CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM O CATETER...

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______________________________________________________________________ Contato:[email protected] 1 Curso de Enfermagem Artigo de Revisão CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM O CATETER VENOSO CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA (PICC) EM UNIDADE NEONATAL NURSING CARE OF PERIPHERAL CENTRAL VENOUS CATHETER INSERTION (PICC) IN INTENSIVE CARE UNIT Ana Paula Trindade Pessoa Monteiro¹, Jeieli Chaves Viana¹ e Leonardo Batista² 1 Discente do Curso de Enfermagem 2.Docente, do curso de Enfermagem ________________________________________________________________________________________________________ RESUMO Introdução: Com a descoberta da circulação sanguínea houve a criação do primeiro cateter agulhado, bem como o surgimento das terapias venosas e de outros cateteres como o PICC, que é amplamente utilizado em Unidades de Terapia Neonatal. Metodologia: Revisão bibliográfica de artigos de 2006 a 2015. Referencial Teórico: O enfermeiro deve conhecer sobre a composição do PICC, vantagens, indicações, contraindicações e complicações, para realizar os cuidados com este que consistem em: Orientar aos pais e equipe, avaliar a rede venosa e local da punção, fixação e curativo, permeabilidade, avaliar o sítio de inserção e avaliar critério de retirada registrando dados em prontuário. Conclusão: O manuseio correto do PICC evita complicações relacionadas, garantindo sucesso da terapia e bom prognóstico ao paciente. Palavras-Chave: Cuidados de Enfermagem; Cateter Venoso Central; Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. ABSTRACT Introduction: With the discovery of blood circulation was the creation of the first needled catheter as well as the emergence of venous catheters and other therapies such as PICC which is widely used in Neonatal Care Units. Methodology: Literature review of 2006 articles to 2015. Results: Nurses should know about the composition of the PICC, benefits, indications, contraindications and complications to make the care of this consisting of: Guide to parents and staff , evaluate the venous network and the puncture site, fixing and healing, permeability, evaluate the insertion site and evaluate withdrawal criterion recording data in medical records. Conclusion: The correct handling of the PICC prevent related complications, ensuring success of the therapy and good prognosis to the patient. Keywords: Nursing Care; Central Venous Catheter; Neonatal Intensive Care Unit INTRODUÇÃO No contexto histórico do início do renascimento, houve a descoberta da circulação sanguínea, consequentemente, ascendeu-se a terapia venosa que ocorreu concomitantemente ao surgimento da primeira agulha hipodérmica e a primeira transfusão sanguínea. Nota-se que os enfermeiros conquistaram maior autonomia na terapia venosa durante a Segunda Guerra Mundial (1941-1945), levando em consideração, que a quantidade de médicos era muito reduzida, inclusive formou-se um grupo de enfermeiros nos Estados Unidos da América que atuavam especificamente nestas, chamado “Enfermeiros IV” (FREITAS e NUNES, 2009; OLIVEIRA et al., 2006). Descobriu-se, segundo Freitas e Nunes (2009), por volta do ano de 1929, que existia a possibilidade de ter acesso a vasos centrais por meio de punções periféricas e em 1950 foram comprovados os benefícios deste procedimento, que permitiria maior hemodiluíção da droga reduzindo, assim, a trombose química e as reações inflamatórias. Para Oliveira (2006) o

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Curso de Enfermagem Artigo de Revisão

CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM O CATETER VENOSO CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA (PICC) EM UNIDADE NEONATAL

NURSING CARE OF PERIPHERAL CENTRAL VENOUS CATHETER INSERTION (PICC) IN INTENSIVE CARE UNIT

Ana Paula Trindade Pessoa Monteiro¹, Jeieli Chave s Viana¹ e Leonardo Batista² 1 Discente do Curso de Enfermagem 2.Docente, do curso de Enfermagem ________________________________________________________________________________________________________

RESUMO Introdução: Com a descoberta da circulação sanguínea houve a criação do primeiro cateter agulhado, bem como o surgimento das terapias venosas e de outros cateteres como o PICC, que é amplamente utilizado em Unidades de Terapia Neonatal. Metodologia: Revisão bibliográfica de artigos de 2006 a 2015. Referencial Teórico: O enfermeiro deve conhecer sobre a composição do PICC, vantagens, indicações, contraindicações e complicações, para realizar os cuidados com este que consistem em: Orientar aos pais e equipe, avaliar a rede venosa e local da punção, fixação e curativo, permeabilidade, avaliar o sítio de inserção e avaliar critério de retirada registrando dados em prontuário. Conclusão : O manuseio correto do PICC evita complicações relacionadas, garantindo sucesso da terapia e bom prognóstico ao paciente.

Palavras-Chave : Cuidados de Enfermagem; Cateter Venoso Central; Unidade de Terapia Intensiva Neonatal.

ABSTRACT Introduction: With the discovery of blood circulation was the creation of the first needled catheter as well as the emergence of venous catheters and other therapies such as PICC which is widely used in Neonatal Care Units. Methodology : Literature review of 2006 articles to 2015. Results: Nurses should know about the composition of the PICC, benefits, indications, contraindications and complications to make the care of this consisting of: Guide to parents and staff , evaluate the venous network and the puncture site, fixing and healing, permeability, evaluate the insertion site and evaluate withdrawal criterion recording data in medical records. Conclusion: The correct handling of the PICC prevent related complications, ensuring success of the therapy and good prognosis to the patient.

