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Crise da Europa e ascensão internacional dos E.U.A I- Introdução: Trabalho de Historia 7

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Crise da Europa e ascensão internacional dos E.U.A

I- Introdução:

Trabalho de Historia 7

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Crise da Europa e ascensão internacional dos E.U.A

Capitulo I

1. Conceitos:

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Crise da Europa e ascensão internacional dos E.U.A

Desde o final do século XIX, os Estados Unidos vinham epandindo sua produ!ão industrial e ampliando seu campo de ac!ão econ"mica em diferentes partes do

mundo.Com a eclosão da #rimeira $uerra %undial, alcan!aram si&nificativo crescimentoa&r'cola e industrial.

A princ'pio os Estados Unidos conservaram uma posi!ão de neutralidade,fornecendo seus produtos aos pa'ses envolvidos no conflito. En(uanto as potenciaseuropeias concentravam seus esfor!os na &uerra, os Estados Unidos aproveitavam paraocupar e suprir outros mercados mundiais.

Arrasada pela &uerra, a Europa, no final do conflito, era um &rande mercadodependente das eporta!)es norte*americanas.

#ossuindo aproimadamente a metade de todo o ouro (ue circulava nosmercados financeiros do mundo, os Estados Unidos sa'ram da #rimeira $uerra comocredores da Europa, pro+ectando*se como &rande potncia mundial.

A fase de enorme euforia e prosperidade dos Estados Unidos, conhecida comoanos feli-es, durou até /0/. 1esse ano, a economia norte*americana foi a2alada por uma &rande crise econ"mica (ue teve repercussão mundial.

Crise Europeia em 20123e&undo 4uliana %iranda no dia 7565060 afirma no seu 2lo&ue do , $rupo Escolar(ue

9 mundo est: assistindo, em 060, a uma das piores crises a atin&ir a Europa. 9endividamento dos pa'ses europeus tem derru2ando 2olsas e &overnos, e afetado aeconomia do mundo inteiro.

 1a maioria dos pa'ses europeus a crise foi &erada pelo descontrole das contas p;2licas.

9s pa'ses (ue formam a chamada <ona do Euro são os mais atin&idos por pro2lemasfinanceiros. Economistas afirmam (ue o atual panorama mostra (ue a atual criseeuropeia levar: anos para ser superada.

#a'ses como $récia, #ortu&al e Espanha tm &astado mais dinheiro do (ue arrecadam deimpostos. Assim, as d'vidas se acumularam acarretando a crise econ=mica.

9s primeiros pro2lemas financeiros (ue atin&iram o continente aconteceram em 0667.4: em 0668, as suspeitas de crise levaram os &overnos a in+etarem trilh)es de d"laresnas economias mais afetadas. E em 066, a situa!ão se a&ravou ainda mais.

Atualmente, #ortu&al, Irlanda, It:lia, $récia e Espanha são os pa'ses (ue se encontramem situa!ão mais delicada na -ona do euro

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Crise da Europa e ascensão internacional dos E.U.A

A União Européia foi o primeiro mercado econ=mico dos muitos (ue vieram a se&uir, eo ;nico (ue o2teve tanto sucesso a ponto de implantar uma ;nica moeda entre seus

 pa'ses*mem2ros o Euro. A <ona do Euro sempre foi vista como um eemplo de uniãoentre pa'ses, mas a&ora enfrenta o maior pro2lema de toda a sua eistncia, (ue é oenorme endividamento p;2lico de al&uns pa'ses >$récia, #ortu&al, Espanha, etc.?, (ueaca2a pre+udicando fortementetam2ém os outros pa'ses europeus, +: (ue compartilhamo mesmo sistema monet:rio. Infeli-mente, com o mundo &lo2ali-ado (ue temos ho+e, acrise não est: restrita apenas ao @elho Continente, mas tam2ém ao resto do mundo,inclusive ao rasil.9 rasil tem a Europa como uns dos principais parceiros comerciais. A crise européiaest: tendo conse(uncias 2em vis'veis a(ui, como a (ueda das eporta!)es,>principalmente de matérias*primas? e (ueda na produ!ão industrial, devido aos 2aiosinvestimentos por parte de ind;strias sediadas na Europa com filiais a(ui no pa's. 3" ofato de (ue rasil ir: ter esse ano o menor aumento de #I desde o #lano Beal

>implantado em //?, +: nos d: uma dimensão desta crise.%edidas de prote!ão efica-es devem ser tomadas, como racionar mais o n;mero de

 parceiros comerciais, para assim nosso pa's não ficar peri&osamente dependente daEuropa, 4apão e EUA Consolidar a rela!ão com outros pa'sesemer&entes >China, Fndia, etc? (ue se&undo especialistas, sãos os mais preparados paralidar com crises financeiras Investir em pa'ses africanos, carentes de dinheiro, mas coma2undGncia de matérias*primas e recursos naturais e (ue podem, num futuro pr"imo, setornar um importante mercado consumidor dos produtos 2rasileiros.HConse&uimos a muito custo che&ar onde estamos ho+e (uinta maior economia domundo e uma verdadeira potncia Hdiplom:tica. 9 rasil não pode deiar (ue crises

eternas atin+am o nosso pa's do modo como a crise atual est: atin&indo, nos impedindode crescer. 9 rasil deve primeiro se tornar realmente independente, para s" assim ser HHverdadeiramente di&no de ter o t'tulo de #a's do uturo.

