Curiosidades dos reis magos
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Curiosidades Natalícias
O hábito de se celebrar o Natal foi introduzido em Portugal
no reinado de D. Luís. Até aí, a tradição era celebrar-se o Dia
de Reis.
PRESÉPIO
A tradição do presépio começou no século XIII, quando São Francisco de
Assis, instalou, dentro de uma gruta, um presépio onde colocou uma imagem do
Menino Jesus, e ao lado um boi e um jumento vivos. Neste cenário celebrou-se a
missa de Natal de 1223. O sucesso foi tão grande que o costume de montar
presépios, usando pequenas figuras, se espalhou rapidamente pela Itália e por toda
a Europa e depois, por todo o Mundo
ARVORE DE NATAL
A origem da Árvore de Natal remonta a um ou dois milénios antes de Cristo.
Naquele tempo muitos povos indo-europeus que espalhavam-se pela Europa e pela
Ásia, Adoravam as árvores como a expressão das forças fecundantes da natureza.
Inicialmente o "roble" (carvalho) era considerado a árvore-rei. Como no inverno
perdia as folhas, os seus galhos eram cobertos de adornos para compensar esta
perda. Segundo uma lenda, no século VIII, quando um "roble" "sagrado"
venerado pelos pagãos caiu sobre um abeto que, apesar do golpe, ficou de pé, este
foi proclamado a "Árvore do Menino Jesus". Transformou-se na sua forma
triangular como símbolo da Santíssima Trindade. Mas, a actual árvore de Natal
teve origem na Alemanha por volta do século XVI. Só no século XIX começou a
espalhar-se pela Europa e depois pelo resto do mundo. A ornamentação da Árvore
de Natal tem seu precedente nos antigos adornos do '"roble".
Outros indicam que foi na região da Alsácia, em França, que apareceu o primeiro
pinheiro de Natal. Nesta região, era costume erguer-se um pinheiro muito grande
no largo principal das cidades e aldeias.
À noite, as pessoas dançavam à volta da árvore (que tinha sido enfeitada com
grandes maçãs vermelhas) e era também à volta desta que se faziam espectáculos
para todos assistirem.
A tradição do pinheiro de Natal espalhou-se pelo mundo inteiro graças aos
comerciantes que viajavam de terra em terra.
No início as pessoas penduravam o pinheiro no tecto, com uma maçã espetada na
base do tronco. Mais tarde, as pessoas passaram a colocar os pinheiros em vasos
cheios de areia (para que este se mantivesse de pé sem cair).Os enfeites também
foram evoluindo: inicialmente os pinheiros eram enfeitados com maçãs, mas depois
começaram a ser usados bolos, rebuçados coloridos, bolas e fitas de diferentes
cores e formas. Também era habitual colocarem-se 12 velas no pinheiro, cada uma
representando um mês do ano. A árvore era salpicada com farinha para imitar a
neve, mas depois começou-se a utilizar algodão para este efeito.
ENFEITES DE NATAL:
SINOS
Os sinos são símbolos de júbilo e alegria pelas festas de Natal. Com elas se
enfeita não só a árvore de Natal, mas também as portas das casas, etc. Várias
canções de Natal falam dos sinos como manifestação desta alegria natalícia.
VELAS
As velas, agora substituídas por lâmpadas e pisca-piscas, são um importante
símbolo do Nascimento de Jesus, que é a Luz do Mundo. Uma vela acesa simboliza
não apenas a Luz de Cristo, mas também a luz que cada um deve projectar na sua
própria vida e nas dos outros. Simbolizam também a purificação. As velas estão
muitas vezes adornadas com fitas, desenhos, etc. Alguns comentadores chegam ao
ponto de dar a cada cor um simbolismo especial. Assim:
Velas vermelhas: representam Isaías, o profeta da vinda de Jesus.
Velas azuis: representam João Batista, precursor do Messias.
Velas rosas: representam a Mãe de Jesus.
Velas Amarelas: representam a realeza de Jesus.