Keywords : Nursing Care; Central Venous Catheter; Neonatal Intensive Care Unit

INTRODUÇÃO No contexto histórico do início do

renascimento, houve a descoberta da circulação sanguínea, consequentemente, ascendeu-se a terapia venosa que ocorreu concomitantemente ao surgimento da primeira agulha hipodérmica e a primeira transfusão sanguínea. Nota-se que os enfermeiros conquistaram maior autonomia na terapia venosa durante a Segunda Guerra Mundial (1941-1945), levando em consideração, que a quantidade de médicos era muito reduzida, inclusive formou-se um grupo de enfermeiros nos

Estados Unidos da América que atuavam especificamente nestas, chamado “Enfermeiros IV” (FREITAS e NUNES, 2009; OLIVEIRA et al., 2006). Descobriu-se, segundo Freitas e Nunes (2009), por volta do ano de 1929, que existia a possibilidade de ter acesso a vasos centrais por meio de punções periféricas e em 1950 foram comprovados os benefícios deste procedimento, que permitiria maior hemodiluíção da droga reduzindo, assim, a trombose química e as reações inflamatórias. Para Oliveira (2006) o

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avanço tecnológico permitiu a confecção de diversos cateteres e entre eles o Cateter Central de Inserção Periférica que permite atingir a vasos centrais por meio de acessos periféricos.

A partir do desenvolvimento da Neonatologia, em 1892 por um médico neonatologista na França, que se preocupava como tratamento do recém nascidos após o parto e os cuidados relacionados, ocorreu a criação de Unidades de Terapia Intensiva Neonatais (UTIN), que são dotadas de aporte tecnológico e desenvolvimento de novos recursos proporcionando, assim, o aumento da sobrevida de prematuros de baixo peso principalmente pela Utilização das terapias venosas que incluem medicamentos de uso prolongado e nutrição parenteral, o que reafirma a ampla necessidade de PICC para estes pacientes (MONTES et al., 2011; MOTTA et al., 2011; VIEIRA et al., 2013).

O PICC começou a ser utilizado nos Estados Unidos em Unidades de Terapia Intensiva entre 1960 e 1970, porém em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal somente em 1973 deu-se início a este procedimento por Shaw. No Brasil o PICC é amplamente utilizado desde a década de 1990, principalmente em unidades neonatais e pediatria (FREITAS e NUNES, 2009; JANTSCH, 2014).

Em se tratando de procedimento de instalação do PICC, nota-se que segundo a lei 7498/86, decreto 94406/87, resoluções do COFEN n° 240/2000 (Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem), COFEN n° 258/2001, RDC n° 45 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVIZA), que é de autonomia e competência técnica do enfermeiro a instalação do PICC, desde que este detenha de habilitação teórico prática por meio de curso com certificação, porém a manipulação deste é realizada por toda a equipe de enfermagem, este manuseio justifica o processo de educação continuada eficaz para todos os profissionais envolvidos no processo de cuidados (BAGGIO et al., 2010; MOTTA et al., 2011; TEIXEIRA et al., 2011; VIEIRA et al., 2013).

Percebe-se que, de acordo com STOCCO et al. (2011), devido as suas vantagens que incluem menor complicações relacionadas a terapia venosa, se comparado a outros dispositivos, por isso é amplamente utilizado em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal e isto justifica a capacitação profissional da equipe para o manuseio eficaz.

Outro dado bem relevante neste trabalho é perceber que vários autores citaram que os enfermeiros atuantes em neonatologia precisam ter conhecimento de anatomia e fisiologia da rede venosa do neonato além de outros conhecimentos para realizar a indicação deste procedimento (MOTTA et al., 2011) visando um acesso seguro e duradouro ao recém-nascido internado, proporcionado pela escolha de dispositivos adequados, visto que existem cateteres com características diferentes compatíveis com a idade de cada paciente (LIENEMAN et al., 2013).

JUSTIFICATIVA

A enfermagem está conquistando a sua autonomia nos cuidados relacionados ao paciente, nota-se que sobretudo nas infusões venosas, o enfermeiro atua diretamente desde a época da segunda Guerra Mundial.

O enfermeiro regido pelo código de ética é responsável pelo processo de avaliação das condições clínicas do paciente e identificação da possível necessidade de utilização do Cateter Venoso Central de Inserção Periférica, avaliação das condições do material, treinamento da equipe quanto ao manuseio deste dispositivo e inclusive a instalação, desde que amparado por curso teórico- prático referente a esta vertente, portanto é de extrema relevância esta revisão bibliográfica para disseminar e ascender o conhecimento acerca do assunto.

METODOLOGIA

Trata-se de um artigo de revisão bibliográfica descritiva, na qual foram colhidos dados qualitativos relacionados ao tema, conforme pesquisas científicas de diversos autores que confirmam e complementam as informações esplanadas.

