CUIDE BEM DOS SEUS OLHOS - Itaigara...

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Ano XV Nº 2 2012 15 Anos do Itaigara Memorial Pág. 3 CUIDE BEM DOS SEUS OLHOS Segurança do Paciente Pág. 6 Reumatologia: NovosTratamentos Pág. 8 Pág. 4 20120921jornal2.memo.ita.indd 1 09/10/2012 15:25:45

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Ano XVNº 22012

15 Anos doItaigara MemorialPág. 3

CUIDE BEM DOS SEUS OLHOSSegurança do PacientePág. 6

Reumatologia: Novos Tratamentos Pág. 8

Pág. 4

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15 ANOS - Da inovação à consolidação

Fábio Brinço Diretor - superintendente

Neste mês de outubro, o Itaigara Me-

morial comemora os seus 15 anos de

fundação.

Desde o nosso primeiro pacien-

te, no já longínquo 1997, o nosso

trabalho foi sempre pautado na

excelência do atendimento. Naque-

la época, os sócios idealizadores e

fundadores da nossa Instituição

tinham em mente um projeto ino-

vador – uma unidade independente

de hospital-dia, sem pernoite e com

múltiplas especialidades.

Inovador para uns, arriscado para

outros, a verdade é que este modelo

de unidade hospitalar quebrou um

paradigma – o de que atendimen-

to hospitalar só podia ser realizado

em hospital geral, não importando

a complexidade. Não fomos os pri-

meiros a atuar neste nicho, é claro,

mas provavelmente fomos os pri-

meiros a nos dedicar exclusivamente

a este nicho e em grande escala.

Dos 4 pacientes atendidos em outu-

bro de 1997 aos mais de 3 mil nes-

te mês, o Itaigara Memorial evoluiu

muito. Alguns dados:

- um dos maiores (senão o maior) hospitais-dia do país;

- mais de 200.000 procedimentos de baixa e média complexidade reali-zados;

- aproximadamente 300 colabora-dores;

- perto de 1.500 médicos cadastrados para realização de cirurgias (somos um hospital de corpo clínico aberto);

- 42 convênios credenciados, além do atendimento a particulares;

- dezenas de parceiros, dentre forne-

cedores e prestadores de serviços;

- baixíssimo índice de infecção hos-pitalar – referência nacional;

- excelente nível de satisfação, apon-tado através de pesquisas com pa-cientes, colaboradores e parceiros.

E o nosso trabalho não para por aí:

para marcar esses 15 anos e consoli-

dar o sucesso deste modelo em nossa

cidade, estaremos oficializando neste

mês de novembro o nosso projeto de

expansão em Salvador para os próxi-

mos 10 anos, que com certeza irá su-

perar a expectativa de todos.

Mas tudo isso não teria sido possível

se você, caro leitor, não tivesse confia-

do em nosso trabalho ao longo destes

anos. A todos os colaboradores, mé-

dicos, pacientes, parceiros e acionis-

tas, o nosso sincero muito obrigado.

“Desde o nosso primeiro paciente, no já longínquo 1997, o nosso tra-balho foi sempre pautado na exce-

lência do atendimento.”

EDITORIAL

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Festa marcará 15 anos do Itaigara MemorialUma festa que reunirá a classe mé-

dica e científica da Bahia, empre-

sários, jornalistas e a sociedade em

geral vai marcar, no próximo mês de

novembro, os 15 anos de atividades

do Itaigara Memorial Hospital Dia.

Durante o evento, que acontecerá no

Unique Cerimonial, a diretoria vai

anunciar os futuros passos da insti-

tuição, com novos investimentos.

Pioneiro no país no conceito de hos-

pital-dia com múltiplas especialida-

des, a instituição viu seu projeto se

estender para todo o Brasil. No Itai-

gara Memorial, os pacientes perma-

necem no máximo 12 horas no local,

e as vantagens são inúmeras: redu-

ção do risco de infecção, do impacto

emocional, o retorno mais rápido às

atividades habituais, o atendimento

individualizado e ágil, a curta per-

manência em ambiente hospitalar e

a redução dos custos para pacientes

e planos de saúde.

