Cromatografia (pps)

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Prof. Valmir F. Juliano QUI624 INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS CROMATOGRÁFICOS

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Prof. Valmir F. Juliano

QUI624INTRODUÇÃO AOS MÉTODOSINTRODUÇÃO AOS MÉTODOS

CROMATOGRÁFICOSCROMATOGRÁFICOS

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Classificação dos métodos analíticos

CLÁSSICOS E INSTRUMENTAISBaseados em propriedades físicas (químicas em alguns casos )

Chamados de métodos de via úmida

Gravimetria Volumetria Eletroanalítico

Propriedades Propriedades elétricaselétricas

Espectrométrico

Propriedades Propriedades ópticasópticas

Cromatográfico

Propriedades Propriedades mistas*mistas*

**SeparaçãoSeparação: interações físico-químicas.: interações físico-químicas. Identificação/quantificaçãIdentificação/quantificaçãoo: propriedades ópticas ou : propriedades ópticas ou elétricas.elétricas.

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HistóricoHistóricoCromatografiaCromatografia

Mikhail (Michael, Mikhael) Semenovich Tswett (1903), botânico russo: Separação de misturas de pigmentos vegetais em colunas recheadas com

adsorventes sólidos e solventes variados.éter depetróleo

CaCO3

mistura depigmentos

pigmentosseparados

1906 Cromatografia = chroma [cor] + graphe [escrever] (grego)

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Definição - Princípio BásicoDefinição - Princípio Básico

Cromatografia é um método físico-químico de Cromatografia é um método físico-químico de separação de misturas, identificação e separação de misturas, identificação e quantificação de seus componentes. quantificação de seus componentes.

• A separação depende da interação dos componentes da mistura com a fase móvel e com a fase estacionária.

• A interação dos componentes da mistura com estas duas fases é influenciada por diferentes forças intermoleculares, incluindo iônica, dipolar, apolar, e específicos efeitos de afinidade e solubilidade.

• A identificação se dá mediante a comparação da interação de padrões com as fases estacionárias.

• A quantificação é feita também pela comparação com padrões de concentrações conhecidas, através de curvas analíticas.

CromatografiaCromatografia

Page 5: Cromatografia (pps)

Classificação das técnicas cromatográficasClassificação das técnicas cromatográficas

• De acordo com o sistema cromatográficoDe acordo com o sistema cromatográfico

• Em ColunaEm Coluna• Cromatografia Líquida• Cromatografia Gasosa• Cromatografia Supercrítica

• PlanarPlanar• Centrífuga (Chromatotron®)• Cromatografia em Camada Delgada (CCD)• Cromatografia em Papel (CP)

CromatografiaCromatografia

Page 6: Cromatografia (pps)

Classificação das técnicas cromatográficasClassificação das técnicas cromatográficas

• De acordo com a fase móvelDe acordo com a fase móvel

• Utilização de GásUtilização de Gás• Cromatografia Gasosa (CG)• Cromatografia Gasosa de Alta Resolução (CGAR)

• Utilização de LíquidoUtilização de Líquido• Cromatografia Líquida Clássica (CLC)• Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE)

• Utilização de Gás PressurizadoUtilização de Gás Pressurizado• Cromatografia Supercrítica (CSC)

CromatografiaCromatografia

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Classificação das técnicas cromatográficasClassificação das técnicas cromatográficas

• De acordo com a Fase EstacionáriaDe acordo com a Fase Estacionária

• Líquida• Sólida• Quimicamente Ligadas

• De acordo com o modo de separaçãoDe acordo com o modo de separação

• Por Adsorção• Por Partição• Por Troca Iônica• Por Afinidade

CromatografiaCromatografia

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Classificação das técnicas cromatográficasClassificação das técnicas cromatográficasCromatografiaCromatografia

TécnicaTécnica PlanarPlanar ColunaColuna

FMFM

FEFE

LíquidoLíquido

LíqLíq SólSól

GásGás LíquidoLíquido

LíqLíq SólSól

CP CCD CGL CGS CLL CLS CTI CB CLFL CECP CCD CGL CGS CLL CLS CTI CB CLFL CE

ExclusãoExclusãoFaseFaseLigadaLigada

TrocaTrocaIônicaIônica

SólSólLíqLíq AfinidadeAfinidade

Tipo de Tipo de cromato-cromato-

grafiagrafia

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AnalogiaAnalogiaO processo cromatográfico pode ser comparado a um O processo cromatográfico pode ser comparado a um grupo de abelhas e moscas sobrevoando uma certa grupo de abelhas e moscas sobrevoando uma certa

região.região.Ao passarem por uma flor, espera-se algum efeito sobre Ao passarem por uma flor, espera-se algum efeito sobre

as moscas e abelhas.as moscas e abelhas.

CromatografiaCromatografia

Fase estacionária Analitos

Page 10: Cromatografia (pps)

AnalogiaAnalogia

Para uma mesma mistura, a simples troca da fase Para uma mesma mistura, a simples troca da fase estacionária pode ser suficiente para alterar estacionária pode ser suficiente para alterar

completamente a ordem de eluição de componentes da completamente a ordem de eluição de componentes da mistura.mistura.

CromatografiaCromatografia

Fase estacionária Analitos

Page 11: Cromatografia (pps)

CromatografiaCromatografiaPrincípio BásicoPrincípio Básico

Separação de misturas por interação diferencial dos seuscomponentes com uma FASE ESTACIONÁRIA (líquido ou

sólido) e uma FASE MÓVEL (líquido ou gás).

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Cromatografia em papel - CPCromatografia em papel - CPA mais simples de todas. Pode-se até fazer em casa!A mais simples de todas. Pode-se até fazer em casa!Fase estacionária líquida suportada na

celulose.

Fase móvel Separação

CromatografiaCromatografia

A cromatografia em papel (CP) é uma técnica de partição, utiliza dois A cromatografia em papel (CP) é uma técnica de partição, utiliza dois líquidos (líquido-líquido) sendo um fixado em um suporte sólido (papel de líquidos (líquido-líquido) sendo um fixado em um suporte sólido (papel de filtro). Um bom exemplo é a separação da tinta verde. Com o processo de filtro). Um bom exemplo é a separação da tinta verde. Com o processo de

cromatografia é possível verificar que a cor verde é uma mistura de tintura cromatografia é possível verificar que a cor verde é uma mistura de tintura azul e amarela.azul e amarela.

Page 13: Cromatografia (pps)

Cromatografia em papel - CPCromatografia em papel - CPA mais simples de todas. Pode-se até fazer em casa!A mais simples de todas. Pode-se até fazer em casa!

CromatografiaCromatografia

Desenvolvida por Consden, Gordon e Martin em 1944, é bem simples e utiliza pequena quantidade de amostra. Aplica-se na separação e identificação de compostos

polares hidrossolúveis.

