Critérios Nacionais de Infecção...
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Vigilância Epidemiológicadas Infecções em Neonatologia
Critérios Nacionais de Infecção Neonatal
Profª Drª Roseli CalilCAISM/UNICAMP
CAUSAS DE MORTE EM MENORES DE 1 ANO NOS PAÍSES LATINOAMERICANOS, OPS 2003
CAUSAS DE MORTALIDADE NEONATAL NOS PAÍSES LATINOAMERICANOS, OPS 2003
INFECÇÕES
ASFIXIA
BPN E PMT
ANOMALIAS CONGENITAS
OUTRAS
10%10% 5%5%
32 %32 %24%24%
29 %29 %
InfecInfecçção Hospitalar em ão Hospitalar em NeonatologiaNeonatologia
O QUE O QUE ÉÉ ??????
•• CDCCDC•• MinistMinistéério da Sario da Saúúdede•• ANVISAANVISA
Infecção Hospitalar em NeonatologiaDefinição
InfecInfecççãoão HospitalarHospitalar emem NeonatologiaNeonatologiaDefiniDefiniççãoão
CDC: 1988
• Todas as infecções no período neonatal são consideradas hospitalares, excetoas adquiridas por via transplacentária
Am J Infect Control 1988; 16:128-140
CDC: 1988 CDC: 1988
•• TodasTodas as as infecinfecççõesões no no perperííodoodo neonatal neonatal sãosão consideradasconsideradas hospitalareshospitalares, , excetoexcetoas as adquiridasadquiridas porpor via via transplacenttransplacentááriaria
Am J Infect Control 1988;Am J Infect Control 1988; 16:12816:128--140140
Infecção Hospitalar em NeonatologiaInfecInfecççãoão HospitalarHospitalar emem NeonatologiaNeonatologia
• Até 48 horas - Infecção de origem materna
• > 48 horas - Infecção de origem ambiental
Am J Infect Control 1988; 16:128-140
•• AtAtéé 48 48 horashoras -- InfecInfecççãoão de de origemorigem maternamaterna
•• > 48 > 48 horashoras -- InfecInfecççãoão de de origemorigem ambientalambiental
Am Am J Infect Control 1988; 16:128J Infect Control 1988; 16:128--140140
Infecção Hospitalar em Neonatologia - DefiniçãoInfecInfecççãoão HospitalarHospitalar emem NeonatologiaNeonatologia -- DefiniDefiniççãoão
Portaria 2616 do Ministério da Saúde (maio de 1998)
INFECÇÕES COMUNITÁRIAS
• Infecções por aquisição transplacentária
• Infecções de recém-nascidos associadas com bolsarota superior a 24 horas
PortariaPortaria 2616 do 2616 do MinistMinistéériorio dada SaSaúúdede ((maiomaio de 1998)de 1998)
INFECINFECÇÇÕES COMUNITÕES COMUNITÁÁRIAS RIAS
•• InfecInfecççõesões porpor aquisiaquisiççãoão transplacenttransplacentááriaria
•• InfecInfecççõesões de de recrecéémm--nascidosnascidos associadasassociadas com com bolsabolsarotarota superior a 24 superior a 24 horashoras
Infecção Hospitalar em Neonatologia - DefiniçãoInfecInfecççãoão HospitalarHospitalar emem NeonatologiaNeonatologia -- DefiniDefiniççãoão
Portaria 2616 do Ministério da Saúde (maio de 1998)
INFECÇÕES HOSPITALARES
• Infecções adquiridas após admissão e que se manifeste
durante a internação (a partir de 72 horas)
• Após alta quando relacionada com a internação
PortariaPortaria 2616 do 2616 do MinistMinistéériorio dada SaSaúúdede ((maiomaio de 1998)de 1998)
INFECINFECÇÇÕES HOSPITALARES ÕES HOSPITALARES
•• InfecInfecççõesões adquiridasadquiridas apapóóss admissãoadmissão e e queque se se manifestemanifeste
durantedurante a a internainternaççãoão (a (a partirpartir de 72 de 72 horashoras) )
•• ApApóóss altaalta quandoquando relacionadarelacionada com a com a internainternaççãoão
Diferentes definições de infecção
Diferentes registros de dados
Sem possibilidade de avaliação
Difícil comparação com realidades semelhantes
Ausência de dados nacionais
DificuldadesDificuldades
PROFISSIONAL ISOLADO
DEFINIÇÃO DOS CRITÉRIOS NACIONAIS DE INFECÇÕES RELACIONADAS A SAÚDE EM
NEONATOLOGIA
COMITÊ ASSESOR DE INFECÇÕES NOSOCOMIAIS NEONATAIS CAINN
ANVISA – GGTES- GIPEA
IRAS EM NEONATOLOGIACAINN - Colaboradores
• ROSANA RICHTMANN – Instituto de Infecto Emilio Ribas, Maternidade Santa Joana – SP
• MAGDA MACHADO DE MIRANDA – ANVISA
• FERNANDO CASSEB FLOSI – ANVISA
• ANA PAULA ALCÂNTARA– HOSPITAL SANTO AMARO- SALVADOR - BAHIA
• GUILHERME AUGUSTO ARMOND: HC-UFMG, HOSP. SOFIA FELDMAN – MINAS GERAIS
• IRNA CARLA DO ROSARIO SOUZA CARNEIRO – UFPA – UEPA - SANTA CASA – PARÁ
• REJANE SILVA CAVALCANTE – UEPA – PARÁ
• JUCILLE MENESES – IMIP – PERNAMBUCO, DEPARTAMENTO NEO SBP
• SUZANA VIEIRA DA CUNHA FERRAZ – IMIP - PERNAMBUCO
• RAQUEL BAUER CECHINEL – Santa Casa de Porto Alegre – RIO GRANDE do SUL
• ROSELI CALIL – CAISM/UNICAMP – SÃO PAULO
Revendo conceitos…Revendo conceitos…
Oportunidade de discussão do tema entre profissionais com diferentes realidades
Revisão da literatura
Padronização de critérios para comparação entre instituições
Ferramenta para elaborar adequadamente estratégias de prevenção e controle das infecções em recém-nascidos
OBJETIVO DO DOCUMENTOSistematizar a vigilância das infecções relacionadas à assistência à saúde em
neonatologia com finalidade de prevenir os agravos à saúde neonatal.
