Crise Grega
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As razões para a economia grega passar por dificuldades
atualmente decorrem, resumidamente, dos gastos altíssimos efetuados pelo
referido estado, não dispondo de receitas suficientes para cobrir as quantias
despendidas para o funcionalismo público na década de 2000. Por isso passou
a pedir pesados empréstimos para cobrir o déficit sofrido.
Ocorre que, no entanto, quando da explosão da crise mundial em
meados de 2009, por sua economia se encontrar fragilizada, o país sofreu
sensivelmente seus efeitos, e por ser devedora de diversos créditos, qualquer
investidor passou a cobrar altíssimos juros para disponibilizar dinheiro para o
caixa grego.
Só em 2009 seu PIB despencou em 13,6% em decorrência disso1.
Em 2010 pediu um empréstimo à União Europeia na quantia de €
100 milhões, na tentativa de fortalecer sua economia frágil e então passou a
adotar uma série de medidas de austeridades para conter o déficit econômico.
Também recebeu empréstimos do FMI.
A preocupação que concerne à Grécia na União Europeia decorre
do fato de que sua frágil economia coloca em xeque a credibilidade da moeda
da zona do Euro. Há também o temor de que esta crise derrube outras
economias na UE que se encontram também sensíveis.
Entre as medidas de austeridades tomadas incluem-se, entre
outras, a diminuição dos gastos com o funcionalismo público, aumento de
impostos e aumento da idade mínima para aposentação.
A problemática da crise econômica grega ganhou repercussão
mundial quando em 30 de junho deste ano, 2015, venceu uma parcela de 1,6
bilhão de euros da dívida feita junto ao FMI. No dia 13 venceu outra parcela,
mas esta em quantia em inferior, no total de 450 milhões de euros.
1 http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2010/04/100428_entendagrecia_ba.shtml
A partir desta data a discussão sobre a saída da zona do euro
ganhou destaque, pois como já dito, se a Grécia decidir não mais fazer parte
da UE, a credibilidade da moeda do euro será afetada, mas, por outro lado,
pode ser um meio hábil para os gregos de retomarem o controle de sua política
monetária e escapar desta crise.
Agrava mais ainda o fato de que o desemprego entre os gregos
está num nível alarmante. É sabido que se a população está desempregada,
não possui dinheiro para gastar. Não dispondo de dinheiro para tanto, a
economia local fica estagnada, frustrando as medidas planejadas e tomadas.
A Grécia ainda necessita de empréstimos da União Europeia para
se reerguer, pagando as dívidas dos empréstimos vincendos, bem como para
movimentar sua economia.
Por essa razão, a UE passou a impor diversas condições ao
governo grego para o empréstimo de valores, como a majoração da carga
tributária local, bem como novos cortes de gastos no funcionalismo público.
Essas condições foram objetos de plebiscitos realizados na
Grécia, porém, obteve-se negativa a resposta daquele povo.
De outro norte, os gregos negociaram com a União Europeia
novos empréstimos, então trocando o ministro das finanças, a aprovação pelo
conselho de ministros do aperto fiscal e outras medidas.
No dia 15 de julho o Parlamento grego chegou num acordo com
os líderes da zona do euro, e será feito então um novo aporte à Grécia para
manutenção da economia.
Bibliografia
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/
2010/04/100428_entendagrecia_ba.shtml
http://www.ebc.com.br/noticias/internacional/2015/07/entenda-crise-na-grecia