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Cromatografia de Camada Delgada - CCDCromatografia de Camada Delgada - CCDTeve início em 1938 com os trabalhos de Izailov e Shraiber, mas começou a Teve início em 1938 com os trabalhos de Izailov e Shraiber, mas começou a ser largamente utilizada na dédaca de 1960. O processo de separação está ser largamente utilizada na dédaca de 1960. O processo de separação está fundamentado, principalmente, no fenômeno de adsorção. Entretanto com fundamentado, principalmente, no fenômeno de adsorção. Entretanto com fases estacionárias tratadas pode ocorrer também por partição ou troca fases estacionárias tratadas pode ocorrer também por partição ou troca iônica.iônica.

CromatografiaCromatografia

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Cromatografia de Camada Delgada - CCDCromatografia de Camada Delgada - CCDTermos e parâmetros técnicosTermos e parâmetros técnicos

CromatografiaCromatografia

solvente

manchaf ΔS

ΔSR

saR

af

sbR

bf

scR

cf

c

b

a

s

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CromatografiaCromatografiaCromatografia de Camada Delgada - CCDCromatografia de Camada Delgada - CCD

FASES ESTACIONÁRIASFASES ESTACIONÁRIAS

Sílica (SiOSílica (SiO22))

Alumina (AlAlumina (Al22OO33))

CeluloseCelulose

PoliamidaPoliamida

Ativação de 30 a 60 minAtivação de 30 a 60 minde 105 a 110 de 105 a 110 ooCC

Ativação de 10 minAtivação de 10 mina 105 a 105 ooCC

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CromatografiaCromatografiaCromatografia de Camada Delgada - CCDCromatografia de Camada Delgada - CCD

ANÁLISE QUALITATIVAANÁLISE QUALITATIVA

- Comparação com valores de RComparação com valores de Rff tabelados tabelados

- Comparação com padrão eluído em conjuntoComparação com padrão eluído em conjunto

- Extração e aplicação de métodos instrumentaisExtração e aplicação de métodos instrumentais

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CromatografiaCromatografiaCromatografia de Camada Delgada - CCDCromatografia de Camada Delgada - CCD

AA BB Após Eluição

Amostra não contém a espécie BAmostra não contém a espécie B

Amostra pode conter a espécie AAmostra pode conter a espécie A

Para se certificar da presença, Para se certificar da presença, eluir em outros solventeseluir em outros solventes

Conclusões:Conclusões:

Amostra

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CromatografiaCromatografiaCromatografia de Camada Delgada - CCDCromatografia de Camada Delgada - CCD

Solvente 1 Solvente 2

CromatografiCromatografia Bi-a Bi-

dimensionaldimensional

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Cromatografia planarCromatografia planarCromatografiaCromatografia

Chromatotron é uma cromatografia de camada fina preparativa acelerada

centrifugamente. Pode substituir pequenas

colunas e HPLC.

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CromatografiaCromatografiaCromatografia em ColunaCromatografia em Coluna

Page 22: Cromatografia (pps)

CromatografiaCromatografiaCromatografia em ColunaCromatografia em Coluna

PROCESSOS DE SEPARAÇÃOPROCESSOS DE SEPARAÇÃO

ExclusãoExclusão

AdsorçãoAdsorção

PartiçãoPartição

Troca IônicaTroca Iônica

AfinidadeAfinidade

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CromatografiaCromatografiaCromatografia em ColunaCromatografia em Coluna

ADSORÇÃOADSORÇÃO

- Fase Móvel Líq. ou Gás- Fase Móvel Líq. ou Gás

- Fase Estacionária Sólida- Fase Estacionária Sólida

Processos de Processos de Adsorção/DessorçãoAdsorção/Dessorção

Ligações de hidrogênio; Forças de Van der Waals

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CromatografiaCromatografiaCromatografia em ColunaCromatografia em Coluna

Diferença entre AbAbsorçãosorção e AdAdsorçãosorção

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CromatografiaCromatografiaCromatografia em ColunaCromatografia em Coluna

ADSORÇÃOADSORÇÃO

Fase Estacionária Sólida:Fase Estacionária Sólida:PolarPolar

Aumento da Atividade

-CO-CO22H > -OH > -NHH > -OH > -NH22 > >

-SH > -CHO > -C=O >-SH > -CHO > -C=O >

-CO-CO22R > -OCHR > -OCH33 > -CH=CH- > -CH=CH-

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CromatografiaCromatografiaCromatografia em ColunaCromatografia em Coluna

Hexano < Éter de Petróleo < Ciclohexano < Tetracloreto de Carbono < Benzeno < Tolueno <

Diclorometano < Clorofórmio < Éter Etílico <Acetato de Etila < Acetona < Etanol <

Metanol < Ácido Acético

SOLVENTES: Polaridade em Ordem CrescenteSOLVENTES: Polaridade em Ordem Crescente

A função das fases móveis na cromatografia por A função das fases móveis na cromatografia por adsorção tem sentido amplo:adsorção tem sentido amplo:a) Função solvente

• Solubilizar os componentes • Ter baixo ponto de ebulição

b) Função eluente• Conduzir os componentes da mistura pela coluna• Remover ou dessorver estes componentes do adsorvente (FE)

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CromatografiaCromatografiaCromatografia em ColunaCromatografia em Coluna

Usos:Usos:a) Laboratórios de química orgânica separar e purificar reagentes e materiais obtidos em síntese.b) Laboratórios de produtos naturais escala preparativa e analítica.c) Laboratórios de análises clínicas separação de esteróides de urina ou de sangue, etc.

ADSORÇÃOADSORÇÃO

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CromatografiaCromatografiaCromatografia em ColunaCromatografia em Coluna

PARTIÇÃOPARTIÇÃOFase Móvel GasosaFase Móvel Gasosa

Fase Estacionária LíquidaFase Estacionária Líquida

Processos de Processos de SolubilidadeSolubilidade

O processo de partição é intrafacial e a volta de cada

componente para a fase móvel depende da sua volatilidadevolatilidade.

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CromatografiaCromatografiaCromatografia em ColunaCromatografia em Coluna

PARTIÇÃOPARTIÇÃOFase Móvel LíquidaFase Móvel Líquida

Fase Estacionária LíquidaFase Estacionária Líquida

Processos de Processos de SolubilidadeSolubilidade

O processo de partição é intrafacial e a volta de cada

componente para a fase móvel depende da sua solubilidadesolubilidade.

