que corria como um boato para informar a chegada deles era : tem galinha nova no porto! Dai a origem do nome da praia tão famosa chamada Porto de Galinhas que antes tinha o nome de Praia do Porto ou Porto.

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“Manga com leite faz mal, menino!”. Quem nunca

ouviu a frase alguma vez na vida? Se você já

experimentou misturar estes ingredientes, ótimo, já

conhece a verdade. Já para aqueles que ainda

acreditam na crença, um relevante recado: tudo é

mentira.

Esta crendice popular é muito antiga e está

diretamente relacionada à escravidão no Brasil.

Como se sabe, um dos ingredientes mais

empregados na alimentação dos escravos era o

leite. Já as mangas, frutas originárias da Índia, eram

consideradas nobres, sendo destinadas somente à

elite da época.

Aí que está a explicação de tudo. Proibir os

escravos de comerem as mangas era algo quase

impossível, haja vista a abundância da fruta. Assim,

os senhores de engenho passaram a dizer que a

mistura da manga com o leite levaria o indivíduo à

morte, só para os escravos não comerem da fruta.

Manga

com

Leite...

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Segurar velasQuando não existiam as lâmpadas – que podiam ser alimentadas por óleo de baleia ou gás –, as velas eram a principal fonte de luz. Por isso, na Idade Média, os iniciantes em todo tipo de trabalho braçal seguravam velas para que os mais experientes enxergassem o que faziam. Em teatros e outros lugares que funcionavam à noite, por exemplo, havia garotos acendedores de vela. Em francês, uma das explicações da expressão (“tenir la chandelle”) se refere a criados que eram obrigados a segurar os candeeiros durante as relações sexuais de seus patrões e se manter virados de costas para não ver o que acontecia. Entre 1500 e 1600, “segurar vela” passou a significar “ajudar em uma posição subordinada, desconfortável”. Com o tempo, serviu para designar a amante de um triângulo amoroso, e, mais recentemente, o amigo solteiro que acompanha um casal.

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OK: A expressão inglesa “OK” (okay), que é mundialmente conhecida pra significar algo que está tudo bem, teve sua origem na Guerra da Secessão, no EUA. Durante a guerra, quando os soldados voltavam para as bases sem nenhuma morte entre a tropa, escreviam numa placa “0 killed” (nenhum morto), expressando sua grande satisfação, daí surgiu o termo “OK”.Já em países como o Brasil esse é um gesto ofensivo devido o seu significado dentro da cultura africana.

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PROGRAMA DE ÍNDIO:

Muito antigamente, ao se falar de passeios “saias-

justas” ou completamente sem-graça, empregavam-se

expressões como “chato”, “cacete” e “um porre”.

Depois, mais para os anos 1970, vingou a expressão

“programa de índio”.

Não é difícil imaginar a origem de tal expressão, já

que os índios sempre viveram no meio do mato, sem

o conforto a que estamos habituados. Assim, ao se

fazer um passeio com algum sofrimento,

aborrecimento ou com algo que acaba dando errado,

o diagnóstico fatalmente é: “programa de índio”!

Nos anos 50, quando iniciou a TV, os programas

demoravam a entrar e tinha muito teste. A primeira TV

no Brasil foi a TUPI que tinha como jimming um índio.

Aí todos ficavam olhando o índio por horas, daí vem o

“programa de índio”, dando aquela sensação de que

“deu zebra” (mas essa expressão é outra história...).

Page 39: Curiosidades que a história explica

Ditados ditos errados

8 expressões da língua portuguesa que ganharam outros sentidos

Page 40: Curiosidades que a história explica

Você escuta “cor de burro quando foge."Mas o certo é “Corro de burro quando foge!”Você escuta “Esse menino não para quieto, parece que tem bicho carpinteiro.”Mas o certo é “Esse menino não para quieto, parece que tem bicho no corpo inteiro!” Ou seja, os bichos não deixam que o garoto fique quieto.Você escuta “Quem não tem cão caça com gato”Mas o certo é “Quem não tem cão caça como gato”, que quer dizer caçar sozinho!Você escuta “cuspido e escarrado.”Mas o certo é “Esculpido e encarnado.” A pessoa é tão igual a outra que parece ter sido esculpida e encarnada!Você escuta “Quem tem boca vai a roma”Mas o certo é “Quem tem boca vaia Roma”. A origem é política; a ideia era de vaiar o governo.

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VOCÊ ESTÁ CANTANDO ERRADO...

“Batatinha quando nasce, esparrama pelo

chão.”

Mas o certo é “Batatinha quando nasce,

espalha a rama pelo chão.”

“Hoje é domingo, pé de cachimbo.”

Mas o certo é “Hoje é domingo, pede

cachimbo.”

“Dona xícara, admirou-se, se, do berro, do

berro que o gato deu.”

Mas o certo é “Dona Chica'ca, admirou-se, se,

do berro, do berro que o gato deu.”