ANVISA – 2007/2008Revendo conceitos
ANVISA ANVISA –– 2007/20082007/2008RevendoRevendo conceitosconceitos
Infecção Relacionada a Assistência a Saúde
IRAS EM NEONATOLOGIA
Infecções Congênitas
Infecções Precoces ≤ 48 horas
Infecções Tardias > 48 horaswww.anvisa.gov.br/divulga/consulta/index.htm
InfecInfecççãoão RelacionadaRelacionada a a AssistênciaAssistência a a SaSaúúdede
IRAS EM NEONATOLOGIAIRAS EM NEONATOLOGIA
InfecInfecççõesões CongênitasCongênitas
InfecInfecççõesões PrecocesPrecoces ≤≤ 48 48 horashoras
InfecInfecççõesões TardiasTardias > 48 > 48 horashoraswww.anvisa.gov.br/divulga/consulta/index.htmwww.anvisa.gov.br/divulga/consulta/index.htm
Vigilância epidemiolVigilância epidemiolóógica das gica das InfecInfecçções em ões em NeonatologiaNeonatologia
IRAS por quê?
Fazer por quê?
IRAS EM NEONATOLOGIA
Infecções são decorrentes...Falha na assistência:• Prevenção • Diagnóstico• Tratamento
Quando?• Pré-natal,• Perinatal• Neonatal.
Onde é possível começar?
PRÉ-NATAL
São infecções adquiridas pela passagem transplacentáriaSão infecções adquiridas pela passagem transplacentária
Herpes simplesToxoplasmoseRubéolaCitomegalovÍrusSífilisHepatite BHIV
Herpes simplesToxoplasmoseRubéolaCitomegalovÍrusSífilisHepatite BHIV
IRAS Transplacentária
IRAS Transplacentária
Triagem para Estreptococo do Grupo B
• 35 – 37 semanas• Bolsa Rota prematura
• Trabalho de Parto Prematuro
Cobrar resultado do exameAvaliar necessidade de Quimioprofilaxia
Prevenção das Infecções Associadas ao Acesso Venoso
É possível?O que fazer?
CCIH /CAISM-UNICAMP
IRAS EM NEONATOLOGIA
• Sistematizar a vigilância das IRAS em Neonato.
• Estratégias de prevenção e controle das infecções neonatais
InfecInfecçção Hospitalar em ão Hospitalar em NeonatologiaNeonatologia
•• Como notificar ? Como notificar ? •• Busca Ativa Busca Ativa -- CCIHCCIH
•• Achados clAchados clíínicos e nicos e laboratoriaislaboratoriais
•• Qual Qual éé o sitio???o sitio???
Infecção Neonatologia - Quadro ClínicoInfecção Neonatologia - Quadro Clínico
• Queda do estado geral
• Distermias (hipotermia ou hipertermia)
• Hiperglicemia
• Crises de Apnéia
• Desconforto respiratório
• Resíduo alimentar
• Choque
• Síndrome hemorrágica
• Queda do estado geral
• Distermias (hipotermia ou hipertermia)
• Hiperglicemia
• Crises de Apnéia
• Desconforto respiratório
• Resíduo alimentar
• Choque
• Síndrome hemorrágica
Infecção em NeonatologiaDIAGNÓSTICO LABORATORIAL
Infecção em NeonatologiaDIAGNÓSTICO LABORATORIAL
• Hemograma completo VHS• PCR• Gasometria• Coagulograma• Culturas: hemoculturas, LCR, urocultura• Exame radiológico
• Hemograma completo VHS• PCR• Gasometria• Coagulograma• Culturas: hemoculturas, LCR, urocultura• Exame radiológico
Desenvolvimento da Vigilância Critério de Inclusão: RN Alto Risco
Desenvolvimento da Vigilância Critério de Inclusão: RN Alto Risco
No mínimo 1 critério presente• Peso de nascimento <1500g• Presença de cateter central ou umbilical• Presença de assistência ventilatória (tubo
traqueal ou traqueostomia)• Tratamento de infecção grave• Pós-operatório
No mínimo 1 critério presente• Peso de nascimento <1500g• Presença de cateter central ou umbilical• Presença de assistência ventilatória (tubo
traqueal ou traqueostomia)• Tratamento de infecção grave• Pós-operatório
IRAS - Até quando manter a vigilância?
Serão monitorados e computados no denominador1.Crianças <1500g enquanto permanecer na Unidade
Neonatal, até deixar de apresentar TODOS os critérios abaixo:ter mais que 30 dias de vida e atingir o peso mínimo de 1500g enão estar sob assistência ventilatória (ventilação mecânica sob entubação ou traqueostomia);e ausência de cateter vascular central e ausência de infecção com manifestação sistêmica eter pelo menos 30 dias de pós-operatório
IRAS em NEO: até quando manter a vigilância?
2. RN >1500g de peso de nascimento que atingiram 30 dias de vida (por ex.: asfixiados graves, malformados, etc.) e que permaneçam com algum dos critérios de inclusão, deverão ser acompanhados através da vigilância epidemiológica até 90 dias de vida.
Observação: Todos os RN que saírem da vigilância epidemiológica pelos critérios descritos, poderão continuar sob vigilância em relação a IRAS, conforme determinação da CCIH da instituição
Vigilância Epidemiológica das InfecçõesVigilância Epidemiológica das Infecções
Vigilância por componentes
Fatores de risco categorizadas por peso
medidas de prevenção e controle
Vigilância por componentes
Fatores de risco categorizadas por peso
medidas de prevenção e controle
Desenvolvimento da VigilânciaDesenvolvimento da Vigilância
Busca ativa diária com o registro das seguintes informações por categoria de peso:
• Nº de pacientes admitidos • Nº total de pacientes• Nº de pacientes em ventilação mecânica • Nº de pacientes com cateter vascular central• Novas infecções com o respectivo sítio e agente
Busca ativa diária com o registro das seguintes informações por categoria de peso:
• Nº de pacientes admitidos • Nº total de pacientes• Nº de pacientes em ventilação mecânica • Nº de pacientes com cateter vascular central• Novas infecções com o respectivo sítio e agente
Distribuição por Categorias de PesoDistribuição por Categorias de Peso
A _ ≤ 750g
B _ 751g-1000g
C _ 1001 - 1500g
D _ 1501 - 2500g
E _ > 2500 gNational Healthcare Safety Network, 2007
A _ ≤ 750g
B _ 751g-1000g
C _ 1001 - 1500g
D _ 1501 - 2500g
E _ > 2500 gNational Healthcare Safety Network, 2007
Infecção em NeonatologiaNotificação pela CCIH
InfecInfecççãoão emem NeonatologiaNeonatologiaNotificaNotificaççãoão pelapela CCIHCCIH
RN GIG, filho de mãe diabética evoluiu com
hipoglicemia precoce. Necessitou cateterização de veia
umbilical no primeiro dia de vida.
