Critérios para Elaboração de Estudos de Analise de Riscos
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CRITÉRIOS PARA REALIZAÇÃO DE ESTUDOS DE ANÁLISE DE RISCOS E VULNERABILIDADE
GUIA RESUMIDO
DR. GEORGES KASKANTZIS NETO
MAUI/DEQ/ST/UFPR/STUTTGAT/SENAI
PR0LEGOMENOS
Neste texto se encontram apresentados os critérios definidos pelas autoridades da área de geren-
cia, controle e fiscalização e autorização de atividades que, supostamente podem provocar alte-
rações e danos aos constituintes dos ecossistemas. O conteúdo a ser descrito, a seguir, na sua
grande maioria foi extraído da norma N-P26 elaborada pela CETESB, SP, e do manual de orientação
de estudo de análise de riscos desenvolvido pela FEPAM – RS.
Metodologia adotada para elaboração do critério
O risco que uma instalação industrial apresenta para a população residente perto do em-
preendimento está diretamente relacionado às características a as quantidades das subs-
tâncias manipuladas no empreendimento. Quanto maior for à quantidade de produto pe-
rigoso em determinado cenário maior será o risco envolvido. Além da massa e das carac-
terísticas físico-químicas do produto perigoso presente no ambiente a distância da fonte
de perigo em relação ao receptor também deve ser considerada.
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Classificação das substâncias quanto à periculosidade
As substâncias foram classificadas em duas categorias, considerando estado físico, toxicidade e
inflamabilidade.
Gases e líquidos tóxicos:
Definiram-se quatro níveis de toxicidade com base no valor do CL50 (concentração letal
para 50% da população exposta, expressa em ppmv) via respiratória para rato ou camun-
dongo, para compostos que apresentem o valor da pressão e vapor igual ou superior a
10 mmHg, a 25°C e 1atm, conforme indica a Tabela 1, p 10, Norma P4-261 CETESB.
Para as substâncias cujos valores CL50 não são disponíveis, utilizam-se os valores de
DL50 via oral para rato ou camundongo, considerando os mesmos valores da pressão de
vapor, conforme indica a Tabela 2, p 10, da norma supracitada. Nessas tabelas, as subs-
tâncias classificadas nos níveis de toxicidade 03 e 04 são consideradas tóxicas perigosas.
Gases e líquidos inflamáveis:
Para classificar as substâncias inflamáveis foram considerados os níveis de periculosidade indica-
dos na Tabela 3, p 11, da Norma P4-261. Assim, todas as substâncias líquidas ou gasosas do nível
4 e líquidas do nível 3 foram consideradas inflamáveis. No anexo B da norma encontra-se a lista-
gem das principais substâncias dessa c
Determinações das quantidades e distâncias seguras
Para todas as substâncias inflamáveis dos níveis 4, líquidas ou gasosas, e líquidas do
nível 3, com pressão de vapor superior a 120 mmHg a 25° C, determinaram-se as distân-
cias máximas alcançadas pela onda de sobrepressão decorrentes da explosão de nuvens
de vapor.
Para substâncias inflamáveis cujos valores de pressão de vapor são menores que 120 mmHg a 25°
C, foram determinadas as distâncias máximas atingidas pela nuvem na concentração igual à me-
tade do valor do limite de inflamabilidade inferior da substância.
Para as substâncias tóxicas foi considerada a distância máxima alcançada pela nuvem tóxica com
concentração correspondente ao valor de probabilidade de morte de até 1%. Assim, foi possível
relacionar a quantidade da substância presente com a máxima distância, para a não ocorrência de
danos indesejados, definida como distância segura.
Hipóteses acidentais
Gases tóxicos e inflamáveis:
A hipótese acidental adotada para gases tóxicos e inflamáveis foi à ocorrência de vazamento ins-
tantâneo de 20% da massa existente no recipiente, considerando o histórico de acidentes dessa
natureza atendidos pela CETESB nos últimos anos.