H9 século XX representou para a humanidade, entre outras coisas, um momento dedesfa-imento da caracteri-a!ão Heurocntrica das rela!)es entre as diferentes re&i)es domundo. Ap"s séculos de dom'nio europeu so2re col=nias e Hhe&emonia so2re todos osrecantos do planeta, as sucessivas revolu!)es sociais, pol'ticas e econ=micas vieramHconfirmar o (ue muitos +: sa2iam a Europa é e sempre foi muito menos importante

 para o mundo do (ue fa-iam supor as suas influncias sociais e culturais.H

HA Europa, especialmente a 9cidental, na atualidade se encontra frente a um dilemacomo superar o caos econ=mico representado pela crise do Euro sem a a+uda >oudevamos di-er eplora!ão? das suas e*col=nias 3eria isso um pro2lema (ue venha a

 preocupar os pa'ses mais po2res Evidentemente (ue não muito. Afinal, esses pa'sestm menosHo (ue perder pois suas economias, em2ora ainda dependentes da eporta!ão de

 produtos a&r'colas e importa!ão detecnolo&ia, virão a se 2eneficiar em 2reve comrela!)es econ=micas mais +ustas, &arantidas pela a!ão incisiva de seus novos l'deres >asna!)es emer&entes, como rasil, Jfrica do 3ul, Fndia, China...?. 9s pa'ses de economia

 periférica, de uma maneira &eral, vm eperimentando um maior dinamismo em suaseconomias, o esta2elecimento de um

aparato tecnol"&ico m'nimo (ue possam &arantir um maior e(uil'2rio frente K crise daEuropa.

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9 rasil, em especial, pode passar a ter uma importGncia no cen:rio mundial acima dasmelhores epectativas, +: tendo inclusive ultrapassado o tamanho da economia 2ritGnicarecentemente. 1osso pa's vem demonstrando ecelente desenvoltura na defesa de(uest)es importantes para o mundo su2desenvolvido, como o fim dos su2s'diosoferecidos pelos pa'ses ricos aos seus produtores rurais.Como o2servamos p(ue foi eposto, podemos concluir (ue o momento hist"rico atual éde etrema si&nificGncia para omundo, pois, interli&ados pelas novas tecnolo&iasmidi:ticas, os pa'ses periféricos certamente darão um r:pido e si&nificativo salto no seudesenvolvimento, livres das amarras das pol'ticas eurocntricas e caminhando para ummundo de rela!)es mais +ustas e e(uGnimes e menor eplora!ão.ve+a.a2ril.com.2r5tema5crise*do*euro4ornal @alor Econ=mico @alor.com.2r HH

A União Europeia, um dos mais importantes 2locos econ=micos do planeta, vive, desde066, a maior crise financeira desde a ado!ão do euro comomoeda comum entre esses pa'ses. Crise essa (ue, devido a LKM atual economia mundial,altamente &lo2ali-ada, est: afetando v:rios pa'ses dentro e fora do velho continente.

9 (ue era apenas déficit nos cofres p;2licos se transformou em uma crise econ=micasem precedentes. %edidas de austeridade foram anunciadas por diversas na!)es comoEspanha e $récia, causando revolta da popula!ão e desordem civil em praticamentetodos os seus territ"rios. 9 %I, +untamente com o a pr"pria União Européia, so2 alideran!a de Alemanha e ran!a, tentam aca2ar essa crise. 9 pro2lema é maior, pois em

uma economia tão interli&ada como a atual, a crise se espalha pelo resto do mundo poiscom a (ueda das importa!)es dos pa'ses europeus, diversos pa'ses, inclusive o rasil,tem seus lucros afetados diretamente.

9 2loco econ=mico sur&iu em /N7, com o o2+etivo de promover a unidade pol'tica eecon=mica da Europa. Oo+e, o 2loco é de &rande importGncia na economia mundial, por esse motivo a crise não s" afeta os pa'ses inte&rantes, mas tam2ém outras potnciascomo rasil e China, (ue tem LtmM 2oa parte de seu #I 2aseado em eporta!)es eimporta!)es com a -ona do euro. L<ona do Euro.M Essas potncias não podem depender mais da eporta!ão de commodities para a União Europeia, por causa da crise.

#or isso, esse é um "timo momento para o rasil investir em pes(uisas e avan!ar tecnolo&icamente, para (ue deiemos de depender de pa'ses desenvolvidos para suprir nossas necessidades de 2ens (ue não temos como fa2ricar devido K falta de tecnolo&ia.Oo+e, mais da metade de todas as eporta!)es 2rasileiras são commodities >milho, tri&o,so+a entre outros?, o (ue é etremamente comum num pa's su2desenvolvido, mas muitoraro entre os pa'ses economicamente desenvolvidos.

