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QUARTA-FEIRA.11.JUL 2018 WWW.DIARIODOMINHO.PT 0,90 € Diretor: DAMIÃO A. GONÇALVES PEREIRA | Ano XCIX | n.º 31818 CMVC Viana vai transformar sete mil toneladas de lixo em adubos naturais REGIÃO P.11 DR Soajo mostra artes e ofícios durante três dias de festa cultura | Palácio da Brejoeira – Dois séculos de história FESTIVAL DA TERRA JUNTA TRADIÇÃO MUSICAL ÀS RAÍZES GALAICAS Ana Marques Pinheiro HOJE a BRAGA P.04 S. BENTO ENTREGOU “KITS” DE APOIO AO PEREGRINO braga P.03 CRIMINALIDADE DESCE EM BRAGA HÁ SETE ANOS CONSECUTIVOS STAND Nº1 CÂMARA DE BRAGA CONDENADA A PAGAR MAIS 2,5 MILHÕES PELO ESTÁDIO ANTÓNIO SALVADOR GARANTE PERMANÊNCIA DE RAUL SILVA Estúdios Lima/Vila Verde Avelino Lima DESPORTO P.19 DESPORTO P.16 RELIGIÃO P.14 REGIÃO P.09

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QUARTA-FEIRA.11.JUL 2018 WWW.DIARIODOMINHO.PT 0,90 € Diretor: DAMIÃO A. GONÇALVES PEREIRA | Ano XCIX | n.º 31818

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Viana vai transformarsete mil toneladas de lixoem adubos naturais REGIÃO P.11

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Soajo mostra artes e ofíciosdurante três dias de festa

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02 DIÁRIO DO MINHO / QUARTA-FEIRA / 11.07.18www.diariodominho.pt

A Europa, e em geral o Ocidente, está hoje confrontada com uma “crise de identidade” que, em vez de Europa Unida, gera desu-nião. Na base disso está a questão dos “Re-fugiados”, a qual, quer se diga quer não, es-tá ligada a “racismos”. Em Portugal, o lado

esquerdo da “Geringonça” defende o acolhimento +- ili-mitado de refugiados. Merkel fez o mesmo, mas agora já é obrigada a estabelecer limitações. A Polónia, República Checa, Hungria trancaram as portas. A Áustria, a Holan-da, a Suíça, e agora a Itália, vão pelo mesmo caminho. Os factos comprovam que os grupos de imigrantes têm ter-roristas muçulmanos infiltrados que têm feito exigências absurdas e comandado “manifs” com cartazes altamente ofensivos para todo o Ocidente. “Manifs” programadas por clérigos muçulmanos, bem pagos pela Arábia Saudi-ta, que ocupam as centenas de mesquitas que enxameiam os arredores de Londres, Bruxelas, Paris, etc..“Manifs” iro-nicamente protegidas pela Polícia britânica. Como os go-vernos desses países nada têm feito para contrariar estas acções, naturalmente que se gerou uma reacção que es-tá em crescendo em todos os países da Europa, alavan-cada por Putin que está bem interessado na Desagrega-ção da Europa e por Trump que quer os EUA “acima de tudo (e de todos)”. Note-se que esse slogan foi usado por Hitler para “conquistar” a população alemã pelos anos de 1935. Em 1973 eu estive em Moscovo e vi o mesmo slo-gan escrito na bandeira que encimava o Kremlin. Sabe--se que Hitler considerava todos os coloridos como sub--humanos e mandou castrar todos os que permaneceram na Alemanha. Com isso quis criar uma “raça ariana” pura que havia de tomar conta do Mundo. Estaline não fez me-nos: Tentou conquistar a África e a América do Sul, ofe-recendo bolsas para licenciaturas na Universidade Patri-ce Lumumba, que era só para coloridos. A Universidade de Moscovo era só para brancos. Em Portugal e noutros países muito se clama contra o “racismo” e a “xenofo-bia”, mas nunca se vai ao fundo da questão. Em Braga, um ex-Pr. da Câmara, mandou criar uma enorme lom-ba numa rua de grande trânsito para proteger um bair-ro de ciganos. Claro que os ciganos são racistas, mas cla-mam contra o racismo dos não ciganos. Já tive um casal cigano vizinho que tinha um cão o qual pela madrugada ladrava e acordava os vizinhos. Quando um dia vi a do-na e seu cão Vobi, no patamar. Eu disse: “Vobi não te po-nhas a ladrar de madrugada porque acordas os vizinhos. Então, a senhora pôs-se aos gritos a chamar-me racista. E foi chamar uma “chusma“ de ciganos, para me virem “tirar satisfações”. Tive de trancar a minha porta. No que diz respeito a negros, quando em 1957 cheguei a L. Mar-ques havia algum racismo, sobretudo devido ao “apar-theid” que reinava na África do Sul. Nessa data passou-se uma cena caricata: Eu como novo funcionário do LEM, tive de ir entregar documentos à “Administração Civil” que morava num prédio de 6 pisos. Um motorista negro (o Júlio) foi levar-me a esse prédio, mas foi impedido de entrar no elevador… Claro que eu subi e desci com o Jú-

lio, pessoa culta e delicada. Note-se o racismo não é só de brancos para com negros, mas também de negros para com brancos. E, ainda, racismo de maometanos para os de outras raças. Os muçulmanos não se “misturam” com os outros, sobretudo na universidade. Preferem o mun-do dos negócios, pouco ou nada querem com “artes e ofícios”, nem mesmo os de médico ou enfermeiro. Mas, os judeus são profundamente racistas. Por exemplo, no Imperial College em Londres, anunciavam-se, por 1960, bailes de fim de semana em papeis colocados em “pla-cards”. Os judeus também, anunciavam, mas em peque-nas vitrinas encaixilhadas e fechadas.

Voltando à frontal confrontação que se vê na Euro-pa, é notório que a inoperância dos governos em rela-ção aos desmandos de alguns grupos de refugiados e a permanência de clérigos muçulmanos comandando a agitação, tem levado a um rápido crescimento dos par-tidos de extrema direita. E já aparecem actos violentos de “contra terrorismo” perpetrados por racistas nazis que incendeiam campos de refugiados na Alemanha e em França. Nalguns cantões da Suíça as mesquitas fo-ram demolidas e os clérigos expulsos do país. Nós não acreditamos que os “radicalismos” resolvam qualquer problema. Não há que demolir mesquitas. Há, outros sim, que construir igrejas cristãs e paróquias em número igual ao de mesquitas e cada igreja cristã não longe de uma mesquita. E não só na Europa; também em África, onde o papel dos missionários, sobretudo bispos e pa-dres negros, é fundamental no combate pacífico a todas as espécies de terrorismo, racismo e xenofobia. Claro que no Ocidente também estão criados motivos de “im-plosão” da civilização ocidental: A chamada “procria-ção clinicamente assistida” com “barrigas de aluguer” à mistura. O facto demográfico de na África subsaariana uma mulher ter cerca de 7 filhos e, um homem casa-do com meia dúzia de mulheres, ter mais de 40 filhos, contribui eficazmente para a “implosão” da civilização ocidental. Com efeito, tal situação leva as pessoas resi-dentes em países pobres, muitos em guerra, a procu-rarem, por todas as formas, alcançar a Europa, mes-mo à custa de muitos mortos em naufrágios. A solução tem de passar pelo desenvolvimento nos países africa-nos mais pobres, mas infelizmente, vê-se que isso não acontece. Por um lado os investidores capitalistas, se-jam europeus ou chineses, só se preocupam em explo-rar as minas de metais preciosos e poços de petróleo. Prometem, mas nada fazem para ajudar as populações locais. Por outro lado, os governantes desses países que recebem ajudas, por exemplo do banco mundial, arran-jam formas de colocar essas divisas lá no “Norte”, isto é, na Suíça… Também acontece que a maior parte das fa-mílias pensam que na era actual só há que arranjar um emprego no Estado ou numa boa empresa industrial, para cada um dos filho. A agricultura, que é a primeira forma de produção, está abandonada. Os responsáveis europeus, e muito menos os “trumpistas”, não se inte-ressam por estes aspectos.

Todo este título está conotado com a abolição da escravatura no Brasil, le-vada a cabo pela Princesa Isabel, her-deira do trono, durante a sua regência, através da assinatura da Lei Áurea, lei que punha fim à escravatura vigente

no seu país. Este importante acontecimento é re-cordado pelo insigne jornalista Dr. Carlos Aguiar Gomes, No “Diário do Minho” de 12/5/2018, com o título “Isabel – a Redentora”. Aguiar Gomes mos-tra o preço que a Princesa teve de pagar por tão nobre e humano empreendimento – a perda do trono de que era a herdeira, pois seu pai, D. Pe-dro ll, seria deposto no ano seguinte.

Vou, simplesmente, aureolar a mancha indig-na da escravatura com esta apagada, mortífera e catastrófica estrela, no campo social: a indig-nidade humana e o seu preço.

A escravatura é humanamente indigna sem-pre que os poderosos, apoiados na satisfação dos seus grandes interesses, desejos, aspirações, prestígios, motivações e emoções descontrola-das, “reduzem os seres humanos a coisas, obje-tos de troca e venda, empréstimo e herança” co-mo é referido pelo Dr. Aguiar Gomes.

A escravatura é também humanamente indig-na quando os poderosos e interesseiros trans-ferem a autonomia, a liberdade, a responsabili-dade e o prestígio do seu ôntico ser para as suas vantajosas estruturas, tais como as do conheci-mento (sensorial e racional), do afeto, da emo-ção descontrolada e das motivações das suas de-terminações subjetivistas e relativistas.

A escravatura é também humanamente indig-na quando submete o homem às drogas, ao se-xo amoral, às redes sociais, aos computadores, telemóveis…, que o acantonam no berço mise-rável da sua própria escravatura e na perda dos verdadeiros direitos humanos. O homem desu-maniza-se, desviando-se dos dignificantes cor-redores, inerentes ao ôntico ser humano, tais como os da transcendentalidade, da unicida-de e o das suas relações de bem, de paz, justi-ça, amor… consigo mesmo, com o outro, com o mundo e com Deus.

Obrigado, Dr. Aguiar Gomes, por nos recor-dar a Princesa Isabel, tão insigne e corajosa Se-nhora! Os portugueses nunca a deviam esquecer nem deixar de a imitar. A abolição da escrava-tura teve dignificantes efeitos: o teórico e prá-tico humanismo.

A abolição da escravaturae seus dignificantes efeitos

Racismos. Como entendê-los.

Benjamim Araú[email protected]

AJUSTAMENTOS N.º 320

Barreiros MartinsProf. Cat. Emérito, Jubilado da Universidade do Minho

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11.07.18 / QUARTA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 03 www.diariodominho.pt

Criminalidade desce em Bragahá sete anos consecutivosO concelho de Braga registou em 2017 o valor mais baixo da criminalidade geral desde 2011. Todas as seis tipologias de crimes estão agora abaixo da média nacional. Mas há sete anos atrás, a capital minhota apresentou valores piores que a generalidade do país em dois tipos de crime que concorrem para a criminalidade geral.

joaquim martins fernandes

Os números da crimi-nalidade relativa ao ano de 2017 são ain-da provisórios, mas

os números que acabam de ser avançados pelo Ins-tituto Nacional de Estatísti-ca (INE) dão conta de uma recuperação acima da mé-dia, no concerne à redu-ção dos crimes registados pelas forças de segurança. Os dados do INE fazem sa-ber que os crimes regista-

uma taxa de 24,5 crimes por mil habitantes e o país uma taxa de 21,7 por mil. No ano passado, a capital minhota viu a sua taxa descer 14,5 por mil (des-cida de 40,82 por cento), enquanto a descida mé-dia nacional apurada pe-lo INE foi de 23,50 por cento, tendo a taxa fica-do nos 16,6 crimes por mil habitantes.

Braga registou uma descida superior a 60 pontos percentuais nos furtos de veículos e em veículos automóveis

uma evolução mais favo-rável que a registada para a generalidade dos 308 mu-nicípios do território con-tinental e das Regiões Au-tónomas dos Açores e da Madeira. No mesmo pe-ríodo de tempo, a desci-da média no país ficou nos 15,73 por cento, com a cri-minalidade geral a descer de 39,4 para 33,2 crimes por mil habitantes.

dos pela PSP, GNR, Polícia Judiciária, Autoridade Tri-butária e Aduaneira, Polí-cia Municipal, Polícia Ju-diciária Militar, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e Autoridade de Seguran-ça Alimentar e Económica desceram de 37 crimes por mil habitantes para 26,8 por mil. A redução de qua-se 28 pontos percentuais, entre 2011 e 2017, sinaliza

A maior recuperação apurada para Braga ocor-reu nos crimes de furto de veículo e em veículo mo-torizado e nos crimes con-tra o património que, em 2011, ficavam muito aci-ma da média nacional. No caso dos furtos, Braga ti-nha há sete anos atrás uma taxa de criminalidade de 9,4 por mil contra uma taxa média de 5,5 por mil

do país. Mas em 2017, os furtos a veículos no con-celho de Braga passaram para 3,4 por mil residen-tes (menos 63 por cento), enquanto que a taxa mé-dia nacional evoluiu de 5,5 para 3,2 mil (menos 41,82 por cento).

Também os crimes con-tra o património regista-ram uma evolução simi-lar. Braga tinha, em 2011,

Braga Redução generalizada da criminalidade no concelho desceu muito mais do que a redução média apurada para os 308 municípios do país.

O Rossio da Sé acolhe,às 21h30, o primeiro concerto do Braga Trombone Festival.

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Barcelos regista a menor criminalidadeentre os quatro grandes concelhos No que respeita aos quatros municípios de grande dimensão do distrito de Braga, os dados do Insti-tuto Nacional de Estatística fazem que Barcelos é o concelho com a menor taxa de criminalidade geral.

Em 2017, registou uma taxa de 1,7 crimes por mil habitantes, enquanto que a "cidade-berço" te-ve uma taxa de criminalidade de 20,2 por mil, me-nos 5 décimas que o concelho vizinho de Vila No-

va de Famalicão. Em matéria de criminalidade contra a integri-

dade física, os dois municípios do Vale do Ave apre-sentam as taxas mais baixas (3,7 por mil quer para Guimarães como para o concelho famalicense), em-bora, em 2011, a taxa mais baixa desse tipo de crime tivesse sido registada em Barcelos.

O município barcelense divide com o concelho famalicense a taxa mais baixa do crime de furto/rou-bo por esticão e na via pública (taxa de 0,2 por mil residentes em ambos os casos), sendo que o mu-

nicípio barcelense também acumula a mais bai-xa taxa nos crimes de furto de veículo e em veícu-lo motorizado.

A população de Barcelos é ainda a que menos con-duz sob influência de uma taxa de álcool igual ou su-perior a 1,2 g/l (taxa de 0,8 por mil), crime e que os vimaranenses são apanhados com muito mais fre-quência (taxa de 1,8 por mil habitantes). Os residen-tes no concelho de Barcelos são os que menos prati-cam os crimes de condução sem habilitação legal e os que menos cometem crimes contra o património.

Pormenores

Embora os crimes contra a integridade física estejam abaixo da média nacional, subiram face a 2011. A taxa está nos 4,8 por mil, mais uma décima que há sete anos.

Também o crime de condução sob influência do álcool subiu, embora a taxa de Braga fique pela metade da taxa nacional.

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04 DIÁRIO DO MINHO / Braga / QUARTA-FEIRA / 11.07.18www.diariodominho.pt

Festival da Terra junta tradição musical às raízes galaicas

ANA MARQUES PINHEIRO

Começa já amanhã o Festival Castro Ga-laico de Nogueiró que ali a música, a

tradição e a recriação cas-treja.

A iniciativa dura até sá-bado e conta com músi-ca portuguesa e galaica, assim como workshops de cavaquinho e danças tradicionais.

O presidente da Junta de União de Freguesias Nogueiró e Tenões, João Manuel Tinoco, explicou que esta é uma forma de unir o povo galaico e o norte de Portugal.

«Neste festival de músi-ca temos sempre a presen-ça galega com grupos ga-legos. Este ano temos um grupo, para além dos que vão atuar dentro do es-queleto do festival, que vai atuar no palco dois, com perto de 40 elementos.

O festival é suportado pela Junta de Freguesia com um patrocínio da Câ-mara Municipal de Braga.

«O Município dá-nos uma verba para que con-sigamos levar o festival adiante, porque é de en-trada livre. Este é um fes-tival que já se impõe no panorama concelhio e que a Câmara apoia», disse o presidente da Junta.

Paralelamente ao festi-val de música há uma re-criação castreja.

«Vamos tentando me-lhorar ano após anos, por-que ao falar Castro da Consolação, as pessoas chegam aqui e não o veem porque tudo o que temos são vestígios, o resto está tudo enterrado. Nós op-tamos por montar um ti-po de castro, este ano de uma forma diferente, foi investido aqui algum di-nheiro e tivemos apoio de voluntários, pessoas que se dedicam ao festival», mencionou João Tinoco.

O responsável expli-

cou que um dos objeti-vos é «ser o festival da ter-ra e envolver as pessoas da terra».

«Este ano vamos ser-vir uma comida daquele tempo, um caldo de bo-lota e um caldo de casta-nha, vamos entregar de forma gratuita, e provar uma comida que não en-tra nas nossas casas atual-mente. Vamos ter anima-ção diária. Todos os dias haverá qualquer coisa re-lacionada com o castro. No primeiro dia vamos ter, na abertura, a evo-cação aos deuses, que é um espetáculo de fogo. Na sexta-feira temos um casamento celta, que vai ser feito com atores po-pulares daqui. E no último dia vamos ter a participa-ção galega com a queima-da galega, que pertencia à mitologia celta», expli-cou João Tinoco.

Para Jaime Torres, do grupo Canto D'aqui, este é um festival que liga as pessoas às raízes, essen-cialmente musicais.

«Esse é, de facto, um objetivo desde a primeira

9.ª edição do festival castro galaico de nogueiró

O festival de três dias é de entrada livre

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edição e temos consegui-do, com a boa vontade de muita gente, manter um festival único em termos de programação», disse

Jaime Torres.O responsável disse que

outro objetivo do festi-val é promover grupos da terra.

«Gente nova que vai surgindo no panorama, por isso mesmo temos este ano o Sérgio Mirra, com um projeto em nome

próprio e que vai abrir o festival», explicou.

No sábado há ainda workshops e a apresen-tação de um livro, a decor-

rer no mesmo local. Pau-lo Rocha vai apresentar o livro “O meu cavaquinho” e fará um workshop de ca-vaquinho.Eduardo Costa vai fazer um workshop de viola amarantina e Lígia Milheiro de Danças Tradi-cionais

A vereadora da Cultura,

Lídia Dias, confessou que é um dos «espaços mais bonitos do conselho».

«Este festival tem a ca-pacidade de trazer um

cruzamento de culturas importantes para a com-preensão daquelas que são as nossas origens e as nos-sas tradições, mas tam-bém tem a possibilidade de dar a conhecer o Cas-tro da Consolação e este espaço que é tão bonito, é uma varanda que está

sobre a cidade», referiu Lídia Dias.

A vereadora disse ainda que os grupos que veem da vizinha Galiza são sem-pre muito bem acolhidos e que existe um público que gosta muito de ouvir estas sonoridades.

«Os que estão a come-çar, esta é uma forma de se apresentarem novas promessas e os mais con-sagrados, que são cabeças de cartaz, são de certa for-ma um chamariz. Dou os parabéns por esta apos-ta na recriação, porque dá a quem não tem tan-tos conhecimentos, uma ideia daquilo que era um castro e de perceber os costumes e os usos mais antigos. Em termos pe-dagógicos acaba por ser muito educativo», expli-cou a responsável pelo pe-louro da Cultura do Mu-nicípio de Braga.

A vereadora explicou que todas estas compo-nentes permitem que o convite não seja «só para a noite», e que seja visita-do por famílias que pos-sam vivenciar o espaço.

Espaço conta com recriações

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11.07.18 / QUARTA-FEIRA / Publicidade / DIÁRIO DO MINHO 05 www.diariodominho.pt

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06 DIÁRIO DO MINHO / Braga / QUARTA-FEIRA / 11.07.18www.diariodominho.pt

de António Costa destina a projetos que sejam apre-sentados pelos cidadãos, 500 mil euros são desti-nados às ideias dos jovens entre os 14 e os 30 que possam originar projetos de investimento.

«É quase o dobro da verba que foi atribuída na edição de 2017, que foi de 300 mil euros», disse, explicando que os pro-jetos da responsabilida-de dos jovens «podem ser apresentados indivi-dualmente ou em gru-po». Conforme precisou, condição fundamental é

IPDJ/Braga acolheu sessão de formação sobre candidaturas financiadas pelo Governo

Jovens desafidos a participarno Orçamento Participativo

O diretor regional do norte do Instituto Português do Desporto e Juventude desafiou ontem duas dezenas de jovens bracarenses a aderirem ao Orçamento Participativo que Governo destina aos jovens. O repto foi lançado numa sessão de apresentação da edição de 2018, que afeta meio milhão de euros a projetos que sejam assumidos pela juventude.

joaquim martins fernandes

Na sessão de apresen-tação da edição de 2018 do Orçamen-to Participativo na-

cional, o diretor regional do Norte do Instituto Per-tuguês do Desporto e Ju-ventude, Vítor Dias, fez saber que dos 5 milhões de euros que o executivo

que os projetos de inves-timentos beneficiem pe-lo menos dois concelhos e que se enquadrem nos quatro eixos prioritários definidos pelo executi-vo governantal, poden-do incidir sobre apenas uma ou mais áreas.

«O fundamental é que as propostas expressem as maiores necessidade de investimento das ci-dades», aconselhou Vítor Dias, fazendo saber que, em 2017, a região Norte apenas conseguiu fazer aprovar um projeto de investimento.

CDS REALIZA AÇÃO PÚBLICAPELA DESCIDA NOS COMBUSTÍVEIS

mobilização O CDS mobilizou-se no sábado passado, de norte a sul do país, com dirigentes nacionais, deputados, dirigentes concelhios e distritais e militantes do partido e da Juventu-de Popular, numa grande ação para reivindicar a descida do preço dos combustíveis.

A ação realizado no distrito de Braga contou com a presença dos deputados Telmo Correia e Vânia Dias da Silva, tendo sido entregue aos automobilistas um "flyer" a referir a eliminação do adicional ao imposto sobre combustíveis.