Atualmente, o hospital possui mais de

1.500 médicos cadastrados, gerando

quase 300 empregos diretos. São 22

especialidades atendidas. Utilizando

equipamentos de última geração, o

complexo registra cerca de três mil

procedimentos e exames por mês.

De acordo com o superintendente

Fábio Brinço, o momento é muito

importante para todos: “É uma sa-

tisfação vermos como a instituição

cresceu e se firmou como uma forte

referência no segmento no cenário

nacional”, disse ele.

EDUC AÇ ÃO CONTINUADA

No Itaigara Memorial, há uma preocupação em realizar pro-gramas de educação continua-da, sendo o programa de estágio para estudantes de enfermagem um dos destaques. Através da parceria firmada com as facul-dades, o hospital recebe o cur-rículo de dezenas de estudan-tes que são convocados para o processo seletivo. O programa tem como finalidade inserir os estagiários na dinâmica da em-presa, através de informações sobre as atividades gerais e es-pecíficas desenvolvidas nas áre-as operacionais e administrati-vas. Atualmente, 14 estagiários atuam no Itaigara Memorial.

FÓRUM NORDESTE DE GES-TÃO EM SAÚDE

O Fórum Nordeste de Gestão em Saúde trouxe a Salvador, entre os dias 12 e 14 de setem-bro, palestras, debates, encon-tros e discussões sobre o setor de saúde no Nordeste. O evento foi realizado através da parceria entre os três setores: público, privado e filantrópico e trouxe a possibilidade de realização de eventos simultâneos. O Fórum promoveu também a Feira de Produtos, Serviços e Desenvol-vimento de Negócios em Saú-de do Nordeste, que teve como tema principal as “Tendências e Perspectivas para a Saúde no Nordeste”.

HISTÓRIA

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CUIDE BEM DOS S E U S O L H O S !A expectativa de vida dos brasilei-ros aumenta cada vez mais, seja pelo avanço da tecnologia ou pelo aces-so cada vez maior às informações. Diante desse novo panorama, é pre-ciso ficar atento a outro indicador importante: a qualidade de vida. Só atrelando esses dois conceitos é pos-sível envelhecer com saúde. Por isso é imprescindível que as pessoas, des-de cedo, comecem a se cuidar, indo ao médico, seguindo as orientações e fazendo exames de rotina. Somen-te com o auxílio e o encaminhamen-to adequado de um especialista é possível que certas doenças sejam diagnosticadas ainda no começo, fa-cilitando o seu tratamento.

CATARATA

Embora seja uma das doenças mais conhecidas da oftalmologia, a cata-rata ainda desperta dúvidas. A pa-tologia, que promove a opacificação do cristalino - que é a lente natural presente no globo ocular responsá-vel pela focalização da visão – costu-ma atingir pessoas com idade mais avançada, notadamente acima dos 50 anos, gerando a diminuição pro-gressiva da visão. Os principais sinto-mas da doença são visão embaçada, dificuldade para ler e necessidade de mais luz para enxergar com nitidez.

Mas, independente do fator idade, a doença também atinge pacien-tes fumantes, com miopia acima de seis graus (alto míope), pessoas com diabetes, com traumatismos oculares, com infecções nos olhos e aqueles que utilizam medicamentos

com corticosteróides. “Dois fatores envolvem o envelhecimento ocular precoce: o uso do cigarro e o sol. O ideal é proteger-se para retardar o aparecimento da catarata, pois não existe forma de reverter a doença”, alerta o oftalmologista Bruno Caste-lo Branco (CRM 16373).

Não existem medicamentos ou colí-rios que curem a catarata. Para que o problema desapareça o paciente deve se submeter à cirurgia. O méto-do consiste em substituir o cristalino danificado por uma lente artificial para recuperar a função perdida.

RETINA

Caso a pessoa tenha perda parcial ou total de visão, enxergue flash de luz intenso e veloz ou tenha a sensação de insetos voando no seu campo de visão, o ideal é procurar imediata-mente um oftalmologista. Estes sin-tomas são características de quem está sofrendo um descolamento de retina. Apesar de não sentir dor, a pessoa sente um grande desconforto nos olhos.

