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Impresso Especial 9912280025/2011 DR-RS CRMV/RS CORREIOS CRMV-RS lança campanha de valorização profissional Entrevista: médico veterinário Augusto Langeloh fala sobre medicamentos veterinários p.4 e 5 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA VETERINÁRIA DO RS - ANO XVI Nº 73 - JULHO/OUTUBRO 2012 Entrevista: médico veterinário Augusto Langeloh fala sobre medicamentos veterinários p.4 e 5 Área comercial desperta interesse de médicos veterinários p.14 Secretaria Regional de Santana do Livramento é reaberta p.8 p.6 e 7

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ImpressoEspecial

9912280025/2011 DR-RS

CRMV/RS

CORREIOS

CRMV-RS lança campanha de valorização profissional

Entrevista: médico veterinário Augusto Langeloh fala sobremedicamentos veterinários p.4 e 5

PUBLICAÇÃO DO CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA VETERINÁRIA DO RS - ANO XVI Nº 73 - JULHO/OUTUBRO 2012

Entrevista: médico veterinário Augusto Langeloh fala sobremedicamentos veterinários p.4 e 5

Área comercial desperta interesse de médicos veterinários p.14

Secretaria Regional de Santana do Livramento é reaberta p.8

p.6 e 7

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ENDEREÇOS

PORTO ALEGRERua Ramiro Barcelos, 1793 – 2º andarPorto Alegre/RS - CEP 90035-006Fone: (51) 2104-0566 – Fax: (51) 2104-0573E-mail: [email protected]

PASSO FUNDO Rua General Osório, 1204/602 – Passo Fundo/RSCEP 99010-140 – Fone: (54) 3317-2121E-mail: [email protected]

PELOTASRua Andrade Neves, 2077/402 - Pelotas/RSCEP 96020-080 – Fone: (53) 3227-0877E-mail: [email protected]

SANTA MARIARua Appel, 475 – Santa Maria/RSCEP 97015-030 – Fone: (55) 3223-6824E-mail: [email protected]

SANTANA DO LIVRAMENTORua 13 de Maio, 460/604 – Santana do Livramento/RSCEP 97573-500 – Fone: (51) 9180-8370E-mail: [email protected]

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EXPEDIENTE

Veterinária & Zootecnia é um veículo de divulgação da classe dos médicos veterinários e dos zootecnistas, editado pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária do RS (CRMV-RS). Os textos são de responsabilidade dos autores.

DIRETORIA EXECUTIVA DO CRMV-RS GESTÃO 2011/2014Presidente:Rodrigo Marques LorenzoniVice-presidente:José Arthur de Abreu MartinsSecretária-geral:Gloria Jancowski BoffTesoureiro:Mauro Gregory Ferreira

Conselheiros Efetivos: Vera Lúcia Machado da Silva, Maristela Lovato, Júlio Otávio Jardim Barcellos, Carlos Guilherme de Oliveira Petrucci (licenciado), André Mello da Costa Ellwanger e Angélica Pereira dos Santos Pinho.

Conselheiros Suplentes: Thais Des Essarts Brasil da Silva Tavares, Ricardo Reis Boher, Gomercindo João Dariva, Juliana Iracema Milan, Carlos de Lima Silveira e Ana Flávia Motta Gomes.

REVISTA VETERINÁRIA & ZOOTECNIARedação e Edição: Hosana Dias Aprato – Jornalista MTE: 15.901Colaboração: Roberto Valle – Estagiário de JornalismoDiagramação e impressão: Gráfica e Editora Líder Ltda.Tiragem: 12 mil exemplares

SUMÁRIOSUMÁRIO

Pág. 3 .......................................................................................................................................... EditorialPág. 4 e 5 ...................................................................Entrevista: médico veterinário, Augusto LangelohPág. 6 e 7 .............................................................Lançamento da Campanha de Valorização Profissional Pág. 8 ....................................................................Reabertura da Secretaria de Santana do LivramentoPág. 9 ......................................................................Mercantilismo e Julgamento de Processos Éticos Pág. 10 e 11.................................................................................................. Fiscalização do CRMV-RSPág. 12................................................................................................Novos funcionários do CRMV-RSPág. 13 ...............................................................................................................Comissões AssessorasPág. 14..........................................................................Carreira: médico veterinário na área comercialPág. 15........................................................................Nova diretoria da Brastexel e Concurso da SeapaPág. 16.................................................................................................... Lei dos Genéricos VeterináriosPág. 17.......................................................................................... Casa do Veterinário – Expointer 2012Pág. 18.........................................................................................Evento Internacional – Expointer 2012Pág. 19..................................................................................................Balanço Financeiro do CRMV-RS

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Medicina Veterinária e a Zootecnia são duas das mais nobres e belas profissões dentre todas que existem. Trabalhamos diretamente e dia-

riamente com a saúde e o bem-estar dos animais, além de termos papel fundamental na garantia da saúde dos humanos. Nossas profissões se caracterizam por serem ecléticas, fato que gera desconhecimento, por grande parte da sociedade, sobre todas as áreas de atividade. Estaremos empenhados para que todos saibam quais são as competências e atribuições do CRMV-RS, do médi-co veterinário e do zootecnista. Porém, é imprescindível que todos os colegas estejam engajados em nossas inicia-tivas, com o objetivo de fortalecer a imagem e mostrar a real importância das profissões nos diferentes níveis e segmentos da sociedade.

O Conselho, como entidade representativa de classe, sente-se com a responsabilidade de ser o impulsionador no processo de divulgação de nossas atividades. Nesse sentido é que lançamos a campanha de valorização pro-fissional “Aqui tem médico veterinário, aqui tem mais saúde”, com o objetivo de divulgar para a sociedade a importância de nossos serviços na área do comércio de produtos veterinários, principalmente em Casas Agrope-cuárias e Pet Shops. Mantemos o compromisso, ao lon-go de nossa gestão, de lançarmos outras campanhas que contemplem as áreas de atividade da Medicina Veteriná-ria e da Zootecnia.

Com o objetivo de aproximar ainda mais o CRMV-RS dos profissionais e da sociedade é que reabrimos a sede da secretaria regional de Santana do Livramento, região que contempla mais de 10% dos profissionais registrados nesse Conselho. Lá, os profissionais terão à disposição os mesmos atendimentos oferecidos nas demais secretarias regionais da autarquia. É mais conforto e comodidade para todos os profissionais.

Além disso, incentivamos e apoiamos o envolvimen-to e a inserção de cada colega na sociedade, enquanto

profissional liberal, empreendedor, ou lideranças, seja em cargos políticos ou em entidades de classe. Acredi-tamos que isso também é fundamental para a constru-ção do processo de valorização profissional. Fato que me orgulha muito e eleva o nível das nossas profissões é a crescente participação de médicos veterinários em cargos de direção. A médica veterinária Maria Tereza Queirolo é a primeira mulher, em 30 anos, a conduzir a Associação Brasileira dos Criadores de Texel (Brastexel).

