Cruzando a barreira das plataformas com o navegador … para o Linux. A defi-nição de...

6
62 http://www.linuxmagazine.com.br REDES Cruzando a barreira das plataformas com o navegador Nuvem operacional O que a Web pode oferecer na área dos sistemas operacionais? por Marcel Gagné E ste é um momento interes- sante para o Linux. A defi- nição de interessante, claro, depende um pouco do modo como vemos o sucesso do Linux em várias plataformas. Alguns irão tender para a arena dos servidores, onde o Linux é usado por empresas como Google, Research In Motion e Amazon.com. Irão citar os inúmeros nós que formam a infraestrutura da Internet, mostran- do o imenso número de servidores web, servidores de mail e todos os outros tipos de servidores. Atrairão sua atenção para Hollywood, onde efeitos gráficos de ponta em grandes filmes são criados em inúmeras má- quinas baseadas em Linux. Outros escolherão o mundo do software embarcado, onde o Linux está em tudo, desde celulares até termostatos. O Linux, em associação ao Software Livre, é, certamente, uma grande história de sucesso. Enquanto isso, os detratores apon- tam para a pequena fatia de mercado do Linux nos desktops, onde a Mi- crosoft continua dominando, tendo apenas o Mac OS como concorrente. A realidade está no meio termo, ou talvez, mais precisamente, contém um pouco de cada lado. Quando a atenção do mundo se volta para os serviços em nuvem, pode-se di- zer que a importância do desktop diminui. Aplicativos populares da Web 2.0, como o Gmail e o Flickr, são executados em servidores Linux, portanto, o seu desktop dispensa o banquete completo de aplicativos. Um sistema operacional confiável que suporte um bom navegador já é suficiente. O que nos traz de vol- ta ao Linux. Talvez, a “Dominação do Mundo” pelo Linux não seja um sonho impossível, afinal de contas. No fim, o resultado pode ser bem diferente do esperado. A história do desktop “na nuvem” certamente vem do Google. Este ar- tigo terminará por explorar o sistema operacional Google ChromeOS, mas vamos começar examinando outros desktops em nuvem que precederam o ChromeOS, são mais maduros que ele e ainda estão em desenvol- vimento. O Google pode dominar a nuvem, mas há alternativas. Richard M. Stallman chama a computação em nuvem de arma- dilha [1], dizendo: “ela é tão ruim quanto usar um programa proprie- tário. Faça sua computação no seu próprio computador com uma cópia de um programa que respeite a liber- dade. Se você usa um programa pro- prietário ou o servidor web de outra pessoa, você está indefeso. Você está Figura 1 O Coadunation é um sistema operacional web baseado em Java. Yury Khristich – sxc.hu

Transcript of Cruzando a barreira das plataformas com o navegador … para o Linux. A defi-nição de...

62 http://www.linuxmagazine.com.br

RE

DE

S

Cruzando a barreira das plataformas com o navegador

Nuvem operacionalO que a Web pode oferecer na área dos sistemas operacionais?por Marcel Gagné

Este é um momento interes-sante para o Linux. A defi-nição de interessante, claro,

depende um pouco do modo como vemos o sucesso do Linux em várias plataformas. Alguns irão tender para a arena dos servidores, onde o Linux é usado por empresas como Google, Research In Motion e Amazon.com. Irão citar os inúmeros nós que formam a infraestrutura da Internet, mostran-do o imenso número de servidores web, servidores de mail e todos os outros tipos de servidores. Atrairão sua atenção para Hollywood, onde efeitos gráficos de ponta em grandes

filmes são criados em inúmeras má-quinas baseadas em Linux. Outros escolherão o mundo do software embarcado, onde o Linux está em tudo, desde celulares até termostatos. O Linux, em associação ao Software Livre, é, certamente, uma grande história de sucesso.

Enquanto isso, os detratores apon-tam para a pequena fatia de mercado do Linux nos desktops, onde a Mi-crosoft continua dominando, tendo apenas o Mac OS como concorrente.