ESTRELAS
As estrelas que costumam ornamentar a Árvore de Natal têm a sua origem
na Estrela que orientou os Reis Magos a caminho de Belém. Ao mesmo tempo
recordam as estrelas que brilhavam na noite em que Jesus nasceu.
BOLAS COLORIDAS
Antigamente eram maçãs as que ornamentavam a Árvore de Natal,
substituídas pouco a pouco, a partir do século XVIII, por bolas coloridas. São
símbolos da abundância e das boas obras.
PINHAS
As pinhas, onde estão ocultas as sementes do pinheiro, simbolizam a
imortalidade.
MEIAS
Em Patras, cidade onde nasceu São Nicolau, havia três irmãs cujo pai estava
arruinado. Por isso elas não tinham dote para se casar. O pai, então, muito
contristado, decidiu, segundo o costume da época, vendê-las à medida que chegava
a idade de casá-las. Quando ia ser vendida a primeira, São Nicolau ficou a saber do
que acontecia e, de noite, aproximou-se às escondidas da janela da cozinha da casa
das irmãs, abriu-a, e vendo uma meia pendurada a secar junto à lareira sob a
chaminé, jogou dentro uma bolsa cheia de moedas de ouro. A mesma coisa fez com
a segunda irmã. O pai, admirado, quis descobrir o que estava acontecendo, e,
quando chegou a vez da terceira irmã, ficou espiando durante toda a noite. Dessa
maneira reconheceu o bispo Nicolau e contou a todo o mundo a sua generosidade.
Esta lenda deu origem à sua fama de distribuidor de presentes e às meias como
lugar de recebê-los.
CARTÕES DE NATAL
A origem dos Cartões de Natal deve - se a um jornal de Barcelona que, em
1831, inaugurou o uso da litografia no jornal, imprimindo um cartão para desejar
um Feliz Natal a seus leitores. Este costume espalhou-se com rapidez, usando
litografias onde se deixava um espaço para escrever algumas palavras. Em 1870, a
introdução da cor em esta técnica revolucionou este tipo de Cartão de Natal. Por
outro lado costuma atribuir-se ao inglês Henry Cole a confecção do primeiro
cartão, em 1843, 12 anos depois do jornal espanhol, com os dizeres: Feliz Natal e
próspero ano novo".
CEIA DE NATAL
A ceia de Natal é uma maneira de celebrar em família o Natal. Como na
Europa o Natal cai no inverno, o frio e a neve convidavam também a uma
celebração natalícia ao aconchego do lar. O Natal sempre teve um sentido muito
familiar.
A MISSA DO GALO
Este é o nome com que se conhece a missa de Natal celebrada à meia noite do
dia 24 para o 25. Segundo uma tradição popular, foi o galo que anunciou ao
mundo o nascimento de Jesus. O costume de anunciar o nascimento dentro das
igrejas com o canto do galo, real ou imitado, durou muitos séculos. Esta missa
surgiu no século V e era uma celebração jubilosa.
PRESENTES
O acto de trocar presentes entre aqueles que estão mais
próximos é o mais antigo de todos os costumes do solstício do
Inverno. As suas origens remotas podem ser seguidas até à
Idade da Pedra Polida, há cerca de 10 mil anos, quando os
seres humanos começaram a substituir a incerteza da vida
caçadora, pelas garantias mais seguras da agricultura. O aparecimento da
agricultura, traduziu-se pela primeira vez, num excedente de comida, o que tornou
possível criar provisões de alimentos que ajudariam as pessoas durante os meses
duros do Inverno. A troca de comida foi o costume original da troca de presentes
no solstício do Inverno e transformou-se no núcleo central das festividades. Tudo o
resto que se desenvolveu mais tarde se centralizava em volta dela. Ao longo dos
séculos, a gama de presentes aumentou, passando a incluir outras coisas além da
comida. Os presentes dados às pessoas que se amam são símbolos de gratidão e
reforçam os laços sociais
O costume de colocar presentes debaixo da árvore de Natal surgiu no reinado de
Elisabeth I (filha de Henrique VIII) na Inglaterra, no século XVI. Esta rainha
organizava as festas natalícias, recebendo muitos presentes. A número de presentes
era de tal forma elevado, que era impossível recebe-los directa e pessoalmente.