Líquidos tóxicos ou inflamáveis:
Nesse caso, adotou-se a hipótese acidental de ocorrência de um vazamento instantâneo de todo
o inventário existente no recipiente, de modo que toda a área da bacia de contenção do tanque
fosse ocupada pela substancia derramada. O volume da bacia foi estimado de acordo com os cri-
térios indicados na Tabela 4, p12, Norma P - 4.261 da CETESB. Dessa forma, foi possível obter o
valor da área da poça formada pela substância lançada no interior da bacia, bem como, a altura
do dique de contenção.
Modelos de cálculo
Para avaliar as consequências das hipóteses acidentais citadas foram realizadas simulações por
computador, visando avaliação do comportamento de compostos tóxicos ou inflamáveis, a partir
de uma liberação. Inicialmente, a hipótese acidental foi caracterizada considerando:
− Tipo e quantidade de substância;
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− Características do cenário: pressão, temperatura, diâmetro do furo, etc.;
− Características do vazamento: área do furo, tipo de liberação, contínua instantânea;
− Condições meteorológicas: velocidade e direção do vento, temperatura e umidade;
− Concentração de referência.
A partir desses dados, realizou-se a estimativa das consequências para todos os eventos que po-
dem ocorrer na hipótese em estudo, selecionando os modelos de cálculo mais adequados. Nos
principais modelos utilizados foram considerados os seguintes cálculos:
− Taxa de vazamento do composto gasoso, líquido ou bifásico;
− Formação e evaporação de poça;
− Formação e dispersão de jatos;
− Dispersão de gases na atmosfera;
− Radiação térmica decorrente de incêndios de poças, jatos,” flash ires” e Bleve
Características meteorológicas
Para estudar o comportamento de uma nuvem de vapor, deve-se considerar a estabili-
dade atmosférica. Nesse caso, adotou-se a categoria D de Pasquill, que representa con-
dição neutra de estabilidade. Em relação à velocidade do vento, temperatura ambiente e
umidade relativa, adotaram-se, respectivamente, os valores de 2,0 m/s e 80%, a 25° C.
Valores de referência
Para substâncias inflamáveis dos níveis 4, gases e líquidos e, líquidos no nível 3 com
pressão de vapor superior a 120 mmHg a 25° C, a distância foi à relativa ao nível de
sobrepressão de 0,1 bar, decorrente da explosão de uma nuvem inflamável, cuja disper-
são ocorreu até atingir a concentração correspondente ao Limite Inferior de Inflamabili-
dade (LII) da substância.
Para as substâncias inflamáveis do nível 3 com pressão de vapor menor que 120 mmHg a 25°C
adota-se a distância ao flashfire cuja dispersão ocorre até atingir a concentração correspondente
a metade do valor do Limite Inferior de Inflamabilidade.
No caso das substâncias tóxicas liquidas e gasosas, a distância adotada foi à correspondente ao
valor de 1% de probabilidade de morte da população exposta, considerando praticamente nula,
sendo que esse valor foi obtido a partir da aplicação da equação Probit, utilizando-se um tempo
de exposição de 10 minutos. Nos anexos C e D, encontram-se os valores das distâncias seguras
para algumas substâncias, determinados com esse critério.
Etapas dos Estudos de Análise de Riscos (EAR)
O estudo de análise de risco considera seis etapas principais. As etapas são:
− Caracterização do empreendimento;
− Identificação de perigos e consolidação de hipóteses acidentais;
− Estimativa dos efeitos físicos e análise de vulnerabilidade;
− Estimativa de frequências;
− Estimativa e avaliação de riscos;
− Gerenciamento de riscos.
Caracterização do empreendimento e região
Na caracterização do empreendimento devem ser considerados:
− Localização e fisiografia da região;
− Distribuição populacional;
− Layout descritivo das instalações;
− Carta planioaltimétrica e fotos aéreas indicando a circunvizinhança ao redor;
− Características do clima e meteorologia da região;
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− Substâncias químicas identificadas através da nomenclatura oficial e número CAS, inclu-
indo quantidades, formas de movimentação, de armazenamento e manipulação, caracte-
rísticas termodinâmicas e toxicológicas;
− Descrição do processo e rotinas operacionais;
− Fluxogramas de processos e instrumentação, plantas baixas, tanques e tubulações;
− Sistemas de proteção e segurança.