Page 30: Cromatografia (pps)

CromatografiaCromatografiaCromatografia em ColunaCromatografia em Coluna

TROCA IÔNICATROCA IÔNICA

Fase Móvel LíquidaFase Móvel Líquida

Fase Estacionária SólidaFase Estacionária Sólida

Processos de Troca Processos de Troca IônicaIônica

Adsorção reversível e diferencial dos íons da fase móvel pelo grupo

trocador da matriz

Por volta de 1935 começaram a ser fabricadas resinas de troca iônica orgânicas, muito eficientes, passando a constituir um meio

químico de extraordinário valor em processos analíticos.

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CromatografiaCromatografiaCromatografia em ColunaCromatografia em Coluna

Maior InteraçãoMaior Interação

• Íons de alta carga

• Íons de menor tamanho

TROCA IÔNICATROCA IÔNICAResinas Catiônicas Resinas Catiônicas

e Aniônicase AniônicasFE altamente carregada

Flux

o da

FM

A diferença de afinidade A diferença de afinidade entre os íons da FM pode ser entre os íons da FM pode ser

controlada por pH e força controlada por pH e força iônicaiônica

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CromatografiaCromatografiaCromatografia em ColunaCromatografia em Coluna

O ajuste do pH proporciona a separação das duas proteínas

Page 33: Cromatografia (pps)

CromatografiaCromatografiaCromatografia em ColunaCromatografia em Coluna

EXCLUSÃOEXCLUSÃOFase Móvel LíquidaFase Móvel Líquida

Fase Estacionária em GelFase Estacionária em Gel

Enquanto as partículas menores penetram nas cavidades, as maiores vão sendo

eluídas contornando as estruturas moleculares da FE.

Page 34: Cromatografia (pps)

CromatografiaCromatografiaCromatografia em ColunaCromatografia em Coluna

EXCLUSÃOEXCLUSÃOA propriedade que distingue a cromatografia de A propriedade que distingue a cromatografia de exclusão, introduzida por volta de 1960, de outros exclusão, introduzida por volta de 1960, de outros tipos de cromatografia é que o recheio (FE) é um gel tipos de cromatografia é que o recheio (FE) é um gel não carregado constituído de macromoléculas que têm não carregado constituído de macromoléculas que têm ligações cruzadas, com afinidade pelos solventes, mas ligações cruzadas, com afinidade pelos solventes, mas que neles são insolúveis.que neles são insolúveis.- Separação de tamanhos específicos

- Separação de polímeros e proteínas- Determinação de Massa Molar

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CromatografiaCromatografiaCromatografia em ColunaCromatografia em Coluna

EXCLUSÃOEXCLUSÃOCaracterísticas

desejáveis para os Géis-Inércia Química:Inércia Química:

Não pode haver uma interação química entre a matriz e o soluto.-Estabilidade:Estabilidade:O gel deve suportar uso contínuo quanto mantido em condições brandas de temperatura e pH.-Baixo teor de íons:Baixo teor de íons:Grupos carregados interferem no processo de separação.

Page 36: Cromatografia (pps)

CromatografiaCromatografiaCromatografia em ColunaCromatografia em Coluna

EXCLUSÃOEXCLUSÃO

Tipos de Géis

Dextrano (Sephadex)

Poliacrilamida

Ágar e Agarose

Flux

o da

FM

Page 37: Cromatografia (pps)

CromatografiaCromatografiaCromatografia em ColunaCromatografia em Coluna

Fase Móvel LíquidaFase Móvel Líquida

Fase Estacionária SólidaFase Estacionária Sólida

Propriedades

Biológicas e

Funcionais

AFINIDADEAFINIDADE

Page 38: Cromatografia (pps)

CromatografiaCromatografiaTeoria BásicaTeoria Básica

SOLUTOSOLUTO

FASE FASE ESTACIONÁRIAESTACIONÁRIA

FASE FASE MÓVELMÓVEL ⇌

⇌⇌Sem Sem

importância importância na CG, mas na CG, mas com grande com grande importância importância

na CLAEna CLAE

Page 39: Cromatografia (pps)

Teoria BásicaTeoria BásicaCromatografiaCromatografia

Coluna cromatográficaColuna cromatográfica: série de estágios independentes onde acontece o equilíbrio entre o analito dissolvido (sorvido) na fase

estacionária e na fase móvel:

FM

FEC A

AK

KC = Constante de Distribuição[A]FE = concentração do analito na FE[A]FM = concentração do analito na FM

Ocorre um “quase-equilíbrio” entre o analito sorvido na FE e dissolvido na FM.

MENOR MENOR RETENÇÃO !!!RETENÇÃO !!!

Volatilidade

[A]FM

Afinidade pela FE

[A]FE

Page 40: Cromatografia (pps)

Quantificação da eficiênciaQuantificação da eficiênciaCromatografiaCromatografia

Supondo a coluna cromatográfica como uma série de estágios separados onde ocorre o equilíbrio entre o analito, a FE e a FM:

Cada “estágio” de equilíbrio é chamado de PRATO

TEÓRICOO número de pratos teóricos de uma coluna (N) pode ser calculado por:

Coluna mais eficiente

tR

wbN

Page 41: Cromatografia (pps)

Quantificação da eficiênciaQuantificação da eficiênciaCromatografiaCromatografia

ALTURA EQUIVALENTE A UM ALTURA EQUIVALENTE A UM PRATO TEÓRICOPRATO TEÓRICO (H) (H)

“Tamanho” de cada estágio de equilíbrio

Valores de H para colunas capilares e empacotadas são próximos, mas como L para capilares é MUITO maior

tipicamente elas são mais eficientes

(L = comprimento da coluna)

Valores típicos de H e N:dC df H N

0,10 0,25 0,081 3703700,25 0,25 0,156 1923080,32 0,32 0,200 1500000,32 0,50 0,228 1315790,32 1,00 0,294 1020410,32 5,00 0,435 689660,53 1,00 0,426 704230,53 5,00 0,683 439242,16 10% 0,549 36432,16 5% 0,500 4000

Capilares, L = 30 m

Empacotadas, L = 2 m

ddcc = diâmetro da coluna em mm = diâmetro da coluna em mmddff = espessura da fase estacionária em = espessura da fase estacionária em mm

Page 42: Cromatografia (pps)

Cromatografia em fase gasosaCromatografia em fase gasosa

Fase estacionária

Fase móvel Separação

CromatografiaCromatografia

Detecção

Page 43: Cromatografia (pps)

Cromatografia em fase gasosaCromatografia em fase gasosaCromatografiaCromatografia

Coluna: contendo a fase estacionária está submetida à

temperaturas controladas

Fase móvel: gás

inerte

Detector: submetido à temperatura controlada

Injetor: submetido à temperatura controlada

Page 44: Cromatografia (pps)

Cromatografia GasosaCromatografia GasosaAplicabilidadeAplicabilidade

Quais misturas podem ser separadas por CG ?