Recorde-se que o projeto de lei do CDS pa-ra pôr fim ao aumento do Imposto Sobre pro-dutos Petrolíferos, devolvendo às empresas e famílias a possibilidade de adquirirem com-bustíveis a preços mais baixos, foi aprovado na generalidade, depois de ter sido chumbado quatro vezes. Para a semana deverá ser votado na especialidade.

Para os centristas, a proposta do CDS «es-tá em linha com aquilo que estava previsto no Orçamento do Estado», pelo que o partido «de-fende que é possível a sua aplicação do ponto de vista legal e constitucional», comentou fon-te partidária.

CDU QUER SABER SE O GOVERNOVAI REFORÇAR CPCJ DE BRAGA

trabalho A deputado do PCP eleita pelo cír-culo eleitoral de Braga, Carla Cruz, quer saber se o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social vai fazer para acabar com os trabalhadores precários na Comissão de Prote-ção de Crianças e Jovens de Braga e se preten-de reforçar o quadro técnico da instituição, que está há anos a acumular processos por causa da falta de técnicos.

A pergunta formulada ao ministro Vieira da Silva por Carla Cruz surge na sequência de uma reunião entre uma delegação do PCP e o presi-dente da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Braga, em que «foi possível tomar co-nhecimento com as diversas dificuldades  com que esta entidade se defronta no exercício das suas competências», disse fonte do PCP.

A mesma fonte destaca que «para o número de processos ativos que a CPCJ de Braga acom-panha, num total de 1087 (ano de 2017), apenas conta com 5 elementos», que «são manifesta-mente insuficientes».

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Jovens bracarenses tiveram ação de informação sobre o Orçamento Participativo que o Governo destina à juventude

pormenor

A construção de uma ciclovia entre Viana e Caminha foi o único projeto que assegurou financiamento do Orçamento Participativo Jovem em 2017. A empreitada está em vias de ser adjudicada, prevendo-se que seja lançada no dia 16.

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Preparar propostasao concurso nacional O encontro realizado ontem na de-legação de Braga do Instituto Portu-guês do Desporto e Juventude serviu também para se começarem a prepa-rar as propostas que serão apresenta-das pelos jovens do distrito de Braga.

Os jovens foram também informa-das das diversas fases por que passa o Orçamento Participativo a que po-dem concorrer, até aos dia 29 de ju-lho. De 30 de julho a 3 de setembro

decorre a análise técnica que vai de-finir se as propostas podem ou não originar projetos de investimento.

A lista provisória das propostas se-lecionadas fica em consulta pública entre 3 e 2 de setembro, ficando pa-ra 1 de outubro a 16 de dezembro o período de votação. Os vencedores são anunciados a 31 de dezembro.

O montante de 500 mil euros que o Orçamento destina aos projetos ju-venis podem esgotar-se na realização de cinco investimentos já que cada um pode ir até aos 100 mil euros.

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11.07.18 / QUARTA-FEIRA / Braga / DIÁRIO DO MINHO 07 www.diariodominho.pt

REN reforça em Pedralvameios de prevenção de incêndios

Alexandre gonzaga

A REN – Redes Ener-géticas Nacionais doou ontem uma viatura 4x4 à fre-

guesia de Pedralva, com o objetivo de facilitar o trabalho local na área da prevenção de incêndios e quedas de árvores.

A iniciativa insere-se no âmbito de transpor-te de energia "Pedralva - Ponte de Lima" e "Vieira do Minho – Pedralva 2", que passa na freguesia do concelho de Braga.

A doação da viatura atende a um pedido rea-lizado pela junta de fre-guesia bracarense, que acoplou à viatura um equipamento previamen-te adquirido para a pre-venção e combate ime-diato de pequenos focos de incêndio.

A equipa já conta com 5 elementos e outros tan-tos suplentes, que per-manecerão de prontidão «para um primeiro com-bate», referiu a presiden-te da Junta de Freguesia de Pedralva.

Maria José Borges con-tou ao Diário do Minho que Pedralva é, agora, a segunda freguesia do con-celho a contar com uma Unidade Local de Prote-ção Civil, que será che-fiada pelo bombeiro João Carlos Oliveira.

Lotado nos Bombei-ros Voluntários de Póvoa de Lanhoso, possui curso de chefe de combate a in-cêndios florestais e carta

de condução de veículos com a mesma finalidade.

Equipamentos de segurançaA Câmara Municipal de Braga oferecerá os equi-pamentos de proteção in-dividual, «para que os ele-mentos do núcleo fiquem devidamente equipados», garantiu o vice-presiden-te, Firmino Marques.

O autarca sublinhou a importância de «ter uma equipa de prontidão, que ataque o incêndio nos pri-meiros 5 minutos». «Isso faz toda a diferença», sus-tentou o responsável, que, além de elogiar a inicia-tiva da REN, solicitou à empresa doações seme-lhantes para outras fre-guesias do concelho de Braga.

Município de Braga ganha a segunda Unidade Local de Proteção Civil

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ASSOCIAÇÃO JUVENIL SYNERGIA ABREVOLUNTARIADO NA ÍNDIA E INDONÉSIA

Empreendedorismo social A Associação Juvenil SYnergia tem duas oportunidades de voluntariado internacional em Bali, Indoné-sia e em Bangalore, India, com início a 3 de se-tembro de 2018 e com a duração de 6 e 7 me-ses, respetivamente.

A iniciativa faz parte do Projeto "Youth Ne-twork for Social Entrepreneurship" (Rede Jo-vem para o Empreendedorismo Social), co-fi-nanciado pelo Programa Erasmus+.

Estes projetos visam capacitar os jovens para criarem novos projetos de empreendedorismo social, dando-lhes a oportunidade de conhece-rem novas áreas de intervenção e novas meto-dologias de trabalho.

Os voluntários, que devem ter entre os 18 e os 30 anos e de nacionalidade portuguesa ou residentes em Portugal, têm acesso a viagem paga, bem como a todas as despesas de prepa-ração da viagem (visto e consulta do viajante), seguro de saúde, bolsa mensal e comida e alo-jamento gratuitos.

Bali e Bangalore, assim, acolhem os jovens voluntários ao longo de meio ano.

Os interessados pode contactar os respon-sáveis através do e-mail [email protected]. As candidaturas decorrem até 25 de julho de 2018.

DETIDO EM BRAGAPOR ABUSO SEXUAL DE MENORESJUNTO A ANTIGAS ESCOLAS PRIMÁRIAS

Braga Um homem, com 27 anos de idade, foi ontem detido pela Polícia Judiciária (PJ) de Braga por alegados crimes de «abuso sexual de menores».

Segundo informações públicas da PJ, os cri-mes aconteceram em «via pública» e junto a escolas de Braga e Barcelos, que pertencem ao primeiro ciclo de estudos, nomeadamente as antigas “primárias”.

Os crimes, segundo foi possível apurar, de-correm desde o início de 2017, sendo que a de-tenção foi realizada no âmbito de um manda-do de captura.

«O detido vai ser presente às autoridades judi-ciárias competentes, para interrogatório e apli-cação das respetivas medidas de coação», refe-re a autoridade.

REN doou uma viatura 4x4 a Pedralva e atende um pedido da junta de freguesia local

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Doar em vezde leiloarA propósito, o responsável de Servidões e Patrimó-nio da REN explicou que a política da empresa mu-dou, depois dos funcioná-rios terem solicitado que, «em vez de se proceder a leilões das viaturas mais antigas da empresa, se fi-zessem doações para fins específicos como este».

João Gaspar referiu que a doação da viatura, que já conta com 4 anos ao servi-ço da REN, visa «apoiar as comunidades locais na pre-venção de incêndios flo-restais e estimular a criação de faixas de prevenção».

João Gaspar lembrou que 60% das infraestru-turas da REN se encon-tram em espaços florestais e que, em 2017, foram in-

tervencionados 6800 hec-tares, com a plantação de 1 milhão de árvores au-tóctones. Nas linhas cita-das anteriormente, foram reflorestados 142 hectares e plantadas 37 mil árvores autóctones.

Este trabalho de limpe-za florestal envolveu per-to de 28 mil proprietários, com recurso a mais de 200 colaboradores, num inves-timento total de 6,1 mi-lhões de euros.

No âmbito desta filo-sofia, a empresa promo-ve a plantação de medro-nheiros, «não só para criar uma certa descontinuida-de florestal, que visa evi-tar a propagação rápida de eventuais incêndios, mas também criar valor para os prorietários dos terrenos».

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08 DIÁRIO DO MINHO / Braga / QUARTA-FEIRA / 11.07.18www.diariodominho.pt

Secretária de Estado do Ensino Superior abre congresso na Universidade do Minho

A secretária de Es-tado da Ciência, Tecnologia e En-sino Superior, Ma-

ria Fernanda Rollo, abre o Congresso Nacional de Práticas Pedagógicas no Ensino Superior, que de-corre dias 12 e 13, na Uni-versidade do Minho, em Braga. Esta quinta edição, a maior de sempre, vai juntar cerca de 300 do-centes dos mais diversos domínios científicos pa-ra partilhar e discutir ino-vações e práticas de en-sino-aprendizagem nas universidades e nos po-litécnicos do país.

A sessão de abertura acontece hoje, às 14h00, no auditório A1 do cam-pus de Gualtar, com a pre-sença do reitor da UMi-nho, Rui Vieira de Castro, do vereador da Câmara Municipal de Braga, Mi-guel Bandeira, além de Maria Fernanda Rollo.

Congresso Nacional de Práticas Pedagógicas no Ensino Superior

Acidente cortou a rua ao trânsito

Três feridos em colisão na Aveleda

U ma colisão frontal, segunda-feira, à noi-te, no concelho de Braga, fez três fe-

ridos, um dos quais, um jovem, ficou encarcera-do no interior da viatura

e foi considerado um fe-rido «grave».

O acidente, que ocor-reu na rua N.º2, na fregue-sia de Aveleda, no lugar de Mazagão, provocou o capotamento de uma das

viaturas.Os Bombeiros Volun-

tários de Braga e os Bom-beiros Sapadores de Braga socorreram as vítimas. Já com o apoio diferencia-do da VMER de Braga, e

depois de desencarcerada uma das vítimas, os feri-dos foram transportados para o Hospital de Braga.

A GNR de Braga tomou conta da ocorrência.

Nuno Cerqueira

DR

Campus de Gualtar da Universidade do Minho recebe congresso de práticas pedagógicas

Colisão frontal provocou o capotamento de uma das viaturas envolvidas no acidente

Segue-se a palestra “Pe-dagogia universitária: E agora?”, a cargo de Antó-nio Nóvoa, professor ca-tedrático do Instituto de Educação da Universida-de de Lisboa, da qual foi reitor entre 2006 e 2013.

No dia seguinte, desta-ca-se a partir das 9h00 a sessão plenária “The un-dergraduate experien-ce: What matters most for student success?”, por Peter Felten, diretor do Center for Engaged Lear-

ning da Universidade de Elon, na Carolina do Nor-te (EUA).

De tarde, das 15h30 às 17h00, realiza-se uma mesa redonda “Inova-ção e Desenvolvimento do Ensino e da Apren-

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dizagem”, cujo principal objetivo é apresentar es-tratégias de apoio à do-cência em diferentes ins-tituições, evidenciando linhas de ação, ganhos e desafios, no quadro de políticas (trans)nacionais e institucionais relativas à qualidade do ensino. Esta sessão reúne, no auditó-rio B1, Linda Veiga, pró--reitora da UMinho pa-ra os Assuntos Estudantis e Inovação Pedagógica, Fernando Remião, pró--reitor da Universidade do Porto para a Inovação Pedagógica e Desporto, Isabel Alves, pró-reitora da Universidade de Trás--os-Montes e Alto Dou-ro para a Área da Qua-lidade, além de Patrícia Pinto, coordenadora do Gabinete de Desenvol-vimento Profissional dos Docentes da Universida-de Nova de Lisboa, Susa-na Gonçalves, diretora do

Centro de Inovação e Es-tudo da Pedagogia no En-sino Superior da Instituto Politécnico de Coimbra, Isabel Gonçalves, diretora do Núcleo de Desenvol-vimento Académico da Universidade de Lisboa, e Rita Cadima, vice-pre-sidente do Instituto Po-litécnico de Leiria.

O Congresso inclui ain-da a apresentação de cer-ca de 200 comunicações orais e por póster dedica-das ao desenvolvimento curricular e inovação ins-titucional, ao uso de tec-nologias na sala de aula, a experiências de ensino--aprendizagem em disci-plinas específicas e outros projetos, ao aperfeiçoa-mento de competências transversais, modelos pe-dagógicos e de avaliação, formação de professores e investigação em práti-cas pedagógicas, entre ou-tros temas.

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11.07.18 / QUARTA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 09 www.diariodominho.pt

Soajo mostra artes e ofícios durante três dias de festaA vila do Soajo, em Arcos de Valdevez, volta a ser palco da Feira de Artes e Ofícios Tradicionais, entre 13 e 15 deste mês. Este ano, o certame vai ocupar três espaços distintos e promete intensa animação.

rui de lemos

Os encantos da paisa-gem, a rusticidade dos lugares, a sim-patia das gentes e a

excelência da gastrono-mia, associadas às artes e ofícios das gentes simples da terra, durante três dias de intensa animação re-sumem os apelos da Feira de Artes e Oficios Tradi-cionais do Soajo, entre a próxima sexta-feira e do-mingo. Um fim de sema-na que promete ser «mui-to intenso» em redor da riqueza natural e cultural do lugar mais emblemá-tico e famoso do Parque Nacional da Peneda Ge-rês e do concelho de Ar-cos de Valdevez.

Dez entidades deram as mãos para fazer da edi-ção deste ano da Feira de Artes e Ofícios Tradicio-nais (FAOT) do Soajo «um evento extraordinário e singular» que, pela pri-meira vez, vai ocupar três espaços distintos, o Largo do Eiró, o Campo da Fei-ra e uma área de exposi-ção. No total, 55 exposito-res vão mostrar e vender produtos rurais, artesana-to, animais de raças au-tóctones e oferta turística.

Certame mostra e promove produtos, etnografia, cultura, tradições, artes e ofícios soajeiros

Região Vamos mostrar e recuperar tradições, realizar exposições etnográficas e reforçar esta identidade.

A animação de rua, a representação da vida e história do juiz do Soajo, rusgas e cantares ao desafiosão algumas das ofertas do certame.

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«Vamos também ter uma exposição muito comple-ta de carros de bois, com desfile no domingo, e tas-cas distribuídas pelas três áreas, que reforçam a ofer-ta da boa restauração lo-cal, com destaque para os pratos da carne de cache-na», ilustrou Catarina Bri-to, responsável pelas ex-posições do certame.

«É um evento que pre-tende contribuir para o desenvolvimento do tu-rismo, a fixação de popu-lação, para a economia do mundo rural. Há aqui todo um território que quer di-zer que está vivo e vibran-te», sublinhou João Este-ves, presidente da Câmara de Arcos de Valdevez, on-tem, na apresentação do

certame. O autarca acres-centou que «haverá muito para ver, mostrando tam-bém que há dinamismo, criatividade e inovação, com gente nova envolvi-da, num território de elei-ção no domínio do patri-mónio natural».

O evento pretende pro-

mover os produtos, as ar-tes e ofícios tradicionais, o folclore, os usos e costu-mes tradicionais, as raças autóctones, a animação tu-rística e as manifestações espontâneas da cultura po-pular do Soajo, além de ser um ótimo cartão de visi-ta para o país e o mundo. «Vamos mostrar as nos-sas raízes, cultura e tra-dições a todos através do programa televisivo "So-mos Portugal", permitindo a muitos soajeiros matar saudades e a outros tan-tos sentir orgulho na sua terra», valorizou o presi-dente da Junta, Manuel Barreira.

O certame é compos-to por uma exposição de produtos locais e artesa-

nato, uma exposição de animais de raças autócto-nes e representações das empresas de animação turística locais, associa-do a um vasto programa de animação, no qual se inclui a transmissão da-quele programa televisi-vo da TVI, mas também a atuação do humorista Fernando Rocha e gru-pos musicais. Na compo-nente exposição de pro-dutos e artesanato, dá-se destaque ao espaço ocu-pado pelas tasquinhas que terão à disposição dos vi-sitantes um sem número de petiscos e iguarias de sabores excecionais, bem como aos pratos servidos pelos restaurantes aderen-tes no âmbito das jornadas

gastronómicas, acompa-nhados pelo vinho verde da região. Produtos que reúnem as potencialida-des, riquezas e especifi-cidades do mundo rural, permitindo construir uma oferta integrada e a pro-moção de um território de excelência.

Na exposição de ani-mais irão estar presentes as várias raças locais, das quais se destacam a raça Cachena e Garrana, no que refere a exemplares de bovinos e equinos. Os visitantes podem também usufruir de várias ativida-des durante o período da feira, nomeadamente, pas-seios equestres, jeep tours, passeios pedestres, subi-da de rio e eco bike tour.

Estamos todos fortemente empenhados numa grande montra e mostra da riqueza natural, etnográfica e cultural do Soajo.

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10 DIÁRIO DO MINHO / Região / QUARTA-FEIRA / 11.07.18www.diariodominho.pt

Caminha simulou evacuaçãoem dois lugares de Argela

O município de Ca-minha testou, com «total sucesso», a evacuação de dois

lugares da freguesia de Argela, no âmbito do pro-grama “Aldeia Segura Pes-soas Seguras”, anunciou ontem a edilidade. No si-mulacro, realizado sába-do passado, participaram três dezenas de residentes.

De acordo com a au-tarquia, Argela «é uma das zonas de risco de incên-dio no concelho, classifi-cadas como de nível 1, e os dois lugares onde se rea-lizou o exercício – Guim-bra e Fiais – são também prioritários em termos de perigosidade, por reuni-rem condições naturais que os colocam em situa-ção vulnerável em caso de incêndio».

«Daí a escolha desta parte do território con-celhio para a realização deste primeiro simula-

Exercício visou prevenir e preparar a população para eventuais situações de incêndio

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CRIANÇAS E JOVENS PRESTAM TRIBUTO AOS XUTOS & PONTAPÉS

homenagem Trinta crianças e jovens do Co-ro Infantojuvenil de Vila Nova de Cerveira vão prestar tributo, no sábado, aos Xutos & Ponta-pés, num espetáculo marcado para as 21h30, no auditório municipal de Vila Nova de Cerveira.

A homenagem vai incluir a interpretação das músicas mais conhecidas do grupo português, sob direção musical de Cíntia Pereira.

Organizado pela Associação Musical de Vi-la Nova de Cerveira – Pauta de Caprichos com o apoio do Município de Vila Nova de Cervei-ra, o espetáculo conta este ano com a partici-pação especial da Adeixa – Associação de Dan-ça do Eixo Atlântico.

ANA MOURA E MARIA EMÍLIANAS NOITES DE FADO

cerveira Ana Moura e Maria Emília são as ar-tistas convidadas para a edição 2018 das Noites de Fado que vão decorrer dias 21 e 28, em Vila Nova de Cerveira.

A primeira Noite de Fado, dia 21, apresenta Maria Emília, uma jovem fadista que já atuou em diversos países como Brasil, Espanha, Suí-ça e Bélgica e que, brevemente, edita o seu 1.º álbum. Para este concerto, Maria Emília con-vidou Miguel Ramos que vai apresentar o ál-bum Aqui na Alma.

No dia 28 será a vez de Ana Moura subir ao palco.

Argela é uma das zonas de risco de incêndio no concelho de Caminha

cro, que contou com a adesão da população, e que foi precedido, duran-te a semana, de uma ses-são de esclarecimento e sensibilização da popu-lação», acrescenta a Câ-mara Municipal.

O exercício consistiu na evacuação da população

dos dois lugares, tendo sido igualmente testada a evacuação de pessoas aca-madas e idosas, com re-curso a meios dos Bom-beiros e da Proteção Civil Municipal.

A ação visou simu-lar uma situação de avan-ço de uma frente de in-

cêndio em direção ao aglomerado, iniciando--se com o alerta dado pelo toque do sino e a posterior intervenção dos oficiais de segurança local, dois ci-dadãos da freguesia, vo-luntários, que aceitaram ser designados para uma intervenção mais ativa.

A empresa emprega 330 pessoas residentes nos concelhos de Esposende, Póvoa de Varzim, Barcelos e Porto

Solidal tem salários em atraso e procura investidores

A administração da fábrica de condu-tores elétricos So-lidal, em Esposen-

de, admitiu ontem que ainda não pagou os salá-rios de junho aos seus 330 trabalhadores e adiantou que procura investidores para a sua viabilização a longo prazo.

Em nota enviada à Lu-sa, a administração explica que ainda não conseguiu pagar os salários por ter sido «surpreendida» com a «indisponibilidade de apoio» por parte do seu principal banco.

Sublinha que, em 50 anos de história, esta foi «a primeira vez» que não logrou o «pagamento pon-tual» dos salários.

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a«A lei laboral faculta apoios sociais e proteção contra credores aos traba-lhadores com salários em atraso e a empresa dispo-nibilizou-se para colabo-rar no máximo das suas possibilidades», lê-se ain-da na mesma nota.

Acrescenta que o con-selho de administração da empresa tem reunido pe-riodicamente com todos os trabalhadores, «pres-tando todas as informa-ções relevantes».

A questão dos salários em atraso na Solidal foi levada à Assembleia da República pelo Bloco de Esquerda, que exigiu uma «intervenção urgente» que permita garantir que a le-gislação laboral seja cum-

prida e que os salários se-jam pontualmente pagos.

O BE pediu ainda um acompanhamento do Go-verno relativamente à si-tuação económica da em-presa. Em requerimento dirigido ao Ministério do

Trabalho e da Seguran-ça Social, o Bloco refere que a empresa tem obti-do «importantes financia-mentos públicos», através do QREN, que ascendem acerca de 12 milhões de euros.

«O pagamento pon-tual da remuneração é uma das principais obri-gações das entidades em-pregadoras, sendo preo-cupante que uma empresa com esta dimensão pos-sa estar em risco de dei-xar de laborar, invocan-do a necessidade de um investimento para asse-gurar a laboração e o pa-gamento de salários», diz ainda o requerimento dos bloquistas.

Na resposta enviada à Lusa, a Solidal diz que está a negociar com dois investidores «credíveis» a tomada de uma partici-pação de controlo, tendo em vista a sua viabiliza-ção a longo prazo.