Com 4 dias de vida iniciou quadro de queda do estado
geral, apnéia, má perfusão periférica e hipertermia.
RN GIG, RN GIG, filhofilho de de mãemãe diabdiabééticatica evoluiuevoluiu com com
hipoglicemiahipoglicemia precoceprecoce. . NecessitouNecessitou cateterizacateterizaççãoão de de veiaveia
umbilical no umbilical no primeiroprimeiro diadia de de vidavida. .
Com 4 Com 4 diasdias de de vidavida iniciouiniciou quadroquadro de de quedaqueda do do estadoestado
geralgeral, , apnapnééiaia, , mmáá perfusãoperfusão perifperifééricarica e e hipertermiahipertermia..
Infecção em NeonatologiaNotificação pela CCIH
InfecInfecççãoão emem NeonatologiaNeonatologiaNotificaNotificaççãoão pelapela CCIHCCIH
Triagem infecciosa: • Hemograma com leucocitose, neutrofilia e relação I/T
elevada;
• PCR elevada
• RX de torax normal
• Líquor normal com cultura negativa
• Hemoculturas Staphylococcus epidermidis
• Cultura de ponta de cateter - Staphylococcus epidermidis
TriagemTriagem infecciosainfecciosa: : •• HemogramaHemograma com com leucocitoseleucocitose, , neutrofilianeutrofilia e e relarelaççãoão I/T I/T
elevadaelevada;;
•• PCR PCR elevadaelevada
•• RX de RX de toraxtorax normalnormal
•• LLííquorquor normal com normal com culturacultura negativanegativa
•• HemoculturasHemoculturas SStaphylococcus taphylococcus epidermidisepidermidis
•• CulturaCultura de de pontaponta de de catetercateter -- SStaphylococcus taphylococcus epidermidisepidermidis
Infecção em NeonatologiaNotificação pela CCIH
InfecInfecççãoão emem NeonatologiaNeonatologiaNotificaNotificaççãoão pelapela CCIHCCIH
INFECÇÃO PRIMÁRIA DA CORRENTE SANGÜINEA
Relacionada a cateter
Agente: Staphylococcus epidermidis
INFECINFECÇÇÃO PRIMÃO PRIMÁÁRIA DA CORRENTE RIA DA CORRENTE SANGSANGÜÜINEAINEA
RelacionadaRelacionada a a catetercateter
AgenteAgente: : Staphylococcus Staphylococcus epidermidisepidermidis
nn
IPCS ASSOCIADA A CVCIPCS ASSOCIADA A CVC
Cateter presente no momento do diagnóstico ou até 48 horas após
sua remoção
Cateter presente no momento do diagnóstico ou até 48 horas após
sua remoção
CDC-EUA NHSN
IPCS RELACIONADA A CVCIPCS RELACIONADA A CVC
HMC central e periférica com
mesmo microrganismo e crescimento da amostra central
mais rápido (>2hs)
HMC central e periférica com
mesmo microrganismo e crescimento da amostra central
mais rápido (>2hs)
Presença de IPCS e purulência no sítio de inserção
do CVC
Presença de IPCS e purulência no sítio de inserção
do CVC
Ponta do CVC com o mesmo
microganismo da periférica e
crescimento > 15 UFC/campo
Ponta do CVC com o mesmo
microganismo da periférica e
crescimento > 15 UFC/campo
Managment Guidlines for Catheter Infections-2001
Infecção em Neonatologia - Notificação pela CCIHInfecInfecççãoão emem NeonatologiaNeonatologia -- NotificaNotificaççãoão pelapela CCIHCCIH
RN prematuro, com peso de 1200g, nascido de parto cesárea por
descolamento prematuro de placenta, evoluiu com quadro de
Doença de Membrana Hialina, necessitando ventilação mecânica
e 2 doses de surfactante com melhora do quadro.
No 5º dia de vida, evoluiu com queda do estado geral , piora do
quadro respiratório com necessidade de parâmetros mais elevados
de ventilação mecânica e aumento da secreção traqueal que
tornou-se amarelada.
RN prematuro, com peso de 1200g, nascido de parto cesárea por
descolamento prematuro de placenta, evoluiu com quadro de
Doença de Membrana Hialina, necessitando ventilação mecânica
e 2 doses de surfactante com melhora do quadro.
No 5º dia de vida, evoluiu com queda do estado geral , piora do
quadro respiratório com necessidade de parâmetros mais elevados
de ventilação mecânica e aumento da secreção traqueal que
tornou-se amarelada.
