Cristina de Almeida Valença Cunha Barroso

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MNEMOSINE DIGITAL: BANCO DE DADOS SOBRE MUSEOLOGIA E PATRIMÔNIO * Janaina Cardoso de Mello ** Cristina de Almeida Valença Cunha Barroso *** Introdução Os museus iniciaram-se como gabinetes de curiosidades onde o colecionismo se consolidava. Na década de 1970, o Movimento da Nova Museologia organizou-se para repensar a noção e atuação dos museus, concebendo-os em sua interação com as demanda de grupos sociais distantes dos círculos de poder ou da burocracia estatal. Assim, a Museologia social afirma na Declaração de Santiago de 1972: ... o museu é uma instituição a serviço da sociedade, da qual é parte integrante e que possui nele mesmo os elementos que lhe permitem participar na formação da consciência das comunidades que ele serve; que ele pode contribuir para o engajamento destas comunidades na ação, situando suas atividades em um quadro histórico que permita esclarecer os problemas atuais, isto é, ligando o passado ao presente, engajando-se nas mudanças de estrutura em curso e provocando outras mudanças no interior de suas respectivas realidades nacionais. (PRIMO, 1999:95- 104) Frente às inovações tecnológicas os museus apreendem a memória digital como fonte de preservação da memória patrimonial inserindo-se na definição de “patrimônio digital” como: ...recursos de conhecimento ou expressão humana, seja cultural, educacional, científico e administrativo, ou abrangendo a informação técnica, legal, médica e outros tipos de informação, [que] são cada vez mais criados digitalmente, ou convertidos de sua forma analógica original à forma digital. ... Matérias digitais incluem textos, bases de dados, imagens estáticas e com movimento, áudios, gráficos, software, e páginas WEB, entre uma ampla e crescente variedade de formatos. Eles geralmente são passageiros e requerem produção, manutenção e gerenciamento intencionais para serem preservados. Muitos desses materiais são de valor e * Projeto coordenado no âmbito do PIBITI/CNPq e CNPq/ATNM entre 2010 e 2011, cadastrado no CINTEC/UFS, com a participação dos bolsistas de graduação em Museologia Maria Márcia Leão Montijano, Ângela Ferreira de Andrade e Fabiano Conceição Lima Luz. ** Universidade Federal de Sergipe (UFS); Doutora em História Social (UFRJ); Professora e Coordenadora do Núcleo de Museologia; do Mestrado em História/UFS e do Mestrado em História/UFAL. *** Universidade Federal de Sergipe (UFS); Doutora em Educação (UFBA); Professora e Vice-coordenadora do Núcleo de Museologia.

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MNEMOSINE DIGITAL: BANCO DE DADOS SOBRE MUSEOLOGIA E PATRIMÔNIO∗

Janaina Cardoso de Mello∗∗ Cristina de Almeida Valença Cunha Barroso∗∗∗

Introdução

Os museus iniciaram-se como gabinetes de curiosidades onde o colecionismo se consolidava.

Na década de 1970, o Movimento da Nova Museologia organizou-se para repensar a noção e

atuação dos museus, concebendo-os em sua interação com as demanda de grupos sociais

distantes dos círculos de poder ou da burocracia estatal. Assim, a Museologia social afirma na

Declaração de Santiago de 1972:

... o museu é uma instituição a serviço da sociedade, da qual é parte integrante e que possui nele mesmo os elementos que lhe permitem participar na formação da consciência das comunidades que ele serve; que ele pode contribuir para o engajamento destas comunidades na ação, situando suas atividades em um quadro histórico que permita esclarecer os problemas atuais, isto é, ligando o passado ao presente, engajando-se nas mudanças de estrutura em curso e provocando outras mudanças no interior de suas respectivas realidades nacionais. (PRIMO, 1999:95-104)

Frente às inovações tecnológicas os museus apreendem a memória digital como fonte de

preservação da memória patrimonial inserindo-se na definição de “patrimônio digital” como:

...recursos de conhecimento ou expressão humana, seja cultural, educacional, científico e administrativo, ou abrangendo a informação técnica, legal, médica e outros tipos de informação, [que] são cada vez mais criados digitalmente, ou convertidos de sua forma analógica original à forma digital. ... Matérias digitais incluem textos, bases de dados, imagens estáticas e com movimento, áudios, gráficos, software, e páginas WEB, entre uma ampla e crescente variedade de formatos. Eles geralmente são passageiros e requerem produção, manutenção e gerenciamento intencionais para serem preservados. Muitos desses materiais são de valor e

∗ Projeto coordenado no âmbito do PIBITI/CNPq e CNPq/ATNM entre 2010 e 2011, cadastrado no CINTEC/UFS, com a participação dos bolsistas de graduação em Museologia Maria Márcia Leão Montijano, Ângela Ferreira de Andrade e Fabiano Conceição Lima Luz. ∗∗Universidade Federal de Sergipe (UFS); Doutora em História Social (UFRJ); Professora e Coordenadora do Núcleo de Museologia; do Mestrado em História/UFS e do Mestrado em História/UFAL. ∗∗∗Universidade Federal de Sergipe (UFS); Doutora em Educação (UFBA); Professora e Vice-coordenadora do Núcleo de Museologia.