Sentimo-nos também no dever de subsidiar, ao má-ximo, os profissionais fornecendo educação continuada e agilidade no encaminhamento das demandas dos pro-fissionais perante a autarquia. A troca de experiências sempre será umas das prioridades da nossa gestão. Foi nesse intuito que propusemos, durante a Expointer 2012, um evento internacional para o intercâmbio de ideias. O seminário internacional teve a presença de médicos veterinários de Santa Fé, na Argentina, e presidentes dos CRMVS de diversos estados, inclusive com a ilus-tre participação do presidente do CFMV. Assim como os seminários de Responsabilidade Técnica, que viemos realizando nas diversas regiões do estado, esses são mo-mentos que entendemos ser fundamentais no processo de atualização e, consequentemente, na melhor presta-ção de serviço à sociedade.

Sinto-me honrado em dar início a um movimento de ações que buscam a valorização profissional. Essas ações iniciais só foram possíveis devido ao apoio, cola-boração, participação e união dos colegas médicos ve-terinários e zootecnistas. Entendemos que, quanto mais forte for a nossa união, mais ações e melhores resultados poderemos conquistar.

*Presidente do [email protected]

Juntos pela valorização profissional

EDITORIALEDITORIAL

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o lançamento da campanha de valorização profis-sional “Aqui tem médico veterinário, aqui tem mais saúde”, realizada em outubro, esteve presente o mé-

dico veterinário pós-doutor em farmacologia e ex-presiden-te da Academia Rio-Grandense de Medicina Veterinária, Augusto Langeloh. Ele falou sobre o uso inadequado e co-mercialização de medicamentos veterinários, principalmen-te em agropecuárias e pet shops. Abaixo, Langeloh expõe um pouco mais sobre os riscos da má administração, fisca-lização e uso de medicamentos veterinários por humanos.

Veterinária & Zootecnia - Quais os riscos e as consequências do uso indiscriminado de medicamentos de uso veterinário em humanos?

Augusto Langeloh - Os riscos são de dois grupos: o risco indivi-dual e o populacional. No primeiro, o indivíduo que vai à agropecuária e compra um produto veterinário para uso próprio ou para um familiar as-sume um risco enorme. Mesmo num volume pequeno veicula uma quan-tidade grande de substância ativa. Facilmente ele se intoxica, afinal, o medicamento foi feito para tratar um animal que tem massa corporal de 350 a 450kg. Um grupo de fár-macos que está nesta situação são os anabolizantes, procurados por atletas ou fisiculturistas que buscam melho-rar o desempenho ou moldar a mas-sa muscular. O mau uso pode causar tumores hepáticos, hipogonadismo e até mesmo levar à morte, dependendo da dosagem do fármaco específico. Além dos anabolizantes, também são

usados medicamentos que na Medi-cina Veterinária são empregados na sincronização de cio e, ultimamente, os antibacterianos.

No segundo, são vítimas as pesso-as que consomem produtos de origem animal no qual não foi obedecida a legislação que proíbe o uso de um medicamento específico ou que exi-ge um determinado tempo de carên-cia antes de o produto ser endereçado ao consumo. Em ambos os casos, as consequências estão vinculadas ao tipo de medicamento utilizado.

V&Z - Qual a sua sugestão para que a venda irregular desses me-dicamentos seja interrompida? De que maneira o médico veterinário pode contribuir nesse processo?

Augusto - Sem nenhuma dúvida a exigência de uma prescrição profis-sional bem feita e que fique retida na agropecuária ou farmácia veterinária, dificultaria a venda e uso irregular. Estou presumindo que o profissional

que prescreve, dê instruções precisas e corretas quanto ao uso ao proprietá-rio, ao responsável ou ao criador para que siga as instruções. Reitero que o mau uso só consegue ser evitado com educação, responsabilidade, ética, fis-calização e punição, quando isso não existe.

O Médico Veterinário não só pode como deve contribuir nesse processo, sendo ético e responsável, conforme sua inserção na cadeia da produção animal: ao fabricar o medicamento, ao prescrever ou usar o arsenal tera-pêutico que tem disponível ou ao fis-calizar a presença de resíduos.

V&Z - Como o senhor vê a cam-panha de valorização profissional, lançada pelo CRMV-RS, que de-fende a presença do Responsável Técnico (RT) em estabelecimentos que comercializam produtos de uso veterinário?

Augusto - É uma iniciativa me-ritória que se faz no sentido de um

Venda e uso irregular de medicamentos veterinários preocupa especialista

Consumidores devem priorizar estabelecimentos com médico veterinário Responsável Técnico

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uso responsável dos medicamentos veterinários e da produção de alimen-tos de melhor qualidade. Por outro lado, é um modo indireto de incen-tivar o cumprimento do Decreto N° 5.053/04 que no artigo 18, parágrafo 1º, ítem II afirma: tratando-se de esta-belecimento que apenas venda ou dis-tribua produto acabado será exigida responsabilidade técnica de médico veterinário e que vários comercian-tes - alguns com medida liminar do judiciário - se recusam a obedecer. Se os consumidores derem preferência aos estabelecimentos com RT, é pos-sível que todos procurem tê-los, as-sim atrairiam mais negócios e todos teriam lucros, inclusive os consumi-dores de produtos de origem animal.

V&Z - Quais os riscos do uso indiscriminado de me-dicamentos de uso veteri-nário em animais, sabendo que os resíduos dos fárma-cos podem ser transferidos para os alimentos?

Augusto - Ao se ministrar um medicamento no animal, as substâncias que o compõe estarão presentes no seu organismo durante horas, dias ou meses após a aplicação. Isso significa que o sangue, fígado, rins, músculos, gorduras, secreções, entre outros, vão estar contaminados com o medicamento ou seus metabó-litos. Os produtos de origem animal obtidos durante o período em que a concentração do medicamento é ele-vada também vão estar contamina-dos. Se fezes e urina destes animais medicados tiverem acesso à alimen-tos hortigranjeiros, também podem contaminá-los.

Felizmente existe a biotransfor-mação e a excreção. Os dois proces-sos atuam no sentido de eliminar do organismo os componentes do me-dicamento e precisam de tempo para reduzir a concentração a níveis inde-

tectáveis ou, pelo menos, tolerados. O fabricante é obrigado a medir esse tempo e informá-lo na bula, rótulo ou cartucho. O usuário é obrigado a obe-decer. Ao serviço de inspeção cabe fiscalizar o cumprimento medindo a presença de resíduos nos produtos de origem animal, ainda que por amos-tragem.