Infecção em NeonatologiaNotificação pela CCIH
InfecInfecççãoão emem NeonatologiaNeonatologiaNotificaNotificaççãoão pelapela CCIHCCIH
Exame físico: estertores crepitantes e subcrepitantes
difusos. Colhido exames e iniciado Oxacilina e Amicacina
Exames complementares:• Hemograma: leucocitose, neutrofilia e desvio a esquerda
• RX de torax: compatível com broncopneumonia, com imagem mantida em exame subsequente em 48 horas
• Líquor: normal com cultura negativa
• Hemoculturas:Staphylococcus aureus sensível a Oxacilina
ExameExame ffíísicosico:: estertoresestertores crepitantescrepitantes e e subcrepitantessubcrepitantes
difusosdifusos. . ColhidoColhido examesexames e e iniciadoiniciado OxacilinaOxacilina e e AmicacinaAmicacina
ExamesExames complementarescomplementares::•• HemogramaHemograma: : leucocitoseleucocitose, , neutrofilianeutrofilia e e desviodesvio a a esquerdaesquerda
•• RX de RX de toraxtorax: : compatcompatíívelvel com com broncopneumoniabroncopneumonia, com , com imagemimagem mantidamantida emem exameexame subsequentesubsequente emem 48 48 horashoras
•• LLííquorquor: normal com : normal com culturacultura negativanegativa
•• Hemoculturas:Hemoculturas:StaphylococcusStaphylococcus aureusaureus senssensíívelvel a a OxacilinaOxacilina
Infecção em NeonatologiaNotificação pela CCIH
InfecInfecççãoão emem NeonatologiaNeonatologiaNotificaNotificaççãoão pelapela CCIHCCIH
PNEUMONIA
Associada a ventilação mecânica
Agente: Staphylococcus aureus
PNEUMONIA PNEUMONIA
AssociadaAssociada a a ventilaventilaççãoão mecânicamecânica
AgenteAgente: : Staphylococcus Staphylococcus aureusaureus
RN com doenças de base:SDREdema pulmonarDisplasia broncopulmonarAspiração de mecônio
Realizar 02 ou mais RX seriados com pelo menos 01 dos achados:
Infiltrado persistente, novo ou progressivoConsolidaçãoCavitaçãoPneumatocele
RN com doenças de base:SDREdema pulmonarDisplasia broncopulmonarAspiração de mecônio
Realizar 02 ou mais RX seriados com pelo menos 01 dos achados:
Infiltrado persistente, novo ou progressivoConsolidaçãoCavitaçãoPneumatocele
RN sem doença de base:Deverá ser realizado 01 ou mais Raio X seriado com pelo menos 01 dos achados:
Infiltrado persistente, novo ou progressivoConsolidaçãoCavitaçãoPneumatocele
RN sem doença de base:Deverá ser realizado 01 ou mais Raio X seriado com pelo menos 01 dos achados:
Infiltrado persistente, novo ou progressivoConsolidaçãoCavitaçãoPneumatocele
Pneumonia Pneumonia
RXRX
Aumento da necessidade de oxigênio e dos parâmetros ventilatórios+ 03 dos parâmetros abaixo:
• Instabilidade térmica sem outra causa conhecida• Leucopenia ou leucocitose com desvio a esquerda • Mudança do aspecto da secreção traqueal, aumento da secreção respiratória ou aumento da necessidade de aspiração e surgimento de secreção purulenta • Apnéia, taquipnéia, batimento de asas de nariz ou gemência• Sibilância, roncos• Tosse• Bradicardia ou taquicardia
Aumento da necessidade de oxigênio e dos parâmetros ventilatórios+ 03 dos parâmetros abaixo:
• Instabilidade térmica sem outra causa conhecida• Leucopenia ou leucocitose com desvio a esquerda • Mudança do aspecto da secreção traqueal, aumento da secreção respiratória ou aumento da necessidade de aspiração e surgimento de secreção purulenta • Apnéia, taquipnéia, batimento de asas de nariz ou gemência• Sibilância, roncos• Tosse• Bradicardia ou taquicardia
Infecção em NeonatologiaNotificação pela CCIH
InfecInfecççãoão emem NeonatologiaNeonatologiaNotificaNotificaççãoão pelapela CCIHCCIH
RN a termo nascido de parto vaginal, apgar 8 e 9
sendo encaminhado para o alojamento conjunto.
Com 12 horas de vida, evoluiu com quadro de
apatia, sucção débil, má perfusão periférica,
hipertermia e crises de apnéia.
RN a RN a termotermo nascidonascido de de partoparto vaginal, vaginal, apgarapgar 8 e 98 e 9
sendosendo encaminhadoencaminhado parapara o o alojamentoalojamento conjuntoconjunto..
Com 12 Com 12 horashoras de de vidavida, , evoluiuevoluiu com com quadroquadro dede
apatiaapatia, , sucsucççãoão ddéébilbil, , mmáá perfusãoperfusão perifperifééricarica,,
hipertermiahipertermia e crises de e crises de apnapnééiaia..
Infecção em NeonatologiaNotificação pela CCIH
InfecInfecççãoão emem NeonatologiaNeonatologiaNotificaNotificaççãoão pelapela CCIHCCIH
Hemograma: leucocitose, neutrofilia, relação
I/T elevada e plaquetopenia.
Líquor: celularidade elevada, proteína elevada e
glicose baixa
Hemoculturas: Streptococcus agalactiae
Líquor: cultura negativa
HemogramaHemograma: : leucocitoseleucocitose, , neutrofilianeutrofilia, , relarelaççãoão
I/T I/T elevadaelevada e e plaquetopeniaplaquetopenia..
LLííquorquor: : celularidadecelularidade elevadaelevada, , proteproteíínana elevadaelevada ee
glicoseglicose baixabaixa
HemoculturasHemoculturas: : Streptococcus Streptococcus agalactiaeagalactiae
LLííquorquor: : culturacultura negativanegativa
Infecção em NeonatologiaNotificação pela CCIH
InfecInfecççãoão emem NeonatologiaNeonatologiaNotificaNotificaççãoão pelapela CCIHCCIH
MENINGITE
Infecção Hospitalar origem materna
(IRAS PRECOCE – origem materna)
Agente: Streptococcus agalactiae
MENINGITEMENINGITE
InfecInfecççãoão HospitalarHospitalar origemorigem maternamaterna
(IRAS PRECOCE (IRAS PRECOCE –– origemorigem maternamaterna))
AgenteAgente: : Streptococcus Streptococcus agalactiaeagalactiae
INDICADORES DE RESULTADOIncidência acumulada (infecções precoces + tardias)
– Taxa de RN-AR com IRAS(%)
número total de RN-AR* com IRAS X 100 número de RN-AR**
– Taxa de IRAS no RN-AR (%)
número total de IRAS X 100número de RN-AR**
* RN-ARPN < 1500g;Uso de AV; Uso de CVC ;Pós-operatório;Infecção sistêmica
**N de RN-AR jápresentes na unidade no 1ºdia do mês + N Novas admissões durante o mês
INDICADORES DE RESULTADO
Distribuição do percentual de IRAS de acordo com oaparecimento da infecção PRECOCE ou TARDIA
– Taxa de IRAS precoce (%)
Número de IRAS ≤ 48h X100Número total de IRAS
– Taxa de IRAS tardia (%)Número de IRAS > 48h X100
Número total de IRAS
Densidade de incidência (DI)
DI de IRAS tardia (/1000 RN-AR-dia)
Número Total de IRAS Tardia em RN-AR x1000RN-AR-dia
Pode ser calculado o índice global (todos PN) e estratificado por PN
≤ 750g; 751g a 1000g; 1001g a 1500g; 1501g a 2500g; >2500g.