Acrescenta que, caso

as negociações em cur-so com os investidores tenham sucesso, «a em-presa tem condições pa-ra crescer e criar empre-go». Um dos investidores em causa é estrangeiro.

A administração da So-lidal acusa o Bloco de Es-querda de estar «intencio-nal e maliciosamente» a deteriorar a imagem da empresa, «em prejuízo dos trabalhadores».

Lembra que a preser-vação do valor da empre-sa e do negócio que de-senvolve é “fundamental” para o sucesso das nego-ciações em curso e, conse-quentemente, para a ma-nutenção dos seus postos de trabalho.

Redação/Lusa

A empresa de Esposende emprega 330 trabalhadores

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11.07.18 / QUARTA-FEIRA / Região / DIÁRIO DO MINHO 11 www.diariodominho.pt

JOSÉ MARIA COSTA DIZ QUE SE TRATA DE «uma oportunidade que não podemos perder»

Viana aplaude acordo sobre descentralização

O presidente da Câ-mara de Viana do Castelo, José Maria Costa, congratulou-

-se ontem com o acordo alcançado entre o Gover-no e os municípios sobre descentralização e finan-ças locais.

«É um bom acordo, atendendo às circuns-tâncias do país, acima de tudo é uma oportunida-de que não devemos per-der. Há valores que estão acima das meras transfe-rências financeiras. A des-centralização não se deve reduzir a meros envelo-pes financeiros. Eles são importantes, mas (...) va-mos ter agora possibilida-de de concretizar e reali-zar de forma mais célere e eficaz muitos dos an-

DMseios das nossas popu-

lações», disse, em decla-rações à agência Lusa, o autarca socialista.

A Associação Nacional de Municípios Portugue-ses (ANMP) encerrou on-tem o processo negocial com o Governo sobre des-centralização e finanças locais e garantiu um au-mento de dois a 10% das verbas a transferir para as autarquias.

Questionado sobre as críticas dos presidentes das Câmaras do Porto e de Vila Nova de Gaia, dis-se ser «natural».

«A unanimidade é qua-se uma matéria impossí-vel. Acho que este é um bom acordo e é uma opor-tunidade que temos nes-te momento. Os municí-

pios devem aproveitar até para demonstrarem que querem evoluir, no futu-ro, para outras áreas e até para outras componentes

financeiras», sustentou.Para o socialista que

lidera a Câmara da ca-pital do Alto Minho tra-ta-se de «uma grande

oportunidade dos mu-nicípios portugueses te-rem um papel importante na aproximação do poder às populações».

«Temos uma conjun-tura única que nunca ti-vemos no passado de po-dermos dar um passo em frente naquilo que é exi-gido por todos, que é a aproximação das deci-sões dos cidadãos. Na-turalmente, não há pro-jetos perfeitos, não há propostas perfeitas, esta-mos sempre a tempo de as melhorar, mas era preciso dar um sinal e acho que este é um sinal de grande convicção», referiu.

José Maria Costa, que é também presidente da Comunidade Intermuni-cipal (CIM) do Alto Mi-

nho, sublinhou ser «um partidário da regionali-zação», mas considerou que, «não podendo ser feita já, a descentraliza-ção é uma extraordinária oportunidade que os mu-nicípios têm de agarrar».

«Acima de tudo acho que este projeto foi fei-to com bastante diálogo, com uma grande concer-tação entre as várias forças políticas. É uma oportu-nidade que os municípios têm para mostrar ao Esta-do central que são capazes de fazer mais e melhor, com menos dinheiro, mas acima de tudo fazermos o que cidadãos nos exi-ge, que é menos Estado e mais proximidade. Is-so está ao nosso alcan-ce», destacou.

José Maria Costa

JOSÉ MARIA COSTA DIZ QUE SE TRATA DE «uma oportunidade que não podemos perder»

Viana aplaude acordo sobre descentralização

nos próximos dois anos

Viana investe cinco milhões para transformarsete mil toneladas de lixo em adubos naturais

O s serviços municipa-lizados de Viana do Castelo vão investir, nos próximos dois

anos, cinco milhões de euros para «desviar» do aterro sanitário mais de sete mil toneladas de re-síduos, transformando-os em adubos naturais.

«Com o projeto Viana Abraça pretendemos, nos próximos dois anos, des-viar 10% das 35 mil tone-ladas de resíduos que en-viamos, por ano, para o aterro sanitário», explicou o presidente do conselho de administração dos Ser-viços Municipalizados de Saneamento Básico de Via-na do Castelo, Vítor Lemos.

O responsável, que fa-lava ontem em conferên-cia de imprensa para apre-sentação daquela iniciativa, que prevê a distribuição, a partir desta semana, de

13.500 'kits' de composta-gem, referiu que aquele "comportamento cívico vai dar origem a um com-posto que poderá ser uti-lizado como fertilizante nos jardins e nas hortas" do concelho.

Vítor Lemos adiantou

que os compostores que vão ser distribuídos pela população «foram fabri-cados por utentes da dele-gação local da Associação Portuguesa de Pais e Ami-gos do Cidadão Deficien-te Mental e com materiais fornecidos por uma em-

presa do concelho».O projeto de recolha se-

letiva de biorresíduos ali-mentares, comparticipa-do em 85% por fundos do Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiên-cia no Uso de Recursos, te-rá vários «padrinhos».

Ontem, aos jornalistas foram apresentados dois, o intérprete de música tra-dicional portuguesa e can-tador ao desafio, Augusto Canário, natural de Viana do Castelo, e um padre da cidade, Renato Oliveira.

«O objetivo é que em ca-da uma das suas áreas de atuação, os padrinhos es-palhem a palavra sobre este projeto e ajudem a mudar o comportamento cívico da população», reforçou Vítor Lemos. O presiden-te da Câmara Municipal de Viana do Castelo, José Ma-ria Costa, também presen-te no encontro com os jor-nalistas, realizado na Praia Norte, sublinhou tratar-se de um «projeto inovador a nível nacional», que vem ao encontro do «trabalho de educação ambiental que o concelho está a fazer há alguns anos».

«Com a introdução de 13.500 kits de composta-gem pretendemos alterar os hábitos dos vianenses, procurando integrar-nos nas grandes metas ambien-tais do país e da União Eu-ropeia de redução da de-posição de resíduos em aterro sanitário», sustentou o autarca socialista.

José Maria Costa lem-brou que, «hoje, cada vez mais os resíduos são reu-tilizáveis» e que, neste ca-so, «poderão ser utilizados como fertilizante e ser de-volvidos à natureza».

O autarca realçou tam-bém a componente social do projeto, referindo que, «na área urbana do conce-lho, a poupança que for alcançada com valoriza-ção dos resíduos orgâni-cos, reverterá a favor de instituições de solidarie-dade social».

CMVC

Iniciativa Viana Abraça vai distribuir esta semana 13.500 kits de compostagem

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12 DIÁRIO DO MINHO / Região / QUARTA-FEIRA / 11.07.18www.diariodominho.pt

iniciativa da Sociedade Portuguesa de Angiologia e Cirurgia VascularObra passará a integrar percurso expositivo permanente

Guimarães caminhoucontra o sedentarismo

Pintura de Pillement no Paço dos Duques

Vários participan-tes juntaram-se, em Guimarães, pa-ra a "Caminhada

Contra o Sedentarismo", uma iniciativa da Socie-dade Portuguesa de An-giologia e Cirurgia Vas-cular (SPACV), à qual se juntou como parceira a Câmara Municipal de Guimarães.

Aquela iniciativa, que incluiu também uma ação de rastreio à Doença Ve-nosa Crónica (DVC) no Centro Cultural Vila Flor para toda a população, faz parte da campanha de prevenção "Alerta Doen-ça Venosa" lançada pela SPACV para sensibilizar para a patologia que atin-

ge cerca de 3 milhões de portugueses.

Inserida no 18.º Con-gresso da SPACV, que decorreu este ano em Guimarães, a caminha-da partiu do Centro Cul-tural Vila Flor. Médicos especialistas em cirurgia vascular e participantes no congresso juntaram--se à população, percor-rendo os 3 quilómetros de percurso pelo Centro Histórico da cidade. Para sensibilizar os habitan-tes de Guimarães para a doença crónica, evoluti-va e com um diagnósti-co muito subestimado, a organização proporcio-nou a oportunidade de se saber um pouco mais

sobre a saúde das pernas num rastreio à DVC que ocorreu antes e durante a caminhada.

A Doença Venosa Cró-nica é uma doença que afeta cerca de 30% da po-pulação portuguesa. Si-nais como pernas pesa-das, inchadas, cansaço são sinais de DVC. Mui-tos portugueses conhe-cem estes sintomas, mas tendem a desvalorizá--los. Esta doença tem um impacto significa-tivo na qualidade de vi-da das pessoas poden-do mesmo, em estádios mais avançados, evoluir para situações mais gra-ves – como é o caso das úlceras venosas.

U m óleo sobre tela intitulado «Paisa-gem com campo-neses e rebanho»,

da autoria de Jean Bap-tiste Nicolas Pillement, pertencente à Coleção do Novo Banco, passa-rá a integrar o percurso expositivo do Paço dos Duques de Bragança, em Guimarães.

A assinatura de Proto-colo de Cedência entre a Direção Regional de Cul-

tura do Norte e o Novo Banco decorre hoje, dia 11 de julho, pelas 11h30, no Paço dos Duques de Bragança, em Guimarães. Neste evento estarão pre-sentes o Diretor Regio-nal de Cultura do Norte, António Ponte, e o CEO do Novo Banco, António Ramalho.

A apresentação da pin-tura de Jean Baptiste Ni-colas Pillement, como Obra em Destaque, no Paço dos Duques em Gui-marães, onde integrará posteriormente o per-curso expositivo, con-cretiza-se no âmbito da ação do Novo Banco Cul-tura de disponibilizar ao público o seu património

Caminhada decorreu no centro histórico da cidade«Paisagem com camponeses e rebanho», da autoria de Jean Baptiste Nicolas Pillement

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artístico e cultural, atra-vés de parcerias com Mu-seus e outras entidades culturais, conforme es-tabelecido no protoco-lo assinado, em janeiro último, entre o Minis-tério da Cultura e o No-vo Banco.

O compromisso entre o Estado e o Novo Ban-co prevê realizar parce-rias com entidades pú-blicas e privadas, como museus e universidades,

de âmbito nacional e re-gional. Entre essas inicia-tivas está a concretização de um programa de de-pósito descentralizado da coleção de pintura do Novo Banco, colocando à fruição pública 97 obras de relevante valor artísti-co, em vários museus es-palhados pelo território nacional.

SobreJean Baptiste PillementComo pintor paisagista, Jean Baptiste Pillement (1728-1808) integra o dis-curso estético do Ilumi-nismo, centrado no inte-resse pela relação entre o Homem e a Natureza. Em-

bora frequentemente co-notado com uma pintura essencialmente decorati-va, Pillement faz parte de toda uma geração de pin-tores que já procurava a pintura ao ar livre, na al-tura ainda sem grandes meios técnicos para o fa-zer, e que, pelo modo co-mo olha para a paisagem como um todo e a consi-dera como tema de pin-tura por si só, geradora de sentimentos e emo-

ções, abre caminho para a pintura naturalista do século seguinte.

Pillement tira o maior partido dos recursos ex-pressivos da natureza, que observa minuciosamente, captando a atmosfera fí-sica do local e a tranqui-lidade bucólica dos diver-sos grupos de figuras. As suas qualidades de colo-rista destacam-se na ga-ma dos múltiplos tons de verdes e azuis que esten-dem a paisagem até ao ho-rizonte ou nas pequenís-simas pinceladas brancas que aplica nas suas figu-ras como pequenas tre-pidações de luz, que ele próprio definia como “le picant du clair obscur”.

DM

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11.07.18 / QUARTA-FEIRA / Região / DIÁRIO DO MINHO 13 www.diariodominho.pt

Complexo Escolar de Silvares avança para requalificação

Olimpíadas melhoram vida de seniores

Arequalificação do Complexo Escolar da EB1 de Teixu-gueiras, em Silva-

res, teve início esta se-gunda-feira, num projeto da Câmara Municipal de Guimarães, conforme o anúncio de Domingos Bragança na reunião de Câmara descentralizada em Silvares, no passado mês de fevereiro.

Naquele projeto pre-tende-se que a Escola das Teixugueiras fique acessí-vel a pessoas com mobi-lidade reduzida e trans-formar o recreio num espaço mais seguro e di-vertido para as crianças. Está planeado que am-bos os núcleos da escola fiquem acessíveis, exceto o 2.º piso. Um dos núcleos terá acesso também para a cantina e a parte poste-rior do recreio, através de rampas. Uma das instala-ções sanitárias existentes

O Multiusos de Gui-marães foi palco, ontem, do encerra-mento anual do pro-

jeto Olimpíadas Seniores de Guimarães, com a par-ticipação de centenas de idosos, em representa-ção de 38 instituições do concelho.

Em representação do presidente da Câmara Municipal, Paula Oliveira, vereadora da Ação Social, fez questão de «reconhe-cer o mérito no trabalho da equipa que abraçou es-te projeto», evidenciando o apoio da autarquia des-de a primeira hora. Desta-cou o «aumento da quali-dade de vida» das pessoas que integram as iniciati-

vas das Olimpíadas Se-niores porque «hoje em dia é importante enve-lhecer com qualidade de vida e saúde. Como tal, prática de atividade fí-sica é essencial», salien-tou. Acrescentou, ainda, a preocupação no combate ao isolamento dos idosos enaltecendo que, através deste projeto, «todos con-viveram, ganharam mui-tos amigos e combateram esse flagelo do isolamen-to». Paula Oliveira apon-tou ainda que «este traba-lho é para continuar com a colaboração de todos, desde as instituições, jun-tas de freguesia, técnicos e os professores que lan-çaram este desafio».

Hélder Silva, coorde-nador do projeto e do-cente de Educação Físi-ca com especialização em Treino Funcional, apelou à «urgência de interven-ção na vertente psicológi-ca e social» da população sénior. «Este é o motivo pela qual quase 50 ins-tituições abraçaram es-te projeto com a presen-ça de mil idosos em todo o concelho», realçou nu-ma alusão a «um cami-nho novo a seguir» por-que defende que «a ideia de competir mostra que são capazes».

Proporcionando aulas de treino funcional para a população sénior (+65 anos), as Olimpíadas Se-

Câmara de guimarães investe 100 mil euros

guimarães envolve centenas de idosos

Escola das Teixugueiras

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Dois detidos é o resulta-do de apreensões feitas pela Polícia de Seguran-ça Pública (PSP) de haxi-xe e heroína nas cidades de Barcelos e Guimarães. 

Segundo nota de im-prensa da PSP, a primei-ra ocorrência teve lugar, ontem, na cidade de Gui-marães, nomeadamente na avenida de São Gonça-lo. Na circunstância, a PSP deteve um cidadão com 46 anos de idade por estar na posse de heroína sufi-ciente para 52,9 doses, que

lhe foram apreendidas.Já em Barcelos, a PSP

deteve um jovem de 21 anos, na rua Irmãos São João de Deus, interce-tado na posse de haxi-xe suficiente para 17,88 doses, que lhe foram apreendidas.

«Os detidos foram no-tificados para comparece-rem, nos Serviços do Mi-nistério Público junto do Tribunal Judicial de Vila Nova de Famalicão», re-feriu ainda a PSP em no-ta de imprensa.

guimarães e barcelos

Detidos por posse de haxixe e heroína

na escola será adaptada. As rampas contemplam

uma inclinação de 6%, no caso da rampa que dá aces-so ao recreio ter apenas 0.90 cm de largura, sen-do colocado um corrimão de ambos os lados.

As instalações sanitárias

terão as medidas necessá-rias para adaptar a cadei-ras de rodas, bem como a altura e profundidades dos equipamentos.

No recreio a questão das águas pluviais era o assunto mais importante, pois atualmente a drena-

gem está a funcionar ao ar-livre e desprotegida e será readaptado o sistema ao colocá-lo debaixo do solo. Para dinamizar o es-paço optou-se por colocar alguns bancos e um cam-po de futebol. O projeto ascende a 100 mil euros.

Município apoia treino funcional de idosos

niores de Guimarães fo-ram dinamizadas, entre os meses de janeiro a julho, em 38 instituições par-ticulares de solidarieda-de social do concelho de

Guimarães com resposta na área do envelhecimen-to, num total de 1000 ido-sos que praticaram, sema-nalmente, atividade física. A metodologia de treino

utilizada foi o Treino Fun-cional com mais de 1200 horas de prática despor-tiva orientadas por qua-tro profissionais de edu-cação física.

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14 DIÁRIO DO MINHO / QUARTA-FEIRA / 11.07.18www.diariodominho.pt

ReligiãoA N O P A S T O R A L 2 0 1 7 / 2 0 1 8

DESPERTAR ESPERANÇA

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O mistério da morte atrai […]. Todavia, a curiosidade humana não quer

esperar e, assim, em tudo o que está […] ligado à morte, ansiamos,

mesmo sem querer, por ver ao menos um raio a sair através da porta

que se abriu para o outro e que depois se fecha, impenetrável e

incompreensível, atrás dele. TOMÁS HALÍK

A Irmandade de São Bento da Por-ta Aberta procedeu ontem, em frente à

basílica, à entrega formal dos kits de apoio ao pe-regrino ao Destacamento da Guarda Nacional Re-publicana (GNR) da Pó-voa de Lanhoso.

Como foi dito na edi-ção de ontem do Diário do Minho, de 14 de ju-lho até 15 de agosto, aos fins de semana e feria-do, os peregrinos conta-rão com dois postos de atendimento, em Santa Marta de Bouro, Amares, e Cerdeirinhas, Vieira do Minho.

Programada peregrinaçãoO programna da pere-grinação de hoje inicia, às 11h00, com a celebra-ção eucarística. A missa é presidida pelo Arcebispo Primaz, D. Jorge Ortiga, e solenizada pelo Grupo Coral do Sameiro e Ban-da da Branca, seguida de procissão.

Entre as 10h00 e as 18h00, os espaços do san-tuário contam atuações da Bandas da Carvalheira.

Dia 11 de julho, é dia de São Bento, considerado por Paulo VI, «missioná-rio da paz, formador da unidade, mestre da cul-tura e, principalmente, grande promotor da vida cristã e organizador da vi-da monástica ocidental».

«Não foi sem razão que Pio XII lhe chamou Pai da

Entrega de kits de apoio ao peregrino na véspera do Dia de São Bento

Celebração eucarística, às 11h00, é o ponto alto da Peregrinação anual

O destacamento da GNR da Póvoa de Lanhoso recebeu ontem os kits de apoio aos peregrinos

Europa», afirmou Pau-lo VI.

A eucaristia é transmi-tida em direto pelo face-book a partir das 10h30.

Sublinhe-se que o san-tuário de São Bento da Porta Aberta é um local de peregrinação contí-nua ao longo do ano e ao

longo dos 400 anos da sua existência. Provavelmen-te o maior afluxo de pe-regrinos situa-se a partir do século XVIII.

Verifica-se que qual-quer que seja o dia do ano, de noite ou de dia, há pe-regrinos que demandam a este lugar sagrado. Uns usando os novos meios de locomoção, outros, muitos deslocam-se a pé indivi-dualmente ou em grupo. Não podemos esquecer do número, sempre elevado, de turistas que buscam es-te Santuário da Natureza.

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Breves

VÁRZEA REALIZA FESTAS EM HONRADO PADROEIRO SÃO BENTO

Barcelos A paróquia de São Bento de Várzea, no arciprestado de Barcelos, prossegue hoje com as festividades em honra do padroeiro.

A missa solene, às 11h30, é o ponto alto do dia dedicado ao Pai da Europa, que conta ainda com eucaristias às 7h30 e 9h30. Às 16h00, tem lugar um momento de oração meditada do ter-ço e sermão proferido por Frei Fernado Ventu-ra. O religioso franciscano preside, de seguida, à majestosa procissão, que conta com centenas de figurados.

VENADE CELEBRA PAI DA EUROPACOM MISSA E BÊNÇÃO DOS CRAVOS

Caminha A comunidade paroquial de Santa Eulália de Venade, no arciprestado de Caminha, realiza hoje, às 19h00, a celebração eucarísti-ca em honra de São Bento. De seguida, proce-de à bênção e distribuição dos cravos bentos pe-la comunidade.

"MILITIA SANCTAE MARIAE" REALIZAPROFISSÃO DE NOVOS CAVALEIROS

Braga A igreja da Lapa, localizada no edifício da Arcada, em Braga, acolhe, nos dias 13 e 14 de julho, a profissão de novos cavaleiros e respeti-va “Benedictio novi milites" da Província de São Nuno de Santa Maria, da Militia Sanctae Mariae (MSM). No primeira dia, decorre, a partir das 21h30, a vigília e adoração até de madrugada do Santíssimo Sacramento. No dia 14, às 9h30, o Arcebispo Primaz, D. Jorge Ortiga, preside à celebração eucarística durante a qual confere o sacramental da “Benedictio novi milites”.

«Esta cerimónia realiza-se anualmente na Ca-tedral de Chartres. Em Braga, ocorre pela ter-ceira vez (as duas anteriores foram presididas D. Eurico Dias Nogueira, na Sé Catedral», refere em nota ao Diário do Minho o responsável pelo Departamento "São Beda, o Venerável" para as Comunicações Sociais, Frei José Aníbal Marinho Gomes. A MSM foi fundada em 1945 e erecta ca-nonicamente na Catedral de Chartres (França) e noutras dioceses, nomeadamente em Braga, por decreto de D. Francisco Maria da Silva.

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11.07.18 / QUARTA-FEIRA / Religião / DIÁRIO DO MINHO 15 www.diariodominho.pt

A Associação dos Jor-nalistas e Homens de Letras do Porto homenageia sexta-

-feira, dia 13 de julho, o bispo D. António Ferrei-ra Gomes, nos sessenta anos da “Carta a Salazar”, símbolo da resistência dos católicos ao Estado Novo. A sessão está mar-cada para as 18h30 e con-ta com as participações de D. Manuel Linda, bispo de Porto, e dos professores Anselmo Borges e Arnal-do Pinho.

Três especialistas na obra de António Ferrei-ra Gomes – D. Manuel Linda, Anselmo Borges e Arnaldo Pinho – aceita-ram o convite da associa-ção portuense e evocam o papel do antigo bispo do Porto na resistência à ditadura.