Identificação de perigos
Na segunda etapa, faz-se uma identificação de perigos das instalações através das técnicas usual-
mente empregadas nos trabalhos dessa natureza, como exemplo:
− Análise Preliminar de Perigos (APP);
− Análise de Perigos e Operabilidade (HAZOP);
− Análise de Modos de Falhas e Efeitos (AMFE);
− Listas de Verificação, etc.,
Estimativa dos efeitos e análise de vulnerabilidade
A estimativa de efeitos físicos de cenários acidentais investigados deve ser realizada a partir de
resultados de Árvores de Eventos, visando à definição das diversas tipologias acidentais que even-
tualmente podem ocorrer. Todos os dados utilizados e resultados do trabalho devem ser apresen-
tados, incluindo as memórias de cálculo e listagem de computador.
Condições atmosféricas
Os dados meteorológicos utilizados devem ser da região do empreendimento, quando esses da-
dos estiverem disponíveis, devendo-se considerar no mínimo três anos dos parâmetros:
− Temperatura média e umidade relativa do ar, nos períodos diurno e noturno;
− Velocidade do vento média para o período diurno e noturno, altura da medida;
− Categoria de estabilidade compatível com a velocidade do vento, nos períodos;
− Direção dos ventos, adotando no mínimo oito direções e respectivas probabilidades de
ocorrência, indicando o sentido do vento na forma N S 15% (DE PARA);
− Temperatura do solo deverá ser considerada como sendo 5° C acima do ambiente.
Caso as informações meteorológicas reais não existam, devem-se adotar os valores para:
Período diurno:
• Temperatura ambiente: 25°C;
• Velocidade do vento: 3,0 m/s;
• Classe de estabilidade atmosférica: C;
• Umidade relativa do ar: 80%;
• Direção do vento: 12,5% (distribuição uniforme em oito direções).
Período noturno:
• Temperatura ambiente: 20°C;
• Velocidade do vento: 2,0 m/s;
• Classe de estabilidade atmosférica: E;
• Umidade relativa do ar: 80%;
• Direção do vento: 12,5% (distribuição uniforme em oito direções).
• Categorias de estabilidade atmosférica: Tabela 11, p 24, Norma P4. 261 CETESB.
Topografia
Considerar o parâmetro denominado rugosidade da superfície do solo, incluindo o efeito da pre-
sença de obstáculos, como encontrados nas áreas urbanas, rurais e industriais. Os valores usual-
mente empregados para as diferentes superfícies são:
− Superfícies marítimas: 0,06;
− Área plana com poucas árvores: 0,07;
− Área rural aberta: 0,09;
− Área pouco ocupada: 0,11;
− Área de floresta ou industrial: 0,17;
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− Área urbana: 0,33.
Parâmetros dos modelos
− Tempo de vazamento: 10 minutos;
− Área da poça: com a presença de bacia adotar a área delimitada pelo dique, sem a pre-
sença da bacia adotar a espessura para a lâmina do líquido de 3 cm;
− Massa de vapor para explosão confinada: 50% do volume útil do recipiente;
− Rendimento da explosão: no mínimo 10%, quando a massa considerada no cálculo da ex-
plosão for aquela do limite de inflamabilidade. Para as substâncias altamente reativas,
deve-se utilizar um rendimento de no mínimo 20%.
