Cronologia Da Literatura Brasileira

7/23/2019 Cronologia Da Literatura Brasileira

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Escolas Literárias no Brasil: Quinhentismo, Barroco, Arcadismo,Romantismo, Realismo, Naturalismo, Parnasianismo, Simbolismo, Pré-Modernismo e Modernismo ! "#a$ Quase %ue #alta o #&le'o e mem(ria )aralembrar o nome de todas as Escolas Literárias no Brasil Mas, todas essasEscolas Literárias s*o im)ortantes em nossa hist(ria, e )odem cair no Enem,

nos +estibulares, e na "ES.

escolas lliteráriasEscolas Literárias no Brasil, desde /011 .udo come2a coma carta de Pero a3 de 4aminha

Sabemos %ue é melhor com)reender os assuntos estudados a decorá-losNo entanto, ter em mente as )rinci)ais caracter5sticas e saber a %ue é)ocahist(rica cada Escola Literária está relacionada )ode a6udar +oc7 nas)ro+as

Assim +oc7 conse'ue entender melhor %ual o conte8to das obras %ue

esti+er lendo ou %ue esti+erem citadas nas %uest9es das )ro+a E +oc7)oderá relacionar mais #acilmente as obras literárias com os #atos sociaissto costuma ser cobrado nas %uest9es de Literatura

Para ter na )onta da l5n'ua as )rinci)ais caracter5sticas de cada EscolaLiterária con;ra este resumo do site <<<)assei<ebcom:

Q"N=EN.SM>n5cio: A 4arta de 4aminha

4onte8to hist(rico: >s )ortu'ueses e dos )rimeiros 6esu5tas ao Brasil

4aracter5stica: Literatura documental, hist(rica, de caráter in#ormati+o

A 4arta de 4aminha é o )rimeiro documento literário brasileiro 4artadescriti+a com es)5rito u#anista ?)atriotismo, enaltecer o )r()rio )a5s@ enati+ista oi )arodiada de #orma sat5rica )or >s<ald de Andrade, )oetamodernista > Quinhentismo ser+iu de ins)ira2*o literária )ara al'uns

)oetas e escritores do Romantismo ?on2al+es ias e Cosé de Alencar@ e doModernismo ?>s<ald de Andrade@

estacaram-se:

! Pero a3 de 4aminha ! A 4arta de 4aminha

! Pe Cosé de Anchieta ! escre+eu te8tos reli'iosos, um teatro reli'ioso .inhade+o2*o ao culto mariano Recebeu inDu7ncia da tradi2*o medie+al >bs:N*o recebeu inDu7ncia da )oesia l5rica de 4am9es ?soneto@

! Pe Manuel da N(bre'a



BARR>4>

n5cio: Proso)o)eia ! )oema é)ico de Bento .ei8eira

4onte8to hist(rico: As in+as9es holandesas no Brasil e é)oca dosbandeirantes

re%u7ncia das ant5teses e )arado8os, #u'acidade do tem)o e incerte3a da+ida

4aracter5sticas: rebuscamento, +irtuosismo, ornamenta2*o e8a'erada, 6o'osutil de )ala+ras e ideias, ousadia de metá#oras e associa29es 4ultismo ouon'orismo: abuso de metá#oras, hi)érboles e ant5teses >bsess*o )elalin'ua'em culta, 6o'o de )ala+ras 4once)tismo ?Que+edo@: 6o'o de ideias,)es%uisa e ess7ncia 5ntima

estacaram-se no Barroco brasileiro:

- re'(rio de Matos ! a)elidado de A Boca do n#ernoF >scilou entre osa'rado e o )ro#ano Poeta l5rico, sat5rico, reDe8i+o, ;los(;co, sacro,

encomiástico, obsceno N*o #oi )oeta é)ico- Bento .ei8eira

- Pe Antonio ieira ! E8)oente má8imo da Literatura Brasileira e daLiteratura Portu'uesa, )ois durante sua estada em Portu'al aderiu a temasnacionais )ortu'ueses e durante a sua )erman7ncia no Brasil, aderiu atemas nacionais brasileiros Era )rosador e n*o )oeta, e conce)tista, )oisatacou o cultismo Escre+eu serm9es, entre eles o Serm*o da Se8a'ésima



AR4ASM>

n5cio: Publica2*o de >bras Poéticas, de 4láudio Manuel da 4osta, obrainicial do Arcadismo brasileiro

4onte8to hist(rico: ncon;d7ncia Mineira, Re+olu2*o arrou)ilha e a +indada am5lia Real )ara o Brasil

