Critérios de Ruptura

download Critérios de Ruptura

of 3

Transcript of Critérios de Ruptura

  • 7/26/2019 Critrios de Ruptura

    1/3

    Faculdade de EngenhariaDepartamento de Estruturas e Fundaes

    FEUERJ

    Prof. Denise M. S. Gerscovich Resistncia ao Cisalhamento 18.05.2010 5

    PGECIVPGECIV

    2. CRITRIOS DE RUPTURA

    A ruptura um estado de tenses arbitrrio, o qual escolhido na curva tenso x

    deformao, dependendo do critrio de ruptura escolhido.Independente do critrio de ruptura, em geral trabalha-se com o conceito de Envoltria de

    ruptura (ou de resistncia) a qual define o lugar geomtrico dos estados de tenso na ruptura.

    Assim sendo, estados de tenso inferiores aos da envoltria correspondem a situaes de

    estabilidade. A regio acima da envoltria corresponde a estados de tenso impossveis de

    ocorrer.

    Alguns critrios de ruptura esto apresentados a seguir:

    Critrio de Rankine - a ruptura ocorre quando a tenso de trao se iguala tenso

    normal mxima (max) observada em ensaio de trao.

    h

    max

    max

    Critrio de Tresca: a ruptura ocorre quando a tenso de cisalhamento se iguala tenso

    de cisalhamento mxima (max) observada em ensaio de trao

    max

    h = 0

    max maxf

    h = 0

    max

    maxf

    22maxhmax

    f

  • 7/26/2019 Critrios de Ruptura

    2/3

    Faculdade de EngenhariaDepartamento de Estruturas e Fundaes

    FEUERJ

    Prof. Denise M. S. Gerscovich Resistncia ao Cisalhamento 18.05.2010 6

    PGECIVPGECIV

    Critrio de Mohr: a ruptura ocorre quando no plano de ruptura a combinao das tenses

    normais e cisalhantes (,) tal que a tenso de cisalhamento mxima; isto . Esta

    combinao de tenses, avaliada atravs do crculo de Mohr, resulta numa em uma Envoltria

    curvaque circunscreve os crculos correspondentes ruptura.

    Figura 5. Envoltria de Mohr

    Critrio de Mohr-Coulomb: este critrio assume que a Envoltria de Mohr definida

    por uma linha reta, definida como :

    tanc

    importante observar que para um determinado solo, a Envoltria de Ruptura varia em

    funo do tipo de ensaio; isto , ce variam com:

    i) condies de drenagem

    ii) velocidade de ensaio (argilas)

    iii) direo do ensaio (solo anisotropico)

    iv) trajetria de tenses (variao de 2)

    v) compacidade da amostra

    )(ff

  • 7/26/2019 Critrios de Ruptura

    3/3

    Faculdade de EngenhariaDepartamento de Estruturas e Fundaes

    FEUERJ

    Prof. Denise M. S. Gerscovich Resistncia ao Cisalhamento 18.05.2010 7

    PGECIVPGECIV

    Exemplo de ensaios em solos ( dados em kPa)

    Morh- CoulombEnsaio 3 1 Rankine Tresca (1+3)/2 (1-3)/2

    1 10 49 49 19,5 29,5 19,52 20 90 90 35 55 353 10 19,34 19,34 4,67 14,67 4,674 20 39 39 9,5 29,5 9,55 10 30,2 30,2 10,1 20,1 10,16 20 56 56 18 38 187 20 35,4 35,4 7,7 27,7 7,78 25 71,6 71,6 23,3 48,3 23,39 10 19,2 19,2 4,6 14,6 4,6

    10 20 46,4 46,4 13,2 33,2 13,211 10 26,2 26,2 8,1 18,1 8,1

    kPa43max

    kPaq 14max

    Rankine

    0

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    35

    40

    0 10 20 30 40 50 60 70 80

    (kPa)

    q

    (kPa)

    Tresca

    0

    5

    10

    15

    20

    25

    0 5 10 15 20 25 30 35 40

    p (kPa)

    q(

    kPa)