Houve a seleção 40 artigos inicialmente para a leitura, análise e compreensão do tema, tendo como base os títulos relacionados aos temas: Infusão Venosa na Unidade Neonatal, Indicações Para a Utilização do PICC, Percepção da Equipe de Enfermagem Sobre os Cuidados e Necessidade de educação Continuada e Os Cuidados de Enfermagem Com o PICC em Unidade Neonatal. A partir da discussão em reuniões com o orientador e discentes iniciou-se o processo de seleção de material a ser referenciado.

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Foram exclusos 7 artigos devido a relacionarem a assuntos menos consonantes com os objetivos pré definidos na pesquisa, e 13 por possuírem data de publicação superior a 10 anos, portanto, foram utilizados artigos com datas de publicação preferencialmente posterior ao ano de 2010, com exceção de três artigos respectivamente de 2006, 2006 e 2009 que foram referenciados corroborando os resultados reafirmados por outros autores de pesquisas mais recentes. Além dos 20 artigos foram utilizados 2 protocolos online sobre o PICC sendo estes: Protocolo de Instalação do Cateter Venoso Central de Inserção Periférica PICC, Hospital Santa Cruz e Cateter Central de Inserção Periférica PICC, Maternidade Escola, Universidade Federal do Rio de Janeiro.

As pesquisas utilizaram base de dados como Scielo, Bireme e publicações em periódicos como a Revista Brasileira de Enfermagem, Revista Mineira de Enfermagem, Revista Latino Americana de Enfermagem, Revista da Escola de Enfermagem da USP entre outras além dos protocolos online de órgãos de referência.

REFERENCIAL TEÓRICO

Cateter Venoso Central de Inserção Periférica (PICC – Peripherally Inserted Cental Catheters)

Tendo como base dados estatísticos e pesquisas científicas nota-se que a taxa de mortalidade neonatal decresceu graças aos avanços tecnológicos e desenvolvimento de recursos na terapia intensiva neonatal, que proporcionam maior sobrevida aos pacientes desta unidade. Sabe-se que o perfil destes clientes incluem recém nascidos prematuros extremos e ou baixo peso, portadores de síndrome ou mal formações, estes necessitam de cuidados de alta complexidade o que reafirma a necessidade de terapia venosa para infusão de medicamentos, nutrição e hidratação, desta forma, é imprescindível um acesso venoso funcional e seguro (JOHANN et al, 2012; MONTES, et al., 2011).

Segundo (Lienemann et al. ,2014) o PICC é um cateter longo entre 8 a 75 cm, sendo que ao ser inserido por uma veia periférica através de uma agulha introdutora terá uma localização central, assim, o dispositivo terá característica de acesso central devido a sua localização. Nota -se em outros estudos que este dispositivo vascular é

constituído de poliuretano ou elastômero de silicone, sendo flexíveis, causando menor irritação nos vasos e com isso progride até o local adequado, como observado, este pode ser de lúmen único ou duplo lúmen e seu calibre é de acordo com o calibre das veias do paciente variando de 1 a 5 french (BAGGIO et al., 2014 e VIEIRA et al., 2013).

Nas unidades de neonatologia tem sido bastante utilizado devido as suas características e por essa situação é que o enfermeiro deve avaliar qual o cateter que irá utilizar afim de conseguir seu objetivo (MOTTA et al., 2011). De acordo com (MONTE et al., 2011) o PICC mais utilizado é o de lúmen único devido ao pequeno calibre e 1,9 french sendo combatível com a anatomia e fisiologia dos recém nascidos internados nesta unidade.

Entre as principais indicações do PICC na Unidade de Terapia Neonatal estão: tempo de permanência prolongado superior a 7 dias, administração de soluções hiperosmolares, irritantes ou vesicantes, ou seja, com pH não compatível ao organismo, administração de hemoderivados e sangue, antibioticoterapia, nutrição parenteral e coleta de sangue (JOHANN et al., 2012; PETRY et al., 2012; STOCCO et al., 2011). (ANEXO 1)

O PICC traz diversos benefícios que são proporcionados por cateteres venosos centrais, tais como: a diminuição de necessidade de venopunção, reduzindo, assim, o trauma e preservando a rede venosa dos pacientes, a prevenção de flebites ou queimaduras causadas por extravasamento de soluções irritantes ou vesicantes, pode permanecer por tempo indeterminado no paciente e devido a sua composição hemocompatível há redução de processos inflamatórios como a flebotomia (STOCCO et al., 2011).

Apesar do PICC oferecer características congruentes ao Cateter de Inserção Central, ele sobrepõe-se de forma vantajosa, visto que pode ser inserido no leito do paciente por médicos neonatologistas habilitados ou enfermeiros após curso teórico prático relacionado, desta forma, não necessita de centro cirúrgico e de quantidade relevante de recursos humanos (BAGGIO et al., 2010). Montes et. al (2012), reafirma a inserção a beira do leito e destaca que a ausência de necessidade de procedimento cirúrgico diminui índices de hemorragia e pneumotórax e, ainda, os

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custos em relação aos dispositivos instalados cirurgicamente são menores.