Caso o denominador for < 50 RN-dia, agrupar 3 meses
INDICADORES DE RESULTADO
RN-AR-diaSoma total dos RN-AR internados a cada dia, em um determinado período de tempo
DI de IRAS associada aos dispositivos invasivosDI das Infecções Primárias da Corrente Sanguínea associada a cateter ou DI IPCS por PN(/1000 cvc-d)
Número IPCS por PN X1000Número Total de CVC-dia
DI Pneumonia associada a VM (PAV) -/1000 VM-dia)Número PAV por PN X1000
Número Total de VM-dia
Caso o denominador for < 50 RN-dia, agrupar 3 meses
INDICADORES DE RESULTADO
CVC-diaSoma total dos dias de CVC utilizados pelos RN internados, em período de tempo
VM-dia•Soma total dos dias de VM utilizados pelos RN internados em período de tempo
Análise dos dadosAnálise dos dados
Taxa de utilização de dispositivos**CVC - cateter venoso central* VM - ventilação mecânica
Tx = Nº de dispositivo-dia (CVC ou VM)Nº de pacientes-dia
Taxa de utilização de dispositivos**CVC - cateter venoso central* VM - ventilação mecânica
Tx = Nº de dispositivo-dia (CVC ou VM)Nº de pacientes-dia
INDICADORES DE PROCESSO
Consumo de produtos para higiene das mãos por RN-dia:– Índice de consumo de sabão líquido (ml):
Consumo de SL (em ml) mensal na unidadeTotal de RN-dia no mês
– Índice de consumo de solução alcoólica(ml):Consumo de SALC (em ml) mensal na unidade
Total de RN-dia no mês
20ml/RN-dia.
INDICADORES DE PROCESSOConsumo de Clorexidina 2% p/ Higienização das Mãos
Unidade Neonatologia FSCMPa - 2007
0
10
20
30
40
50
60
70
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez JAN
IndiceConsumoClorexidina 2%
No
Paci
ente
s/di
a
45,38 ml/RN-DIA CCIH FSCMPa -2007
Indicador de Processo – Inserção de CVC
Acompanhamento de inserção de CVC• tipo de inserção de cateter (PICC, flebotomia,
cateter umbilical, etc)• uso de anti-sépticos (pele do recém-nascido)• anti-sepsia das mãos• uso de paramentação de barreira máxima, todos
de acordo com a recomendação da CCIH
VIGILÂNCIA DE PROCESSOSServiço de Controle de Infecção Hospitalar - UTI Neonatal
CHECK-LIST PARA INSERÇÃO DE CATETERES VENOSOS CENTRAIS (CVC)
1. Data da inserção: ____/____/____2. Local: ( ) sala 1 ( ) sala 2 ( ) sala 33. Procedimento: ( ) novo CVC ( ) troca por fio-guia4. Forma de acesso: ( ) punção ( ) dissecção (flebotomia)5. Sítio de inserção do CVC: ( ) jugular (D) (E) ( ) subclávia (D) (E) ( ) femoral (D) (E) ( ) outro: __________6. Tipo de cateter: ( ) mono-lúmen ( ) duplo-lúmen ( ) triplo-lúmen ( ) PICC ( ) umbilical
( ) Diálise -Shilley® ( ) outro: ______________________7. O procedimento é: ( ) eletivo ( ) emergência8. Cateter inserido por: ( ) cirurgião ( ) intensivista ( ) médico assistente ( ) residente
( ) enfermeiro ( ) outro: ________________9. Antes do procedimento, quem inseriu o cateter:Higienizou as mãos com clorexidina degermante? ( ) sim ( ) não ( ) não sabe10.O sítio de inserção foi preparado com clorexidina alcoólica? ( ) sim ( ) não ( ) não sabeCampos estéreis ampliados sobre o paciente? ( ) sim ( ) não ( ) não sabe11. Durante o procedimento, quem inseriu o cateter:12.Usou luvas estéreis ( ) sim ( ) não ( ) não sabe13.Usou avental estéril ( ) sim ( ) não ( ) não sabe14.Usou máscara cirúrgica ( ) sim ( ) não ( ) não sabe15.Usou Gorro/touca ( ) sim ( ) não ( ) não sabe16.Manteve um campo estéril ( ) sim ( ) não ( ) não sabe17. Duração do procedimento (contar a partir da paramentação completa):
início __________ término __________18. Após o procedimento:Foi utilizado curativo estéril sobre o sítio de inserção? ( ) sim ( ) não ( ) não sabePreenchido por: ____________________________
Indicador de Processo – Inserção de CVC
Acompanhamento de inserção de CVC
Frequência relativa (%) - tipo cateter inseridoTipo de cateter inserido X 100N total de cateteres inseridos na unidade
INDICADORES DE PROCESSOAcompanhamento da Inserção de CVC
Taxa de adesão às boas práticas de inserção do CVC• N Cateteres inseridos com boas práticas _X 100
N total de cateteres inseridos na unidade
Anti-sepsia das mãos+
Uso de anti-sépticos para pele do RN+
Paramentação de barreira máxima
INDICADOR DE ESTRUTURAProporção de recursos físicos, humanos e de equipamentos em relação ao número de pacientes e sua complexidade em umadeterminada unidade de assistência a saúde.