Assim, adoptou-se o costume de se deixarem esses mesmos presentes debaixo da
árvore de Natal montada nos jardins do palácio, em vez de se entregarem
pessoalmente.
Os primeiros a receberem presentes de Natal foram os servidores públicos,
carteiros, guardas, lixeiros, etc., como um agradecimento das pessoas pelos
serviços prestados. Pouco a pouco, este costume foi estendendo-se às outras pessoas
a quem se desejava um Feliz Natal, acrescentando algum presente. As crianças
também começaram a receber brinquedos como presente de Natal, em geral como
prémio do seu bom comportamento durante o ano. Os presentes de Natal
converteram-se num dos aspectos mais populares destas festas, afastando-se
muitas vezes do sentido religioso do Natal. Segundo a tradição de cada país, os
presentes são trazidos pelo próprio Menino Jesus, pelos Reis Magos, por São
Nicolau, por Santa Claus, pelo Pai Natal
OS REIS MAGOS
Não se sabe ao certo se eram 3 Reis Magos. Sabe-se apenas que eram mais
de um, porque a citação está no plural e não há nenhuma menção de que eram
reis. Não há evidência histórica da existência dessas pessoas. A designação “Mago”
era dada, entre os Orientais, à classe dos sábios ou eruditos, contudo esta palavra
também era usada para designar o astrólogo. Isto fez com que, inicialmente, se
pensasse que estes magos eram sábios astrólogos, membros da classe sacerdotal de
alguns povos orientais, como os caldeus, os persas e os medos.
São personagens criados pelo evangelista Mateus para simbolizar o
reconhecimento de Jesus por todos os povos. De qualquer forma, a tradição
permaneceu viva e foi apenas no século III que eles receberam o título de
reis provavelmente como uma maneira de confirmar a profecia contida no Salmo
72: “Todos os reis cairão diante dele”. Cerca de 800 anos depois do nascimento de
Jesus, eles ganharam nomes e locais de origem: Melchior, rei da Pérsia; Gaspar,
rei da Índia; e Baltazar, rei da Arábia. Em hebreu, esses nomes significavam rei da
luz (melichior), o branco (gathaspa) e senhor dos tesouros (bithisarea). Quem hoje
for visitar a catedral de Colônia, na Alemanha, será informado de que ali
repousam os restos dos reis magos. De acordo com uma tradição medieval, os
magos reencontraram-se quase 50 anos depois do primeiro Natal, em Sewa, uma
cidade da Turquia, onde viriam a falecer.
Outros estudos indicam que a partir do século IV prevaleceu o número de
três e somente no século VI aparece o título de "reis". No século XVI surgiram as
características raciais, identificando-os com os filhos de Noé, Sem, Cam e Jafé, que,
após o dilúvio povoaram toda a terra. Assim Baltasar, negro, representa a África.
MelChior, branco, a Europa, e Gaspar, a Ásia.
Os Reis Magos que levaram seus presentes ao Menino Jesus, tornaram-se
posteriormente também portadores de presentes, em geral limitados a
necessidades da vida quotidiana, como alimentos, guloseimas, etc. Só no século
XIX, os Reis Magos tornaram -se distribuidores de presentes às crianças. Afinal,
devemos aos magos até a tradição de dar presentes no Natal. No ritual da
antiguidade, ouro era o presente para um rei; Incenso, para um religioso e mirra,
para um profeta (a mirra era usada para embalsamar corpos e, simbolicamente,
representava a mortalidade).
OURO
O ouro, considerado um "metal nobre", desde os tempos mais antigos,
simboliza a realeza: poder, majestade, riqueza...
- Oferecendo OURO ao Menino Jesus, os magos reconheciam sua Realeza. Esta
Realeza, unida à sua Divindade (veja mais adiante "INCENSO"), recorda o Reino
de Deus que Ele anunciaria durante os três anos de sua vida pública...