A realidade está no meio termo, ou talvez, mais precisamente, contém um pouco de cada lado. Quando

a atenção do mundo se volta para os serviços em nuvem, pode-se di-zer que a importância do desktop diminui. Aplicativos populares da Web 2.0, como o Gmail e o Flickr, são executados em servidores Linux, portanto, o seu desktop dispensa o banquete completo de aplicativos. Um sistema operacional confiável que suporte um bom navegador já é suficiente. O que nos traz de vol-ta ao Linux. Talvez, a “Dominação do Mundo” pelo Linux não seja um sonho impossível, afinal de contas. No fim, o resultado pode ser bem diferente do esperado.

A história do desktop “na nuvem” certamente vem do Google. Este ar-tigo terminará por explorar o sistema operacional Google ChromeOS, mas vamos começar examinando outros desktops em nuvem que precederam o ChromeOS, são mais maduros que ele e ainda estão em desenvol-vimento. O Google pode dominar a nuvem, mas há alternativas.

Richard M. Stallman chama a computação em nuvem de arma-dilha [1], dizendo: “ela é tão ruim quanto usar um programa proprie-tário. Faça sua computação no seu próprio computador com uma cópia de um programa que respeite a liber-dade. Se você usa um programa pro-prietário ou o servidor web de outra pessoa, você está indefeso. Você está Figura 1 O Coadunation é um sistema operacional web baseado em Java.

Yur

y K

hris

tich

– sx

c.hu

63

| REDESNuvem

Linux Magazine #65 | Abril de 2010

nas mãos de quem quer que tenha desenvolvido este programa”.

Se você concorda com isso, ainda há como se beneficiar da computação em nuvem sem se prender ao Goo-gle, à Amazon ou a qualquer outro mastodonte que queira se apoderar de seu sistema operacional em nu-vem. A resposta é ter uma nuvem privada, com seu próprio conjunto de sistemas operacionais em nuvem, todos executados no GNU/Linux. Como é de se esperar, há vários sis-temas operacionais “em nuvem”, “na Web” e no meio do caminho entre esses dois. Aqui estão alguns deles.

Coadunation OSO primeiro sistema operacional na nuvem que vamos explorar é o Co-adunation. Coadunation quer dizer coadunação, junção, como em sis-tema operacional coadunado, cuja intenção é “mesclar o conteúdo de redes locais, da Internet e da intra-net em um único ambiente” [2]. O projeto está no início, mas utiliza uma abordagem interessante para entregar aplicativos (figura 1). Em vários aspectos, ele é realmente um sistema operacional, pois contém seu próprio servidor DNS, SMTP, IMAP e POP3, além de wiki e muito mais. A administração e a configuração são todas baseadas em arquivos XML.

O Coadunation usa Apache, Java e Tomcat e, deste modo, é relativa-mente fácil de usar e testar. O pacote é essencialmente um arquivo JAR que pode ser posto em qualquer local do seu servidor remoto. No entanto, é necessário instalá-lo a partir de um desktop gráfico ou, pelo menos, em uma sessão X via SSH:

java -jar \CoadunationOS_Install_R1.0.B5.jar

Ao seguir as instruções conforme forem aparecendo (figura 2), responda onde armazenar seus aplicativos, a lo-calização da JDK e digite uma senha

para a conta do administrador, além de outras ações. Na ins-talação, há um medidor de progresso mostrando em que estágio tudo se encontra. Se for necessário empregar múlti-plas instâncias, o Coadunation possui uma última etapa que permite criar um script para a instalação automatizada.

Para executar o Coaduna-tion OS, vá para pasta bin/ no diretório de instalação e execute o arquivo run.sh, e em seguida conecte-se à sua nova instância do Coaduna-tion OS. A URL deve ser a do seu servidor na porta 8080.

Uma vez dentro do sistema, informe a senha do usuário admin conforme definida na instalação. Embora este OS em nuvem esteja em princí-pio de desenvolvimento, ele já possui vários recursos e daemons completamente funcionais. Ele pode não estar finalizado, mas é um pri-meiro olhar para o desenvolvimento de frameworks de sistemas operacio-nais na Web e que pode ser apreciado por quem desejar.