Misturas cujos constituintes sejamVOLÁTEISVOLÁTEIS (=“evaporáveis”)

para uma substância qualquer poder ser “arrastada” por um fluxo de um gás ela deve dissolver-se, pelo menos

parcialmente, nesse gás.

DE FORMA GERAL:CG é aplicável para separação e análise de misturas CG é aplicável para separação e análise de misturas

cujos constituintes tenham PONTOS DE EBULIÇÃO de até cujos constituintes tenham PONTOS DE EBULIÇÃO de até 300300ooC e que sejam termicamente estáveis.C e que sejam termicamente estáveis.

Page 45: Cromatografia (pps)

Requisitos - Gás de arraste (FM)Requisitos - Gás de arraste (FM)

INERTE: Não deve reagir com a amostra, nem com a fase estacionária ou superfícies do instrumento.PURO: Deve ser isento de impurezas que possam degradar a fase estacionária.

Impurezas típicas em gases e seus efeitos: oxida / hidrolisa algumas

FEincompatíveis com DCE

H2O, O2

hidrocarbonetos

ruído no sinal de DIC

Cromatografia GasosaCromatografia Gasosa

Page 46: Cromatografia (pps)

Requisitos - Gás de arraste (FM)Requisitos - Gás de arraste (FM)

CUSTO: Gases de altíssima pureza podem ser muito

caros.

COMPATÍVEL COM DETECTOR: Cada detector demanda um gás de arraste específico para melhor funcionamento.

Seleção de Gases de Arraste em Função do Detector:

He , H2DCTDIC N2 , H2

DCE N2 (SS), Ar + 5% CH4

CUST

O

PUREZA

AB

CA = 99,995 % (4.5)B = 99,999 % (5.0)C = 99,9999 % (6.0)

Cromatografia GasosaCromatografia Gasosa

Page 47: Cromatografia (pps)

InjetorInjetor

Os dispositivos para injeção (INJETORES ou VAPORIZADORES) devem prover meios de introdução INSTANTÂNEA da amostra na coluna cromatográfica

Injeção instantânea:

Injeção lenta:

t = 0

t = x

t = 0

t = x

Cromatografia GasosaCromatografia Gasosa

Page 48: Cromatografia (pps)

Injetor “on column”Injetor “on column”1

2

3

4

1 - Septo (silicone)

2 - Alimentação de gás de arraste)

3 - Bloco metálico aquecido

4 - Ponta da coluna cromatográfica

Cromatografia GasosaCromatografia Gasosa

Page 49: Cromatografia (pps)

Injetor “on column”Injetor “on column”

1 2 3 1 - Ponta da agulha da microsseringa é introduzida no início da coluna.2 - Amostra injetada e vaporizada instantaneamente no início da coluna.3 - “Plug” de vapor de amostra forçado pelo gás de arraste a fluir pela coluna.

Cromatografia GasosaCromatografia Gasosa

Page 50: Cromatografia (pps)

Parâmetros de injeçãoParâmetros de injeçãoCromatografia GasosaCromatografia Gasosa

TEMPERATURA DO INJETOR: Deve ser suficientemente elevada para que a amostra vaporize-se imediatamente, mas sem decomposição.Regra GeralRegra Geral: Tinj = 50oC acimaacima da temperatura de ebulição do componente menos volátil.VOLUME INJETADO: Depende do tipo de coluna e do estado físico da amostra.

COLUNA AmostrasGasosas

AmostrasLíquidas

empacotada = 3,2 mm

(1/4”)0,1 mL ... 50 mL0,2 L ... 20

L

capilar = 0,25 mm 1 L ... 100 L0,01 L ... 3

L

SólidosSólidos: convencionalmente se dissolve em

um solvente adequado e injeta-se a

solução

Page 51: Cromatografia (pps)

Cromatografia GasosaCromatografia Gasosa

LÍQUIDOS: Capacidades típicas: 1 L, 5 L e 10 L

êmbolo

corpo (pirex)

agulha (inox 316)Microsseringa

de 10 L:

Microsseringa de 1 L (seção ampliada):

corpo

guiaêmbolo (fio de aço soldado ao

guia)

agulha

Microsseringas para injeçãoMicrosseringas para injeção

Page 52: Cromatografia (pps)

Cromatografia GasosaCromatografia GasosaColunasColunas

EMPACOTADA = 3 a 6 mm

L = 0,5 m a 5 mRecheada com sólido

pulverizado (FE sólida ou FE líquida depositada sobre as

partículas do recheio)

CAPILAR = 0,1 a 0,5 mmL = 5 m a 100 m

Paredes internas recobertas com um filme fino (fração de m) de FE líquida ou sólida

Page 53: Cromatografia (pps)

Cromatografia GasosaCromatografia GasosaTemperatura da colunaTemperatura da coluna

Além da interação com a FE, o tempo que um analito demora para percorrer a coluna depende de sua PRESSÃO DE VAPOR (p0).

p0 = fEstrutura química do

analitoTemperatura da coluna

Temperaturada

colunaPressão

devapor

Velocidadede

migração

ANALITO ELUI MAIS RAPIDAMENTE (MENOR RETENÇÃOMENOR RETENÇÃO)

Page 54: Cromatografia (pps)

Cromatografia GasosaCromatografia GasosaTemperatura da colunaTemperatura da coluna

AUM

ENTO

DA

TEMPERATU

RA DA

COLU

NA

CONTROLE CONFIÁVEL CONTROLE CONFIÁVEL DA TEMPERATURA DA DA TEMPERATURA DA COLUNA É ESSENCIAL COLUNA É ESSENCIAL

PARA OBTER BOA PARA OBTER BOA SEPARAÇÃO EM CGSEPARAÇÃO EM CG

Page 55: Cromatografia (pps)

Cromatografia GasosaCromatografia GasosaProgramação linear de temperaturaProgramação linear de temperatura

Misturas complexas (constituintes com volatilidades muito diferentes) separadas ISOTERMICAMENTE:

TCOL BAIXA:

- Componentes mais voláteis são separados- Componentes menos voláteis demoram a eluir, saindo como picos mal definidos

TCOL ALTA:

- Componentes mais voláteis não são separados- Componentes menos voláteis eluem mais rapidamente

Page 56: Cromatografia (pps)

Cromatografia GasosaCromatografia GasosaProgramação linear de temperaturaProgramação linear de temperatura

A temperatura do forno pode ser variada linearmente durante a A temperatura do forno pode ser variada linearmente durante a separaçãoseparação::

Consegue-se boa Consegue-se boa separação dos separação dos

componentes da componentes da amostra em menor amostra em menor

tempotempo

TEMPO

TEM

PERA

TUR

A

tINI tFIM

TINI

TFIM

R

TINI - Temperatura InicialTFIM - Temperatura FinaltINI - Tempo Isotérmico InicialtFIM - Tempo Final do ProgramaR - Velocidade de Aquecimento