4aracter5sticas: Pastoralismo, bucolismo deal de +ida sim)les, 6unto G

nature3a 4ar)e diem ?a)ro+eite o diaF@ 4onsci7ncia da #u'acidade dotem)o Sim)licidade, clare3a e e%uil5brio Em)re'o moderado de ;'uras delin'ua'em Nature3a racional ?é +ista como um cenário, como uma#oto'ra;a, como um )ano de #undo Pseud&nimos in'imento HArti;cialismo

estacaram-se:

! .omás Antonio on3a'a ! )oeta maior do Arcadismo brasileiro com suasliras Mar5lia de irceu Pseud&nimo como )oeta l5rico: irceuI )seud&nimocomo )oeta sat5rico: 4ritilo ?4artas 4hilenas@

Autores é)icos do Arcadismo brasileiro:

! 4láudio Manuel da 4osta ! Poeta l5rico e é)ico Seu )seud&nimo élaudeste SatJrnio Seus sonetos s*o de imita2*o 4amoniana >bra: ilaRica

! Bas5lio da ama ! >bra: > "ra'uai

! Santa Rita ur*o ! >bra: 4aramuru >bs: > 5ndio antes de Cosé de Alencara)arece nos )oemas é)icos > "ra'uai e 4aramuru Portanto, o Arcadismo

)re)arou o Romantismo



R>MAN.SM>

n5cio: )ublica2*o de Sus)iros Poéticos, de on2al+es de Ma'alh*es

4onte8to hist(rico: Sur'imento da m)rensa no Brasil A crise do K Reinadoe a aboli2*o da escra+id*o

4aracter5sticas: Predom5nio da emo2*o, do sentimento ?sub6eti+ismo@Ie+as*o ou esca)ismo ?#u'a G realidade@ Nacionalismo, reli'iosidade,ilo'ismo, ideali3a2*o da mulher, amor )lat&nico Liberdade de cria2*o edes)reocu)a2*o com a #ormaI )redom5nio da metá#ora

/ 'era2*o romntica: /O1H01 ! indianista ou nacionalista A temática era o5ndio, a )átria estacou-se: on2al+es ias ! >bras: 4an2*o do E85lio e

Cuca Pirama

K 'era2*o romntica: /O01H1 ! broniana ?idealismo e melancolia@, mal-do-século, indi+idualista ou ultra-romntica A temática era a morte

estacou-se: l+ares de A3e+edo ! )oeta da dJ+ida .inha obsess*o )elamorte Recebeu inDu7ncia de Bron e ShaTes)eare >scila entre a realidadee a #antasia >bra: Li+ro de contos Noite na ta+erna

U 'era2*o romntica: /O1HV1 ! condoreira, social ou hu'oana A temáticaé a aboli2*o e a re)Jblica estacaram-se: Poesia: 4astro Al+es ! )oetare)resentante da bur'uesia liberal >bras: Es)umas lutuantes, > Na+ioNe'reiro, o3es dW#rica

Prosa: Cosé de Alencar ?re)resentante maior@ ! de#ensor do #alar

brasileiroF H dá #orma ao her(i H amal'amando a sua +ida G nature3a-Coa%uim Manuel de Macedo ! >bra: A Moreninha

- Bernardo uimar*es ! >bra: A escra+a saura

- Manuel Ant&nio de Almeida ! >bra: Mem(rias de um sar'ento de mil5cias

Modalidades do Romantismo: Romance de #olhetim ! .ei8eira e Sousa, >;lho do )escador

Romance urbano ! Coa%uim Manuel de Macedo, A Moreninha

Romance re'ionalista: Bernardo uimar*es, > ermit*o de Mu%uém



Romance indianista e hist(rico ! Cosé de Alencar, > uarani

REALSM>HNA."RALSM> ?mesma é)oca@

REALSM>

n5cio: Mem(rias P(stumas de Brás 4ubas, de Machado de Assis, )ublicadoem /OO/

4aracter5sticas: Literatura de combate social, cr5tica G bur'uesia, aoadultério e ao clero Análise )sicol('ica dos )ersona'ens >b6eti+idade,temas contem)orneos

estacou-se: Machado de Assis ! trilo'ia: Mem(rias P(stumas de Brás4ubas ?narrado em / )essoa@I Quincas Borba ?ao +encedor as batatasF@Iom 4asmurro ?narrado em / )essoa ! eni'ma de trai2*o@