#ortanto, devemos olhar a crise europeia não como uma diminui!ão das nossasimporta!)es, mas como uma oportunidade para Lpara o pa'sM crescer e se esta2elecer deve- entre as potncias economicamente desenvolvidas do mundo.

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Crise da Europa e ascensão internacional dos E.U.A

Crise na EuropaA Europa, sempre lem2rada como uma re&ião de alt'ssimo desenvolvimento econ=micoe 2em*estar social, a&ora tem sua ima&em associada a tur2ulncias de mercado. Entendacomo o descontrole das contas p;2licas e as particularidades pol'ticas do continentecondu-iram a -ona do euro a uma crise financeira (ue levar: anos para ser totalmentesuperada.

 

1. Por ue a Europa passa por uma crise!

A forma!ão de uma crise financeira na -ona do euro deu*se, fundamentalmente, por pro2lemas fiscais. Al&uns pa'ses, como a $récia, &astaram mais dinheiro do

conse&uiram arrecadar por meio de impostos nos ;ltimos anos. #ara se financiar, passaram a acumular d'vidas. Assim, a rela!ão do endividamento so2re #I de muitasna!)es do continente ultrapassou si&nificativamente o limite de 6P esta2elecido noQratado de %aastricht, de //0, (ue criou a -ona do euro. 1o caso da economia &re&a,eemplo mais &rave de descontrole das contas p;2licas, a ra-ão d'vida5#I é mais (ue odo2ro deste limite. A desconfian!a de (ue os &overnos da re&ião teriam dificuldade parahonrar suas d'vidas fe- com (ue os investidores passassem a temer possuir a!)es, 2emcomo t'tulos p;2licos e privados europeus.

2. "uando os in#estidores passaram a descon$iar da Europa!

9s primeiros temores remontam 0667 (uando eistiam suspeitas de (ue o mercadoimo2ili:rio dos Estados Unidos vivia uma 2olha. Qemia*se (ue 2ancos americanos etam2ém europeus possu'am ativos altamente arriscados, lastreados em hipotecas de

 2aia (ualidade. A crise de 0668 confirmou as suspeitas e levou os &overnos a in+etaremtrilh)es de d"lares nas economias dos pa'ses mais afetados. 1o caso da Europa, ainiciativa a&ravou os déficits nacionais, +: muito elevados. Em fevereiro de 066, umareporta&em do Qhe 1eR SorT Qimes revelou (ue a $récia teria fechado acordos com o

 2anco $oldman 3achs com o o2+etivo de esconder parte de sua d'vida p;2lica. A not'cialevou a Comissão Européia a investi&ar o assunto e desencadeou uma onda dedesconfian!a nos mercados. 9 clima de pessimismo foi a&ravado em a2ril pelore2aiamento, por parte das a&ncias de classifica!ão de risco, das notas dos t'tulosso2eranos de $récia, Espanha e #ortu&al.

%. "uais pa&ses se encontram em situação de risco na Europa e por u'!

#ortu&al, Irlanda, It:lia, $récia e Espanha * (ue formam o chamado &rupo dos #II$3 *são os (ue se encontram em posi!ão mais delicada dentro da -ona do euro, pois foramos (ue atuaram de forma mais indisciplinada nos &astos p;2licos e se endividaramecessivamente. Além de possu'rem elevada rela!ão d'vida5#I, estes pa'ses possuem

 pesados déficits or!ament:rios ante o tamanho de suas economias. Como não possuemso2ras de recursos >super:vit?, entraram no radar da desconfian!a dos investidores. #ara

este ano, as pro+e!)es da Economist Intelli&ence Unit apontam déficits5#I de 8,NP

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 para #ortu&al, /,P para Irlanda, N,P para It:lia, /,P para $récia e ,NP paraEspanha.

(.Por ue o bloco europeu não conse)ue re)ular sua pol&tica $iscal como

os Estados *nidos+ por e,emplo!Apesar de ter um "r&ão respons:vel pela pol'tica monet:ria, o anco Central Europeu>CE?, (ue esta2elece metas de infla!ão e controla a emissão de euros, a UniãoEuropéia não disp)e de uma institui!ão ;nica (ue monitora e re&ula os &astos p;2licosdos pa'ses*mem2ro. Dessa maneira, demora a desco2rir os desleios &overnamentaise, (uando isso acontece, ineistem mecanismos austeros de puni!ão. Em ///, os pa'sesda re&ião encerraram um ciclo de discuss)es chamado #acto de Esta2ilidade eCrescimento. Em resumo, as na!)es comprometeram*se com a (uestão do e(uil'2riofiscal. V(uelas altamente endividadas ficou a imposi!ão de apresentar Wplanos deconver&ncia para patamares de d'vida mais aceit:veis. As san!)es seriam

recolhimentos compuls"rios e multas. Contudo, sua aplica!ão não seria autom:tica,ficando na dependncia de uma avalia!ão pelo Conselho Europeu. A pol'tica mostrou*seinsuficiente para controlar os &astos p;2licos dos #II$3.

. crise $inanceira pode a$etar a economia real da Europa!