CorneliOSUm sistema operacional um pou-co mais elaborado é o CorneliOS: acessível via Web e completamente multiusuário, com um conjunto de aplicativos que oferece aos usuários um desktop web bem completo,

Figura 2 A instalação do Coadunation é feita com um arquivo jar e consiste em alguns simples passos.

Figura 3 O CorneliOS é um desktop web completo que permite criar usuá-rios, servir aplicativos e muito mais.

64 http://www.linuxmagazine.com.br

REDES | Nuvem

incluindo alguns programas sim-ples, como uma suíte de escritório básica, um calendário, uma calcu-ladora e assim por diante (figura 3). Para começar a usar o CorneliOS, baixe a última versão da distribui-ção em [3].

A instalação ocorre em um servi-dor web Apache com suporte a scripts CGI (em Perl, neste caso). Será ne-cessário também certificar-se de que

o módulo de includes esteja carre-gado no sistema (a2enmod include). Em seguida, crie uma definição de site completa, com diretório cgi-bin, e descompacte o arquivo ZIP neste diretório. De fato, apenas dois destes arquivos são necessários: software.zip e installer.pl. Certifique-se de que estes arquivos sejam executáveis pelo usuário que fará a instalação e execute o script de instalação:

./installer.pl

Arquivos e pastas são criados e colocados em seus devidos lugares e, alguns segundos depois, todo o processo está concluído. Ao final, reinicie o Apache para disponibilizar o novo site. E pronto. Por padrão, o usuário administrador é o root, com senha root. Para fazer login com esse usuário, basta visitar a URL http://cornelios.seudomínio.br/login.

Feito o login, o sistema informará que a senha usada não é segura e deve ser modificada; clique no link ofereci-do para alterá-la. Agora já será possível trabalhar com seu novo sistema Cor-neliOS. A primeira parada é a página inicial (figura 4). Para alterar a senha ou as informações de login, clique no ícone My Account nesta página.

A página de login não se localiza na raiz do site, que consiste apenas em uma página de confirmação da instalação do CorneliOS. Para definir onde e como o usuário é direciona-do para o site, clique na aba Start. Do ponto de vista administrativo, a aba Start oferece um gerenciador de arquivos para todo o site (ou todo o CorneliOS), um sistema de banco de dados e um gerenciador do site (que é, na verdade, um sistema de geren-ciamento de conteúdo, ou CMS).

Logicamente, um sistema multi-usuário só é interessante se houver usuários. Para adicioná-los, clique em User Manager. Na primeira vez, haverá somente um usuário (root) no sistema. Para adicionar outros, preencha os campos apropriados na seção Add a new user (figura 5). O novo usuário poderá se conectar a partir da página inicial definida pelo administrador, e depois poderá abrir um desktop, editar documentos, navegar na Internet e muito mais.

EyeOSO próximo na lista é um impressio-nante sistema operacional desktop que pode ser executado a partir do

Figura 4 A primeira parada após o login como usuário root na página inicial do CorneliOS.

Figura 5 Adição de um usuário de desktop ao sistema operacional web cornelios.

65

| REDESNuvem

Linux Magazine #65 | Abril de 2010

servidor GNU/Linux, chamado eye-OS. Ele oferece um desktop web completo e vem junto com peque-nos aplicativos bem adaptados à Web que executam arquivos de música, reproduzem vídeos, navegam, criam documentos, oferecem chat, jogos e muito mais (figura 6). O eyeOS é um sistema operacional gratuito e livre que se assemelha a um thin client sem o hardware do thin client.