A 13 de julho de 1958, D. António Ferreira Go-

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Breves

SÃO BENTO DAS PERAS INICIAPROGRAMAÇÃO NO SANTUÁRIO

Vizela O santuário de São Bento das Peras, no arciprestado de Guimarães e Vizela, arranca ho-je com as atividades da programação comemo-rativa do Pai da Europa. O local de culto prevê a celebração de três missas campais, às 08h00, 11h00 e 20h00.

A programação religiosa prossegue, no dia 14 de julho, às 16h00, com a celebração eucarísti-cas, seguindo-se a saída em cortejo automóvel da imagem de São Bento para a igreja de São Mi-guel das Caldas de Vizela.

No dia seguinte, às 07h00, no mesmo local, tem lugar a eucaristia, seguindo-se a peregrina-ção até ao santuário vizelense. O Arcebispo Pri-maz, D. Jorge Ortiga, preside, às 10h00, à missa solene. No final, é exposto o Santíssimo Sacra-mento, procedendo-se, depois, a uma procissão eucarística até ao miradouro sul, que encerra com a bênção das populações dos vales de Vi-zela e Sousa.

SÃO PEDRO DE POLVOREIRA INAUGURAOBRAS DE RESTAURO DA IGREJA

Guimarães A paróquia de São Pedro de Pol-voreira, no arciprestado de Guimarães e Vizela, inaugura, no dia 14 de julho, as obras de requali-ficação e remodelação da fachada, espaços inter-nos e arte sacra da igreja da comunidade.

Concluídos os trabalhos, que duraram 18 me-ses, o Arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, presi-de à celebração eucarística de inauguração das obras.

«Neste sentido, o pároco, padre Francisco Xavier Gomes de Oliveira transmite a sua mais profun-da e sincera gratidão pela generosidade e empe-nho de todos», refere uma nota enviada ao Diá-rio do Minho, acrescentando que, «terminados os atos religiosos, será promovido um convívio com todos os presentes nos espaços envolven-tes do Centro Social da paróquia de Polvoreira».

ALBERGUE CIDADE DE BARCELOSCOMEMORA 7.º ANIVERSÁRIO

Caminho de Santiago O salão nobre dos Pa-ços do Concelho de Barcelos recebe na sexta-fei-ra, dia 13 de julho às 21h30, a 3.ª edição do "Bar-celos Hospitaleiro". Promovida pela Associação ACB – Albergue Cidade de Barcelos, a iniciativa integra-se nas comemorações do seu 7.º Aniversário.

"Barcelos Hospitaleiro" conta com a presen-ça de Celestino Lores, presidente da Associação de Amigas e Amigos do Caminho Português de Santiago, de Pontevedra, com uma apresenta-ção sob o tema "Caminho Português de Santiago: 25 anos de Hospitalidade". Após a apresentação, realiza-se uma partilha de experiências entre os albergues de Peregrinos do Caminho Português de Santiago presentes.

A entrada no evento é livre, não carecendo de inscrição.

mes endereça a Olivei-ra Salazar, presidente do Conselho, um longo “me-morandum” para um en-contro nunca realizado. Salazar aceitava receber o bispo do Porto, e duas vezes marcou audiência, com a condição de não fa-lar de política.

No entender do prela-do, os problemas que gos-taria de tratar não perten-ciam a essa esfera, eram problemas de Igreja. Por essa razão, enviara ao pre-sidente do Conselho esse “pró-memória”. De uma das partes, ou das duas, houve uma fuga e o tex-to confidencial começa a circular, torna-se públi-co, e tendo ficado para a História como a “Carta a Salazar”.

A Carta fez estremecer a ditadura. «Temos de ser francos, talvez brutais: o corporativismo português,

como outros já passados, foi realmente um meio de espoliar os operários do direito natural de as-sociação, de que o libera-lismo, em 91, os privara, e que tinham reconquistado penosa e sangrentamente. E a isto se chama corpo-rativismo; e com isto se quer comprometer e, na verdade, se comprome-teu, inútil mas terrivel-mente, a Santa Igreja. Is-to é pois um problema de Igreja…», escreve, a dado passo, D. António Ferrei-ra Gomes.

Pouco elegante com os resistentes, como é sabido, o presidente do Conselho, na primeira oportunida-de, responde ao bispo do Porto: força-o ao exílio, durante uma década.

«A grande e trágica rea-lidade, que já se conhe-cia mas que a campanha eleitoral [de 1958] reve-

lou de forma irrefragável e escandalosa», denuncia o prelado, «é que a Igreja em Portugal está perden-do a confiança dos seus melhores».

António Ferreira Go-mes regressou a Portugal na chamada “primavera marcelista”, mas continua-ria "persona pouco grata" ao regime, a polícia po-lítica sempre por perto a vigiar os seus atos públi-cos e a Censura a rasurar as suas palavras, o seu no-me, na imprensa.

O censor capitão Cor-reia de Barros, em novem-bro de 1969, dá a seguinte ordem à direção dos jor-nais: «Notícias e anúncios de um livro de Sofia de Mello Breyner – não di-zer, em título, que o livro é prefaciado pelo bispo do Porto e que a autora foi candidata no último ato eleitoral».

Homenagem a D. António Ferreira Gomesnos 60 anos da Carta a Salazar

iniciativa parte da Associação dos jornalistas e homens de letras do porto

Congresso debate destinodas igrejas sem culto

Iniciativa do Vaticano sublinha Exemplo português

O Vaticano apresen-tou ontem um con-gresso internacional que vai debater, en-

tre 29 e 30 de novembro, o destino a dar a igrejas que deixam de estar afe-tas ao culto das comuni-dades católicas.

«Dispensa de lugares de culto e gestão inte-grada de bens eclesiás-ticos culturais» é o mote da iniciativa, promovida em conjunto com a Con-ferência Episcopal Italia-na e a Universidade Pon-tifícia Gregoriana.

O programa inclui uma intervenção da diretora do Secretariado Nacio-nal dos Bens Culturais da Igreja, Sandra Costa Salda-

nha, sobre a experiência portuguesa na «formação de pessoal e compromis-so com a comunidade».

Falando aos jornalis-tas, o presidente do Con-selho Pontifício da Cul-tura, cardeal Gianfranco

Ravasi disse que os cri-térios para as novas uti-lizações de antigas igre-jas devem permitir que «no templo permaneça sempre algum valor de símbolo espiritual, cul-tural, social, no seio da

comunidade».Outra preocupação

passa por tutelar o patri-mónio e transferi-lo, por exemplo, para os museus diocesanos. Os promoto-res do congresso inter-nacional destacam que a diminuição das comuni-dades cristãs, o abando-no da prática religiosa e a escassez do clero têm levado ao encerramento e mesmo abandono de igrejas e outros locais de culto, um fenómeno que não é apenas uma questão dos últimos anos.

O tema volta a estar em cima da mesa por ocasião do Ano Europeu do Patri-mónio Cultural.

Redação/Ecclesia

Congresso acontece nos dias 29 e 30 de novembro

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16 DIÁRIO DO MINHO / QUARTA-FEIRA / 11.07.18www.diariodominho.pt

pedro vieira da silva

António Salvador, líder do SC Braga, garantiu, ontem, que Raul Silva não

está no lote de transfe-

ríveis. Abriu, todavia, as portas a Vukcevic...

«Não temos proposta de qualquer clube por-tuguês. Existiu sim uma proposta de fora, que con-sidero muito interessante

para o SC Braga e para o próprio jogador, mas ain-da assim ficou aquém do que pretendemos e, por isso, caiu», vincou o líder da SAD minhota, assegu-rando, ainda, que a chega-da do central Pablo Santos (ex-Marítimo) não está re-lacionada com uma even-tual saída de Raul Silva.

«A chegada do Pablo não significa nada. O Raul Silva é um jogador mui-to importante. A vinda do Pablo não tem nada a ver com a saída do Raul. Não vale a pena especu-lar. Há jogadores que es-tão disponíveis para sair desde que hajam propos-tas que sirvam as duas partes e nesse grupo de jogadores não está incluí-do o Raul Silva», vincou.

Depois de encerrado o dossier Raul Silva, Antó-nio Salvador admitiu que Rosic e Vukcevic podem deixar a pedreira, em-bora tenha revelado que não recebeu «proposta» pelo médio montene-grino.

Não vou esconder que o Vukcevic é um dos joga-dores que pode sair. Nes-te momento há três jo-gadores que podem sair, que estão nesse grupo. Se aparecer algo de concreto que possa interessar aos jogadores e ao clube, o SC Braga estará disponível para negociar. O Vukce-

presidente do sc braga nega existência de proposta dos dragões mas não fecha a porta a saídas

Salvador segura Raul Silva e liberta Vukcevic

SC BRAGAA equipa de Abel Ferreira perdeu, ontem, no Estádio 1.º de Maio, frente ao Leixões (2-1) no segundo jogo da pré-época.

AD OLIVEIRENSEO técnico Tonau está de regresso ao comando da AD Oliveirense, clube que voltará a competir no Campeonato de Portugal.

António Salvador na apresentação do protocolo

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DESPORTOESTÁDIO

CÂMARA DE BRAGAPAGA MAIS

2,5 MILHÕES

a parceria com a SABSEG Seguros

Reforço... para os sóciosO SC Braga anunciou um protocolo com a SAB-SEG Seguros, que pemitirá aos associados do clube, «sem qualquer custo adicional», ajudar o SC Braga, destacou Miguel Machado, o presidente do Con-selho de Administração da empresa bracarense.

«Hoje, o SC Braga lança aqui um novo reforço. Não para jogar em campo, mas sim um reforço pa-ra os nossos sócios. Sendo o Braga uma instituição e um clube de futebol, nos dias de hoje tem que se ser muito mais do que isso. Em parceria com a SABSEG, uma das maiores players em Portugal na intermediação de seguros, estabelecemos este pro-tocolo. Os nossos sócios e empresas da região po-

derão usufruir de vantagens que atualmente não as têm», vincou António Salvador.

Miguel Machado destacou que a parceria sur-ge após um «desafio do SC Braga», tendo em vista conseguir uma forma de ter receitas mais «corren-tes». «Há muitos seguros obrigatórios em Portugal, não apenas dois, são cerca de 70. Todos os sócios têm seguros e, se quiserem ajudar o seu clube, bas-ta transferirem para a sociedade de mediação de seguros que pertence ao SC Braga. Não precisam sequer de trocar de seguradora», destacou o res-ponsável da SABSEG Seguros, que esteve acompa-nhado por Alan e Abel Ferreira.

salvador admite chegadas após... saídas

«Reforços? Daqui a pouco o Abel Ferreira nem consegue treinar com tantos atletas»

O mercado está longe de estar fechado e, ontem, foi aventada a hipótese de Rosic rumar ao futebol turco. António Salvador garantiu que, para já, as portas, no que diz respeito a entradas, estão fechadas. «Temos reforçado a equipa em determinados setores e have-rá dois ou três jogadores a mais. Esses são os jogado-res que poderão sair. Reforços? Só saíram dois joga-dores "principais". Já chegaram cinco ou seis. Daqui a pouco o Abel não consegue treinar com tantos joga-dores. Nesta fase não vem mais ninguém. Se sair al-guém logo se verá», disse.

Quanto a contratação de Claudemir, que foge um pouco à política de contratações da SAD nos últimos anos, Salvador explicou que, no futebol atual, a idade «não conta, apenas o rendimento».

«Importa, apenas, a qualidade do jogador. A mim interessa-me o rendimento e a experiência que o joga-dor pode dar de imediato à equipa. As grandes trans-ferências do futebol europeu são jogadores acima dos 33 anos», sublinhou.

as principais metas para 2018/2019

Fase de grupos da Liga Europa e uma taça

Salvador recusou que, tendo em conta a atual situação de instabilidade do Sporting, seja quase uma obriga-ção ficar em terceiro, segundo ou primeiro, rivalizan-do com os três "grandes". «Para ficarmos à frente, tem de ser com uma conjuntura de resultados, um ano que possa não correr tão bem aos nossos adversários. O ano passado, o SC Braga teve um dos maiores orça-mentos de sempre e isso refletiu-se em campo, mas os outros ainda têm um orçamento muito maior. Mas há uma coisa que também digo: os orçamentos não ganham jogos. Interessa é focar-nos no nosso primei-ro objetivo, que é a passagem à fase de grupos da Liga Europa. Estamos a trabalhar para quando começar o campeonato estarmos preparados para uma grande época e alcançar aquilo que todos os adeptos desejam: chegar à final das taças de Portugal e Liga conquistar uma delas», destacou António Salvador.

O presidente dos bracarenses revelou que «já hou-ve conversas» com o atual presidente da SAD "leoni-na", Sousa Cintra, nomeadamente sobre a dívida do Sporting em relação ao argentino Rodrigo Battaglia.

vic, é um jogador que ao longo destes cinco anos deu tudo a este clube e pode ter a ambição de ter outro projeto na carreira dele. Se for bom para ele e para o SC Braga, as par-

tes chegarão a um enten-dimento. Se não aconte-cer vai ficar cá de corpo e alma, porque gosta do clube e da cidade, e certa-mente vai fazer uma gran-de época», resumiu.

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11.07.18 / QUARTA-FEIRA / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 17 www.diariodominho.pt

JOsé costa lima

O velhinho Estádio 1.º de Maio foi palco, na tarde de ontem, do segundo jogo de

pré-época do Sporting de Braga. Depois do triunfo frente à equipa B, naque-le que foi o primeiro tes-te não oficial de 2018/19, os arsenalistas saíram der-rotados perante um opo-sitor da 2.ª Liga, isto a poucos dias do início do estágio que vão realizar no Algarve.

A falange de adeptos dos guerreiros, essa, não faltou à chamada e foram quase 3 mil os adeptos que quiseram ver de perto os novos reforços à disposi-ção de Abel Ferreira, num entusiasmo nas bancadas que esteve longe de ser igualado nas quatro linhas. O trabalho mal começou e

é natural que várias arestas estejam por limar…

Murilo, ex-Nacional, foi o único dos reforços a merecer o estatuto de titu-lar, assim como Alef, bra-sileiro que regressou à Pe-dreira após empréstimo e que com a saída iminen-te de Vukcevic tem fortes possibilidades de assegu-rar um lugar no plantel. Lucas (central) e Singh (avançado), ambos da pro-venientes da equipa B, fo-ram as restantes novida-des do “onze”.

As temperaturas altas contribuíram para um jo-go lento de parte a parte e raros foram os lances vis-tosos protagonizados pe-las equipas. Xadas con-verteu um penálti aos 26, após falta sobre Paulinho, mas pouco depois da meia hora o Leixões conseguiu igualar a partida. Uma de-

SC Braga perde com o Leixões no segundo teste da pré-época

Entusiasmo não evita derrota

satenção de toda a linha defensiva caseira permitiu o 1-1 de Ricardo Barros.

Com muitas mudan-ças ao longo do encontro, Abel Ferreira aproveitou para tirar notas e dissipar dúvidas quanto ao está-gio que começa amanhã. O técnico que terá, certa-mente, ficado agradado com a prestação de Ailton, lateral esquerdo que mais se destacou entre as caras novas do plantel.

Ainda assim, foi já com o antigo estorilista em campo que o Leixões chegaria à cambalhota, com Erivaldo a aprovei-tar nova desatenção da li-nha recuada do Sporting de Braga (61’).

Aos 78’, Lukic subiu en-tre os centrais contrários e esteve perto de evitar a derrota arsenalista, mas a bola cabeceada pelo cen-

tral embateu no poste, naquela que foi uma das poucas oportunidades cla-ras de golo criadas pe-lo Braga.

Alef foi um dos jogadores que mereceu a titularidade no jogo de ontem

como jogaram os novos

Ala esquerda prometeMurilo – O extremo brasileiro teve bons apon-tamentos no lado esquerdo do ataque. Efetuou alguns cruzamentos perigosos e que mereceram a aprovação do “tribunal” bracarense.

Alef – Tem nova oportunidade de se fixar no plantel e, pelo que se viu ontem, quer aproveitá--la com unhas e dentes. Sem medo de conduzir o jogo, foi importante nas recuperações de bola.

João Novais – Jogou numa posição mais recua-da do que aquela a que nos habituou. Atuan-do ao lado de Fransérgio no meio-campo (du-plo pivô), o ex-Rio Ave não mostrou tudo o que sabe, ele que é talvez o nome mais sonan-te de 2018/19.

Eduardo Teixeira – Quis fazer muita coisa de uma vez só e isso não ajudou o extremo a rea-lizar uma exibição positiva. Perdeu-se em fin-tas e em algumas atrapalhações com a bola.

Ailton – Tal como Murilo, o defesa esquerdo foi dos melhores entre as caras novas. A rapidez pelo flanco e a vocação ofensiva deixaram boa impressão a quem viu o ensaio. Abel incluído.

no teste com o leixões

Quatro de forae 28 utilizadosAbel Ferreira chamou 30 jogadores para este par-ticular com o Leixões e apenas Tiago Sá e Ma-theus não defrontaram os matosinhenses, ou seja, o técnico utilizou 28 futebolistas no parti-cular de ontem. De fora da ficha de jogo ficaram os mais recentes reforços dos arsenalistas, Pablo Santos e Claudemir, assim como o lesionado Ri-cardo Ferreira. Trincão está ao serviço dos sub-19de Portugal e também não teve oportunidade de se mostrar.

Braga B venceu MerelinenseNa Cidade Desportiva, o Braga B venceu o Me-relinense por 5-1. Denisson, Midana, Manuel Na-mora, André Ribeiro e o reforço Jaílson foram os autores dos golos arsenalistas.

Abel comentou derrota «Fazer as coisas de forma simples»Abel Ferreira referiu, após a derrota de ontem, que es-tá a dar «oportunidades a todos» de pertencer ao plan-tel do Sporting de Braga, mas ressalvou que quer ver os jogadores «totalmente comprometidos com o coletivo». «Temos tido uma carga intensa, não tem havido folgas e os resultados interessam. Quem está no Braga tem de jo-gar para ganhar sempre e, por isso, temos de fazer bem as coisas e de forma simples. Foi isso que pedi aos joga-dores e foi dessa forma que fizemos uma grande tempo-rada. A pré-época também serve para sentir o sabor das

derrotas e para saber o que custa perder. Só estando nos limites é que estamos mais próximos de vencer», alertou o técnico do Sporting de Braga, acrescentando que vai “tomar decisões” nos próximos dias e que se prende com a redução do número de jogadores no plantel.

«Vamos ter de tomar decisões nos próximos dias. Es-tes dois jogos serviram precisamente para perceber quem vai fazer parte do plantel. Alguns jogadores tive-ram a oportunidade de se mostrar, sobretudo os que fi-zeram uma boa época na equipa B, assim como os joga-dores que chegaram a meio da última época. O plantel está extenso», admitiu.

ESTÁDIO 1.º DE MAIO

Árbitro Andreia Sousa (AF Braga), Ri-cardo Cunha e Patrícia Ferreira

SC Braga 1Marafona, Diogo Figueiras, Bruno Viana, Lucas, Sequeira, Alef, Ryller, Xadas, Mu-rilo, Luther e Paulinho. Jogaram ainda: Fábio Mar� ns, Fransérgio, João Novais, Wilson, Eduardo Teixeira, Tiago Pereira (gr), Marcelo Goiano, Rosic, Lukic, Raul Sil-va, Ailton, Esgaio, Loum, Vukcevic, Ricardo Horta, Dyego Sousa e Hassan.

Treinador Abel Ferreira

Leixões 2Tony, Tiago Moreira, Anthony, Bura, De-rick, Amine, Lawrence, Breitner, Evandro, Kukula e Ricardo Barros. Jogaram ainda: Rui Nibra (gr), Fábio Matos (gr), Jorge Silva, Chris� anno, Cei� l, Pepo, Bernardo Mar-� ns, João Rodrigues e Erivaldo.

Treinador Filipe Gouveia

Golos: 1-0, Xadas, 26’; 1-1, por Ricardo Barros (32’); 1-2, por Erivaldo (61’)

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18 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / QUARTA-FEIRA / 11.07.18www.diariodominho.pt

O Vitória de Guimarães confirmou, ontem, a cedência do defe-sa brasileiro David

Luís ao FC Famalicão, e do português João Vigá-rio ao Estoril Praia.

David Luís chega a Fa-malicão por empréstimo

de uma temporada. Da-vid Luís, 23 anos, chega a Famalicão depois de uma temporada ao serviço da equipa B dos vimaranen-ses, na qual fez 32 jogos e apontou dois golos.

«Conheço a força dos adeptos do Famalicão e

Vitória de Guimarães

Vigário cedido ao Estorile David Luís ao Famalicão

espero demonstrar o meu valor neste grande clube», disse o atleta, que assumiu a sua vontade de «ajudar todo o grupo a atingir os objetivos definidos».

Vigário no EstorilO clube minhoto infor-

mou, igualmente, ter ce-dido João Vigário (22 anos) ao Estoril igualmente por empréstimo.

Elias renovaO Vitória informou, ain-da, ter renovado contra-to com o jovem Elias, que fazia parte da equi-pa de juniores, e que ago-ra se vinculou ao clube até 2020.

Vitória defronta hoje OliveirenseO Vitória prossegue o es-tágio na Figueira da Foz e, hoje, em Quiaios, de-fronta a UD Oliveiren-se, no segundo jogo de pré-temporada.

No mesmo palco, mas a partir das 10h30 de sá-bado, o Vitória mede for-ças com o Tondela.

Terminado o estágio,o Vitória vai defrontar o CD Aves a 18 de julho (quar-ta-feira). O encontro es-tá marcado para o Está-dio do CD Aves, às 20h00.

David Luís e João Vigário

por quatro anos

Cristiano Ronaldona JuventusO futebolista português Cristiano Ronaldo as-sinou contrato com a Juventus válido por qua-tro anos, anunciou o clube italiano, que paga ao Real Madrid 100 milhões de euros.

«A Juventus comunica que chegou a acordo com o Real Madrid para a aquisição a título de-finitivo dos direitos desportivos do futebolis-ta Cristiano Ronaldo a troco do pagamento de 100 milhões de euros, pagos em duas épocas», lê-se no comunicado do campeão italiano, que desembolsa ainda 12 ME relativos ao mecanis-mo de solidariedade e gastos acessórios.