Relação de profissional de enfermagem/neonato• UTI: 1 técnico de enfermagem/1 a 2 RN e
1 enfermeiro a cada 5 RN• Cuidados intermediários:
1 técnico de enfermagem/4 RN 1 enfermeiro a cada 10 RN
INDICADOR DE ESTRUTURA
Relação esperada de técnico de enfermagem/RN:Ex.: Unidade com 20 leitos, sendo 10 destinados à UTI e
10 leitos a cuidados intermediários.Cálculo da relação mínima ideal para esta unidade:
5 técnicos de enfermagem para os 10 leitos da UTI +
3 técnicos de enfermagem para 10 leitos de cuidados intermediários
Relação mínima ideal para esta unidade 08 técnicos de enfermagem = 0,4
20 leitos
INDICADOR DE ESTRUTURA
• Cálculo da relação de técnico de enfermagem/RN :• Vigilância diária - N técnicos de enfermagem presentes
nas últimas 24h X N leitos ocupados no mesmo período
• Se proporção menor que 0,4/dia notificar como proporção inadequada para esta unidade
• O cálculo do indicador = número de dias no mês em que a proporção estiver inadequada
Inadequação da relação técnico de enfermagem/RN (%)=
número de dias inadequados X 100número de dias do mês
INDICADOR DE ESTRUTURA
CI 20 LEITOS
5 TÉCNICOS DE ENFERMAGEM
0,25
CE 18 LEITOS
7 TÉCNICOS DE ENFERMAGEM
0,38
UTI 22 LEITOS
11 TÉCNICOS DE ENFERMAGEM
0,5
CCIH FSCMP, 2008
INDICADOR DE ESTRUTURASeg14/04
Ter15/04
Qua16/04
Quin17/04
UTI
0,5
M– 22/10 0,45T- M– 22/10 0,45N-22/8 0,36
M– 21/50,55T- 19/5 0,5N-20/4 0,35
M20/11 0,55T- 20/8 0,4N-20/7 0,35
M–20/10 0,5T- 20/9 0,45N-20/8 0,4
CI
0,25
M– 21/4 0,19T- M– 19/4 0,21N-21/3 0,14
M–21/5 0,23T- 19/5 0,26N-20/4 0,20
M–20/5 0,25T- 20/5 0,25N-20/4 0,20
M–21/5 0,23T- 21/3 0,14N-21/4 0,19
CE
0,25
M– 17/6 0,35T- 17/6 0,35N-17/6 0,35
M–17/7 0,41T- 15/6 0,40N-19/6 0,32
M–16/7 0,43T- 15/6 0,40N-15/6 0,40
M–17/6 0,35T– 16/5 0,31N-16/6 0,38
Inadequação da relação técnico de enfermagem/RN UTI (%)= 4 X 100= 100%
4
Inadequação da relação técnico de enfermagem/RN CI (%)= 4 X 100= 100%
4
Inadequação da relação técnico de enfermagem/RN CE (%)= OX 100= 0%
4
Análise dos Dados Indicadores de Resultado
Análise dos Dados Indicadores de Resultado
• Análise categórica simples - Taxa de RN com infecção, Taxa de IH.
• Análise de densidade de incidência (DI) das infecções
• Análise de DI relacionada a dispositivo invasivo• Análise de frequência simples da distribuição de
sítios e agentes de IH
• Análise categórica simples - Taxa de RN com infecção, Taxa de IH.
• Análise de densidade de incidência (DI) das infecções
• Análise de DI relacionada a dispositivo invasivo• Análise de frequência simples da distribuição de
sítios e agentes de IH
Análise dos Dados Indicadores de Resultado
Análise dos Dados Indicadores de Resultado
Taxa de RN com IH = total de RN com IHx100 (%)total de RN sob vigilância
Taxa global de infecção = total de infecções P* e T (%)total de RN sob vigilância
Taxa de IH Precoce = total de infecções P (%)total de RN sob vigilância
* P – precoces (≤ 48horas)* T – tardias (>48horas)
Taxa de RN com IH = total de RN com IHx100 (%)total de RN sob vigilância
Taxa global de infecção = total de infecções P* e T (%)total de RN sob vigilância
Taxa de IH Precoce = total de infecções P (%)total de RN sob vigilância
* P – precoces (≤ 48horas)* T – tardias (>48horas)
Análise dos dadosAnálise dos dadosDI das Infecções T = Nº de IH na faixa de PN x1000
Nº de pacientes -dia na faixa de PN
DI por dispositivo = Nº IH relacionada ao dispositivo x1000Nº de dispositivos-dia
DI VAP = Nº Pneu associada a VM x1000Nº de ventilador-dia
DI ICS -AC = Nº ICS associada a Cateter central x1000Nº de cateter-dia
DI das Infecções T = Nº de IH na faixa de PN x1000Nº de pacientes -dia na faixa de PN
DI por dispositivo = Nº IH relacionada ao dispositivo x1000Nº de dispositivos-dia
DI VAP = Nº Pneu associada a VM x1000Nº de ventilador-dia
DI ICS -AC = Nº ICS associada a Cateter central x1000Nº de cateter-dia
Vigilância Epidemiológica Vigilância Epidemiológica
• Dar feedback a equipe• Comparar os dados do hospital ao longo do tempo • Comparar os dados do hospital com outros serviços• Comparação com dados da literatura• Estabelecer estratégias de prevenção e controle
Rever Processo de Trabalho
• Dar feedback a equipe• Comparar os dados do hospital ao longo do tempo • Comparar os dados do hospital com outros serviços• Comparação com dados da literatura• Estabelecer estratégias de prevenção e controle
Rever Processo de Trabalho
Streptococcus agalactiae
EUA - 1,8 infecções/1000 nascidos vivos em 1990 * Profilaxia intra-parto - 0,6/1000 nascidos vivos em 1998
UNICAMP • 1,37/1000 nascidos vivos 1995 a 2000• 1,45/1000 nascidos vivos 1995 a 2001 • 1,53/1000 nascidos vivos 1995 a 2005
Densidade de Incidência de Infecção Associada a cateter 1997-2007
20,3619,26
17,28
12,113,24
19,0117,88 17,69
14,8116,8515,45
0
5
10
15
20
25
