Crise de 1929

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SANTA MARIA DA FEIRA (Escola Secundária de Santa Maria da Feira) Ficha de Trabalho sobre a Crise de 1929 Doc.A “ As ruínas são ainda visíveis e são terrificantes. Logo no porto de Nova Iorque o viajante ficou surpreendido, chocado pela calma trágica dum lugar que conheceu a maior atividade do mundo. Há neste momento nos Estados Unidos cerca de 14 milhões de desempregados, e, como muitos têm família 20 a 30 milhões de homens e mulheres vivem de esmolas privadas ou públicas. (…) Desde que põe o pé neste país, o estrangeiro compreende de repente que em nenhum momento a Europa imaginou a dolorosa intensidade da depressão dos EUA” AndréMaurois, Chantiers Américains, 1933 1.1. Menciona os fatores que contribuíram para a situação descrita no doc. A R. Os factores que contribuíram para a crise de 1929, descrita no doc. A, foram a superprodução e a especulação na Bolsa de Valores de Nova Iorque. 1.2. Indica as razões que levaram ao desenvolvimento do mercado bolsista na década de 1920. R. As razões que levaram ao desenvolvimento do mercado bolsista na década de 1920 foram o excessivo otimismo dos investidores iludidos com a prosperidade económica (que afinal era falsa) e a facilidade no recurso ao crédito.

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HISTÓRIA 9º ANO

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SANTA MARIA DA FEIRA(Escola Secundria de Santa Maria da Feira)Ficha de Trabalho sobre a Crise de 1929 Doc.A As runas so ainda visveis e so terrificantes. Logo no porto de Nova Iorque o viajante ficou surpreendido, chocado pela calma trgica dum lugar que conheceu a maior atividade do mundo. H neste momento nos Estados Unidos cerca de 14 milhes de desempregados, e, como muitos tm famlia 20 a 30 milhes de homens e mulheres vivem de esmolas privadas ou pblicas. ()Desde que pe o p neste pas, o estrangeiro compreende de repente que em nenhum momento a Europa imaginou a dolorosa intensidade da depresso dos EUAAndrMaurois, Chantiers Amricains, 19331.1. Menciona os fatores que contriburam para a situao descrita no doc. AR. Os factores que contriburam para a crise de 1929, descrita no doc. A, foram a superproduo e a especulao na Bolsa de Valores de Nova Iorque.

1.2. Indica as razes que levaram ao desenvolvimento do mercado bolsista na dcada de 1920.R. As razes que levaram ao desenvolvimento do mercado bolsista na dcada de 1920 foram o excessivo otimismo dos investidores iludidos com a prosperidade econmica (que afinal era falsa) e a facilidade no recurso ao crdito.

1.3. Refere os fatores que conduziram crise de superproduo nos finais da dcada de 1920.R. Na dcada de 20 com a aplicao de novos mtodos de produo, a concentrao de empresas e o desenvolvimento da agricultura com a mecanizao assistiu-se a um aumento significativo da produo que no foi acompanhado pela procura. Este desfasamento entre oferta e procura originou a saturao dos mercados e consequentemente a crise de superproduo.

1.4. Explica como se deu o crash na Bolsa de Nova Iorque.R. A falsa prosperidade dos anos 20 e a facilidade de recurso ao crdito levou ao investimento na Bolsa de Valores de Nova Iorque. Assiste-se a uma especulao na Bolsa e os bancos para desencorajarem os especuladores a pedirem crdito aumentam as taxas de juro. Esta situao provoca a desconfiana nos investidores e no Outono de 1929 as cotaes das aes comeam a descer drasticamente o que faz com que no dia 24 de outubro se assista ao crash, ou seja, a uma descida acentuada na Bolsa de valores de Nova Iorque.

1.5. Relaciona a crise na Bolsa com o desmoronamento da economia que se verificou a seguir.R. Com a crise na Bolsa, assiste-se falncia dos Bancos porque os acionistas no tm dinheiro para pagarem os emprstimos contrados. Esta situao alastra-se a algumas empresas que no tm a quem recorrer para resolver a crise. Com a falncia das empresas o desemprego aumenta originando uma diminuio do poder de compra arrastando mais empresas para a falncia. Entra-se assim num ciclo vicioso e numa grande depresso econmica.

1.6. Descreve as consequncias sociais da crise de 1929.R. A depresso econmica dos anos 30 arrasta para o desemprego milhes de pessoas que assistem ao agravar das suas condies de vida. Esta realidade potencia o aumento da criminalidade, das tenses raciais, dos suicdios, da misria e da mendicidade.

1.7. Justifica a mundializao da crise. R. A crise mundializou-se porque existia uma dependncia econmica de uns pases em relao aos outros. A crise estendeu-se Europa porque os EUA reduziram as importaes deste continente e porque retiraram os capitais que tinham aplicado nos bancos e empresas estrangeiras. Com a crise na Europa e nos EUA, estes deixaram de comprar matrias-primas s colnias e aos pases da Amrica Latina, frica, sia e Ocenia arrastando essas regies tambm para a crise.

Doc. B Para que as nossas oficinas e quintas voltem a trabalhar com a certeza de que escoaro os seus produtos, necessrio assegurar aos consumidores os meios de compra desses produtos. () E faremos isso assegurando a cada trabalhador um salrio mnimo suficiente para viver. () Discurso de Franklin Roosevelt, 17 de maio de 1933

2.1. Refere as razes que levaram o presidente Roosevelt a implementar a New Deal.R. A New Deal foi implementada com os objetivos de resolver a crise econmica do pas, reduzir o desemprego, aumentar o consumo e controlar a produo.

2.2. Indica as medidas adotadas para aumentar o poder de compra dos consumidores.R. No mbito do New Deal foram criados postos de trabalho com a encomenda de grandes obras pblicas como barragens, estradas, pontes; criao de subsdios de desemprego, doena e velhice; fixao de um salrio mnimo nacional.2.3. Avalia os resultados da aplicao da NeW Deal.Com o aumento do emprego e os subsdios de desemprego, doena e velhice as pessoas passaram a ter poder de compra, verificando-se uma retoma do consumo. Com o aumento da procura assiste-se ao aumento da produo e as fbricas passam a contratar mais trabalhadores. Os resultados foram muito positivos. Entre 1933 e 36 o desemprego diminuiu cerca de 50 %, a produo industrial subiu 64%, os preos subiram 31% e as exportaes aumentaram cerca de 30%. Assistia-se assim ao relanamento da economia.