Se o sistema falhar, será oferecido ao consumidor alimento contamina-do com restos de medicamentos. A conseqüência é que o medicamento poderá fazer no consumidor e no am-biente o efeito hormonal, antibiótico, etc. que estava previsto para ser feito estritamente no animal tratado. Pode ainda ser causa de efeito alérgico ou cancerígeno. Os resíduos de medica-mentos no ambiente também acabam

sendo degradados, mas enquanto isso não acontece, são capazes de promo-ver resistência bacteriana e eliminar insetos úteis à agricultura, entre ou-tros efeitos.

V&Z - Quais são as vantagens econômicas e sociais do uso de an-tibióticos veterinários na produção animal?

Augusto - As vantagens resultam na maior produção de proteína de ori-gem animal para o consumo humano como resultado de dois efeitos sinér-gicos dos antibióticos. O primeiro decorre do controle de patógenos que podem causar infecções em animais jovens cujo sistema de defesa ainda não está plenamente desenvolvido. Isto é sublimado no caso das criações intensivas de frangos de corte e de

suínos, mas também contribui favo-ravelmente na criação de bovinos e outras espécies. Esse efeito não subs-titui o emprego correto das vacinas, mas o reforça.

O segundo efeito decorre de um estímulo no crescimento. Não é um efeito anabolizante, que é privilégio de hormônios, mas um efeito deno-minado de promotor do crescimento. O resultado final de ambos os efei-tos é que os animais chegam ao peso ideal para abate mais precocemente e com melhor qualidade, reduzindo custos e em consequência, o preço. Disso resulta a vantagem social.

V&Z - Como o senhor avalia a legislação e atuação dos siste-mas regulatórios relacionados aos

resíduos e contaminantes químicos em alimentos de origem animal no Brasil, in-cluindo o controle de medi-camentos de uso veterinário e aditivos na alimentação animal?

Augusto - A legislação existente é suficiente, pois

regula o registro, a comercialização, a presença e níveis de resíduos, os responsáveis técnicos na fabricação, comercialização e no controle, as provas de eficácia, a vigilância de fronteiras, etc.

A legislação ainda falha ao permi-tir a livre comercialização dos medi-camentos e aditivos alimentares. O que precisamos, além da legislação, é obediência a ela o que significa edu-cação, fiscalização e punição. Existe uma punição indireta para os expor-tadores: cargas inteiras de carne são devolvidas ou jogadas fora se são de-tectados níveis de resíduos acima dos tolerados pelo importador. Mas como fica a situação no mercado interno se poucos profissionais e laboratórios fazem o controle de um número mui-to seleto de medicamentos?

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ensando em ampliar as ações de valorização profissional, o CRMV-

-RS lançou, no dia 15 de outubro, a campanha institucional “Aqui tem médico veterinário, aqui tem mais saúde”, que visa valo-rizar a presença do médico vete-rinário Responsável Técnico (RT) em estabelecimentos que comer-cializam produtos de uso veteri-nário.

O lançamento oficial ocor-reu na presença de veículos de comunicação - jornais, revistas, sites, emissoras de rádio e tele-visão. A entrevista coletiva acon-teceu na sede do CRMV-RS, em Porto Alegre, onde o presidente do Conselho Rodrigo Lorenzoni apresentou as peças publicitárias da campanha, objetivos, público--alvo e expectativas da nova ini-ciativa da autarquia. A campanha,

voltada à sociedade, objetiva alertar sobre as competências do RT no controle da venda de medi-camentos e na comercialização de animais vivos. Conforme Loren-zoni, a campanha visa estimular a sociedade a priorizar estabeleci-mentos em conformidade com o CRMV-RS, com registro e médi-co veterinário.

O chefe do Setor de Fisca-lização do Conselho José Pedro Martins, além do conselheiro do Conselho Regional de Medi-cina (Cremers), Mauro Czepie-lewski e o médico veterinário e pós-doutor em Farmacolo-gia, Augusto Langeloh, foram os convidados a participar do lançamento. Eles também res-ponderam aos questionamentos dos jornalistas sobre a fiscali-zação do CRMV-RS, bem como a utilização de medicamentos veterinários em humanos. As peças da campanha publicitária estão disponíveis no site www.crmvrs.gov.br e podem ser bai-xadas gratuitamente.

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CRMV-RS lança campanha de valorização profissionalIniciativa alerta sobre a importância do médico veterinário em agropecuárias e pet shops

Campanha foi lançada em entrevista coletiva para a imprensa

Campanha tem o foco em casas agropecuárias e pet s estabelecimentos que vendem produtos ve-terinários são conheci-

dos por casas agropecuárias e pet shops e caracterizam-se pelo co-mércio de animais vivos, rações, medicamentos e produtos de em-belezamento para animais. Os es-tabelecimentos que se enquadram neste segmento devem, obrigato-

riamente, ter registro no Conselho Regional de Medicina Veterinária e dispor de um médico veterinário como Responsável Técnico (RT). O descumprimento da deter-minação pode resultar em multa e outras penalidades, além de colo-car em risco à saúde dos animais e de humanos. Por esse motivo o CRMV-RS vem desenvolvendo

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NOTÍCIASNOTÍCIAS

falta de controle na venda de medicamen-tos é uma questão de

saúde pública. Boa parte dos medicamentos de uso veteriná-rio possui os mesmos princípios ativos dos remédios humanos e despertam o interesse das pes-soas. Dados do Centro de In-formação Toxicológica do Rio Grande do Sul (CIT) mostram que, de 2005 a 2010, mais de 1.400 mil pessoas estiveram expostas a produtos de uso ve-terinário, ou seja, a cada 1,5 dia uma pessoa foi intoxicada. Na opinião do presidente do CRMV-RS, muitos dos aciden-

tes podem estar relacionados à falta de orientação profissional. “Continuaremos cobrando a presença do médico veterinário nos locais que hoje se encon-tram irregulares a fim de evitar problemas mais graves”, expli-ca. Para o conselheiro do Cre-mers Mauro Czepielewski, o fácil acesso aos produtos de uso veterinário apresenta um risco à população, uma vez que várias pessoas utilizam esses produtos para tratamentos, incluindo os desportistas. “As pessoas, prin-cipalmente as que frequentam academias, utilizam esteroides

e várias dessas substâncias são de uso veterinário”, explica. O médico veterinário e pós--doutor em farmacologia Au-gusto Langeloh preocupa-se, também, com a venda de anti-bacterianos para cães e gatos, pois, além de ter livre comer-cialização sem necessidade de receita, têm as mesmas subs-tâncias que o de utilização para humanos. “Gostaria que esses medicamentos tivessem o mes-mo nível de exigência no mo-mento da compra, a exemplo do que ocorre na farmácia humana, onde a venda é feita com receita médica”, afirma.