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Anos
Den
sida
de d
e in
fecç
ão/1
000
cate
ter-
dia
Densidade de infecção primária da corrente sangüínea relacionada a cateter segundo o grupo de peso de nascimento
16,02
12,31
9,76
23,63
0
5
10
15
20
25
A B C D
Grupos de peso
Den
sida
de in
fecç
ão/1
000
cate
ter-
dia
CAISM 1997-2006
Comparação DU e ICS/UTI NEO UNICAMP 1997-2006, NNIS EUA 2002-2004 e Estudo
Brasileiro 1997-1998Grupo
dePeso
Cateter-dia
DUCateter
DU% NNIS
ICSAssociada
Cateter
ICS %90
do NNIS
ICS Cat*Estudo
Brasileiro
A 6306 0,26 % 10 -25 23,63 16,1 34,92
B 4869 0,18 % 25 -50 16,02 12,2 20,43
C 3898 0,22 % 50 -75 12,31 8,9 17,32
D 4609 0,30 % 50 -75 9,76 7,4 18,16
Total 19682 0,23 16,26
*Estudo brasileiro:Pessoa da Silva CL,Richtmann R, Calil R;et al. ICHE 2004;25:772-7
Total de Infecção da Corrente Sanguínea Adquirida (ICSCL e Sepse Clínica) por grupo de pesoCAISM/UNICAMP 1997-2006
185
141
94
63
134
100
6035
020406080
100120140160180200
A B C DGrupos de Peso
% d
e is
olam
ento
s em
he
moc
ultu
ra
ICS ICSCL
72,4%
70,9%
63,8%
55,5%,
Agentes de Infeccção da Corrente Sanguínea CAISM 1997-2006
2%2%
33%
5%
28%4% 3% 1%
2%2%
2%
5%
1%10%
E n te r o b a c te r sp p
E .co l i
A c i n e to b a c te r sp p
P . a e r u g i n o sa
S .m a r scecen s
K .p n eu m o n i a e
O u tr o s G r am n e g
S .ep i d er m i d i s
O u tr o s S .co a g n eg
S .a u r eu s
S t r ep to co ccu s sp p
E . fa eca l i s
O u tr o s G r am p o s
C a n d i d a sp
N = 328
[email protected]@unicamp.br
Temos um longo caminho a percorrer,mas penso que estamos no caminho certo...
Outros Casos clínicos como exemplo para identificação
de Sitios de Infecção
Infecção em Neonatologia - Notificação pela CCIHInfecInfecççãoão emem NeonatologiaNeonatologia -- NotificaNotificaççãoão pelapela CCIHCCIH
RN prematuro permaneceu em jejum devido quadro de desconforto respiratório compatível com DMH até o 4º diade vida, recebendo NPP através de cateter venoso central de inserção percutânea (PICC) a partir do 4º dia de vida.
No 7º dia de vida evoluiu com quadro de apatia, crise de apnéia, má perfusão periférica e hiperglicemia.
RN RN prematuroprematuro permaneceupermaneceu emem jejumjejum devidodevido quadroquadro de de desconfortodesconforto respiratrespiratóóriorio compatcompatíívelvel com DMH com DMH atatéé o 4o 4ºº diadiade de vidavida, , recebendorecebendo NPP NPP atravatravééss de de catetercateter venosovenoso central central de de inserinserççãoão percutâneapercutânea (PICC) a (PICC) a partirpartir do 4do 4ºº diadia de de vidavida..
No 7No 7ºº diadia de de vidavida evoluiuevoluiu com com quadroquadro de de apatiaapatia, , crisecrise de de apnapnééiaia, , mmáá perfusãoperfusão perifperifééricarica e e hiperglicemiahiperglicemia..
Infecção em Neonatologia - Notificação pela CCIHInfecInfecççãoão emem NeonatologiaNeonatologia -- NotificaNotificaççãoão pelapela CCIHCCIH
Triagem infecciosa :
• Hemograma: leucócitos ↑, neutrófilos ↑ relação I/T ↑
• PCR elevada
• RX de torax normal
• Líquor normal com cultura negativa
• Hemoculturas - negativas
TriagemTriagem infecciosainfecciosa : :
•• HemogramaHemograma: : leucleucóócitoscitos ↑↑, , neutrneutróófilosfilos ↑↑ relarelaççãoão I/T I/T ↑↑
•• PCR PCR elevadaelevada
•• RX de RX de toraxtorax normalnormal
•• LLííquorquor normal com normal com culturacultura negativanegativa
•• HemoculturasHemoculturas -- negativasnegativas
Infecção em Neonatologia - Notificação pela CCIHInfecInfecççãoão emem NeonatologiaNeonatologia -- NotificaNotificaççãoão pelapela CCIHCCIH
SEPSE CLÍNICA
Associada a cateter
SEPSE CLSEPSE CLÍÍNICANICA
AssociadaAssociada a a catetercateter
Infecção em Neonatologia - Notificação pela CCIHInfecInfecççãoão emem NeonatologiaNeonatologia -- NotificaNotificaççãoão pelapela CCIHCCIH
RN GIG anoxiado grave, permaneceu em jejum devidoquadro de hipetensão pulmonar, recebendo todo aporteenteral por cateter venoso central (flebotomia) a partir do 5º dia de vida.
No 7º dia de vida iniciou quadro de febre, sendo observadohiperemia e secreção purulenta na inserção do cateter, sendo o mesmo retirado e enviado para cultura.
RN GIG RN GIG anoxiadoanoxiado grave, grave, permaneceupermaneceu emem jejumjejum devidodevidoquadroquadro de de hipetensãohipetensão pulmonarpulmonar, , recebendorecebendo todotodo aporteaporteenteralenteral porpor catetercateter venosovenoso central (central (flebotomiaflebotomia) a ) a partirpartir do do 55ºº diadia de de vidavida..
No 7No 7ºº diadia de de vidavida iniciouiniciou quadroquadro de de febrefebre, , sendosendo observadoobservadohiperemiahiperemia e e secresecreççãoão purulentapurulenta nana inserinserççãoão do do catetercateter, , sendosendo o o mesmomesmo retiradoretirado e e enviadoenviado parapara culturacultura..