Page 57: Cromatografia (pps)

Cromatografia GasosaCromatografia Gasosa

Programação linear de Programação linear de temperaturatemperatura

a) Isotérmico a 45 ºC;b) isotérmico a 145 °C; c) programado de 30 ºC a 180

ºC

Page 58: Cromatografia (pps)

Cromatografia GasosaCromatografia GasosaProgramação linear de temperaturaProgramação linear de temperatura

VARIAÇÕES DE VAZÃO DO GÁS DE ARRASTE: A viscosidade de um gás aumenta com a temperatura.

viscosidade

vazão

DERIVA (“DRIFT”) NA LINHA DE BASE: Devido ao aumento de volatilização de FE líquida

Possíveis problemas associados à Possíveis problemas associados à PLT:PLT:

Page 59: Cromatografia (pps)

Cromatografia GasosaCromatografia GasosaFase EstacionáriaFase Estacionária

REGRA GERALREGRA GERAL: a FE deve ter características tanto quanto possível : a FE deve ter características tanto quanto possível próximas das dos solutos a serem separados (polar, apolar, próximas das dos solutos a serem separados (polar, apolar,

aromático ...)aromático ...)FE SELETIVA (ideal): Deve interagir diferencialmente com os componentes da amostra.

FE Seletiva:separação adequada dos constituintes da amostra

FE pouco Seletiva: má resolução mesmo com coluna de boa eficiência

Page 60: Cromatografia (pps)

Cromatografia GasosaCromatografia GasosaFase estacionária sólidaFase estacionária sólida

• O fenômeno físico-químico responsável pela interação analito + FE sólida é a ADSORÇÃOADSORÇÃO

A adsorção ocorre na A adsorção ocorre na interface entre o gás de interface entre o gás de

arraste e a FE sólidaarraste e a FE sólida

• Sólidos com grandes áreas superficiais (partículas finas, poros)

• Solutos polares

• Sólidos com grande número de sítios ativos (hidroxilas, pares de elétrons...)

ADSORÇÃO

Page 61: Cromatografia (pps)

Cromatografia GasosaCromatografia GasosaFase estacionária líquidaFase estacionária líquida

• O fenômeno físico-químico responsável pela interação analito + FE líquida é a ABSORÇÃOABSORÇÃO

A absorção ocorre no A absorção ocorre no interior do filme de FE interior do filme de FE

líquida (fenômeno líquida (fenômeno INTRAfacial)INTRAfacial)

• Filmes espessos de FE líquida

• Grande superfície líquida exposta ao gás de arraste

• Interação forte entre a FE líquida e o analito (grande solubilidade)

ABSORÇÃO

Page 62: Cromatografia (pps)

Cromatografia GasosaCromatografia GasosaFase estacionária quiraisFase estacionária quirais

• As propriedades físico-químicas dos isômeros óticos são MUITO SIMILARES FE convencionais FE convencionais não interagem diferencialmente com os isômeros não interagem diferencialmente com os isômeros óticosóticos.

FÁRMACOS - Em muitos fármacos apenas um dos isômeros óticos têm atividade farmacológica.

PRODUTOS BIOLÓGICOS - Distinção entre produtos de origem sintética e natural (natural = normalmente substâncias oticamente puras; sintético = muitas vezes são misturas racêmicas).

Page 63: Cromatografia (pps)

Cromatografia GasosaCromatografia GasosaDetectoresDetectores

Dispositivos que examinam continuamente o material eluído, Dispositivos que examinam continuamente o material eluído, gerando sinal quando da passagem de substâncias que não o gás gerando sinal quando da passagem de substâncias que não o gás

de arraste.de arraste.Características ideaisCaracterísticas ideais:1.Alta sensibilidade: 10-8 a 10-15 g de soluto/s.2.Boa estabilidade e reprodutibilidade.3.Resposta linear para solutos que se estenda por várias ordens de grandeza.4.Faixa de temperatura desde a ambiente até pelo menos 400 ºC.5.Tempo de resposta curto e independente da vazão.6.Alta confiabilidade e facilidade de uso.7.Similaridade de resposta para todos os solutos.8.Não destrutivo.

Page 64: Cromatografia (pps)

Cromatografia GasosaCromatografia GasosaDetectoresDetectores

Gráfico Sinal x Tempo = CROMATOGRAMAIdealmente: cada substância separada aparece como um PICO no

cromatograma.

REGISTRODE

SINAL

ANALÓGICORegistradores

XY DIGITALIntegradore

sComputador

es

Page 65: Cromatografia (pps)

Cromatografia GasosaCromatografia GasosaDetectoresDetectores

UNIVERSAIS:Geram sinal para

qualquersubstância eluída.

SELETIVOS:Detectam

apenas substâncias

com determinada propriedade

físico-química.

ESPECÍFICOS:Detectam

substâncias quepossuam

determinado elementoou grupo

funcional em suas

estruturas

DCT DCE

DNP

Page 66: Cromatografia (pps)

Cromatografia GasosaCromatografia GasosaDetectores - FuncionamentoDetectores - Funcionamento

DETECTOR POR CAPTURA DE ELÉTRONS (DCE OU ECD): Supressão de corrente causada pela absorção de elétrons por eluatos altamente eletrofílicos.

DETECTOR POR CONDUTIVIDADE TÉRMICA (DCT OU TCD): Variação da condutividade térmica do gás de arraste.DETECTOR POR IONIZAÇÃO EM CHAMA (DIC OU FID): Íons gerados durante a queima dos eluatos em uma chama de H2 + ar.

DETECTOR TERMOIÔNICOS (DNP OU NPD): Modificação do DIC. Os eluatos queimados na chama H2 + ar passam por uma superfície de silicato de rubídio onde se formam íons de moléculas com N e P.

Page 67: Cromatografia (pps)

Cromatografia GasosaCromatografia GasosaDetectores – Limites de detecçãoDetectores – Limites de detecção

DETECTOR POR CAPTURA DE ELÉTRONS (DCE OU ECD): SeletivoSeletivo. Responde muito bem a halogenetos orgânicos, aldeídos conjugados, nitrilas, nitratos e organometálicos. Sensibilidade: 0,01 a 1 pg com linearidade até ng. (104)

DETECTOR POR CONDUTIVIDADE TÉRMICA (DCT OU TCD): UniversalUniversal. Observa-se para qualquer substância eluída. Sensibilidade: 0,4 a 1 ng com linearidade até dezenas de g (104).DETECTOR POR IONIZAÇÃO EM CHAMA (DIC OU FID): Quase-universalQuase-universal. Detecta qualquer substância que contenha ligações C-H. Não responde a gases nobres, H2, O2, N2, CX4, SiX4 (X=halogênio), CO, CO2, CS2, H2O, NO, N2O, NO2, NH3. Sensibilidade: 10 a 100 pg com linearidade até mg (107 – 108).