RT deve controlar a venda de medicamentos

ações para qualificar o trabalho nesses pontos comerciais, comba-tendo a clandestinidade e as irre-gularidades com fiscalizações pe-riódicas e melhor orientação para o consumidor final.

Atualmente, no Rio Grande do Sul, mais de 50% de todas as empresas com registro no CRMV--RS correspondem ao segmento de Comércio de Produtos Veteri-nários (CPV) e estão com a Anota-ção de Responsabilidade Técnica (ART) em dia. Ao total são 3.491 mil no estado. Porém dessas em-presas, 281 não tem a presença do médico veterinário Responsável Técnico. Há ainda o número de empresas que estão irregulares. Até o final de outubro, o setor de fiscalização contabilizou 730 em-

presas que atuam na clandestini-dade. Todas as empresas já foram autuadas pelo CRMV-RS e devem se regularizar.

Do total de CPVs, 24% não trabalham com o médico veteri-nário RT. “Hoje mais de mil esta-belecimentos não têm esse profis-sional. A falta do RT cria situações para que as pessoas administrem medicamentos de maneira indis-criminada, podendo comprometer a saúde dos animais e a própria saúde, por exemplo”, explica o presidente, Rodrigo Lorenzoni. Com a campanha de valorização profissional, o Conselho de Ve-terinária também cumpre com o papel de esclarecer a sociedade sobre os aspectos que envolvem a profissão.

Campanha está disponível no site do CRMV-RS

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CRMV-RS estará cada vez mais próximo dos profissionais e da socie-

dade” disse o presidente do Con-selho Rodrigo Lorenzoni durante solenidade de reabertura da Secre-taria Regional de Santana do Li-vramento. A cerimônia ocorreu dia 28 de setembro e faz parte do pro-jeto de ampliação do CRMV-RS. A solenidade, realizada na sede da Secretaria, no centro da cidade, foi prestigiada por representantes de diversos segmentos da sociedade, médicos veterinários, zootecnistas e imprensa local. Foram convi-dados a descerrar a placa da nova sede o chefe do Setor de Fiscali-zação do CRMV-RS José Pedro Martins, como representante dos profissionais e da autarquia e o sar-gento do Pelotão Ambiental Elton Roni Goulart Pires, representando

o município. A reabertura da secretaria é mais uma das metas da nova di-retoria que é cumprida em benefí-cio dos profissionais e sociedade. “Nesse momento, damos mais um passo importante na história do CRMV-RS. Nossa intenção é tra-balhar mais próximo dos profissio-nais e proporcionar mais agilidade às demandas administrativas”, ex-plica Lorenzoni. A secretaria re-gional irá oferecer serviços como a con-fecção de registro profissional, anotação de responsabilidade técnica, inscrição de empresas, emissão de boletos, além de can-celamentos de regis-tros, entre outros. De-

núncias que envolvam a atividade do médico veterinário e do zootec-nista poderão ser feitas diretamente na sede. Mais de 10% dos médicos veterinários do Rio Grande do Sul estão distribuídos pela região da fronteira. Para o presidente do CR-MV-RS, numa região onde a pecu-ária e o agronegócio é muito forte, a autarquia precisa estar lado a lado com o profissional, empresas e so-ciedade. Com a reabertura da secreta-ria em Santana do Livramento, o CRMV-RS aumenta para quatro o número de sedes administrativas no interior do estado. As demais ci-dades a sediarem são Santa Maria, Pelotas e Passo Fundo. A secretaria, na região da fronteira, está locali-zada na Rua 13 de Maio, 460/604. Inicialmente, o local irá funcionar às terças-feiras, das 8h às 17h, e às quartas-feiras, das 8h às 12h. Após a nomeação do auxiliar administra-tivo, a secretaria terá atendimento em horário integral previsto para os primeiros meses de 2013.

Conselho reabre secretaria regional de Santana do Livramento

Nova sede irá dinamizar atendimentos de profissionais, empresas e sociedade

NOTÍCIASNOTÍCIAS

CRMV-RS passa a contar com quatro secretarias no estado

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o segundo semestre de 2012, o Plenário do CRMV-RS instaurou

30 processos éticos profissio-nais contra médicos veterinários cujas condutas, em tese, estavam em desacordo com o Código de Ética Profissional (Resolução nº 722/2002). Foram julgados sete processos no mês de julho, oito em setembro e dez em outubro.

Na última sessão de julga-mento, realizada no dia 31 de outubro, o Tribunal de Honra aplicou a penalidade de suspen-

são temporária do exercício da profissão, fato inédito nos últi-mos anos. Os condenados podem recorrer da decisão no prazo de 30 dias.

A conselheira titular do CRMV-RS e integrante do Tri-bunal de Honra, Vera Lúcia Ma-chado, conta que as sessões de julgamento de processos ético--disciplinares são delicadas e requerem muito discernimen-to. “Julgar colegas é uma tare-fa nada fácil. Precisamos agir tecnicamente, independente das

relações profissionais”, explica. No entendimento da diretoria do CRMV-RS, a atividade é ne-cessária e indispensável para a construção de uma classe com credibilidade.

O Código de Ética, tanto da Medicina Veterinária quanto o da Zootecnia, deve ser observa-do em todos os seus artigos e por todos os profissionais. Aqueles que apresentarem má conduta serão punidos, conforme deter-mina o Conselho Federal de Me-dicina Veterinária (CFMV).

s práticas mercantilistas e a prestação de servi-ços por preços flagran-

temente abaixo dos usuais tem sido alvo de denúncias no CR-MV-RS. Vedadas pelo Código de Ética da Medicina Veterinária e da Zootecnia, as ações devem ser rigorosamente evitadas para o pleno exercício profissional.

No intuito de manter o ele-vado nível de conduta e discipli-nar o exercício profissional os códigos de ética vedam práticas que fujam dos preços praticados

no mercado. Na Medicina Vete-rinária, a determinação está clara no Capítulo II, Art. 6º, Parágrafo II, do Código. Já na Zootecnia, fica proibida, inclusive, a pres-tação de serviços gratuitos. As considerações estão apontadas no Capítulo VI, Art. 30.

Tais práticas são considera-das nocivas ao mercado e para as classes profissionais, aponta o presidente Rodrigo Lorenzoni. “Diante dessas situações irregu-lares, estamos adotando as me-didas necessárias para que haja o

cumprimento do código de ética profissional e possamos ter um mercado em que a competição entre profissionais e empresas ocorra de forma ética e leal”, explica. Uma vez configurada a desobediência, diante da formal comprovação, serão instaurados processos éticos profissionais e aplicada a punição na forma da lei interna. Os Códigos de Éti-ca estão disponíveis no site do CRMV-RS (www.crmvrs.gov.br) e podem ser baixados gratui-tamente.