NA."RALSM>

n5cio: > Mulato, de Alu5sio A3e+edo

4onte8to hist(rico: A Proclama2*o da Re)Jblica A Primeira Re)Jblica

4aracter5sticas: esdobramento do Realismo Escritores naturalistasretratam )essoas mar'inali3adas )ela sociedade > Naturalismo é #ruto dae8)eri7ncia Análise biol('ica e )atol('ica das )ersona'ens eterminismo

acentuado As )ersona'ens s*o com)radas aos animais ?3oomor;smo@estacaram-se: - Alu5sio A3e+edo ! >bras: > MulatoI > 4orti2o ?romancesocial, )ersona'em )rinci)al do romance é o )r()rio corti2o@

- Raul Pom)éia ! >bra: > Ateneu



PARNASANSM>

n5cio: an#arras, de .e(;lo ias

4onte8to hist(rico: 4ontem)orneo do Realismo ! Naturalismo

4aracter5sticas: Estilo es)eci;camente )oético, desen+ol+eu-se 6unto com oRealismo ! Naturalismo A maior )reocu)a2*o dos )oetas )arnasianos é como #a3er )oético Arte )ela arte Poesia descriti+a sem conteJdoI +ocabulárionobreI ob6eti+idade >s )oetas )arnasianos s*o considerados os mestres do)assadoF Por suas manias de )recis*o #oram criticados se+eramente )elos)oetas do / .em)o Modernista

estacou-se: >la+o Bilac ?)oeta re)resentante@ ! Pro;ss*o de é

SMB>LSM>

n5cio: Missal e Bro%uéis, de 4ru3 e Sou3a

4onte8to hist(rico: unda2*o da Academia Brasileira de Letras

>ri'em: a )oesia de Baudelaire

4aracter5sticas: desmisti;ca2*o da )oesia, sinestesia, musicalidade,)re#er7ncia )ela cor branca, sensualismo, dor e re+olta

estacou-se: 4ru3 e Sou3a ?)oeta re)resentante@ ! >bra: Missal e Bro%uéis



PRX-M>ERNSM>

n5cio: >s Sert9es, Euclides da 4unhaI 4ana*, ra2a Aranha

4onte8to hist(rico: uerra do 4ontestado A Re+olta dos /O do orte de4o)acabana A re+olta da acina

4aracter5sticas: 4on+i+em 6untas duas tend7ncias: / 4onser+adora:sobre+i+7ncia da mentalidade )ositi+ista, a'n(stica e liberal

estacou-se: Euclides da 4unha ! >bra: >s Sert9es ?miséria esubdesen+ol+imento nordestino@ K Reno+adora: incor)ora2*o de as)ectosda realidade brasileira

estacaram-se: ! Lima Barreto, .riste im de Policar)o Quaresma ?a +idaurbana e as trans#orma29es de in5cio de século@

! Monteiro Lobato ! li+ro de contos "ru)7s ?a miséria do caboclo, adecad7ncia da cultura ca#eeira@ >bs: oi Monteiro Lobato %uem criticou ae8)osi2*o da )intora Anita Mal#atti, chamando-a de Paran(ia ouMisti;ca2*oF

! ra2a Aranha, 4ana* ?imi'ra2*o além do Es)5rito Santo@

Poeta re)resentante: Au'usto dos An6os ! >bra: Eu e outras )oesias

M>ERNSM>



PRMERA ASE

n5cio: Semana de Arte Moderna

4onte8to hist(rico: unda2*o do Partido 4omunista Brasileiro A Re+olu2*ode /YU1

4aracter5sticas: Poesia nacionalista Es)5rito irre+erente, )ol7mico edestruidor, mo+imento contra Anar%uismo, luta contra o tradicionalismoI)ar(dia, humor Liberdade de estética erso li+re sem uso da métricaLin'ua'em colo%uial

estacaram-se: - Mário de Andrade ! >bra: Pauliceia des+airada ?Pre#ácionteressant5ssimo@

! >s<ald de Andrade ! >bra: Mani#esto antro)o#á'ico H Pau-Brasil

! Manuel Bandeira ! >bra: Libertina'em

SE"NA ASE

4onte8to hist(rico: A Era ar'as Lam)i*o e o can'a2o no sert*o

4aracter5sticas: estaca-se a )rosa re'ionalista nordestina ?)rosa neo-realista e neo-naturalista@

Re)resentantes: - raciliano Ramos ! re)resentante maior, criador doromance )sicol('ico nordestino ! >bras: idas SecasI S*o Bernardo

- Cor'e Amado ! >bras: Mar MortoI 4a)it*es da Areia

- Cosé Lins do Re'o ! >bras: Menino de En'enhoI o'o Morto

- Rachel de Queiro3 ! >bra: > Quin3e

- Cosé Américo de Almeida ! >bra: A Ba'aceira

Poesia U1H0 ! ruma )ara o uni+ersal

4arlos rummond de Andrade #a3 )oesia de tens*o ideol('ica

ases de rummond: ! Eu maior %ue o mundo ! )oema, humor, )iada

- Eu menor %ue o mundo ! )oesia de a2*o

- Eu i'ual ao mundo ! )oesia meta#5sica

Poetas es)iritualistas:



