Crsitina O Velho E O Mar

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“O velho e o mar” Trabalho realizado por: Cristina Maruta nº3 8ºC

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“O velho e o mar”

Trabalho realizado por:Cristina Maruta nº3 8ºC

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Resumo:

• Santiago era um velho pescador minado por cancro da pele. Saíra havia já por oitenta e quatro dias sem pescar um único

peixe. Nos primeiros quarenta dias levou um rapaz consigo, mas passado tanto tempo sem pescar nada os pais do rapaz mudaram-no de barco. O rapaz adorava o velho pois tinha sido ele que o ensinara a pescar. Quando o velho voltava da pesca o rapaz costumava pagar-lhe uma cerveja no terraço(café). Lá os pescadores mais novos costumavam gozar com o velho mas ele não se importava, e os mais velhos tinham pena dele.

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• O rapaz gostava de conversar com o velho e perguntava-lhe com que idade o velho o tinha levado a primeira vez para a pesca. Depois o rapaz ajudava-o a levar a tralha para casa. Subiam juntos até á choupana do velho que era feita de duros ramos de palmeira. A casa tinha uma única divisão onde estava uma cama, uma mesa, uma cadeira e um lugar no chão para cozinhar a carvão de choça.

O rapaz preocupado perguntava o que ele tinha para comer e ao que o velho respondia sempre que tinha um tacho de arroz com peixe.

Ambos sabiam que era mentira e representavam esta cena todos os dias.

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• O velho gostava muito do número oitenta e cinco e perguntava-lhe se ele gostava de o ver trazer um peixe com mais de quinhentos quilos.

O rapaz pegava na rede e ia ás sardinha enquanto que o velho se sentava numa cadeira á porta da choupana lendo o jornal na secção do basebol para depois contar ao rapaz quando este voltasse.

Antes do rapaz ir ainda punham a conversa em dia sobre os jogos.

Quando o rapaz tinha voltado das sardinhas o velho adormecera e já era de noite. O rapaz pegou no cobertor e pô-lo sobre as costas do velho.

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• De manhã quando voltou ainda o velho dormia. O rapaz acordou-o e muito bem disposto disse que tinha trazido comida que lhe tinha dado o dono do terraço. Conversavam e depois de bem jantados despediram-se.

O velho acordou e pôs-se rua abaixo para ir acordar o rapaz. Tomavam café em latas de leite condensado numa tasca

que abria só para os pescadores. Despediam-se e cada um ia á sua vida.

Santiago ia muito para largo onde se congregava toda a espécie de peixes. Remava com muita força e já ia mais longe do que esperava ir àquela hora. Antes de ser dia já ele tinha deitado as linhas. Não havia uma porção de anzol que a um peixe não cheira-se bem. O sol levantou-se do mar e o velho olhava o horizonte e para terra, dispersos na corrente.

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• Depois apareceu um sol resplandecente , e o velho remou sem conseguir ver nada por causa do sol. Olhou para o mar e viu que as linhas já iam fundo. Ninguém mantinha as linhas direitas como ele, as linhas estavam onde ele queria independentemente da corrente. Os outros deixavam a linha ir á deriva e quando a esperavam a cem braças ela estava a sessenta. Mas o velho incentivado disse que as aguentava, dizia que depois de tanto azar talvez viesse um pouco de sorte. O velho só via três barcos, estavam ao pé da linha do horizonte. O velho pensava para si que toda a vida o sol lhe tinha feito mal aos olhos mas que ainda eram bons.

De repente viu vir um petrel, caiu subitamente picando com as asas. O velho remou devagar para o local onde o pássaro estava. O pássaro pairou novamente e voltou outra vez de súbito e viu-se peixes-voadores a saltarem por cima da água.

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• O velho de repente gritou «delfins», tirou da proa uma pequena linha. Deitou-o pela borda fora com uma das sardinhas que o rapaz lhe tinha dado, e amarrou-o a um anel á rés. De seguida iscou outra linha que deixou ficar na proa.

Voltou para os remos e lá ficou a observar o grande pássaro negro que pairava ao lume de água e voltava a mergulhar com furiosidade. O velho bem via que o pássaro não tinha probabilidades pois os peixes-voadores eram grandes demais.

O velho continuava a observar o pássaro e ao mesmo tempo pensava na sua pesca. As nuvens tinham-se erguido e a água agora era azul escuro, e ao olhar para o fundo do mar via as várias plantas, e as linhas a sumirem e sentia-se feliz por ver tanto plâncton , o que significava peixe. E assim passava o dia.

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Fim do primeiro capitulo!