CRMV-RS acelera julgamento de processos éticosProfissionais podem ter suspensão temporária do registro de trabalho

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“Competição entre profissionais e empresas deve ocorrer de forma ética e leal”, diz Lorenzoni

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FISCALIZAÇÃOFISCALIZAÇÃO

Casas agropecuárias e pet shops devem ter responsável técnico

Em estabelecimentos de comércio de medicamentos é obrigatória a presença do profissional

irmas ou entidades que comercializam pro-dutos de uso animal ou rações devem estar atentas às normas estabelecidas pelo Conselho

Federal de Medicina Veterinária (CFMV). Segundo a Resolução nº 592 do CFMV, de 26 de junho de 1992, empresas que se caracterizam pelo comércio de pro-dutos veterinários, como o caso de Pet Shops e Casas Agropecuárias, devem estar registradas no Conselho Regional de Medicina Veterinária. Esse grupo de em-presas representa mais de 50% das atividades registra-das no CRMV-RS.

Segundo levantamento do setor de fiscalização do CRMV-RS, as principais irregularidades encontradas em Pet Shops e Casas Agropecuárias é a comercializa-ção de medicamentos vencidos, fracionados e até mes-

mo de produtos sem registro no órgão oficial. Outros problemas apontados pela fiscalização é a exposição de produtos controlados, fora do armário chaveado, e apli-cação de vacinas e medicamentos por profissional não médico veterinário.

Toda a prestação de serviço ligada à área da Medi-cina Veterinária, conforme a Resolução 683 do CFMV, de 16 de março de 2001, fica sujeita à Anotação de Responsabilidade Técnica (ART). Porém, em alguns casos, essa normatização não tem sido cumprida, fato que pode acarretar em sérios prejuízos à saúde animal e à saúde da sociedade. Algumas Casas Agropecuárias tem buscado na justiça o direito de não exigir registro no CRMV-RS e médico veterinário RT. Neste ano, o CRMV-RS já teve conquistas significativas para a clas-se profissional. Duas sentenças foram julgadas favorá-veis ao Conselho em primeira instância. O presidente Rodrigo Lorenzoni explica que as defesas elaboradas pelo CRMV-RS estarão pautadas no respeito e zelo à saúde pública e no respaldo legal para a exigência de Responsável Técnico.

Penalidades aplicadas pelo CRMV-RS

- A pessoa física ou jurídica, sujeita a inscrição e registro, que não cumprir o que determina a resolução nº 592/1992, está sujeita ao pagamento de multa no valor de R$ 3 mil. Em caso de reincidência, esse valor pode chegar até R$ 24 mil.

- A Casa Agropecuária ou Pet Shop, mesmo registrada no CRMV-RS, que não contar com Responsável Técnico pagará multa no valor de R$ 3 mil podendo chegar até R$ 24 mil.

- O médico veterinário ou zootecnista que infringir o Código de Ética Profissional fica sujeito ao pagamento de multa, em caso de reincidência ou transgressões gravíssimas.

FPet Shop e Agropecuária deve ter registro no CRMV-RS

Medicamentos devem seracondicionados de forma correta

Venda de remédiosfracionados gera multa

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FISCALIZAÇÃOFISCALIZAÇÃO

Atuação do RT é ressaltada em campanha de valorização profissional

presença do Responsável Técnico em Casas Agropecuárias e Pet Shops evita o comércio irregular de produtos de uso veterinário e con-

trola o respeito às normas vigentes, garantindo mais saúde para os animais e para a sociedade. A nova campanha de valorização profissional “Aqui em médico veterinário, aqui tem mais saúde” busca alertar a sociedade sobre a importância desse profissional em estabelecimentos ve-terinários.

Todas as empresas cadastradas no CRMV-RS, no segmento de Comércio de Produtos Veterinários (CPV) e com médico veterinário RT, irão receber o cartaz e o folder explicativo da iniciativa. Logo pós o lançamento da campanha institucional, realizado em outubro, o pre-sidente Rodrigo Lorenzoni deu início à entrega dos ma-teriais da nova iniciativa de valorização profissional da autarquia. Em Porto Alegre, Lorenzoni visitou a médica veterinária e Responsável Técnica (RT) de um Pet Shop, Izamara de Oliveira. Para representar os municípios da

Região Metropolitana, o presidente do Conselho visitou o proprietário de uma Casa Agropecuária de Gravataí, Tia-go Sperk.

De acordo com a veterinária Izamara, o lançamento da campanha do CRMV-RS levará ao conhecimento de todos a real importância do médico veterinário em Pet Shops. “Todos precisam saber que existe o controle dos medicamentos veterinários e a iniciativa do CRMV-RS foi muito bem vinda. Já na opinião de Sperk, a campanha irá mostrar quais são os estabelecimentos éticos e que es-tão de acordo com que o CRMV-RS exige, afim de evitar que empresas irregulares sigam funcionando. “A campa-nha irá informar a sociedade sobre as responsabilidades do Conselho e do RT. O profissional oferece credibilidade à minha loja e os clientes se sentem diferenciados”, expli-ca. Durante as visitas, Lorenzoni reafirmou o compromis-so de estar ao lado dos bons profissionais e daqueles que defendem e contribuem para que o médico veterinário te-nha o seu devido reconhecimento na sociedade.

Anotação de Responsabilidade Técnica (ART)

- O Responsável Técnico dispõe de 10 dias, após firmado o contrato de Responsabilidade Técnica com o estabelecimento, para encaminhar a Anotação de Responsabilidade Técnica no CRMV-RS. Aos profissionais que não cumprirem o que determina a resolução nº 682/2001, será aplicada multa de R$ 600,00, dobrada na reincidência até o limite de R$ 2,4 mil.

Fique atento

- A empresa que regularizar sua situação junto ao Conselho, no prazo concedido pela fiscalização, será dispensada do recolhimento do valor da multa.

Pet Shops e Agropecuárias necessitam de registro no CRMV-RS para funcionamento

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NOTÍCIASNOTÍCIAS

CRMV-RS recompõe quadro de funcionáriosNovos servidores entram para agilizar as demandas administrativas

missão de registros pro-fissionais, anotação de responsabilidade técni-

ca e inscrição de empresas. Es-sas são algumas das atividades administrativas realizadas pelos funcionários do CRMV-RS. Po-rém, elas não param por aí. O último concurso público do CR-MV-RS foi realizado em 2006 e o número de profissionais e em-presas chegava próximo dos 9 mil. Para dar suporte a essa de-manda, cerca de 30 funcionários se revezavam nas atividades. Até fevereiro deste ano, o número de empresas e registros profissionais ultrapassou os 15 mil e o núme-ro de funcionários se mantinha o mesmo. Entretanto, para que to-das as atividades fossem desem-penhadas de maneira ágil, a nova diretoria executiva avaliou a pos-sibilidade de recompor o quadro de funcionários do CRMV-RS.