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significância duradouros, e por isso constituem um patrimônio que deve ser protegido e preservado para a geração atual e futura. Esse patrimônio existe em qualquer língua, parte do mundo, e em qualquer área do conhecimento e expressões humanos (UNESCO, 2004).

O projeto “Mnemosine Digital: Banco de Dados sobre Museologia e Patrimônio” inspirou-se

no Programa Prossiga1, financiado pela CNPq, na área da Ciência da Informação voltado para

temas como Saúde Reprodutiva, Saúde Mental, Mulher, Matemática, Literatura, Inovação

Tecnológica, Estudos Culturais, Artes Cênicas, dentre outros. O Prossiga compreende ainda

bibliotecas virtuais temáticas, escritórios virtuais, serviços de eventos à Ciência, Tecnologia

& Inovação (CT&I), Mercado de Trabalho, Cadeias e Arranjos Produtivos, etc.

O Mnemosine Digital propôs a criação de um banco de dados que concentrasse, organizasse,

catalogasse e sistematizasse textos em PDF ou Word em língua portuguesa sobre

“museologia, memória e patrimônio” disponibilizados aleatóriamente na internet. Como

objetivos específicos: o desenvolvimento e a manutenção de um site para o acesso aos dados

por diversos setores culturais, pesquisadores e interessados em temas do patrimônio em

Sergipe, Brasil e Portugal; a formação nos alunos de Museolgia de habilidades e

competências para lidar com softwares e ferramentas tecnológicas; o estímulo ao trabalho em

equipe interdisciplinar entre os cursos de Museologia, Arquitetura e Ciência da Computação;

a atualização continuada de alunos e profissionais da área da Museologia, Arqueologia,

Arquitetura, História e etc.; o incentivo ao uso das novas tecnologias por funcionários de

instituições museais que no Estado de Sergipe.

Gestão de Documentos na era da cybercultura

Em 1970 o conceito de “gestão de documentos” (surgido nos EUA na segunda metade de

século XX) começa a ser usado no Brasil. A Fundação Getúlio Vargas implanta um sistema

de arquivos pioneiro de Maria de Lourdes Costa e Silva. Em 1980, os programas de gestão

1 Conf. http://prossiga.ibict.br/ (acesso em: 10/09/2010)

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são aplicados na Casa de Rui Barbosa2 e no Banco Nacional do Desenvolvimento

Econômico.3

O programa de gestão de documentos visa racionalizar as atividades do arquivo, criando

condições para a preservação da memória institucional, propiciando rápido acesso às

informações, sejam de interesse da repartição, do governo ou do cidadão (FANTINI, 2001).

Logo as instituições museais sentem a necessidade de incorporar esse instrumento à

organização e catalogação de seu acervo.

O uso das novas tecnologias e da internet na pesquisa e melhoria de dados alia-se à

necessidade de preservação da memória na era da globalização e do esquecimento advindo da

velocidade das informações produzidas pela mídia (FERNEDA, 2003).

com a idéia de rede, todos os dados estão conectados: a partir de um é possível entrar em todos, e nenhum deles impede de se entrar nos outros. A memória-rede não precisa de uma ordem prévia, é o próprio movimento desnorteado, no sentido de fragmentado (MURGUIA; RIBEIRO, 2001: 185).

A necessidade de armazenar, organizar e recuperar informações é crescente na

contemporaneidade. Por isso a prospecção cultural digital centrou-se nos temas da

“museologia, memória e patrimônio” subdivididos em: memória, museologia social,

patrimônio material e imaterial; museus de ciência e tecnologia, museus de arte e museus

históricos; educação patrimonial e patrimônio ambiental.

O museu, assumindo-se como um banco de dados concretos acessível a todos, torna-se numa escola de saber não formal, um local de encontro com o público, um sítio particularmente propício à criação de novas formas culturais, novas relações sociais e novas soluções para os problemas existenciais que afetam os indivíduos e as comunidades” (ROQUE, 1989/90:25).