As desvantagens do PICC relacionam-se as complicações inerentes à instalação ou manuseio ineficaz do cateter e incluem principalmente a embolização pulmonar no caso de quebra e deslocamento, sepse, endocardite, arritmias, tamponamento cardíaco, derrame pleural e pericárdio, e perfuração do miocárdio, ressalta-se que a assistência de enfermagem devidamente prestada pode reduzir potencialmente estas intercorrências. Ressalta-se que a flebite é uma das principais complicações inerentes ao recém-nascido sendo classificada em mecânica, por técnica inadequada, química, se causada por medicamentos irritantes ou alta osmolaridade, diluição inadequada da solução e de infusões rápidas, a flebite bacteriana é causada por antissepsia inadequada das mãos, preparo ineficaz da pele e técnica de inserção e manutenção inapropriada (MONTES et. al, 2011).

Cuidados de Enfermagem Prévios à Instalação do PICC

Inicialmente é necessário reconhecer as condições clínicas do cliente da UTIN, e saber que diferentemente do que ocorre em outras unidades a instalação do PICC deve ser precoce no neonatal, ou seja, logo após a retirada do cateter umbilical, visando preservar a rede venosa periférica deste, ainda em desenvolvimento, bem como gerar maior conforto por diminuir a necessidade de venopunção. Ainda nas primeiras 24 horas de vida devem ser avaliadas as condições venosas do paciente para preservar a veia de escolha para instalação do cateter, esta deve apresentar-se palpável, pérvia, com menos curvatura, macia, retilínea e de calibre adequado, nota-se que a pele sobrejacente ao local deve estar com ausência de hematomas, edema, perca de integridade e ou sinais de infecção (COELHO e NAMBA, 2009; JANTSCH et al., 2014; LIENEMANN et al., 2014) O enfermeiro necessita de amplo conhecimento anatômico para realizar a escolha do local de inserção, levando em consideração que preferencialmente são utilizados os vasos localizados nos membros superiores, pela facilidade de acesso, sendo que as principais veias utilizadas são: a axilar, basílica, cefálica, temporal, posterior auricular, jugular externa e se

necessário nos membros inferiores pode-se puncionar a grande safena, pequena safena e femoral que são menos usuais (LIENEMANN et al., 2014). A escolha das veias justifica-se pelas características anatômicas e fisiológicas de cada via, portanto nota-se que a veia basílica é a de primeira escolha por apresentar-se larga, em região cubital, lateralizada no antebraço e possuir menor número de válvulas (de 4 a 8), a veia cefálica é menor em relação a basílica (6 a 10), localiza-se na região radial do antebraço e maior risco potencial de flebite, a veia axilar é larga é união da basílica com a braquial, portanto, faz-se necessária a atenção maior para não puncionar a axilar, a veia temporal é menos segura por possuir tamanhos variáveis e ser adjacente a artéria temporal, a posterior auricular é a mais frágil, a jugular interna é visível, aceita cateter de maior calibre e possui menor distância do sistema nervoso central e a veia safena é a menos usual por ser longa e possuir de 7 a 15 válvulas (FREITAS E NUNES, 2009). Devido aos avanços tecnológicos do PICC ele é utilizado atualmente em larga escala nas UTI neonatal pois este facilita o período de internação dos recém nascidos, mas anteriormente à sua instalação, faz-se necessário que os enfermeiros comuniquem aos pais ou responsáveis do paciente a execução do procedimento e que eles assinem o termo de consentimento pós-esclarecido garantindo que estes estejam cientes dos risco-benefícios do procedimento (LOURENÇO e OHARA, 2010; TEIXEIRA et al., 2011). Nota-se que o material mais básico a ser reunido antes da instalação é: fita métrica, agulha introdutória e o cateter adequado para o paciente. O material completo tem em sua composição: campos cirúrgicos, fita métrica, soluções antisséptica, tesoura estéril, campo fenestrado estéril, seringas, pinças auxiliares para inserção, 7 pacotes de gazes estéreis, adesivos transparentes, pacote de curativo estéril, 3 campos simples estéreis, 2 gorros cirúrgicos, 2 máscaras cirúrgicas, 2 pares de luvas cirúrgicas, 3 escovas embebidas com clorexidina degermante, 1 frasco de 30ml de clorexidina alcoólica 2%, 3 saches de álcool 70%, 5 ampolas de solução fisiológicas 0,9%, 2 seringas de 10ml, 2 agulhas hipodérmicas 40x12, 1 equipo extensor dupla via, 1 garrote, fita adesiva tipo micropore 2,5cm, 1 mesa auxiliar e o médico deve estar

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capacitado profissionalmente, justamente com enfermeiros para realizar o procedimento, consoante ao(VIEIRA et al., 2013 e BRASIL, 2010). (ANEXO 2) Portanto, para a realização do procedimento de instalação do PICC inicialmente deve-se realizar a monitorização prévia do recém-nascido, analgesia, de acordo com protocolo institucional, identificação da veia, posicionamento do paciente, mensuração do comprimento do cateter, degermação do local de inserção e antissepsia das mãos, paramentação de barreira antissepsia do local da punção com clorexina alcoólica 0,5% e realização da salinização do dispositivo, logo após, ocorre a venopunção com progressiva retirada da agulha introdutória e migração do cateter, testando a sua permeabilidade (NUNES e FREITAS, 2009)