O clube de Turim acrescenta que assinou com Cristiano Ronaldo um contrato válido até 30 de junho de 2022.

Aos 33 anos, o capitão da seleção portugue-sa vai defender o quarto clube na carreira sé-nior, depois de Sporting (2002/03), Manches-ter United (2003/04 a 2008/09) e Real Madrid (2009/10 a 2017/18).

Cinco vezes vencedor da Bola de Ouro, em 2008, 2013, 2014, 2016 e 2017, Cristiano Ronal-do estava ligado contratualmente até 30 de ju-nho de 2021 ao emblema "merengue", ao serviço do qual conquistou quatro Ligas dos Campeões, dois Mundiais de Clubes, duas Supertaças Eu-ropeias, dois campeonatos, duas Taças do Rei e duas Supertaças de Espanha.

A Juventus domina o historial do campeona-to italiano, com 34 títulos de campeão, sete dos quais conquistados ininterruptamente desde 2011/12 – os quatro últimos sob o comando do atual treinador, Massimiliano Allegri.

dia 19 de julho

Maria da Fonte reúneem assembleia-geralO SC Maria da Fonte reúne em assembleia-geral ordinária no dia 19 de julho, a partir das 21h00, na sua sede social, sita na rua Comandante Luís Pinto da Silva, na Póvoa de Lanhoso.

A reunião destina-se à discussão e votação do Relatório de Gestão e Contas e do Plano de Ati-vidades e Orçamento apresentados pela Direção para o exercício social de 2018 a 2019.

e um vitoriano

Três arsenalistasno europeu sub-19

Três futebolistas do Sporting de Braga e um do Vitória de Guimarães, fazem

parte da lista de convoca-dos por Hélio Sousa para representar a seleção por-tuguesa de futebol sub-19 no europeu da categoria, a disputar entre 15 e 29 de julho, na Finlândia.

Do Sporting de Braga foram convocados David Carmo, Francisco Mou-rão e Trincão, e do Vitó-ria, Romain Correia.

De fora ficou Rafael Leão, que rescindiu con-

trato com o Sporting. O avançado atualmente sem clube, constava na pré-con-vocatória mas não chegou a integrar o estágio, falhou a lista final, assim como o guarda-redes Ricardo Ben-jamin, o defesa João Costa e o extremo Pedro Neto.

De acordo com a FPF, o defesa Diogo Leite vai falhar igualmente o tor-neio, mas por não ter ti-do dispensa do seu clube, o FC Porto.

Portugal estreia-se no Euro-2018 de sub-19 frente à Noruega, na segunda-fei-

ra, a partir das 13h00 (ho-ras em Lisboa), defrontan-do a Itália em 19 de julho, a partir das 18h30, e a Fin-

lândia no dia 22, às 16h30. Destaque, ainda, para a

presença de Diogo Teixei-ra, do Rio Ave.

Seleção portuguesa sub-19

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11.07.18 / QUARTA-FEIRA / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 19 www.diariodominho.pt

Estádio Municipal de Braga

Câmara paga mais 2,5 milhões... e juros

O Tribunal Administra-tivo e Fiscal de Braga condenou o Municí-pio de Braga a pagar

mais 2,5 milhões de euros ao consórcio responsável pelo projeto do novo Es-tádio Municipal da cida-de, construído para aco-lher o Euro 2004.

Na sentença, datada de 6 de julho e a que a Lusa ontem teve acesso, o tri-bunal condena ainda o município a pagar os ju-ros vincendos, à taxa le-gal, desde a instauração da presente ação, em 2006, até ao seu efetivo e inte-gral pagamento.

O município terá ain-da de pagar os honorá-rios relativos a trabalhos não executados à data da instauração da ação e, en-tretanto, executados, rele-gando para a execução de sentença a determinação do respetivo valor.

O advogado do muni-cípio, Fernando Barbosa e Silva, adiantou que vai re-

correr da decisão, consi-derando que o tribunal fez uma “deficiente aprecia-ção do conjunto da pro-va produzida, quer de na-tureza documental quer testemunhal, bem como uma inadequada aplica-ção da lei”.

Manifestou-se ainda “convicto” de que os tri-bunais superiores revoga-rão esta decisão.

A ação foi interposta por Souto Moura – Ar-quitetos e AFAssociados, Projetos de Engenharia.

Alegaram que, mesmo tendo inicialmente aceita-do a contratação dos pro-jetos do Complexo Des-portivo de Braga, que inclui o “estádio da pe-dreira”, por preço fixo, o consórcio tem direito ao “ajustamento” dos hono-rários, já que o progra-ma inicial foi por diversas vezes alterado por decisão do município, por exigên-cias impostas pela topo-grafia e geologia locais e

por exigências de outras entidades, nomeadamen-te da UEFA, no âmbito da preparação para o Europeu de Futebol, em 2004.

Sustentam que essas al-terações levaram “objeti-vamente” à necessidade de execução de mais tra-balhos não previstos.

Acrescentam que a ocorrência de deficiên-cias de construção e a pró-pria situação de urgência na prossecução das obras conduziram a trabalhos adicionais e a um esforço suplementar de acompa-nhamento técnico perma-nente da obra que “extra-vasa o que se considera ser exigível”, nos termos das Instruções para o Cálcu-lo de Honorários Referen-tes aos Projetos de Obras Públicas.

O Município de Braga contestou, pugnando pe-la improcedência da ação.

Sustentou que foi acor-dado entre as partes que,

qualquer que fosse a solu-ção arquitetónica e de en-genharia, o valor dos ho-norários finais seria fixo.

Esse valor tinha sido fi-xado em 3,7 milhões de euros.

Alegou ainda o muni-cípio que a cláusula de preço fixo assumiu “ca-ráter essencial” no âmbi-to do negócio ajustado e

que as pretensas vicis-situdes alegadas pelo

consórcio “mais não são do que ocor-rências absoluta-mente normais e previsíveis”.

Segundo o mu-nicípio, a configu-

ração atual da obra “não importou traba-

lhos acrescidos” para o consórcio e houve equi-pamentos que não foram efetivamente projetados pelo mesmo.

Autarquia tem que pagar

juros desde 2006

Mesquita Machado optou por solução "mais arrojada"O tribunal deu como pro-vado que, durante o de-senvolvimento do proje-to, o consórcio apresentou à câmara, para opção, dois conceitos diferen-tes de estádio: o concei-to atual e um outro estu-do, mais convencional e económico.

A escolha da câmara, então liderada pelo so-cialista Mesquita Macha-do, recaiu sobre a solução “mais arrojada”.

Esta opção foi posterior à fixação dos honorários do consórcio, tendo im-plícita uma “significati-va” variação do valor da obra e da sua complexi-dade técnica.

O tribunal considera que as caraterísticas do Es-tado Municipal de Braga

lhe conferem um “cará-ter de complexidade sem paralelo”.

Ainda de acordo com os factos dados como pro-vados pelo tribunal, os honorários dos projetos foram estabelecidos em função do programa de-finido pela Câmara de Braga.

O programa inicial foi “por diversas vezes” ajus-tado por decisão da câ-mara, por exigências im-postas pela topografia e geologia locais e por exi-gências de outras entida-des, nomeadamente da UEFA, no âmbito da pre-paração para o Euro 2004.

«Tais alterações con-duziram objetivamente à necessidade de execu-ção de mais trabalhos, não previstos», refere ainda o tribunal.

Lusa

Estádio Municipal continua a ser uma "pedreira" de encargos para o Município

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20 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / QUARTA-FEIRA / 11.07.18www.diariodominho.pt

nau volta assim ao ban-co de suplentes, uma vez que a última vez que tal tinha acontecido foi em 2016/17, quando assumiu o comando da AD Fafe, na

campeonato de portugal

Tonau regressa à AD Oliveirense

II Liga, antes de ser substi-tuído por Manuel Montei-ro (os fafenses acabaram por ser despromovidos).

Segue-se uma nova etapa na carreira de To-

nau marcada por passa-gens, entre outros, por clubes como Vilaverdense, FC Amares, Tourizense e Sporting de Braga e Vitó-ria de Guimarães (ambos nos escalões de formação).

Equipa já inicioua pré-temporada Anunciado o ingresso de Tonau na AD Oliveiren-se, a equipa começou on-tem a pré-temporada, ten-do realizado o primeiro treino com 21 jogadores. O grupo trabalhou ontem no Campo de Ribes, sob a orientação de Tonau.

Há ainda novas contra-tações por anunciar e re-novações por confirmar, dossiês esses que serão tratados o quanto antes para que a AD Oliveiren-se possa realizar um cam-peonato longe dos lugares de despromoção.

Tonau sucede a Emanuel Simões

Mundial de futebol

França na finalA França venceu ontem a Bélgica por 1-0 e qua-lificou-se pela terceira vez na sua história para a final de um Mundial de futebol. Em São Peters-burgo, na Rússia, foi o central Samuel Umtiti a dar o golo da vitória aos franceses, com um ca-beceamento aos 51 minutos, a corresponder a um canto de Griezmann, antecipando-se a Fellaini.

A França disputará no domingo a sua tercei-ra final em campeonatos do mundo, depois de ter vencido a competição em casa, em 1998 fren-te ao Brasil, e ter perdido a final de 2006 diante da Itália, numa edição disputada na Alemanha.

Na final, os franceses vão defrontar o vence-dor do encontro de hoje entre a Croácia e In-glaterra (19h00).

Braga B

Thales no AroucaO defesa lateral Thales é reforço do Arouca, de-pois de cinco épocas ao serviço do Sporting de Braga B. Com 114 jogos ao serviço dos bracaren-ses, o lateral direito de 24 anos vai agora servir a equipa de Miguel Leal, naquela que é a 13.ª con-tratação do Arouca.

Sporting

Bruno Fernandes continuaO futebolista Bruno Fernandes afirmou ontem que optou por regressar ao Sporting por terem sido garantidas melhorias na segurança da Aca-demia, em Alcochete, e que, apesar de ter assi-nado novo contrato, manteve as condições sa-lariais inalteradas.

«O ordenado foi melhorado pelo meu em-presário, mas rejeitado por mim. Voltei com as mesmas condições. Se fosse pelo facto financei-ro, não estaria aqui. Se sair um dia, quero sair pe-la porta grande. Tive propostas muito mais van-tajosas a nível financeiro. Não foi falta de clubes interessados que fiquei no Sporting», afirmou Bruno Fernandes.

«Foi-me garantido que o clube está a traba-lhar para melhorar a segurança. Que está a tra-balhar para dar segurança a mim, à minha famí-lia, a todos. Voltei porque o projeto desportivo continua o mesmo, porque me sinto feliz aqui, sinto-me em casa, e porque o Sporting quer es-crever uma nova página», disse.

Ex-Sc Braga

Inês Queirogano BenficaO Benfica anunciou ontem mais um reforço pa-ra a equipa de futebol feminino. Trata-se de Inês Queiroga, de 18 anos, que na época passada re-presentou o Sporting de Braga.

JOSÉ COSTA LIMA

Tonau está de regres-so à AD Oliveirense e vai ser o treinador da equipa famali-

cense em 2018/19, con-firmou o clube, na sua pá-gina oficial do Facebook.

O técnico de 51 anos sucede assim a Emanuel Simões, que deixa o clube após uma época em que garantiu a permanência do clube no terceiro es-calão nacional.

Depois de alguma in-definição quanto ao no-me do líder da equipa sénior, a direção da AD Oliveirense optou por fa-zer regressar Tonau ao emblema famalicense, ele que em 2015/16 já tinha orientado o clube, tam-bém no Campeonato de Portugal.

Aceite o convite, To-

DM

dra Rodrigues e Pedro Pereira, estando Rúben Rei incumbido do trei-no específico de guarda--redes. Este projeto pro-cura o desenvolvimento individual e integral dos jogadores contextualiza-

em trandeiras, de 16 a 20 de julho e de 23 a 27 de julho

Individual Football Academy complementa trabalho dos clubes

do no jogo.As sessões vão decor-

rer em duas semanas dis-tintas (16 a 20 e 23 a 27 de julho) no Campo da Boa-vista em Trandeiras, das 09h30 às 13h00.

Esta iniciativa é dire-

cionada a jovens nasci-dos entre 2004 e 2010 que queiram aprimorar a suas qualidades como atleta, tendo em conta a evolução técnica, táctica, coordenativa e mental, num ambiente de trei-no motivador e positivo.

Os jovens terão acom-panhamento constante parte dos treinadores, através da observação direta ou com recurso as gravações dos treinos.

Esta ação serve para complementar o trabalho feito nos clubes de fute-bol sendo orientado para o desenvolvimento indi-vidual do atleta.

A inscrição tem o cus-to de 40 euros (1 semana) ou 70 euros (2 semanas) e inclui o seguro.

Treinos decorrem em Trandeiras, no campo da Boavista

nestas férias de ve-rão vai ser imple-mentado em Bra-ga um novo projeto

no futebol de formação, denominado Individual Football Academy, cria-do pelos professores San-

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ex-merelinense

Miguel assinoupelo Santa MariaO Santa Maria FC as-segurou a contratação do lateral-esquerdo Miguel Fernandes (ex--Merelinense). Trata--se de um regresso ao emblema de Galegos do defesa que repre-sentou o clube bar-celense em 2012/13, 2013/14 e na primei-ra metade de 2014/15.

O Santa Maria já tinha assegurado os concursos de Tiago São Bento e Luís Sal-gueiro (naturais de Galegos e formado no clube barcelense), Ricardo Martins (barcelense) e Car-linhos – todos oriundos do Forjães –, e ainda Branca (ex-Brito SC) e Police (ex-Sequeirense).

O técnico João Salgueiro tem já confirmados 22 jogadores no plantel. O emblema barcelense já tinha anunciado as renovações de David Rodri-gues, José Pedro, André Correia, Rui Rato, Diogo Sousa, Xavi, Marinho, Rúben Ribeiro, Joel Fer-reira, Telmo Pinto, Pedro Esteves, Naifas, Már-cio Lopes, Tiago Torres e Edivaldo. pedro vieira da Silva

Oportuguês João Pei-xoto (Sporting de Braga), que con-quistou, no passado

domingo, a medalha de bronze na prova dos 800 metros do campeonato da Europa de atletismo de ju-venis, estabelecendo um

atleta do sc braga foi medalha de bronze nos europeus (juvenis)

Bracarense João Peixoto com receção calorosa

novo recorde nacional do escalão, em Gyor, na Hun-gria, foi recebido, na ma-drugada de segunda-feira, na Estação de Coimboios de Braga, por dezenas de familiares e amigos.

João Peixoto concluiu a final em 1.49,42 minu-tos, menos três segundos do que a anterior melhor

Atleta do SC Braga ficou surpreendido com a receção de familiares e amigos

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marca nacional (1.57,44), que estava na posse de Fá-bio Gonçalves (Benfica), desde 2007.

O britânico Max Burgin conquistou o título euro-peu, com 1.47,36, e o espa-nhol Eric Guzman arreca-dou a prata (1.49,19).

Na chegada à capital do Minho, o jovem bracaren-

se ficou surpreendido com a receção calorosa a que teve direito, com muitos abraços, beijos, cumpri-mentos e cânticos à mistu-ra, com a bandeira de Por-tugal e uma tarja — «És o nosso orgulho», podia ler--se – como pano de fundo na Estação de Comboios de Braga.

Miguel Fernandes

pró-nacional da af braga

Reko reforça AD Esposende

Reko foi confirmado como reforço do Esposende

JOSÉ COSTA LIMA

O Esposende continua ativo no mercado e assegurou mais uma contratação para a

nova temporada, em que vai novamente competir na Pró-Nacional da AF Braga. Reko, avançado, é um dos nomes confirma-dos para 2018/19, futebo-lista de 26 anos que na úl-tima época vestiu as cores do GD Prado. O atacante reencontra o técnico Aní-bal Ferreira, com quem trabalhou em Forjães, cor-ria a época 2015/16.

Outro nome assegura-do pelo Esposende para a nova temporada é o de Bruno, ex-Marinhas, que vai reforçar a ala esquer-da da defesa.

O Esposende volta à Pró-Nacional, pelo tercei-ro ano consecutivo. De-pois de Carlos Viana ter li-derado a equipa nas duas épocas anteriores (o téc-nico rumou ao vizinho Forjães), é a vez de Aníbal Ferreira assumir a equipa sénior esposendense, téc-nico que aceitou o convi-te endereçado pela dire-ção de Manuel Pereira,

eleita nos primeiros dias deste mês, para voltar ao ativo, depois de na tem-

porada finda ter estado à frente do Martim, na Di-visão de Honra.

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22 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / QUARTA-FEIRA / 11.07.18www.diariodominho.pt

Filipe Carneiro, que representa a Asso-ciação de Boccia Luís Silva, Vila Nova de

Famalicão, voltou a evi-denciar se ao sagrar-se vi-ce-campeão nacional das distâncias de 100 metros e 400 metros em cadeira de rodas, na classe T54, atrás do jovem Rafael Neto da Associação Jorge Pina de Lisboa. O feito foi conse-guido no fim de semana, durante os campeonatos de Portugal disputados em Leiria.

Esta foi a terceira vez consecutiva, que Filipe Carneiro alcançou o pó-dio nacional nestes cam-peonatos, promovendo a inclusão e o desporto para todos, tendo sido um mo-

mento alto no fim de se-mana, pela importância que estes atletas represen-tam, pela sua dedicação, capacidade de superação e motivação para atingir objetivos, ultrapassando as barreiras que lhes são inerentes.

Filipe Carneiro já parti-cipou esta época nos Cam-peonatos do Mundo IWAS no Algarve, no Meeting internacional de Barce-lona, Meeting de Braga e Meeting da Maia, on-de melhorou os seus re-cordes pessoais nas pro-vas de 100 metros e 200 metros, o que lhe poderá possibilitar uma partici-pação nos campeonatos da Europa a realizar em agosto, em Berlim.

Atletismo adaptado

Famalicense Filipe Carneiro vice-campeão nacional

Filipe Carneiro

Pavilhão aníbal nascimento

Sarau de ginásticaem Vieira do MinhoO Pavilhão Aníbal Nascimento acolheu, no pas-sado sábado, o sarau de ginástica rítmica promo-vido pelo Ginásio Clube de Vieira.

O evento que contou com o apoio do Municí-pio de Vieira do Minho, teve por objetivo apre-sentar e dar a conhecer todo o trabalho desen-volvido pelas atletas, que integram o Ginásio Clube de Vieira. O momento representou tam-bém o culminar das atividades desportivas de-senvolvidas durante o ano desportivo.

Tratou-se de um espetáculo desportivo, to-do ele dinamizado por jovens do concelho, que contou também com a presença do presidente da Câmara Municipal, António Cardoso, que fe-licitou o grupo de ginastas e respetivos respon-sáveis pelo trabalho apresentado.

voleibol

Pedro Ribeiro no FACPedro Ribeiro, 24 anos, central, ex-GC Vilacon-dense, é reforço do Famalicense Atlético Clube para a temporada 2018/19.

Pedro fez a sua formação no GC Vilaconden-se, clube que representou até à época passada. No seu percurso, representou Portugal nos es-calões de formação e tem já experiência de pri-meira divisão.

Pedro Ribeiro junta-se a Nélson Brízida, Nél-son Lemos, Diogo Silva, André Marques, Álvaro Ferreira, Artur Resende, Manuel Carvalho, Jor-ge Graça (ex-Caldas), Francisco Fabião e Gilson França (ex-Castelo Maia).

Volta a França

Columbiano Gaviriavenceu etapaO colombiano Fernando Gaviria (Quick-Step Floors) venceu ao "sprint" a quarta etapa da Vol-ta a França em bicicleta, enquanto o belga Greg van Avermaet (BMC) conservou a liderança da classificação geral individual. Gaviria, que já ti-nha vencido no primeiro dia de prova, somou o segundo triunfo ao cumprir os 195 quilómetros entre La Baule e Sarzeau em 4:25.01 horas, ba-tendo ao "sprint" o eslovaco Peter Sagan (BORA--hansgrohe), segundo com o mesmo tempo, e o alemão Andre Greipel (Lotto Soudal), terceiro.

Hoje, Van Avermaet defende a camisola ama-rela na quinta etapa, numa ligação de 204,5 kms.

Vila Nova de Famalicão

AD Castelões recebeumedalha de mérito municipal

A Associação Despor-tiva de Castelões, ADECA, que está a comemorar o seu

25 aniversário, inaugu-rou no fim de semana as obras de remodelação do campo de ténis. A inter-venção que contou com um apoio municipal de cerca de 15 mil euros im-plicou a requalificação do piso e vedação, entre ou-tras melhorias.

Na inauguração das obras, o vereador do Des-porto, Mário Passos, des-tacou o dinamismo da ADECA e o trabalho de-senvolvido em prol do desporto e da juventude no concelho. O responsá-vel recordou o passado da associação e afirmou que o “futuro está garantido”.

Também o presiden-

te da Junta de Freguesia, Francisco Sá, se mostrou muito satisfeito com a conclusão das obras, que vão beneficiar toda a freguesia.

Refira-se que a Associa-ção Desportiva de Caste-

lões foi fundada em 1993 e tem promovido uma atividade intensa e dinâ-mica no desenvolvimen-to desportivo da comuni-dade, nomeadamente na promoção do atletismo, do futsal e dos desportos

motorizados.A Associação foi con-

templada com a Medalha de Mérito Municipal Des-portivo, na sessão solene do Dia da Cidade, que se realizou segunda-feira, na Casa das Artes.