Para além dos museus como instituições físicas ao adentrar os caminhos de construção de

conceitos, trajetórias e práticas da museologia e conservação do patrimônio por intelectuais

renomados e estudiosos com trabalhos acadêmicos impressos ou não mas disponibilizados na

2 Hoje com a informatização o acesso às bases de dados pode ser feito via: http://www.casaruibarbosa.gov.br/interna.php?ID_S=6 (acesso em: 18/01/2011) 3 Hoje com a informatização o acesso às bases de dados pode ser feito via: http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/system/modules/br.gov.bndes.prototipo/templates/tmp_resultado_busca.jsp. (acesso em: 18/01/2011)

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internet, o uso das novas tecnologias permite pinçar informações qualitativas e quantitativas

na compreensão da memória social como patrimônio digital.

Mnemosine Digital: um blog colaborativo como sistema de informação acadêmica

Buscou-se o desenvolvimento de um banco de dados relacional por meio da modelagem

conceitual, modelando o projeto físico, empreendendo a esquematização do projeto lógico e

adaptando-o às características dos softwares livres MySQL, Apache e PHP (HEUSER, 1998;

KORTH & SILBERSCHATZ, 1994; TEOREY, 1994).

Houve dificuldade na interação e manuseio dessa ferramenta por parte dos usuários,

verificada em testes de um mês com alunos da graduação em Museologia da UFS, de

instituições particulares e funcionários de órgãos como o Memorial do Poder Judiciário de

Sergipe e a Secretaria de Cultura da Prefeitura de Laranjeiras. Os testes revelaram que 80%

dos usuários não se adaptou ao banco de dados tradicional. Para Laurindo:

o sucesso da gestão da área de Tecnologia da Informação, seu desenvolvimento, instalação e operação de computadores e sistemas de informação, não depende somente da eficiência (qualidade, exatidão e desempenho) dos equipamentos e softwares, obtida pelos analistas e engennheiros de projetos de tecnologia, dependendo também da eficácia (efeitos), que compatibiliza os objetivos dos sistemas de informação e do uso dos computadores às necessidades da organização e dos usuários finais (apud BORGES; PARISI; GIL, 2005:02)

Considerou-se que um Blog seria mais acessível, optando-se por um formato que aliasse o

layout de uma website, buscas com facilidade e sem custos de registro de domínio e

hospedagem. Escolheu-se a plataforma: www.wordpress.com.

O layout da página adotou tons neutros como cinza e branco, tendo como barra

acondicionadora do banco de dados a cor azul do brasão da UFS. Foram criadas nove

interfaces com o usuário: 1. Início, com o logo do Mnemosinedigital e apresentação do

projeto; 2. Educação Patrimonial; 3. Museus e Memória; 4. Patrimônio Ambiental; 5.

Patrimônio Imaterial; 6. Patrimônio Material; 7. Patrimônio, Ciência e Tecnologia; 8.

Turismo Cultural; 9. Finalidade/Manager, com logos da instituição e do Cintec, apoios

(CNPq), função e equipe do projeto.

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Figura 1: Layout do Blog Mnemosine Digital

Fonte: http://mnemosinedigital.wordpress.com (Acesso: 22/12/2011)

Na segunda fase houve o preenchimento de fichas de busca e catalogação das informações

para as interfaces junto ao Google Advanced em textos de revistas acadêmicas, dissertações,

teses, monografias, cartilhas, livros, conferências, comunicações em Anais de eventos.

Priorizou-se textos institucionais e disponibilizados em PDF, um formato que acompanha as

tendências atuais das novas tecnologias de Readers e Tablets. Utilizou-se resumos e palavras-

chaves dos próprios artigos, porém, alguns textos sem tais elementos receberam resumo e

palavras-chaves com o máximo de palavras dos trabalhos originais para que a autoria fosse

mantida.

Utilizou-se a “etnografia informacional” para navegar no ciberespaço aplicando a observação,

seleção, registro e conceituação dos objetos, fenômenos e acontecimentos presentes no

ciberespaço e que compondo um quadro síntese venha a representar, temporária e

circunstancialmente, o campo do patrimônio digital. Pois,

uma etnografia informacional é desenvolvida para a observação de fragmentos informacionais (memórias digitais) na Internet, tendo como foco inicial da rede de referências e citações a campanha internacional da UNESCO para salvaguardar a memória digital e delinear as linhas mestras para a preservação do patrimônio digital mundial. A construção/moldura (em oposição à identificação/recorte) do universo conceitual relacionado à idéia de patrimônio digital fará uso da navegação hiperbólica (software livre HiperEditor), a qual permite, no espaço da tela, incluir e navegar na representação conceitual construída (DODEBEI, 2005).

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Os bolsistas PIBITI e CNPq, graduandos em Museologia da UFS, levantaram, selecionaram e

catalogaram em áreas temáticas o material da internet sobre patrimônio. Também recorreu-se

ao site do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), no sistema de

classificação das tipologias patrimoniais do Inventário Nacional de Referências Culturais

(INRC).4 Sobretudo, respeitou-se a denominação tipológica dada pelos autores aos assuntos

dos textos. O preenchimento da ficha de coleta de dados, embora envolvesse uma

considerável quantidade de textos, foi feito com relativa rapidez.