- 4ec5lia Meireles ! herdeira do Simbolismo

- Cor'e de Lima ! n+en2*o de >r)heu

- in5cius de Moraes ! Soneto da idelidade

.ER4ERA ASE

4onte8to hist(rico: A Redemocrati3a2*o do Brasil A ditadura militar noBrasil 4ontinua )redominando a )rosa

Re)resentantes:

- uimar*es Rosa ! Neolo'ismo ! >bra: Sa'arana

- 4larice Lis)ector ! ntros)ecti+a ! >bra: La2os de am5lia, onde a autora)rocura retratar o cotidiano mon(tono e su#ocante da #am5lia bur'uesabrasileira

Poesia concreta:

- Co*o 4abral de Melo Neto ! )oeta de )oucas )ala+ras >bra de maiorrele+ncia literária: Morte e ida Se+erina .em interte8tualidade com o

teatro icentino

X muito im)ortante está atento ao conte8to hist(rico em %ue a obra estáinserida A literatura nada mais é %ue um re'istro social de uma é)ocaReDete suas caracter5sticas e anseios Por isso cada Escola Literária estáen+olta )or as)ectos e8clusi+os

4R>N>L>A A L.ERA."RA BRASLERA

Z ! >s )rimeiros re'istros de ati+idade escrita no Brasil s*o te8tosin#ormati+os sobre a [no+a terra[ S*o cr&nicas hist(ricas como a 4arta ao

Rei dom Manuel, de Pero a3 de 4aminhaI o .ratado da .erra do Brasil e a=ist(ria da Pro+5ncia de Santa 4ru3 a Que ul'armente 4hamamos Brasil, de



Pero Ma'alh*es nda+oI o .ratado escriti+o do Brasil, de abriel Soaresde SousaI e o iálo'o sobre a 4on+ers*o dos entios, com)osto entre /00e /00O )elo )adre Manoel da N(bre'a estacam-se também o teatro e os)oemas do )adre Cosé de Anchieta

Século Z ! Sob inDu7ncia da 4ontra-Re#orma, a estética barroca tentaconciliar o)ostos, como eus e diabo, bem e mal, carne e es)5rito, )ecado earre)endimento Na literatura, o conDito se tradu3 em ;'uras de o)osi2*o,bem como no e8a'ero e no estilo sinuoso Esse mo+imento corres)onde aonascimento da literatura brasileira > marco inicial é o )oema é)icoProso)o)éia ?/1/@, de Bento .ei8eira Mas é re'(rio de Matos o maiorre)resentante do '7nero Sua )oesia l5rica, bastante inDuenciada )or4am9es, &n'ora e Que+edo, se subdi+ide em amorosa, reDe8i+a ereli'iosa No '7nero sat5rico, re'(rio de Matos n*o )ou)a nin'uém de suascr5ticas, ;cando )or isso conhecido como [Boca do n#erno[ Na )rosa,destacam-se os serm9es de )adre Ant&nio ieira ?Serm*o de Santo Ant&nioou dos Pei8es@

Século Z ! > neoclassicismo se coloca contra os e8cessos #ormais dobarroco e tenta retomar os +alores desen+ol+idos no classicismo ReDete aa+ers*o do es)5rito iluminista ao obscurantismo reli'ioso do século anterior

Cá o termo arcadismo, também atribu5do a esse mo+imento literário, se de+e

ao bucolismo de muitos )oetas do )er5odo, %ue adota+am )seud&nimos de)astores )ara assinar seus )oemas > marco do arcadismo no Brasil é a)ublica2*o, em /VO, de >bras Poéticas, de 4láudio Manuel da 4ostanDuenciado )elo iluminismo, ele )artici)a da ncon;d7ncia Mineira ao ladodos )oetas Al+aren'a Pei8oto e .omás Ant&nio on3a'a Este, além dasliras, reunidas em Mar5lia de irceu, escre+e também obra sat5rica, como as4artas 4hilenas No '7nero é)ico, destacam-se Cosé Bas5lio da ama ?>"ra'uai@ e #rei Cosé de Santa Rita ur*o ?4aramuru@ 'ualmente sesalientaram, ao ;m do século, omin'os 4aldas Barbosa e Sil+a Al+aren'a