Infecção em Neonatologia - Notificação pela CCIHInfecInfecççãoão emem NeonatologiaNeonatologia -- NotificaNotificaççãoão pelapela CCIHCCIH
Triagem infecciosa :
• Hemograma: leucócitos ↑, neutrófilos ↑ relação I/T ↑
• Líquor normal com cultura negativa
• Hemoculturas - negativas
• Ponta de cateter - Klebsiella pneumoniae
TriagemTriagem infecciosainfecciosa : :
•• HemogramaHemograma: : leucleucóócitoscitos ↑↑, , neutrneutróófilosfilos ↑↑ relarelaççãoão I/T I/T ↑↑
•• LLííquorquor normal com normal com culturacultura negativanegativa
•• HemoculturasHemoculturas -- negativasnegativas
•• PontaPonta de de catetercateter -- KlebsiellaKlebsiella pneumoniaepneumoniae
Infecção em Neonatologia - Notificação pela CCIHInfecInfecççãoão emem NeonatologiaNeonatologia -- NotificaNotificaççãoão pelapela CCIHCCIH
INFECÇÃO RELACIONADA AO ACESSO
VASCULAR
INFECINFECÇÇÃO RELACIONADA AO ACESSOÃO RELACIONADA AO ACESSO
VASCULARVASCULAR
Infecção em Neonatologia - Notificação pela CCIHInfecInfecççãoão emem NeonatologiaNeonatologia -- NotificaNotificaççãoão pelapela CCIHCCIH
RN a termo, filho de mãe hipertensa, nascido de parto
cesarea por sofrimento fetal agudo, Apgar 1, 5, 7.
Ht venoso com 4 horas de vida = 72%.
Evoluiu com hipoglicemia e má perfusão periférica,
sendo submetido a exsangüineotransfusão parcial através
de cateter umbilical, no 1º dia de vida.
Iniciou alimentação enteral no 3º dia de vida .
RN a RN a termotermo, , filhofilho de de mãemãe hipertensahipertensa, , nascidonascido de de partoparto
cesareacesarea porpor sofrimentosofrimento fetal fetal agudoagudo, , ApgarApgar 1, 5, 7.1, 5, 7.
Ht Ht venosovenoso com 4 com 4 horashoras de de vidavida = 72%. = 72%.
EvoluiuEvoluiu com com hipoglicemiahipoglicemia e e mmáá perfusãoperfusão perifperifééricarica, ,
sendosendo submetidosubmetido a a exsangexsangüüineotransfusãoineotransfusão parcialparcial atravatravééss
de de catetercateter umbilical, no 1umbilical, no 1ºº diadia de de vidavida..
IniciouIniciou alimentaalimentaççãoão enteralenteral no 3no 3ºº diadia de de vidavida ..
Infecção em Neonatologia - Notificação pela CCIHInfecInfecççãoão emem NeonatologiaNeonatologia -- NotificaNotificaççãoão pelapela CCIHCCIH
No 6º dia de vida apresentou distensão abdominal,
resíduo gástrico bilioso e evacuações com sangue.
• RX de abdome: edema e dilatação de alças intestinais, com área de pneumatose em FID
• Hemograma - Leucócitos↑, neutrófilos ↑ e plaquetas ↓
• Hemoculturas - Enterococcus faecalis
• Cultura de líquor - negativa
No 6No 6ºº diadia de de vidavida apresentouapresentou distensãodistensão abdominal, abdominal,
resresííduoduo ggáástricostrico biliosobilioso e e evacuaevacuaççõesões com com sanguesangue..
•• RX de RX de abdomeabdome: edema e : edema e dilatadilataççãoão de de alalççasas intestinaisintestinais, , com com áárearea de de pneumatosepneumatose emem FIDFID
•• HemogramaHemograma -- LeucLeucóócitoscitos↑↑, , neutrneutróófilosfilos ↑↑ e e plaquetasplaquetas ↓↓
•• HemoculturasHemoculturas -- EnterococcusEnterococcus faecalisfaecalis
•• CulturaCultura de de llííquorquor -- negativanegativa
Infecção em Neonatologia - Notificação pela CCIHInfecInfecççãoão emem NeonatologiaNeonatologia -- NotificaNotificaççãoão pelapela CCIHCCIH
ENTEROCOLITE NECROSANTE
Agente: Enterococcus faecalis
(bacteremia secundária)
ENTEROCOLITE NECROSANTEENTEROCOLITE NECROSANTE
AgenteAgente: : EnterococcusEnterococcus faecalisfaecalis
((bacteremiabacteremia secundsecundááriaria)
Infecção em Neonatologia - Notificação pela CCIHInfecInfecççãoão emem NeonatologiaNeonatologia -- NotificaNotificaççãoão pelapela CCIHCCIH
RN prematuro recebendo 100% do aporte por
sonda gástrica, evoluindo no 15º dia de vida
com quadro de hipertermia, hipoatividade,
apnéia e rendilhado cutâneo.
RN RN prematuroprematuro recebendorecebendo 100% do 100% do aporteaporte porpor
sondasonda ggáástricastrica, , evoluindoevoluindo no 15no 15ºº diadia de de vidavida
com com quadroquadro de de hipertermiahipertermia, , hipoatividadehipoatividade, ,
apnapnééiaia e e rendilhadorendilhado cutâneocutâneo..
Infecção em Neonatologia - Notificação pela CCIHInfecInfecççãoão emem NeonatologiaNeonatologia -- NotificaNotificaççãoão pelapela CCIHCCIH
Hemograma: Leucócitos ↑, NT ↑, I/T ↑
Líquor: normal
Urina I - 20.000/ml leucócitos, nitrito positivo
Hemoculturas e Urocultura por PSB - E.coli
Cultura de líquor - negativa
HemogramaHemograma: : LeucLeucóócitoscitos ↑↑,, NT NT ↑↑, I/T , I/T ↑↑
LLííquorquor: normal: normal
UrinaUrina I I -- 20.000/ml 20.000/ml leucleucóócitoscitos, , nitritonitrito positivopositivo
HemoculturasHemoculturas e e UroculturaUrocultura porpor PSB PSB -- EE..colicoli
CulturaCultura de de llííquorquor -- negativanegativa
Infecção em Neonatologia - Notificação pela CCIHInfecInfecççãoão emem NeonatologiaNeonatologia -- NotificaNotificaççãoão pelapela CCIHCCIH
INFECÇÃO URINÁRIA
Agente - Escherichia coli
INFECINFECÇÇÃO URINÃO URINÁÁRIARIA
AgenteAgente -- Escherichia coliEscherichia coli