Ficha de Coleta de Dados

Título:

Autor:

Tipologia: ( )artigo ( )monografia ( )dissertação ( )tese ( ) outros

Procedência institucional:

Quantidade de Páginas:

Resumo:

Palavras-chave:

Link de acesso:

Fonte: Modelo elaborado pela Profa. Dra. Janaina Cardoso de Mello (2011)

4http://www3.iphan.gov.br:8080/interfacePublicaInrc/paginas/principal/principal.seam;jsessionid=CDB49C05152F7D8BCEE321B572C7406C (acesso em: 16/11/2010)

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Os dados foram inseridos via login e utilização da Dashboard que permitiu o copy e paste das

informações, acondicionadas em suas respectivas páginas (interfaces), sendo numeradas e

atualizadas.

Figura 2: Dashboard do Blog Minemosine Digital/ Interface Educação Patrimonial

Fonte: http://mnemosinedigital.wordpress.com (Acesso: 22/12/2011)

Figura 3: Dashboard do Blog Minemosine Digital/ Interface Patrimônio Imaterial

Fonte: http://mnemosinedigital.wordpress.com (Acesso: 22/12/2011)

O banco de dados MnemosineDigital da UFS está acessível no domínio:

http://mnemosinedigital.wordpress.com, com aproximadamente 300 textos que abordam

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temáticas relacionadas ao patrimônio cultural e Museologia, de caráter interdisciplinar com as

áreas da História, Antropologia, Educação, Letras, Química, Artes, dentre outras.

Figura 4: Layout da Interface Turismo Cultural no Blog Mnemosine Digital

Fonte: http://mnemosinedigital.wordpress.com (Acesso: 22/12/2011)

Figura 5: Layout da Interface Patrimônio, Ciência e Tecnologia no Blog Mnemosine Digital

Fonte: http://mnemosinedigital.wordpress.com (Acesso: 22/12/2011)

Há textos de professores e alunos da UFS e demais instituições de ensino superior de Sergipe

sobre a realidade local. Do restante do Brasil destacam-se textos sobre o contexto cultural de

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Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia, Piauí, São Paulo, Rio de Janeiro, além de conter

textos referentes à Portugal, Argentina e Uruguai.

A rede de conhecimentos digitais pode indicar uma melhor organização da representação e

constituição de uma estrutura conceitual pressupondo a identificação e a segmentação do

domínio do conhecimento considerado o foco, a fim de efetuar a análise de seus fragmentos

ou conceitos singulares. Uma vez que:

passou-se ao mesmo tempo do suporte papel para o suporte eletrônico e da contemplação individual ou colectiva, mas monotópica, à contemplação universal e mundial (DESVALLÉES, 2003:18)

O patrimônio digital é, sobretudo, uma construção social, na qual os seres humanos e suas

ações no tempo e no espaço constituem a grande riqueza documentada. Não é algo acabado,

mas uma estrutura que vai sendo montada por grandes ou pequenos públicos.

Paradoxalmente, trata-se de uma cultura dita globalizada, ao mesmo tempo em que se busca o

reconhecimento da cultura de pequenos grupos, o compartilhamento e a troca de heranças e

línguas em vias de desaparecimento em meio a um processo de virtualização e subjetividade

cada vez maiores (CAVALCANTE, 2007:164).

Considerações Finais

A organização das informações e a facilidade de acesso ao conhecimento disseminado via

tecnologia promove a economia do tempo já tão acelerado e insuficiente para a realização das

tarefas cotidianas. Na sociedade da informação, novos hábitos tornam-se necessários

promovendo mudanças culturais articulando “usuários (pessoas); infra-estrutura (meios

técnicos), conteúdo (produtos e serviços), entorno (fatores diversos que influenciam a

sociedade da informação)” (PALHARES; SILVA; ROSA, 2007:04).

Mais do que classificar, catalogar e expor, o trabalho do museólogo enquanto um pesquisador

que investiga e é capaz de compreender o produto da coleta de dados que realiza confere um

diferencial em sua formação e aperfeiçoamento profissional. Mais do que um técnico, ao

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desenvolver um olhar atento sobre a realidade e a sociedade que o cerca, assume para si a

participação na construção e divulgação do conhecimento.

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MURGUIA, Eduardo Ismael; RIBEIRO, Raimundo D. do Prado. Memória, História e Novas Tecnologias. In: Impulso nº 28, v. 12, Piracicaba: UNIMEP, 2001, pp.178-188.

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