O renovado campo de ténis da ADECA

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11.07.18 / QUARTA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 23 www.diariodominho.pt

CANAIS POR CABO

04h30 Telejornal Açores; 05h00 Telejornal Madeira; 05h30 Repórter África; 06h00 A essência; 06h30 Bom dia Portugal; 10h00 3 às 10 (+ manchetes e desporto); 11h00 3 às 11; 12h00 Jornal das 12; 13h00 Ciclismo: Volta a França 2018 (direto); 14h00 3 às 14; 15h00 3 às 15; 15h30 Eixo norte sul; 15h50 Zoom África; 16h00 3 às 16; 17h00 3 às 17; 18h00 RTP Mundial; 19h00 18/20 (+ economia e desporto); 19h50 As horas extraordinárias; 20h00 360º; 23h00 3 às 23; 23h05 Grande entrevista: Álvaro Covões; 00h00 24 Horas; 01h00 RTP Mundial; 01h30 Manchetes 3; 01h50 As horas extraordinárias; 02h00 As noites do Mundial

04h50 Os europeus; 05h00 Espaços e casas; 05h15 Cartaz; 05h35 Primeira página; 06h00 Edição da manhã; 09h45 Exame informá� ca; 09h55 Os nossos campeões; 10h00 Jornal das 10; 11h00 Jornal síntese; 11h15 Opinião pública; 12h00 Jornal do meio-dia (+ desporto); 13h00 Jornal síntese; 13h30 Espaços e casas; 13h40 Os nossos campeões; 13h45 Jornal das 2; 14h25 Edição da tarde; 18h55 Jornal das 7; 20h00 Jornal da noite; 21h00 Edição da noite; 22h00 Diário do Mundial; 23h00 Especial informação; 00h00 Jornal da meia-noite; 01h00 Diário do Mundial; 01h40 Primeira página; 02h10 Os nossos campeões

04h30 TV Shop; 06h30 Diário da manhã; 10h00 No� cias; 11h00 No� cias; 11h30 SOS 24; 12h00 No� cias; 13h00 Jornal da uma; 14h00 No� cias; 14h30 SOS 24; 15h00 No� cias; 16h00 No� cias; 17h00 No� cias; 18h00 No� cias; 18h15 Mais transferências; 18h55 No� cias; 20h00 Mais transferências; 21h00 SOS 24; 21h30 21ª Hora; 22h30 No� cias; 23h00 Mais transferências; 23h30 25ª Hora; 01h00 2ª Hora; 01h30 Xeque-mate; 02h00 Eco24; 02h30 21ª Hora

06h00 Mundial FIFA: Suécia x Inglaterra, Uruguai x França, Brasil x Bélgica, França x Bélgica, Rússia x Croácia, Suécia x Inglaterra e Uruguai x França; 14h20 Mundial FIFA: Brasil x Bélgica, França x Bélgica, Rússia x Croácia e Suécia x In-glaterra; 19h00 Mundial FIFA: Croácia x Inglaterra (direto); 21h00 Mundial FIFA: França x Bélgica, Croácia x Inglaterra e Uruguai x França

06h00 Ténis: Wimbledon (resumos); 11h30 Ténis: Wimbledon (direto); 19h00 Ténis: Wimbledon (resumos)

04h30 Boas raparigas; 06h00 Casino Jack: o dinheiro dos outros; 07h45 Um ano muito violento; 10h00 Manhãs gloriosas; 11h45 Sommersby, o regresso de um estranho; 13h35 Amor ao acaso; 15h10 Guia para um fi nal feliz; 17h15 Matem o mensageiro; 19h10 Uma mente brilhante; 21h30 Perto de mim; 23h15 Assalto à 13ª esquadra; 01h10 Na pele do lobo; 02h40 Soldados do universo

04h20 Chicago fi re; 05h00 Castle; 11h10 Inesquecível; 12h40 Inves� gação criminal; 15h05 O a� rador; 17h15 Mentes criminosas; 18h55 Chicago fi re; 21h25 Alice Nevers; 22h30 Timeless; 23h25 Na mira do assassino; 01h00 Batman: o início

CANAIS GENERALISTAS

06h30 Bom dia Portugal 10h00 A praça 12h15 As receitas lá de casa 13h00 Jornal da tarde 14h00 Ciclismo: Volta a França 2018 (direto) 16h45 Donos Disto Tudo 17h30 Portugal em direto 19h00 Mundial FIFA: Croácia x Inglaterra (direto) 21h00 Telejornal 22h00 As noites do Mundial 23h00 Cosido à mão 00h30 Segurança nacional 01h30 Ciclismo: Volta a França 2018 (resumos) 02h00 Mundial FIFA: Croácia x Inglaterra

06h32 Repórter África 07h00 Zig zag 12h30 Desalinhado/Encontra-me em Paris 13h00 O arquiteto de Lisboa 14h00 Crónicas, uma história familiar 15h00 A fé dos homens 15h30 Bem-vindo 16h30 Medicinas do mundo 17h00 Zig zag 21h00 Encontra-me em Paris 21h30 Jornal 2 22h15 Salamandra 23h00 Cinemax 00h00 Girls 00h30 Filme: Suspiria 01h55 SMS - Ser Mais Sabedor

06h00 Edição da manhã 09h15 Dr. Saúde 10h00 Queridas manhãs 13h00 Primeiro jornal 14h45 Mar salgado 16h15 Coração de ouro 18h15 Dr. Saúde 19h15 Linha aberta 20h00 Jornal da noite 22h00 Paixão 22h45 Vidas opostas 23h45 Festa do Mundial 00h00 O outro lado do paraíso 00h45 Passadeira vermelha 02h45 Poderosas

06h30 Diário da manhã 10h10 Você na TV! 13h00 Jornal da uma 14h30 Sedução 15h30 Espírito indomável 16h30 A tarde é sua 19h10 Apanha se puderes 20h00 Jornal das 8 21h45 A herdeira 22h45 Jogo duplo 00h00 Vidas desenrascadas 02h00 Assuntos de estado

INFORMAÇÃOGRANDE ENTREVISTA

O MUNDO DOS GRANDES FESTIVAIS. OS ARTISTAS, OS CONCERTOS, O NEGÓCIO. O ROSTO DO NOS ALIVE, ÁLVARO COVÕES, NA GRANDE ENTREVISTA COM VÍTOR GONÇALVESRTP3, 23h05

TELEVISÃO CINEMA

A programação incluída nesta página é fornecida pelas estações de televisão. O Diário do Minho não se responsabiliza por eventuais alterações efetuadas pelos canais.

VER OUVIR &&&&&

CINEMAX - BRAGASHOPPINGSala 1 – MUNDO JURÁSSICO: REINO CAÍDO – 2D (M/12)Sessão: 15h00*

Sala 1 – HEREDITÁRIO – 2D (M/18)Sessões: 21h40* – 17h30** – 21h40**

Sala 3 – OCEAN'S 8 – 2D (M/12)Sessões: 15h00* – 21h55* – 15h00** – 17h30** – 21h55**

Sala 4 – TAG: JOGO DA APANHADA – 2D (M/14)Sessões: 15h00* – 21h50* – 15h00** – 17h30** – 21h50**

Sala 5 – THE INCREDIBLES 2: OS SUPER-HERÓIS – VP – 2D (M/6)Sessões: 15h00* – 15h00** – 17h30**

Sala 5 – NÃO TE PREOCUPES, NÃO IRÁ LONGE A PÉ – 2D (M/14)Sessão: 21h45*

*Diária **Sábado, domingo e feriado

CINEMAX - BARCELOS

Sala 1 – THE INCREDIBLES 2: OS SUPER-HERÓIS – VP – 2D (M/6)Sessões: 15h30* – 15h00** – 17h30**

Sala 1 – OCEAN'S 8 – 2D (M/12)Sessão: 21h40**

*Diária **Sábado, domingo e feriado

FÓRUM - VIZELASala 1 – THE INCREDIBLES 2: OS SUPER-HERÓIS – VP (M/6)Sessões: 15h10 – 17h20 – 19h30

Sala 1 – OCEAN'S 8 – VO (M/12)Sessões: 21h40 – 23h55*

Sala 2 – SICARIO: GUERRA DE CARTÉIS – VO (M/16)Sessões: 15h20 – 17h40 – 21h30 – 23h50*

Sala 3 – TÁXI 5 – VO (M/12)Sessões: 15h30 – 17h50 – 21h20 – 23h59*

*Sexta-feira e sábado

NOS - BRAGA PARQUESala 1 – RUDOLFO, O GATINHO PRETO – dob. (M/6)Sessão: 11h10*

Sala 1 – AMÉRICA EM CHAMAS (M/16)Sessões: 13h40 – 16h05 – 21h20 – 00h05

Sala 1 – DEADPOOL (M/14)Sessão: 18h30

Sala 2 – TAG: JOGO DA APANHADA (M/14)Sessões: 13h00 – 15h30 – 18h10 – 21h10 – 23h50

Sala 3 – THE INCREDIBLES 2: OS SUPER-HERÓIS – dob. (M/6)Sessões: 10h50* – 14h00 – 17h30 – 20h50 (leg.) – 00h00 (leg.)

Sala 4 – MUNDO JURÁSSICO: REINO CAÍDO (M/12)Sessões: 12h50 – 15h50

Sala 4 – TÁXI 5 (M/12)Sessões: 18h50 – 21h30 – 00h20

Sala 5 – THE INCREDIBLES 2: OS SUPER-HERÓIS – dob. (M/6)Sessões: 12h40 – 15h40 – 18h40 (3D)

Sala 5 – SICARIO: GUERRA DE CARTÉIS (M/16)Sessões: 21h40 – 00h35

Sala 6 – OCEAN'S 8 (M/12)Sessões: 13h30 – 16h10 – 19h00 – 21h50 – 00h30

Sala 7 – LEVIANO (M/14)Sessões: 13h20 – 16h00 – 18h35 – 21h25 – 00h10

Sala 8 – ARTEMIS: HOTEL DE BANDIDOS (M/16)Sessões: 14h10 – 16h40 – 19h10 – 22h00 – 00h40

Sala 9 – PLANO DE FUGA 2: HADES (M/16)Sessões: 13h10 – 15h45 – 18h20 – 21h00 – 23h40

*Sábado e domingo

CINEPLACE - NOVA ARCADASala 1 – ARTEMIS: HOTEL DE BANDIDOS – 2D (M/16)Sessões: 15h00 – 17h10 – 19h20 – 21h30 – 23h40

Sala 2 – THE INCREDIBLES 2: OS SUPER-HERÓIS – 2D – VP (M/6)Sessões: 13h00 – 15h40 – 18h20

Sala 2 – DEADPOOL 2 – 2D Atmos (M/14)Sessões: 21h00 – 23h30

Sala 3 – SEMANA SIM, SEMANA NÃO – 2D (M/12)Sessões: 17h00 – 19h20 – 21h40 – 00h00

Sala 3 – O VALE ENCANTADO – 2D – VP (M/6)Sessões: 12h50 – 15h00

Sala 4 – FLANO DE FUGA 2: HADES – 2D (M/16)Sessões: 15h20 – 17h30 – 19h40 – 21h50 – 00h10

Sala 5 – PETER RABBIT – 2D – VP (M/6)Sessão: 13h10

Sala 5 – PRÍNCIPE BUÉ ENCANTADO – 2D – VP (M/6)Sessões: 13h50 – 15h50 – 17h50

Sala 5 – TÁXI 5 – 2D (M/12)Sessões: 19h50 – 22h00 – 00h05

Sala 6 – THE INCREDIBLES 2: OS SUPER-HERÓIS – 2D – VP (M/6)Sessões: 13h30 – 16h10 – 18h50 (3D) – 21h30 (VO) – 00h10 (VO)

Sala 7 – TAG: JOGO DA APANHADA – 2D (M/14)Sessões: 13h00 – 17h20 – 19h30 – 21h40 – 23h50

Sala 7 – TAL MÃE, TAL FILHA – 2D (M/14)Sessão: 15h10

Sala 8 – PRESA BRANCA – 2D – VP (M/6)Sessão: 14h30

Sala 8 – OCEAN'S 8 – 2D (M/12)Sessões: 16h30 – 18h50 – 21h10 – 23h40

Sala 9 – ASAS PELOS ARES – 2D – VP (M/6)Sessões: 12h50 – 14h50 – 16h50

Sala 9 – MARY SHELLEY – 2D (M/12)Sessão: 18h50

Sala 9 – SICARIO: GUERRA DE CARTÉIS – 2D (M/16)Sessões: 21h20 – 23h55

Sala 10 – MUNDO JURÁSSICO: REINO CAÍDO – 2D Atmos (M/12)Sessões: 13h20 – 16h00 – 18h40 – 21h30 – 00h10

Sala 11 – NA PRAIA DE CHESIL – 2D (M/12)Sessões: 12h50 – 15h10 – 17h30

Sala 11 – AMÉRICA EM CHAMAS – 2D (M/16)Sessões: 19h50 – 21h50 – 23h50

Sala 12 – LEVIANO – 2D (M/14)Sessões: 12h40 – 15h00 – 17h10 – 21h40

Sala 12 – NÃO TE PREOCUPES, NÃO IRÁ LONGE A PÉ – 2D (M/14)Sessão: 19h20

Sala 12 – JEEPERS CREEPERS 3 – 2D (M/16)Sessão: 00h15

00h00 Suave é a Noite, Aurélio Carlos Moreira; 03h00 As Músicas da Sim; 05h00 Sim é Manhã, Carlos Lopes; 08h00 Olha que Dois, Carlos Cou� nho e Mariana Marques Vidal; 12h00 Assim ou Assado, Felicidade Ramos; 14h00 Giras e Discos, Helena Almeida e Inês Carneiro; 18h30 Rosário; 19h00 Livre Trânsito, José Manuel Monteiro; 22h00 Casa de Fados, José da Câmara

RÁDIO SIM EM BRAGA 101.1FM E 576AM

00h00 Merkaba, Pedro Avelar; 01h00 Variasons, João Fili-pe; 02h00 Music Hal; 08h00 Abel Duarte; 10h50 Elisabe-te Apresentação; 14h00 Sérgio Xavier; 16h00 Sara Perei-ra; 19h00 Português Suave, Pedro Andrade; 20h00 JobLab, TecMinho (Paulo Silva e Patrícia Sousa); 21h00 Galiza Mais Perto, Noemi Basanta; 22h00 Espaço RUC, com Rádio Uni-versidade de Coimbra

RÁDIO UNIVERSITÁRIA DO MINHO 97.5FM

RÁDIO

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24 DIÁRIO DO MINHO / QUARTA-FEIRA / 11.07.18www.diariodominho.pt

Horizontais: 1- Aberta em dias chuvosos (plu.). 2- Vila de Es-posende. 3- Telha encontrada em escavações arqueológicas; Desprezível. 4- Excrescência anormal na parte superfi cial de um osso. 5- Ástato (s.q.); Colômbia (abrev.); Caixão funerário. 6- Divul-gação; Obrigações do Tesouro (sigla). 7- Elo; Interrupção voluntária e cole� va do trabalho por parte de assalariados com o obje� vo de reivindicar algo. 8- Escárnio; Igual. 9- Ruminante domés� co; Concentrada. 10- Ligação afe� va ou profi ssional.

Ver� cais: 1- Manifestação de desagrado, que consiste em bater com os pés no chão; Nome de letra. 2- Apagado. 3- Uva; Magoar. 4- Folheto. 5- Instruídos; De pedra e ...: muito seguro. 6- Cão de caça corpulento, com o pelo curto e as orelhas caídas; Variedade de calcedónia usada no fabrico de objetos de adorno e outros. 7- Níquel (s.q.); Transpiração; Era cristã (abrev.). 8- Crédito (na es-crituração comercial); É o maior vulcão da Europa. 9- Principiante. 10- Veia que parte da face dorsal da mão e sobe até ao antebraço.

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR | Horizontais: 1- Desandador. 2- E� queta. 3- Salutar; dC. 4- Ínvio; Óleo. 5- Noa; CC; Nb. 6- CL; Traidor. 7- Guardado. 8- Reanimado. 9- Doído. 10- Peva; Mercê. Ver� cais: 1- Desinçar. 2- Etanol; Ele. 3- Silva; GA. 4- Aqui; Tunda. 5- Nuto; Raio. 6- Deã; Carmim. 7- Atrocidade. 8- Dá; Dador. 9- Denodo. 10- Recobro; Pé.

PALAVRAS CRUZADAS

CARMO – Das 8h30 às 9h00, das 9h30 às 11h00 e das 15h30 às 18h30 (de terça-feira a sábado). CONGREGA�DOS – Todos os dias, exceto aos domingos e dias san-tos, conforme o horário afixado nas pautas de avisos da igreja. MENSAGEIRO – Das 10h00 às 12h00, exceto quartas-feiras, domingos e feriados. PÓPULO – Todosos dias, exceto terças-feiras e domingos, das 8h30 às 10h00.

CONFISSÕES

REGRAS SUDOKU: O Sudoku é um jogo de lógica muito simples e ca� vante. O objec� vo é preencher uma grelha (9x9) com números de 1 a 9, sem repe� r números em cada linha e em cada coluna. Também não se pode repe� r números em cada quadrado de 3x3. Bom Jogo!

DIFICULDADE: FÁCIL

2 7 6 83 8 1 55 2 8 7

8 2 3 45

1 4 3 64 5 8 7

1 6 3 43 5 2 1

DIFICULDADE: DIFÍCIL

2 4 7 69 3

3 7 6 28 4

9 23 5

9 8 2 15 1

8 4 9 7

SUDOKU

HUMORO miúdo regressa da escola visivelmente exaltado:– Mamã, mamã! Lá na escola chamam-me James Bond.– Amanhã vou falar com o diretor! – Diz a mãe aborrecida.– Não, mamã! Essa é a minha missão…

2 5 6 3 9 7 4 1 89 7 3 1 8 4 5 2 64 8 1 2 6 5 7 3 95 4 7 6 2 3 8 9 11 3 2 9 5 8 6 4 78 6 9 7 4 1 3 5 27 9 5 4 1 6 2 8 33 2 4 8 7 9 1 6 56 1 8 5 3 2 9 7 4

* Solução do número anterior5 1 2 9 3 4 7 8 63 4 8 6 7 2 1 5 96 9 7 8 5 1 4 2 37 2 9 3 4 5 6 1 88 6 3 1 9 7 2 4 54 5 1 2 6 8 3 9 72 3 5 4 8 6 9 7 11 7 6 5 2 9 8 3 49 8 4 7 1 3 5 6 2

* Solução do número anterior

Com o apoio da Porto Editora

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

FARMÁCIAS

PAUSA

R: Nuno Lobo Antunes.

QUEM FALA ASSIM…«Com a minha avó aprendi o rigor, com a minha mãe aprendi a independência, a autonomia». Lídia Jorge

BRAGA:

Pimentel, Rua Dr. Elísio de Moura, n.º 157

AMARES: Pinheiro Manso

BARCELOS: Oliveira

CABECEIRAS DE BASTO: Barros

CALDAS DE VIZELA: Alves

CELORICO DE BASTO: Alves Dias

ESPOSENDE: Gomes

FAFE: Cumieira

GUIMARÃES: Vitória

PÓVOA DE LANHOSO: Matos Vieira

VIEIRA DO MINHO: Freitas

VILA NOVA DE FAMALICÃO:

CalendárioRibeirão

VILA VERDE: Fá� ma Marques

VIANA DO CASTELO: São Domingos

ARCOS DE VALDEVEZ: Torres

CAMINHA: Torres

MONÇÃO: Codeço

PAREDES DE COURA: Calçada

PONTE DA BARCA: Saúde

PONTE DE LIMA: Vila

VALENÇA: Jardim

VILA PRAIA DE ÂNCORA: Moderna

VEJA SE SABE…Que neuropediatra escreveu que «A morte de um pai faz pensar na vida. (...). A vida é tempo entre parêntesis, e é preciso cuidar do que lá inscrevemos»?

QUARTA�FEIRA DA SEMANA XIV

S. Bento, Abade, Padroeiro da Europa – FESTA Branco – O� cio da festa. Te Deum. Missa própria, Glória, pf. dos Santos. L 1 Prov 2, 1-9; Sal 33 (34), 2-3. 4-5. 6-7. 8-9. 10-11 Ev Mt 19, 27-29

CALENDÁRIO

TELEFONES ÚTEISEMERGÊNCIA ................................................ 112

AMARESGNR .................................................. 253 900 070Centro de Saúde ...................253 909 230Bombeiros Voluntários ...253 993 162

BARCELOSPSP .....................................................253 802 570Hospital .........................................253 809 200Bombeiros Voluntários ...253 802 050

BRAGAHospital de Braga ................253 027 000GNR ...................................................253 203 030PSP .....................................................253 200 420Polícia Municipal ..................253 609 740Cruz Vermelha ........................253 208 872Bombeiros Sapadores ......253 264 077Bombeiros Voluntários ...253 200 430Braga Táxis ........................ 253 253 253916 233 602 - 966 233 602 - 936 233 602Ambubraga Ambulâncias ...253 257 257Loja do Cidadão (Informações) .......................... 707 241 107

ESPOSENDEGNR ...................................................253 989 110Hospital .........................................253 965 115Bombeiros Voluntários ...253 969 110

FAFEGNR ...................................................253 490 890Hospital .........................................253 700 300Bombeiros Voluntários ...253 598 111

FAMALICÃOPSP .....................................................252 373 375Hospital .........................................252 300 800Bombeiros Voluntários ...252 301 110

GUIMARÃESPSP .....................................................253 540 660Hospital .........................................253 540 330Bombeiros Voluntários ...253 515 444

PÓVOA DE LANHOSOBombeiros Voluntários ...253 639 240Hospital António Lopes ..253 639 030

TERRAS DE BOUROCentro de Saúde ...................253 350 030GNR ...................................................253 391 137Bombeiros Voluntários ...253 350 110

VIANA DO CASTELOPSP .....................................................258 809 880Hospital .........................................258 802 100Bombeiros Voluntários ...258 730 643

VILA VERDEGNR .................................................. 253 320 100Hospital ........................................253 310 120Bombeiros Voluntários ...253 310 390

VIZELAGNR .................................................. 253 481 261Centro de Saúde .................. 253 589 040Bombeiros Voluntários ...253 489 100

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11.07.18 / QUARTA-FEIRA / Necrologia / DIÁRIO DO MINHO 25 www.diariodominho.pt

MISSA DE 3.º ANIVERSÁRIO DE FALECIMENTO DE

Manuel CarvalhaisSua esposa, fi lha, genro e netos participam a todas as

pessoas de suas relações e amizade que será celebrada missa de 3.º aniversário de falecimento em sufrágio do saudoso falecido, hoje, quarta-feira, dia 11, pela 19h00, na igreja Nova de Gualtar.

Desde já agradecem a todos quantos participem neste ato religioso.

A FAMÍLIA SEMPRE NA MEMÓRIA E SEMPRE NO CORAÇÃO DOS QUE MUITO AMASTE

Ferreiros – BragaPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO

DE

Custódia Ferreira de FariaSeus fi lhos, noras, genro, netos, bisnetos e demais família, cumprem o

doloroso dever de participar, a todas as pessoas, o falecimento da Sra. CUS-TÓDIA FERREIRA DE FARIA, de 92 anos de idade, natural da freguesia de Celeirós, concelho de Braga.

