Crônica sem Laranjas... (Bruno Luiz)

16

Click here to load reader

Transcript of Crônica sem Laranjas... (Bruno Luiz)

Page 1: Crônica sem Laranjas... (Bruno Luiz)

Bruno Luiz da Costa

Page 2: Crônica sem Laranjas... (Bruno Luiz)

Estava andando pela

estrada, pensando na vida, em

como ela é:

- em alguns momentos, doce;

- em outros, amarga como fel.

Page 3: Crônica sem Laranjas... (Bruno Luiz)

Foi, então, que me deu

uma vontade imensa de

degustar uma laranja.

Page 4: Crônica sem Laranjas... (Bruno Luiz)

Comecei a procurar por

laranjas.

Andei pelas casas dos

vizinhos e nada de encontrá-

las.

Page 5: Crônica sem Laranjas... (Bruno Luiz)

Pedi ajuda aos funcionários

de meu supermercado.

Eles procuraram, mas

também não encontraram.

Page 6: Crônica sem Laranjas... (Bruno Luiz)

Procurei em cidades

circunvizinhas e... Nada!

Page 7: Crônica sem Laranjas... (Bruno Luiz)

Aí, pensei comigo mesmo:

“Será que apenas eu

desejo encontrar laranjas?!”

Page 8: Crônica sem Laranjas... (Bruno Luiz)

Percebi que não.

Logo, apareceram pessoas

e mais pessoas procurando

laranjas em meu comércio.

Page 9: Crônica sem Laranjas... (Bruno Luiz)

Concluí:

Meu supermercado era

inútil, repleto de coisas

inúteis; pois, nele não havia

laranjas.

Page 10: Crônica sem Laranjas... (Bruno Luiz)

Fui para casa; já movido,

mais intensamente, pelo desejo

de obter, pelo menos, uma

laranja.

Page 11: Crônica sem Laranjas... (Bruno Luiz)

Vasculhei na Internet, as

prateleiras de todas as redes de

supermercados.

Nada. ..

Page 12: Crônica sem Laranjas... (Bruno Luiz)

Não havia uma única

mísera laranja, em parte

alguma.

Page 13: Crônica sem Laranjas... (Bruno Luiz)

E agora?...

Fazer o quê?!

Page 14: Crônica sem Laranjas... (Bruno Luiz)

Não tem outro jeito...

Page 15: Crônica sem Laranjas... (Bruno Luiz)

Sem laranjas, termino

minha crônica.

Page 16: Crônica sem Laranjas... (Bruno Luiz)

CRÉDITOS:

Texto de Bruno Luiz da Costa– aluno da Escola

Estadual “Celestino Nunes” – Paineiras/MG, 2º

Ano do Ensino Médio, turno noturno. Paródia do

texto “Crônica sem Jabuticabas”, de Antonio

Prata.

Imagem: www.google.com.br

Revisão e organização: Prof.ª Arlete C. de Jesus

Música: “Livro da Vida” (Domínio Público) – MP3

Instrumental.