Pacientes com histórico familiar, alto grau de miopia ou diabéticos têm maior predisposição ao problema. O ideal é não usar nenhum remédio ou colírio nos olhos sem indicação médica. “Quanto maior a demora em diagnosticar e tratar a doença, mais tempo a retina ficará doente, podendo levar a danos irreversíveis na visão. Caso seja constatado o des-colamento, o paciente deve passar por cirurgia em caráter de urgência”,

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evidencia o especialista André Cas-telo Branco (CRM 14976).

Após a cirurgia, o paciente possivel-mente sentirá algum desconforto, amenizado por uma correta prescri-ção de medicamentos. A taxa de su-cesso anatômico nas cirurgias chega a 90%. Por outro lado, caso não realize o tratamento adequado, o paciente perderá definitivamente a visão.

TRANSPLANTE DE CÓRNEA

O transplante de órgãos no Brasil já é um assunto amplamente divulgado no

país, apesar de ainda haver um grande desconhecimento do assunto por par-te da população. Esta situação se apli-ca ao transplante de córnea, apesar de as estatísticas no Estado estarem me-lhorando ano a ano. Hoje, a espera por um transplante de córnea na Bahia está em torno de um ano e meio.

No caso de transplante, a córnea do-ente é substituída de forma total ou parcial por outra saudável. O proce-dimento cirúrgico pode recuperar a visão em mais de 90% de pessoas que possuam alguma deficiência vi-sual por problemas relacionados ao órgão. A córnea pode ser definida como uma estrutura transparente e protetora do olho, localizada na par-te anterior do globo ocular. O bom funcionamento está condicionado à transparência adequada e curvatura

ideal. Caso apresente alguma altera-ção ou deformidade, prejudicando a visão, o médico indica o transplante.

Conforme o oftalmologista Bernar-do Hortélio Fernandes (CRM 9136), “o transplante de córnea é o que possui maiores chances de sucesso, principalmente por ser um proce-dimento que, apesar de delicado, é bastante seguro”, afirma o especialis-ta. Ainda de acordo com ele, o êxi-to está associado também pelo fato de se tratar de um tecido com baixo índice de rejeição, já que na córnea não existem vasos sanguíneos.

GLAUCOMA

O glaucoma é a maior causa de ce-gueira irreversível no mundo, se apresentando como uma doença multifatorial, cujo principal fator de risco é a hipertensão ocular. No Bra-sil, a patologia atinge cerca de um milhão de pessoas, e afeta, em par-ticular, pessoas com histórico fami-liar, com mais de 40 anos de idade, pertencente à raça negra, diabéticos, pacientes que possuem alto grau de miopia ou hipermetropia, ou que sofreram traumas oculares.

Em boa parte dos casos, o tratamen-to clínico, através do uso contínuo de colírios, é suficiente para que não haja progressão da doença. Entre-tanto, alguns pacientes requerem o tratamento com laser ou cirúrgico.

“As cirurgias antiglaucomatosas evo-luíram bastante e hoje dispomos de técnicas mais aprimoradas. Além de equipamentos e dispositivos intrao-culares que melhoram a performan-ce cirúrgica”, afirma a oftalmologista Cláudia Galvão (CRM 12670). A especialista ainda esclarece que ne-nhum tratamento promove a cura da doença, nem a melhora da visão já deteriorada, mas pode preservar a que o paciente tem pelo máximo de tempo possível.

Para obter um êxito maior nos pro-cedimentos cirúrgicos é necessário

seguir as recomendações médicas no pós-operatório. “É muito im-portante que o paciente obedeça às orientações, principalmente sobre a questão do repouso e de não mani-pular os olhos. Esses cuidados diá-rios fazem com que a cirurgia torne-se um sucesso ou venha à falência”, garante Cláudia Galvão.

Como já foi dito, a tecnologia tem trazido melhor capacidade diagnós-tica. Inúmeros equipamentos são testados e lançados com a intenção de detectar o mais precocemente possível a doença. Vários dispo-sitivos intraoculares estão sendo pesquisados no campo da cirurgia. Drogas novas e com posologias dife-rentes, à semelhança dos implantes, também devem chegar à nossa reali-dade dentro em breve.