Comunica-se que o corpo da saudosa falecida encontrar-se-á em câma-ra-ardente, na igreja paroquial de Ferreiros, a partir das 12h00 de amanhã, quinta-feira, dia 12 de julho de 2018. O seu funeral realiza-se nesse mesmo dia, quinta-feira, 12 de Julho de 2018, pelas 17h00 na igreja paroquial de Ferreiros, onde será celebrada missa de corpo presente, fi nda a qual irá a sepultar em campa de família no cemitério local.

Desde já a família agradece a todos quantos se dignem honrar com a sua presença nas cerimónias fúnebres da saudosa falecida.

Vila Verde, 11 de julho de 2018

Agência Funerária Valbonense – Valbom S. Pedro – Tel. 253 351 237 / Tlm.: 962 878 473 / 963 334 734 – E-mail: [email protected]

A FAMÍLIA

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO, MISSA DE 7.º DIA E AGRADECIMENTODE

António de Jesus Fernandes GonçalvesSua esposa, fi lhos, nora, genro, netas, bisneta e demais família cumprem

o doloroso dever de participar a todas as pessoas de suas relações e amizade, o falecimento de seu ente querido, Sr. ANTÓNIO DE JESUS FERNANDES GONÇALVES, de 68 anos de idade, natural de Santa Lucrécia de Algeriz, Braga, residente quer foi na Rua Ala de Namorados, Nogueira, desta cidade.

O corpo do saudoso falecido encontra-se exposto em câmara-ardente na igreja paroquial de São Vicente, onde amanhã, quinta-feira, dia 12, às 10h00, será celebrada missa de corpo presente. Finda esta irá a cremar no Centro Funerário da Lapa, Porto.

Aproveitam o ensejo para comunicar que a missa de 7.º dia em sufrágio de sua alma será celebrada na próxima segunda-feira, dia 16, às 18h00, na igreja paroquial de São Vicente.

Antecipadamente agradecem a todos quantos com a sua presença se dignem assistir a estes atos religiosos.

Braga, 11 de julho de 2018Serviços fúnebres a cargo de A Funerária de S. Vicente – Tel.: 253 262 302 / E-mail: [email protected]

A FAMÍLIA

Nogueira – BragaPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA

DE

João Lopes Alves(Ministro Madeireiro)

1929 | 2018Sua esposa, fi lhos, nora, genro, netos e demais família cumprem o do-

loroso dever de comunicar o falecimento do seu ente querido, natural de Nogueira – Braga.

O corpo encontra-se em câmara-ardente na capela mortuária de Nogueira em Braga. O funeral, com missa de corpo presente, realiza-se hoje, quarta-feira, pelas 16h30, na igreja paroquial de Nogueira em Braga. Após a cerimónia religiosa irá a sepultar no cemitério local em jazigo de família.

A missa de 7.º dia será celebrada na segunda-feira, dia 16, às 19h00 na mesma Igreja.

Antecipadamente agradecem a todos quantos participem nestes atos religiosos.

Braga, 11 de julho de 2018Funerária Sto. Adrião – Tel.: 969 412 981 / 253 248 625 – Braga – [email protected]

A FAMÍLIA

Ofertas de empregoO Diário do Minho publica, gratuitamente,

as oportunidades de emprego que, semanal-mente, lhe são enviadas pelo IEFP (Instituto

do Emprego e Formação Profissional).

As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obt-er mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.n e t e m p r e g o . g o v. p t /utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego.

Alerta-se para a possib-ilidade de ocorrência de situações em que a ofer-ta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização e a sua publicação.

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26 DIÁRIO DO MINHO / Publicidade / QUARTA-FEIRA / 11.07.18www.diariodominho.pt

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O resgate do treinador e das 12 crianças, com idades compreen-didas entre 12 e 16

anos, de uma gruta inun-dada no norte da Tailân-dia encerrou período de 17 dias em que a equipa de futebol esteve presa no subsolo.

Ontem, a operação de resgate permitiu retirar os quatro últimas crian-ças e o treinador da gru-ta de Tham Luang, onde a equipa ficou presa, a cerca de quatro quilómetros da entrada, num complexo de túneis com zonas mui-

to estreitas e alagadas pe-las chuvas da monção que afetaram a zona.

Entretanto, no "acam-pamento" onde os volun-tários deram alimento às equipas de socorro em tro-ca de esperança no suces-so da missão a noite (tar-de em Lisboa) terminou num ambiente festivo e com muita gente feliz, sem lágrimas.

«Este era o dia que to-dos esperávamos e para o qual trabalhámos muito», sublinhou uma das volun-tárias, com a mesma tran-quilidade e convicção com

que garantira à Lusa, no dia anterior, que «tudo ia correr bem», entre pre-ces e orações que lhe de-ram forças para aguentar as cerca de 12 horas de es-forço diário desde que as operações de resgate tive-ram início.

À passagem de um heli-cóptero, de uma ambulân-cia, de um jornalista que empunhasse uma câma-ra fotográfica ou de tele-visão, multiplicaram-se os acenos, os sorrisos e os "vi-vas", sem qualquer embar-go na voz e sempre com uma serenidade singular.

Missão cumprida na Tailândia

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30 2817 17

BRAGA VIANA DO CASTELO

NUBLADOAGUACEIROSCHUVA / AGUACEIROS FRACOS.

VENTO FRACO DE NORTE.

QUARTA-FEIRA 11.JULHO.2018

Assinaturas DMO Diário do Minho publica, diariamente, a edição impressa e digital do jornal.Qualquer uma delas requer uma assinatura independente.Faça a(s) sua(s) assinatura(s) através do nosso endereço eletrónico ou pelo telefone.Fique informado do que é, realmente, importante.

Inquérito DM online

CÉU PARCIALMENTE NUBLADO. VENTO FRACO DE NORTE.

Todas as semanas uma pergunta diferente.

Acredita que o Sporting de Braga vai terminar a época no pódio?

www.diariodominho.pt/assinatura 253 609 460Estas informações não dispensam a consulta da lista oficial.

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Desaparecido estava num hotel em Ofir a assistira treino do Moreirense

Buscas Esteve desa-parecido, ontem, du-rante seis horas na zo-na do pinhal e praia de Ofir, na Vila de Fão, Esposende, com vários meios a serem mobili-zados um pouco de todo lado. Um homem, natu-ral de Barcelos, deslo-cou-se à praia de Ofir em grupo enquadra-do numa instituição de Barcelinhos, e acabou por aparecer, com vi-da, no Hotel Ofir.

«Tinha estado, senta-do e com calma, a assis-tir ao treino do estágio da equipa do Moreirense FC, num dos campos rel-vados daquela unidade hoteleira», revelou fon-te envolvida no socor-ro, acrescentando que os funcionários do hotel só se aperceberam quando o viram sozinho, depois do treino, no relvado. O alerta havia sido dado pelas 15h00, mas os res-ponsáveis da instituição que acompanhava o in-divíduo, com cerca de 60 anos e com proble-

mas do foro neuroló-gico, já o procuravam desde as 12h00.

O homem estava em grupo e terá aproveita-do a hora de ir ao WC para "escapar".

Meios dos Bom-beiros Voluntários de Fão, GNR de Esposen-de, Polícia Marítima e ISN percorreram as zo-nas entre a Bonança e Apúlia, Pinhal de Ofir, e bateram a praia entre os molhes sul e norte.

Com fama de gostar de andar, o indivíduo apenas teve que se des-locar 50 metros entre o WC público da praia de Ofir até às instala-ções desportivas do Ho-tel de Ofir para pregar «um grande susto» aos familiares e responsá-veis da instituição de Barcelinhos.

Os Bombeiros de Fão realizaram alguns tes-tes vitais no homem, que não precisou de se deslocar à unidade hopitalar.

Nuno Cerqueira

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População da União Europeia aumentou em 1,1 milhões

A população da União Europeia (UE) aumentou em 1,1 milhões de pessoas (2,1 por mil habitantes) de 2017 para 2018, com nove Estados-membros, incluindo Portugal, a registarem recuos populacionais e ou-tros 19 avanços demográficos, segundo o Eurostat.

Entre 1 de janeiro de 2017 e 1 de janeiro de 2018, a população da UE passou de 511 milhões para 512 milhões de pessoas.

O maior crescimento demográfico foi registado em Malta (32,9 por mil habitantes), seguindo-se o Luxemburgo (19), a Suécia (12,4) e a Irlanda (11,2).

No extremo oposto, as principais quebras observa-ram-se na Lituânia (-13,8 por mil habitantes), Croá-cia (-11,8), Letónia (-8,1), e Bulgária (-7,3).

Em Portugal, a população diminuiu de 10,3 mi-lhões de pessoas em 2017 para 10,2 milhões em 2018, o que representa 2% do total demográfico do bloco comunitário, segundo o gabinete de estatís-ticas da UE.

Por outro lado, Portugal registou em 2017, a par com a Espanha, a terceira menor taxa de natalidade bruta (8,4 por mil habitantes), depois da Itália (7,6) e da Grécia (8,2).

As maiores taxas brutas de natalidade observa-ram-se na Irlanda (12,9 por mil habitantes), a Suécia (11,5), o Reino Unido e a França (11,4 cada).

Na UE, a taxa bruta de natalidade foi, em 2017, de 9,9 nascimentos por mil habitantes.

PROPRIEDADE, EDIÇÃO E PRODUÇÃO: Empresa do Diário do Minho, Lda. - Seminário Conciliar, 75%; Diocese de Braga, 25%; Rua de Santa Margarida, 4-A - 4710-306 Braga - Contribuinte n.º 504 443 135 - Telef. Geral: 253 609 460– Telef. Assinaturas: 253 609 463 – Telef. Publicidade: 253 609 462 Redação: 253 609 467; Fax: 253 609 469; 253 609 465 (Departamento Comercial) - E-mail: [email protected]; [email protected];[email protected] – site: www.diariodominho.pt. Gerência: Fernando Teixeira A. Monteiro, Manuel Azevedo de Oliveira. Diretor-Geral: Luís Carlos Fonseca. Diretor Financeiro: Pedro Botelho. Diretor: Damião A. Gonçalves Pereira (C. P. 2751),[email protected];[email protected]; Chefe Redação: Luísa Teresa Ribeiro (C. P. 3851), [email protected]; [email protected]; Coord. Desporto: José Eduardo (C. P. 2752), [email protected];Redação: Ana Marques Pinheiro (C. P. 10613), Ana Rita Cunha (C. P. 9242), Carla Esteves (C. P. 5640), Francisco de Assis (C. P. 4587), Joaquim Martins Fernandes (C. P. 8472), Jorge Oliveira (C. P. 2753), José Carlos Ferreira (C. P. 3522), José Costa Lima (C. P. 9219), Luís Filipe Silva (C. P. 5772), Pedro Vieira da Silva (C. P. 4155), Rui de Lemos (C. P. 7747), Avelino Lima (fotógrafo, C. P. 3060); Secretárias da Redação: Clementina Silva, Helena Areosa; Colaboradores:Ana Pereira, Artur Soares, António Pedras, A. Sílvio Couto, Artur Gonçalves Fernandes, Carlos Nuno Vaz, Carlos Dias, Carlos Mangas, Cruz Pontes, Dário Pedroso, Dinis Salgado, Eduardo Tomás Alves, Fernando Parente, J. M. Gonçalves de Oliveira, Luís Covas, Paulo Fafe, Ricardo Rio, Silva Araújo. Agências noticiosas: Lusa, Zenit, Ecclesia. Depósito Legal: n.o 1688/83. Registo de Imprensa: n.o 100 308. Tiragem deste número: 8.500 ex. Impressão: Empresa do Diário do Minho, Lda. Telefone 253 303 170. Distribuição: Vasp e Vasp Premium. Estatuto Editorial: https://diariodominho.pt/estatuto-editorial

# economia

REPOSIÇÃODE RENDIMENTOS«É PARA MANTER»

O ministro das Finanças, Mário Centeno, garantiu ontem no parlamento que o último orçamento do atual Governo vai man-ter a linha da recuperação de rendimentos, mas que isso não pode colocar em causa a consolidação ob-tida até aqui.

Numa intervenção ini-cial na comissão parla-mentar de Orçamento, Finanças e Moderniza-ção Administrativa, Mário Centeno disse que o Go-verno «tem feito o seu tra-balho, honrando os seus compromissos, de forma responsável e ponderada.

«O quarto orçamen-to desta legislatura se-guirá essa mesma linha: aumento do rendimen-to disponível das famí-lias, recuperação do valor das pensões associado ao crescimento económico, investimento nos serviços públicos e conclusão em 2019 do processo de des-congelamento das carrei-ras para além da reposição de direitos dos trabalha-dores da Administração Pública», afirmou Mário Centeno.

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Cultura QUARTA-FEIRA • 11 DE JULHO DE 2018

Diário do MinhoEste suplemento faz parte da edição n.º 31818

de 11 de julho de 2018, do jornal Diário do Minho, não podendo ser vendido separadamente

> Palácio da BrejoeiraArquivo do Palácio

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II Diário do MinhoQUARTA-FEIRA, 11 de julho de 2018Cultura

Envio de trabalhos para publicação neste suplementoDiário do Minho / Secção Cultural

Rua de S.ta Margarida, 4 – 4710-306 Braga; Fax: 253609469. E-mail: [email protected].

2015

959Diário do Minho

Cultura Diário do Minho / Secção CulturalRua de S. Brás, 1 – 4710-073 Braga · E-mail: [email protected]

11.JULHO.2018

A obra que no próximo sába-do é apresentada ao público representa uma justa homena-gem do historiador e do editor à Brejoeira e a todos os que por este património zelaram. O Doutor Ernesto Português é um Homem de Letras com pergaminhos fi rmados, autor de várias publicações de bom corpo, dispensando apresen-tações. Meticuloso na investi-gação produzida, brinda-nos agora com um livro de letra de boa tinta e de escrita com precisão gramatical, clareza de ideias, onde a narrativa límpida empresta elegância ao texto. Compondo uma tessi-tura de palavras, qual sinfonia da escrita, presenteia o leitor com a beleza de uma História sobre o Palácio da Brejoeira, que se recompõe nos momen-

tos de crise, com a entrada em cena de novos proprietários, acrescentando vida a este

espaço e virando a página das memórias deste sítio, pela mão de novos actores e das

suas gentes, mantendo o fi o condutor da vida, ao longo de duas centenas de anos.

De uma composição primo-rosa e lúcida, este tomo é em simultâneo uma História e um álbum. Muito rico na iconografi a, recuperando fotos de família, é um perfeito casamento entre a palavra e a imagem. Tendo recorrido, como investigador bem credi-tado, a variados arquivos e a uma plêiade de fontes, Ernes-to Português também se serve de fundos arquivísticos como postais disponíveis em rede, enriquecendo desta forma a iconografi a. Esta é a mais completa e ver-dadeira História do Palácio da Brejoeira, um ex-libris de Mon-ção, valorizando o Alvarinho enquanto património imaterial. A partir de hoje, fi ca mais con-sistente o conhecimento sobre o suporte documental, huma-no e histórico relativamente à Brejoeira. Com este álbum, confere-se mais longevidade à memória colectiva. O leitor tem em mãos a respos-ta a interrogações levantadas sobre quem mandou construir o Palácio, quando foi erguido, como foi conservado, quem foram os seus proprietários, como evolui e como chegou aos nossos dias, assim como sobre os usos sociais que teve e como se transformou num símbolo para o Vinho Verde em geral e para o Alvarinho em particular.Na primeira parte, o Doutor Ernesto aborda a problemática das origens da Brejoeira. Recor-rendo a variada documentação, traça aspectos genealógicos de duas famílias monçanen-ses: os Velho de Moscoso e os Pereira Caldas, das freguesias de Pinheiros e de Badim. Re-cuando no tempo, mostra a importância social, o poder e domínio dos Velho de Moscoso,

PALÁCIO DA BREJOEIRADois séculos de história

POR

PROF. DOUTOR HENRIQUE RODRIGUESInvestigador do CETRAD/UTAD

e da APHVIN-GEHVID

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Cultura IIIDiário do Minho QUARTA-FEIRA, 11 de julho de 2018

com infl uência na governação local. Aqui entra Luís Pereira Velho de Moscoso Pé-de-Ferro, fundador do paço. Da aliança matrimonial desta família com os Pereira Caldas, através do casamento do referido Luís e D. Luísa Cleofe Pereira Caldas, emerge o Morgado da Brejoei-ra, detentor de uma fortuna incalculável «sendo o mais rico do Minho». Coronel de Milícias, homem da nobreza. O autor elucida-nos sobre a riqueza herdada pelo casal, que permitiu o investimento neste monumento de impacto nacional, iniciado em 1806, antes das invasões francesas, tendo fi cado concluído por volta do ano de 1834. A con-juntura política, a saída da Corte para o Rio de Janeiro, as invasões francesas, a ocu-pação militar por ingleses até 1820, a conjuntura económi-ca desfavorável, a Revolução Liberal e a guerra civil entre miguelistas e liberais muito devem ter contribuído para a prolongada conclusão do imóvel. O escritor disserta sobre as motivações para a construção de tão magnífi co edifício, em terras afastadas do centro, bem a Norte de Portu-gal, e infere que fora «… uma questão de afi rmação perante a Corte e perante a própria nação…», investindo parte da fortuna herdada pela esposa, dinheiros vindos do Brasil, no século XVIII. As conclusões baseiam-se numa longa e profunda pesquisa documen-tal sobre bens, desde meados de setecentos. Foi um trabalho

meticuloso, desenvolvido por Ernesto Português, ao longo de vários anos. Como prova, o historiador vai compondo a síntese recorrendo a fontes variadas, publicando um es-boço do Mosteiro de Paderne e propriedades anexas, que faziam parte do património do referido casal. Outra questão levantada refere-se ao pro-jecto e respectivo mentor. De novo somos surpreendidos com a criatividade e produção de tese: estamos perante um edifício solarengo idêntico ao do Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, concebido por José da Costa e Silva. Esta interpretação contraria a que

atribui o risco da Brejoeira a Carlos Amarante, como apare-ce em várias obras de referên-cia. E infere o investigador que a concepção e o traço são da autoria de José da Costa e Sil-va, tendo sido muito possivel-mente Carlos Amarante a dar continuidade ao projectado. Esta asserção advém do facto do primeiro arquitecto ter sido requisitado por D. João VI em 1811, para a Corte no Rio de Janeiro, onde faleceu em 1819. Assim se esclarecem as dúvi-das e acrescentam novos da-dos para a verdade histórica.Terminadas as obras, passados cerca de três anos, faleceu o proprietário e, em 1848, morre

a esposa, D. Luísa Maria Cleofe Pereira Caldas; no ano seguinte sucumbe Marcos, o fi lho mais velho do casal. Deste quadro emerge Simão Pereira Velho de Moscoso, o segundo senhor da Brejoeira, homem titulado, herdeiro de uma fortuna inco-mensurável. Sobre esta personalidade, o pesquisador vai dando nota de relações de bens, acções em bancos, companhias in-dustriais e comerciais, tendo, em Lisboa, prédios no valor de 390 000$000 réis. Simão viveu celibatário, sem descendentes, tendo usado a Brejoeira para hospedar amigos, criando e alimentando sociabilidades.