>S SAL\ES E L.ERA."RA ! > ciclo do ouro, %ue )ossibilita odesen+ol+imento da +ida urbana, #a+orece a #unda2*o das chamadasacademias literárias, em %ue escritores e intelectuais se encontram )aradiscutir a cria2*o de uma literatura )r()ria da América )ortu'uesa e oestudo da hist(ria Essas a'remia29es reJnem a elite da é)oca em torno deati+idades culturais, até ent*o )raticadas indi+idualmente ou noscon+entos Entre as )rinci)ais, est*o a Academia Bras5lica dos Es%uecidos?/VK@, a Academia dos Seletos ?/V0K@ e a Academia Bras5lica dosRenascidos ?/V0Y@



Século ZZ ! A satura2*o dos modelos neoclássicos e a necessidade de umaliteratura %ue e8)resse o )a5s inde)endente resultam no Dorescimento doromantismo > marco inicial do mo+imento é a )ublica2*o de Sus)irosPoéticos e Saudades, de on2al+es de Ma'alh*es, em /OU > idealromntico do nacionalismo é e8)resso )elos indianistas, dos %uais se

destaca o )oeta on2al+es ias ?Primeiros 4antos@ > indi+idualismo ére)resentado )ela 'era2*o ultra-romntica ! 4asimiro de Abreu, Cun%ueirareire, a'undes arela e l+ares de A3e+edo !, inDuenciada )elo )oetain'l7s Lord Bron > )rinci)al nome da )oesia condoreira, %ue se caracteri3a)ela 'randilo%]7ncia e )elo uso de ant5teses e hi)érboles, é 4astro Al+es?Es)umas lutuantes@, conhecido como o )oeta dos escra+os 4onsiderado o#undador do romance nacional, Cosé de Alencar é o autor de narrati+asindianistas ?> uarani@, hist(ricas ?As Minas de Prata@, urbanas ?Luc5ola@ ere'ionalistas ?> aJcho@

Século ZZ ?se'unda metade@ ! > es'otamento da literatura romntica, %uese alimenta+a de uma +is*o ideali3adora da realidade, condu3 Gconsa'ra2*o do realismo nDuenciado )elo cienti;cismo, em +o'a na é)oca,o mo+imento busca a descri2*o ob6eti+a da realidade > maior escritor do)er5odo, Machado de Assis, no entanto, n*o se'ue ortodo8amente esses)rinc5)ios Sua carreira costuma ser di+idida em #ase de a)rendi3a'em, na%ual se obser+am res%u5cios do romantismo, como nos romancesRessurrei2*o, A M*o e a Lu+a e =elenaI e a #ase de maturidade, em %ueen#ati3a a )enetra2*o )sicol('ica e a reDe8*o sobre a e8ist7ncia, como em

Mem(rias P(stumas de Brás 4ubas, Quincas Borba e om 4asmurro

>s contem)orneos de Machado de Assis adotam o naturalismo, %ueconsidera o homem #ruto do meio em %ue +i+e e le+a a obser+a2*o ao n5+elda minJcia, em sua nsia de descre+er cienti;camente a realidade >)rinci)al re)resentante dessa tend7ncia no Brasil é Alu5sio A3e+edo, autorde > Mulato e > 4orti2o Raul Pom)éia cria em > Ateneu um estilo h5brido,realista com tra2os naturalistas, incor)orando também elementos +a'os esu'esti+os, caracter5sticos do im)ressionismo, e a descri2*o 'rosseira ecaricatural do e8)ressionismo

Na )oesia, duas correntes di+idem os artistas: o )arnasianismo e osimbolismo > )arnasianismo )ro)9e o ideal da arte )ela arte, dando)re#er7ncia a uma )oesia descriti+a, em %ue sobressaem o ri'or #ormal e o'osto )or temas clássicos No Brasil, o mo+imento 'anha a cena literária a)artir da década de /OO1 e nela )ermanece até o come2o do século ZZSeus maiores e8)oentes s*o Alberto de >li+eira ?Meridionais@, Raimundo

4orreia ?Sin#onias@ e >la+o Bilac ?Poesias@ >s )rimeiros li+ros ;liados aosimbolismo, Missal ?)oemas em )rosa@ e Bro%uéis ?)oemas@, )ertencem a



Co*o da 4ru3 e Sousa e #oram )ublicados, ambos, em /OYU > mo+imentosimbolista )reocu)a-se n*o em descre+er ob6eti+amente, mas em su'erirPor isso seus )oemas )arecem +a'os, #eitos de ima'ens %ue se ori'inam nosonho, na intui2*o, nas camadas mais )ro#undas do inconsciente >s +ersos)ossuem 'rande musicalidade >utro )oeta simbolista de desta%ue é