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Saúde vive era da segurança do pacienteO Programa de Segurança do Pa-ciente instituído pelo Itaigara Me-morial Hospital Dia (IMHD) - as-sunto cada vez mais difundido nas organizações de saúde do país - é uma prioridade dentro da institui-ção. De acordo com a diretora ope-racional do IMHD, Tânia Chagas (COREN 20541), o setor de saúde vive a “Era da segurança do pacien-te”, com ações cada vez mais efetivas, proporcionando redução de atos in-seguros nos processos assistenciais, levando à obtenção do melhor resul-tado para o paciente e mais credibi-lidade para as Instituições de Saúde.

Em 2012, metas já foram cumpridas e outras novas ações foram criadas com o objetivo de consolidar na organização uma cultura da segu-rança, com ênfase em um ambien-te de aprendizagem. Melhorias na segurança de medicamentos foram implantadas. Uma das ações foi a identifi cação das medicações de Alta Vigilância - existentes no elenco da padronização do hospital -, que apre-sentam um perfi l de risco defi nido e que podem ser potencialmente peri-gosos, devido a sua letalidade. Para que a meta fosse cumprida, foi reali-

zado um acompanhamento desde o recebimento dos medicamentos até a sua dispensação, com um controle rigoroso em cada etapa. Além disso, foram colocadas etiquetas verme-lhas identifi cando e diferenciando estas medicações separando-as das demais em locais específi cos. Essa ação é uma estratégia de segurança

para reduzir os erros de medicação comuns em todas as unidades de saúde. Outra iniciativa produzida foi a colocação de cartazes nos murais das unidades operacionais sobre os conceitos básicos utilizados univer-salmente sobre segurança do pacien-te. O objetivo do programa é criar, em todos os níveis da organização,

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Capa da Cartilha

QUALIDADE

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uma cultura da segurança, que pos-sibilita a todos compartilharem os mesmos valores e compromissos, tendo a prevenção de erros como prioridade. “A segurança do pacien-te é uma ação sinérgica envolvendo os profissionais de saúde, o paciente, a família e a Instituição, no desafio de combater a imponderabilidade intrínseca à natureza humana”, con-clui Tânia Chagas.

METAS INTERNACIONAIS

No ano de 2011, cinco metas in-ternacionais foram implantadas e até hoje são acompanhadas e ava-liadas como forma de minimizar os riscos de erros. A primeira de-las foi a identificação dos pacien-tes que serão submetidos a pro-cedimentos cirúrgicos e exames diagnósticos. Depois, foi implan-tado o check list de cirurgia segu-ra com a melhoria dos protocolos. A terceira ação foi a comunicação efetiva que visa trabalhar melhor as comunicações entre equipes, pacientes e familiares. A quarta foi o protocolo de queda, quando foram passadas orientações em relação à prevenção de quedas. E a quinta meta envolve a redução dos índices de infecção hospitalar.

Todo esse trabalho evidencia o cuidado da Instituição em oferecer um serviço de qualidade alicerçada no tripé; estrutura, processo e re-sultado, para garantir a satisfação

plena dos pacientes. O programa faz parte do movimento nacio-nal liderado pela Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente - Polo Bahia (REBRA-ENSP). E para seu funcionamen-to e acompanhamento, o Itaigara Memorial criou o Comitê de Segu-rança do Paciente, constituído por uma equipe multiprofissional com a atribuição de desenvolver, acom-panhar e avaliar a efetividade das práticas diárias das metas inter-nacionais de segurança escolhidas para implantação das ações.

MOVIMENTO MUNDIAL

O movimento em favor da segurança propagou-se como um desafio mun-dial após a publicação do relatório “Errar é Humano”, pelo IOM – Ins-titute of Medicine dos EUA. O rela-tório estimou que 40 a 90 mil norte-americanos morriam a cada ano em decorrência de erros na assistência à saúde, evitáveis se implementadas medidas de prevenção. “Desde 1859, a enfermeira Florence Nightingale di-zia: “Talvez pareça estranho enunciar como primeiro dever de um hospital não causar mal ao paciente” lembra Tânia Chagas. Em 2004, a Organiza-ção Mundial da Saúde (OMS) lançou a Aliança Global para a Segurança do Paciente, com o objetivo de facilitar o desenvolvimento de práticas e de po-líticas de segurança do paciente em todo o mundo.