Cuidados de Enfermagem com a Manutenção Do Cateter Em Unidade Neonatal

1. Exame Radiológico Após o procedimento de instalação do

PICC faz-se necessário a confirmação da sua migração e localização da ponta do cateter, visto que a dificuldade de progressão pode ocorrer, relacionada com o posicionamento inadequado do paciente ou do cateter, venoespasmo, calibre inadequado e fechamento das válvulas, portanto, o exame radiológico é realizado antes da liberação do seu uso, garantindo maior segurança para o início da terapia venosa e previne, assim, complicações como dobras, desvio de percurso ou flebites químicas. Este deve ser realizado no tórax, se inserido o dispositivo em membros superiores, na qual a ponta do cateter deve estar localizada 1/3 inferior da veia cava superior, e no abdôme, se realizada por membros inferiores no qual a ponta do cateter deve estar localizada 1/3 superior da veia cava inferior (BAGGIO at al., 2010; FREITAS e NUNES, 2009; LIENEMANN et al., 2014; VIEIRA et al., 2013). (ANEXO 3 e ANEXO 4)

2. Fixação e Curativo O curativo deve ser realizado por profissionais devidamente qualificados visando evitar complicações relacionadas ao manuseio ineficaz, como deslocamento ou tração, sendo assim, nota-se que este tem como função proteger o local de inserção de agentes imunógenos, permite auxiliar na fixação do cateter, evitando deslocamento, permite a troca

gasosa eficiente no sítio de inserção e visualização deste (BORGES, 2013). Existem protocolos variados relacionados a troca de curativos, mas preconiza-se a primeira troca 24 horas após a inserção e posteriormente a cada 7 dias, porém conectores, adaptadores e equipos devem ser substituídos a cada 72 horas e se identificado curativo com perca de integridade, em uso de soluções hipertônicas e/ou extravasamento de secreções, podem ser trocados em um prazo menor que o previsto (BORGES, 2013). O procedimento da troca de curativos deve ser realizado em técnica estéril, sendo que inicialmente é removida a película transparente, após isto verifica-se o comprimento do cateter para verificar deslocamento possível, anti-sepsia do local com clorexidina 0,5%. Posteriormente o cateter é fixado com fita adesiva sterile strip, visto que não existe sutura na técnica de inserção, e a cobertura é de filme transparente que permite proteção contra micro-organismos, melhor troca gasosa, barreira contra água durante o banho e eficaz e visualização do local. Nota-se que o primeiro curativo utiliza como cobertura além do filme transparente compressa de gaze estéril, visto que inicialmente pode ocorrer discreto sangramento (BORGES, 2013; COELHO e NAMBA, 2009). Ressalta-se, segundo Alluci (2010) a importância de assinar e datar o curativo a cada troca para facilitar o controle quanto a realização periódica deste cuidado.

3. Permeabilidade do Cateter Um cuidado de enfermagem imprescindível é manter a permeabilidade do cateter para evitar determinadas complicações, como demonstrada em pesquisa realizada há nove anos que busca deixar claro a importância de utilizar técnica adequada para realizar a salinização com solução 0,9% a cada turno, antes e após administração de medicamentos, mesmo nos acesso com infusão continua, utilizando a seringa de 10 ml para evitar ruptura do cateter, justifica-se o uso desta por oferecer menor pressão (RODRIGUES, CHAVES E CARDOSO, 2006). Em consonância a este dado, estudo recente, citou o uso da solução fisiológica 0,9% para preservar a permeabilidade do acesso e trouxe como diferencial a técnica do uso da vitamina C para a realização da desobstrução feitas por enfermeiros (ROSA et al., 2014).

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4.Avaliação de soluções Outro fator relevante a ser avaliado são as características das infusões a serem administradas, desta forma, apesar de indicado, hemoderivados só podem ser administrados em cateter maior que 3,8 french, atentando, assim, para incompatibilidade de soluções não administrando medicações que formam cristais como a fenitoína e diazepan (MATERNIDADE ESCOLA, RIO DE JANEIRO, 2013).

5.Avaliação do Sítio do Cateter Nota-se que diariamente o enfermeiro deve realizar uma ampla avaliação do sítio do cateter, inicialmente inspecionando o local e trajeto do mesmo e avaliar se há presença de sinais flogísticos, apalpar o local de inserção, verificar e anotar a circunferência 5 cm acima da punção e anotar os dados que devem ser avaliados e caso haja aumento de valores comparados ao membro não puncionado, pode-se investigar trombose ou extravasamento pela equipe médica que será comunicada (ALLUCI, 2010).

6.Critério de Retirada O ideal é que o PICC permaneça no

paciente até o término do tratamento, ou um período superior a sete dias para a sua retirada, más para que os neonatos fiquem por período maior com este dispositivo são necessários alguns cuidados, obtendo assim, o sucesso desejado, então o tempo de permanência dependerá das condições clínicas do paciente, assim como do sitio em que será realizado a punção para melhor posicionamento, evitando algumas complicações como infecções relacionada ao cateter sem outro foco, sinais flogísticos, obstrução, entre outros agravos já citados (VIEIRA et al., 2013). Já de acordo com (MOTTA et al., 2011) os critérios de retirada foram mensurados de forma eletiva ou por complicações, sendo que o rompimento do cateter foi o mais destacado como critério e ocorre devido ao mal manuseio (ROSA et al., 2014).