O autor do livro também re-corre a fontes impressas para conhecermos a vida no Palá-cio e brinda-nos com alguns trechos de visitantes ilustres, como D. António da Costa, Pinho Leal, Emília Pardo Bazán, literata galega de alto gabarito, José Augusto Vieira e outros. Era um paço aprazível, sempre aberto para mimosear hóspe-des que fruíam da generosi-dade do Comendador Simão, onde permaneciam, comiam e bebiam graciosamente, tal era o espírito altruísta do anfi -trião. Desta forma, acedemos a algumas memórias, como a que foi dita por Pinho Leal e vem transcrita neste livro: «um sumptuosíssimo palacio, extensa quinta, com formosos jardins, vastos pomares e cam-pos, com grande abundancia d’aguas (…) que mais parece obra regia do que de um parti-cular (…) e é incontestavelmen-te a vivenda particular mais luxuosa, esplendida e agradável de Portugal. Muitos palácios reaes lhe são inferiores». Ri-queza, luxo, opulência, espaços edílicos e jardins românticos são os predicados deste paço que rivaliza com outras casas reais, um tesouro em terras do Alto Minho, de onde emergem a beleza e o belo, tudo conju-gado com harmonia.Tendo falecido em 1881, no primeiro testamento, Simão instituía vários legados e herdava três primos da família Pereira Caldas; no segundo acrescenta Augusto Xavier Palmeirim, familiar por afi -nidade. Esta problemática é tratada meticulosamente, com clareza, numa escrita de letras bem cinzeladas e ao mesmo tempo clara e simples, pro-porcionando uma agradável viagem pelo texto. O escritor ainda nos surpreen-de ao recorrer a novas fontes, a epistolografi a trocada entre o mordomo do Palácio e o Gene-ral Augusto Xavier Palmeirim, cartas que ajudam a traçar o perfi l de D. Simão Pereira Velho de Moscoso, um anfi trião amá-vel, pródigo e um bom coração. Por estas missivas, o historiador oferece-nos um conhecimento de pormenor relativo a bens, à partilha dos mesmos e sobre a avaliação da Brejoeira, depen-dências, quinta, jardim e horta, em 1882, tudo louvado em mais de trinta e dois milhões de réis. O Palácio foi herdado

DR. ERNESTO PORTUGUÊSHistoriador

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IV Diário do MinhoQUARTA-FEIRA, 11 de julho de 2018Cultura

pelo primo de Simão, António Pereira Caldas, mas depressa se degradou, por falta de manu-tenção, tendo sido vendido, em 1901, por D. Joana Caldas. A segunda parte do livro tem como título: «O Palácio da Brejoeira nos alvores do séc. XX: restauro e reabilitação», sob a égide do Conselheiro Pedro Maria da Fonseca Araújo. Depois de apresentar traços biográfi cos do novo proprietário, segue-se o perfi l de Pedro Araújo, homem condecorado internacional-mente, um político infl uente, enquanto Par do Reino, com assento na Câmara Alta, nomea-do por D. Carlos, Presidente da Associação Comercial do Porto e Marquês da Brejoeira, Comen-dador, entre outros predicados de titulatura, era um represen-tante da opulenta burguesia comercial portuense. As obras de restauro e reabilita-ção benefi ciaram dos saberes, maestria, sensibilidade e brio dos arquitectos Ventura Terra e Marques da Silva. Servindo-se de fotos inéditas, o historia-dor mostra-nos as alterações envolventes, documentadas pela iconografi a de inícios de novecentos. Exteriormente, além dos jardins, destaca-se a imponência da nova entrada

do Palácio, aberta e acolhe-dora, mas majestosa, símbolo da modernidade, criando um ambiente cinematográfi co. Não menos importante, a recupera-ção do interior fi cou a cargo de Marques da Silva, especialmen-te no domínio da concepção de mobiliário e decoração. Este arquitecto, de reconhecimen-to internacional, medalhado a ouro e prata no estrangeiro, é o criador da obra magnífi ca de representação, o Teatro Apolo. O Doutor Ernesto, a partir de documentos, descreve em pormenor toda a arte que emerge da Brejoeira, sem dei-xar de referir o jardim exótico em estufa, onde pontifi ca um busto do último rei de Portugal, a beleza da escadaria orna-mentada com azulejos, dando nova cor e vida aos ambientes palacianos, fazendo renascer uma nova Brejoeira, à imagem do seu novo dono. A quinta empresta cor e vida ao paço do Marquês, com jardins edílicos, lagos e grutas românticas, sítio de tranquilidade, paz e felicida-de, como se diz no livro. Estas reformulações e recuperações do edifício e área envolvente deram créditos sufi cientes para que a Brejoeira fosse classifi ca-da, em 1910, como monumento

nacional.O investigador, numa narrativa sóbria e muito elegante, ainda trata a questão da água, dos usos deste recurso para em-belezar um lago artifi cial, mas também refere a produção de energia eléctrica para autocon-sumo, uma novidade para a época, pois o país só começou a benefi ciar desta ilumina-ção a partir dos anos vinte do século passado. É importante sublinhar novamente a boa fundamentação e o recurso a múltiplas e variadas fontes que Ernesto Português consultou. A imprensa, as escritas pessoais, registadas em cadernos por um barbeiro, a própria arqueologia e os arquivos de familiares, destacando correspondências e álbuns de família, compõem as provas documentais.Ainda temos uma palavra para as cortesias, a presença de fi guras ilustres desfrutando da hospitalidade do novo anfi trião, no século XX, Pedro da Fonseca Araújo. Personalidades da alta sociedade, da Igreja, da política, do comércio, da banca e outros benefi ciaram de bom acolhi-mento neste recôndito sítio de Portugal. O fausto está paten-teado em cerimónias como o casamento do fi lho mais novo

do dono do paço, merecendo eco na imprensa nacional e regional, em 1913, tudo enga-lanado e bem servido, com um momento especial de repre-sentação no teatro da casa. O autor, atento à importância das fontes, publica fotos de grupo, momentos de ternura da famí-lia e convívios vários captados pela lente fotográfi ca, há mais de cem anos. Temos em mãos uma obra ímpar, digna do melhor re-gisto e de grande apreço pela qualidade do texto e pelo bom uso de documentação inédita, projectando luz mais brilhante para a História da Brejoeira e das gentes que emprestaram dinâmica e deram vida a este monumento.Mas, a morte do proprietário, crise fi nanceira dos anos vinte e a falência da casa Fonseca e Araújo acabaram por ditar, mais uma vez, a decadência desta pérola de Monção, dando início a outra fase. A terceira parte tem por títu-lo: «O Palácio da Brejoeira na contemporaneidade».Começa com a apresentação do Comendador Francisco d’ Oliveira Paes e a fi lha Maria Hermínia, publicando fotos da-tadas de 1937, acompanhadas

de elementos biográfi cos dos futuros senhores deste patri-mónio. Com recurso à História oral e a fontes notariais, fi camos a saber que o Palácio mudou de proprietário, por ter sido hipo-tecado. O edifício com recheio, adegas e cocheira chegou às mãos da família Paes por 800 000$00. Por este sítio, iam circulando fi -guras de relevo social e mesmo político, como Salazar e Franco, em 1950, como também acon-teceu, mais tarde, com António Guterres e o Presidente do Governo espanhol, José Maria Aznar, além do Presidente da Junta autónoma da Galiza, Fraga Iribarne, prova da impor-tância do Palácio, emprestando brilho a encontros e reuniões para elites, que procuravam recato e bem-estar. Era importante modernizar e rentabilizar as propriedades, que tinham um aspecto arcaico, com uma agricultura de subsis-tência, sublinha o investigador, pois a «quinta estava dividida em pequenas parcelas, ladea-das por ramadas, ao estilo do Minho, e a produção destinava--se ao consumo interno dos proprietários e empregados, um pouco no regime de uma

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CulturaCultura VDiário do Minho QUARTA-FEIRA, 11 de julho de 2018

grande casa senhorial compos-ta por um grande agregado de pessoas que dependiam direta-mente da propriedade agríco-la». O Comendador Francisco Paes decide-se pela exploração de fruteiras, com pomares de pereiras, macieiras, um olival e uma vacaria. O projecto não mereceu concordância da fi lha, Dona Hermínia, decidindo, por isso afastar-se da Brejoeira. E continua o historiador: «A ini-ciativa… resultou num fracasso, por falta de escoamento. A grande distância dos meios ur-banos, as difi culdades de aces-sibilidade e ainda o fraco poder de compra daquela época, pelas gentes da localidade e das redondezas, inviabilizaram o projecto». Deste quadro, resul-taram dívidas que conduziram à venda da quinta e do Palácio em hasta pública. É neste contexto que Dona Hermínia Paes emerge com a energia que a caracterizava, ao requerer a remissão da ven-da, em 1963, evitando que a Brejoeira fi casse nas mãos do licitante.O Doutor Ernesto prossegue a narrativa centrada na Senhora Alvarinho, a “Dama do Vinho de Ouro”. Descreve os processos de reconversão da proprieda-de, estudo dos tipos do solo e fertilização, modelos de vinha

com capacidade de mecaniza-ção, tendo a nova proprietária contactado especialistas, como João Vasconcelos e Amândio Galhano, de forma a ser conce-bida uma produção com escala, recorrendo a experiências e a ensaios em torno da casta alvarinho. Numa primeira fase, nos anos sessenta, pai e fi lha, enquanto sócios da coopera-tiva agrícola produziam para a respectiva adega de Monção. O autor vai dando nota dos ti-pos de cordão de vinha, poda e outros pormenores sobre a viticultura. Também escreve sobre a reconversão de sis-temas, vindo até aos dias de hoje. Tudo cuidadosamente descrito, como a poda, enxer-tia e tratamento fi tossanitário, vindima, processo de colheita, esmagamento, prensagem, decantação, fermentação, fi ltração, engarrafamento. O leitor tem acesso a um conjunto de preciosas infor-mações sobre o processo de vitivinicultura até ao momen-to em que o néctar dos deuses chega à nossa mesa. Ainda dá boa nota à aguardente velha desta Casa. Segue-se um capítulo dedica-do à história do Alvarinho da Brejoeira, onde entram fi guras como os engenheiros Maga-lhães Cunha e Amândio Galha-

no e não deixa de caracterizar o ciclo da casta, fazendo jus à qualidade excepcional do Alva-rinho da Brejoeira. De imediato, é dado destaque à fi gura de Dona Hermínia, num retrato cheio de carácter, uma forte personalidade, de onde ir-radia o espírito arrojado, criativo, aventureiro e empreendedor de uma Senhora que se encantou pelo Alto Minho e por Monção, onde investiu tudo e viveu apai-xonada e fascinada por estas terras, durante várias décadas. A memória de Dona Hermínia Paes, a partir do seu feneci-mento, em 2015, sente-se no perfume transportado em cada garrafa de vinho da Brejoeira.O pesquisador realça, subtil-mente, o papel de um homem que está por detrás de uma grande mulher, o Senhor Emílio Sousa Magalhães, enquanto braço direito da empresa, na qualidade de único Administra-dor do Palácio e da quinta. Só um Homem de visão alargada abre as portas da Brejoeira, permitindo visitas ao palácio, jardins e bosques, para que o público possa fruir deste espa-ço, admirando e valorizando a riqueza do património arqui-tectónico e imaterial. O livro conduz-nos pelos tri-lhos deste espaço, dando nota das memórias em torno do

vinho e da vinha, dos encon-tros, dos visitantes, das festas e convívios e dos ambientes proporcionados ao longo de duas centenas de anos. A visita ao Palácio é acompa-nhada por um vasto conjunto de documentos iconográfi cos, quer de interiores quer de ângulos exteriores, levando o visitante a sentir o pulsar da História em torno do monu-mento, onde se realça a esca-daria monumental com um lambrim de azulejos, o teatro Apolo, o jardim de Inverno, a sumptuosa biblioteca, a bela sala de retratos, a deslumbrante sala do Rei, a magnífi ca sala de jantar, além dos espaços de intimidade, o tempo de oração e refl exão na capela e o impo-nente e majestoso órgão de tubos. Tudo é belo! Por fi m, um passeio refrescante e perfuma-do pelo jardim, onde a fragrân-cia das camélias, o aroma das tílias e o bálsamo das plantas exóticas nos inebriam; ainda nos encanta a quietude do lago e o imaginário das grutas, entre outros espaços, terminando a visita dentro da adega velha, onde as memórias nos reme-tem para os odores vínicos de carácter frutado, amendoado e caramelizado, proporcionando complexidade aos sabores de um néctar único.

A fechar, apraz-nos registar o mérito do investigador paten-teado na riquíssima colecção de imagens, postais e fotogra-fi as, muitas delas centenárias, que também fazem história, a que se juntam peças do álbum de D. Hermínia, desde criança até aos nossos dias, fi cando agora na nossa mão para a posteridade.Uma palavra fi nal. A obra em apreço é digna de fi gurar nos anais da Brejoeira e do Alvari-nho. Com uma escrita de letra de ouro, sobre o azul de uma narrativa rica de conteúdo, de onde sobressai o rigor históri-co, este livro muito contribui para o conhecimento do Palá-cio da Brejoeira e das famílias que geriram e cuidaram deste património. Parabéns ao Doutor Ernesto Português pela brilhante obra com que nos brinda. Um bem-haja ao editor, enquanto mecenas, na pes-soa do Senhor Emílio Sousa Magalhães, por prestar um bom serviço à cultura e ao Alto Minho, valorizando o património material e imate-rial, perpetuando a memória da Brejoeira. ◗

(*) Não seguimos o actual acordo ortográfi co, por dele descordar-mos, excepto nas transcrições.

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VI Diário do MinhoQUARTA-FEIRA, 11 de julho de 2018Cultura

O CICLO FESTIVO– Festas, feiras e festivais

Estamos no tempo das manhãs claras, dos dias solarengos e com temperaturas agradáveis.O Alto-Minho é um arraial contínuo.Ouvem-se sons dos gaiteiros, dos bombos, dos cantares ao de-safi o e escutam-se as bandas de música no arraial, que dura pela noite dentro, executando lindas partituras onde a música clássica se mistura com rapsódias.

POR

JOSÉ RODRIGUES LIMA

Há música rock animada e forte.Dança-se e fala-se ao amor.“Teus olhos me guiam, / Tua alma me aquece; / Teus lábios me beijam / Meu coração ador-mece”.Aquando “os santos populares” houve foguetes no ar e sardi-nha assada e aromas de man-jerico.Agora, na festa dos padroeiros os sons festivos ouvem-se ao perto e ao longe. Os fogos de artifício iluminam o céu com multicores.Acontece o espetáculo piro--musical.Há procissões com estandartes, andores, fi gurados, devotos amortalhados cumprindo pro-messas de horas difíceis.As comissões, mordomas e mordomos desfi lam com ale-gria festiva.Surgem ramos de fl ores para o santo da devoção com muitos cravos brancos e vermelhos.Ouvem-se toques festivos dos sinos nos campanários.Fazem-se preces sentidas e desabafos de recordação, ligando o hoje ao ontem, onde os laços antigos se cumprem na tradição. Cada um sente a festa a seu modo, mas vivendo--a na coesão social com rituais integradores.Há sons e animação com carri-nhos a dar uma volta…Há pregões de feirantes e provam-se as farturas.Ainda há roscas, mas já não há pirolitos.Não há as aguadeiras de cânta-ro à cabeça, anunciando: “Olha a boa limonada”.Agora saboreiam-se outras bebidas…Haja alegria que baste, para quebrar com o quotidiano pe-sado, pois “tristezas não pagam dívidas”.É tempo de viver de manhã e pela noite dentro com um coração novo em companhia de familiares e amigos.A comensalidade é festiva, saboreando-se a boa comida

em mesas grandes com toalhas lindas.Os aromas cruzam-se com os paladares, saboreados com o bom vinho verde. (Como aquele que se esconde no pipo detrás da porta e era reservado para o dia dos padroeiros).É a festa da nossa terra.Assim, de maio a setembro, e que linda é a nossa festa!

De portas a dentro (na Igreja) e portas a fora (no arraial).E não se esquece a esmola ao santo, ofertando a dádiva da reciprocidade.Rogam-se bênçãos para os dias de trabalho, dos afazeres e das canseiras.Mas vamos à festa dos padroei-ros e das romarias.Não há muito tempo. Os me-

ses do ano eram referidos pela celebração do santo.Assim, o mês de junho era o mês de S. João; o mês de julho era de S. Bento ou de Santiago; o mês de agosto é o de S. Bar-tolomeu e da Sr.ª da Agonia; e o mês de setembro (o mês das colheitas) conhecido pela Romaria da Sr.ª da Peneda e S. Miguel.

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Cultura VIIDiário do Minho QUARTA-FEIRA, 11 de julho de 2018

RECORDAMOS DE PEDRO

HOMEM DE MELLO:

“Quando ouço a concertina,Reparo e tiro o chapéu; Não me importava de morrer Se houvesse disto no céu”.

ASSIM REGISTAMOS AINDA

DA NOSSA POESIA:

“Mesmo na frente marcham a compasso,De fardas novas vai o sol e o dó;Quando o regente lhe acena com o braçoLogo o trombone faz pó, pó, pó, pó, pó, pó”.

(Lopes Ribeiro)

“O fogueteiro é engraçado, É engraçado tem jeito;Deita o fogo para o arFica todo satisfeito”

(Popular)

“Pelas ruas, os zés pereiras Num zabumbar,Entre trofeus e bandeirasLá vão p’ró grande arraial”

(Francisco Silva)

“Gaita, gaitinha, ai feiticeiraGaita, gaitinha, que alegra o sol;Porque foi feita p’ra moinheiraÉ que lhe chamam gaita de fole!”

(João Verde)

FEIRAS

No tempo de verão realizam-se muitas feiras que mobilizam negociantes, vendedores e por vezes gado cavalar. É de referir a feira anual a 12 de setembro, em Portela de Alvi-te, Sistelo, concelho de Arcos de Valdevez. Aí se transaciona bastante gado cavalar sendo de destacar os garranos.Como escreve a historiadora Virgínia Rau “as feiras são uns dos aspetos mais importantes da organização económica da Idade Média. A feira não supõe só o ponto de contacto periódi-co entre compradores e vende-dores, onde se compra, vende, ou escamba. Supõe também uma organização especial.As feiras contribuíram para a melhoria das relações eco-nómicas e jurídicas entre os homens.As romarias, as peregrinações e todas as festividades religiosas atraiam peregrinos vindos de longe, e assim essas concentra-ções tornavam-se muitas vezes em centros de troca”.Pelo Alto-Minho realizam-se as feiras com inspiração medieval,

atraindo muitos forasteiros que se introduzem no ambiente secular onde não faltam os cuspidores de fogo e os tambo-rileiros.

FESTIVAIS

O ambiente bucólico do Alto--Minho convida a apreciar as águas cristalinas dos rios que descem da montanha e correm para o Atlântico.Há espaços que convidam a permanecer ouvindo o mur-múrio das águas e o canto da passarada.No território minhoto há locais que convidam para se ouvirem as bandas de rock.Assim, está muito divulgado o festival que se realiza na zona do Taboão, Paredes de Coura, bem como o festival de Vilar de Mouros.Mas em Ponte de Lima, de há anos a esta parte, há uma ini-ciativa já de caráter internacio-nal que é o “Festival de Jardins”. No corrente ano a efeméride tem o tema: “Jardins do conhe-cimento”.As festas destacam a importân-cia do território e do patrimó-nio, desenvolvendo momentos culturais signifi cativos nas dinâmicas sociais.Parece-nos oportuno refe-rir o pensamento de Platão: “Mas os deuses com pena da humanidade – nascida para trabalhar – estabeleceram a sucessão de festas repetidas, a fi m de recuperá-los da fadiga, e deram-lhes as Musas e Apolo, seu chefe, e Dionísio, como

companheiros nas suas festas, de forma que, alimentando-se com os deuses em companhia festiva, pudessem novamente manter-se de pé e erectos”.

“A festa defi ne-se pela eferves-cência, explosão intermitente, o frenesim exaltante, o sopro poderoso da efervescência comum, a concentração da sociedade, a febre dos instantes culminantes”.A festividade revigora as ener-gias sociais, de acordo com o pensamento de Durkheim, Hubert e Mauss.A festa faz bem para alegrar a gente.O tempo de férias é bom para fortalecer o convívio familiar e celebrar a amizade.No livro do Eclesiastes (Bíblia) podemos ler: “Debaixo do céu há momentos para tudo: um tempo para morrer, um tempo para chorar e um tempo para rir, um tempo para se lamentar e um tempo para dançar”. ◗

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VIII Diário do MinhoQUARTA-FEIRA, 11 de julho de 2018Cultura

A Orquestra da Universidade do Minho é uma das formações musicais que empresta o seu saber e arte ao programa televi-sivo “O Som e a Forma”, emitido às segundas-feiras pela RTP África, da autoria do maestro António Victorino d Almeida, do divulgador musical bracarense Miguel Leite e do sonoplasta Fernando Augusto Rocha. Nesta série de 13 episódios, apresentam-se os vários instru-mentos que compõem uma Or-questra Sinfónica (tanto a solo como integrados no conjunto), mas também instrumentos muito menos conhecidos na Europa, nomeadamente de origem africana.É o regresso do maestro Antó-nio Victorino d´Almeida à an-tena televisiva, desta vez numa parceria com Miguel Leite, quer de co-autoria do programa, quer de apresentação, e com Fernando Augusto Rocha na coordenação de som e imagem e realização e na escrita de alguns textos.O programa resultou de uma parceria com a Universidade do Minho e a Universidade Sor-bonne Nouvelle de Paris que tem uma «grande ligação aos

ORQUESTRA DA UNIVERSIDADE DO MINHOdá som e forma a programa televisivo

POR

JORGE OLIVEIRA

estudos africanos» e deu «uma grande ajuda em consultoria científi ca e contactos», reco-nhece Miguel Leite. Durante uma semana, a equi-pa de produção do programa esteve em Braga a fi lmar a Orquestra da Universidade do Minho para recolher exemplos musicais que estão incluídos em toda a série.Miguel Leite garante que a Or-questra da academia minhota «fez um excelente trabalho» e «não fi ca nada atrás das outras que participam no programa».A ideia dos autores foi, na me-dida do possível, estabelecer pontes entre os instrumentos ocidentais e os instrumentos africanos, destacando tanto as

diferenças como as semelhan-ças entre os mesmos.Segundo Miguel Leite, o pro-grama é «profundamente didático» e vive essencialmente dos exemplos musicais. Os apresentadores (o maestro Victorino d Almeida e Miguel Leite) surgem no progra-ma com intervenções muito simples e curtas, procurando direcionar o telespectador para os instrumentos, por forma a mostrar o que é que se pode fa-zer com eles, a solo, integrados em conjunto, integrados numa orquestra.A música clássica prevalece nesta série de episódios de 30 minutos, mas o programa tam-bém faz incursões pelo jazz, a

música popular, o rock n’roll.Um dos obstáculos que se colocou à equipa foi não ter orçamento sufi ciente para ir a África fazer as gravações. Aliás, o programa produziu-se, em dez meses, com meios «muito escassos». «Foi tudo feito e gravado em Portugal, mas com a partici-pação de músicos de muitos países da Europa e alguns de África e da América (Brasil, Mé-xico). Houve também algumas cedências de material já fi lma-do de músicos de vários pon-tos do mundo que, sendo por nós contactados e solicitados, autorizaram a inclusão desse material no programa», revela Miguel Leite.A Orquestra Simón Bolívar da Venezuela, com o maestro brasileiro Roberto Tibiriçá, foi uma das que autorizou a usar gravações. A equipa recorreu também muito ao arquivo de imagens da RTP. Quase todos os episó-dios têm um ou dois exemplos musicais daquele repositório.«Tivemos uma colaboração ex-traordinária da produtora dele-gada da RTP, Ana Lucas, que foi uma parceira de trabalho exce-cional», destaca Miguel Leite.O programa estreou-se no dia 4 de junho e, segundo Miguel Leite, as primeiras reações do público têm sido positivas.O co-autor recomenda aos telespectadores o acompanha-mento deste que é um progra-ma de música com um «forma-to novo».

«Os episódios têm meia hora de duração e são extremamen-te dinâmicos. Não há grandes tiradas teóricas, não há grandes lições, evita-se o mais possível os termos técnicos, o programa é muito acessível a todos, tanto cá como nos países lusófonos», descreve.A série divulga os instrumentos musicais por famílias – instru-mentos de percussão, instru-mentos de tecla, instrumentos de cordas fricionadas, instru-mentos de sopro madeiras, instrumentos de sopro metais, instrumentos de corda dedilha-da (guitarra clássica, guitarra portuguesa, cavaquinho).Há um episódio dedicado também aos construtores de instrumentos musicais e outro dedicado inteiramente à voz humana.Depois, em três episódios de composição, há uma viagem muito rápida por toda a histó-ria de música, desde o início até aos dias de hoje, em que o maestro Vitorino d’Almeida ao piano e de uma forma muito di-nâmica dá uma lição da história da música exemplifi cando no piano aquilo que está a dizer. Há ainda um episódio sobre a música eletrónica (instrumen-tos elétricos e eletrónicos) dos fi nais do século XIX e inícios do século XX.O programa é emitido na RTP África às segundas-feiras, em horário nobre (21 horas de Lisboa), após o Telejornal. Ter-minada a série, é provável que o programa seja emitido na RTP 2.

O maestro António Victorino d’Almeida e Miguel Leite apresentam os vários instrumentos que compõem uma orquestra