Na avaliação dos gestores, a

equipe reduzida comprometia o bom andamento e a agilidade das atividades administrativas. Com um concurso público em anda-mento, elaborado na antiga ges-tão, foi possível readaptar a siste-mática de trabalho administrativo da sede e secretarias regionais. Para isso, alguns Conselhos do Brasil serviram de modelo para a nova fase da autarquia. Bem es-truturado, o Conselho Regional de Medicina Veterinária de Santa Catarina (CRMV-SC), que possui metade do número de empresas e profissionais que o RS, tem o do-bro de servidores. “Diante disso, decidimos recompor o quadro de funcionários do CRMV-RS, pois não aceitamos que um Conselho do tamanho e importância do nosso não tenha as mínimas con-dições de atender de forma digna, responsável e ágil aos colegas e ao público em geral” explica o presidente Rodrigo Lorenzoni.

Desde o início da nova ges-tão do CRMV-RS, foram feitas quatro convocações aos apro-vados do concurso público. Até o mês de setembro, foram cha-mados 38 funcionários e desses, 18 foram incorporados à equipe. Um novo concurso público para o provimento de seis vagas para auxiliar administrativo foi publi-cado no final de julho. As provas foram realizadas no dia 14 de outubro e a previsão para a no-meação dos novos aprovados é janeiro de 2013. Para Lorenzoni, o primeiro passo foi a recompo-sição do quadro de funcionários. O segundo será reestruturação física das dependências da autar-quia. Zelar pelo patrimônio, que é de todos os profissionais inscri-tos no CRMV-RS, proporcionar mais qualidade de acomodação aos servidores e conforto para os profissionais continua como meta para os próximos anos.

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esde que foram instituídas, no início do ano, as comissões assessoras reúnem-se mensal-mente para deliberar sobre assuntos ligados à

rotina de trabalho do CRMV-RS, bem como da Medici-na Veterinária e Zootecnia. Porém, nos últimos meses, as comissões intensificaram as reuniões na autarquia. Membros das comissões assessoras também marcaram presença em grandes eventos, como o IV Congresso Nacional de Saúde Pública Veterinária, em Fortaleza/CE, e o XX Seminário Nacional de Ensino da Medici-na Veterinária, em Brasília/DF, foram debatidos poste-riormente nos encontros realizados em Porto Alegre.

COMISSÕESCOMISSÕES

Comissões assessoras intensificam reuniões Grupos contribuem para o crescimento da Medicina Veterinária e Zootecnia no RS

De agosto para cá, a comissão realizou oito reuniões na sede do CRMV-RS, sendo que já estão programados os últimos encontros de 2012, um para novembro e outro para dezembro. Presidida pela médica veterinária Maria da Graça Dutra, os encontros tiveram a participação dos integrantes e também médicos veterinários Carlos Lessa, Celso Bittencourt, Aline Zill, Camila Jacques, Claudia

Souza, Elci Dickel, Glória Boff e Marcelo Vallandro. Nas reuniões, foram elaborados estudos técnicos que serviram de subsídio para tratativas da diretoria executiva. O grupo debateu a inclusão do médico veterinário no Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf), questões relacionadas à leishmaniose e aos Centros de Controle de Zoonoses (CCZ).

Foram realizadas, desde agosto, quatro reuniões com a participação dos médicos veterinários William Scho-enau, Carlos Barbosa, Luiz Scotti e Gloria Boff. Presi-dida pela médica veterinária Ceres Faraco, a comissão vem trabalhando na identificação dos cursos de Medicina Veterinária do estado que desenvolvem práticas de bem-

-estar animal. Os critérios para a utilização dos métodos de eutanásia também foram alguns dos temas abordados durante as reuniões da comissão. O grupo está elaboran-do um banco de dados, com artigos, pesquisas e estudos sobre bem-estar animal para deixar à disposição dos pro-fissionais no CRMV-RS.

A comissão presidida pelo médico veterinário Cel-so Pianta realizou de agosto a setembro, três reuni-ões na sede do CRMV-RS, em Porto Alegre. Também estiveram presentes os médicos veterinários Maristela Lovato, João César de Oliveira, Andrea Troller, Cris-tiane Beck, Cristina Rossato, Cristiane Bastos, João Paulo da Exaltação, Maria Isabel Vieira, Thomas Lu-cia Júnior e Cleia Gisler. Nos encontros, foi debatida a

participação dos professores de Medicina Veterinária do estado em eventos nacionais de ensino bem como a nova lei de estágio. O grupo apontou algumas su-gestões para a alteração da lei. A próxima reunião terá como pauta a discussão sobre a aplicação, entre os estudantes de Medicina Veterinária do estado, de um instrumento de pesquisa que avalia o bem-estar aca-dêmico.

A comissão que esteve reunida no mês de agos-to, na Casa do Zootecnista, no Parque de Exposi-ções Assis Brasil, em Esteio, discutiu as atividades complementares de graduação. Sob a coordenação da zootecnista Angélica Pinho, a reunião da comis-

são contou com a presença dos zootecnistas José Acélio Fontoura, Isabela Silveira e Paulo Rorato. A comissão debateu temas voltados ao Ensino de Zootecnia, enfatizando as grades curriculares das universidades.

Comissão de Bem-Estar Animal:

Comissão de Ensino da Medicina Veterinária do RS:

Comissão de Ensino da Zootecnia do RS:

Comissão de Saúde Pública:

Membros da comissão de bem-estar animal reunidos no CRMV-RS

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CARREIRACARREIRA

ngana-se quem pensa que o médico veterinário deve apenas cuidar de animais

ou atender em um consultório. Com o mercado competitivo e instável, profissionais da Medicina Veteriná-ria estão optando por novas áreas de atuação que estejam, de alguma for-ma, ligadas ao segmento.

Diante desse cenário, a área comercial mostra-se como uma via alternativa para quem deseja bus-car novas experiências. Além de ser mais abrangente e flexível, possibili-ta retorno financeiro condizente com o da categoria. Trata-se de uma fatia do mercado em crescente evolução. Só o mercado pet brasileiro faturou aproximadamente R$ 12 bilhões em 2011.