Al)honsus de uimaraens ?ona M5stica@

/Y11-/YKK ! >s modelos )arnasianos e simbolistas est*o des'astados, masn*o há no+a )ro)osta estética, %ue s( se mani#esta com o modernismo, em/YKK > )ré-modernismo é considerado um )er5odo de transi2*o, em %ue)re+alece a )reocu)a2*o em entender a realidade social brasileiraesen+ol+e-se ent*o o re'ionalismo, %ue a)arece ainda no século ZZ, com

Cosé de Alencar, ranTlin .á+ora e Bernardo uimar*es, e se caracteri3a )eladescri2*o )itoresca dos costumes do interior Co*o Sim9es Lo)es Neto,aldomiro Sil+eira e A#onso Arinos est*o entre os )rinci)ais nomes dessatend7ncia, mas o desta%ue )ertence a Monteiro Lobato, autor de "ru)7s e4idades Mortas, %ue se +olta, em seus contos, )ara o cotidiano do cai)iraEle também é muito conhecido )elas hist(rias in#antis do S5tio do Pica)auAmarelo Lima Barreto trans)9e )ara seus romances a +ida dos subJrbioscariocas, numa lin'ua'em %ue se distancia da inDu7ncia )arnasiana e daideolo'ia )ositi+ista Euclides da 4unha relata a uerra de 4anudos nomonumental trabalho >s Sert9es Sobressai ainda a obra ori'inal deAu'usto dos An6os ?Eu@, %ue tra3 )ara o uni+erso da )oesia o +ocabuláriocient5;co e a escatolo'ia caracter5sticos do naturalismo

/YKK-/YU1 ! > e+ento %ue marca o in5cio do modernismo no Brasil é aSemana de Arte Moderna, reali3ada no .eatro Munici)al de S*o PaulonDuenciados )elas +an'uardas euro)éias, os modernistas )romo+em umare+olu2*o estética baseada )rinci)almente no +erso li+re, na incor)ora2*o)oética do cotidiano, na utili3a2*o de uma lin'ua'em tele'rá;ca,#ra'mentada, com elementos e8tra5dos da oralidade e do colo%uialismoSeus e8)oentes s*o Mário de Andrade, >s<ald de Andrade e ManuelBandeira estacam-se ainda os escritores Menotti del Picchia e 4assianoRicardo ?do 'ru)o erde-Amarelo@, Raul Bo)) e Alcntara Machado

/YU1-/Y0 ! As con%uistas modernistas +*o sendo incor)oradas aos)adr9es estéticos nacionais, o %ue )ermitiu G chamada 'era2*o de U1+oltar-se )ara temas de teor social, como a denJncia das desi'ualdades nocam)o e na cidade No romance, o mo+imento é conhecido como neo-realista e a)arece nas obras de raciliano Ramos, idas Secas, de Cosé Linsdo Re'o, o'o Morto, de Rachel de Queiro3, > Quin3e, e de Cor'e Amado, >

Pa5s do 4arna+al, autores %ue tratam da seca, da +ida miserá+el nordestina,da e8)lora2*o e do desa6uste social e )sicol('ico Erico erissimo escre+e,



nesse )er5odo, romances urbanos, entre eles 4larissa e >lhai os L5rios do4am)o onélio Machado ino+a a narrati+a )sicol('ica, retratando o temor%ue assola um indi+5duo de classe média, sem dinheiro e sem )ers)ecti+asde melhora, em >s Ratos Na )oesia, obser+a-se o retorno a um te8to decontornos m5sticos, reli'iosos e su'esti+os, %ue lembra certos as)ectos do

romantismo e do simbolismo >s )rinci)ais )oetas %ue atuam a )artir deent*o s*o Cor'e de Lima, Murilo Mendes, 4ec5lia Meireles, inicius de Moraese Au'usto rederico Schmidt Mário Quintana se'ue essa tend7ncia até adécada de /YY1 4arlos rummond de Andrade, um dos mais im)ortantes)oetas brasileiros, reali3a uma s5ntese entre racionalismo e lirismo, re+olta econ#ormismo, an'Jstia e humor

/Y0-/Y1 ! A literatura brasileira abandona o com)romisso estrito com astemáticas de orienta2*o social e re+ela a tend7ncia ao e8)erimentalismolin'u5stico Co*o uimar*es Rosa, autor de Sa'arana e rande Sert*o:eredas, desen+ol+e um re'ionalismo uni+ersalista Co*o 4abral de MeloNeto trata da )roblemática social em Morte e ida Se+erina e )rodu3 uma)oesia em %ue sobressaem o ri'or #ormal e a conten2*o, sem )re6u53o dolirismo, em obras como A Educa2*o )ela Pedra 4larice Lis)ector ?Perto do4ora2*o Sel+a'em e La2os de am5lia@ +olta-se )ara a realidade )sicol('icadas )ersona'ens, re+elando inDu7ncia do e8istencialismo e +alori3ando astécnicas do Du8o de consci7ncia .ambém na linha do romance )sicol('icoestá a ;c2*o de 4ornélio Pena ?A Menina Morta@ e de LJcio 4ardoso ?4r&nicada 4asa Assassinada@ Na década de /Y01 sur'e a )oesia concreta,