A desconfian!a em rela!ão K Europa pode disseminar pGnico no mercado e fa-er com(ue 2ancos fi(uem ecessivamente cautelosos ou até parem de li2erar crédito paraempresas e clientes. 9s investidores, ao venderem a!)es e t'tulos europeus, provocamfu&a de capitais da re&ião. 3em poder provocar uma maidesvalori-a!ão do euro, ha+avista (ue isso pre+udicaria a(ueles pa'ses (ue tm as contas controladas, a op!ão é

impor sacrif'cios K popula!ão, como corte de sal:rios e con&elamento de 2enef'ciossociais. Qudo isso implica menos dinheiro para fa-er a economia &irar * +usto nummomento em (ue a -ona do euro precisa crescer e aumentar sua arrecada!ão paradiminuir o endividamento. 9 risco é a cria!ão de um c'rculo vicioso, em (ue umaesta&na!ão ou, até mesmo, uma recessão, pre+udi(ue os esfor!os de a+uste fiscal * o (uelevaria a medidas de austeridade ainda mais severas, mais recessão, e assim por diante.

 1um se&undo momento, a Europa, como um dos maiores mercados consumidores domundo, diminuiria o ritmo de importa!ão de 2ens e servi!os e pre+udicaria a dinGmicaecon=mica &lo2al.

/. Por ue o euro se des#aloria!A possi2ilidade de (ue &overnos e empresas da re&ião tornem*se insolventes fa- com

 2oa parte dos investidores simplesmente não (ueira ficar eposta ao risco de a!)es et'tulos europeus. 1a primeira metade do ano, o (ue se viu foi um movimento de vendadestes papéis e fu&a para ativos considerados se&uros, como os t'tulos do Qesouro norte*americano. Qal movimento, de procura por d"lares e a2andono do euro, fe- com (ue acota!ão da moeda européia atin&isse valores historicamente 2aios. As moedas tam2émrefletem o vi&or das economias. Assim, ar&umentam os analistas, a tendncia de lon&o

 pra-o é de fortalecimento do d"lar e das moedas dos pa'ses emer&entes >real inclusive?,en(uanto a Europa não conse&uir resolver seus pro2lemas fiscais e criar condi!)es para

um crescimento econ=mico mais acentuado.

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. ue $oi $eito para e#itar a derrocada do euro!

Dois pacotes de socorro foram aprovados com o intuito de &anhar tempo para a tarefade reor&ani-ar as contas dos pa'ses mais endividados e resta2elecer a confian!a dosinvestidores na re&ião. 9 primeiro voltava*se eclusivamente K $récia e somou cerca de6 2ilh)es de euros. 9 montante, levantado pelo undo %onet:rio Internacional >Y 6

 2ilh)es? e pelos &overnos dos pa'ses da -ona do euro >Y 86 2ilh)es?, deve ser li2eradode forma pro&ressiva num pra-o de trs anos. 9 se&undo foi a constitui!ão de um fundoemer&encial de 7N6 2ilh)es de euros para situa!)es de crise na União Européia.Zual(uer pa's da re&ião estaria apto a recorrer a ele. A maior parte, Y N66 2ilh)es, vir:de pa'ses europeus e o restante, Y 0N6 2ilh)es, do %I.

Capitulo II

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Europa sobre#i#er3 4 ascensão dosdemais!

Em um mundo com no#os e #elhos )i)antes+ como ser3 o do s5culo 21+ 5melhor continuar sendo )rande+ sob pena de não ser mais le#ado a s5rio

6

QI%9QOS $ABQ91 A3O[, E3#ECIA\ * 9 Estado de 3.#aulo

Zuem con(uistou mais medalhas na 9limp'ada A Europa. Zuem possui a maior

economia do mundo A Europa. E onde as pessoas mais &ostam de passar as fériasEuropa. Com 2ase em muitos parGmetros de poder, a União Europeia fa- parte dos trs&randes do &lo2o, +untamente com EUA e China. 1o entanto, se disser isso para asautoridades em #e(uim, ]ashin&ton ou (ual(uer outra capital mundial, elas soltarãouma &ar&alhada. V medida (ue os l'deres cam2aleiam em mais uma rodada de reuni)esde crise, essa potencial superpotncia é vista como o enfermo do mundo desenvolvido.#or (u

9 pro+eto imperfeito da -ona do euro tornou a recessão da Europa mais profunda do (uea dos EUA e um colapso da união arrastaria o restante da economia mundial. %as por(ue os europeus não demonstram a vontade pol'tica necess:ria para salvar a -ona do

euro, se empenhando no sentido de uma união fiscal e pol'tica mais estreita

9 (ue ocorreu com as for!as (ue impulsionaram o pro+eto da unifica!ão europeia nos;ltimos 6 anos E, se essas for!as esvaneceram, onde os europeus encontrarão novainspira!ão Como afirmei recentemente na revista orei&n Affairs, os cinco &randesmotores da unifica!ão europeia, desde os anos N6, desapareceram ou perderam muito desua ener&ia.