INCENSO
O incenso é uma resina produzida por algumas árvores orientais. Pura ou
misturada com outras resinas ou produtos aromáticos, era queimada enchendo o
ambiente de agradável aroma. O seu uso era frequente como símbolo de adoração
a Deus e das orações que, como a fumaça do incenso, subiam aos céus. Mas
também era usado como purificador de espaços fechados, como é o caso do antigo
e famoso "Botafumeiro" da Catedral de Santiago de Compostela (Espanha).
- Oferecendo INCENSO ao Menino Jesus, os magos reconheciam sua Divindade e
o adoravam...
MIRRA
Como o incenso, a mirra é uma resina. Ela é produzida por uma espécie de
espinheiro. É amarga e produz a quem a consume, efeito anestesiante. O
evangelista Marcos (15,23) conta que os soldados que crucificaram Jesus,
ofereceram-lhe vinho misturado com mirra... às vezes é apresentada como símbolo
da imortalidade, porque era usada para embalsamar os corpos, simboliza o ser
humano, sua fragilidade, seu sofrimento, suas dores, suas amarguras, etc...
Bolo – Rei
Não é possível falar-se na doçaria típica da época natalícia, sem se falar do famoso
Bolo-Rei, com a sua forma de coroa, as frutas cristalizadas e frutos secos
(amêndoas, nozes e pinhões).
Este bolo está carregado de simbologia e representa os presentes oferecidos pelos
Reis Magos ao Menino Jesus.
A côdea (a parte exterior) simboliza o ouro, as frutas secas e as cristalizadas
representam a mirra e o incenso está representado no aroma do bolo. A fava no
interior no Bolo-Rei, já pouco utilizada, está ligada a uma lenda, segunda a qual
quando os Reis Magos, Baltasar, Belchior e Gaspar, viram a Estrela de Belém que
anunciava o nascimento de Menino, disputaram entre si de quem seria o primeiro
a entregar os presentes que levavam.
Como estes não conseguiam chegar a um acordo, um padeiro, para pôr termo à
discussão, propôs fazer um bolo com uma fava no interior da massa, em seguida,
cada um dos três magos do Oriente pegaria numa fatia, o que tivesse a sorte de
retirar a fatia com a fava, ganharia o direito ser o primeiro a entregar os presentes
a Jesus.
É claro q u e isto é só uma lenda. O Bolo-Rei tem, na verdade, origem francesa.
A receita do Bolo Rei correu mundo, muito contribuiu para isso a fama que o bolo
ganhou de proporcionar prosperidade a quem comesse a fatia que possuísse a fava.
Contudo, dita a tradição que quem receber a fatia com a fava, tem de oferecer o
Bolo-rei no ano seguinte.
Origem da fava e do Bolo-rei
Os romanos costumavam votar com favas, prática introduzida nos banquetes das
Saturnais, durante as quais se procedia à eleição do Rei da Festa, também
chamado Rei da fava. Diz-se que este costume teve origem num inocente jogo de
crianças, muito frequente durante aquelas festas e que consistia em escolher o rei,
tirando-o à sorte com favas.
O jogo acabou por ser adaptado pelos adultos, que passaram a utilizar as favas
para votar nas assembleias.
Como aquele jogo infantil era característico do mês de Dezembro, a Igreja
Católica passou a relacioná-lo com a Natividade e, depois, com a Epifania, ou seja,
com os dias 25 de Dezembro e 6 de Janeiro.
A influência da Igreja na Idade Média determinou a criação do Dia de Reis,
simbolizado por uma fava introduzida num bolo, cuja receita se desconhece.
De qualquer modo, a festa de Reis começou muito cedo a ser celebrada na corte
dos reis de França. O bolo-rei teria surgido no tempo de Luís XIV para as festas do
Ano Novo e do dia de Reis. Vários escritores escrevem sobre ele, e Greuze
celebrou-o num quadro, exactamente com o nome de Gâteau des Rois.