mo+imento de +an'uarda criado )elos )oetas =aroldo de 4am)os, Au'ustode 4am)os e écio Pi'natari Ela se o)9e ao #ormalismo da 'era2*o de 0,ao se a)ro8imar dos modernistas de KK, na medida em %ue )ro)9e adestrui2*o do +erso e a e8)lora2*o ino+adora dos es)a2os da )á'inaRi+ali3ando com o 'ru)o concretista a)arece, em /YK, a Poesia Prá8is, deMário 4hamie

écadas de /Y1 e /YV1 ! A situa2*o )ol5tica do )a5s, com seus sucessi+os'o+ernos militares e a censura, #ortalece os romances-re)orta'ens, como osde Cosé Lou3eiro, e as obras %ue t7m como )ano de #undo a realidadebrasileira, como Quaru), de Ant&nio 4allado S*o também retratos da é)ocali+ros como ^ero, de 'nácio Loola Brand*o, e A esta, de +an _n'elo>utro autor im)ortante é Raduan Nassar, com sua lin'ua'em a)urada L5'iaa'undes .elles )ublica contos e romances de 'rande )enetra2*o)sicol('ica Na linha dos romances intimistas, sobressaem a narrati+are;nada de Autran ourado ?Sinos da A'onia@ e o com)le8o trabalhoestil5stico de >sman Lins ?A+alo+ara@ >s contos de alton .re+isanmisturam o 'rotesco ao banal Pedro Na+a destaca-se como memorialistaerreira ullar, %ue se distanciara da )oesia concreta, continua a )rodu3irsua )oesia )artici)ante A )artir do ;m dos anos /YV1 a)arece a chamada



'era2*o mime('ra#o, res)onsá+el )or uma )oesia anár%uica, sat5rica ecolo%uial Seus )rinci)ais nomes s*o Ana 4ristina 4ésar e 4acaso

écada de /YO1 ! > )er5odo conhecido )or )(s-modernidade tem comocaracter5stica marcante a hetero'eneidade ! )luralidade de +o3es, deestilos, de '7neros e de +is9es do mundo No Brasil, a chamada 'era2*o deO1 é marcada )elo desencanto em rela2*o aos ideais de en'a6amento sociale )ol5tico da década de /YV1 4aracteri3a-se )ela temática)redominantemente urbana, com 7n#ase nos estilos )essoais e nae8)lora2*o de no+as técnicas narrati+as Co*o Ant&nio re+itali3a o contobrasileiro, e Sil+iano Santia'o, a narrati+a ;ccional, com Em Liberdade?/YO/@

/YO1-/YO0 ! No '7nero )olicial, Rubem onseca e8)lora os e#eitos)s5%uicos, sociais e estéticos da +iol7ncia urbana, sobretudo em A randeArte ?/YOU@ =ilda =ilst trabalha temas meta#5sicos, )ri+ile'iando ae8)lora2*o do uni+erso se8ual e a utili3a2*o do Du8o de consci7ncia em)oesia e )rosa )oética Nas obras de Co*o ilberto Noll ?A Jria do 4or)o@, ase8ualidade +em acom)anhada de um clima )esado de del5rio 4aioernando Abreu dedica-se ao romance urbano de inDe89es intimistas Co*o"baldo Ribeiro in+esti'a a hist(ria da identidade brasileira em i+a o Po+oBrasileiro ?/YO@ o mesmo ano é o romance de Nelida Pi`on, Re)Jblica

dos Sonhos, %ue aborda as a+enturas de imi'rantes no Brasil Na )oesia, Cosé Paulo Paes, =aroldo de 4am)os e Paulo LeminsTi continuam a e8)lorartécnicas ins)iradas no concretismo anha desta%ue a )oesia de AdéliaPrado, %ue trabalha o uni+erso #eminino e cotidiano

/YO-/YOY ! Ana Miranda lan2a o romance Boca do n#erno, sobre a +ida dere'(rio de Matos No romance intimista destaca-se o li+ro de estréia deMilton =atoum, Relato de um 4erto >riente Cosué Montello )ri+ile'ia ouni+erso maranhense em narrati+as hist(ricas Nesse )er5odo di+ul'a-se a