DETECTOR TERMOIÔNICO (DNP OU NPD): EspecíficoEspecífico. Responde a compostos orgânicos com N e P. Sensibilidade: 0,1 a 1 pg (P) e 0,4 a 10 pg (N) com linearidade até ng. (103 - 105)

Page 68: Cromatografia (pps)

Cromatografia GasosaCromatografia GasosaDetectores – Espectrometria de massasDetectores – Espectrometria de massas

CG-EM (GC-MS): Universal / Seletivo / EspecíficoUniversal / Seletivo / Específico. Um dos detectores mais poderosos para a cromatografia gasosa é o espectrômetro de massas. Observa-se para qualquer substância eluída um sinal, mesmo que complexo, no espectrômetro de massa. É seletivo ou específico quando monitora-se um fragmento de determinada razão m/z.

DetecçãoDetecção

TICUniversalUniversal

Similar a DCTSimilar a DCTSIM

SeletivoSeletivoMaior Maior

SensibilidadeSensibilidade

Page 69: Cromatografia (pps)

Cromatografia GasosaCromatografia Gasosa

CG-EM (GC-MS): Universal / Seletivo / EspecíficoUniversal / Seletivo / Específico.

TEMPO

CON

TAG

ENS

MASSA / CARGA

CON

TAG

ENS

Cromatograma de íons totais: TIM ou TICTIM ou TICEm cada posição do cromatograma tem-se um espectro de massa.

Detectores – Espectrometria de massasDetectores – Espectrometria de massas

Page 70: Cromatografia (pps)

Cromatografia GasosaCromatografia Gasosa

CG-EM (GC-MS): Universal / Seletivo / EspecíficoUniversal / Seletivo / Específico.

TEMPO

CON

TAG

ENS

Cromatograma de íons selecionados: SIMSIMEm cada posição do cromatograma tem-se o sinal somente da m/z selecionada.

MASSA / CARGA

CON

TAG

ENS

Oferece a Oferece a vantagem de vantagem de

registrar somente registrar somente o sinal do o sinal do

constituinte de constituinte de interesse, sendo interesse, sendo “cego” para os “cego” para os

demaisdemais.

Detectores – Espectrometria de massasDetectores – Espectrometria de massas

Page 71: Cromatografia (pps)

Cromatografia GasosaCromatografia Gasosa

CG-EM (GC-MS): Interface CG-EMInterface CG-EM.

CG

EM

Vácuo

Separador MolecularO gás de arraste leve

(He) difunde mais rapidamente que o

analito e tende a ser drenado para o vácuo.

Câmarade

IonizaçãoColuna

Capilar

Interface Capilar Direta

Com colunas capilares a vazão baixa de gás de arraste pode ser

drenada pelo sistema de vácuo.

Detectores – Espectrometria de massasDetectores – Espectrometria de massas

Page 72: Cromatografia (pps)

Cromatografia GasosaCromatografia GasosaAnálise qualitativaAnálise qualitativa

tR

tM

tR’ = tR - tM

TEMPO

SIN

AL

O parâmetro diretamente mensurável de retenção de um analito é o

TEMPO DE RETENÇÃO AJUSTADO, tR’:tR = Tempo de Retenção (tempo decorrido entre a injeção e o ápice do pico

cromatográfico)tM = Tempo de Retenção do

Composto Não-Retido (tempo mínimo para um composto que não interaja com a FE

atravesse a coluna)tR’ = Tempo de Retenção

Ajustado (tempo médio que as moléculas do analito passam sorvidas na FE)

Page 73: Cromatografia (pps)

Cromatografia GasosaCromatografia GasosaAnálise qualitativaAnálise qualitativa

Coluna HP-Innowax (PEG – altamente polar): 30 m x 0,25 mm x 0,25 mDetector FID: 250 ºCInjetor com divisão de fluxo 1:25: 250 ºC Volume injetado: 1 L Como se explica esta

ordem de eluição?Mistura de benzeno, n-Mistura de benzeno, n-propanona, n-propanol, n-propanona, n-propanol, n-

butanol, isobutanol e n-butanol, isobutanol e n-pentanol.pentanol. 1. A n-propanona elui primeiro

devido à sua maior volatilidade.

2. O benzeno em segundo devido sua natureza apolar (menor ).

3. Para os demais compostos, cujas diferenças de polaridade não são elevadas, a volatilidade se torna o principal parâmetro que define a ordem de eluição.

Page 74: Cromatografia (pps)

Cromatografia GasosaCromatografia GasosaAnálise quantitativaAnálise quantitativa

TEMPO

SIN

AL

O parâmetro diretamente relacionado à quantidade de analito é:

• Altura da banda cromatográfica: não recomendado, pois a banda necessita ser perfeitamente simétrica.• Área da banda cromatográfica.

AlturaAlturaÁreaÁrea

Page 75: Cromatografia (pps)

Cromatografia GasosaCromatografia GasosaAnálise quantitativaAnálise quantitativa

tempotempo

ConcentraçãoConcentração

Área

Áreaamostraamostra

Page 76: Cromatografia (pps)

Cromatografia GasosaCromatografia GasosaAnálise quantitativaAnálise quantitativa

MASSA

ÁREA

A partir de certo ponto o

sinal não aumenta mais linearmente

O fim da zona de linearidade pode ser detectado quando a razão (Área / Massa) diverge em mais de 5 % da inclinação da reta na região linear:

MASSA

ÁREA

/ M

ASSA

0,95 S

1,05 S

Page 77: Cromatografia (pps)

Cromatografia GasosaCromatografia Gasosa

tempotempo

amostraamostra

Concentração AdicionadaConcentração AdicionadaÁr

eaÁr

ea

concentraçãoconcentraçãona amostrana amostra

Análise quantitativaAnálise quantitativa

Page 78: Cromatografia (pps)

Cromatografia em fase líquidaCromatografia em fase líquidaCromatografia LíquidaCromatografia Líquida

Page 79: Cromatografia (pps)

Cromatografia Líquida - CLAECromatografia Líquida - CLAEAplicabilidadeAplicabilidade

Quais misturas podem ser separadas por

CLAE ?

Líquidos e sólidos, iônicos ou covalentes com massa Líquidos e sólidos, iônicos ou covalentes com massa molar de 32 até 4000000.molar de 32 até 4000000.

para uma substância qualquer poder ser “arrastada” por um líquido ela deve dissolver-se nesse líquido.

DE FORMA GERAL:CL é aplicável para separação e análise de misturas CL é aplicável para separação e análise de misturas

cujos constituintes sejam solúveis na FM. cujos constituintes sejam solúveis na FM. Não há limitação de Não há limitação de volatilidade ou de estabilidade térmicavolatilidade ou de estabilidade térmica..