Com a Revolução Francesa , em 1789, este bolo foi proibido. Só que os confeiteiros
tinham ali um bom negócio, e em vez de o eliminarem, passaram a chamar - lhe
Gâteau des sans-cullottes.
Em Portugal, depois da proclamação da República, este para ser também proibido
a ser proibido, mas a história do bolo-rei é uma história de sucesso, e hoje como
ontem as confeitarias e pastelarias não se poupam a esforços na sua promoção
Tanto quanto se sabe, a primeira casa onde se vendeu, em Portugal, o Bolo – Rei,
foi em Lisboa, na Confeitaria Nacional, depois de 1869. A pouco e pouco, a receita
generalizou-se e outras confeitarias de Lisboa passaram a fabricá-lo, o que deu
origem a versões diversas, que de comum tinham apenas a fava. No Porto, foi posto
à venda pela primeira vez em 1890, por iniciativa da Confeitaria de Cascais.
Inicialmente, só era fabricado na véspera do Dia de Reis, mas a hoje poderá
encontrar-se durante todo o ano.
Peru de Natal
O hábito de comer peru no Natal surgiu em Plymouth, Massachusetts, nos EUA,
em 1621. Nesse ano, no Dia de Ação de Graças, serviu-se peru selvagem, criado
pelos índios mexicanos, como prato principal. Os espanhóis levaram-no para a
Europa por volta do século 16. Nessa época eram servidos gansos, cisnes e pavões,
aves nobres. O peru, além de ser mais barato, ganha peso mais facilmente.
Cristóvão Colombo conheceu o peru quando chegou à América. Ele acreditava
estar a chegar às Índias por um novo caminho. Por isso, o peru ficou conhecido na
Itália como gallo d'Índia (ou dindio/dindo); na França, como coq d'Índe ou dinde;
e na Alemanha, como calecutischerhahn, numa referência a Calcutá.
Por seu excelente sabor, foi logo aceito na Europa. De tanto sucesso, em 1549, foi
oferecido à rainha Catarina de Médicis, em Paris. No banquete foram servidos cem
aves (70 "galinhas da Índia" e 30 "galos da Índia"). Era tão apreciado que se
tornou o símbolo de alimento das grandes ocasiões.
Nos Estados Unidos, o peru representou o fim da fome dos primeiros colonos
ingleses que lá chegaram, e hoje é prato obrigatório no Thanksgiving, ou Festa de
Acção de Graças. No Brasil a ave é apreciada desde a época colonial.
Origem do Cantar dos reis ou Janeiras
Segundo reza a história, o grande surto de peste em Portugal e que dizimou entre um terço a metade da população, iniciou-se em 1348 e que ficou conhecida como a peste negra. No entanto existem dados de que Portugal teria sido acometido por pestes epidémicas em outras ocasiões onde se salienta a data de 1599 e que, se viu livre desse mal, após actos públicos suplicando a intervenção de S. Sebastião. Actos públicos esses que seriam copiados ou inspirados em Itália, pois anos antes tinha sido acometida também por pestes epidémicas onde as súplicas ao S.Sebastião teriam tido bons resultados.
Assim, julga-se a o cantar dos Reis tem origem numa promessa a S. Sebastião para livrar a população da Peste Negra que teria acontecido em 1599 e estes actos públicos de súplica ao Santo reproduziram-se um pouco por todo Portugal e que, a ser assim, esta tradição terá mais de 400 anos de existência.
As Janeiras ou cantar as Janeiras é uma tradição que em Portugal que consiste na reunião de grupos que se passeiam pelas ruas no início do ano, cantando de porta em porta e desejando às pessoas um feliz ano novo.
Este mês era o mês do Deus Jano, o Deus das portas e da entrada. Era o porteiro dos Céus e por isso muito importante para os romanos que esperavam a sua protecção. Era-lhe pedido que afastasse das casas os espíritos maus, sendo especialmente invocado no mês de Janeiro.Era tradição que os romanos se saudassem em sua honra no começar de um novo ano e daí derivam as Janeiras.