Em primeiro lu&ar, foi a lem2ran!a pessoal da &uerra e o mantra do ^nunca mais^ (uemotivaram trs &era!)es de europeus depois de /N. A ;ltima &era!ão (ue viveu a 0._$uerra est: morrendo e a mem"ria coletiva é fraca.

Em se&undo lu&ar, a amea!a soviética foi um poderoso incentivo para os europeusocidentais se unirem no per'odo da $uerra ria. E, durante todo esse tempo, os EUAapoiaram ativamente a inte&ra!ão europeia, do #lano %arshall K diplomacia em torno dareunifica!ão alemã. 9 (ue não ocorre mais. #or mais (ue tente, @ladimir #utin não énenhum 4oseph 3talin. E ho+e os EUA tm outras prioridades.

Em terceiro lu&ar, até a década de /6, o motor da inte&ra!ão europeia foi a Bep;2licaederal da Alemanha, com a ran!a no comando. 9s alemães tinham um enorme dese+ode se reinte&rar K fam'lia europeia de na!)es e havia um &rande interesse nacional nisso.

Apenas con(uistando a confian!a dos vi-inhos e dos parceiros internacionais elescon(uistaram a reunifica!ão alemã. A&ora (ue o o2+etivo nacional foi alcan!ado e o

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idealismo europeu esvaneceu com o desaparecimento das &era!)es da época da &uerra,a Alemanha não a2re seu talão de che(ues (uando a Europa solicita.

Em (uarto lu&ar, as anti&as na!)es cativas da Europa 9riental não estão mais todasapaionadas pela União Europeia, apesar de seus cidadãos terem lem2ran!as maisrecentes da ditadura, sofrimento e da &uerra. Em2ora a #ol=nia se+a uma das maisvi&orosas defensoras do 2loco, Oun&ria e Bep;2lica Checa estão entre os mem2ros maiscéticos e controvertidos.

inalmente, o conceito &enerali-ado de (ue a Europa mantém um alto padrão de vida e previdncia social para todos os europeus foi muito pre+udicado pelo ac;mulo de d'vida, popula!)es de idosos, competi!ão &lo2al e crise da -ona do euro. 9s +ovens &re&os eespanh"is dificilmente desfrutam dos 2enef'cios nos dias atuais.

Entretanto, mesmo nos pa'ses mais céticos h: um entendimento de (ue é melhor

 pertencer a um mercado ;nico de N66 milh)es de consumidores em ve- de depender deum doméstico de N6 milh)es ou menos de 6 milh)es * o tamanho de metade dos atuaismem2ros da União Europeia. E esse é o in'cio da nova defesa da unifica!ão europeia.Em2ora os europeus necessitem redo2rar os esfor!os para &arantir (ue o continente nãoes(ue!a seu passado, a necessidade de escala é chave para nosso futuro compartilhado.

9 mundo do século 0 ser: um mundo de &i&antes mais velhos, cansados, como EUA eB;ssia, e novos, mas famintos, como China, Fndia, rasil e Jfrica do 3ul. 1ão

 precisamos aceitar as previs)es apocal'pticas do decl'nio europeu para reconhecer (ue aEuropa, provavelmente, não continuar: sendo a maior economia do mundo por muitotempo. 1esse novo mundo, a Alemanha ser: uma potncia entre pe(uena e média.

3e os europeus pretendem preservar a formid:vel com2ina!ão de prosperidade, pa-,relativa se&uran!a social e (ualidade de vida (ue con(uistaram nos ;ltimos 6 anos, eles

 precisam da escala (ue somente a União Europeia pode fornecer. 1um mundo de&i&antes, melhor (ue voc tam2ém se+a um &i&ante. Uma ne&ocia!ão comercial entreChina e UE é uma conversa entre i&uais. Entre China e ran!a, é uma rela!ão desi&ual.

O: uma década os pol'ticos chineses levavam a UE a sério como uma for!a pol'ticaemer&ente, um novo polo potencial num mundo multipolar. Oo+e, eles amea!am comal&o pr"imo do desdém. 9lham apenas para al&umas :reas espec'ficas de ruelas,como pol'tica de comércio e competi!ão, setores em (ue a União Europeia realmente é

uma for!a. Do contr:rio, preferem ne&ociar com na!)es individuais, como deiou claraa recep!ão em #e(uim esta semana K chanceler alemã, An&ela %erTel.

A solu!ão est: nas mãos da pr"pria Europa. 3e for mais além da resolu!ão da crise da-ona do euro e avan!ar para uma união fiscal e pol'tica mais estreita, depois partir parauma pol'tica eterna &enuinamente comum, não s" a China a levar: mais a sério, comotam2ém EUA e B;ssia.

E os europeus não devem perder totalmente a esperan!a * por mais dé2il (ue ela se+a *de (ue sua versão pioneira de inte&ra!ão pac'fica entre Estados (ue um dia estiveramem &uerra pode apontar o caminho para uma melhor ^&overnan!a &lo2al^, em resposta aamea!as, como a mudan!a clim:tica e as tens)es (ue inevitavelmente sur&irão entre

 potncias em ascensão e em decl'nio.

