Culto Eucarístico - Sexto Domingo após Epifania

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CULTO ALUSIVO AO SEXTO DOMINGO APÓS EPIFANIA 16 DE FEVEREIRO DE 2014 Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás. (Mateus 5.21) Dr. Martinho Lutero escreveu no seu Catecismo Maior: “ Por conseguinte, a suma toda do que significa "não matar", e que deve ser gravada com a máxima clareza na mente das pessoas simples, é o que segue: Em primeiro lugar, a ninguém devemos fazer mal. Primeiramente, não com as mãos, ou por atos; em seguida, que não se use da língua para advogar ou aconselhar tais atos. Além disso, que não usemos nem consintamos nenhum meio ou procedimento com que se possa maleficiar a alguém. E, finalmente, que o coração não seja hostil a nenhuma pessoa, nem por ira e ódio lhe deseje o mal. Cumpre, portanto, que corpo e alma sejam inocentes relativamente a todos, mas especialmente quanto àquele que te deseja ou causa mal; porque praticar o mal contra pessoa que te deseja e faz o bem, não é humano, senão diabólico. [...] A intenção real de Deus é; portanto, que não permitamos venha qualquer homem a sofrer dano, e que, ao contrário, demonstremos todo o bem e amor. E isto, conforme dito, mira particularmente aos nossos inimigos. Porque fazer o bem aos amigos não passa de comum virtude gentílica, segundo a palavra de Cristo em Mateus 5[46s]. PARÓQUIA CRISTO REDENTOR Cristo Redentor DOIS VIZINHOS |Cristo Redentor NOVA PRATRA DO IGUAÇU | Martinho QUEDAS DO IGUAÇU | São Pedro SÃO JORGE D’OESTE | Cristo Centro - VERÊ | São Paulo Pres. Kennedy VERÊ

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CULTO ALUSIVO AO

SEXTO DOMINGO APÓS EPIFANIA

16 DE FEVEREIRO DE 2014

Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás. (Mateus 5.21)

Dr. Martinho Lutero escreveu no seu Catecismo Maior: “Por

conseguinte, a suma toda do que significa "não matar", e que deve ser gravada com a máxima clareza na mente das pessoas

simples, é o que segue: Em primeiro lugar, a ninguém devemos

fazer mal. Primeiramente, não com as mãos, ou por atos; em seguida, que não se use da língua para advogar ou aconselhar tais atos. Além disso, que não usemos nem consintamos nenhum

meio ou procedimento com que se possa maleficiar a alguém. E,

finalmente, que o coração não seja hostil a nenhuma pessoa, nem por ira e ódio lhe deseje o mal. Cumpre, portanto, que corpo e alma sejam inocentes relativamente a todos, mas especialmente quanto àquele que te deseja ou

causa mal; porque praticar o mal contra pessoa que te deseja e faz o bem, não é

humano, senão diabólico. [...] A intenção real de Deus é; portanto, que não permitamos venha qualquer homem a sofrer dano, e que, ao contrário, demonstremos

todo o bem e amor. E isto, conforme dito, mira particularmente aos nossos inimigos. Porque fazer o bem aos amigos não passa de comum virtude gentílica, segundo a palavra de Cristo em Mateus 5[46s]”.

PARÓQUIA CRISTO REDENTOR

Cristo Redentor • DOIS VIZINHOS |Cristo Redentor • NOVA PRATRA DO IGUAÇU | Martinho • QUEDAS DO IGUAÇU | São Pedro • SÃO JORGE D’OESTE | Cristo • Centro - VERÊ | São Paulo • Pres. Kennedy – VERÊ

L Em nome do Pai e do T Filho e do Espírito Santo.

C Amém.

L Deus é nosso refúgio e fortaleza.

C Socorro bem presente nas tribulações.

L Se dissermos que não temos pecado, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós.

C Mas se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos

perdoar e nos purificar de toda injustiça.

L Confessemos, pois, os nossos pecados:

C Ó Deus de toda misericórdia, nós te confessamos que, por natureza,

somos pecaminosos e impuros e que temos cometido pecado contra ti por

pensamos, palavras e ações, tanto pelo que fizemos como pelo que

deixamos de fazer. Merecemos por isso a tua eterna condenação. Ó

Deus, por amor de Jesus Cristo, não nos condenes. Tem misericórdia de

nós. Dá-nos o teu perdão. Consola-nos com o teu Santo Espírito.

L Bem-aventurados os irrepreensíveis no seu caminho, que andam na lei do Senhor.

C Bem-aventurados os que guardam as suas prescrições e o buscam de

todo o coração; L não praticam iniquidade e andam nos seus caminhos.

C Tu ordenaste os teus mandamentos, para que os cumpramos à risca.

L Tomara sejam firmes os meus passos, para que eu observe os teus preceitos.

C Então, não terei de que me envergonhar, quando considerar em todos os

teus mandamentos.

L Render-te-ei graças com integridade de coração, quando tiver aprendido os teus retos

juízos.

C Cumprirei os teus decretos; não me desampares jamais.

Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo, como era no princípio,

agora é e para sempre será - de eternidade a eternidade. Amém.

C Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, Criador do céu e da terra, tanto das coisas

visíveis como das invisíveis. E em um só Senhor Jesus Cristo, Filho unigênito de Deus,

nascido do Pai antes de todos os mundos, Deus de Deus, Luz de Luz, verdadeiro Deus

do verdadeiro Deus, gerado, não criado, de uma só substância com o Pai, por quem

todas as coisas foram feitas; o qual por nós homens e pela nossa salvação desceu do

céu e se encarnou pelo Espírito Santo na virgem Maria e foi feito homem; foi também

crucificado por nós sob Pôncio Pilatos, padeceu e foi sepultado; e ao terceiro dia

ressuscitou segundo as Escrituras, e subiu aos céus, e está sentado à direita do Pai e

virá novamente em glória a julgar os vivos e os mortos, cujo reino não terá fim. E no

Espírito Santo, Senhor e doador da vida, o qual procede do Pai de do Filho, que

juntamente com o Pai e o Filho é adorado e glorificado; que falou pelos profetas. E

numa única santa Igreja Cristã e Apostólica. Confesso um só Batismo para remissão

dos pecados, e espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo vindouro. Amém.

C Cria em mim ó Deus, um puro coração e renova em mim um espírito reto. Não

me lances fora da tua presença e não retires de mim o teu Espírito Santo. Torna a

dar-me a alegria da tua salvação e sustém-me com um voluntário espírito. Amém.

L O Senhor seja convosco. C E com o teu espírito.

L Levantai os vossos corações. C Levantemo-los ao Senhor.

L Demos graças ao Senhor nosso Deus. C Assim fazê-lo é digno e justo. L É verdadeiramente digno, justo e do nosso dever que em todos os tempos e em todos os

lugares te demos graças, ó Senhor, Santo Pai, onipotente, eterno Deus, mediante Jesus

Cristo Nosso Senhor. E agora te rendemos louvores por nos teres enviado o teu

unigênito Filho, e por revelares nele a plenitude da tua glória, estando ele na forma de

homem. Portanto, com toda a igreja na terra, e a multidão celestial, louvamos o teu

glorioso nome, entoando com eles seu cântico eterno, dizendo:

C Santo, santo, santo é o Senhor Deus dos Exércitos. Os céus e a terra estão

cheios de sua glória. Hosana, Hosana, Hosana nas alturas! Bendito, bendito,

bendito aquele que vem em nome do Senhor! Hosana, Hosana, Hosana nas

alturas!

C Pai nosso, que estás nos céus. Santificado seja o teu nome. Venha o teu reino.

Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia

nos dá hoje. E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também

perdoamos aos nossos devedores. E não nos deixes cair em tentação. Mas

livra-nos do mal. Pois teu é o reino, o poder, e a glória, para sempre. Amém.

L A Paz do Senhor seja convosco para sempre! C Amém.

C Cordeiro divino, morto pelo pecador, sê compassivo

Cordeiro divino, morto pelo pecador, sê compassivo.

Cordeiro divino, morto pelo pecador, a paz concede. Amém.

L O Senhor te abençoe e te guarde. O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti

e tenha misericórdia de ti. O Senhor sobre ti T levante o seu rosto e te dê a paz.

C Amém.

T T T

SEXTO DOMINGO APÓS EPIFANIA – 16 DE FEVEREIRO DE 2014

Cristo define a vida diante de nós, para que possamos andar nos seus caminhos O Deus que se revela em seu Filho encarnado promete vida e bênção para todos os que

guardam seus mandamentos: “que ames o Senhor, teu Deus, andes nos seus caminhos, e

guardes os seus mandamentos, e os seus estatutos, e os seus juízos” (Deuteronômio 30.16

). No entanto, nós somos pessoas “carnais” e “crianças em Cristo” (1 Coríntios 3.1), entre

os quais há “ciúmes e contendas” (1 Co 3.3). Jesus precisa nos instruir contra os caminhos

humanas da ira, do adultério, do divórcio e do falso testemunho (S. Mateus 5.21-37), pois todos os que vivem dessa maneira certamente perecerão (Dt 30.18). Na cruz, Ele morreu

para perdoar os nossos pecados e nos libertar dos caminhos de maldição e morte. Uma vez

que Jesus Cristo é a nossa “vida e a longura dos teus dias” (Dt 30.20), podemos ser

reconciliados com o nosso irmão, viver em castidade e fidelidade conjugal e falar com

honestidade. Ele, que nos perdoa através da sua cruz, também oferece o seu dom da

reconciliação em seu altar, de forma que podemos estar em paz com nossos irmãos e

irmãs em Cristo que são “lavoura de Deus e edifício de Deus” (1 Co 3.9).

Sétimo Domingo após Epifania – 23 de fevereiro de 2014 Leituras: Salmo 119.33-40; Lv 19.1-2, 9-18; 1Co 3.10-23; Mt 5.38-48 | Cor: Verde