Valores de referência dos modelos
Substâncias inflamáveis:
− Dispersão: concentração do Limite Inferior de Inflamabilidade (LII);
− Flashfire: considerar que na área ocupada pela nuvem de vapor, delimitada pelo LII, o
nível de radiação térmica corresponde ao valor de probabilidade de 100% de fatalidade;
− Incêndios: jato, poça e firewall, considerar os níveis de radiação de 12,5 kW/m2 e
37,5 kW/m2, que representam, respectivamente, a probabilidade de 1 e 50% de
fatalidade para população, considerando tempos de exposição de 30 e 20s;
− Sobrepressão: CVE, UVCE, BLEVE, adotar os valores 0,1 e 0,3 bar, onde o primeiro valor
corresponde à ocorrência de danos reparáveis às estruturas, paredes, portas e telhados,
logo, perigo à vida, implicando na probabilidade de 1% de fatalidade das pessoas expos-
tas. O maior valor de sobrepressão provoca danos graves às estruturas, prédios, perigo à
vida, correspondendo à probabilidade de 50% de fatalidade da população exposta.
Substâncias tóxicas:
Para as substâncias tóxicas com valores da função Probit conhecidos, devem-se
adotar valores de concentração correspondentes às probabilidades de 1 e 50% de
fatalidade, e tempo de exposição de no mínimo 10 minutos, para liberações do
tipo contínuas. Para liberações instantâneas, caso esse tempo seja inferior a 10´,
o valor da concentração deverá ser calculado mantendo-se os valores de 1,0 e
50% para a probabilidade, para o tempo de passagem (“viagem”) da nuvem tóxica.
Distâncias de referência
Nos cenários acidentais investigados devem-se considerar as distâncias sempre a partir
do ponto ou fonte de ocorrência do evento. Para cenários de incêndios, as distâncias de
interesse correspondem aos níveis de radiação térmica de 12,5 e 37,5 kW/m2.
Para flashfire, a distância de interesse será aquela atingida pela nuvem de concentração
referente ao LII. Observa-se que a área de interesse desse caso é aquela determinada
pelo contorno da nuvem tóxica nessa concentração.
Para eventos de explosão não confinada (UVCE), a distância a ser considerada para os
níveis 0,1 e 0,3bar de sobrepressão deverá ser aquela fornecida pelo modelo de cálculo
da explosão utilizado, acrescida da distância equivalente ao ponto médio da nuvem.
Para a explosão confinada (CVE), a distância a ser considerada para os citados níveis
de sobrepressão, deverá ser aquela fornecida pelo modelo de cálculo de explosão utili-
zado, medida a partir do centro do recipiente em questão. Quando forem utilizados os
modelos multi-energia, o ponto da explosão deverá ser o centro geométrico da área par-
cialmente confinada.
Para os cenários de dispersão de nuvens tóxicas na atmosfera, a distância apresentada
deverá ser aquela correspondente à concentração utilizada como referência, conforme o
indicado no item 6.7.2, p26, Norma P4. 261 da CETESB.
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Estimativa de frequências
Nas instalações em que os efeitos físicos ultrapassam a fronteira da empresa, podendo afetar as
pessoas, os riscos do empreendimento deverão ser calculados, estimando-se as frequências de
ocorrências dos eventos acidentais considerados no estudo. Dependendo da complexidade das
instalações pode haver a necessidade de realizar-se a Análise por Árvore de Falhas (AAF), visando
à estimativa das frequências.
Estimativa e avaliação de riscos
De acordo com a norma da CETESB, os riscos de um determinado empreendimento a serem ana-
lisados devem contemplar a estimativa das possíveis vítimas fatais, bem como, os danos à saúde
da população no entorno da empresa.
Considerando que o risco está diretamente associado às frequências dos eventos acidentais e res-
pectivas consequências, pode-se estimar o seu valor utilizando os resultados quantitativos obtidos
nas etapas anteriores, visando à determinação dos valores do risco social e individual do empre-
endimento.
Risco Social
O risco social refere-se ao risco para um determinado número ou agrupamento de pessoas expos-
tas aos danos decorrentes de um ou mais cenários acidentais. O risco social deverá ser apresen-
tado pela curva F-N, que relaciona a frequência acumulada final do evento com os respectivos
efeitos, expressos em termos do número de vítimas fatais. A estimativa do risco social requer o
conhecimento de diversas informações:
− Tipo de população (residências, comércio, industriais, áreas rurais, escolas, etc.);
− Efeitos no período diurno e noturno, considerando as condições meteorológicas;
− Características das edificações e de outros locais de encontro dos indivíduos.