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Crise da Europa e ascensão internacional dos E.U.A

Isso por(ue, sem uma coopera!ão mais intensa em escala &lo2al, o mundo do século 0se assemelhar: K Europa do século /, de &randes potncias rivais, mas numa dimensãomaior. 1o melhor dos casos, a Europa poder: se tornar não apenas mais um &i&ante,mas tam2ém dar o eemplo de um novo tipo de &i&ante multinacional cooperativo.

Zuando 9tto von ismarcT, predecessor de An&ela %erTel, no século /, viu um mapada Jfrica (ue lhe foi mostrado por um :vido colonialista alemão, ele, i&norando o valorestraté&ico das col=nias distantes, respondeu (ue o ;nico mapa (ue importava para eleera o da Europa. ^A ran!a est: K es(uerda, a B;ssia K direita, estamos no meio * esse éo meu mapa da Jfrica.^ 9s europeus, ho+e, precisam adaptar essa frase de ismarcT,declarando (ue ^China, Fndia e B;ssia estão K direita, EUA e rasil K es(uerda * esse é onosso mapa da Europa^. 6 T78*9 8E TE7E;I<H =7TI< 

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Crise da Europa e ascensão internacional dos E.U.A

Crise abre espaço para ascensão de

ordem mundial multipolar+ a$irmaanalista alemãoCompartilhe

CBI3E BU%93 E @EBDADE3

9 mundo precisa de nova ar(uitetura de se&uran!a tanto (uanto de uma nova ar(uiteturafinanceira e uma nova ordem econ=mica, disse nesta ter!a*feira >/? o analista de

estraté&ia e pol'tica internacional alemão %ichael \ie2i&, em sua participa!ão nosemin:rio internacional ^Crise * Bumos e @erdades^, or&ani-ado pelo $overno do#aran: em Curiti2a.

\ie2i&, editor do portal RRR.solon*line.de, disse acreditar (ue a crise a2re espa!o parao nascimento de um mundo multipolar, com a ascensão do $*06, a ^chance e ao2ri&a!ão^ da União Européia assumir um papel moderador e um recuo do poderio dosEstados Unidos, ^devido K ecepcional severidade dessa crise^. ^1ão compartilho davisão ne&ativa de al&uns cole&as a(ui so2re o $*06. #rovavelmente as cr'ticas sãocorretas, mas ainda assim o $*06 é a formali-a!ão da morte do $*7^, afirmou.

^9 mundo, em termos de potenciais novas potncias, é mais diverso do (ue +amais foi.Então podemos de um mundo multipolar. E não tivemos um mundo multipolar atéa&ora, na hist"ria moderna^, falou \ie2i&. ^A crise ori&inada e centrali-ada nos EUAaprofundou e se&uir: aprofundando mudan!as na correla!ão de for!as entre os atores

 pol'ticos e econ=micos mundiais. 4: temos um sistema &lo2al multipolar, mas não umaordem. 9 desafio * e não sei (uanto tempo ele levar: para ser atin&ido * a&ora é criaruma ordem &lo2al multipolar sustent:vel^, ar&umentou.

^Uma nova ordem econ=mica mundial e uma nova ar(uitetura financeira sustent:veisdemandam uma nova ar(uitetura &lo2al de se&uran!a. Essa nova ar(uitetura dese&uran!a ir: envolver, necessariamente, t"picos como estruturas de se&uran!a

o2soletas (ue datam dos dias da $uerra ria, arsenais nucleares, prolifera!ão nuclear, 2ases militares estran&eiras * e não ima&ino (ue os EUA, por ra-)es econ=micas,este+am em posi!ão de manter mais de 7N6 2ases militares em cada canto do mundo.Esse dever: se tornar um t"pico ur&ente em todo o &lo2o^, disse \ie2i&.

9 alemão disse tam2ém (ue não acha (ue uma recessão &lo2al é conse(`nciainevit:vel da crise. ^#ara além de lidar com a crise imediata, é preciso tratar de produ-ir novos paradi&mas econ=micos, de um novo pensamento econ=mico. E esse novo

 paradi&ma tem de ser mais (ue uma simples ne&a!ão mecGnica do neoli2eralismo, temde a2rir novas avenidas na teoria econ=mica^, defendeu.

\ie2i& tam2ém comparou o presidente eleito dos EUA, aracT 92ama, ao e*l'derrusso %iThail $or2achev. ^92ama se ele&eu falando em mudan!a, mas não foi claro

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(uanto ao conte;do dessa mudan!a. $or2achev falava em #erestroiTa, em mudan!a,mas tam2ém não era claro so2re o (ue (ueria di-er^, +ustificou.

^1ão creio (ue veremos &randes iniciativas por uma nova ar(uitetura financeira partirem do &overno de aracT 92ama. #or(ue os EUA estão muito enrolados com os pro2lemas em seu sistema financeiro, na sua economia real, não haver: muito tempo para eles pensarem numa nova ordem na economia mundial. #elo contr:rio, acredito(ue dos EUA partam atitudes de desest'mulo, de 2lo(ueio a tais iniciativas^, falou oalemão.