Page 80: Cromatografia (pps)

Cromatografia LíquidaCromatografia Líquida

Tipos e Tipos e Aplicações da Aplicações da Cromatografia Cromatografia

LíquidaLíquida

Insolúvel em água Solúvel em águaAumento de polaridadeAumento de polaridade

Polar não iônicoApolar Iônico

Mas

sa

mol

ecul

ar

102

103

104

105

106

Troca iônic

a

Partição

PartiçãPartição em o em fase fase

reversareversa

PartiçãPartição em o em fase fase

normalnormal

ExclusãoPermeaçPermeaç

ão em ão em gelgel

FiltraçãFiltração em o em gelgel

Adsorção

Page 81: Cromatografia (pps)

Componentes típicos - CLAEComponentes típicos - CLAECromatografia LíquidaCromatografia Líquida

Page 82: Cromatografia (pps)

Cromatografia LíquidaCromatografia LíquidaEsquema de um equipamento para CLAEEsquema de um equipamento para CLAE

Page 83: Cromatografia (pps)

Cromatografia LíquidaCromatografia LíquidaRequisitos dos sistemas de Requisitos dos sistemas de

bombeamentobombeamento1 – Geração de pressões até 6.000 psi2 – Saída com ausência de pulsos3- Velocidades de fluxo de 0,1 a 10 mL/min4 – Controle e reprodutibilidade de fluxo de 0,5% ou melhor5 – Componentes resistentes à corrosão

Bomba recíprocaBomba recíproca (também são chamadas de bombas de pistão ou de

diafragma)

Page 84: Cromatografia (pps)

Cromatografia LíquidaCromatografia Líquida

Suportam pressões de até 7.000 psiVolumes típicos: 5 a 500 LMicroamostragem: 0,5 a 5 L

Sistemas de injeção de amostrasSistemas de injeção de amostras

Page 85: Cromatografia (pps)

• Eluição isocrática:Eluição isocrática:• Quando a separação é feita utilizando um único

solvente de composição constante.

• Eluição com gradienteEluição com gradiente:• São utilizados dois ou três sistemas de solventes que

diferem bastante entre si em polaridade.• Depois que a eluição começa, a razão entre os

solventes é variada de modo programado, de forma contínua ou em passos.

Cromatografia LíquidaCromatografia Líquida

A eluição com gradiente produz efeitos similares A eluição com gradiente produz efeitos similares aos produzidos pela programação de temperatura aos produzidos pela programação de temperatura

na CG.na CG.

Solvente puros ou misturas de solventes de acordo com a Solvente puros ou misturas de solventes de acordo com a polaridade requerida na separação.polaridade requerida na separação.

Fase móvel para Fase móvel para CLAECLAE

Page 86: Cromatografia (pps)

Cromatografia LíquidaCromatografia LíquidaEluição com Eluição com gradientegradiente

Coluna C18, 5 m, fase reversaDetector fluorescência: excit. 334 nm – emis. 425 nm

Page 87: Cromatografia (pps)

Cromatografia LíquidaCromatografia LíquidaColunas para CLAEColunas para CLAEAs colunas geralmente são

construídas de aço inox, embora tubos de vidro com paredes resistentes sejam

encontrados ocasionalmente. No entanto, estes últimos são

restritos a pressões mais baixas do que 600 psi.

Existem comercialmente centenas de colunas empacotadas, diferindo entre si no tamanho e na

fase estacionária. Preços variam de 200 a 500 dólares.

Page 88: Cromatografia (pps)

Cromatografia LíquidaCromatografia LíquidaColunas para CLAEColunas para CLAE

Pré-coluna •Remoção de material particulado•Contaminantes do solvente•Contaminantes da amostra•Saturar a FM com a FE

Aumenta a vida útil da colunaAumenta a vida útil da colunaCOLUNAS TÍPICASCOLUNAS TÍPICAS

•MaterialMaterial: aço inox•ComprimentoComprimento: 10 a 30 cm•DiâmetroDiâmetro: 4 a 10 mm•FEFE: Partículas de 5 a 10 m•EficiênciaEficiência: 40 mil a 60 mil pratos/metro

Page 89: Cromatografia (pps)

Cromatografia LíquidaCromatografia LíquidaSeparação isocrática de alta velocidadeSeparação isocrática de alta velocidade

1– p-xileno1– p-xileno2- anisol2- anisol3- acetato de 3- acetato de benzilabenzila4- dioctil-ftalato4- dioctil-ftalato5- dipentil-ftalato5- dipentil-ftalato6- dibutil-ftalato6- dibutil-ftalato7- dipropil-ftalato7- dipropil-ftalato8- dietil-ftalato8- dietil-ftalato

- 4 cm de comprimento- 0,4 cm d.i.- FE: spherisorb 3 m

Coluna de alta

velocidade e alta

eficiênciaFM: 4,1% EtAc em n-Hexano

100.000 pratos/metro

Page 90: Cromatografia (pps)

• Pelicular:Pelicular:• Consiste de leitos de polímero ou vidro não-poroso, esférico, com diâmetros típicos da ordem de 30 a 40 m, recoberto com uma camada fina e porosa de:

• Sílica• Alumina• Resina de poliestireno-divinil-benzeno• Resina trocadora de íons

• Partícula porosaPartícula porosa:• Consiste de micropartículas porosas com diâmetros de 3 a 10 m. As partículas são constituídas dos As partículas são constituídas dos mesmos materiais do recobrimento pelicularmesmos materiais do recobrimento pelicular.

Cromatografia LíquidaCromatografia Líquida

Basicamente são dois tipos de FE:Basicamente são dois tipos de FE:Fase estacionária para CLAEFase estacionária para CLAE

Page 91: Cromatografia (pps)

Cromatografia LíquidaCromatografia LíquidaDetectoresDetectores

As características desejáveis para os As características desejáveis para os detectores para CLAE não são diferentes detectores para CLAE não são diferentes daquelas para CG.daquelas para CG.

Existem dois tipos de detectores: Existem dois tipos de detectores: • Propriedades universais (índice de refração, densidade ou constante dielétrica).• Propriedades do soluto (absorbância, fluorescência, etc).

Características ideaisCaracterísticas ideais:1.Alta sensibilidade: 10-8 a 10-15 g de soluto/s.2.Boa estabilidade e reprodutibilidade.3.Resposta linear para solutos que se estenda por várias ordens de grandeza.4.Tempo de resposta curto e independente da vazão.5.Alta confiabilidade e facilidade de uso.6.Similaridade de resposta para todos os solutos.7.Não destrutivo.8.Volume interno mínimo e compatível com a vazão e com a pressão.