Baixar e executar o eyeOS é re-almente muito fácil. Para usar sua versão mais recente, basta seu ser-vidor GNU/Linux estar atualizado e executando PHP5. Para começar a instalação, baixe a última versão do eyeOS [4] e escolha um local para ele no diretório raiz (DOCROOT) do servidor web. Em seguida, com o usuário Apache, descompacte-o da seguinte forma:

unzip eyeOS_1.8.7.1.zip

O pacote criará um diretório cha-mado eyeOS/, mas logicamente é possível alterar isso. Se for descom-pactado pelo usuário root, será ne-cessário alterar o grupo e o dono deste diretório para que o Apache tenha acesso de escrita. Em seguida, é preciso fazer um site do eyeOS ou simplesmente incluí-lo em um site já existente. Caso ele seja inserido na raiz de um site já existente, a URl para acesso pelo navegador seria algo como: http://seusite.br/eyeOS/index.html. Por ser este o primeiro acesso ao eyeOS, você será redirecionado para o instalador.

Note que o instalador irá solicitar a senha de root. Esta é a senha do usuário root do eyeOS, aquela que servirá como conta administrativa desta instalação do eyeOS, e não a do usuário root do seu servidor. Certifique-se de escolher uma se-nha para o eyeOS diferente daquela do root do servidor. Antes de clicar no botão Install eyeOS!, examine a caixa logo acima, com o texto Allow

users to create accounts (Permitir que usuários criem contas). Se for ativada, qualquer um poderá criar livremente uma conta no sistema, sem a aprovação do usuário admi-nistrador do eyeOS.

Após clicar no botão de instalação, tudo acontecerá muito rapidamente, e a tela de login logo aparecerá. E pronto! Instalar o eyeOS é só isso. Aqui é possível fazer login como root, mas deixe-me mostrar o que acontece quando o registro e a criação de um usuário são permitidos.

Abaixo do nome do usuário e da senha na página de login há o botão New User (Novo Usuário) (figura 7). Ao clicar nele, aparecerá um formu-lário mais completo de login, no qual podem ser definidos o usuário e a senha de sua escolha. Apenas isso. Com isso, está tudo pronto para o login da conta recém-criada.

Depois do login, chegamos ao desktop do eyeOS (figura 8). No topo, há o painel de aplicativos que é o ponto de partida de uma impres-sionante coleção desses programas. O desktop em si possui muitos íco-nes de acesso rápido a ferramentas como calendário, diretório pessoal

etc. No lado direito, há um peque-no menu de “mini ações” – funções que, apesar de serem abertas como aplicativos, não são propriamente aplicativos.

Na base do desktop há um pai-nel que mostra os aplicativos atu-

Figura 6 O eyeOS é um desktop muito rápido em sua própria nuvem, e pode ser acessado de qualquer navegador.

Figura 7 A tela de login também pode ser usada para criar novos usuários, caso isso seja permitido pelo administrador.

66 http://www.linuxmagazine.com.br

REDES | Nuvem

almente em execução, a data e a hora (além de um calendário pop-up) e um pequeno ícone que abre um menu do sistema (figura 9). A partir dele, é possível alterar as preferências das sessões (o u-suário root possui um diálogo de preferências mais completo – mais detalhes sobre isso em breve), obter uma lista de aplicativos instalados, ficar sabendo mais sobre o eyeOS, iniciar um programa (parecido com o [Alt]+[F2] do Gnome e do KDE) ou desconectar.

No diálogo de preferências (fi-gura 10) é possível alterar as infor-mações pessoais e a senha. Além disso, este é o lugar para modificar a aparência do eyeOS. Para mudar o papel de parede, clique em Desktop ou, para alterar o tema, incluindo as decorações das janelas, ícones, barra de aplicativos e muito mais, clique em Theme.

Em System, é possível alterar o comportamento do eyeOS board, um tipo de programa de mensa-gens instantâneas que permite a

comunicação entre os usuários conectados à sua nuvem eyeOS privada. O item Autorun Com-mands contém os comandos que precisam ser executados automa-ticamente no momento do login. A barra de aplicativos e o menu de mini ações são dois programas que já vêm no Autorun. Security é interessante, pois permite proteger a sessão pessoal com um endereço IP. Se quiser ter a certeza de que você (ou seu usuário) só pode fa-zer login a partir de seu próprio sistema, este é o lugar.