\ie2i& participou da mesa ^Crise e o #apel da China, EUA, B;ssia e Fndia^, (uetam2ém teve a participa!ão do diretor de Estudos Avan!ados da Academia de Cinciasda B;ssia, Suri $romTo, e de ranTlin 3errano, professor*ad+unto da Universidadeederal do Bio de 4aneiro >UB4?.

\eia os principais trechos da eposi!ão de %ichael \ie2i&.U% %U1D9 %U\QI#9\AB 

^9s EUA continuarão a potncia militar l'der pela pr"ima década, mas, devido Kecepcional severidade dessa crise, terão seu poderio redu-ido. A no!ão de &lo2ali-a!ãotam2ém é pro2lem:tica. N anos de &lo2ali-a!ão &eraram uma estranha dialética, em(ue de um lado temos uma enorme e crescente diversidade e de outro uma enorme ecrescente conformidade, ou mesmo uniformidade. %as a diversidade est: l:. 9 mundo,em termos de potenciais novas potncias, é mais diverso do (ue +amais foi. Então,

 podemos de um mundo multipolar. E não tivemos um mundo multipolar até a&ora, na

hist"ria moderna.^

^A Alemanha, (ue deve ser o pa's (ue mais depende das eporta!)es no mundo, maisinclusive (ue a China, h: N anos tinha nos EUA os compradores de NP de sua

 produ!ão. Oo+e, eles respondem por apenas menos de P. Ao mesmo tempo, eporta para a B;ssia, Europa oriental, China, Fndia, América \atina, cada ve- mais. Issorepresenta um potencial si&nificativo.^

^A crise ori&inada e centrali-ada nos EUA aprofundou e se&uir: aprofundandomudan!as na correla!ão de for!as entre os atores pol'ticos e econ=micos mundiais. 4:temos um sistema &lo2al multipolar, mas não uma ordem. 9 desafio * e não sei (uanto

tempo ele levar: para ser atin&ido * a&ora é criar uma ordem &lo2al multipolarsustent:vel.^

^Uma nova ordem econ=mica mundial e uma nova ar(uitetura financeira sustent:veisdemandam uma nova ar(uitetura &lo2al de se&uran!a. Essa nova ar(uitetura dese&uran!a ir: envolver, necessariamente, t"picos como estruturas de se&uran!ao2soletas (ue datam dos dias da &uerra fria, arsenais nucleares, prolifera!ão nuclear,

 2ases militares estran&eiras * e não ima&ino (ue os EUA, por ra-)es econ=micas,este+am em posi!ão de manter mais de 7N6 2ases militares em cada canto do mundo.Esse dever: se tornar um t"pico ur&ente em todo o &lo2o.^

^Desde 0667, (uando a crise se instala, A União Européia * paradoalmente, dada a suacomplea estrutura e aparentemente enfadonho mecanismo de funcionamento * tem a

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chance e a o2ri&a!ão de eercer um papel moderador nesse mundo multipolar, dos pontos de vista econ=mico, financeiro e de se&uran!a, uma ve- (ue tem uma especial emale:vel rela!ão com os principais atores &lo2ais * a B;ssia, os EUA, o rasil, a China,Fndia, entre outros.^

^9 sistema multipolar atual, de certa forma, nasce em //8, (uando se falou numtriGn&ulo estraté&ico de coopera!ão entre B;ssia, China e Fndia. 1ão se levou a sério.Então, em 066, a 9r&ani-a!ão de Coopera!ão de Xan&ai foi formada, entre B;ssia,China e pa'ses da Jsia Central, o2servados pelo Irã e pela Fndia. Qam2ém não foramlevados a sério. #e&uemos os ric * (ue tam2ém não foram levados a sério, ainda (ueisso este+a mudando a&ora. 1o primeiro encontro de l'deres dos ric, em maio, malhavia co2ertura internacional.^

^1ão compartilho da visão ne&ativa de al&uns cole&as, a(ui, so2re o encontro do $*06.#rovavelmente, as cr'ticas são corretas, mas ainda assim o $*06 é a formali-a!ão da

morte do $*7. Devemos ser mais cuidadosos ao ver isso * o $*7 não é mais o &rupoliderado pelos EUA diri&indo os interesses econ=micos e financeiros de todo o mundo.9 mundo precisa de nova ar(uitetura de se&uran!a * a2ran&endo de @ancouver >noetremo oeste do Canad:? a @ladivostoT >principal porto russo na costa do 9ceano#ac'fico? * tanto (uanto precisa de uma nova ar(uitetura financeira e de uma novaordem econ=mica.^

CBI3E A BECE33A9 $\9A\ 1A9 b I1E@IQJ@E\

^A crise econ=mica (ue irrompe em a&osto de 0667 é principalmente a crise do sistemafinanceiro e da economia real dos EUA. b a crise de um modelo particular de

capitalismo, um capitalismo orientado pelo mercado financeiro, em oposi!ão aocapitalismo orientado pela economia real, (ue ainda é predominante na Europacontinental. 1os EUA, 6P dos lucros das corpora!)es vm do setor financeiros. 1aAlemanha, eles são apenas 8P.^

^1ão acredito (ue se+a inevit:vel uma depressão &lo2al como resultado dessa criseori&in:ria nos EUA. Ela pode ser evitada, se as a!)es certas forem tomadas. Ascondi!)es econ=micas, financeiras, sociais, culturais de outros pa'ses são muitodiferentes das dos EUA ou da $rã*retanha.^

^3ei (ue a opinião dominante di- (ue, se os EUA caem, arrastam o mundo com eles.