O procedimento de remoção do cateter deverá ocorrer de forma lenta e cuidadosa, não utilizando força, o recém-nascido deve ter o seu braço posicionado abaixo do nível do coração, o curativo oclusivo deve ser aplicado após o término, bem como deve ocorrer a certificação de remoção de todo o cateter, sendo importante observar caso ocorra a resistência não tracioná-

lo, más considerar a aplicação de compressa morna por 20 minutos promovendo vasodilatação e facilitando, assim, a remoção, e em caso de persistir a resistência realizar as compressas a cada 6 horas no período de 24 horas (FREITAS e NUNES, 2009).

Nota-se que caso suspeite de infecção ao retirar o cateter este deve ser encaminhado para análise e exame de cultura, pois é necessário fazer esta vigilância para verificar as contaminação por via sanguínea, com o objetivo de minimizar esse agravo, sendo necessária a orientação aos profissionais, para esclarecer as dúvidas no que tange aos cuidados na manutenção diária deste dispositivo. Também há necessidade de realizar medição do cateter ao retirá-lo, e comparar com os centímetros introduzidos antes da instalação, visto que, há um risco de fragmentos permanecerem no organismo do paciente durante a retirada do dispositivo (JOHANN et al., 2012; GONÇALVES, FARIAS e RIBEIRO, 2013).

Assim, para que ocorra uma retirada adequada, é necessário que o enfermeiro utilize materiais apropriados que são: 1 par de luva de procedimento, 1 ampola de solução fisiológica, 1 pacote de gazes estéreis, adesivo tipo micropore e fita métrica (Brasil, 2010).

7.Prontuário e Anotações de Enfermagem Quanto às anotações de enfermagem nos

prontuários, estas são preciosas para avaliação dos dados, porque elas apontam critérios que são utilizados como uma ferramenta para melhorar os cuidados prestados aos pacientes que estão com o cateter intravascular e facilitam, assim, a análise das respostas à terapia e, ainda, fornecem dados para pesquisas científicas (BAGGIO, BAZZI e BILIBIO, 2010). (ANEXO 5)

Percebe-se a importância de realizar anotações em vários registros, assim como a prescrição médica solicitando a passagem do cateter, prescrição de cuidados de enfermagem, evolução de enfermagem, evoluções de enfermagem, e o termo de consentimento livre esclarecido, informando sobre o procedimento e assinado pelo responsável, cuidados esses que o enfermeiro deve estar atento (BRASIL ,2010).

8.Educação Continuada e Capacitação Ao analisar os artigos percebe - se várias

citações referentes à necessidade dos profissionais da área de enfermagem atualizarem

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seus conhecimento quanto à prática relacionada aos cuidados adequados com manuseio do cateter PICC, desde a sua inserção até a sua retirada, nota-se que o curso dura em média 24 horas e habilita o enfermeiro para o procedimento instalação, manutenção e remoção do cateter, más deixa dúvidas que serão sanadas quando as unidades adotarem uma educação permanente, esta qualificação justifica-se pela responsabilidade de orientar a sua equipe (STOCCO et al., 2011; LOURENÇO e OHARA, 2010).

É relevante preparar os recém-nascidos, destacando que os enfermeiros necessitam de conhecimento sobre as características anatômicas e fisiológicas, materiais utilizados, assim como, a mensuração do cateter, levando em consideração o membro que vai ser puncionado, anteriormente é realizada a antissepsia correta e outros cuidados, o que reforça o processo de treinamento e educação continuada toda a equipe de enfermagem para evitar complicações (LOURENÇO e OHARA, 2010).

DISCUSSÃO E RESULTADOS

Entre as indicações do PICC estão nutrição parenteral, infusão de hemoderivados e coleta de sangue, drogas vesicantes, antibioticoterapia e infusão de drogas com pH não compatível ao organismo em prazos prolongados superiores a 7 dias, entretanto, somente um autor cita a monitorização de Pressão Venosa Central, mas não explana referente ao assunto. Entre as vias de escolha para a inserção do cateter há contradição entre os autores, visto que o nosso organismo apresenta diversas possibilidades quanto a punção das veias em membros inferiores ou superiores, porém algumas citações destacaram como primeira via de escolha a veia basílica, cefálica e mediana cubital por trazer mais benefícios ao paciente. Os autores entram em consenso com relação a escolha de veias dos membros inferiores em últimos casos devido ao longo trajeto realizado pelo cateter, bem como os riscos de trombose, dobra e obstrução do dispositivo. Diante dos artigos selecionados percebe-se que alguns autores relatam que um dos cuidados para manutenção do PICC é a utilização da seringa de volume 5ml para administração de medicamentos, mas como observado nos estudos