Alguns aplicativos já menciona-dos, entre eles o eyeOS board, pos-sibilitam a comunicação entre os usuários conectados. Logicamente, há os aplicativos tradicionais sem os quais não conseguimos viver, principalmente ferramentas como processadores de textos e planilhas (figura 6). Clique no link Office no painel de aplicativos do eyeOS e selecione Word Processor para abrir o processador de texto que, mesmo não sendo tão completo quanto o OpenOffice.org (que, por sinal, pode ser instalado), consegue tra-balhar com o formato .doc da Mi-crosoft. Além disso, há um aplica-tivo para planilhas, uma agenda de endereços e um gerenciador de contatos, um cliente de chat e muito mais.

O usuário root possui os mesmos recursos dos usuários comuns, mas com algumas diferenças importan-

Figura 8 O novo desktop eyeOS aparece logo após a criação da conta.

Figura 10 O diálogo de preferências do sistema.

Figura 9 O menu system, usado para personalizar sua ses-são, fica ao lado do relógio do sistema.

67

| REDESNuvem

Linux Magazine #65 | Abril de 2010

tes. Por exemplo, a permissão de criação de contas por qualquer um só é uma boa ideia dentro de um escritório ou em uma rede privada. Mas, e se não for desejável permi-tir que todos os que fazem login tenham acesso imediato? A janela de preferências do sistema (menu system no canto inferior direito, item System Preferences) oferece uma seção completa de adminis-tração, chamada Administration (figura 10).

Uma das coisas boas do eyeOS é o repositório de aplicativos comuni-tário [5], que contém uma imensa lista de pacotes adicionais feitos para o eyeOS. O eyeOS é tão fácil de usar que seria uma loucura não tentar.

ChromeOSAgora, voltemos ao ChromeOS [6], que iniciou este artigo. O método preferido foi baixar uma imagem .vmdk para VMware. Também é possível encontrar links para o site de desenvolvimento do sistema, e há um download que permite criar sua própria imagem de boot em um pen drive USB.

Não por acaso, o ChromeOS parece uma versão dedicada do na-vegador Chrome (figura 11). Faça o login no ChromeOS com seus dados do Google ou do Gmail.

Como se pode ver, a “área de trabalho” possui links para diversos serviços do Google, como o Gmail, a agenda do Google, o Google Docs, o YouTube, o Picasa e assim por diante. Mas nem tudo é do Google; outros ícones levam a sites de redes sociais, como o Facebook e o Twitter. Tudo parece essencialmente uma lista de favoritos no navegador, o que não está muito longe da verdade. O Chrome-OS seria, então, apenas um sistema operacional com cara de navegador? Isso pode ser uma simplificação – afi-nal de contas, o sistema operacional é necessário para o boot, a conexão à rede, a configuração de hardware

etc – mas há uma certa verdade nes-ta afirmação.

Portanto, qual sistema operacional está por trás disso? Felizmente, há um modo de examinar os bastido-res e descobrir o que o ChromeOS está fazendo sob o capô. O atalho [Ctrl]+[Alt]+[T] nos leva para o shell. Na versão de demonstração, o nome

do usuário é chronos, com senha chronos. Ao digitar:

cat /etc/lsb-release

A saída mostra o resultado: um siste-ma Ubuntu Karmic Koala. De fato, a dominação do mundo pelo Linux parece estar indo muito bem. n

Gostou do artigo?Queremos ouvir sua opinião. Fale conosco em [email protected]

Este artigo no nosso site: http://lnm.com.br/article/3389

Mais informações

[1] Entrevista com Richard Stallman: http://www.guardian.co.uk/technology/2008/sep/29/cloud.computing.richard.stallman

[2] Coadunation: http://www.coadunation.net/

[3] CorneliOS: http://www. cornelios.org

[4] EyeOS: http://eyeos.org/

[5] Comunidade de aplicativos EyeOS: http://www.eyeos-.org/

[6] ChromeOS: http://gdgt.com/

Figura 11 O chromeos do google supõe que a web – além dos vários aplicati-vos ajax ou web 2.0 – já é seu desktop remoto.