.
O número das vítimas fatais será estimado considerando as probabilidades médias de morte, con-
forme os critérios:
− Aplicar probabilidade de 75% para as pessoas expostas entre a fonte do vazamento e a
curva de probabilidade de fatalidade de 50%;
− Aplicar a probabilidade igual a 25% para as pessoas expostas entre as c uvas de
probabilidade de fatalidade de 50 e 1%.
O número de vítimas fatais para cada um dos eventos finais analisados poderá ser estimado com
a relação:
25,075,0 21, ×+×= EKEKKI NNN
Onde
KIN , = número de fatalidades resultante do evento I;
1EKN = número de pessoas presentes e expostas no quadrante k até a distância
delimitada pela curva correspondente a probabilidade de fatalidade de 50%;
KIN , = número de pessoas presentes e expostas no quadrante k até a distância
delimitada pela curva correspondente ao Limite Inferior de Inflamabilidade (LII)
Para o flashfire, o número de pessoas expostas corresponde a 100% do número de pessoas pre-
sentes na área da nuvem, até o limite da curva correspondente a LII. Assim, tem-se:
KIN , = KEN ,
Para cada um dos eventos considerados, deve ser estimada a frequência final de ocorrência, utili-
zando as probabilidades correspondentes para cada caso, como exemplo, a incidência do vento
no quadrante e a probabilidade de ignição da nuvem. Ilustrando como exemplo, o caso da libera-
ção de substância inflamável, a frequência de ocorrência do evento final i poderá ser calculada
pela relação:
ikii ppfF ××=
Onde,
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iF = frequência de ocorrência do evento final i;
if = frequência de ocorrência do evento i;
kp = probabilidade de o vento soprar no quadrante k;
ip = probabilidade de ignição.
O número de pessoas afetadas por todos os eventos finais deve ser determinado, visando à ob-
tenção do número de fatalidades associado com as respectivas frequências de ocorrência. Esses
dados são adequados para calcular a frequência acumulada, que será associada ao número de
fatalidades do evento, para obter-se um ponto da curva F-N. Assim, tem-se:
∑= iN FF (Para todos os efeitos decorrentes do evento final i para os quais Ni ≥N
Onde,
F N = frequência de ocorrência do somatório dos eventos finais que afetam N ou mais pessoas; F i = frequência de ocorrência do evento i;
N i = número de pessoas afetadas pelos efeitos decorrentes do evento i.
Risco Individual
O risco individual pode ser definido com o risco para uma pessoa presente na vizinhança
de um perigo, considerando a natureza do dano que pode ocorrer e o período de tempo
em que esse dano pode acontecer. A apresentação do risco individual deverá ser reali-
zada através de curvas de iso-risco, para facilitar a visualização da distribuição espacial
do risco em diferentes regiões de interesse do estudo. Para o cálculo do risco individual para um determinado local da vizinhança, pode-se assumir que
as contribuições de todos os eventos possíveis são aditivas (podem ser somadas). Assim, o risco
individual total em um ponto de interesse pode ser calculado pelo somatório de todos os riscos
individuais nesse ponto, com a relação:
∑=
=n
iiyxyx RIRI
1,,,
Onde,
yxRI , = risco individual total de fatalidade no ponto (x, y,) (mortes por ano);
iyxRI ,, = risco de fatalidade no ponto (x, y) devido ao evento i;
N = número total de eventos considerados na análise
Os dados de entrada na relação anterior são calculados com a equação:
fiiiyx pFRI ×=,,
Onde,
iyxRI ,, = risco de fatalidade no ponto (x, y) devido ao evento i;
iF = frequência de ocorrência do evento final i;
fip = probabilidade do evento i provocar fatalidades no ponto (x, y), de acordo
Com os efeitos resultantes das consequências esperadas.
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