)oesia de Manuel de Barros ?)ublicada em /YY1@, cu6o a)urado trabalhoestil5stico se +olta )ara os temas li'ados G re'i*o do Pantanal .ambém éim)ortante a obra reDe8i+a e metalin'u5stica da )oeta >rides ontela

écada de /YY1 ! Em meio G )luralidade de estilos e técnicascaracter5sticos da )(s-modernidade, sobressaem al'umas tend7nciascomuns X o caso dos romances %ue, ins)irados no ;m do mil7nio, )rocuramanalisar a hist(ria do )a5s )or meio de incurs9es ;ccionais na hist(riacontem)ornea .ambém ressur'e a temática memorial5stica, %ue, com

base em lembran2as )essoais, com)9e certos )ainéis da hist(ria nacional



/YY1-/YY0 ! > com)ositor 4hico Buar%ue estréia no romance com anarrati+a labir5ntica e delirante de Estor+o ?/YY/@ Na moderna )rosare'ionalista, rancisco antas retrata um Nordeste em decad7ncia em

4oi+ara da Mem(ria e Co*o Sil+ério .re+isan se destaca no romance hist(rico?Ana em ene3a@ Na )oesia, a inDu7ncia do concretismo e da mJsica)o)ular a)arece na obra de Arnaldo Antunes anha im)ortncia uma no+a'era2*o de )oetas: Ale8ei Bueno, Nelson Ascher, Ré'is Bon+icino, RubensRodri'ues .orres ilho e Paulo =enri%ues Britto, além do +eterano allSalom*o

/YY-/YYY ! Bernardo 4ar+alho mescla o sus)ense ao trabalho dedesconstru2*o da narrati+a nas obras >s B7bados e os Sonmbulos ?/YY@ e

.eatro ?/YYO@ entro do '7nero urbano e )olicial, Patr5cia Melo e+idencia ainDu7ncia de Rubem onseca em > Matador ?/YY0@ Paulo Lins estréia na)rosa com 4idade de eus ?/YYV@, romance social ambientado na )eri#eriacarioca Na literatura de orienta2*o memorialista, destacam-se 4arlos =eitor4on ?Quase Mem(ria, /YYV@ e Modesto 4arone ?Resumo de Ana, /YYY@,cu6a narrati+a e8)lora a lembran2a articulada G obser+a2*o de #atos reais A;c2*o li'ada a acontecimentos hist(ricos também está )resente na obra de^ulmira Ribeiro .a+ares ?4orte6o em Abril, /YYO@ e de Moacr Scliar ?Sonhostro)icais@ Sil+iano Santia'o aborda a decad7ncia #amiliar em e 4(coras?/YYY@ Na )oesia, s*o )ublicados li+ros )(stumos de 4arlos rummond de

Andrade ?are<ell, /YYV@ e de uimar*es Rosa ?Ma'ma, /YYO@ erreiraullar lan2a o li+ro de )oemas Muitas o3es ?/YYY@

K11/ - A escritora Patr5cia Melo recebe o Pr7mio Cabuti, na cate'oriaRomance, com n#erno, um )ainel de )ersona'ens do Rio de Caneiro, em %ueo )rota'onista da e)o)eia carioca é um #ora-da-lei, Rei3inho, um 'aroto de// anos, e8-+iciado em cracT Anderson Bra'a =orta +ence na cate'oriaPoesia, com o li+ro ra'mentos da Pai8*o > li+ro 4ora29es Su6os, do escritore 6ornalista ernando de Moraes, con%uista o )r7mio de melhor li+ro na

cate'oria re)orta'em A obra aborda a hist(ria da Shindo Renmei, a seitanacionalista %ue aterrori3ou a col&nia 6a)onesa no Brasil a)(s o ;m da uerra Mundial, )or se recusar a aceitar %ue o Ca)*o saiu derrotado doconDito Em 4i7ncias Sociais destaca-se a obra ntelectuais G Brasileira, deSér'io Micelli Na cate'oria in#anto-6u+enil, o lan2amento de LendasBrasileiras, de Cosé Arrabal, destaca-se )or tra2ar um )ainel de lendas e#ábulas abran'endo todas as re'i9es do )a5s > autor escolheu a narrati+acomo lin'ua'em em +e3 da descri2*o, con+encionalmente usada )aracontos



K11K ! Ariano Suassuna recebe o Pr7mio Cor'e Amado de Literatura e Arte,na Bahia, )elo con6unto de sua obra 4omemoram-se os centenários de4arlos rummond de Andrade e Sér'io Buar%ue de =olanda S*o #este6adosos /11 anos de >s sert9es, marco da literatura brasileira contem)ornea

Cronologia Da Literatura Brasileira

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