C AMPANHA DO SILÊNCIO

O Itaigara Memorial está desenvolven-do a Campanha do Silêncio, como for-ma de proporcionar um atendimento de excelência e diminuir os danos ao paciente. A ação quer incentivar o si-lêncio na área hospitalar e conscienti-zar funcionários, pacientes e familiares presentes no local quanto à importân-cia da redução de barulho, proporcio-nando um ambiente mais tranquilo e agradável. O trabalho educativo tende a estimular atitudes que colaborem para a redução do ruído nas áreas in-terna e externa do Hospital Dia e tam-bém na unidade de Gastro-Hepato.

EQUIPE PARTICIPOU DE SIM-

PÓSIO INTERNACIONAL

Uma equipe técnica do Itaigara Me-morial participou do VI Simpósio Internacional de Enfermagem – SIEN entre os dias 27 e 29 de setem-bro, no Hospital Albert Einsten, em São Paulo. Durante o evento, Tânia Chagas apresentou o trabalho sobre a “Implantação do programa de se-gurança do paciente em uma uni-dade de cirurgia ambulatorial na ci-dade de Salvador”, selecionado para concorrer ao prêmio na categoria Melhor Relato de Caso/Experiên-cia: Ambiente Hospitalar. Além de Tânia Chagas, o trabalho tem como autoras as enfermeiras: Kátia To-pázio, Verônica Raich e Lícia Lígia.

C ABEÇ A E PESCOÇO

Para melhor atender seus pacien-tes, o Itaigara Memorial, desde o mês de agosto, conta com o servi-ço de consultórios voltados para a especialidade de cabeça e pescoço. No local, cinco profissionais estão aptos a atender todas as necessi-dades ambulatoriais dos pacientes. As consultas podem ser marcadas pelo telefone 71 3352 9000.

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Tratamento pode ser feito via infusão de medicamentos

O avanço da medicina e o aprimora-mento dos procedimentos médicos e ci-rúrgicos permitem aos pacientes que de-senvolveram problemas relacionados à reumatologia a possibilidade de realizar a infusão de medicamentos biológicos como tratamento da doença. A reuma-tologia é a área que se ocupa do estudo das doenças que comprometem os teci-dos conjuntivos. Entre os tipos mais co-nhecidos estão o lúpus, a osteoporose e a artrite reumatoide. A infusão é o proce-dimento mais eficaz para tratar algumas doenças reumáticas, e é indicada quando a doença não responde, adequadamente, aos métodos convencionais sintéticos.

Não é necessário um preparo especial para a aplicação do método, o proce-dimento dura um período de 1 a 4 ho-ras. Quando indicado, o medicamento pode ser administrado por subcutânea. Restrições ao uso dos agentes bioló-gicos são previamente definidas pelo médico, mediante avaliação indivi-dual de cada paciente e realização de exames precedentes ao procedimento e pertinentes a cada tipo de patologia. De acordo com a reumatologista De-bora Motta de Andrade (CRM 15282), “é uma maneira segura para o paciente que tem um acompanhamento e uma

qualidade melhor que as medicações via oral disponíveis para o tratamento, nos casos não respondedores a estes”.

Para a realização do método, podem ser utilizados medicamentos antialérgicos e/ou analgésicos a fim de prevenir rea-ções adversas. Outro cuidado do profis-sional é em relação à aferição da pres-são arterial e a temperatura do paciente, além de evitar realizar o procedimento durante resfriado ou gripe. “É recomen-dado estar atento caso tenha algum sin-toma de infecção e não receber a medi-cação nesse período. O ideal é procurar seu médico, pois alguns cuidados serão tomados para dar continuidade ao tra-tamento”, esclarece a reumatologista Sil-via Carolina Torres (CRM 15762).

Quando o procedimento é realizado com sucesso, o paciente pode retomar rapidamente suas atividades. Como é necessário realizar o tratamento de ma-neira periódica, o paciente deve seguir as orientações médicas. O Itaigara Memo-rial oferece o serviço obedecendo ao alto padrão de qualidade com a segurança proporcionada pelo ambiente hospitalar, atrelado ao conforto oferecido na unida-de. Além disso, há uma equipe capacitada e apta a controlar qualquer eventualidade que venha a ocorrer durante a infusão.

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