Page 92: Cromatografia (pps)

Cromatografia LíquidaCromatografia LíquidaDetectoresDetectores

• AbsorbânciaAbsorbância• UV/Vis – S: 10-9 g/mL – FL: 105

• IV• FluorescênciaFluorescência – – S: 10S: 10-9-9 a 10 a 10-12-12 g/mL – FL: 10 g/mL – FL: 1033

• Índice de refraçãoÍndice de refração (universal) (universal) ––S: 10S: 10-7-7 g/mL – FL: 10 g/mL – FL: 1044

Page 93: Cromatografia (pps)

Cromatografia LíquidaCromatografia LíquidaDetectoresDetectores

• EletroquímicosEletroquímicos: : existem vários tipos disponíveis atualmente. Embora não sejam tão explorados quanto os detectores ópticos, eles apresentam algumas vantagens como alta sensibilidade, simplicidade e ampla aplicabilidade.

• Amperométricos• Coulométricos• Condutométricos – S: 10Condutométricos – S: 10-8-8 g/mL – FL: 10 g/mL – FL: 1044

• Polarográficos – S: 10Polarográficos – S: 10-12-12 g/mL – FL: 10 g/mL – FL: 1066

Page 94: Cromatografia (pps)

Cromatografia LíquidaCromatografia LíquidaDetectoresDetectores

• Espectrometria de massaEspectrometria de massa - universal - universal• Assim como na CG-EM, o acoplamento de um espectrômetro de massa potencializa a técnica de separação e quantificação• Um grande problema é o descompasso entre os volumes relativamente grandes de solventes na CL e os requisitos de vácuo na EM.

Interface CL-EM

Page 95: Cromatografia (pps)

Cromatografia LíquidaCromatografia LíquidaDetectoresDetectores

• Espectrometria de massaEspectrometria de massa

TEMPO

CON

TAG

ENS MASSA / CARGA

CON

TAG

ENS

TEMPO

CON

TAG

ENS

MASSA / CARGA

CON

TAG

ENS

TICTIC SIMSIM

Page 96: Cromatografia (pps)

Cromatografia LíquidaCromatografia LíquidaTipos de CLAETipos de CLAE

Ao contrário da CG, onde a FM se comporta Ao contrário da CG, onde a FM se comporta como um gás ideal e não contribui para o como um gás ideal e não contribui para o

processo de separação, a FM líquida da CLAE processo de separação, a FM líquida da CLAE interage tanto quanto a FE com os interage tanto quanto a FE com os

componentes da amostra.componentes da amostra.

Isto torna o desenvolvimento dos métodos Isto torna o desenvolvimento dos métodos em CLAE um tanto mais complexo que na CG.em CLAE um tanto mais complexo que na CG.

Page 97: Cromatografia (pps)

Cromatografia LíquidaCromatografia LíquidaTipos de CLAETipos de CLAE

• PARTIÇÃOPARTIÇÃO: líquido-líquido e fase ligada. A diferença entre elas consiste em como a FE é mantida nas partículas do suporte do empacotamento Adsorção e Adsorção e ligação químicaligação química. Dois tipos podem ser distinguidos: Fase normal e Fase reversaFase normal e Fase reversa.Fase normalFase normal: : FE de natureza fortemente polar (ex. água)

FM apolar (ex. hexano ou éter isopropílico)

O componente menos polar é eluído primeiro por ser o mais solúvel na fase móvel.

Fase reversaFase reversa: : FE de natureza apolar (ex. hidrocarbonetos)

FM polar (ex. água, metanol ou acetonitrila)

O componente mais polar aparece primeiro e o aumento da polaridade da fase móvel aumenta o tempo de eluição.

Page 98: Cromatografia (pps)

Cromatografia LíquidaCromatografia LíquidaTipos de CLAETipos de CLAE

• É provável que ¾ de toda a CLAE esteja baseada na É provável que ¾ de toda a CLAE esteja baseada na fase reversa ligada, onde o grupo R do siloxano nesses fase reversa ligada, onde o grupo R do siloxano nesses recobrimentos é uma cadeia Crecobrimentos é uma cadeia C88 (n-octil) ou C (n-octil) ou C1818 (n- (n-octadecil)octadecil)

Page 99: Cromatografia (pps)

Cromatografia LíquidaCromatografia LíquidaTipos de CLAETipos de CLAE

Campo Misturas típicasFarmacêutico Antibióticos, sedativos, esteróides,

analgésicosBioquímico Aminoácidos, proteínas, carboidratos,

lipídiosProdutos alimentícios Adoçantes artificiais, antioxidantes,

aflatoxinas, aditivosProdutos químicos Aromáticos condensados, surfactantes,

propelentes, corantes industriaisPoluentes Pesticidas, herbicidas, fenóis, PCB

(bifenilas policloradas)Química forense Drogas tóxicas, venenos, álcool no

sangue, narcóticosClínica médica Ácidos de bílis, metabólitos de drogas,

extratos de urina, estrógenos

Page 100: Cromatografia (pps)

Cromatografia LíquidaCromatografia LíquidaTipos de CLAETipos de CLAE

• ADSORÇÃOADSORÇÃO: líquido-sólido. FE sílica ou aluminaFE sílica ou alumina. É a forma clássica da CL introduzida no início do século 20. Sofreu adaptações e tornou-se o mais importante dos métodos de HPLC.• TROCA IÔNICATROCA IÔNICA: líquido-sólido. FE resina com FE resina com capacidade de troca iônicacapacidade de troca iônica. • EXCLUSÃOEXCLUSÃO: líquido-gel. FE gelFE gel. Um material polimérico, hidrofóbicos ou hidrofílicos, com muitas ligações cruzadas, são capazes de promover a separação de acordo com os tamanhos das moléculas EXCLUSÃO DE TAMANHOEXCLUSÃO DE TAMANHO. Se o material reticulado for uma resina de troca iônica, tem-se a cromatografia de EXCLUSÃO DE ÍONSEXCLUSÃO DE ÍONS.

Page 101: Cromatografia (pps)

Para refletir e responder:Para refletir e responder:Duas substâncias diferentes com a mesma concentração apresentarão a mesma área sob suas bandas cromatográficas?

CromatografiaCromatografia

Para um mesmo analito, a área ou altura aumentam com o aumento da concentração. A área sob a banda cromatográfica de duas substâncias diferentes dependerá da resposta do detector para aquele tipo de substância, independentemente do tipo de detector utilizado.

Page 102: Cromatografia (pps)

Para refletir e responder:Para refletir e responder:A CG pode ser usada indistintamente para qualquer tipo de analito?

A CL é útil quando a CG não pode ser usada. Quais são os casos em que isto ocorre?

CromatografiaCromatografia

Page 103: Cromatografia (pps)

F I MF I M