Formada em Medicina Veteri-nária pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e há 13 anos trabalhando na área comercial, Fernanda Frantz atualmente é repre-sentante técnica de vendas da região sul, em uma multinacional alemã, e mostra-se animada com as pers-pectivas que a área pode oferecer. Segundo Fernanda, é possível aliar técnicas de venda à Medicina Ve-

terinária, pois os conhecimentos se completam. “Todos os dias aplico o meu conhecimento técnico ao sanar as dúvidas de clientes. Penso que um veterinário nessa área transmite maior credibilidade aos colegas e os deixa mais à vontade para discutir questões técnicas sobre os produ-tos”, relata.

O perfil do médico veterinário na área de vendas está baseado em alguns fatores: comprometimento e foco em resultados, seguidos do tra-balho em equipe e da pró-atividade. “Nessa área, o profissional deve ter perfil de liderança e bom relaciona-mento interpessoal. Outras caracte-rísticas muito importantes, aponta-das por Fernanda, são habilidades de negociação, foco em resultados e boa comunicação. “A constante bus-ca por capacitações na área é funda-mental” completa. Apesar dos bene-fícios, vender produtos veterinários ainda não é uma atividade vista com bons olhos por alguns colegas, mas a representante de vendas garan-te que a situação está melhorando. “Quando comecei, havia preconcei-to em relação ao médico veterinário sair da faculdade para atuar na área

comercial. Atualmente, recebo liga-ções de profissionais interessados em conhecer melhor esse mercado promissor”, conta Fernanda.

Atuando na área comercial desde 2000, a médica veterinária Tamahine Hartmann trabalha como represen-tante comercial em uma distribuido-ra de produtos veterinários em Porto Alegre. A profissional diz estar satis-feita com o trabalho desenvolvido e que o preconceito que existia no iní-cio da carreira deu lugar aos elogios e interesse de outros profissionais pela área de vendas. “Quando iniciei na área, não era um trabalho muito re-conhecido pelos colegas, mas o mer-cado cresceu muito. Hoje sinto-me valorizada”, conta.

Com o desenvolvimento do mercado, a todo instante surgem no-vos produtos, sejam eles alimentos, medicamentos, imunobiológicos etc. Para Tamahine, isso exige maior conhecimento técnico e o médico veterinário é o profissional indicado para dar respaldo aos demais cole-gas e clientes. “A responsabilidade é muito grande. As pessoas confiam muito em nossas explicações técni-cas”, declara.

Segmento surge como nova área de atuação para profissionais

Área comercial abre portas para médicos veterinários

Fernanda participa de feiras e treinamentos com animais Tamahine (4ª da esq. para dir.) e sua equipe de trabalho

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CARREIRACARREIRA

Maria Tereza Queirolo é a nova presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Texel

Brastexel elege primeira médica veterinária presidente

ou de uma geração onde mulheres em cargo de liderança não era muito

comum”, disse a médica veteri-nária Maria Tereza Queirolo ao assumir a presidência da Asso-ciação Brasileira dos Criadores de Texel (Brastexel). Após 30 anos sob a direção de criadores, Teca, como é conhecida, torna-

-se a primeira mu-lher da história da entidade a condu-zir a associação. A posse ocorreu durante a 35ª Ex-pointer, no dia 1º de setembro, na sede da Braste-xel. No cargo de vice-presidente, assume o médico veterinário Ma-

ximiliano da Fontoura. O pre-sidente do CRMV-RS Rodrigo Lorenzoni e o vice José, Arthur Martins, acompanharam a posse da nova diretoria da entidade.

À frente da associação, Maria Tereza pretende dar maior visibi-lidade à Texel ao divulgar e fo-mentar a raça em todos os núcle-os de criadores do Brasil, além de

abrir mercados para a exportação, principalmente para a Argentina e Uruguai. A criação de um selo de qualidade e a valorização da genética da raça também são al-gumas das metas da nova presi-dente. Segundo ela, a carne da raça Texel é diferenciada pelo baixo índice de gordura e sabor incontestável.

Teca, que tem uma longa trajetória em entidades de clas-se, sente-se honrada pela con-fiança dos criadores de raça em conduzi-la à presidência. “O meu conhecimento de médica veteri-nária e criadora só me guardam certezas de que terei plenas con-dições de discutir sobre qualquer assunto ou fórum técnico dentro da associação”, explica. Segun-do Lorenzoni, a participação de médicos veterinários em cargos de liderança eleva a qualidade da Medicina Veterinária.

SEAPA anuncia concurso público para médicos veterinários e zootecnistas

té o final do ano, deve-rá ser publicado o edital para o Concurso Público

da Secretaria de Agricultura, Pecu-ária e Agronegócio do RS (Seapa). Estão previstas 355 vagas, entre elas para médicos veterinários e zootecnistas. A seleção terá vagas para cargos de Fiscal Agropecuário e Técnico Superior Agropecuário.

Para o cargo de Fiscal Agro-

pecuário, estão previstas 277 va-gas divididas em 217 para médicos veterinários e 60 para engenhei-ros agrônomos. Já para o cargo de Técnico Superior Agropecuário, estão programadas 25 vagas para médicos veterinários, 26 para en-genheiros agrônomos, duas para engenheiros florestais e cinco para zootecnistas. O salário inicial é de R$ 3.035,00.

O edital para o concurso está em fase de conclusão e a aplica-ção das provas está agendada para a segunda quinzena de 2013. Na inscrição, o candidato irá informar a região na qual deseja concorrer, evitando, assim, transferências, ex-plica o médico veterinário e diretor do Departamento de Defesa Agro-pecuária (DDA) da Seapa, Eraldo Marques.

CRMV-RS prestigiou a posse da nova diretoria da entidade

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partir de agora, empresas do segmento farmacêuti-co já podem entrar com

pedido de registro para medica-mentos genéricos de uso veteriná-rio no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Entrou em vigor, no final de outu-bro, a lei 12.689, que estabelece as regras de registro e comercia-lização dos produtos. Além do registro das substâncias, o Mapa será responsável pelo acompanha-mento desde a fabricação até o emprego desses insumos.

Segundo o CRMV-RS, a lei

representa um avanço para a clas-se médico-veterinária e a socieda-de. Além disso, trará benefícios diretos aos consumidores na me-dida em que novos medicamentos forem introduzidos no mercado, com qualidade garantida e preços mais acessíveis. Entretanto, o si-milar ou genérico veterinário de-verá ter a bioequivalência compro-vada em relação ao medicamento de referência e atender aos requi-sitos de taxa de excreção, resíduos e período de carência se usado em animais de consumo. O Mapa será responsável por essa análise, me-diante coleta de amostras do pro-

duto na indústria e no comércio. Também caberá ao Mapa editar periodicamente a relação dos pro-dutos de uso veterinário no País, seguida dos nomes comerciais e dos respectivos fabricantes.