mais recentes os cateteres toleram melhor as seringas de 10ml devido a menor pressão que a mesma possui, evitando assim ruptura dos dispositivos e prevalecendo em protocolos a seringa de 10 mls como a ideal. Quanto aos critérios adotados para a manutenção e permeabilidade do cateter alguns autores defendem o uso da heparina para evitar possíveis obstruções, contudo devido aos avanços dos estudos o seu uso ficou sendo questionado e trouxe como benefício maior o uso da solução fisiológica 0,9% devido sua ação em expor o paciente a um risco menor com relação ao processo de coagulação em seu organismo. Ainda apenas um artigo que indicou a utilização de vitamina c como um meio de desobstrução do PICC. Segundo Araujo et al., (2011), o uso da heparina para a lavagem do PICC em recém nascidos não possui vantagens sobre a solução fisiológica e não é comprovada a sua eficácia para prevenção de obstruções, porém em quantidades pequenas pode ser utilizada em casos de recidiva de obstruções. Outras medidas como não infundir sangue, manter fluxo sanguíneo mínimo de infusão e trocar frequentemente o equipo podem prevenir oclusão do cateter e garantir boa permeabilidade, porém há referência que defende a infusão de hemoderivados desde que em PICC de calibre superior a 3,8 French. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Cateter Central de Inserção Periférica (PICC) é um dispositivo que vem sendo utilizado com grande frequência na assistência à pacientes nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), devido várias vantagens já descritas e o risco menor de complicações relacionadas se comparado a outros acessos disponíveis, proporcionando superioridade na assistência quanto a infusão venosa e garantindo um melhor prognóstico aos clientes desta unidade. Percebe-se ao longo de sua descoberta que esse dispositivo foi tecnologicamente aperfeiçoado e que o enfermeiro (a) conquistou espaço para manuseá-lo, deste que habilitados, conforme a resolução citada em variadas referências bibliográficas. Atualmente existem algumas limitações para seu uso e isso ocorre devido à falta de conhecimento e capacitação dos profissionais de enfermagem relacionada ao procedimento, questão esta levantada neste

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artigo, presumindo-se, assim, a necessidade de aperfeiçoamento quanto as técnicas adequadas de manuseio do dispositivo, visto que existem várias particularidades relacionadas ao seu uso na UTIN.

Observa-se que os dados relacionadas aos cuidados de enfermagem são descritos em variados periódicos e apresentam semelhanças como indicação, vantagens, desvantagens, menor risco de complicações, técnicas de curativo assépticas, assim como a importância de manter a sua permeabilidade e avaliação do sitio de inserção que deve iniciar antes da instalação do cateter até a sua retirada seguindo todos os critérios citados neste artigo.

Outro fator relevante é perceber que este cateter não tem um período determinado para ser retirado e como nas UTIN há um público de clientes que permanecem por longos períodos internados, devido a prematuridade, os mesmos são beneficiados com a utilização deste dispositivo, por longo período garantido pela manutenção eficaz pela equipe de enfermagem.

Portanto, o enfermeiro tem um papel de fundamental importância relacionado à avaliação

da rede venosa anteriormente à instalação para preservação da veia de escolha, e posteriormente com o objetivo de identificar sinais de processo inflamatório-infeccioso e outras complicações como trombose.

O principal objetivo e diferencial do profissional enfermeiro consiste em oferecer atendimento holístico ao cliente da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, considerando a família do mesmo e orientado esta quanto a importância de todos os procedimentos a serem realizados, oferecendo apoio psicológico e ausculta qualificada visando melhor adesão ao tratamento e vínculo com a equipe.

A assistência de enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), possui uma visão humanizada para os recém nascidos que necessitarão de cuidados contínuos, buscando minimizar o sofrimento destes pacientes, e uma das técnicas que amenizam boa parte deste sofrimento se dá pela utilização do Cateter Central de Inserção Periférica (PICC), devido suas vantagens já transcritas.