Qam2ém me impressiona e choca pensar no (ue essa crise centrali-ada nos EUAsi&nifica para um pa's como o %éico, (ue fa- parte do 1afta, ou o Canad:. %as aEuropa não est: no 1afta, nem a América \atina, ou a B;ssia.^

A #EBE3QB9IA DE 9A%A

^#ara um alemão (ue viu de perto as mudan!as dos anos /86, a (ueda do %uro deerlim, como eu, aracT 92ama se parece muito com $or2achev. Ele fala em mudan!a,mas não é muito espec'fico no conte;do dessa mudan!a. $or2achev falava em#erestroiTa, em mudan!a, mas tam2ém não era claro so2re o (ue (ueria di-er. Esperosinceramente (ue 92ama não repita o caminho de $or2achev, (ue não terminou 2em,

 para di-er o m'nimo.̂

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Crise da Europa e ascensão internacional dos E.U.A

^1ão creio (ue veremos &randes iniciativas por uma nova ar(uitetura financeira partirem do &overno de aracT 92ama. #or(ue os EUA estão muito enrolados com os pro2lemas eu seu sistema financeiro, na sua economia real, não haver: muito tempo para eles pensarem numa nova ordem economia mundial. #elo contr:rio, acredito (uedos EUA partam atitudes de desest'mulo, de 2lo(ueio a tais iniciativas. Isso pode ser um

 pro2lema, se os outros atores &lo2ais de um mundo mais multipolar tiverem clare-a desua pr"pria a&enda e, em ve- de simplesmente esperar e rea&ir ao (ue vem de]ashin&ton, definirem uma plataforma para uma a&enda comum para discutir com o&overno norte*americano.^

^Ao mesmo tempo, espero ver in;meras iniciativas dos EUA fora do eio econ=mico,em (uest)es de pol'tica eterna, de se&uran!a. Espero atitudes surpreendentes, (ueatraiam aten!ão para si e desviem os olhos do mundo do campo econ=mico. 1ão mesurpreenderia se o presidente aracT 92ama anunciasse, por eemplo, no anivers:riodos 6 anos da primeira conferncia da 9tan, a redu!ão unilateral do arsenal nuclear do

 pa's para mil o&ivas. 9 mundo ficaria encantado, hipnoti-ado.^U% 19@9 #ABADI$%A EC91%IC9

^#ara além de lidar com a crise imediata, é preciso tratar de produ-ir novos paradi&masecon=micos, de um novo pensamento econ=mico. E esse novo paradi&ma tem de sermais (ue uma simples ne&a!ão mecGnica do neoli2eralismo, tem de a2rir novasavenidas na teoria econ=mica, e nesse semin:rio temos visto muita food for thou&ht. 1odesenho de uma nova ar(uitetura financeira mundial, as linhas 2:sicas estão naDeclara!ão de %odena.^

^A&ora, cada pessoa respons:vel e pensante no setor financeiro deve ter perce2ido (ueo mercado financeiro internacional se tornou um monstro. #recisamos colocar umespelho na frente do mercado financeiro, ele (ue des&ra!ou a si mesmo. Ainda esperouma clara e aud'vel mea culpa.^ Essas palavras são do presidente alemão, Oorsthler, h: uma ou duas semanas. #odemos até nos per&untar * (ue dia2os esse homemest: di-endo, se chefiava o %I até h: al&uns anos %as o (ue (uero deiar claro é (ueo paradi&ma mudou ao lon&o da crise. 9uvimos e vemos coisas inima&in:veis seis oudo-e meses atr:s. E estou certo de (ue se&uir: sendo assim.^

Capitulo III

(- Conclusão:

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Crise da Europa e ascensão internacional dos E.U.A

- 7e$er'ncias Diblio)ra$ia:

RRR.ine.pthttp55alea*estp.ine.pt5html5actual5html5act0.htmlonte http55pt.shvoon&.com5humanities5histor5066N0*ascensPCPAo*dos*

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Crise da Europa e ascensão internacional dos E.U.A

HRRR.valor.com.2r5 HHRRR.suapes(uisa.com5uniaoeuropeia5crise.htm HHA crise econ=mica na Europa arl %ar * #UC*3# HHRRR.pucsp.2r5neils5doRnloads5*mar.pdf HHCrise 1a Europa 060 Qudo so2re a crise econ=mica européia HH2r.advfn.com5eventos50605crise*na*europa HHCrise 1a Europa 060 Qudo so2re a crise econ=mica européia HH2r.advfn.com5eventos50605crise*na*europa H

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