Produtores rurais e proprie-tários de animais de companhia serão beneficiados com a nova lei. Os criadores poderão inves-tir, cada vez mais, na sanidade do rebanho, com a diminuição dos custos com medicamentos. O pro-dutor poderá aumentar a margem de lucros e, em alguns casos, re-duzir o preço final dos alimentos de origem animal. Entretanto, o mais importante nesse processo é o aumento da qualidade dos pro-dutos que chegam à mesa de todos os brasileiros.

O CRMV-RS defende o uso de medicamentos genéricos, pois significa uma medida de avanço para todo o setor, assim como os genéricos humanos foram para a Medicina humana. A lei determi-na ainda a promoção de progra-mas de apoio ao desenvolvimento técnico-científico aplicado à me-lhoria da qualidade dos produtos de uso veterinário e de incentivo à cooperação técnica para aferição da qualidade e da eficácia de pro-dutos farmacêuticos de uso vete-rinário.

Medicamento similar ou genérico deverá ter bioequivalência comprovada

NOTÍCIASNOTÍCIAS

Indústria já pode solicitar pedido de registro para medicamentos no Mapa

Entra em vigor lei dos medicamentos genéricos veterinários

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Programações técnicas elevaram o número de visitantes durante Expointer

EXPOINTER 2012

Público qualificado frequentou a Casa do VeterinárioEXPOINTER 2012

ma programação qualifi-cada e de temas técnicos reuniu médicos veteriná-

rios, zootecnistas e visitantes na Casa do Veterinário, localizada no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, durante a 35ª Expointer. Mais de 700 visitantes de diversas regiões do Brasil e de países do Mercosul estiveram na Casa do Ve-terinário.

O destaque da programação do Conselho ficou por conta da reali-zação do Fórum Internacional: Res-

ponsabilidade Técnica e Sanitária na Produção Animal, que contribuiu para o grande número de visitas à Casa. Nessa edição da feira, o pre-sidente do Conselho Federal de Me-dicina Veterinária (CFMV), Bene-dito Fortes de Arruda, prestigiou os eventos realizados pelo CRMV-RS. Representantes do poder legislati-vo, os deputados federais Ronaldo Caiado, Onyx Lorenzoni e Jeroni-mo Goergen, o deputado estadual Ernani Polo, assim como a primei-ra-dama da Capital e voluntária da

Secretaria Especial dos Direitos Animais (Seda), Regina Be-

cker, também marcaram presença na Casa do Veterinário.

Os Conselhos Regionais de Medicina Veterinária de Minas Ge-rais, Mato Grosso, Alagoas, Rio Grande do Norte, Ceará, Rio de Janeiro, Paraná, Mato Grosso do Sul e Bahia estiveram no espaço do veterinário. A cada edição da Expointer, a autarquia realiza even-tos de assuntos diferenciados para proporcionar que profissionais e vi-sitantes conheçam e prestigiem as atividades na Casa do Veterinário. A Casa do Veterinário abre anual-mente durante a realização da Ex-pointer e Fenasul.

UPresidentes dos CRMVs estiveram no Fórum Internacional

Primeira dama da capital esteve na Casa do Veterinário

Parlamentares tambémestiveram no espaçodo veterinário

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Evento debateu a co-responsabilidade técnica de médicos veterinários na Argentina

EXPOINTER 2012

CRMV-RS e CFMV promoveram evento internacional EXPOINTER 2012

eunir os principais agen-tes da cadeia de bovino-cultura de corte do Rio

Grande do Sul e da Argentina. Esse foi um dos objetivos do CRMV-RS e do Conselho Fe-deral de Medicina Veterinária (CFMV) ao realizarem o Fórum In-ternacional sobre Responsabilida-de Técnica e Sanitária na Produção Animal, durante a 35ª Expointer. O evento ocorreu no dia 30 de agosto, no auditório da Casa do Veterinário, no Parque de Exposições Assis Bra-sil, em Esteio. O fórum contou com a participação do presidente do Conse-lho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), Benedito Fortes de Arruda.

Entre os palestrantes, estiveram presentes os membros do Colégio de Médicos Veterinários da Província de Santa Fé, na Argentina, Federico Ber-ger e Luiz Perez, que apresentaram o case “Co-responsáveis Sanitários e o Sistema Produtivo Integrado na Pro-víncia de Santa Fé, Argentina”. Os palestrantes argentinos demonstra-ram como é executado o trabalho do

co-responsável sanitário, que deve ser obrigatoriamente médico veterinário, e quais são as atribuições. O profis-sional trabalha diretamente na pro-priedade rural, atuando como agente responsável pela sanidade do reba-nho. Em Santa Fé, atualmente cerca de mil médicos veterinários atuam como co-responsáveis sanitários.

Para o médico veterinário Fe-derico Berger, a criação do cargo de co-responsável sanitário é importante para o desenvolvimento da categoria. “Institucionalmente vemos essa ativi-dade como oportunidades de fortale-cimento da nossa profissão”, afirma. Na visão do médico veterinário Luiz Perez, os co-responsáveis se dedicam ao tratamento de todas as enfermida-des e suas ações são fiscalizadas pelo Colégio de Veterinários. Em Santa Fé, quem contrata o co-responsável é

o produtor rural. “Quem paga o co-responsável e as vacinas é o produtor rural e somente o vete-rinário é quem faz as aplicações das doses, diferentemente do Brasil”, explica. O objetivo prin-cipal do co-responsável é alcan-çar uma matriz sanitária produ-tiva estável. O planejamento da saúde e produção animal, além do levantamento e identificação do rebanho e o bem-estar animal

também são algumas das funções do co-responsável.

O encontro também reuniu pa-lestras sobre a “Relevância Organi-zacional para a Competitividade da Carne Bovina Gaúcha”, com o mé-dico veterinário Júlio Barcellos, e “As Experiências das Relações entre Profissionais Médicos Veterinários do Serviço Oficial e da Iniciativa Privada”, ministrada pelo médico veterinário da Secretaria da Agricul-tura, Pecuária e Agronegócio (Seapa) André Ribeiro. A médica veterinária da Câmara Setorial da Carne da Se-apa, Anna Suñe, abordou os “Desa-fios para a Implantação do Sistema de Identificação do Rebanho Bovino no RS”. O evento teve o apoio do Núcleo de Estudos de Produção de Bovinos de Corte e Cadeia Produtiva (Nespro/UFRGS).

Presidente do CFMV (ao centro)prestigiou evento

Veterinários argentinos em palestra no fórum

Casa do Veterinário esteve lotada durante palestra

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Balanço Financeiro do CRMV-RSBALANÇOBALANÇO

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