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VENOSO PERIFÉRICO, Ver. Fac. Ciênc. Méd. Sococaba, v.16, n. 1, p. 1-3, 2014, acesso em 03 de janeiro de 2015 e disponível em: http://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/17473 13. Lourenço Antonia Solange e Ohara Silva da Vireira Conceição, Conhecimento dos enfermeiros sobre a técnica de inserção do cateter central de i nserção periférica em recém-nascidos , Ver. Latino Am. Enfermagem, 18(3) Marc-abr, 2010, acesso em 03 de janeiro de 2015 e disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v18n2/pt_08.pdf 14. Maternidade Escola, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Cateter Central de Inserção Periférica (PICC) , instituído e publicado em 2013 e disponível em: http://www.maternidade.ufrj.br/portal/images/stories/pdfs/enfermagem/cateter_central_de_insercao_periferica_picc.pdf 15. Montes SF. et al., Ocorrência de Complicações relacionadas ao uso do Cateter Venoso Central de Inserção Periférica (PICC) em recém nascidos, Enfermeria Global, Revista Electrônica Trimestral de Enfermería, N°24 outubro de 2011, acesso em 02 de janeiro de 2015 e disponível em: http://scielo.isciii.es/pdf/eg/v10n24/pt_clinica1.pdf. 16. Modes Priscila Shirley Siniak dos Anjos et al., CUIDADOS DE ENFERMAGEM NAS COMPLICAÇÕES DA PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA EM RECÉM-N ASCIDOS, Ver. Rene, Fortaleza, 2011 abr/jun, 12(2):324-34, acesso em 02 de janeiro de 2015 e disponível em: http://www.revistarene.ufc.br/revista/index.php/revista/article/view/160 17. Motta Neves das Patrícia, et al., Cateter central de inserção periférica: o papel da enfermagem na sua utilização em neonatologia , HU revista Juiz de Fora, v.37, n.2, p. 163-168, abr./jun. 2011, acesso em 28 de dezembro de 2014 e disponível em: hurevista.ufjf.emnuvens.com.br/hurevista/article/download/1402/546 18. Oliveira de Edilaine L.F., Moraes Jorge M,C., Olimpio Nívea de O., Baptista Ivani, “Principais Indicações Para o Uso do Cateter Central de Inserç ão Periférica(PICC): Fatores Limitantes”, X Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e VI Encontro Latino Americano de Pós Graduação- Universidade do Vale da Paraíba, publicado em 2006 e acesso em 02/01/2015 e disponível em:http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2006/inic/inic/03/INIC0000546_OK.pdf 19. Petry Jaqueline, et al., Cateter Venoso Central de Inserção Periférica: Limi tes e Possibilidades, Revista Eletrônica de Enfermagem, UFG 2012, out/dez; 14(4):937-43, acesso em 26/12/2014 e disponível em: www.fen.ufg.br/revista/v14/n4/v14n4a23.htm 20. Rosa Costa Ivone et al., CARACTERIZAÇÃO DO USO DO CATETER CENTRAL DE INSERÇÃ O PERIFÉRICA EM UMA UTI NEONATAL DO ESTADO DO PARANÁ , Revista do Vale do Rio Verde, Três Corações, v. 12, n. 1, p. 536-546, jan/ jul., 2014, acesso em 20 de dezembro de 2014 e disponível em: dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/4901343.pdf 21. Stocco Janislei Giseli D., Cateter Central de Inserção Periférica: Percepções da Equipe de Enfermagem , Universidade Federal do Paraná, Cogitare Enferm. 2011 Jan/Mar, 16(1):56-62, acesso em 04/02/2015 e disponível em: http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs/index.php/cogitare/article/viewArticle/21112 22. Teixeira Elizabeth Nascimento et. al. Manual de Cuidados na Manutenção do Cateter Central de Inserção Periférica (PICC) Em Recém Nascidos Prema turos:Estudo de Validação , 16° SENPE 2011, Campo Grande MS, acesso em 20/12/2014, e disponível em:http://www.abeneventos.com.br/16senpe/senpe-trabalhos/files/0054.pdf 23. Vieira et al., CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM PACIENTES NEONATOS COM CA TETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA , Revista Eletrônica Gestão & Saúde Vol. 04 n° 02, ano 2013 p. 188-99, acesso em 24 de dezembro de 2014 e disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v46n6/30.pdf

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Anexo 1: Tabela de vantagens, indicações, desvantag ens e complicações do PICC.

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Anexo 2: Material para instalação do PICC

(AUTORIA PRÓPRIA, 2015)

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Anexo 3: Exames de imagem de PICC instalado por mem bro superior.

(AUTORIA PRÓPRIA, 2015)

Anexo 4: Exames de imagem de PICC instalado por mem bro inferior.

(AUTORIA PRÓPRIA, 2015)

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Anexo 5: Tabela para controle de PICC

FICHA PARA CONTROLE DE PICC

Identificação

Nome: Data:__/__/___ Nascimento:__/__/__

Nome da Mãe:

Anamese

PESO CLASSIFICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO IG ESTATURA

Ao Nascer: AIG ( ) Pré termo ( ) Ao nascer:

Atual: PIG ( ) À termo ( ) Atual:

GIG ( ) Pós termo ( ) PC atual:

Dias de Internação:

Assinatura e Carimbo Indicações do PICC:

Dados de Instalação

Membro de Escolha: Circunferência do Membro Antes:

Cumprimento do PICC: Total: Inserido: Lubrificação:

N° Tentativas: RX.: sim( ) não( ) Confirma Local: sim( ) não( )

Fixação e Curativo: Data:__/__/___ Hora:__:__h

Intercorrências:

Assinatura e Carimbo

Troca do Primeiro Curativo

Sítio: Boa cicatrização( ) Hiperemia( ) Edema( ) Hematoma( ) Sangramento( )

Cobertura: Filme( ) Fita( ) Gase( ) Comprimento PICC:

Circ. Membro/ oposto:_____cm/_____cm Data:__/__/___ Hora:__:__h

Intercorrências:

Assinatura e Carimbo

Avaliação Contínua do Cateter

Data Troca de

Ejetor Per. Membro PICC/

oposto Curativo. Infusões

__/__/___ _______cm/________c

m

Retirada do Dispositivo:

Causa: Infecção( ) Extrusão( ) Quebra( ) Fim de Terapia( ) Óbito( )

Comprimento PICC: Íntegro: sim( ) não( ) Cultura de Ponta de PICC ( )

Resistência: sim( ) não( ) Data:__/__/___ Hora:__:__h

Intercorrências:

Assinatura e Carimbo

Destino do Paciente

Alta( ) Óbito( ) Transferência de Unidade( ) Transferência de Setor( )

Intercorrências: Data:__/__/___ Hora:__:__h

Assinatura e Carimbo

((AUTORIA PRÓPRIA, 2015)