Craqueamento Catalítico Fluidizado

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 Craqueamento Catalítico Fluidizado (FCC) Craqueamento ou pirólise: processo de conversão de moléculas grandes em moléculas menores pela aplicação de calor e/ou catalisadores. Tipos de craqueamen to:  Térmico: apli cado a uma ampla faix a de materia is, desde nafta até os resíduos pesados crus. Empregam-se serpentinas de aquecimento múltiplas, ocorre em temperaturas de 482 a 593°C e pressões de até 68 atm.  Catalítico: produz gasolina de alta qualidade a partir de quase qualquer óleo cru, num equipamento sujeito a controle cuidadoso e operando a pressão baixa e, por isso, possui custo comparativamente menor. Temos entre as vantagens sobre o craqueamen to térmico, um craqueamento mais seletivo, com maior isomerização de oleofinas, coque relativamente comerciável com maior economia e maior capacidade de tolerar cargas com alto t eor de enxofre, entre outros. Craqueamen to Catalítico Fluidizado: O processo emprega catalisador sólido finamente dividido, obti do pela aeração de alumina-sílica em pó. O catalisador é mantido em suspensão uniforme no sistema, pela suspensão de vapores reacionais ou pelo ar de regeneração. Para assegurar essa uniformidade, é necessário manter alta turbulência. O catalisador possui elevado calor específico, mantendo assim o sistema reacional a temperatura constante. O óleo cru da alimentação é aquecido e inserido no sistema para viabilizar o início da reação. Este vai a fluxo ascendente juntamente com o catalisador. A reação ocorre e o catalisador, através de ciclones, é separado dos gases reacionais e desce para o regenerador. Nesta etapa, o coque e o alcatrão depositados na superfície do catalisador no início do processo são queimados a partir da injeção de ar no regenerador. O catalisador regenerado é então separado dos gases de combustão também com o auxílio de ciclones, retornando ao início do processo. Por fim, o produto de topo do reator riser é enviado para um fracionador, separando os produtos do craqueamento.

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  • Craqueamento Cataltico Fluidizado (FCC)

    Craqueamento ou pirlise: processo de converso de molculas grandes em molculas

    menores pela aplicao de calor e/ou catalisadores.

    Tipos de craqueamento:

    Trmico: aplicado a uma ampla faixa de materiais, desde nafta at os resduos

    pesados crus. Empregam-se serpentinas de aquecimento mltiplas, ocorre em

    temperaturas de 482 a 593C e presses de at 68 atm.

    Cataltico: produz gasolina de alta qualidade a partir de quase qualquer leo cru,

    num equipamento sujeito a controle cuidadoso e operando a presso baixa e, por

    isso, possui custo comparativamente menor. Temos entre as vantagens sobre o

    craqueamento trmico, um craqueamento mais seletivo, com maior isomerizao de

    oleofinas, coque relativamente comercivel com maior economia e maior capacidade

    de tolerar cargas com alto teor de enxofre, entre outros.

    Craqueamento Cataltico Fluidizado:

    O processo emprega catalisador slido finamente dividido, obtido pela aerao de

    alumina-slica em p. O catalisador mantido em suspenso uniforme no sistema, pela

    suspenso de vapores reacionais ou pelo ar de regenerao. Para assegurar essa

    uniformidade, necessrio manter alta turbulncia. O catalisador possui elevado calor

    especfico, mantendo assim o sistema reacional a temperatura constante.

    O leo cru da alimentao aquecido e inserido no sistema para viabilizar o incio

    da reao. Este vai a fluxo ascendente juntamente com o catalisador. A reao ocorre e o

    catalisador, atravs de ciclones, separado dos gases reacionais e desce para o

    regenerador. Nesta etapa, o coque e o alcatro depositados na superfcie do catalisador no

    incio do processo so queimados a partir da injeo de ar no regenerador. O catalisador

    regenerado ento separado dos gases de combusto tambm com o auxlio de ciclones,

    retornando ao incio do processo. Por fim, o produto de topo do reator riser enviado para

    um fracionador, separando os produtos do craqueamento.

  • REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    SHEREVE, R.N.; BRINK, J.A.Jr.. Indstrias de Processos Qumicos. 4.ed. Guanabara

    Koogan. Rio de Janeiro, 2008.

    Han,I.; Chung, C.; Riggs, J.: Modeling of a Fluidized Catalytic Craking Process,

    Computer& Chemical Engineering, 2000.